Fiocruz atualiza protocolo de retorno às aulas contra variante Ômicron

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil/ Arquivo

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) atualizou ontem (11) suas recomendações para a prevenção da covid-19 no retorno às aulas, acompanhando novos critérios de autoridades sanitárias internacionais e sociedades médicas nacionais diante da variante Ômicron. As orientações do Grupo de Trabalho de Retorno às Atividades Escolares Presenciais da Fiocruz podem ser consultadas em uma nota técnica que inclui protocolos em temas como isolamento, testagem e suspensão de aulas. O grupo recomenda que o ensino seja preferencialmente presencial.

“Sob forte recomendação de organismos internacionais e de setores do Judiciário, entre outros, recomenda-se que esse retorno seja presencial, uma vez que os prejuízos sociais, emocionais, educacionais, sanitários e econômicos já não permitem a manutenção do modelo remoto como preferencial para o processo de aprendizagem das crianças e adolescentes”, afirma a nota técnica.

Ao introduzir o texto, os pesquisadores destacam que a variante Ômicron já representa mais de 95% dos genomas de SARS-CoV-2 sequenciados no país, e que sua característica mais marcante é a alta transmissibilidade, o que também implica maior potencial de transmissão domiciliar. Citando dados dos Estados Unidos e do Brasil, os pesquisadores acrescentam que, com o predomínio dessa cepa, aumentou o registro de casos de covid-19 entre crianças e adolescentes, aparentemente sem aumento percentual de internações e mortes.

Isolamento

O documento contextualiza que autoridades sanitárias dos Estados Unidos e Europa estabeleceram critérios mais curtos para isolamento e quarentena com a chegada da variante Ômicron, e que as Sociedades de Pediatria do Rio de Janeiro e de São Paulo também atualizaram seus critérios diante da nova cepa.

A Fiocruz orienta que, para adultos ou crianças com casos leves ou moderados de covid-19 são necessários 10 dias de isolamento a contar da data de início dos sintomas. Mesmo assim, o retorno deve estar condicionado à ausência de sintomas, febre ou uso de antitérmicos nas últimas 24 horas. Caso outro teste seja realizado no quinto dia e o resultado seja negativo, esse tempo de isolamento pode ser reduzido para sete dias.

Os casos assintomáticos confirmados precisam de cinco dias de isolamento a contar da data do teste positivo, desde que um novo teste no quinto dia tenha o resultado negativo. Caso o resultado desse novo teste seja positivo, o isolamento se estende para sete dias.

A fundação reforça que o uso de máscara é fundamental. Para as pessoas que não puderem usar máscaras por contraindicação médica, o protocolo muda caso testem positivo para covid-19 sem apresentar sintomas. Nesse caso, a orientação é que repitam o teste no quinto dia e, em caso positivo, o isolamento deve ser de 10 dias em vez de sete. Para pessoas que não possam usar máscaras e tenham casos sintomáticos, as orientações são as mesmas que para a população em geral.

Quando a criança ou o adulto tiver contato com alguma pessoa infectada, a quarentena deve ser de 10 dias a partir do contato, ou de sete dias caso um teste tenha resultado negativo no quinto dia após o contato. Já se o teste for positivo ou houver sintomas, aplicam-se os critérios recomendados para casos sintomáticos ou assintomáticos.

Para pessoas que tenham apresentado Covid-19 grave ou sejam imunodeprimidas por doença ou por uso de imunossupressores, a recomendação é fazer quarentena de 20 dias, retornando apenas se nas últimas 24 horas não tiver sintomas nem febre e não tiver usado antitérmicos.

Diante da informação de um caso positivo, os especialistas aconselham que se deve incentivar o rastreamento de contatos e buscar a realização de testes. A suspensão de aulas para uma turma deve ser adotada apenas em último caso e só é recomendada caso haja três ou mais diagnósticos simultâneos confirmados, o que deve ser informado às autoridades sanitárias e acompanhado para o rastreio de casos relacionados. Já o fechamento da escola deve ocorrer somente em caso de recomendação das autoridades sanitárias locais.

“Ressaltamos que o isolamento social, a adoção do ensino remoto e a descontinuidade na frequência à escola têm sido responsáveis pela ampliação das lacunas de desenvolvimento psicossocial, entre outros problemas já apontados, como a insegurança alimentar e a evasão escolar, motivos pelo qual reforçamos a necessidade de manutenção de aulas presenciais”, defende a Fiocruz.

Vacinação e testagem

Além do rastreio de casos, os protocolos de prevenção à covid-19 das escolas devem observar a ventilação dos ambientes, o uso adequado de máscaras, a lavagem de mãos e o distanciamento social, lembra a Fiocruz. Esses cuidados devem ser intensificados principalmente nos momentos das refeições, evitando realizá-las em locais sem o devido distanciamento e ventilação.

A Fiocruz explica ainda que a vacinação de toda a comunidade escolar tem grande relevância no controle da transmissão do vírus, e que a vacinação dos responsáveis e profissionais da educação também promove a proteção indireta das crianças menores de 5 anos, que ainda não podem ser vacinadas.

“Ressaltamos, conforme apontado em outras publicações técnicas deste Grupo, que a realização de inquéritos para avaliação da cobertura vacinal local é fundamental para ampliar a segurança dos que frequentam as escolas, bem como para adotar ações educacionais para comunidades e grupos em que há maior resistência ou baixa adesão à vacinação”, diz a nota técnica.

Os pesquisadores também destacam que os testes são uma ferramenta importante para detectar e isolar casos, além de servirem como referência para determinar o tempo correto de isolamento. Eles avaliam que a disponibilidade de autotestes de covid-19 pelo Sistema Único de Saúde (SUS) também seria uma estratégia que poderia ser utilizada para o controle das infecções no ambiente escolar, aliado à vacinação, para ajudar a garantir a manutenção de atividades escolares presenciais. Em caso de um autoteste positivo, porém, ainda é necessário buscar atendimento médico.

“No Brasil, sem a distribuição dos autotestes pelo SUS, há estimativas de que o autoteste terá valores entre R$ 80 a até R$ 400 para venda nas farmácias. Esses valores tornarão o autoteste inacessível para a maior parcela da população, acirrando desigualdades e mantendo a pressão por testes nas unidades básicas de saúde”, afirmam os pesquisadores que assinam a nota técnica.

Uma ferramenta importante apontada pelo documento é a comunicação ágil entre escolas, pais e alunos. A Fiocruz recomenda que as escolas devem planejar um sistema rápido de informação e vigilância da covid-19 no ambiente escolar, utilizando, inclusive, grupos de WhatsApp, questionários ou outras formas de comunicação rápida, para que pais, estudantes e trabalhadores da educação possam enviar a informação imediata para tomada de decisão dos gestores.
Agência Brasil

‘Fase aguda’ da pandemia pode acabar em 2022 se 70% do mundo estiver vacinado

O diretor da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesus

O diretor da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse na sexta-feira (11) que a “fase aguda” da pandemia da Covid-19 pode terminar este ano, caso se atinja uma taxa de vacinação de 70% da população mundial.

“Nossa expectativa é do fim da fase aguda da pandemia este ano, desde que 70% da população mundial seja vacinada até o meio do ano, por volta de junho, ou julho”, declarou o diretor-geral à imprensa, durante visita à África do Sul. “Está em nossas mãos. É uma questão de decisão.”

O chefe da OMS estava visitando os laboratórios da empresa de biotecnologia Afrigen, com sede na Cidade do Cabo, que fabricou a primeira vacina de RNA mensageiro contra a Covid-19 na África.

Preparada a partir do sequenciamento do código genético publicamente disponível do laboratório Moderna, esta vacina estará pronta para testes clínicos em novembro e será aprovada até 2024.

“Esta vacina será mais adaptada aos contextos em que será utilizada, com menos obrigações de armazenamento e a um preço mais baixo”, disse o chefe da OMS.

O projeto Afigen é apoiado pela OMS e pelo mecanismo Covax de acesso a vacinas. Apenas 11% dos africanos são vacinados, a taxa mais baixa do mundo.

Folhapress

Bolsonaro é pressionado a abandonar discurso antivacina por sobrevivência eleitoral

Foto: Clauber Cleber Caetano/PR/Arquivo

A oito meses da eleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem sido pressionado por ministros e aliados a abandonar o discurso antivacina. Mais do que isso: pessoas próximas ao mandatário querem que ele se vacine e exalte feitos do governo que possibilitaram a imunização da população. Aliados dizem acreditar que a condução do governo na pandemia é o principal obstáculo do chefe do Executivo em busca da recondução ao Palácio do Planalto. A aposta será tentar humanizar o presidente nos próximos meses.

Em dois anos, o Brasil ultrapassou a marca de 650 mil mortos pela Covid-19. Auxiliares próximos tentam convencê-lo de que ele já deu publicidade às suas dúvidas quanto à eficácia da vacina, principalmente em relação às crianças. Portanto, para eles, agora Bolsonaro deveria parar de trazer o assunto à tona.

Até o ministro Paulo Guedes (Economia), que não é da área política do governo, fez um apelo. Ele disse ao mandatário que pararia de reclamar em público de propostas de reajustes para servidores públicos se Bolsonaro encerrasse as críticas à vacinação. O cálculo é eleitoral. A vacina, ao contrário do discurso do presidente, teve ampla adesão na sociedade. Cerca de 70% da população brasileira já completou o esquema vacinal.

Em entrevista ao jornal O Globo, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que coordena a campanha do pai, afirmou que o discurso a respeito da vacina trouxe desgastes para Bolsonaro. Apesar dos apelos, o presidente costuma ter uma postura reativa sempre que o assunto aparece. Pessoas próximas dizem que ele se mostra impassível e até irritado quando levantam o tema.

Segundo relatos, já teria chegado a ele números que mostram um alto percentual de seus eleitores favoráveis à vacinação. Auxiliares avaliam que há um descompasso entre o que o governo tem feito e o que o presidente tem dito. Apesar do posicionamento antivacina de Bolsonaro, sua administração já comprou mais de 500 milhões de doses, de acordo com informações do Ministério da Saúde.

Quem defende o silêncio de Bolsonaro nesse tema diz acreditar que este é o melhor cenário, diante da dificuldade do presidente em defender o imunizante, cuja eficácia já foi amplamente comprovada. Outra ala mais pragmática de seus aliados condiciona qualquer possibilidade de sucesso eleitoral à adesão do presidente à campanha de vacinação.

O chefe do Executivo tem amplo histórico de declarações críticas aos imunizantes, protagonizou disputa política com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), por causa da Coronavac; e o seu então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ignorou ofertas da Pfizer por meses.

Em dezembro e janeiro, Bolsonaro mirou a vacinação de crianças. Assim como ele não tomou o imunizante, disse que não levaria sua filha mais nova, Laura, 11, para se vacinar. Ele chegou a protagonizar um novo embate com o diretor da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Antonio Barra Torres, ao indicar que a agência teria interesse na aprovação da vacina para crianças de 5 a 11 anos.

“Então a vacina —pai e mãe, você que tem filhos de 5 a 11 anos de idade— é não obrigatória. Eu adianto a minha posição: a minha filha de 11 anos não será vacinada”, declarou o presidente. No último mês, o presidente tem modulado um pouco o discurso. A estratégia é dizer que todas as vacinas foram compradas pelo governo federal, mas que a aplicação não é obrigatória.

Em evento no Nordeste nos últimos dias, Bolsonaro focou esse ponto. “O governo sempre esteve ao lado de vocês. No tocante à vacina para a Covid, toda e qualquer vacina foi comprada pelo governo federal. E nós disponibilizamos a vocês, de forma não obrigatória. Cada um que fizesse seu juízo e tomasse ou não sua vacina. É um direito de cada um de vocês. Jamais o governo federal vai exigir de vocês passaporte vacinal”, disse.

Outro ponto levantado por seus aliados para defender o governo da acusação de má gestão da pandemia é dizer que não houve corrupção envolvendo a compra das vacinas, mesmo após uma dura CPI da Covid. No começo de fevereiro, a ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Rosa Weber enviou à PGR (Procuradoria-Geral da República) a conclusão da Polícia Federal de que o presidente não prevaricou no caso da Covaxin. A expectativa é que o caso seja arquivado.

A suspeita recaía em Bolsonaro por causa do episódio em que foi avisado pelo deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e pelo seu irmão, o servidor Luis Ricardo Miranda, de supostas irregularidades na compra da Covaxin, negociada com a intermediação da Precisa Medicamentos. O delegado da PF entendeu que não era atribuição do presidente comunicar supostas irregularidades a órgãos de controle.

Além de o discurso antivacina do presidente prejudicá-lo eleitoralmente, há uma expectativa entre seus aliados de que vire munição contra candidatos nos estados. Ainda que a maioria dos seus ministros que devem disputar cargos públicos tenha se vacinado e defendido publicamente a vacinação, eles dizem acreditar que as críticas também vão respingar em suas campanhas.

Uma das principais preocupações do entorno de Bolsonaro hoje é, portanto, humanizá-lo. Como apontou um interlocutor de seu grupo político, ele mostra mais solidariedade às vítimas de eventuais complicações advindas do imunizante do que aos mortos pelo vírus —o que é estatisticamente incomparável.

Pesquisas mostram que o presidente tem perdido votos especialmente em parcela do eleitorado feminino. Recentemente, ele próprio reconheceu isso e disse que “a maioria [das mulheres] vota na esquerda”. “Se há reação por parte das mulheres [a ele], faz uma visitinha em Pacaraima, Boa Vista, nos abrigos, e vê como é que estão as mulheres fugindo do paraíso socialista defendido pelo PT”, disse o presidente.

Bolsonaro coleciona declarações polêmicas e rejeição com essa parcela do eleitorado. Em 2018, foi alvo de manifestações do movimento #EleNão. O presidente já se referiu à sua filha Laura como “fraquejada”. Ele se tornou réu no STF por ser acusado de incitar estupro contra a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS).

A ação foi suspensa em 2019 pelo ministro Luiz Fux, que citou que um presidente, no exercício do mandato, não pode ser processado por atos alheios à atuação.

Julia Chaib, Marianna Holanda e Idiana Tomazelli / Folhapress

Ação conjunta recupera celulares roubados e arma

Foto: Divulgação SSP
Em cerca de uma hora, policiais da Rondesp Sul, Companhia Independente de Polícia Rodoviária e Polícia Federal alcançaram quatro suspeitos e recuperaram eletrônicos roubados em uma loja, no Centro de Ilhéus. Armas e simulacros também foram achados na iniciativa.

Segundo o comandante da Rondesp Sul, major Fábio Luiz Magalhães, os policiais receberam a informação de um assalto a loja de uma operadora de celular por volta das 8h30. As equipes conseguiram interceptar os envolvidos com um bloqueio montado na BR-415, em direção à cidade de Itabuna.

Com o quarteto foram recuperados 37 celulares novos, sete aparelhos usados, um revólver calibre 38 e dois simulacros usados no crime.

Uma menor e três homens foram conduzidos à sede da 7ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/ Ilhéus).
Fonte: Ascom: Marcia Santana

Palmeiras desafia favoritismo do Chelsea em busca de título mundial

                            Verdão encara adversário inglês cujo elenco é cinco vezes mais caro

Foto: Cezar Greco/Palmeiras/Direitos Reservados

Em 30 de novembro de 1999, o Palmeiras foi derrotado por 1 a 0 pelo Manchester United (Inglaterra), em Tóquio (Japão), na final do Mundial de Clubes, que ainda era disputado no formato antigo: a chamada Copa Intercontinental, que envolvia somente os campeões europeu e sul-americano. Pouco mais de 22 anos depois, o Verdão está mais uma vez na decisão e novamente contra um rival inglês. Neste sábado (12), às 13h30 (horário de Brasília), o Alviverde enfrenta o Chelsea no estádio Mohammed Bin Zayed, em Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos), pelo posto de "melhor time do mundo".

Foto: Cezar Greco/Palmeiras/Direitos Reservados
O Palmeiras se credenciou à decisão ao vencer o Al Ahly (Egito) na última terça-feira (8), por 2 a 0, no estádio Al Nahyan, também em Abu Dhabi, por uma das semifinais. O meia Raphael Veiga e o atacante Dudu balançaram as redes. No dia seguinte, o Chelsea bateu o Al Hilal (Arábia Saudita) por 1 a 0 no palco da final de sábado, com gol do atacante Romelu Lukaku, no outro confronto.

Os Blues chegam à final como favoritos. O elenco do atual vencedor da Liga dos Campeões é avaliado pelo Transfermarkt, site especializado em finanças no futebol, em 883 milhões de euros (R$ 5,2 bilhões, na cotação atual). Trata-se do terceiro time mais caro do Campeonato Inglês. Já o Palmeiras vale 180,1 milhões de euros (pouco mais de R$ 1 bilhão). O valor de mercado do escrete alviverde - que é o mais alto da América do Sul - só fica à frente de três clubes da primeira divisão inglesa (Norwich City, Burnley e Watford).

No atual formato do Mundial, vigente desde 2005, é a primeira vez que o Verdão chega à decisão. No ano passado, os paulistas caíram na semifinal, derrotados pelo Tigres (México) por 1 a 0, em Doha (Catar). Já o Chelsea foi finalista em 2012, no Japão. Na semifinal, em Yokohama, os Blues ganharam do Monterrey (México), por 3 a 1, mas foram superados pelo Corinthians na final. O time inglês perdeu por 1 a 0 no mesmo local, com gol do atacante Paolo Guerrero.

Se for campeão neste sábado, o Palmeiras põe fim à discussão, provocada pelos rivais, de que o clube não teria o título mundial, ao contrário dos rivais Corinthians, São Paulo e Santos. O Verdão sustenta que a Copa Rio de 1951, por ele conquistada, foi o primeiro Mundial de Clubes e que a competição foi assim tratada na ocasião - inclusive pela imprensa.

A Federação Internacional de Futebol (Fifa) chegou a reconhecer o feito e depois voltou atrás, chancelando apenas os vencedores da Copa Intercontinental (realizada entre 1960 e 2004) como campeões mundiais. Porém, em textos publicados no site oficial desde o ano passado, a própria entidade trata a Copa Rio como "primeiro campeonato mundial de clubes".


O técnico Abel Ferreira terá à disposição os 23 jogadores inscritos para o Mundial. O treinador deve repetir a formação da estreia, com Weverton; Marcos Rocha, Gustavo Gómez, Luan e Joaquín Piquerez; Danilo, Zé Rafael e Gustavo Scarpa; Raphael Veiga, Dudu e Rony.

No Chelsea, a novidade é que Thomas Tuchel estará novamente à frente da equipe. O técnico contraiu o novo coronavírus (covid-19), não viajou com a delegação e teve de aguardar o resultado negativo para embarcar rumo a Abu Dhabi. A expectativa é que os ingleses atuem com Edouard Mendy; Reece James, Thiago Silva, Antonio Rudiger e Marcos Alonso; N'Golo Kanté, Jorginho e Hakim Ziyech; Kai Havertz, Mason Mount e Romelu Lukaku.

Edição: Cláudia Soares Rodrigues
Por Lincoln Chaves - Repórter da EBC - São Paulo

Em entrevista, presidente Bolsonaro fala sobre desempenho do PIB

                              Presidente discutiu medidas de restrição e impactos econômicos

Foto: Arquivo/Marcello Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Arquivo/Agência Brasil
Em entrevista exclusiva para a TV Brasil, o presidente Jair Bolsonaro fez hoje (11) um balanço de ações de governo e falou sobre a nova previsão de crescimento acumulado do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021 divulgada hoje pelo Banco Central (BC), que foi de 4,5%.

O presidente atribuiu a queda do PIB à paralisação de setores da economia em virtude da pandemia de covid-19 e às restrições de circulação aplicadas em todo Brasil. “Pegamos em 2019 um Brasil com sérios problemas éticos, morais e econômicos. Tomamos muitas medidas. Lamentavelmente veio 2020 - a pandemia. Nos endividamos na ordem de R$ 700 bilhões para combater a pandemia. Terminamos quase no zero a zero”, declarou o presidente sobre o número de vagas formais de trabalho.

Durante o balanço de ações, Bolsonaro falou que o Brasil superou expectativas pessimistas na queda da produção interna. O número, entretanto, ainda foi significativo e teve grande impacto na inflação e, consequentemente, nos preços. ”O mercado apostava que iríamos perder 10%. Perdemos quatro e pouco. É um número ruim, mas em relação ao mundo, foi um número fantástico. Continuamos trabalhando e apostando no livre mercado e na confiança que o mundo tem para com o Brasil, com a nossa política”, explicou.

Sobre 2021 e os resultados divulgados pelo BC, o presidente afirmou que os números são animadores. “Terminamos 2021 com a certeza de estarmos acima de 4%. É um número fantástico”, acrescentou.
Assista à entrevista do presidente na íntegra:
O presidente declarou que não acha que houve participação de maior ou menor destaque na recuperação e criação de vagas de emprego no Brasil durante o ano de 2021. Ele explicou que as mais de 2,7 milhões de novas oportunidades formais registradas durante o período podem ser atribuídas aos esforços conjuntos de atividades econômicas. “A construção civil é a que mais emprega e não parou. O comércio também. Em eventos, trabalhamos nesse setor também. Continuamos avançando. Praticamente todas as atividades econômicas se fizeram presentes nesse momento [de 2021]”, explicou.

Jair Bolsonaro fez críticas ao que chama de “política do fique em casa, a economia a gente vê depois”, e classificou como “ditatoriais” as intervenções estaduais que forçaram o fechamento de comércios, negócios e a circulação de pessoas em espaços públicos. Bolsonaro atribuiu o aumento da inflação à queda de produtividade e ao fechamento de pequenas empresas. “Em 2021, em função da política do fique em casa e a economia a gente vê depois, veio a inflação. Em especial da energia, combustíveis e gêneros alimentícios.”

Brasil na OCDE

Convidado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para fazer parte do seleto grupo de países-membros, o Brasil ganhará um “selo de qualidade” caso seja aprovado, afirmou o presidente.

Jair Bolsonaro atribuiu o início dos esforços brasileiros para fazer parte da organização ao governo do ex-presidente Michel Temer. “O início do namoro com a OCDE nasceu no governo Temer. Conosco, chegamos ao noivado. É uma prova de que o mercado acredita na gente, de que nossa política externa é muito boa. Isso facilita a vida do Brasil”, disse. O político estimou que o processo para entrada na organização deverá acontecer em até quatro anos.

Auxílio Brasil

O Auxílio Brasil, programa criado para substituir o Bolsa Família, foi a solução articulada pelo governo para socorrer os cerca de 38 milhões de trabalhadores informais que não tinham direitos trabalhistas e nem renda fixa, e que foram impossibilitados de exercer práticas comerciais durante o período de restrições, explicou o presidente.

“Quem tem salário fixo - servidores, militares - não tem problema. O pessoal celetista, o governo colaborou com programas BEm e Pronampe. Os informais - em torno de 38 milhões - foram duramente atingidos. De forma ditatorial, sem pensar nas consequências, foram obrigados a ficar em casa pelos governadores. O governo os atendeu via auxílio emergencial”, explicou.

O presidente informou que o montante de recursos injetados durante 2020 no auxílio emergencial foi equivalente a 15 anos de pagamentos do Bolsa Família. Mais de 17 milhões de pessoas foram beneficiadas.

Privatizações

Sobre as privatizações de empresas estatais, Bolsonaro afirmou que a complexidade burocrática dos processos é um empecilho para a oferta de estatais a parcerias público privadas ou para venda total das operações. O presidente afirmou, ainda, que o preço atual dos combustíveis pode ser atribuído à falta de privatizações necessárias no Brasil. “Temos muita coisa em andamento, porque é demorado realmente. O preço do combustível em parte é por conta disso. Se tivesse concluído refinarias, não precisaríamos estar importando diesel e gasolina de outros países”, explicou.

5G e infraestrutura

Considerado o principal avanço tecnológico do governo federal, o leilão do 5G e a chegada da quinta geração de conectividade móvel no Brasil também foram celebrados pelo presidente, que falou sobre as vantagens da chegada de internet de alta velocidade nas escolas brasileiras com o programa WiFi Brasil e a cobertura de fibra óptica na Região Norte - uma das mais carentes em conectividade do Brasil. “Só quando chegar [o 5G] que a população vai ver o que é tecnologia. Tudo vai se fazer presente o 5G. No meio do ano, praticamente todas as capitais já terão. Nisso tudo veio um pacotão para internet no Brasil todo. Temos cabos submersos na Região Norte. Uma coisa fantástica está acontecendo no Brasil”, declarou.

Ainda no tópico de infraestrutura, Bolsonaro comentou a transposição do Rio São Francisco, que teve mais uma etapa entregue nesta semana. "A satisfação e a alegria das pessoas é algo inenarrável. Para nós do Centro-Oeste Sudeste, do Sul, a água nunca se fez ausente na nossa vida. Lá, é uma constante a falta d’água. Só quem olha o semblante do nordestino e vê ele sentindo a água pode também sentir a satisfação dessas pessoas”, declarou.

Corrupção

O presidente falou ainda sobre a ausência de casos concretos de corrupção durante sua gestão, mas afirmou que não será complacente caso surjam denúncias. "Deixo claro: se acontecer, a gente vai investigar. Vencemos mais um ano sem corrupção no Brasil. Coisa que no passado eram dois ou três escândalos por semana. Tivemos zero ao longo de três anos. Isso não é virtude, é obrigação", complementou.

Jair Bolsonaro também falou brevemente sobre a titulação de terras, como em Fernando de Noronha, e a facilitação da posse de armas de fogo - que definiu como especialmente importante para agricultores e trabalhadores do campo, que podem defender suas propriedades contra invasores.

Estudantes, piso salarial e prova de vida

O presidente conversou ainda sobre os anúncios recentes da renegociação de dívidas do Programa Nacional de Financiamento Estudantil, o Fies, e também o reajuste do piso salarial de professores. "São 1,7 milhão professores do ensino básico que lidam com 38 milhões de jovens estudantes. Fizemos nossa parte, esperamos que prefeitos e governadores façam a sua e valorizem o professor", argumentou.

Sobre as mudanças na prova de vida do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), Bolsonaro criticou gestões passadas e disse que o governo está preparado para localizar cadastros de aposentados usando bases de dados de diversos órgãos, como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Faltou boa vontade por parte de quem estava no governo federal. A prova de vida não tem que ser feita apenas com a presença física da pessoa. Se a pessoa votou, temos lá no TSE que ela votou. Por que fazer prova de vida nesse ano? Não precisa fazer."

*Matéria atualizada às 21h30 para acréscimo de informações.

Edição: Pedro Ivo de Oliveira
Por Agência Brasil - Brasília
Atualizado em 11/02/2022 - 21:31

‘Vagabundo morto por vagabundos mais fortes’, diz Sérgio Camargo sobre Moïse

Foto: Divulgação/Fundação Palmares/Arquivo
O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, atacou nesta sexta-feira (11) o congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, 24, assassinado em um quiosque no Rio de Janeiro. Em sua rede social, Camargo disse que o jovem foi um “vagabundo morto por vagabundos mais fortes.”

“Moïse andava e negociava com pessoas que não prestam. Em tese, foi um vagabundo morto por vagabundos mais fortes. A cor da pele nada teve a ver com o brutal assassinato. Foram determinantes o modo de vida indigno e o contexto de selvageria no qual vivia e transitava”, disse.

Em outra publicação, horas antes, Camargo também disse não existir “a menor possibilidade” de a Fundação Palmares homenagear o congolês. “Ele foi vítima de crime brutal mas não fez nada relevante no campo da cultura. A Palmares lamenta e repudia a violência, mas não endossa as narrativas canalhas e hipócritas da esquerda”, escreveu.

Ele também disse que a morte não torna Moïse um mártir ou herói dos negros. “Moïse foi morto por selvagens pretos e pardos – crime brutal. Mas isso não faz dele um mártir da “luta antirracista” nem um herói dos negros. O crime nada teve a ver com ódio racial. Moïse merece entrar nas estatísticas de violência urbana, jamais na história.”

O congolês foi espancado até a morte perto de um quiosque na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, no último dia 24. Segundo familiares do jovem, ele foi agredido após pedir salários atrasados no quiosque onde trabalhava como ajudante de cozinha.

Um vídeo de segurança gravou o momento em que Moïse mexe no interior de um refrigerador e dois homens se aproximam e o empurram para longe.

Um deles o joga no chão e os dois começam a lutar. O segundo homem chega a segurar as pernas de Moïse. Enquanto isso, um terceiro agressor, com um pedaço de pau, começa a bater no congolês.

Três suspeitos que aparecem no vídeo já foram presos. Eles negaram que o assassinato tivesse motivação racista e disseram que as agressões começaram após Moïse abrir uma geladeira do estabelecimento para pegar cervejas.

A morte de Moïse motivou atos por justiça em ao menos 13 capitais do país.

Camargo ainda comparou o assassinato de Moïse com o caso de uma policial militar negra, Tatiana Regina Reis da Silva, 37, morta em uma tentativa de assalto, quando estava de folga, em Guarulhos, na Grande São Paulo.

“Nossos valores estão sendo corrompidos. Há algo muito errado quando o assassinato de uma mulher negra que dedicou sua vida à defesa da sociedade é ignorado. Mas a morte de um negro envolvido com selvagens, que nada fez pelo País, gera protestos, matérias e narrativa de racismo”, disse.

Camargo já negou o racismo no país em outras ocasiões. Na última terça-feira (8), a Fundação Palmares publicou nas redes sociais uma nota em que dizia que o “racismo não tem cor”.

“A Fundação Cultural Palmares repudia e lamenta profundamente a campanha racista que está circulando nas redes sociais, a qual visa dividir os brasileiros e fomentar o ódio racial. Racismo é racismo, não importa a cor de quem está incentivando essa prática abominável”, dizia o comunicado da fundação.

Folhapress

Pacheco cria comissão para atualizar lei do impeachment e põe Lewandowski no comando

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado/Arquivo

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), determinou a instalação de uma comissão de juristas para discutir e apresentar uma proposta legislativa para atualizar a lei do impeachment, datada de 1950.

A comissão será presidida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski. Integram o grupo outros dez juristas, entre eles o ministro do Superior Tribunal de Justiça Rogério Schietti Machado Cruz, o ex-senador e ministro do Tribunal de Contas da União Antônio Anastásia, acadêmicos e representantes da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), do Conselho Nacional de Justiça, entre outros órgãos.

O grupo terá um prazo de 180 dias, a partir da instalação da comissão, para a conclusão dos trabalhos e apresentação de um anteprojeto de lei para atualizar a lei do impeachment.

Ao justificar a instalação da comissão, o ato assinado por Pacheco menciona que a lei do impeachment está defasada em seu cotejo com a Constituição Federal.

O texto também argumenta que a legislação foi usada duas vezes no plano federal —nos processos envolvendo os ex-presidentes Fernando Collor e Dilma Rousseff— sempre levantando debates sobre a sua vigência, compatibilidade com os preceitos constitucionais e dificuldades procedimentais.

A discussão a respeito da necessidade de atualizar a lei do impeachment veio novamente ao debate no fim do ano passado, por ocasião da CPI da Covid. Os membros da comissão questionaram a necessidade de mudanças, para evitar que os pedidos de impedimento do presidente da República dependessem unicamente da decisão do presidente da Câmara dos Deputados, atualmente Arthur Lira (PP-AL), aliado de Jair Bolsonaro —que já se manifestou contra a abertura de processo e também alteração na legislação.

O relatório final da CPI trouxe como recomendação um projeto de lei que estabelece um prazo para que o presidente da Câmara se manifeste sobre pedidos de impeachment, de 30 dias. Atualmente, não há prazo.

No sistema atual, pedidos engavetados servem como poder de barganha. Mas outra questão central por trás dessa inação é que, a partir do momento em que um pedido é rejeitado, o poder deixa de ser exclusivo do presidente da Câmara. No caso de indeferimento, abre-se a possibilidade de recurso ao plenário, que pode derrubar a decisão.

A questão também passou a ser discutida no meio jurídico. O ministro Ricardo Lewandowski, que vai presidir a comissão instalada no Senado, publicou artigo na Folha em outubro do ano passado, no qual afirmou que urge munir o impeachment com “laços mais consistentes, de modo a impedir que continue dependurada em preceitos legais da espessura do pelo de um equídeo”.

O impedimento de chefes do Executivo é regulamentado pela lei 1079, de 1950, que define os crimes de responsabilidade e detalhe o processo de julgamento dos governantes. Lewandowski argumentou que uma das fragilidades da legislação é a possibilidade de qualquer cidadão apresentar um pedido de impeachment.

As brechas e imprecisões na lei, afirmou em seu texto, “acabam tornando o chefe de Estado presa fácil da volatilidade dos humores congressuais”.

O ministro do Supremo defendeu, por outro lado, que o defeito mais grave da legislação é não garantir aos denunciados ao direito à ampla defesa. O texto da lei também não deixa claro quais os passos que se seguem à apresentação do pedido.

“Tal lacuna enseja a interpretação segundo a qual cabe ao presidente da Câmara decidir sozinho se autoriza ou não a instauração do procedimento, com o que o destino político do supremo mandatário da nação fica submetido à vontade de uma única autoridade, aliada ou adversária”, afirmou.

Já foram protocolados mais de 100 pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro. Os pedidos argumentam que o chefe do Executivo cometeu crime de responsabilidade por ter desde postado vídeo com conteúdo pornográfico, pela má gestão do fundo da Amazônia, apoio e convocação de atos antidemocráticos, uso ilegal de redes sociais durante a campanha eleitoral, má conduta no enfrentamento da pandemia, entre outros fatores.
Renato Machado/Folhapress

55ª CIPM: Três pessoas são presas pela Polícia Militar em Ipiaú por tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo

Foto: Ascom/55ª CIPM
Por volta das 13h30min desta sexta-feira (11/02/22), após denúncia via 190, a guarnição da 55ª CIPM/PETO deslocou até a Rua Simplício Bispo Pina, Bairro São José Operário, em Ipiaú, para verificar uma situação de tráfico de drogas e posse de arma de fogo. Ao chegar no local, foi mantido o contato com um casal que se encontrava no imóvel, onde após autorização, foi feita uma revista na residência.

Após buscas, foi encontrada na área, escondida nos tijolos, uma quantidade de uma substância análoga à maconha embaladas em pequenas porções, e uma porção maior com cerca de 140 gramas da mesma substância, uma balança de precisão, 17 pedras análogas a crack e embalagens para acomodar as substâncias.
Num dos quartos foi encontrada uma arma de fabricação caseira municiada com um cartucho calibre 44.
Autores: V. S. de J., 26 anos. End: Rua Simplício Bispo Pina, Bairro São José Operário. IPIAÚ - BA
M. S. de J., 25 anos. End. Av Osmundo Marques, Bairro São Francisco Ilhéus-Ba. O. C. de O. C., 24 anos, End: Rua Simplício bispo Pina, Bairro São José operário. IPIAÚ-BA

Materiais apreendidos:37 papelotes com maconha, uma porção de maconha prensada, 01 balança de precisão, 17 pedras de crack, embalagens para acomodar as substâncias, 01 arma de fabricação caseira, 01 munição .44 intacta, 01 celular Asus, 01 celular Samsung
Todos os envolvidos foram apresentados na delegacia de Ipiaú, juntamente com o material apreendido.

Fonte: Ascom/55ª CIPM-PMBA, uma Força a serviço do cidadão

Boletim Covid/ 11 de fevereiro, confirma 35 casos ativos e mais um óbito em Ipiaú.

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 11 de fevereiro, tivemos  3.952 casos confirmados, dentre estes, são 3.791 pessoas RECUPERADAS, 30 estão em isolamento social, 05 estão internadas e 92 foram a óbito. Nesse momento, temos 35 casos ativos. 

Houve a confirmação que um óbito ocorrido no dia 06 deste mês foi em decorrência da Covid-19. A vítima era idosa, tinha 86 anos. 

O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que puder

Prefeitura de Ipiaú/Dircom

EUA alertam para iminência de invasão da Ucrânia; ataque russo poderia vir em até 2 dias

Foto: Kevin Lamarque/Reuters/Arquivo
O governo americano afirmou nesta sexta-feira, 11, que a Rússia pode invadir a Ucrânia nos próximos dias. Segundo o assessor de segurança nacional do presidente Joe Biden, Jake Sullivan, uma invasão pode ocorrer na semana que vem ou até mesmo no fim de semana. Sullivan disse ainda que não há informações se o presidente Vladimir Putin já tomou a decisão, mas a inteligência americana trabalha com um cenário de uma ocupação rápida da capital, Kiev. Ele acrescentou que os dois devem conversar por telefone, sem especificar quando, ainda que a TV americana CNN tenha dito que a conversa pode acontecer no sábado, 12.

Um ataque russo poderia começar a qualquer dia e provavelmente começaria com um ataque aéreo, enquanto um rápido avanço em Kiev também é possível, disse o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca em entrevista coletiva.

A tensão na região aumentou, depois de satélites privados americanos terem detectado um aumento da presença militar russa na fronteira. O governo americano acredita que uma invasão pode ocorrer em breve, talvez antes do fim das Olimpíadas de Inverno de Pequim, que terminam no dia 20. Com isso, mais quatro países seguiram os Estados Unidos e pediram que seus cidadãos deixem a Ucrânia.

Holanda, Japão, Letônia e Noruega pediram que seus cidadãos saíssem de território ucraniano nesta sexta-feira, 11, um dia após autoridades americanas alardearem sobre a possibilidade de uma invasão russa ocorrer em breve. No caso holandês, a missão diplomática deve ser retirada de Kiev e movida para longe da fronteira russa, para Lviv, no Oeste da Ucrânia.

Em entrevista ao canal NBC na quinta-feira, 10, o presidente americano, Joe Biden, afirmou que as coisas podem sair do controle rapidamente na Ucrânia. Biden ainda afirmou que não enviaria tropas ao país para resgatar cidadãos americanos no caso de uma invasão russa.

Autoridades dos EUA acreditam que a crise pode estar chegando a um ponto crítico, com o endurecimento da retórica de Moscou contra os esforços diplomáticos de líderes da União Europeia e da Otan. Ao mesmo tempo em que seis navios de guerra russos chegam ao Mar Negro e mais equipamentos militares russos são enviados a Belarus, o governo russo adicionou pressão diplomática, afirmando que as intervenções dos aliados ocidentais mostraram “desrespeito” às reinvindicações russas.

Funcionários do governo americano ouvidos em sigilo pela PBS, TV pública do país, revelaram que os EUA acreditam que Putin decidiu invadir a Ucrânia e que já teria comunicado os planos aos oficiais militares russos. A informação vai no mesmo sentido de uma declaração anterior do secretário de Estado americano, Antony Blinken.

“Estamos em uma janela em que uma invasão pode começar a qualquer momento e, para ser claro, isso inclui durante as Olimpíadas”, disse Blinken na quinta. E completou: “Simplificando, continuamos a ver sinais muito preocupantes da escalada russa, incluindo novas forças chegando à fronteira”.

Biden deve realizar um telefonema nesta sexta-feira para discutir a crise com os líderes do Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Polônia e Romênia, bem como os chefes da Otan e da UE. O presidente se encontrou com seus conselheiros de segurança nacional na Casa Branca durante a noite de quinta-feira, 10, de acordo com uma fonte ouvida pela Reuters.

O governo americano também deve enviar 3 mil soldados para a Polônia nos próximos dias para tentar ajudar a tranquilizar os aliados da Otan, disseram quatro autoridades norte-americanas à Reuters nesta sexta-feira, enquanto a Rússia realizava exercícios militares em Belarus e no Mar Negro após o acúmulo de suas forças perto da Ucrânia.

O chefe do Estado-Maior da Rússia, Valeri Gerasimov, e o presidente do Estado-Maior Conjunto dos EUA, general Mark Milley, conversaram por telefone nesta sexta-feira, de acordo com a agência de notícias Interfax, citando um comunicado do Ministério da Defesa russo. Eles discutiram a segurança internacional, acrescentou a agência sem dar mais detalhes.

Moscou nega planejar invadir a Ucrânia, mas diz que pode tomar ações “técnico-militares” não especificadas, a menos que uma série de exigências sejam atendidas, incluindo promessas da Otan de nunca admitir a Ucrânia e retirar forças da Europa Oriental.

A Maxar Technologies, com sede nos EUA, tem acompanhado o acúmulo de forças russas desde o começo da escalada do conflito. A empresa disse que fotos tiradas na quarta e na quinta-feira mostraram grandes avanços na concentração de tropas, veículos e aviões de guerra em vários locais no Oeste da Rússia, em Belarus e na Crimeia.

A Rússia tem rebatido as críticas ocidentais sobre o acúmulo de tropas perto da fronteira com a Ucrânia dizendo que tem o direito de movimentar forças em seu território – e que elas não representam ameaça externa.

Estadão Conteúdo

Bahia registra 30.246 casos ativos de Covid-19 e mais 49 óbitos pela doença

Foto: Paula Fróes/GOVBA/Arquivoo



O boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), desta sexta-feira (11), registra 30.246 casos ativos de Covid-19 na Bahia. Nas últimas 24 horas, foram registrados 8.659 casos da doença (taxa de crescimento de +0,60%), 8.382 pessoas recuperados (+0,61%) e mais 49 mortes.

De 1.444.048 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.385.354 são considerados recuperados e 28.448 pessoas tiveram óbito confirmado devido à doença. O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.737.320 casos descartados e 323.560 em investigação.

Segundo a Sesab, estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde, até as 17 horas desta sexta. Na Bahia, 60.247 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Vacinação

A secretaria informou ainda que 11.365.096 de pessoas foram vacinadas contra a Covid-19 com a primeira dose, 10.178.486 com a segunda dose ou dose única e 3.081.438 com a dose de reforço. Do público de 5 a 11 anos, 314.736 crianças já foram imunizadas.

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Maria visita áreas onde serão construídas novas obras em Ipiaú

Dircom Prefeitura de Ipiaú)
A prefeita Maria das Graças dedicou boa parte da manhã dessa sexta-feira, 11, para visitar áreas da cidade onde serão construídos novos equipamentos que contribuirão para mais acessibilidade e convivência social. Serão dois estacionamentos, um na área do Centro de Abastecimento, outro na Rua Athayde Ribeiro, e duas praças, ambas nas imediações do Centro de Abastecimento José Motta Fernandes.
Dircom Prefeitura de Ipiaú)
Com a gestora estavam a secretária de Infraestrutura, Andrea Suzart, o diretor de Transito, Antonio Carlos Santos “Itaibó” e uma equipe de engenharia constituída pelo projetista Diego Souza e o arquiteto Augusto Brito.

O futuro estacionamento na área do Centro de Abastecimento deverá ser instalado em frente ao galpão das verduras e terá capacidade para comportar cerca de 80 veículos, enquanto o da Rua Athayde Ribeiro, no centro da cidade, terá capacidade para 100 veículos e contará com um bom sombreamento, tendo em vista que todas as arvores ali existentes serão preservadas e muitas outras plantadas. Existe possibilidade de que esta via pública ganhe pavimentação asfáltica.

PRAÇAS

A intenção da prefeita é transformar o espaço em frente ao Centro de Abastecimento que atualmente é usado como estacionamento, em uma praça dotada de equipamentos que garantam conforto e sociabilidade para a população. A outra praça será construída em frente ao Posto Cardoso, na via de acesso à Ba-620, rodovia Ipiaú-Ibirataia. As futuras instalações darão continuidade as obras de infraestrutura e urbanismo que tem garantido um aspecto de mais progresso na cidade.

( José Américo Castro/Dircom Prefeitura de Ipiaú).

Joaquim Barbosa diz que está ‘livre, solto’ após desfiliação do PSB

Foto: Felipe Rau/Estadão/Arquivo
Ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa informou ter pedido sua desfiliação do PSB, partido do qual foi membro por quase quatro anos, e disse não ter outra legenda em vista, apesar de reconhecer que “há conversas” sobre sua participação na política. “Não tenho plano B. Estou livre, estou solto”, afirmou, em entrevista à colunista Daniela Pinheiro, do Uol.

“O partido que poderia me ter nunca se interessou em me lançar candidato”, completou. Barbosa, que esteve à frente dos inquéritos relacionados ao mensalão, chegou a ser cotado à disputa presidencial de 2018, quando teve até 10% das intenções de voto em pesquisas prévias ao pleito daquele ano, superando políticos tradicionais como o tucano Geraldo Alckmin, que tinha entre 7% e 8%. Na ocasião, o presidente do partido, Carlos Siqueira, disse considerar a possibilidade de lançar o nome do jurista na disputa, mas Barbosa decidiu não concorrer por questões “estritamente pessoais”.

Perguntado pela colunista se pretende se candidatar nesta eleição, Barbosa disse se sentir reticente em relação à política e que “a princípio” não pensa em concorrer a cargos eletivos.

Relator do mensalão, esquema de compra de votos, caixa 2 e pagamento de propinas revelado pelo ex-deputado Roberto Jefferson no governo Lula, o também ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) se encontrou com Sérgio Moro em janeiro deste ano. O ex-juiz tentou atrair Barbosa para o Podemos, sem sucesso, na tentativa de criar uma “bancada da Lava Jato”.

Para Barbosa, Moro se precipitou e “saiu muito cedo” da área jurídica. “Está apanhando adoidado”, afirmou.

O ex-ministro do Supremo argumentou ainda que a proposta de uma chapa entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-governador Geraldo Alckmin é uma “jogada de mestre”, mas que o PT não pode comemorar antes da hora: “Esse jogo está longe de estar definido, como os analistas estão dizendo. Tem que observar, ver o que vai acontecer ainda. É preciso esperar o começo da campanha de verdade”.

Estadão

Proporção de pacientes acima de 80 anos dispara em UTIs de Covid

Equipe médica durante procedimento em UTI Covid do Hospital Albert Einstein, em São Paulo
Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress/Arquiv
As UTIs brasileiras voltaram a registrar um aumento da prevalência de pacientes idosos com Covid-19, especialmente os acima de 80 anos, depois de um período de queda iniciado em meados de setembro de 2021, quando a dose de reforço da vacina foi aplicada.

Dados inéditos do projeto UTIs brasileiras, que monitora 600 unidades públicas e privadas do país, mostra que, a partir da última semana epidemiológica de dezembro, a proporção das pessoas com 60 anos ou mais voltou a subir e disparou nas últimas duas semanas, atingindo 70% dos internados nas unidades de terapia intensiva. Os pacientes acima de 80 anos correspondem a mais de 30%.

Entre setembro e novembro de 2021, esse grupo representava menos de 19% do total de internados em UTIs de Covid. Dados das últimas semanas, ainda não consolidados, apontam para um aumento ainda maior.

No HCor, a média de idade de pacientes na UTI Covid hoje é de 79 anos, a maior desde o início da pandemia. Em 2020 e 2021, a média era de 66 anos. No hospital Albert Einstein, 86% dos pacientes na terapia intensiva têm acima de 60 anos, 45% com mais de 80.

“A proporção de octogenários nas UTIs caiu muito quando eles foram vacinados pela primeira vez [início de 2021]. Depois, quando o efeito da vacina vai se perdendo por conta da imunosenescência [envelhecimento do sistema imunológico], ela volta a subir. Com reforço vacinal, cai de novo, e, agora, explodiu. Talvez seja a hora de se pensar em uma nova dose de reforço”, diz o médico intensivista Ederlon Rezende, coordenador do projeto das UTIs.

Essa imunosenescência pode contribuir para que os níveis de imunidade conferidos pela vacina sejam menores nos idosos, independentemente do tipo de imunização recebida.

Esse foi um dos argumentos da prefeitura de Botucatu (interior paulista) para iniciar no último domingo (6) a aplicação da quarta dose da vacina contra a Covid em todos os idosos com 70 anos ou mais, que tenham tomado a 3ª dose há pelo menos quatro meses. Na segunda (7), o grupo de 60 ou mais foi também incluído.

Em nota técnica, a comissão de acompanhamento, controle, prevenção e tratamento da Covid-19 de Botucatu cita a “redução da efetividade das vacinas contra a Covid-19 com o passar do tempo, a partir de três a quatro meses de sua aplicação e de forma mais evidente após cinco meses”, a “transmissão elevada com aumento de casos graves, hospitalizações e óbitos” provocados pela ômicron e “um processo de envelhecimento do sistema imunológico dentre os idosos, o que pode contribuir para que os níveis de imunidade atingidos sejam menores”.

O Ministério da Saúde recomendou nesta quarta-feira (9) a aplicação de quarta dose da vacina da Covid-19 em pessoas imunocomprometidas acima de 12 anos. Antes a indicação era de reforçar a imunização apenas de adultos deste grupo.

O governador João Doria (PSDB) também anunciou que o estado vai aplicar a quarta dose, independente do aval do Ministério da Saúde, mas não definiu quando e nem se haverá grupos prioritários.

Segundo Miguel Cendoroglo Neto, diretor-superintendente médico e serviços hospitalares do Einstein, quanto maior o tempo desde a última dose da vacina, maior é o risco de o idoso pegar Covid mais grave e necessitar de UTI. “Isso sugere que talvez vamos precisar de uma estratégia de vacinação mais amiúde”, afirma.

Entre os com mais de 70 anos internados na UTI do Einstein, 56% tomaram a última dose da vacina entre 90 e 180 dias antes da internação. Outros 13% estavam vacinados há mais de 180 dias.

Fernando Torelly, presidente do Hcor, diz que, em geral, o fato de os idosos terem mais comorbidades também aumenta a chance de internações na UTI e de mortes. Desde o início da pandemia, o hospital registrou 13 óbitos de idosos, com idade média de 88 anos. Todos eles tinham três ou mais comorbidades.

Segundo Cendoroglo Neto, do Einstein, há três fatores relacionados ao perfil de pacientes internados atualmente na UTI Covid do hospital: idade, esquema vacinal e há quanto tempo foi a última dose.

O Einstein foi buscar na base do Ministério da Saúde a informação oficial do esquema vacinal dos doentes, mediante autorização prévia deles.

De um total de 92 pacientes da UTI que tiveram Covid como diagnóstico principal, cerca de um quarto (23,9%) não está vacinado com nenhuma dose; 3,3% têm a primeira dose, 17,4%, duas doses e 55,4% as três doses.

No Hcor, dos 81 pacientes internados na quarta, 25% deles não estavam vacinados, 43% estão com o esquema vacinal incompleto, e 32%, com as três doses.

“Se considerar que estamos falando de uma faixa etária média de 71 anos, e que, no Brasil, a grande maioria está vacinada, é muito significante o número de não vacinados internados”, diz Torelly

Ele reforça, no entanto, que não é possível afirmar que esses pacientes se agravaram apenas pelo fato de não estarem vacinados. “São pacientes com muitas doenças preexistentes, com condições clínicas graves. Mesmo entre os vacinados, a ômicron pode gerar um desequilíbrio no quadro clínico que pode levá-los a uma situação mais grave.”

No Einstein, em cerca de 40% dos pacientes com Covid na UTI ou na semi-intensiva, a doença é secundária. Ou seja, a internação ocorreu mais pelo agravamento de sintomas relacionados a outras doenças de base, como hipertensão descompensada e bronquite asmática, e não pela Covid em si.

Para a infectologista Mirian Dal Ben, do Hospital Sírio-Libanês, entre os pacientes internados com Covid, os que não estão vacinados (em torno de 20%) ou que estão com o esquema de vacinação incompleto tendem a evoluir pior em relação ao grupo de vacinados.

“São aqueles que internam com as características da doença pré-vacina, que fazem aquela piora rápida, expressiva, no sétimo dia da doença, com insuficiência respiratória e precisando de intubação. Cerca de 5% evoluem para insuficiência renal. É muito diferente a evolução do paciente vacinado e do não vacinado.”

Entre os pacientes vacinados com as três doses e que precisam de UTI, afirma a médica, em geral estão os imunossuprimidos graves, como os pacientes oncológicos e os transplantados. “É o grupo que tem uma resposta pior à vacina.”

Um outro dado extraído da base do projeto UTIs brasileiras mostra que o tempo médio de permanência dos pacientes com Covid teve uma redução nessa nova onda causada pela ômicron: de 13 dias, em média, ao longo da pandemia, para 8,7 dias desde meados de dezembro.

“Duas coisas mudaram: o vírus e o hospedeiro. No hospedeiro, a mudança foi a vacina. No vírus, foi a nova variante, a ômicron, que é muito mais contagiante, mas que, na grande maioria dos casos, não provoca uma doença tão grave. Não por conta do vírus apenas, mas porque o hospedeiro agora está vacinado.”

Cláudia Collucci, Folhapress
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Depom apreende submetralhadora artesanal e drogas na Gamboa

Unidades do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), com o apoio do 18º Batalhão de Polícia Militar (BPM/Centro Histórico), deflagraram a Operação Gamboa, na manhã desta sexta-feira (11), naquela localidade. A ação resultou na apreensão de uma submetralhadora artesanal, um tablete de maconha, 39 pedras de crack e R$ 1.044 em dinheiro, deixados para trás por um suspeito, que fugiu ao perceber a presença dos policiais.
O objetivo da operação é reprimir os crimes violentos ocorridos durante a disputa de grupos rivais, além dos furtos e roubos, no centro da capital baiana. Policiais da 1ª Delegacia Territorial (DT), dos Barris, da 12ª DT/Itapuã, da 7ª DT/Rio Vermelho, da Delegacia de Proteção ao Turista (Deltur) e do Centro de Operações Policiais do Depom participaram das ações, que percorreu diversos pontos da comunidade, quando também um homem foi flagranteado com 58 pedras de crack e mais seis foram conduzidos para a 1ª DT/Barris, por estarem sem documentos de identificação.

O titular da unidade, delegado Maurício Moradillo, destacou a dinâmica das ações. “Após o trabalho de inteligência, programamos ações investigativas para identificar criminosos que agem no centro da cidade. No local tivemos êxito com estas apreensões, mas também com as informações coletadas pelo Disque Denúncia da Secretaria da Segurança Pública (SSP). Por isso, solicitamos que a população colabore ligando 181. O anonimato será mantido”, afirmou.

Dos sete conduzidos, um homem foi autuado por tráfico de drogas e outro, com passagem por tráfico, assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por posse de entorpecente. As outras pessoas foram liberadas após serem averiguadas.

Fonte: Ascom | PC

Mulher que guardava munições para companheiro é capturada

Foto: Divulgação/SSP
Uma mulher foi capturada por equipes da 77ª Companhia Independente da Polícia Militar, após ser flagrada com 148 munições de diferentes calibres, no município de Vitória da Conquista, na quinta-feira (10).

Durante o flagrante, ela disse aos policiais que guardava as munições a pedido do companheiro, que foipreso no mês de janeiro deste ano por porte ilegal de arma de fogo. Com ela foram encontradas munições de calibres 380, 38 e 9mm.

A mulher foi conduzida para Delegacia Territorial da cidade onde confessou, sendo autuada pelo crime de posse irregular de munição de uso permitido.
Fonte: Ascom/ Silvânia Nasciment

Três mandados de prisão são cumpridos na cidade de Mortugaba

Foto: Divulgação SSP
Acusados de homicídio, tentativa de estupro a vulnerável e tráfico de drogas foram localizados pela PM e PC
Três homens acusados de homicídio, tentativa de estupro a vulnerável e tráfico de drogas foram presos durante cumprimentos de mandados, na cidade Mortugaba, na quinta-feira (10). A ação conjunta foi realizada entre equipes da 80ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Cândido Sales) e da Delegacia Territorial (DT) do município.

De acordo com o major Mauro Florência de Lima Júnior, comandante da 80ª CIPM, dois dos alvos estavam sendo procurados, através da Operação Força Total, deflagrada pela PM no mês passado. O terceiro foi alcançado, após solicitação de apoio da DT de Mortugaba.

Na casa de um dos suspeitos foram encontrados uma espingarda e um rifle de pressão, munições, uma faca e uma motocicleta sem placa e com o chassi pintado.

Os homens foram encaminhados para o Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep) de Vitória da Conquista. Segundo o delegado Hudson Luiz Alves Santana Santos, o suspeito de homicídio foi autuado por porte ilegal de armas.

“Eles seguem na unidade à disposição da Justiça. Graças ao bom desempenho dos profissionais envolvidos todos os mandados expedidos pela Vara de Jacaraci foram cumpridos com excelência”, pontuou o delegado.
Fonte: Ascom l Poliana Lima

Biden pede a cidadãos norte-americanos que deixem a Ucrânia

Foto: Jonathan Ernst/Reuters

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, voltou a aconselhar seus cidadãos na Ucrânia a deixarem o pais. Lembrou que um possível conflito entre as forças norte-americanas e russas será “guerra mundial”.

Em entrevista ao canal NBC News, o chefe de Estado alertou os norte-americanos que vivem na Ucrânia. “Cidadãos devem sair agora”, disse Biden.

“Não é como se estivéssemos a lidar com uma organização terrorista. Estamos a lidar com um dos maiores Exércitos do mundo. É uma situação muito diferente, e as coisas podem enlouquecer rapidamente”, acrescentou.

Questionado sobre cenários que poderiam levá-lo a enviar militares para resgatar norte-americanos em fuga do país, Biden afirmou que “não existem”.

“Esta será uma guerra mundial quando os norte-americanos e a Rússia começarem a atirar uns nos outros. Estamos num mundo muito diferente do que já estivemos”.

Nessa quinta-feira (10), o Departamento de Estado divulgou aviso de que os Estados Unidos “não poderão retirar cidadãos norte-americanos em caso de ação militar russa em qualquer lugar da Ucrânia”.

Em caso de conflito, o serviço consular regular seria “severamente impactado”, explicou.

Na quarta-feira, a Casa Branca aprovou ,plano do Pentágono para que os seus militares na Polônia construam abrigos temporários e possam auxiliar cidadãos norte-americanos numa eventual retirada da Ucrânia, em caso de invasão pela Rússia.

O plano envolveria os 1,7 mil militares que o chefe de Estado norte-americano autorizou que fossem destacados para a Polônia na semana passada.

Essas tropas, da 82.ª Divisão Aerotransportada, não estão autorizadas a entrar na Ucrânia em caso de conflito, e não há planos para que participem de operações de evacuação aérea, como as que ocorreram no Afeganistão, segundo revelaram fontes oficiais ao canal televisivo CNN.

Nos próximos dias, esses militares vão construir abrigos, como tendas e outras instalações temporárias, na fronteira polonesa-ucraniana, informaram também a CNN e o The Wall Street Journal.

De acordo com avaliação militar e da inteligência norte-americana, os militares russos podem lançar invasão em grande escala, com tanques, que poderiam chegar à capital ucraniana, Kiev, em 48 horas.

Biden afirmou que se Putin é “tolo o suficiente para entrar, ele é inteligente o suficiente para, de fato, não fazer nada que possa causar impacto negativo sobre os cidadãos se seu país”.

Questionado se transmitiu essa ideia ao chefe de Estado russo, Biden respondeu que “sim”.

A Ucrânia e seus aliados ocidentais acusam a Rússia de ter concentrado dezenas de milhares de tropas na fronteira para invadir novamente o país, depois de ter anexado a península da Crimeia em 2014.

A Rússia nega qualquer intenção bélica, mas condiciona o desanuviamento da crise a exigências que diz serem necessárias para garantir sua segurança, entre elas a de que a Ucrânia nunca fará parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Agência Brasil

EUA oferecem ajuda ao Canadá para acabar com bloqueios nas fronteiras

                  Manifestantes se opõem a restrições sanitárias para conter covid-19
Foto: Keegan Barber/Arquivo
Os Estados Unidos (EUA) ofereceram ajuda ao Canadá para acabar com o bloqueio na fronteira por manifestantes que se opõem às restrições sanitárias impostas devido à covid-19, informou a imprensa canadense.

A emissora pública do Canadá, CBC, disse que a Casa Branca e o Departamento de Segurança Interna norte-americano disponibilizaram recursos para acabar com bloqueios de fronteira, por causa dos danos causados à economia.

Representantes da Casa Branca, citadas pela CBC, informaram que norte-americanos conversaram com autoridades canadenses para tentar resolver a crise, que já reduziu a produção de automóveis.

A intervenção da administração Joe Biden ocorreu no mesmo dia em que a governadora de Michigan, a democrata Gretchen Whitmer, pediu ao Canadá a reabertura do tráfego na ponte Ambassador, devido aos prejuízos econômicos no estado.

Em comunicado, Whitmer afirmou que a paralisação do tráfego naquela passagem tem “impacto significativo” para os trabalhadores de Michigan e que os setores automobilístico, industrial e agrícola “estão sentindo os efeitos”.

A ponte Ambassador liga a cidade de Windsor, no Canadá, a Detroit, a maior cidade do estado norte-americano de Michigan (centro-oeste) e é a travessia terrestre mais importante entre os dois países.

Por essa ligação circulam diariamente cerca de US$ 400 milhões em mercadorias, um terço do comércio entre os dois países e dezenas de milhares de pessoas.

Do lado do Canadá, grupos de caminhoneiros críticos das restrições sanitárias do primeiro-ministro Justin Trudeau, bloqueiam o acesso à ponte há quatro dias, causando sérios problemas de abastecimento a vários setores, incluindo a indústria de automóvel.

Mais dois postos fronteiriços também são bloqueados por caminhoneiros e agricultores.

Na província de Alberta, no oeste do Canadá, há quase duas semanas grupos bloqueiam ininterruptamente a passagem de fronteira de Coutts, vital para o transporte de gado e produtos de pecuária.

Nessa quinta-feira, manifestantes em Manitoba, no centro do Canadá, iniciaram ações semelhantes na passagem de fronteira de Emerson.

Mais de 400 caminhões ocupam o centro de Ottawa, em protesto que começou dia 29 de janeiro.

Agência Brasil

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