‘O Lula de hoje é o pior dos últimos 40 anos’, diz Ricardo Lacerda, do BR Partners

Sócio do banco de investimento
BR Partners, Ricardo Lacerda está “moderadamente otimista” com as perspectivas econômicas. Para ele, independentemente do vencedor das eleições, vários fatores que atravancavam o crescimento começam a se resolver e há grandes chances de haver um ciclo de retomada “modesta”.

Modesto porque o Brasil é um país “condenado ao baixo crescimento”, entre outros motivos, pelo freio provocado pelo tamanho do Estado. Segundo ele, a iniciativa privada é a última barreira de proteção e o que faz o País andar. Assim, ele afirma que o candidato Lula visto hoje “é o pior dos Lulas dos últimos 40 anos”. Isso porque as propostas no programa do PT ao governo são antigas e desmontam políticas macroeconômicas que Lacerda encara como conquistas da sociedade.

“Inflação baixa e política fiscal responsável não têm a ver com se posicionar à direita ou à esquerda no campo político”, diz ele, para quem os ganhos macro não estão garantidos. Ao ser perguntado se seriam apenas discursos de campanha, ele diz: “Eu estou lendo o programa do partido e não votaria num candidato assim.” Leia, a seguir, os principais trechos da entrevista:

Como o sr. está vendo as perspectivas futuras do País?

Estou moderadamente otimista com o cenário econômico, independentemente do vencedor das eleições. Estamos saindo bem da pandemia, com recuperação econômica e as empresas têm balanços saudáveis. Há certa deterioração do consumo, mas numa margem ainda aceitável e que não causa preocupação à saúde financeira das empresas, dos bancos e da economia como um todo. Também estamos chegando ao fim do ciclo de aperto monetário, com os números de inflação mais benignos. Devemos completar este ano com crescimento próximo de 2% e, o ano que vem, um pouco abaixo disso, mas também num ambiente positivo. Tudo isso leva a um cenário moderadamente otimista, ganhe quem ganhar as eleições, o que nos leva a crer que pode haver um rali dos mercados, logo após as eleições. Mas temos de lembrar sempre que o Brasil é um país fadado a um crescimento macroeconômico baixo.

Por que?

Seja por conta do tamanho do Estado a outras ineficiências causadas por falta de infraestrutura, qualidade da educação e questões demográficas, por exemplo, não há condições para o crescimento macroeconômico ser alto. Será sempre um país de crescimento baixo, no qual o grande motor da economia é o setor privado. De certa maneira, os candidatos sendo de esquerda ou de direita tendem a ter uma política mais ao centro, sendo acompanhados de um Congresso muito ao centro. Nossa grande bandeira de defesa tem de ser a do setor privado - a última fronteira antes de destruírem o País -, que foi sequestrado pela classe política, pelo tamanho do Estado, pela ineficiência e pelos programas de gastos mais diversos. Temos de proteger o motor da economia. O setor privado é o que gera riqueza nesse País e o que está constantemente sendo atacado e desafiado.

Como ficam os líderes das pesquisas eleitorais em relação a esse tema?

Os candidatos têm defeitos e qualidades. Num cenário de eleição de Jair Bolsonaro, a despeito de um discurso mais radical e de declarações que chocam na questão ambiental e de instabilidade institucional, não tem sido um mau governo nesse sentido. No lado da infraestrutura, da economia e da agricultura, houve políticas que têm ajudado o setor privado. O programa de redução do tamanho do Estado foi inferior ao que ele havia sinalizado na eleição de 2018, mas ainda assim positivo. Vimos a reestatização da Eletrobras, a venda do controle da BR Distribuidora pela Petrobras e inúmeras concessões. Tudo isso ajuda a fomentar a atividade privada e desenvolver ainda mais o empreendedorismo no Brasil.

E o Lula?

O Lula tem essa questão como (um aspecto) negativo. Não sou antipetista, já votei no PT e já votei no próprio Lula. Mas o Lula que estou vendo hoje é o pior dos Lulas que já vi ao longo dos últimos 40 anos. Tem um discurso que parou no tempo e está totalmente defasado sobre Petrobras, sobre Banco do Brasil e sobre o tamanho do Estado. Esse não é o caminho. O caminho não é pegar o BNDES e fazer voltar a emprestar a grandes empresas. O Brasil tem um custo de capital de X e tem um banco estatal emprestando para grandes empresas a um custo abaixo disso. Isso está saindo do bolso da população. O Lula tem uma grande capacidade de se adaptar e se reinventar. Temos de torcer para que, se eleito, ele tire a fantasia de campanha e enfrente os problemas do País de forma mais responsável, sem determinar o lucro da Petrobras, ou do Banco do Brasil ou a quanto o BNDES vai emprestar, erros que já vimos.

Há risco de retrocesso da presença da iniciativa privada em áreas como infraestrutura?

Não acredito em grandes retrocessos porque a visão da população, dos investidores e do Congresso está mais sedimentada. Mas no programa do PT estão o fim do teto de gastos, a revogação das reformas trabalhista e previdenciária, da privatização da Eletrobras e da BR Distribuidora, fim da independência do Banco Central.

O sr. não encara essas propostas como discurso de campanha?

Depende do grau de cinismo que cada um está disposto a enfrentar. Eu estou lendo o programa do partido e não votaria num candidato assim. Obviamente é um processo político, de campanha eleitoral e que vai passar por uma acomodação que já vimos muitas vezes. Lula fez um primeiro mandato muito bom, com pessoas competentes, de diferentes setores. Quando o peso do fisiologismo e da ideologia petista começaram a permear o governo, porém, no segundo mandato, a gente viu no que deu. Se ele for eleito, temos de torcer para que não cometamos os mesmos erros do passado, que vai custar muito caro para o País. Vamos cometer erros novos.

Mas é a mesma torcida para o governo Bolsonaro, não? Afinal, ele se elegeu defendendo, entre outras coisas, a responsabilidade fiscal e acabou com o teto de gastos…

Obviamente, há espaço para melhorar. É preciso entender que fundamentos de política econômica são conquistas da sociedade: inflação baixa e política fiscal responsável não têm a ver com se posicionar à direita ou à esquerda no campo político. Trata-se do mesmo raciocínio com o qual administramos nossas finanças em casa ou nas nossas empresas: o dinheiro é finito, tem dono e alguém paga essa conta. Independentemente de o governo ser de esquerda ou de direita, temos de defender as conquistas da sociedade. Já sabemos aonde a inflação alta e o descontrole fiscal leva: ao desastre. Hoje, com inflação alta, todo mundo perde. Se o Lula ganhar as eleições, é legítimo que ele não faça privatizações, está no programa dele. Agora, rediscutir coisas básicas, leva-se a um retrocesso para a sociedade. Os desafios do próximo governo tem de ser fazer as reformas que o País precisa, para voltar a crescer, para destravar e tirar um pouco do peso do tamanho do Estado que, ou por ineficiência, ou por corrupção ou por políticas equivocadas está sufocando o setor privado que é o que gera riqueza e sustenta a economia.

As conquistas macroeconômicas estão garantidas?

A situação macro não está blindada. Está estabilizada, mas há risco de pessoas quererem reinventar a roda. Deveríamos tomar alguns ganhos como valores da sociedade, como a responsabilidade fiscal. Não estou sugerindo que a gente zere o déficit público no ano que vem, mas temos de saber se há uma meta razoável e inatingível. Ter certa disciplina fiscal que aponte para a estabilidade orçamentária, a defesa do poder da moeda, com uma política monetária responsável e uma inflação básica. São conquistas da sociedade e deveriam fazer parte do programa de qualquer governo. Nos outros aspectos, haverá nuances e vieses mais à esquerda ou à direita, o que é legítimo. Agora, querer reinventar o básico, como meta de inflação e de orçamento, não dá.

E nas políticas microeconômicas?

Aí percebe-se claramente a diferença da gestão do PT com a da política econômica atual, em relação às estatais, ao Banco Central, ao BNDES. Essas mudanças foram percebidas objetivamente nos resultados das empresas. Quando ouço o Lula no rádio falando que o Banco do Brasil ‘tem de ser bonzinho’, me assusta. Não deveria caber ao presidente da República a gestão de bancos e empresas estatais. O mal que o BNDES fez às finanças públicas brasileiras e para a gestão do mercado de capitais foi enorme. Se voltar, seria muito ruim.

As reformas irão andar?

É difícil as reformas andarem, mas obviamente qualquer governo eleito ou reeleito, terá capital político para decidir as apostas iniciais. Ganhe quem ganhar, se pudermos alocar esse capital político para uma mínima reforma tributária e uma reforma política, o benefício ao País será muito grande. Uma coisa é discurso político para se eleger, isso é legítimo e cada um tem o seu. A outra coisa é que já vimos o que dá certo e o que dá errado. Já vimos que o BNDES criar campeão nacional e deturpar completamente os preços do mercado de capitais no Brasil é um erro. Vamos cometer o mesmo erro do passado? Eu espero que não.

Mas houve novos erros muito graves, como na condução de políticas em relação ao meio ambiente e à Amazônia, não?

Esse é o grande lado negativo desse governo: na questão ambiental e de saúde pública deixou a desejar. O discurso foi horroroso e estamos pagando um preço caro.

Esse discurso atrapalhou os negócios?

Lógico que sim. Hoje, o espectro de investidores que olha para o Brasil é muito mais reduzido. Estão assustados com a violência do discurso desse governo nesses temas ambientais, sociais e de costumes.

Como o capital estrangeiro está vendo Lula e Bolsonaro na liderança das pesquisas?

Desde que perdemos o investment grade (grau de investimento, que permite a grandes fundos estrangeiros investir em uma nação considerada boa pagadora) em 2015, restringimos o universo de quem olha para o Brasil. Esse grupo já reduzido conhece o País e tem mais estômago para tentar filtrar discurso de política, mas está preocupado com o discurso ambiental, social, de minorias e de costumes. O que ouvimos no exterior é uma perplexidade em relação a declarações do presidente, comentários e até mesmo políticas. Isso tem um custo.

E o Lula?

Soa melhor aos ouvidos dos investidores internacionais, porque ele tem o histórico como um presidente de momento que foi bom para o Brasil. Todo o aspecto de gestão do Estado e até mesmo de corrupção do PT é uma coisa nebulosa, que as pessoas tendem a dar menos importância.

E as conversas no Brasil?

Na margem, enxergo que o empresariado brasileiro é ainda majoritariamente bolsonarista. O mercado financeiro brasileiro está dividido entre Bolsonaro e Lula porque busca uma nova narrativa e o Lula pode dar esse caminho para o mercado andar. Já no internacional, tanto nas grandes corporações quanto entre investidores, a rejeição ao Bolsonaro é muito alta. Isso leva a uma preferência ao Lula, em função do que o Bolsonaro representa.

Qual seria uma boa narrativa?

A de uma eleição, acirrada, mas tranquila do ponto de vista institucional e que, após a escolha, houvesse mais união no País em torno do objetivo de crescimento econômico e recuperação pós-pandemia. O Brasil sempre teve eleições acirradas, mas uma vez decidido, virava-se a página e a coisa andava. Agora fica todo mundo parado, metade para um lado e outra para outro e isso atrapalha muito. Uma boa narrativa seria que, quem quer que vença, faça um mínimo esforço para unir o País e não dividir.

O sr. enxerga riscos ao processo eleitoral?

O grande risco é ter uma ruptura institucional em função de eleição (com resultados) muito próximos e questionamento de resultado, semelhante ao que vimos nos Estados Unidos, mas com mais fragilidades que temos aqui institucionais.

O sr. vê esse cenário se formando?

Hoje, eu não vejo.

O manifesto dos empresários e o discurso do ministro Alexandre de Moraes, na posse do TSE, foram importantes para marcar essa reação da sociedade civil?

Nunca se sabe de onde as defesas institucionais vão surgir. Uma hora é o povo nas ruas, uma hora é o Supremo tomando medidas, pode ser o empresariado se manifestando. Não assinei o manifesto, porque acho que tem um caráter político-partidário com o qual não queria estar associado, mas respeito quem assinou e o próprio manifesto. É uma iniciativa louvável. O questionamento da democracia virou parte do discurso político de alguns integrantes desse jogo, que é ruim e tem de ser combatido com as instituições. A despeito do discurso, não temos visto nenhum movimento que coloque em risco as eleições ou transição política.

Por que o sr. enfatiza essa preocupação?

Porque ela está na pauta e numa escala maior ou menor, o questionamento de temas institucionais passou a fazer parte do discurso dos candidatos. Não vejo ninguém indo para a rua para fechar o Congresso ou o Supremo. Se isso acontecer, o País tem formas de se defender. Não é porque não assinei o manifesto que sou contra a democracia.

Em quem o sr. irá votar?

Vou votar no Luis Felipe D’Ávila (Partido Novo), que é o candidato do meu partido. No segundo turno, anulei meu voto em 2018 e provavelmente vou anular de novo. Vou avaliar na hora, mas pelo o que estou vendo, vou anular de novo.

O sr. se arrependeu de ter anulado?

Tenho de ter um mínimo de identificação com o candidato ou com o programa de governo, senão prefiro me abster, pelo menos é um voto de protesto.

Ipiaú: Saiu o cronograma de entrega da Cesta Básica para as famílias cadastradas no Social.

Zona urbana: a entrega é organizada por letra inicial do nome do titular e será realizada no Ginásio de Esportes, de 24 a 26 de agosto, sempre das 08h às 15h.

Em breve será divulgado o cronograma da zona rural.

Prefeitura de Ipiaú/Cidade do Desenvolvimento

Coração de dom Pedro 1º chega a Brasília; órgão está preservado em formol há 188 anos

Uma molécula composta por quatro átomos responde pelos quase 188 anos de conservação do coração de d. Pedro 1º, morto em 24 de setembro de 1834 em decorrência da tuberculose. O órgão, recebido no Brasil nesta segunda (22) em cerimônia como as organizadas para chefes de Estado, está imerso em uma solução de metanal (H2CO) e água, o famoso formol.

“Não é mágica, é formol em um recipiente fechado, que impede o contato com o ambiente externo”, diz Luís Otávio Carvalho de Moraes, professor de anatomia na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

No caso do coração do imperador, o recipiente é um suporte de vidro que, tradicionalmente, fica trancado a cinco chaves na Igreja da Lapa, na cidade do Porto, em Portugal. O órgão foi trazido ao Brasil para as comemorações dos 200 anos da Independência e retornará ao solo português em 8 de setembro.

O formol é utilizado por sua capacidade de impedir a destruição de células e tecidos. Assim que o indivíduo morre ou um fragmento de tecido é retirado de um indivíduo vivo, o processo de respiração celular cessa, iniciando um processo que leva à destruição da célula e do tecido que ela compõe, como explica a professora Silvia Lacchini, coordenadora do Museu de Anatomia Humana Prof. Alfonso Bovero, da USP (Universidade de São Paulo).

“Para parar ou prevenir esse processo, é necessário usar algum tipo de fixador, e o mais conhecido e usado é o formol. Como ele é capaz de entrar na célula e se ligar a proteínas, mudando a sua estrutura, realiza um processo chamado de coagulação ou denaturação, prevenindo a autólise [destruição celular]”, complementa a professora.

Além disso, o formol tem efeito sobre microrganismos, prevenindo sua ação sobre a decomposição de tecidos. Ele, contudo, não consegue garantir a manutenção de certas características do material. “Os órgãos nunca terão a coloração original anterior à morte porque não há circulação sanguínea, oxigenação, alimento”, comenta o professor da Unifesp Sergio Ricardo Marques.

Para manter a capacidade de preservação, os docentes explicam que a solução precisa ser trocada com certa periodicidade. No caso do Museu de Anatomia Humana Prof. Dr. Renato Locchi, da Unifesp, Moraes conta que a substituição ocorre a cada seis meses ou anualmente, aproveitando a oportunidade para limpeza dos recipientes de vidro e acrílico em que as peças ficam expostas. Nessas ocasiões, a equipe utiliza água, sabão e, algumas vezes, álcool.

Antes da deposição do órgão no recipiente, porém, é realizada uma técnica que consiste na injeção de formol. “Quando chega o cadáver, primeiro fazemos a fixação por formol. Retira-se todo o sangue e injeta-se formol pela via femoral. Ele passa horas nesse processo de fixação e, caso esteja prevista a retirada de algum órgão, também injetamos formol diretamente nesse órgão. Depois disso é que colocamos esse material em um recipiente fechado”, detalha Moraes.

Ele ressalta, porém, que não é possível garantir que esse tenha sido o processo em d. Pedro 1º. Como o uso exclusivo do formol na preservação de corpos foi descrito em 1859 —25 anos após a morte do imperador—, é possível que a fixação tenha sido realizada com uma mistura com outra substância. “A cultura de preservação de corpos é algo muito antigo na história humana, o método é que vai mudando”, explica.

Stefhanie Piovezan/Folhapress

O contribuinte em débito tem até o próximo dia 31 para aderir ao REFIS


Termina no próximo dia 31 de agosto o prazo para adesão ao Programa de Recuperação Fiscais - REFIS. O programa tem a finalidade de promover a regularização dos débitos fiscais dos contribuintes, de natureza tributária e não tributária, dando a oportunidade para evitar que o morador sofra execuções fiscais e restrições no SPC e SERASA, referente aos débitos devidamente inscritos em Dívida Ativa até 31 de dezembro de 2021.

Os débitos fiscais consolidados no REFIS poderão, seguindo critérios, ser parcelados em até 24 vezes, com desconto de até 100% em juros e multas. O pagamento da parcela única ou da primeira parcela deve ser feito até o último dia útil do mês em que ocorre a adesão.

O pedido de regularização pode ser feito no Departamento de Tributos, localizado no prédio do SAC, em frente da praça Ruy Barbosa ou pelo Whatsapp do setor (73) 3531-4185.
Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Ipiaú: Campanha de Multivacinação vai até 09 de setembro após Dia D com grande adesão

Com adesão de grande parte da população, a Secretaria de Saúde realizou o Dia D de Multivacinação e da vacinação contra a Poliomielite no último sábado, 20. A secretaria comemora o número expressivo de crianças protegidas contra a paralisia infantil, que na mesma oportunidade atualizaram a caderneta de vacinação. Cerca de 400 pessoas entre crianças e adolescentes foram vacinadas.

As campanhas continuam até 09 de setembro para crianças menores de cinco anos para vacinação contra poliomielite e menores de 15 anos para atualização da caderneta de vacinação.

Para receber as doses da vacina basta se dirigir ao Posto de Saúde mais próximo da sua casa munido de documento pessoal com foto ou registro da criança e cartão do SUS, além da caderneta de vacinação.
Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Gasolina já é encontrada a menos de R$ 5 em 13 estados

O litro da gasolina já pode ser encontrado a menos de R$ 5 em postos de 13 estados, segundo a pesquisa semanal de preços da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) divulgada na última sexta-feira (19).

Na média nacional, o combustível foi vendido a R$ 5,40 por litro, queda de 1,8% em relação à semana anterior. Foi a oitava semana consecutiva de queda, resultado dos cortes de impostos aprovados pelo Congresso no fim de junho e de reduções do preço nas refinarias da Petrobras.

A ANP encontrou o litro da gasolina a menos de R$ 5 em postos do Amapá, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.

A gasolina mais barata do país foi encontrada em Jaú (SP), a R$ 4,50 por litro. O município com menor preço médio do combustível na semana passada foi Guarapuava (PR), com R$ 4,79 por litro. O estado com menor preço médio foi o Amapá, com R$ 4,97 por litro.

A tendência é que os preços apresentem nova queda esta semana, como reflexo do corte de 4,8% no preço de refinaria anunciado pela Petrobras na última segunda (15), cujo repasse ainda não foi totalmente captado pela pesquisa da ANP na semana passada.

A queda do preço da gasolina é comemorada pelo governo, que tenta reverter danos à imagem do presidente Jair Bolsonaro (PL) provocados pela escalada dos preços dos combustíveis no primeiro semestre.

Com os cortes de impostos e, depois, a queda nas cotações internacionais do petróleo, os preços dos principais combustíveis vêm caindo há semanas nas bombas. O etanol hidratado, por exemplo, voltou a custar menos do que R$ 4 por litro, em média, na semana passada.

Já o diesel, menos afetado pelos cortes de impostos, caiu 5% em agosto, sob efeito de cortes promovidos pela Petrobras em suas refinarias. Na semana passada, o produto tinha um preço médio de R$ 7,05 por litro nos postos brasileiros.

O presidente disse na semana passada esperar novos cortes e voltou a prometer que o Brasil terá uma das gasolinas mais baratas do mundo. Os cortes são esperados pelo mercado, já que o preço do petróleo segue em queda.

Na abertura do mercado desta segunda (22), o preço médio da gasolina nas refinarias brasileiras estava R$ 0,27 por litro acima da paridade de importação, conceito usado pela Petrobras em sua política de preços. O litro do diesel estava R$ 0,36 mais caro.

Nicola Pamplona, Folhapress

Conselho de Pastores de Ipiaú participou da Marcha para Jesus em Nova Ibiá neste domingo (21)

A Paz do Senhor Bispo Antônio Carlos: Meus agradecimentos pela belíssima presença de todos do Conselho de Pastos de Ipiaú.

A convite do Pr. Edilson Leal, presidente do Conselho de Pastores de Nova Ibiá, o Conselho Nacional de Pastores Evangélicos de Ipiaú, representado pelo seu presidente, Bispo Antônio, Pr. Alessandro Santos, Vice-Presidente, Pr. Erenésio, Diretor de Eventos, Evangelista Claudemir, Tesoureiro e José Gomes da Silva, 2º Secretario e Diretor de Comunicação, participaram da (Marcha Para Jesus) na tarde deste domingo (21) no Município de Nova Ibiá,
A concentração teve inicio às 14:00h no entroncamento da BA 650, com a participação de evangélicos de muitas Igrejas em vários municípios vizinhos que chegaram em caravanas de ônibus, vans e veículos particulares, saindo às 16:00h, percorrendo 11 KM até a Sede do Município de Nova Ibiá, quando todos se juntaram de mãos dadas e firam um grande clamor, pelo Pais, pelas autoridades governamentais, e pela a igreja
                  
O Pr. Edilson Leal, Presidente do Conselho de Pastores Evangélicos de Nova Ibiá, em sua fala agradeceu a presença do Conselho de Pastores de Ipiaú, na pessoal do seu presidente Bispo Antônio Carlos, ressaltando sempre a necessidade da união das Igrejas Evangélicas que é o Corpo de Cristo, e sendo um corpo seus membros jamais poderão vencer o mau se estiverem divididos.
O Bispo Antônio Carlos, falou da sua satisfação em receber o convite para que o CNPEI estivesse presente neste momento tão importante para o Reino de Deus, "Sentimo-nos honrados ao receber este convite do Pastor Edilson para estarmos hoje compartilhando com nossos irmãos do Conselho de Pastores aqui em Nova Ibiá dessa festa linda de adoração e reconhecimento do Senhorio do Senhor Jesus, esse é um momento de muita alegria, estamos aqui celebrando, e mais que isso vendo que os pastores precisam mais que nunca trazer a igreja para as ruas, em um ato público de louvou e adoração ao nosso Deus, Obedecendo ao IDE, em um ato de evangelização, a Igreja precisa apresentar ao povo um deus vivo que salva e liberta e não faz acepção de pessoas> Finalizou o Bispo.
Por: José Gomes: Ascom/CNPEI

Ipiaú Mulher é presa pela Polícia Militar em Ipiaú por tráfico de entorpecentes


Por volta das 11h50min desse sábado (20/08/22), após denúncia, via 190, a guarnição da 55ª CIPM/ROTAM foi deslocada até a Rua David de Souza, bairro Democracia, em Ipiaú, a fim de verificar situação de tráfico de entorpecentes.

Ao se aproximar do local, a guarnição visualizou uma mulher na porta da residência denunciada. Assim, os policiais militares abordaram a suspeita, sendo encontrada com ela uma porção de substância análoga a cocaína e uma balança de precisão.

A suspeita e todo o material encontrado foram encaminhados a delegacia de Jequié, para as providências cabíveis.

Autora: E. G. M. dos S., Idade: 24 anos; Endereço: Rua David de Souza, Democracia, Ipiau/BA

Materiais apreendidos: Aproximadamente 41g de substância análoga a Cocaína; 01(Uma) Balança de precisão; 01(Um) aparelho de celular de marca LG K41S;

Informações: ASCOM/55ª CIPM /PMBA, uma Força a a serviço do cidadão.

Itagibá: Homem é preso pela Polícia Militar por crime de trânsito (conduzir veículo em visível estado de embriaguez e desacato.

Por volta das 15h25min desse domingo (21/08/22), a guarnição da 55ª CIPM/Itagibá foi solicitada via telefone funcional, sendo informada que um indivíduo estava conduzindo um veículo Honda/HRV, cor Grafite, placa PJH8H21, em visível estado de embriaguez, pondo em risco os transeuntes.

A guarnição deslocou à captura do infrator, sendo encontrado na Rua Lot Maria Rosa, já próximo a sua residência.

Foi mantido contato com o infrator, que se identificou, em visível estado de embriaguez alcoólica. Foi mantido contato com a sua companheira, sendo orientada para que mantivesse o infrator em casa e não permitisse que saísse de novo.

Ao informar o condutor que ele não deveria conduzir veículo sob o efeito de álcool, pois configurava crime, este passou a confrontar a guarnição, dizendo que várias pessoas dirigem veículo após a ingestão de bebida alcoólica e por que ele não poderia, e que pudesse prendê-lo pois ele ia continuar dirigindo o veiculo após ingerir bebida alcoólica .

A guarnição, pela segunda vez tentou dissuadi-lo da ideia, orientando a família para que o mantivesse em casa e que não o deixasse conduzir o veículo em tal estado. Ainda assim, o infrator, mais uma vez confrontou e desacatou a guarnição.

Diante dessa situação foi dada voz de prisão, e condutor e veículo foram conduzidos ao Plantão Central, na Delegacia de Ipiaú, para os procedimentos de polícia judiciária.

Autor: R. L. dos S. (Masculino), Nasc: 03/02/1977, END: Rua Lot Maria Rosa, Bairro Lot Maria Rosa, Itagibá, Veículo apreendido: Honda/HRV, cor Grafite, placa PJH8H21

Informações: ASCOM/55ª CIPM /PMBA, uma Força a a serviço do cidadão.

Cade deve condenar casos de cartel da Lava Jato em contratos de R$ 70 bi

Após dois anos de demora, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) se prepara para condenar grandes empreiteiras por formação de cartel e outras infrações contra a ordem econômica em três projetos de quase R$ 70 bilhões.

Dois casos já foram distribuídos ao conselho, sendo que o mais recente chega ao tribunal nesta semana. Todos foram concluídos pelo superintendente-geral do Cade, Alexandre Barreto —chefe da área que investiga os casos antes da análise pelos conselheiros.

Um dos processos, já com relator, analisa contratos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) das Favelas. O programa movimentou à época quase R$ 2 bilhões em obras de reurbanização das comunidades do Alemão, da Rocinha e de Manguinhos (no Rio de Janeiro) e foi dividido em uma licitação em três lotes (um para cada área).

O segundo processo se refere à construção da hidrelétrica de Belo Monte, projeto de cerca de R$ 30 bilhões que foi carro-chefe do programa de investimentos da então presidente Dilma Rousseff (PT).

O terceiro caso, mais recente, analisa obras da Petrobras que, segundo o parecer da SG (Superintendência Geral), foram rateadas entre grandes empreiteiras.

Inicialmente, o “clube” das empreiteiras analisado pelo Cade contou com nove empresas. O número cresceu para 16 posteriormente e também incluiu construtoras que, esporadicamente, teriam prestado “serviços” ao cartel.

Os contratos relativos às obras superaram o valor de R$ 35 bilhões, nas estimativas do Cade, e foram assinados por construtoras como Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Odebrecht, OAS e Carioca.

Segundo a SG, em todos os casos as provas são irrefutáveis e revelam esquemas de divisão de mercado entre as principais construtoras do país, além de combinação de preços, lances em licitações e outras infrações. A recomendação é pela condenação.

Essas evidências foram obtidas por meio de interceptações telefônicas e de emails autorizados pela Justiça.

No meio do processo conduzido pela SG, algumas empreiteiras optaram por assinar acordos de leniência com o órgão —tipo de colaboração premiada em que a empresa se livra de qualquer penalidade em troca de entregar o esquema.

As empreiteiras que firmaram os acordos de leniência foram Andrade Gutierrez (PAC das Favelas), Camargo Corrêa (Belo Monte) e Setal Óleo e Gás (Petrobras).

Outras empreiteiras chegaram a acionar a SG para tentar fechar um acordo, mas a regra só garante imunidade ao primeiro que se candidata ao acordo.

Isso não impediu que diversos participantes assinassem Termos de Cessação de Conduta (os chamados TCCs), entregando mais provas da atuação dos cartéis em troca de não serem condenados.

Nesses casos, as empresas aceitam pagar uma contribuição ao Fundo de Direitos Difusos calculada com base nos danos causados pela infração aos valores dos contratos.

Cálculos feitos pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) indicam que a formação de cartel costuma gerar um sobrepreço de até 30% nos valores dos contratos.

Durante as investigações, o TCU (Tribunal de Contas da União) tentou declarar a inidoneidade dessas empreiteiras com base nas investigações conduzidas pelo Cade.

As empresas inidôneas ficam proibidas, por força de lei, de fecharem qualquer tipo de contrato com a administração pública federal.

À época, os técnicos da corte de contas estimaram superfaturamento de quase R$ 29 bilhões nos contratos da Lava Jato e queriam exigir o pagamento dos danos ao erário.

O TCU exigiu das empresas a entrega de mais documentos e, ao final, perdeu forças nas negociações de acordos de leniência pela disputa de forças entre MPF (Ministério Público Federal), AGU (Advocacia-Geral da União) e CGU (Controladoria Geral da União) em torno do assunto.

Muitas empresas resistiram à atuação do TCU nesses processos e pressionaram o governo para que não fossem declaradas inidôneas pela corte de contas mesmo negociando acordos de leniência com o Ministério Público Federal e a CGU.

Embora tenham selado a leniência com o Cade, as revelações ao tribunal só têm efeito do ponto de vista administrativo, para a investigação das práticas anticompetitivas.

Por isso, tudo o que foi apresentado ao Cade pelas empreiteiras sobre crimes praticados durante a atuação dos cartéis foi direcionado às autoridades competentes, particularmente o MPF.

Os processos ficaram praticamente parados na SG por cerca de dois anos. A demora ocorreu, em parte, devido ao impasse em torno das possíveis declarações de inidoneidade pelo TCU ou outros órgãos.

Como a base do acordo pressupõe o pagamento de contribuições pecuniárias, se essas empresas quebrassem após serem declaradas inidôneas, o acordo com o Cade ficaria comprometido.

Além disso, nos últimos dois anos, o Cade sofreu diante do atraso na indicação de novos conselheiros pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

O conselho só ficou completo neste ano e o cargo de superintendente demorou quase um ano até ser preenchido.

Barreto, que já foi presidente do Cade, assumiu a SG após uma longa disputa pelo cargo travada por integrantes do chamado centrão, grupo de partidos que sustentam o governo de Bolsonaro no Congresso.

Alexandre Cordeiro de Macedo, atual presidente do conselho e que antes ocupava a cadeira de SG, foi alvo de críticas por ser próximo ao atual ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PL).

As acusações de defensores da Lava Jato eram de que, por interesse político, teria havido “demora” na condução dos casos pela SG na gestão de Macedo.

Os técnicos do tribunal, no entanto, afirmam que não houve interferência. O atraso, ressaltam, se explica pelo risco de a SG negociar termos de cessação ou leniência com empresas que poderiam quebrar caso fossem declaradas inidôneas pelo TCU ou demais órgãos de controle.

Além disso, durante as investigações chefiadas por Macedo, as negociações com as empresas foram duras para que, de fato, entregassem provas robustas que permitissem concluir as investigações.

Naquele momento, a SG conduzia 15 processos ligados à Lava Jato em quase 20 casos investigados pela Polícia Federal.

Tanto a leniência quanto os TCCs vêm sendo utilizados pelo Cade como ferramentas em casos de cartéis. Ao todo, as negociações decorrentes da Lava Jato resultaram em quase R$ 1 bilhão em contribuições.

Qualquer empresa que descumpra o acordo volta a integrar o grupo dos réus e pode ser condenada no momento do julgamento do caso pelo tribunal. A regra também vale para a companhia que fechou a leniência.

OUTRO LADO

A Folha procurou o presidente do Cade, Alexandre Macedo, mas não recebeu retorno. As empresas mencionadas também foram procuradas.

Por meio de sua assessoria, a Camargo Corrêa disse que foi a primeira a firmar acordos de leniência com órgãos de controle.

“O acordo foi integralmente cumprido”, disse a empresa. “Além de se comprometer a colaborar com todas as investigações e manter políticas estritas de compliance [governança], em 2019, a Construtora Camargo Corrêa quitou a multa imposta pelo órgão.”

A empresa informa, ainda, que não participou da concorrência de Belo Monte e que, portanto, não houve necessidade de acordo com o Cade.

A Coesa (ex-OAS) afirmou ter fechado acordo de leniência com a AGU em 2019, e que vem colaborando com as autoridades. Via assessoria, informou ter implantado uma nova gestão, “que vem trabalhando na reestruturação da empresa”, que atravessa um processo de recuperação judicial.

A Novonor (ex-Odebrecht) disse que “tem colaborado de forma permanente e eficaz com as autoridades em busca do pleno esclarecimento de fatos do passado”.

“Hoje, está inteiramente transformada. Usa as mais recomendadas normas de conformidade e segue comprometida com uma atuação ética, íntegra e transparente”, disse por meio de sua assessoria.

Andrade Gutierrez e Carioca não responderam até a publicação desta reportagem.

Julio Wiziack / Folha de São Paulo

Ipiaú: Câmara aprova Titulo de Cidadã Ipiauense para Maria do Bolo

A Câmara Municipal de Ipiaú aprovou o Projeto de Resolução nº 007/2022 que concede o Título de Cidadã Ipiauense à confeiteira Maria de Lourdes de Oliveira Aderne, popularmente conhecida como “Maria do Bolo”.

A proposição é de autoria do presidente da casa, vereador Robson Moreira-PP- . A honraria será entregue em Sessão Solene destinada a esse fim, em data e horário a ser estabelecidos pela Mesa Diretora da Câmara.

Natural do município de Teofilândia, a homenageada reside em Ipiaú desde o ano de 1983, é casada com o bancário Reynaldo Aderne e tem três filhas: Luciana, Fabiane e Carina. Antes de descobrir a arte da confeitaria, Maria de Lourdes foi costureira profissional.

Seu talento como confeiteira hoje é reconhecido por toda a comunidade e até em outras localidades da região. Dentre as suas especialidades estão as tortas de café e maracujá.

Ao justificar sua iniciativa de propor a concessão do título de cidadania honorária a dona Maria de Lourdes de Oliveira Aderne, o vereador Robson Moreira reconheceu os relevantes serviços prestados pela homenageada ao município de Ipiaú, através do trabalho social que realiza em favor das pessoas carentes.

Promovendo festivais de tortas, ela arrecada recursos financeiros para a aquisição de roupas, calçados, agasalhos e outros benefícios destinados às famílias carentes. “Sua dedicação na propagação da mensagem de amor, salvação, dignidade e caridade, motivaram a apresentação deste Projeto de Resolução”, assegurou o parlamentar proponente. (José Américo Castro).

Moraes dá 7 dias para Bolsonaro se manifestar sobre pedido do PDT para barrar candidatura

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deu sete dias para que o presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifeste sobre o pedido de inelegibilidade protocolado contra ele pelo PDT, na sexta-feira (19), conforme publicou o jornal O Estado de São Paulo.

De acordo com informações do impresso, o partido que tem Ciro Gomes como candidato à Presidência argumenta que Bolsonaro cometeu abuso de poder ao usar meios de comunicação oficiais, dentro da residência oficial, para exibir a reunião com embaixadores, de 18 de julho, na qual lançou suspeitas falsas sobre o sistema eletrônico de votação do País.

Os advogados do PDT sustentam que a tônica do encontro com os embaixadores foi a de “reerguer protótipos profanadores” da integridade do processo eleitoral e das instituições da República, especificamente o TSE e ministros.

Ainda segundo O Estadão, eles pediram para que seja declarada a inelegibilidade de Bolsonaro e do vice na chapa dele, general Braga Netto (PL). “O abuso de poder político configura-se quando a normalidade e a legitimidade do pleito são comprometidas por atos de agentes públicos que, valendo-se de sua condição funcional, beneficiam candidaturas em manifesto desvio de finalidade”, diz a peça.

As alegações apresentadas por Bolsonaro na reunião incomodaram até os representantes diplomáticos presentes. Após a suspeição colocada a partir de diversas informações inverídicas acerca da segurança das urnas, houve algumas fortes reações.

Estados Unidos e Inglaterra, por exemplo, emitiram comunicados atestando a confiança na segurança do sistema de votação e na democracia brasileira.

Com informações do jornal O Estado de São Paulo.

Bolsonaro abre entrevistas do Jornal Nacional com presidenciáveis

Como já fez em outras eleições, o principal telejornal do país, o Jornal Nacional, da TV Globo, entrevista ao vivo os mais bem colocados postulantes à Presidência da República. Quem abre a série é Jair Bolsonaro (PL), que a princípio exigiu que a conversa fosse realizada no Palácio do Planalto, em Brasília.

Mas ele acabou cedendo e será sabatinado por William Bonner e Renata Vasconcellos nos estúdios da Globo no Rio de Janeiro, por cerca de 40 minutos. Ao longo da semana, também serão recebidos os candidatos Ciro Gomes, do PDT (23, terça), Luiz Inácio Lula da Silva, do PT (25, quinta) e Simone Tebet, do PMDB (26, sexta).

Tony Goes / Folha de São Paulo

Em Ouro Preto, ministro fala de imunização contra varíola dos macacos


O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse neste sábado (20) que nenhum país do mundo tem ainda um planejamento para uma campanha de vacinação em massa contra a varíola dos macacos. Depois de participar, na cidade mineira de Ouro Preto, do Dia D da Campanha Nacional de Vacinação, Queiroga lembrou que ainda não há vacinas suficientes para atender a demanda mundial.

Apesar disso, ele lembrou que das 100 mil doses de imunizantes destinadas à América Latina pela Organização Pan-americana de Saúde (Opas), 50 mil serão destinadas ao Brasil, para imunizar profissionais que lidam com materiais contaminados de pessoas que necessitam fazer exames. Segundo o ministro, quando houver vacinas em maior quantidade será possível saber a eficácia do imunizante.

O ministro lembrou que, diferentemente da covid-19, que era uma doença nova, a varíola dos macacos é uma doença que é endêmica na África desde 1976. “Veja que já foram milhares de casos no mundo e não tem 10 óbitos fora da região onde a doença é endêmica. Aqui no Brasil um óbito foi registrado no estado de Minas Gerais, que não necessariamente foi causado pela doença em si, mas pela situação de gravidade que o indivíduo tinha”, destacou.
Campanha de informação

Para Queiroga, neste momento é importante informar a população sobre a doença. “Recentemente o Tribunal Superior Eleitoral autorizou a campanha que o Ministério da Saúde vai começar a veicular e vamos estruturar a nossa rede de laboratórios [para testagem]”, disse.

O ministro da Saúde lembrou que desde maio, quando foi identificado o primeiro caso da doença na Inglaterra, a pasta começou a estruturar um plano. “Hoje há oito laboratórios públicos do Brasil, que têm condições de fazer o diagnóstico. A iniciativa privada também já oferta esse diagnóstico”, disse.

Ele acrescentou ainda que, uma vez que o indivíduo tem a suspeita de ter contraído a doença, deve ficar isolado até que se confirme o diagnóstico: “se não for confirmado, volta ao convívio. Se o diagnóstico for confirmado, aí vai ficar isolado até a cura da doença, até que as feridas desaparecem totalmente, já que ainda é uma doença contagiosa”.

Outra informação que o ministro ressaltou é que, no momento, a maior parte dos indivíduos infectados são homens que fazem sexo com homens. “Essa informação não é pra estigmatizar, não é pra descriminar, é apenas pra dar um informe epidemiológico e proteger não só essas pessoas mas todos os outros”, explicou.

Edição: Denise
Por Karine Melo – Repórter da Agência Brasil - Brasília

INSS tem nova regra para acúmulo de benefício na aposentadoria por invalidez


SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que tiverem a concessão da aposentadoria por invalidez -hoje chamada de aposentadoria por incapacidade permanente- terão 60 dias para preencher um documento informando ao instituto se recebem ou não outro benefício previdenciário.

A regra consta de portaria do instituto publicada no início deste mês, que passou a valer no último dia 12. No documento, o trabalhador precisa informar se já recebe benefício de outro regime de Previdência ou pensão por morte do instituto ou de outro regime previdenciário.

Segundo o INSS, a portaria altera regra já existente. Antes, diz o órgão, o segurado precisava apresentar a autodeclaração ainda durante o processo de análise do benefício por incapacidade. Agora, esse documento só precisa ser entregue depois que o benefício por incapacidade permanente é concedido.

O advogado Roberto de Carvalho Santos, presidente do Ieprev (Instituto de Estudos Previdenciário), afirma que a mudança era necessária porque a aposentadoria por invalidez não é um benefício solicitado pelo segurado. Ele é concedido após perícia médica, por determinação do perito.

"Em todas as aposentadorias, a pessoa já tem que preencher essa declaração dizendo se recebe algum benefício na hora de fazer a solicitação. Mas, na aposentadoria por invalidez, não existe pedido do benefício, é a perícia quem decide."

A autodeclaração pode ser feita pela internet, no Meu INSS, por meio do serviço "Informar sobre Recebimento de Benefício em Outro Regime de Previdência". Também é possível fazer a declaração pelo 135 (clique aqui para ver o documento).

Rômulo Saraiva, advogado especializado em Previdência e colunista da Folha, diz que a nova regra vale apenas para os benefícios concedidos a partir da vigência da medida. "É uma norma nova que tem seus efeitos jurídicos a partir da vigência, então o INSS não deve fazer cobranças retroativas levando em consideração essa nova exigência para pessoas que já estão aposentadas por invalidez", afirma.

Segundo a portaria se, em 60 dias, o segurado não tiver feito a autodeclaração, a aposentadoria por incapacidade será suspensa automaticamente pelo motivo "92 - NAO APRES.DEC.REC.BENEF RPPS". Após seis meses de suspensão, o benefício será cortado.

ACÚMULO DE BENEFÍCIOS

A regra de acúmulo de benefícios foi alterada com a reforma da Previdência de 2019. A emenda constitucional limitou o valor a ser pago no segundo benefício. Antes, no caso de acumulação, os dois benefícios eram pagos integralmente e era possível ganhar mais do que o teto do INSS. Agora, há redutores aplicados sobre o segundo benefício.

O benefício com valor mais vantajoso será mantido integralmente (seja qual for). O segundo será reduzido. Se o menor benefício for igual ao salário mínimo, ele será pago sem redutor.

Nas redes, pastores com 50 milhões de seguidores dão palanque virtual a Bolsonaro

Pastores com 50 milhões de seguidores no Instagram, Facebook e Twitter dão palanque virtual a Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição na corrida pelo Palácio do Planalto. Juntos, os dez maiores líderes religiosos apoiadores do presidente ecoam mensagens da luta do “bem” contra o “mal” e de uma “guerra”, em sintonia com o discurso do presidente.

A pesquisa foi feita pelo jornal O Estado de São Paulo e divulgada neste domingo (21).

Conforme a publicação, dos líderes religiosos identificados pelo Estadão, três deles, com 23,3 milhões de seguidores, fazem em vídeo convocação explícita para os atos de 7 de Setembro. Na gravação, um locutor repete os bordões bolsonaristas “Deus, pátria, família e liberdade” e “nossa bandeira jamais será vermelha”.

Segundo colocado nas pesquisas, o presidente pretende mostrar força no Bicentenário da Independência, após pôr em xeque, sem provas, a lisura das urnas eletrônicas. A Polícia Federal nunca encontrou indícios de fraudes nos equipamentos, diferentemente dos tempos do voto em papel.

Em período eleitoral, o apoio de pastores é valioso. A missão, segundo eles, é “salvar” o País. “Eu te convido, com as suas mãos erguidas, a orar. Nós temos nesta tela a Bandeira do Brasil, 2022 é um ano de guerra. Nós estamos em guerra. É uma batalha ideológica, de filosofias, é uma batalha cultural”, disse o pastor André Valadão, da Igreja Batista Lagoinha, em janeiro, em um prenúncio do que seria 2022.

A pregação foi publicada no Instagram, rede na qual o líder tem 5,3 milhões de seguidores. Foi em um culto com Valadão que a primeira-dama Michelle Bolsonaro afirmou que o Planalto era “consagrado a demônios”. Com a estratégia de levar mensagens do altar para as redes, pastores reverberam, assim, o bolsonarismo.

Segundo publicou O Estadão, um deles é Cláudio Duarte, com mais de 13,9 milhões de seguidores. Da Igreja Projeto Recomeçar, o líder se apresenta como “um pastor seriamente engraçado”. Entre sermões e esquetes de humor, usa as redes para publicar fotos com o presidente. “Eu sou eleitor de Bolsonaro, sou cabo eleitoral dele e sou intercessor dele”, afirmou, em vídeo. Procurados pela reportagem, Valadão e Duarte não se manifestaram.

O segmento evangélico, ressaltou Valle, não é homogêneo – ou seja, a mensagem de um líder nem sempre é seguida pelos fiéis. Porém, para ele, o uso das plataformas digitais é eficaz na comunicação política por alcançar um público de seguidores mais amplo, além daquele presente aos cultos.

Na corrida eleitoral, o apelo à fé tem surtido efeito. Bolsonaro cresceu no segmento evangélico, que corresponde a 25% da amostra da última pesquisa Datafolha, divulgada na quinta-feira. Ele subiu de 43% para 49%, enquanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oscilou de 33% para 32%.

Ainda conforme o jornal, no sábado, 20, em comício no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, Lula tratou de religião e política. “Eu, Luiz Inácio Lula da Silva, defendo o Estado Laico. O Estado não tem de ter religião, todas as religiões têm de ser defendidas pelo Estado. Mas também quero dizer: as igrejas não têm de ter partido”, afirmou. Segundo ele, “tem gente” que “está fazendo da igreja um palanque político”.

Distanciamento

Lula, no entanto, já esteve próximo de pastores e os puxava para sua órbita de poder. Idealizador da Marcha para Jesus, o apóstolo Estevam Hernandes, da Renascer em Cristo, hoje, é um dos principais cabos eleitorais de Bolsonaro – na foto de perfil, já aparece ao lado do presidente. Ele, por exemplo, esteve na ocasião da sanção da lei que instituiu um dia para a realização da marcha, em 2009, durante o governo do petista. Procurado, o apóstolo não respondeu.

O prestígio dado a líderes religiosos no passado não se mostra suficiente para atraí-los novamente. Conselheiro de Lula na comunicação com evangélicos, o pastor Paulo Marcelo Schallenberger fala apenas com 260 mil seguidores nas redes. Já o pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ), fundador da Igreja Batista do Caminho e candidato a deputado federal, acumula 913 mil seguidores.

De acordo com Flávio Conrado, doutor em Antropologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pesquisador da área, a adesão ao bolsonarismo se explica pela ocupação da máquina pública. “Ainda que figuras como Marcelo Crivella tenham assumido um ministério no governo do PT, nunca se tinha visto igrejas assumindo espaços como o Ministério dos Direitos Humanos, da Justiça ou o Ministério da Educação.”

Ex-aliado de Lula e fundador da Catedral do Avivamento, o deputado Pastor Marco Feliciano (PL-SP) mudou de lado. “Sou a favor de Bolsonaro porque ele defende os valores cristãos e da família tradicional. Sou contra Lula porque ele defende a subversão desses valores. É uma questão de sobrevivência”, afirmou Feliciano ao Estadão.

Desinformação

Os pastores também repercutem peças de desinformação sobre a campanha de Lula. Publicações viraram alvo da Justiça Eleitoral e chegaram a ser excluídas das plataformas por divulgar notícias falsas. A ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos Damares Alves, também pastora, e o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, Silas Malafaia, tiveram conteúdo removido ou por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou por violação de diretrizes de plataformas digitais.

Em janeiro, Malafaia afirmou, em defesa do presidente, que a vacinação de crianças contra a covid-19 era um “infanticídio”. Agora, em período eleitoral, usa o Twitter para promover candidatos do partido de Bolsonaro “pelo bem do Brasil”. Nas três plataformas, o pastor soma 8,3 milhões de seguidores.

Malafaia fez pelo menos 138 menções diretas a Lula no Twitter, com inúmeras críticas, ao longo de 2022. Nas publicações, ele associa o petista ao comunismo, questiona a legitimidade de pesquisas eleitorais e acusa o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de perseguir Bolsonaro. Procurado, o pastor não respondeu à reportagem.

Já Damares, candidata do Republicanos ao Senado pelo Distrito Federal, teve publicações derrubadas em quatro diferentes redes pelo TSE por dizer que o governo Lula ensinava jovens como usar crack. “A referida cartilha apresentada no vídeo possuía orientações direcionadas às pessoas dependentes de substâncias entorpecentes cujo objetivo era informativo no sentido de redução de danos, e não o incentivo motivacional ao uso de drogas ilícitas”, escreveu o ministro Raul Araújo, em decisão de quarta-feira com ordem para remover o conteúdo.

O engajamento – soma de curtidas, compartilhamentos e comentários – das publicações nas quatro redes soma 31,9 mil. A reportagem ainda detectou a circulação de conteúdo similar em pelo menos dois grupos bolsonaristas no Telegram, com referências, por exemplo, a “bolsa-crack” do PT.

Em pregações recentes, Damares diz que está “em guerra” e fala do ex-chefe na igreja. Em um testemunho, na Igreja Batista Atitude, em Brasília, chama Bolsonaro de “presidente mais maravilhoso da história”. Procurada, a assessoria de Damares somente respondeu sobre a decisão do TSE. “A assessoria jurídica do partido Republicanos informa que, no momento, vai se manifestar apenas nos autos do processo e que provará a veracidade do conteúdo questionado na justiça eleitoral”, disse.

Em maior ou menor intensidade, Valdemiro Santiago, Josué Valandro Jr. e o bispo Robson Rodovalho dão suporte ao presidente nas redes. Candidata ao Senado pelo Distrito Federal, Damares teve um vídeo removido, por ordem da Justiça, por afirmar que o governo Lula ensinava jovens a usar crack. Questionada, disse, em nota, que se manifestará apenas nos autos. Os demais líderes não responderam.

As informações são do jornal O Estado de São Paulo.

Brasileiro: Flamengo tenta diminuir distância para líder Palmeiras

A rodada de número 23 do Campeonato Brasileiro reserva para os torcedores um dos confrontos mais interessantes da competição até aqui: Palmeiras e Flamengo. Líder isolado da competição, o Verdão recebe, a partir das 16h (horário de Brasília) deste domingo (21) no Allianz Parque, um Rubro-Negro que vive um momento especial, com seis triunfos consecutivos na disputa nacional.

Ocupando a ponta da classificação da Série A com 48 pontos, a equipe comandada pelo português Abel Ferreira chega descansada ao confronto, pois está fora da Copa do Brasil. Esta pausa foi importante para o Palmeiras, que contará com o retorno de um importante reforço, o meio-campista Gustavo Scarpa.

“[Precisamos] pensar somente em como vencer o Flamengo, pois será um jogo extremamente difícil, provavelmente o mais difícil do ano. Vamos com o nosso melhor e ver no que dá”, declarou o jogador em entrevista à TV Palmeiras.

Com a equipe descansada, e com apenas o meio-campista Jailson como desfalque, a expectativa é de que Abel Ferreira coloque em campo o que tem de melhor: Weverton; Marcos Rocha, Gustavo Gómez, Murilo e Piquerez; Danilo, Zé Rafael e Raphael Veiga; Dudu, Gustavo Scarpa e Rony.

Para o Flamengo a partida é a oportunidade de diminuir a diferença de nove pontos para o Verdão. Para isto basta que a equipe comandada por Dorival Júnior chegue ao sétimo triunfo consecutivo no Brasileiro, onde o treinador mandou a campo nos últimos confrontos uma equipe alternativa.

Agora, diante do líder da competição, a dúvida é: qual será a formação titular do Flamengo neste domingo, dúvida que o próprio Dorival afirmou ter em entrevista coletiva: “Muito difícil saber o que farei [diante do Palmeiras]. Estou pensando em mudar segundo a necessidade. Teremos uma decisão domingo e outra quarta [pela Copa do Brasil contra o São Paulo]. Não temos para onde correr. É fazer uma avaliação rápida, mas ainda não tenho como adiantar nada”.

Caso o treinador opte por colocar em campo o que tem melhor, o Flamengo enfrenta o Palmeiras com: Santos; Rodinei, Fabrício Bruno (David Luiz), Léo Pereira e Filipe Luís; João Gomes, Arturo Vidal (Thiago Maia), Everton Ribeiro e Arrascaeta; Gabriel Barbosa e Pedro
Transmissão da Rádio Nacional

A Rádio Nacional transmite Palmeiras e Flamengo com a narração de André Luiz Mendes, comentários de Mario Silva, reportagem de Rafael Monteiro e plantão de Bruno Mendes. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui:
Por Agência Brasil - Rio de Janeiro

Confira o dia dos candidatos à Presidência da República

O primeiro final de semana de campanha eleitoral movimentou a agenda da maioria dos 12 candidatos à Presidência. Neste sábado (20), alguns optaram por comício e passeata para ampliar o contato com os eleitores, outros produziram materiais de campanha em sessões fotográficas ou gravações para a televisão.

Ciro Gomes (PDT) esteve em Campo Grande (RJ) para uma caminhada nesta manhã. Ele conversou com a população e, em discurso, afirmou defender um projeto de mudança para superar a fome e o endividamento das famílias. "Quase 70 milhões de brasileiros estão humilhados com o nome sujo no SPC [Serviço de Proteção ao Crédito] e não é porque o povo brasileiro é caloteiro. É porque há 25 anos se cobra a taxa de juros mais imoral e vergonhosa que empobrece o povo", disse o candidato afirmando que irá mudar essa situação se eleito. Ciro percorreu ruas de São Gonçalo (RJ).

Já o Constituinte Eymael (DC) aproveitou o sábado para descansar com a família e não cumpriu agenda oficial.

O presidenciável Felipe D’Avila (Novo) fez gravações para o programa de televisão da campanha eleitoral.

O candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL) esteve na cidade de Rezende (RJ), onde encontrou apoiadores e acenou para carros e motos, no que ele chamou de "sentir a temperatura da população". Em transmissão nas suas redes sociais, Bolsonaro agradeceu a Deus pela missão de ser presidente da República e pediu apoio dos eleitores. “A gente está nessa empreitada buscando a reeleição, se esse for o teu entendimento. Caso contrário, a gente respeita. Mas a nossa democracia, a nossa liberdade acima de tudo”, disse ele.

Leonardo Péricles realizou nesta manhã uma caminhada em Mauá, na região metropolitana de São Paulo, onde apresentou suas propostas para a população.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez o lançamento oficial de sua candidatura em um comício no Vale do Anhangabaú, na capital paulista. Durante sua fala, Lula falou que, se eleito, pretende reajustar a tabela do Imposto de Renda. Ele também prometeu voltar a reajustar o salário mínimo anualmente, acima da inflação. Lula também falou sobre religião. “Quero dizer que eu defendo o estado laico. O Estado não tem que ter religião. Todas as religiões devem ser defendidas pelo Estado. E as igrejas não devem ter partido político porque as igrejas devem cuidar da fé e da espiritualidade”, completou.

O candidato Pablo Marçal (Pros) participou de um “adesivaço” em carros de apoiadores em São Paulo.

Roberto Jefferson (PTB) está em prisão domiciliar e não cumpriu agenda pública.

A senadora Simone Tebet (MDB), candidata do MDB à Presidência participou de um ato em São Paulo batizado de “arrancada da campanha”. Ao lado de políticos, Tebet se apresentou como uma candidata com "ficha limpa". A candidata defendeu a pluralidade no país que hoje, segundo ela, discrimina as minorias. Ela também voltou a dizer que, se eleita, pretende erradicar a pobreza no Brasil e zerar a fila em creches para crianças de três a cinco anos. Neste sábado, a presidenciável também se dedicou à gravação de programas eleitorais para rádio e TV.

A candidata Sofia Manzano (PCB) participou de uma plenária em Duque de Caixas (RJ). Ela apresentou algumas das propostas do campo econômico, que prevê um processo de tributação progressiva, com tributação das grandes fortunas, dos lucros e dividendos que são distribuídos para os acionistas, e tributação acentuada dos bens de consumo de luxo “Quando se diminuem as alíquotas de impostos na cadeia produtiva e coloca a acentuação do processo de tributação na renda e na propriedade, nós permitimos que a distribuição da tributação recaia sobre quem ganha mais, quem tem maiores propriedades, quem consome bens de luxo”, disse.

Soraya Thronicke (União Brasil) esteve pela manhã no Mato Grosso do Sul fazendo o lançamento de sua candidatura em seu estado natal. Ela afirmou em discurso ter como principal proposta o Imposto Único Federal. “Seja de direita, seja de esquerda, seja de centro, temos um problema ainda, que é um problema de todo brasileiro: a nossa economia. Isso dói no bolso do pobre, do rico, de todos. Se a gente resolver a economia, tudo vai ser resolver”, disse ela. A proposta do Imposto Único Federal, elaborado pelo economista Marcos Cintra, prevê a substituição de todos os tributos de natureza declaratória por apenas um.

A presidenciável Vera (PSTU) aproveitou o sábado para fazer uma sessão fotográfica.

Edição: Fernanda Cruz
Por Marcelo Brandão, Karine Melo e Léo Rodrigues - repórteres da Agência Brasil - São Paulo

Brasil registra 15,5 mil novos casos e 144 óbitos por covid-19

O Brasil registrou, desde o início da pandemia, 682.502 mortes por covid-19, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje (20) pelo Ministério da Saúde. O número total de casos confirmados da doença é de 34.279.785. Em 24 horas, foram registrados 15.548 novos casos. No mesmo período, foram confirmadas 144 mortes de vítimas do vírus.

Ainda segundo o boletim, 33.197.861 pessoas se recuperaram da doença e 399.422 casos estão em acompanhamento. O boletim de hoje não traz os dados atualizados no Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Roraima, Tocantins e dos óbitos em Mato Grosso do Sul.Os números em geral são menores aos domingos, segundas-feiras ou nos dias seguintes aos feriados em razão da redução de equipes para a alimentação dos dados. Às terças-feiras e dois dias depois dos feriados, em geral, há mais registros diários pelo acúmulo de dados atualizado.

Estados

De acordo com os dados disponíveis, São Paulo lidera o número de casos, com 5,99 milhões, seguido por Minas Gerais (3,86 milhões) e Paraná (2,72 milhões). O menor número de casos é registrado no Acre (148,2 mil). Em seguida, aparece Roraima (174,2 mil) e Amapá (177,9 mil).

Em relação às mortes, de acordo com os dados mais recentes disponíveis, São Paulo apresenta o maior número (173.918), seguido de Rio de Janeiro (75.255) e Minas Gerais (63.389). O menor número de mortes está no Acre (2.027), Amapá (2.157) e Roraima (2.167).

Vacinação

Até hoje, foram aplicadas 473,9 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, sendo 178,9 milhões com a primeira dose e 160 milhões com a segunda dose. A dose única foi aplicada em 4,9 milhões de pessoas. Outras 105,4 milhões já receberam a dose de reforço.

Edição: Fernanda Cruz
Por Agência Brasil - São Paulo

Bahia registra 797 casos de Covid-19 e mais 1 óbito

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 797 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,05%), 833 recuperados (+0,05%) e 1 óbito. Dos 1.680.456 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.648.654 já são considerados recuperados, 1.230 encontram-se ativos e 30.572 tiveram óbito confirmado. Os dados ainda podem sofrer alterações.

O boletim epidemiológico deste sábado (20) contabiliza ainda 1.989.762 casos descartados e 359.453 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até às 17 horas deste sábado. Na Bahia, 68.202 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para mais dados, acesse o Business Intelligence (https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/)

Vacinação

Até o momento a Bahia contabiliza 11.670.357 pessoas vacinadas com a primeira dose, 10.838.405 com a segunda dose ou dose única, 7.045.948 com a dose de reforço e 1.798.703 com o segundo reforço. Do público de 5 a 11 anos, 1.024.721 crianças já foram imunizadas com a primeira dose e 638.058 já tomaram também a segunda dose. Do grupo de 3 e 4 anos, 26.425 tomaram a primeira dose.

Destaques