Cresce mobilização pró-Putin entre republicanos em redes sociais americanas
Foto: Divulgação/Arquivo |
Comentaristas de direita, incluindo Candace Owens, Stew Peters e Joe Oltmann, também entraram na briga online com postagens favoráveis a Putin e que racionalizaram suas ações contra a Ucrânia. “Vou ficar do lado da Rússia agora”, disse Oltmann, um podcaster conservador, em seu programa esta semana.
E em grupos do Telegram como The Patriot Voice e grupos do Facebook, incluindo Texas for Donald Trump 2020, os membros criticaram a maneira como o presidente Biden lidou com o conflito e expressaram apoio à Rússia, com alguns dizendo que confiavam mais em Putin do que em Biden.
As conversas online refletem como o sentimento pró-Rússia tem penetrado cada vez mais no Twitter, Facebook, YouTube, podcasts de direita, aplicativos de mensagens como o Telegram e alguns meios de comunicação conservadores. Quando a Rússia atacou a Ucrânia esta semana, essas opiniões se espalharam, infundindo o discurso online sobre a guerra com simpatia – e até aprovação – pelo agressor.
Os comentários positivos da Rússia são uma extensão das guerras culturais e políticas que animaram a direita nos Estados Unidos nos últimos anos. Em alguns desses círculos, Putin exerce um apelo de homem forte, visto como alguém que consegue o que quer e não deixa que o politicamente correto o detenha.
“Putin encarna a força que Trump fingia ter”, disse Emerson T. Brooking, membro sênior residente do Atlantic Council que estuda plataformas digitais. “Para esses indivíduos, as ações de Putin não são uma tragédia – são uma fantasia realizada”.
O apoio a Putin e à Rússia agora está sendo expresso online em uma mistura de fatos, observações e opiniões, às vezes entrelaçadas com mentiras. Nos últimos dias, comentaristas elogiaram Putin e acusaram falsamente a Otan de violar acordos territoriais inexistentes com a Rússia, que, segundo eles, justificam a declaração de guerra do presidente russo à Ucrânia, de acordo com uma revisão de postagens do The New York Times.
Outros espalharam teorias de conspiração complicadas sobre a guerra que são tingidas de um brilho pró-Rússia. Em uma mentira popular que circula online, Putin e Trump estão trabalhando juntos na guerra. Outra falsidade envolve a ideia de que a guerra é para derrubar uma cabala de elites globais por tráfico sexual.
Ao todo, as narrativas pró-Rússia nas mídias sociais em inglês, TV a cabo e meios impressos e online aumentaram 2.580% na semana passada em comparação com a primeira semana de fevereiro, de acordo com uma análise da empresa de insights de mídia Zignal Labs. Essas menções surgiram 5.740 vezes na semana passada, ante 214 na primeira semana de fevereiro, disse Zignal.
As narrativas floresceram em dezenas de canais do Telegram, grupos e páginas do Facebook e milhares de tweets, de acordo com a análise do The Times. Alguns dos canais do Telegram têm mais de 160 mil assinantes, enquanto os grupos e páginas do Facebook têm até 1,9 milhão de seguidores.
(É difícil ser preciso sobre o escopo das narrativas pró-Rússia nas mídias sociais e fóruns online porque os bots e as campanhas organizadas dificultam o rastreamento.)
O sentimento pró-Rússia é algo inimaginável na Guerra Fria, quando a União Soviética era vista por muitos americanos como um inimigo. Nos últimos anos, essa atitude mudou, em parte ajudada pela interferência da Rússia. Antes da eleição presidencial dos EUA em 2016, grupos apoiados pelo Kremlin usavam redes sociais como o Facebook para inflamar os eleitores americanos, criando mais divisões e resistência ao politicamente correto.
Depois que Trump foi eleito, ele muitas vezes parecia favorável – e até admirador – de Putin. Isso semeou uma visão mais positiva de Putin entre os apoiadores de Trump, disseram pesquisadores de desinformação.
“Putin investiu pesadamente em semear a discórdia” e encontrou um aliado em Trump, disse Melissa Ryan, executiva-chefe da Card Strategies, uma consultoria que pesquisa desinformação. “Qualquer um que estude a desinformação ou a extrema direita viu a influência do investimento de Putin se firmar”.
Ao mesmo tempo, teorias da conspiração se espalharam online e polarizaram profundamente os americanos. Um deles foi o movimento QAnon, que postula falsamente que os democratas são traficantes de crianças adoradores de Satanás que fazem parte de uma cabala de elite tentando controlar o mundo.
A guerra Rússia-Ucrânia agora está sendo vista por alguns americanos através das lentes das teorias da conspiração, disseram pesquisadores de desinformação. Cerca de 41 milhões de americanos acreditam na teoria da conspiração QAnon, de acordo com uma pesquisa divulgada na quinta-feira pelo Public Religion Research Institute. Esta semana, alguns seguidores do QAnon disseram online que a invasão da Ucrânia por Putin era simplesmente a próxima fase de uma guerra global contra os traficantes sexuais.
Lisa Kaplan, fundadora do Alethea Group, uma empresa que ajuda a combater a desinformação online, disse que as declarações pró-Rússia são potencialmente prejudiciais porque podem “legitimar ainda mais alegações falsas ou enganosas” sobre o conflito na Ucrânia “aos olhos do povo americano”.
Nem todo discurso online é pró-Rússia, e as ações de Putin foram condenadas por usuários conservadores de mídia social, comentaristas tradicionais e políticos republicanos, mesmo quando alguns criticaram como Biden lidou com o conflito.
“A invasão da Ucrânia por Vladimir Putin é imprudente e maligna”, disse o deputado Kevin McCarthy, líder republicano na Câmara, em um comunicado no Twitter na quinta-feira.
Na terça-feira, o deputado Adam Kinzinger, um republicano de Illinois que foi recentemente censurado pelo Partido Republicano por participar do comitê que investiga a insurreição de 6 de janeiro, criticou os republicanos da Câmara por atacar Biden, twittando que isso “alimenta a narrativa de Putin”.
Mas aqueles com uma postura pró-Rússia ficaram mais barulhentos online. Antes da invasão, o Gateway Pundit, um site de extrema direita, publicou uma história listando “fatos engraçados” sobre a Rússia e a Ucrânia, incluindo os pontos de discussão russos que estão sendo usados como justificativa para uma invasão. O artigo se espalhou em grupos do Facebook que apoiam Trump, atingindo até 565.100 seguidores, de acordo com dados da CrowdTangle, uma ferramenta de análise de propriedade do Facebook.
Em um podcast na quarta-feira, Steve K. Bannon, ex-assessor de Trump, também elogiou Putin como “anti-woke”. Ele sugeriu que o conflito ucraniano “não era nossa luta”.
Depois que o ataque da Rússia começou, alguns usuários online explicaram os motivos de Putin misturando-os com teorias da conspiração sobre a covid-19. Uma conta no Twitter chamada War Clandestine declarou que Putin estava mirando em laboratórios biológicos na Ucrânia que eram operados pelos Estados Unidos. A ideia se tornou mais crível, disse o autor, por causa da teoria da conspiração de que os Estados Unidos projetaram a covid-19 em um laboratório em Wuhan, na China.
Influenciadores pró-americanos como Mikel Crump e John Basham, que somam 99.200 seguidores, ampliaram a discussão. Mais tarde, o Twitter suspendeu a conta War Clandestine, além de uma segunda conta do mesmo usuário por tentar escapar da proibição, mas as pessoas continuaram postando gravações de tela do tópico online.
O Twitter disse que as contas do usuário foram suspensas permanentemente por violar sua política de comportamento abusivo e que estava monitorando narrativas emergentes que violam suas regras. Crump e Basham não responderam imediatamente a um pedido de comentário.
Alguns comentaristas pró-Rússia insistiram que estavam certos. Muitos culparam Biden, desenterrando velhas teorias da conspiração sobre o emprego de seu filho Hunter em uma empresa de gás ucraniana quando Biden era vice-presidente e estava envolvido em esforços diplomáticos com o país. Não houve evidências de irregularidades por parte dos Bidens, mas os conservadores aproveitaram a narrativa durante a eleição de 2020.
A crescente apreciação por Putin foi captada em pesquisas recentes da Economist e do YouGov, que mostraram que ele era visto mais favoravelmente pelos republicanos do que Biden. Outra pesquisa recente do Yahoo News e do YouGov descobriu que 62% dos republicanos acreditavam que Putin era um “líder mais forte” do que Biden.
Esse sentimento foi ecoado em uma pesquisa informal online na quarta-feira, quando um influenciador da QAnon perguntou aos seguidores do grupo Patriot Voice no Telegram se eles confiavam em Putin. Quase todos que responderam à pergunta disseram a mesma coisa: sim.
Estadão ConteúdoFoto: Divulgação/Arquivo
Governo do Estado abre concurso com 49 vagas para a Sefaz
Foto: Divulgação/Arquivo |
Para concorrer às vagas, os candidatos precisam possuir curso superior de qualquer graduação, devidamente registrado, fornecido por Instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC). As 49 vagas serão distribuídas em três áreas de atuação: Administração e Finanças (14 vagas); Tecnologia da Informação (05); e Administração Tributária (30 vagas).
“Tenho muito orgulho de dizer que contratamos mais de 15 mil servidores por meio de concurso em nossa gestão. O novo concurso da Sefaz vai incorporar ao nosso quadro de servidores efetivos trabalhadores e trabalhadoras que contribuirão para uma gestão ainda mais eficiente do Estado. Com as contas equilibradas e qualidade do gasto público, vamos continuar trabalhando por quem mais precisa”, afirma o governador Rui Costa.
O certame será executado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), em parceria com a Secretaria da Administração (Saeb) e Secretaria da Fazenda (Sefaz). Os interessados devem ler o Edital 001/2022 para conhecer todas as regras do concurso como pré-requisitos, cronograma do certame, conteúdo programático, horários e normas, dentre outras.
Inscrição
Para realizar a inscrição, o interessado deverá acessar o site da FGV, entre as 16h do dia 7 de março e as 16h do dia 5 de abril de 2022. Após concluir a inscrição, os candidatos deverão pagar a taxa de R$ 150. O certame prevê isenção de inscrição para candidatos que estiverem inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e que forem membro de família de baixa renda.
O concurso ainda prevê 5% das vagas reservadas para pessoas com deficiência e 30% para os candidatos que se declararem negos, no momento da inscrição. O cargo de agente de tributos tem carga horária de 40 horas semanais.
Provas
As provas serão realizadas em 5 de junho deste ano, das 8h às 14h, em Salvador. As provas serão realizadas em duas etapas: objetiva e discursiva, elaboradas com base nos conteúdos programáticos constantes do Anexo I do Edital.
Os candidatos deverão comparecer ao local designado para a realização das provas com antecedência mínima de uma hora do início do concurso. Eles devem estar munidos de caneta esferográfica de tinta azul ou preta em material transparente, do documento de identidade original, do comprovante de inscrição, do comprovante de pagamento da taxa de inscrição e do comprovante de vacinação, como observado no Edital.
A Fundação Getúlio Vargas confirmará oportunamente as informações sobre a realização das provas (locais/data/horários) e divulgará na página do certame e no Portal do Servidor. A informação também será divulgada no Diário Oficial do Estado (DOE).
Armas e entorpecentes são localizados com traficantes
Divulgação: SSP |
A ocorrência aconteceu na localidade de Brongo, quando uma equipe da Companhia de Patrulhamento Tático Móvel (Patamo) avistou homens armados. As incursões foram iniciadas e dois deles reagiram atirando nos policiais. Na tentativa de fuga, eles pularam muros de residências.
Houve revide, os dois traficantes ficaram feridos e foram encaminhados para o Hospital Ernesto Simões. Com a dupla as guarnições encontraram, além das armas, 47 porções de drogas, 11 munições e uma roupa camuflada. A ocorrência foi registrada na Corregedoria da PM.
Fonte: Ascom/ Silvânia Nascimento
Integrantes de organizada são suspeitos de atacar ônibus do E.C. Bahia
Foto: Alberto Maraux |
O homem, encontrado na Rua do Salete, bairro de Barris, em Salvador, foi apresentado na 6a Delegacia Territorial (DT) de Brotas, nesta sexta-feira (25). Um dos veículos flagrado na cena do crime pertence a ele.
O outro carro identificado no local do ataque está no nome de outro integrante da torcida organizada. As Polícias Civil e Militar seguem coletando imagens do momento em que o ônibus foi atingido e ouvindo testemunhas.
"Estamos atuando em conjunto para localizar todos os envolvidos. A população pode ajudar denunciando através do telefone 181. Os carros possivelmente utilizados foram um do modelo HB20, cor branco, e outro modelo Duster, cor verde escuro", destacou o comandante do Bepe, tenente-coronel Elbert Vinhático.
Fonte: Ascom | Alberto Maraux
Dezoito quilos de maconha são encontrados em Saramandaia
Foto: Divulgação/SSP |
Policiais patrulhavam pela rua Cosme e Damião, quando encontraram um grupo de criminosos armados. A comandante da unidade, major Gilmara Santana, informou que os homens atiraram contra as guarnições.
“Houve confronto e , durante a fuga, os traficantes passaram por uma casa abandonada, onde foram encontrados, em seguida, os materiais”, contou a militar.
A oficial informou que as apreensões foram encaminhadas para Central de Flagrantes, além de ressaltar que as equipes seguem na busca dos criminosos.
Fonte: Ascom/ Poliana Lima
Decreto aumentará de 1,5 mil para 3 mil pessoas o limite de público em eventos, partir de 3 de março
Foto: Leonardo Rattes/Saúde GOVBA |
Eventos em locais fechados, espaços culturais, cinemas e teatros poderão ocorrer com a capacidade plena. Os estádios estarão autorizados a receber um público de até 30% do limite máximo de ocupação.
Em todos os casos, o acesso aos locais está condicionado à comprovação de vacinação contra a Covid-19 e é obrigatório o respeito aos protocolos sanitários, a exemplo do uso de máscara.
Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia
Para lidar com a Ucrânia, ministro das Relações Exteriores desmarca reunião com Fachin
Foto: Divulgação/O ministro das Relações Exteriores, Carlos França |
O ministro das Relações Exteriores, Carlos França, desmarcou uma reunião com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, prevista para as 16h30 desta sexta-feira, 25, por causa das demandas diplomáticas do Itamaraty em relação ao conflito militar na Ucrânia. O encontro com o magistrado tinha como objetivo discutir a presença da Corte em missões internacionais de observação eleitoral.
Em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, o presidente do TSE afirmou que a Justiça Eleitoral brasileira já poderia estar sob ataque da Rússia. O foco das investidas seriam os sistemas da instituição, e não as urnas eletrônicas. Interlocutores de Fachin disseram ao Estadão que as ameaças russas à segurança das eleições não estavam previstas na pauta da reunião de hoje, que deveria focar também nos eleitores brasileiros no exterior.
As negociações de França com o TSE ficaram em segundo plano diante da sobrecarga de reuniões com as quais o Itamaraty tem tido que lidar. O chanceler brasileiro tem sido pressionado a apresentar a posição oficial do Brasil no conflito armado que escala rapidamente no leste europeu. O ministro recebeu uma ligação do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, na manhã desta sexta-feira, 25, na qual discutiram os rumos que o governo federal deve seguir ao tratar do avanço de tropas russas sobre o território ucraniano.
As autoridades discutiram formas de “restaurar a paz e impedir que a população civil continue a sofrer as consequências do conflito”, conforme declarou o Itamaraty. Os Estados Unidos desejam que o governo brasileiro condene publicamente a ação militar da Rússia na Ucrânia e se alinhe mais claramente ao discurso crítico da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) às decisões do presidente russo, Vladimir Putin.
As potências ocidentais avaliam ser necessário reunir todo apoio possível contra a incursão russa, sobretudo de um país como Brasil, que recuperou um assento no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Em caso de resposta às agressões russas, o Brasil pode ser instado a votar por uma operação de contra- ataque.
Embora França esteja em contato com lideranças políticas e diplomatas alinhados ao discurso defendido pelo Ocidente, o seu chefe, o presidente Jair Bolsonaro (PL), tem resistido a condenar o posicionamento de Putin, com quem se reuniu no Kremlin (sede do governo russo) há pouco mais de uma semana. Na ocasião, o governante brasileiro declarou ser “solidário à Rússia”.
Em live realizada nesta quinta-feira, 24, Bolsonaro ainda desautorizou o vice-presidente, Hamilton Mourão, que se manifestou publicamente contra a ação militar russa no território ucraniano ao declarar que o Brasil não é neutro no conflito armado entre os dois países. O chanceler brasileiro esteve ao lado do presidente na transmissão ao vivo, mas não opinou sobre a chegada de tropas russas na Ucrânia, inclusive em regiões próximas à capital Kiev.
“Deixar bem claro: o artigo 84 da Constituição diz que quem fala sobre esse assunto é o presidente. E o presidente chama-se Jair Messias Bolsonaro. E ponto final. Com todo respeito a essa pessoa que falou isso – e falou mesmo, eu vi as imagens – está falando algo que não deve. Não é de competência dela. É de competência nossa”, afirmou Bolsonaro.
Estadão Conteúdo
Putin ataca centro de Kiev e começa batalha para dominar a Ucrânia
Foto: Gleb Garanich/Reuters/Folhapress |
As forças de Vladimir Putin atacaram na madrugada deste sábado (26) o centro de Kiev. A batalha pela capital da Ucrânia ocorre apenas dois dias depois do começo da guerra com a qual o presidente russo pretende derrubar o governo e retomar o controle político sobre o vizinho.
“O futuro da Ucrânia está em jogo”, disse Volodimir Zelenski, o presidente ucraniano que se diz marcado como “alvo número 1” na invasão, que culmina um processo de quatro meses de tensão entre Moscou e o Ocidente em torno do país no Leste Europeu.
Como seria de se esperar, os detalhes da ação russa são esparsos. As primeiras explosões em pontos periféricos da cidade foram relatadas por volta das 5h locais (meia-noite em Brasília). Segundo a conta das Forças Armadas locais no Facebook, havia combate em regiões tão centrais quanto a avenida da Vitória no começo da manhã.
“Não podemos perder a capital. Falo com nossos defensores, homens e mulheres em todas as frentes: hoje à noite, o inimigo vai usar todas as suas forças para romper nossas defesas da maneira mais vil, dura e desumana”, disse Zelenski em pronunciamento feito antes do ataque.
Ele pediu resistência e orientou moradores da cidade de 3 milhões de habitantes a jogar coquetéis molotov nos invasores. O governo publicou vídeos ensinando a fazer a bomba improvisada com gasolina em garrafas, e durante a sexta (25) distribuiu 18 mil fuzis a civis.
No meio da manhã, Zelenski surgiu em um vídeo gravado em seu celular no centro da cidade para afastar rumores de que tinha fugido, dizendo que “nós não vamos depor armas”.
Segundo informações de analistas militares russos, o centro do ataque é a região noroeste da capital. A Rússia desembarcou um número incerto de militares no aeroporto Antonov, em Hostomel (25 km da cidade).
Eles podem ter vindo tanto da ditadura da Belarus, onde a Rússia mobilizou cerca de 30 mil soldados em exercícios militares que deveriam ter acabado no domingo (20), quanto da base da 76ª Divisão Aerotransportada, de Pskov (900 km ao norte).
A base de entrada foi Hostomel. Quando o cerco da capital se consolidou por duas frente, ao longo da sexta, batedores russos foram vistos na periferia de Kiev, inclusive com veículos blindados leves. Era o reconhecimento para a batalha à frente, em uma guerra que seguiu em outros pontos do país neste sábado: bombardeios foram ouvidos perto de cidades como Lviv e Kharkiv.
O outro flanco do ataque fica a nordeste da cidade. Os russos tomaram a região da usina de Tchernóbil, palco do maior acidente nuclear da história, em 1986, da quinta (24) para a sexta. De lá, 110 km de Kiev, estabeleceram um corredor para militares e blindados vindos de Belarus por meio dos pântanos congelados de Pripriat.
Imagens de TV mostraram um prédio de apartamentos atingido por algum projétil, mas não havia informação imediata sobre vítimas.
Segundo as forças ucranianas, um primeiro ataque ao coração da cidade foi repelido, provavelmente com o uso intensivo de mísseis antitanques Javelin, fornecidos dentro do pacote de US$ 400 milhões ofertado pelo governo dos Estados Unidos em 2021. Na sexta, ante o agravamento da crise e a iminência do ataque, o presidente Joe Biden prometeu liberar mais US$ 350 milhões em armas americanas para combater os russos.
Esta última formulação dá a dimensão geopolítica do que está em jogo. Putin usou como justificativa para a invasão a necessidade de proteger as duas autoproclamadas repúblicas russas do Donbass (leste do país), que ele reconheceu como países na segunda (21).
O Kremlin apoia os rebeldes desde 2014, quando um governo aliado seu em Kiev foi derrubado e substituído por outro apoiado pelo Ocidente, abrindo a porta para a adesão da Ucrânia à Otan (aliança militar ocidental) e à União Europeia.
A reação de Putin foi anexar a Crimeia, a preciosa península historicamente russa que sedia sua Frota do Mar Negro, que então alugava sua base em Sebastopol. O apoio aos rebeldes veio, mas planos de anexação não foram em frente. Do ponto de vista estratégico, contudo, manter o conflito que matou mais de 14 mil pessoas congelado bastava a Putin, porque mantinha a Ucrânia sem força para aderir ao Ocidente.
Assim, Putin não veria forças ofensivas ocidentais às suas portas, nem um regime liberal que poderia inspirar a oposição em casa.
Em 2021, o russo parece ter decidido finalizar o jogo. Após um ensaio em abril, mobilizou a partir de novembro entre 150 mil e 190 mil soldados em exercícios denunciados no Ocidente como um prenúncio de invasão e emitiu um ultimato para que os EUA e a Otan aceitassem seu desenho para o Leste Europeu, cessando a expansão do clube militar que já havia absorvido 14 antigos satélites comunistas, 3 deles países que foram da União Soviética assim como a Ucrânia.
Apesar da gritaria, o Ocidente permaneceu de mãos amarradas, temendo envolver a Otan em um conflito potencialmente nuclear com os russos, como o presidente russo sempre lembra. Montou pacotes sucessivos de sanções, o mais recente destinado a atingir Putin pessoalmente pela primeira vez, mas o longevo líder do Kremlin, no poder desde 1999, não se mexeu.
Nas ruas de cidades russas e ao redor do mundo, assim como na internet, eclodiram protestos contra a guerra, inclusive de celebridades do país de Putin. Efeito nulo até aqui, embora prenuncie o isolamento do regime do Kremlin.
Quando os primeiros mísseis balísticos e de cruzeiro foram despejados sobre a Ucrânia, na madrugada da quinta, o russo selou sua maior aposta, que havia sido ensaiada na guerra de cinco dias contra a Geórgia pelos mesmos motivos em 2008 e na ação de 2014 na própria Ucrânia.
Militarmente, a reforma que empreendeu após o baixo desempenho em 2008 e a experiência prática na guerra civil síria, na qual interveio em 2015 e salvou a ditadura de Bashar al-Assad, deram ao Kremlin uma força mais eficaz e com domínio sobre guerra aérea moderna que não tinha.
O ataque múltiplo pelo país e a chegada ao centro do poder em três dias mostra que o investimento está pago. A Ucrânia pode resistir, mas a desproporção de forças parece garantir uma vitória final russa, salvo alguma parada tática. Não é o que se mostrou até aqui. Ao todo, Putin tem 900 mil soldados e um orçamento militar dez vezes maior do que o de Zelenski, que comanda 200 mil soldados.
Kiev assim enfrenta a décima grande batalha de sua longa história, iniciada no século 5º. Vivas nas memórias de moradores mais velhos e seus descendentes estão duas, o assalto nazista de 1941, que deixou a cidade sob brutal ocupação, e a retomada soviética de 1943, para muitos abriu um período tão sombrio quanto o anterior.
Na sexta, o objetivo de Putin ficou claro no solo e também no discurso. Zelenski balbuciou a ideia de discutir a neutralidade ucraniana e foi recebido com sarcasmo: Moscou se disse pronta para negociar, desde que fosse na capital aliada Minsk e sobre os seus termos. Queria a rendição.
Putin ainda foi além e fez um duro ataque ao ucraniano, chamando seu governo de antro de viciados em drogas e neonazistas, uma acusação que permeia essa campanha desde o começo, assim como referências de lado a lado à Segunda Guerra Mundial —o conflito atual é o maior na Europa desde o fim das hostilidades em 1945.
Zelenski é judeu, mas a ideia corrente na Rússia é a de que associação real de elementos nazistas no nacionalismo mais radical do vizinho é equivalente a políticas de governo.
Por isso o russo fala que combate um genocídio, presumivelmente na sua retórica dos 4 milhões de moradores do Donbass, 800 mil deles a quem concedeu passaportes. Não há nada disso, mas um embate cultural aberto, no qual Kiev buscou impor a língua ucraniana, nascida com a russa mas diferente dela, no país.
Declarações de autoridades russas, como o chanceler Serguei Lavrov, deixaram claro que Zelenski só teria como opção se entregar para julgamento ou resistir e morrer. Na madrugada, o jornal Washington Post disse que os EUA lhe ofereceram refúgio, sem resposta positiva.
O plano russo, segundo avaliação de diplomatas e analista de Moscou, é instalar um regime que apoie Moscou, talvez com um político de partido pró-Rússia. Há a possibilidade de uma ocupação militar, o que implicaria custos e riscos enormes, mas Putin mostrou que está disposto a isso com a guerra.
Comediante que surgiu de um programa de TV no qual atuava como um professor que virava acidentalmente presidente da Ucrânia, Zelenski chegou ao poder em 2019 de forma surpreendente.
Usa de suas qualidades como ator em pronunciamentos, empostando a voz e clamando o tradicional “Glória à Ucrânia” ao fim de suas falas. Sem experiência política, não conseguiu conduzir uma negociação coesa com grupos internos rivais para lidar com Putin, e tomou medidas que afrontaram o Kremlin.
Sem o apoio militar objetivo, que de resto nunca teria do Ocidente, agora passa da comédia para a tragédia, arriscando virar um mártir no roteiro em que trocou a metavida de personagem de TV pelo acuado personagem de vídeos tremidos de internet numa cidade sob fogo. A guerra chegou ao século 21.
Igor Gielow/Folhapress
Governo publica redução de até 25% das alíquotas do IPI
Foto: José Cruz/Agência Brasil |
O governo federal publicou nesta sexta-feira (25) decreto que reduz as alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A medida alivia a carga tributária na produção de automóveis, eletrodomésticos da chamada linha branca - como refrigeradores, freezers, máquinas de lavar roupa e secadoras - e outros produtos industrializados. O texto, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, consta em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).
Para a maior parte dos produtos, a redução foi de 25%. Alguns tipos de automóveis tiveram redução menor na alíquota, de 18,5%. Produtos que contenham tabaco não tiveram redução do imposto.
De acordo com cálculos informados pelo Ministério da Economia, a redução do IPI representará uma renúncia tributária de R$ 19,5 bilhões para o ano de 2022, de R$ 20,9 bilhões para o ano de 2023 e de R$ 22,5 bilhões para o ano de 2024.
Por se tratar de tributo extrafiscal, de natureza regulatória, é dispensada a apresentação de medidas de compensação, como autorizado pela Lei de Responsabilidade Fiscal, ressaltou o governo.
Para justificar a renúncia tributária, o governo destacou que a arrecadação federal em janeiro de 2022 somou R$ 235,3 bilhões, sendo volume recorde que representa 18,30% de aumento em relação ao mesmo mês do ano passado, já descontada a inflação do período.
"Há, portanto, espaço fiscal suficiente para viabilizar a redução ora efetuada, que busca incentivar a indústria nacional e o comércio, reaquecer a economia e gerar empregos. O decreto entrará em vigor imediatamente e não depende da aprovação do Legislativo", informou a Presidência da República, em nota.
CNI
Em comunicado, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) celebrou a redução do IPI ao enfatizar que indústria é o setor o mais tributado da economia no país.
De acordo com a entidade, a tendência é haver uma redução dos preços dos produtos industriais, com impactos na inflação, já que os preços do segmento representam 23,3% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Edição: Paula Laboissière
Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília
Rússia veta resolução do Conselho de Segurança da ONU
Para ser aprovada, uma Resolução não pode ser vetada por nenhum dos cinco membros permanentes do conselho. A Rússia, pivô da crise, é um desses países, exercendo seu poder de veto, como já se esperava. A China, um dos poucos países a não se posicionar contra as ações de Putin, foi um dos três países que se abstiveram. Os outros foram Índia e Emirados Árabes Unidos.
Brasil vota contra a Rússia
Representantes de alguns países falaram antes da votação. O embaixador do Brasil na ONU, Ronaldo Costa Filho, fez uma fala firme contra a invasão da Ucrânia, posicionando o país de maneira condenatória à agressão sofrida pelos ucranianos em seu próprio território. Na votação, foi a favor da Resolução.
“Uma linha foi ultrapassada e esse conselho não pode ficar silencioso. [Precisamos] buscar um espaço para o diálogo”, disse Costa Filho. “O estratégico equilíbrio na Europa não dá à Rússia o direito de ameaçar a soberania da Ucrânia ou de qualquer outro país”, acrescentou. O representante do Brasil no conselho afirmou que as ações da Rússia abalam a fé nas leis internacionais.
Linda Thomas-Greenfield, representante dos Estados Unidos no Conselho de Segurança da ONU, defendeu a aprovação do documento, e condenou a invasão de um país pelo outro “apenas porque pode”. “Um país está invadindo o outro. Não há uma situação intermediária. Países responsáveis não invadem seus vizinhos apenas porque podem fazer isso. Vote sim se acha que a Rússia deve pagar por suas ações”.
Após o resultado, Thomas-Greenfield pediu novamente a palavra e mandou um recado para a Rússia, e seu representante no conselho. “Rússia, você pode vetar essa resolução, mas não pode calar as nossas vozes, não pode vetar o povo ucraniano e não pode vetar sua culpa nisso”.
A representante da Noruega, Mona Juul, opinou que a Rússia não deveria ter votado, e sim decidido pela abstenção, em razão do contexto do documento.
Ameaça à Finlândia
As tropas da Rússia avançam rapidamente no território ucraniano, rumo à capital, Kiev. A expectativa é que a capital seja tomada ainda na madrugada deste sábado (25). Enquanto isso, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia usou o Twitter para ameaçar a Finlândia, com quem faz fronteira mais ao norte.
Pela rede social, lembrou o país vizinho de seu compromisso de não alinhamento militar e fez ameaças caso decida integrar a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). “Consideramos o compromisso do governo finlandês com uma política de não alinhamento militar como um fator importante para garantir a segurança e a estabilidade no norte da Europa. A adesão da Finlândia à OTAN teria sérias repercussões militares e políticas”.
Otan
A Otan é uma aliança militar da qual 30 países são signatários e se comprometem a defender outro país-membro caso este seja atacado. Ou seja, um ataque da Rússia a um país-membro, como a Polônia, colocaria outros 29 países na guerra. Entre eles, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e França. A Ucrânia não é um país-membro e, por isso, tem lutado sozinha contra um exército russo muito superior numericamente. Existem, no entanto, tropas da Otan posicionadas em países vizinhos à Ucrânia, como Lituânia, Polônia e Romênia.
Edição: Fábio Massalli
Por Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil - Brasília
Esquenta Carnaval nas lojas Santana Moto Peças em preços baixos nesse neste mês de fevereiro
Esquenta Carnaval nas lojas Santana Moto Peças: Aqui temos preços baixos! Em pneu Vipal, capa de chuva alba, kit de transmissão aço 1045, óleo mobil do preto, capacete San Marino, bateria heliar, kit cilindro original honda e serviços mecânico para sua motocicleta, e você divide suas compras no cartão de credito em até 12X sem juros. Chame no zap (73) 35311448 que fazemos entregas delivery grátis, Agora todos os domingos a Loja 02 na Rua do Sapo está de portas abertas esperando por você,
Contato
Santana Moto Peças: Loja 01 Fundo do Banco do Brasil, Deliveri: 35311448
Loja 02: Rua José Muniz Ferreira, rua do sapoTel: 35311047
Recuperação de mercado e ampliação do sistema de esgotamento beneficiam moradores de Ipiaú
Fotos: Alberto Coutinho/GOVBA |
Fotos: Alberto Coutinho/GOVBA |
Rui ainda autorizou o início imediato das obras de ampliação do sistema simplificado de abastecimento de água da localidade de Córrego de Pedra, a 28 quilômetros da sede, com investimento de mais R$ 110 mil e 700 ligações domiciliares.
Desenvolvimento econômico
Fotos: Alberto Coutinho/GOVBA |
Importante equipamento para o desenvolvimento econômico local, o mercado municipal chegou à terceira etapa de requalificação. Somente a recuperação do galpão de carnes recebeu R$ 1,8 milhão, para a implantação de 116 boxes, sendo 100 internos e 16 externos.
Na oportunidade, o governador também autorizou a licitação para a recuperação do galpão de cereais, no valor aproximado de R$ 2 milhões, e um convênio para aquisição e instalação de câmara fria para o galpão de carnes, no valor de R$ 270 mil. A câmara fria terá capacidade de armazenamento diário de 15 toneladas de produtos de origem animal, oriundos dos pequenos produtores da região.
Fotos: Alberto Coutinho/GOVBA |
Rui destacou que o mercado municipal foi completamente reconfigurado. “Este mercado é um grande empregador de mão de obra e de atividade econômica. A primeira e a segunda etapas já estão concluídas, e agora faremos a terceira etapa. Também autorizei a pavimentação e a drenagem das ruas do entorno do mercado. Esses investimentos são importantes para os pequenos produtores, que podem comercializar nesse mercado, fazendo girar a roda da economia, gerando emprego e renda para a população da sede e da zona rural de Ipiaú”, disse.
Desenvolvimento urbano
O governador ressaltou que há uma licitação em andamento para a construção de 121 casas em Ipiaú, para as vítimas das chuvas, no valor aproximado de R$ 9 milhões. A Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), por meio da Companhia de Desenvolvimento Urbano (Conder), também foi autorizada a firmar convênio para pavimentação em paralelepípedos de diversas ruas.
Durante a visita, Rui surpreendeu ao autorizar ações que não estavam previstas, pleiteadas pelo município. São dois convênios para construção de creches, uma no Bairro ACM e outra no bairro Irmã Dulce, com recursos da ordem de R$ 5,2 milhões nas duas obras. Foram autorizadas ainda a instalação de sistema de água da localidade de Braço Pequeno e a perfuração de poço artesiano nas localidades de Buris e Água Branquinha.
Mais ações
Nos últimos dois anos, Ipiaú foi beneficiada com a entrega de veículos para a educação e segurança e com 150 barracas de feira. A cidade recebeu obras de requalificação do mercado municipal, a construção de um sistema simplificado de abastecimento de água e a extensão da rede para iluminação pública. Também foi recuperada a pavimentação de trechos das BAs 130 e 650. O município realizou ainda convênio para a construção de 485 unidades habitacionais do Bahia Minha Casa. Os investimentos dos últimos dois anos somados ultrapassam R$ 58,5 milhões.
Repórter: Raul Rodrigues
Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia
Ipiaú: Secretaria de Agricultura garante com o Governo do Estado investimentos para o município
Uma intensa movimentação foi empreendida na última terça-feira, 22, em Salvador pelo Secretário da Agricultura e Meio Ambiente de Ipiaú(SEAMA), Poleandro Silva, com o objetivo de garantir mais investimentos no setor que se encontra sob a sua responsabilidade. Ele esteve em órgãos de três secretarias do Governo do Estado, mantendo contato com autoridades que deram boas notícias para este município.
C MARA FRIGORÍFICA
O secretário Poleandro Silva esteve com o Chefe de Gabinete da Secretaria de Desenvolvimento Rural-SDR, Jeandro Laytynher, para entregar toda a documentação solicitada para a aquisição de uma câmara frigorífica que ampliará a infraestrutura para os açougueiros que tiveram os seus boxes reformados na segunda etapa da requalificação do Centro de Abastecimento de Ipiaú.
Jeandro garantiu que irá efetivar a compra do equipamento, com investimento em torno de R$200 mil. A aquisição será realizada através de convênio com a Prefeitura de Ipiaú ou com o Consórcio Intermunicipal do Médio Rio das Contas (CIMURC). Outra notícia promissora é de que o governador Rui Costa vai autorizar a licitação para a requalificação do Galpão de Cereais do Centro de Abastecimento.
ABASTECIMENTO DE CÓRREGO DE PEDRAS
Na Cerb - Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia-, o secretário de Agricultura e Meio Ambiente recebeu a confirmação da ampliação da rede de abastecimento de água potável que se estenderá do poço artesiano do Tingui até o distrito de Córrego de Pedras garantindo um bom atendimento para as demandas da comunidade local. A realização foi reivindicada pela prefeita Maria das Graças em audiência e prontamente atendida pelo titular da Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento- SIHS-.
JARDIM CLONAL
Ainda na busca de benefícios para a cacauicultura, Poleandro Silva esteve reunido com o secretário de Agricultura do Estado, João Carlos, presidente do Sindicato Rural de Ipiaú, Valney Pestana para discutir o processo de revitalização da Ceplac como órgão de assistência técnica e pesquisa fundamental para a lavoura cacaueira. Também ficou definido que em convênio com a Prefeitura de Ipiaú, a Seagri vai implantar neste município uma área destinada a um jardim clonal voltado à produção de mudas de cacau de alta qualidade e produtividade.
DEFESA DA CACAUICULTURA
Representando a prefeita Maria das Graças, Poleandro participou da solenidade de lançamento da campanha publicitária de prevenção à Monilíase Cacaueira, fungo que atinge o fruto do cacau e cupuaçu, e pode dizimar plantações inteiras. A campanha foi lançada pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri), no auditório do órgão, no Centro Administrativo da Bahia (CAB). Dentre outras autoridades presentes no ato estavam os titulares da Seagri, João Carlos Oliveira, da SDR, o diretor da Agência de defesa agropecuária da Bahia( ADAB), Deraldo Alves e o secretário executivo da Câmara Setorial do Cacau, Valney Pestana, além de representantes da Secretaria Estadual de Ciências e Tecnologias, Bahia ATER, MAPA e lideranças políticas ligados a Agricultura.
José Américo Castro;Prefeitura de Ipiaú/ Dircom
Bahia registra 2.566 novos casos de Covid-19
Foto: Divulgação/Sesab/Arquivo |
De acordo com a Sesab, de 1.498.735 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.459.267 são considerados recuperados e 29.096 pessoa tiveram óbito confirmado devido à doença. O boletim epidemiológico da secretaria contabiliza ainda 1.760.531 casos descartados e 324.197 em investigação. Na Bahia, 61.951 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.
Vacinação
A Sesab ainda informa que 11.389.433 pessoas foram vacinadas contraa Covid-19 com a primeira dose, 10.344.839 com a segunda dose ou dose única e 3.650.308 com a dose de reforço. Do público de 5 a 11 anos, 559.786 crianças já foram imunizadas.
Lula dá aval a Otto Alencar, PT se rebela e cresce pressão sobre Jaques Wagner
Foto: Roque de Sá/Agência Senado/Arquivo |
No mesmo dia em que o senador Jaques Wagner (PT) informou à bancada petista que não quer ser candidato na eleição deste ano, o senador Otto Alencar (PSD) indicou a aliados que até poderá aceitar a missão de concorrer ao Governo da Bahia, desde que tenha estrutura e a base unificada em torno de seu nome.
O senador do PSD já tem o aval do ex-presidente Lula (PT), que afirmou que Otto pode ser candidato ao que quiser que terá o seu apoio. Mas enfrenta as arestas de uma base que rachou após recuo de Wagner e a decisão do governador Rui Costa (PT) de ser candidato ao Senado.
A aliados Otto tem lembrado a necessidade de unidade e organização para lançamento de uma candidatura dessa magnitude. E tem repetido que não se preparou para ser candidato a governador, mas sim a senador.
Para piorar o cenário, parte da bancada do PT iniciou uma rebelião contra a candidatura de Otto, com declarações públicas que reafirmam o nome de Jaques Wagner ao governo.
Wagner anunciou nesta quinta-feira (24) em reunião com deputados federais e estaduais do PT que não quer ser candidato –seu mandato no Senado vai até fevereiro de 2027. Dias antes, ele já havia anunciado sua decisão ao ex-presidente Lula.
A conversa com os deputados gerou reações duras, com declarações públicas contra a candidatura de Otto. “Eu acho que essa tese é uma grande barbeiragem política, no meu ponto de vista. O nome que unifica todos os partidos é o de Wagner”, disse o deputado federal Valmir Assunção (PT).
Otto segue negando que já exista uma definição em torno do seu nome para ser candidato a governador.
“Minha candidatura ao Senado está mantida. Nunca disse que sou candidato a governador. Nem Wagner disse que não será candidato”, disse o senador ao jornal Folha de S.Paulo nesta sexta-feira (25).
Em entrevista a jornalistas baianos nesta sexta, contudo, ele admitiu que chapa majoritária ainda está em debate e que as discussões devem se estender até depois do Carnaval.
Aliados próximos a Rui Costa garantem que a escolha de Otto Alencar para governo já está sacramentada e que o governador vai renunciar em abril para ser candidato a senador. O anúncio da chapa, dizem, deve acontecer na próxima semana.
Os petistas convocaram uma plenária para a próxima segunda-feira (28) na qual devem reunir deputados, prefeitos, vereadores e líderes do partido para reafirmar o apoio ao nome de Jaques Wagner.
A avaliação entre os deputados é que a escolha de um nome de outro partido poderá resultar na derrota o grupo governista contra a difícil disputa que se avizinha contra o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil). Também representará uma redução da bancada do PT na Bahia.
Em nota, o deputado federal Jorge Solla (PT) afirmou que não reconhece nenhuma decisão que não passe pelas devidas instâncias partidárias.
“O PT é um partido político, diferente de outros, que não tem dono, tem instâncias de decisão que são respeitadas. Conclamo as bancadas federal e estadual do PT, prefeitos e vereadores, dirigentes e militância, a defender a candidatura própria do PT com Wagner governador”, afirmou.
O deputado Valmir Assunção seguiu na mesma linha e lembrou que todas as decisões do PT são debatidas internamente. “Alguém achar que porque é governador ou senador vai decidir algo e o PT não vai debater assunto, é um equívoco”, afirmou.
A vereadora em Salvador Maria Marighella (PT) também criticou a possibilidade de a escolha da chapa atropelar as instâncias partidárias.
“Conhecer pela imprensa decisões sobre o projeto político e destino da Bahia, sem um amplo debate com mulheres, negras e negros, LGBTQIAP+, juventudes, base partidária e movimentos sociais, não é a nossa cultura política”, disse.
Outra parte da bancada baiana, por outro lado, se mostra conformada com a escolha de Otto Alencar para liderar o grupo.
“Não era o que eu queria, até porque o nome de Wagner estava consolidado. Mas, se ele não está com disposição de encarar a tarefa, que não é pequena, temos que respeitar a decisão dele”, afirma o deputado federal Zé Neto (PT).
Ele ainda classificou Otto Alencar como uma pessoa leal, de confiança e equilibrada e afirmou que hora é de unificar a base: “É página virada. Temos que pegar o nosso time, botar em campo e ganhar as eleições”.
Caso a candidatura seja confirmada, será o fim de um ciclo de 16 anos de governos do PT na Bahia. Quarto maior colégio eleitoral do país com 10,8 milhões de eleitores, o estado é considerado crucial para a estratégia nacional da candidatura de Lula ao Planalto.
Catia Seabra/João Pedro Pitombo/Folhapress
STF tem maioria em julgamento que pode elevar aposentadoria de quem contribuiu desde antes de 1994
Foto: André Dusek/Estadão/Arquivo |
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta sexta-feira, 25, a favor da “Revisão da Vida Toda” para beneficiários da Previdência Social. O voto do ministro Alexandre de Moraes divulgado nesta sexta desempatou o julgamento a favor dos aposentados.
Se o julgamento for concluído desta maneira (ainda é possível que ministros mudem seus votos), os aposentados poderão usar todas as suas contribuições previdenciárias, inclusive as anteriores a julho de 1994, início do Plano Real, para recalcular os valores de seus benefícios.
A União aponta que, caso a derrota se confirme no plenário da Corte, o impacto nas contas da Previdência Social pode chegar a R$ 46,4 bilhões em dez anos. Esse valor é contestado, no entanto, por entidades que representam aposentados.
Quem tem direito
Tem direito à revisão quem se aposentou nos últimos dez anos anteriores à reforma da previdência de 2019, e o benefício precisa ter sido concedido com base na Lei 9.876, de 1999. O julgamento discute se aposentados podem recalcular as aposentadorias incluindo contribuições anteriores a julho de 1994, já que, em 1999, a reforma da previdência da época alterou cálculos dos benefícios ao estabelecer que contribuições ao INSS anteriores ao Plano Real não seriam consideradas.
Em julgamento no Plenário Virtual do STF, o ministro Alexandre de Moraes acompanhou o ex-ministro Marco Aurélio Mello e entendeu que, como há uma regra transitória, ela deve assegurar o melhor benefício ao aposentado.
“Admitir-se que norma transitória importe em tratamento mais gravoso ao segurado mais antigo em comparação ao novo segurado contraria ao princípio da isonomia, que enuncia dever-se tratar desigualmente os desiguais, na medida de sua desigualdade, a fim de conferir-lhes igualdade material, nunca de prejudicá-los”, assinalou o ministro.
Apesar de o julgamento estar em 6 x 5 a favor dos aposentados, ele só termina em 9 de março. Até lá, algum ministro pode mudar seu voto, pedir vista ou enviar o processo para julgamento no plenário físico. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) já havia decidido, em 2019, a favor dos aposentados.
A advogada Andréa Presotto, especialista em Direito Previdenciário, que a decisão do Supremo, caso mantida até o dia 9 de março, fará justiça com aqueles que foram prejudicados quando a lei de 1999 entrou em vigor.
Ela explicou que não é possível fazer um cálculo genérico pré-definido para estimar o quanto o benefício pode aumentar com a decisão, já que cada caso tem suas peculiaridades.
Por outro lado, ela lembra que nem todos podem ser beneficiados. Isso porque há pessoas que contribuíram mais após 1994. Assim, o cálculo, considerando todas as contribuições, pode resultar em benefício menor.
“A decisão só impacta positivamente aqueles que contribuíram valores mais altos com a Previdência antes de 1994”, explicou. Agora, quem foi lesado deverá fazer os cálculos e entrar com ação individual no Poder Judiciário.
Exemplos
Em seu voto, o ministro Alexandre de Moraes trouxe exemplos de aposentados que podem se beneficiar com a decisão. O autor da ação que chegou ao Supremo, por exemplo, foi prejudicado com a regra anterior, o que resultou em uma aposentadoria de R$ 1.493,59 mensais. Se fosse aplicada no cálculo a regra definitiva, seus proventos seriam de R$ 1.823,00.
Uma aposentada desde 2017, por sua vez, reivindica a “revisão da vida toda” na Justiça. Sua aposentadoria, em 2020, era de R$ 3.317,55. Se for corrigida levando em conta as contribuições que foram descartadas, o valor sobe para R$ 4.372,50, uma alta de 31,79%.
Outro aposentado desde 2014 recebeu um benefício de R$ 2.865,86. Com o direito reconhecido pelo Supremo, terá um aumento de 30,82% sobre esse valor, que resultará na aposentadoria de R$ 3.749,21.
Além de Moraes, o voto do ex-ministro Marco Aurélio Mello foi seguido por Edson Fachin, Cármen Lúcia, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski. Votaram contra os ministros Nunes Marques, Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Gilmar Mendes.
Caso algum ministro peça para que o julgamento vá ao plenário físico, os votos são desconsiderados e o julgamento vai recomeçar. Assim, o voto do ministro Marco Aurélio Mello será desconsiderado, já que ele se aposentou da Corte. André Mendonça, indicado por Bolsonaro ao Supremo e ex-advogado-geral da União, passaria a votar no caso.
Estadão Conteúdo
Polícia Militar emprega mais de 16 mil policiais, até 2 de março, para evitar aglomerações em toda a Bahia
Foto: Elói Corrêa/GOVBA |
A Polícia Militar da Bahia (PMBA) divulgou, nesta sexta-feira (25), durante coletiva de imprensa na sede do Grupamento Aéreo (Graer), que o efetivo da corporação realizará uma série de operações para coibir as aglomerações no período em que seria realizado o carnaval baiano. A ideia é que ocorram ações ostensivas e repressivas com o emprego de 16.350 policiais militares e 926 viaturas. O esquema especial montado pela PM baiana já começa a funcionar na tarde desta sexta-feira e segue até as 7h da próxima quarta-feira (2).
A estratégia dará cumprimento ao decreto estadual que proíbe a aglomeração de pessoas em ambientes públicos em todo o estado, já que as tradicionais “festas de rua” , como marchinhas, fanfarras e paredões, não poderão ser realizadas. O comandante-geral da PM, coronel Paulo Coutinho, explicou a dinâmica das operações. “Vamos realizar o patrulhamento preventivo das ruas, mas, sobretudo, faremos frente para que as aglomerações não aconteçam. Além disso, a população poderá fazer denúncias por meio dos telefones 181 e 190 que a PM estará presente para dissuadir qualquer intenção de aglomeração e desrespeito ao decreto governamental”.
O comandante-geral destacou que as cidades em que, tradicionalmente, ocorrem festas de Carnaval, a exemplo de Salvador e Porto Seguro, contarão com atenção especial por meio do reforço de tropa especializada. “Eu acredito muito na consciência da população baiana e de que entenda esse momento preventivo. As ações serão escalonadas, desde o processo preventivo até o repressivo, se preciso for, e responsabilizando possíveis autores e organizadores das aglomerações”.
De acordo com a PM, todas as unidades e batalhões da capital, Região Metropolitana de Salvador (RMS) e do interior do estado devem intensificar o policiamento ostensivo e preventivo em locais considerados estratégicos.
As operações serão supervisionadas pelo Comando de Operações Policiais da PMBA (COPPM). O comandante do COPPM, coronel Xavier, explicou o que muda com esse esquema especial. “Inicialmente, faremos um trabalho de inteligência. Esses profissionais irão monitorar os locais considerados pontos de atenção na capital, RMS e interior do estado. Ao identificar aglomerações, iremos atuar com tropas ordinárias, que é o primeiro esforço, e, conseguindo distribuir essas pessoas, por meio do diálogo, e evitar que a aglomeração aconteça, o trabalho estará realizado. Caso contrário, temos tropa de pronto emprego, que são nossos policiais das unidades especializadas, que vão atuar, se for necessário, dentro de uma repressão qualificada”, afirmou.
Assinar:
Postagens (Atom)
Destaques
Faça seu pedido: (73) 98108-8375
Ouça aqui: Web Radio Gospel Ipiaú
Web Rádio Gospel de Ipiaú
Siga-nos
Total de visualizações de página
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade.
Publicidade
Anucie aqui: (73) 991241546-9-82007563
Postagens mais visitadas
Arquivo do blog
-
▼
2025
(117)
-
▼
janeiro
(117)
-
▼
jan. 10
(6)
- Justiça rejeita pela quinta vez tentativa de valid...
- “Brasil não pode se omitir. Fora, Maduro”, dispara...
- Alimentos ficam mais caros e fecham 2024 com infla...
- Lula sofre golpe, sem armas, para não cumprir seu ...
- Vice-presidente do PT recebe família Brazão, suger...
- Maduro deve tomar posse e incrustar ditadura por m...
-
▼
jan. 10
(6)
-
▼
janeiro
(117)
- ► 2024 (5607)
- ► 2023 (4688)
- ► 2022 (5535)
- ► 2021 (5869)
- ► 2020 (4953)
- ► 2019 (3140)
- ► 2018 (711)
- ► 2016 (209)
- ► 2015 (162)
- ► 2014 (462)
- ► 2013 (1713)
- ► 2012 (1976)