Oposição a Bolsonaro marca atos em resposta ao 7 de Setembro para o dia 10

Movimentos de oposição a Jair Bolsonaro (PL) escolheram o dia 10 de setembro para realizar atos de rua em resposta às manifestações em apoio ao presidente marcadas para o Dia da Independência. A ideia é a de realizar protestos em todas as capitais.

A primeira convocatória para as manifestações de oposição está sendo realizada por movimentos populares como MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), Central de Movimentos Populares, Movimento Negro Unificado, Marcha Mundial de Mulheres, entre outros.

Nos próximos dias, convocatórias para os atos serão realizadas por outros setores, como centrais sindicais, grupos religiosos, estudantes e associações jurídicas.

A estratégia é a de criar uma onda que estimule uma adesão crescente de setores até 10 de setembro. Além disso, os movimentos dizem acreditar que Bolsonaro pode repetir ataques ao sistema eleitoral, às urnas eletrônicas e ao Supremo Tribunal Federal, o que também impulsionaria a mobilização.

“Convidamos todas as pessoas que acreditam na democracia, na solidariedade, na convivência plural das diferenças, que almejam a superação da fome, do desemprego e da desigualdade e que tenham esperança e coragem de construir um futuro melhor para estarmos juntos no próximo dia 10 de setembro”, diz o texto da convocatória, intitulada ‘A Esperança Vai Vencer o Medo’.

Guilherme Seto/Folhapress

Como André Janones virou o ‘cachorro louco’ e o ‘Carlucho do bem’ de Lula

Há quem chame André Janones (Avante-MG) de piromaníaco, dada a habilidade em tocar fogo no debate. Circulam em Brasília outros apelidos para esse deputado federal em primeiro mandato que, há até pouco tempo, ocupava o rodapé do noticiário político.

“Cachorro louco”, pela forma indômita com que se atraca com asseclas de Jair Bolsonaro (PL), seus arqui-inimigos desde que desistiu de disputar a Presidência para apoiar Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na mesma linha, já foi definido por um aliado como “Carlucho do bem”, versão lulista do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), o cão de guarda do pai nas redes sociais.

O ex-petista de 38 anos evoca sensações ambíguas no partido que deixou dez anos atrás. A boa notícia para a sigla é que ele é um fenômeno digital, com 10,7 milhões de seguidores ao todo em Facebook, Instagram, Twitter e TikTok –acima de influencers conservadores como Silas Malafaia (8,4 milhões).

Janones é versado na linguagem das redes, campo em que a direita costuma ir melhor. Hábil em furar a bolha da esquerda, já criticou, por exemplo, a carta pela democracia lida na Faculdade de Direito da USP. Não pelo que diz, mas por como diz. O povão não entende “o linguajar da elite intelectual”, reclamou.

O tom belicoso, por outro lado, incomoda uma ala petista, que teme contaminações na imagem moderada que quer grudar em Lula. Há receio, ainda, que Janones ganhe muito poder na campanha. O deputado Rui Falcão, ex-presidente do PT, tentou traçar um limite ao reduzir seu papel ao de “um freelancer”.

Janones fez jus à fama de fio desencapado no debate do último domingo (28), quando xingou e foi xingado pelo ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, um barraco registrado por celulares ao redor.

O deputado se aproximou para gravar um vídeo enquadrando Salles, que tinha acabado de chamar Lula de mentiroso. Ameaçou “plantar uma árvore na porta da casa dele”, contou depois.

O bolsonarista o recebeu aos berros de “seu bosta” e “rachadones”, referência a uma suspeita levantada por um ex-assessor de que Janones fez “rachadinha” em seu gabinete, a mesma prática ilegal imputada ao senador Flávio Bolsonaro (Republicanos). O deputado devolveu o “seu bosta” para Salles, acrescentou um “miliciano vagabundo” e desafiou: “Bate aqui, machão”. A dupla foi separada por seguranças.

O novo amigo de Lula já tinha provocado a claque bolsonarista antes, com uma selfie não solicitada com o vereador de Belo Horizonte Nikolas Ferreira (PL). Dias antes, tinha dito que convocaria Alexandre Kalil (PSD), candidato de Lula ao Governo de Minas Gerais, para dar “umas palmadas” no conterrâneo.

“Cheio de gado frouxo por aqui”, postou no Twitter junto com a foto. No dia seguinte, Ferreira publicou um vídeo comparando o parlamentar ao burro da animação “Shrek”.

Janones conseguiu o que queria: pôr um bolsonarista na defensiva. “A armadilha das redes é que, se você entra em pauta, deixa que o outro te paute”, disse à Folha uma semana antes do bate-boca público.

A estratégia bebe da fonte que energizou o bolsonarismo: dominar o falatório, sobretudo o das redes, e impor a narrativa antes que o outro lado tenha chance de respirar. Daí a meta de tirar adversários do sério.

Já tentou atiçar Bolsonaro (“seu merda”), que falava ao vivo na Jovem Pan. Chegou a sugerir que ele tinha ligação direta com o assassinato da vereadora do PSOL Marielle Franco. Instado por apresentadores do “Pânico”, Bolsonaro foi breve ao comentar sobre Janones, numa descrição que caberia a si mesmo nos tempos de deputado: “Ele não tem relacionamento com ninguém do Parlamento. Ele quer aparecer”.

Já Carlos acionou o STF (Supremo Tribunal Federal) contra Janones, que correu às redes para capitalizar o episódio. “Carlos Bolsonaro acaba de ingressar com ação no STF pedindo R$ 20 mil por eu ter emitido a opinião de que ele é miliciano, bandido e vagabundo! Faz por R$ 10 mil? Pago em dinheiro ‘vivo'”, referindo-se à compra de imóveis da família Bolsonaro com dinheiro em espécie.

“Ele sempre foi esse cara que usa bem a internet”, diz Carlos Zarattini, seu colega na Câmara. Petistas como ele, admite, não são tão ágeis no tatame virtual. “A gente não tem essa característica de lacrar, e você tem que lacrar. O Janones terminava o discurso na tribuna e emendava uma live metendo bronca.”

O estilo não é unânime no partido, mas tem seus trunfos, afirma Zarattini. “Ele obriga os caras a responderem, e isso evidentemente nos ajuda.”

Janones é vaidoso de sua expertise digital. Riu de Bolsonaro comemorando “míseros 550 mil de audiência ao vivo” no Flow Podcast e se gabou do “recorde mundial de 3,3 milhões” de visualizações numa live.

Foi em setembro de 2020, durante a pandemia de coronavírus, quando, em transmissão no Facebook, defendeu manter o auxílio emergencial em R$ 600 –o governo pretendia reduzi-lo à metade. O vídeo de menos de cinco minutos gerou quase 180 mil comentários e, de fato, bateu recorde de acessos simultâneos na plataforma, lembra o pesquisador Fábio Malini, da Universidade Federal do Espírito Santo, que na época observou os dados pela ferramenta de análise Crowdtangle.

Quando faz convocações virtuais, Janones escreve em caixa alta. Com frequência, usa “ATENÇÃO” ou “URGENTE” no início e não costuma perder a energia da oratória até o fim da transmissão. Agrega quase 8 milhões de seguidores só no Facebook –mais que Lula, Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT) juntos.

Quando desistiu da disputa à Presidência, reunia 1% das intenções de voto em pesquisa do Datafolha. O PT já investia para construir a aliança, com ligações e elogios públicos de Gleisi Hoffman, presidente do partido. Foi pela rede que oficializou o respaldo ao PT. “Quis, antes de comunicar à imprensa, comunicar a vocês, em primeira mão, que Lula está encampando nossas propostas pelo auxílio”, disse, com o petista ao lado.

Como cabo eleitoral do ex-presidente, precisou ficar mais ativo no Twitter. Seu número de seguidores chegou a crescer 30% de uma semana para a outra, de acordo com a consultoria Quaest. No dia seguinte à briga com Salles, ganhou quase 25 mil seguidores.

Até julho, o deputado era mais um no pelotão de nanicos desta eleição. Teve em abril seu momento de inglória ao responder, na GloboNews, que o presidente da Argentina se chamava Emmanuel Macron, na verdade o titular da França —depois buscou remediar dizendo que entende de realidade brasileira “muito mais do que de política externa” e poderia listar “a cesta básica inteira”.

Não raramente o confundiam com um representante da direita, pela projeção que ganhou na Greve dos Caminhoneiros de 2018, encampada em peso pelo bolsonarismo. Sem nunca ter cruzado o país na boleia de um caminhão, virou um agitador das redes, com a mesma sanha incendiária que traz para o pleito de 2022. Chamava de safado Michel Temer, então presidente, em vídeo visto mais de 14 milhões de vezes.

Após tentativa frustrada de se eleger prefeito da sua cidade natal dois anos antes, o mineiro de Ituiutaba, cuja população é de cerca de 100 mil pessoas, garantiu sua vaga no Congresso com 178,6 mil votos. Ao ser diplomado deputado, pediu que não contassem com ele para defender nem Lula nem Bolsonaro.

Ele foi filiado ao partido de 2003, ano 1 do governo Lula, a 2012. Contou ao UOL, no início do ano, ter ficado desiludido com o que o PT havia virado: uma seita. Dali pulou para o PSC e, depois, ao Avante.

No Congresso, compra brigas pelos previdenciários —foi contra a reforma no setor aprovada no primeiro ano do governo Bolsonaro. Janones gosta de destacar a origem pobre. A mãe é empregada doméstica, e o pai, cadeirante, morreu quando o filho era bebê. Formou-se em direito com uma bolsa para alunos carentes, enquanto trabalhava como cobrador de ônibus.

No campo amoroso, já se relacionou com Íris Stefanelli, ex-BBB por quem diz ter profundo respeito. “Alguém que teve que vencer preconceitos e trabalhar muito para conquistar seu espaço. Admiração resume”, escreveu no Twitter quando fotos suas ao lado de Íris vieram à tona.

Em 2016, veio a conversão evangélica. Está até hoje na Batista da Lagoinha, igreja da família Valadão, próxima ao clã Bolsonaro. A fé não o levou a incluir seu nome na Frente Parlamentar Evangélica.

Diz achar “extremamente perigosa” a mistura de religião e política. “Para mim, essas pessoas são ateias”, afirma sobre pastores que ajudam a campanha de Bolsonaro. “Não acredito que sejam cristãs.”

Fogo no parquinho.

Anna Virginia Balloussier e Paula Soprana/Folhapress

Brasileiro tenta atirar em Cristina Kirchner na Argentina e é preso

A polícia argentina prendeu na noite desta quinta-feira (1º) um homem que aparentemente tentou disparar uma pistola contra a vice-presidente Cristina Kirchner quando ela chegava em casa, no bairro da Recoleta, em Buenos Aires.

A polícia o identificou como Fernando Andrés Sabag Montiel, um brasileiro de 35 anos com antecedentes criminais -em março de 2021 ele tinha sido detido portando uma faca de 35 centímetros, no bairro de La Paternal, onde supostamente morava.

Canais de TV captaram as imagens de quando a ex-presidente deixava seu carro, rodeada por uma multidão de apoiadores. Em determinado momento, ela abaixa a cabeça quando alguém com o que parece ser uma pistola se aproxima a menos de 1 metro dela. Imagens publicadas nas redes sociais mostram o momento de diversos ângulos.

O ministro da Segurança, Aníbal Fernández, disse que o homem estava armado com uma pistola 3.8 e que ele teria tentado puxar o gatilho, sem sucesso. Segundo a emissora C5N, a arma teria falhado. O presidente Alberto Fernández deve fazer um pronunciamento ainda na noite desta quinta.

Momentos depois do ataque, a oposição divulgou um comunicado pedindo uma investigação urgente e condenando o que chamou de ato de violência. A militância ligada ao peronismo fez novas convocações para que apoiadores se reúnam em frente à casa de Cristina.

Políticos no Brasil também se manifestaram. “Toda a minha solidariedade à companheira Cristina Kirchner, vítima de um fascista criminoso que não sabe respeitar divergências e a diversidade”, escreveu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Twitter. “Cristina é uma mulher que merece o respeito de qualquer democrata no mundo. Graças a Deus ela escapou ilesa.”

O homem teria saído correndo depois de tentar atirar. Segundo a polícia, cinco pessoas teriam seguido atrás dele, permitido aos agentes o identificarem como autor do ataque. A pistola teria sido encontrada na calçada.

Segundo o jornal Clarín, sua passagem pela polícia se deu quando ele foi interceptado por dirigir sem a placa traseira -ele afirmou às autoridades que ela havia caído dias antes por causa de um acidente. Os agentes pediram então que ele saísse do veículo e, quando a porta do carro se abriu, uma faca de 35 centímetros de comprimento caiu no chão.

O brasileiro afirmou que usava o objeto para se defender, e foi autuado pelo porte de arma. Segundo registros comerciais encontrados pelo mesmo jornal, ele atuaria como motorista de aplicativo e tinha um Chevrolet Prisma em seu nome.

Há mais de uma semana, a residência de Cristina se transformou em ponto de encontro de manifestantes pró e contra a ex-mandatária. Os protestos começaram quando o promotor Diego Luciani pediu uma pena de prisão de 12 anos para a política, que é acusada de chefiar um esquema de associação ilícita e fraude ao Estado no período em que foi presidente (2007-2015).

Luciani também solicitou que Cristina seja inabilitada a concorrer a cargos públicos para o resto da vida e que sejam devolvidos aos cofres públicos 5,3 bilhões de pesos (R$ 200 milhões).

“Estão esperando que matem a um peronista”, havia dito na tarde desta quinta o filho de Cristina, Máximo Kirchner, referindo-se ao fato de a polícia da cidade de Buenos Aires, governada pela oposição, ter abandonado a vigilância do local depois dos incidentes da noite do último sábado (27), quando houve enfrentamento com apoiadores da ex-presidente.

Um grupo de militantes do movimento La Cámpora estourou fogos de artifício e derrubou barreiras que haviam sido colocadas pelo governo local para, segundo a versão oficial, impedir o trânsito de veículos e “respeitar os vizinhos, que não dormem”. O argumento foi lido por apoiadores de Cristina como provocação.

Houve tumulto quando os manifestantes encontraram os agentes de segurança e a polícia reprimiu os atos com jatos de água e gás lacrimogêneo. Duas pessoas foram presas e sete policiais ficaram feridos, segundo a agência Reuters.

Ao fim da confusão, Fernández escreveu no Twitter que a operação policial “longe de contribuir para a tranquilidade, gerou um clima de insegurança e intimidação”. Já o ex-presidente Mauricio Macri culpou Cristina pelo tumulto.

Além de enfrentar problemas na Justiça, a vice-presidente passa por uma crise dentro do governo, travando uma disputa por espaço com Alberto Fernández, que sofre com a baixa popularidade.

No mês passado, a gestão criou um “superministério” da Economia, atribuído a Sergio Massa, com a missão de tirar o país da crise financeira -que envolve uma inflação que pode chegar a 90% ao ano e a disparada do dólar no mercado paralelo.

Sylvia Colombo/Folhapress

Entenda como é o novo cartão consignado do INSS que será oferecido em setembro

O aumento de 5% na margem consignável para aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) se destina a uma nova modalidade de crédito, o cartão de benefício consignado, que deve ser oferecido em setembro por instituições como BMG e Olé, do Grupo Santander.

O cartão funciona como o cartão de crédito consignado, com desconto direto da folha de pagamento, mas se diferencia por obrigatoriamente oferecer auxílio funeral e seguro de vida no valor mínimo de R$ 2.000 cada e descontos em redes de farmácias conveniadas.

Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), as instituições que oferecem o cartão de benefício consignado são BMG, Master, PAN, Santander, Daycoval e Facta.

As apólices do seguro de vida e do auxílio funeral valem por dois anos da contratação do cartão, da sua utilização para compras ou saques ou do último desconto em folha, não têm limite de idade e valem independentemente da causa de morte.

QUAIS BANCOS OFERECEM O CARTÃO DE BENEFÍCIO CONSIGNADO?
O BMG informa que o cartão poderá ser contratado por aposentados e pensionistas do INSS a partir de meados de setembro, sem anuidade, com o valor mínimo da fatura descontado da folha de pagamento, saque disponível de até 70% do limite do cartão, seguro de vida, auxílio e assistência funeral gratuitos, desconto em farmácias, saques gratuitos e até 40 dias para pagar a fatura.

Se a fatura exceder os 5% descontados da folha de pagamento e não for paga, a taxa é de 3,06% ao mês, obedecendo aos juros máximos definidos pelo INSS.

O banco já oferece o cartão a servidores públicos ativos ou inativos de instituições conveniadas de Minas Gerais e de São Paulo, mas com taxas diferentes e sem o seguro de vida e auxílio e assistência funeral gratuitos, exclusivos para aposentados e pensionistas do INSS.

A empresa Olé, do Grupo Santander, declara que lançará o produto em setembro. O Banco Pan diz que está se preparando para atuar com o cartão de benefício para aposentados e pensionistas do INSS, mas aguarda as “exigências regulatórias, administrativas e operacionais”.

As instituições Master, Daycoval e Facta não responderam a contatos da Folha.

VALE A PENA TER UM CARTÃO DE BENEFÍCIO CONSIGNADO?
A especialista em planejamento financeiro Cintia Senna diz que não vê vantagens na contratação de um cartão de crédito consignado de benefício.

“A pessoa só vai recorrer a essa modalidade, pensando friamente, quando já usou as outras opções e está com 40% comprometido e quer outros 5%.” A especialista opina que, neste caso, pegar o crédito é adiar a resolução do problema.

“Pegar só o empréstimo não vai resolver a causa principal do problema, que é: por que estou necessitando de mais um valor, de mais um desconto no benefício? E assim continuarei nesse processo, nesse looping”, diz.

Senna também adverte que é necessário cuidado com o valor gasto no cartão, já que só o valor mínimo da fatura, correspondente a 5% da renda previdenciária, será coberto pelo benefício. “O restante terá que ser utilizado o meu dinheiro”, lembra.

Quanto aos seguros, ela diz que é possível contratar seguros de R$ 2.000 por valores acessíveis, sem necessidade de estarem atrelados ao comprometimento da renda previdenciária.

O QUE É O AUMENTO DA MARGEM CONSIGNÁVEL?
A margem consignável do INSS é a parcela do benefício de aposentados e pensionistas que pode ser comprometida para empréstimos, permitindo desconto diretamente na folha de pagamento.

Este valor passou de 40% para 45% da renda previdenciária com lei aprovada no início de agosto. O acréscimo de 5% pode ser usado somente para despesas e saques com o cartão consignado de benefício.

Os demais limites se mantêm, com 35% para uso exclusivo em empréstimos, financiamentos e arrendamentos mercantis, e 5% para cobrir gastos com cartão de crédito consignado.

Natalie Vanz Bettoni/Folhapress

TSE suspende propaganda de Bolsonaro com Michelle de protagonista

A ministra Maria Claudia Bucchianeri, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), suspendeu nesta quinta-feira (1º) a exibição de propaganda eleitoral de Jair Bolsonaro (PL) que tem a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, como protagonista.

Bucchianeri atendeu pedido da coligação de Simone Tebet (MDB) e considerou que Michelle apareceu por mais tempo no vídeo do que a legislação permite.

A inserção de 30 segundos foi ao ar no dia 30 de agosto.

“Sua participação [de Michelle], embora claramente legítima, não poderia ter ultrapassado os 25% do tempo da propaganda na modalidade inserção, que foi ao ar no dia 30.8.2022, considerado o limite objetivo previsto na legislação”, afirmou a ministra ao conceder a decisão liminar (urgente e provisória).

A campanha de Bolsonaro aposta na imagem de Michelle para conquistar o eleitorado feminino.

Bucchianeri considerou que a primeira-dama não foi apenas apresentadora da propaganda eleitoral, pois a presença dela “possui potencialidade de proporcionar inequívocos benefícios ao candidato representado, agregando-lhe valores inquestionáveis”.

Dessa forma, Michelle se enquadra como “apoiadora”, com regras mais restritas para aparecer na propaganda eleitoral. A participação dela não pode superar 25% do tempo total da peça.

Na inserção questionada por Tebet, a primeira-dama descreve ações do governo, como obras da transposição do Rio São Francisco. “Juntas estamos construindo um Brasil para elas, com elas e por elas”, afirma Michelle.

A relatora fixou multa de R$ 10 mil caso a decisão seja descumprida.

Em outra decisão desta quinta, Bucchianeri mandou aumentar o nome de Braga Netto na propaganda eleitoral da chapa encabeçada por Bolsonaro. A legislação exige que o nome do vice não pode ser 30% inferior ao do titular. Neste caso, a decisão foi concedida a pedido da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Mateus Vargas/Folhapress

Veja a agenda dos candidatos à Presidência nesta sexta-feira (2/9)


As agendas de candidatos à Presidência da República nesta sexta-feira (2) incluem caminhadas, lançamentos de outras candidaturas, entrevistas e gravação de programas eleitorais. Confira a programação dos presidenciáveis.

Ciro Gomes (PDT): tem encontro, às 10h, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil Seção São Paulo (OAB/SP). Às 14h, faz gravação para o programa eleitoral

Constituinte Eymael (DC): pela manhã se reúne com a equipe de campanha e à tarde faz caminhada pela Lapa, em São Paulo.

Felipe D’Ávila (Novo): às 13h concede entrevista ao vivo para o CB Poder da TV Brasília, com transmissão também pelas redes sociais do Correio Braziliense

Jair Bolsonaro (PL): participa da Expointer – Feira Nacional e Internacional de Agropecuária, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), às 10h.

Léo Péricles (UP): com agenda em Maceió, o candidato concede às 8h30 entrevista à TV Mar e às 10h30 à Rede Antena 7. Às 15h está agendado um comício no centro da capital alagoana.

Lula (PT): o candidato não divulgou agenda.

Pablo Marçal (Pros): o candidato não divulgou agenda.

Simone Tebet (MDB): tem agenda no Pará. Em Belém, faz, às 9h, caminhada no Mercado Ver-o-Peso, com o governador Helder Barbalho (MDB), senadores e deputados. Ao meio-dia, almoça com o governador, entidades empresariais e lideranças da sociedade civil, no Hotel Princesa Louça. Em Santarém, faz, às 16h, nova caminhada com o governador, acompanhada também por lideranças da região oeste do Pará, na Praça Tiradentes, no Bairro Aldeia.

Sofia Manzano (PCB): a agenda será na Cidade de Goiás (GO). A candidata concede entrevista à Rádio da Igreja Católica, às 13h, e participa do lançamento do Comitê do Poder Popular na cidade, às 19h.

Soraya Thronicke (União): faz campanha no estado de São Paulo. Na capital, grava, às 8h, conteúdo para o programa eleitoral gratuito e participa, às 11h, dos lançamentos das campanha de Milton Leite Filho a deputado estadual e de Alexandre Leite a deputado federal, ambos do União Brasil. Em Francisco Morato, faz caminhada, às 14h, com o candidato à reeleição ao governo do estado, Rodrigo Garcia (PSDB), no centro da cidade. Já em Franco da Rocha, às 15h, participa da inauguração do comitê de campanha do candidato a deputado federal Marcos Guerra (União Brasil) e de caminhada no centro da cidade. A candidata vai atender a Imprensa ao final da caminhada. Em Caieiras, às 15h30, faz nova caminhada com Rodrigo Garcia, no centro da cidade. Ela encerra sua agenda com uma entrevista ao vivo à CNN Brasil, às 20h.

Vera Lucia (PSTU): participa, às 19h, do lançamento de candidaturas em Santa Catarina, em Palhoça (SC).

Edição: Vitor Abdala Por Agência Brasil - Brasília

Cunha promete mandato diferente e faz autocrítica sobre rompimento com Dilma

Ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha promete uma campanha e um mandato diferentes caso seja eleito deputado federal, agora pelo PTB de São Paulo.

“Pretendo fazer uma campanha baseada na grande política, em cima do antipetismo, que é muito forte em São Paulo. E se for eleito, vou exercer um mandato mais previsível, seja na base de Bolsonaro ou na oposição ao Lula, sem muito espaço entre essas duas possibilidades”, afirma ele, que foi cassado pela Câmara em 2016 e acabou sendo preso pela Lava Jato, ficando em regime fechado durante quatro anos.

O mote do antipetismo fica claro em vídeo de sua campanha.

Cunha afirma ter uma relação antiga com São Paulo, incluindo o fato de ter filhos morando no estado. Sair do Rio também possibilita que não fique refém de prefeitos e outros interesses paroquiais, justifica.

Solto desde março de 2020, Cunha enfrenta problemas judiciais na eleição. Em 18 de agosto, o presidente do STF, Luiz Fux, cassou liminar dada pelo TRF-1 que suspendia os efeitos da cassação de seu mandato e o liberava para concorrer.

O ex-deputado afirma que a decisão do ministro não impacta no registro de sua candidatura, cujo pedido de registro já foi feito. Poderia, segundo ele, haver alguma consequência após a eleição, com pedido de impugnação do diploma expedido pelo TSE, caso saia vitorioso nas urnas. “Se isso acontecer, vamos esgotar todas as possibilidades jurídicas”, diz.

Cunha segue refutando as acusações de corrupção e afirma que sua prisão se deve ao mesmo processo da criminalização da política que afetou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Fui vítima do Moro, que precisava justificar a prisão do Lula mostrando que também estava prendendo inimigos dele, para passar uma certa imagem de equilíbrio”, afirma.

Artífice do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016, Cunha afirma que não se arrepende de seu papel naquele episódio, mas faz uma autocrítica pontual sobre sua relação com o Executivo.

“Não me arrependo de ter aberto o impeachment, mas sim de ter anunciado meu rompimento com o governo tão abertamente. Eu não precisava ter dito aquilo daquela maneira, era desnecessário. Só acirrou a polarização e trouxe briga sem necessidade”, afirma ele.

Evangélico, Cunha diz que segue defendendo as pautas conservadoras que caracterizaram sua vida política, como temas pró-vida e família. Mas afirma que não pretende pedir votos em igrejas, até porque muitas delas já têm seus próprios candidatos.

Com a experiência de ter presidido a Câmara, o ex-deputado prevê que Arthur Lira (PP-AL) conseguirá a reeleição no comando da Casa mesmo se Lula vencer a eleição.

“Duvido que o Lula enfrente o Lira. Ele vai compor, não vai cometer o erro político que o PT cometeu no passado. Para governar, vai depender muitos que estão hoje com Bolsonaro”, afirma.

Fábio Zanini, Folhapress

Bahia registra 679 casos de Covid-19 e mais 11 óbitos

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 679 casos de Covid-19 e 11 mortes. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), de 1.686.670 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.655.333 são considerados recuperados, 683 encontram-se ativos e 30.654 pessoas foram a óbito.

Segundo a Sesab, o boletim epidemiológico desta quinta-feira (1º) contabiliza ainda 2.005.756 casos descartados e 359.289 em investigação. Na Bahia, de acordo com a secretaria, 68.338 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Vacinação

A Sesab ainda informa que a Bahia contabiliza 11.680.154 pessoas vacinadas contra a Covid-19 com a primeira dose, 10.852.084 com a segunda ou dose única, 7.156.662 com o reforço e 1.979.014 com o segundo reforço. Do público de 5 a 11 anos, 1.033.545 crianças foram imunizadas com a primeira dose e 654.649 tomaram também a segunda. Do grupo de 3 e 4 anos, 37.255 tomaram a primeira dose.

Polícia Federal deflagra operação contra o crime de importação e comercialização ilegal de agrotóxicos

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (01), a operação Pharmakon, que tem por objetivo reprimir a prática do crime de importação e comercialização ilegal de agrotóxicos de origem estrangeira.

Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal de Sinop-MT, em dois endereços residenciais e um comercial localizados no município de Foz do Iguaçu-PR e em um endereço localizado no município de Sinop-MT.
As investigações iniciaram a partir da prisão em flagrante de um motorista, que transportava agrotóxicos e anabolizantes veterinários de forma ilegal, utilizando notas fiscais falsas com dados de empresa inexistente. Suspeita-se que os indivíduos envolvidos no crime possam estar utilizando da estrutura logística de empresa do ramo para acobertar a importação ilegal do produto.

Com a análise dos documentos e mídias apreendidas, será apurada eventual participação de terceiros, a identificação de fornecedores nos países fronteiriços, a estrutura logística utilizada para o transporte, e os destinatários.

Os suspeitos poderão responder pelos crimes previstos no art. 15 da Lei 7.802/89, com pena de 02 a 04 anos de reclusão, e multa, e artigo 288 do Código Penal, com pena de 01 a 03 anos de reclusão, dentre outros crimes que serão apurados no curso das investigações.

O nome da operação, “pharmakon”, tem origem grega, e significa veneno, termo usualmente utilizado para se referir aos agrotóxicos.
AgoraMT

Notificação de casos da varíola dos macacos passa a ser obrigatória

O Ministério da Saúde incluiu a varíola dos macacos (Monkeypox) na Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública. Com isso, profissionais de estabelecimentos públicos e privados ficam obrigados a informar às autoridades, em até 24 horas, sobre os casos confirmados da doença.

A medida consta da Portaria nº 3.418, publicada no Diário Oficial da União de hoje (1º). Assinada pelo ministro Marcelo Queiroga, a norma estabelece que os casos devem ser relatados diretamente ao Ministério da Saúde.

Causada pelo vírus hMPXV (Human Monkeypox Virus, na sigla em inglês), a doença foi declarada emergência de saúde pública de interesse internacional pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em julho deste ano. A decisão foi tomada após o aumento do número de casos em vários países.

No Brasil, o primeiro diagnóstico foi confirmado no início de junho, em São Paulo (SP). A primeira morte associada à doença ocorreu no fim de julho, em Belo Horizonte (MG).

Segundo o boletim epidemiológico que o Ministério da Saúde divulgou no fim da tarde desta quarta-feira (31), o Brasil já contabiliza a 5.037 casos confirmados da doença, além de outros 5.391 suspeitas sob investigação. A maior parte dos doentes está no estado de São Paulo, onde, até ontem, 3.001 casos já tinham sido confirmados. Em seguida vêm o Rio de Janeiro (675) e Minas Gerais (278) – estados onde ocorreram as duas mortes pela doença já registradas no país.

Causada por um vírus, a Varíola dos Macacos pode ser transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada cuja pele esteja lesionada. O contágio pode se dar por abraços, beijos, massagens ou relações sexuais. A doença também pode ser transmitida por secreções respiratórias e pelo contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies utilizadas pelo doente.

Entre os principais sintomas da varíola dos macacos estão as erupções cutâneas ou lesões na pele; ínguas; febre; dores no corpo; dor de cabeça; calafrio e fraqueza. O ministério recomenda que as pessoas consultem um médico caso notem qualquer um destes sinais.

Na maioria dos casos, os pacientes apresentam sintomas leves, para os quais não há tratamento específico, sendo necessários o cuidado e a observação das lesões. Porém, na semana passada, começaram a chegar ao país os primeiros tratamentos medicamentosos prescritos para pacientes com risco de desenvolver formas graves da doença (pessoas imunossuprimidas com HIV/Aids, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos de idade).
Edição: Valéria Aguiar
Por Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Petrobras reduz preço de gasolina em R$ 0,25 por litro

O preço médio de venda de gasolina A da Petrobras para as distribuidoras, a partir de amanhã (2), passará de R$ 3,53 para R$ 3,28 por litro. A mudança, segundo a companhia, representa uma redução de R$ 0,25 por litro.

De acordo com a empresa, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, “a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,57, em média, para R$ 2,39 a cada litro vendido na bomba”.

Segundo a estatal, a redução “acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus valores com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”.

A Petrobras informou, também, que publica em seu site informações referentes à formação e composição dos preços de combustíveis ao consumidor, para contribuir com a transparência de valores e melhor compreensão da sociedade.

Edição: Valéria Aguiar
Por Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

‘Não podemos aceitar um golpe’, diz Bolsonaro a produtores rurais

ENVIADA ESPECIAL/CURITIBA – Em um jantar com produtores rurais, empresários do agronegócio, lideranças do setor e parlamentares ruralistas, o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) disse que não se pode aceitar um “golpe”.

“Sabemos o quanto está ameaçada a nossa liberdade, a liberdade de se expressar. Temos assistido com preocupação certas decisões que não condizem com o estado democrático de direito. Ninguém aqui quer dar golpe. Nós não podemos aceitar um golpe. Sabemos que a vontade popular tem de ser respeitada. Podem ter certeza que juramos dar a vida pela nossa liberdade”, afirmou Bolsonaro, conforme áudio obtido pelo Estadão/Broadcast.

As declarações foram dadas a uma plateia de cerca de 300 interlocutores do setor produtivo em um evento fechado em uma churrascaria em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

Na semana passada, uma operação da Polícia Federal, autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, teve como alvo oito empresários simpatizantes do presidente Jair Bolsonaro, que teriam dito que preferem um golpe à volta do PT. Moraes determinou quebra de sigilo e bloqueio de contras dos empresários.

Logo após mencionar que a “população hoje sabe o que é STF”, disse que não iria ofender nenhum dos Poderes. “Não estamos aqui para ofender qualquer um dos poderes, mas sabemos da verdade, do que alguns querem, do que alguns pretendem mudar no Brasil”, afirmou.

Ainda sobre liberdade, o presidente afirmou que ela está em “jogo” em outubro. “Nós sabemos o que está em jogo em outubro, acima de tudo é a nossa liberdade. Se vocês hoje começarem a empobrecer, mas continuarem com liberdade, vocês recuperarão o que perderam, mas se perderem liberdade perderão tudo, inclusive a dignidade, a família, a propriedade privada, o direito de ir e vir”, afirmou Bolsonaro.

O presidente também disse que se o povo escolher mal seus representantes, o próprio povo sofrerá muito com isso. “Dizem que o poder emana do povo. Não é verdade, a não ser que o povo escolha bem seus representantes. É a luta do bem contra o mal”, apontou.

Bolsonaro voltou a atacar a oposição sobre sua facada durante a eleição em 2018. “Quando eles veem que não podem nos derrotar no voto ou de outra forma, vão para a eliminação do próximo”, disse o presidente, citando o caso de Celso Daniel e a morte de Luiz Eduardo Magalhães por enfarte. “Aos poucos, a história vai aparecendo”, afirmou.
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Bolsonaro questionou os presentes sobre para onde estava indo o País antes da sua gestão. “Em 14 anos com bandidos ocupando o Planalto Central. Para onde estavam indo nossas famílias e o futuro das crianças?”, disse Bolsonaro, afirmando que uma força “sobrenatural” o conduziu a andar pelo País até 2018 e que as “mulheres salvaram” o Brasil.

À frente da organização do evento, o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Sergio Souza (MDB) criticou as orientações de partidos de esquerda contra as pautas do setor no Congresso. “MST não planta um pé. Se plantar é de maconha. Não há dúvida que vamos eleger Bolsonaro no primeiro turno”, afirmou.

Além de Souza, outros parlamentares paranaenses da bancada ruralista estiveram presentes no evento, como o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP), Pedro Lupion (PP) e o governador do Paraná e aliado de Bolsonaro, Ratinho Junior (PSD).

Também no evento, lideranças locais do setor apresentaram preocupações e desafios do setor ao presidente. Segundo uma dessas lideranças, o encontro foi “dentro do esperado” e que o presidente tem “votos garantidos” no segmento.
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Ipiaú: Temas ligados à negritude e ao meio ambiente serão abordados na Tribuna Livre da Câmara

Na sessão ordinária que a Câmara Municipal de Ipiaú realiza na noite desta quinta-feira, 1 de setembro, a Tribuna Livre será ocupada pelo advogado Manoel Flores de Campos e o ambientalista Emídio Souza Neto.

Na condição de representante do seguimento Afro-Indígena no Conselho Municipal de Cultura, do qual também é secretário, Manoel explanará a respeito do Cortejo Afro que acontecerá nesta cidade no dia 7 de setembro (quarta-feira) como parte das atividades alusivas ao aniversário da Independência do Brasil.
Manoel adianta que objetivo do cortejo é manter acesa a chama da luta do povo preto no processo da independência do país e prestar uma homenagem às heroínas negras Maria Quitéria e Maria Felipa e à mártir Joana Angélica, mulheres que desempenharam um papel importantíssimo no processo, e muitas se destacaram nas batalhas e na ajuda aos soldados.
Representando do Grupo Ecológico Humanista Papamel, Emídio Neto abordará o tema Gestão Ambiental, sua importância para o desenvolvimento sustentável do município e o papel da sociedade civil, empresas, Poder Público e meios de comunicação, nessa luta pela preservação dos recursos naturais. Ele dirá ainda da importância da Câmara na exigência e fiscalização de uma Política Ambiental no Município. (José Américo Castro).

Igreja Assembleia de Madureira, pastoreada pelo Pr. Edino foi a 5ª a receber o "Conselho de Pastores" em Ipiaú

A Igreja Assembleia de Madureira, pastoreada pelo Pastor Edino, situada a Rua Walter Holenhwerger, Centro de Ipiaú, foi a 5ª Igreja afiliada ao Conselho Nacional de Pastores Evangélicos em Ipiaú, a receber a visita que aconteceu no Culto nesta quarta-feira (31), cumprindo fechando o calendário do mês de agosto,
Na comitiva liderada pelo o presidente do C,N.P.E.I, Bispo Antônio Carlos Francisco do Santos, da Igreja Pentecostal Assembleia dos santos estavam: Pr. Calos Brandão, Pr Alessandro, Pr Erenezio, Pr Deilton, Pr. Erisvaldo. Evang. Gilfran, Pr. Calos, Pr. Joran, Evang. Claudemir, Pr. Erisvaldo Borges, Pr. Ailton Pb. Paulo, Pr. Edinho.

"O Bispo Antônio Carlos em sua palavra afirmou que o objetivo principal do Conselho é unir as denominações como está escrito em Atos Cap.2, V 44 "E todos que criam estavam juntos e tinham tudo em comum", A separação enfraquece e que tempos difíceis viram, é necessários que todos se unam em defesa do evangelho para o qual foram chamados, e somente unidos seremos mais fortes."

Objetivos do Conselho Nacional de Pastores Evangélicos em Ipiaú deseja propor efetivamente aos seus afiliados; auxílio jurídico, contábil, treinamentos, estudo de capacitação teológica, conferências, encontros, apoio aos projetos de cada instituição, campanhas de oração, jejuns e vigílias.
Fote: José Gomes da Silva/Ascom/C.N.P.E.I.RP -0008135/BA

Campanha iniciante, cenários incertos, por Raul Monteiro*

Com uma campanha que, na visão geral, ainda não empolgou o eleitorado e pesquisas que estão longe de garantir qual deve ser o desfecho final das sucessões estadual e nacional, mas que apontam tendências até agora inalteradas, a classe política tem podido conjecturar tanto sobre cenários que vão desde a eleição em primeiro turno à Presidência de Lula (PT) quanto a uma decisão que envolverá duas etapas eleitorais no plano nacional, assim como a respeito de um quadro em que, na Bahia, ACM Neto (União Brasil) pode levar a disputa logo em 2 de outubro.

Naturalmente, a expectativa de vitória do ex-prefeito de Salvador como governador da Bahia no primeiro turno eleitoral é mais forte entre seus aliados e correligionários, para os quais sua eleição é considerada assunto encerrado. Os adversários, por outro lado, batem na tecla de que a vitória do grupo governista, que apresentou como candidato o petista Jerônimo Rodrigues, é uma questão de tempo, desconsiderando que o elemento seja talvez o principal obstáculo para o postulante do PT viabilizar a continuidade do partido no poder na Bahia.

Afinal, para superar o favoritismo do concorrente, Jerônimo teria que crescer a um ritmo que, segundo as pesquisas, não tem registrado até aqui, exatamente por causa do nível de desconhecimento de sua figura pelo eleitorado. Trata-se do maior desafio que a coordenação de sua campanha está enfrentando para assegurar uma perspectiva animadora para o candidato, motivo porque tem jogado, na propaganda política, todas as fichas na associação de seu nome com o do presidenciável do partido, buscando repetir um modelo de disputa de que o petismo se utilizou vitoriosamente nos últimos 16 anos na Bahia.

Sobre o cenário nacional as expectativas estão muito mais incertas, principalmente depois do primeiro debate, de grande audiência, entre os presidenciáveis, na TV Bandeirantes, no qual as performances tanto de Lula quanto de Bolsonaro foram muito aquém do esperado por suas equipes, impedindo que ambos conseguissem falar para além das bolhas que os defendem de forma incondicional, não importa os erros e acertos de cada um. O confronto, portanto, pode ter funcionado afastando de ambos os indecisos, capazes de procurar alternativas à direita e à esquerda cujos desempenhos tenham considerado mais atraentes.

Se o movimento se consolidar e nada no percurso até a eleição, como um outro debate, o teor da propaganda política ou algum fato relevante, alterar a rota, nada impede que candidatos como Ciro Gomes, do PDT, e Simone Tebet, do MDB, considerados os melhores no confronto da Band, possam surpreender e atrair parte dos indecisos, assim como Soraya Thronicke (União Brasil) e Felipe D’Ávila (Novo), estes em patamar menor, o que pode jogar a disputa presidencial para o segundo turno entre Lula e Bolsonaro, uma batalha à qual Neto vai preferir, por razões óbvias, assistir de camarote.

* Artigo do editor Raul Monteiro publicado na edição de hoje da Tribuna.

Raul Monteiro*

Lula cita ‘fazendeiro responsável’ após crise com agro e agradece Venezuela por oxigênio na Covid

Após ser alvo de desgaste por ter destacado uma ala “fascista” do agro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez referências ao segmento nesta quarta-feira (31), porém, em vez de ataques, fez menção à existência de fazendeiros responsáveis e conscientes da importância de não desmatar e de respeitar terras indígenas.

“A gente vai respeitar a nossa Amazônia, a nossa floresta. Não haverá mais garimpo ilegal nesse país. Não haverá mais desmatamento ilegal nesse país”, disse Lula.

“O Brasil tem muita terra e quem tenta invadir a terra de vocês são os grileiros irresponsáveis. Porque um fazendeiro responsável que planta para exportar sabe que não pode invadir terra de índio, que não pode desmatar ou fazer queimadas, porque os gringos não vão comprar mais as coisas que ele produz”, afirmou o ex-presidente.

“Vamos tratar com respeito as pessoas que sabem respeitar”, continuou o petista. Lula participou de comício, na noite desta quarta-feira (31), em Manaus, no Amazonas.

Em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, na semana passada, Lula afirmou que há parte do agronegócio “fascista e direitista” que se coloca contra a preservação do meio ambiente —mas que ela não representa a totalidade do segmento.

Essa declaração de Lula se converteu em munição de bolsonaristas nas redes sociais.

O empresário Carlos Ernesto Augustin, umas das principais pontes da campanha do ex-presidente com o agronegócio, afirmou à Folha que o petista errou nessa declaração no Jornal Nacional.

“Lula não precisava se referir ao agronegócio dessa maneira. Ele generalizou. Eu vou sugerir que ele peça desculpas, não devia ter feito isso. Não é a realidade geral”, disse Augustin.

No comício desta quarta (31), Lula também agradeceu ao embaixador da Venezuela por ter mandado oxigênio a Manaus durante a pandemia da Covid-19 para “salvar vidas aqui”.

“Apesar do presidente da República ofender tanto a Venezuela. Foram eles que mandaram oxigênio que o tenente não teve coragem de mandar, que o Ministério da Saúde não teve coragem de mandar”, afirmou Lula.

O petista ainda aproveitou para criticar o presidente Jair Bolsonaro (PL). “Quero provar que se um tenente expulso do Exército não tem coragem de tratar o povo com respeito, o metalúrgico vai voltar para tratar o povo com a decência que ele merece”. Bolsonaro, no entanto, é um capitão reformado do Exército e não um tenente.

Ele também criticou as motociatas realizadas pelo atual chefe do Executivo. “Sei que o atual presidente já veio aqui a Manaus, mas ele veio fazer motociata. Eu não venho fazer motociata. Fui visitar a fábrica onde os trabalhadores que produzem as motocicletas estão trabalhando.”

O petista afirmou ainda que deverá fazer agendas em estados do Nordeste, além de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. “Não vou parar até o dia 2 de outubro, até abrir as urnas.”

Lula também citou Deus ao falar que pede a Ele que “nos ajude e nos dê força para enfrentar as mentiras que são contadas todos os dias pelos nossos adversários”.

O petista estava acompanhado do senador Eduardo Braga (MDB), candidato a governador do Amazonas, de Anne Moura (PT), candidata a vice-governadora do estado, e do senador Omar Aziz (PSD), candidato à reeleição.

Também participaram do ato o ex-ministro Aloizio Mercadante, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Luciana Santos, presidente nacional do PC do B, o deputado federal Márcio Macedo (PT-SE) e a socióloga Rosângela da Silva, a Janja, casada com Lula.

Em seu discurso, Randolfe criticou Bolsonaro ao citar a condução do governo federal durante a pandemia da Covid-19. “Aqui em Manaus perderam a vida pela negligência do profeta da morte.”

Ele afirmou ainda que Bolsonaro não “entende de Brasil”. “Esses canalhas que estão aí até tentaram inviabilizar a Zona Franca de Manaus”, disse.

Durante o discurso de Omar Aziz, o público puxou o grito “fora, Wilson Lima”, contra o atual governador do estado e adversário de Eduardo Braga na corrida eleitoral. O senador, então, interrompeu sua fala e começou a gritar “fora, Bolsonaro”. Ao final, Omar pediu voto para Eduardo Braga.

Para participar do comício, as pessoas tinham que passar por revista e precisavam deixar na entrada garrafas, canetas, alimentos e objetos de vidro. Bandeiras só eram permitidas sem mastro ou com mastro PVC.

À tarde, em ato para tratar do meio ambiente e da Amazônia, o ex-presidente Lula, ao ser questionado pela imprensa se ele iria buscar diálogo com Marina Silva (Rede-SP), afirmou que não tem “nenhum problema” em conversar com a ex-ministra do Meio Ambiente.

“Gosto da Marina, conheço ela há 40 anos (…) Ela fez uma opção política, ficou sete anos no meu governo. Ela saiu porque entendeu que deveria sair, tinha divergências com outras pessoas do governo. Mas não deixei o respeito e a admiração que eu tenho por ela”, disse.

Ele também afirmou que descobriu que mora perto de Marina em São Paulo e que eles podem “se encontrar a qualquer momento”.

Após anos rompida com o PT, partido ao qual foi filiada durante 30 anos, Marina vem sendo novamente cortejada por Lula.

O petista também visitou fábrica da Honda, na Zona Franca de Manaus, na manhã de quarta. À imprensa, Lula chamou Bolsonaro de cara de pau por negar a fome no Brasil e se comprometeu em manter as vantagens competitivas da Zona Franca de Manaus.

Mais cedo, em entrevista à rádio Clube de Belém, o ex-presidente criticou o uso da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, em propaganda do atual chefe do Executivo.

“Ontem no programa de TV dele, ele colocou a mulher para dizer que foi ele que levou água para o povo do Nordeste, para ajudar as mulheres pobres do Nordeste. Ele tem a desfaçatez de contar essa mentira sem nenhum critério de vergonha para o povo”, disse Lula.

Nos próximos dias, o ex-presidente cumprirá agendas em Belém, no Pará, e em São Luís, no Maranhão.

Rosiene Carvalho e Victoria Azevedo/Folhapress

Renegociação de dívidas do Fies já pode ser feita em novo aplicativo

A partir de hoje (1º), estudantes que contrataram o Financiamento Estudantil (Fies) na Caixa Econômica Federal poderão renegociar as dívidas. O banco lançou o aplicativo Fies Caixa, que permitirá o refinanciamento das parcelas em atraso com até 99% de desconto.

Além da renegociação de dívidas, o aplicativo permite a consulta aos principais dados do contrato e a geração de boletos. Por meio da plataforma, o estudante poderá verificar se seu contrato está apto para renegociação, simular as opções e aderir às condições mais adequadas ao seu perfil.

O aplicativo Fies Caixa está disponível para download a partir de hoje, para dispositivos móveis (smartphones e tablets) dos sistemas Android e iOS. Segundo a Caixa, cerca de 1,85 milhão de clientes poderão consultar os dados, dos quais 1,2 milhão poderão renegociar a dívida pelo aplicativo.

A renegociação poderá ser pedida até 31 de dezembro deste ano e seguirá as regras da Resolução 51/2022, publicada em julho e que permite o parcelamento dos débitos com descontos de 12% a 99%, dependendo do tempo de atraso.

Estudantes com as parcelas em dia poderão quitar o saldo restante do financiamento com 12% de desconto. Além do aplicativo da Caixa, os acordos poderão ser firmados no site do Fies.

Passo a passo

Ao abrir o aplicativo, o estudante deve escolher a opção Renegociação FIES e seguir os passos abaixo:

• Verificar se o contrato está apto para renegociação;
• Conferir os dados do contrato;
• Simular os tipos de renegociação disponíveis;
• Confirmar os dados da renegociação;
• Aceitar o termo aditivo e aderir à renegociação;
• Emitir o boleto de entrada.

A renegociação será efetivada somente após o pagamento da primeira parcela. O aplicativo fornece outros serviços. No campo Meu FIES, o estudante pode verificar um resumo dos dados do contrato. A opção Boleto permite a visualização e a geração do formulário das parcelas em aberto. No botão Perfil, aparecem os dados cadastrados no Fies.

Agência Brasil

Calendário do Auxílio Brasil de R$ 600 pode ser antecipado em setembro

Principal aposta do governo Bolsonaro em busca da reeleição, o Auxílio Brasil de R$ 600 poderá ter o calendário de pagamento antecipado novamente no mês de setembro, a exemplo do que ocorreu em agosto. As datas, porém, ainda não foram definidas pelo Ministério da Cidadania.

A medida está em estudo. Enquanto não há uma decisão final, vale o calendário habitual do programa, com liberação de valores a partir do dia 19 de setembro. Em agosto, os pagamentos estavam previstos para começar no dia 18, mas foram antecipados para o dia 9 e terminaram no dia 22.

Em setembro, a previsão inicial é pagar o benefício entre os dias 19 e 30. A ordem dos depósitos não mudará. O dinheiro é liberado conforme o final do NIS (Número de Identificação Social). Primeiro, recebem os cidadãos com NIS final 1 e assim sucessivamente, até chegar em quem tem cartão final zero.

VALE-GÁS VOLTA A SER PAGO EM OUTUBRO
Neste mês, será pago somente o Auxílio Brasil. Não há o vale-gás, benefício que é liberado a cada dois meses. O pagamento foi feito em agosto. Famílias chegaram a receber R$ 710, ao somar o auxílio de R$ 600 e o vale-gás de R$ 110. O aumento, porém, é temporário, e vai somente até dezembro.

A previsão do Ministério da Cidadania é ampliar novamente o número de famílias beneficiadas. Em agosto, mais 2,2 milhões entraram na folha de pagamento, somando 20,2 milhões de famílias contempladas.

Não há, no entanto, um número fechado, porque a nova folha de pagamento não foi rodada. No Orçamento de 2023, o valor reservado para o benefício, de R$ 105,7 bilhões, será suficiente para pagar R$ 405 a 21,6 milhões de famílias.

QUEM TEM DIREITO AO AUXÍLIO BRASIL?
Os cidadãos que fazem parte de famílias consideradas em situação de:

Extrema pobreza, com renda de até R$ 105 por pessoa da família (per capita)

Pobreza, com renda entre R$ 105,01 a R$ 210 por pessoa da família (per capita)
Em regra de emancipação, que é quando o beneficiário conquista um emprego formal, mas segue com direito de receber o benefício se a renda por pessoa da família for de até R$ 525
Para receber, é preciso estar inscrito no CadÚnico (Cadastro Único). O cidadão precisa fazer uma pré-inscrição pelo site ou aplicativo e, depois, confirmar os dados nos Cras (Centro de Referência da Assistência Social) das prefeituras. O prazo para confirmação é de até 120 dias.

O CadÚnico não serve apenas para mapear quem necessita do Auxílio Brasil. O cadastro serve para pagar benefícios de outros programas sociais. Hoje, há 35 milhões de famílias de baixa renda no Brasil. No início do mandato de Bolsonaro, eram 27,3 milhões.

CONSIGNADO DO AUXÍLIO BRASIL AINDA NÃO TEM DATA
A liberação do crédito consignado a beneficiários do Auxílio Brasil —medida criticada por educadores financeiros e órgãos de proteção ao consumidor— prevista para ter início em setembro ainda não tem data.

Segundo o Ministério da Cidadania, é preciso aguardar a publicação de regulamentação para, só depois, assinar contrato com as entidades que poderão oferecer o empréstimo.

Em entrevista em meados de agosto, o ministro Ronaldo Bent disse que há 17 instituições homologadas e aptas para conceder o empréstimo, sem detalhar os nomes. Segundo o órgão, benefícios complementares ou temporários não entram no cálculo para definir o valor do empréstimo.

Cristiane Gercina/Folhapress

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