Lula janta com senadores para tentar barrar candidatura do MDB
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Foto: Bruno Santos/Folhapress/Arquivo |
Renan e outros políticos do MDB
defendem o apoio a Lula já no primeiro turno, em contraposição ao desejo do
Diretório Nacional de ter candidatura própria ao Planalto. “Acho que não
havendo mudança na fotografia das pesquisas, não podemos repetir o que aconteceu
com Meirelles, Marina e Alckmin, que tiveram votações inferiores a 3% e
inviabilizaram as bancadas congressuais de seus partidos”, afirmou o
ex-presidente do Senado.
Nesta segunda-feira, em sabatina da Brazil Conference, em Boston (EUA), Simone disse que se sente preparada para liderar a candidatura presidencial organizada pelo que chamou de “centro democrático”. Na semana passada, MDB, PSDB, Cidadania e União Brasil fecharam um acordo para lançar, em 18 de maio, uma pré-candidatura única ao Palácio do Planalto. Na Confederação Nacional da Indústria (CNI), na semana passada, o ex-presidente Michel Temer defendeu a correligionária e disse que a intenção do MDB é levar a candidatura dela “até o fim”.
Nas últimas semanas, a terceira via passou por altos e baixos. Sem perspectiva de recursos para sua campanha presidencial no Podemos, o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro decidiu migrar para o União Brasil. O novo partido tem uma fatia maior dos fundos eleitoral e partidário, mas a ala do partido liderada pelo ex-prefeito de Salvador ACM Neto não tem interesse em lançá-lo ao Planalto.
Já no PSDB, o ex-governador de São Paulo João Doria chegou a avisar a aliados que desistiria de disputar a Presidência e se manteria no cargo, mas voltou atrás após uma reação do partido e uma carta de Bruno Araújo, presidente nacional da legenda, garantindo apoio a sua pré-candidatura. No fim, o tucano renunciou ao governo paulista e se manteve na corrida eleitoral. Enquanto isso, o ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite, que também abriu mão do cargo de governador, faz uma campanha paralela com o objetivo de substituir Doria como nome do PSDB.
A ida de Lula a Brasília e o jantar com parlamentares na casa do ex-senador Eunício Oliveira (MDB), nesta segunda-feira, marca uma retomada da articulação política do petista após uma série de declarações polêmicas que o deixaram na defensiva. Diante do fôlego que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem ganhado nas pesquisas, aliados do petista avaliam que ele precisa voltar a viajar pelo País.
De acordo com o líder da minoria na Câmara, deputado Alencar Santana Braga (PT-SP), a ida de Lula a Brasília tem o objetivo de mostrar que o petista dialoga com as lideranças políticas e “conversa com os diferentes”, num contraponto a Bolsonaro, que “ataca” e “ameaça”. O ex-presidente também deve ir, nesta terça-feira, 12, ao “Acampamento Terra Livre”, na região central de Brasília, onde estão cerca de 8 mil indígenas de várias etnias.
Na agenda de viagens que está sendo montada pela campanha, o próximo destino deve ser Belo Horizonte (MG), onde Lula vai conversar com o ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD), que deve concorrer a governador. O PT quer apoiar Kalil, mas exige que o deputado Reginaldo Lopes (PT), líder do partido na Câmara, seja o candidato a senador pela chapa. O partido de Gilberto Kassab, contudo, tem planos de eleger o senador Alexandre Silveira (MG).
A guinada na campanha de Lula, com a agenda de viagens e a avaliação de que o petista precisa reduzir as declarações polêmicas, ocorre num momento em que, apesar de ele liderar as pesquisas eleitorais, Bolsonaro vem reduzindo essa margem. Uma pesquisa Ipespe divulgada hoje reforça essa percepção. No Estado de São Paulo, a intenção de voto em Lula se manteve estável, em 34%, na comparação com o levantamento anterior. Bolsonaro, por sua vez, subiu de 26% para 30%, após a saída do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro do páreo.
Enquanto o chefe do Executivo recupera popularidade e intenção de voto, Lula foi colocado na defensiva. Na semana passada, o petista se envolveu em uma série de polêmicas. Durante ato da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em 4 de abril, Lula repetiu a sugestão de “mapear o endereço” de deputados e “incomodar a tranquilidade deles” como forma de pressionar por demandas sindicais.
A fala de Lula aos militantes da CUT desencadeou forte reação de aliados de Bolsonaro. O deputado Junio Amaral (PL-MG) chegou a publicar um vídeo no qual aparece empunhando um revólver e diz, de forma irônica, que irá aguardar a “turma” do petista chegar em sua casa. Na última terça-feira, 5, Lula defendeu que todas as mulheres deveriam ter direito ao aborto, tema sensível para o eleitorado conservador e religioso que ele tem tentado atrair.
Após o PSB indicar oficialmente o ex-governador Geraldo Alckmin para concorrer como vice de Lula, na última sexta-feira, 8, o lançamento da chapa foi marcado para o dia 30 de abril. A ideia é que o petista discurse no Dia do Trabalho, em 1º de maio, já como pré-candidato ao Palácio do Planalto.
Estadão Conteúdo
Ao lado de Jerônimo, Rui reúne 21 prefeitos do PP e PSD em Ibicu
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Governador Rui Costa (PT), nesta segunda-feira (11), em Ibicuí |
AGU diz que Milton Ribeiro fez citação indevida a Bolsonaro em áudio com pastores
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Foto: Divulgação/MEC/ Pastor Arilton com o então ministro da Educação, Milton Ribeiro, dentro do MEC |
Na gravação, Ribeiro afirma que o Executivo prioriza
prefeituras cujos pedidos de liberação de verba foram negociados pelos dois
pastores que não têm cargo e atuavam em um esquema informal de obtenção de
verbas do MEC (Ministério da Educação).
“Foi um pedido
especial que o presidente da República fez para mim sobre a questão do [pastor]
Gilmar”, diz o então ministro na conversa em que participaram prefeitos e os
dois religiosos.
Segundo a AGU, porém, é “inviável inaugurar qualquer
procedimento de investigação judicial eleitoral” com base no diálogo do
ex-ministro.
“O áudio juntado aos autos, que deu origem à reportagem do
jornal Folha de S.Paulo, revela apenas diálogos em que terceiros fazem menção
indevida ao nome do Presidente da República. Não há qualquer outro suporte
fático ou probatório além de demonstrações de suposto prestígio e da própria
interpretação dos fatos realizada pela matéria”, diz.
A AGU também afirma que a CGU (Controladoria-Geral da União)
já fez duas investigações para apurar supostos favorecimentos por parte de
agentes públicos do MEC e que ambas foram arquivadas por não terem sido encontradas
quaisquer irregularidades.
Além disso, cita que a controladoria abriu um novo
procedimento após a publicação da reportagem que “busca averiguar, em especial,
o pedido de vantagem por terceiros”.
A AGU também alega que a investigação solicitada pelo PT
junto ao TSE não pode ser instaurada porque as eleições ainda não começaram.
“Seguindo esta linha, o Tribunal Superior Eleitoral entende
que a ação judicial de investigação judicial eleitoral pode ser ajuizada apenas
a partir do registro da candidatura”, diz
Uma semana após a revelação do áudio, Ribeiro deixou o
comando do ministério. O ex-ministro também é pastor e mantinha relação próxima
com a família Bolsonaro. Em uma rara declaração pública, a primeira-dama,
Michelle Bolsonaro, saiu em defesa de Ribeiro e disse que ele é “uma pessoa
honesta”.
“Ainda não tive tempo de ver, mas estou orando pela vida
dele. Eu confio muito nele”, comentou.
Matheus Teixeira/Folhapress
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Foto: Divulgação/Arquivo |
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Governador Rui Costa (PT) |
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Foto: Reprodução |
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Foto: Divulgação |
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Foto: Reprodução |
Governo abandona obras paradas e monta um esquema de ‘escolas fake’
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Foto: Rodrigo Salviano/Estadão |
O esquema de “escolas fake” tem como base o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), controlado pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, por meio de um apadrinhado. O fundo precisaria ter R$ 5,9 bilhões para tocar todas as novas escolas contratadas. Com o orçamento atual, levaria 51 anos para isso. Ao priorizar obras novas em detrimento das iniciadas, o governo fere leis orçamentárias.
Em publicação em seu Instagram, o deputado Zé Mário (MDB-GO) diz aos seus seguidores que conseguiu R$ 6,93 milhões para construir uma escola rural no interior do município de Morrinhos, em Goiás. “Recurso viabilizado junto ao FNDE”, escreveu, com uma foto sua em que aparece sorridente. Na verdade, o governo liberou apenas R$ 30 mil e não há previsão orçamentária de que o restante do valor sairá. “Eu não tenho como iniciar uma obra desse valor”, disse o prefeito Joaquim Guilherme (PSDB). “Com esse pequeno empenho que foi feito aí?” Procurado, o prefeito Zé Mário alegou que a publicação foi erro de sua assessoria.
No Paraná, o prefeito do município de Ubiratã, Fábio D’Alécio (Cidadania), recebeu autorização para construção de uma escola de R$ 3,2 milhões. Até agora, foram empenhados, isto é, reservados, R$ 5 mil. “Do ponto de vista global, realmente as contas parecem que não estão casando”, afirmou o prefeito ao Estadão. “Dá a impressão de que é um compromisso só político e não técnico. A expectativa minha é a de que o convênio tenha começo, meio e fim. Agora, não tenho como avaliar se isso vai, de fato, acontecer.”
Correligionário de Ciro Nogueira, o deputado Vicentinho Junior (Progressistas-TO) disse aos seus eleitores nas redes sociais que conseguiu R$ 206 milhões para construção de 25 escolas, 12 creches e três quadras poliesportivas para 38 cidades do seu Estado. Deu inúmeras entrevistas sobre a suposta conquista. Os empenhos (reserva) que ele obteve, contudo, foram de R$ 5,4 milhões. Valor equivalente a 2,6% do total. Com essa cifra, não é possível construir uma única escola. É mais uma promessa falsa. O volume de recursos ultrapassa tudo o que o FNDE tem para investir este ano de recursos próprios.
Os números do FNDE expõem como funciona o esquema das “escolas fake”. Faltando oito meses para o fim do governo, foram liberados 3,8% dos recursos previstos para a construção das 2 mil escolas e creches, sendo que 560 obras receberam apenas 1% dos valores empenhados.
Neste ano, o fundo tem R$ 114 milhões de recursos próprios. Seriam necessários R$ 5,9 bilhões para as 2 mil novas escolas que se comprometeu a fazer. Além disso, o governo precisaria de mais R$ 1,7 bilhão para concluir as 3,5 mil obras em andamento no País.
Na última quinta-feira, o presidente do FNDE, Marcelo Ponte, apadrinhado de Ciro Nogueira, disse na Comissão de Educação do Senado que a prioridade do órgão é terminar obras inacabadas. E omitiu os novos termos de compromisso. “A prioridade é executar obra inacabada?”, perguntou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). “Obra inacabada”, respondeu Pontes.
As prioridades para realização de novos empreendimentos atendem a critérios políticos, com a necessidade de aprovação de Ciro Nogueira. Como o Estadão tem mostrado, o fluxo de verbas do FNDE prioriza redutos do partido do ministro, o Progressistas.
O advogado e professor Heleno Taveira Torres, titular de Direito Financeiro da Universidade de São Paulo, disse que essa previsão, além da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), está presente também na Constituição Federal. “Os empenhos picados, sem créditos orçamentários, fere a Lei 4.320. É algo muito grave.”
A professora Élida Graziane Pinto, da FGV, afirmou que “alocar recursos sabidamente insuficientes para obras novas, quando há um saldo significativo de obras paralisadas, ofende a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei de Diretrizes Orçamentárias”. “É uma alocação gerencialmente irracional e fiscalmente irresponsável que apenas atende ao curto prazo eleitoral dos que desejam tão somente inaugurar placas”, disse Élida.
O esquema de distribuição a conta-gotas de recursos para novas obras soma-se a outros casos de captura da área da educação no governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). Na gestão do então ministro Milton Ribeiro pastores circulavam com desenvoltura no MEC, intermediavam recursos e cobravam propina, como relataram prefeitos ao Estadão. As cobranças eram feitas até em ouro. Ribeiro deixou o cargo.
No FNDE, órgão que concentra boa parte das verbas de investimento da área, Ciro Nogueira exerce influência política. O presidente do fundo, Marcelo Ponte, foi seu assessor. Outro diretor do órgão, Garigham Amarante, chegou ao cargo apadrinhado pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Os dois patrocinaram licitação para compra de ônibus escolares com preços inflados. Após o Estadão revelar o risco de sobrepreço no leilão, o governo ajustou a cotação dos veículos. O certame está embargado pelo Tribunal de Contas da União. Procurado, o FNDE não quis comentar.
‘É muito dinheiro público aqui estragando’, diz prefeito
O prefeito de Inhumas (GO), Dr. João Antônio (PSDB), fez peregrinações ao Ministério da Educação, em Brasília, para finalizar obras de uma escola e duas creches. Em março do ano passado, esteve num dos encontros com o então ministro da Educação, Milton Ribeiro, mediados pelos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, que intermediavam um esquema de propina na pasta, segundo prefeitos relataram ao Estadão.
No auditório, Dr. João pediu a palavra. Reclamou da falta de repasses pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). “A gente olha aquelas obras com a tristeza maior de ver o dinheiro público, dinheiro nosso, nosso imposto, que nós pagamos, detonado, sendo jogado pelo lixo”, disse o prefeito.
Partiu do deputado Professor Alcides (PL-GO) a sugestão insólita: começar uma obra do zero. O Estadão apurou que prefeitos que tentam convencer parlamentares a destinar recursos para a conclusão de obras inacabadas são aconselhados pelos congressistas a buscar uma nova para, assim, se apresentarem como autores do projeto.
Na última quarta-feira, a reportagem acompanhou o prefeito numa visita às escolas inacabadas. No local, o mato cresce e urubus fazem ninhos. “Eu pedi a todos os deputados, solicitei a senadores, procurei o próprio ministro (Milton Ribeiro). Nós batemos na porta, tentando liberar o mais rápido possível. Não foi possível”, afirmou Dr. João. “É muito dinheiro público aqui estragando, deteriorando.”
O Estadão perguntou ao deputado por que ele não ajudaria na conclusão das obras antigas, em vez de conseguir um termo de compromisso para uma nova escola. O parlamentar disse desconhecer a falta de recursos para conclusão das obras antigas. “Aquilo que ele tem procurado, eu tenho procurado atender. Eu não sei adivinhar, né?”, respondeu.
Em Uruçuca, na Bahia, a nova escola está orçada em R$ 18,58 milhões – dos quais R$ 13,1 milhões já foram pagos. A obra está 85% pronta, mas a demora para a conclusão dos trabalhos frustra os moradores, pois o esforço da comunidade pela construção se arrasta desde 2012.
Pelo projeto, a escola atenderá cerca de 2 mil crianças na comunidade de Serra Grande, um distrito do município. A arquiteta do projeto, Beatriz Goulart, disse que a unidade foge do padrão tradicional do FNDE. “As pessoas da comunidade decidiram que queriam fazer uma escola diferente e, na época, o FNDE achou interessante construir lá a primeira escola sustentável financiada por eles”, disse ela. “A obra começou, e a gente achou que era um milagre. Mas aí começaram a atrasar muito os pagamentos e, desde julho de 2021, eles não pagam mais nada.”
Beatriz relatou que, na comunidade, a impressão é de que MEC e FNDE pararam de trabalhar. “As pessoas com quem conversávamos lá sumiram, simplesmente não respondem mais”, afirmou a arquiteta. Agora a comunidade tenta concluir o trabalho com dinheiro privado e da prefeitura.
A Lei de Responsabilidade Fiscal prevê que transferências de verbas federais devem priorizar recursos para concluir obras iniciadas, e não para novos projetos, com vistas a promover a funcionalidade da infraestrutura já instalada. Estadão
Franceses vão às urnas para eleger novo presidente
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@Benoit Tessier/Direito Reservado |
As mesas de voto abriram hoje (10) na França para o primeiro turno das eleições presidenciais. O presidente Emmanuel Macron, e a candidata de extrema-direita Marine Le Pen, de acordo com pesquisas, estão muito próximos nas urnas.
Em todo o país, 48,8 milhões de cidadãos estão aptos a votar e podem escolher entre 12 candidatos.
Os eleitores podem votar entre as 8h e as 19h locais na maior parte do país e até as 20h (locais) nas grandes cidades.
As últimas pesquisas mostraram que Macron e Le Pen são os que concentram as maiores intenções de voto e poderão passar ao segundo turno, previsto para 24 de abril.
Nos últimos dias, Le Pen tem ameaçado a liderança de Macron, e as pesquisas divulgadas sexta-feira (8) dão ao presidente de dois a três pontos tanto no primeiro quanto no segundo turno.
Há cinco anos, os dois também foram ao segundo turno, em que Macron venceu com 66,10% dos votos, enquanto Le Pen terminou com 33,90%.
Na prática, os primeiros eleitores franceses a irem às urnas, ainda no sábado, foram os de São Pedro e Miquelão, um arquipélago no Atlântico Norte ao largo da Terra Nova com 10 mil habitantes. Depois foi a vez dos eleitores das Índias Ocidentais, Guiana e Polinésia.
Os cidadãos franceses inscritos nos registros dos consulados estrangeiros (cerca de 1,8 milhão) podem votar ali ou nas embaixadas.
Uma das chaves do dia poderá ser o nível de abstenção, que durante a reta final da campanha estava previsto ser muito elevado, uma tendência que parece ser confirmada na Polinésia Francesa, onde após quatro horas de votação, a afluência às urnas foi de apenas 12,34%, em comparação com 22,24% no mesmo período, nas eleições de 2017.
Na França, a publicação de quaisquer resultados, parciais ou finais, é proibida até as últimas mesas de voto fecharem às 20h locais. Só então os meios de comunicação social divulgarão as primeiras estimativas baseadas nas sondagens finais.
De acordo com protocolo sanitário estabelecido para essas eleições, não é obrigatório usar máscara ou manter as distâncias que foram necessárias durante o auge da crise de covid-19, embora o governo o recomende para algumas pessoas em situações vulneráveis e, sobretudo, em caso de infecção.
Por RTP* - Paris
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