Em discurso radical na ONU, Bolsonaro defende tratamento precoce contra Covid e critica passaporte sanitário
Foto: Reprodução/Jair Bolsonaro discursa na ONU |
O presidente Jair Bolsonaro ressaltou em seu discurso políticas do Brasil de acolhimento de refugiados e disse que concederá vistos humanitários a afegãos. “Em nossa fronteira com a vizinha venezuela, a Operação Acolhida do governo federal já recebeu 400 mil venezuelanos deslocados pela crise político-econômica gerada pela ditadura bolivariana”, dissse, antes de afirmar que concederá vistos a afegãos “cristãos, mulheres, crianças e juizes”.
“Apoiamos uma reforma do Conselho de Segurança da ONU, em que buscaremos uma cadeira permanente para o Brasil”, afirmou, lembrando que o País participará da cúpula em 2022.
Leia o discurso completo:
“Senhor Presidente da Assembleia-Geral, Abdullah Sharrid,
Senhor Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres,
Senhores Chefes de Estado e de Governo e demais chefes de delegação,
Senhoras e senhores,
É uma honra abrir novamente a Assembleia-Geral das Nações Unidas.
Venho aqui mostrar o Brasil diferente daquilo publicado em jornais ou visto em televisões.
O Brasil mudou, e muito, depois que assumimos o governo em janeiro de 2019.
Estamos há 2 anos e 8 meses sem qualquer caso concreto de corrupção.
O Brasil tem um presidente que acredita em Deus, respeita a Constituição e seus militares, valoriza a família e deve lealdade a seu povo.
Isso é muito, é uma sólida base, se levarmos em conta que estávamos à beira do socialismo.
Nossas estatais davam prejuízos de bilhões de dólares, hoje são lucrativas.
Nosso Banco de Desenvolvimento era usado para financiar obras em países comunistas, sem garantias. Quem honra esses compromissos é o próprio povo brasileiro.
Tudo isso mudou. Apresento agora um novo Brasil com sua credibilidade já recuperada.
O Brasil possui o maior programa de parceria de investimentos com a iniciativa privada de sua história. Programa que já é uma realidade e está em franca execução.
Até aqui, foram contratados US$ 100 bilhões de novos investimentos e arrecadados US$ 23 bilhões em outorgas.
‘Vamos levar boa imagem do Brasil’, diz Bolsonaro antes de fala na ONU
‘Vamos levar boa imagem do Brasil’, diz Bolsonaro antes de fala na ONU
Na área de infraestrutura, leiloamos, para a iniciativa privada, 34 aeroportos e 29 terminais portuários.
Já são mais de US$ 6 bilhões em contratos privados para novas ferrovias. Introduzimos o sistema de autorizações ferroviárias, o que aproxima nosso modelo ao americano. Em poucos dias, recebemos 14 requerimentos de autorizações para novas ferrovias com quase US$ 15 bilhões de investimentos privados.
EM NOSSO GOVERNO PROMOVEMOS O RESSURGIMENTO DO MODAL FERROVIÁRIO.
Como reflexo, menor consumo de combustíveis fósseis e redução do custo Brasil,
em especial no barateamento da produção de alimentos.
Grande avanço vem acontecendo na área do saneamento básico. O maior leilão da história no setor foi realizado em abril, com concessão ao setor privado dos serviços de distribuição de água e esgoto no Rio de Janeiro.
Temos tudo o que investidor procura: um grande mercado consumidor, excelentes ativos, tradição de respeito a contratos e confiança no nosso governo.
Também anuncio que nos próximos dias, realizaremos o leilão para implementação da tecnologia 5G no Brasil.
Nossa moderna e sustentável agricultura de baixo carbono alimenta mais de 1 bilhão de pessoas no mundo e utiliza apenas 8% do território nacional.
Nenhum país do mundo possui uma legislação ambiental tão completa.
Nosso Código Florestal deve servir de exemplo para outros países.
O Brasil é um país com dimensões continentais, com grandes desafios ambientais.
São 8,5 milhões de quilômetros quadrados, dos quais 66% são vegetação nativa, a mesma desde o seu descobrimento, em 1500.
Somente no bioma amazônico, 84% da floresta está intacta, abrigando a maior biodiversidade do planeta. Lembro que a região amazônica equivale à área de toda a Europa Ocidental.
Antecipamos, de 2060 para 2050, o objetivo de alcançar a neutralidade climática. Os recursos humanos e financeiros, destinados ao fortalecimento dos órgãos ambientais, foram dobrados, com vistas a zerar o desmatamento ilegal.
E os resultados desta importante ação já começaram a aparecer!
Na Amazônia, tivemos uma redução de 32% do desmatamento no mês de agosto, quando comparado a agosto do ano anterior.
QUAL PAÍS DO MUNDO TEM UMA POLÍTICA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL COMO A NOSSA?
Os senhores estão convidados a visitar a nossa Amazônia!
O Brasil já é um exemplo na geração de energia com 83% advinda de fontes renováveis.
Por ocasião da COP-26, buscaremos consenso sobre as regras do mercado de crédito de carbono global. Esperamos que os países industrializados cumpram efetivamente seus compromissos com o financiamento de clima em volumes relevantes.
O futuro do emprego verde está no Brasil: energia renovável, agricultura sustentável, indústria de baixa emissão, saneamento básico, tratamento de resíduos e turismo.
Ratificamos a Convenção Interamericana contra o Racismo e Formas Correlatas de Intolerância.
Temos a família tradicional como fundamento da civilização. E a liberdade do ser humano só se completa com a liberdade de culto e expressão.
14% do território nacional, ou seja, mais de 110 milhões de hectares, uma área equivalente a Alemanha e França juntas, é destinada às reservas indígenas. Nessas regiões, 600.000 índios vivem em liberdade e cada vez mais desejam utilizar suas terras para a agricultura e outras atividades.
O Brasil sempre participou em Missões de Paz da ONU. De Suez até o Congo, passando pelo Haiti e Líbano.
Nosso país sempre acolheu refugiados. Em nossa fronteira com a vizinha Venezuela, a Operação Acolhida, do Governo Federal, já recebeu 400 mil venezuelanos deslocados devido à grave crise político-econômica gerada pela ditadura bolivariana.
O futuro do Afeganistão também nos causa profunda apreensão. Concederemos visto humanitário para cristãos, mulheres, crianças e juízes afegãos.
Nesses 20 anos dos atentados contra os Estados Unidos da América, em 11 de setembro de 2001, reitero nosso repúdio ao terrorismo em todas suas formas.
Em 2022, voltaremos a ocupar uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU. Agradeço aos 181 países, em um universo de 190, que confiaram no Brasil. Reflexo de uma política externa séria e responsável promovida pelo nosso Ministério de Relações Exteriores.
Apoiamos uma Reforma do Conselho de Segurança ONU, onde buscamos um assento permanente.
A pandemia pegou a todos de surpresa em 2020. Lamentamos todas as mortes ocorridas no Brasil e no mundo.
Sempre defendi combater o vírus e o desemprego de forma simultânea e com a mesma responsabilidade. As medidas de isolamento e lockdown deixaram um legado de inflação, em especial, nos gêneros alimentícios no mundo todo.
No Brasil, para atender aqueles mais humildes, obrigados a ficar em casa por decisão de governadores e prefeitos e que perderam sua renda, concedemos um auxílio emergencial de US$ 800 para 68 milhões de pessoas em 2020.
Lembro que terminamos 2020, ano da pandemia, com mais empregos formais do que em dezembro de 2019, graças às ações do nosso governo com programas de manutenção de emprego e renda que nos custaram cerca de US$ 40 bilhões.
Somente nos primeiros 7 meses desse ano, criamos aproximadamente 1 milhão e 800 mil novos empregos. Lembro ainda que o nosso crescimento para 2021 está estimado em 5%.
Até o momento, o Governo Federal distribuiu mais de 260 milhões de doses de vacinas e mais de 140 milhões de brasileiros já receberam, pelo menos, a primeira dose, o que representa quase 90% da população adulta. 80% da população indígena também já foi totalmente vacinada. Até novembro, todos que escolheram ser vacinados no Brasil, serão atendidos.
Apoiamos a vacinação, contudo o nosso governo tem se posicionado contrário ao passaporte sanitário ou a qualquer obrigação relacionada a vacina.
Desde o início da pandemia, apoiamos a autonomia do médico na busca do tratamento precoce, seguindo recomendação do nosso Conselho Federal de Medicina.
Eu mesmo fui um desses que fez tratamento inicial. Respeitamos a relação médico-paciente na decisão da medicação a ser utilizada e no seu uso off-label.
Não entendemos porque muitos países, juntamente com grande parte da mídia, se colocaram contra o tratamento inicial.
A história e a ciência saberão responsabilizar a todos.
No último 7 de setembro, data de nossa Independência, milhões de brasileiros, de forma pacífica e patriótica, foram às ruas, na maior manifestação de nossa história, mostrar que não abrem mão da democracia, das liberdades individuais e de apoio ao nosso governo.
Como demonstrado, o Brasil vive novos tempos. Na economia, temos um dos melhores desempenhos entre os emergentes.
Meu governo recuperou a credibilidade externa e, hoje, se apresenta como um dos melhores destinos para investimentos.
É aqui, nesta Assembleia Geral, que, vislumbramos um mundo de mais liberdade, democracia, prosperidade e paz.
Deus abençoe a todos.”
Estadão Conteúdo
Cadastro eleitoral reúne dados de quase 148 milhões de pessoas
Informações sobre cada inscrição eleitoral são armazenadas por meio eletrônico
Um dos maiores bancos de dados do mundo, o cadastro eleitoral contém informações individualizadas sobre as pessoas inscritas na Justiça Eleitoral tanto no Brasil quanto as que votam no exterior. Organizado e administrado pela Justiça Eleitoral e nacionalmente unificado, o cadastro reúne hoje dados de quase 148 milhões de pessoas, sendo 77,6 milhões de eleitoras e 70,2 milhões de eleitores.
Além de armazenar as informações individuais de eleitoras e eleitores, o cadastro eleitoral reúne dados de comparecimento às urnas, justificativa eleitoral e trabalho como mesário. Também traz informações sobre débitos com a Justiça Eleitoral, filiação a algum partido político, entre outros tópicos relacionados à pessoa que se inscreveu na Justiça Eleitoral.
O banco do cadastro dispõe também do histórico do registro de ocorrências referentes a cada inscrição (título eleitoral), relacionadas com o não exercício do voto, convocação para o desempenho de trabalhos eleitorais, apresentação de justificativas eleitorais, existência e quitação de débitos com a Justiça Eleitoral, perda e suspensão de direitos políticos e ao falecimento de eleitoras e eleitores, entre outras informações.
A supervisão, orientação e fiscalização voltadas à preservação da integridade das informações do cadastro eleitoral cabem à Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral (CGE), na esfera nacional, e às corregedorias regionais eleitorais, nas respectivas circunscrições.
Nos anos de eleição, o cadastro eleitoral é fechado por cerca de seis meses. Nesse período, não são permitidas movimentações, para que a Justiça Eleitoral possa ter um retrato do eleitorado que participará do pleito. Encerrada a eleição, o cadastro é reaberto.
Meio eletrônico
Os dados do cadastro são armazenados de maneira totalmente segura em meio eletrônico a partir do processamento de informações na Justiça Eleitoral, determinado pela Lei nº 7.444, de 20 de dezembro de 1985.
Alguns dados do cadastro eleitoral são sigilosos (filiação, endereço, telefone, data de nascimento, biometria, entre outros) e devem ser atualizados sempre que houver necessidade, como nos casos em que a eleitora ou eleitor tem de alterar os dados pessoais, fazer o recadastramento biométrico, solicitar transferência de domicílio, entre outros itens.
Informações
De acordo com a Resolução-TSE n°21.538/2003, as informações do cadastro eleitoral estarão acessíveis às instituições públicas e privadas, e às pessoas físicas, desde que seja resguardada a privacidade da pessoa nele inscrita.
Isso deve ocorrer, salvo se o pedido for feito pela própria pessoa sobre seus dados pessoais; por autoridade judicial e pelo Ministério Público, quando a utilização dos dados cadastrais estiver vinculada às atividades funcionais de quem os solicitar; por órgão de direção nacional de partido político (acesso apenas às informações de seus filiados).
E, ainda, se o pedido for apresentado por autoridade policial (mediante número do inquérito policial cuja investigação se refira a crime de lavagem de dinheiro); e por instituições autorizadas pelo TSE (desde que haja interesse de ambas as partes).
Gestor responsável: Assessoria de Comunicação
Prefeitura de Ipiaú realizará Audiência Pública para elaboração do LOA na próxima quarta- feira
Foto: Prefeitura de Ipiaú/Dircom |
São convidados todos os cidadãos, associações e sindicatos em geral, conselhos municipais e autoridades do município.
A Lei Orçamentária Anual (LOA) é uma lei anual referente à execução do orçamento contando com a estimativa de receita e autorização de despesas. Nesta lei, está contido um planejamento de gastos que define as obras e os serviços que são prioritários para o município, levando em conta os recursos disponíveis.
Por conta das medidas adotadas pelo município em razão da pandemia da covid-19 a audiência será presencial com distanciamento social entre os presentes e uso de máscara obrigatório, e online transmitida pela plataforma Zoom onde qualquer pessoa pode acessar com ID: 816 0643 4717 e senha de acesso: 509917 e também pelo site Giro em Ipiaú.
O Secretário de Planejamento e Administração, Sandro Gomes, destaca a importância da participação do cidadão na elaboração. “É um espaço de discussão, elaboração e explanação para que todos participem das decisões referente a execução do orçamento levando em conta as necessidades reais da população”.
Prefeitura de Ipiaú/Dircom
Bolsonaro abre hoje Assembleia-Geral da ONU pressionado por falta de vacinação
Foto: Marcos Corrêa/Arquivo/PR |
O presidente Jair Bolsonaro faz, nesta manhã, pouco depois das 10h (horário de Brasília), o discurso de abertura da 76ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas, em Nova York. O brasileiro chega ao evento pressionado por líderes internacionais por não ter se vacinado contra covid-19. O avanço da imunização global como saída para o fim da pandemia de coronavírus será tema constante nos discursos desta terça-feira, 21.
A passagem de Bolsonaro por NY nos últimos dois dias foi marcada por constrangimentos em razão da falta de vacinação do mandatário brasileiro — que é o único do G-20 a abertamente declarar que não irá se imunizar. A situação foi assunto da reunião bilateral de Bolsonaro com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson; foi abordada pelo prefeito de NY, Bill de Blasio; e fez a comitiva presidencial precisar driblar regras da cidade para circular e se alimentar.
Ao não se vacinar, Bolsonaro destoa dos chefes de Estado do restante do mundo e coloca em xeque a estratégia do Itamaraty de vender uma agenda positiva no evento e reverter o desgaste internacional do Brasil.
Bolsonaro já poderia ter se vacinado desde abril, mas, além de recusar a aplicação da dose, tem feito reiteradas críticas a imunizantes aplicados no País, como a Coronavac. Na semana passada, ele orientou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a suspender a vacinação em adolescentes, apesar de a própria Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter liberado o uso do produto da Pfizer nesta faixa etária.
Queiroga, por sua vez, mostrou o dedo do meio a manifestantes contrários ao governo que aguardavam Bolsonaro sair de um jantar na residência do embaixador brasileiro junto à ONU. O presidente passou pelos poucos manifestantes e também fez provocações ao grupo, ao gravar um vídeo no local com ofensas ao grupo.
A abertura da Assembleia-Geral é tradicionalmente feita pelo Brasil, desde a fundação da ONU. É possível que Bolsonaro e Biden se encontrem pela primeira vez logo após o pronunciamento do brasileiro. Não será uma reunião formal. O americano entra no palco para discursar logo na sequência e é praxe que os presidentes do Brasil e dos EUA, portanto, troquem cumprimentos na coxia entre uma fala e outra.
Na sua primeira participação na ONU, em 2019, Bolsonaro fincou os pés nas bases do bolsonarismo em seu discurso. Na época, era aconselhado pelo então chanceler Ernesto Araújo. Com o Itamaraty sob nova direção, no comando de Carlos França, diplomatas dizem que desta vez o presidente fará um discurso mais sóbrio, que não desafiará a ordem global. Antes, Bolsonaro se juntava a um time de líderes como o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Agora, os EUA têm Joe Biden na presidência, que valoriza o sistema multilateral e a parceria com aliados.
Mas ao longo dos últimos dias, Bolsonaro deu sinais de que colocará seu tom — e improvisos — no roteiro desenhado por França e pelo almirante Flávio Rocha, da Secretaria de Assuntos Estratégicos. A intenção do presidente é falar para sua base eleitoral, que se energiza diante de pronunciamentos inflamados e retórica anti-socialismo.
Em uma live na semana passada, o presidente disse que defenderá a tese do marco temporal em demarcações de terras indígenas, por exemplo. O tema está em análise pelo Supremo Tribunal Federal, o que pode colocar Bolsonaro em um novo embate com a Corte. O assunto também deve despertar críticas de ambientalistas e outros governos, como o dos EUA.
Como revelou o Estadão, o Itamaraty quer que o presidente anuncie a doação de vacinas contra covid-19 a outros países da região, como Haiti, na abertura da Assembleia-Geral da ONU, hoje, e fale dos bons números da campanha de vacinação brasileira.
No discurso, o presidente do Brasil também deve falar da questão ambiental. Bolsonaro deve dizer que os recursos para o Ibama foram duplicados, que houve anúncio de contratação de mais de 700 servidores para a fiscalização ambiental e que os números de desmate ilegal na Amazônia caíram em julho e agosto deste ano, na comparação com o ano passado.
Sem Trump, a Assembleia-Geral da ONU marca a reabertura do diálogo internacional após a pausa de um ano e meio em razão da pandemia de coronavírus e após o período de embate entre americanos e o sistema multilateral. Com 193 membros, o encontro é o primeiro grande fórum a reunir, presencialmente, líderes mundiais desde março de 2020.
Ano passado, nos 75 anos da ONU, o encontro foi virtual. Desta vez, uma parte dos presidentes irá participar virtualmente, enquanto quase 90 deles devem se encontrar em Nova York. O encontro será mais um teste para as apostas pré-eleição americana que davam conta de que Joe Biden na presidência dos EUA acalmaria os ânimos mundiais.
A Assembleia-Geral acontece oito meses após a posse de Biden, que prometeu valorizar as decisões multilaterais e recolocar os Estados Unidos no centro de uma liderança global. O democrata reverteu uma série de ações do antecessor, com o retorno dos EUA ao Acordo de Paris e a volta do diálogo com aliados. Diferentemente de Trump, que incomodava a maior parte dos presentes na ONU, Biden fala a mesma língua dos defensores do multilateralismo.
Beatriz Bulla/Estadão Conteúdo
Diário Oficial do Estado deixa de circular versão impressa
O Diário Oficial da Bahia deixa de produzir a versão impressa e passa a ser veiculado somente em versão digital. Com o objetivo de diminuir custos e atualizar ainda mais os serviços, além de seguir uma tendência mundial de preservação da natureza, a partir desta terça-feira (21), o Diário Oficial permitirá acesso imediato as suas edições do dia, além das versões anteriores através da plataforma DOLL (Diário Oficial On – Line).
A novidade está na possibilidade de o leitor obter a edição do diário certificada, o que garante finalidade documental comprobatória. “O diário oficial on-line é uma evolução, pois temos uma preocupação com o meio ambiente, e por isso, o on-line vai estar num aplicativo, que até mesmo através do celular as pessoas podem acessá-lo e ter gratuitamente a edição desejada, porém, se o leitor necessitar de alguma edição ou uma página qualquer impressa, nós vamos lhe dar uma certificação digitalizada, ou seja, um diário oficial com validade jurídica. Vejo de uma importância capital nós acompanharmos a evolução dos tempos e por isso estamos on-line com o diário oficial”, explica o diretor-geral da Empresa Gráfica da Bahia (Egba), Roberto Brito.
Fotos: Camila Souza/ GOVBA |
No Brasil, diversos estados e a União já deixaram de imprimir seus Diários Oficiais. Na Bahia, o DOE circulava há 107 anos, com a primeira edição divulgada no dia 7 de setembro de 1914. Publicado todos os dias, exceto domingo e segunda-feira, com todas as informações oficiais do estado, além de decisões tomadas, reuniões, editais, nomeações, licitações, o Diário Oficial tem a incumbência de comunicar e validar assuntos de interesse da sociedade.
Fotos: Camila Souza/ GOVBA |
Segundo Roberto Brito, a decisão vai trazer uma economia importante, uma vez que toneladas de papel são gastas para imprimir as tantas edições do Diário Oficial. “Há a economia financeira, e a preservação para o meio ambiente”.
Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia
Vacinômetro 20 de setembro da Secretaria de Saúde de Ipiaú
A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que foram aplicadas até hoje, 20 de setembro, 43.253 doses de vacina . Sendo que 26.925 são referentes a primeira dose e 16.328 pessoas já foram imunizadas. Dessas, 557 tomaram a vacina dose única. Vacina Salva Vidas. Desinformação Não.
Prefeitura de Ipiaú/Dircom
A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 20 de setembro, tivemos 01 caso de coronavirus
A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 20 de setembro, tivemos 12.847 casos registrados como suspeitos, sendo 3.123 casos confirmados, dentre estes, são 3.041 pessoas RECUPERADAS, 02 estão em isolamento social, 00 internada e 80 foram a óbito. 9.717 casos foram descartados e 07 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 02 casos ativos.
O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que puder .
Prefeitura de Ipiaú/Dircom
Em NY, Bolsonaro almoça em área externa; prefeito o critica por não se vacinar
Foto: Beatriz Bulla/Estadão |
O presidente Jair Bolsonaro escolheu uma churrascaria brasileira para almoçar em Nova York nesta segunda-feira, 20. Bolsonaro não está vacinado, o que o impede de entrar na área interna de restaurantes. Ele ficou, portanto, em mesas na área externa da churrascaria Fogo de Chão, em frente ao Museu de Arte Moderna (MoMA). As mesas não podiam ser vistas a partir da rua porque foram cercadas pelo restaurante por um pano preto colocado para proteger a comitiva do presidente da visão dos pedestres.
O almoço aconteceu logo após a reunião de Bolsonaro com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson. Parte dos membros da comitiva brasileira que participaram da reunião seguiram para o almoço com Bolsonaro, como o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, e o chanceler Carlos França.
O mestre em jiu-jitsu Renzo Gracie foi ao restaurante para encontrar Bolsonaro e foi recebido com uma salva de palmas. Depois do almoço, Bolsonaro caminhou pela 5ª avenida de Nova York, onde estão as lojas de grife internacional, até o hotel onde está hospedado.
Nesta segunda-feira, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, disse para o presidente Jair Bolsonaro “não se incomodar” em viajar para a cidade, já que o brasileiro não está vacinado. Bolsonaro, por sua vez, está na cidade de Nova York desde domingo. Ele não precisa da autorização de De Blasio para viajar aos Estados Unidos, onde participa amanhã da abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas.
“Precisamos enviar uma mensagem a todos os líderes mundiais, incluindo, principalmente o Bolsonaro, do Brasil, que se você pretende vir aqui, você precisa ser vacinado. Se não quiser ser vacinado, não se incomode em vir, porque todos deveriam estar seguros juntos. Isso significa que todos precisam ser vacinados”, disse De Blasio em entrevista coletiva a jornalistas nesta segunda-feira.
A cidade de Nova York instalou um ônibus na porta da ONU com agentes que fazem a aplicação de vacina contra covid-19 em diplomatas e jornalistas que participam do evento. “A grande maioria do pessoal das Nações Unidas, a grande maioria dos Estados-membros está fazendo a coisa certa”, disse De Blasio.
Não é a primeira vez que o prefeito democrata critica publicamente Bolsonaro. Ele já havia feito isso em 2019. Na ocasião, Bolsonaro alterou o destino de uma viagem que faria e deixou de ir a NY para visitar Dallas, no Texas.
Estadão Conteúdo
Lira elogia Bolsonaro por envio de projeto de fake news ao Congresso e defende lei que conforte todos
Foto: Gabriela Biló/Estadão/Arquivo |
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta segunda-feira (20) que foi correta a decisão do governo de enviar como projeto de lei o texto da medida provisória que limitava a remoção de conteúdos em redes sociais e disse que a proposta vai passar pelo crivo do Congresso.
Lira falou a jornalistas ao chegar à Câmara e comentou a decisão de Jair Bolsonaro de enviar ao Congresso o projeto, que, diferentemente da MP, não tem efeito imediato e só passa a valer após aprovação por Câmara e Senado e depois de sancionado pelo presidente.
“O caminho correto é sempre projeto de lei. Já disse isso diversas vezes, fiz esse apelo na Lei do Mandante”, disse. “Quando se manda um projeto de lei que não tem vigência imediata, que o Congresso pode discutir, alterar, modificar, é muito mais palatável.”
Ele lembrou que a discussão sobre fake news já ocorre há algum tempo no Congresso. Segundo Lira, diferentemente da MP, o projeto vai passar por “todo o crivo da Casa, da Câmara e do Senado”.
O presidente afirmou que a discussão vai servir “até de incentivo para que a comissão que já se debruça sobre esse tema, já há alguns meses, possa terminar seu trabalho com mais profundidade, que a gente possa ter uma lei que dê conforto a todo mundo, que se evite esses excessos que vêm sendo praticados ao longo de muitos momentos pela internet”.
Mais cedo, o presidente em exercício, Hamilton Mourão, defendeu que o debate ocorra no Congresso. “A nossa visão, a visão do governo, é que essa questão das plataformas de internet regularem o que pode ou não ser publicado está um tanto quanto desorganizada. Acho que nada mais justo que o Congresso decida qual a melhor forma disso acontecer.”
A MP das fake news foi devolvida ao governo na última terça-feira (14) pelo presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e suspensa por decisão liminar do STF (Supremo Tribunal Federal).
Ao fazer o anúncio, Pacheco evitou comentários políticos a respeito da devolução. Apenas leu o ato jurídico que assina, no qual afirma que a MP promovia “alterações inopinadas ao Marco Civil da Internet” e gerava “considerável insegurança jurídica”.
No mesmo dia do anúncio de Pacheco, a ministra Rosa Weber, do STF, concedeu liminar para sustar os efeitos da MP. A magistrada é relatora de uma série de ações de partidos políticos que contestam o texto.
“Defiro o pedido de medida cautelar para suspender, na íntegra, a eficácia da MP”, decidiu a ministra, que pediu ao presidente do Supremo, Luiz Fux, o envio da matéria para sessão virtual extraordinária do STF. Com a decisão de Pacheco, no entanto, as ações devem perder objeto.
Ao explicar o projeto, a Secretaria de Comunicação afirmou que o texto tem o objetivo de garantir direitos dos brasileiros nas redes. “As provedoras das plataformas terão de apresentar justa causa para excluir e remover conteúdos e usuários”, disse.
A secretaria afirmou que a medida não impede a remoção de conteúdos e perfis, “apenas combate as arbitrariedades e as exclusões injustificadas e duvidosas, que lesam os brasileiros e suas liberdades”. Argumenta ainda que a ideia é evitar que “perfis idôneos recebam, de forma injusta, o mesmo tratamento de criminosos”.
Além de não ter vigência imediata, como as MPs, o projeto de lei também deve encontrar ambiente hostil no Legislativo, especialmente no Senado, que vem impondo derrotas a Bolsonaro.
Assinada por Bolsonaro na véspera dos atos de raiz golpista que ocorreram no feriado do 7 de Setembro, a MP alterava o Marco Civil da Internet para impedir que as redes sociais decidam sobre a exclusão de contas ou perfis apenas com base nas próprias políticas de uso.
O texto foi publicado em uma edição extra do Diário Oficial da União e criticado por parlamentares e por organizações da sociedade civil.
Ao se manifestar em uma ação de partidos políticos que contestavam a MP, o procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao STF a suspensão da medida provisória.
Após a reunião de líderes, Lira anunciou o retorno presencial das atividades da Câmara para 18 de outubro. Segundo ele, as votações serão presenciais, com biometria no plenário.
“A Câmara volta a funcionar normalmente”, disse. “Nós estamos só analisando se vai haver necessidade de algum requerimento obstrutivo continuar pelo sistema remoto”, complementou, em referência às ferramentas para tentar bloquear a votação de um texto.
“Já é um pleito. Já voltam o STF, o STJ (Superior Tribunal de Justiça), vai voltar o Senado e a Câmara também.”
Danielle Brant e Ricardo Della Coletta, Folhapress
Bahia registra 130 novos casos de Covid-19 e mais 16 óbitos pela doença BAHIA
Foto: Divulgação |
O boletim epidemiológico da Sesab contabiliza ainda 1.526.952 casos descartados e 233.425 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde, até as 17 horas desta segunda-feira. Na Bahia, 51.975 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.
Os dados ainda podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. A base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas.
Vacinação
Com 9.586.502 vacinados contra o coronavírus com a primeira dose ou dose única, a Bahia já vacinou 75,29% da população com 12 anos ou mais, estimada em 12.732.254. A Sesab realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas.
Homem que cegou ex-companheira é alcançado
Foto: Ascom PC |
“Ela teve lesões no olho esquerdo, cabeça, seios, pescoço, colo e rosto. Ele ainda levou a vítima ferida para um matagal, mantendo-a em cárcere privado por dois dias, até a polícia localizá-la”, explicou a diretora do Depin, delegada Rogéria Araújo.
Os pais do agressor também foram presos. “Eles colaboraram para esconder a vítima, dando medicamentos a ela por conta própria, o que fez com que a vítima perdesse a visão”, explicou.
O agressor foi preso na capital baiana e segue à disposição da Justiça. Já os pais dele foram encontrados em Santo Amaro, onde também foram encaminhados para a DT local.
Fonte: Ascom PC
Pfizer diz que vacina contra Covid-19 é segura e protege crianças
Foto: Divulgação/Ministério da Saúde |
A Pfizer disse nesta segunda-feira, 20, que a sua vacina contra a covid-19 funciona para crianças de cinco a 11 anos. A farmacêutica afirmou que buscará em breve a autorização dos Estados Unidos para aplicar o imunizante nessa faixa etária – um passo fundamental para o início da vacinação de crianças.
A vacina fabricada pela Pfizer e seu parceiro alemão BioNTech já está disponível para qualquer pessoa com 12 anos ou mais em vários países, entre eles o Brasil. Mas com as crianças agora de volta à escola e a variante delta extra-contagiosa causando um grande aumento nas infecções pediátricas, muitos pais estão aguardando ansiosamente para vacinar seus filhos mais novos.
Para crianças em idade escolar, a Pfizer testou uma dose muito mais baixa – um terço da quantidade que está em cada injeção dada agora. Mesmo assim, após a segunda dose, crianças de cinco a 11 anos desenvolveram níveis de anticorpos que combatem o coronavírus, disse o Bill Gruber, vice-presidente sênior da Pfizer, à Associated Press.
A dosagem para crianças também se mostrou segura, com efeitos colaterais temporários semelhantes ou mais leves que os experimentados pelos adolescentes, disse ele. “Acho que realmente acertamos no ponto ideal”, disse Gruber, que também é pediatra.
Gruber disse que as empresas pretendem pedir autorização à FDA (órgão que regulamente o uso de medicamentos nos Estados Unidos) até o final do mês para uso emergencial nessa faixa etária. Em seguida, o pedido deve ser encaminhado a reguladores europeus e britânicos.
No início deste mês, o chefe da FDA, Peter Marks, disse à Associated Press que sua equipe avaliará os resultados do estudo assim que a Pfizer entregar os dados. Marks espera saber em questão de semanas se as injeções são seguras e eficazes o suficiente para as crianças.
Muitos países ocidentais até agora não vacinaram menores de 12 anos, aguardando evidências de qual é a dose certa e que funciona com segurança em crianças menores.
Mas Cuba começou na semana passada a imunizar crianças de dois anos com sua vacina Soberana 2 e os reguladores chineses liberaram duas de suas marcas até a idade de três anos.
Embora as crianças corram menor risco de doença grave ou morte do que as pessoas mais velhas, mais de cinco milhões de crianças testaram positivo para a covid-19 nos EUA desde o início da pandemia e pelo menos 460 morreram, de acordo com a Academia de Pediatria Americana. Os casos em crianças aumentaram dramaticamente à medida que a variante delta varreu o país.
“Sinto uma grande urgência” em disponibilizar a vacina a crianças com menos de 12 anos, disse Gruber. “Há uma demanda reprimida para que os pais possam ter seus filhos de volta a uma vida normal. ”
Em Nova Jersey, Maya Huber, de 10 anos, perguntou por que ela não podia ser vacinada como seus pais e seus dois irmãos adolescentes fizeram. Sua mãe, Nisha Gandhi, médica intensivista do Hospital Englewood, inscreveu Maya no estudo da Pfizer na Rutgers University. Mas a família não diminuiu o uso de máscaras e outras precauções contra vírus até saber se Maya recebeu a vacina real ou um placebo.
Assim que ela souber que está protegida, o primeiro objetivo de Maya é fazer “uma grande festa do pijama com todos os meus amigos.” Maya disse que foi empolgante fazer parte do estudo, embora ela estivesse “super assustada” em levar uma injeção. Mas “depois de conseguir, pelo menos você se sente feliz por ter feito isso e aliviada por não ter doído”, disse.
A Pfizer disse que estudou a dose mais baixa em 2.268 alunos do jardim de infância e crianças em idade escolar. O FDA exigiu o que é chamado de estudo de “ponte” imune: evidências de que as crianças mais novas desenvolveram níveis de anticorpos já comprovados como protetores em adolescentes e adultos. Isso é o que a Pfizer relatou na segunda-feira em um comunicado à imprensa, mas ainda não em uma publicação científica. O estudo está em andamento e não houve casos de covid-19 suficientes entre as crianças analisadas para comparar as taxas entre os vacinados e aqueles que receberam um placebo – algo que pode oferecer evidências adicionais.
O estudo não é grande o suficiente para detectar quaisquer efeitos colaterais extremamente raros, como a inflamação do coração que às vezes ocorre após a segunda dose, principalmente em homens jovens. Marks, do FDA, disse que os estudos pediátricos devem ser grandes o suficiente para descartar qualquer risco maior para crianças pequenas. Gruber, da Pfizer, disse que assim que a vacina for autorizada para crianças mais novas, elas serão cuidadosamente monitoradas para riscos raros, assim como qualquer outra pessoa.
Um segundo fabricante de vacinas dos EUA, Moderna, também está estudando suas vacinas em crianças em idade escolar. A Pfizer e a Moderna também estão estudando crianças ainda mais novas, de até 6 meses. Os resultados são esperados no final do ano.
Estadão Conteúdo
Maior canteiro de obras da ponte Salvador-Itaparica funcionará em Maragojipe
Foto: ASCOM – Deputado Estadual Eduardo Salles |
Foto: ASCOM – Deputado Estadual Eduardo Salles |
"Os processos burocráticos já estão sendo encaminhados para que tenhamos, ainda no início de 2022, o início das atividades. Essa é uma excelente notícia para a população de Maragojipe, principalmente após a perda de milhares de postos de trabalho com a suspensão das atividades do estaleiro de Enseada do Paraguaçu", afirmou Eduardo Salles, que preside a Frente Parlamentar do Setor Produtivo.
A expectativa é da geração de 1.500 empregos diretos e cerca de 3.000 empregos indiretos em Maragojipe durante a construção da ponte. "Temos no município um canteiro de obras que possui cerca de 300 mil m², equipado com guindastes, três cais, galpões, refeitório e vila operária. Além disso, Maragogipe está em uma região que irá servir como um excelente ponto de apoio", explicou o vice-prefeito Adhemar Novaes.
No local, será montada uma fábrica de pré-moldados para serem utilizados na construção da ponte como parte da estrutura do equipamento.
"Estamos entusiasmados com a oportunidade de termos milhares de maragojipanos trabalhando direta e indiretamente nos canteiros de obra dessa ponte, que é fruto do sonho do sonho de Valnício e Adhemar, gerando mais renda e desenvolvimento para todo o município. Essa é uma obra estruturante para o estado da Bahia que contou com o empenho do Governador Rui Costa e do secretário estadual de Infraestrutura, Marcus Cavalcanti", comemorou Eduardo Salles.
ASCOM/Deputado Estadual Eduardo Salles
Caminhoneiros querem reunião com o STF para destravar frete mínimo
Foto: Márcio Fernandes/Arquivo/Estadão Conteúdo |
Três das principais entidades que representam caminhoneiros no Brasil estiveram reunidas no sábado (18), em Brasília (DF), onde definiram uma pauta única de reivindicações da categoria. Há duas semanas, no embalo das manifestações pró-Bolsonaro no 7 de setembro, motoristas fizeram protestos em rodovias em todo o Brasil. As entidades não apoiaram as manifestações.
Nesta segunda (20), CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística), CNTRC (Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas) e Abrava (Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores) encaminharão ao STF (Supremo Tribunal Federal) um pedido de reunião com os ministros da Corte.
Segundo nota das entidades, o encontro deve servir para sensibilizar o Supremo a julgar a consititucionalidade do piso mínimo de frente ainda neste mês. O valor mínima para o transporte de cargas foi uma conquista da greve realizada em 2018.
A lei que origem à tabela, porém, teve sua constitucionalidade questionada na Justiça por entidades patronais. O julgamento está parado há três anos.
Cerca de 60 lideranças participaram do encontro, segundo a CNTTL, e outros 50 caminhoneiros acompanharam as discussões por meio de videoconferência.
As entidades definiram também que buscarão apoio da Frente Parlamentar Mista dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas para o projeto de lei que recria a aposentadoria especial para motoristas de caminhão seja coloca em votação.
Já houve, na legislação previdenciária, o direito ao enquandramento especial, que dá direito à aposentadoria antecipada e equivalente à média dos salários, por profissão. Atualmente, porém, os trabalhadores precisam comprovar, por meio de laudos, que estão expostos a níveis nocivos de agentes físicos, químicos ou biológicos.
Os caminhineiros também definiram novas datas de reuniões. Em 16 de outubro, o encontro será no Rio de Janeiro (RJ), com motositas do estado, e em 20 de janeiro, em Porto Alegre (RS).
PAUTAS DA CATEGORIA
Defesa da constitucionalidade do piso mínimo de frete
Retorno da aposentadoria especial aos 25 anos contribuição ao INSS
INSS pago pelo caminhoneiro
Objeção ao projeto BR do Mar
Liberação dos caminhões de 11 eixos
Subsídio público para renovação de frota
Composição do preço do combustível
Pontos de parada
Situação do exame toxicológico
Aperfeiçamento do documento eletrônico de transporte
Destinação de 30% das cargas da Conab às cooperativas
Discussão sobre Marco Regulatório do Transporte Rodoviário de Cargas
Jornada de trabalho
Fernanda Brigatti/Folhapress
Fusão entre DEM e PSL é estimulada por receio de fracasso nas urnas e busca por peso político
Foto: Michel Jesus/Arquivo/Câmara dos Deputados |
Com a perda de filiados de destaque em 2021 e com as perspectiva de que não haverá a volta das coligações partidárias, a cúpula do DEM decidiu negociar um “corpo que pudesse carregar seu conteúdo”, como afirmaram caciques da legenda à Folha reservadamente.
De um lado, o PSL, com 53 parlamentares na Câmara, deverá ter um dos maiores tempos de televisão em 2022, além de ter um robusto fundo eleitoral e partidário.
Do outro, o DEM, um partido que já teve momentos áureos no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), mas que hoje, com uma bancada de 28 deputados, não tem a importância que já teve um dia.
A fusão de ambas as siglas (com a incorporação do DEM ao PSL), na avaliação de dirigentes do DEM, além de uma questão de sobrevivência devido a mudanças nas regras eleitorais, tem por objetivo garantir a relevância dos dois partidos após as eleições de 2022.
Isso porque o PSL foi nanico por cerca de 25 anos, desde a sua fundação, em 1994, até 2018, quando abrigou a surpreendente eleição de Jair Bolsonaro para a Presidência da República.
A onda bolsonarista fez o partido eleger a segunda maior bancada da Câmara e, com isso, ter a segunda maior fatia da verba pública partidária e eleitoral a partir de 2019.
Porém, sem Bolsonaro, que rompeu com a sigla ainda em 2019, o PSL dificilmente terá desempenho perto do que conseguiu em 2018, mesmo com os cofres de campanha cheios.
As eleições municipais de 2020 foram uma prévia. O partido elegeu 90 prefeitos, nenhum deles em grandes cidades.
Já o DEM está longe dos áureos tempos dos anos 1980 e 1990, quando sob o nome de PFL (Partido da Frente Liberal) chegou a ter a maior bancada da Câmara e a presidir as duas Casas do Congresso, além de ter a vice-presidência da República.
Com a chegada do PT ao poder, o partido trilhou o caminho da oposição e acabou entrando em declínio. Em 2007, na tentativa de se renovar, trocou o comando e mudou o nome para DEM. Em 2014, chegou ao fundo do poço, tendo eleito apenas 21 deputados federais.
O partido ganhou um novo fôlego após o impeachment de Dilma Rousseff (PT), em 2016, e com a eleição de Rodrigo Maia (RJ) para a presidência da Câmara. Em 2019, venceu também o Senado, com Davi Alcolumbre (AP).
A sucessão de Maia, em 2021, porém, levou a um racha no partido. Seu candidato, Baleia Rossi (MDB-SP), acabou derrotado por Arthur Lira (PP). Maia se disse traído por ACM Neto (atual presidente da legenda) nessa disputa, fez duras críticas e acabou expulso da sigla que presidiu de 2007 a 2011.
“Depois do erro de posicionamento do partido na eleição da Câmara, não sobrou outra alternativa. Ou acaba incorporado ao PSL ou vai acabar pela falta de clareza política”, disse Maia.
Além de perder o ex-presidente da Câmara, a sigla também viu a saída de Rodrigo Garcia (PSDB), vice-governador de São Paulo, e ainda teme que Rodrigo Pacheco (DEM-MG) deixe a legenda e vá para o PSD, pelo qual tem sido assediado.
Com a criação do novo partido, haverá tentativa de segurar Pacheco, cotado como pré-candidato à Presidência.
Dirigentes do DEM que articulam a fusão afirmam que o casamento será certeiro porque o partido tem o conteúdo, e o PSL, a embalagem.
A estimativa de integrantes da cúpula do PSL é que, sem a fusão, a sigla deverá ter de cerca de um minuto de propaganda partidária nacional do ano que vem. Com a junção, esse número poderia subir para um minuto e quarenta segundos.
Com relação ao fundo eleitoral, o PSL deverá ter cerca de R$ 210 milhões para investir em campanhas em 2022, e o DEM, R$ 130 milhões.
Na largada, o partido terá quatro governadores: Ronaldo Caiado (Goiás) e Mauro Mendes (Mato Grosso), hoje no DEM, Mauro Carlesse (Tocantins) e Coronel Marcos Rocha (Rondônia), do PSL.
Já as bancadas na Câmara e no Senado serão inicialmente as maiores, com 81 deputados e 8 senadores, mas, como há divisões em ambos os partidos, a expectativa é que haja desfiliações no ano que vem.
O presidente do DEM, ACM Neto, avalia que os partidos comungam das mesmas ideologias.
“Existem evidentemente muitas convergências que nos colocam sentados na mesma mesa. Se teremos ou não fusão dependerá das conversas em curso e uma aprovação majoritária e colegiada de cada partido”, disse Neto à Folha.
As siglas estão trabalhando no estatuto do novo partido, que já está na terceira versão.
Um dos acordos da fusão é que a nova legenda não se juntará ao palanque de Bolsonaro. A ideia é ter candidato próprio em 2022. Além de Pacheco, são citados os nomes do apresentador José Luiz Datena (PSL) e do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM).
O novo partido será presidido pelo atual presidente do PSL, o deputado federal Luciano Bivar (PE). O presidente do DEM, ACM Neto, será secretário-geral.
Para concretizar a fusão, faltam ainda ajustes em quatro estados. O ex-ministro da Educação no governo Temer (MDB), Mendonça Filho, um dos principais quadros do DEM, avalia que a fusão ocorre da necessidade de as siglas se adaptarem às mudanças nas regras eleitorais.
“É uma novidade complexa, mas não posso querer eternizar uma situação que está mudando de forma estrutural e fortemente. O poder, entre aspas, é legitimado se for pelo respaldo da urna, do eleitor. E acredito que o partido tem que ser plural, democrático. Não pode ser e não será um partido cartorial. Isso é um pré-requisito posto nas tratativas do [ACM] Neto”, afirmou Mendonça.
O ex-ministro, que tem forte influência na estrutura do partido em Pernambuco, deverá presidir o diretório da nova sigla no Recife. Bivar comandará a estrutura estadual da legenda.
Há temor de integrantes do DEM de que o PSL queira se sobrepor ao partido e determinar os rumos dos diretórios estaduais de maneira unilateral. Isso porque o PSL é conhecido por ser “autocrático”, partido de uma pessoa só, que, nesse caso, é Bivar.
Mendonça Filho, porém, avalia que as tratativas regionais estão sendo feitas com muita conversa e que essa será a tônica do novo partido, se vier a ser criado.
“Não temo perder. Nunca tive apego a isso. Sempre fui um idealista e nunca me comportei como dono de partido, nem me sinto dono de partido. Eu confio no meu taco, na minha capacidade politica. Desde que as regras sejam claras, republicanas e democráticas, não tenho nenhuma dificuldade de conviver.”
“É um partido que vai ter que ter muita respiração, debate, conversa e, às vezes, disputas eleitorais”, continuou Mendonça.
O deputado Juscelino Filho (DEM-MA), que também negocia a estrutura da futura sigla no estado, diz que o DEM terá grande participação no diretório nacional e representação nos estados. “Estamos antecipando uma situação pela qual vários partidos vão passar”, afirma..
A Folha procurou outras figuras históricas do partido, como o ex-prefeito do Rio Cesar Maia e o ex-senador Jorge Bornhausen (que deixou o DEM em 2011), mas eles não quiseram se manifestar.
Além de ser um dos principais líderes da criação do PFL, em 1985, Bornhausen liderou a tentativa final de manter Fernando Collor no cargo de presidente, em 1992, e, em 2005, durante o escândalo do mensalão, chegou a se dizer encantado por prever que, em referência ao PT, o Brasil estaria livre “dessa raça pelos próximos 30 anos”.
Lula foi reeleito no ano seguinte. Bornhausen sempre negou que tenha usado o termo “raça” como “designação preconceituosa de etnia”, mas sim, como “camarilha, quadrilha, grupo”.
CRONOLOGIA DO DEM
1980: é criado o PDS, partido que reuniu a maioria dos apoiadores do regime militar. Eles integravam antes a Arena, extinta após o fim do bipartidarismo no Brasil
1985: Após Paulo Maluf levar a melhor na disputa interna para escolha do nome do partido à eleição presidencial indireta, dissidentes deixam o PSD e fundam o PFL, o Partido da Frente Liberal
1994: Partido chega ao auge, elegendo o vice-presidente da República. Assumiria nos anos seguintes o comando da Câmara e do Senado e, em 1998, faria a maior bancada de deputados federais (105 cadeiras)
2002: Tenta alçar o voo máximo da presidência da República com Roseana Sarney (MA), mas a pré-candidatura naufraga após uma operação da Polícia Federal no escritório do marido dela
2007: Com a chegada do PT ao poder, em 2003, o PFL entra em declínio e, em 2007 passa por uma renovação na liderança e troca o nome para DEM
2011: Sofre novo baque, com a saída do então prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que leva um pedaço da legenda para a sigla que criou, o PSD
2014: Chega ao ponto mais baixo na Câmara, elegendo apenas 21 deputados
2016: Após o impeachment de Dilma Rousseff, consegue voltar aos holofotes com a eleição de Rodrigo Maia (RJ) para a presidência da Câmara. Em 2019, consegue também a presidência do Senado, com Davi Alcolumbre (AP)
2021: Rodrigo Pacheco (DEM-MG) sucede Alcolumbre na presidência do Senado, mas negocia ingresso no PSD de Kassab. Rompido com a cúpula da legenda, Rodrigo Maia é expulso. DEM negocia fusão com PSL
O QUE ACONTECEU COM ALGUNS DOS PRINCIPAIS NOMES DO PARTIDO
Aureliano Chaves (MG): Vice-presidente de João Figueiredo, foi um dos líderes da fundação do PFL. Tentou a presidência em 1989, mas ficou na 9ª posição. Morreu em 2003, aos 74 anos
Jorge Bornhausen (SC): Um dos principais caciques do PFL, foi ministro, governador de Santa Catarina e senador. Em 2007, no processo de renovação que mudou o nome da sigla para DEM, passou o comando a Rodrigo Maia, se afastando dos holofotes políticos. Em 2010 deixou a legenda no processo que culminou com a saída de Kassab. Tem hoje 83 anos
Marco Maciel (PE): Outro dos líderes fundadores do PFL, foi vice-presidente da República de 1995 a 2002. Após isso, foi senador, mas sofreu uma derrota na tentativa de se reeleger, em 2010. Morreu em junho, aos 80 anos
Antonio Carlos Magalhães (BA): Um dos principais e mais aguerridos caciques políticos do século passado, foi governador, ministro, presidente do Senado e pivô do escândalo da violação do painel de votações da Casa. Morreu em 2007, aos 79 anos
Luís Eduardo Magalhães (BA): Foi presidente da Câmara e era a aposta do pai, ACM, e do PFL, para chegar à Presidência da República. Um infarto fulminante o matou em 1998, porém, aos 43 anos
Roseana Sarney (MA): Governadora do Maranhão chegou a figurar na lista dos favoritos da pré-campanha presidencial de 2002, mas teve a candidatura abatida após a Polícia Federal apreender mais de R$ 1 milhão em dinheiro vivo no escritório da empresa do marido. Em 2006 deixou o PFL após apoiar a candidatura de Lula
José Roberto Arruda (DF): Ex-líder do governo no Senado (então pelo PSDB), renunciou ao mandato no escândalo da violação do painel eletrônico. Já no PFL, foi eleito deputado federal e governador do DF. Em 2010, foi afastado do cargo e preso em decorrência do mensalão do DEM, escândalo de pagamento de propina durante seu governo. Hoje está no PL. A mulher, Flávia Arruda, é ministra do governo Bolsonaro
Cesar Maia (RJ): Pai de Rodrigo Maia, foi prefeito do Rio por três mandatos e hoje é vereador
Rodrigo Maia (RJ): Assumiu a presidência do partido em 2007, quando o PFL passou a se chamar DEM, mas chegou ao auge ao conseguir se eleger presidente da Câmara em 2016, cargo em que permaneceu até janeiro de 2021. Após acusar de traição o atual presidente da sigla, ACM Neto, foi expulso da legenda
Gilberto Kassab (SP): Tendo ingressado no PFL nos anos 90, foi prefeito de São Paulo, mas saiu da sigla em 2011 para fundar o PSD
ACM Neto (BA): Atual presidente do DEM e neto de ACM, foi por duas vezes prefeito de Salvador
Ranier Bragon e Julia Chaib/Folhapress
Auxílio emergencial é pago a beneficiários do Bolsa Família com NIS 2
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil |
A Caixa Econômica Federal faz hoje (20) o pagamento da sexta parcela do auxílio emergencial para beneficiários do Bolsa Família com final 2 do Número de Inscrição Social (NIS). O recebimento do auxílio é realizado da mesma forma e nas mesmas datas do benefício regular do programa social.
Para quem recebe por meio da Poupança Social Digital, os recursos podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem. Com ele é possível pagar contas de água, luz, telefone, gás e boletos em geral pelo próprio aplicativo ou nas lotéricas, fazer compras pela internet e pelas maquininhas em diversos estabelecimentos comerciais, com o cartão de débito virtual e QR Code.
O dinheiro ainda podem ser sacado com o Cartão Bolsa Família ou Cartão Cidadão nas agências da Caixa, lotéricas ou nos correspondentes Caixa Aqui.
Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.
Amanhã (21), a Caixa inicia o pagamento do ciclo 6 do auxílio emergencial para os trabalhadores informais e os inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), que não fazem parte do Bolsa Família.
Agência Brasil
Treze mil pés de maconha são descobertos e incinerados pela 45ªCIPM
Foto: Divulgação SSP Após denúncias anônimas, as equipes chegaram no Povoado de Angico, zona rural da cidade de Curaçá, onde os entorpecentes estavam. |
Foto: Divulgação SSP Após denúncias anônimas, as equipes chegaram no Povoado de Angico, zona rural da cidade de Curaçá, onde os entorpecentes estavam. |
O comandante da unidade, major Leonel Carlos Ribeiro Neto, informou que para ter acesso ao local foi necessário o uso de uma embarcação. “Os criminosos realizam esse tipo plantação sempre realizado próximo do Rio São Francisco, pois utilizam o benefício da irrigação”, disse.
Foto: Divulgação SSP Após denúncias anônimas, as equipes chegaram no Povoado de Angico, zona rural da cidade de Curaçá, onde os entorpecentes estavam. |
O oficial informou que as roças totalizam 13 mil pés e foram incineradas. Uma amostra foi levada para a Delegacia Territorial (DT) de Curaçá.
Fonte: Ascom/ Poliana Lima
Terceiro suspeito de participar da morte do tenente Grec é localizado
Foto: Divulgação SSP Equipes das Rondesps Atlântico e Central, além da Patamo e do COPPM chegaram no criminoso, após denúncias. |
Os policiais receberam, através do Disque Denúncia, informações de que um dos envolvidos no crime ocorrido, no dia 12 deste mês, estaria na travessa Ana Paula. “Quando as equipes chegaram foram recebidas a tiros. Houve confronto, o criminoso acabou ferido e não resistiu”, contou o comandante da Rondesp Atlântico, major Valdino Sacramento.
Na ação foram apreendidos um revólver calibre 38, cinco munições, 27 porções de cocaína, 15 trouxas de maconha e 16 embalagens pequenas da mesma droga. A ocorrência foi registrada na Corregedoria da Polícia Militar.
O terceiro localizado tinha passagem por receptação de veículo. Os outros dois criminosos encontrados, no bairro de Sussuarana Nova, na quarta-feira (15), respondiam por tráfico de drogas, porte de arma de uso restrito, furto e violência doméstica.
Fonte: Ascom/ Poliana Lima
Ipiaú: VACINAÇÃO - a partir de 20 de Setembro, Segunda-Feira das 08h às 12h
Documentos necessários: Cartão do SUS atualizado, CPF, Cartão de Vacinação, Comprovante de Residência ou Cartão Família
Pessoas acamadas ou com mobilidade reduzida recebem a vacina em casa. A solicitação deve ser realizada por um responsável no Posto de Saúde mais próximo do seu domicílio .Vacina Salva Vidas. Desinformação Não
VACINAÇÃO 3ª DOSE, a partir de 20 de Setembro, Segunda-Feira
Documentos necessários: Cartão do SUS atualizado, CPF, Cartão de Vacinação, Comprovante de Residência ou Cartão Família. Pacientes imunossupromidos devem apresentar laudo.
Pessoas acamadas ou com mobilidade reduzida recebem a vacina em casa. A solicitação deve ser realizada por um responsável no Posto de Saúde mais próximo do seu domicílio.
Vacina Salva Vidas. Desinformação Não
Prefeitura de Ipiaú/Dircom
Prefeitura de Ipiaú/Dircom
A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 19 de setembro, tivemos 01caso do coronavirus.
A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 19 de setembro, tivemos 12.843 casos registrados como suspeitos, sendo 3.122 casos confirmados, dentre estes, são 3.040 pessoas RECUPERADAS, 02 estão em isolamento social, 00 internada e 80 foram a óbito. 9.714 casos foram descartados e 08 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 02 casos ativos. O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que puder.
Prefeitura de Ipiaú/Dircom
Covid-19: Brasil registra 21,2 milhões de casos e 590,7 mil mortes
Foto: Rovena Rosa/Arquivo/Agência Brasil |
O número de mortes por covid-19 no Brasil subiu para 590.752. Em 24 horas, foram registradas 244 mortes.
Já o total de pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia chegou a 21.239.783. Em 24 horas, foram confirmados pelas autoridades sanitárias 9.458 novos casos.
Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite deste domingo (19). O balanço é produzido a partir de informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.
Há, ao todo, 395.758 pessoas com casos ativos da doença em acompanhamento por profissionais de saúde e 20.253.273 pacientes já se recuperaram.
Estados
Na lista de estados com mais mortes estão São Paulo (148.099), Rio de Janeiro (64.895), Minas Gerais (54.080) e Paraná (38.456). As unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.817), Amapá (1.969), Roraima (1.987) e Tocantins (3.738).
Em número de casos, São Paulo também lidera (4.350.530), seguido por Minas Gerais (2.112.043), Paraná (1.490.543) e Rio Grande do Sul (1.428.678).
Vacinação
De acordo com a última atualização do Ministério da Saúde, 222,3 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 foram aplicadas no país, sendo 141,8 milhões de primeiras doses e 80,5 milhões de segundas doses ou doses únicas.
Ainda segundo a pasta, foram distribuídas, até o momento, 267,6 milhões de doses aos estados e ao Distrito Federal. Desse total, 259,4 milhões já foram entregues e 8,2 milhões estão em processo de distribuição.
Agência Brasil
Bahia registra 293 novos casos e mais 3 óbitos por covid-19
Foto: Renan Calixto/Arquivo/GOVBA |
A Bahia registrou 293 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,02%) e 219 recuperados (+0,02%) nas últimas 24 horas. O boletim epidemiológico deste domingo (19) também registra 3 óbitos. Apesar de as mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram realizados hoje. Dos 1.229.070 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.199.922 já são considerados recuperados, 2.393 encontram-se ativos e 26.755 tiveram óbito confirmado. Os dados ainda podem sofrer alterações devido a instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. A base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas.
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.526.450 casos descartados e 233.502 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas deste domingo.
Presidente viaja aos Estados Unidos para assembleia da ONU
Foto: Reuters/Yana Paskova/Direitos Reservados |
O presidente Jair Bolsonaro viajou neste domingo (19) para Nova York, nos Estados Unidos, onde participa da abertura da sessão de debates da 76ª Assembleia Geral das Nações Unidas. O avião com a comitiva presidencial partiu da Base Aérea de Brasília por volta das 9h30 e a chegada está prevista para as 16h30.
Amanhã (20), Bolsonaro tem encontro confirmado com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, e, à noite, participa de uma recepção oferecida pela representação permanente do Brasil junto às Nações Unidas.
Na terça-feira (21), começam os pronunciamentos dos chefes de Estado e de governo na Assembleia Geral, quando estão previstas mais de 100 intervenções. O evento começou no último dia 14 e, desde então, estão acontecendo reuniões, conferências e encontros paralelos. O tema desde ano é “Construindo resiliência por meio da esperança - para se recuperar da Covid-19, reconstruir de forma sustentável, responder às necessidades do planeta, respeitar os direitos das pessoas e revitalizar as Nações Unidas”.
Tradicionalmente, cabe ao presidente do Brasil fazer o discurso de abertura da sessão de debates, seguido do presidente dos Estados Unidos. No ano passado, devido à pandemia de covid-19, o evento foi virtual. Neste ano, o modelo adotado é o híbrido, com declarações presenciais e outras por vídeo.
Em seu discurso, Bolsonaro deve tratar do combate à pandemia e de questões ambientais. A previsão é que o presidente embarque de volta ao Brasil na própria terça-feira.
Edição: Paula
Por Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil - Brasília
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