DEM enfrenta divisão interna, sofre baixas e prepara contra-ataque para eleições de 2022

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Depois de sair fortalecido das eleições municipais, com crescimento no número de prefeitos e vereadores, o Democratas enfrenta um cenário de divisão interna, bate-cabeça nas decisões, conflitos entre caciques e baixas nos estados.
Em pouco mais de 40 dias, o partido perdeu um governador, um vice-governador, um prefeito de capital e entrou em litígio aberto com um ex-presidente da Câmara dos Deputados.

Na semana passada, a legenda sofreu um duplo baque nos dois maiores colégios eleitorais do país. Em São Paulo, o vice-governador Rodrigo Garcia trocou o DEM pelo PSDB em um movimento orquestrado pelo governador tucano João Doria.

Com planos de disputar a presidência, Doria pavimentou o caminho do vice para concorrer ao Governo de São Paulo e tentar manter uma hegemonia dos tucanos no estado, intacta desde 1995.

O movimento gerou uma reação dura do DEM. Em uma rede social, o presidente nacional do partido e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, criticou a postura desagregadora de Doria.

Na mesma semana, o prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes, anunciou que vai trocar o DEM pelo PSD e deve levar junto o ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia.

Em uma série de mensagens nas redes sociais na semana passada, Maia atacou frontalmente ACM Neto, a quem chamou de oportunista e malandro. Os ataques resultaram em um pedido de expulsão do deputado do partido.

Ambos se desentenderam durante as eleições do Congresso, em fevereiro, quando o DEM decidiu liberar os deputados para escolherem entre Baleia Rossi (MDB-SP), candidato de Maia, e Arthur Lira (PP-AL), aliado de Bolsonaro.

Outra baixa importante aconteceu, sem alarde, no início de abril. O governador do Tocantins, Mauro Carlesse, que havia se filiado ao DEM em 2019 e tornou-se um fiel aliado de Bolsonaro, trocou o partido pelo PSL para ser candidato ao Senado.

Líder do DEM na Câmara dos Deputados, o deputado federal Efraim Filho (PB) diz considerar naturais os movimentos recentes de desfiliação de quadros importantes do partido.

“Foram movimentos de acomodação, é natural. O Democratas cresceu muito e continuará sendo um protagonista das agendas do Brasil”, afirma o deputado.

Ele diz que, apesar das baixas, a legenda permanece unida. Na semana passada, os principais líderes do DEM reuniram-se na casa do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

A reunião teve como objetivo analisar a conjuntura, alinhar posições e traçar planos para o futuro. Foi definido que o partido deve anunciar até junho o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta como pré-candidato ao Planalto.

Mesmo com a busca de um alinhamento, a atuação do DEM tem sido marcada por uma divisão entre os caciques alinhados a Bolsonaro e os não alinhados e por uma falta de direção clara quanto aos rumos da legenda.

Na CPI da Covid, por exemplo, a sigla é representada pelo senador Marcos Rogério (RO), ardoroso defensor do presidente. Na última quinta-feira (20), o DEM chegou a postar em rede social que os posicionamentos do senador sobre a pandemia não representam o partido. Horas depois, a mensagem foi apagada.

Em privado, caciques do DEM próximos a Bolsonaro criticam os sinais trocados e creditam a um suposto centralismo de ACM Neto no comando do partido.

A afirmação é refutada por Efraim Filho: “Se tem uma característica que faz bem ao DEM é o fato de ele não ter um dono. As coisas são construídas coletivamente”. Procurado, ACM Neto não atendeu aos pedidos de entrevista da Folha.

Para a eleição de 2022, o partido tem dois caminhos como os mais prováveis.

Um deles é manter a candidatura de Mandetta, que serviria como uma espécie de vitrine nacional do partido.

Outra opção seria repetir a fórmula de 2002, ano em que o então PFL declarou neutralidade na disputa presidencial após parte da legenda romper com Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

O apoio ao PSDB não está descartado, mas é menos provável se o candidato do partido for Doria. Já uma possível aliança com Ciro Gomes encontraria resistência na maioria dos diretórios estaduais do DEM.

De certo, há apenas a certeza que o partido terá como prioridade ampliar a bancada no Congresso e eleger governadores.

Cinco pré-candidaturas a governos estaduais estão postas. O senador Marcos Rogério, em Rondônia, e o governador Ronaldo Caiado, em Goiás, são os mais próximos a Bolsonaro.

Mauro Mendes, governador de Mato Grosso que deve disputar a reeleição, teve rusgas com o presidente e adotou um tom mais crítico em relação à pandemia. É a mesma linha de ACM Neto, pré-candidato na Bahia.

Também deve concorrer ao governo o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, em Santa Catarina, estado que tende a ter múltiplos palanques bolsonaristas.

Enquanto a eleição não chega, parte da bancada se movimenta para deixar a legenda na próxima janela partidária.

Além de Rodrigo Maia, outros quatro deputados federais já anunciaram a intenção de sair: Carlos Gaguim (TO), Elmar Nascimento (BA), Sóstenes Cavalcante (RJ) e o deputado licenciado Pedro Paulo (RJ).

No caso de Elmar, a saída será consensual: o deputado deve assumir o comando do PSL baiano, movimento que interessa aos planos de ACM Neto.

Já Sóstenes Cavalcante, ligado à bancada evangélica, disse em abril que deixaria o partido alegando distanciamento ideológico. Um dos motivos que fez o deputado dizer que sairia do partido foi a criação do Democratas Diversidade, núcleo do partido voltado para a defesa de minorias.

Procurado, o deputado disse que pode continuar no DEM se tiver autonomia para deliberar sobre a pauta da diversidade em seu estado. Com a saída de Maia, ele pode assumir o controle do diretório do Rio de Janeiro.

O Democratas Diversidade é uma iniciativa do comando do DEM para tentar consolidar uma imagem mais suave do partido e neutralizar a postura mais conservadora que marcou o período de oposição aos governos petistas.

Em 2009, por exemplo, a legenda chegou a ingressar com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) contra as cotas raciais na Universidade de Brasília.

A gestão de ACM Neto na Prefeitura de Salvador, entre 2013 e 2020, serviu como uma espécie de laboratório nesta tentativa de modernizar a imagem do DEM. Na prefeitura, ele aprovou cotas raciais em concursos públicos municipais e criou um centro de referência LGBTI+.

Contudo, ao buscar reforçar a agenda por políticas afirmativas dentro do partido nacionalmente, encontrou forte resistência da ala conservadora.

Para suprir as possíveis perdas, o DEM está em conversas para atrair ao menos seis deputados federais de estados como Ceará e Santa Catarina. Também mira nomes para candidaturas majoritárias.

Em São Paulo, o principal no radar é o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), que pretende concorrer ao governo paulista pela quarta vez, mas enfrenta resistência de Doria.

No Nordeste, o DEM também tenta atrair o prefeito de Petrolina (PE), Miguel Coelho (MDB), filho do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) e potencial candidato ao Governo de Pernambuco.

Outro nome na mira do DEM é o do presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, Marcelo Victor (Solidariedade), considerado homem-chave na sucessão no berço eleitoral dos Lira e dos Calheiros.



João Pedro Pitombo / Folha de São Paulo

Filho de Bruno Covas relata últimos momentos ao lado do pai

Foto: Reprodução/Twitter

O relato que Tomás Covas, 15, faz dos últimos dias do pai, Bruno Covas (PSDB), é de um paciente que manteve a esperança até o último momento.

“Ele foi muito guerreiro, ele batalhou muito”, disse o adolescente, neste domingo (23), em entrevista ao Fantástico. “A gente sentia a vontade que ele tinha, o sorriso no rosto no dia a dia”.

Segundo o relato do adolescente, os dois nunca conversaram sobre a morte. Apesar da piora no quadro de saúde em decorrência de câncer, o prefeito licenciado mantinha o otimismo.

“Teve a piora, mas ele estava muito positivo”, afirma Tomás.

Na última conversa, Covas desejou sorte para o filho em uma prova no colégio. O adolescente não sabia que seria o último diálogo entre os dois. No dia seguinte, encontrou o pai sedado e ficou abalado.

“Foi muito forte pra mim. Fiquei mal, muito mal. Depois de uma hora tentei ficar um pouco mais tranquilo, voltei lá e fiquei 100% do tempo do lado dele”, conta.

Covas morreu no dia 16 de maio, um domingo, às 8h20, em decorrência de um câncer na transição esôfago gástrica, com metástase e outras complicações. A doença foi diagnosticada em 2019 e desde então o prefeito passou por um longo tratamento.

Tomás e a mãe, Karen Ichiba, estavam ao lado de Covas no Hospital Sírio Libanês. Na madrugada, o adolescente havia dormido segurando a mão do pai, com a cabeça encostada no leito hospitalar.

“Teve uma sensação de que ele esperou eu aceitar e conversar com ele sobre isso”, diz o estudante. “A gente ficou do lado dele, abraçou e falou para ele descansar”.

O cachorro da família, Volpi, também foi visitar o prefeito licenciado um dia antes da morte. Segundo Tomás, o cachorro subiu em uma cadeira para cheirar Covas.

Durante o tratamento, Tomas afirma que viu o pai chorar apenas uma vez. Foi quando o câncer avançou para os ossos e Covas decidiu pedir licença do cargo para o vice, Ricardo Nunes (PMDB), assumir.

“Eu falei que ia dar certo, que a gente iria vencer”, lembra o adolescente.

Os dois viveram vários momentos juntos e em público nos últimos dois anos. Antes das imagens de Tomás ao lado do pai no hospital, eles apareceram em jogos dos Santos, eventos políticos e até em um salto de paraquedas.

O então prefeito foi ao Rio de Janeiro para assistir à final da Copa Libertadores, entre Palmeiras e Santos, no Maracanã, ao lado do filho. Os dois foram convidados pela CBF para ver a partida. A presença de Covas em um evento público durante a pandemia provocou diversas críticas de adversários.

“Foi pelo coração. Ele tinha esse desejo de me levar em uma final da Libertadores”, disse Tomás ao Fantástico.

Tomás defendeu que o pai fosse enterrado em Santos, cidade de importância histórica para a família, o que aconteceu na tarde de domingo (16). Covas foi sepultado no cemitério do Paquetá, mesmo local em que o avô, Mario Covas, foi enterrado há 20 anos.

O adolescente agora guarda uma caneta que o bisavô deu para o pai, com o nome dele gravado. No quarto do apartamento em que mora com a mãe, também tem fotos e diplomas de Bruno Covas, além de camisas e uma bandeira do Santos.

Cristina Camargo/Folha de São Paulo

Com piora do cenário regional, China vacina quase 15 milhões por dia contra Covid

Foto: China Daily/Reuters
Habituada a apresentar ao mundo número superlativos qualquer que seja a área, a China mais uma vez provocou espanto nos últimos dias com o número de vacinas contra a Covid-19 aplicadas, que já supera meio bilhão.

Mais até do que o volume, o que tem impressionado é a aceleração frenética da imunização no gigante asiático.

Na semana passada, de domingo (16) até o último sábado (22), a média diária de doses aplicadas chegou a 14,9 milhões, segundo dados compilados pelo projeto Our World in Data, da Universidade de Oxford (Reino Unido). No mês de maio, a média está em 10,5 milhões de doses.

É mais do que o dobro do ritmo diário de abril e quase cinco vezes o de março. Dos 497 milhões de vacinas administradas desde o início do esforço de imunização contra o coronavírus, em 15 de dezembro do ano passado, 46% ocorreram apenas neste mês.

Na última semana, o país pisou ainda mais no acelerador, chegando ao recorde de 17,2 milhões de doses aplicadas na última quinta-feira (20). Isso corresponde, num único dia, a 30% de todas as vacinas administradas no Brasil desde 17 de janeiro, quando a primeira pessoa recebeu imunização no país.

Em breve, dizem autoridades chinesas, o país deve romper a marca dos 20 milhões de vacinados por dia.

Com a pandemia em patamares relativamente baixos em comparação com o resto do mundo, a China vinha adotando até agora uma atitude de certa complacência com relação à vacinação, embora seja um dos principais centros mundiais de fabricação dos imunizantes. O país registra 3,2 mortos por milhão de habitantes, contra mais de 2.000 por milhão no Brasil, por exemplo.

Como resultado, a China vinha priorizando a chamada “diplomacia da vacina”, destinando grande parte de sua produção à exportação, para cerca de 100 países, entre eles o Brasil. Além de dividendos econômicos, essa estratégia valoriza a imagem internacional chinesa, dentro da política de “poder suave” do país asiático.

Até 19 de maio, haviam sido vendidos a mercados externos 300 milhões de doses, seja em vacinas prontas ou matéria-prima, conhecida pela sigla IFA (Insumo Farmacêutico Ativo). Isso equivale a quase 40% de toda a produção.

O cenário agora mudou, no entanto, e pode ter reflexos no Brasil. A nova corrida chinesa para vacinar sua população coincide com a disseminação de novas variantes da doença, sobretudo a que tem origem na Índia, país que hoje é, ao lado do Brasil, o epicentro da pandemia.

Além disso, houve aumento expressivo das taxas de contágios no sul e sudeste asiáticos, regiões com laços estreitos de comércio com os chineses, e intenso fluxo de pessoas.

No Vietnã, por exemplo, o número de casos de Covid-19 aumentou 75% em maio, crescimento que chegou a 84% no Camboja e 93,5% na Tailândia.

Taiwan, que Pequim considera uma província rebelde, também tem visto uma subida meteórica de casos, com elevação de 178% no mês de maio, embora partindo de uma base pequena.

Já na China continental, o cenário por enquanto é de estabilidade no número de casos, mas o contexto regional levou a uma mudança de atitude.

A meta é vacinar completamente com duas doses 1 bilhão de pessoas até o final do ano. A população total do país é de 1,4 bilhão, mas muitos são jovens, vivem em zonas afastadas, ou se recusam a se imunizar.

Segundo um representante do governo chinês, há neste momento a necessidade de um maior “equilíbrio” entre a nova demanda interna e os compromissos com exportações de vacinas.

O cenário é de que cronogramas previamente acertados com o Brasil e outros países podem sofrer algum atraso, que por enquanto seria de alguns dias. A prioridade é evitar que esse delay se alargue muito.

Na última quinta-feira (20), um grupo de governadores reuniu-se virtualmente com o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, para pedir que novos lotes de IFA sejam liberados.

Na conversa, o diplomata explicou o cenário de demanda superaquecida em seu país, mas se comprometeu a priorizar o envio da carga ao Brasil.

Segundo ele, novos lotes de insumos para a Coronavac, do Butantan, e a AstraZeneca, da Fiocruz, chegarão nos próximos dias, suficientes para produzir 16,6 milhões de doses.

Uma carga de IFA chegou da China no sábado (22), e o Ministério da Saúde anunciou nas redes sociais o recebimento de “insumos do exterior”, omitindo a origem. Em seu perfil, o embaixador chinês ironizou: “Confúcio disse, feito para amigos, fiel à sua palavra.” Depois disso, o ministro Marcelo Queiroga e o Itamaraty publicaram agradecimentos a Pequim.

A troca de comando na chancelaria brasileira também tem feito diferença. O novo titular, Carlos França, tem uma atitude mais amistosa com a China, ao contrário do tom de confronto de seu antecessor, Ernesto Araújo.

Apesar dos números grandiosos, a China ainda é uma relativa retardatária no ranking internacional de vacinação, em razão de sua imensa população.

Receberam ao menos uma dose 34,5% dos habitantes, contra mais de 80% nos EUA, por exemplo. Isso indica que ainda levará algum tempo para que a demanda interna arrefeça.

Mesmo a perspectiva de esfriamento do apetite chinês pelas doses é duvidosa. A partir de dezembro, a imunização recomeça praticamente do zero, uma vez que a orientação é de que as pessoas tomem vacinas todos os anos, ao menos no médio prazo.

Para dar conta de tantas obrigações, a China investe em novas vacinas e no aumento da capacidade de produção das já aprovadas. As mais disseminadas são as dos laboratórios Sinovac (em uso no Brasil) e Sinopharm, mas há outras três em estágio avançado, incluindo uma de dose única, produzida pela empresa CanSino.

A oferta global de vacinas também deve se ampliar com o avanço da imunização nos EUA e na Europa, que deve se completar no meio do ano.

A partir daí, esses países deverão aumentar a exportação ou doação de imunizantes para regiões mais pobres do mundo, aliviando a carga atual sobre os chineses.
Fábio Zanini / Folha de São Paulo

Auxílio emergencial é pago a beneficiários do Bolsa Família com NIS 5

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Os beneficiários do Bolsa Família com Número de Inscrição Social (NIS) terminado em 5 recebem hoje (24) a segunda parcela do auxílio emergencial 2021. Os recursos podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem, por quem recebe pela conta poupança social digital, ou sacados por meio do Cartão Bolsa Família ou do Cartão Cidadão.

O recebimento dos recursos segue o calendário normal do Bolsa Família, pago nos últimos dez dias úteis de cada mês. A primeira parcela começou a ser depositada no último dia 18 e será paga até 31 de maio.
Calendário de pagamento das parcelas do auxílio emergencial. - Arte/Agência Brasil
Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.
Regras

Pelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

Quem recebe na poupança social digital, pode movimentar os recursos pelo aplicativo Caixa Tem. Com ele, é possível fazer compras na internet e nas maquininhas em diversos estabelecimentos comerciais, por meio do cartão de débito virtual e QR Code. O beneficiário também pode pagar boletos e contas, como água e telefone, pelo próprio aplicativo ou nas casas lotéricas. A conta é uma poupança simplificada, sem tarifas de manutenção, com limite mensal de movimentação de R$ 5 mil.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

Colaborou Andreia
Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil* - Brasília

Itagibá: Polícia Militar encerra aglomeração com som automotivo e manobras perigosas de motocicletas no Distrito de Tapiragi (remoção de 10 veículos)

Foto: Divulgação/PM
Por volta das 17h20 deste domingo (23/05/21), a guarnição da 55ª CIPM/Itagibá recebeu uma denúncia anônima, informando que na Praça Beira Rio, localizada no Distrito de Tapiragi, município de Itagibá, pessoas estariam em aglomeração, consumindo bebidas alcoólicas, conduzindo motocicletas com descarga livre e carros com som automotivo em alto volume.
Foto: Divulgação/PM
Com o apoio da guarnição do PETO, as guarnições deslocaram ao local, onde constataram a situação lamentável.
Foto: Divulgação/PM
Foi realizada uma grande abordagem aos veículos, sendo contatado que algumas motocicletas estavam sem escapamento, e vários veículos sem documentos de porte obrigatório, além de que alguns proprietários não foram identificados (abandonaram o veículo).
Foto: Divulgação/PM
Assim, foram extraídas a s devidas autuações e os veículos que não sanaram as irregularidades foram removidos para o pátio.
Foto: Divulgação/PM
Veículos removidos: 9 (nove) motocicletas; 1 (um) GM/Celta, cor vermelha, placa JPM-6032

Fonte: Ascom/55CIPM/
PMBA, uma Força a serviço do cidadão!

Boletim Covid/ confirma mais 02 novos casos de covid neste domingo 23 de maio, em Ipiaú.

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 23 de maio, tivemos 9494 casos registrados como suspeitos, sendo 2.784 casos confirmados, dentre estes, são 2.715 pessoas RECUPERADAS, 06 estão em isolamento social, 04 estão internadas e 64 foram a óbito. 6639 casos foram descartados e 18 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 10 casos ativos. O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que puder .

Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Brasil se aproxima de 450 mil óbitos por Covid-19

Foto: Divulgação

O Brasil registrou 894 mortes pela Covid-19 e 37.072 novos casos da doença neste domingo (23). Com isso, o país chega a 449.185 óbitos e a 16.083.573 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia, no ano passado.

Os números costumam ser menores nos finais de semana e feriados por conta do regime de plantão das secretarias estaduais de Saúde.

A média móvel de mortes ficou em 1.909 óbitos por dia, abaixo de 2.000 pelo 13º dia consecutivo. A média está há 121 dias acima de 1.000 óbitos diários.

A média é um instrumento estatístico que busca amenizar variações nos dados, como os que costumam acontecer aos finais de semana e feriados. O dado é calculado pela soma das mortes dos últimos sete dias e pela divisão do resultado por sete.

Também foram atualizadas as informações sobre a vacinação contra a Covid-19 por 19 estados e o Distrito Federal.

Neste domingo (21), foram registradas 217.580 doses aplicadas da vacina contra a Covid, 130.938 primeiras doses e 86.864 segundas.

De acordo com as informações disponibilizadas pelas secretarias de Saúde, 41.961.572 pessoas receberam pelo menos uma dose da vacina contra a Covid no país, o que corresponde a 26% da população adulta. Ao menos 20.659.187 delas já receberam a segunda dose do imunizante e cerca de um mês após a injeção podem ser consideradas totalmente imunizadas.

Especialistas alertam que cuidados básicos como uso de máscara, distanciamento social e higiene das mãos devem ser mantidos mesmo após a aplicação das duas doses do imunizante, uma vez que nenhuma vacina garante 100% de proteção contra a doença.

Uma retomada mais segura da vida normal deve ser feita apenas quando pelo menos 70% de toda a população estiver imunizada, o que deve proporcionar grande queda na circulação do Sars-CoV-2.

Os dados do país, coletados até as 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diariamente com as secretarias de Saúde estaduais.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes.

Folhapress

O PP quer que Leão assuma o governo e dispute a reeleição em 2022, afirma Cacá

Foto: Agência Câmara
Em entrevista exclusiva a este Política Livre, deputado federal Cacá Leão (PP) admite que a intenção do PP baiano é que o atual vice-governador João Leão assuma o governo estadual e possa disputar uma reeleição em 2022 em uma possível descompatibilização do governador Rui Costa (PT), que pode se candidatar ao Senado. O parlamentar, no entanto, deixa claro que quaisquer definições a esse respeito somente ocorrerão em março ou abril de 2022, quando o governador petista também decidirá se vai disputar algum cargo eletivo no ano que vem ou se cumprirá todo o seu mandato à frente do governo do Estado.

Cacá ressalta que aquilo que for estabelecido pelo grupo hoje liderado pelo governador Rui Costa será mantido pelo vice-governador João Leão. Ele destaca a boa relação entre o pai dele e Rui e afirma que o crescimento dos espaços do PP na gestão atual é um sinal evidente dessa proximidade. O deputado federal lembra que a parceria entre progressistas e petistas no Estado já remonta há 14 anos. Sobre a definição da chapa majoritária para 2022, ele ressalta que a dificuldade é o fato de o grupo ter muitos craques – além de citar Rui e Leão, Cacá lembra ainda os nomes de Otto Alencar (PSD), Jaques Wagner (PT) e Lídice da Mata (PSB).

O deputado rechaça completamente a possibilidade de Leão disputar uma vaga na Assembleia Legislativa, com a promessa de receber apoio para presidir a Casa. Também afirma que não crê que o partido seja o caminho (de filiação) para o presidente da República Jair Bolsonaro devido à pluralidade de arranjos que a sigla possui nos Estados. Ele cita o exemplo das eleições de 2018, quando o PP tinha a ex-senadora Ana Amélia como candidata a vice-presidente na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB), apoiou Fernando Haddad (PT) no Piauí, mas foi com Ciro Gomes no Ceará, no Maranhão e na Bahia. Cacá acha que Bolsonaro precise de um partido que ele possa controlar, o que não seria o caso do Progressistas.

Confira abaixo os principais trechos da conversa:

Depois do último ajuste no secretariado do governador Rui Costa, o PP ficou com três secretarias, além da Cerb e da Bahia Pesca, tornando-se o partido mais bem aquinhoado em termos de espaço no governo petista. Rui Costa é um bom companheiro para o PP?

Tem sim. Primeiro que a relação pessoal do governador Rui Costa com o vice-governador João Leão é muito forte, todo mundo deve ver como os dois se gostam de verdade. É realmente de parceria, onde o governador, nessa mudança, acabou prestigiando o seu vice-governador e o partido como um todo. É uma parceria que já vai para 14 anos e temos nove deputados estaduais – eram dez, mas elegemos o prefeito de Jequié (Zé Cocá) –, quatro deputados federais e o governador contemplou o partido com mais um espaço, que foi a Secretaria do Planejamento para o vice-governador João Leão.

As pesquisas mostram que o governador Rui Costa seria um forte candidato ao Senado pela Bahia em 2022, mas isso traria dificuldades para o hoje senador Jaques Wagner, que se prepara para disputar o governo pela terceira vez. Afinal, o PT assumiria duas das três vagas na chapa. O senhor defende Wagner ao governo ou Rui ao Senado?

O governador Rui Costa é um forte candidato para o que ele decidir disputar e o que ele puder disputar nas eleições de 2022, seja ao Senado, seja à Presidência da República ou, se ele decidir se candidatar a deputado federal – que eu acho que não seria esse o caminho. Mas ele seria um forte candidato até pela aprovação que os números mostram. Recentemente saiu uma pesquisa que ele tem perto de 80% de aprovação de governo. Então, esses números falam pelo resultado da gestão. Mas a montagem da chapa será discutida mais próximo de 2022; em março ou abril é que vamos dizer como nosso time está, se está bem, se está forte para fazer a escalação. E é óbvio que a gente tem uma dificuldade pelo fato de serem somente três vagas com diversos craques para colocar em campo: tem o vice-governador João Leão, tem o senador Otto Alencar, o senador Jaques Wagner, o governador Rui Costa, a ex-senadora Lídice da Mata. Nome é o que não falta para se montar. Em março, Rui vai ter que tomar uma decisão: se vai ser candidato a senador, a deputado federal, a presidente ou vice-presidente da República ou se ele vai decidir levar seu governo até 31 de dezembro de 2022. A partir dessa decisão, vamos montar nosso time. O que importa mesmo é ter um time forte e unido para ganhar a eleição.

Neste caso, o PP, com o João Leão, poderia disputar o governo com o compromisso de não concorrer à reeleição?

Na verdade, se João Leão ocupar o governo, isso será feito em um acordo, em um grande combinado. E aí não é só o governador Rui Costa, o senador Jaques Wagner e o senador Otto Alencar, mas a Bahia inteira conhece o vice-governador João Leão e sabe que ele é um homem de palavra: o compromisso que ele assumir, ele vai cumprir. Mas é um cenário que será ventilado mais na frente. O nosso desejo é que o vice-governador João Leão assumisse o governo e tivesse a condição de disputar a reeleição. Mas se não for esse o combinado, a gente vai tocar conforme a música e conforme o que a gente acertar.

Recentemente, circularam rumores de que o vice-governador concorreria a uma vaga na Assembleia com o compromisso do PT de apoiá-lo à presidência do Poder Legislativo. Procede essa proposta?

Isso é uma coisa completamente fora de cogitação. O

Bolsonaro participa, sem máscara, de ato com motociclistas no Rio de Janeiro

Foto: Wilton Júnior/Estadão
À frente de um batalhão formado por milhares de motociclistas, o presidente Jair Bolsonaro iniciou, pouco depois das 10h, um passeio que irá percorrer mais de 30 quilômetros pelas ruas do Rio de Janeiro. A manifestação foi convocada por apoiadores do presidente.

O grupo começou a se concentrar por volta de 8h, e o presidente chegou em helicóptero minutos após às 9h30. Ele posou para fotos junto com alguns motociclistas no Parque Olímpico, local de início do ato. Os motociclistas se deslocam até o Aterro do Flamengo, na zona sul. O ponto de chegada é o monumento de homenagem aos pracinhas que combateram na Segunda Guerra, no bairro da Glória.

Apesar dos números altos de contágio e mortes por Covid-19, o uso de máscaras entre os milhares de presentes é pouco comum. A maioria deixou de lado a proteção.

Ao todo, mil policiais militares de quatro batalhões do Rio atuam no esquema de segurança. Até às 10h25, apesar dos reflexos no trânsito, nenhum incidente havia sido registrado.

Esta será a segunda vez no mês que Bolsonaro participa de um desfile de motocicleta – o primeiro foi em 9 de maio, em Brasília.
Estadão Conteúdo

Bahia registra 2.875 novos casos de Covid-19 e mais 65 óbitos pela doença

Foto: Divulgação
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 2.875 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,3%) e 3.135 recuperados (+0,3%). O boletim epidemiológico deste domingo (23) também registra 65 óbitos. Apesar de as mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram realizados hoje. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), dos 983.587 casos confirmados desde o início da pandemia, 944.256 são considerados recuperados, 18.903 encontram-se ativos e 20.428 tiveram óbito confirmado.

O boletim epidemiológico da Sesab contabiliza ainda 1.258.250 casos descartados e 218.318 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde, até as 17 horas deste domingo. Na Bahia, 48.709 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Situação da regulação de Covid-19

Ainda segundo a secretaria, às 12h deste domingo, 127 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 136 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

Vacinação

Com 3.139.893 vacinados contra o coronavírus, dos quais 1.445.489 receberam também a segunda dose, até as 16 horas deste domingo, a Bahia é um dos estados com o maior número de imunizados. A Sesab realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas e disponibiliza as informações detalhadas no painel https://bi.saude.ba.gov.br/vacinacao/.

Unlabelled

Toque de recolher é prorrogado até 1º de junho em toda a Bahia

Foto: Divulgação/SSP
O Governo do Estado decidiu manter a restrição da locomoção noturna de pessoas das 21h às 5h, em toda a Bahia e em conformidade com as condições estabelecidas nos respectivos decretos municipais, até o dia 1º de junho. Nas regiões da Chapada, Oeste, Sudoeste e Extremo-Sul, as medidas de restrição de locomoção tem validade das 20h às 5h.
Nos municípios integrantes das regiões de saúde em que a taxa de ocupação de leitos de UTI vier a se manter igual ou inferior a 75%, por cinco dias consecutivos, a restrição na locomoção será válida das 22h às 5h.

O funcionamento de bares e restaurantes deve ficar limitado às 19h todos os dias, até 1º de junho. No final de semana, o funcionamento dos bares e restaurantes deve estar restrito à comercialização de alimentos e bebidas não alcoólicas, pois das 18h de 28 maio até as 5h de 31 de maio, a venda de bebida alcoólica em quaisquer estabelecimentos fica proibida, inclusive por sistema de entrega em domicílio (delivery), com exceção apenas para as regiões de saúde que alcancem a taxa de 75% ou menos de ocupação de leitos de UTI, durante cinco dias consecutivos

A circulação das lanchinhas deve ser suspensa das 22h30 às 5h, limitada a ocupação ao máximo de 50% da capacidade da embarcação durante o fim de semana.

Região Metropolitana

O toque de recolher nas cidades da região metropolitana tem validade das 20h do dia 28 às 5h de 31 de maio. Com isso, o funcionamento dos meios de transporte metropolitanos e ferry boat fica suspenso no período das 20h30 às 5h, de 28 até 30 de maio, sendo proibido o funcionamento do ferry boat nos dias 29 e 30.

De acordo com o decreto, a comercialização de bebidas alcoólicas nos municípios desta região fica proibida das 20h do dia 28 às 5h do dia 31 de maio.

Aulas

As unidades de ensino públicas e particulares podem manter as atividades de forma semipresencial. Para que isso ocorra, é necessário que a taxa de ocupação de leitos de UTI Covid esteja abaixo de 75%, por cinco dias consecutivos, nas regiões de saúde.

Além disso, as atividades letivas devem ficar condicionadas à ocupação máxima de 50% da capacidade de cada sala de aula e ao atendimento dos protocolos sanitários estabelecidos.

Eventos e shows

Os eventos e atividades que envolvam aglomeração de pessoas continuam proibidos, em todo o território da Bahia, independentemente do número de participantes, ainda que previamente autorizados.

Segue suspensa ainda a realização de shows, festas, públicas ou privadas, e afins, independentemente do número de participantes, além de atividades esportivas amadoras em todos os municípios baianos, até 1º de junho.

A atualização do decreto determina ainda a permissão de eventos profissionais e científicos com até 50 pessoas; além de atos religiosos litúrgicos desde que esses ocorram com 25% da ocupação dos espaços. Academias também podem manter o funcionamento, desde que limitem a 50% da capacidade.
Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia

Neusa Cadore propõe realização do Festival Junino Solidário em formato online

 

Foto: Divulgação/ALBA
A deputada Neusa Cadore (PT) propôs a realização do Festival Junino Solidário da Bahia, para apoiar artistas e trabalhadores da cultura afetados pela pandemia da Covid-19. A proposição foi protocolada na Assembleia Legislativa e atende à solicitação dos Artistas Solidários da Bahia.

No documento, a parlamentar ressalta a necessidade de medidas de apoio ao setor cultural e de enfrentamento à crise econômica imposta pela situação em que o Brasil e a Bahia atravessam. “Além de ser uma forma de atenuar o momento difícil que a população atravessa, o Festival também é uma forma de valorização dos nossos artistas”, destacou a petista.

Segundo Neusa, o Festival Junino Solidário da Bahia, no formato online, deve contar com a apresentação de artistas de Salvador e de outras cidades da Bahia, promovendo assim a valorização da diversidade cultural do Estado.

Na proposta, a parlamentar argumenta que, por conta da pandemia e as restrições necessárias à contenção da doença, as atividades culturais foram suspensas e os festejos juninos cancelados com o objetivo de evitar aglomerações e disseminação do novo coronavírus.

Tradicionalmente no Nordeste, e na Bahia em particular, os festejos juninos movimentam a economia, geram trabalho e renda. “O cancelamento impactou diretamente nos grupos de menor capital e estrutura, que tinham nas festas juninas sua principal fonte de geração de receitas, ocasionando perda de renda e dificuldades de sobrevivência”, afirma Cadore.

A proposta deverá ser encaminhada à Secretaria de Turismo, através da Superintendência de Fomento ao Turismo do Estado da Bahia (Bahiatursa).

ARTISTAS SOLIDÁRIOS
O coletivo foi criado há um ano com o objetivo de unir a categoria, propor e buscar soluções para enfrentamento das consequências da pandemia no setor cultural. O grupo é composto por cerca de 200 integrantes que atuam em diferentes linguagens artísticas e integra o Comitê Estadual Popular e Solidário.

Operação Escaramuça apreende submetralhadora e drogas

Foto: Divulgação SSP
Um criminoso foi localizado durante uma ação da 20ª CIPM, neste sábado (22), na cidade de Santo Amaro
Após denúncias anônimas sobre um grupo criminoso amedrontando moradores da localidade do Trapiche de Baixo, em Santo Amaro, equipes da 20ª Companhia Independente de Polícia Militar realizaram a Operação Escaramuça, que também teve o intuito de diminuir Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI). Além da apreensão de uma submetralhadora e drogas, um bandido foi localizado.

" Quando chegamos na localidade pela madrugada, homens armados circulavam na Travessa do Maricá, no Trapiche. Ao avistar as guarnições eles se dispersaram, disse o comandante da unidade, major Roberto Castro. Afirmou ainda que dois criminosos correram para a casa mais próxima, mas um deles reagiu. Houve confronto, ele foi ferido e atendido no hospital da cidade, mas não resistiu.

"O outro se rendeu e foi levado para a delegacia com material encontrado", contou o comandante da 20ªCIPM.

A operação resultou na apreensão de uma submetralhadora 9mm artesanal, um revólver calibre 38, 172 pinos com cocaína e uma pasta base da mesa droga, porções de maconha, seis munições, uma balança de precisão, 200 pinos vazios e um celular.

Autuado por tráfico de drogas, associação ao tráfico e porte ilegal de armas, o homem segue na Delegacia Territorial (DT/Santo Amaro) à disposição da Justiça.
Fonte: Ascom / Poliana Lima

Draco prende o maior assaltante de bancos da Bahia em São Paulo

Foto: Tony Silva
Criminoso também foi autuado em flagrante por apresentar documento falso durante a prisão.
Um criminoso apontado como maior assaltante de banco da Bahia foi preso neste sábado (22), por policiais do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), na região de Osasco, na grande São Paulo.

“Foram cumpridos dois mandados de prisão contra o acusado, no momento da prisão ele apresentou documento falso, sendo autuado em flagrante também por uso de documento falso”, informou o diretor do Draco, delegado José Bezerra Alves Júnior.
Foto: Tony Silva
Criminoso também foi autuado em flagrante por apresentar documento falso durante a prisão.
Ainda segundo o delegado, ele é o suspeito de praticar todos os ataques a instituições financeira, exceto o de Abaré, ocorridos no interior da Bahia. “Ele foi beneficiado pela saída temporária de Natal e, não voltou mais para a cadeia. Ele já acumula passagens por roubo a banco em diversos estados e a fuga dele da cadeia contribuiu para o aumento dos ataques nos primeiros meses do ano na Bahia”, informou.

Também participaram da prisão policiais da 22ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/ Guanambi), a Superintendência de Inteligência da Secretária da Segurança Pública (SSP), com a colaboração de unidades da Polícia Civil de São Paulo.
Fonte: Ascom / Polícia Civil

Governo prepara PEC para prorrogação do auxílio emergencial

Foto: Divulgação
O governo prepara uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para prorrogar o auxílio emergencial, segundo apurou a reportagem. A extensão da ajuda aos vulneráveis é uma forma de seguir dando assistência às famílias vulneráveis em um cenário de incerteza sobre o avanço da Covid-19 e também ganhar tempo para tirar do papel da reformulação do Bolsa Família. O novo desenho do programa social precisa ser lançado até dezembro de 2021, ou acabará engavetado, pois a lei veda a adoção desse tipo de medida em ano de eleições.

O período da prorrogação do auxílio ainda está em discussão dentro do governo porque envolve autorização para gastos acima dos atuais R$ 44 bilhões já permitidos. No desenho atual, o programa prevê quatro parcelas de R$ 150 a R$ 375, resultando em uma despesa em torno de R$ 11 bilhões ao mês. A possibilidade de prorrogação do auxílio foi publicada pelo jornal O Globo.

Em março, o Congresso Nacional aprovou uma emenda constitucional para autorizar a nova rodada do benefício e livrar as despesas de amarras fiscais, como o teto de gastos (que limita o avanço das despesas à inflação) e a meta fiscal (que permite rombo de até R$ 247,1 bilhões em 2021). Nessa emenda, foi fixado o limite de R$ 44 bilhões. Daí a necessidade de uma PEC para ampliar o valor.

Embora haja pressão para prorrogar o auxílio por mais quatro meses, fontes que participam das discussões ponderam que a equipe econômica tende a resistir a uma extensão tão prolongada, uma vez que o custo seria “muito grande”. “É o mesmo que falar mais R$ 44 bilhões”, diz uma fonte.

A expectativa é bater o martelo sobre o alcance da prorrogação nos próximos dias, quando deve haver reuniões sobre o assunto na Casa Civil e com o presidente Jair Bolsonaro. A PEC deve ser enviada nas próximas semanas ao Congresso Nacional, em um momento de queda de popularidade do presidente.

Atualmente, o governo tem algumas fontes de recursos que poderiam ser usadas para financiar os meses adicionais de auxílio. Além de um “resíduo” dentro dos R$ 44 bilhões já autorizados, uma vez que o número de elegíveis ficou abaixo do esperado, o governo tem cerca de R$ 7 bilhões de “sobra” do Bolsa Família, pois parte dos beneficiários foi transferida para o programa emergencial.

Os dois saldos somariam cerca de R$ 10 bilhões, mas o valor é considerado insuficiente para bancar a prorrogação do auxílio, segundo apurou o Estadão/Broadcast. Além disso, parte dele pode ser também uma fonte para viabilizar a reformulação do Bolsa Família, que prevê reajuste nos benefícios e criação de bolsas de mérito escolar e esportivo, além de um “voucher” para creches.

A execução da nova política precisa começar ainda este ano, sob pena de se esgotarem as chances de a atual gestão de Jair Bolsonaro lançar sua própria marca social. A Lei das Eleições diz que, no ano de realização das eleições, é proibida a distribuição de valores e benefícios, exceto programas sociais já autorizados em lei e com execução orçamentária no exercício anterior – neste caso, em 2021.

Novo Bolsa Família

O governo vai aproveitar a necessidade de envio da PEC para preparar o terreno para a reformulação do Bolsa Família. De acordo com as fontes ouvidas pela reportagem, o programa social não será constitucionalizado, mas seu lançamento depende do afastamento de dispositivos da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021, da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e da Lei Complementar 173. Todas impõem algum tipo de restrição à criação ou ampliação de despesa continuada, o que travaria o novo programa social.

Segundo apurou a reportagem, o novo Bolsa Família terá orçamento maior que os R$ 35 bilhões programados para 2021, mas o valor final ainda está em discussão. Não deve haver extinção de outros programas, mas a Economia discute a possibilidade de inserir na PEC medidas tributárias para o “andar de cima”, como forma de arranjar fontes de financiamento para o novo benefício. A despesa continuaria sob o teto de gastos, que no ano que vem terá uma folga maior por conta do repique do índice de inflação que corrige o limite de despesas. No envio da LDO de 2022, a equipe econômica estimou que o espaço adicional será de R$ 106 bilhões.

O desenho final do Bolsa Família deve ser concluído até 31 de agosto deste ano, quando o governo precisa enviar ao Congresso a proposta de Orçamento para 2022. A ideia é que o projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) já contenha todos os valores necessários ao financiamento do novo programa.
Estadão Conteúdo

Concentração de vacinas em países ricos pode alongar pandemia

Foto: Marcelo del Pozo/Reuters
Em dezembro do ano passado, uma britânica então com 90 anos fez história ao receber a dose que inaugurou a vacinação contra a Covid-19 no mundo. Seis meses depois, mais de 1,6 bilhão de doses foram aplicadas. A maioria delas, porém, em braços de habitantes de países ricos.

Com 15% da população mundial, esses países concentram quase metade das vacinas disponíveis. Enquanto um terço de seus habitantes recebeu ao menos uma dose, nas nações pobres a proporção é de apenas 0,2%.

Assim como ocorreu com o acesso a respiradores e máscaras ao longo da pandemia, os países que tinham mais recursos e poder na geopolítica global chegaram primeiro e reservaram para si a maior parte dos imunizantes disponíveis. As primeiras compras foram feitas pelos EUA e pelo Reino Unido em maio de 2020, quando as vacinas ainda estavam em desenvolvimento.

“Isso cria uma reserva de mercado. Os países disputam quem vai sair antes da crise econômica, e os que se posicionaram estrategicamente entraram na frente na fila da vacina, que é fundamental para essa retomada”, diz o médico sanitarista Ulysses Panisset, da Faculdade de Medicina da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), especialista em cooperação internacional na área da saúde.

Como resultado, os Estados Unidos, por exemplo, têm quantidade suficiente para vacinar três vezes sua população e o Canadá comprou 10 doses por habitante. Enquanto isso, países como Guatemala, Honduras e Mali não imunizaram nem 1% de seus moradores, e seis países africanos nem começaram suas campanhas.

O cenário é o que o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, definiu, na última semana, como “apartheid das vacinas”. Adhanom, que também classificou a situação como um “fracasso moral catastrófico”, fez um apelo para que os países doem parte de seus excedentes ao Covax Facility, consórcio global criado para distribuir os imunizantes aos países de renda baixa e média.

E não somente por altruísmo. Cientistas alertam que a reserva de doses pode se voltar contra os mais ricos.

Se o vírus continuar circulando descontroladamente, pode sofrer mutações que resultem em variantes mais perigosas, como a B.1.617, que surgiu na Índia. Essas variantes se espalham pelo mundo e podem ser, eventualmente, resistentes às vacinas.

Em suma, o chamado “vacinacionalismo” pode vir a ser contraproducente inclusive para aqueles países com imunização eficiente.

“Só estaremos seguros quando todos estiverem seguros”, diz Joan Costa-i-Font, professor de economia da saúde na London School of Economics. “Uma variante pode surgir a qualquer hora. Isso não pode ser uma competição entre ganhadores e perdedores”.

Costa-i-Font, que considera a reserva excessiva de vacinas um “autointeresse míope”, afirma que esses países “logo vão perceber que, para que suas economias se recuperem, seus vizinhos e parceiros comerciais também precisam ficar livres do vírus”.

“Na Europa, isso é uma preocupação muito forte atualmente”, diz o médico e advogado sanitarista Daniel Dourado, pesquisador da USP e da Universidade de Paris. “Na França, por exemplo, há muito intercâmbio com países da África francófona. Deixar o vírus circulando nos países pobres pode derrubar a estratégia de vacinação de todo mundo”, afirma.

Para Dourado, o abismo entre os países no acesso à imunização já era esperado. “A lógica da vacina é a lógica de mercado. Os países centrais têm mais recursos e capacidade de produção, e os periféricos dependem de doações.”

Ele faz uma analogia com a fome no planeta. “Tem comida suficiente para todo mundo, mas continua havendo fome. Da mesma forma, em breve teremos vacinas suficientes para imunizar o mundo inteiro, mas não significa que vão ser bem distribuídas.”

Até o fim de 2021, estima-se que a indústria farmacêutica consiga produzir 11 bilhões de doses, o suficiente para a população adulta mundial, diz um documento divulgado na última quarta-feira (19) por associações profissionais do setor na Europa e nos EUA.

Com a meta de distribuir 2 bilhões de doses ao longo de 2021, o Covax Facility só conseguiu entregar 70 milhões até agora, 100 milhões a menos do que o previsto.

O recente agravamento da pandemia na Índia, de onde viria mais da metade das doses para o consórcio, atrasou o cronograma. Em março, o Instituto Serum, maior fábrica de vacinas do mundo, suspendeu as exportações para atender à demanda interna. Com isso, o déficit de doses para o Covax deve chegar a 190 milhões até o fim de junho.

A Aliança de Vacinas Gavi, que está à frente do Covax junto com a OMS, afirmou que mantém a meta inicial e busca atendê-la diversificando o portfólio de vacinas por meio de acordos com mais sete fabricantes. A iniciativa tenta conseguir mais doações de entidades filantrópicas e governos e precisa de ao menos US$ 1,6 bilhão até junho.

Segundo um estudo financiado pelo Unicef, o Covax ganharia 153 milhões de doses se os países do G7 e da União Europeia doassem 20% de suas reservas de junho, julho e agosto, sem prejuízo à imunização de suas populações. Só o excedente do Reino Unido poderia vacinar 50 milhões de pessoas em países pobres.

A OMS também pediu que esses países abram mão de imunizar crianças e adolescentes, menos propensos à Covid-19 grave, para destinar as doses aos grupos de risco em países pobres.

França e Alemanha reagiram à pressão da OMS anunciando, nesta sexta-feira (21), a transferência de 60 milhões de doses ao Covax. O presidente francês, Emmanuel Macron, falou em um “multilateralismo vacinal”.

Em abril, os EUA haviam anunciado o envio de 80 milhões de doses para o exterior, mas não definiram ainda para quais nações as remessas serão encaminhadas.

O presidente Joe Biden tenta ganhar espaço na diplomacia da vacina, hoje comandada pela China, que já exportou 35% de sua produção e tem feito doações especialmente para países africanos.

Alguns prefeitos de cidades americanas, porém, optaram por usar seu excedente para aquecer a retomada do turismo. Miami está vacinando visitantes no aeroporto, e Nova York anunciou a imunização de viajantes em atrações icônicas como o Central Park.

É o chamado turismo da vacina, que tem sido um chamariz inclusive para brasileiros, mesmo com a exigência de que façam quarentena de 14 dias em outro país antes de entrar em território americano.

Para Daniel Dourado, é uma prática que sozinha não desequilibra o sistema, mas acaba reforçando a desigualdade. “Do ponto de vista individual, de quem viaja, pode até haver um dilema moral, mas não vejo problema ético. A discussão maior é em relação aos governos que promovem isso, reforçando a lógica de ter vacina para quem tem mais dinheiro, e não para quem mais precisa”.

Além da doação de doses, outras soluções são discutidas para reduzir a desigualdade no acesso às vacinas. Uma delas é a suspensão das patentes desses produtos enquanto durar a pandemia, proposta na Organização Mundial do Comércio por Índia e África do Sul e apoiada por mais de 110 países, incluindo os EUA.

Os críticos à medida dizem que ela acabaria com o incentivo à inovação pelas farmacêuticas, geraria uma queda na produção e não resolveria o problema, já que os imunizantes são de alta complexidade, e pouquíssimos países conseguiriam fabricá-los apenas com a “receita” em mãos.

Mas há quem defenda que a quebra das patentes, especialmente das vacinas de tecnologia mais simples, pode ser útil em médio prazo —até porque existe a possibilidade de que a imunização contra Covid-19 tenha que ser recorrente.

“Precisamos de uma combinação de ações. A doação é o que vai resolver agora, mas a quebra de patentes e a transferência de tecnologia também são fundamentais”, diz Ulysses Panisset, da UFMG.

Para ele, falta também mais investimento em novos imunizantes, inclusive no Brasil. “O Brasil é um dos poucos países com um parque de produção de vacinas e tinha condições de ter investido mais. Teríamos que ter sido mais estratégicos nos primeiros momentos [da pandemia].”
Flávia Mantovani/Gustavo Queirolo/Folhapress

Flamengo derrota Fluminense por 3 a 1 e conquista o Carioca

Foto: Reuters/Ricardo Moraes/Direitos Reservados
Com dois gols de Gabriel Barbosa e um de João Gomes, o Flamengo derrotou o Fluminense por 3 a 1, na noite deste sábado (22) no estádio do Maracanã, e conquistou o Campeonato Carioca. O Rubro-Negro garantiu o título porque, na primeira partida da decisão, realizada no último final de semana, empatou em 1 a 1 com o Tricolor.

Com a conquista desta noite, o Flamengo alcança o seu 37º título Estadual, além de garantir seu sexto tricampeonato Carioca.
Foto: Reuters/Ricardo Moraes/Direitos Reservados
Vantagem do Flamengo
O Fluminense começou com uma postura um pouco diferente da vista em outras partidas, adiantando as linhas para tentar pressionar a saída de bola do Flamengo. Aos 9 minutos, Danilo Barcelos levantou a bola na área do Rubro-Negro, o zagueiro Willian Arão cortou, mas a bola tocou em sua mão. Os jogadores tricolores pediram pênalti, mas o árbitro nada marcou por considerar que o toque foi involuntário.

Com o passar do tempo, o time da Gávea começou a tomar o controle do jogo na base do toque de bola e as oportunidades começaram a aparecer. A primeira veio aos 13 minutos, em chute cruzado de Gabriel Barbosa, que foi defendida pelo goleiro Marcos Felipe. Seis minutos depois, o Flamengo teve nova oportunidade em finalização de Gabriel, após passe de Bruno Henrique.

Aos 41 minutos Gabriel Barbosa lançou o uruguaio Arrascaeta, que, dentro da área, tocou na bola e foi derrubado por Marcos Felipe. Pênalti para o Flamengo. O camisa 9 foi para a cobrança e deslocou o goleiro tricolor para abrir o marcador aos 43.

Três minutos depois Gabriel Barbosa ampliou o placar em chute cruzado após receber passe na ponta esquerda de Filipe Luís. O Flamengo terminou o primeiro tempo com vantagem de 2 a 0.
Foto: Reuters/Ricardo Moraes/Direitos Reservados
Fluminense desconta
Logo aos 3 minutos da etapa final aconteceu outro lance polêmico. Fred lançou Caio Paulista na área. O atacante tricolor caiu após disputa de bola com Rodrigo Caio. A partida seguiu, mas dois minutos depois o VAR (árbitro de vídeo) pediu a revisão do lance. Após consultar o monitor, o juiz marcou pênalti por infração do zagueiro flamenguista. O atacante Fred foi para a cobrança e descontou para o Fluminense.

Aos 8 minutos o Flamengo ficou muito perto do terceiro, quando o uruguaio Arrascaeta cobrou falta muito perigosa, que obrigou Marcos Felipe a fazer grande defesa. Sete minutos depois quem colocou o arqueiro tricolor para trabalhar foi Filipe Luís, em finalização forte de dentro da área.

O Fluminense partiu de forma atabalhoada para o ataque, em busca do empate. Mas, ao subir para o ataque, deu espaços na defesa, e permitiu que o time comandado pelo técnico Rogério Ceni passasse a contra-atacar com mais perigo.

E, em um desses lances, aos 41 minutos, Pedro puxou contra-ataque pelo meio, tabelou com Vitinho e chutou para defesa parcial do goleiro Marcos Felipe. O meio-campista João Gomes, que havia acabado de entrar, aproveitou então para chutar e decretar a vitória final.
Foto: Reuters/Ricardo Moraes/Direitos Reservados
Próximos compromissos
Após a derrota na final do Carioca, o Fluminense tem uma parada difícil contra o River Plate (Argentina) na Libertadores na próxima terça-feira (25). O jogo vale vaga nas oitavas de final. Já o Rubro-Negro, já classificado na competição continental, tem um compromisso mais tranquilo contra o Vélez Sarsfield (Argentina) na quinta-feira (27).

Por Agência Brasil - Rio de Janeiro

PRF apreende 718 Kg de maconha, 20 Kg de skunk e revólver

Foto: Divulgação/PRF

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) apreendeu 718 Kg de maconha, 20 Kg de skunk e um revólver cal. .38, na manhã desta sexta-feira (21), em Caarapó.

Os policiais rodoviários federais fiscalizavam na BR-163, quando abordaram um VW Gol e um Fiat Siena. Os motoristas, de 36 e 24 anos, respectivamente, demonstraram nervosismo durante a entrevista.

Dentro dos veículos, a equipe encontrou grande quantidade de maconha e skunk. No FiatSiena, que também possuía registro de furto em Minas Gerais, os policiais encontraram um revólver calibre .38.

Os condutores disseram ter iniciado viagem em Caarapó e deveriam ir até Belo Horizonte (MG). Pelo serviço, cada um disse que receberia R$ 5 mil. Eles foram presos e encaminhados, junto com os veículos, para a Polícia Civil em Caarapó.
midiamax.uol.com.br

Desembargador mantém decisão que mandou a júri popular acusado de matar Marielle

Foto: Reprodução
O desembargador Marcus Henrique Basílio, segundo vice-presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, rejeitou recurso especial do ex-policial militar Ronnie Lessa que tentava se livrar de julgamento no júri popular questionando acórdão da 1ª Câmara Criminal da corte fluminense que manteve sua pronúncia pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Marcus Basílio considerou que o recurso do ex-PM buscava rediscutir as provas anexadas ao processo, ‘o que não é permitido às instâncias superiores’. O desembargador apontou que a ‘motivação recursal era deficiente e incapaz de permitir a compreensão’ sobre o questionamento da defesa do acusado.

"O inconformismo sistemático, manifestado em recurso carente de fundamentos relevantes, que não demonstre como o acórdão recorrido teria ofendido os dispositivos alegadamente violados e que nada acrescente à compreensão e ao desate da quaestio iuris, não atende aos pressupostos de regularidade formal dos recursos de natureza excepcional", ponderou o Marcus Basílio em despacho proferido nesta quinta, 20.

No recurso especial contra a decisão da 1ª Câmara Criminal da corte estadual fluminense, Ronnie Lessa requereu absolvição sumária ou a sua impronúncia alegando ‘ausência de indícios suficientes de autoria ou participação no crime’. Além disso, o ex-PM pediu a exclusão de qualificadoras atribuídas pelo Ministério Público do Rio nas acusações dos crimes praticados contra Marielle, Andersone e Fernanda Chaves, assessora da vereadora.

No caso de Marielle, por exemplo, a defesa queria que a imputação do homicídio da parlamentar não carregasse as qualificações de ‘motivo torpe’ e ‘meio que dificultou a defesa da vítima’. A vereadora e seu motorista mortos por tiros de uma submetralhadora HKMP5 disparados de dentro de um carro Cobalt de cor prata que os seguia na noite de 14 de março de 2018. Ronnie Lessa é apontado como o autor dos disparos.

Ao deixar de admitir o recurso de Lessa, Marcus Basílio chegou a reproduzir trecho do acórdao - ‘soberano na análise das provas’ - que manteve a pronúncia do ex-PM destacando que na primeira fase de procedimento do Júri, ‘não se exige um juízo de certeza quanto à autoria e culpabilidade com base na valoração da instrução criminal, pois esta cabe ao Júri Popular, sob pena de nulidade por invasão de sua competência’.

"A prova oral colhida nos autos trouxe sérios e concretos indícios da participação ativa dos réus no crime. Foram inúmeros depoimentos, de duração expressiva, que cabe ao Júri Popular analisar e decidir a procedência dos mesmos. (…). A decisão de pronúncia encontra-se fundamentada de forma suficiente ao exigir apenas o convencimento acerca da existência de crime da competência do Júri e de indícios de autoria, competindo ao Tribunal do Júri, apreciar todas as alegações que compõem as teses defensivas", registra trecho do acórdão reproduzido pelo segundo vice-presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro

"Não se pode esquecer que nessa fase processual não se julga o acusado, mas tão-somente a admissibilidade da acusação. Compete ao Júri decidir quanto à autoria e à existência das qualificadoras imputadas(…)", destaca ainda o documento.
https://midiamax.uol.com.br/brasil/

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