Ucrânia acusa Lula de fazer propaganda da Rússia na guerra
O governo da Ucrânia incluiu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT para tentar voltar ao cargo em outubro, numa lista de “oradores que promovem narrativas de propaganda russa”.
A acusação foi publicada no site do Centro para Contenção de Desinformação, uma entidade criada pelo presidente Volodimir Zelenski no ano passado que integra a guerra informativa entre Rússia e Ucrânia pela ótica do que Kiev considera fake news e manipulações do Kremlin.
Lula é o único brasileiro numa relação de 78 pessoas, 30 das quais americanas. Está lá por dois motivos, segundo o centro: disse que a Rússia deveria liderar uma nova ordem mundial e que Zelenski é tão culpado pela guerra quanto o presidente russo, Vladimir Putin.
Não há registro sobre o petista ter dito a primeira assertiva. Nos seus oito anos de mandato (2003-10), Lula promoveu uma política externa voltada para relações Sul-Sul, na qual a Rússia estava inserida como membro fundador do Brics, bloco político-econômico que une Brasil, China, Índia e África do Sul também.
Em inúmeras ocasiões o então presidente e membros do seu governo enalteceram a ideia de uma alternativa à diplomacia dominada pelos EUA e pela Europa, o que é bastante diferente de dizer que a Rússia deveria dominar o sistema internacional.
Já a segunda frase está na polêmica entrevista concedida por Lula à revista norte-americana Time, em maio. Nela, ele afirmou: “Fico vendo o presidente da Ucrânia na televisão como se estivesse festejando, sendo aplaudido em pé por todos os Parlamentos, sabe? Esse cara é tão responsável quanto o Putin. Ele é tão responsável quanto o Putin. Porque numa guerra não tem apenas um culpado”.
A assessoria de Lula disse que não comentaria o caso, mas lembrou que petista condenou a invasão da Ucrânia. Considera as críticas à fala de Lula uma questão de “má vontade”.
Mesmo entre aliados do petista, houve a leitura de que, independentemente do mérito da opinião, ela poderia ter sido amainada, já que Kiev foi o objeto da agressão de Moscou. Mas não houve a usual exploração por parte de seu maior rival, o presidente Jair Bolsonaro (PL), por um motivo simples: o mandatário concorda com o antecessor.
Esta é a segunda interação entre o conflito no Leste Europeu e a eleição brasileira. Na semana passada, Zelenski concedeu uma entrevista à Rede Globo e criticou a posição de neutralidade advogada por Bolsonaro. O Brasil condenou a invasão em uma resolução na ONU (Organização das Nações Unidas), mas não aderiu ao regime de sanções contra Moscou.
O fez por interesses econômicos: quis manter o fluxo de fertilizantes russos para o agronegócio brasileiro e, agora, busca negociar a compra de diesel a preços com desconto para aliviar a crise inflacionário dos combustíveis.
O caminho, criticado por Zelenski que vê na relativização das relações com Moscou algo equivalente à tentativa de apaziguar Adolf Hitler feita pelo Ocidente antes da Segunda Guerra Mundial, não é uma exclusividade brasileira.
A China e a Índia, não por acaso membros do Brics, aumentaram brutalmente a importação de hidrocarbonetos russos, gerando críticas de que ajudam a financiar a guerra de forma indireta. Além disso, o Itamaraty historicamente advoga por soluções de conflitos negociadas, evitando tomar partido.
A lista do centro ucraniano é arbitrária, mas não tem efeito prático algum. Nela, diplomaticamente, não há chefes de Estado: Bolsonaro, que visitou Putin e lhe prestou solidariedade uma semana antes da guerra, não comparece.
Candidatos a presidente, contudo, estão lá. Além de Lula, dois derrotados do pleito francês deste ano figuram: Marine Le Pen e Eric Zammour são criticados por posições pró-Moscou. A França, liderada por Emmanuel Macron, é frequentemente alvo em Kiev por suas posições menos agressivas em relação a Putin. Talvez não por acaso, é o segundo país com mais nomes no índex, 12.
A publicação, feita em 14 de julho, foi destacada pelo site britânico UnHerd nesta segunda (25). A publicação ouviu algumas pessoas lá listadas, como o cientista político americano John Mearshimer, um advogado da chamada linha realista das relações internacionais que sempre apontou a atitude do Ocidente em relação à Rússia como parte das raízes do conflito.
“Quando não conseguem derrubar seus argumentos com fatos e lógica, eles te difamam. Eu argumento que é claro, pela evidência disponível, que a Rússia invadiu a Ucrânia porque os EUA e seus aliados europeus estavam determinados em fazer do país um baluarte ocidental”, afirmou.
Este é um ponto central geopolítico central para entender a crise desde que Putin anexou a Crimeia da Ucrânia em 2014, mas a mera discussão foi proscrita em boa parte do Ocidente porque acaba se assemelhando a uma justificativa para a guerra. O que não é: entender razões, ou problematizar o senso comum, não implica endosso.
Outro nome na lista, o jornalista americano Glenn Greenwald, acusou no Twitter o governo da Ucrânia de macarthismo —referência à caça às bruxas contra supostos comunistas dos anos 1950 nos EUA sob a inspiração do então senador Joseph McCarthy.
Ele lembra, com razão, que Zelenski opera uma censura pesada ao trabalho jornalístico dentro da Ucrânia, suprimiu a oposição e viu presos rivais desde que exerce o poder sob a sombra das bombas de Putin.
Não que a situação seja muito melhor do outro lado das trincheiras. Putin, que já havia suprimido na prática o dissenso político na Rússia nos últimos dois anos, instalou um controle informativo e de censura militar duro em seu país. A mídia independente foi virtualmente extinta e quem for acusado de divulgar fake news sobre a guerra, que nem assim pode ser chamada, se arrisca a pegar 15 de cadeia.
Igor Gielow/Folhapress
Salvador confirma mais dois casos de varíola dos macacos nesta segunda (25)
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) registrou, nesta segunda-feira (25), o quarto e o quinto casos confirmados da “Monkeypox”, doença conhecida como “varíola dos macacos”, no município. Os pacientes, ambos do sexo masculino, têm 29 e 34 anos, são residentes na capital baiana e tiveram o início dos sintomas no último dia 4.
De acordo com a SMS, os cidadãos não necessitaram de hospitalização e seguem em isolamento em domicílio, com boa evolução. Eles tiveram contato próximo e apresentaram febre de início súbito, dor lombar, erupção cutânea e dor de cabeça.
Ainda segundo a secretaria, dentre os casos suspeitos residentes em Salvador, cinco (22,7%) foram confirmados para Monkeypox (quatro por critério laboratorial e um por critério clínico-epidemiológico). Todos os pacientes são do sexo masculino e mediana de idade de 29 anos.
Em relação às manifestações clínicas, todos os casos apresentaram febre, adenomegalia e erupções cutâneas. Dos casos confirmados, dois (40%) são residentes do Distrito Sanitário (DS) Barra/Rio Vermelho e três (60%) do DS Cabula/Beiru.
Contato – A varíola do macaco pode ser transmitida pelo contato com fluidos corporais, secreções respiratórias, lesões na pele ou mucosas de pessoas infectadas. Há também o risco de contaminação pela utilização de materiais contaminados, como toalhas, roupas de cama e utensílios domésticos contaminados e/ou contato com animais infectados pelo vírus.
Os principais sintomas observados nos indivíduos infectados são febre, dor de cabeça, dores nas costas ou musculares, inflamações nos nódulos linfáticos, lesões na pele, que começam no rosto e se espalham pelo corpo, atingindo principalmente as mãos e os pés. O vírus tem um período de incubação que pode variar de cinco a 13 dias. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), os sintomas duram de 16 a 21 dias.
Ao apresentar os sintomas da doença, a orientação da SMS é que o paciente busque uma unidade de urgência e emergência. Atualmente, a rede municipal dispõe de 16 postos de urgência que funcionam ininterruptamente, nos sete dias da semana, inclusive feriados, em regime 24 horas.
Locais de atendimento
– UPA Santo Antônio (Roma)
– UPA San Martin
– UPA Barris
– UPA Paripe
– UPA Periperi
– UPA Valéria
– UPA Brotas
– UPA Parque São Cristóvão
– UPA Pirajá/Santo Inácio
– UPA Itapuã
– PA Orlando Imbassahy (Bairro da Paz)
– PA Alfredo Bureau (Marback)
– PA Edson Teixeira (Pernambués)
– PA Rodrigo Argolo (Tancredo Neves)
– PA São Marcos
– PA Maria Conceição Imbassahy (Pau Miúdo)
O Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde de Ipiaú, atualizado nesta Segunda-feira, (25), Confirma 23 casos de coronavirus Confima 23 casos do coronavirus.
O Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde de Ipiaú, atualizado nesta Segunda-feira, (25) confirma, 4.667 casos de covid-19 desde o inicio da pandemia. 4.547 recuperados. 97 pessoas foram a óbito em decorrência da doença e neste momento registra 23 casos ativos no município, para informações sobre protocolo e vacinas entrem em contato com a Secretaria de Saúde através do numero: (73) 35313209.
Ipiaú: entrega da cesta básica de julho começa nesta quarta; veja conograma
A Prefeitura de Ipiaú, por meio da Secretaria de Ação Social e Desporto, realizará a distribuição da cesta básica de julho às pessoas cadastradas na secretaria, a partir desta quarta-feira, 27, até a sexta-feira, 29. A entrega será tanto para as famílias da zona urbana e rural.
27/07
Manhã: Corcovado, Ribeirão do Félix, Sapucaia
Tarde: Bois e BR-330
28/07
Manhã: Gulosinho, Cajueiro, Tororó, Braço pequeno, Tingui
Tarde: Água Vermelha
29/07
Manhã: Bom sem Farinha, Buri, Passa com Jeito
Prefeitura de Ipiaú / DIRCOM
Na zona urbana, a entrega é organizada por letra inicial do nome do titular e será realizada no Ginásio de Esportes, sempre das 08h às 15h. Veja a ordem:
A até L 27/07
A até L 27/07
M até R 28/07
S até Z 29/07
Já na zona rural, a entrega em domicilio será realizada em turnos variados nos seguintes locais:27/07
Manhã: Corcovado, Ribeirão do Félix, Sapucaia
Tarde: Bois e BR-330
28/07
Manhã: Gulosinho, Cajueiro, Tororó, Braço pequeno, Tingui
Tarde: Água Vermelha
29/07
Manhã: Bom sem Farinha, Buri, Passa com Jeito
Prefeitura de Ipiaú / DIRCOM
Orbán gera revolta ao dizer que não quer 'mistura de raças'
(ANSA) - O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, gerou revolta entre partidos e especialistas do país ao dizer que o povo local "não quer uma mistura de raças", querendo se manter "como uma raça húngara pura".
A fala foi feita durante um evento na Romênia e publicada pelo jornal Nepszava. Durante seu discurso, Orbán disse que a Europa ocidental já está "muito misturada" e que "até 2050 não haverá mais nações, mas só uma população mestiça". "Se não tivermos uma virada demográfica, a nossa população será substituída por estrangeiros", pontuou ainda falando em "Europa cristã".
Uma das principais deputadas da oposição ao premiê, Katalin Cseh, condenou as falas e disse que essa "explosão racista" sem sentido não deve ser tolerada. "Se você tem uma cor da pele diferente, você pode vir da Europa ou de outros países: você é um de nós. A diversidade só fortalece o país, não enfraquece", afirmou.
O deputado romeno Alin Mituta usou as redes sociais para classificar como uma "vergonha ter que ouvir as referências étnicas no discurso de Viktor Orbán na Romênia".
Já o historiador húngaro Krisztian Ungvary, classificou a fala como "um verdadeiro discurso nazista".
O especialista em assuntos internacionais Istvan Szent-Ivanyi, lembrou das últimas atitudes do governo - como querer aumentar a compra de gás da Rússia e bloquear um acordo internacional sobre uma taxação única das grandes empresas transnacionais - e também da postura adotada pelo país na crise migratória que afetou a Europa nos últimos anos.
"Orbán quer fazer a Hungria ficar de fora da guerra da Ucrânia, das migrações, da taxa mínima global e da recessão econômica, mas com esses discursos racistas, ele vai acabar ficando fora só da União Europeia", disse.
O governo de Budapeste está sofrendo com uma série de ações judiciais do bloco europeu por conta de suas leis contra minorias e reformas que ampliam o poder do Executivo na interferências de outros poderes. No entanto, até o momento, nenhum porta-voz ou líder do bloco europeu se manifestou sobre o discurso. (ANSA).
Ipespe: Distância entre Bolsonaro e Lula é a menor em 13 meses
A distância entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) é de 9 pontos porcentuais neste momento, a menor desde junho de 2021, segundo pesquisa Ipespe divulgada nesta segunda-feira, 25. O petista tem 44% das intenções de voto; o chefe do Executivo, 35%.
Em relação à rodada de junho do mesmo levantamento, Bolsonaro oscilou um ponto para cima (de 34% para 35%), e Lula, um para baixo (de 45% para 44%). Contudo, a pesquisa mostra que o atual presidente vem crescendo desde janeiro, tendo começado o ano com 24% da preferência do eleitorado. O aumento foi gradual: ele tinha 25% em fevereiro, 28% em março, 30% em abril e 31% em maio. Já o petista partiu de 44% em janeiro e oscilou um ponto para mais ou para menos desde então.
Agregador de pesquisas
Nos cenários testados para o segundo turno, Lula vence Bolsonaro (53% a 36%), Simone Tebet (55% a 23%) e Ciro Gomes (53% a 29%). Bolsonaro empata na margem de erro com Ciro Gomes (41% a 46%) e Simone Tebet (41% a 39%).
A pesquisa Ipespe consultou 2 mil eleitores por telefone entre os dias 20 e 22 de julho. A margem de erro é de 2,2 pontos para mais ou para menos. O código de registro na Justiça Eleitoral é BR-08220/2022. O levantamento foi contratado pela XP Investimentos.
Alteração da periodicidade
Em junho, a XP Investimentos alterou a periodicidade das pesquisas de intenções de voto divulgadas, antes, semanalmente pelo Ipespe. O registro de um levantamento que seria divulgado naquele mês chegou a ser cancelado. Em nota naquela ocasião, a empresa alegou que os resultados passariam a ser divulgados mensalmente, com maior número de pessoas entrevistadas. “(...) Oferecendo dessa maneira uma ferramenta ainda mais ampla para que os investidores compreendam o cenário eleitoral e seus impactos no mercado”.
Pouco antes do anúncio da alteração, grupos bolsonaristas pressionaram a corretora nas redes sociais contra o resultado de uma amostra que mostrava o ex-presidente Lula com um índice maior de eleitores que atribuíam a ele a característica de “honestidade”. As críticas foram reverberadas pelos filhos do presidente e parlamentares aliados. A empresa não confirmou relação entre a interrupção das pesquisas semanais e a pressão nas redes.
https://www.msn.com/
Pequenos empresários já podem pedir dinheiro do Pronampe
A partir de hoje (25), interessados em contratar empréstimos pelo Programa Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Pronampe) já podem procurar as instituições financeiras. Criado há pouco mais de dois anos para socorrer empresários durante a pandemia de covid-19, o programa oferece empréstimos para pequenas empresas com juros mais baixos e prazo maior para começar a pagar.
O dinheiro pode ser usado para investimentos, como aquisição de equipamentos ou realização de reformas, e para despesas operacionais, como salário dos funcionários, pagamento de contas e compra de mercadorias. É proibido o uso dos recursos para distribuição de lucros e dividendos entre os sócios do negócio.
Desde de sua criação, o Pronampe passou por várias mudanças. Em junho do ano passado, o programa tornou-se permanente e, mais recentemente, incluiu microempreendedores individuais (MEI) e empresas de médio porte. A última mudança foi feita em junho por uma portaria publicada pela Receita Federal. A norma determina a necessidade do compartilhamento de informações sobre o faturamento do pequeno negócio. Após esse procedimento, o empresário pode negociar o empréstimo com a instituição financeira de sua preferência.
Acesso a empréstimo
Podem pleitear o empréstimo microempresas com faturamento de até R$ 360 mil por ano, pequenas empresas com faturamento anual de R$ 360 mil a R$ 4,8 milhões e empresas de médio porte com faturamento até R$ 300 milhões.
Regras
Pelas regras do programa, a empresa que optar pelo financiamento precisa manter o número de empregados por até 60 dias após a tomada do crédito. A companhia pode pegar empréstimos de até 30% da receita bruta anual registrada em 2019.
No caso de negócios com menos de um ano de funcionamento, o limite do financiamento é de até metade do capital social ou de 30% da média do faturamento mensal.
Todas as instituições financeiras públicas e privadas autorizadas a funcionar pelo Banco Central podem operar a linha de crédito. Os empréstimos têm a garantia, pela União, de até 85% dos recursos.
Pagamento
O valor tomado poderá ser parcelado em até 48 parcelas, sendo o máximo de carência de 11 meses e mais 37 parcelas para pagamento. A taxa de juros anual máxima será a mesma da taxa Selic, hoje em 13,25% ao ano, acrescida de 6%. O prazo para começar a pagar o empréstimo é de 11 meses.
Prazo
De acordo com o Ministério da Economia, a data de contratação da operação de crédito segue até 31 de dezembro de 2024. Até lá, o governo estima que R$ 50 bilhões possam ser emprestados para os pequenos negócios.
Para obter o empréstimo, os empresários precisam compartilhar com a instituição financeira de sua preferência os dados de faturamento de suas empresas. Feito isso, o empresário estará apto a negociar o empréstimo junto ao banco. Caso o banco não esteja listado na relação de possíveis destinatários, o dono de uma empresa deve entrar em contato com a agência bancária e verificar a previsão de adesão ao sistema.
O compartilhamento é feito de forma digital, por meio do portal e-CAC, no site da Receita Federal. Basta clicar em “Autorizar o compartilhamento de dados”.
Edição: Kleber Sampaio
Por Karine Melo - Repórter da Agência Brasil - Brasília
Itagibá: Polícia Militar prende Homem por ameaçar sua tia e depredar seu veículo
Por volta das 20h30min desse domingo (24/07/22), a guarnição da 55ª CIPM/Itagibá foi acionada, via telefone funcional, por uma solicitante, moradora da Rua Lauro de Freitas, Centro de Itagibá, que relatou que o seu sobrinho, depois de ter ingerido bebida alcoólica, chegou em sua residência bastante agressivo e depois de tê-la agredido verbalmente, passou a depredar o seu Veículo, um Fiat/Uno Branco, quebrando o vidro laterais direito, o para brisa e o vidro traseiro.
A guarnição deslocou, e ao chegar no local manteve contato com a solicitante que indicou o seu sobrinho já havia sido contido por populares.
O autor e vítimas foram conduzidos e apresentados no Plantão Central, na delegacia de Ipiaú, para os procedimentos de polícia judiciária.
Autor: L. J. de J. N. (Masculino); Nasc: 16/06/1980; END: Rua Lauro de Freitas, centro, Itagibá; Vitima: L. G. Q. (Feminino); Nasc: 23/05/70
Fonte: ASCOM/55ª CIPM / PMBA, uma Força a serviço do cidadão!o
Itagibá: Policia Militar prende homem no Distrito de Acaraci por porte ilegal de arma de fogo e ameaças em via pública.
A guarnição deslocou até o povoado, e após algumas rondas, o elemento foi encontrado na Rua Luis Menezes, próximo ao Mercado Meira Lima. Foi realizada a abordagem e a garruncha foi encontrada na cintura do infrator.
Autor conduzido e apresentado juntamente com a arma, no Plantão Central, na delegacia de Ipiaú, para os procedimentos de polícia judiciária.
Autor: E. F. da S. (vulgo Bahia); Nasc: 05/06/1977
Fonte: ASCOM/ 55ª CIPM / PMBA, uma Força a serviço do cidadão!o
Cabo Delgado: Assalto à base em Macomia fez dezenas de rebeldes mortos
Principal base dos insurgentes em Macomia, base Catupa, na província moçambicana de Cabo Delgado, era considerada estratégica para os rebeldes e foi assaltada pelas forças governamentais há três semanas.
Durante a operação para a tomada da base Catupa, as forças governamentais apreenderam material bélico, em quantidade não especificada, e computadores, bem como rádios de comunicação que eram usados pelos rebeldes para coordenar ações
As forças governamentais posicionadas no local apresentaram um homem que alega ter sido um segurança de um dos líderes dos rebeldes que estavam em Catupa, um jovem que se terá rendido aos militares durante a incursão.
"Ele é um exemplo daqueles moçambicanos [que estão com os rebeldes] para os quais apelamos sempre que se entreguem às nossas forças. Como podem ver, ele não está maltratado. Ele tem um dos braços amputado, mas isto foi feito por um dos terroristas [o líder para o qual alegadamente o jovem trabalhava]", explicou Omar Saranga.
A operação que resultou na tomada da base Catupa foi anunciada pelo chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, há uma semana, tendo avançado que, durante os confrontos, um dos líderes dos rebeldes que aterrorizam Cabo Delgado desde 2017 foi abatido.
Para o Presidente moçambicano, a morte de um dos líderes dos rebeldes e a tomada de uma base estratégica não significam o fim da luta contra o terrorismo no Norte de Moçambique, embora o inimigo esteja "fragilizado".
"Não estou a dizer que o problema acabou”, frisou, na altura, Filipe Nyusi.
As forças governamentais posicionadas no local apresentaram um homem que alega ter sido um segurança de um dos líderes dos rebeldes que estavam em Catupa, um jovem que se terá rendido aos militares durante a incursão.
"Ele é um exemplo daqueles moçambicanos [que estão com os rebeldes] para os quais apelamos sempre que se entreguem às nossas forças. Como podem ver, ele não está maltratado. Ele tem um dos braços amputado, mas isto foi feito por um dos terroristas [o líder para o qual alegadamente o jovem trabalhava]", explicou Omar Saranga.
A operação que resultou na tomada da base Catupa foi anunciada pelo chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, há uma semana, tendo avançado que, durante os confrontos, um dos líderes dos rebeldes que aterrorizam Cabo Delgado desde 2017 foi abatido.
Para o Presidente moçambicano, a morte de um dos líderes dos rebeldes e a tomada de uma base estratégica não significam o fim da luta contra o terrorismo no Norte de Moçambique, embora o inimigo esteja "fragilizado".
"Não estou a dizer que o problema acabou”, frisou, na altura, Filipe Nyusi.
por:content_author: Lusa
Tire suas dúvidas sobre a varíola dos macacos
Com sintomas como febre, dores no corpo e feridas pelo corpo, a varíola dos macacos preocupa médicos e cientistas pela rápida disseminação. Neste sábado (23), a OMS (Organização Mundial da Saúde), a OMS (Organização Mundial da Saúde) classificou a doença como emergência pública de preocupação global.
No Brasil, o primeiro caso foi confirmado em 8 de junho, e, desde então, já são mais de 600 registros até a última sexta (22). São Paulo concentra a maior parte dos casos. Segundo a Secretária da Saúde estadual, já são 466 casos da doença confirmados no estado até o último sábado (23), a maioria na capital paulista –no total, foram 385 somente na cidade.
Um dos pontos ainda em aberto é como o vírus se propagou tão rápido em diferentes países –fora da África, esse é o maior surto já visto. A pouca capacidade de produção da vacina para barrar a transmissão do vírus é outro aspecto que preocupa especialistas.
Abaixo, veja as principais questões que envolvem o atual cenário da doença e o que pode ser feito para barrar sua transmissão.
O que causa a varíola dos macacos?
A doença é causada pelo monkeypox, um vírus do gênero orthopoxvirus. Outro patógeno que também é desse gênero é o que acarreta a varíola, doença erradicada em 1980.
Embora tenham suas semelhanças, existem diferenças entre as duas doenças. Uma delas é a letalidade: a varíola matava cerca de 30% dos infectados. Já a varíola dos macacos conta com uma taxa de mortalidade entre 3% a 6%, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).
Então a varíola dos macacos não significa um risco por ter menor letalidade?
Os riscos menores não indicam que a doença não é grave. Crianças, grávidas e imunossuprimidos são pessoas que podem desenvolver quadros mais graves, por exemplo.
“Não deixa de ser preocupante porque toda doença infectocontagiosa não é para correr solta. É preciso conter esses surtos”, afirma Clarissa Damaso, virologista da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e assessora do comitê da OMS para pesquisa com vírus da varíola.
Ela é uma das pesquisadoras que compõem o grupo de trabalho para enfrentamento da varíola de macacos organizado na UFRJ. A iniciativa realiza testes em pessoas suspeitas da doença e também deve acompanhar os pacientes para observar a evolução do quadro clínico e evitar a disseminação do patógeno.
Além do grupo da UFRJ, outros dois centros realizam testes para diagnosticar a doença no Brasil: o Instituto Adolf Lutz, em São Paulo, e a Funed (Fundação Ezequiel Dias), em Minas Gerais.
Outro caminho para diagnosticar a doença é um teste da empresa Roche. Carlos Martins, presidente da Roche Diagnóstica no Brasil, afirma que o produto é um exame PCR parecido com testes para Covid.
Segundo ele, os resultados dos exames ficam prontos entre 4 e 8 horas e o produto deve chegar ao Brasil em algumas semanas.
Como conter a disseminação do vírus?
Diminuir a transmissão envolve principalmente isolamento dos casos suspeitos e confirmados, além de imunizar pessoas que tiveram contato próximo com alguém infectado. Grupos de maiores riscos, como profissionais de saúde da linha de frente, também podem ser imunizados.
Segundo a OMS, a vacina contra a varíola tem uma taxa de eficácia de aproximadamente 85% para a doença causada pelo monkeypox. No entanto, ela não se encontra disponível para o público em geral. Em 2019, outro imunizante foi desenvolvido e tem eficácia na prevenção da varíola dos macacos, mas tem produção em pequena escala.
Quais são e como funcionam as vacinas disponíveis no mundo?
São duas: a Jynneos, também conhecida como Imvamune ou Imvanex, produzida pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, e a ACAM2000, fabricada pela Sanofi e já aprovada nos EUA.
A Jynneos já é aplicada nos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e Alemanha para conter o surto atual de varíola dos macacos. Já a ACAM2000 é uma versão moderna da vacina que foi aplicada nos anos 1970 e ajudou a erradicar a varíola humana.
Ambas contêm um vírus vivo chamado vaccinia, do mesmo gênero que o smallpox (causador da varíola humana) e o monkeypox (causador da varíola dos macacos), mas na Jynneos o vírus é enfraquecido em laboratório para não causar doença grave, inclusive em imunossuprimidos.
Por isso, a ACAM2000 não é indicada para indivíduos imunossuprimidos (com doenças congênitas, que passaram por transplante ou em tratamento de câncer, por exemplo), pois há risco de provocar quadros clínicos mais graves.
Após a aplicação do imunizante, o vaccinia se replica no organismo sem causar doença, mas induzindo a produção de uma resposta imune protetora.
Quando essas vacinas chegarão Brasil?
Ainda é incerto. Neste sábado, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o governo federal negocia com a Opas (Organização Panamericana de Saúde) a aquisição da vacina Jynneos, por meio do fundo rotatório, um mecanismo internacional de cooperação técnica para acesso a vacinas.
Mas o o infectologista David Uip, secretário de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde do governo paulista, afirma que há uma disputa acirrada no mundo todo pelas vacinas contra a varíola dos macacos e que elas não devem chegar ao Brasil a curto prazo.
Uma outra alternativa, segundo ele, é a fabricação de uma vacina contra varíola dos macacos no Brasil por Farmanguinhos (Fiocruz) e pelo Instituto Butantan, que criou um comitê técnico para estudar a produção de um imunizante.
O que explica a nova onda de casos?
A varíola dos macacos já era conhecida, mas era registrada principalmente em países africanos. O que deixou a comunidade científica em alerta foi a disseminação rápida do vírus para outros países fora da África.
Apesar da referência aos macacos, os hospedeiros naturais do monkeypox provavelmente são roedores, como ratos. A partir deles, o vírus pode ser transmitido aos humanos por meio do contato com fluidos ou lesões dos animais infectados.
De pessoa para pessoa, a transmissão acontece por meio de contato próximo. A infecção pode ser por vias respiratórias, mas é preciso contato face a face perto por tempo prolongado. Em comparação, o Sars-CoV-2, vírus que causa a Covid-19, também se transmite por vias respiratórias, mas não precisa de um contato tão próximo e nem prolongado.
Outra forma de infecção é por meio das feridas, parecidas com bolhas, que a varíola dos macacos causa na pele. Cristina Bonorino, imunologista e professora titular da UFCSPA (Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre), explica que o líquido dentro dessas bolhas contém o vírus. Sendo assim, o contato direto com essas secreções também causa a propagação do patógeno.
Por justamente ter uma transmissão que precisa de contato muito próximo, os novos casos ainda carecem de explicações. “Nós não estamos entendendo exatamente como está acontecendo essa transmissão”, afirma Damaso.
A hipótese mais relatada é que uma pessoa pode ter sido infectada na África e transmitido para outros indivíduos fora do continente africano em aglomerações.
Isso pode ter acontecido principalmente porque o início da doença tem sintomas comuns e pode gerar confusões. “Pode acontecer da pessoa estar no início da sintomatologia, se sentindo um pouco mal, mas confundir com uma gripe, por exemplo, e passar adiante”, diz Damaso.
Outra hipótese que pode ser investigada são casos assintomáticos, diz Bonorino. “Uma pergunta é: será que existe uma forma que não causa bolhas e por isso se espalhou mais rapidamente? Não sabemos.”
Uma terceira suposição é de mutações no patógeno. Vírus de DNA como o monkeypox têm uma chance muito menor de sofrer alterações. Mesmo assim, essa possibilidade não deve ser descartada, diz Raquel Stucchi, infectologista e professora da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
“Realmente o vírus não costuma ter mudanças, mas alguma coisa aconteceu nele para explicarmos essa explosão tão grande de casos.”
E como é o tratamento?
O tecovirimat é um medicamento que pode ser usado no tratamento. Recentemente, um estudo publicado na The Lancet investigou o remédio em casos de monkeypox e viu um efeito positivo.
Outro medicamento é o brincidofovir, antiviral que já tem aprovação do FDA (Agência de Alimentos e Drogas dos Estados Unidos) para tratamento da varíola.
No entanto, nenhum dos remédios está disponível no Brasil. “Até o momento, a Anvisa não recebeu solicitação de autorização para vacina ou medicamentos contra a varíola ou varíola do macaco”, informa a agência em nota.
A Anvisa também afirma que é responsabilidade das farmacêuticas fazerem o pedido e ainda indica que é “possível autorizar a importação […] em situações de emergência de saúde pública”.
O que fazer a partir de agora?
Embora a situação seja atípica, as chances da varíola dos macacos se tornar uma pandemia são pequenas pela baixa capacidade de transmissão do vírus.
Mesmo assim, medidas precisam ser tomadas. Elas envolvem principalmente testar casos suspeitos da doença, isolamento nos positivados ou até o resultado do exame e aplicação de vacinas naqueles que tiveram contatos.
“É importante a população não ter pânico. Não é uma doença nova. Sabemos que existe há muito tempo e temos armas para combater”, afirma Damaso. Ela também explica que os antivirais podem ser úteis para tratar casos mais graves da doença no país.
Além disso, as especialistas afirmam que o novo surto só chamou atenção quando a doença se espalhou para regiões mais ricas do mundo, como Estados Unidos e Europa, mas quando era endêmica somente na África não tinha tanto apelo.
O fato abre alerta para as chamadas doenças negligenciadas, aquelas sem tanto investimento para pesquisas científicas. “Nós nunca damos importância ao que acontece na África até que chegue ao mundo todo”, conclui Stucchi.
Samuel Fernandes e Cláudia Collucci / Folha de São Paulo
Políticos baianos lamentam morte de Fernando Gomes.
Políticos baianos utilizaram as redes sociais neste domingo (24) para lamentar a morte do ex-prefeito de Itabuna, Fernando Gomes.
“Fernando Gomes, sem dúvida, foi uma das maiores lideranças de toda a região sul da Bahia. Prefeito por cinco vezes, deixou sua marca em Itabuna com muitas obras que contribuíram para mudar o perfil da cidade”, afirmou o ex-prefeito ACM Neto.
O pré-candidato ao governo do Estado pelo União Brasil também manifestou solidariedade aos familiares e amigos de Fernando Gomes. “Que Deus conforte os corações e dê muita força aos familiares neste momento de profunda dor e tristeza”.
Já o governador Rui Costa (PT) decretou luto oficial de três dias no estado. “Quero manifestar meu pesar pela morte do ex-prefeito de Itabuna e ex-deputado federal, Fernando Gomes. Que Deus conforte seus familiares, amigos e itabunenses”, escreveu o petista em sua conta no Twitter.
“Com tristeza a Bahia, a região cacaueira e o mundo político baiano se despedem do inesquecível Fernando Gomes”, escreveu o ex-secretário Fábio Vilas-Boas (MDB), no Twitter. “Fica a lembrança da pessoa afável, divertida e que muito contribuiu pela região cacaueira”, continuou.
A presidente do PSB na Bahia, deputada federal Lídice da Mata, também se solidarizou: “Meus sentimentos de pesar a todos os familiares”. “Apesar de estarmos em lados opostos, na maioria das vezes, sempre tivemos uma relação de respeito”, disse Lídice.
Também do PSB, o deputado estadual Alex Lima afirmou que “é inegável a admiração de toda a região cacaueira pela pessoa e trajetória construída por Fernando Gomes”. “Deixo registrado minha solidariedade e sinceros sentimentos aos familiares”, acrescentou.
“É com profunda tristeza que expresso os meus pêsames pelo falecimento do meu amigo e notável político baiano, Fernando Gomes. Um homem de garra que dedicou toda a sua vida à carreira política, seja pelo trabalho no desenvolvimento de sua terra natal, Itabuna, bem como pela nossa Bahia, como deputado federal”, disse o deputado João Bacelar, em nota de pesar encaminhada a este Política Livre.
“Uma figura que com sua simplicidade e carisma foi, sem sombra de dúvidas, o maior político do Sul da Bahia. Escreveu uma história de dedicação, trabalho e entrega que possivelmente não será igualada. Fernando Gomes nos deixa, mas ficam as memórias da sua trajetória e todas as suas obras e grandes conquistas nas áreas de infraestrutura, educação, saúde e assistência social por toda a cidade de Itabuna e Bahia”, emendou o parlamentar.
Fernando Gomes estava internado no Hospital Aliança, em Salvador, após complicações no fígado.
Mateus Soares
Itália resgata 674 migrantes, e Bahamas encontra 16 haitianos mortos após barco virar
Quase 700 migrantes foram resgatados neste sábado (23) na costa sul da Itália, segundo comunicado emitido pela guarda costeira do país neste domingo, em uma demonstração do crescimento do fluxo migratório no Mediterrâneo. As autoridades também encontraram na embarcação cinco corpos de migrantes mortos a bordo em circunstâncias desconhecidas.
A maioria dos 674 migrantes foi resgatada em um barco de pesca a quase 200 quilômetros da costa da Calábria, a “bota” do território italiano. Eles foram transferidos para cidades portuárias na Sicília e na Calábria, e os cinco cadáveres foram levados ao necrotério do hospital do município de Messina.
Mais de 34 mil requerentes de asilo e migrantes chegaram à Itália desde o começo deste ano, cifra superior aos 25,5 mil registrados no mesmo período de 2021, segundo o Ministério do Interior da Itália.
Países mediterrâneos que fazem parte das principais rotas para a Europa esperam receber mais de 150 mil migrantes neste ano, já que a escassez de alimentos provocada pela Guerra da Ucrânia ameaça uma nova onda migratória da África e do Oriente Médio. Na manhã deste domingo, o navio de bandeira norueguesa Ocean Viking avistou um bote de borracha superlotado nas águas internacionais na costa da Líbia e resgatou 87 pessoas, incluindo 57 menores desacompanhados, informou a embarcação no Twitter.
Em outro episódio, no sábado, o navio de busca e resgate da ONG alemã Sea-Watch resgatou mais de 400 migrantes, incluindo várias crianças e duas mulheres grávidas, que viajavam em quatro barcos lotados. Segundo a Sea-Watch, o mar calmo e a falta de vento ajudaram os migrantes a chegar à costa italiana.
Em Lampedusa, na madrugada deste domingo, 522 pessoas de Afeganistão, Paquistão, Sudão, Etiópia e Somália chegaram à ilha, a maioria a bordo de cerca de 15 barcos da Tunísia e da Líbia. Trata-se de um desafio para o centro de acolhimento local, que tem capacidade para abrigar 250 pessoas e hoje recebe 1.200 pessoas, de acordo com a agência italiana de notícias Ansa.
A rota migratória do Mediterrâneo Central é a mais perigosa do mundo. A Organização Internacional para as Migrações (OIM) estima em 990 o número de mortos e desaparecidos desde o início deste ano.
Esse aumento de chegadas durante o verão no Hemisfério Norte coincide com um período de grande incerteza política na Itália, após a renúncia do primeiro-ministro Mario Draghi por perder o apoio de dois partidos de seu governo de unidade nacional. O presidente da República, Sergio Mattarella, dissolveu o Parlamento e marcou as eleições para 25 de setembro, nas quais o partido de ultradireita Irmãos da Itália, liderado por Giorgia Meloni, aparece como favorito nas pesquisas de intenção de voto.
Neste domingo, o líder da formação direitista Liga, Matteo Salvini, lamentou a chegada de “411 imigrantes ilegais em poucas horas a Lampedusa”. “Em 25 de setembro, os italianos finalmente poderão escolher a mudança: pelo retorno da segurança, coragem e controle de fronteiras”, escreveu ele no Twitter.
BAHAMAS
Dezesseis pessoas morreram após um navio que transportava imigrantes haitianos virar na costa das Bahamas, disseram autoridades neste domingo, em meio a uma onda contínua de migração marítima em direção aos Estados Unidos. Quatro mulheres e 17 homens foram resgatados do incidente.
“Lamentamos as vidas perdidas daqueles que buscam um modo de vida melhor”, disse Keith Bell, ministro de Imigração das Bahamas, à agência de notícias Reuters. “Peço àqueles que estão aqui com familiares e amigos no Haiti que encorajem seus entes queridos a não arriscarem suas vidas.”
A polícia do arquipélago disse que o barco estava a cerca de 11 quilômetros da ilha de Nova Providência. O país na América Central é uma rota frequente para imigrantes haitianos que buscam chegar aos EUA.
Viagens perigosas pelo mar em embarcações frágeis passaram a ser cada vez mais frequentes no decorrer de 2021, à medida que haitianos tentam fugir da pobreza e da crescente violência de gangues.
Folha de S. Paulo
‘Risco de ruptura democrática no Brasil está sendo exagerado’, diz diretor de consultoria internacional
O risco de ruptura democrática no Brasil está sendo exagerado, mas cresce a probabilidade de um evento como a invasão do Capitólio no país, avalia Christopher Garman, diretor executivo para as Américas da Eurasia, uma das principais consultorias de avaliação de riscos políticos do mundo.
A invasão do Capitólio aconteceu em 6 de janeiro de 2021, quando partidários do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, entraram à força no Congresso americano. Eles protestavam contra o resultado da eleição presidencial que deu a vitória ao democrata Joe Biden, a partir de falsas alegações de Trump de que teriam acontecido fraudes no processo de votação.
Para o cientista político da Eurasia, dois fatores tornam improvável uma ruptura da democracia no Brasil: a baixa centralização de poder político nas mãos do Executivo e a reduzida propensão dos militares a tomarem uma posição que pode enfraquecer a instituição.
Garman, porém, observa com preocupação o que considera uma dispersão sem precedentes nas pesquisas eleitorais, com pesquisas como Datafolha mostrando Lula à frente com 23 pontos de vantagem num eventual segundo turno, enquanto pesquisa Modalmais dá apenas 7 pontos.
Como é esperado que Lula perca parte de sua vantagem com o início oficial da campanha eleitoral, o diretor da Eurasia avalia que isso pode resultar em algumas pesquisas mostrando Bolsonaro empatado ou até ligeiramente à frente nas intenções de voto para o segundo turno.
“A diferença entre algumas pesquisas e o resultado nas urnas pode validar a visão da base bolsonarista de que houve fraude. E então pode haver eventos como greve de caminhoneiros, algo como o 6 de janeiro americano e manifestações, mas que tendem a se dissipar”, afirma.
“Não é um risco ao resultado das urnas, mas uma preocupação ao longo do tempo, porque nunca é saudável, em qualquer democracia, ter 25% da população achando que a eleição foi roubada. Estamos vendo isso nos Estados Unidos.”
Garman destaca ainda que um eventual governo Lula deve ter “lua de mel” curta e baixas taxas de aprovação, a exemplo do que vem acontecendo em outros países da América Latina, como Chile, Peru e Colômbia.
“Veja o caso de Gabriel Boric, no Chile. Ele foi eleito recentemente e a taxa de aprovação dele está menor do que a do Bolsonaro agora”, observa Garman.
Para o cientista político, isso significa que a atual “onda rosa” da América do Sul, com uma guinada à esquerda nos resultados de várias das eleições recentes, pode ter vida curta.
“No fundo, essa guinada à esquerda não é um desejo da população a favor da esquerda. É desejo de mudança”, afirma.
“A direita e a centro-direita estavam mais no poder nesse ciclo eleitoral. Agora, a esquerda chegando ao poder, vai sofrer com os mesmos fatores que levaram à queda dos governos de direita e centro-direita. É um ambiente muito difícil de governabilidade, isso é estrutural.”
Thais Carrança / Folha de São Paulo
Candidatos dizem que receberam provas com nomes trocados em concurso da Polícia Civil da Bahia e pedem anulação
Um grupo de candidatos que prestaria o concurso público para o cargo de delegado da Polícia Civil da Bahia reclama que não realizou o exame, na manhã deste domingo (24), porque as provas chegaram com os nomes trocados. O caso aconteceu na Universidade Católica do Salvador (UCSal), no campus Pituaçu, e provocou confusão no local.
As informações foram publicadas há pouco pelo site G1 Bahia. De acordo com as pessoas ouvidas pela reportagem, o problema aconteceu em pelo menos 10 salas na instituição e foi constatado pelos fiscais depois que os pacotes com as provas foram abertos.
Os aplicadores teriam pedido para que eles aguardassem cerca de uma hora para que as provas corretas chegassem, mas os candidatos se recusaram a fazer, afirmando que os exames chegariam sem o lacre de segurança.
Um dos candidatos, segundo o G1, explicou que o problema aconteceu no momento de lacrar os exames, por turma, dentro dos pacotes que seriam entregues nas salas no momento da aplicação.
“Muitas salas tiveram problemas com suas provas, afinal as provas foram trocadas. Estavam erradas dentro dos sacos que vieram lacrados. Ou seja, na hora de envelopar, enveloparam errado e várias salas ficaram sem as provas”, disse o homem.
Ainda conforme o G1, outro candidato disse que houve uma confusão no local e a polícia foi acionada. Ele disse que teme pela lisura do processo seletivo e que as pessoas querem que o certame seja anulado. Em outras unidades, a prova ocorre normalmente.
“Os candidatos estão exigindo anulação do concurso porque não tem mais lisura em uma confusão dessa”, pontuou.
Uma represetante da banca responsável pela aplicação do exame, o Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), informou que o exame para o cargo de delegado está temporariamente suspenso. O g1 entrou em contato com a empresa e aguarda um posicionamento.
A reportagem também buscou informações com a Polícia Civil. O órgão informou que as demandas referentes ao concurso público são de responsabilidade da Secretaria de Administração do Estado da Bahia (SAEB). Procurada, a pasta disse que divulgaria uma nota sobre o impasse na aplicação do exame.
Seleção para mil vagas
O governo da Bahia anunciou que o concurso da Polícia Civil deve preencher mil vagas, sendo 150 para o cargo de delegado, 150 para escrivão e 700 para investigador.
De acordo com informações da banca organizadora, o IBFC, o certame registrou 44.133 inscrições. O cargo de investigador foi o que teve mais candidatos inscritos, com mais 27 mil pessoas.
As provas estavam previstas para ser realizadas em dois turnos. Pela manhã, as provas objetivas estavam programadas para acontecer a partir das 8h. No turno da tarde, serão realizadas as provas discursivas, a partir das 14h, com portões fechados às 13h45.
As inscrições para o concurso foram abertas em maio. Do total de vagas ofertadas, 5% serão reservadas a pessoas com deficiência e 30% para candidatos que se autodeclararem negros. O concurso tem validade de um ano, prorrogável por mais um.
O resultado final da seleção, assim como de todas as suas etapas e informações complementares, serão divulgados no site oficial do IBFC e no Portal do Servidor.
Segundo o edital, após a homologação, a Polícia Civil convocará os candidatos aprovados para realização de exames pré-admissionais e da investigação social. Aqueles que estiverem aptos serão convocados para o curso de formação, promovido pelo órgão.
As informações foram publicadas há pouco pelo site G1 Bahia. De acordo com as pessoas ouvidas pela reportagem, o problema aconteceu em pelo menos 10 salas na instituição e foi constatado pelos fiscais depois que os pacotes com as provas foram abertos.
Os aplicadores teriam pedido para que eles aguardassem cerca de uma hora para que as provas corretas chegassem, mas os candidatos se recusaram a fazer, afirmando que os exames chegariam sem o lacre de segurança.
Um dos candidatos, segundo o G1, explicou que o problema aconteceu no momento de lacrar os exames, por turma, dentro dos pacotes que seriam entregues nas salas no momento da aplicação.
“Muitas salas tiveram problemas com suas provas, afinal as provas foram trocadas. Estavam erradas dentro dos sacos que vieram lacrados. Ou seja, na hora de envelopar, enveloparam errado e várias salas ficaram sem as provas”, disse o homem.
Ainda conforme o G1, outro candidato disse que houve uma confusão no local e a polícia foi acionada. Ele disse que teme pela lisura do processo seletivo e que as pessoas querem que o certame seja anulado. Em outras unidades, a prova ocorre normalmente.
“Os candidatos estão exigindo anulação do concurso porque não tem mais lisura em uma confusão dessa”, pontuou.
Uma represetante da banca responsável pela aplicação do exame, o Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), informou que o exame para o cargo de delegado está temporariamente suspenso. O g1 entrou em contato com a empresa e aguarda um posicionamento.
A reportagem também buscou informações com a Polícia Civil. O órgão informou que as demandas referentes ao concurso público são de responsabilidade da Secretaria de Administração do Estado da Bahia (SAEB). Procurada, a pasta disse que divulgaria uma nota sobre o impasse na aplicação do exame.
Seleção para mil vagas
O governo da Bahia anunciou que o concurso da Polícia Civil deve preencher mil vagas, sendo 150 para o cargo de delegado, 150 para escrivão e 700 para investigador.
De acordo com informações da banca organizadora, o IBFC, o certame registrou 44.133 inscrições. O cargo de investigador foi o que teve mais candidatos inscritos, com mais 27 mil pessoas.
As provas estavam previstas para ser realizadas em dois turnos. Pela manhã, as provas objetivas estavam programadas para acontecer a partir das 8h. No turno da tarde, serão realizadas as provas discursivas, a partir das 14h, com portões fechados às 13h45.
As inscrições para o concurso foram abertas em maio. Do total de vagas ofertadas, 5% serão reservadas a pessoas com deficiência e 30% para candidatos que se autodeclararem negros. O concurso tem validade de um ano, prorrogável por mais um.
O resultado final da seleção, assim como de todas as suas etapas e informações complementares, serão divulgados no site oficial do IBFC e no Portal do Servidor.
Segundo o edital, após a homologação, a Polícia Civil convocará os candidatos aprovados para realização de exames pré-admissionais e da investigação social. Aqueles que estiverem aptos serão convocados para o curso de formação, promovido pelo órgão.
Bolsonaro convoca atos para o 7 de setembro e chama ministros do STF de ‘surdos de capa preta’
Em discurso no lançamento da sua candidatura à reeleição para a presidência da República, o presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou seus apoiadores a irem para as ruas no próximo 7 de setembro para mostrar aos “surdos de capa preta”, em uma clara referência aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que quem faz as leis são Executivo e Legislativo. “Nós não vamos sair do Brasil. Nós somos a maioria, nós somos do bem, temos disposição para lutar pela nossa liberdade e nossa pátria. Convoco todos vocês para que todo mundo, no 7 de setembro, vá às ruas pela última vez. Vamos às ruas pela última vez. Estes poucos surdos de capa preta têm que entender o que é a voz do povo, tem que entender que quem faz as leis é o poder Executivo e Legislativo. Todos têm que jogar dentro das quatro linhas da Constituição, interessa para todos nós”, afirmou.
Em seguida, Bolsonaro falou em harmonia entre os Poderes e exaltou novamente que o norte é o povo. “A maioria dessas pessoas querem o nosso bem, não podemos simplesmente deixar as coisas acontecerem. Não é fácil tentar mudar algo que vinha torto há décadas, mas dá para mudar”, reforçou. Pouco antes, o presidente já tinha citado diretamente a Suprema Corte, ao afirmar que, agora, o povo conhece o STF, sendo interrompido por vaias dos apoiadores que gritavam: “Supremo é o povo”. “O posso povo tem conhecimento, sabe pelo que deve lutar. O poder emana do povo se o povo bem escolher os seus representantes”, afirmou. Além de falar sobre a Suprema Corte, Bolsonaro também falou sobre ações feitas pelo governo nos últimos anos, enalteceu o presidente da Câmara, Arthur Lira, fez acenos a Tarcísio Gomes de Freitas, que é pré-candidato ao Governo de São Paulo, e fez contrapontos ao ex-presidente Lula, seu principal oponente nas eleições 2022, segundo as pesquisas eleitorais.
Por: JP/News
Convenção de Bolsonaro tem ‘karaokê do capitão’
A convenção do PL que oficializa a candidatura à reeleição do presidente Jair Bolsonaro, neste domingo, investe nas cores verde e amarela e em conceitos como Deus, pátria, família e liberdade.
A organização do evento, que ocorre no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, também busca imagens de apoiadores para o programa eleitoral de Bolsonaro, que começa no final de agosto. Para isso, instalou diversos espaços interativos para os participantes do encontro.
Um deles é o “karaokê do capitão”, um estúdio em que é possível cantar o jingle “Capitão do Povo”. A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi uma das primeiras a participar.
Também há um pequeno espaço em que é possível fazer uma dancinha para aplicativos como o Tik Tok.
Entre o público participante, há faixas contra o Supremo, bandeiras da época do Império e ataques a meios de comunicação, especialmente a Rede Globo.
As informações são da coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo.
Folha de S. Paulo
Recuperar instituições é primeiro passo para próximo governo melhorar economia
Reverter a deterioração das instituições políticas e econômicas do Brasil, promovida pelos Poderes Executivo e Legislativo nos últimos anos, é vista como um dos principais desafios para o próximo presidente da República para que o país volte a crescer de forma sustentável.
A Folha questionou analistas sobre as três prioridades na área econômica para o próximo mandato presidencial. As respostas mostram que é necessário ir além das reformas que aumentam a eficiência do gasto público e a competitividade do setor privado, pauta que se destacou na eleição passada.
Os ataques à democracia e as constantes mudanças feitas na Constituição a toque de caixa abalam a confiança dos agentes econômicos, afirmam os entrevistados, além de afastar investimentos.
Para além da opinião individual dos economistas, essa percepção se reflete atualmente no aumento do risco país, das taxas de juros de longo prazo e no câmbio.
Há dúvidas, no entanto, sobre a possibilidade de o país eleger um presidente e um Congresso capazes de avançar na reconstrução do arcabouço institucional do país, em um momento em que o presidente da República, segundo colocado nas pesquisas eleitorais, afirma que pode desrespeitar o resultado das urnas.
“O que precisaria ser consertado de pronto por quem tiver no comando do país a partir de janeiro é o nosso arcabouço institucional”, afirma José Júlio Senna, chefe do centro de estudos monetários do FGV Ibre e ex-diretor do Banco Central.
“Isso envolve as questões ligadas ao nosso sistema político, à nossa democracia, às questões fiscais e ao comportamento dos governantes. Não me refiro só ao Executivo, também ao Legislativo. As atividades econômicas dependem fundamentalmente de confiança no futuro.”
Senna destaca as frequentes mudanças na Constituição para aumentar os gastos no ano eleitoral e também os ataques ao sistema democrático, fatores que trazem insegurança jurídica e desconfiança ao setor privado.
André Biancarelli, diretor do Instituto de Economia da Unicamp, afirma que a volta à normalidade institucional é o passo inicial, um desafio para além da economia, sem o qual o Brasil não vai avançar nas questões propriamente econômicas.
“O país precisa de um esforço concentrado de reconstrução institucional e civilizatória”, afirma Biancarelli. “O Brasil não vive, faz tempo, tempos normais do ponto de vista de como se organiza a sociedade, as relações jurídicas, a política e as relações econômicas.”
Biancarelli também coloca entre as prioridades a reconstrução das regras fiscais, outro ponto destacado por vários analistas, embora não haja consenso sobre quais seriam as mais adequadas para o momento atual de restrições orçamentárias. Ele, por exemplo, defende a substituição do teto de gastos e o fim de mecanismos como o orçamento secreto.
Silvio Campos Neto, economista e sócio da Tendências Consultoria, vê a reconstrução dos pilares fiscais como uma prioridade, ao lado das reformas administrativa e tributária.
Para ele, o país precisa transmitir uma mensagem de austeridade, disciplina, com regras rígidas e críveis, para voltar a uma situação de juros mais baixos, como ocorreu logo após a aprovação do teto de gastos no governo Michel Temer (2016-2018).
Campos Neto afirma ver baixa probabilidade de que esse cenário se concretize, considerando os candidatos que lideram as pesquisas eleitorais.
“É possível, mas depende de um governo que acredite nessa agenda e tenha capacidade política de implementá-la”, afirma. “É um cenário otimista acreditar que realmente essas três agendas sejam tocadas, seja qual for o governo, entre as hipóteses mais consideradas.”
Embora reconheçam a dificuldade em implementar tais medidas, os analistas veem a reforma das regras fiscais como inevitável —a questão já foi até citada em documento pela candidatura Lula.
A reforma tributária, que avançou no Congresso a partir das propostas apresentadas por governo e parlamentares desde 2019, também é apontada como mais madura, enquanto a administrativa é vista como mais difícil.
“A reforma tributária é uma demanda que já vem de tempos, é uma reivindicação forte de parte do empresariado. Em determinado momento, o governo vai ter de mexer nisso, mas vai depender também da característica do Legislativo que vai ser eleito”, afirma Otto Nogami, professor de pós-graduação e educação executiva do Insper.
Margarida Gutierrez, economista e professora do Coppead/UFRJ, afirma que, sem resolver a questão fiscal, o novo presidente não conseguirá fazer o país crescer, e que o país também precisa avançar na agenda de produtividade da economia, com prioridade nas reformas tributária e administrativa.
Ela destaca que nenhum dos pré-candidatos mais bem colocados nas pesquisas tem um programa de governo que vá nesse sentido e que corre-se o risco de que, daqui quatro anos, as mesmas discussões se repitam.
“A questão fiscal é inevitável. Sem ela a gente não chega a lugar nenhum. O país não vai crescer com o desarranjo fiscal que a gente tem hoje.”
Eduardo Cucolo / Folha de São Paulo
Hoje é Dia: datas celebram Maria Quitéria e Tereza de Benguela
Mulheres que entraram para a história serão lembradas na semana que começa hoje (24). O país celebra, nesta segunda-feira (25) o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. No século 18, Tereza de Benguela foi a líder do quilombo de Quariterê, localizado no Mato Grosso, próximo da fronteira com a Bolívia, e virou símbolo da resistência da comunidade negra e indígena que comandava por cerca de duas décadas. Em 2014, quando a data foi instituída, a Radioagência Nacional detalhou a história daquela que ficou conhecida como a Rainha Tereza do Pantanal:
O dia 25 de julho também é dedicado, em todo o mundo, às mulheres negras, latinas e caribenhas. Neste dia, há exatamente 30 anos, cerca de 400 mulheres se reuniram em Santo Domingo, na República Dominicana, para debater suas demandas políticas. O encontro foi um marco internacional da luta das mulheres, que reivindicam o combate ao racismo e à violência, além do direito ao bem viver.
Outra heroína celebrada nos próximos dias é a militar baiana Maria Quitéria, nascida em 27 de julho de 1792 - ou seja, há 230 anos. Ela foi a primeira mulher a assentar praça em uma unidade militar das Forças Armadas, e a primeira combatente pelo país, no ano de 1823. Para se alistar, ela usou o nome do cunhado, ficando conhecida como soldado Medeiros. Mostrou destreza no manejo de armas e disciplina no campo de batalha, o que assegurou sua permanência nas fileiras do Exército quando foi descoberto que ela era, na verdade, uma mulher. Maria Quitéria pegou em armas durante a Guerra da Independência, na Bahia, para expulsar os últimos portugueses do território baiano. Dois episódios do programa Na Trilha da História, da Rádio Nacional, falam de Maria Quitéria: um sobre as batalhas de 1823 e o que falou de mulheres importantes para a história do Brasil. Ouça:
E em 26 de julho, serão 70 anos do falecimento de Eva Perón. De atriz a primeira-dama da Argentina, Evita encabeçou a luta pelo voto feminino no país e tornou-se a essência de um movimento político: o peronismo. Ela faleceu aos 33 anos, por conta de um câncer uterino. Sua morte levou uma multidão às ruas de Buenos Aires. Saiba mais sobre a trajetória de Evita no História Hoje:
Computador e livros
Em um dia 24 de julho como este, mas de 1972, entrava em funcionamento o primeiro computador construído em solo brasileiro. Projetado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP), ele recebeu o apelido de Patinho Feio. Pequeno e com apenas oito bits, ele tinha menos capacidade de memória do que uma simples calculadora dos dias de hoje. Ouça neste episódio do História Hoje, de 2018:
O Dia Nacional do Escritor é comemorado nesta segunda-feira (25). Por ocasião da data, no ano passado, o Repórter Brasil, da TV Brasil, trouxe nomes como Pedro Bandeira, Conceição Evaristo, Lilia Schwartz e Milton Hatoum para falarem sobre suas inspirações, rotinas de trabalho de um escritor e o processo de criar uma história. Assista:
Por Da Agência Brasil - BrasíliaNo mesmo dia, completam-se 120 anos do nascimento do compositor e intérprete carioca Alcebíades Barcelos, o Bide. Ao lado de bambas como Ismael Silva, Mano Edgar e Brancura, Bide fundou a primeira escola de samba do bairro do Estácio, a célebre Deixa Falar, e introduziu na bateria da escola o surdo e o tamborim:
Rio Grande do Sul será primeiro estado a emitir nova identidade
As primeiras carteiras de Identidade Nacional (CIN) serão emitidas no Rio Grande do Sul, a partir da próxima terça-feira (26). Nos dias seguintes, será a vez dos órgãos de identificação civil no Acre, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e Paraná iniciarem a emissão do novo documento. Segundo a Receita Federal, nos demais estados ainda não há previsão para início da emissão.
De acordo com o Decreto nº 10.977/2022, a nova carteira de identidade adotará o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) como registro geral, único e válido para todo o país. Haverá validações biográficas e biométricas antes da emissão do documento.
Nesse primeiro momento, somente serão emitidas as novas identidades para cidadãos que estiverem com as informações no CPF de acordo com suas certidões atualizadas. Cidadãos que não possuírem ou estiverem com as informações incorretas no CPF poderão recorrer aos canais de atendimento à distância da Receita Federal para resolver a situação.
De acordo com a Receita, no futuro, os próprios órgãos de identificação civil farão novas inscrições e atualizações no CPF.
Como corrigir informações no CPF
A atualização de informações no CPF pode ser realizada de forma gratuita pela internet, no site da Receita Federal.
Em algumas situações, o procedimento gera um protocolo de atendimento. Nestes casos, o cidadão pode enviar seus documentos para a Receita Federal por e-mail.
Neste período, é necessário enviar os seguintes documentos para atualizar o CPF por e-mail: documento de identidade oficial com foto; certidão de nascimento ou certidão de casamento, se no documento de identidade não constar naturalidade, filiação ou data de nascimento; comprovante de endereço; foto de rosto (selfie) do cidadão (ou responsável legal, se for o caso) segurando o próprio documento de identidade;
Se o cidadão tiver 16 ou 17 anos, poderá ser solicitado o documento de identidade oficial com foto do solicitante (um dos pais). Para menores de 16 anos, tutelados ou sujeitos à guarda, será preciso: documento de identidade oficial com foto do solicitante (um dos pais, tutor, ou responsável pela guarda); além de documento que comprove a tutela ou responsabilidade pela guarda, conforme o caso, do incapaz.
Para cidadão com deficiência e mais de 18 anos (solicitado por parente até 3º grau) será necessário apresentar: laudo médico atestando a deficiência; documento de identificação oficial com foto do solicitante (cônjuge, convivente, ascendente, descendente ou parente colateral até o 3º grau); e documento que comprove o parentesco.
Edição: Denise Griesinger
Por Agência Brasil - Brasília
União Brasil diz que pode dar recursos para campanha de emedebista ao Senado em SP
Líderes do União Brasil afirmam que a sigla está disposta a ajudar financeiramente uma eventual campanha de Edson Aparecido (MDB) para o Senado por São Paulo. Seria uma estratégia para ajudar a convencer os emedebistas a abrirem mão de indicar o vice de Rodrigo Garcia (PSDB).
Para o União, que colocou em ata o apoio a Garcia na sua convenção estadual, dinheiro não é problema. A legenda calcula ter R$ 1 bilhão em recursos para gastar na eleição, entre fundos partidário e eleitoral.
A expectativa inicial das lideranças do MDB era a de que um membro do partido ocupasse o posto. Foi seguindo esse entendimento que o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), indicou Aparecido, que deixou o PSDB e se afastou do cargo de secretário municipal de Saúde.
No entanto, o União Brasil, que inicialmente ficaria com a vaga da disputa ao Senado na chapa, mudou de estratégia e passou a pressionar pela vice.
O argumento interno é o de que em 2026 o MDB poderia ter o controle da prefeitura e do Governo de São Paulo, já que Rodrigo Garcia, se vencer em 2022, provavelmente deixará o cargo para disputar eleições para o Senado ou a Presidência.
Com isso, caso Nunes se reeleja em 2024, o MDB estaria controlando os principais postos na cidade e no estado, isolando os partidos aliados, dizem as lideranças do União Brasil.
No entanto, o União Brasil, que inicialmente ficaria com a vaga da disputa ao Senado na chapa, mudou de estratégia e passou a pressionar pela vice.
O argumento interno é o de que em 2026 o MDB poderia ter o controle da prefeitura e do Governo de São Paulo, já que Rodrigo Garcia, se vencer em 2022, provavelmente deixará o cargo para disputar eleições para o Senado ou a Presidência.
Com isso, caso Nunes se reeleja em 2024, o MDB estaria controlando os principais postos na cidade e no estado, isolando os partidos aliados, dizem as lideranças do União Brasil.
As informações são da coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo.
Guilherme Seto / Folha de São Paulo
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