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Ato Patriota em Ipiaú

O ex-ministro da Cidadania João Roma e a médica Dra. Raíssa Soares participam em Ipiaú do Ato Patríota. O evento acontece no salão da Câmara Municipal de Ipiaú e é organizado pelo vereador Cleber Gadita. João Roma é pré-candidato ao governo da Bahia. Já a médica Raíssa Soares pretende disputar a vaga no senado. Ambos são apadrinhados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). No evento também participam várias autoridades políticas da região, além de apoiadores.

Por: Giro Ipiaú

Rodolfo Landim desiste de presidir o conselho da Petrobras

O presidente do Flamengo Rodolfo Landim

O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, ​anunciou que vai abrir mão da indicação à presidência do conselho da Petrobras em nota oficial publicada neste domingo (3) no site do clube carioca.

“Apesar do tamanho e da importância da Petrobras para o nosso país, e da enorme honra para mim em exercer este cargo, gostaria de informar que resolvi abrir mão desta indicação”, escreveu o presidente.

Na nota, Landim afirma que já encaminhou sua posição ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e agradece o convite. Segundo ele, as razões que o fizeram abrir mão da indicação seria a dificuldade de exercer ambas as funções “com a excelência por mim desejada e à altura que a Petrobras e o Flamengo merecem.”

Ele também acrescenta que “em relação ao Flamengo, os últimos acontecimentos me demonstraram a necessidade de termos todos nós o compromisso de um grau ainda maior de dedicação e foco ao Clube.”

O nome de Landim havia sido apontado pelo governo para presidir o conselho administrativo da Petrobras no começo de março. A indicação seria avaliada pelos acionistas em assembleia-geral no dia 13 de abril.

Rodolfo Landim trabalhou por 26 anos na Petrobras, com passagens pelas áreas de exploração e produção e gás natural. Quando deixou a empresa, em 2006, presidia a BR Distribuidora, então uma subsidiária integral da estatal.

Caso fosse aprovado, ele iria substituir o almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, que deixou o cargo por motivos pessoais.

Folhapress

Abono salarial de 2019 esquecido por trabalhadores já pode ser pedido

É necessário pedir retirada ao Ministério da Previdência e Trabalho

Cerca de 320 mil trabalhadores que não sacaram o abono salarial de 2019 já podem pedir a retirada dos valores. O prazo começou na última quinta-feira (31). Originalmente, o prazo começaria em 8 de fevereiro, mas foi adiado pelo Ministério da Previdência e Trabalho.

O abono referente aos meses trabalhados em 2019 poderá ser pedido presencialmente, por telefone, por aplicativo ou por e-mail. Segundo o ministério, R$ 208,5 milhões foram esquecidos por 320.423 trabalhadores que deveriam ter feito o saque até 30 de junho de 2021.

Quem optar pelo saque presencial deve ir a uma das unidades de atendimento do Ministério do Trabalho e Previdência para pedir a abertura de recurso administrativo para reenvio do valor à Caixa Econômica Federal, no caso do Programa de Integração Social (PIS), ou ao Banco do Brasil, no caso do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep).

O pedido também pode ser feito pela central Alô Trabalhador, no telefone 158. Também é possível fazer o procedimento, por e-mail, enviando o pedido de recurso administrativo para o endereço trabalho.uf@economia.gov.br. As letras “uf” devem ser trocadas pela sigla do estado onde o trabalhador habita.

Por fim, o pedido pode ser realizado pelo aplicativo Carteira de Trabalho Digital, disponível para os celulares dos sistemas Android e iOS. O ministério recomenda ao trabalhador atualizar o aplicativo para que possa verificar se tem direito ao benefício, o valor do abono, a data de saque e o banco para recebimento. O Portal Gov.br, também fornecerá essas informações.

Quem tem direito
Tem direito ao benefício o trabalhador inscrito no PIS/Pasep há, pelo menos, cinco anos, e que tenha trabalhado formalmente por, no mínimo, 30 dias no ano-base considerado para a apuração, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. Também é necessário que os dados tenham sido informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

O valor do abono é proporcional ao período em que o empregado trabalhou com carteira assinada em 2020. Cada mês trabalhado equivale a um benefício de R$ 101, com períodos iguais ou superiores a 15 dias contados como mês cheio. Quem trabalhou 12 meses com carteira assinada receberá o salário mínimo cheio, que atualmente é de R$ 1.212.

O benefício não é pago aos empregados domésticos. Isso porque o abono salarial exige vínculo empregatício com uma empresa, não com outra pessoa física. Jovens aprendizes também não têm direito.

A Agência Brasil preparou um guia para facilitar a busca por recursos adicionais. Além do abono salarial, o cidadão pode ter outras fontes de dinheiro esquecido, como cotas de fundos públicos, revisão de benefícios da Previdência Social, restituições na malha fina do Imposto de Renda e até pequenos prêmios de loterias.

Agência Brasil

Lei proíbe propaganda eleitoral antecipada, mas abre exceção ‘para quase tudo’

Homem segura bandeira com imagem de Lula durante o festival Lollapalooza, em São Paulo

O Lollapalooza deste ano em São Paulo chamou a atenção por um aspecto inusitado para um festival de música: o ministro Raul Araújo, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), proibiu manifestações políticas durante os shows, numa decisão que contrariou a legislação e as decisões recentes da corte a que pertence.

Araújo voltou atrás, mas só depois que o festival tinha terminado. Embora sua decisão não tenha surtido efeito prático, ela serviu de exemplo para discussões sobre o grau de detalhismo da legislação eleitoral no Brasil.

Pelas regras atuais, a campanha só começa no dia 16 de agosto. Só que existem tantas exceções que, na prática, os candidatos começam a fazer propaganda muito antes. E não há nada irregular nisso –desde que, como determina a lei, não exista “pedido explícito de voto”.

O problema é que mesmo a definição de “explícito” pode gerar intermináveis debates jurídicos. Além disso, entende-se que os pré-candidatos precisam respeitar as regras que se aplicam ao período de campanha. E elas são muitas e pormenorizadas.

Para explicar esse emaranhado legislativo, a Folha ouviu três especialistas: o advogado Fernando Neisser, o procurador Luiz Carlos dos Santos Gonçalves e Polianna Santos, que trabalha no TSE.

Quando começa a campanha eleitoral?

No dia 16 de agosto.

Antes disso, é proibido que pré-candidatos façam propaganda e outros atos de campanha, como comícios?

Sim, mas a legislação e as decisões do TSE abrem diversas exceções. Na prática, são duas proibições. A primeira: não pode haver pedido explícito de voto antes do dia 16 de agosto. Ou seja, um partido pode convocar reunião para enaltecer as qualidades de um pré-candidato, desde que não peça votos explicitamente.

A segunda: ainda que não exista o pedido de voto, a divulgação de conteúdo eleitoral não pode desrespeitar as regras válidas para o período de propaganda eleitoral e que regulam local, meio, forma ou instrumento de veiculação. Ou seja, se a legislação não permite que, durante a campanha, alguém use telemarketing, por exemplo, a mesma restrição vale para o período de pré-campanha.

No caso do Lollapalooza, como não houve pedido de voto, artistas e público não violaram a primeira proibição. Além disso, como bandeiras são permitidas na campanha, seu uso no show não violou a segunda proibição.

Quais são as exceções previstas em lei?

A legislação permite, por exemplo, a menção a possíveis candidaturas, a exaltação das qualidades pessoais de pré-candidatos, a participação em entrevistas ou debates, a realização de encontros ou congressos pagos pelo partido para discutir políticas públicas ou plano de governo, a divulgação de atos parlamentares, a veiculação de posicionamentos pessoais sobre questões políticas e a organização de reuniões para divulgar ideias e propostas partidárias, entre outros atos.

As manifestações individuais de apoio ou crítica a possível candidato antes do início da campanha eleitoral, inclusive na internet, costumam ser consideradas dentro da liberdade de expressão e de manifestação.

Todas essas exceções são legais apenas se não houver pedido explícito de voto e se as regras formais da propaganda eleitoral forem respeitadas.

Quais são as restrições sobre propaganda válidas para o período de campanha?

A legislação brasileira é detalhista. Existem algumas regras gerais e outras bem específicas. É proibido, por exemplo, fazer propaganda política paga no rádio e na TV, e sua veiculação gratuita deve respeitar o formato e o tempo definidos em lei.

Além disso, está vedado o telemarketing e a propaganda em outdoors ou em bens particulares e bens públicos entendidos de forma ampla, o que inclui praças, ruas, estádios, shoppings, igrejas, praias, postes, viadutos, árvores e muros, entre outros.

Há algumas exceções, como mesas móveis e bandeiras em vias públicas, sedes de partidos políticos ou comitês eleitorais e adesivos plásticos (ou faixa, cartaz, desenho) em veículos e janelas residenciais, desde que limitados à área total (no caso de mais de um) de meio metro quadrado ou, se forem microperfurados, à extensão do para-brisa traseiro.

Também não pode distribuir itens como camisetas, chaveiros, bonés, canetas, cestas básicas ou qualquer coisa que possa beneficiar o eleitor. Por outro lado, é permitido usar bandeira, broche, camiseta e outros adornos.

Comícios e sonorização fixa são permitidos somente das 8h às 24h (no encerramento pode ir até 2h), mas showmícios, remunerados ou não, estão proibidos. Trios elétricos só podem ser usados para sonorização, e carros de som ou minitrios são permitidos em carreatas, passeatas ou reuniões e comícios, desde que com barulho limitado a 80 decibéis.

Qualquer propaganda precisa mencionar a legenda partidária e ser feita em português.

E na internet?

É vedada a propaganda paga ou a propaganda gratuita em sites de pessoas jurídicas ou órgãos da administração pública. Também é proibido o disparo em massa sem consentimento do destinatário. Mas é permitido impulsionamento de conteúdo.

Há conteúdos vetados na propaganda eleitoral?

Sim. A propaganda não pode veicular preconceito ou discriminação, tratar de guerra ou processos violentos para subverter o regime, provocar animosidade envolvendo as Forças Armadas, incitar atentados contra pessoas e bens, instigar desobediência, oferecer ou solicitar vantagem de qualquer natureza, caluniar, difamar ou injuriar qualquer pessoa, atingir órgãos ou entidades que exerçam autoridade pública, desrespeitar símbolos nacionais.

Quais as penalidades para a propaganda eleitoral antecipada irregular?

Como regra geral, a interrupção da conduta vedada, se ela ainda estiver em curso, e multa, que varia de R$ 5.000 a R$ 25 mil, ou o equivalente ao custo da propaganda, caso este seja maior.

Essas são as únicas punições possíveis?

Não. Se a propaganda irregular tiver custo elevado, for muito ampla ou se efetuar de forma reiterada com o apoio da máquina pública, pode levar à cassação da candidatura ou da chapa por abuso de poder econômico, abuso de poder político ou uso indevido dos meios de comunicação. Nesses casos, costuma-se levar em conta o conjunto da obra, não apenas uma propaganda de forma isolada.

Outros países têm regras semelhantes?

O advogado Fernando Neisser, autor de um estudo sobre o tema, diz que há muito diferença entre os países, tanto no que diz respeito à quantidade de normas quanto em relação à duração da campanha.

A França, por exemplo, estabelece regras para tamanho dos cartazes e locais onde podem ser afixados, enquanto os EUA têm poucas normais federais para tratar dos métodos de campanha, cujas regulações ficam a cargo de estados e municípios.

A duração da campanha também varia. Na América Latina, segundo dados compilados pelo pesquisador Jean David e citados por Neisser em seu estudo, o Chile tem 30 dias, a Argentina, 35, a Colômbia, 90, e a Costa Rica, 120, por exemplo. O Brasil fixou o prazo em 45 dias, enquanto os EUA permitem campanha permanente.

Como funciona nos EUA?

As regras eleitorais federais se concentram em financiamento de campanha. Há limites para doações de pessoas físicas, mas o modelo de PAC (comitê de ação política) permite driblar isso.

As leis pouco abordam os métodos de campanha em si e não há período definido para anúncios, mas a propaganda costuma se concentrar mais nos três meses antes da eleição, porque o processo de primárias dos partidos retarda a definição de quem vai concorrer.

Na mídia impressa, no rádio e na TV, não há propaganda gratuita. Os candidatos e partidos precisam comprar espaço, e a FCC (Comissão Federal de Comunicações) estabelece algumas regras para garantir isonomia.

Pode-se distribuir itens com símbolos de campanha, como camisetas, bonés, canetas e cartazes. Em muitos casos, os candidatos vendem esses adornos para arrecadar recursos.

Quais as vantagens e desvantagens de modelos mais restritivos e modelos mais permissivos?

De acordo com Neisser, que é presidente da Comissão de Direito Público e Eleitoral do Instituto dos Advogados de São Paulo, o ideal é achar um equilíbrio entre excesso e escassez de regulação.

Ele afirma que, em geral, um modelo como o americano tende a elevar os custos, porque força os candidatos a competir aproveitando todas as possibilidades abertas pela lei. Em contrapartida, um modelo muito restritivo dificulta a participação de novos personagens e facilita a vida de quem já está em cargo público ou quem é conhecido por outros meios, como celebridades.

“O modelo brasileiro era mais ou menos equilibrado, mas isso foi mudando a partir do mensalão e da Lava Jato”, diz Neisser. “O Congresso aproveitou a onda de discutir custos de campanha e baixou um monte de proibições em direção a uma campanha mais limpa, mais barata. Só que, na minha visão, o Congresso quis tornar mais difícil que outros candidatos entrassem no mercado.”

Polianna Santos, assessora-chefe da Escola Judiciária Eleitoral do TSE, concorda que o tempo de campanha ficou muito curto e considera que a discussão sobre redução do custo perdeu sentido com a proibição da doação por empresas e o crescimento da participação do dinheiro público no financiamento das campanhas.

“Em tese, proibir shows e outdoors, por exemplo, passa pela questão financeira. Mas isso acabou perdendo a razão de ser. E há atos de campanha que poderiam ser realizados por doação, sem elevar o custo”, diz.

Santos defende um sistema com menos regulação, o que em sua visão daria mais liberdade de escolha para os cidadãos. “Acho que ampliar a participação, envolver a população, realizar eventos, seria mais interessante do que haver vedações tão grandes.”

Além disso, diz ela, com menos regras, a Justiça Eleitoral poderia atuar apenas nas situações realmente graves, sem ter um papel interventor. Na sua opinião, dois aspectos fundamentais seriam combater a circulação de informações falsas e fiscalizar o uso dos recursos por parte dos partidos.

Luiz Carlos dos Santos Gonçalves, procurador auxiliar da Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo, defende um modelo ainda mais liberal. “Hoje é um jogo de disfarces. Todo mundo faz campanha, só não pode pedir voto. É como se permitisse uma cerimônia de casamento com convidados, noivo e noiva, só não pode dizer ‘sim’ nem dar o beijo”, diz.

Ele cita como exemplo a própria norma que proíbe pedir de voto, que fala em “pedido explícito de voto”. Gonçalves critica a Justiça precisar analisar questões subjetivas como o grau de explicitude de um pedido de voto. “Deveria liberar tudo e deixar os órgãos eleitorais cuidando de coisas importantes.”

Para ele, o ideal seria liberar inclusive a propaganda eleitoral para ser feita a qualquer tempo. “O incumbente tem uma vantagem avassaladora com o poder da caneta, da verba pública. O adversário não tem força equiparável e está limitado a 45 dias de campanha”, afirma.

Para Gonçalves, a contrapartida de eliminar o prazo de campanha seria garantir que a fiscalização do uso dos recursos seja feita o tempo inteiro. Hoje, como regra, ela não alcança a pré-campanha.

Uirá Machado, Folhapress

Fortes chuvas deixam ao menos 15 mortos no Rio; Paraty e Angra são as mais atingidas

Estado teve um dos verões com mais óbitos por causa de temporais nos últimos anos

Os temporais que atingem o Rio de Janeiro provocaram deslizamentos de terra que deixaram pelo menos 15 mortos no Estado, incluindo crianças e adolescentes, segundo informaram as autoridades neste sábado, 2. Entre as áreas mais atingidas, estão Angra dos Reis e Paraty, onde uma mãe e seis filhos morreram soterrados. Ainda há pelo menos outros quatro desaparecidos na região. Neste ano, as chuvas em Petrópolis, na região serrana do Estado, já haviam causado mais de 240 óbitos entre fevereiro e março.

A família de Paraty foi soterrada no bairro de Ponta Negra – os filhos tinham entre dois e 17 anos. As vítimas foram a mãe Lucimar e seis filhos: João, de dois anos, Estevão, de cinco anos, Yasmim, de oito anos, Jasmin, de 10 anos, e Luciano, de 15 anos e Lucimara, de 17 anos. Um sétimo filho foi resgatado com vida e levado ao Hospital Municipal, sendo transferido para o hospital de Praia Brava. Segundo a prefeitura de Paraty, 219 famílias foram atingidas por alagamento ou perdas materiais, em 22 bairros. Há 15 famílias abrigadas em escolas municipais.

Daniela Amorim e Bruno Villas Bôas, O Estado de S.Paulo
02 de abril de 2022 | 09h40
Atualizado 03 de abril de 2022 | 07h53

RIO – Os temporais que atingem o Rio de Janeiro provocaram deslizamentos de terra que deixaram pelo menos 15 mortos no Estado, incluindo crianças e adolescentes, segundo informaram as autoridades neste sábado, 2. Entre as áreas mais atingidas, estão Angra dos Reis e Paraty, onde uma mãe e seis filhos morreram soterrados. Ainda há pelo menos outros quatro desaparecidos na região. Neste ano, as chuvas em Petrópolis, na região serrana do Estado, já haviam causado mais de 240 óbitos entre fevereiro e março.

A família de Paraty foi soterrada no bairro de Ponta Negra – os filhos tinham entre dois e 17 anos. As vítimas foram a mãe Lucimar e seis filhos: João, de dois anos, Estevão, de cinco anos, Yasmim, de oito anos, Jasmin, de 10 anos, e Luciano, de 15 anos e Lucimara, de 17 anos. Um sétimo filho foi resgatado com vida e levado ao Hospital Municipal, sendo transferido para o hospital de Praia Brava. Segundo a prefeitura de Paraty, 219 famílias foram atingidas por alagamento ou perdas materiais, em 22 bairros. Há 15 famílias abrigadas em escolas municipais.

Em Angra dos Reis, foram confirmadas outras sete mortes. Os desabamentos atingiram ao menos quatro casas no bairro Monsuaba. Entre as vítimas encontradas pelo Corpo de Bombeiros, estão uma menina de aparentemente 4 anos e um menino de onze. Outras pessoas permanecem desaparecidas. Conforme a prefeitura, choveu nas últimas 48 horas o equivalente a 655 milímetros, um recorde. O Corpo de Bombeiros do Estado informou ainda ter sido acionado também em socorro a vítimas de um deslizamento na Praia Vermelha, na Ilha Grande, onde haveria três pessoas soterradas.

Houve deslizamentos de encostas em vários pontos, o que interrompeu a circulação de ônibus que ligam o centro de Angra aos bairros de Jacuecanga, Monsuaba, Ponta Leste e Conceição de Jacareí, a pedido da Secretaria Executiva de Ordem Pública e Mobilidade Urbana. Outra linhas operavam com restrições nesta manhã.

O Corpo de Bombeiros informou ter sido acionado também em socorro a vítimas de um deslizamento na Praia Vermelha, na Ilha Grande, onde também haveria soterrados. O trânsito foi totalmente interrompido em pelo menos oito trechos da BR-101, entre os quilômetros 446 e 599. Em Angra, havia dois pontos de interdição por queda de árvore e barreira. Paraty e Mangartiba também tinham pontos de interdição. A Polícia Rodoviária Federal disse que havia ainda diversos outros pontos de interdição parcial ainda não mapeados “devido à impossibilidade de acesso”.

A região metropolitana do Rio também foi fortemente atingida por alagamentos, como Belford Roxo e Mesquita, onde um homem de 38 anos morreu eletrocutado quando tentava socorrer outra pessoa. Em Nova Iguaçu, a prefeitura chegou a decretar estágio de alerta máximo, quando há risco muito alto de enxurradas, inundações e deslizamentos por causa dos temporais. A Defesa Civil da cidade informou na manhã deste sábado ter atendido cerca de 50 ocorrências relacionadas às chuvas. O Hospital Geral de Nova Iguaçu foi atingido por infiltrações em dois Centros de Terapia Intensiva. Os alagamentos forçaram a transferência de 13 pacientes de uma das alas para os setores de pós-operatório.

A Rodovia Presidente Dutra chegou a ser parcialmente interditada nesta madrugada, na altura de Nova Iguaçu, no quilômetro 185, devido à queda de uma árvore, informou a Polícia Rodoviária Federal. O governo federal informou que aeronaves das Forças Armadas foram acionadas para transportar militares do Corpo de Bombeiros às regiões mais afetadas do Estado

Na capital fluminense, o Centro de Operações da prefeitura informou na manhã deste sábado que o município entrou em estágio de atenção, diante da previsão de chuva moderada e ao volume relevante de ocorrências provocadas pelos temporais desta sexta-feira, 1º. A cidade esteve sob estágio de alerta a partir de 18h15 desta sexta, quando houve alagamentos em diferentes bairros da cidade. Cerca de 57 sirenes foram acionadas em 31 comunidades, de acordo com o Centro de Operações Rio.
Apesar do alerta, os órgãos orientam que a população pode seguir a rotina normalmente. No entanto, pede atenção aos moradores das regiões mais afetadas para ficar atentos às atualizações dos canais de comunicação, além de se cadastrar no serviço de alertas da Defesa Civil via SMS.

Em sua conta oficial do Twitter, o prefeito do Rio Eduardo Paes (PSD) compartilhou um vídeo apontando algumas regiões que ainda precisam de atenção redobrada. “Meu pedido para vocês é: fiquem atentos, se puderem evitar fazer deslocamento desnecessário, a gente agradece”, ressaltou.

Daniela Amorim e Bruno Villas Bôas, Estadão

Acordos do TSE com plataformas deixam brecha para desinformação

Termos de memorandos firmados entre a Corte Eleitoral e rede sociais e aplicativos são considerados brandos
O acordo firmado em fevereiro pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com redes sociais e aplicativos de trocas de mensagens deixou brechas em medidas de combate à desinformação no Brasil. A constatação é apontada em um estudo que analisou os chamados memorandos de entendimento com a Corte Eleitoral e concluiu que, em geral, os termos acertados foram mais brandos se comparados às ações realizadas nos Estados Unidos.

O relatório, produzido por pesquisadores do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Democracia Digital (INCT.DD) da Universidade Federal da Bahia (UFBA), avaliou os quatro eixos do acordo do TSE com Facebook/Meta, Google/YouTube, WhatsApp, TikTok, Twitter e Kwai: disseminação de informações confiáveis e oficiais sobre as eleições, capacitação, contenção de desinformação e transparência.

Em comparação com a eleição de 2018, os pesquisadores acreditam que houve avanços, mas destacaram, por exemplo, que não há previsão de sanção às plataformas em caso de não cumprimento do acordo feito com a Justiça Eleitoral. “Se a plataforma não cumprir com o acordado, o que o TSE fará?”, questionou a pesquisadora do INCT.DD Maria Paula Almada.

O relatório afirma que quase todas as plataformas tiveram avanços nos dois primeiros eixos estruturantes, mas tomaram medidas insuficientes no campo de contenção de desinformação. E nenhuma delas apresentou avanços no campo da transparência. “A transparência ia dar uma compreensão maior sobre como um conteúdo é retirado”, disse o pesquisador do INCT.DD Rodrigo Carreiro. “Temos algumas indicações de como o algoritmo funciona, mas não se sabe em que medida esse conteúdo será retirado do ar de forma automatizada ou se será retirado a partir de interferência humana.”

O Telegram, que firmou parceria com o TSE no último dia 25, após ameaça de medidas judiciais como a suspensão de seu funcionamento no Brasil, ficou fora do estudo. “A plataforma atuava nas sombras”, afirmou o pesquisador.

Em uma primeira medida prática tomada após o memorando do TSE, o YouTube anunciou recentemente uma nova política contra a disseminação de informações enganosas sobre as eleições no Brasil. As regras permitem a exclusão de vídeos antigos que contenham alegações falsas sobre o pleito de 2018. A plataforma entende por “alegações falsas” todo conteúdo que possa levar eleitores a desistir de ir às urnas, como afirmações de que os equipamentos do sistema eleitoral tenham sido hackeados, adulterando votos. Além disso, o YouTube anunciou que incluirá painéis informativos que levam o usuário a “fontes confiáveis” sobre o tema.

Integração e memorandos específicos do TSE

No entendimento dos pesquisadores, porém, o YouTube precisa adotar “regras mais rígidas de punição para casos de ataque ao TSE e às urnas e especificar marcos temporais mais claros a respeito da celeridade com a qual a plataforma promete atuar em caso de denúncias”.

Os pesquisadores ainda apontam a necessidade de haver ações integradas entre as redes ou memorandos específicos do TSE para as diferentes plataformas. “As dinâmicas são diferentes, o modo como a notícia circula é diferente, então a gente entende que teria havido mais ganho caso houvesse acordos diferentes para cada plataforma”, afirmou Maria Paula. Pelas particularidades de cada rede, Carreiro disse não saber se é possível uma integração num horizonte próximo. “Mas deveria ocorrer.”

O YouTube bloqueou o perfil da deputada e presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Bia Kicis (PL-DF), em fevereiro. A ação ocorreu após a publicação, no mês anterior, de uma live que questiona a eficácia da vacina de covid-19 em crianças. O vídeo, contudo, permanece ativo no Facebook e no Twitter. A parlamentar é investigada no inquérito das fake news, que tramita no Supremo Tribunal Federal sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes. Bia Kicis classificou a atitude da plataforma como “censura odiosa”.

Procuradas, as plataformas disseram que promovem ações para melhorar o debate sobre o tema no ambiente digital.

Combate à desinformação nos Estados Unidos e no Brasil

O relatório vê a necessidade de adaptação das redes sociais ao contexto político nacional, em comparação com o ambiente digital nos Estados Unidos, país em que a maioria das plataformas – com exceção das chinesas TikTok e Kwai – estão sediadas.

No caso de Facebook e Instagram, geridas pelo grupo Meta, não há, no acordo com o TSE, especificação sobre temas, termos ou ideias proibidas de serem parte de anúncios eleitorais. “Aqui no Brasil essas grandes questões que envolvem as plataformas vêm sempre após a experiência americana, então a gente está sempre atrasado”, disse Carreiro. “É perceptível a diferença.”

“Os americanos conseguiram adaptar as plataformas à cultura política local”, observou o pesquisador. “Nos Estados Unidos, a questão da urna não existe, diferentemente daqui. Essa especificidade é o que a gente procura: é preciso respeitar a lógica da plataforma, que é um ente privado, mas que ele se adapte à lógica de funcionamento no Brasil.”

O Estadão questionou o TSE sobre como a Corte avalia o diálogo com as empresas em torno da adoção de medidas de combate à desinformação e o respeito à lei eleitoral, mas não houve resposta até a conclusão desta edição.

Medidas adotadas e prometidas pelas plataformas

Facebook
EUA

1. Há especificação de temas, termos ou ideias que são proibidos de serem parte de anúncios eleitorais. Exemplo: são vetados anúncios que declaram de forma prematura a vitória de algum candidato

2. A plataforma conta com uma “biblioteca” de anúncios atualizada e com anunciantes verificados

Brasil

1. Não há especificação, apenas a indicação de violações já sinalizadas pela legislação eleitoral. Exemplo: anúncios que indicam compra de votos são proibidos

2. Também há uma “biblioteca” de anúncios atualizada e com anunciantes verificados

YouTube
EUA

1. A plataforma publica um relatório de transparência para anúncios relacionados a cargos eletivos

2. Ela adota medidas claras a respeito de políticas de recomendação para conteúdo identificado como desinformativo

3. Há regras que proíbem conteúdo que tenham o objetivo claro de enganar eleitores, como indicações erradas de locais de votação, falsas alegações de resultados, etc.

Brasil

1. Aqui, o YouTube também publicará relatório, com promessa de atualização dos termos de verificação de anunciantes

2. Não há indicação de interferência nas políticas de recomendação

3. O acordo com o TSE não aborda o assunto, mas o Google já havia mudado seus termos para contemplar a derrubada de conteúdos desinformativos

Twitter
EUA

1. Não permite anúncio pago de nenhum candidato, partido ou órgão estatal

2. Implementa requisitos de segurança específicos para perfis políticos de grande alcance. Também acrescenta rótulos explicativos em candidatos e pré-candidatos

3. Políticas de integridade cívica são atualizadas para reduzir alcance ou até mesmo remover informações enganosas

Brasil

1. Também não permite anúncios de candidatos, partidos ou órgãos estatais

2. O foco é nas informações gerais sobre as eleições, dando espaço e mais ênfase para conteúdo oficial do TSE

3. Promete atualizar as políticas também no Brasil, inclusive abrindo um canal direto entre a plataforma e o TSE para dar celeridade no caso de denúncias

Kwai
EUA

1. A plataforma prevê a especificação de termos e tipos de vídeos suspensos, como foi o caso dos relacionados à invasão do Capitólio

2. Determinadas buscas por termos ou hashtags que são associados a discursos de ódio são redirecionadas para links de normas de comunidade

Brasil

1. Não há especificação de tipos de conteúdo, apenas indicação de retirada de informações falsas e que violem as políticas internas da plataforma

2. A plataforma publicará uma página especial com informações oficiais sobre as eleições, além de abrir um canal para recebimento de denúncias e acelerar o processo

Empresas se dizem engajadas no combate às notícias falsas

As plataformas afirmaram considerar a parceria com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como chave para um trabalho eficaz contra a desinformação eleitoral. As redes e aplicativos disseram também que promovem ações para melhorar o debate sobre o tema no ambiente digital tendo em vista a votação em outubro. O Meta, que administra as redes sociais Facebook e Instagram, afirmou ao Estadão que “proteger a integridade das eleições é uma prioridade da plataforma”. A empresa relatou que houve avanços no bloqueio de contas falsas, limite à disseminação de desinformação e que, em 2022, seguirá “colaborando com autoridades eleitorais”.

Uma das novidades é a adoção de um rótulo para postagens sobre eleições no Facebook e no Instagram, direcionando o usuário para a página da Justiça Eleitoral. A ação aumentou o acesso ao site em 10 vezes nos dois primeiros meses deste ano. Além disso, as duas redes vão ter, pela primeira vez, um canal de denúncias dedicado à Corte eleitoral.

O Twitter informou que pretende adotar uma ferramenta que faça com que o primeiro resultado numa pesquisa sobre eleições seja um link para a página do TSE. O Kwai, por sua vez, baseou sua política sobre eleições em cinco categorias: informações falsas sobre como participar do processo eleitoral; intimidação e incitação ao boicote às eleições; informações falsas sobre a integridade eleitoral; informações enganosas sobre candidatos; e conteúdos que infringem a legislação eleitoral.

Diretor de Políticas Públicas do TikTok no Brasil, Fernando Gallo destacou ações como a parceria com agências de checagem de fatos e o fato de a empresa não aceitar anúncios políticos pagos. “Formamos uma parceria com o TSE relativa às eleições municipais de 2020, que foi renovada em 2022, para oferecer informações confiáveis para nossos usuários”, disse Gallo.

O YouTube afirmou que tem elaborado “um sólido conjunto de políticas e sistemas” para dar visibilidade a conteúdo confiável e reduzir a disseminação de informações enganosas. De acordo com a plataforma, não são permitidos conteúdo de supressão eleitoral, informações falsas sobre inelegibilidade de candidatos ou políticos, incitação ao público em interferência no processo democrático e desinformação sobre a integridade das eleições.

Disparos em massa no WhatsApp

Para este ano, o WhatsApp prevê o aprimoramento de uma ferramenta para o disparo de mensagens em massa, um dos grandes problemas nas eleições de 2018.

A pesquisadora Maria Paula Almada, do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Democracia Digital (INCT.DD) da Universidade Federal da Bahia (UFBA), disse que há promessas de mais resoluções nos memorandos com o TSE. Entre elas estão a capacidade de marcar postagens como imprecisas, a restrição de postagens de usuários banidos por desinformação, a promoção de informações verificadas e o monitoramento dos cem principais canais no Brasil. “Se eles cumprirem o que prometeram, teremos grandes avanços na contenção de circulação de notícias falsas.”

Levy Teles, Estadão
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Departamento Municipal de Trânsito, informa estar ciente do problema no semáforo da praça do Cinquentenário,

A Prefeitura Municipal de Ipiaú, por meio do Departamento Municipal de Trânsito, informa estar ciente do problema no semáforo da praça do Cinquentenário, e que a  empresa responsável pela manutenção já foi notificada. A previsão de conserto é para esta segunda-feira (04). 
Prefeitura de Ipiaú

DIRCOM

Novos deputados filiam-se ao Republicanos

Os deputados estaduais Samuel Júnior e Talita Oliveira passaram a integrar ao Republicanos, nessa sexta-feira (1), último dia do prazo da janela partidária. A abonação da ficha de filiação foi realizada na sede do partido, em Salvador, pelo presidente estadual da legenda, Márcio Marinho, e com a presença do também deputado estadual Jurailton Santos e do coordenador político da sigla, Paulo Luiz Pereira.

Nos últimos dias, o Republicanos também filiou os deputados federais Alex Santana e Marcelo Nilo. A movimentação e a chegada dos parlamentares a sigla são vistas com entusiasmo pelo presidente estadual, deputado federal Márcio Marinho.

“Para nós, republicanos, a política é um instrumento transformador da sociedade e queremos caminhar sempre com autoridades focadas em contribuir significativamente com a coletividade. Seguimos firmes nesse ideal e objetivo. Desejo boas-vindas aos novos republicanos. Estamos com o nosso time ainda mais fortalecido para trabalhar em defesa dos baianos”, ressaltou Marinho.

O presidente da legenda no estado também afirmou que o Republicanos é o segundo partido que mais recebeu parlamentares nessa última janela partidária.

Fotógrafo ucraniano e colaborador da Reuters morre na Ucrânia

                        O corpo de Maksim Levin foi encontrado em uma vila ao norte de Kiev

Maksim Levin, fotógrafo e cinegrafista que trabalhava para um site de notícias ucraniano e era colaborador de longa data da Reuters, foi morto enquanto cobria a invasão russa da Ucrânia. Levin deixa esposa e quatro filhos. Seu corpo foi encontrado em uma vila ao norte da capital ucraniana, Kiev, em 1º de abril, informou o site de notícias LB.ua, onde ele trabalhava, no sábado.

Levin, nascido em 1981, era um documentarista que contribuía para a cobertura da Reuters sobre o país desde 2013.

Ele trabalhava no vilarejo de Huta Mezhyhirska, em uma área onde havia bombardeios pesados.

O gabinete do procurador-geral da Ucrânia disse que Levin foi "morto por militares das Forças Armadas Russas com dois tiros de armas pequenas". A informação não pôde ser verificada de forma independente. John Pullman, editor de imagem global da Reuters, disse: "Estamos profundamente tristes com a notícia da morte do colaborador de longa data da Reuters Maksim Levin na Ucrânia."
Por Elizabeth Piper - Reuters - Lviv (Ucrânia)

Novo coronavírus causa 17 mil novas infecções em 24h

O total de casos de covid-19 no Brasil, desde o início da pandemia, chegou a 29,9 milhões, hoje (2). Em 24 horas, foram confirmados 17.062 diagnósticos positivos da doença, segundo dados contabilizados pelas secretarias e pelo Ministério da Saúde.

O número de pacientes em acompanhamento está em 573.443. O termo é dado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta, nem evoluíram para morte.

A quantidade de vidas perdidas para o novo coronavírus chegou a 660.108. Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 está São Paulo (167.483), seguido do Rio de Janeiro (72.858) e de Minas Gerais (60.879). Entre ontem e hoje (2), foram registradas 106 mortes, em todo o país.

Há 3.098 óbitos em investigação - casos em que o paciente faleceu, mas a causa da morte ainda precisa ser comprovada por exames e procedimentos posteriores.

Até hoje, 28.758.676 pessoas se recuperaram da covid-19, o que corresponde a 95,9% dos infectados desde o início da pandemia.

Por Agência Brasil - Brasília

Governador Rui Costa anuncia dispensa da obrigatoriedade do uso de máscaras em espaços abertos

A medida foi anunciada neste sábado (2), durante agenda no município de Brejões. A dispensa da máscara vale apenas para áreas abertas, incluindo os estádios de futebol. Em espaços fechados, a exemplo do transporte público, a máscara segue obrigatória. De acordo com Rui, a decisão foi tomada após reunião com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), ocorrida na noite de ontem. Segue o link com a postagem feita pelo governador. Os detalhes sobre o assunto estarão no decreto que será publicado no Diário Oficial do Estado.

Bahia registra 1.342 casos ativos de Covid-19 e mais 5 óbitos

O boletim epidemiológico deste sábado (2) registra 1.342 casos ativos de Covid-19 na Bahia. Nas últimas 24 horas, foram registrados 616 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,04%), 637 recuperados (+0,04%) e mais 5 óbitos. Dos 1.533.984 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.502.919 já são considerados recuperados e 29.723 tiveram óbito confirmado.

Os dados ainda podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. A base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas.

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.816.597 casos descartados e 327.700 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas deste sábado. Na Bahia, 62.999 profissionais da saúde foram conirmados para Covid-19.

Vacinação

Até o momento temos 11.502.824 pessoas vacinadas com a primeira dose, 10.523.549 com a segunda dose ou dose única e 4.887.144 com a dose de reforço. Do público de 5 a 11 anos, 810.647 crianças já foram imunizadas com a primeira dose e 169.849 já tomaram também a segunda dose.

Reforma tributária pode ter última chance em semana de esforço concentrado no Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), aposta na realização de um esforço concentrado na Casa legislativa, na próxima semana, para tentar destravar a polêmica reforma tributária.

A iniciativa vem sendo considerada como a última chance de a proposta que unifica os tributos sobre o consumo ser aprovada ainda neste ano.

A aprovação da reforma tornou-se o grande objetivo de Pacheco, para apresentar como a mais importante marca de seu primeiro mandato à frente do Senado.

Após abdicar de concorrer ao Palácio do Planalto, o senador mineiro quer demonstrar habilidade de negociação e se cacifar para um novo mandato no comando do Senado Federal, em 2023.

Os planos iniciais de Pacheco previam que a leitura do relatório e votação na CCJ acontecessem logo depois do fim do recesso parlamentar, no início de fevereiro.

Após quase dois meses da retomada dos trabalhos, a reforma tributária teve seu parecer apresentado pelo relator, senador Roberto Rocha (PTB-MA), mas qualquer avanço esbarrou em longos debates, obstruções, pedidos de vistas e sessões canceladas.

O texto prevê a substituição dos principais tributos sobre o consumo por um IVA (Imposto sobre Valor Agregado) dual em duas esferas: uma federal e outra estadual e municipal.

No plano federal, os atuais PIS e Cofins seriam substituídos pela CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços). Já na esfera regional, o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e o ISS (Imposto sobre Serviços) seriam ambos substituídos pelo IBS (Imposto sobre Bens e Serviços).

Os estados e municípios teriam autonomia para fixar suas próprias alíquotas, mas a legislação seria unificada, e a cobrança seria feita apenas no destino de cada mercadoria ou serviço.

Mesmo com a articulação pesada da cúpula da Casa, senadores veem grandes chances de a investida naufragar. Além da complexidade do tema, há resistência de diversos blocos, em um contexto já contaminado pelas eleições de outubro.

O presidente do Senado convocou o esforço concentrado para o período de terça (5) a quinta-feira (7), destinado a votar a indicação de autoridades para cargos, como embaixadores, presidentes de agências reguladoras, entre outros. Essas votações não podem ser feitas de maneira remota.

Pacheco quer aproveitar a presença maciça de senadores em Brasília na próxima semana para tentar votar a reforma tributária na CCJ e eventualmente no plenário.

“O importante é nosso compromisso com a reforma tributária, que não será engavetada. Nosso desejo é vê-la apreciada. Rejeitando ou aprovando, que ela seja votada no Senado Federal”, afirmou Pacheco recentemente, após evento no Ministério Público do Ceará.

A articulação para votar a proposta durante o esforço concentrado teria sido um acordo fechado com Roberto Rocha, que busca encerrar uma relatoria que demanda grande esforço e atenção. O senador quer focar em sua pré-campanha para o governo do Maranhão, ao mesmo tempo em que tenta capitalizar seu papel como espécie de pai da reforma tributária.

Pacheco recebeu nas últimas duas semanas os principais líderes de bancada do Senado, em busca de apoio para a votação. Ouviu promessas de esforço para tentar convencer senadores de DEM, PP e PSD.

Porém, ele também ouviu indicativos de que haverá resistência mais forte de outras grandes bancadas, como o MDB –a maior da Casa, com 14 parlamentares.

Senadores apontam que essa deve ser a última chance da tributária, pois abril será um mês com feriados prolongados e pouca atividade presencial, maio será marcado por articulações de federações partidárias e os meses seguintes serão dedicados a coligações para as eleições.

O segundo semestre de ano eleitoral é tradicionalmente marcado por atividades parlamentares praticamente inexistentes.

“Eu defendo que seja votada na CCJ. Seria uma agenda muito acertada do Senado a aprovação da reforma tributária. Mas a tensão da janela partidária ainda estará muito alta. Vai diminuir um pouco com o fim da janela, mas o prazo para a inclusão no sistema segue mais para a frente. Então ainda vai ter um pouco dessa questão na cabeça dos senadores”, afirma o senador e membro da comissão Marcos Rogério (PL-RO).

O parlamentar diz que o próprio esforço concentrado pode atrapalhar. Se por um lado haverá vários senadores presentes em Brasília, possibilitando maior articulação, por outro um eventual número elevado de sabatinas poderia tirar o foco da reforma.

Líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM) se posiciona contra a votação da reforma tributária em ano eleitoral. Ele argumenta que um tema complexo como esse deve ser feito com base em uma análise mais ampla de país, não sob influência de questões eleitorais.

“Eu, por princípio, acho que uma reforma tributária, que é neutra, que não traz ganho aparentemente para o contribuinte, porque ela não traz redução tributária, mas que tem uma série de implicações eleitorais em cada um dos estados, você não pode fazer isso em período eleitoral”, afirma.

O novo impulso à reforma tributária se deu no início deste ano, quando Pacheco ainda era apontado como pré-candidato ao Planalto e via na proposta uma vitrine para apresentar na campanha. Roberto Rocha, desde então, apresentou seu parecer e fez algumas concessões para tentar diminuir resistências.

Um dos acenos feitos por Rocha para agradar governadores –que têm grande influência sobre os senadores– foi dobrar para 40 anos o tempo de transição do IBS.

No entanto, alguns pontos ainda enfrentam críticas. Prefeitos questionam o fim do ISS, visto por esse grupo como o pilar da autonomia tributária dos municípios.

Também está na mira a substituição do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) por um Imposto Seletivo sobre cigarros, fumo, bebidas alcoólicas, ou outros produtos considerados prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente.

O fim do IPI poderia reduzir a competitividade da Zona Franca de Manaus, cujos produtos já são isentos de imposto. Sem um novo tributo para manter a atual carga tributária sobre bens de informática ou eletroeletrônicos, os bens produzidos na região perderiam sua vantagem em relação aos elaborados no resto do país.

Na equipe econômica, a avaliação é que qualquer chance real de aprovação está limitada à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), palco da primeira etapa de tramitação no Senado de uma mudança constitucional.

Após a comissão, o texto ainda precisaria obter apoio de 49 senadores em dois turnos de votação no plenário. Fontes da área econômica avaliam que isso é pouco provável em ano eleitoral.

Outros auxiliares do ministro Paulo Guedes (Economia) são ainda mais céticos e avaliam que nenhum projeto de grande envergadura tem condições de avançar no Congresso em 2022.
Idiana Tomazelli e Renato Machado, Folhapress

‘O Supremo, em muitas ocasiões, desrespeita a Constituição’, diz ministro do TST

Ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, do Tribunal Superior do Trabalho

O ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), voltou a criticar nesta semana decisões recentes do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em aula magna na Escola da Magistratura da Justiça Militar, em Brasília, o ministro disse que, ao reconhecer uniões homoafetivas e autorizar a interrupção da gravidez de fetos com anencefalia, o STF incorreu em ‘ativismo claríssimo’.

“No fundo é tentar se impor uma visão minoritária e usar o Judiciário para isso”, afirmou na palestra sobre ‘ativismo judicial’. Gandra foi presidente do TST entre 2016 e 2018.

A declaração foi dada em meio aos sucessivos ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL) e de seus aliados ao STF. Na última quinta-feira, 31, o embate entre o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal aumentou de temperatura. Sem citar expressamente o nome do ministro Alexandre de Moraes, que incomoda os bolsonaristss com suas decisões, Bolsonaro disparou: ‘Cale a boca! Bota a tua toga e fica aí sem encher o saco dos outros’.

Gandra avalia que o Poder Judiciário tem avançado o sinal e interferido indevidamente na atuação do Legislativo e do Executivo.

“O epicentro da crise política brasileira está no Poder Judiciário, quando ele desborda das suas atividades, que são de julgar, para começar a legislar ou querer traçar políticas públicas”, afirmou no evento. “Hoje nós somos um poder desprestigiado, porque nós queremos assumir atividades que não são as nossas.”

O magistrado ainda sugeriu que o artigo 49 da Constituição Federal, que prevê que compete ao Congresso Nacional ‘zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes’, pode ser usado para cassar decisões do STF consideradas invasivas.

O ministro afirmou ainda que magistrados têm sido contaminados pelo ‘vírus de querer ter um protagonismo maior do que já se tem’.

“Abrir inquérito de ofício, não existe. Criar crime por decisão judicial, fugir do tipo penal ou criar crime por analogia. Nós estamos fugindo totalmente dos princípios básicos que a Constituição – tal como foi pensada em 1988 e que tem solução para os nossos problemas – prevê como garantias”, disparou.

Outra crítica foi dirigida ao que chamou de ‘indisciplina judiciária’, ou seja, casos em que os magistrados ignoram a jurisprudência e decidem conforme a própria vontade.

“O Supremo, em muitas ocasiões, não respeita a Constituição Federal. Os tribunais superiores não respeitam a jurisprudência do Supremo. Os tribunais regionais e de Justiça não respeitam a jurisprudência pacificada dos tribunais superiores. E juiz de primeira instância, cada um sai atirando do jeito que quer, porque vê o exemplo de cima”, disse.

Gandra também repreendeu magistrados que, segundo ele, fazem um ‘malabarismo jurídico para justificar determinadas decisões’.

“Primeiro eu quero que a solução seja essa, depois eu vou procurar se tem fundamento aquilo que eu vou estabelecer como decisão”, ironizou.

O ministro do TST disse que falta ‘autocrítica e humildade’ do Poder Judiciário.

“Quando você nota uma grita geral da sociedade, alguma coisa está acontecendo de errado”, pregou. “Eu peço: pelo amor de Deus cumpram a lei, porque hoje o que está imperando é a vontade do magistrado frente a lei. (…) Se o Poder Judiciário está compondo bem os conflitos sociais, nós não temos crise institucional, nós não temos crise política, nós não temos crise social.”

Rayssa Motta, Estadão

Roma diz que foto em que Neto aparece com Jerônimo é exemplo de conchavo das elites contra o povo

Pelo visto, João Roma queria ver sangue no encontro dos civilizados ACM Neto e Jerônimo Rodrigues no aniversário de Eleusa
O candidato a governador do PL, João Roma, chamou de ‘festa de conchavo de elites” o aniversário em que os candidatos do DEM, ACM Neto, e do PT ao governo, Jerônimo Rodrigues, posaram juntos para uma foto ontem à noite.

“Contra foto, não há argumento. Ela representa 32 anos de mesmice, de uma Bahia que não sai do lugar. O interesse do povo é sempre barrado na festa dos conchavos. Não dá para pensar a Bahia do Século XXI com práticas do Século XIX”, disse Roma em um dos dois posts em que criticou a iniciativa.

Neto e Jerônimo se encontraram na festa de aniversário de 60 anos de Eleusa Coronel, mulher do senador Angelo Coronel (PSD) e ex-candidata a vice-prefeita de Salvador.

Como duas pessoas civilizadas, o democrata e o petista se cumprimentaram e, atendendo a pedido dos fotógrafos, posaram para o clique. Mas Roma viu no momento uma comemoração das elites políticas contra o povo virtuoso.

“Está na hora de virar essa página da história de elites que brindam a miséria dos baianos. A Bahia precisa seguir de mãos dadas com o Brasil”, afirmou na segunda manifestação.

Política Livre

Ipiaú é novamente certificado para compor o mapa do turismo brasileiro

Mais uma vez Ipiaú entra na lista dos municípios baianos que integram oficialmente o Mapa do Turismo Brasileiro. A nova certificação divulgada pelo Ministério do Turismo na última segunda-feira, 28, tem validade até o dia 28 de março de 2023 e permitirá o município a ser beneficiado diretamente com ações e recursos do Ministério do Turismo para ampliar o desenvolvimento da atividade turística local, incluindo obras de infraestrutura e oferta de cursos de qualificação profissional.
Ao todo, são 2.542 localidades brasileiras, distribuídas em 322 regiões turísticas, incluídas no Mapa do Turismo 2022. Ipiaú está entre os 128 municípios baianos que fazem parte desse elenco.
Os municípios do Brasil são classificados de “A” a “E” no Mapa do Turismo. Ipiaú está incluído na categoria “C”.

Esta classificação decorre do desempenho da economia no turismo, a partir de algumas variáveis com a quantidade de estabelecimentos de hospedagens e de empregos, a estimativa de visitantes domésticos e internacionais e a arrecadação de impostos federais por meio dos hotéis, pousadas, resorts e outros estabelecimentos do gênero.

Para ser incluído no mapa, o município precisa cumprir algumas regras, como ter órgão responsável pela pasta de turismo e destinar recursos para o setor na Lei Orçamentária, além de ter um Conselho Municipal ativo.

O Diretor de Cultura e Turismo de Ipiaú, Marcelo Batista, informa que a inclusão do município no Mapa do Turismo contribuiu para a viabilidade, através da Bahiatursa, das principais atrações artísticas da festa de São Pedro, assim como a obra de requalificação da Praça do Cinquentenário, dentre outras realizações.

Ipiaú tem um forte potencial para o turismo rural, com atrativos que envolvem tradicionais fazendas de cacau, trilhas ecológicas, festejos populares e outros recursos inerentes ao setor.

(José Américo Castro/Dircom Prefeitura).

915 porções de drogas são apreendidas pela 77ª CIPM


 
Pouco mais de 900 porções de drogas e outros materiais foram apreendidos pela 77ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), em Vitória da Conquista, Sudoeste baiano. A ação foi realizada durante rondas ostensivas, na quinta-feira (31).

Durante patrulhamento no bairro de Morada dos Pássaros, duas pessoas foram abordadas e com elas encontradas porções de drogas. Conforme explicou o comandante da unidade, major Vagner Ribeiro Almeida, elas informaram que pegaram o material ilícito com um homem, no bairro de Conveima.

“Com as características passadas, as equipes encontram o criminoso, em um local abandonado. Foram apreendidos 915 porções de drogas (maconha, cocaína e crack), dez munições, R$ 1,7 mil, cinco balanças, dois celulares, embalagens para armazenar entorpecentes e uma motocicleta”, contou o oficial.

O trio e os materiais foram conduzidos para o Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep). Os dois primeiros encontrados foram ouvidos e liberados. O terceiro foi autuado por tráfico de drogas.
Fonte: Ascom l Poliana Lima

DHPP e Patamo interceptam R$ 800 mil em cocaína

Uma carga de cocaína avaliada em 800 mil reais foi interceptada pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e pela Companhia de Patrulhamento Tático Móvel (Patamo) do Batalhão de Choque, nesta sexta-feira (1). O flagrante aconteceu, na cidade de Candeias, Região Metropolitana de Salvador (RMS).
Os policiais civis e militares realizavam ações para redução de mortes violentas e combate ao tráfico de drogas, naquela região, quando decidiram abordar um veículo modelo Gol, na entrada da localidade de Caroba.

Dentro do automóvel as equipes encontraram 13 kg de cocaína, separados em cinco sacos. No local, o motorista informou que tinha recebido 300 reais para transportar a droga.

O homem, as drogas e o veículo foram apresentados no DHPP, onde o caso foi registrado.
Fonte: Ascom: Alberto Maraux

Quarteto é capturado com 58 kg de maconha em Feira de Santana

Quatro pessoas foram capturadas por equipes da 65ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/ Feira de Santana), na noite de quinta-feira (31), com 58 kg de maconha embalada.
Os suspeitos transferiam pacotes embalados em plástico preto de um automóvel para o outro, na Avenida José Falcão. De acordo com o comandante da unidade, capitão Denis Anderson Barbosa, a situação chamou a atenção dos PMs. “Quando a guarnição se aproximou, um dos carros acelerou”, comentou o PM.

Os dois suspeitos que tiravam as embalagens de maconha de um Celta, cor prata, foram abordados, e com eles apreendidos 48 pacotes da droga. O automóvel que fugiu foi alcançado na Avenida Presidente Dutra. No carro foram apreendidos mais 10 pacotes.

Além da droga, também foram apreendidos os dois automóveis usados no crime, celulares e R$ 1,3 mil.

Os três homens e a mulher foram conduzidos ao Complexo de Delegacias do Sobradinho, em Feira de Santana.
Fonte: Ascom: Marcia Santana

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