Bahia tem segundo dia consecutivo com mais de 3 mil casos ativos de Covid-19 após 3 meses

Foto: Divulgação

Após três meses, a Bahia voltou a registrar por dois dias consecutivos a marca de mais de 3 mil casos ativos de Covid-19. Neste sábado (27), são 3.069 pessoas que tiverem o diagnóstico positivo para a doença que ainda não são consideradas recuperadas, enquanto que na sexta (26) foram 3.110. A última vez que esses números tinham sido alcançados foi nos dias 28 e 29 de agosto, quando foram 3.277 e 3.141 casos ativos registrados, respectivamente.

A secretária da Saúde do Estado, Tereza Paim, aponta que este é um cenário preocupante, pois quanto mais casos ativos, maior é a chance de espalhamento do vírus. “Essa é uma doença colaborativa. Na medida em que as pessoas não seguem recomendações de uso de máscara, de distanciamento físico e, principalmente, de completar o esquema vacinal, teremos novos casos”, afirma.

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 516 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,04%) e 552 recuperados (+0,04%). O boletim epidemiológico deste sábado (27) também registra 5 óbitos. Dos 1.258.872 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.228.521 já são considerados recuperados, 3.069 encontram-se ativos e 27.282 tiveram óbito confirmado. Os dados ainda podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. A base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas.

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.625.493 casos descartados e 254.612 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas deste sábado. Na Bahia, 52.528 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Prefeita inaugura o Natal Luz em Ipiaú neste domingo

Funcionários da Prefeitura Municipal de Ipiaú estão concluindo os últimos detalhes da montagem da decoração do “Natal Luz” nas praças Rui Barbosa e Cinquentenário, entre outras praças da cidade. Os trabalhos estão sob a coordenação da decoradora Sunelma Calhau e se destacará pela intensa luminosidade, além de peças gigantes que darão realce ao tema “Presente de Natal”.
A partir das 20h30 deste domingo a prefeita Maria das Graças entregará a decoração para a população que a cada ano desta gestão se apresenta mais moderna, colorida, cheia de luz e brilho. A inauguração do Natal de Ipiaú que será na Praça Rui Barbosa ainda contará com a Parada de Natal e com a apresentação do Grupo Vocal do Coral Municipal.

Vale mencionar que junto com Sunelma estavam profissionais eletricistas, iluminadores, carpinteiros, pintores e outros. A equipe trabalhou com vontade para que tudo aconteça como bem merece a cidade. Vale mencionar os nomes populares de cada um desses trabalhadores: Dinho, Beto, Cesar, Buda, Irmão, Alex, Jabá, Nanau, Canu, Gibí, Jones, Nel, Rafael, Gabriel, Nete e Adla.

A prefeita Maria das Graças destacou que ornamentar a cidade não tem a ver só com a celebração de uma data especial. “Como gestora da cidade, a ideia é fazer da ornamentação da cidade nesse período algo tradicional, que além de aquecer nosso coração com a popular festa, traz movimento para o comércio e autoestima para os ipiauenses”, lembrou a prefeita.

José Américo Castro: Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Ipiaú participará pela terceira vez da Feira Baiana da Agricultura Familiar em Salvador

A Queijaria Relíquias de Minas, empreendimento da agricultora Simone Faulhaber, localizado na Fazenda Santo Antônio, região dos Bois, representará o município de Ipiaú na 12ª Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária que acontecerá no período de 15 a 19 de dezembro de 2021, em formato híbrido, presencial e virtual, no Parque Costa Azul em Salvador. A queijaria foi o primeiro empreendimento da agricultura familiar neste município a receber o certificado de registro do Serviço de Inspeção Municipal (SIM).

A definição da participação da queijaria na 12°Feira Baiana da Agricultura Familiar ocorreu durante uma reunião do Fórum de Secretários de Agricultura do Território de Identidade do Médio Rio das Contas, na última quinta-feira, 25, no auditório local do Escritório da Ceplac, com a presença de técnicos da Companhia de Desenvolvimento de Ação Regional - CAR, órgão da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural e do colegiado territorial.

Apesar da escolha oficial, produtos de outros agricultores familiares de Ipiaú também estarão expostos na feira. Essa é a terceira vez consecutiva que Ipiaú participa da feira, realizada anualmente em Salvador.

A prefeita Maria das Graças tem sido uma grande incentivadora da agricultura familiar, por considerar que o segmento tem sido determinante para o fortalecimento da economia municipal. Ela não mede esforços para que Ipiaú esteja sempre representado na feira estadual que é uma grande vitrine para os agricultores locais mostrarem seus produtos orgânicos, de economia solidária, comercializados a preços justos.

COOPROAF
A comissão das entidades, presidido pelo Representante da CAR Regional Jequié, Jeferson Andrade, deliberou ainda que a Cooperativa de Produção e Comercialização dos Produtos da Agricultura Familiar do Sudoeste da Bahia (Cooproaf), representará o Território do Médio Rio das Contas nesse evento que visa contribuir para a apresentação e promoção de alimentos saudáveis e demais produtos originários da agricultura familiar, assentamentos da reforma agrária, povos e comunidades tradicionais e da economia solidária, dos 27 Territórios de Identidade da Bahia.

Na edição presencial da Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária serão montados 27 estandes, onde serão comercializados mais de 1.500 produtos de diversas regiões do estado. A Feira contará com muitas novidades, a exemplo da umbuteria, chocolateria, licuriteria e cafeteria, além de uma vasta programação cultural, cozinha show, vila gastronômica, espaço para lazer infantil, e outras atrações.

José Américo Castro: Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Presidente diploma cadetes e fala sobre governo: “aqui é mais difícil”

Foto: Clauber Cleber Caetano/PR
O presidente Jair Bolsonaro presidiu hoje (27) a cerimônia de formatura de 391 novos aspirantes a oficial do Exército na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende sul do Rio de Janeiro. Bolsonaro fez um discurso de improviso à tropa e evitou falar de política.

O presidente Jair Bolsonaro presidiu hoje (27) a cerimônia de formatura de 391 novos aspirantes a oficial do Exército na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende sul do Rio de Janeiro. Bolsonaro fez um discurso de improviso à tropa e evitou falar de política.

Durante a fala, o presidente relembrou os quatro anos necessários para a conclusão do curso e comparou a jornada à da presidência. “Eu até hoje guardo os ensinamentos que aqui aprendi. Nos momentos difíceis a frente da Presidência da República eu vejo o que passei por aqui e me conformo dizendo: aqui foi mais difícil.”

Bolsonaro também exaltou as 23 mulheres que integram a turma e que se formam “mostrando para todos nós que quem tem garra, determinação, força de vontade, coragem e fé consegue atingir os seus objetivos. Parabéns a vocês todas.”

O presidente atribuiu ao Exército Brasileiro suas conquistas pessoais. “Esta formação marca a vida de todos nós. Essa formação nos fará vencer obstáculos. Lembrem-se de uma coisa: o que for possível nós faremos, o que não for, entregaremos nas mãos de Deus; Ele no dia a dia nos dá exemplos de superação”, afirmou.

Jair Bolsonaro também afirmou que é papel dos formandos defender a democracia brasileira e a liberdade, além de frisar a necessidade de respeito pela Constituição. “Nós atingiremos o nosso objetivo, que é o bem estar de toda a nossa população.”

Além da defesa de valores, Bolsonaro também discursou sobre a amizade e o companheirismo entre integrantes das Forças Armadas. “Sem gratidão não chegaremos a lugar algum. Quem esquece o seu passado está condenado a não ter futuro”, frisou.

Duque de Caxias, patrono do Exército Brasileiro, também foi exaltado durante a fala. ”Um homem exemplo para todos nós. E digo a vocês: quem fará o futuro da nossa pátria não será um homem ou uma mulher. Seremos todos nós, 210 milhões de habitantes.”
Duração

Sob sol forte, a cerimônia de formatura dos 391 novos aspirantes a oficial do Exército durou aproximadamente 1h30. No moimento dos aspirantes receberem a espada de Duque de Caxias, Bolsonaro desceu do palanque das autoridades e foi cumprimentar e tirar fotos com familiares de formandos. Ele ficou cerca de 20 minutos no pátio.

Na cerimônia também estavam presentes, o vice-presidente Hamilton Mourão, o ministro da Defesa, Walter Braga Netto e os comandantes das três Forças, além de outros generais.
Edição: Pedro Ivo de Oliveira
Por Douglas Correa - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Inflação alta nos EUA corrói popularidade de Biden e ameaça eleição legislativa

Foto: Pedro Ladeira/Arquivo/Folhapress

A maior inflação dos últimos 31 anos paira sobre o governo do democrata Joe Biden nos Estados Unidos, país em que os eleitores costumam ser impiedosos com mandatários acossados por esse obstáculo na economia.

Nos 12 meses terminados em outubro, o índice no país chegou a 6,2%. Em um ano, o preço da gasolina subiu 50% e o da carne, 25%. Carros usados estão 26% mais caros, uma alta impulsionada pela queda na produção de veículos novos por causa da escassez global de semicondutores.

“A inflação prejudica os americanos, e reverter a tendência [de alta] é uma das minhas maiores prioridades”, disse Biden no último dia 10. A missão tem a ver ainda com tentar escapar da sina de dois de seus antecessores, que também se viram às voltas com escaladas inflacionárias na década de 1970.

Gerald Ford (1973-1977) instou a população a economizar, pediu que pegassem carona e baixassem a temperatura de aquecedores e distribuiu broches com os dizeres “Whip Inflation Now” (derrote a inflação agora, com o acrônimo WIN significando vitória). O item virou piada e passou a ser usado de cabeça para baixo (para formar a sigla NIM ou “Need Immediate Miracles”, preciso de milagres imediatos). O republicano perdeu a eleição em 1976.

Seu sucessor, Jimmy Carter, tentou debelar a alta de preços pedindo que os americanos abandonassem o “consumismo desenfreado”. Diante da pouca disposição da população para o sacrifício, o Fed (Banco Central) elevou brutalmente as taxas de juros —o que acabou causando uma recessão que contribuiu para a derrota do democrata na tentativa de reeleição, em 1980.

Neste ano, a alta dos preços aliada ao desabastecimento nos supermercados e farmácias atingiram em cheio a popularidade de Biden. Em janeiro, logo após a posse, a aprovação ao mandatário estava em 57%. Na última pesquisa Gallup, do dia 16, essa parcela caiu para 42%.

Trata-se da menor taxa de aprovação para um presidente nesse estágio de mandato desde Dwight Eisenhower (1953-1961) —exceção feita a Donald Trump e seus 37% de aprovação a essa altura.

Biden tem dito a aliados que pretende concorrer à reeleição em 2024, e nesta semana a secretária de imprensa Jen Psaki confirmou a intenção. Mas, além de convencer eleitores de que sua idade não será um empecilho (ele estará com 82 anos), precisa persuadi-los de que consegue derrotar a inflação.

Até economistas do establishment democrata, como o ex-secretário do Tesouro Larry Summers, criticam a condução da economia. “As pessoas veem [a inflação] como sinal de que o governo não tem controle sobre as coisas”, disse.

Na prática, a maior parte da alta de preços se deve a desajustes na cadeia de fornecimento por causa da pandemia. A demanda por alguns produtos subiu mais do que a capacidade dos setores retomarem a produção e aumentarem a oferta —o que também se dá com a mão de obra, em falta. Além disso, consumidores que passaram meses economizando, sem ter onde gastar por causa do comércio fechado, agora estão indo às compras. E ainda pesa a alta do petróleo, que leva ao encarecimento de fretes e de inúmeros produtos; um fenômeno mundial.

Mas, para os republicanos, o Fed tem sido leniente ao não apertar a política monetária mais rapidamente e os pacotes de estímulo do presidente pressionam a inflação. (Trump aprovou um durante a pandemia, e Biden agora passou o seu, ainda mais generoso.)

A oposição tem sido bem-sucedida na missão de culpar o democrata. Em levantamento The Washington Post-ABC News de 10 de novembro, 48% dos entrevistados afirmaram que Biden é culpado pela alta de preços —50% não o responsabilizam.

“Os EUA não estão acostumados a esse nível de inflação, que é o dobro ou triplo das taxas habituais. E apesar de o presidente ter influência apenas parcial sobre a alta de preços, leva a maior parte da culpa, especialmente com os democratas no controle do Congresso”, diz Mark Jones, pesquisador no Instituto Baker e professor na Universidade Rice.

Camisetas com os dizeres “Bidenflation” e a ilustração de uma bomba de gasolina tornaram-se febre entre eleitores de Trump. Viralizou ainda um misto de meme e fake news que mostra a foto de prateleiras vazias de uma loja, com a frase “América de Biden”, ao lado de outra com um mercado bem suprido na “América de Trump”. Ocorre que a imagem das gôndolas cheias é de um mercado na Austrália, em 2012; a da carestia, de uma loja na Carolina do Sul durante o furacão Florence, em 2018 (ironicamente, no governo Trump).

No início, o governo adotou uma postura de negação. Em julho, Biden afirmou que a alta de preços era transitória. Agora, a Casa Branca e apoiadores admitem o problema, mas culpam empresas gananciosas e dizem que o pacote Build Back Better, que tramita no Congresso, vai ajudar a economia e aliviar a pressão inflacionária.

O democrata tem anunciado ainda medidas cujo efeito é mais político do que econômico: autorizou o uso de parte da reserva estratégica de petróleo, em ação conjunta com a China e outros países —na prática, o aumento na oferta não deve ser suficiente para baixar preços; e lançou um plano para resolver gargalos em portos e uma ofensiva antitruste.

A alta de preços ainda está distante dos picos enfrentados por Ford (12,3%) e Carter (13,3%). E outros indicadores da economia são positivos —e resultam, em parte, dos pacotes de estímulo criticados por republicanos. O país já recuperou 80% das vagas perdidas na pandemia e a taxa de desemprego está em 4,6%; em muitos setores, há falta de mão de obra e alta de salários.

Mas, desconcertando técnicos, a população americana está mais desanimada com a economia agora do que no primeiro pico da crise sanitária, em abril e maio de 2020, quando o desemprego chegou a quase 15%. Segundo a pesquisa Post-ABC News, o índice de pessimismo chega a 70%.

“O desemprego caiu muito, mas o humor dos consumidores não reflete indicadores objetivos, ao menos não automaticamente. O efeito da inflação [sobre o humor dos eleitores] é poderoso, porque ela é palpável na bomba de gasolina, no supermercado, nas compras de Natal”, diz Charles Franklin, professor da Universidade Marquette e especialista em pesquisas políticas.

Ele lembra que a taxa de aprovação de Biden começou a cair em julho, com a desastrosa retirada das tropas americanas do Afeganistão, mas que a queda continuou em setembro e outubro, quando o assunto não estava mais no noticiário. Para ele, questões raciais e da educação também têm afetado a popularidade.

O cenário deixa as perspectivas do Partido Democrata para as eleições legislativas de meio de mandato, em 2022, mais sombrias. Jones lembra que as “midterms” geralmente já são duras para o partido na Presidência. “Com as dificuldades econômicas, os conflitos internos entre as alas progressista e centrista do partido e o controle republicano no redesenho de distritos, aumenta o risco de perda da maioria democrata na Câmara e no Senado”, diz. “A única esperança de Biden é, simultaneamente, resolver o conflito entre as alas democratas, estender a recuperação econômica para os mais excluídos e reduzir a inflação.”

O problema é que o remédio para acabar com a inflação pode matar a retomada. O Fed a coloca em risco se acelerar muito o aperto na política monetária, reduzindo ainda mais a compra de títulos —que injetava liquidez no mercado— e começando a elevar juros antes do esperado.

“Liberar a reserva estratégica [de petróleo] é uma das poucas coisas que pode afetar preços a curto prazo, e isso Biden já fez. Historicamente, o Fed reduz a oferta de dinheiro e eleva o desemprego como arma contra a inflação. Isso desencadeou, ou ao menos exacerbou, as recessões do fim dos anos 1970 e início dos 1980, quando o Fed conseguiu de fato conter a inflação, mas pagou um preço alto sobre o emprego.”

À época, a elevação de juros fez a desocupação passar de 7,4% para 10% e afetou fortemente diversos países emergentes endividados, inclusive o Brasil. Biden agora não tem opções fáceis pela frente.

Patrícia Campos Mello/Folhapress

É possível desenvolver ‘muito rápido’ vacina contra ômicron, diz cientista de Oxford

Foto: Fábio Pozzebom/Arquivo/Agência Brasi
O cientista britânico que liderou as pesquisas sobre a vacina Oxford/AstraZeneca contra o coronavírus afirmou neste sábado (27) que é possível criar uma nova contra a variante ômicron “muito rápido”.

O professor Andrew Pollard, diretor do Oxford Vaccine Group, considerou que é “altamente improvável” que esta nova variante se propague com força entre a população já vacinada, “como já vimos no passado” com a variante delta.

Mas se for o caso, “seria possível agir muito rápido”, explicou à BBC, porque “os processos de desenvolvimento de uma nova vacina estão cada vez mais robustos”.

Embora também pense que as vacinas atuais devem servir contra a nova cepa, considerada “preocupante” pela OMS (Organização Mundial da Saúde), afirma que isso só poderá ser confirmado nas próximas semanas.

Vacinas pelo mundo e a aplicação no Brasil
Vacinas pelo mundo e a aplicação no Brasil
Até o momento, nenhum caso com a variante ômicron oi detectado no Reino Unido, um dos países da Europa mais afetados pela pandemia, com mais de 144.500 mortes.

Os fabricantes de outras vacinas, como Pfizer/BioNTech, Moderna e Novavax também se mostraram confiantes em sua capacidade para combater a nova cepa.

Folhapress


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Ministros do STF se dividem sobre argumentos do Congresso para liberar orçamento secreto

Foto: Nelson Jr./Arquivo/STF/Plenário do ST

Enquanto o Congresso busca um caminho para destravar os repasses do orçamento secreto, o Supremo Tribunal Federal (STF) encontra-se dividido sobre a argumentação apresentada pelas cúpulas de Câmara e Senado até o momento. Um documento elaborado pelo Legislativo afirma ser impossível indicar os autores das indicações para as emendas de relator de 2021 e 2020, o que, para uma ala de ministros, contraria a decisão da Corte de exigir transparência. Um outro grupo do STF, no entanto, pondera que as medidas apresentadas pelo Congresso em resposta à determinação judicial já são suficientes para, ao menos, liberar os recursos que estão represados — em paralelo à publicação do ato interno sobre o tema, os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), apresentaram um recurso ao Supremo pedindo a liberação. A reportagem é do jornal “O Globo”.

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Simulação aprimora a tropa nas ocorrências de crimes contra bancos

Foto: Divulgação DCS PM
Explosões com granadas, tiros de festim e sirenes de viaturas marcaram a primeira simulação da Polícia Militar da Bahia para o aprimoramento da tropa nas ocorrências de crimes contra instituições financeiras, realizada nesta madrugada de sexta-feira (26), no centro de Jequié.A simulação, inédita na Bahia, foi concluída com respostas imediatas e precisas pelos 22 policiais militares das Companhias Independentes de Policiamento Especializado (Cipes) que se formam hoje no Curso de Primeiras Respostas em Crimes contra Instituições Financeiras.
Foto: Divulgação DCS PM
Iniciada às 2h20, a simulação durou quase duas horas e utilizou artefatos de grande impacto, disparos de tiros de festim e até carros incendiados nas possíveis rotas de fuga de criminosos, de forma transmitir a realidade dentro dos limites de segurança, garantindo a integridade da população e dos policiais militares participantes.

Toda a ação foi supervisionada pelo comandante de Operações de Inteligência (Coint), coronel Anildo Rocha, e do Comandante de Policiamento Regional do Sudoeste (CPR/SO), coronel Ivanildo Silva. A atividade prática aconteceu em toda área do 19° Batalhão e contou com a participação de policiais das unidades vizinhas (55ª CIPM, 79ª CIPM e 93ª CIPM) e de apoio tático e especializado (CIPT/Sudoeste, Cipe Central e CIPRv) na realização dos bloqueios e barreiras estratégicas.
Imagem: Divulgação DCS PM
Além da Polícia Militar, o simulado teve a parceria de outras forças da Segurança Pública, a exemplo da Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Polícia Rodoviária Federal, que, juntos, mostraram a importância de uma ação coordenada e integrada, desde os primeiros procedimentos, para o sucesso da operação.

“O resultado desta simulação foi muito positivo. Tínhamos todos os riscos controlados e aferimos com segurança, precisão e excelência as condutas policiais que devem ser adotadas em uma situação real. Agradecemos todos os envolvidos e parceiros que tornaram possível essa grande simulação”, avalia o coronel Ivanildo.
Foto: Divulgação DCS PM
Curso – Iniciado na segunda-feira (22), o Curso de Primeiras Respostas em Crimes contra Instituições Financeiras envolveu disciplinas como protocolo de primeiras respostas, modalidades de crimes, procedimentos iniciais nas ocorrências com explosivos, noções básicas de inteligência direcionada ao policiamento convencional, balística veicular, geolocalização, plano de ação emergencial, técnicas de combate motorizado rural e montagem de plano de bloqueio, totalizando 60 horas/aula no período de uma semana.

Além das aulas ministradas por oficiais da PMBA, foram realizadas palestras do tenente coronel Sávio Pelegrini (PMMT), que abordaram o plano de defesa utilizado e primeiras respostas em crimes contra instituições financeiras; o perito criminal Saulo Peixoto, da Coordenadoria Regional de Polícia Técnica de Jequié, falou sobre a preservação local de crime e cadeia de custódia; e a palestra do gestor de segurança privada Edson Barbosa, explanou sobre sinistros a carros fortes em vias intermunicipais.
Fonte: DCS PM

Prates volta a confrontar decreto de Rui com imagem de Fonte Nova lotada: ‘Carnaval liberado’

Foto: Betto Jr./Secom PMS/Arquivo

Após a resposta dada pelo ex-secretário Fábio Vilas-Boas, o titular da Saúde de Salvador (SMS), Leo Prates (PDT), voltou a ironizar o decreto estadual do governador Rui Costa (PT).

Em um tuíte, o pedetista publicou um vídeo de uma partida de futebol realizada na noite desta sexta-feira (26) entre Bahia e Grêmio, na Arena Fonte Nova.

“E o ‘Carnaval’ liberado pelo decreto estadual continua…. Fonte Nova hoje. Vamos todos pagar a conta”, escreveu Prates.

Confira o tuíte:

E o “Carnaval” liberado pelo Decreto Estadual continua… Fonte Nova hoje. Vamos todos pagar a conta!

 Por: Politica Livre

Governo vê risco de derrota de Mendonça e impõe plano para influenciar senadores

Foto: Isac Nóbrega/Arquivo/PR-André Mendonça

Em meio à perspectiva de votação apertada no Senado e o risco de derrota da indicação do ex-ministro André Mendonça para uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal), o governo Jair Bolsonaro adotou como estratégia tentar ampliar a margem de aprovação na votação anterior, na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Assim, eles esperam influenciar os demais senadores para a decisão no plenário.

Atualmente, governistas e oposicionistas apontam que a situação está completamente indefinida, com a perspectiva de um placar equilibrado. Aliados do governo estimam que ainda há divisões nas maiores bancadas do Senado, em particular no MDB, no PSD, no PP, no DEM e no PL.

Cálculos do governo e de críticos da indicação de Mendonça, em particular ligados ao presidente da CCJ, Davi Alcolumbre (DEM-AP), mostram situações divergentes e reforçam a hipótese de uma votação apertada.

O Senado tem 81 senadores e a aprovação se dá por maioria simples. Articuladores do governo afirmam que há 46 votos a favor da aprovação de Mendonça no plenário. Por outro lado, os opositores dizem estimar 48 votos pela derrubada da indicação.

Especificamente na CCJ, etapa anterior à votação no plenário, o governo conta com uma maioria considerável para a aprovação da indicação do ex-ministro da AGU (Advocacia-Geral da União). A sabatina está prevista para ocorrer na próxima semana.

Os articuladores do governo afirmam que a indicação de Mendonça já conta com pelo menos 16 votos na CCJ —a comissão tem 27 membros, e a votação também é por maioria simples.

Mesmo os senadores contrários ao ex-ministro dizem acreditar que o nome de Mendonça passará sem dificuldades na comissão.

Os governistas afirmam, nos bastidores, que vão investir nos próximos dias para tentar ampliar essa margem, de forma a influenciar a votação no plenário.

Um líder do governo disse, sob reserva, que a campanha ganhou novo cenário com o agendamento da sabatina por Alcolumbre. Por isso, a eventual dificuldade enfrentada no plenário poderá ser revertida nos próximos dias, com negociação mais intensa nas grandes bancadas, hoje divididas.

Parte dessas legendas abriga críticos do governo e senadores que se consideram independentes, como Renan Calheiros (MDB-AL) e Omar Aziz (PSD-AM), o que pode dificultar o trabalho de convencimento liderado pelos aliados de Bolsonaro.

Além disso, a resistência ao nome de Mendonça se manteve também em partidos que integram o núcleo da base governista, como é o caso do PP e do PL. As duas siglas são a casa de dois articuladores do Palácio do Planalto: Ciro Nogueira (Casa Civil) e Flávia Arruda (Secretaria de Governo), respectivamente.

O cenário detectado por governistas indica que políticos do centrão ainda podem ser um obstáculo para a aprovação de Mendonça —ou, ao menos, podem tornar esse trabalho mais custoso.

Às vésperas da indicação de Mendonça, ainda em julho, parlamentares influentes do centrão se diziam contrários ao nome e trabalhavam nos bastidores para que Bolsonaro indicasse o procurador-geral da República, Augusto Aras.

Esses políticos afirmavam que Mendonça seria um ministro alinhado unicamente ao presidente e teria uma postura considerada lava-jatista —pouco generosa em relação a políticos investigados. Aras, por outro lado, teria um diálogo mais fluido com o próprio centrão.

Depois que Bolsonaro formalizou a indicação de Mendonça, esse grupo se dividiu. Os parlamentares fiéis ao governo e dirigentes dessas siglas passaram a apoiar o nome do ex-AGU, mas nem todos os parlamentares seguiram os líderes de suas bancadas.

Por isso, o Planalto admite a resistência e um cenário incerto para a aprovação do nome, ainda que diga enxergar a possibilidade de conquistar votos.

No radar dos articuladores do governo, o único partido que já indicou uma posição majoritariamente favorável a Mendonça é o Podemos, cuja bancada tem nove senadores.

Nas palavras de um aliado de Bolsonaro, o partido tem “praticamente uma unanimidade” para aprovar a indicação. Uma exceção já computada é o senador Jorge Kajuru (GO), que é integrante da CCJ e declara voto contrário a Mendonça.

A sabatina de Mendonça foi marcada por Alcolumbre na quarta-feira (24), mais de quatro meses após a indicação de Bolsonaro. A interlocutores Alcolumbre vinha afirmando que apenas colocaria em pauta a sabatina quando tivesse votos suficientes para derrubar a indicação.

O senador pelo Amapá vinha sofrendo pressões para pautar a sabatina de Mendonça, apesar do alívio proporcionado por uma recente decisão do STF, que garantiu a ele a prerrogativa para agendar as análises dentro da comissão.

Por outro lado, cresceu a pressão sobre seu aliado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, que marcou um esforço concentrado e vinha dizendo que tinha a expectativa era de que Alcolumbre realizaria todas as sabatinas pendentes.

Alguns senadores chegaram a ameaçar paralisar as atividades na Casa se a sabatina de Mendonça não fosse marcada.

Nos bastidores, comenta-se que o principal motivo pelo qual Alcolumbre vinha segurando a sabatina de Mendonça é o fato de ter perdido o controle sobre a distribuição de emendas.

Além disso, ele também gostaria de ver substituída a indicação de Mendonça por Aras. Mendonça é o nome “terrivelmente evangélico” que Bolsonaro havia prometido indicar para uma vaga no STF.

ENTENDA TRAMITAÇÃO DAS INDICAÇÕES NO SENADO
A avaliação sobre a nomeação é feita pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Para iniciar o processo, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), deve ler o comunicado da indicação em plenário, o que já foi feito
A principal etapa na comissão é a realização de uma sabatina do candidato pelos congressistas. Concluída a sabatina, a CCJ prepara um parecer sobre a nomeação e envia a análise ao plenário
A decisão sobre a indicação é feita em uma sessão plenária da Casa. A aprovação do nome só ocorre se for obtida maioria —ao menos 41 dos 81 senadores
Depois da aprovação pelo Senado, o presidente pode publicar a nomeação e o escolhido pode tomar posse no tribunal
Renato Machado, Bruno Boghossian e Julia Chaib/Folhapress

Nova variante do coronavírus domina preocupação de empresários

Foto: Renan Calixto/Arquivo/GOVBA

O avanço da nova cepa do coronavírus a essa altura da pandemia foi um balde de água fria para o empresariado. O primeiro olhar sobre o assunto ainda é feito com cautela, insegurança e uma ponta de esperança de que se trate apenas de alarme falso ou seja contido em breve.

“É preocupante, mas não temos dúvidas de que a ciência vai trazer a solução para essa nova variante”, afirma Nelson Mussolini, presidente do Sindusfarma, que representa as grandes farmacêuticas.

Paulo Solmucci, presidente da Abrasel (associação de restaurantes), acha que é alarmismo. “A menos que se comprove a ineficácia das vacinas para essa variante, não vemos razão para o pânico”, diz.

Na avaliação de José Carlos Martins, da CBIC (setor da construção), é preciso entender o real risco da variante para saber como lidar.

Para Ricardo Roriz, da Abiplast, o avanço da nova variante coloca em xeque a recuperação. “Enquanto isso, o mundo vive sem previsão de retomar a normalidade da sensação de segurança e bem-estar das pessoas e da possibilidade da volta consistente da economia”, diz.

A preocupação da hotelaria é com a aproximação das festas de final de ano e o Carnaval, segundo Manoel Linhares, presidente da Abih (associação da indústria de hotéis). Ele diz que o setor está aguardando a definição dos protocolos dos órgãos para adequar a operação.

“Estamos acompanhando. Somos a favor de que a Saúde decida logo que não deve ter aglomeração, porque a hotelaria não aguenta fechar de novo”, diz.
Painel SA/Folhapress

Derrota de Doria nas prévias pode acionar plano para manter Alckmin no PSDB

Foto: Werther Santana/Arquivo/Estadão/Geraldo Alckmim

Lideranças tucanas afirmam que uma eventual derrota de João Doria nas prévias do PSDB marcadas para este sábado (27) pode colocar em marcha um pacote para segurar Geraldo Alckmin no partido.

O ex-governador tem dito a aliados que pretende migrar para o PSD, de Gilberto Kassab. Os tucanos consideram que ele preferirá ficar no PSDB se receber a proposta de ser candidato a governo de SP pela sigla.

Em caso de revés de Doria, eles dão como certo que Rodrigo Garcia (PSDB) toparia ser vice de Alckmin, ainda que sua candidatura já tenha sido homologada.

Uma evidência de que Alckmin não está certo de sua saída, para esses tucanos, seria a demora do ex-governador em deixar de fato o PSDB. Outros ponderam que ele só quer dar seu voto em Leite, contra o desafeto Doria, nas prévias do partido antes de deixá-lo.
Painel/Folhapress

União Brasil corre risco de rachar contra candidatura de Sergio Moro

Foto: Dida Sampaio/Arquivo/Estadão/Sergio Moro

Ainda engatinhando, a União Brasil arrisca rachar internamente a respeito da escolha de um candidato presidencial para 2022.

Enquanto uma ala pressiona para apoiar Sergio Moro (Podemos), outra acompanha as prévias do PSDB e torce pela derrota de Eduardo Leite, com o objetivo de atraí-lo para a sigla que une DEM e PSL. Esse grupo não quer o ex-juiz na cabeça da chapa de modo algum, mas aceitaria vê-lo como vice do governador do Rio Grande do Sul.

Lideranças de partidos da base de Jair Bolsonaro estão de olho nessa movimentação e chamam a dupla Leite-Moro de chapa dos sonhos. estrelas Alguns deles já acreditam ser possível que Moro apareça à frente do presidente nos próximos meses, o que poderia impulsionar um desembarque do governo rumo à chamada terceira via.

Políticos experientes, no entanto, apontam que o governador do Rio Grande do Sul é muito menos conhecido e deve aparecer nas pesquisas menor, o que exigiria que o ex-juiz fosse muito desprendido para aceitar a ideia.
Painel/Folhapress

Comissão da Câmara aprova 14° salário a aposentados e pensionistas do INSS

Concessão do benefício terá impacto de R$ 39,26 bilhões, em relação a 2020, e de R$ 42,15 bilhões, no que diz respeito ao ano de 2021
Comissão da Câmara aprova 14° salário a aposentados e pensionistas do INSS; projeto ainda deve ser votado na CCJ e passar pelo Senado para ser aprovado
A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou a proposta que assegura excepcionalmente nos anos de 2020 e 2021 o pagamento em dobro do abono anual aos segurados e dependentes do INSS. A proposta ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa e, se aprovada, segue para o Senado Federal. Pelo texto, limitado ao valor de dois salários mínimos e com as parcelas pagas no mês de março dos anos de 2022 e 2023. O abono é destinado a beneficiários da Previdência Social que durante o ano receberam algum tipo de auxílio, como por morte, acidente, doença ou até mesmo reclusão. O relator, deputado Fábio Mitidieri (PSD-SE) diz que a concessão do benefício em dobro do chamado 14º salário tem como objetivo reduzir o impacto econômico da pandemia da Covid-19 entre os segurados, principalmente os de baixa renda. “É o melhor possível dentro da urgência e dentro da emergência que nós temos. É merecido, aos 35 milhões de aposentados que aguardavam por esse momento. O grande vitorioso aqui, não sou eu, são os 35 milhões de beneficiados”, afirmou. Na avaliação do governo, numa concessão do 14º, terá um impacto em relação a 2020 de R$ 39,26 bilhões e de R$ 42,15 bilhões no que diz respeito ao ano de 2021.*Com informações do repórter Daniel Lian 
Por: Jovem Pan

Professor pergunta se aluna prefere ser estuprada ‘no seco’ ou com lubrificante

Foto: Reprodução/Twitter

A Polícia Civil do Pará abriu uma investigação contra um professor de medicina após ele ter perguntado a uma estudante durante uma aula se ela preferia ser estuprada com lubrificante ou “no seco”O caso aconteceu no último dia 17 durante uma aula do Centro Universitário Metropolitano da Amazônia (Unifamaz) em Belém, capital do estado. A fala foi filmada por outra pessoa presente na sala.

As imagens viralizaram nas redes sociais na manhã da quinta-feira (25) e mostram inicialmente o professor ensinando as alunas a fazerem um procedimento de intubação utilizando um boneco, em uma simulação do que ocorre com seres humanos.

No momento em que a simulação ocorre, o professor pergunta a uma estudante se ela havia lubrificado o tubo usado para o procedimento médico. Ao receber resposta negativa, o educador alterou o tom de voz e proferiu a fala com apologia ao estupro.

“Quero ver se quando a senhora for estuprada vai querer levar o KY [marca de gel lubrificante íntimo] para facilitar a vida ou vai preferir no seco mesmo”, afirma.

O caso foi denunciado na Polícia Civil do Pará. A investigação mira uma possível importunação sexual e está a cargo da Divisão Especializada no Atendimento à Mulher da corporação.

As falas do professor geraram revolta em acadêmicos, estudantes e nas redes sociais. Nesta sexta (26), estudantes e diversas mulheres realizaram uma manifestação contra apologias ao estupro em frente à faculdade privada.

Em nota, o Unifamaz disse que adotou providências cabíveis e procedimentos internos para apurar os fatos através do Comitê de Ética Disciplinar.

“O Unifamaz reafirma seu compromisso com o ensino de qualidade, pautados no respeito humano e na integridade pessoal. Dessa forma, repudia veemente qualquer prática inadequada na relação acadêmica professor-aluno”, diz o comunicado. A instituição de ensino não informou se o professor foi ou será afastado da função.

Nesta sexta, o Conselho Regional de Medicina do Pará informou que abriu um procedimento administrativo para investigar a conduta do professor.

Estudantes da faculdade criaram ainda um movimento coletivo para acompanhar o andamento da investigação policial e das apurações internas sobre o caso.

A reportagem não conseguiu contato com o Ministério Público do Pará (MPPA) e nem com o professor, que não teve seu nome divulgado.
José Matheus Santos / Folha de São Paulo

Nova variante da Covid derruba bolsas, petróleo e criptomoedas

Foto: Lucas Landau/Reuters

O temor de que uma nova variante do coronavírus possa ser resistente a vacinas, o que exigiria medidas de contenção que vão afetar a economia, abala mercados financeiros pelo mundo ao longo desta sexta-feira (26), provocando fuga de ativos considerados mais arriscados. Bolsas, câmbio, criptomoedas, juros futuros e preços de commodities, especialmente o petróleo, são afetados.

O Ibovespa, índice de referência para a Bolsa de Valores brasileira, caiu 3,39%, a 102.224. O dólar comercial fechou em alta de 0,53%, a R$ 5,5950. Na máxima do dia, a divisa chegou a saltar a R$ 5,6730.

As commodities mais importantes para o mercado brasileiro também sofriam o impacto, com destaque para a forte queda do petróleo. O barril do Brent afundava 11,55%, a US$ 72,72 (R$ 406,20), a menor cotação desde 9 de setembro, quando a commodity fechou em US$ 71,45.

Os contratos futuros de minério de ferro para janeiro de 2022 desabaram 4,87%.

Nos Estados Unidos, os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq caíram 2,53%, 2,27% e 2,23%, respectivamente.

O mercado de criptomoedas também sofreu o impacto. A cotação diária do bitcoin cedeu 8,36%, a US$ 54.259,93 (R$ 303.090,54). O ethereum perdeu 9,86%, a US$ 4.076,30 (R$ 22.769,80).

O Brasil seria especialmente prejudicado por novas medidas de restrição de circulação para conter uma nova onda da Covid-19, segundo Rafael Ribeiro, analista da Clear Corretora. “Uma nova paralisação reduziria drasticamente a perspectiva de crescimento para os próximos anos, que já não é grande coisa”, diz.

João Leal, economista da Rio Bravo, destaca que o Brasil desenvolveu ao longo da pandemia mecanismos para “evitar uma retração econômica mais intensa” e que essas medidas ainda existem.

O governo precisaria, porém, gastar mais em um momento em que o risco de desequilíbrio fiscal já vem derrubando os investimentos nas empresas do país. “Haveria nova necessidade de estímulos fiscais e monetários”, diz Leal.

Os juros futuros fecharam a sessão em forte queda, prevalecendo a percepção de que o risco de desaceleração global trazido pela nova cepa pode reduzir a necessidade de um aumento tão agressivo de juros como estava sendo previsto.

Os contratos para janeiro de 2023 recuaram para 11,90%, ante 12,05% no fechamento da véspera, enquanto os que vencem em janeiro de 2027 passaram de 11,81% para 11,71%.

“Um crescimento menor demanda um ritmo mais lento de aperto da política monetária por parte dos bancos centrais”, afirma Paulo Nepomuceno, operador de renda fixa da Terra Investimentos.

Na Ásia, o mercado de ações em Tóquio caiu 2,53%. A Bolsa de Hong Kong cedeu 2,67%. O índice CSI300 (Xangai e Shenzhen) recuou 0,74%.

O mercado acionário europeu fechou em forte queda. O índice Stoxx 50, que reúne grandes empresas da região, caiu 4,74%, e registrou a menor cotação desde 14 de outubro.

As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt recuaram 3,64%, 4,75% e 4,15%.

O Reino Unido anunciou proibição temporária a voos da África do Sul e de vários países vizinhos. A União Europeia planeja movimento similar.

O mercado acionário europeu já estava sob estresse nesta semana uma vez que o ressurgimento de casos de Covid-19 levou a novas restrições em vários países.

Pouco se sabe sobre a variante, detectada na África do Sul, em Botswana e em Hong Kong, mas cientistas dizem que ela tem uma combinação atípica de mutações, que pode ser capaz de evitar respostas imunológicas e que seria mais transmissível.

“O pânico impõe cautela no meio dos investidores, que, temerosos pelo avanço da nova variante do vírus mundo afora, se afastam do risco e se refugiam nos ativos que representam segurança”, escreveu Ricardo Gomes da Silva, superintendente da Correparti Corretora.

Petroleiras, aéreas e varejo lideram perdas no mercado brasileiro

Poucas empresas escaparam da queda generalizada do mercado de ações do país, mas o impacto foi maior nas companhias mais vulneráveis a eventuais medidas de restrição de circulação, com destaque para os setores de transporte, aviação, turismo e varejo.
Atividades ligadas ao setor financeiro e à produção de petróleo, aço e mineração também apareciam na lista dos principais prejuízos.

As aéreas Azul e Gol afundaram 14,18% e 11,81, respectivamente. A empresa de viagens CVC despencou 11,06%. Completam a lista das dez maiores quedas Meliuz (-10,42%), PetroRio (-8,74%), Embraer (-8,41), Magazine Luiza (-7,36%), Banco Pan (-6,75%) e Usiminas (-6,58%).

Ações ligadas a turismo desabam e farmacêuticas disparam nos EUA

Entre as empresas listadas no S&P 500, referência do mercado acionário americano, companhias de turismo e de transporte aéreo lideraram as quedas.

As companhias de cruzeiros marítimos Royal Caribbean, Norwegian Cruise e Carnival perderam 13,22%, 11,36% e 10,96%, respectivamente. As aéreas United, American e Delta recuaram 9,57%, 8,79% e 8,34%.

As farmacêuticas que estão entre as principais desenvolvedoras de vacinas e medicamentos contra a Covi-19 foram as mais valorizadas. A Moderna disparou 20,57% e a Pfizer subiu 6,11%.

Mercados da China fecham em baixa

As ações da China fecharam em baixa nesta sexta, refletindo a preocupação com a nova variante e os casos domésticos de Covid.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, teve queda de 0,74%, enquanto o índice de Xangai caiu 0,56%.

Na semana, o CSI300 perdeu 0,6%, mas o índice de Xangai teve ganho de 0,1%.

Uma série de casos locais de Covid-19 em algumas partes da China levou a cidade de Xangai a limitar as atividades turísticas e uma cidade próxima a cortar serviços de transporte público.

Isso derrubou as ações de turismo e as de consumo básico em 1,8% e 0,8%, respectivamente.

As ações relacionadas a semicondutores e de energia lideraram as perdas. Os subíndice imobiliário, de energia e de semicondutores caíram entre 1,2% e 2,8%.

Clayton Castelani / Folha de São Paulo

Vacinômetro 26 de novembro, da Secretaria de Saúde de Ipiaú

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que foram aplicadas até hoje, 26 de novembro, 58.432 mil doses de vacina . Sendo que 30.526 mil são referentes a primeira dose e 25.762 mil pessoas já foram imunizadas. Dessas, 557 tomaram a vacina dose única. 2.144 mil pessoas receberam a dose de reforço. Vacina Salva Vidas. Desinformação Não

Prefeitura de Ipiaú/Dircom

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 26 de novembro, tivemos (01) novo caso de coronavirus


A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 26 de novembro, tivemos 13.396 casos registrados como suspeitos, sendo 3.192 casos confirmados, dentre estes, são 3.105 pessoas RECUPERADAS, 01 está em isolamento social, 00 internada e 86 foram a óbito. 10.199 casos foram descartados e 05 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 01 caso ativo.

O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que puder .
Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Ministro israelense trabalha para incluir Palestina nos Acordos de Abraão

Foto: Thaer Ghanaim/Autoridade Nacional Palestina/AP

Os Acordos de Abraão, assinados em 2020 e responsáveis pela normalização de laços entre Israel e ex-adversários, continuam a produzir cenas impensáveis anos atrás. Nas últimas semanas, marroquinos e israelenses anunciaram inédita cooperação em defesa e, em conferência sobre geopolítica no Bahrein, o ministro da Defesa da Indonésia, Prabowo Subianto, conversou informalmente com o diplomata Itay Tagner, num raro diálogo entre países sem relações diplomáticas.

A interação entre o israelense e o indonésio, flagrada por jornalistas, alimentou especulações sobre possíveis adesões à caravana política a redesenhar, em passos iniciais, o cenário de um conflito renitente. Despontam como primeiros signatários dos acordos Israel, Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Marrocos e Sudão.

A bolsa de apostas sobre novas adesões inclui Indonésia, Mauritânia e Omã. Sobre o cenário do Oriente Médio, declarou Issawi Frej, ministro israelense da Cooperação Regional: “Vários Estados da região esperam assinar os acordos, e Israel está em contato com quase todos”.

Integrante da comunidade árabe (cerca de 20% da população israelense), Frej deseja convencer a Autoridade Nacional Palestina, comandada por Mahmoud Abbas, a embarcar na movimentação diplomática. “Os acordos de normalização com Estados árabes, no ano passado, deviam incluir os palestinos”, observou, em entrevista à rádio Kan, de Israel.

Filiado ao esquerdista Meretz, partido da coalizão governista, Frej carrega credenciais de um ativista pelo diálogo. Destacou-se como tenaz defensor dos fracassados Acordos de Oslo, firmados por israelenses e palestinos em 1993.

Em meados de novembro, participou da conferência de doadores internacionais à ANP, na capital norueguesa, e reuniu-se com lideranças palestinas, como o premiê Mohammad Shtayyeh.

“Embora as condições para um processo diplomático pleno possam ainda não estar prontas, não devemos nem podemos permanecer inertes”, discursou Frej na Noruega. O ministro israelense, em sua tarefa, enfrenta a desconfiança palestina em relação aos Acordos de Abraão e a resistência de integrantes do governo israelense a retomar diálogo com Abbas, a quem acusam de não ser “parceiro confiável”.

Costurado em junho, o governo de Israel corresponde a um caleidoscópio ideológico, com oito partidos, da direita à esquerda, incluindo a Lista Árabe Unida, de orientação islâmica. Uniram-se para interromper a hegemonia do direitista Binyamin Netanyahu, iniciada em 2009.

Divergências programáticas não impediram a decolagem da coalizão liderada pelo premiê Naftali Bennett, contrário à criação de um Estado palestino. No entanto, outros expoentes do governo, como o chanceler Yair Lapid e o ministro da Defesa, Benny Gantz, defendem a solução de dois países para resolver a questão israelo-palestina.

Além de travas impostas pela diversidade ideológica do governo israelense, as iniciativas de Frej para expansão dos Acordos de Abraão esbarram na desconfiança de Mahmoud Abbas pelo fato de o processo diplomático ter alterado uma lógica a predominar antes no mundo árabe: a de que aproximações com Israel estariam condicionadas à resolução do conflito israelo-palestino.

A visão de Frej, de insistir na inclusão palestina nos Acordos de Abraão, faz sentido. A realidade médio-oriental muda rapidamente e seu redesenho precisa, sem dúvida, incluir o conflito entre israelenses e palestinos. Não se pode desperdiçar mais uma chance de alcançar a paz.
Folha de S. Paulo

Bahia registra 744 novos casos de Covid-19 e mais 7 óbitos pela doença

Foto: Jefferson Peixoto/Secom PMS
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 744 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,06%) e 550 recuperados (+0,04%). O boletim epidemiológico desta sexta-feira (26) também registra 7 óbitos. Dos 1.258.356 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.227.969 já são considerados recuperados, 3.110 encontram-se ativos e 27.277 tiveram óbito confirmado. Os dados ainda podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. A base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas.

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.623.216 casos descartados e 254.629 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta sexta-feira. Na Bahia, 52.520 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.
Vacinação

Por conta de uma atualização no sistema de envio de dados da vacinação, nem todos os municípios fizeram o carregamento das informações relativas ao público vacinado. Desta forma, os números apresentados no vacinômetro correspondem apenas ao totalizado por alguns municípios, dando a impressão de queda na cobertura vacinal.

Outra mudança ocorrida na consolidação das informações é que a vacina do fabricante Janssen, antes considerada como dose única, passou a ser contabilizada como vacina de duas doses.

A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas.

Até este domingo (21), quando houve a última atualização com os 417 municípios baianos, 10.952.306 de pessoas tinham sido vacinadas contra o coronavírus (Covid-19) com a primeira dose. Esse dado representa 86,02% da população com 12 anos ou mais, estimada em 12.732.254.
Fonte: Ascom/Sesab

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