Evento reúne produtores rurais e discute avanços na agropecuária do Médio Rio de Contas

Encontro contou com a presença do pré-candidato a deputado federal Fábio Vilas-Boas
Foto: Divulgação
Cerca de 300 lideranças rurais foram ao 1° Encontro de Produtores do Médio Rio de Contas, realizado em Catingal, distrito de Manoel Vitorino, no último sábado (12). O evento foi organizado pela comunidade local e contou com o pré-candidato a deputado federal Fábio Vilas-Boas, que é um dos produtores da região.

Prestigiaram o evento, presidentes de associações e de sindicatos rurais, criadores de animais e técnicos agropecuários
da própria Manoel Vitorino, mas também de municípios vizinhos como Poções, Mirante, Planalto e Maracás. Em pauta, demandas para que o Médio Rio de Contas se torne ainda mais produtivo.

“O nosso primeiro encontro foi um sucesso, agradeço a todo o povo do Médio Rio de Contas que veio a Catingal para debater o futuro da nossa região. Tenho certeza que todos aqui saíram com uma noção ainda maior das melhorias pelas quais precisamos lutar”, disse Fábio Vilas-Boas.

“Saio ainda mais fortalecido, com uma missão clara e cheio de vontade de trabalhar. Vocês sabem que meu compromisso com essa região da Bahia não vem de hoje: sou produtor do semiárido e por isso estou pronto para ajudar sempre”, completou o pré-candidato a deputado federal.

Além das lideranças rurais, o evento contou com a presença do deputado estadual Euclides Fernandes, além de vereadores e outras figuras políticas do Médio Rio de Contas

PP se reúne nesta segunda-feira para oficializar rompimento com o governo Rui Costa

Foto: Divulgação/Vice-Governador João Leão (PP)

A executiva do Progressistas (PP) na Bahia se reúne nesta segunda-feira (14) para deliberar sobre o futuro do partido nas eleições estaduais. Segundo fontes do partido, o encontro oficializará o rompimento com o governo Rui Costa (PT) para declarar apoio à pré-candidatura de ACM Neto (União Brasil) ao governo do Estado.

Na última sexta-feira (11), Rui minimizou o atrito e disse que tem conversado com o vice-governador João Leão (PP) para tentar chegar a um entendimento após o senador Jaques Wagner (PT) desistir de concorrer ao Executivo baiano. Mas nenhum dos lados parece demonstrar esperança de que a aliança se mantenha: além da firmeza com a que Wagner tomou sua decisão, o PT já lançou a pré-candidatura de Jerônimo Rodrigues ao governo. Isso não anima os progressistas, que não consideram competitivo o novo postulante.


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Guilherme Reis

Preço médio do gás chega a R$ 150 e revendedores parcelam botijão em SP

Foto: Arquivo Banco Central

O mega-aumento de 16,1% aplicado pela Petrobras no gás de cozinha desde a última sexta-feira (11) já foi repassado aos consumidores no estado de São Paulo.

Com isso, o preço médio do botijão é de R$ 150 e os revendedores estão parcelando o valor em até dez vezes no cartão de crédito, segundo Robson Carneiro dos Santos, presidente do Sergás (Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás).

O reajuste de preços pegou o setor de surpresa, segundo ele. Na quinta (10), além do gás de cozinha, a estatal também anunciou alta de 18,8% na gasolina e 24,9% no óleo diesel, o que provocou filas em postos de combustíveis de todo o país.

De acordo com Santos, não houve longas filas em busca de gás na capital paulista, como se via anteriormente, porque o aumento foi de “sopetão”. Além disso, o sindicalista atribui a baixa procura à queda no poder de compra dos consumidores, que vem ocoreendo desde 2014 e pirou com a pandemia.

Para não perder clientes, as revendedoras estão parcelando o valor do botijão no cartão de crédito em até dez vezes. “Estamos nos reinventando. Hoje, a gente vende o gás parcelado, em seis vezes, ou em até dez vezes no cartão. É absurdo, uma coisa que você tem que usar de 30 em 30 dias”, afirma.

Levantamento de preços feito pela ANP (Agência Nacional do Petróleo) mostra que o valor médio do botijão de gás no país era de 102,42 na semana de 6 a 12 de março. O valor mínimo estava em R$ 78 e o máximo, em R$ 140. No estado de São Paulo, o botijão custava R$ 100,04, em média, e na capital paulista, em R$ 97,09.

Os aumentos no gás de cozinha foram constantes em 2021, para acompanhar as cotações do mercado internacional de petróleo. Segundo a Petrobras, no entanto, o reajuste do gás na última sexta ocorreu após 152 dias com o mesmo preço. A última alta havia sido no dia 9 de outubro de 2021.

Dados do Sergás, que representa uma base de 9.800 revendas no estado de SP, apontam crise no setor, com queda de 20 a 25% no consumo de gás de cozinha, além de 40% de demissões nos últimos dois anos, com a pandemia e as mudanças de hábito dos consumidores.

Por um lado, há quem não tenha dinheiro para o gás e acabe utilizando lenha para cozinhar, por outro, há as famílias que optam pelas panelas e demais utensílios elétricos.

Santos afirma ainda que os reajustes em outros combustíveis anunciados pelo governo também atingem as revendas, já que fica mais caro para entregar o produto. A diferença do preço de entrega para o preço de retirada chega a ser de R$ 20, dependendo da região.

“O setor está passando por uma transformação muito grande. O custo é muito caro. Gasolina e IPVA subiram. A gente está mudando, tirando das ruas, e o consumidor está tendo que ir até o depósito buscar”, diz ele.

MAIOR AUMENTO EM 20 ANOS

Na zona leste, Edimar Bezerra Lins, 55 anos, dono de uma pequena revenda de botijão de gás, tenta sobreviver. “Esse é o maior aumento que tivemos em quase 20 anos. E, sempre que há aumento, a gente repassa. A margem de lucro nunca muda, mas repassamos para não ficar no prejuízo”, afirma.

Em sua região, o botijão de 13 quilos é vendido hoje por valores entre R$ 120 e R$ 130, após o aumento de R$ 10 com o reajuste da Petrobras. Segundo ele, na quinta-feira (10), dia em que houve o anúncio das medidas, não foi mais possível comprar gás em sua região para revender. “Geralmente, um dia antes eles seguram e nem a gente consegue comprar”, afirma.

Se o consumidor fizer a retirada do gás, ele dá desconto de R$ 10, pois consegue diminuir custos com combustível e o veículo para entrega. Segundo ele, em sua região, houve queda de 40% no consumo de gás nos últimos 20 anos, o que faz com que não seja possível ter um funcionário. “Eu vendo e entrego. Não dá para ter funcionário, porque se tiver, tem que pagar tudo certinho e não consigo.”

O microempresário diz que a diminuição no consumo é atrelada a vários fatores, além do poder de compra menor nos últimos anos, há a pandemia, a substituição do gás de botijão por gás encanado nos prédios da Cohab (Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo) perto de seu negócio e a mudança de hábito do consumidor, que usa equipamentos elétricos para cozinhar ou sai para comer fora.

“Já está difícil se manter, e quando você repassa o reajuste, fica ainda mais difícil. Mas não tem como não repassar, tudo sobe neste país, só o salário é que não acompanha”, diz ele, relembrando as promessas do governo de diminuição no preço do gás.

Cristiane Gercina/Folhapress

Crescimento de Bolsonaro assusta, e PT vai antecipar campanha de Lula

O ex-presidente Lula/Foto: Marlene Bergamo/Arquivo/
O crescimento do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas pesquisas de intenção de voto causou apreensão no PT, sobretudo no núcleo em torno do ex-presidente Lula, que deverá apressar sua apresentação formal como pré-candidato petista ao Palácio do Planalto para o início de abril. A informação é do site “Metrópoles”.

De acordo com a publicação, a data ainda não está marcada. O PT planeja um grande um grande ato em São Paulo, reunindo aliados e o ex-governador Geraldo Alckmin, que será o vice

Seminário trouxe boas perspectivas para Turismo Rural em Ipiaú.


Com a participação do Secretário de Turismo da Bahia, Luís Mauricio Bacelar Batista, aconteceu na última sexta-feira, 11, no auditório Juvêncio Gondim, do Sindicato Rural de Ipiaú, o 1º no Território do Médio Rio das Contas.

O evento reuniu gestores municipais, empresários rurais, hoteleiros, representantes de instituições financeiras e demais agentes ligados ao setor. Na oportunidade, os participantes discutiram com a equipe técnica da Secretaria de Turismo da Bahia (Setur), o Plano de Retomada do Turismo “Viva Turismo Bahia”. O plano objetiva estimular e contribuir para a recuperação da atividade turística nos municípios baianos.
Durante o encontro, o município de Ipiaú esteve representado pelo vice-prefeito e Secretário de Indústria, Comércio e Turismo, Cezário Costa, o secretário de Agricultura, Poleandro Silva e pelo Diretor de Cultura e Turismo, Marcelo Batista que conduziu a solenidade com muita propriedade, na condição de mestre de cerimônia.

INCENTIVOS
O secretário Mauricio Bacellar explanou a respeito do turismo no estado, discorrendo objetivamente sobre os polos regionais, dentre eles o polo turístico da Costa do Cacau, onde Ipiaú está inserido, e informou dispõe de incentivos para o segmento.

Agentes do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), do Banco do Desenvolvimento da Bahia (DESEMBAHIA) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), disseram das linhas de crédito disponíveis.

ATRATIVOS

O Presidente do Sindicato Rural de Ipiaú, Valnei Pestana que também é o Secretário Executivo da Câmara Setorial do Cacau, destacou que na região já existem propriedades rurais que incorporam atividades turísticas em suas rotinas e que o setor demonstra interesse em crescimento.

Argumento semelhante foi apresentado pelo vice-prefeito Cezário Costa que na ocasião citou a certificação de Ipiaú como integrante do Mapa do Turismo Brasileiro. Ele também disse da rede hoteleira local, da Festa de São Pedro, Festival do Chocolate e outros eventos que atraem visitantes.

BOA NOVA

Presente no seminário, o prefeito de Boa Nova, Adonias Pires, fez uma apresentação das atrações turísticas do seu município, ressaltando as belezas do Parque Nacional, com 42 cachoeiras, expressiva biodiversidade, além de pousadas, restaurantes e outras estruturas de acolhimento aos turistas.

(José Américo Castro/Dircom PMI).

Mesmo com apoio de Bolsonaro, candidatura de Roma ao governo da Bahia está por um fio

Foto: Isac Nóbrega/Arquivo/PR
A candidatura do ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), ao governo da Bahia está por um fio, mesmo após o presidente Jair Bolsonaro (PL) ter confirmado a postulação do auxiliar nesta semana.

O problema é o mesmo: o Republicanos não quer lançar candidato próprio no Estado e não vê com bons olhos a possibilidade de Roma mudar de legenda. Nos bastidores, era dado como certo que ele se filiaria ao PL.

Guilherme Reis

 

Rede aprova federação partidária com PSOL por unanimidade


Foto: Dida Sampaio/Arquivo/Estadão
A diretoria da Rede Sustentabilidade aprovou por unanimidade a federação partidária com o PSOL para as eleições de 2022. A reunião ocorreu em Brasília neste sábado (12).

Wesley Diógenes, porta-voz nacional da Rede, disse que as duas siglas se juntaram por causa dos ideais.

Os dois partidos colocam a defesa socioambiental no centro do processo da disputa eleitoral. Além disso, acreditam que esse é o momento de se unir contra reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Estamos há meses dialogando. Somos a favor da sustentabilidade, meio ambiente e contra o desmonte da política socioambiental. É o momento de unir os partidos para derrotar Bolsonaro”, afirmou.

A federação pretende eleger no mínimo 20 deputados federais. A intenção é que Marina Silva seja candidata a deputada federal por São Paulo e Heloísa Helena pelo Rio de Janeiro.

As siglas devem apoiar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já em primeiro turno, mas isso ainda será discutido.

Como mostrou a Folha, sob resistência de Marina, uma ala da Rede defende apoiar Lula e procurou o PT para abrir diálogo. Outra ala, que inclui a própria ex-candidata, discute o voto em Ciro Gomes (PDT).

Uma das prioridades do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que entrou na coordenação da pré-campanha do petista, é reaproximar o ex-presidente de Marina Silva. Ele pretende mediar uma conversa entre os dois.

“A federação era a meta número um do partido, colocando a Rede e o PSOL em outro patamar. Os dois partidos estão sendo as principais trincheiras contra o bolsonarismo, as principais fontes de oposição”, disse à Folha.

O senador comemorou a decisão nas redes sociais.

“É com imensa alegria que anuncio que o nosso partido, Rede Sustentabilidade, decidiu, de forma unânime, pela federação com o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Um passo importante na nossa luta contra o fascismo e por um Brasil mais justo e sustentável para o nosso povo!”, escreveu.

A deputada estadual de São Paulo Marina Helou (Rede) afirmou que a federação foi uma possibilidade de ambos continuarem a existir, mantendo suas identidades e autonomia.

“O sistema partidário dificultou muito a existência de partidos pequenos, mesmo os com uma contribuição de ideologia real. A Rede Sustentabilidade e o PSOL são dois destes partidos, que ainda que tenham visões e ideologias diferentes contribuem com o debate político no Brasil.”
Raquel Lopes/Folhapress

Mega-Sena, concurso 2.462: ninguém acerta as seis dezenas e prêmio vai a R$ 165 milhões

— Foto: Marcelo Brandt/G1
Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.462 da Mega-Sena, realizado na noite deste sábado (12) no Espaço Loterias Caixa, em São Paulo. O prêmio acumulou mais uma vez.

Veja as dezenas sorteadas: 03 - 16 - 23 - 41 - 45 - 57

A quina teve 294 apostas ganhadoras; cada uma receberá R$ 39.145,65. A quadra teve 19.576 apostas ganhadoras; cada uma levará R$ 839,86.

O próximo concurso (2.463) tem prêmio estimado em R$ 165 milhões; será o maior do ano e um dos dez maiores concursos regulares da história da Mega-Sena. O sorteio será quarta-feira (16).

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, com preço de R$ 4,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.
Fonte: G1

Relaxamento do uso de máscara é prematuro, afirma Fiocruz; Rui estuda liberação na Bahia

Foto: Marcelo Camargo/Arquivo/Agência Brasil

 Iniciativas de flexibilizar o uso de máscara e suspender outras medidas de distanciamento social no Brasil podem ser precoces, afirma a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) em boletim epidemiológico sobre a Covid divulgado nesta sexta (11).

Segundo a instituição, continuar com essas medidas é importante para cobrir lacunas, como a baixa cobertura vacinal, no combate ao coronavírus.

“A vacinação por si só não é suficiente para controlar a pandemia e prevenir mortes e sofrimento, é fundamental que se mantenha um conjunto de medidas combinadas até que o patamar adequado de cobertura vacinal da população alvo seja alcançado”, afirmam os pesquisadores no documento.

A Fiocruz menciona um estudo americano publicado na revista The Lancet que avaliou os impactos positivos do uso de máscara mesmo depois de se atingir um nível alto de vacinação da população. Na pesquisa, cientistas utilizaram modelos matemáticos e observaram como o uso do equipamento pode salvar milhares de vidas e ainda economizar recursos financeiros da saúde pública.

Para a Fiocruz, o surgimento de novas variantes mais transmissíveis, como a ômicron e a delta, e a perda de eficácia das vacinas são indicativos para a continuidade do uso de máscara. “As incertezas envolvidas nesse processo pandêmico valorizam ainda mais [a utilização das máscaras]”, afirmam os autores do boletim.

Atualmente, alguns estados já suspenderam a obrigatoriedade do item em espaços abertos, como é o caso de São Paulo, que anunciou a flexibilização nesta quarta-feira (9).

Há ainda locais, como a cidade do Rio de Janeiro, que agora dispensam a máscara também em ambientes fechados. Na capital fluminense, a mudança entrou em vigor na segunda-feira (7).

No boletim, a instituição também chama atenção para o fato de a letalidade por Covid-19 no país ter tido um aumento na comparação com a semana anterior.

Segundo os dados, a média da letalidade no Brasil estava em torno de 0,3% no início de 2022, quando houve a explosão de casos diante do alastramento da ômicron. Nesta semana, esse valor evoluiu para aproximadamente 1%.

Para os pesquisadores, esse incremento na mortalidade “pode demarcar o fim de um período de alta transmissibilidade da doença, bem como deve servir como alerta para a possível ocorrência de casos graves, principalmente entre grupos populacionais mais vulneráveis, não vacinados ou com esquema de vacinação incompleta”.

Outro ponto abordado foi a questão da quarta dose, que ainda gera debate entre especialistas sobre se deve ou não ser adotada no país.

No caso da Fiocruz, houve a menção à importância de abordar esse assunto, já que se aproxima o marco de seis meses em que as primeiras doses de reforço foram dadas a idosos, grupo populacional de grande risco para a Covid.

Folhapress

RS: Jovem preso após fazer apologia ao nazismo é indiciado por terrorismo

© Reprodução/TV

A Polícia Civil indiciou Israel Soares, de 21 anos, pelo crime de terrorismo. Em janeiro deste ano, ele foi preso após fazer manifestações nazista nas redes sociais. O caso ocorreu em Tramandaí, Rio Grande do Sul. As informações são do G1.

Para a delegada Andrea Mattos, titular da Delegacia de Polícia de Combate à Intolerância, a comoção social foi o fator decisivo para o indiciamento do jovem.

“Preocupações com o terrorismo não se restringem à atuação de organizações. Também envolvem ameaças de potenciais atos de violência com motivação política, religiosa, ideológica e étnica que apresentem propósito de geração de pânico, terror e sensação de insegurança na sociedade”, explicou.

Agora, o caso será encaminhado ao Ministério Público, que poderá ou não denunciar Israel à Justiça. Caso seja condenado, ele pode receber uma pena que varia de 12 a 30 anos de detenção.
Relembre o caso

Israel Soares foi preso pela Polícia Civil durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na sua residência.

O jovem realizava publicações de ódio nas redes sociais voltadas aos negros, judeus e pessoas LGBTQ+.

Ele também ameaçou o vereador de Porto Alegre Leonel Radde (PT), e a vereadora transsexual Benny Briolly (PSOL), de Niterói (RJ).

Na sua residência, foram apreendidos um capacete da Legião Hitlerista, celular, computador, canivete, radiocomunicador e alguns pendrives.

Atualmente, Israel está detido na Penitenciária Modula Estadual de Osório (RS).

 GloboReprodução/TV Globo

Dupla é flagrada com R$ 2 mil em notas falsas

Dois homens foram presos com a quantia de R$ 2 mil em notas falsas. O flagrante foi realizado na sexta-feira (11), no Centro de Distribuição dos Correios de Teixeira de Freitas, por investigadores da Delegacia Territorial (DT) da cidade.

A prisão ocorreu após denúncia encaminhada à unidade policial sobre o recebimento da encomenda. O destinatário confessou o crime e indicou seu comparsa na compra do dinheiro falso, que seria usado no comércio local.

"Apuramos que a compra das cédulas foi realizada pela internet, aplicativos de mensagens e rede social, em janeiro deste ano. A dupla pagou o valor de R$ 500 pelas notas falsificadas", informou o titular da DT de Teixeira de Freitas, delegado Ricardo Amaral Magalhães, acrescentando que no ano passado a dupla já havia praticado a mesma ação delituosa.

Autuados pelo crime de moeda falsa, os suspeitos estão à disposição da Justiça, aguardando pela audiência de custódia. As notas falsificadas devem ser destruídas.
Fonte: Ascom PC

Bahia registra 1.490 novos casos de Covid-19

Foto: Josué Damascena/Arquivo/Fiocruz

O boletim epidemiológico deste sábado (12) registra 2.665 casos ativos de Covid-19 na Bahia. Nas últimas 24 horas, foram registrados 1.490 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,10%) e 1.659 recuperados (+0,11%) e mais 14 óbitos. Dos 1.518.103 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.485.954 já são considerados recuperados e 29.484 tiveram óbito confirmado.

Os dados ainda podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. A base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas.

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.780.848 casos descartados e 325.899 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas deste sábado. Na Bahia, 62.550 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Guerra na Ucrânia é resultado de atuação dos EUA contra China e Rússia, diz José Dirceu

Foto: Dida Sampaio/Arquivo/Estadão/José Dirceu

O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu criticou a atuação dos Estados Unidos e da União Europeia na crise entre Ucrânia e Rússia, afirmando que as potências ocidentais são culpadas pela deflagração da guerra ao terem apoiado a derrubada do governo pró-Moscou no país, em 2014, e a expansão da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) para a Europa Oriental.

Em um artigo publicado em sua coluna semanal no site de notícias Poder 360, Dirceu, figura histórica do PT (Partido dos Trabalhadores), escreveu também que o caso da Ucrânia deve servir de lição ao Brasil, que está “no rumo errado ao submeter nossa economia e nossa defesa nacional à hegemonia dos EUA”.

Dirceu afirma que EUA e Otan usam a defesa da democracia e dos direitos humanos como desculpa para empreender uma escalada anti-China e fazer frente à ascensão de Rússia, Índia, Turquia e Irã.

“A tragédia da guerra e os riscos para todo o mundo, a partir das sanções decididas pelos Estados Unidos e por seus aliados, que não são a maioria e muito menos representam o mundo como vende certa mídia brasileira, são a prova de que não há limites para o império que se recusa a redesenhar a governança do mundo a partir da emergência das novas potências, começando pela China”, afirmou.

O petista cita como exemplos de intervencionismo dos EUA os conflitos no Iraque, no Kosovo, na Líbia, no Afeganistão e na Síria. Em relação ao país que há mais de dez anos está em guerra civil, escreveu que ele só não foi ocupado pois Bashar al-Assad, apoiado por Rússia e Irã, deu “um basta à ‘pax americana’”.

O ditador sírio foi socorrido por Putin em 2015, em meio a um cenário pós-Primavera Árabe em que rebeldes poderiam derrubá-lo e membros do grupo terrorista Estado Islâmico ganhavam terreno no país. O apoio russo foi fundamental para manter o regime autoritário no poder —onde segue até hoje.

As críticas aos EUA, que para Dirceu não constituem mais uma república democrática, mas “um império e uma plutocracia”, se estendem às fake news. O petista afirma que “o uso e abuso das redes sociais controladas por multinacionais de tecnologia norte-americanas são a regra na arena internacional”, sem mencionar o fato de que a Rússia é considerada uma potência no campo da desinformação.

No caso ucraniano, ele diz que EUA e União Europeia “fecharam os olhos às truculências do novo governo [ucraniano] e estimularam a política de limpeza étnica, a proibição do russo como segunda língua na Ucrânia, os ataques à população russa e o apoio a milícias fascistas”, ecoando as acusações de Putin, para quem os moradores da região separatista do Donbass, pró-Kremlin, convive com russofobia.

“Infelizmente a realidade se impôs, e a resposta russa foi a invasão da Ucrânia. Tanto os Estados Unidos como a União Europeia não foram capazes de resolver por meios diplomáticos, pacíficos, de preferência via Nações Unidas, um conflito de interesses legítimos: manter a Ucrânia independente, mas desmilitarizada e fora da Otan, sem armas nucleares, conforme demandava a Rússia, além da autonomia das regiões do Donbass conforme os acordos de Minsk.”

​Dirceu termina defendendo que o Brasil reveja sua estratégia de desenvolvimento nacional e retome “o fio da história e o nosso papel na América Latina e no mundo”. “Para nós, brasileiros, adeptos, de acordo com a nossa Constituição Federal, dos princípios da não intervenção, da autodeterminação dos povos, da igualdade entre os Estados, da solução pacífica dos conflitos, fica a lição de que estamos no rumo errado ao submeter nossa economia e defesa nacional à hegemonia dos EUA. Isto terá graves consequências, como estamos vivenciando, para nossa sobrevivência como nação independente e soberana.”

Assim como Dirceu, partidos e expoentes da esquerda brasileira afirmam que a responsabilidade pela situação que levou à entrada de tropas russas na Ucrânia é em grande medida da Otan e dos EUA.

Em entrevista ao site Brasil 247, o ex-chanceler Celso Amorim, principal auxiliar de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre política externa, disse que “a grande parcela da culpa, da responsabilidade, é dos EUA e da expansão da Otan”. Nota da bancada do PT no Senado, publicada no dia do início da guerra, foi na mesma direção, mas, após protestos, o texto foi retirado do ar e substituído por outro mais ameno.

O ex-presidente Lula, que deve ser candidato à Presidência em outubro, reforçou sua posição contrária à guerra e em defesa da soberania ucraniana, sem, porém, deixar de aludir indiretamente aos EUA. “As grandes potências precisam entender que não queremos ser inimigos de ninguém. É inadmissível que um país se julgue no direito de instalar bases militares em torno de outros”, disse ele em viagem ao México.

Dias depois, o ex-chanceler Amorim condenou de forma clara a invasão da Ucrânia pela Rússia em live a canais de esquerda, chamando-a de “erro” e dizendo que a ação não tem justificativa. Dirigentes petistas avaliam que as conexões internacionais de Lula e do partido com regimes autoritários serão exploradas por adversários na campanha e defendem que é preciso urgentemente unificar o discurso nessa área.
Fábio Zanini/Folhapress
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Fora da base de Rui, deputado Robinho visita João Leão após atrito do PP com o grupo

Foto: Reprodução
 Fora da base do governador Rui Costa (PT) desde agosto do ano passado, o deputado estadual Robinho (PP) visitou o vice-governador João Leão (PP), que entrou em rota de colisão com o grupo governista após o senador Jaques Wagner (PT) desistir de disputar o Palácio de Ondina.

“Satisfação vir tomar um cafezinho aqui na casa do meu amigo Leão. Que Deus possa te iluminar e guiar por muito tempo. Você é uma alma boa, coração grande”, disse Robinho, em vídeo postado em sua conta no Instagram.

Ao que Leão respondeu: “É um prazer receber essa figura maravilhosa. Cara arretado, trabalhador. Eu gosto desse cara”.

Moraes reforça presidência do TSE com juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça

Foto: Marcelo Camargo/Arquivo/Agência Brasil

Com as urnas eletrônicas sob ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL), o ministro Alexandre de Moraes selecionou uma equipe experiente na atuação em situações de crise para compor os quadros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) durante a sua gestão.

Entre eles, José Levi, ex-advogado-geral da União da gestão Bolsonaro, tendo entrado em atritos com o presidente e criticado, em reservado, suas atitudes. Também foi, por um breve período, ministro da Justiça, pasta sob a qual está subordinada a Polícia Federal.

Além disso, haverá o juiz Marco Antonio Martin Vargas, responsável pela fase mais rígida do braço da Lava Jato na Justiça Eleitoral.

Está previsto que Moraes se torne presidente do TSE em agosto, quando substituirá o ministro Edson Fachin, que tomou posse em fevereiro.

Os dois ministros, que são integrantes do STF (Supremo Tribunal Federal), também têm sofrido ataques pessoais de Bolsonaro.

A chegada de Moraes à presidência do TSE é vista como delicada para o entorno de Bolsonaro, já que o ministro é considerado inimigo por bolsonaristas. Nos últimos anos, ele autorizou investigações sobre episódios envolvendo Bolsonaro e mandou prender aliados. Moraes é relator dos inquéritos das fake news e das milícias digitais.

Foi de Moraes a ideia de propor que o general da reserva do Exército Fernando Azevedo e Silva, ex-ministro da Defesa do governo Bolsonaro, se tornasse diretor-geral do TSE tanto na gestão de Fachin quanto na sua.

A ideia é que a presença do general traria maior proximidade dos militares e evitaria contestações aos resultados das urnas. A diretoria é responsável pelo setor administrativo e a ela está subordinada o cargo de diretor-geral a área de tecnologia, responsável pelas urnas eletrônicas e softwares utilizados nas eleições.

Mas o general desistiu do cargo, sob a justificativa de problemas de saúde, pouco antes de Fachin assumir. Embora ministros tenham minimizado, a desistência gerou mal-estar na corte.

Na gestão Fachin continuará Rui Oliveira, o mesmo diretor da época de Luís Roberto Barroso, seu antecessor.

Ainda não há um nome específico para a diretoria-geral na gestão Moraes, mas em outros cargos algumas pessoas já são consideradas certas.

O principal deles é o de José Levi, que foi o número dois de Moraes quando o integrante do Supremo ainda era ministro da Justiça do governo Michel Temer (MDB). Após a saída de Moraes, Levi foi o chefe interino no ministério por um mês.

Entre 2020 e 2021, ele se tornou advogado-geral da União no governo Jair Bolsonaro. Com a indicação para o TSE, Levi volta a ser o braço direito de Moraes, que tem protagonizado episódios de antagonismo com o presidente da República.

Levi já estará no TSE desde a transição da gestão Fachin para a de Moraes, a partir de junho. A montagem de uma equipe de transição é obrigatória e prevista em portaria.

Depois, a previsão é de que ele comande a secretaria-geral, órgão diretamente vinculado à presidência da corte, embora não esteja descartado que se torne diretor-geral.

Na AGU, onde esteve à frente de abril de 2020 a março de 2021, Levi fez manifestações que validaram o trabalho de Alexandre de Moraes no STF. O ministro é responsável por inquéritos que investigam tanto Bolsonaro como seus aliados.

Ele, por exemplo, defendeu a continuidade do inquérito aberto para apurar a disseminação de notícias falsas e ameaças a integrantes do Supremo, o chamado inquérito das fake news.

A apuração era contestada por juristas e políticos por ter sido instaurada sem provocação da PGR (Procuradoria-Geral da República). Apesar de Bolsonaro ter feito duras críticas ao inquérito após seus apoiadores serem alvo de operação policial, Levi defendeu que a apuração prosseguisse.

Bolsonaro se irritou com atitudes de Levi, como não ter aceitado assinar ação ingressada no STF que pedia a suspensão de decretos publicados pelos governos do Distrito Federal, da Bahia e do Rio Grande do Sul com medidas de restrição para o combate do coronavírus.

O presidente da República e Levi também entraram em confronto na decisão do presidente de recorrer ao Supremo contra a suspensão da posse de Alexandre Ramagem para o cargo de diretor-geral da Polícia Federal. Na época, o presidente desautorizou o ministro e disse que quem mandava era ele.

Já o juiz Marco Antonio Martin Vargas é oriundo do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Vargas é mais conhecido pela sua atuação na Justiça Eleitoral em São Paulo, sobretudo por ser o responsável pelas decisões dos inquéritos da chamada Lava Jato Eleitoral, que em 2020 movimentou a política paulista.

À época, o juiz acolheu denúncias do Ministério Público de São Paulo e tornou réus o ex-governador Geraldo Alckmin (ex-PSDB) e o ex-presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) Paulo Skaf.

Também foi ele quem autorizou as buscas e apreensões da Polícia Federal nos gabinetes e em endereços ligados ao senador José Serra (PSDB) e ao deputado Paulinho da Força (Solidariedade) —a ação sobre o tucano acabou barrada pelo então presidente do STF, Dias Toffoli.

Vargas é um defensor ferrenho da Lei da Ficha Limpa, crítico recorrente do uso de caixa dois eleitoral por políticos e da oligarquização dos partidos.

O juiz está desde 2020 auxiliando o TSE, na gestão do ministro Luís Roberto Barroso, sobretudo em questões relativas a desinformação e fake news.

Com a transferência da gestão para Fachin, ele passou a auxiliar Moraes em seu gabinete, trabalho que terá continuidade até a gestão do ministro.
José Marques/Folhapress

Scholz e Macron pedem cessar-fogo na Ucrânia em ligação com Putin

Foto:Sputnik/Andrey Gorsh Klemlin via Reuters

O chanceler alemão, Olaf Scholz, e o presidente francês, Emmanuel Macron, pediram um cessar-fogo imediato no conflito ucraniano durante telefonema de 75 minutos com o presidente russo, Vladimir Putin, neste sábado(12), disse um porta-voz do governo alemão.

"A conversa faz parte dos esforços internacionais em curso para acabar com a guerra na Ucrânia", disse o porta-voz em um comunicado, acrescentando que os participantes concordaram em não dizer mais nada sobre o conteúdo do telefonema.

Scholz havia falado mais cedo com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, sobre a situação, acrescentou o porta-voz.
Por Reuters - Berlim (Alemanha)

PP filia neste sábado Wanderlei Silva do MMA e tenista Gisele Miró

Foto: Reprodução/Facebook

O PP filia neste sábado (12) o lutador de MMA aposentado Wanderlei Silva e a tenista olímpica Gisele Miró. O evento acontece em Curitiba, com a participação do líder do governo Ricardo Barros, do presidente da Câmara, Arthur Lira, do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira e do governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD).

Na ocasião, também serão filiados três deputados federais: Pedro Lupion (União Brasil), Christiane Yared (PL) e Evandro Roman (Patriota). Também estão na lista os deputados estaduais Guto Silva e Tião Medeiros e o presidente da Fetranspar (Federação das Empresas de Transportes de Cargas do Paraná), Coronel Malucelli.

Na última quinta-feira, Ricardo Barros levou alguns dos novos filiados para conhecer o presidente Jair Bolsonaro. O deputado compartilhou um registro nas suas redes sociais.

Também neste sábado, o PL fará um evento de filiação. Será em Brasília e deve ter a presença do presidente Jair Bolsonaro.

Fábio Zanini/Folhapress

"Não é apenas a Ucrânia sob ataque russo: é a Europa, é o mundo inteiro"

O embaixador ucraniano na ONU considerou que Rússia está "furiosa com a solidariedade internacional para com a Ucrânia", pelo que retaliou com "crimes de guerra” contra a humanidade.

© Michael M. Santiago/Getty Images

O embaixador ucraniano na Organização das Nações Unidas (ONU), Sergiy Kysly, condenou as "mentiras" do embaixador russo, Vassily Nebenzia, ditas durante a reunião de emergência do Conselho de Segurança desta sexta-feira. Mas ironizou: “Todos estamos habituados às mentiras”

O diplomata citou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que esta manhã afirmou que a noite passada “poderia ter sido o fim da História da Ucrânia e da Europa” devido aos ataques de tropas russas na central nuclear de Zaporizhzhia, e realçou que "todos os dias temos provas de que não é apenas a Ucrânia que está sob ataque russo: é a Europa, é o mundo inteiro, é a humanidade, é o futuro das próximas gerações".

"A Rússia parece furiosa de que os seus planos de invadir rapidamente a Ucrânia já falharam", acusou, acrescentando que o povo ucraniano "continua a lutar corajosamente pela sua liberdade".

Na ótica do diplomata, a Rússia está também "furiosa com a solidariedade internacional para com a Ucrânia", pelo que retaliou com "crimes de guerra” contra a humanidade.

“A Rússia nem os tenta esconder”, apontou, recordando que várias zonas residenciais têm sido bombardeadas, causando vítimas entre os civis.

“Mas não é o suficiente para a Rússia, porque ontem cometeram um ato de terrorismo nuclear, ao bombardear e capturar a central nuclear de Zaporizhzhia”, resultando num incêndio que provocou a morte a “várias pessoas”.

“As mentiras do embaixador russo não são surpreendentes. Ele pode não estar devidamente informado pela sua capital”, recordando que, em várias reuniões, não tinha “a menor ideia daquilo que o presidente russo planeava”

As centrais nucleares de Zaporizhzhia e de Chernobyl estão sob controlo das forças russas. Hoje, o embaixador russo na ONU defendeu que ambas “permanecem a funcionar” e os soldados russos “não interferem” no trabalho dos operacionais.


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Ciro Gomes apresentará propostas para o combate à corrupção em seminário

Foto: Pedro Ladeira/Arquivo/Folhapress

O pré-candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, realizará na segunda (14), em São Paulo, um seminário para apresentar propostas de combate à corrupção. O objetivo é que essas ideias sejam debatidas por especialistas independentes, que poderão sugerir mudanças e melhorias.

Entre os convidados estão nomes como a ex-senadora Heloísa Helena e os professores Jessé de Souza e Walter Maierovitch. O professor de Harvard (EUA) Mangabeira Unger participará a distância.

Mônica Bergamo/Folhapress

Com novidade, Tite convoca seleção para reta final das Eliminatórias

Foto: Lucas Figueiredo/CBF

O técnico Tite convocou, nesta sexta-feira (11), a seleção brasileira para as últimas rodadas das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo do Catar. Os jogos serão contra Chile e Bolívia. O atacante Gabriel Martinelli, do Arsenal (Inglaterra), é a principal novidade da lista, que reúne 25 jogadores.

O jovem de 20 anos, revelado pelo Ituano e vendido ao futebol inglês em 2018, pelo equivalente a R$ 30 milhões, foi chamado pela primeira vez à seleção principal. No ano passado, ele foi campeão olímpico nos Jogos de Tóquio (Japão). O atacante foi eleito o melhor jogador do Arsenal nos dois últimos meses, em prêmio decidido por meio de enquete no site oficial do clube. O brasileiro foi titular em oito dos nove jogos da equipe em 2022.

Além de Martinelli, a convocação tem cinco caras novas em relação à de janeiro, para os jogos com Equador e Paraguai. Retornam os laterais Danilo e Guilherme Arana, o meia Arthur (que não era chamado há mais de um ano) e os atacantes Richarlison e Neymar. Este último perdeu as primeiras partidas do ano devido a uma lesão no tornozelo esquerdo. Os laterais Emerson Royal e Alex Sandro, o volante Gerson, o meia Everton Ribeiro e os atacantes Gabriel Jesus, Gabriel Barbosa e Matheus Cunha são as ausências na comparação com a lista anterior.

O duelo contra os chilenos será no Maracanã, no Rio de Janeiro, às 20h30 (horário de Brasília) do próximo dia 24 de março. Cinco dias depois, no mesmo horário, os brasileiros visitam os bolivianos no estádio Hernando Siles, na capital La Paz.

Invicto, o Brasil lidera as eliminatórias sul-americanas com 39 pontos, quatro à frente da Argentina, segunda colocada. As duas seleções, inclusive, ainda precisam fazer o segundo jogo entre elas, que teve de ser suspenso, em setembro do ano passado, após agentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) interromperem a partida na Neo Química Arena, em São Paulo. Como não terá impacto na situação das equipes, que estão classificadas para a Copa, o confronto deve ocorrer em junho.

Os convocados

Goleiros: Alisson (Liverpool-ING), Ederson (Manchester City-ING) e Weverton (Palmeiras).

Laterais: Dani Alves (Barcelona-ESP), Danilo (Juventus-ITA), Alex Telles (Manchester United-ING) e Guilherme Arana (Atlético-MG).

Zagueiros: Eder Militão (Real Madrid-ESP), Gabriel Magalhães (Arsenal-ING), Marquinhos (Paris Saint-Germain-FRA) e Thiago Silva (Chelsea-ING).

Meias: Arthur (Juventus-ITA), Bruno Guimarães (Newcastle United-ING), Casemiro (Real Madrid-ESP), Fabinho (Liverpool-ING), Fred (Manchester United-ING), Lucas Paquetá (Lyon-FRA) e Phillipe Coutinho (Aston Villa-ING).

Atacantes: Antony (Ajax-HOL), Gabriel Martinelli (Arsenal-ING), Neymar (Paris Saint-Germain-FRA), Raphinha (Leeds United-ING), Richarlison (Everton-ING), Rodrygo e Vinícius Júnior (ambos Real Madrid-ESP).

Edição: Valéria Aguiar
Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

Bolsonaro sanciona projeto de lei que altera cobrança do ICMS sobre combustíveis

Foto: Isac Nóbrega/Arquivo/PR
O presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou integralmente, na noite desta sexta-feira (11), o projeto de lei que altera a cobrança de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre combustíveis e zera as alíquotas de PIS/Cofins sobre diesel e gás até o fim de 2022, ano eleitoral. Com a sanção, a medida entra em vigor.

O texto foi aprovado tanto por deputados quanto por senadores na madrugada desta sexta, após a Petrobras anunciar um mega-aumento nos preços de gasolina e diesel. A estatal teve de reajustar os valores, após a guerra na Ucrânia pressionar o dólar e o preço internacional do petróleo.

Durante a transmissão semanal em suas redes sociais, enquanto os parlamentares ainda votavam o texto, Bolsonaro já havia dito que sancionaria a medida tão logo fosse aprovada.

“Se a Câmara aprovar hoje, da minha parte não interessa a hora, assino qualquer hora da noite ou da madrugada. E a partir de amanhã, por exemplo, na questão do diesel, em vez de se cobrar mais R$ 0,90 o litro —o que é um absurdo— se cobraria mais R$ 0,30. É bastante, mas diminui esse impacto”, afirmou.

O presidente disse ainda que a lei deve gerar uma redução de R$ 0,60 por litro de diesel —o que diminuiria o impacto do aumento anunciado pela Petrobras.

“O desconto de impostos a partir da sanção da lei será de R$ 0,60 [por litro] no preço do diesel”, disse.

Tanto Bolsonaro quanto parlamentares se queixaram do aumento da estatal, enquanto o Congresso ainda discutia a proposta. A medida ampliou a pressão por iniciativas para conter os efeitos na bomba.

Após o reajuste da Petrobras, houve uma corrida aos postos na tentativa de abastecer ainda com preços menores.

Ainda que o Congresso tenha aprovado o projeto de lei rapidamente, as votações foram marcadas por críticas à política de preços da estatal.

Por fim, os deputados aprovaram o texto por 414 a 3. Já no Senado, foram 68 votos a 1 —a desoneração de PIS/Cofins sobre o diesel foi analisada em separado e foi mantida por 56 votos a 8.

Há meses o governo tentava aprovar a mudança na cobrança do ICMS, numa queda de braço com os governadores.

Enquanto o presidente acusa os estados de lucrar com a alta nos preços, via arrecadação do ICMS, os gestores estaduais apontam o dedo para a política de preços da Petrobras, cujo acionista controlador é a União.

A alta nos combustíveis é uma das principais preocupações do Palácio do Planalto e da campanha de Bolsonaro, que busca se reeleger neste ano.

O chefe do Executivo está em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em diferentes ocasiões, Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, defenderam uma contribuição dos governadores para conter o preço dos combustíveis.

Com apoio do Planalto, o governo federal abrirá mão de uma arrecadação de R$ 18 bilhões para zerar as alíquotas de PIS/Cofins sobre diesel e gás até o fim do ano.

Os estados, por sua vez, alegam que a medida não solucionará o problema e reclamam da perda de arrecadação.

“Queremos ajudar a baixar o preço, e não podem mais botar a culpa no ICMS”, disse o governador do Piauí, Wellington Dias (PT). “Aceitamos tratar do ICMS no consumo na reforma tributária, onde está ICMS sobre combustíveis e também energia e outros. Mas com a responsabilidade de compensação de receitas.”

Dias afirmou ainda que o projeto votado é inconstitucional e que vai recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal). “Não vamos aceitar tirar dinheiro do povo, pois dinheiro público é do nosso povo, para mandar para a jogatina da especiação e lucros como dos R$ 103 bilhões da Petrobras distribuído para aplicadores, do povo pobre para bolso dos mais ricos”, ressaltou.

Pelo texto do PLP 11, os estados deverão regulamentar a criação de uma alíquota única de ICMS sobre os combustíveis no âmbito do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária). Além disso, o texto prevê a mudança no modelo da alíquota, de um porcentual sobre o valor (ad valorem) para um valor fixo sobre o litro (ad rem).​

A alíquota única deverá ser aplicada sobre gasolina, diesel, etanol e gás de cozinha. Inicialmente, também valeria para querosene para aviação, mas os deputados excluíram a possibilidade durante a votação na Casa. Embora unificadas entre os estados, as cobranças poderão ser diferenciadas por tipo de combustível, de acordo com o texto.

Enquanto isso não for implementado pelos governadores, o imposto sobre o diesel e o biodiesel deverá ser cobrado sobre uma base de cálculo definida, obtida pela média móvel dos últimos cinco anos.

A regra, tratada como uma transição, valeria até 31 de dezembro de 2022. Na prática, o texto força uma mudança imediata no imposto.

A alteração dos tributos sobre combustíveis é a aposta da Economia para tentar aplacar a crescente pressão por subsídios diretos para reduzir o preço dos combustíveis. A pasta comandada por Guedes tenta minimizar danos e resiste à medida.

A expectativa de técnicos da pasta de Guedes era que houvesse certo alívio nas cotações do dólar e do petróleo, que aceleraram na esteira da invasão da Ucrânia pela Rússia. O anúncio do reajuste pela Petrobras, porém, acabou mantendo a pressão elevada por subsídios.

Uma ala do Planalto também apostava na tese da Economia.

Por outro lado, ministros do governo avaliam que o corte de tributos não tira a necessidade de implementar subsídios para reduzir de forma mais ágil o preço na bomba. Por isso, essa hipótese segue com força na ala política, que credita a Guedes o fato de uma ação nesse sentido ainda não ter saído do papel.

ENTENDA AS PROPOSTAS SOBRE COMBUSTÍVEIS

PLP 11/2020

O que prevê:

Adoção de uma alíquota única de ICMS sobre combustíveis, com cobrança fixa por litro (hoje, a cobrança é um porcentual sobre o preço);

Até a regulamentação da nova regra, estados ficam obrigados a cobrar ICMS do diesel sobre uma base de cálculo que resulta da média do preço nos últimos cinco anos;

Alíquotas de PIS/Cofins sobre diesel e gás ficam zeradas até o fim de 2022 (renúncia de R$ 18 bilhões).

PL 1472/2021

O que prevê:

Cria uma política nacional de preços de combustíveis, com bandas de variação e frequência de reajustes definida;

Uma conta de estabilização abastecida com dividendos pagos pela Petrobras à União e receitas com royalties de petróleo e participações especiais bancaria uma compensação pela diferença entre o preço de mercado (seguindo cotações internacionais) e o preço de referência;

Amplia o Auxílio Gás, para ao menos 11 milhões de famílias (hoje, benefício é pago a 5,5 milhões de beneficiários do Auxílio Brasil).

Cria um auxílio de R$ 300 a taxistas, motoristas de aplicativo e pilotos de pequenas embarcações que tenham renda familiar de até três salários mínimos. Motoristas habilitados para conduzir ciclomotor ou motos de até 125 cilindradas receberiam um valor menor, de R$ 100.

Marianna Holanda/Folhapress

Leonelli diz que Rui “repete Wagner” ao escolher Jerônimo como sucessor e avisa: “A história pode não se repetir”

Foto: Divulgação

O ex-deputado Domingos Leonelli (PSB) avalia que o governador Rui Costa (PT) repetiu a estratégia do ex-governador Jaques Wagner (PT) ao escolher Jerônimo Rodrigues para disputar a sucessão. Na eleição de 2014, Wagner fez o mesmo movimento com o próprio Rui, que foi secretário à época.

“Oito anos depois de Wagner ter tirado Rui Costa do bolso do seu colete, Rui escolhe do mesmo jeito Jeronimo Rodrigues como candidato ao governo da Bahia. O PT ensaiou uma cena democrática com três nomes com Jerônimo, Moema e Luiz Caetano, mas o pano caiu rápido. Em 2014, Rui apesar de ser um deputado bem votado era praticamente um desconhecido do grande publico. Jeronimo em 2022 goza de muita simpatia no mundo politico, graças à sua afabilidade e simpatia. Mas é igualmente desconhecido”, diz Leonelli em texto publicado no Facebook.

“Parece que os governadores, prefeitos e presidentes não resistem a testar sua força e popularidade elegendo seus auxiliares desconhecidos ao invés de em quatro ou oito anos prepararem seus sucessores. Talvez na esperança que esses sucessores lhes sejam eternamente gratos. Foi assim com Lula e Dilma, Eduardo Campos com Paulo Câmara, em Pernambuco, Ricardo Coutinho e João Azevedo na Paraíba e muitos outros. Nem sempre dá certo. A tinta na caneta é um poderoso afrodisíaco do poder”, acrescenta.

De acordo com o socialista, “a história pode não se repetir” em 2022 na Bahia. “Já temos 16 anos de PT no governo com muitos sucessos e algumas áreas de desgaste. Temos uma candidatura de oposição que une o passado de força politica conservadora com uma áurea de modernidade e eficiência administrativa na capital do Estado. E temos uma eleição nacional que opõe democracia ao proto-fascismo, não dando muito espaço ao debate sobre projetos nacionais de desenvolvimento”, pontua.

Leonelli prevê ainda que ACM Neto (União Brasil), se conseguir se eleger governador da Bahia, deve se aliar ao vencedor na disputa pela Presidência da República. “Como esse quadro dicotômico vai se refletir na Bahia é a primeira questão a ser colocada. Ao que tudo indica ACM Neto não vai se engajar na campanha de Bolsonaro, ficando no terreno da direita democrática. Mas tal como o Centrão o carlismo, desde ACM avô, tende a arranjar um jeito de se aliar ao vencedor no plano nacional. Por sua vez Lula não tem o hábito de rejeitar apoios. Rui terá que se virar nos 13 para repetir inteiramente Wagner em 2014 e dar a vitória a Jerônimo em 2022”, diz.

Guilherme Reis

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