Covid-19: Brasil tem 56 mil novos casos e 170 mortes em 24 horas

O Brasil registrou, desde o início da pandemia, 667.960 mortes por covid-19, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje (10) pelo Ministério da Saúde. O número total de casos confirmados da doença é de 31.417.341.

Em 24 horas, foram registrados 56.491 casos. No mesmo período, foram confirmadas 170 mortes de vítimas do vírus.

Ainda segundo o boletim, 30.178.187 pessoas se recuperaram da doença e 571.194 casos estão em acompanhamento. No levantamento de hoje, não consta atualização dos estados do Tocantins, além dos óbitos em Mato Grosso do Sul.
Estados

São Paulo lidera o número de casos, com 5,58 milhões, seguido por Minas Gerais (3,47 milhões) e Paraná (2,56 milhões). O menor número de casos é registrado no Acre (125,1 mil). Em seguida, aparece Roraima (156 mil) e Amapá (160,4 mil).

Em relação às mortes, de acordo com os dados mais recentes disponíveis, São Paulo apresenta o maior número (169.777), seguido de Rio de Janeiro (73.870) e Minas Gerais (61.719). O menor número de mortes está no Acre (2.002), Amapá (2.137) e Roraima (2.152).
Vacinação

Até hoje, foram aplicadas 440 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, sendo 177,2 milhões com a primeira dose e 159,6 milhões com a segunda dose. A dose única foi aplicada em 4,9 milhões de pessoas. Outras 88,5 milhões já receberam a dose de reforço.

Por Agência Brasil - Brasília

‘A Bahia não merece ser pior estado em segurança e educação’, diz Cacá Leão em Matina

Nesta sexta-feira (10), no município de Matina, o deputado federal Cacá Leão (PP), pré-candidato ao Senado, apontou a existência de uma inversão de valores no estado, que é campeão no número de homicídios e também último colocado nos índices de educação.

“Temos que valorizar os professores, melhorar a educação, combater a criminalidade e ter quem assuma a responsabilidade de tirar o nosso estado da vergonhosa última colocação nos índices de segurança pública e de educação”, disse.

“A Bahia vai ter à sua frente alguém que vai atuar junto aos professores, para valorizar a categoria, levando aos jovens um ensino de qualidade, seja aqui no governo, com ACM Neto, seja no Senado, comigo, este é o nosso compromisso enquanto pré-candidatos”, afirmou Cacá.

Ainda nesta sexta, Cacá e ACM Neto, pré-candidato a governador, passaram em Riacho de Santana e Igaporã. Ao todo, a dupla cumpriu agendas políticas em oito cidades nos últimos três dias.

Ascom Cacá Leão

2º dia do FLIN é marcado pela participação de Itamar Vieira Junior, Auritha Tabajara e Michelliny Verunschk

Além dos literários o evento contou com o influenciador digital Adriel Bispo e estudantes da rede estadual numa discussão sobre os livros e a juventude

As transformações do mundo foi pauta da mesa que trouxe o premiado autor Itamar Vieira Junior e a escritora Paulliny Tort para o Ginásio Poliesportivo de Cajazeiras, dentro do Festival Literário Nacional - FLIN, organizado pelo Governo do Estado da Bahia, através da Fundação Pedro Calmon (FPC/SecultBA). Além da mesa, editoras baianas trouxeram publicações para a Passarela do Livro.
Em um diálogo sobre a terra, Itamar Vieira Junior, que retornou ao bairro de Cajazeiras para o evento, lembra da infância e da visita aos seus familiares na região. “Cajazeiras, embora tenha os efeitos da urbanidade, nos lembra aquele cheiro de áreas verdes, de imagens que nos esquecemos com a ideia de progresso”, relatou o ganhador do Prêmio Jabuti. 

A partir das provocações do jornalista Renato Cordeiro, os autores refletiram sobre o conceito da mesa ‘O mundo que nos restará a partir de agora’. “O mundo é um personagem que interage com a gente e nossas transformações”, ilustrou o autor de ‘Torto Arado’, que apontou como a leitura nos ajuda a refletir sobre a finitude do tempo e da vida.

Durante a manhã, o palco Arena recebeu a paraibana Michelliny Verunshk e a cordelista cearense Auritha Tabajara para a mesa ‘Onça que ruge, onça que fala’. “O país não reconhece a sua história indígena, o que impossibilita o ensinamento de outras narrativas nacionais”, pontua Auritha. Em seu trabalho ‘O Som do Rugido’, Michelliny recria uma análise do antropólogo Boaventura Sousa Santos através do verso “Somos todos onça, exceto quem não é”. As autoras discutiram a presença dos saberes dos povos tradicionais em suas escritas.

Com o intuito de trabalhar com outros campos da leitura, o Espaço Virtual - Boca de Afofô surge no FLIN como um ‘mesacast’, com o mote ‘Sua história passa por aqui’, mediado por Clíssio Santana, coordenador do espaço e Camilla França, jornalista e apresentadora do Umbu Podcast. Nesta sexta-feira (11) o espaço reuniu nomes como o humorista Tiago Banha, o jornalista André Santana, o mobilizador social Cairo Costa, a poeta Jeane Oliveira e o antropólogo Felipe Tuxá. Com discussões sobre a seriedade e o riso e a cultura como forma de educação social, o ‘mesacast’ teve transmissão ao vivo pelo canal do youtube da FPC (@fpedrocalmon).

A vivência de crianças e adolescentes com a leitura, foi destaque na manhã do segundo dia do FLIN. A mesa “Os Livros, A Leitura e Suas Crias”, discutiu a relação dos jovens com os livros e a leitura. O bate-papo contou com a presença do digital influencer, Adriel Bispo e dos estudantes Felipe Sacramento e Ana Beatryz, com mediação da professora do Colégio Estadual Edvaldo Brandão, Liliane Vasconcelos. Com uma plateia lotada de crianças e adolescentes, a conversa trouxe temas como racismo e responsabilidade social, trazidos pela visão dos jovens. “A leitura mudou minha presença na sociedade, me ajudou na formação como uma pessoa negra”, declara Adriel.

Livros lançam outras perspectivas do mundo

“Literatura é a base da revolução de uma sociedade. Se nos atrelamos ao saber podemos caminhar com tudo isso. Eu sou de uma época em que nos livros estavam escritos que a população negra era escrava, hoje, os livros nos dizem que este povo foi escravizado”, avalia Suely de Melo, chefe de gabinete da FPC. “Lançamentos como o que acontecem aqui traz para Cajazeiras, e para outros contextos, atualizações do mundo em que vivemos”, destacou.

Entre os lançamentos da tarde, estiveram os livros de Itamar Vieira Junior, “Dorimar ou a Odisséia”, e publicações de outras editoras. Ana Fátima, à frente da Ereginga Educação, uma editora voltada a publicação de obras de autoria negra e com foco no público infanto-juvenil destacou a importância do Flin. “Este momento revitaliza nossas imagens e emoções, põe o público em contato direto com as obras e os escritores, e é uma oportunidade primordial”, ressaltou.

No último dia do Flin, 11 de junho, a manhã traz a paraibana Bixarte e o escritor baiano Esteban Rodrigues, que conversam sobre como a literatura impacta na saúde mental de pessoas trans. Durante a tarde, a resenha e o riso ficam por conta dos humoristas Jhordan Matheus e Tiago Banha, e no encerramento da programação a Banda Afrocidade sobe ao palco do festival.

Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia

Cúpula nos EUA termina com assinatura de acordo sobre migração MUNDO

Foto: Jim Watson/AFP/Folhapress
Sob a sombra do ceticismo que marcou a nona edição da Cúpula das Américas, os Estados Unidos divulgaram nesta sexta-feira (10) uma declaração conjunta com outras 19 nações do continente sobre o compromisso de trabalhar por um outro modelo de migração na região.

O Brasil é um dos signatários, ao lado de Argentina, Barbados, Belize, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, Jamaica, México, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai —e, claro, os próprios EUA. “A migração deve ser uma escolha voluntária, não uma necessidade”, diz um trecho do documento.

O texto, que promete um trabalho conjunto para facilitar a migração segura e ordenada, bem como a promoção dos direitos humanos de migrantes e refugiados, sucede um pacote de medidas divulgado anteriormente por Biden, que, nas palavras da própria Casa Branca, almeja tornar Washington um líder global na questão dos refugiados.

Essa ambição, porém, esbarra em ausências simbólicas observadas no encontro. Ainda que tenham assinado o acordo, México e os países do chamado Triângulo Norte (El Salvador, Guatemala e Honduras), que constituem a origem dos principais fluxos de migração irregular para os EUA, não enviaram chefes de Estado para a cúpula.

Pesa ainda o fato de a declaração conjunta não ser vinculativa nem contar com mecanismos que assegurem que as promessas ali descritas serão, de fato, postas em prática nos próximos meses.

Em linhas gerais, o texto propõe ações na busca por financiamento de bancos internacionais para as questões migratórias, o reforço de modelos de migração temporária para trabalho e a retomada de programas de reagrupamento familiar de migrantes. Toma ainda como objetivo melhorar o acesso aos serviços públicos, como saúde, e promover a inclusão social e econômica desse grupo.

Por parte de Washington, a promessa veio de forma palavrosa: “Anunciaremos uma campanha inédita, em escala sem precedentes, para desmantelar as redes de contrabando na América Latina”. O texto afirma que, nos últimos dois meses, o país investiu mais de US$ 50 milhões para apoiar a interrupção dessas redes, culminando em 20 mil ações do tipo. Mais de 1.300 funcionários teriam sido mobilizados.

O governo Biden prometeu ainda US$ 314 milhões (R$ 1,5 bi) para ajudar migrantes nas Américas e disse que vai receber ao menos 20 mil refugiados da região nos próximos dois anos.

O número contrasta com o volume recorde de migrantes, especialmente latino-americanos, detidos ao tentar entrar nos EUA pela fronteira sul do país. No último ano fiscal, eles somaram 1,7 milhão. A nacionalidade líder foi a mexicana (608 mil), e os centro-americanos Honduras (309 mil), Guatemala (279 mil) e El Salvador (96 mil) também têm números expressivos.

O campo concentra boa parte das oportunidades que os EUA prometem criar. Agricultores do país, por exemplo, seriam beneficiados com um programa-piloto de US$ 65 milhões para contratar trabalhadores agrícolas temporários. E cerca de 11,5 mil vistos de trabalhos urbanos sazonais seriam destinados a cidadãos da América Central.

Do vizinho Canadá vêm promessas similares: receber mais de 50 mil trabalhadores agrícolas de México, Guatemala e nações do Caribe ainda neste ano. Ao menos 4.000 refugiados das Américas também seriam acolhidos, mas num prazo distante —até 2028. “O Canadá é um forte defensor da mobilidade laboral”, diz um trecho do texto.

O Haiti aparece como potencial prioridade do anúncio —segundo a Casa Branca, para ajudar a combater a “deterioração da segurança e da situação humanitária no país”. Após assistir a um presidente ser assassinado (Jovenel Moïse, em julho passado), o Haiti passou por um terremoto que deixou 2.200 mortos e 130 mil casas danificadas.

Mais uma vez, a promessa contrasta com o cenário atual. O governo Biden expulsou quase 4.000 haitianos em 36 voos de deportação no mês de maio, de acordo com o jornal The New York Times.

O país já foi duramente criticado pela forma como lidou com migrantes haitianos, o que esboçou comparações entre as políticas de Biden e as de seu antecessor, o republicano Donald Trump, conhecido, entre outras coisas, pela bandeira anti-imigração.

O Brasil não recebe nem sequer uma menção no pacote de 26 parágrafos divulgado previamente. A questão já era tida como sensível para o encontro entre Biden e o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, sem grandes chances de um anúncio conjunto na área.

Após a divulgação do material, mas sem mencioná-lo, o chanceler mexicano, Marcelo Ebrand —que representou o país na cúpula com a ausência do presidente esquerdista Andrés Manuel López Obrador—, afirmou que houve resultados muito positivos.

Era grande a expectativa em torno da posição do país no encontro. AMLO não compareceu devido à decisão do governo americano de não convidar para o evento representantes de Cuba, Nicarágua e Venezuela, ditaduras tratadas como párias por Washington.

A movimentação frustrou em grande parte os planos de Biden de evitar o fracasso do encontro e alçar os EUA novamente como um líder regional. A decisão ainda foi criticada, em discursos na própria cúpula, pelo presidente argentino, Alberto Fernández, e pelo premiê de Belize, Johnny Briceño.

Folhapress

Bahia registra 782 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas BAHIA

Foto: Divulgação/Sesab/Arquivo

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 782 casos de Covid-19 e duas mortes. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), de 1.553.716 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.521.449 são considerados recuperados, 2.314 encontram-se ativos e 29.953 pessoas foram a óbito.

Ainda segundo a Sesab, o boletim epidemiológico desta sexta-feira (10) contabiliza ainda 1895118 casos descartados e 336594 em investigação. Na Bahia, 63.634 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Vacinação

A Secretaria ainda informa que 11.598.934 pessoas foram vacinadas contra a Covid-19 com a primeira dose, 10.692.163 com a segunda ou dose única, 6.024.994 com a dose de reforço e 351.816 com o segundo reforço. Do público de 5 a 11 anos, 953.640 crianças foram imunizadas com a primeira dose e 521.907 tomaram também a segunda.

Brasil poderá ser exportador de hidrogênio verde, diz presidente

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira (10), durante discurso na segunda sessão plenária da 9ª Cúpula das Américas, que, com um potencial de produção excedente de energia eólica no mar “equivalente a 50 usinas de Itaipu”, o Brasil terá condições de ser um grande exportador de hidrogênio e amônia verdes.

Bolsonaro lembrou que o Brasil sempre foi pioneiro na transição energética, “tendo iniciado a descarbonização há quase meio século, com biocombustíveis e outras fontes”. “Em 2021, batemos recordes de instalação de energia eólica, com 21 gigawatts (GW), e solar, com 14 gigawatts (GW). Hoje, 85% da energia gerada no Brasil vem de fontes renováveis”, acrescentou antes de falar sobre as expectativas de geração eólica com as offshores a serem instaladas no mar.

“Temos o potencial de produção excedente de energia eólica no mar, na ordem de 700 GW, equivalente a quatro vezes nossa atual capacidade instalada, ou a 50 Itaipus. As eólicas na costa do nosso Nordeste poderão produzir hidrogênio e amônia verde para exportação. Nesse momento em que países desenvolvidos recorrem a combustíveis fósseis, o Brasil assume papel fundamental como fornecedor de energia totalmente limpa, rumo a uma nova economia neutra em emissões”, discursou o presidente brasileiro.

O hidrogênio é um combustível que requer uma grande quantidade de energia para ser produzido. Caso o processo de produção desse hidrogênio não faça uso de fontes energéticas danosas ao meio ambiente, dá-se a ele o nome de “hidrogênio verde”. O Brasil pretende usar a energia obtida a partir de offshores (energia eólica gerada a partir de estruturas instaladas no mar), para a produção desse hidrogênio combustível.

Agência Brasil

Itagibá: Marquinhos inaugura Arena de Futevôlei e entrega mais duas ambulâncias para o município

Inauguração da Arena de Futevôlei

A Prefeitura Municipal de Itagibá entregou a população do município mais um espaço voltado para a prática de esportes e lazer: a construção da maior Arena de Futevôlei da Bahia. Que terá o nome de José Geraldo Ferreira da Silva, em homenagem ao saudoso Zezinho, “Zereba”, no qual foi servidor público municipal e tinha uma academia em frente a Arena.

Foto: Divulgação

Os desportistas de Itagibá agora contam com um espaço de duas modalidades simultaneamente: o futevôlei e vôlei de areia. O espaço que fica localizado na Rua Porto Seguro, recebeu uma nova estrutura que conta com fitas de marcação, rede de iluminação com refletores, permitindo a prática de esporte no período noturno, arquibancada, paisagismo e um quiosque.

Ambulâncias para Acaraci e Japomirim

O gestor também entregou duas ambulância 0km, que dará suporte no distrito de Japomirim e no distrito de Acaraci. Os veículos foram comprados com recursos próprios. No ato da inauguração, o prefeito Marquinhos ressaltou a importância daquele momento para os desportistas. A ideia é promover esporte, saúde e bem-estar para população, que poderá praticar além de futevôlei, outros esportes como vôlei e treinos funcionais. “A adequação de espaços de lazer como estes que foram entregues faz parte do compromisso da gestão municipal com o bem-estar da população”, afirmou o prefeito Marquinhos.

Câmara de Ipiaú aprova concessão de honraria municipal a defensores públicos

Rebeca Sampaio Lima e Silva e Raphael Scorpião.

Em votação única e pela unanimidade dos seus membros a Câmara Municipal de Ipiaú aprovou na sessão ordinária dessa quinta-feira, 9, os projetos de Resolução números 003 e 004/2022 que respectivamente concedem a Comenda Altino Cosme Cerqueira, aos defensores públicos Rebeca Sampaio Lima e Silva e Raphael Varga Scorpião.

As duas proposições são de autoria do vereador Robson Moreira-PP-, presidente da casa que nas justificativa destacou o relevante trabalho que o homenageado vem prestando ao município, onde promovem a justiça, bem como igualdade e garantia da cidadania, orientando, postulando e defendendo os direitos e interesses dos indivíduos necessitados, em todos os graus de instâncias e jurisdição.

Os homenageados

Natural de São Paulo, graduado em Direito pela Universidade Estadual Paulista UNESP, especialista em Direito Civil pela PUC MG e mestre em filosofia do direito pela PUC SP, Raphael Varga, atou como servidor do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e como analista do Ministério Público do Trabalho.

Ele é Defensor Público desde 2019, tendo atuado junto à 1ª Vara Criminal de Salvador. Desde setembro de 2021, atua como Defensor Público na cidade de Ipiaú, tendo inaugurado esta unidade com a Defensora Pública Rebeca Sampaio Lima e Silva.

Nascida em Nova Iguaçu -RJ, formada em Direito pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rebeca Sampaio Lima e Silva, atuou como assessora da Procuradoria do Estado do Rio de Janeiro e como advogada. É Defensora Pública desde 2019, tendo atuado junto ao Conjunto Penal Feminino de Salvador, Unidade Especial Disciplinar e Conjunto Penal Masculino de Salvador. ( José Américo Castro).

Praça Everaldino Pereira será requalificada; veja a projeção

Aspecto atual da praça

A prefeita de Ipiaú, Maria das Graças Mendonça, informou nesta sexta-feira, 10, que a Praça Everaldino Pereira, no Bairro Constança, será totalmente requalificada. A obra será desenvolvida em convênio com o Governo do Estado e terá início tão logo seja concluído o processo licitatório.

Projeção pós reforma

Ipiaú – O espaço de convivência social ganhará piso Inter travado, iluminação adequada, um novo parque infantil, com grama sintética, mesas para jogos de tabuleiro, sete bancos de concreto, quatro lixeiras e um novo paisagismo, com canteiros de flores, pergolado e preservação das arvores que ali se encontram. O quiosque local também será requalificado.

Projeção pós reforma

Everaldino Pereira dos Santos, o cidadão homenageado com o nome da praça, foi membro da 1ª Igreja Batista de Rio Novo, tinha natureza pacifica e capacidade empresarial. Teve uma pequena fábrica de manteiga, uma saboaria e diversos outros estabelecimentos empresarias, dentre os quais a fábrica do Café Rio Novo e Panificadora Aurora, ambas ainda sediadas na Praça dos Cometas. *José Américo Castro / DIRCOM Prefeitura de Ipiaú

Presidente em exercício assina MP sobre área estratégica de defesa BRASIL

O presidente da República em exercício, senador Rodrigo Pacheco, assinou nesta quinta-feira (9) a medida provisória que altera normas sobre as empresas estratégicas de defesa (EEDs), pessoas jurídicas credenciadas pelo Ministério da Defesa para compras, contratações e desenvolvimento de produtos e sistemas de defesa. A MP foi publicada no Diário Oficial da União de hoje (10).

A medida acrescenta um artigo para incluir que as EEDs são “essenciais para a promoção do desenvolvimento científico e tecnológico brasileiro e fundamentais para preservação da segurança e defesa nacional contra ameaças externas”.

Outro dispositivo no texto trata do credenciamento e descredenciamento das empresas pelo Ministério da Defesa. O capítulo autoriza o ministro a descredenciar EEDs ex officio (por dever do cargo), “no interesse da defesa nacional”, garantido o direito de defesa da empresa.

O ministro da Defesa também pode negar um descredenciamento pedido pela própria EED, “quando houver risco para o interesse da defesa nacional”, obrigando a empresa a permanecer credenciada por até cinco anos.

Pelo texto da MP, o Ministério da Defesa é obrigado a comunicar a condição ou a perda de condição de EED ao Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração, órgão subordinado ao Ministério da Economia. As juntas comerciais terão que comunicar ao Ministério da Defesa qualquer ato de alteração dos registros das EEDs.

A MP tem vigência até 21 de agosto, prorrogável por mais 60 dias. Os parlamentares têm até a próxima terça-feira (14) para apresentar emendas. O texto entra em regime de urgência em 7 de agosto, caso não tenha sido apreciado pelas duas Casas do Congresso.

Agência Brasil

Lula é passado, e Bolsonaro estendeu a mão a Pernambuco, diz Anderson Ferreira BRASIL

O pré-candidato ao governo de Pernambuco, Anderson Ferreira (PL), afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é passado e que o presidente Jair Bolsonaro (PL) estendeu a mão aos pernambucanos e fez investimentos históricos no estado durante o seu governo.

Em sabatina à Folha e ao UOL, o ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes minimizou a popularidade do petista no Nordeste e disse que sente orgulho de liderar o palanque de Bolsonaro no estado.

“O povo pernambucano é um povo que tem uma história de gratidão. Lula é passado no estado de Pernambuco, deu sua contribuição. Mas o presidente Bolsonaro estendeu a mão a nosso estado e investiu em nosso estado o que nenhum presidente investiu”, afirmou.

Ele elencou obras como a transposição do rio São Francisco, iniciada no governo Lula, e a criação do auxílio emergencial durante a pandemia como feitos do presidente. E disse acreditar que Bolsonaro será reconhecido pelos seus feitos nas eleições de outubro.

Anderson Ferreira ainda disse que tem diferenças com Bolsonaro, mas tem um perfil próximo ao do presidente por ser evangélico e ter como bandeira a valorização da família.

“Temos CPF diferente, mas temos um alinhamento de bandeiras e valores”, disse o pré-candidato, destacando que o presidente “herdou um governo falido” e é perseguido pela imprensa e pelo Judiciário.

Questionado sobre os ataques do presidente contra o sistema eleitoral, Ferreira disse que “confia desconfiando” nas urnas eletrônicas.

O pré-candidato também fez críticas ao governo Paulo Câmara (PSB), a quem classificou como pior governador da história de Pernambuco.

Disse que o partido que governa o estado há 15 anos presta um desserviço a Pernambuco e que apresenta resultados que envergonham os pernambucanos. E defendeu uma oxigenação na gestão do estado com um novo modelo de governança.

Ferreira ainda acusou o PSB de viver uma crise de identidade, ao adotar um discurso antipetista na eleição municipal de 2020 e dois anos depois se unir ao ex-presidente Lula. Também lembrou que o deputado federal Danilo Cabral (PSB), pré-candidato ao governo, votou a favor do impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016.

Ao ser questionado sobre o apoio dado à Marília Arraes no segundo turno da eleição de 2020 no Recife, quando esta ainda estava no PT, Ferreira disse que a escolha era entre dois candidatos de esquerda e que apoiou a petista “para virar a chave” da gestão municipal: “Não apoiei o PT, apoiei Marília”.

Anderson Ferreira foi questionado sobre as chuvas que deixaram 129 mortos nas últimas semanas em Pernambuco, parte delas em Jaboatão dos Guararapes, cidade governada por ele entre 2017 e março deste ano. O pré-candidato do PL disse que as chuvas caíram em um volume que não acontecia desde 1975 e disse que não se pode apontar culpados.

“A gente não pode achar culpados em um momento de uma tragédia como essa. O que ocorreu não ocorre há 47 anos”, disse o ex-prefeito.

Ele ainda disse que Jaboatão tem mais de 16 mil pontos de risco e cerca de 300 mil pessoas vivendo em morros. Destacou que sua gestão fez um investimento de R$ 24 milhões em contenção de encostas, mas disse que este é um problema “que não se resolve em um estalar de dedos”.

A série de sabatinas com pré-candidatos ao Governo de Pernambuco é promovida pela Folha e pelo UOL e começou nesta segunda-feira (6) com Marília Arraes.

Também foram ouvidos o ex-prefeito de Petrolina Miguel Coelho (União Brasil), o deputado federal Danilo Cabral (PSB) a ex-prefeita de Caruaru Raquel Lyra (PSDB) e o historiador Jones Manoel (PCB).

Também está confirmada para esta sexta (10), às 16h, a sabatina com o advogado e pré-candidato ao governo do PSOL, João Arnaldo

A sabatina foi conduzida por Fabíola Cidral e pelos jornalistas Carlos Madeiro, do UOL, e José Matheus Santos, da Folha de S.Paulo.

João Pedro Pitombo/Folhapress

STF impõe nova derrota a Kassio e retoma cassação de outro aliado de Bolsonaro BRASIL

Em nova derrota para o ministro Kassio Nunes Marques, a Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta sexta-feira (10) restabelecer a cassação do mandato do deputado federal José Valdevan de Jesus Santos (PL-SE), conhecido como Valdevan Noventa.

Foram três votos (Edson Fachin, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes) contra o deputado. Kassio foi acompanhado por André Mendonça. O julgamento ocorreu no plenário virtual do STF.

Aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado havia sido cassado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por abuso de poder econômico durante a campanha eleitoral de 2018.

Kassio havia restituído o mandato de Noventa na semana passada, logo após a decisão que também suspendeu a cassação do deputado estadual Fernando Francischini (União Brasil-PR).

A decisão do ministro sobre Francischini acabou derrubada na última terça-feira (7), também pelo placar de 3 votos a 2. No caso do paranaense, a sessão da turma do STF foi presencial.

Em relação a Noventa, o PT já havia recorrido tanto à decisão do próprio ministro quanto ao presidente da corte, Luiz Fux, para reverter a decisão de Kassio.

No lugar de Valdevan, havia tomado posse na Câmara o deputado Marcio Macedo (PT-SE). Para o partido, a decisão de Kassio violou a competência do TSE.

Com o julgamento já iniciado, a PGE (Procuradoria-Geral Eleitoral) anunciou na manhã desta sexta que também recorreu do que decidira Kassio na semana passada.

Na peça, o vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gonet, rebateu os argumentos apresentados pela defesa de Noventa e citou o julgamento relacionado a Francischini.

“A egrégia Turma afastou razões análogas às do decisório agravado, ao indeferir o referendo [sobre o caso Francischini] que lhe foi submetido. A mesma solução cabe neste passo”, afirma o vice-PGE no agravo.

Noventa e outras nove pessoas foram investigadas pelo Ministério Público Eleitoral em uma Aije (ação de investigação judicial eleitoral), pela prática de abuso de poder econômico.

De acordo com o órgão, Valdevan foi beneficiado com 86 doações no valor de R$ 1.050 cada uma, totalizando R$ 90,3 mil, valor equivalente a 25% da arrecadação de recursos declarada na prestação de contas do político.

Segundo a apuração, as doações foram realizadas após o primeiro turno das eleições daquele ano, quando Valdevan já estava eleito.

A acusação afirmou que todos os depósitos foram feitos na “boca do caixa”, na mesma agência bancária, por moradores dos municípios de Estância e Arauá.

Ainda segundo o MP Eleitoral, os valores, em sua maioria, eram incompatíveis com a capacidade financeira dos doadores, o que evidencia a prática de recebimento de recursos de origem ilícita ou obscura.
Marcelo Rocha, Folhapress

Ipiaú: Secretaria de Saúde divulga calendario de vacina BCG

         ATENÇÃO! Tem Vacina BCG na USF Elvídeo dos Santos nas datas informadas na imagem.
A vacina BCG protege contra a tuberculose, doença que pode tomar proporções bastante graves. Nas crianças, a tuberculose pode ser ainda mais séria. Por isso, a BCG está entre as vacinas que devem ser administradas nos bebês.

Prefeitura de Ipiaú
Cidade do Desenvolvimento

Flávia Arruda é escalada para propaganda do PL após Michelle recusar gravação BRASIL

A ex-ministra e deputada federal Flávia Arruda (PL-DF) foi escalada pelo PL para substituir Michelle Bolsonaro nas inserções partidárias que a primeira-dama gravaria.

Michelle era a aposta da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) para reduzir a rejeição do presidente entre as mulheres, e filiou-se ao partido para poder estar presente nos vídeos. Contudo, desmarcou sua participação dias antes da gravação.

Com isso, coube a Flávia estrelar as peças voltadas para estimular a participação feminina na política.

Recentemente, a primeira-dama teve ampla exposição pública ao fazer um pronunciamento em cadeia nacional de TV e rádio em comemoração ao Dia das Mães.

A avaliação do núcleo que define a estratégia eleitoral de Bolsonaro é a de que Michelle é carismática e pode ajudar a humanizar a imagem do chefe do Executivo. Segundo o último Datafolha, Bolsonaro alcança 23% das intenções de votos entre as mulheres, ante 49% do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Fábio Zanini/Folhapress

Com Aécio liderando para o Senado, PSDB discute ter candidato em Minas Gerais BRASIL

Com o cenário polarizado entre Romeu Zema (Novo ) e Alexandre Kaili (PSD) em Minas Gerais, o PSDB vem discutindo lançar uma espécie de “terceira via regional” para o governo, como forma de evitar que a disputa se resolva no primeiro turno.A possibilidade cresceu nos últimos dias, após uma pesquisa publicada pelo jornal O Tempo na quarta-feira (8), que mostrou o deputado federal Aécio Neves, principal liderança tucana no estado, na dianteira para o Senado, com 24,8% das intenções de voto, o dobro do segundo colocado.

Aécio tem dito, no entanto, que ainda não decidiu qual será seu projeto político na eleição.

A disputa entre Zema e Kalil vem sendo marcada por um festival de ofensas entre os candidatos. Zema tem maior proximidade com o presidente Jair Bolsonaro (PL), embora não o apoie abertamente, enquanto Kail é o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no estado.
Fábio Zanini/Folhapress

OMS: origem da covid-19 em acidente de laboratório deve ser apurada

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou investigação aprofundada sobre a hipótese de a covid-19 ter tido origem em um acidente de laboratório, um ano depois de ter considerado a possibilidade “extremamente improvável”.

A posição indica possível revisão da avaliação inicial da agência da ONU sobre as origens da pandemia e ocorre depois de críticos terem acusado a OMS de descartar, com demasiada rapidez, ou subestimado a teoria de que o vírus pode ter tido origem no Instituto de Virologia de Wuhan, cidade do centro da China onde os primeiros casos da doença foram diagnosticados, no fim de 2019.

A OMS concluiu, no ano passado, que a hipótese era “extremamente improvável”.

Muitos cientistas defenderam ser mais provável que o novo coronavírus tenha sido transmitido a humanos a partir de morcegos, possivelmente com outro animal como intermediário.

No entanto, em relatório divulgado nessa quinta-feira (9), o grupo de especialistas da OMS disse que faltam ainda “dados-chave” para apurar como a pandemia de covid-19 começou.

Os cientistas disseram que “permanecerão abertos a toda e qualquer evidência científica que se torne disponível no futuro, para permitir testes abrangentes de todas as hipóteses razoáveis”.

Observaram que, como os acidentes de laboratório no passado provocaram alguns surtos, a teoria, que foi altamente politizada, não pode ser descartada.

Identificar a fonte de uma doença pode levar anos. Demorou mais de uma década para os cientistas identificarem as espécies de morcegos que serviram como reservatório natural da síndrome respiratória aguda grave (SARS), outro coronavírus, detectado no Sul da China, no fim de 2002.

O virologista Jean-Claude Manuguerra, do grupo da OMS que investiga a origem da covid-19, reconheceu que alguns cientistas “podem ser avessos” à ideia de investigar a teoria do laboratório, mas que é preciso manter a “mente aberta” para examinar essa hipótese.

O relatório pode reacender acusações de que a OMS aceitou inicialmente, sem questionar, as explicações do governo chinês, no início do surto em Wuhan.

Alguns dos principais membros da OMS ficaram frustrados com a China durante o surto inicial, mesmo depois de a agência da ONU ter elogiado o presidente chinês, Xi Jinping. Também ficaram frustrados pela forma como a China procurou restringir a pesquisa sobre as origens da pandemia.

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump especulou repetidamente — sem qualquer evidência — que a covid-19 seria originária de um laboratório chinês, e acusou a OMS “de conluio” com a China para encobrir o surto inicial.

Especialistas, citados pela agência de notícias Associated Press, disseram que nenhum estudo foi fornecido à OMS que avaliasse a possibilidade de a covid-19 ter resultado de uma fuga de um laboratório.

Jamie Metzl, que integra grupo consultivo da OMS não relacionado com as investigações, sugeriu que os países do G7 criassem equipe própria para pesquisar as origens do vírus, alegando que a organização não tem autoridade política, experiência e independência para realizar uma avaliação tão crítica.

Metzl saudou o pedido da OMS para uma investigação mais aprofundada sobre a teoria do laboratório, mas disse ser insuficiente: “O governo chinês se recusa ainda a partilhar dados brutos essenciais e não permite uma auditoria completa e necessária dos laboratórios de Wuhan”.

O grupo de cientistas da OMS encarregados de investigar a origem do coronavírus disse serem necessárias várias abordagens, incluindo estudos que avaliam o papel de animais selvagens, e estudos ambientais em locais onde o vírus pode ter se alastrado pela primeira vez, como o mercado de frutos do mar de Huanan, em Wuhan.

Em março de 2021, a OMS divulgou relatório sobre as origens da covid-19, depois de uma visita de cientistas internacionais à China. O relatório concluiu que a doença provavelmente passou de morcegos para humanos, e que não havia provas que sugerissem a origem em laboratório.

No entanto, depois de críticas feitas pela comunidade científica, incluindo alguns pesquisadores da OMS, o diretor da agência reconheceu que era prematuro descartar a hipótese.

Agência Brasil

Casa Branca diz que Biden e Bolsonaro falaram de apoio a ‘renovação democrática’

Em nota divulgada após a reunião entre os presidentes Jair Bolsonaro e Joe Biden, a Casa Branca informou, de maneira genérica, que os líderes falaram em “apoiar a renovação democrática”, sem citar se a conversa foi específica a respeito do Brasil.

O americano, Joe Biden, fez da questão do apoio à democracia uma pauta central no encontro. As notas escritas divulgadas pela Casa Branca após bilaterais indicam o tom que Washington quer dar aos encontros de Biden.

Ainda segundo o governo americano, os EUA e Brasil também se comprometeram a “seguir com colaboração contínua em assuntos comerciais, inclusive por meio do apoio dos EUA à candidatura do Brasil à OCDE”. Washington também informou que Biden e Bolsonaro discutiram redução de desmatamento na Amazônia, a coordenação no Conselho de Segurança da ONU a respeito da invasão da Ucrânia.

A reunião bilateral com ministros dos dois países foi curta. Biden começou fazendo um mea culpa histórico e falou que EUA há séculos não se preocuparam em preservar suas florestas e falou que, atualmente, o país trabalha pela preservação ambiental. O americano seguiu com falas genéricas, segundo uma fonte, e falou de geopolítica mundial. Já Bolsonaro, também segundo relatos, focou na agenda nacional e falou que a democracia brasileira não está em risco.

Na reunião, o desaparecimento do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira não foi abordado. O ministro da Justiça, Anderson Torres, no entanto, teve reunião com John Kerry, principal assessor de Biden para meio ambiente, e com diplomatas do Reino Unido. Todos pediram que o Brasil esgote as possibilidades na investigação do caso.

Depois de pouco mais de 20 minutos, Bolsonaro disse a Biden que gostaria de ter uma conversa reservada com o americano. Ficaram na sala apenas os dois presidentes, o chanceler, Carlos França, o Secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, e os intérpretes. O tête-à-tête também durou cerca de 20 minutos.

Beatriz Bulla e Aline Bronzati/Estadão Conteúdo

Presidentes Bolsonaro e Biden fazem reunião bilateral nos EUA

O presidente Jair Bolsonaro e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tiveram um encontro bilateral na noite desta quinta-feira (9), em Los Angeles, durante a 9º Cúpula das Américas, que reúne líderes da maioria dos países do Hemisfério Ocidental. Esta é a primeira reunião de ambos desde que Biden chegou ao poder, em janeiro de 2021. A declaração à imprensa, acompanhada por auxiliares das partes, começou por volta das 20 horas no horário de Brasília (16h no horário local) e durou cerca de 10 minutos.
🇧🇷🇺🇸 O presidente Jair Bolsonaro se encontrou nesta quinta-feira (9) com Joe Biden, presidente dos Estados Unidos. A reunião ocorreu durante a IX #CúpulaDasAméricas, em Los Angeles. Acompanhado de Biden, Bolsonaro falou sobre o encontro. Veja: pic.twitter.com/dtC4YmOnk3— Agência Brasil (@agenciabrasil) June 10, 2022

Em sua fala, Bolsonaro disse que o Brasil será um dos maiores exportadores de energia limpa do planeta, exaltou o agronegócio e reafirmou que o país é exemplo em preservação do meio ambiente, apesar das "dificuldades".

"A questão ambiental, temos as nossas dificuldades, mas fazemos o possível para atender aos nossos interesses e também, porque não dizer, a vontade do mundo. Somos exemplo para o mundo na questão ambiental. Além da segurança alimentar, energia limpa, bem como na questão ambiental, o Brasil é um gigante, e se apresenta para o mundo como a solução para muitos problemas", afirmou.

Bolsonaro disse ter interesse em cada vez mais se aproximar dos Estados Unidos, citou valores comuns entre as duas nações e comentou sobre as eleições brasileiras de outubro. "Este ano, temos eleições no Brasil, e nós queremos, sim, eleições livres, confiáveis e auditáveis. E tenho certeza que quando eu deixar o governo, também será de forma democrática", ressaltou.

Sobre a guerra da Rússia na Ucrânia, Bolsonaro disse querer a paz e fazer o possível para que ela seja alcançada, mas sem tomar medidas que poderiam trazer consequências econômicas para o Brasil. Estados Unidos e Europa têm liderado boicotes comerciais contra os russo para pressionar pelo fim da guerra.

"Lamentamos os conflitos, mas eu tenho um país para administrar. E, pela sua dependência, temos sempre que sermos cautelosos, porque as consequências da pandemia, com a equivocada política do fique em casa, a economia a gente vê depois, agravada por uma guerra a 10 mil km de distância do Brasil, as consequências econômicas são danosas para todos nós", argumentou. "Estamos à disposição para colaborar na construção de uma saída deste episódio, que não queremos, entre Ucrânia e Rússia", acrescentou.

Já Biden, que falou antes de Bolsonaro, fez uma declaração mais curta, deu boas-vindas ao líder brasileiro e falou que os demais países deveriam ajudar a financiar a preservação da Amazônia.

"Nós temos que ajudar a recuperação econômica e também a preocupação climática. Vocês tentam proteger a Amazônia, acho que o resto do mundo deveria ajudar a financiar essa preservação. Isso é uma responsabilidade muito grande. Nós temos que conectar nossos povos e estou ansioso para saber o que você pensa sobre isso. Gostaria de ouvir sua opinião e também levantar algumas questões de interesse mútuo", disse Biden.

Ele também falou de valores compartilhados entre os dois países e elogiou o Brasil, chamando de "país maravilhoso", com um "povo magnífico" e "instituições fortes".

Do lado brasileiro, o encontro foi acompanhado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, que está com Bolsonaro nos EUA, além de ministros.

Bolsonaro participa nesta sexta-feira (10) de sessão deliberativa da Cúpula das Américas. Ainda na sexta, após o término do encontro de chefes de Estado, o presidente brasileiro e sua comitiva viajam para Orlando, também nos Estados Unidos, onde cumprirá agenda de inauguração de uma sede consular brasileira e outras atividades.

Edição: Pedro Ivo de Oliveira
Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Trump é passado e agora Biden é o presidente, afirma Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta quinta-feira (9) que sua relação o ex-presidente Donald Trump é algo que ficou para trás.

O brasileiro está em Los Angeles para a Cúpula das Américas e um encontro bilateral com o democrata Joe Biden —a primeira conversa dos dois desde que o americano chegou ao poder— e foi perguntado por jornalistas sobre a relação com o republicano. Bolsonaro sempre se disse fã de Trump, revelou a torcida por sua reeleição em 2020 e já ecoou o discurso fantasioso de que derrota dele se deveu a fraudes.

“Não vim aqui tratar desse assunto. Já é um passado. Vocês sabem que eu tive um excelente relacionamento com o presidente Trump. O presidente agora é Joe Biden, é com ele que eu converso, ele é o presidente e não se discute mais esse assunto”, afirmou Bolsonaro, na saída do hotel.

“Precisamos aprofundar nosso relacionamento. Serão oito anos com o presidente Biden.” A conta leva em consideração a reeleição de Bolsonaro no pleito brasileiro, no final do ano —o atual mandatário está em segundo lugar nas pesquisas, que mostram chances de o líder Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vencer em primeiro turno. O atual mandato de Biden vai até 2024, e Trump é cotado como possível candidato republicano para a disputa.

Bolsonaro disse ainda que não levou nenhum pedido específico ao democrata, mas que espera um encontro tranquilo. Nesta quinta (9), o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, disse a jornalistas americanos que Biden deve ignorar exigências feitas pelo líder brasileiro e falar sobre ambiente e eleições livres na reunião bilateral.

De acordo com o assessor, a pauta climática será “um tema importante da conversa […], especialmente em ações tangíveis para proteger a Amazônia”. Segundo Sullivan, não haverá temas proibidos.

A mensagem contradiz o acordo feito por emissários do presidente americano, que agiram depois de Bolsonaro se mostrar reticente em participar da Cúpula das Américas por não querer ser pressionado pelo democrata, com o qual não tem afinidade política. Diplomatas brasileiros afirmaram que mantinham a expectativa de que Biden evitasse atritos, com a reunião servindo para avançar pautas de interesse brasileiro, como a retirada de barreiras à importação do aço.

O democrata tem sofrido pressão de ativistas e de políticos de seu partido para cobrar Bolsonaro. O pleito ganhou força após o desaparecimento do jornalista inglês Dom Philips e do indigenista Bruno Araújo Pereira enquanto produziam uma reportagem na Amazônia.

Nesta quinta, aos jornalistas o presidente afirmou que as chances de encontrar Philips e Pereira “diminuem a cada dia”.

Bolsonaro, que fica em Los Angeles até esta sexta (10), quando parte para Orlando, onde terá eventos no sábado, disse também que negocia reuniões com outros líderes durante a Cúpula das Américas, mas não citou quais.

Rafael Balago, Folhapress

Bahia registra 735 novos casos de Covid-19

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 735 casos de Covid-19 e uma morte. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), de 1.552.934 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.520.966 são considerados recuperados, 2.017 encontram-se ativos e 29.951 pessoas foram a óbito.
Ainda segundo a Sesab, o boletim epidemiológico desta quinta-feira (9) contabiliza ainda 1.893.757 casos descartados e 336.315 em investigação. Na Bahia, 63.600 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Vacinação

A secretaria ainda informa que 11.605.847 pessoas foram vacinadas contra a Covid-19 com a primeira dose, 10.698.695 com a segunda ou dose única, 6.007.273 com a dose de reforço e 341.111 com o segundo reforço. Do público de 5 a 11 anos, 952.770 crianças foram imunizadas com a primeira dose e 517.175 tomaram também a segunda.

Hospitais privados registram aumento de 94% dos casos de Covid-19

Hospitais privados de todo o país registram aumento médio de 94% dos casos de Covid-19 nas últimas duas semanas, mostra pesquisa inédita da Anahp (Associação Nacional dos Hospitais Privados) com 21 instituições.

Dos atendimentos feitos nos prontos-socorros, 4,5% têm gerado internação. Dos hospitalizados, pouco mais de um quarto (28%) precisa de terapia intensiva.

A alta de casos tem reflexo na taxa de ocupação dos hospitais. Em abril, segundo a pesquisa, estava em 77,5%. No fim de maio, atingiu 84%. A Anahp reúne 135 instituições, entre elas Albert Einstein, Sírio-Libanês e Oswaldo Cruz, todos em São Paulo.

“O momento é de atenção. Há um aumento claríssimo das internações, e os hospitais estão tendo que ampliar a destinação de leitos para Covid. Não há ainda uma situação preocupante de UTIs, mas, em relação às semanas anteriores, essa foi a de maior preocupação”, diz Antônio Britto, diretor-executivo da Anahp.

O crescimento de casos tem levado os hospitais a ampliar o número de leitos de isolamento, a remanejar procedimentos de pacientes com testes positivos para o coronavírus e até “pisar no freio” de cirurgias eletivas.

O Hospital Israelita Albert Einstein, por exemplo, voltou a reservar 114 leitos para a Covid, que já estavam desocupados com queda dos casos nos meses anteriores. “A gente aprendeu a ser flexível e ágil na reconfiguração das unidades de internação. Transforma em Covid, depois em não Covid conforme a necessidade”, diz Miguel Cendoroglo Neto, diretor-superintendente da instituição.

Na primeira onda, o hospital teve 186 pacientes internados com Covid. “Parecia impossível lidar com esses 186. Na segunda onda, a gente bateu em 305”. Nesta terça (7), o Einstein tinha 72 pacientes internados, desses 54 em apartamentos e 18 em UTIs e unidade semi-intensiva.

Segundo Cendoroglo, o saldo de leitos ainda é “positivo”, mas o hospital decidiu segurar um pouco alguns procedimentos cirúrgicos eletivos. “[Em meses anteriores] Chegamos a ter dez pacientes internados com Covid. Como agora passamos dos 70, é de se esperar que haja um pouco de dificuldade de acomodação.”

No Hospital Sírio-Libanês, também houve uma readequação dos leitos que já tinham sido desativados para a Covid. Segundo o hospital, nesta terça (7), 43 pessoas estavam hospitalizadas com a doença, seis delas na UTI. Há duas semanas, no dia 24 de maio, eram 22 internados, quatro na UTI.

Na Rede de Hospitais São Camilo são 31 pacientes internados com Covid-19, contra oito no dia 15 de maio.

No Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o maior impacto até agora tem sido no pronto-atendimento. Em quatro semanas, do início de maio até agora, dobrou o número de pessoas com sintomas respiratórios, de 160 para 320. A taxa de positividade dos testes para Covid passou de 30% para 60% nesse período.

Nesta quarta (8), havia 41 pacientes hospitalizados com Covid, dos quais 11 na UTI. No dia 8 de maio, eram cinco internados no total. O hospital tem 32 leitos de apartamento e 14 de UTI dedicados à Covid, mas pode ampliar o número conforme a demanda, segundo José Marcelo Oliveira, diretor-presidente do Oswaldo Cruz. A taxa média de ocupação atual é de 90%

Os pacientes imunossuprimidos e os mais velhos são os grupos que têm apresentado um maior grau de gravidade. “Entre eles a gente sabe que a efetividade da vacina é menor”, afirma o infectologista Felipe Piastrelli, do serviço de controle de infecção hospitalar.

O Oswaldo Cruz tem registrado adiamentos de algumas cirurgias eletivas devido à confirmação da Covid nos pacientes. Até o início de maio, 0,5% dos pacientes assintomáticos que faziam teste de Covid antes de cirurgias agendadas tinham resultado positivo. Agora, a taxa pulou para 1,5%.

Para o gestor do Oswaldo Cruz, o momento é de atenção porque a curva de casos subiu muito rápido nas últimas quatro semanas. “E não estamos vendo platô ainda. Não sabemos em que momento da curva estamos. Ninguém sabe”.

A notícia alentadora é que, no geral, a situação dos internados está menos grave do que nas ondas anteriores, segundo Cendoroglo, do Einstein. “O tempo médio de permanência no hospital caiu muito. Era pouco mais de dez dias em março de 2021, depois passou para sete dias no pico da ômicron, em janeiro, e agora está em quatro dias. Está muito próximo dos pacientes não Covid.”

Essa constatação está levando o hospital a revisar todas as internações e avaliar se elas realmente foram necessárias.

Metade dos pacientes internados nesta terça no Einstein tinha acima de 60 anos. Do total, 85% se autodeclararam vacinados contra a Covid com pelo menos uma dose, 13,9% disseram que não foram imunizados e 1,4% não tinha há registro no prontuário. A idade média é de 52 anos, o que reforça a necessidade da quarta dose às pessoas acima de 50 anos.

Cendoroglo diz que, em geral, pacientes não graves de Covid são candidatos à internação quando estão muito prostrados e precisando de hidratação. “Por isso têm alta logo, precisam muito menos de oxigenoterapia.” Inflamações e infecções de garganta têm sido sintomas clássicos.

Segundo Vanessa Teich, superintendente de economia da saúde do Einstein, outros dados reforçam essa diminuição da gravidade. Em março de 2021, dos 750 internados no Einstein, 52% foram para UTI ou para semi-intensiva e quase 20% precisaram de ventilação mecânica. A taxa de mortalidade foi de 7,5%.

Em janeiro deste ano, das 720 internações, 28% foram para a UTI ou semi e 7% precisaram de intubação. E a taxa de mortalidade foi de 5%. Em abril e maio últimos, dos 228 internados, 28% foram para a UTI, 2% precisaram de internação. A taxa de mortalidade está em 0,4%.

Para o infectologista Icaro Boszczowski, do Oswaldo Cruz, a menor frequência de casos graves tem a ver com evolução natural da pandemia, à medida que as pessoas estão vacinadas e, ao mesmo tempo, expostas à doença natural.

“A tendência é que as próximas ondas sejam menos intensas não do ponto de vista do número de infectados, mas do nível de gravidade. Até que a Covid se torne uma doença endêmica, que vá ter períodos sazonais e internações dos mais vulneráveis, mas que não estresse tanto os sistemas de saúde”.

Cláudia Collucci, Folhapress

PF fará perícia em possível material genético localizado em lancha de suspeito no AM.

A Polícia Federal fará a perícia do que acredita ser material genético encontrado na lancha de Amarildo Oliveira, 41, o pescador conhecido como Pelado, preso na última terça-feira (7) por porte de munição ilegal.
Segundo a Polícia Militar do Amazonas, a lancha de Amarildo foi avistada seguindo o indigenista Bruno Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips antes de eles desaparecerem no último domingo (5), quando transitavam pelo Vale do Javari rumo a cidade de Atalaia do Norte.

O barco foi rastreado até Pelado, um pescador da região que, segundo a Univaja (União dos Povos Indígenas do Vale do Javari), tem histórico de ameaças e violências contra indígenas e indigenistas.

A prisão de Pelado, por enquanto, não tem relação com o caso do desaparecimento.

Ele foi abordado na comunidade de São Gabriel —a mesma onde os dois foram avistados pela última vez— em razão da identificação de sua lancha, mas preso em flagrante com munição de fuzil e calibre 16, que são de uso restrito.

“As equipes investigam a possibilidade da existência de vestígios de amostras biológicas e digitais deixadas na lancha, tanto pelo suspeito quanto pelos tripulantes”, diz a PF.

Uma autoridade que atua diretamente na investigação, mas que pediu para não ser identificada, afirmou que ainda não há evidências materiais contra Pelado no caso.

A perícia do material pode justamente encontrar uma prova técnica que o relacione diretamente ao desaparecimento —mas também pode concluir que é um resto de animal, por exemplo.

Pelado é uma das seis pessoas que até agora foram ouvidas nas operações de busca da dupla.

O pescador era defendido, segundo informações do jornal O Globo, pelos procuradores dos municípios de Atalaia do Norte e Benjamim Constant, Ronaldo Caldas e Davi Barbosa de Oliveira. Eles deixaram o caso após a reportagem revelar o caso.

“Embora não tivesse relação com o cargo de Procurador, visto que se tratava de uma causa particular, achei por bem deixar a defesa do Amarildo”, disse Davi Barbosa ao jornal carioca.

Em nota ao O Globo, a Prefeitura de Atalaia do Norte disse que Caldas “foi procurado pela família” para defender Pelado, pois ele “também atua como advogado particular”. O comunicado também diz que “o serviço não tem qualquer relação com a gestão municipal”.

A prefeitura de Benjamin Constant não se pronunciou.

Cinco destas foram ouvidas como testemunhas e uma na condição de suspeito. Pessoas ligadas às investigações dizem que ele é quem foi interrogado como suspeito, mas essa informação não foi confirmada oficialmente pela Secretaria da Segurança Pública do estado.

Dentre as outras pessoas ouvidas estão os também pescadores Jâneo e Churrasco —ambos foram liberados na noite da última segunda-feira (6), após o depoimento.

Churrasco, inclusive, é quem Pereira e Phillips iriam encontrar na manhã de domingo, quando retornavam de uma viagem. Eles chegaram a passar pela comunidade de São Rafael, onde ele vivia, mas não o encontraram.

Então seguiram viagem de retorno para a sede do município de Atalaia do Norte, mas, no meio do caminho, desapareceram.

Segundo Eliésio Marubo, advogado da Univaja, Pelado “fez algumas ameaças contra a equipe” da entidade no último final de semana. O grupo era acompanhado por Pereira e Phillips.

Dias antes da viagem, Marubo, Pereira e outros membros da Univaja haviam recebido uma carta com ameaças de morte.

Antes ainda, no meio de abril, membros da Univaja relataram em boletim de ocorrência, que pescadores os ameaçaram de morte em público, na principal praça de Atalaia do Norte.

Segundo o documento, os pescadores tentaram agredi-los com socos e disseram que dariam “tiro na cara” deles, além de sentenciarem que eles teriam o mesmo fim que o servidor da Funai morto a tiros em 2019.
João Gabriel/Folhapress

Destaques