Alta do preço dos combustíveis 'engorda' cofres da União em 2021 e arrecadação deve passar de R$ 70 bi

Aumento dos preços de combustíveis para consumidor final fica a critério de distribuidoras e postos — Foto: Marcelo Brandt / G1
O caixa da União tem se beneficiado fortemente da alta do preço da gasolina, do diesel, do etanol e do botijão de gás: o aumento dos preços dos combustíveis 'engorda' os cofres do governo federal, que devem arrecadar ao menos R$ 70,1 bilhões até o fim deste ano com os recursos vindos do setor.

O cálculo foi realizado pelo sócio fundador e diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires.

"O governo está numa posição muito confortável. Nunca arrecadou tanto na área de óleo e gás como hoje em dia", afirma Pires.

O governo ganha em três frentes: via arrecadação, dividendos e royalties. Veja em detalhes:

R$ 15,2 bilhões com arrecadação de PIS e Cofins até setembro. São os tributos federais que incidem sobre os combustíveis.
R$ 23 bilhões com dividendos da Petrobras. A parcela do lucro que a estatal distribui para os acionistas – o governo federal é o maior deles.
R$ 31,9 bilhões com participação especial e royalties previstos até o fim deste ano. Esse dinheiro é pago pelas petroleiras à União para ter direito a explorar o petróleo.

Em todo o ano de 2020, a União recebeu R$ 36,2 bilhões com arrecadação de PIS e Cofins de combustíveis, dividendos da Petrobras e participação especial e royalties.

Escalada de preços

Neste ano, o Brasil lida com uma escalada de preços dos combustíveis.

Nas bombas do país, o preço médio do litro da gasolina chega a R$ 6,710, o do diesel está em R$ 5,339, e o do etanol é de R$ 5,294, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O gás de cozinha também está em alta. O botijão de 13 quilos custa R$ 102,48 - o Congresso também aprovou um projeto que cria um auxílio gás para famílias de baixa renda, mas a proposta ainda depende da sanção do presidente Jair Bolsonaro.

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A alta do preço da gasolina, do diesel e do gás de cozinha pode ser explicada, sobretudo, pelo aumento da cotação do petróleo no mercado internacional e pela desvalorização do real em relação ao dólar.


Hoje, a cotação do barril do petróleo supera os US$ 80 no mercado internacional, e o dólar está acima de R$ 5,50.

Esse cenário tem levado a Petrobras a promover sucessivos aumentos no preço dos combustíveis vendidos para as refinarias – e esses reajustes acabam sendo repassados por toda a cadeia, até chegar ao consumidor. O último deles foi anunciado no fim de outubro: o litro da gasolina teve alta de 7,04%, e o do diesel subiu 9,15%.

"É um momento de tempestade perfeita, com petróleo muito caro e o câmbio muito elevado", destaca Pires.

O reforço ao caixa da União fica evidente quando se olha o Projeto de Lei Orçamentária de 2021. Na época, o governo estimava que o barril de petróleo teria um preço médio de US$ 44,49, praticamente metade do valor atual, e que a cotação do dólar encerraria o ano em R$ 5,11.

"O governo (federal) e os estados estão ganhando mais com os preços altos", afirma David Zylbersztajn, ex-diretor-geral da ANP. "E há um ponto interessante: a gente não percebe uma redução drástica de consumo mesmo com os preços elevados."

No caso do etanol, a alta dos preços se deve a questões climáticas, como seca e geada, que vêm impactando a safra de cana-de-açúcar, a matéria-prima do combustível.

União versus estados

A disparada dos valores nas bombas abriu mais uma crise entre o presidente Jair Bolsonaro e os governadores. Bolsonaro passou a cobrar publicamente que os estados reduzissem o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para que, dessa forma, os preços da gasolina e do diesel recuassem.

O ICMS é o principal imposto arrecadatório dos estados e tem um peso grande na formação de preço dos combustíveis . Na semana passada, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) aprovou o congelamento por 90 dias do chamado "preço médio ponderado ao consumidor final". A medida, no entanto deve ter pouco efeito no preço pago nas bombas.

Não vai acontecer nada demais (com o preço). Os estados já tiveram uma arrecadação extra bastante importante, assim como o governo federal e a Petrobras também tiveram", afirma Zylbersztajn. "Todo mundo que vive do mercado de petróleo ganhou dinheiro."


A União também já alterou a tributação sobre o diesel e o gás de cozinha como forma de reduzir o valor aos consumidores, mas a medida foi inócua.

O governo Bolsonaro editou, em março, um decreto no qual zerou as alíquotas de PIS e Cofins que incidem sobre óleo diesel e gás de cozinha. A redução valeu nos meses de março e abril, para o diesel, e segue em vigor no caso do botijão.

"Meses atrás, o presidente Bolsonaro determinou que não se recolhesse PIS e Cofins. E a queda no preço foi quase nenhuma porque a Petrobras continuou aumentando o preço do diesel", pondera Pires.

O que pode ser feito?

Os analistas dizem que são necessárias medidas estruturais para resolver a disparada do preço dos combustíveis.

Fundo de estabilização

Na avaliação de Pires, o governo deveria criar um fundo de estabilização para evitar repasses de preço ao consumidor nos momentos de forte alta da cotação do petróleo.

"O fundo não vai resolver o problema de aumento do preço do combustível", pondera o diretor do CBIE. "Mas ele vai ajudar em duas coisas: diminuir a volatilidade, ou seja, não vai haver um repasse tão rápido para o consumidor. E pode reduzir um pouco o preço. Tem de fazer a conta, mas é possível reduzir."

Hoje, nos cálculos dele, se o governo quiser dar botijão de graça para 17 milhões de famílias - população que deve passar a ser beneficiada com o Auxílio Brasil a partir de dezembro -, o custo será de R$ 10 bilhões por ano. Já uma redução de 10% no preço do diesel teria um gasto estimado entre R$ 11 bilhões e R$ 12 bilhões.

"É muito dinheiro, mas o dividendo da Petrobras foi de R$ 23 bilhões."

Nos períodos de baixa da cotação do petróleo, esse fundo seria capitalizado, segundo Pires, com o governo não reduzindo o preço do combustível na mesma intensidade da queda da cotação do barril.

"Como o petróleo é volátil, ele pode ir a US$ 50 (o barril) daqui a pouco e aí todo mundo se esquece do problema que estamos vivendo hoje. Mas lembraremos dele na próxima crise", alerta Pires.

Segundo o blog da Ana Flor, o governo trabalha numa medida provisória que vai criar um fundo de estabilização para amenizar a alta dos preços do diesel e do gás de cozinha. A medida não deve incluir a gasolina.

Políticas de médio e longo prazos

Para Zylbersztajn, o fundo de estabilização não é o melhor caminho. Segundo ele, só valeria a pena um subsídio para a compra do gás de cozinha pela "questão emergencial e social".

"É uma questão de solidariedade com pessoas que não têm como pagar R$ 100, R$ 120 num botijão de gás."

O Brasil, afirma o ex-diretor da ANP, deveria investir em políticas de médio e longo prazos e isso passa por acabar com o monopólio da Petrobras na área de refino, por exemplo.

"Mesmo que o preço esteja relativamente alinhado (com o mercado externo), o fato de não ter competição não traz clareza e transparência na formação dos custos e de quanto efetivamente ela poderia vender (o combustível)."

Ele também ressalta que o país deveria discutir medidas para acabar com a dependência do petróleo.

"Até que ponto, com essa discussão enorme sobre a substituição dos combustíveis fósseis, o país vai subsidiar combustíveis que têm origem no petróleo e no gás natural", questiona Zylbersztajn. "Uma política responsável passa por criar mecanismos (de solução) de médio e longo prazos."

Por Bianca Lima e Luiz Guilherme Gerbelli, GloboNews e g1
09/11/2021 06h00 Atualizado há 44 minutos

Cidade oferece recompensa por pistas sobre origem de surto de Covid na China

Profissionais de saúde coletam amostra para teste de Covid-19 em morador do distrito de Aihui, na cidade de Heihe, após novos casos serem registrados na província de Heilongjiang, na China, em 31 de outubro de 2021 — Foto: China Daily via Reuters

Uma cidade na China, na fronteira com a Rússia, está oferecendo quase R$ 90 mil a quem apresentar pistas que ajudem a detectar a origem do mais recente surto local de Covid-19, como parte de uma "guerra popular" contra o coronavírus.

O governo chinês diz ter registrado 43 casos locais nesta terça-feira (9), em 20 províncias e regiões, em um pequeno foco da doença provocado pela variante delta.

Enquanto diversos países flexibilizam as medidas restritivas com o avanço da vacinação, a China mantém sua estratégia de "Covid zero", que confina cidades inteiras e testa milhões de pessoas após o registro de poucos casos.
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Autoridades da cidade de Heihe, na fronteira com a Rússia, vão dar 100 mil yuanes (cerca de US$ 15,5 mil ou quase R$ 90 mil) a quem ajudar com informações.

"Para detectar a fonte deste surto do vírus o mais rápido possível e detectar a cadeia de transmissão é necessário travar uma guerra popular de prevenção epidêmica e controle", diz o governo municipal.

Autoridades locais alertaram que o contrabando, a caça ilegal e a pesca na fronteira devem ser reportados imediatamente e pediram às pessoas que compram produtos importados on-line devem "esterilizá-los imediatamente" e enviá-los para testes.

Heihe é separada da cidade russa Blagovechchensk pelo rio Amur, e o país vizinho é um dos mais afetados pela pandemia atualmente.


Todos os 1,6 milhão de habitantes da cidade foram confinados e estão sendo testados, o transporte público foi suspenso e nenhum veículo pode sair da cidade.

Outros surtos
Criança chinesa é submetida a um teste de Covid-19 em Zhangye, na província de Gansu, em 27 de outubro de 2021 no noroeste da China — Foto: AFP
Um foco de contágio na província central de Henan foi vinculado às escolas, o que levou as autoridades de saúde a pedir uma aceleração da vacinação das crianças.

Até o momento, mais de 3,5 milhões de doses de vacinas foram aplicadas em crianças de 3 a 11 anos.

A agência estatal de notícias Xinhua atacou os críticos da política chinesa de "tolerância zero", afirmando que "as medidas estritas de contenção representam a melhor forma de salvar vidas" e dizendo que os esforços do governo chinês são "inquestionáveis".

Por France Presse
09/11/2021 06h56 Atualizado há 2 horas

Itagibá: Adolescentes são apreendidos pela Polícia Militar no Distrito do Japumirim, por Ato Infracional similar a posse de entorpecentes

Foto: Divulgação/Ascom/55ª CIPM
Por volta das 17h dessa segunda-feira (08/11/21), em rondas no distrito do Japomerim (Itagibá), a guarnição da 55ª CIPM/ROTAM avistou dois indivíduos, que ao notar a presença dos policiais empreenderam fuga.
Ao alcançar os indivíduos, que estavam tentando se refugiar no interior de uma residência, foi dado voz de abordagem e, ao realizar a busca pessoal, foi encontrado com eles um pacote contendo 15 (quinze)pedras de substância análoga à crack.

Um dos suspeitos alegou sentir dores abdominais, logo, sendo conduzido ao HGI, onde foi devidamente avaliado, sendo constatada a incolumidade física.

Autores: M. B. de J., De 17 anos, D. S. de J., De 15 anos. Material apreendido: 15 Pedras de substância análoga à crack.

Os suspeitos foram conduzidos à delegacia de Itagibá, juntamente com o material apreendido.
Fonte: Ascom/55ª CIPM-PMBA, uma Força a serviço do cidadão!

Homem é preso pela Polícia Militar em Itagibá por ameaçar companheira (Lei Maria Da Penha, E desacato a autoridade policial

Foto: Ronda Maria da Penha/55ª CIPM
Por volta das 17h50min dessa segunda-feira (08/11/21), a guarnição da 55ª CIPM/Itagibá recebeu uma ligação, via telefone funcional, onde uma senhora relatou que ao chegar em sua residência, após um dia de trabalho, encontrou seu companheiro assistindo TV com o volume muito alto e ao pedir que abaixasse o volume, ele se alterou e com sua começou a agredi-la verbalmente, xingando-a com vários palavrões e quebrou o referido televisor e a empurrou.

A guarnição deslocou ao local, na Rua Fernandes Neves, Centro de Itagibá, e constatou que o companheiro da solicitante a estava visivelmente embriagado, totalmente agressivo, vindo a desacatar os policiais militares e desferiu socos na lateral da VTR.

Foi contido, conduzido e apresentado na Delegacia de Itagibá para adoção de procedimentos de polícia judiciária.

Agressor: A. R. do N., Nasc: 15/09/1971; Vitima: S. L. S. P., Nasc: 18/06/1989

Fonte: Ascom/55ª CIPM-PMBA, uma Força a serviço do cidadão!

Bolsonaro no PL cria atritos no Nordeste e impulsiona candidatos no Sul

Foto: Alan Santos/Arquivo/PR/Jair Bolsonaro



A filiação do presidente Jair Bolsonaro ao PL terá potencial de alavancar candidaturas majoritárias do partido em estados do Sul, mas deve gerar atritos em diretórios estaduais no Norte e Nordeste.

Bolsonaro disse nesta segunda-feira (8) à CNN Brasil que está “99% fechado” para se filiar ao PL. O partido é comandado por Valdemar Costa Neto, antigo aliado do PT, condenado e preso no esquema do mensalão.

O presidente ainda afirmou que na quarta-feira (10) terá reunião para tratar dos últimos detalhes com Valdemar e, em seguida, “marcar a data do casamento”. A expectativa é que a filiação seja marcada para o dia 22 de novembro, data que coincide com o número da sigla.

Conforme apontado pela Folha neste domingo (7), a chegada do presidente ao partido enfrenta resistência no Amazonas, no Piauí e em Alagoas. E tem potencial para gerar atritos em estados como São Paulo e Pará.

No Amazonas, a filiação do presidente deve isolar o deputado federal Marcelo Ramos (PL), que é vice-presidente da Câmara dos Deputados e tem atuado como opositor de Bolsonaro no Congresso.

“Em respeito ao partido que sempre me tratou com respeito, não falarei sobre a filiação de Bolsonaro. Por enquanto… Todos sabem que não é uma situação cômoda para mim e, no momento oportuno, irei me pronunciar”, afirmou Ramos nesta segunda em uma rede social.

A expectativa é que a legenda ganhe o reforço do Coronel Alfredo Menezes, amigo de Bolsonaro e pré-candidato ao Senado no Amazonas.

Questionado sobre a possibilidade de dividir o partido com Ramos, Menezes disparou contra o vice-presidente da Câmara: “Ele é uma imundície de ser humano porque não tem valores. Engana a todos e só quer o poder pelo poder”.

O partido é comandado no estado pelo ex-senador Alfredo Nascimento, que tende a se alinhar a Bolsonaro e concorrer a uma cadeira na Câmara dos Deputados.

No Piauí, o deputado federal Fábio Abreu (PL) é aliado do governador Wellington Dias (PT) e deve manter a parceira com o petista em 2022. Ele afirma que não irá conviver com aliados de Bolsonaro no mesmo partido e, caso haja imposição de novos filiados, irá deixar a legenda.

Em Alagoas, a legenda é comandada pelo ex-deputado Maurício Quintela Lessa, que foi ministro dos Transportes da gestão Michel temer (MDB). Desde 2019, ele é secretário na gestão Renan Filho (MDB), que deve apoiar o ex-presidente Lula (PT) ao Planalto em 2022.

A situação é semelhante no Pará, onde o partido é fiel aliado do governador Helder Barbalho (MDB), que concorre à reeleição em 2022. Barbalho tenta montar um palanque amplo que deve incluir petistas e bolsonaristas, mas costuma ser alvo de petardos de aliados do presidente.

São Paulo também é um entrave, já que o partido faz parte da base do governador João Doria e havia assegurado apoio ao vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB) na sucessão ao governo paulista. O estado é considerado chave para os bolsonaristas por ser base eleitoral do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), filho do presidente.

Na Bahia, a legenda deixou a base do governador Rui Costa (PT) e aproximou-se de ACM Neto (DEM), que tem adotado uma postura crítica ao presidente.

Líderes do partido, contudo, avaliam que a chegada de Bolsonaro terá potencial para dobrar a bancada do partido na Câmara, incluindo bolsonaristas, aliados de ACM Neto e até apoiadores de Rui Costa.

Se há incêndios para serem debelados em estados do Norte e Nordeste, a chegada do presidente tende a fortalecer pré-candidaturas a governos estaduais do partido, especialmente em estados do Sul.

Em Santa Catarina, um dos principais redutos do presidente, o senador Jorginho Mello será candidato ao governo pelo PL em uma chapa que pode incluir o empresário Luciano Hang ou o secretário nacional da Pesca, Jorge Seif Júnior, como potenciais candidatos ao Senado.

Um dos líderes da tropa de choque de Bolsonaro na CPI da Covid, Mello deve ter o apoio do presidente na disputa contra o governador Carlos Moisés (sem partido), bombeiro militar eleito em 2018 pelo PSL na onda bolsonarista.

O partido tem negociações avançadas para a filiação do ministro Oxyx Lorenzoni (Trabalho), que pretende ser candidato ao governo do Rio Grande do Sul. O ministro decidiu deixar o DEM após a aprovação da fusão do partido com o PSL, que deve criar a União Brasil.

Ao mesmo tempo em que fortalece a candidatura de Onyx, a opção e Bolsonaro pelo PL pode gerar atritos com o senador Luiz Carlos Heinze, que também é pré-candidato ao governo gaúcho.

O PL ainda tem pré-candidaturas a governos estaduais em ao menos outros três estados, mas esse número pode crescer com a provável filiação ao partido de aliados do presidente, incluindo ministros.

Uma das prioridades é o Rio de Janeiro. A chegada do presidente ao PL, contudo, tem potencial de restringir o arco de alianças do governador Claudio Castro.

Depois de filiar-se ao PL em maio deste ano, em cerimônia com a presença de Bolsonaro, Castro vinha se movimentando para conquistar aliados fora do campo bolsonarista para construir uma candidatura à reeleição competitiva.

A legenda ainda tem outros dois pré-candidatos a governos estaduais na região Nordeste. No Maranhão, o deputado federal Josimar Maranhãozinho se movimenta para concorrer à sucessão do governador Flávio Dino (PSB).

Em Pernambuco, o nome do partido para o governo é o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira. A sigla, contudo, selou uma aliança com Cidadania, PSC e PSDB, o que tende a dificultar a montagem de um palanque 100% bolsonarista com a candidatura ao Senado do ministro do Turismo, Gilson Machado Neto.

Por outro lado, potenciais candidatos ao Senado podem ganhar força em outros estados, caso do ex-senador Magno Malta (PL) que tentará retomar o mandato depois de ser derrotado em 2018.

Também ganha tração o nome da ministra Flávia Arruda (PL) para concorrer ao Senado pelo Distrito Federal. Mulher do ex-governador José Roberto Arruda, ela deve fechar uma aliança com o governador Ibaneis Rocha (MDB).

Em Mato Grosso, o senador Wellington Fagundes (PL) passa a ter um forte cabo eleitoral em sua tentativa de reeleição. A escolha, contudo, isola o deputado federal bolsonarista José Medeiros (Podemos), que também pretende concorrer ao Senado.
João Pedro Pitombo/Folhapress

Bolívia tem confrontos em atos pró e contra presidente, que completa 1 ano no poder

Foto: Claudia Morales/Reuters

Em meio às comemorações de um ano da posse de Luis Arce como presidente da Bolívia, após um tumultuado processo que mergulhou o país no caos desde a destituição de Evo Morales em 2019, opositores do governo também fizeram atos e paralisaram estradas pelo país nesta segunda-feira (8).

Sindicatos de transporte e comércio entraram em greve nesta segunda em protesto contra a Lei contra a Legitimização de Lucros Ilícitos, nome do polêmico projeto que, segundo opositores, permitirá ao governo investigar o patrimônio de cidadãos sem mandato judicial, entre outros aspectos.

“Eles querem nos investigar como criminosos para descobrir de onde conseguimos nosso dinheiro e nossas mercadorias”, disse à agência Reuters o líder sindical Francisco Figueroa. “Temos medo que eles tirem tudo de nós.”

Sindicalistas e opositores marcharam nas principais cidades do país, com direito a bloqueio de estradas em Santa Cruz, principal reduto da oposição contra o partido do governo, o MAS (Movimento ao Socialismo), e quintal do empresário Luis Fernando Camacho, líder dos protestos que levaram à renúncia de Evo há dois anos.

Segundo o jornal boliviano El Deber, cerca de 200 apoiadores do MAS saíram às ruas de Santa Cruz para retirar os bloqueios e liberar as vias. Com isso, houve confrontos entre apoiadores e opositores do governo, com vários feridos e dezenas de pessoas detidas.

O ministro do Interior, Eduardo del Castillo, minimizou a greve em fala à TV estatal. “Em quase oito departamentos do território nacional há total normalidade, livre circulação. No departamento de Santa Cruz existem pontos de bloqueio esporádicos, que foram formados mais por pedras do que por pessoas”, disse.

Na Assembleia Legislativa Plurinacional, parlamentares bateram boca e estenderam cartazes e bandeiras contrárias e favoráveis ao governo durante o pronunciamento do presidente. O deputado governista Héctor Arce denunciou ao Ministério Público uma colega que, segundo ele, tentou estrangulá-lo.

Os processos de divisão interna se acentuaram na Bolívia desde a renúncia de Evo em 2019, pressionado ao decidir concorrer a um quarto mandato presidencial, o que contrariava a Constituição.

Em meio à turbulenta saída do presidente do país, assumiu o oposto como presidente interina Jeanine Áñez, segunda vice-presidente do Senado, com uma interpretação controversa da Constituição, em um processo que opositores acusaram de golpe.

Durante seu mandato, protestos em massa foram reprimidos com violência pelo país. Ela deixou o poder em novembro do ano passado, após a eleição de Luis Arce, aliado de Evo, e foi presa em março deste ano sob acusações de conspiração, sedição e terrorismo.
Folha de S. Paulo

Nove estados e DF não registram mortes por covid-19 em 24 horas

Foto: Paula Fróes/GOVBA/Arquivo

Dados divulgados pelo Ministério da Saúde mostram que nove estados e o Distrito Federal não registraram mortes por covid-19 em 24 horas. São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Sergipe, Piauí, Rondônia, Amapá, Roraima, Acre e o Distrito Federal não tiveram mortes pelo vírus nesse período.

O país registrou hoje (8) a menor média móvel de óbitos pela doença em 2021. São 269,2 mortes na média móvel, além de 10,7 mil casos. Trata-se de uma queda de 21% em relação aos últimos 14 dias e de 91% em comparação com o pico da pandemia, em abril.

O Sistema Único de Saúde (SUS) aplicou mais de 281 milhões de doses de vacina. Segundo o ministério, o Brasil está com 88% da população-alvo vacinada com a primeira dose e 70% com o esquema vacinal completo – com a segunda dose ou dose única do imunizante.

“Para a Campanha de 2022, o Governo Federal garantiu mais de 354 milhões de doses, sendo 100 milhões serão da Pfizer, 120 milhões da Astrazeneca. Mais 134 milhões de vacinas remanescentes da Campanha de 2021 serão utilizadas no próximo ano”, informou o ministério.
Agência Brasil

Bahia registra 245 novos casos de Covid-19 e mais 8 óbitos pela doença

Foto: Divulgação/Amanda Perobelli/Reuters
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 245 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,02%) e 273 recuperados (+0,02%). O boletim epidemiológico desta segunda-feira (8) também registra 8 óbitos. Dos 1.249.100 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.219.534 já são considerados recuperados, 2.439 encontram-se ativos e 27.127 tiveram óbito confirmado. Os dados ainda podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. A base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas.

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.587.824 casos descartados e 245.097 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta segunda-feira. Na Bahia, 52.371 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

Vacinação  

Com 10.746.733 vacinados contra o coronavírus (Covid-19) com a primeira dose ou dose única, a Bahia já vacinou 84,4% da população com 12 anos ou mais, estimada em 12.732.254. A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas e disponibiliza as informações detalhadas.

Carregamentos com 4,1 milhões de doses da Pfizer chegam ao Brasil

Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde DF/Arquivo

Foram recebidas hoje (8) mais 4,1 milhões de doses da vacina contra a covid-19 da Pfizer. O lote chegou em dois carregamentos, um que foi desembarcado no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), e o outro no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo.

A previsão do Ministério da Saúde é que, ao longo do mês de novembro, cheguem ao Brasil 34 milhões de doses da vacina do laboratório norte-americano, para cumprimento do segundo contrato firmado com o governo para o fornecimento de 100 milhões de doses do imunizante até dezembro. A farmacêutica já fez a entrega de 100 milhões de doses previstas no primeiro termo assinado com o governo brasileiro.

Desde o início da vacinação contra o novo coronavírus no Brasil, foram distribuídas a todos os estados mais de 344,1 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, sendo que 121 milhões são da Pfizer.

Até o momento, 123,6 milhões de pessoas completaram a imunização contra a doença, com duas doses ou vacina de dose única.
Agência Brasil

Moraes solta deputado bolsonarista Daniel Silveira e proíbe acesso a redes sociais

Foto: Maryanna Oliveira/Agência Câmara/Arquivo

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), mandou soltar o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), que foi preso após publicar um vídeo com ataques a integrantes do Supremo.

O magistrado, porém, afirmou que Silveira está proibido de usar as redes sociais e de manter contato com outros investigados, exceto os que são parlamentares, nos inquéritos das fake news e no que investiga a existência de uma milícia digital para abalar a democracia.

O deputado foi preso em flagrante por ordem de Moraes em fevereiro deste ano. Em março, o ministro autorizou Silveira a cumprir prisão domiciliar. Em junho, porém, após ele violar o uso da tornozeleira eletrônica, o magistrado mandou prendê-lo novamente.

Matheus Teixeira, Folha

Lira mantém votação da PEC dos Precatórios nesta terça e prevê maior margem de apoio

Acervo Câmara dos Deputado

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), manteve a votação da chamada PEC dos Precatórios (Proposta de Emenda à Constituição 23/21) para esta terça-feira, no Plenário. Ele voltou a afirmar que a margem de apoio à proposta deve aumentar na votação desta terça, quando espera obter um quórum maior. Na semana passada, o texto-base foi aprovado com 312 votos entre 456 presentes. São necessários 308 para a aprovação. A declaração foi dada em entrevista ao Broadcast, da Agência Estado.

Lira disse não acreditar que o Supremo Tribunal Federal (STF) venha a interferir na tramitação da proposta, conforme pedidos feitos em ações judiciais. "Não acredito em paralisação de votação por liminar que venha a obstacular a votação. O Supremo pode se pronunciar depois sobre a constitucionalidade ou inconstitucionalidade de uma matéria. Mas interferir no trâmite de uma matéria eu nunca vi acontecer. Espero que não aconteça, porque os Poderes se respeitam, sabem das suas atribuições e competências", defendeu.

Arthur Lira argumentou que a votação é uma matéria interna corporis do Poder Legislativo. "Com relação a medidas judiciais, lamento sempre quando você judicializa a política. Você não pode o tempo todo estar ganhando votações de 1 a 312", disse, referindo-se a um ministro do STF contra 312 deputados. O presidente da Câmara lembrou que sempre teve um bom relacionamento com o Supremo. "Naquela crise institucional dos Poderes, em setembro, sempre atuamos como bombeiros", afirmou.

O presidente da Câmara também defendeu a votação remota de deputados que estavam em missão oficial, lembrando que entre eles foram seis votos contra e dois a favor da PEC. "Estamos ainda com a mudança do sistema virtual para o presencial. Há uma reclamação normal, todo mundo se acostumou a ficar nos estados, a trabalhar em home office. Sempre há solicitações de que a Câmara possa flexibilizar isso ainda neste ano", argumentou.

Athur Lira observou que o voto virtual em missões oficiais foi permitido por Ato da Mesa. "O Infoleg foi criado por Ato da Mesa e não precisa alterar o Regimento.
É uma decisão interna corporis, sem nenhum tipo de ingerência de outros Poderes sobre essa decisão."

A Mesa Diretora deve reunir-se na tarde desta segunda-feira para decidir sobre a votação virtual de deputados com comorbidades e sob licença médica.

Auxílio Brasil
Lira defendeu a aprovação da PEC dos Precatórios para garantir recursos ao programa social Auxílio Brasil, que substituiu o Bolsa Família. “O grande problema é a fome causada pelo rebote financeiro da pandemia, com desemprego, inflação e aumento do preço da energia e dos combustíveis”, apontou. O objetivo do governo é oferecer um auxílio mensal de R$ 400 a quase 20 milhões de famílias abaixo da linha da pobreza.

Sem a aprovação da PEC 23/21, o pagamento de precatórios deve subir de R$ 54,7 bilhões, neste ano, para R$ 89,1 bilhões, no ano que vem. Se a emenda constitucional for aprovada, haverá um limite de R$ 44,5 bilhões para precatórios no ano que vem. A PEC também muda o cálculo do teto de gastos, abrindo um espaço de R$ 47 bilhões para despesas do governo.

Crítica à OAB
O presidente da Câmara disse que o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, defende os interesses financeiros de grandes escritórios de advocacia ao questionar a constitucionalidade da PEC. A OAB recorreu ao STF contra a votação da PEC 23/21 por acreditar que o texto ofende a separação dos Poderes, por adiar o pagamento de parcela de dívidas cujo pagamento foi determinado pelo Poder Judiciário.

"O presidente da OAB é candidato a governador do Rio de Janeiro, uma situação plenamente incompatível com o cargo que ele exerce. Ele muitas vezes se omite de discussões importantes da sociedade, e a OAB não se manifesta sobre muitas matérias aqui que cuidam da cidadania, de direito adquirido, do devido processo legal", criticou.

Usina de ações
Arthur Lira reconhece que as decisões judiciais devem ser respeitadas, mas pondera que o pagamento integral de precatórios pode tornar inviável todo o Orçamento da União em 2022. O presidente da Câmara também observa que muitos precatórios já foram negociados e estão na mão de terceiros. "Isso virou uma usina de ações. Todo ano nós temos precatórios, é uma despesa recorrente, anual e permanente.”

O presidente da Câmara também acusou os opositores da PEC de ter motivações eleitorais. "A PEC virou um cabo-de-guerra político. A discussão no Plenário está politizada. Quem não quer dar o auxílio de R$ 400 é porque acha que vai influenciar o processo eleitoral, está levando isso além do aspecto social de 20 milhões de famílias passando fome. Se no ano passado votamos um auxílio de R$ 600, porque não votar um outro de R$ 400?", questionou.

Senado
O presidente da Câmara lembrou que a PEC apenas oferece recursos temporários para o Auxílio Brasil e voltou a defender a votação pelo Senado da reforma do Imposto de Renda (PL 2337/21), que foi aprovado pela Câmara no início de setembro e poderia fornecer uma fonte de arrecadação permanente para as despesas do programa social, respeitando o teto de gastos.

Lira informou que já conversou sobre a tramitação da PEC dos Precatórios com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. "Há sensibilidade do Senado para votar o tema. A incerteza é muito pior para o Brasil, para o mercado e para especialistas que defendem fundos", disse.

Reportagem - Francisco Brandão
Edição - Wilson Silveira
Fonte: Agência Câmara de Notícias

Função do WhatsApp Web que dispensa celular é liberada para mais usuários

O recurso é testado desde julho e está sendo disponibilizado aos poucos. Com a mudança, os usuários podem enviar e receber mensagens pelo aplicativo mesmo que o celular esteja desconectado.
Função do WhatsApp Web que dispensa celular é liberada para mais usuários — Foto: Getty Images via BBC
O WhatsApp está liberando para mais usuários o recurso que dispensa a necessidade de celular para acessar a versão web do mensageiro. A função é testada desde julho e, segundo o aplicativo, está sendo disponibilizada aos poucos.

Com a mudança, os usuários podem enviar e receber mensagens mesmo que o celular esteja desconectado. A plataforma poderá ser acessada em até quatro computadores e funcionará de forma "independente" em cada um deles.

O dispositivo principal da conta ainda é o celular, mas o aparelho não precisará estar conectado à internet, nem mesmo ligado para permitir o acesso no computador.

Procurado pelo g1, o WhatsApp indicou que "a implantação do recurso de acesso em múltiplos dispositivos continua vagarosamente para mais usuários".

"Este não é um lançamento oficial, mas uma continuação deste processo iniciado há alguns meses ", disse.

"Esta novidade permitirá que aqueles com seus aplicativos devidamente atualizados utilizem a plataforma em até quatro dispositivos vinculados sem exigir que seu telefone seja conectado", continuou.

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Como era
Antes do teste, ao enviar mensagens do WhatsApp pelo computador, a máquina funcionava somente como um tipo de interface, como se o aplicativo fosse apenas espelhado no PC.

Quem cuida do envio e recebimento de mensagens é o smartphone. Ele é que é responsável pela função de criptografia que embaralha as mensagens e só permite que remetente e destinatário tenham acesso ao conteúdo, por exemplo.

Por isso, quando o celular é desconectado da internet ou fica sem bateria, não é possível continuar usando o aplicativo pelo computador.


Como fica
O WhatsApp vai usar um sistema para sincronizar as mensagens entre o celular e outros aparelhos conectados, se transformando em um app "multiplataforma".

Para usar o WhatsApp em um computador, continuará sendo necessário escanear um QR Code a partir do telefone, como acontece atualmente.

Mas haverá um passo a mais antes disso: para vincular o WhatsApp Web ou Desktop à conta do app, será solicitado o desbloqueio biométrico (com reconhecimento facial ou impressão digital) no smartphone.

O objetivo é impedir acessos indesejados, como os que acontecem em clonagem ou roubo de contas.

Rui Costa é o político mais popular da Bahia, seguido por Lula

Foto: Camila Souza/Arquivo/GOVBA

O governador Rui Costa (PT), que está no sétimo ano à frente do Executivo baiano, é o político brasileiro mais popular da Bahia. A informação é da consultoria Atlas, que teve pesquisa divulgada, nesta segunda-feira (8), pelo jornal Valor Econômico. Líder em imagem positiva na Bahia, com 63%, Rui é seguido de perto pelo ex-presidente Lula, que marcou 60% nesse quesito.

Realizada entre 30 de outubro e 5 de novembro, a pesquisa provocou os eleitores baianos a responderem se tinham imagem positiva ou negativa das principais personalidades políticas do Brasil. O presidente Jair Bolsonaro é avaliado positivamente por apenas 17% dos baianos.

Lula lidera corrida presidencial
A pesquisa divulgada pelo Valor Econômico também mostra a preferência dos baianos por Lula nas eleições presidenciais de 2022. O ex-presidente petista marca 63% das intenções de voto, mais que o triplo do desempenho do presidente Jair Bolsonaro, que atingiu 20%. O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) tem 9% e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), marca apenas 1%.

No cenário em que o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), substitui João Doria, Lula também lidera com 62%, contra 20% de Bolsonaro, 9% de Ciro e 3% de Leite.

Batalhão de Guardas impede arremesso de celulares para presídio

Foto: Divulgação/SSP-BA
Equipes do Batalhão de Guardas (BG) da Polícia Militar apreenderam, no domingo (7), materiais ilícitos que seriam lançados para o Complexo Penitenciário de Mata Escura, em Salvador.
Foto: Divulgação/SSP-BA
Os itens foram localizados logo após policiais da 2ª Companhia (Guarda) avistarem uma dupla, em uma área de mata, atrás do Presídio Salvador. No momento que os policiais se aproximaram, os criminosos atiraram e fugiram por um matagal.

Nas buscas, os PMs encontraram duas sacolas com cinco aparelhos celulares, 350 gramas de maconha, dois chips, quatro carregadores portáteis, quatro cabos de carregador, seis embalagens de papel de seda, 12 garrafas com frutos do mar e temperos.

A ocorrência foi registrada na Central de Flagrantes.
Fonte: Ascom/ Silvânia Nascimento

Calendario de Vacinação em Ipiaú

                                         Vacinação de 08 a 12 de novembro, das 08h às 12h
                                          
                                               Confira o dia da vacinação na sua UBS no quadro acima.
3ª Dose - profissionais da saúde 18+ anos (com seis meses que recebeu a 2ª dose) e população a partir de 60+ (com seis meses que recebeu a 2ª dose), 2ª Dose - Disponível - Confira a data no seu cartão de vacinação

1ª Dose - adolescentes a partir de 12 anos
Documentos necessários: Cartão do SUS atualizado, CPF, Cartão de Vacinação, Comprovante de Residência ou Cartão Família.
Pessoas acamadas ou com mobilidade reduzida recebem a vacina em casa. A solicitação deve ser realizada por um responsável no Posto de Saúde mais próximo do seu domicílio .
Vacina Salva Vidas. Desinformação Não.

Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Armas e munições são encontrados em carro roubado

Foto: Divulgação/SSP-BA
Uma submetralhadora, um revólver, pistola e munições foram apreendidos, no final da manhã deste domingo (7), por policiais da 27ª Companhia Independente Polícia Militar (CIPM/ Cruz das Almas).
O material estava em um veículo roubado, no posto Locomotiva, na BR 101, proximidades da cidade de Sapeaçu.
Foto: Divulgação/SSP-BA
Os policiais faziam rondas no local, quando suspeitaram do condutor de um veículo Chevrolet Celta, verde, com sinais de adulteração.

Durante a abordagem foram achados uma submetralhadora 380, um revólver 38, uma pistola calibre 40, 610 munições para os três calibres citados e um estojo.

De acordo com o comandante da unidade, major Edicarlos da Costa Xavier, o motorista e o armamento foram encaminhados para 1ª Delegacia Territorial de Santo Antônio de Jesus.
Fonte: Ascom | Marcia Santana

Instituições de ensino condenam e pedem suspensão de leilão do prédio do Arquivo Público da Bahia: ‘Operação ilegal’

Foto: Divulgação/Arquivo

A Faculdade de Arquitetura da UFBA (FAUFBA), o Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UFBA (PPG-AU) e o Mestrado em Conservação e Restauração de Monumentos e Sítios Históricos (MP-CECRE) se manifestam, neste domingo (8), contra leilão do prédio que abriga o Arquivo Público do Estado da Bahia (Apeb).

As instituições viram o anúncio do leilão em diversos veículos de notícia com “surpresa”. Nas redes, em nota, a FAUFBA, a PPG-AU e o MP-CECRE condenaram: “O imóvel tem importância ímpar para pesquisadores de todo o Brasil, sendo também referência como patrimônio histórico arquitetônico nacional, tombado desde 1949 pelo Iphan”

“Segundo o Decreto-lei nº 25 de 1937 um edifício tombado em nível federal pelo Iphan, e que pertence ao poder público, não pode ser privatizado, o que torna a operação ilegal. Recém restaurada, a Quinta do Tanque deve permanecer como bem público e não é alienável”, defenderam as unidades.

“Neste sentido, a FAUFBA, o MP-CECRE e o PPG-AU se unem a outras entidades da sociedade baiana e nacional, tais como o Instituto de Ciência da Informação da UFBA (ICI), repudiando com veemência tal possiblidade e manifestando-se pela suspensão imediata do referido leilão”.
Confira a publicação:

O assunto ganhou as redes sociais, com uso das hashtags “preserveOPatrimonioNacionalApeb, #naoAoLeilaodaQuintadoTanque e #salveoApeb.

Mateus Soares

Aliados do governo rebatem decisão do STF e dizem que Congresso tem autonomia sobre emendas

Foto: Dida Sampaio/Arquivo/Estadão/Arthur Lira
Contrários à decisão da ministra Rosa Weber, do STF (Supremo Tribunal Federal), aliados do governo dizem que o Congresso tem a prerrogativa de escolher onde os recursos do Orçamento federal devem ser aplicados, inclusive em relação às emendas parlamentares que foram suspensas pela magistrada.

Na sexta-feira (5), a ministra determinou a suspensão das principais emendas usadas em negociações políticas entre o Palácio do Planalto e o Congresso.

Conhecido como emenda de relator do Orçamento, esse instrumento ganhou peso no governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e foi responsável pela ampliação da base de apoio dele no Legislativo.

Interlocutores de Bolsonaro querem evitar um embate entre o presidente e o STF, que deve julgar nesta semana o caso. A decisão da ministra foi de caráter liminar (provisório), e agora poderá ser chancelada ou derrubada pelo plenário da corte.

Como informou a coluna Painel, magistrados, advogados e políticos dizem acreditar que o assunto deve dividir os ministros do STF.

Atualmente, a principal moeda de troca em votações importantes no Congresso é a chamada emenda de relator. O dinheiro disponível neste ano é de R$ 16,8 bilhões.

A emenda de relator é um instrumento que foi incluído no Orçamento de 2020 pelo Congresso, que passou a ter controle de quase o dobro da verba de anos anteriores.

O Palácio do Planalto e aliados, principalmente o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), têm usado esses recursos para privilegiar aliados políticos e, com isso, ampliar a base de apoio deles na Casa.

Foram empenhados quase R$ 1 bilhão dessas emendas entre os dias 28 de outubro e 3 de novembro, às vésperas da votação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) dos Precatórios. O empenho é a primeira fase do processo para o dinheiro chegar às bases eleitorais.

A PEC permite a expansão de gastos públicos e viabiliza a ampliação do Auxílio Brasil para R$ 400 prometido por Bolsonaro em ano eleitoral.

Para aliados do presidente, a decisão da ministra representa uma interferência em outro Poder, já que o Congresso tem autonomia para alocar recursos do Orçamento em projetos e ações que considera relevantes.

No entanto, o uso desse novo tipo de emenda para barganhar apoio político na Câmara e Senado tem sido também questionado por órgão de controle, como o TCU (Tribunal de Contas da União).

O problema levantado é que não há uma divulgação transparente da destinação desse dinheiro.

Hoje existem quatro tipos de emendas: as individuais (que todo deputado e senador têm direito), as de bancada (parlamentares de cada estado definem prioridades para a região), as de comissão (definida por integrantes dos colegiados do Congresso) e as do relator (criadas por congressistas influentes a partir de 2020 para beneficiar seus redutos eleitorais).

No caso das emendas individuais e de bancada, há muito mais informações públicas, como quem foi o congressista autor do pedido de liberação de recursos.

A decisão liminar da ministra do STF foi tomada em uma ação apresentada em junho pelo PSOL.

A ministra afirmou que a suspensão é necessária porque esses recursos controlados pelo relator criam “um grupo privilegiado de parlamentares que poderá destinar volume maior de recursos a suas bases eleitorais”.

A ministra disse ainda que falta transparência na destinação dessas emendas.

“Não há como saber quem são, de fato, os deputados federais e senadores da República componentes desse grupo incógnito, pois a programação orçamentária utilizada por esse fim identifica apenas a figura do relator-geral”, escreveu.

Nas negociações do Orçamento de 2021, o relator, senador Márcio Bittar (MDB-AC), retirou dinheiro de gastos obrigatórios, como aposentadorias e benefícios sociais, para inflar as emendas que seriam alocadas politicamente —em ato do relator, mas articulada principalmente por aliados de Bolsonaro.

Portanto, cabe ao relator operacionalizar o plano e ter as emendas atribuídas à função que ocupa. A distribuição da verba, porém, não cabe somente a esse congressista.

Bittar —e aliados do governo— tiveram de recuar neste ano e ceder uma parte do dinheiro de volta para despesas obrigatórias. Sem isso, o Orçamento de 2021, nas palavras de assessores do ministro Paulo Guedes (Economia), ficaria inexequível.

Apesar do desgaste, líderes do Congresso querem insistir no controle de mais verba federal em 2022, ano de eleição.

Há pressão para que as emendas de relator alcancem novamente o patamar de R$ 16 bilhões. Mas falta espaço no Orçamento de 2022 para esse valor em emendas.

Thiago Resende/Folhapress

Plataforma reúne informações sobre herança negra brasileira

Foto: Arquivo/Agência Brasil
As heranças culturais que fazem parte da formação do Brasil são tema da plataforma Ancestralidades, que será lançada nesta segunda-feira (8), às 17h. A proposta reúne verbetes, biografias, fatos históricos e mapeia organizações importantes para compreender as questões raciais negras no país. A iniciativa é um trabalho conjunto da Fundação Tide Setúbal e do Itaú Cultural.

Para além de apresentar conteúdo próprio, a plataforma vai fazer ligações com informações produzidas por outros grupos e organizações, a partir de um monitoramento dos temas em discussão na atualidade. “A ideia é que a gente possa fazer um espaço mais forte e consistente, que possa ser um hub [conector] que sistematiza esses trabalhos e que você jogue para os diferentes núcleos que estão dispersos”, disse, em enrevista à Agência Brasil, a presidente do conselho da Fundação Tide Setúbal e idealizadora da proposta, Neca Setúbal.

A Ancestralidades vai oferecer ainda cursos e incentivar pesquisas. Junto com o lançamento, serão feitos encontros mediados pelos conselheiros do projeto: pela escritora Ana Maria Gonçalves, a filósofa Sueli Carneiro e o músico Tiganá Santana. Os encontros, que serão transmitidos ao vivo no Youtube do Itaú Cultural, vão abordar eixos do projeto: democracia e direitos humanos; ciência e tecnologia; artes e culturais. A primeira conversa será no próprio dia de lançamento da plataforma (8), às 17h, com o filósofo e professor da Universidade Federal da Bahia Eduardo Oliveira.
Eixos

A navegação na plataforma pode ser feita tanto a partir dos eixos estruturantes quanto através de uma linha temporal apresentada em uma mandala espiral, em um conceito de tempo não necessariamente linear. Os eventos históricos e biografias foram selecionados tendo como ponto de partida os acontecimentos atuais. “É uma plataforma que traz todo o conceito de ancestralidades a partir do momento presente, com seus acontecimentos principais, histórias e biografias que fizeram chegar nesse momento presente hoje”, enfatiza Neca.

O conteúdo deve servir como base de pesquisa, na opinião de Neca, não só para estudiosos e grupos que já têm interesse nas questões raciais, mas também para setores que começam, agora, a dar atenção para o assunto. “É um tema que está perpassando toda a sociedade brasileira. Óbvio que está longe de mudar a chave, mas está perpassando a sociedade brasileira nos seus diferentes setores: nas empresas, nas escolas, nas universidades”, acrescenta.

O aproveitamento do material e as possibilidades devem, segundo o diretor do Itaú Cultural, Eduardo Saron. ficar mais claros com a plataforma em funcionamento. “A própria plataforma vai caminhar no sentido de cumprir um papel além das nossas organizações ao ser esse hub [conector] de espaço articulador”, ressaltou em entrevista à Agência Brasil.

O conteúdo, apesar de elaborado com cuidado, não pretende, de acordo com Saron, abranger toda a temática. “A gente não tem essa pretensão de ser exaustivo. A gente é parte do processo que a sociedade e alguns setores têm conduzido”, acrescenta.

Aprendizado contínuo

Dentro dessa dinâmica, a ideia é que, em algum momento, Ancestralidades incorpore também os assuntos ligados às questões indígenas brasileiras. A proposta de aperfeiçoamento contínuo é em si, segundo o diretor da instituição, um dos elementos que leva a construção da plataforma. A Ancestralidades se aproveita de experiências práticas do Itaú Cultural, como a enciclopédia de artes visuais, e de discussões feitas ao longo da trajetória do espaço.

Saron relembra da situação, em 2015, com a peça Mulher do Trem, da Cia Os Fofos, que foi acusada de racismo por usar blackface – atores brancos com o rosto pintado para representar pessoas negras de forma caricata. O espetáculo, que estava em cartaz no Itau Cultural, foi duramente criticado na ocasião pelo uso da prática que tem um histórico racista.

O diretor se refere ao episódio como emblemático para a instituição e para ele mesmo. “Um espetáculo que já tinha 11 anos. Prêmio Shell. Um grupo impecável, tinha uma história no teatro e no campo das artes cênicas”, diz sobre a surpresa ao surgirem as acusações de racismo. “A gente transformou aquela peça que iria ao palco do Itau Cultural em um grande debate. E para nós foi um momento bastante divisor de águas no Itau Cultural para que nós pudéssemos, de fato, tratar desse assunto”, acrescenta como a situação foi contornada, com a peça voltando ao palco sem o uso de blackface.

Dessa forma, Saron considera o lançamento da plataforma como um desdobramento das preocupações que ganharam força naquele momento. “O [projeto] Ancestralidades é um momento de reafirmação dessa trajetória, que a gente tenha uma conversa mais orgânica com o campo para que a gente possa fruir, fomentar e criar processos formativos”, diz.

Ancestralidades pode ser acessada na página da plataforma.

A programação com as rodas de conversa e apresentações musicais que serão transmitidas online pode ser vista na página do Itau Cultural.
Edição: Maria Claudia
Por Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil - São Paulo

 

 

Wang Yaping é primeira astronauta chinesa a fazer caminhada espacial

Foto: Reuters/China Daily/Direitos reservados
Wang Yaping tornou-se a primeira mulher chinesa a caminhar no espaço, como parte de uma missão de seis meses na estação espacial da China, informou hoje (8) a Administração Espacial do país asiático.

Wang e o astronauta Zhai Zhigang passaram mais de seis horas no exterior do módulo principal da estação, instalando equipamentos e testando um braço robótico, de acordo com a agência espacial.

O terceiro membro da tripulação, Ye Guangfu, colaborou na missão a partir do interior da estação, informou a agência em seu portal oficial.

Wang, de 41 anos, e Zhai, de 55, já tinham viajado anteriormente para estações espaciais experimentais da China. Zhai realizou, há 13 anos, a primeira caminhada espacial da China.

Os três astronautas são a segunda tripulação a residir na estação permanente.

A atual missão, que começou em 16 de outubro, está programada para ser a mais longa no espaço para astronautas chineses.

O módulo principal da estação, o Tianhe-1, vai ser conectado, no próximo ano, a mais duas secções, chamadas Mengtian e Wentian.

A estação, após concluída, vai pesar cerca de 66 toneladas, bem menos que a Estação Espacial Internacional, que lançou o seu primeiro módulo em 1998 e pesa cerca de 450 toneladas.

Os astronautas chineses vão realizar três caminhadas espaciais, visando a instalar o equipamento necessário para ampliar a estação.

A tripulação vai também avaliar as condições de vida no módulo Tianhe e conduzir experiências em medicina espacial e outras áreas científicas.

O programa espacial da China planeja enviar várias tripulações à estação nos próximos dois anos para torná-la totalmente funcional.

A China não participa da Estação Espacial Internacional, em grande parte devido às objeções dos Estados Unidos, que apontam falta de transparência do programa e as ligações às Forças Armadas.

O programa espacial da China, que inclui ainda a exploração do sistema solar com naves espaciais robóticas, tem sido uma grande fonte de orgulho nacional, ilustrando a ascensão do país da pobreza à segunda maior economia do mundo, nas últimas quatro décadas.

Em maio passado, o país pousou uma sonda em Marte, que transportou um veículo espacial para realizar uma série de tarefas, procurando principalmente água congelada, que poderia fornecer sinais de vida antiga no planeta vermelho.

Antes, a China fez pousar uma sonda e um veículo robótico no lado oculto da lua. A China também trouxe de volta as primeiras amostras lunares do programa espacial desde os anos 70. As autoridades dizem que querem enviar astronautas chineses à lua e, eventualmente, construir ali uma base para pesquisas.

Por RTP - Pequim

Itagibá: Mulher é presa pela Polícia Militar em Acaraci por crime de injuria

Foto: Divulgação/Viatura da 55ª CIPM
Por volta das 17h50min dessa sexta-feira (05/11/21) a guarnição da 55ª CIPM/Itagibá foi acionada por uma senhora que relatou que estaria sofrendo ameaças de outra mulher que portava uma faca e a exibia enquanto proferia ameaças, necessário a intervenção de várias pessoas para conter a autora

A guarnição deslocou imediatamente até o local, na Rua da Laranjeira, n° 56- povoado de Acaraci, distrito de Itagibá, onde foi mantido contato com as vítimas. A autora foi localizada em sua residência.

Uma das vítimas (irmã da solicitante) informou que devido a ter uma deficiência na perna direita, a agressora lhe ofendia chamando de aleijada.

Os policiais militares conduziram as envolvidas ao Plantão Central em Ipiaú, porém, ao serem informadas pelo Delegado plantonista de que a autora ficaria na obrigação de pagar fiança, ou então ficar presa pelo crime de Injúria a uma pessoa portadora de deficiência, as vítimas decidiram não continuar com o procedimento de representação, sendo a ocorrência encerrada pelo responsável e liberado todos os envolvidos.

Autora: C. O. S., Nasc: 05/05/1977; Vítimas: C. R. S., Nasc: 13/12/1978; J. R. S., Nasc: 06/10/1973

Fonte: Ascom/55ª CIPM-PMBA, uma Força a serviço do cidadão!

Polícia Militar prende homem em Itagibá logo após cometer furto de um veículo na Cidade

Foto: Divulgação/PM
Por volta das 19h30min dessa sexta-feira (05/11/21) a guarnição da 55ª CIPM/Itagibá foi acionada via telefone funcional por um pelo senhor denunciando o furto do seu veículo que estava estacionado em frente ao bar de Zé do Bule.

O veículo furtado, um Fiat/Fiorino working, cor vermelha, placa policial JNK 4820, foi acompanhado pelo filho da vítima, que testemunhou o momento em que o autor entrou no veículo e aproveitando-se da chave que estava no quadro do veículo, o furtou.

Segundo informações, o autor fugiu com o veículo furtado em alta velocidade, pelas ruas da cidade, quando colidiu em poste de energia elétrica nas proximidades da adega do Zai.

A guarnição conseguiu localizar o ladrão no Loteamento Primavera, Centro, momento que efetuou a sua prisão em flagrante.

No momento que era custodiado o autor começou a demonstrar uma hostilidade, inclusive, desacatando os policiais militares, sendo necessário o uso progressivo da força para contê-lo.

O pai do autor, que se fez presente, informou que seu filho fazia uso de medicamentos de uso controlado e apresentou uma receita médica onde estava prescrito três medicamentos psiquiátricos.

O autor foi conduzido ao Posto médico em Itagibá e, em seguida, foi conduzido e apresentado no Plantão Central em Ipiaú.

Autot: D. A. J. da S., Nasc: 20/04/2001

Veiculo recuperado e apresentado: 01 veículo marca Fiat, modelo Fiorino Working, PP JNK 4820, cor: vermelha.

Fonte: Ascom/55ª CIPM-PMBA, uma Força a serviço do cidadão!

Uomens são presos pela Polícia Militar na Zona Rural de Dário Meira, Por lesão corporal mútua

Foto: Divulgação/PM
Por volta das 14h desse domingo (07/11/21), a Guarnição da 55ª CIPM/Dário Meira foi solicitada por uma enfermeira da UBS Otto Alencar, que informou que havia dado entrada naquela Unidade de Saúde um senhor com um ferimento na orelha provocado por golpe de facão.

A guarnição deslocou até a UBS, onde manteve contato com a vítima, que informou que estava bebendo na casa de um amigo, quando ambos começaram a discutir entrando em vias de fato. Que o seu amigo lhe desferiu um golpe de facão na orelha e em seguida ele desferiu dois golpes de facão nas costas do amigo.

Os policiais militares conseguiram localizar o outro envolvido, no Nós grilos/ Fazenda Ribeirão Alegre, zona rural de Dario Meira, encontrando-o visivelmente embriagado e lesionado.

Os dois foram medicados e conduzidos ao Plantão Central em Ipiau.

Conduzidos: D. F. S., Data nasc: 03/05/1957; E. X. dos S., Data nasc: 19/11/1955.

Materiais apreendidos: 01 Facão Tramontina com bainha de couro. 01 Facão Collins.

Fonte: Ascom/55ª CIPM-PMBA, uma Força a serviço do cidadão!

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