Senado aprova projeto para amortecer reajustes de combustíveis e criar auxílio-gasolina
Texto precisa passar pela Câmara; senadores votam projeto que altera ICMS e zera tributo federal sobre diesel
Foto: Marcelo Casal/Agência Brasil |
No dia em que a Petrobras anunciou um mega-aumento nos combustíveis, o Senado aprovou nesta quinta-feira (10) o projeto que cria uma conta de estabilização para amortecer reajustes e estabelece diretrizes para uma nova política nacional de preços.
O texto também dobra o alcance do Auxílio Gás, pago a beneficiários do Auxílio Brasil, e cria um auxílio de até R$ 300 mensais para ajudar taxistas, motoristas de aplicativo e entregadores a bancar os custos com gasolina.
A proposta foi aprovada por 61 votos a 8, após sucessivos adiamentos da votação devido à falta de consenso em torno do texto. Sem pedidos avulsos de mudança (os chamados destaques), o texto segue para apreciação na Câmara dos Deputados.
Na pauta do Senado há ainda outra proposta, que muda o ICMS (Imposto sobre Circulação de Bens e Serviços) sobre combustíveis e permite à União cortar as alíquotas de PIS/Cofins sobre diesel e gás. Essa, porém, ainda não foi submetida à votação e tem despertado a oposição dos governadores.
O Ministério da Economia critica a proposta da conta de estabilização porque impõe à União o custo de bancar a fatura para conter os preços dos combustíveis.
O texto cria uma nova política de preços de combustíveis, que deve observar diretrizes como a redução da volatilidade de preços internos.
Uma conta abastecida com o excesso de dividendos pagos pela Petrobras e receitas com royalties e participações especiais seria usada para compensar produtores e importadores sempre que o preço de mercado ficar acima do preço de referência —assim, o aumento não seria repassado às bombas.
Técnicos da Economia veem a conta de estabilização como um mecanismo de baixa eficácia, uma vez que o mercado de combustíveis é grande, e seus integrantes podem repassar mais rapidamente reajustes diante da segurança de que o governo pagará a diferença.
Fontes da área econômica também veem risco ao teto de gastos, principal âncora fiscal do governo e que limita o crescimento das despesas à inflação. Para fazer os desembolsos da conta de estabilização, o governo poderia ter de driblar o teto.
Nas negociações de última hora, o relator, senador Jean Paul Prates (PT-RN), também acatou uma série de emendas para ampliar o escopo do projeto e permitir a criação ou ampliação de benefícios.
Um deles é o auxílio de R$ 300 a taxistas, motoristas de aplicativo e pilotos de pequenas embarcações que tenham renda familiar de até três salários mínimos. Motoristas habilitados para conduzir ciclomotor ou motos de até 125 cilindradas receberiam um valor menor, de R$ 100.
O auxílio para essas famílias abastecerem seus veículos com gasolina seria pago até um limite de R$ 3 bilhões. A ideia é que sejam priorizados beneficiários do Auxílio Brasil.
O senador Eduardo Braga (MDB-AM), defensor do auxílio e que apresentou uma emenda com essa medida, afirmou que o Congresso precisa adotar alguma iniciativa para atenuar os efeitos da crise econômica e da alta dos preços do combustível.
“É fundamental que exista alguma medida de efeito imediato para minimizar os impactos dos aumentos sucessivos dos preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha”, afirmou Braga.
Os senadores, porém, divergem quanto à implementação desse novo benefício. A lei eleitoral proíbe a criação de novas políticas sociais em ano de realização de eleições. O Auxílio Brasil, por exemplo, só pode ser pago porque já existia desde o ano anterior, 2021.
O relator disse que a medida vai respeitar a lei eleitoral, o que significa que o novo auxílio seria pago apenas em 2023. “Por isso também que não é eleitoreiro. Ninguém está aqui ajudando ou atrapalhando o governo, estamos querendo ajudar as pessoas mais sofridas”, disse.
Já o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), disse que ainda há consultas em andamento para verificar a possibilidade de implementar o auxílio a motoristas ainda em 2022.
“Estamos analisando a questão legal, as assessorias, tanto de governo quanto do Senado”, disse Gomes.
Segundo o líder, o governo apoia a criação do benefício. Mas a equipe econômica tem resistências porque não há espaço no Orçamento, além de haver o entendimento de que fere a lei eleitoral.
No caso do Auxílio Gás, a ampliação deve fazer com que ao menos 11 milhões de famílias receba o benefício. Criado no ano passado, o Auxílio Gás hoje chega a 5,5 milhões de famílias beneficiárias do Auxílio Brasil —sucessor do Bolsa Família, programa social que foi marca das gestões petistas.
O gasto com o Auxílio Gás hoje é de R$ 1,9 bilhão. Dobrar seu alcance significaria uma despesa adicional no mesmo valor.
Antes da votação, os senadores criticaram os aumentos dos combustíveis anunciados nesta quinta-feira (10) pela Petrobras. A companhia comunicou reajustes de 18,8% na gasolina e de 24,9% no diesel.
“A gente está fazendo justamente o oposto. A oposição, o PT, o Senado estão trabalhando. A Petrobras está aumentando combustível”, disse o relator Jean Paul Prates.
O líder do MDB, senador Eduardo Braga (MDB-AM), fez um apelo ao líder do governo no Congresso para que o Executivo adote alguma medida que evite o aumento antes de o Legislativo votar as propostas sobre o tema.
“Eu espero, líder, que, diante de tudo que falamos aqui ainda há pouco e do esforço que estamos fazendo de entendimento, que o governo possa agir, porque ainda ontem nós mencionávamos que era preciso que a Petrobras aguardasse a votação que ocorreria no dia de hoje”, disse.
Gomes evitou responder ao pedido do colega, mas afirmou que as discussões envolvendo preço dos combustíveis representam “uma disputa de cabo de guerra que os dois lados caem”.
Idiana Tomazelli e Matheus Teixeira, Folhapres
Rússia dá ultimato e ameaça tomar controle de multinacionais que abandonaram o país
Foto: Agência Sputnik/Arquiv |
A gestão externa poderia incluir o banco estatal de desenvolvimento VEB.RF, de acordo com um comunicado do ministério da Economia.
“O governo russo já está trabalhando em medidas que incluem falência e
O governo da Rússia ameaça tomar o controle e nacionalizar multinacionais que estão deixando o país em resposta às sanções internacionais por causa da invasão da Ucrânia.
Na primeira resposta à fuga de multinacionais, como Coca-Cola, McDonald’s e Starbucks, o Ministério da Economia delineou novas políticas para assumir o controle temporário de companhias que tenham mais de 25% de participação estrangeira.
Os proprietários teriam cinco dias para retomar a atividade ou recorrer a outras opções, como vender sua participação.
Segundo as propostas, um tribunal de Moscou analisaria pedidos de membros do conselho e outros para trazer “gerentes externos”.
O tribunal poderia então congelar ações de empresas estrangeiras como parte de um esforço para preservar propriedades e funcionários.
nacionalização da propriedade” de empresas estrangeiras forçadas a sair do país, disse o ex-presidente russo Dmitri Medvedev em comunicado publicado na quinta-feira no site de mídia social VKontakte.
O Ministério da Economia disse ainda que as medidas se aplicariam a empresas cuja administração, incluindo acionistas, efetivamente encerrou o controle da atividade em violação às leis russas. As empresas cuja administração deixou a Rússia ou transferiu ativos a partir de 24 de fevereiro também podem estar sujeitas às novas regras.
Ainda de acordo com o ministério, as empresas que passam por aquisições externas podem ser reembaladas e vendidas em leilão após três meses. Os novos proprietários teriam que preservar dois terços dos empregos e manter as empresas funcionando na Rússia por um ano. As medidas, no entanto, ainda não foram aprovadas.
Lista de empresas aumenta
A lista de marcas globais que estão abandonando a Rússia está crescendo a cada dia, à medida que algumas das maiores corporações do mundo, de energia a bens de consumo e eletrônicos, suspendem as operações no país.
Embora as sanções e os controles de capital estejam dificultando a realização de negócios, as empresas também estão preocupadas com uma possível reação negativa caso continuem no país e sejam vistas como apoiadoras da invasão da Ucrânia pelo presidente Vladimir Putin.
O Ministério da Economia sugeriu que suas medidas seriam mais voltadas para o leilão de ativos do que para a nacionalização.
“O projeto visa a incentivar as organizações sob controle estrangeiro a não abandonar suas atividades no território da Federação Russa”, afirmou.
Enquanto isso, o Citigroup, que tem cerca de US$ 9,8 bilhões em empréstimos, ativos e outras exposições vinculadas à Rússia, viu estagnar os esforços para vender sua unidade de banco de consumo local. A mesa de negociação de commodities do banco também foi uma das poucas a continuar financiando os negócios existentes envolvendo gás natural vindo da Rússia.
A Rússia prometeu retaliar as sanções impostas pelos EUA e outros países, mas sua resposta até agora foi limitada. Como parte das medidas tomadas para conter a fuga de capitais, as autoridades impuseram uma proibição temporária de certas transações de câmbio e pagamentos a não residentes de nações que aderiram às penalidades internacionais.
Putin também emitiu uma ordem no início desta semana dizendo que a Rússia restringiria o comércio de alguns bens e matérias-primas em resposta a sanções, e que seguiriam detalhes sobre quais produtos seriam afetados.
Qualquer movimento para assumir empresas estrangeiras corre o risco de um impasse ainda maior. A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, disse na quarta-feira que “seriam tomadas medidas” se a Rússia confiscasse ativos privados em empresas que planejam recuar e sair do país.
‘Consequências mutuamente negativas’
Medidas de ‘olho por olho’ que podem incluir o possível confisco de ativos russos no exterior teriam “consequências mutuamente negativas”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, a repórteres em Moscou.
Peskov acrescentou que a Rússia deve continuar sendo um destino atraente para investidores de países que não estão travando uma “guerra econômica” contra ela.
Nesta semana, a Bloomberg News anunciou que a China já está conversando com suas empresas estatais sobre quaisquer oportunidades de potenciais investimentos em empresas ou ativos russos.
Para a Rússia, o êxodo de empresas estrangeiras ameaça mais interrupções no fornecimento de bens importados em uma economia que já sofre com um de seus maiores choques inflacionários em décadas. Também correm o risco de perder o emprego quase 3 milhões de russos que trabalham para empresas sediadas no exterior ou empresas nacionais em joint ventures com multinacionais.
Estadão Conteúdo
Rússia, Ucrânia e Ocidente vivem impasse perigoso na terceira semana da guerraFoto:
Foto: Divulgação/Folha de São Paulo |
Na Turquia, o primeiro encontro dos chanceleres Serguei Lavrov (Rússia) e Dmitro Kuleba (Ucrânia), terminou como esperado: sem avanço, para a alegria de quem manipulou o mercado vendendo na véspera a ideia de que a paz estaria à mão.
Em solo ucraniano, a rotina da semana anterior seguiu, com os russos aumentando a pressão militar, embora sem ainda ataques decisivos. Kiev, por sua vez, acusando Moscou de bombardear civis de forma deliberada, enquanto corredores humanitários são desenhados pelo país.
Já no Ocidente, essa amálgama liderada pelos Estados Unidos e seus aliados europeus, há sinais até aqui inauditos de desentendimentos. A Polônia, mais beligerante membro da Otan no leste do continente, tem insistido em uma ação mais incisiva da aliança militar ocidental contra os russos, um movimento que gera temores de uma Terceira Guerra Mundial.
O dia começou, politicamente falando, com o encontro diplomático em Antália. O anfitrião, o chanceler turco Mevlüt Çavusoglu, o qualificou de "muito difícil, mas civilizado". As linguagens corporais de Lavrov e Kuleba, tanto nas fotos oficiais quanto nas entrevistas coletivas posteriores, só transpareciam a primeira parte da definição.
"Não houve avanço", disse Kuleba, repetindo a posição de seu chefe, o presidente Volodimir Zelenski. Ele diz que os termos do russo Vladimir Putin para acabar com a guerra, em especial da forma com que são colocados, equivalem a uma rendição que não irá ocorrer.
"A Ucrânia parece querer fazer reuniões só por fazer reuniões", retrucou separadamente Lavrov, o decano da diplomacia mundial que transformou-se em pária com a guerra. Ele disse, contudo, que as negociações continuarão. "Não esperávamos milagres", afirmou o turco, representando um governo que se equilibra entre sua posição de membro da Otan e próximo de Moscou.
Obviamente, pode ter havido alguma troca de posições ou demandas não revelada, e isso só ficará claro nos próximos dias. Mas o impasse segue. A Rússia exige a desmilitarização do vizinho, uma promessa constitucional de nunca aderir à Otan ou a blocos como a União Europeia, o reconhecimento da Crimeia que anexou em 2014 como russa e das autoproclamadas repúblicas russas do leste do país como independentes.
Em uma entrevista na segunda (8), Zelenski até se mostrou aberto a discutir as condições, mas no dia seguinte já voltou à sua retórica desafiadora, prometendo lutar até o fim. Os russos, por sua vez, pararam de falar em derrubada do governo, como no começo da ofensiva. Mas seguem em ação.
Na Ucrânia, este "até o fim" é que a questão. Se não dobraram a resistência no país, as forças de Putin avançaram nas três semanas e não parecem que irão parar com as duras sanções econômicas aplicadas à Rússia. A degradação militar de Kiev é grande, à exceção do estrago que impõe aos russos com mísseis antitanque e antiaéreos portáteis, 20 mil deles, fornecidos pelo Ocidente.
A violência continua, apesar da crescente dificuldade de se obter relatos mais confiáveis do que acontece em campo: o trabalho da imprensa está severamente limitado, e o mau tempo dificulta a observação do campo por fotos de satélites, as famosas fontes abertas de inteligência.
As avaliações militares feitas pelos EUA e pelo Reino Unido, com ampla divulgação nas TVs ocidentais, precisam, assim como divulgações em Moscou, ser lidas com desconfiança.
De seu lado, Kiev mantém as acusações de que os russos miram civis em fuga nos corredores humanitários, o que o Kremlin nega. A crise humanitária só faz piorar, com mais de 2 milhões de ucranianos fugindo do país.
O ataque que atingiu uma maternidade no sitiado porto de Mariupol, na quinta (9), segue alimentando a discussão. Após dizer que 17 pessoas haviam ficado feridas, hoje a prefeitura local disse que 3 morreram, inclusive uma menina.
Depois de vaivém de versões, Lavrov disse que o prédio estava sendo usado por combatentes ucranianos, sem apresentar provas. Ele voltou a se queixar do fornecimento de armas pelo Ocidente a Kiev, que chamou de "perigoso".
Aí entra o terceiro eixo do impasse, as primeiras fissuras visíveis no bloco ocidental. A Polônia teve seu plano de enviar seus 28 caças soviéticos MiG-29, modelo operado pela Ucrânia, vetado pelos americanos.
Está claro em Washington e em Bruxelas, sede da Otan, que tal envio seria equivalente a entrar na guerra e arriscar um conflito entre potências nucleares. Isso já havia guiado a óbvia decisão de não tentar implantar uma zona de exclusão aérea ocidental na Ucrânia, demanda diária de Zelenski.
YouTube A ameaça de uma Terceira Guerra Mundial é real? O fantasma da Terceira Guerra Mundial, aquele conflito que fez Albert Einstein imaginar que a Quarta seria travada com paus e pedras, volta a assombrar o Ocidente 30 anos após o que parecia seu exorcismo final. Tudo cortesia do embate subjacente à gu... https://www.youtube.com/watch?v=gENG2HXbMgI *** Os EUA tiveram de agir, despachando a vice-presidente Kamala Harris para visitar Varsóvia. Ela concedeu uma entrevista protocolar ao lado do presidente Andrzej Duda, no qual o polonês repetiu que "precisamos estar ao lado da Ucrânia" e ela falou com a voz embargada sobre "atrocidades inimagináveis" perpetradas por Moscou.
Do outro lado da fronteira, contudo, o tom foi dado pelo combativo embaixador polonês em Kiev, Bartosz Cichocki, um dos últimos ainda na cidade. Ele disse à agência Reuters que "uma zona de exclusão aérea iria acabar rapidamente com a guerra", sem mencionar o risco de ampliar o conflito.
Para acalmar Varsóvia, Washington anunciou o deslocamento de duas baterias antiaéreas Patriot para o país, o que deve dissuadir os russos de agir mais ativamente no oeste ucraniano --basta um avião sair de rota e ser abatido para a situação piorar.
Em Antália, Lavrov foi questionado sobre o risco de uma guerra nuclear. "Não quero acreditar nisso, não acredito nisso", disse. Putin foi o primeiro a ressuscitar o espectro, ao ameaçar forças externas que tentassem intervir na sua guerra com "consequências nunca antes experimentadas" no discurso em que anunciou a invasão, em 24 de fevereiro.
Três dias depois, ele colocou as forças nucleares russas em "modo especial de combate", algo inexistente na doutrina do país, devido às críticas recebidas de países da Otan.
O atrito do impasse traz o risco de alguma escalada, intencional ou não, que só faz aumentar o perigo a que o mundo, para não falar dos civis ucranianos, está sujeito na crise.
Primeiro emplacamento de veículo online é disponibilizado pelo Detran-BA
Serviço inovador aprovado pelos cidadãos durante o período de testes já pode ser acessado no site do órgão
Foto: Divulgação/Ascom |
Sem burocracia, com agilidade e economia. O primeiro emplacamento de veículo online projetado pelo Detran-BA (Departamento Estadual de Trânsito) figura entre os novos serviços do órgão que investe em inovação tecnológica e avança no processo de atendimento digital ao cidadão.
O bancário Rogério Kehl aceitou o desafio para testar o projeto piloto e recebeu as instruções dos técnicos da CTI do Detran para realizar o procedimento. A nota fiscal do veículo novo adquirida no ato da compra permite ao cidadão acessar o serviço. Após a quitação da taxa e escolha da estampadora, o usuário combina onde receber e instalar as duas placas de identificação do veículo. Depois, é só emitir o CRLV-E para comprovar o licenciamento do carro. “Tudo muito simples e ágil, não há necessidade de tirar cópias de documentos como no processo convencional”, pontua.
“A informatização agiliza a vida e o novo serviço é uma grata surpresa”, reforça a aposentada Maria José Ramos”, 80 anos. O primeiro emplacamento de veículos online passou a integrar a carta de serviços do órgão, nesta quarta (09). No passado, o processo durava cerca de uma hora, sem contar o deslocamento ao balcão de atendimento, a espera na agência bancária e a conferência dos documentos.
“Com a nova modalidade, quem faz todo o processo é o próprio cidadão, o Governo da Bahia tem direcionado esforços para transformar o Detran-BA em um órgão moderno, ofertando um número maior de serviços digitais e mais acessíveis ao cidadão”, registra o diretor-geral Rodrigo Pimentel.
Para o novo serviço, o valor total do desembolso é composto pelo valor da alíquota do IPVA, a taxa de licenciamento e a cobrança da estampadora selecionada.
O Detran-BA tem orientado as concessionárias a seguir os requisitos necessários para validação eletrônica, com informações de saída do estoque, conforme o Projeto Renave 0 Km, e campo de restrição preenchido para o caso de veículo financiado (alienação fiduciária).
Para realizar o serviço online, acesse o site (www.detran.ba.gov.br) na aba Serviços, clique em Portal de Serviços, insira a identificação do usuário, siga em serviços para veículos e, na sequência, primeiro emplacamento online.
Fecombustíveis calcula preço da gasolina a R$ 7,02 nos postos e diesel a R$ 6,48
A Petrobras anunciou nesta quinta-feira, 10, que, a partir da sexta-feira, a gasolina será reajustada em 18,7%
Foto: Paulo Libert/Arquivo/Estadão |
A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Fertilizantes (Fecombustíveis) calcula que, com o aumento anunciado pela Petrobras, que passa a vigorar nesta sexta-feira, 11, a gasolina nos postos de abastecimento deve subir para média de R$ 7,02 o litro no País, contra a média atual de R$ 6,57 por litro. Já o diesel vai subir para uma média de R$ 6,48 o litro, contra a média atual de R$ 5,60 o litro.
Os cálculos levam em conta o Levantamento de Preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A Petrobras anunciou nesta quinta-feira, 10, que, a partir da sexta-feira, a gasolina será reajustada em 18,7%; o diesel, em 24,9% e o Gás Natural Liquefeito (GLP), 16% nas suas refinarias.
Denise Luna/Estadão Conteúdo
Petrobras sobe na Bolsa com anúncio do aumento da gasolina
Foto: Fernando Frazão/Arquivo Agência Brasil |
Ações da Petrobras negociadas na Bolsa de valores brasileira começavam esta quinta-feira (10) em alta após a companhia ter anunciado mais cedo reajustes nos preços da gasolina e do óleo diesel nas refinarias. As altas entram em vigor na sexta-feira (11).
Pressionada pelo avanço das cotações do petróleo com a guerra entre Rússia e Ucrânia, a empresa controlada pelo governo federal elevará a gasolina em 18,8% para as distribuidoras. Para o diesel, o aumento é ainda maior, de 24,9%. O valor subirá quase R$ 1 por litro, de R$ 3,61 para R$ 4,51. O gás de cozinha terá reajuste de 16,1%.
Às 11h20, os papéis preferenciais (que não dão direito a voto, mas têm preferência no recebimento de dividendos) subiam 2,64%. As ações ordinárias (com direito a voto) avançavam 2,08%.
A disparada do preço do petróleo no mercado internacional reforçou o temor de investidores sobre o debate político quanto à paridade internacional de preços da Petrobras. Na última segunda-feira (7), as ações da companhia afundaram mais de 7% após o presidente Jair Bolsonaro (PL) ter criticado o sistema que equipara o valor dos combustíveis no Brasil à flutuação da cotação da matéria-prima e do dólar.
O tombo na Bolsa levou a Petrobras a perder R$ 34,7 bilhões em valor de mercado em um único dia.
Os ganhos da petroleira não eram suficientes para impedir a queda de 1,70% do Ibovespa, que levavam o índice de referência da Bolsa a recuar aos 11.956 pontos.
Com a baixa nesta quinta, o mercado acionário perdia grande parte do avanço de 2,5% obtido na véspera com uma onda global de otimismo gerada por aparentes avanços nos diálogos para o fim da guerra.
Indicando o crescimento da aversão de investidores às aplicações mais arriscadas, o dólar caía 1,03%, a R$ 5,0630.
Além da ausência de notícias de avanços concretos no diálogo entre Rússia e Ucrânia, dados do governo americano divulgados nesta quinta demonstraram que a inflação anual nos Estados Unidos renovou o recorde em 40 anos, subindo 7,9%.
Analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal avaliam que, sem uma trégua na guerra, os próximos relatórios trarão avanços ainda maiores no custo de vida do consumidor americano, sobretudo devido ao encarecimento do petróleo e derivados.
O preço do barril do petróleo Brent, referência mundial, subia 4,53% nesta manhã, a US$ 116,18. A commodity recuperava, portanto, parte da queda de 13,16% desta quarta (9), a maior desde o início da pandemia de Covid-19.
Além da esperança sobre um desfecho diplomático para acabar com a guerra, expectativas sobre o aumento da oferta de petróleo ajudaram a derrubar o preço da commodity nesta quarta, quando os Emirados Árabes Unidos sinalizaram apoio a um aumento da produção.
O embaixador do país em Washington, Yousuf Al Otaiba, afirmou que é a favor de um aumento na produção. O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, também disse que os Emirados Árabes estavam dando suporte ao acréscimo.
Horas depois, o ministro da Energia dos Emirados Árabes Unidos, Suhail al-Mazrouei, disse no Twitter que o país acredita “no valor que a Opep+ traz para o mercado de petróleo”, em referência ao cartel formado pelos países produtores do que os Emirados Árabes Unidos fazem parte.
Desde o início da entrada de tropas russas em território ucraniano, a cotação do petróleo já subiu 19,88%.
A pressão aumentou ainda mais com o mercado se antecipando à decisão do presidente Joe Biden de determinar o banimento das importações da matéria-prima produzida na Rússia, que é um dos maiores exportadores globais.
Na segunda, um dia antes da confirmação do embargo americano, o barril do Brent subiu US$ 123,21, relativamente próximo do recorde de US$ 147,50 de julho de 2008.
Não é só a guerra que vem acelerando o preço do petróleo. Desde o final do ano passado, a Opep vem se recusando a atender os pedidos do Ocidente para que acelere o aumento a oferta da matéria-prima. A necessidade de avanço da produção resulta da reabertura econômica possibilitada pelo avanço da vacinação contra a Covid-19.
Clayton Castelani/Folhapress
Turismo Rural será discutido em Ipiaú nesta sexta-feira
Fotos: Prefeitura de Ipiaú/DIRCOM |
O evento, na sede do Sindicato Rural de Ipiaú, às 17 horas, destina-se a empreendedores da área rural, gestores públicos, representantes de associações e demais segmentos ligados ao setor, visando discutir o Plano de Retomada do Turismo “Viva Turismo Bahia” que tem por objetivo estimular e contribuir para a recuperação da atividade turística nos municípios baianos.
Durante o seminário serão apresentadas propostas de políticas públicas, abertura de linhas de crédito especiais, criação de uma legislação que ordene o setor e o incentivo à participação das agências e operadoras privadas na comercialização deste produto. Sugestões dos participantes serão colhidas e avaliadas.
Dentre outras autoridades que confirmaram presença no evento estão o Secretário de Indústria, Comercio e Turismo, Cezário Costa, o Diretor de Cultura e Turismo, Marcelo Batista e o Presidente do Sindicato Rural, Valnei Pestana que também é Secretário Executivo da Câmara Setorial do Cacau.
NO MAPA DO TURISMO
O Ministério do Turismo, por meio do Programa de Regionalização do Turismo, certificou o Município de Ipiaú como integrante do Mapa do Turismo Brasileiro, no período 2019/2021. A certificação foi respaldada pela Portaria nº 271, de 23 de agosto de 2019.
A avaliação atendeu critérios técnicos, dentre os quais o desempenho econômico da atividade turística no município.
O Diretor de Cultura e Turismo de Ipiaú, Marcelo Batista, informa que o município tem um forte potencial para o turismo rural, com atrativos que envolvem tradicionais fazendas de cacau, trilhas ecológicas, mirantes, cachoeiras, pousadas e outros recursos. Uma das trilhas mais procuradas localiza-se na Fazenda Colorado, antiga “Roda D’Agua”, na região do Bom Sem Farinha.
(José Américo Castro/Dircom Prefeitura).
Leão exige assumir governo e concorrer à reeleição para ficar no grupo e arrasa ‘coração valente’ de Rui
revanche de João Leão, para quem, pelo visto, a vingança é um prato que se come frio |
O vice-governador João Leão (PP) pode ainda nem ter fechado o acordo para apoiar o candidato do DEM ao governo, ACM Neto (DEM), mas já cruzou nitidamente a fronteira que o separava da oposição.
Chamado ontem à tarde às pressas ao Palácio de Ondina em um recurso desesperado do governador Rui Costa (PT) para segurá-lo na base, Leão colocou uma condição ‘inaceitável’ para permanecer no grupo governista.
Rui renunciaria, ele assumiria o governo e, em outubro, concorreria à reeleição. A conversa foi encerrada com um aperto de mãos e vários novos apelos para que Leão não se afaste, mas sem qualquer proposta concreta do governador.
Por isso, correligionários de Leão dizem que as condições impostas pelo vice foram também uma resposta em grande estilo.
Elaborada para demonstrar todo o desprezo do partido e do vice pelo grupo governista pela desconsideração de que ele foi alvo especialmente, em sua avaliação, do senador Jaques Wagner (PT).
Em seguida, resignado, Rui mandou avisar à equipe que não concorreria mais ao Senado nem a deputado federal. Ainda assim, disparou telefonemas para vários progressistas, inclusive o deputado federal Cacá, filho de Leão.
Não contente, convidou Leão para um novo encontro hoje, depois de ter prometido se reunir com o senador Otto Alencar (PSD) para tentar fazer um novo ajuste na chapa que contemple o vice.
Política Livre
Com o uso de cães, PM localiza drogas e munições em Valença
Foto: Divulgação/SSP-BA |
Uma guarnição realizava rondas pela localidade da Portelinha quando se deparou com um grupo de homens armados que passou a efetuar disparos contra os policiais. Houve revide e os suspeitos fugiram por uma área de matagal.
A partir de então, os cães farejadores da unidade assumiram a busca, encontrando uma bolsa com 24 munições calibre 38, 54 pinos de cocaína e 111 porções de maconha de variados tamanhos. Nenhum suspeito foi localizado.
Todo o material apreendido foi encaminhado à 5ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin), onde a ocorrência foi registrada.
Fonte: DCS | PM
Pesquisadores apontam riscos nas escolas e defendem distribuição de máscaras
Foto: Renan Calixto/Arquivo/GOVBA |
Medidas tomadas por governos estaduais e prefeituras para a retomada das aulas presenciais neste ano são insuficientes para atenuar novos riscos enfrentados nas escolas, segundo um grupo de pesquisadores que há dois anos monitora ações de governos locais no combate à Covid-19.
Ligado à Rede de Pesquisa Solidária, que articula instituições acadêmicas públicas e privadas, o grupo defende reforços na proteção oferecida a estudantes, professores e funcionários mesmo no atual estágio da pandemia, com casos de infecção e mortes em queda em todo o país.
Na avaliação dos pesquisadores, a precaução é necessária porque a maioria dos governos abandonou medidas adotadas no ano passado para limitar a ocupação das salas de aula, o que exigirá das autoridades cuidados redobrados para conter a transmissão do coronavírus nas escolas.
Várias crianças sentadas em suas carteiras numa sala de aula, vestidas com roupas coloridas e usando máscaras de proteção contra o coronavírus. A sala é bem iluminada, com janelas amplas que permitem observar a vegetação na área externa da escola.
“As taxas de mortalidade e hospitalização de crianças no Brasil são mais elevadas do que as observadas em outros países, e a cobertura vacinal nessa faixa etária ainda é muito baixa”, afirma a cientista política Lorena Barberia, da Universidade de São Paulo, coordenadora do grupo.
Os pesquisadores analisaram decretos, portarias e comunicados oficiais dos governos estaduais e das prefeituras das capitais e criaram um Índice de Segurança do Retorno às Aulas Presenciais para avaliar e comparar as escolhas feitas pelos gestores nas várias unidades da Federação.
O índice varia de 0 a 100. Quanto maior a pontuação, mais próximos os protocolos adotados estão das recomendações da Organização Mundial da Saúde e de autoridades sanitárias dos Estados Unidos e da Europa. O grupo não examinou a implementação efetiva das medidas nas escolas.
A média alcançada pelos 26 estados e pelo Distrito Federal caiu de 52 para 47 entre agosto do ano passado, quando as escolas reabriram em todo o país, e fevereiro deste ano. Nas capitais, houve uma pequena melhora, de 40 para 43, de acordo com o índice calculado pelos pesquisadores.
“A flexibilização das medidas não encontra justificativa nos indicadores epidemiológicos que temos observado”, diz o pesquisador Luiz Guilherme Cantarelli, um dos responsáveis pelo levantamento. “Houve relaxamento até de medidas que têm baixo custo, como campanhas informativas.”
Para os pesquisadores, muitos gestores têm sido negligentes com a necessidade de máscaras reforçadas e monitoramento da qualidade do ar nas salas de aula. O grupo já havia identificado falhas nos protocolos dos governos nessas duas áreas no ano passado, quando o índice foi criado.
Somente seis estados (Ceará, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina), ou 22% do total, adotaram políticas para distribuição de máscaras do tipo N95 ou PFF2 nas escolas, ou recomendaram seu uso claramente, segundo o levantamento.
Apenas quatro capitais (Florianópolis, Fortaleza, Porto Alegre e Vitória), ou 15% do total, anunciaram medidas semelhantes. Vários estados têm deixado de exigir máscaras em espaços abertos, mas na maior parte do país elas ainda são obrigatórias em escolas e outros ambientes fechados.
Em São Paulo, o governo estadual anunciou nesta quarta-feira (9) o fim da obrigatoriedade das máscaras em locais abertos, inclusive quadras esportivas e pátios de recreação das escolas. Nas salas de aula, o uso continuará obrigatório para estudantes, professores e funcionários.
Os pesquisadores defendem a distribuição massiva de máscaras de alta qualidade nas escolas públicas, especialmente para alunos de famílias mais pobres. Propõem também a realização de testes para identificar casos de contaminação e permitir o isolamento de contatos dos doentes.
Pernambuco e Sergipe são os únicos estados que adotaram políticas agressivas de testagem para rastrear infecções nas escolas, examinando até alunos e profissionais que não exibem os sintomas da Covid-19. A maioria prevê a realização de testes apenas em quem apresentar sintomas.
O número de estados que preveem o isolamento de pessoas que tenham mantido contato com os infectados diminuiu. Bahia, Goiás, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe são os únicos que mantiveram essa política nas escolas neste ano.
Poucos governos locais têm exigido comprovante de vacinação contra a Covid-19 das pessoas que frequentam as escolas, segundo os pesquisadores. O levantamento mostra que a medida só foi incluída nos protocolos de 33% dos estados, incluindo São Paulo, e 27% das capitais.
Em nenhuma das unidades da Federação analisadas pelo grupo foram anunciadas medidas para monitorar a qualidade do ar nas salas de aula, com a medição dos níveis de gás carbônico, providência recomendada pelos especialistas para assegurar ventilação adequada em espaços fechados.
“A adoção de medidas preventivas e de segurança mais eficazes nas escolas depende de maior engajamento dos pais e dos professores”, diz Barberia. “É preciso também maior coordenação entre as secretarias envolvidas com a questão nos estados, para evitar políticas incoerentes.”
O levantamento dos pesquisadores indica que São Paulo foi um dos estados que mais avançaram no aprimoramento dos protocolos desde a reabertura das escolas, mas a nota atribuída pelo grupo às suas políticas, 51, está abaixo da média alcançada pelos governos estaduais, 52.
Entre as capitais, a prefeitura de São Paulo foi a que recebeu melhor pontuação dos pesquisadores, com 59, acima da média atingida pelas capitais, 43. “Mesmo assim, a insuficiência de algumas medidas mostra que ainda é necessário fazer um esforço maior”, afirma Cantarelli.
Ricardo Balthazar/Folhapress
Chapa governista ou companhia baiana de patifaria?, por Raul Monteiro*
Foto: Divulgação/Arquivo |
Poucas vezes um grupo político deve ter se desconstituído de forma tão rápida e arrasadora como o que representa as forças governistas baianas atuais, lideradas pelo PT. Tudo isso depois de ter governado, com razoáveis índices de aprovação, segundo as pesquisas, o Estado por quase 16 anos. A provável saída do vice-governador João Leão (PP) do time em que jogou por quase 11 destes 15 anos é a confirmação que faltava do desmantê-lo tanto de relações pessoais quanto políticas com que, pelo visto, petistas e aliados vão acabar se despedindo da experiência no governo.
Não, não deve haver precedente, mesmo em se tratando de Bahia. Depois de planejar renunciar para tentar adquirir o chamado foro privilegiado dentre os privilégios que um mandato de senador concede, prometendo passar o governo ao vice, o governador Rui Costa (PT) foi surpreendido com um anúncio do senador Jaques Wagner (PT), pela imprensa, de que ficaria até o último dia no governo, descumprindo o compromisso que firmara com Leão (PP). Revoltado, com toda a razão, afinal garante que nunca pleiteara o cargo até Rui e Wagner terem lhe oferecido ele, Leão afasta-se, silente por três dias, do grupo.
Reaparece somente ontem, depois de conversas alvissareiras com a cúpula nacional de seu partido, que o acolheu no momento de decepção e, porque não dizer, humilhação pública, e de uma negociação “muito boa” com o grupo adversário do candidato do DEM ao governo, ACM Neto, que lhe oferece a vice ou o Senado, dentre outros regalos políticos suficientes para abrir-lhe novos horizontes e mostrar a todos que, ao contrário do que o PT avalia, ele vale. E vale muito. Além disso, alternativamente, Leão vira opção de candidato ao governo para Jair Bolsonaro (PL), que sonha em ter um palanque na Bahia.
Transformado de dois dias para uma noite de vilão perigoso e inconfiável, a quem o PT baiano não poderia jamais entregar o governo – pelo menos conforme se deduz da manobra midiática de Wagner -, em novo astro da cena política baiana, Leão continua sob a mira de todas as mesuras do governador, que lhe garante que, independentemente do que o senador disse, vai honrar a promessa e lhe passar o bastão. Sob o confuso andamento da definição do que um dia seria a chapa governista, não é nem preciso dizer que Leão culpa Wagner, que culpa Rui por atiçar o desejo do vice de virar governador por causa de sua ambição de conquistar o Senado.
Para completar, o senador Otto Alencar (PSD), chamado até de coronel, passa a ser acusado pelo grupo de Leão de ter criado todo o embaraço ao insistir na candidatura à reeleição, apesar de saber que o vice, por causa da legislação, não poderia mais concorrer ao cargo. Até aqui, ninguém suspeita que Otto pode ter assumido a ‘intransigência’ em jogo combinado com Wagner, não para bloquear Leão, mas impedir Rui de disputar o Senado. Sob a animada patifaria, não espanta que, descrentes de um entendimento ou da montagem de uma nova chapa competitiva, prefeitos e apoiadores do grupo já pensem em debandar para Neto. Só chamando Fanta Maria!
* Artigo do editor Raul Monteiro publicado na edição de hoje da Tribuna.
Raul Monteiro*
Polícia Federal combate milícia que atua no Grande Rio
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil |
Segundo o MPRJ, o grupo é comandado por um vereador de Nilópolis, na Baixada, e conta com o apoio de policiais militares. A organização atua na venda de sinal clandestino de TV e internet (gatonet), comércio ilegal de gás, exploração de serviço de mototáxis e ameaças a moradores e comerciantes.
O grupo ainda é acusado de tráfico de armas e drogas e teria vínculos com milicianos que agem na zona oeste do Rio. A polícia também investiga envolvimento dos alvos da operação com homicídios e corrupção.
Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada da Capital e estão sendo cumpridos nas cidades do Rio, São João de Meriti e Nilópolis.
Edição: Kleber Sampaio
Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil - Rio de JaneiroRússia acena com novos corredores humanitários na Ucrânia
Foto; Reuters/Stoyan/Nenov/Direitos reservados |
De acordo com a vice-primeira-ministra ucraniana, sete corredores vão permanecer abertos das 7h às 19h locais.
O governador regional de Kiev informou que só nessa quarta-feira (9) saíram cerca de 10 mil pessoas dos arredores da capital ucraniana. A fuga ocorreu no dia em que a Rússia acusou a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e a União Europeia de minarem o Conselho da Europa. Moscou se recusa a participar do organismo projetado para defender os direitos humanos, o Estado de Direito e a democracia.
A posição do Ministério russo das Relações Exteriores é anunciada um dia depois das acusações de genocídio pelo ataque a um hospital pediátrico em Mariupol. A Rússia nega e diz que o edifício acolhia militares ucranianos.Uma trégua temporária nos ataques russos à Ucrânia volta a ser anunciada nesta quinta-feira (10), para permitir a abertura de corredores humanitários que visam à retirada de mais civis das áreas de conflito.
De acordo com a vice-primeira-ministra ucraniana, sete corredores vão permanecer abertos das 7h às 19h locais.
O governador regional de Kiev informou que só nessa quarta-feira (9) saíram cerca de 10 mil pessoas dos arredores da capital ucraniana. A fuga ocorreu no dia em que a Rússia acusou a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e a União Europeia de minarem o Conselho da Europa. Moscou se recusa a participar do organismo projetado para defender os direitos humanos, o Estado de Direito e a democracia.
A posição do Ministério russo das Relações Exteriores é anunciada um dia depois das acusações de genocídio pelo ataque a um hospital pediátrico em Mariupol. A Rússia nega e diz que o edifício acolhia militares ucranianos.
Por RTP - Moscou
Petróleo tem forte queda com avanço no diálogo entre Rússia e Ucrânia
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A cotação do petróleo no mercado internacional afundou nesta quarta-feira (9) enquanto avanços no diálogo sobre uma solução para a guerra da Ucrânia reduziam o pânico de investidores, potencializado na véspera pela decisão dos Estados Unidos de proibir a importação da matéria-prima produzida na Rússia.
A Rússia indicou que prefere atingir seu objetivo de assegurar a neutralidade da Ucrânia por meio de negociações, segundo declarações da porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, nesta quarta. Um novo encontro entre representantes dos dois países deve ocorrer na quinta-feira (10), na Turquia, segundo a agência Reuters.
Zakharova também declarou que a invasão russa da Ucrânia não tem entre seus objetivos derrubar o governo.
Também demonstrando disposição para um desfecho diplomático, a Ucrânia aceita discutir a sua neutralidade, desde que tenha garantia de segurança e não precise ceder territórios, segundo Ihor Zhovkva, vice-chefe de gabinete do presidente ucraniano, Volodimir Zelenski.
"Certamente estamos prontos para uma solução diplomática", disse Ihor Zhovkva à agência de notícias Bloomberg.
O petróleo Brent, que é o mais negociado, recuava 12,5%, a US$ 112,86 (R$ 565,29), no início da noite desta quarta. A queda, porém, ocorre após a commodity ter atingido US$ 127,98 nesta terça (8). A tensão envolvendo a Rússia, uma das principais produtoras globais de petróleo e derivados, colocou o preço da matéria-prima perto da máxima de US$ 146,08 (R$ 748) registrada em 3 de julho de 2008.
A queda da commodity traz certo alívio aos investidores, ainda que as incertezas sobre a guerra permaneçam. Mercados financeiros globais negociam em forte alta.
Nos Estados Unidos, os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq subiram 2,00%, 2,57% e 3,60%, respectivamente.
Na Europa, o indicador que acompanha as 50 maiores empresas da zona do euro disparou 7,44%. A Bolsa de Londres fechou com alta de 3,25%. Paris e Frankfurt saltaram 7,13% e 7,92%, nessa ordem.
Refletindo a redução na aversão ao risco, o dólar perdeu valor diante de 17 moedas de países emergentes, considerando uma lista de 24 divisas.
No mercado de câmbio do Brasil, o dólar fechou em queda de 0,77%, a R$ 5,010. Na cotação mínima do dia, havia recuado a R$ 4,9850. Entre emergentes, o real apresentou o oitavo melhor retorno à vista em relação à moeda americana.
O Ibovespa, índice de referência da Bolsa de Valores do Brasil, saltou 2,43%, a 113.900 pontos.
SSP usará imagens de câmeras privadas para investigar e prevenir crimes
Foto: Divulgação/SSP-BA |
A rede terá câmeras residenciais, do comércio e de entidades privadas, destinadas à captação de imagens públicas, somadas às câmeras já instaladas pelo Estado. O projeto visa aumentar a eficácia da atuação na prevenção ou repressão da criminalidade por parte das forças de segurança. As imagens cedidas podem ser oriundas de serviços de monitoramento ou de armazenagem em nuvem (cloud).
Para o secretário da Segurança Pública, Ricardo Mandarino, o modelo representa um avanço. “Através dessa iniciativa, teremos acesso, em tempo real, às imagens de câmeras privadas, aumentando as nossas ações de acompanhamento e de investigação. A sociedade civil tem um importante papel no combate à violência”, ressaltou Mandarino.
A participação na rede colaborativa é espontânea, livre de pagamento, sem gerar qualquer ônus para o estado e para sociedade civil, e atuante pelo tempo que o interessado julgar conveniente. Somente a SSP poderá acessar a gravação das imagens disponibilizadas. O acesso por demanda ocorrerá a partir do Centro de Operações e Inteligência (COI) e dos 23 Centros Integrados de Comunicação (Cicom) ou unidades policiais interessadas.
As câmeras cedidas pela sociedade, que possuam contrato com um integrador, precisam estar instaladas e voltadas para as ruas e avenidas dos municípios baianos, e os fornecedores deverão enviar declaração de adesão à SSP e fornecer apenas imagens de locais públicos, como ruas, avenidas, parques e afins. Devem ser informadas a descrição da(s) câmera(s), a especificação técnica, os quantitativos, o local de videomonitoramento público, a geolocalização, a Uniform Resource Locator (URL) da câmera e outras características necessárias à definição do objeto do ajuste a ser firmado.
O decreto que institui o Projeto Câmera Interativa foi assinado pelo governador Rui Costa e entra em vigor a partir da data de publicação. O termo de adesão ao sistema também está no Diário Oficial desta quinta-feira (10).
Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia
OMS monitora nova variante que combina Ômicron e Delta
Recombinação genética foi identificado na França, Holanda e Dinamarca
Foto: Reuters/Denis Ballibouse/Direitos reservados |
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta quarta-feira (9) que está monitorando o surgimento de uma nova variante do coronavírus que combina características genéticas duas outras versões do vírus: a Ômicron e a Delta. A mistura das duas variantes tem sido chamada informalmente de Deltacron.
A primeira evidência mais sólida de um vírus recombinante Delta e Ômicron foi compartilhada pelo Instituto Pasteur, da França. Eles fizeram o sequenciamento genético completo do vírus para o GISAID, um banco de dados internacional que centraliza as sequências genéticas de todas as variantes do coronavírus.
A diretora técnica da Organização Mundial da Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove, disse que a entidade está ciente dessa nova variante, já identificada em três países europeus.
"Estamos cientes disso, é uma combinação das variantes Delta e Ômicron. Foi detectada na França, na Holanda e na Dinamarca. Isso era algo esperado dado que há uma intensa circulação dessas variantes", disse durante coletiva de imprensa da OMS.
Segundo ela, em países da Europa a variante Delta continuava circulando de forma expressiva quando surgiu a variante Ômicron, o que pode explicar essa recombinação.
A epidemiologista ponderou que, até o momento, não foi identificada nenhuma severidade maior da infecção pela nova variante, mas que pesquisas e estudos ainda estão em andamento.
Pandemia
Sobre a persistência da pandemia, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, voltou a dizer que ela está longe do fim. "A pandemia está longe de acabar. E ela não vai acabar em nenhum lugar até que ela acabe em todos os lugares", alertou.
Em janeiro deste ano, após o aumento exponencial de contaminações impulsionado pela variante Ômicron, o dirigente da OMS já havia dito a mesma coisa. Ele também lembrou que, na próxima sexta-feira (11) completará exatamente dois anos em que a epidemia de covid-19 foi descrita como uma pandemia global.
Edição: Fernando Fraga
Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília
Adiados, projetos sobre combustíveis devem ser votados amanhã
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil |
“Talvez ganhar mais esses dias nos ajude a ter uma conciliação completa”, afirmou o relator. Ficou pacificado entre os senadores que o tema será analisado amanhã (9), na Ordem do Dia, marcada para 10h - mesmo horário para o início da sessão. À tarde, está marcada uma sessão do Congresso Nacional para apreciação de vetos presidenciais.
O Projeto de Lei Complementar (PLP) 11/2020 propõe a simplificação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis em todo o país. Já o Projeto de Lei (PL) 1.472/2021 cria um fundo de estabilização para evitar que as constantes mudanças no preço do petróleo e demais variáveis que afetam o valor dos combustíveis sejam sentidos diretamente nos postos de gasolina. Além disso, o PL altera o cálculo do preço dos combustíveis no país.
Pacheco se decidiu após ouvir o vice-líder do governo no Senado, Carlos Viana (MDB-MG), e o relator, além de opiniões de outros colegas sobre o tema. Viana afirmou que o governo também quer votar o tema, apesar de ter partido do próprio vice-líder a iniciativa de pedir o adiamento por duas vezes. “O governo quer a regulação, mas não quer a interferência no mercado. São conceitos diferentes. O governo quer ouvir os estados. É importantes que os governadores participem”, disse Viana. Jean Paul afirmou já ter ouvido os governadores sobre o tema, mas as conversas continuaram hoje.
Viana pediu um adiamento mais longo, com previsão de votação na próxima terça-feira (15), mas Pacheco decidiu por votar os projetos amanhã. Ele afirmou que o PLP será votado e “ainda que o governo não queira, será apreciado o PL 1.472 também.”
Em nota, Jean Paul afirmou que as contribuições recebidas têm ajudado na construção de um ambiente favorável à votação. “Recebemos hoje contribuições de atores políticos relevantes, inclusive dos governadores, criando um ambiente de maior entendimento para obter as soluções mais eficazes para a crise atual, em benefício da população brasileira”, afirmou o senador.
“Portanto, comunico que a pedido de colegas parlamentares, foi solicitado ao presidente do Senado o adiamento da deliberação dessas matérias, de modo a nos permitir uma última tentativa de aproximação das demandas de todos os atores, para entregarmos as soluções que o Brasil precisa”, acrescentou.
Edição: Pedro Ivo de Oliveira
Por Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil - Brasília
Secretaria de Saúde de Ipiaú realiza atividades com pacientes sobre o combate à Turberculose
Fotos: Divulgação/Prefeitura de Ipiaú/DIRCOM |
Com o objetivo de conscientizar sobre os riscos e prevenção contra a Turbeculose, a Secretaria de Saúde realiza diversas ações em alguns postos de saúde da nossa cidade nesse mês de março, o qual é comemorado no dia 24 o Dia Mundial de Combate à Tuberculose
A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta predominantemente os pulmões, mas também pode acometer outros órgãos. É um problema de saúde prioritário no Brasil; estima-se que no país ocorram 129.000 casos por ano, dos quais são notificados cerca de 90.000, segundo o Ministério da Saúde.
Nesta semana, a equipe fez uma conversa sobre a temática com pacientes na sala de espera da Unidade de Saúde Juvêncio Gondim, trabalhando na busca ativa e rastreamento dos sintomáticos respiratórios. Veja a programação completa no card na página da prefeitura por meio do link: https://www.instagram.com/p/Ca5an6UsiHR/
Prefeitura de Ipiaú / DIRCOM
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