Eleitor de Lula, ambulante diz que escondeu toalhas do PT no 7 de setembro em Brasília
Eleitor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silvia (PT), o vendedor ambulante Rodrigo Carvalho de Brito, de 31 anos, aproveitou o feriado de 7 de setembro para incrementar o orçamento e foi vender camisetas e toalhas em alusão ao presidente Jair Bolsonaro (PL) próximo à Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
No porta-malas do carro, porém, há uma outra parte de suas mercadorias. "As toalhas do Lula eu deixei escondidas, né? Senão ia dar briga, aqui", diz o vendedor.
Brito mora na cidade satélite de Ceilândia. Ele diz ter trabalhado a vida toda como vendedor ambulante, principalmente na feira de outra cidade satélite, Taguatinga.
Na quarta-feira (7/9), ele diz que o movimento de apoiadores de Bolsonaro em direção à Esplanada garantiu boas vendas. "Já vendi 20 bandeiras só hoje, fora as camisetas", afirma.
Brito diz que decidiu esconder as toalhas com o rosto de Lula após ter visto, há alguns meses, dois homens brigando perto de sua banca.
"Um veio comprar uma toalha do Lula e o outro foi brigar com ele. Eu separei os dois mandei acabar com aquilo. Eu sou comerciante e não posso tomar partido ", conta.
"Aqui, eu só estou vendendo do Bolsonaro, mas, na feira, vendo as duas. De cada dez, seis são do Lula", diz.
Brito afirma que está inclinado a votar em Lula neste ano, mas sua mulher, que é evangélica, vem tentando convencê-lo do contrário.
"Eu, por mim, voto no Lula. No tempo dele, as coisas eram mais baratas. Mas ela (sua mulher) ouviu dizer que o Lula tá mexendo com macumba, terreiro. Está na TV, em todo lugar", diz Brito.
Segundo ele, a suposta vinculação de Lula com religiões de matriz africana está influenciando o voto dos evangélicos que conhece. "Está todo mundo falando isso. Isso vai dar ruim pra ele", disse.
- Texto orignalmente publicado em https://www.bbc.com/portuguese/brasil-62827950
Sabia que a BBC está também no Telegram? Inscreva-se no canal.
Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!
https://www.msn.com/
Programação especial marca 99 anos da Rádio MEC
A Rádio MEC completa 99 anos neste 7 de setembro, mesmo dia em que se celebra o centenário da primeira transmissão de rádio no país. Exatamente um ano após a data, entrou no ar, em 1923, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, primeira emissora oficial do país, fundada por Edgard Roquette Pinto.
Sucessora da Rádio Sociedade, a Rádio MEC comemora a data com uma série de atrações especiais na programação, durante todo o dia. A principal é a transmissão, ao vivo, às 19h, do Concerto 100 anos de Rádio no Brasil.
O evento é promovido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) direto do Theatro Municipal do Rio. São destaques ainda produções como o Torna Viagem, parceria com a Antena 2, da rede pública de Portugal RTP.
#VemOuvir
A programação festiva começou às 7h25 com a faixa Manhã MEC FM, que traz repertório de música clássica nacional e flashes de informação. A partir do Concerto Rádio MEC Especial, às 12h25, com o tema Dom Pedro I, o compositor, as produções especiais seguem direto até meia-noite.
A faixa Clássicos do Ouvinte, às 13h, resgata as obras mais pedidas pela audiência. Em seguida, às 14h, a Rádio MEC leva ao ar uma seleção com o melhor da música erudita e as notícias do momento durante o Grandes Clássicos.
A emissora transmite os concertos comemorativos para marcar os 100 anos do rádio no país, às 19h. Orquestra do Theatro Municipal apresenta trechos do clássico O Guarani, de Carlos Gomes, enquanto a Sinfônica Nacional da UFF executa a obra Choros 6, de Heitor Villa-Lobos.
Logo depois, às 21h, o programa Partituras brinda o ouvinte com a primeira edição de uma série especial sobre a independência. O tema A Vinda da Família Real para o Brasil embala o concerto da Banda Sinfônica do Corpo de Fuzileiros Navais, durante apresentação na Ilha Fiscal, no Rio de Janeiro.
A sequência foi gravada com Bandas e Orquestra das Forças Armadas Brasileiras exclusivamente para a Rádio MEC e a TV Brasil. Os espetáculos foram registrados pela equipe da EBC em cenários que marcaram a história do país.
Às 22h, o programa Torna Viagem traz a edição especial Portugal e Brasil. A produção é uma parceria entre a Rádio MEC e a Antena 2, da rede pública de Portugal RTP, com apresentação de Pedro Paulo Rangel.
Para fecha a série de especiais da programação de aniversário da emissora, a Rádio MEC traz um episódio do programa Na Trilha da História sobre o contexto da independência do Brasil. A atração traça um panorama sobre as condições que permitiram ao país se declarar independente de Portugal.
Sobre a Rádio MEC
Reconhecida pelos amantes da música, a Rádio MEC é consagrada pelo público por sua vocação direcionada à música erudita. A tradicional estação dedica 80% de sua programação à música clássica e leva ao ar compositores brasileiros e internacionais de todos os tempos.
A Rádio MEC oferece aos ouvintes a experiência de acompanhar repertórios segmentados, composições originais e produções qualificadas. Ainda há espaço também para faixas de jazz e música popular brasileira, combinação que garante a conquista de novos públicos e agrada a audiência cativa.
A emissora pode ser sintonizada pela frequência FM 99,3 MHz e AM 800 kHz no Rio de Janeiro. O dial da Rádio MEC em Brasília está em FM 87,1 MHz e AM 800 kHz. Há pouco mais de um mês, desde o início de julho, o público também acompanha a programação em Belo Horizonte, na frequência FM 87,1 MHz.
Os ouvintes têm participação garantida e podem colaborar com sugestões para a programação da Rádio MEC. O público pode interagir pelas redes sociais e pelo WhatsApp. Para isso, basta que os interessados enviem mensagens de texto para o número (21) 99710-0537.
Pioneirismo e acervo histórico
Referência e pioneira na radiodfusão no país, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro foi doada em 1936 ao Ministério da Educação. Deste 2007, a Rádio MEC é gerida pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Com cerca de 50 mil registros e produções, a emissora tem um rico acervo preservado com registros raros e conteúdos exclusivos. O patrimônio inclui gravações de depoimentos que vão de Getúlio Vargas a Monteiro Lobato, passando por crônicas de Cecília Meireles e Manuel Bandeira.
A programação da Rádio MEC é totalmente voltada para a difusão da cultura brasileira. Contempla toda a diversidade da música brasileira, de gêneros como o choro, a música regional, a música instrumental e de concerto. Tem ainda programas dedicados à literatura, ao cinema, à dramaturgia e às artes como um todo.
Por EBC - Brasília
"Sensacional"; Jornal francês vaza que Neymar tem negócio em andamento para jogar em Gigante da Série A
Desde que iniciou os rumores da insatisfação de Neymar e do PSG o colocando na lista de negociáveis, o jogador vem sendo especulado em algumas equipes
As equipes do futebol nacional estão investindo em grandes nomes no mercado nacional e internacional, com contratações do nível de David Luiz e Arturo Vidal (Flamengo), Hulk (Atlético-MG), Fernandinho (Athletico-PR), Yuri Alberto e Renato Augusto (Corinthians) e entre outros. Isso porque cada vez mais o mercado nacional vem ficando atrativos para jogadores que querem ter visibilidade para garantir uma chance na Copa do Mundo.
E outro jogador que pode retornar ao futebol brasileiro é o craque do PSG Neymar. De acordo com informações do portal “LE 10 Sport”, a diretoria do Flamengo está ativa no mercado e busca a contratação do atacante para o início da próxima temporada e acredita que o desejo do atleta pode prevalecer na negociação.
"Acho que o caso específico de Neymar agora está fora de questão quando se analisa o mercado. Agora vem uma Copa do Mundo e se Neymar ganhar e disser 'vou morar Seis meses no Brasil, quero jogar no Flamengo '. Se ele fizer esse gesto, é possível. Se não fizer, digo que é impossível", destacou.
https://www.msn.com/O jogador brasileiro chegou a ser oferecido ao Manchester City na última semana antes do fechamento do mercado. Outro clube que demonstrou interesse por Neymar foi o Chelsea. Durante entrevista o vice-presidente de futebol Rubro-Negro, Marcos Braz, falou sobre a possibilidade da contratação do atacante pós Copa, que busca negociar com o atacante.
"Acho que o caso específico de Neymar agora está fora de questão quando se analisa o mercado. Agora vem uma Copa do Mundo e se Neymar ganhar e disser 'vou morar Seis meses no Brasil, quero jogar no Flamengo '. Se ele fizer esse gesto, é possível. Se não fizer, digo que é impossível", destacou.
Bolsonaro poderá encontrar cúpula da Justiça um dia após 7 de Setembro
O presidente Jair Bolsonaro (PL) poderá ficar cara a cara com o comando do Congresso e do Judiciário um dia após os eventos de 7 de Setembro, nos quais há um receio de que ele novamente faça pesados ataques às instituições.
Bolsonaro foi convidado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para uma sessão especial em homenagem ao Bicentenário da Independência na quinta (8), para a qual também são esperadas as presenças do presidente do STF, Luiz Fux, e do TSE, Alexandre de Moraes.
No sábado (3), o presidente chamou Moraes de “vagabundo”, por ter autorizado ação de busca e apreensão contra empresários.
A assessoria de Bolsonaro ainda não confirmou sua presença. Também foram convidados os ex-presidentes. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não irá, por ter compromisso de campanha em Nova Iguaçu. Dilma Rousseff (PT) também não deve estar presente.
Apenas Michel Temer (MDB) já aceitou o convite. No ano passado, nesta mesma data, ele acabou atuando como bombeiro, após Bolsonaro ter dirigido insultos contra Moraes.
Caso o presidente compareça, pode haver uma nova saia justa nos moldes da ocorrida durante a posse de Moraes no TSE, em agosto.
Fábio Zanini/Folhapress
Datafolha: Eleitor de Bolsonaro se preocupa mais com corrupção e valores da família
Os eleitores de Jair Bolsonaro (PL) se importam mais com o combate à corrupção e a defesa dos “valores da família” e menos com saúde, educação e emprego do que a média na hora de votar, mostra pesquisa Datafolha realizada na semana passada.
Enquanto 29% dos entrevistados no total dizem que a corrupção é a primeira, a segunda ou a terceira área mais relevante ao decidir quem será o próximo presidente, a parcela sobe para 40% entre os apoiadores do atual mandante.
Bolsonaro tem tentado atribuir a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a imagem de ladrão em seus discursos, enquanto o petista desvia do assunto. Foi o que aconteceu no primeiro debate presidencial na TV, organizado por Folha, UOL e TVs Bandeirantes e Cultura em 28 de agosto, por exemplo.
Sua campanha avalia que a estratégia tem dado resultado nas pesquisas. O presidente e seus familiares, porém, acumulam casos de suspeita de corrupção, como o esquema da “rachadinha”, o balcão de negócios no Ministério da Educação e a compra de imóveis com dinheiro vivo.
Ao votar, os bolsonaristas também se preocupam mais com os “valores da família” —34% acham o tema prioritário, mais do que os 22% no geral e o dobro dos 17% entre apoiadores de Lula. Quanto à violência, o grupo tende a seguir o restante dos eleitores (32%).
Quando questionados sobre saúde, 73% dos bolsonaristas consideram o assunto fundamental na escolha. O valor fica abaixo dos 81% totais e mais longe ainda dos 86% dos apoiadores de seu principal rival.
O mesmo acontece com educação (prioridade para 69% dos apoiadores de Bolsonaro, contra 75% do total) e com emprego e renda (49% contra 57%, respectivamente).
A última pesquisa Datafolha, que ouviu 5.734 pessoas entre a última terça (30) e quinta (1º), também mostrou que 3 em cada 4 defensores do presidente concordam total ou parcialmente com a frase “política e valores religiosos devem andar sempre juntos para que o Brasil possa prosperar”.
A porcentagem é muito superior ao resultado geral (56%), dos apoiadores de Lula (50%) e principalmente de Ciro Gomes, do PDT (42%). O presidente lidera entre evangélicos, enquanto o petista desponta entre católicos.
Grande parte dos adeptos de Bolsonaro concorda ainda que “é mais importante um candidato defender os valores da família do que ter boas propostas para a economia” para ganhar seu voto: 71% acham isso, ante 60% do total e 59% dos lulistas.
O eleitorado que apoia o presidente registra também o menor desejo de mudança. Ainda assim, 29% deles querem que as ações do próximo presidente sejam diferentes das de Bolsonaro (a média é de 72%). A saúde é a área com maior insatisfação de bolsonaristas —41% querem novas ações.
O levantamento foi contratado pela Folha e pela TV Globo e está registrado na Justiça Eleitoral sob o número BR- 00433/2022. A margem de erro de dois pontos sobe para quatro apenas entre os eleitores de Ciro. A amostra dos demais candidatos é muito pequena para a análise.
Júlia Barbon/Folhapress
Gordão, traficante do PCC que se inspira em Pablo Escobar, é preso em SP
Um dos traficantes mais procurados do Brasil de acordo com a Polícia Civil, Anderson Lacerda Pereira, o Gordão, foi preso nesta segunda-feira, 5, em Poá, na Grande São Paulo. Segundo os investigadores, o nome dele estava na lista de procurados da Interpol desde 2020 e ele era procurado desde 2017.
Anderson, também conhecido como Gordão ou Gordo, era investigado por tráfico, associação ao tráfico e lavagem de dinheiro. Segundo a polícia, ele ficou milionário e se inspirava em traficantes internacionais, como o colombiano Pablo Escobar. Ele se tornou reconhecido entre os criminosos em 2014, quando intermediou uma venda de cocaína entre a facção criminosa conhecida como PCC e a máfia italiana.
Nesta segunda-feira, a polícia também prendeu Jânio, que seria o braço direito do traficante. Acompanhados dos advogados, os dois prestaram depoimentos no 103º DP, onde vão ficar presos preventivamente por 30 dias. Em seguida, eles devem ser encaminhados para uma penitenciária.
“A prisão foi um ponto importante para a Polícia Civil do Estado de São Paulo. Ele tem um nível como o Pablo Escobar. Cabe à Justiça mantê-lo atrás das grades. Nosso trabalho foi feito. É um baque muito grande para o crime organizado e o tráfico de entorpecentes. Essa prisão é um golaço da Polícia de São Paulo”, afirmou o delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Osvaldo Nico Gonçalves, ao Estadão.
Caderno de anotações levou ao chefão
As investigações sobre o paradeiro de Gordão começaram em novembro do ano passado. Foram mais de dez meses de buscas pelos investigadores do 103º DP, localizado na região de Itaquera. O primeiro indício foi uma apreensão de pequenas quantidades de drogas, cadernos dos traficantes e armas. Em julho, a polícia confirmou que as anotações continham o nome de Jânio Nascimento Barroso, braço direito do megatraficante. O suspeito passou a ser monitorado pela polícia em uma investigação que se estendeu por quase quatro meses.
Anderson, no entanto, era cuidadoso. Os dois dificilmente eram vistos em público. Depois de um período na Bolívia, ele tomava algumas precauções inclusive para encontrar a mulher. Em São Paulo, ele se hospedava em diferentes motéis para fugir da polícia. No dia 15 de agosto, imagens do circuito interno de um desses locais mostram o encontro com a mulher.
Na segunda-feira, a polícia encontrou Jânio e Anderson almoçando em um restaurante popular na Avenida Antônio Massa, no centro de Poá.
Anderson é acusado de ter montado 38 clínicas médicas e odontológicas que eram usadas para lavar o dinheiro obtido com o tráfico internacional de drogas. Com esse esquema, o criminoso chegou a dominar os contratos da área de Saúde da cidade de Arujá, também na Grande São Paulo. Ele fechou contratos milionários, sem licitação, em serviços de distribuição de alimentos e medicamentos e coleta de lixo.
Em 2021, o Estadão mostrou a trajetória do traficante que imitava o criminoso colombiano Pablo Escobar. Gordão ficou conhecido por ter criado um esquema que combinava o tráfico de drogas com a lavagem de dinheiro, por meio de organizações sociais.
Acusado de ser um dos líderes do Narcosul, o cartel da droga do PCC e de seus associados, Gordo esteve foragido no ano passado. A polícia descobriu que ele vivia na região de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, com outras lideranças do cartel. A polícia também encontrou pistas de uma passagem sua pelo Recife. Em junho de 2020, ele deixou às pressas um de seus apartamentos antes da chegada dos policiais que cumpriam os mandados de busca e prisão da Operação Soldi Sporchi (dinheiro sujo). Ele já havia sido preso na Operação Alquimia, da Polícia Federal, em 2010, acusado de vender lidocaína e cafeína para traficantes misturarem na droga.
Procurada pela reportagem, a defesa do preso informou que irá se pronunciar no momento oportuno.
Pesquisa Genial/Quaest: Bolsonaro cresce no Sudeste e vai a 32%; Lula fica com 28%
O presidente Jair Bolsonaro (PL) tomou a liderança das intenções de voto na Região Sudeste pela primeira vez desde o início oficial da campanha, mostra pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 7. O chefe do Executivo cresceu 6 pontos porcentuais em comparação ao levantamento da semana passada, e agora tem 32% das intenções de voto.
Com o avanço, Bolsonaro ultrapassou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que manteve os mesmos 28% do levantamento anterior.
Já no Centro-Oeste e no Norte, regiões agregadas pela Quaest na divulgação dos resultados, o crescimento do petista foi maior. Lula saiu de 24% das intenções de voto na pesquisa de 31 de agosto e ficou com 33% nesta última rodada. Bolsonaro manteve 34% nas duas amostras.
Em outras regiões, os dois candidatos líderes na disputa presidencial mantiveram a mesma tendência observada nos levantamentos anteriores. No Nordeste, Lula tem 51% das intenções de voto, ante 19% de Bolsonaro. No Sul, o presidente segue na liderança, com 34% , e o petista tem 30%.
A pesquisa Genial/Quaest consultou 2 mil eleitores presencialmente entre os dias 1º a 4 de setembro. A margem de erro prevista é de dois pontos, para mais ou para menos. O registro do levantamento na Justiça Eleitoral é BR-00807/2022.
Ipiaú: Rua Juracy Magalhães será interditada aparti desta quarta-feira (07) para pavimentação asfáltica
A Prefeitura de Ipiaú informa que a Avenida Juracy Magalhães será interditada a partir desta quarta-feira, 07, devido a obra de pavimentação no local.
Os veículos considerados pesados, que estiverem em direção a Ubatã, terão que trafegar pela Avenida Benedito Lessa. Já os demais veículos poderão transitar pela Silva Jardim.
Prefeitura de Ipiaú
Polícia Militar forma 78 oficiais em cerimônia na Vila Militar, em Salvador
A noite foi de celebração para os 78 aspirantes do curso de formação de oficiais auxiliares da Polícia Militar da Bahia, na Vila Policial Militar do Bonfim, em Salvador. A solenidade foi realizada nesta segunda-feira (5), às 18h, e contou com a presença do governador Rui Costa; do comandante-geral da PMBA, coronel Paulo Coutinho e outras autoridades.
A turma foi composta por oficiais de carreira, no cargo de subtenente, com no mínimo 14 anos de serviços prestados à Polícia Militar, e foi a primeira com 49 mulheres em sua formação. O Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS), que durou 10 meses, foi idealizado pela Academia de Polícia Militar (APM) e contou com aulas específicas sobre gestão de pessoas, direitos humanos, comunicação, legislação, relações raciais e de gênero, tiro e direito penal. Após a formatura, os aspirantes a oficial ainda passarão por um período de três meses com vivências operacionais e administrativas para posterior promoção a a tenente.
Para o Comandante-geral da PMBA, coronel Paulo Coutinho, a cerimônia terá retornos positivos para a sociedade. "Hoje é um dia de júbilo para a corporação, porque nós ofertamos para a sociedade baiana mais 78 oficiais no quadro administrativo que vão ajudar e muito, sobretudo na fiscalização. Faz parte do plano estratégico da corporação para que policiais militares que ingressaram outrora na carreira de praças galguem o oficialato".
Já a aspirante a oficial PM Cledinei, formanda desta turma, acredita que o curso molda líderes cientes de sua relevância social. "A minha expectativa na progressão de carreira é viver o oficialato de maneira técnica e estruturada, onde eu possa passar aos meus subordinados o que é ser líder, em vez de chefe. Mostrar para eles que a sociedade carece não só da disciplina formal repressiva, mas sim da disciplina conscientizadora que pode mover e mostrar para todos que a humanidade é melhor do que a austeridade", sintetizou.
Homenagem
Durante a celebração, os formandos homenagearam o capitão Jorge Alexandre dos Santos, oficial já falecido, escolhido como patrono pela turma por ter uma trajetória similar à dos alunos como auxiliar da PM. O coronel Adson Marchesini, comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar, também foi escolhido para ser padrinho dos aspirantes a oficial.
Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia
Profissionais de enfermagem fazem manifestação em Salvador para pressionar STF sobre piso
Profissionais de enfermagem da Bahia promovem nesta quarta-feira (7), em pleno feriado da Independência do Brasil, uma manifestação no Campo Grande em defesa do piso nacional da categoria, que pode ser derrubado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A mobilização acontece às 7h. Outro ato está previsto para sexta-feira (9), a partir das 9h, na Av. ACM, em frente ao Shopping da Bahia. “Não podemos perder essa que foi uma vitória histórica. Conseguimos aprovar o piso no Congresso e obter a sanção presidencial e precisamos lutar para que a nossa conquista seja respeitada pelo Judiciário”, afirmou o vice-presidente licenciado do Conselho Regional de Enfermagem da Bahia, Holmes Filho.
No último domingo (4), um mês após a conquista histórica da sanção presidencial da Lei 14.434/2022, que estabelece o piso salarial da enfermagem, o ministro Luís Roberto Barroso, do STF, suspendeu temporariamente o piso nacional da categoria. A decisão monocrática, sujeita à avaliação dos demais ministros do Supremo, respondeu à Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) apresentada pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde), uma entidade que representa interesses dos empresários do segmento.
“Fica claro que essa decisão foi tomada sem levar em consideração a importância da enfermagem, sobretudo depois de todos os esforços na pandemia da Covid-19”, acrescentou Holmes Filho. Ele ressaltou que a classe, composta por mais de 2,6 milhões de profissionais no Brasil, sendo 150 mil na Bahia, está em busca de uma solução definitiva sem a perda do direito conquistado e assegurado por lei.
Os profissionais da enfermagem buscam a aprovação do piso salarial nacional há décadas, um processo muito longo. Isso se deve, principalmente, pelo baixo número de representantes que esses profissionais possuem em cenários estratégicos do país, como Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas, Congresso Nacional e Senado.
Sabe-se que todos os estudos de impactos orçamentários foram devidamente apresentados e debatidos com os entes da União, estados e municípios, de maneira plural e transparente junto ao Congresso Nacional, com análise técnica dos conselhos Federal e Regionais de Enfermagem, sendo considerado viável a aprovação do piso salarial e sua implementação no sistema de saúde público e privado, obtendo assim a sanção presidencial para seu pleno vigor.
Bolsonaro manda, e Exército prepara liberação de caminhões para o 7 de Setembro
O presidente Jair Bolsonaro (PL) determinou nesta terça-feira (6) a liberação de caminhões para acesso à Esplanada dos Ministérios, desautorizando uma ordem das forças de segurança que vetaram a entrada desses veículos como medida de segurança para o 7 de Setembro.
A ordem foi enviada para os organizadores do evento. Fontes envolvidas nas comemorações informaram à reportagem, sob reserva, que os caminhões devem ficar estacionados na Esplanada dos Ministério durante o desfile militar.
Militares do Exército já estão cadastrando cerca de 60 veículos que devem entrar na Esplanada.
Na noite de segunda (5), a Secretaria da Segurança Pública do Distrito Federal bloqueou preventivamente a Esplanada após detectar a tentativa de acesso de caminhoneiros ao local.
De acordo com pessoas envolvidas na segurança do 7 de Setembro, mais de dez caminhões tentaram driblar as proibições e ingressar na área bloqueada para esse tipo de veículo.
O veto à entrada dos veículos na Esplanada era uma das prioridades da segurança do STF (Supremo Tribunal Federal) para o 7 de Setembro.
No ano passado, caminhoneiros apoiadores de Bolsonaro romperam as barreiras de segurança na véspera do Dia da Independência e pressionaram para invadir o prédio do Supremo.
À época, o presidente do STF, Luiz Fux, ligou para diversas autoridades ligadas à segurança do 7 de Setembro para garantir que teria apoio contra a investida dos caminhoneiros.
Fux conversou com o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), o então comandante militar do Planalto, general Rui Yutaka Matsuda, e o secretário de Segurança Pública local, Júlio Danilo.
A decisão foi não forçar a retirada dos veículos e encontrar uma saída negociada com as lideranças. Os caminhoneiros deixaram o local na madrugada do dia 9 de setembro.
Para este ano, a segurança envolveu um número maior de servidores da Secretaria de Segurança Pública, além de militares e funcionários de outros órgãos públicos e tribunais superiores.
Camila Mattoso/Cézar Feitoza/Renato Machado/Folhapress
Barroso e Pacheco defendem necessidade de fonte de recursos para piso da enfermagem
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luis Roberto Barroso e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defenderam nesta terça-feira (6) a necessidade de uma fonte de recursos para viabilizar a lei que estabeleceu remuneração mínima para enfermeiros e auxiliares e técnicos de enfermagem.
Os dois se reuniram por cerca de uma hora no gabinete de Barroso, que é relator no Supremo da ação suspendeu a lei. O encontro foi fechado.
Em nota divulgada após a reunião, o Supremo informou que ambos buscam viabilizar uma solução para a implementação do piso nacional da enfermagem após a decisão do ministro.
Os dois defendem a importância da necessidade do piso, mas “concordaram com a necessidade de uma fonte de recursos perene para viabilizar os salários num patamar mínimo”.
“Três pontos foram colocados como possibilidades: a correção da tabela do SUS; a desoneração da folha de pagamentos do setor; e a compensação da dívida dos estados com a União”, diz a nota.
Os dois se comprometeram a prosseguir os trabalhos em busca de consenso. A decisão de Barroso será analisada em sessão do plenário virtual do STF que se inicia na próxima sexta-feira (9).
O julgamento virtual, em uma plataforma na qual os ministros depositam seus votos, vai durar uma semana e poderá ser interrompido caso algum integrante do Supremo peça para analisar a causa no plenário físico.
Também pode ser interrompido no caso do pedido de vista de algum ministro, que paralisaria o tema.
Barroso suspendeu no último domingo (4) o piso salarial nacional da enfermagem.
O magistrado determinou a suspensão “até que seja esclarecido” o impacto financeiro da medida para estados e municípios e para os hospitais.
A norma fixou o salário mínimo de R$ 4.750 para os enfermeiros. Técnicos em enfermagem devem receber 70% desse valor, e auxiliares de enfermagem e parteiros, 50%.
Barroso deu 60 dias para que os entes da federação, entidades do setor e os ministérios do Trabalho e da Saúde se manifestem sobre a capacidade para que o piso seja cumprido. “A medida cautelar se manterá vigente até que a questão seja reapreciada à luz dos esclarecimentos prestados”, decidiu.
A lei foi aprovada pelo Congresso após grande pressão da categoria. O presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou a legislação, que agora está suspensa, em 4 de agosto.
A decisão foi dada em ação apresentada pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços. O ministro afirmou que a entidade apresentou “alegações plausíveis” de possíveis “demissões em massa” com a nova lei.
“Embora ainda não haja dados oficiais sobre as demissões no setor, tendo em vista que a lei sequer completou seu primeiro mês de vigência, as entidades representativas do setor são unânimes em afirmar que a dispensa de funcionários será necessária para o equacionamento dos custos”, afirmou.
Segundo o magistrado, “a previsão parece guardar coerência com o impacto estimado pela Câmara dos Deputados para o setor privado hospitalar, que é de R$ 10,5 bilhões, considerando as entidades com e sem fins lucrativo”.
Além disso, ele também citou possível “prejuízo à manutenção da oferta de leitos e demais serviços hospitalares, inclusive no SUS (Sistema Único de Saúde).”
José Marques, Folhapress
Bahia registra 470 casos de Covid-19 e mais um óbito nas últimas 24 horas
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 470 casos de Covid-19 e uma morte. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), de 1.688.442 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.657.255 são considerados recuperados, 521 encontram-se ativos e 30.666 pessoas foram a óbito.
Segundo a Sesab, o boletim epidemiológico desta terça-feira (6) contabiliza ainda 2.010.887 casos descartados e 359.400 em investigação. Na Bahia, conforme a secretaria, 68.391 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.
Vacinação
A Sesab ainda informa que a Bahia contabiliza 11.646.012 pessoas vacinadas contraa Covid-19 com a primeira dose, 10.812.332 com a segunda ou dose única, 7.207.841 com a de reforço e 2.031.292 com o segundo reforço. Do público de 5 a 11 anos, 1.035.874 crianças foram imunizadas com a primeira dose e 659.100 tomaram também a segunda. Do grupo de 3 e 4 anos, 40.240 tomaram a primeira dose e 3.294 já tomaram a segunda dose.
Rui diz que Congresso não indicou fonte para pagar piso a enfermeiros; ex-presidente do Coren-BA rebate
O ex-presidente do Conselho Regional de Enfermagem da Bahia (Coren-BA) e professor Jimi Medeiros rebateu nesta terça-feira (6) o governador da Bahia, Rui Costa (PT), que defendeu a decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), em suspender o piso salarial dos enfermeiros enquanto não houver definição sobre os recursos que serão usados no pagamento.
“O Estado da Bahia, para servidores concursados, paga bem mais que o piso. O que acho é que o Congresso deveria, ao lado da justa e merecida aprovação do piso, ter reajustado a tabela do SUS ou dito qual era a fonte de financiamento disso”, avaliou o governador. “É como se eu dissesse ao meu filho que ele vai ganhar 10 bicicletas. Aí sua mulher pergunta com que dinheiro e você diz ‘não sei não'”, comparou o governador.
“Falta vontade política. Orçamento cabe perfeitamente este elemento de despesa. Fora todas as fontes de custeio que já foram apresentadas. O governador não deve se ater a isso, pois sempre teve um péssimo histórico com os servidores”, disse Jimi. Rui afirmou que foi procurado por representantes das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), desesperados com o impacto do novo piso no funcionamento da unidade e falando na possibilidade de fechar as portas.
“Rui deveria atender também os profissionais de saúde, as mães e pais de família que foram verdadeiros anjos na pandemia e continuam até hoje atuando de forma incansável. Ai o governador iria escutar as demandas dos operadores da saúde, daqueles que fazem milagre diariamente devido às péssimas estruturas nas unidades de saúde, principalmente estaduais”, completou o professor.
Pacheco decide não ir ao desfile 7 de setembro com Bolsonaro
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), decidiu não comparecer ao desfile do Bicentenário da Independência nesta quarta-feira (7) em Brasília.
O parlamentar já havia dito a interlocutores que não iria caso avaliasse que o evento poderia virar um palanque eleitoral conduzido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).
Pacheco, no entanto, permanece em Brasília e participará da sessão convocada para a quinta-feira (8).
Quem também não deve comparecer é o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Ele participa de um evento de campanha em Maceió (AL). O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux, ainda avalia.
Bolsonaro voltou a criticar o ministro do STF Edson Fachin nesta terça-feira (6), após o magistrado suspender trechos de decretos presidenciais que facilitavam o acesso a armas e munições. Ele disse que “resolveria” a questão, passando por cima da decisão do Supremo.
“E peço a quem está assistindo que acredite em mim. Acabando as eleições, a gente resolve a questão dos decretos em uma semana. Todo mundo tem que jogar dentro das quatro linhas da Constituição”, disse, sem dar detalhes de como tratará a questão se for eleito para mais quatro anos no Planalto.
Fábio Zanini/Folhapress
Bolsonaro promove inédita fusão de ato eleitoral e celebração cívico-militar no 7 de Setembro
O presidente Jair Bolsonaro (PL) promove nesta quarta uma inédita fusão de ato de campanha eleitoral e celebração cívico-militar do 7 de Setembro, turbinado por ocasião do Bicentenário da Independência.
Além do evento em Brasília, de natureza mais institucional, o presidente forçou a realização de um ato na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, em que irá se apresentar à frente de navios da Marinha em parada, militares do Exército e aviadores da Esquadrilha da Fumaça.
Trata-se da culminação da nova etapa da disputa institucional entre Bolsonaro e outros Poderes, que começou nos embates sobre o manejo da pandemia e é focada agora no presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, e outros ministros do Supremo. O presidente sustenta suas críticas ao sistema de urnas eletrônicas, apesar de já ter sido desautorizado tecnicamente e politicamente.
Ainda assim, terá à sua frente palco para repetir suas mentiras. Tal postura já ensejou temor de um desejo de golpe clássico, com apoio militar, visto como opção remota até por falta de condições objetivas.
Mas uma confusão ao estilo 6 de janeiro de 2021 nos Estados Unidos não está fora do radar, até porque o Distrito Federal é um dos pontos nevrálgicos da Federação em termos de apoio a teses bolsonaristas, como aponta estudo sigiloso conduzido por um grande banco, ao qual a reportagem teve acesso.
Como pano de fundo, o segundo lugar nas pesquisas, atrás de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A seguir, um compêndio do que está em jogo.
O que o presidente fará neste 7/9? Além de um evento em Brasília, Bolsonaro irá ao Rio, onde comandará um ato que funde a celebração do Bicentenário da Independência com sua agenda eleitoral e golpista. Ele mandou as Forças Armadas cancelarem o desfile no centro da cidade e supervisionará uma parada naval que já estava prevista e apresentações da Esquadrilha da Fumaça e de paraquedistas do Exército.
Isso é inédito? Por que acontece agora? Sim, nunca houve tal confluência. Bolsonaro, depois de um recuo tático no ano passado, retomou seu discurso golpista contra o sistema eleitoral, colocando as urnas sob suspeita. Isso ocorre em um momento em que ele se mantém na segunda posição da disputa pelo Planalto, atrás de Lula em todos os levantamentos sérios, a começar pelo do Datafolha.
Então ele quer parecer forte? Sim, Bolsonaro busca uma imagem de apoio popular para vender em seu horário eleitoral gratuito. De quebra, tenta intimidar quem crê que ele pode tentar alguma aventura autoritária ao sugerir que os militares o apoiam no golpismo.
Mas os militares o apoiam? Entre os 16 generais do Alto-Comando do Exército, dois ou três foram ambíguos acerca do discurso de Bolsonaro contra o sistema de votação eletrônico, e o restante não deixou margem em conversas para a ideia de uma ruptura. O mesmo se vê nas outras Forças. Em 1964, havia apoio majoritário do empresariado, da mídia e dos EUA à mudança de governo pelos fardados.
Agora é diferente? Sim, agora banqueiros e empresários se uniram à sociedade civil em manifestos democráticos, a mídia se expressou contra o autoritarismo e os EUA defenderam o sistema eleitoral.
Como o presidente poderia querer dar um golpe, então? Ele sugere que gostaria de dar um, insuflando apoiadores contra aqueles que percebe como rivais, no caso ministros do STF como Moraes, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso. O modelo mais óbvio é o 6 de Janeiro, em que seu ídolo Donald Trump estimulou uma turba a invadir o Capitólio dos EUA, que confirmava a vitória de Joe Biden na eleição.
Como isso pode acontecer no Brasil? A hipótese mais pessimista é a de uma confusão em Brasília, apoiada, por exemplo, por caminhoneiros de setores aliados ao bolsonarismo, com cerco a prédios públicos como o do Supremo. Isso se insinuou no 7 de Setembro do ano passado, assustando de fato as instituições, e já houve um incidente semelhante agora. Se o governo local não conseguir ou não quiser controlar os bolsonaristas, e a atual gestão é alinhada ao Planalto, teria de chamar as Forças Armadas.
A opção é isso ser feito pelo chefe do Legislativo ou do Judiciário. Mas aí vem o impasse: eles teriam de fazer o pedido a Bolsonaro. Se ele se recusasse a aceitá-lo, há um entendimento no STF de que a corte poderia assumir a rédea do processo, na prática destituindo o presidente de sua função. Seria caótico.
Mas aí os militares não apoiariam Bolsonaro? Em toda conversa com o alto oficialato o discurso é o mesmo: ninguém gosta muito de Lula, alguns gostam do presidente, mas ninguém aderiria a uma ruptura.
Essa crença foi abalada nas duas últimas gestões do Ministério da Defesa, bolsonaristas na prática: o atual titular da pasta estava na linha de frente dos questionamentos às urnas eletrônicas, seu antecessor virou o vice na chapa de Bolsonaro. Generais dizem, contudo, que numa crise ficariam com a Constituição —restando saber se seria a interpretação da Carta pelo STF, objeto constante de críticas na cúpula militar.
Como pesa a decisão de Fachin de restringir a flexibilização de armas alegando risco de violência eleitoral? O ato foi malvisto por militares, que leem nele uma interferência indevida por parte do ministro num assunto do Executivo. Bolsonaristas viram uma provocação clara para testar até onde o presidente irá na retórica, talvez sob risco de infringir alguma lei, ordinária ou eleitoral. Em resumo, adicionou pimenta ao caldo que já estava ardido com as decisões de Moraes contra empresários que apoiam o presidente.
E outros atores políticos, como se portam? O grosso do establishment já se posicionou em favor das urnas. Levantamento sigiloso feito por um grande banco privado em agosto conversou e mapeou 168 atores estaduais, como governadores e comandantes de Polícias Militares, para avaliar o risco de ruptura.
No geral, é bastante baixo, mas alguns estados merecem atenção especial, como aqueles vistos como os mais bolsonaristas institucionalmente: Rondônia, Minas Gerais e Espírito Santo. Nesse ranking, o estado de maior densidade política, São Paulo, está apenas em décimo lugar, numa classificação de risco baixa.
Mas e o centrão? Ele apoia Bolsonaro. Sim, mas não é algo incondicional, tanto que são membros do grupo os primeiros a repetir a história de que “vamos controlar o presidente”. Não interessa aos próceres do centrão uma implosão institucional, algo que colocaria em jogo seus próprios mandatos e esquema de poder pactuado com Bolsonaro —todos, inclusive Lula, acreditam em acordo se o petista for eleito.
O que esperar do 7 de Setembro? Em princípio, Bolsonaro tentará auferir a cristalização do apoio que já tem, 32% do eleitorado, segundo a mais recente pesquisa Datafolha. Parece improvável que ele vá ampliar sua vantagem ou roubar votos de outros candidatos ao exibir as imagens do desfile, mas é o que pode fazer neste momento. Ao mesmo tempo, se engrossar a retórica golpista, poderá também consolidar a alta rejeição contra si, de 52%, considerada um dos obstáculos mais complexos para uma eventual virada.
Pode haver violência? Em Brasília, o STF aprendeu a lição de 2018 e já reforçou sua segurança para evitar surpresas. Em São Paulo, onde a organização conta com grupos extremistas, monitoramento de redes sociais não identificou um discurso unificado. Pode haver conflito, claro, caso surjam manifestantes contrários aos direitistas, mas os movimentos sociais associados ao petismo já marcaram um ato próprio para o sábado (10), justamente para tentar evitar embates e comparações com o ato bolsonarista. O mesmo cenário pode ser pintado para o Rio, mas ali a forte presença militar poderá coibir crises.
E os empresários que ainda organizam e ajudam esses grupos? Nos últimos anos, o inquérito das fake news instaurado por Moraes trabalhou para desarticular redes bolsonaristas extremistas que, acredita a PF, só viviam porque eram financiadas de forma direta ou indireta. Objeto de críticas por decisões polêmicas de Moraes, a ação até aqui parece ter reduzido o escopo dos grupos mais radicais, ideia que resiste à primeira ação de uma única pessoa que seja. Sem comparar motivações políticas, é o que demonstra a tentativa de assassinato da vice-presidente Cristina Kirchner na Argentina.
Além da foto, caso não haja um fracasso de público, o que ganha Bolsonaro? A ideia de que o apoio eleitoral e à sua campanha golpista são do mesmo tamanho, o que não é a verdade. Caso perca a eleição, Bolsonaro certamente contestará o resultado, como já deixou claro a embaixadores, mas o desenho político atual não permite a ele contar com apoios decisivos para além da retórica.
Ele sempre pode, como Jânio Quadros fez, em 1961, radicalizar —sob o risco de acabar como o antecessor, que renunciou na esperança de um autogolpe só para ver todos virarem as costas a ele.
Igor Gielow/Folhapress
Procuradoria fala em lei ‘ineficaz’ e dá aval a candidatura de Arthur Lira
A Procuradoria Regional Eleitoral de Alagoas deu parecer favorável à candidatura do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmando que, embora seu caso se enquadre de forma “evidente e indiscutível” em inelegibilidade prevista na Lei da Ficha Limpa, a norma se tornou “praticamente ineficaz” devido a decisões judiciais que suspendem seus efeitos.
Lira deve disputar a sua segunda eleição amparado em uma liminar que obteve em 2018 e que está de pé há mais de quatro anos sem que a Justiça se posicione sobre a questão.
Em parecer apresentado no pedido de registro de candidatura do parlamentar de Alagoas, o procurador-regional eleitoral substituto, Marcelo Jatoba Lobo, fez críticas à concessão de liminares a políticos inelegíveis.
“Há que se reconhecer que o Impugnado [Lira], muito embora incida de maneira evidente e indiscutível em causa de inelegibilidade prevista na Lei da Ficha Limpa, encontra-se amparado por decisão judicial monocrática”, escreve o procurador.
Ele destaca posição firmada pelo Tribunal Superior Eleitoral, nas últimas eleições, de conceder liminares a candidatos inelegíveis, “de maneira indiscriminada e sem a mínima observância aos critérios estabelecidos pela própria Lei da Ficha Limpa”, enfraquecendo “sobremaneira a referida medida legislativa, tornando-a praticamente ineficaz”.
Lira e outros parlamentares foram condenados pela Justiça de Alagoas em decorrência da Operação Taturana, da Polícia Federal, que investigou suposto esquema de desvio de recursos da Assembleia Legislativa. O hoje presidente da Câmara foi deputado estadual de 1999 a 2010.
Nessa ação, Lira foi condenado por pagar empréstimos pessoais com recursos de verba de gabinete e utilizar cheques emitidos da conta da Assembleia para garantir financiamentos também pessoais.
A sentença condenatória afirma que Lira e os demais parlamentares tiveram “uma ânsia incontrolável por dilapidar o patrimônio público, corroeram as entranhas do Poder Legislativo Estadual, disseminando e institucionalizando a prática degenerada de corrupção, proselitismo e clientelismo”.
Em 2016, o Tribunal de Justiça de Alagoas confirmou a condenação do então já deputado federal por improbidade administrativa, o que incluía determinação de ressarcimento de R$ 183 mil aos cofres públicos (em valores da época) e a suspensão dos direitos políticos por dez anos.
Dois anos depois, porém, o desembargador do Tribunal de Justiça de Alagoas Celyrio Adamastor Tenório Accioly liberou a candidatura de Lira à reeleição ao conceder efeito suspensivo a um recurso especial apresentado pelo deputado.
O argumento do magistrado foi o de que o parlamentar poderia sofrer “danos irreparáveis” caso fosse impedido de participar das eleições antes do julgamento final de seus recursos.
O Ministério Público recorreu, mas o STJ (Superior Tribunal de Justiça) à época rejeitou rever a medida do desembargador. Lira foi reeleito e, em 2020, coordenou o apoio do centrão a Jair Bolsonaro (PL) no Congresso, conseguindo se eleger presidente da Câmara em fevereiro de 2021.
Apesar de o efeito suspensivo ter sido concedido pelo desembargador do TJ-AL em abril de 2018, o recurso especial só chegou ao STJ, em Brasília, dois anos e meio depois, em dezembro de 2020.
Passado um ano e oito meses, ainda não houve decisão do STJ, apesar de a Lei de Inelegibilidades estabelecer que o julgamento desse tipo de caso deve ser prioritário.
Em seu atual pedido de registro de candidatura na Justiça Eleitoral, Lira sofreu uma impugnação por parte de sua ex-mulher, Jullyene Lins (MDB), também candidata a deputada federal.
Ela alegou que o ex-marido pode estar inelegível em razão da condenação decorrente da Operação Taturana. A defesa do presidente da Câmara contestou a impugnação dizendo que Lins patrocinava litigância de má-fé.
O parecer do Ministério Público de Alagoas favorável ao deferimento do registro de candidatura de Lira também opina por negar o pedido da defesa do presidente da Câmara de condenação de Jullyene por litigância de má-fé.
Lira não se manifestou sobre a posição da Procuradoria de Alagoas.
O caso será julgado nos próximos dias pelo Tribunal Regional Eleitoral do estado.
Ranier Bragon/Folhapress
Jerônimo lança desafio para que ACM Neto vá a debate na TVE: ‘crie coragem e venha’
O candidato a governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), participará do debate promovido pela TVE, na noite desta terça-feira (6), às 21h. O petista não poupou críticas ao adversário ACM Neto por, mais uma vez, faltar ao debate na TV. “A ausência é uma covardia, um desrespeito à população”, condenou Jerônimo: “ele está com medo de quê?”, questiona.
Segundo o candidato apoiado pelo ex-presidente Lula, em vez de debater ideias e apresentar realizações, o ex-prefeito de Salvador tem “mandado recado através dos candidatos a deputados” para atacar sua gestão à frente da Secretaria de Educação do Estado, “espalhando fake news”.
“Ele não tem coragem nem de fazer isso pessoalmente”, ataca Jerônimo: “estou pronto para debater a educação e qualquer outro tema com ele. Crie coragem e venha debater comigo. Venha fazer o comparativo entre o que você fez na educação de Salvador [quando prefeito] e o que nós estamos fazendo pela educação da Bahia. Aí, a população vai poder comparar de verdade”, desafiou.
Helicóptero que transportava candidatos João Bacelar e Marcinho Oliveira cai na Bahia; veja o vídeo
O helicóptero que transportava o deputado federal João Bacelar (PL), candidato à reeleição, e o candidato a deputado estadual Marcinho Oliveira (UB), caiu na manhã desta terça-feira (06), no município de Monte Santo, interior da Bahia. Os políticos, no entanto, teriam sofrido apenas ferimentos leves.
“Tranquilizamos a todos, em especial nossos eleitores e amigos, que foi apenas um susto, que mostra o quanto Deus está ao nosso lado. Seguiremos firmes na busca de uma Bahia melhor para o povo baiano”, disse a assessoria de Marcinho, em nota divulgada nas redes sociais do postulante.
Atualizada às 11h40.
Abate de suínos bate recorde no segundo trimestre, diz IBGE
O abate de suínos no Brasil atingiu 14,07 milhões de cabeças entre abril e junho deste ano. O total, um recorde na série histórica iniciada em 1997, representa elevação de 7,2% na comparação com o mesmo período de 2021, e alta de 3% ante o primeiro trimestre de 2022.
Também no segundo trimestre deste ano, o abate de bovinos somou 7,38 milhões de cabeças sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária. Significa um avanço de 3,5%, se comparado ao mesmo período de 2021 e de 5,7% frente ao primeiro trimestre de 2022. Os dados, que integram a Estatística da Produção Pecuária, foram divulgados hoje (6), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O supervisor de indicadores pecuários do IBGE, Bernardo Viscardi, disse que a proteína suína é um substituto da carne bovina, que teve, desde 2020, o seu consumo reduzido por conta da elevação dos preços. Para ele, fatores externos ajudam a explicar o porquê de cerca de 81,3% da produção suína ficarem no mercado interno no período pesquisado.
“Nos últimos anos, as exportações estavam em alta, principalmente para a China. Após o controle da peste suína africana e a reposição do rebanho chinês, as exportações sofreram considerável redução. Outros destinos aumentaram as importações, mas não conseguiram compensar o arrefecimento da demanda chinesa”, explicou.
Já no abate de bovinos, conforme Viscardi, houve o segundo trimestre consecutivo de alta após um período de baixa, especialmente do abate de fêmeas, que, desde o fim de 2019, vinham sendo poupadas para as atividades reprodutivas. “A recente desvalorização dos bezerros parece estar levando a um descarte maior de fêmeas. Também é relevante considerar que a carne de fêmeas, principalmente de novilhas, está sendo mais requisitada pelo mercado externo”, afirmou.
Os dados indicaram grande aumento na participação do estado de São Paulo ante o mesmo período do ano anterior, com alta de cerca de 163 mil cabeças. “Aparentemente, parte do abate realizado em Mato Grosso e Goiás, que tiveram problemas com embargos por conta do mercado chinês e reduziram suas escalas de abate ao longo do período, foi transferida para os frigoríficos de São Paulo”, observou o analista.
Frango
O número de cabeças de frango abatidas entre abril e junho ficou em 1,50 bilhão. O volume significa recuos de 1,4% na comparação com o mesmo período de 2021 e de 2,7% em relação ao primeiro trimestre de 2022. Mesmo com a retração, o mês de maio apresentou o melhor resultado em toda a série histórica, iniciada em 1997.
“As exportações de carne de frango apresentaram recorde para o trimestre, influenciadas pelo conflito na Ucrânia, que também é um importante fornecedor dessa proteína, e pela ocorrência de surtos de gripe aviária em produtores do hemisfério norte”, acrescentou o supervisor do IBGE
Leite
Ainda segundo a pesquisa, a aquisição de leite entre abril e junho teve o pior resultado desde 2016. Foram 5,40 bilhões de litros adquiridos, uma queda de 7,6% em relação ao mesmo período de 2021. Segundo o analista, o setor leiteiro encontrou dificuldade para repassar os custos da cadeia produtiva para o consumidor final.
“O preço do leite sofreu considerável aumento no período, mas, mesmo assim, não conseguiu compensar os custos com a suplementação alimentar dos rebanhos e outras despesas como energia e medicamentos”, explicou.
Além disso, fatores climáticos contribuíram para os resultados. “A escassez de chuvas em estados do Centro-Sul no primeiro trimestre comprometeu a qualidade da silagem usada para complementar a alimentação dos animais durante o período tipicamente seco do segundo trimestre”.
Ovos
Com 998,82 milhões de dúzias, a produção de ovos de galinha no segundo trimestre de 2022 foi a maior já registrada para esse período desde o início da série histórica. A pesquisa indicou, ainda, que, entre as unidades da Federação, o estado de São Paulo continuou sendo o maior produtor, com 27,3% da produção nacional, seguido por Minas Gerais (9,2%) e Paraná (9,1%).
Couro
A Pesquisa Trimestral de Couro revelou que os curtumes analisados receberam 7,49 milhões de peças no segundo trimestre do ano, o que representa recuo de 0,9% na comparação com igual período de 2021 e alta de 5,1% em relação ao 1º trimestre de 2022.
Pesquisa
De acordo com o IBGE, a pesquisa Trimestral do Abate de Animais oferece “informações sobre o total de cabeças abatidas e o peso total das carcaças para as espécies de bovinos (bois, vacas, novilhos e novilhas), suínos e frangos, tendo como unidade de coleta o estabelecimento que efetua o abate sob fiscalização sanitária federal, estadual ou municipal. A periodicidade da pesquisa é trimestral, sendo que, para cada trimestre do ano civil, os dados são discriminados mês a mês”.
O IBGE destacou, também, que, para atender solicitações de usuários para acesso mais rápido às informações da conjuntura da pecuária, a partir do primeiro trimestre de 2018, passaram a ser divulgados os Primeiros Resultados da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais para o nível Brasil, em caráter provisório. Eles estão disponíveis cerca de um mês antes da divulgação dos Resultados Completos.
Edição: Kleber Sampaio
Por Cristina Índio do Brasil - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
Ipiaú não terá coleta de lixo e entulho nesta quarta-feira (07) feriado
A Transloc em parceria com a Prefeitura Municipal de Ipiaú vem informar a toda população que nesta (quarta feira), dia 07/09/2022, Feriado de Independência do Brasil, não haverá Coleta de Lixo Domiciliar e Entulho. Retornando a coleta normal no dia 08/09/2022 (quinta feira). Desde já agradecemos a compreensão e desejamos um ótimo feriado a toda população de nossa querida Ipiaú. São os sinceros votos da Transloc e equipe.
Assinar:
Postagens (Atom)
Destaques
Faça seu pedido: (73) 98108-8375
Ouça aqui: Web Radio Gospel Ipiaú
Web Rádio Gospel de Ipiaú
Siga-nos
Total de visualizações de página
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade.
Publicidade
Anucie aqui: (73) 991241546-9-82007563
Postagens mais visitadas
Arquivo do blog
-
▼
2025
(91)
-
▼
janeiro
(91)
-
▼
jan. 08
(8)
- Prefeitura de Lauro de Freitas confirma atraso nos...
- Polícia Militar e instituições parceiras discutem ...
- Operação Hórus: três suspeitos são presos com revó...
- Lula faz atos sem presidentes dos Poderes para lem...
- Poupança tem saída líquida de R$ 15,47 bilhões em ...
- Furto frustrado: Escavadeira Hidraulica é recupera...
- Pablo Marçal diz que disputará a Presidência em 20...
- Karielle Souza representa Ibirapitanga na seletiva...
-
▼
jan. 08
(8)
-
▼
janeiro
(91)
- ► 2024 (5607)
- ► 2023 (4688)
- ► 2022 (5535)
- ► 2021 (5869)
- ► 2020 (4953)
- ► 2019 (3140)
- ► 2018 (711)
- ► 2016 (209)
- ► 2015 (162)
- ► 2014 (462)
- ► 2013 (1713)
- ► 2012 (1976)