Arimateia é eleito deputado estadual mais votado com domicilio em Feira de Santana
Com 77.995 votos, José de Arimateia (Republicanos) é o deputado estadual com domicílio em Feira de Santana mais votado nas Eleições 2022. Neste ano, o parlamentar, que já foi vereador por duas vezes na Princesa do Sertão, foi reconduzido para o quinto mandato na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA).
Enquanto celebrava o resultado da votação no comitê do partido, em Salvador, Arimatéia destacou a construção da sua vitória. “Esta foi uma das campanhas que mais marcou a minha vida. Foram momentos difíceis, mas Deus honrou. Fé, coragem e confiança foram as palavras que conduziram nossa caminhada.”
E continuou, “Os últimos 45 dias foram de grandes desafios e muito trabalho regado diariamente pela fé, que nos fez olhar para frente e seguir com alegria dia após dia, de rua em rua, para conquistar os votos que nos deu a reeleição. Agradeço primeiramente a Deus por tornar esse resultado possível e aos quase 78 mil cidadãos baianos que acreditaram em uma história construída na vida pública há 24 anos.”
Sobre o seu apoio para o 2º turno no estado, o deputado reafirmou seu voto já declarado ao candidato ACM Neto (União Brasil) para governador.
José de Arimatéia | Além de ter ocupado o cargo de vereador em Feira de Santana, por dois mandatos, é presidente da Comissão de Meio Ambiente, Seca e Recursos Hídricos da Bahia, presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos dos Idosos, presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Saúde e Institutos de Pesquisas Afins, vice-presidente da Comissão de Saúde e Saneamento e secretário estadual do movimento Idosos Republicanos, bandeiras as quais, defende desde o início da sua trajetória política em 1998. Em 2020, Arimatéia foi candidato à prefeito de Feira de Santana, ficando em 3º lugar.
Governo anuncia que vai zerar fila e dar Auxílio Brasil a 500 mil famílias antes do 2º turno
O governo Jair Bolsonaro (PL) disse nesta terça-feira (4) que vai zerar a fila do Auxílio Brasil, com a inclusão de cerca de 500 mil novas famílias no programa de transferência de renda, até o final de —no dia 30, ocorre o segundo turno das eleições presidenciais.
Ao todo, 21,13 milhões de famílias –sendo 17,2 milhões encabeçados por mulheres– receberão o benefício de R$ 600 neste mês. Em setembro, foram 20,65 milhões de famílias contempladas pelo programa.
Na segunda (3), o governo já havia anunciado a antecipação do calendário de pagamentos do Auxílio Brasil do mês de outubro. Com a mudança, o auxílio começará a ser pago pela Caixa Econômica Federal no dia 11 e os depósitos terminarão no dia 25, de acordo com o número NIS dos cidadãos. O calendário original previa pagamentos entre os dias 18 e 31 de outubro.
Nesta terça, Bolsonaro também prometeu pagar um 13º do Auxílio Brasil para famílias encabeçadas por mulheres.
Com as medidas, o governo tenta impulsionar a campanha pela reeleição do presidente. No primeiro turno, Bolsonaro contabilizou 43,2% dos votos, contra 48,43% de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A diferença entre o atual mandatário e o petista foi de pouco mais de 6 milhões de votos.
Neste mês, 5,9 milhões de famílias também receberão o Auxílio Gás turbinado de R$ 112, um acréscimo de 200 mil famílias em comparação com agosto, quando foi paga a primeira parcela de R$ 110 do vale-gás, que é um benefício bimestral.
Segundo o ministro Ronaldo Bento (Cidadania), 100% da população em situação de vulnerabilidade está sendo atendida pelo governo.
“Caminhamos mais uma vez para zerar a fila, outro legado que o Auxílio Brasil chega para deixar. Hoje, temos 100% da população brasileira em situação de vulnerabilidade social na faixa da pobreza extrema recebendo o Auxílio Brasil”, disse.
“Não temos nenhuma família regularmente cadastrada no CadÚnico pleiteando o Auxílio Brasil, atendendo às condições, fora dessa rede de acolhimento e proteção”, continuou.
Nesta terça (4), também foi anunciado que a Caixa prevê iniciar o pagamento do empréstimo consignado para os beneficiários do Auxílio Brasil a partir da segunda quinzena do mês de outubro, ou seja, antes do segundo turno das eleições.
De acordo com a presidente da Caixa, Daniella Marques, o banco vai operar com uma taxa de juros abaixo do teto de 3,5% ao mês, fixado pelo Ministério da Cidadania em portaria divulgada no fim de setembro.
“A gente vai operar certamente abaixo desse teto, um pouco abaixo, ainda a definir pela área de risco do banco”, afirmou.
O valor do consignado do Auxílio Brasil está limitado a 40% do repasse permanente de R$ 400 do benefício, ou seja, o desconto máximo será de R$ 160 mensais. Conforme simulações da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), o valor a ser emprestado está limitado em R$ 2.569,34.
A pasta também estabeleceu que o empréstimo consignado aos beneficiários do Auxílio Brasil poderá ser feito em até dois anos, em 24 parcelas mensais e sucessivas, e o valor será liberado em dois dias úteis após a aprovação do crédito.
O crédito consignado é uma modalidade de empréstimo na qual os contratantes têm os seus débitos descontados diretamente na fonte —no caso, no pagamento das parcelas do Auxílio Brasil.
Segundo o ministro da Cidadania, 60 instituições financeiras estão em fase de habilitação após demonstrarem interesse em conceder o empréstimo consignado do Auxílio Brasil.
Diversas instituições, como Itaú Unibanco, C6, BMG, Bradesco e Santander, além da financeira BV, já afirmaram que não oferecerão essa linha de crédito. Especialistas consideram arriscada a modalidade de empréstimo para beneficiários do Auxílio Brasil, população com renda já comprometida com gastos essenciais.
A presidente da Caixa diz ter conversado com outros bancos e, segundo ela, entende que o problema é saber como operar com o público de baixíssima renda. “A Caixa conhece profundamente a baixa renda e está confortável em conceder crédito consignado consciente.”
Marques ressalta que a Caixa não quer estimular o endividamento das famílias. Segundo ela, clientes que têm empréstimos com taxas de juros maiores poderão contratar o consignado e utilizar o valor para quitar essas dívidas.
“A gente vai entrar com uma conscientização muito grande para que pessoas troquem uma dívida mais cara por uma mais barata, para substituição de dívida e para apoio ao empreendedorismo”, disse.
Nathalia Garcia, Folhapress
Moro ataca Lula e declara apoio a Bolsonaro no 2º turno
O ex-juiz Sergio Moro (União), afirmou nesta terça-feira (4) que o ex-presidente Lula (PT) não é uma opção eleitoral para o país e declarou apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno.
“Lula não é uma opção eleitoral, com seu governo marcado pela corrupção da democracia. Contra o projeto de poder do PT, declaro, no segundo turno, o apoio para Bolsonaro”, afirmou no Twitter.
Moro deixou a magistratura em 2018 para ser ministro da Justiça no governo Jair Bolsonaro (PL). Ele permaneceu no cargo por um ano e quatro meses, mas rompeu com o presidente em 2020 e saiu do governo acusando o mandatário de tentar interferir na Polícia Federal. Após a demissão, foi trabalhar para uma consultoria americana que tinha entre clientes empreiteiras envolvidas na Lava Jato.
No domingo, Moro foi eleito senador pelo Paraná com 1,9 milhão de votos, superando seu padrinho político, o senador Alvaro Dias (Podemos), que terminou em terceiro lugar.
Durante a campanha, o ex-juiz adotou o discurso antipetista. Ele prometeu liderar no Senado a oposição a um eventual governo liderado pelo PT, partido que foi o principal alvo dos processos que conduziu nos anos em que esteve à frente da Lava Jato. Ele assumirá o mandato de oito anos em fevereiro.
Géssica Brandino/Folhapress
Faltaram 44,9 mil votos para Jerônimo Rodrigues vencer no primeiro turno, e 747,8 mil para Neto
Com 49,45% dos votos válidos, o candidato do PT ao governo da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), precisaria de mais 44,7 mil votos para ter vencido a eleição no primeiro turno.
O petista foi votado por 4.019.830 milhões de eleitores, contra 3.316.711 em ACM Neto (União), que teve 40,8% dos votos.
Para que o ex-prefeito de Salvador conseguisse sair vitorioso no domingo (02), ele deveria ter tido 747,8 mil votos a mais.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foram 8.129.042 válidos na Bahia. Para um candidato a governador vencer em primeiro turno, ele precisa ter 50% desse número, acrescidos de mais 1 voto.
Política Livre
Zema declara apoio a Bolsonaro no segundo turno: ‘Gestão do PT foi desastrosa em Minas’
O governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), declarou apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da disputa presidencial contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele foi a Brasília se encontrar com o presidente e fez um pronunciamento ao lado de Bolsonaro, no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência.
“Sempre dialoguei com Bolsonaro, vamos colocar divergências de lado. Acredito muito mais na proposta de Bolsonaro do que na do adversário”, disse o governador, principal figura hoje de seu partido, o Novo, que disputou o Planalto com Felipe d’Avila. Zema justificou sua escolha com base na política mineira.
No pronunciamento, Zema criticou o governo de Fernando Pimentel (PT), seu antecessor, em Minas. “Foi uma gestão desastrosa que arruinou o Estado de Minas”, declarou. “É só perguntar para qualquer prefeito de Minas Gerais o estrago que o PT fez no Estado”, disse o governador reeleito.”Então, estou aqui para declarar o meu apoio à candidatura do presidente Bolsonaro, porque eu mais do que ninguém herdei uma tragédia”, disse Zema.
Ao criticar Lula, o governador mineiro disse que o governo do petista no começo foi “muito bom”, mas depois “a conta veio amarga”.
O presidente definiu o apoio como “mais que bem-vindo”, “essencial” e “decisivo”. “Minas é o segundo colégio eleitoral do País”, afirmou Bolsonaro. “Dizem que só quem ganha em Minas pode chegar à Presidência da República. Mais que bem-vindo, o apoio do Zema é essencial e decisivo para minha reeleição.”
Zema foi reeleito neste domingo, 2, como governador de Minas Gerais. O candidato do Novo obteve mais de 6 milhões de votos. Logo após a vitória, ele voltou a criticar o PT e já deu sinais de que poderia apoiar Jair Bolsonaro (PL).
Como mostrou o Estadão, Zema evitou se envolver na disputa nacional durante a sua campanha, enquanto seu principal adversário, Alexandre Kalil (PSD), adotou outra estratégia e colou sua imagem a Lula. O palanque formal de Bolsonaro no Estado era Carlos Viana (PL), mas o chefe do Executivo flertou com Zema em declarações. Disse, por exemplo, em live no fim de setembro, que o governador do Novo fez um “bom trabalho”.
Já no domingo, 2, Zema havia sinalizado a reaproximação com Bolsonaro, mas se comprometeu a ouvir o partido e seguir a orientação do Novo, que emitiu nota para “liberar” seus filiados a seguir o posicionamento que desejassem. O mesmo texto, entretanto, manifestava repúdio ao “lulismo e ao PT”. D’Avila, porém, preferiu se manter neutro. Logo após votar, em São Paulo, afirmou que não apoiaria “nenhum dos dois populistas”: “O populismo vai continuar, infelizmente, erodindo a democracia e a liberdade brasileira”, disse. / COM BROADCAST
Veja a íntegra da nota do Novo:
“O NOVO trabalhou muito para oferecer aos brasileiros uma alternativa presidencial contra a polarização entre Lula e Bolsonaro, mas infelizmente sem sucesso.
Diante do cenário eleitoral do segundo turno, o partido se vê na obrigação de reforçar seu posicionamento institucional histórico, totalmente contrário ao PT, ao lulismo e a tudo o que eles representam, e libera seus filiados, dirigentes e mandatários, para declararem seus votos e manifestarem seu apoio de acordo com sua consciência e com os valores e princípios partidários.
Seguiremos trabalhando para oferecer as melhores alternativas aos eleitores e construir um Brasil melhor para todos.
Partido Novo”
Vídeo relacionado: 'Zema e Bolsonaro são os exterminadores do futuro'
Wagner diz que Neto e aliados têm que pedir ‘perdão’ à pesquisa que colocava Jerônimo na frente
Em entrevista à rádio Metrópole na manhã desta terça-feira (4), o senador Jaques Wagner (PT) sugeriu que o candidato ao governo do Estado pelo União Brasil, ACM Neto, e os aliados dele têm que pedir “perdão” por crítica ao Atlas, instituto que mais se aproximou do resultado real das eleições na Bahia.
“Quem ofendeu é que cabe achar que hoje é o dia do perdão, pedir desculpa. Quem xingou dizendo que era um plebiscito, uma enquete do PT. Não é enquete, e eu sempre disse com ufanismo é de que o meu sentimento de rua esse [de Jerônimo Rodrigues estar na frente na disputa]”, disse.
“Não vou acusar ninguém de manipulação. É gozado que erram quase o mesmo erro. A distância de um para o outro é a mesma. Acho que é mesmo uma questão de metodologia, de métrica”, acrescentou.
“Eu vi que [o Atlas] foi quem mais acertou na eleição dos Estados Unidos, da França, da Colômbia, no plebiscito no Chile”.
“Já tinha feito cinco pesquisas em capitais em 2020. Então, nós contratamos o tracking e o A Tarde resolveu contratar a pesquisa”, continuou.
Mateus Soares
MDB, PSDB, PDT e União negociam 2º turno sob pressão de alas contrárias a Lula ou Bolsonaro
Os principais partidos cujo apoio no segundo turno é disputado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) abriram rodadas de conversas internas e negociações que resultarão em anúncios ao longo desta semana, com rachas e posições de neutralidade também no horizonte.
PSDB, Cidadania e PDT têm reuniões programadas para esta terça (4), e o MDB deve decidir até quarta-feira (5), em meio a pressões de correligionários e falta de consenso, com alas favoráveis às três opções em aberto.
Há ainda a possibilidade de que os presidenciáveis Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT) tenham postura diferente da oficializada por suas legendas, embora as sinalizações mais recentes apontem para alinhamento. Soraya Thronicke (União Brasil) disse que seguirá a decisão de sua sigla.
A União Brasil e o PSD, marcados por divisão entre lulistas e bolsonaristas, são considerados ainda incógnitas. A interferência das eleições nos estados onde haverá segundo turno é determinante no direcionamento de ambos os partidos, mas também impacta os demais.
Lula, que chegou na frente de Bolsonaro no segundo turno, é o mais interessado em agregar legendas à sua coligação, que tem nove partidos, além do PT (PC do B, PV, Solidariedade, PSOL, Rede, PSB, Agir, Avante e Pros). O comando petista disparou nesta segunda (3) uma ofensiva, com prognósticos otimistas.
A grande dúvida no momento é se será possível obter apoios formais de legendas que se somarem à aliança ou se apenas líderes, incluindo presidenciáveis, expressarão apoio.
Tebet, que fechou o primeiro turno em terceiro lugar, com 4% dos votos válidos, disse ainda no domingo (2) que não vai se omitir e cobrou dos partidos de sua coligação (MDB, PSDB e Cidadania) uma definição rápida. A adesão da senadora a Lula é dada como certa pelo PT e por pessoas próximas.
As discussões no MDB passam pelo presidente da legenda, Baleia Rossi, que não indica resistência a endossar Lula, mas busca manter a coesão interna.
As conversas envolvem também o ex-presidente da República Michel Temer. Segundo seu entorno, o emedebista ainda está reticente sobre uma reaproximação com o PT por causa das críticas da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) a ele e das propostas de rever reformas aprovadas sob seu governo.
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), é outro que expõe abertamente objeção ao partido de Lula. Nesta segunda, ele defendeu que seu partido apoie o candidato de Bolsonaro no segundo turno da eleição para governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), no embate contra o petista Fernando Haddad.
O PSDB, fragilizado pela derrota de Rodrigo Garcia na reeleição para o governo paulista, também está dividido entre Lula e Bolsonaro. A velha guarda tucana, que em parte declarou voto no petista ainda no primeiro turno, está mais propensa a reforçar a postura agora.
O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) anunciou nesta segunda apoio ao ex-presidente. No mesmo dia, o prefeito de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira (PSDB), declarou voto em Bolsonaro, usando como justificativa o envolvimento do outro lado com a corrupção. A bancada federal da sigla também tende ao atual mandatário.
A executiva nacional do PSDB disse ainda no domingo do primeiro turno que se reuniria nesta terça para discutir a liberação dos diretórios estaduais para se posicionarem como quiserem —sugerindo inclinação à neutralidade.
O presidente do Cidadania, Roberto Freire, emitiu comunicado avisando que encaminhou à executiva da legenda indicativo de apoio a Lula. O assunto está na pauta de encontro marcado para esta terça.
Ciro mostrou predisposição de acompanhar a decisão do PDT. Internamente, ele é pressionado a apoiar Lula, inclusive pelo presidente nacional da legenda, Carlos Lupi. O PT deve incorporar propostas do ex-presidenciável.
“Acho que ele [Ciro] vai seguir a orientação do partido, criou uma relação com o partido muito forte, comigo mais ainda. Acho muito difícil ele não acompanhar a orientação”, disse Lupi.
Líderes do PDT como Rodrigo Neves, que concorreu ao Governo do Rio de Janeiro, pregam coalizão com Lula. Deputados e o Movimento Sindical do PDT também reforçaram esse pleito.
No caso da União Brasil, há a expectativa de que o presidente da sigla, Luciano Bivar, leve a legenda a compor com Lula. Em jogo estão a oferta de espaço no eventual governo do petista e o apoio do Planalto à candidatura de Bivar para a presidência da Câmara dos Deputados.
O deputado divulgou nota nesta segunda afirmando que a União trabalhará “sempre em defesa da democracia, do Estado de Direito e daqueles que querem o Brasil mais próspero, mais justo e mais sereno”, o que foi entendido como sinalização pró-Lula. A legenda, no entanto, abriga bolsonaristas, que querem aliança com o presidente ou, no máximo, neutralidade.
A decisão da União Brasil pode ainda ser afetada pela discussão que o partido abriu com o PP em torno de uma eventual fusão. O PP é um dos partidos de sustentação do atual governo.
Na campanha de Bolsonaro, os planos para o fortalecimento no segundo turno priorizam ações voltadas diretamente ao eleitor, sem uma busca incisiva por formalização de novas adesões partidárias —embora, é claro, estejam no radar. O candidato à reeleição tem recebido apoios isolados até aqui.
A coligação, que hoje tem PL, PP e Republicanos, espera o endosso do PTB de Padre Kelmon. O religioso fez dobradinha com o presidente em debates e foi chamado por Lula de “candidato laranja” —ele assumiu a candidatura do PTB após o ex-deputado Roberto Jefferson ser impedido pela Justiça Eleitoral.
O Novo, do presidenciável Felipe D’Avila, divulgou nota em que libera os filiados a votarem conforme sua consciência no segundo turno entre Lula e Bolsonaro, mas disse que “o partido se vê na obrigação de reforçar seu posicionamento institucional histórico, totalmente contrário ao PT, ao lulismo e a tudo o que eles representam”.
Horas antes, nesta segunda-feira, o principal nome do Novo, Romeu Zema, reeleito governador de Minas Gerais no primeiro turno, anunciou apoio a Bolsonaro e reforçou o discurso antipetista, dizendo que é preciso “evitar que o desastre do passado se repita”.
Partidos que tentaram se distanciar da polarização eleitoral no primeiro turno, como é o caso do Podemos, que compôs a coligação de Tebet, mas teve participação tímida na campanha, também discutem o que fazer agora.
Há ainda uma variedade de partidos nanicos que podem se pronunciar, em parte movidos pela expectativa de vitória de cada um dos postulantes que passou à segunda fase do pleito.
Um ato marcado para quinta-feira (6) pelo grupo Direitos Já poderá ser uma prévia da disposição de partidos a apoiarem Lula. O movimento, que se descreve como fórum pela democracia, convidou representantes de mais de 15 legendas para o encontro, que já estava agendado previamente.
Segundo o coordenador do fórum, Fernando Guimarães, que está envolvido na campanha do petista, a ideia é expressar respeito ao sistema eleitoral e ao resultado das urnas, além de discutir uma aglutinação em torno do petista.
“Esta eleição delimita muito claramente qual é o campo democrático. O esforço é para que os partidos nem sequer hesitem em estar com o candidato [Lula]”, diz ele, que fala em “frente ampla contra o projeto autoritário” de Bolsonaro.
Joelmir Tavares, Carolina Linhares, Mariana Zylberkan, Julia Chaib, Danielle Brant, Ricardo Della Colletta e Marcelo Toledo/Folhapress
Sindicalistas se reúnem para apoiar Lula no 2º turno, mas central ligada a Ciro é incógnita
As centrais sindicais se reúnem nesta quinta (6) para definir um posicionamento conjunto das entidades no segundo turno.
O apoio a Lula é endossado pelas principais centrais, CUT, Força, UGT, CTB, NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores), mas há dúvidas em torno da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), cujo presidente licenciado, Antonio Neto, foi coordenador da campanha de Ciro Gomes (PDT) em São Paulo.
A adesão da CSB ao apoio conjunto para o petista será uma das pautas da reunião, segundo um dirigente sindical. À reportagem, Antonio Neto disse que o PDT se reúne nesta terça (4) e a CSB, na quarta (5) para definir o posicionamento.
Ele afirma ter certeza de que não são bolsonaristas, mas o apoio a Lula ainda é um assunto a ser decidido.
Joana Cunha/Folhapress
Partido Novo perde eleitores, vê bancadas encolher e não atinge cláusula de barreira
Quatro anos depois de despontar como uma das maiores surpresas nas eleições, o Partido Novo amargou neste domingo (2) queda expressiva em suas bancadas na Câmara dos Deputados e nas Assembleias Legislativas. De quebra, a legenda não atingiu a cláusula de barreira, dispositivo que estabelece percentual mínimo de votos e de deputados eleitos para manter o acesso à propaganda partidária e ao fundo eleitoral.
A bancada do Novo na Câmara encolheu dos atuais 8 deputados para 3 a partir do ano que vem. Adriana Ventura (Novo-SP), Gilson Marques (Novo-SP) e Marcel van Hatten (Novo-RS) foram os representantes da legenda que tiveram êxito —os três foram reeleitos. Cinco parlamentares da sigla venceram disputas estaduais e distritais. Dr. Maurício (MG), Felipe Camozzato (RS), Leo Siqueira (SP), Matheus Cadorin (SC) e Zé Laviola (MG) ocuparão assentos nas Assembleias em 2023. O número, contudo, é menos de metade dos 12 deputados eleitos há quatro anos.
Somente na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), o Novo, que tinha 4 deputados em 2018, agora vê sua bancada reduzia a apenas 1 parlamentar. Com resultados tímidos, o Novo não atingiu a meta estabelecida na cláusula de barreira e terá limitações nas próximas eleições. Além de acesso restrito ao fundo partidário e ao tempo na TV, a sigla poderá ficar de fora dos debates eleitorais.
Pela regra aplicada neste ano, cada partido precisava eleger 11 deputados federais em pelo menos nove estados ou obter 2% dos votos válidos para a Câmara dos Deputados. Os partidos que não atingem as metas podem formar uma federação partidária, unindo-se a outras legendas durante as eleições e a legislatura. A vitória de maior expressão do Novo este ano foi a reeleição de Romeu Zema, em Minas Gerais, o segundo maior colégio eleitoral do país. Próximo do próximo do presidente Jair Bolsonaro (PL), Zema liquidou a fatura ainda no primeiro turno.
Em agosto, durante a campanha, Bolsonaro chegou a dizer que jamais seria inimigo de Zema, apesar de ter à época candidato próprio no estado: o senador Carlos Viana (PL-MG), que terminou a disputa em terceiro, com 7,23% dos votos válidos. Zema, porém, foi exceção, e o Novo acumulou resultados decepcionantes. Nas eleições majoritárias o partido teve menos votos neste ano se comparado ao pleito de 2018.
Assim como há quatro anos, Zema foi o único representante eleito do partido para o cargo de governador –o Novo não tem candidatos no segundo turno. Sete candidatos do partido disputaram governos estaduais neste ano. O segundo com o maior percentual de votos válidos, atrás de Zema, foi Paulo Ganime, que obteve apenas 5,31% e terminou a disputa na quarta colocação no Rio de Janeiro —o governador Cláudio Castro (PL) foi reeleito no estado.
Nas disputas do Espírito Santo, Goiás, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, os representantes do partido tiveram menos de 3% dos votos. Com disputa polarizada, o candidato derrotado à Presidência Felipe D’Avila obteve somente 0,47% dos votos válidos, com o apoio de 559.680 eleitores.
Em 2018, João Amoedo, então candidato do partido à Presidência, teve 2,5% dos votos válidos, com o apoio de mais de 2,6 milhões de eleitores. Nas disputas ao Senado, os candidatos do partido, somados, conquistaram 479.593 votos. O número é bem menor que os 3.396.252 votos registrados em 2018. Assim como há quatro anos, o partido não terá representantes na Casa.
Outra derrota expressiva para o partido foi a de Fernando Holiday que ganhou notoriedade quando ainda era ligado ao MBL (Movimento Brasil Livre) e foi o vereador mais novo a ser eleito na capital paulista em 2016, quando tinha 20 anos.
Agora, no entanto, ele teve 38.118 votos e não se elegeu para a Câmara dos Deputados.
Renan Marra/Folhapress
Auxílio Brasil e Auxílio Gás vão depositar pagamentos antecipadamente
Os benefícios do Auxílio Brasil e do Auxílio Gás vão ser depositados uma semana antes do previsto neste mês de outubro. O pagamento começa a ser feito na próxima terça-feira (11).
Em entrevista ao programa A Voz do Brasil nesta segunda-feira (3), a presidente da Caixa, Daniella Marques, disse que mais de 21 milhões de famílias serão assistidas, recebendo o benefício de R$ 600. Este mês, serão pagos R $12,5 bilhões aos beneficiários.
Já o Auxílio gás, de R$112 reais bimestrais, assiste 5,9 milhões de famílias, num total de R$ 650 milhões.
O dinheiro é depositado em uma conta poupança digital, administrada pelo aplicativo Caixa Tem. O beneficiário também pode usar o cartão para movimentar o dinheiro em comércios como farmácias e supermercados.
Daniella Marques destaca que qualquer dúvida sobre os auxílios pode ser tirada em ligação gratuita para o telefone 121, todos os dias, 24 horas por dia.
Caixa pra elas
Ne entrevista, a presidente da Caixa também falou de ações do banco para o Outubro Rosa. Segundo Daniella Marques, serão lançadas ações na área de seguros sociais para mulheres, dentro da estratégia Caixa pra Elas, lançada em agosto deste ano.
O Caixa pra Elas é voltado para o combate à violência e para o estímulo à independência feminina, com crédito e consultoria para abertura de negócios. “Hoje essas 17 milhões de mulheres que recebem o Auxílio Brasil, se elas abrem uma microempresa individual, ela que é boleira, manicure, se ela formaliza a empresa, ela não perde o Auxílio [Brasil], essa é uma informação importante. E quando ela se formaliza, a empresa tem crédito mais barato, tem acesso à pausa para doença, pausa pra maternidade”, explicou.
A Caixa tem mais de mil agências com espaços dedicados ao atendimento da mulher, com orientações de diversos tipos, como sobre violência e sobre como abrir uma empresa. Daniella Marques adianta que, até o final do ano, todas as 4 mil agências do banco terão este espaço. Dados da presidente do banco apontam que mais de 80 mil mulheres foram acolhidas nos espaços físicos e o aplicativo Caixa pra Elas teve 27 milhões de acessos.
“Agosto a gente fez seis vezes mais crédito do que julho, em crédito de pessoas jurídicas lideradas por mulheres, sete vezes mais crédito, cartão de crédito mais de 60% de aumento na contratação, seguros, mais de 70%, me deu certeza que a gente está na direção certa”, destacou Daniella, falando de dados relacionando período antes e depois do programa.
Outra ação citada pela presidente do banco é a Pausa para a Maternidade, que é a suspensão do pagamento de empréstimos durante o período de licença maternidade.
“Entre quatro e seis meses da licença, ela para de pagar, e quando volta a trabalhar, retoma sem juros, correção ou multa”, explicou.
Agência Brasil
Coreia do Norte dispara míssil sobre o Japão, moradores são alertados para se proteger
SEUL/TÓQUIO (Reuters) - A Coreia do Norte disparou um míssil balístico sobre o Japão pela primeira vez nos últimos cinco anos na terça-feira, provocando um alerta para os moradores se protegerem e uma suspensão temporária das operações de trens no norte do Japão.
O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul (JCS) e a guarda costeira japonesa informaram sobre o teste do míssil, que foi lançado sobre a costa leste da Coreia do Norte.
O governo japonês alertou os cidadãos para se protegerem, pois o míssil parecia ter sobrevoado e passado por seu território antes de cair no Oceano Pacífico e disse que não usou nenhuma medida de defesa para destruir o míssil, que foi o primeiro a sobrevoar ou passar pelo Japão ao sair da Coreia do Norte desde 2017.
"A série de ações da Coreia do Norte, incluindo seus repetidos lançamentos de mísseis balísticos, ameaça a paz e a segurança do Japão, da região e da comunidade internacional, e representa um sério desafio para toda a comunidade internacional, incluindo o Japão", disse o porta-voz do governo japonês, Hirokazu Matsuno, em entrevista coletiva.
Falando a repórteres pouco depois, o primeiro-ministro Fumio Kishida chamou as ações da Coreia do Norte de "bárbaras" e afirmou que o governo continuaria a coletar e analisar informações.
O JCS da Coréia do Sul disse que o lançamento parecia ter sido de um míssil balístico de alcance intermediário (IRBM) lançado da província de Jagang, na Coréia do Norte. A Coreia do Norte usou essa província para lançar vários testes recentes, incluindo vários mísseis que alegou serem "hipersônicos".
(Reportagem de Hyonhee Shin e Chang Ran Kim)
PDT pede ao PT que endosse três propostas e promete anunciar posição nesta terça
O presidente do PDT, Carlos Lupi, disse que reunirá o partido no final da manhã desta terça-feira (4) para anunciar o caminho que a sigla tomará no segundo turno da eleição. Ele defende o apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Lupi afirmou que conversou com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, nesta segunda (3) e que sugeriu a ela que os petistas incorporem três propostas de Ciro Gomes (PDT): o programa que prevê zerar dívidas do SPC, o plano de renda mínima e um projeto de educação em tempo integral.
“Hoje eu falei com Gleisi, e disse que ela tinha que dar alguma sinalização que querem o nosso apoio. Assim que derem a sinalização, facilita a minha posição e a do Ciro. E ela disse há pouco, pelo WhatsApp, que já aceitou [as propostas]”, afirmou Lupi.
Em pronunciamento no início desta noite, Gleisi disse que chamou Lupi para uma conversa e sinalizou que deseja o apoio de Ciro. Ela não mencionou as propostas.
O presidente do PDT afirmou que agendará para esta terça um encontro da Executiva partidária e espera que Ciro Gomes endosse a posição da legenda. Ciro participará virtualmente.
“Acho que ele vai seguir a orientação do partido, criou uma relação com o partido muito forte, comigo mais ainda. Acho muito difícil ele não acompanhar a orientação do partido”, continuou Lupi.
Após terminar o primeiro turno em quarto lugar, Ciro adiou por “algumas horas” o anúncio sobre seu posicionamento para o segundo turno.
“Nunca vi uma situação tão complexa, tão desafiadora, tão potencialmente ameaçadora sobre a nossa sorte como nação”, disse ele na noite de domingo (2), após a divulgação do resultado do pleito.
“Por isso, peço a vocês mais algumas horas para conversar com meus amigos, conversar com meu partido, para que a gente possa achar o melhor caminho, o melhor equilíbrio para bem servir a nação brasileira”, continuou o candidato, que teve cerca de 3,5 milhões de votos, ou 3% do total.
Segundo interlocutores, um eventual apoio de Ciro não é impossível, mesmo que, na campanha presidencial, o pedetista tenha equiparado Lula a Bolsonaro em vários momentos. Nas últimas semanas, os ataques do então presidenciável se concentraram no PT em resposta à ofensiva pelo voto útil lançada pela equipe do ex-presidente.
No entanto, aliados do pedetista veem um cenário distinto do de 2018, quando o PDT anunciou um “apoio crítico” ao petista Fernando Haddad contra Bolsonaro. Ciro, na época, disse que Lupi havia falado por ele e pelo conjunto do PDT.
Desta vez, no entanto, a força do bolsonarismo no país teria alarmado Ciro. Ao adiar decisão sobre segundo turno na noite de domingo, o pedetista afirmou não ter visto “uma situação tão complexa, tão desafiadora, tão potencialmente ameaçadora sobre a nossa sorte como nação”.
“Por isso, peço a vocês mais algumas horas para conversar com meus amigos, conversar com meu partido, para que a gente possa achar o melhor caminho, o melhor equilíbrio para bem servir a nação brasileira”, continuou o candidato, que teve cerca de 3,5 milhões de votos, ou 3% do total.
Diante desse cenário, aliados de Ciro dizem não haver espaço para apoio crítico nesta eleição, o que levaria o pedetista a apoiar a candidatura de Lula no segundo turno.
Ciro terminou a corrida com 3,04% dos votos, atrás de Simone Tebet (MDB), que teve 4,16%. Neste domingo (2), com 99,99% das urnas apuradas, Lula recebeu 48,43% dos votos válidos e o atual chefe do Executivo, 43,20%. Ambos vão disputar o segundo turno.
Julia Chaib/Danielle Brant/Folhapress
Assembleia decreta luto de três dias em memória do ex-deputado Cleraldo Andrade
O presidente Adolfo Menezes decretou luto por três dias na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) pela morte do ex-deputado estadual Cleraldo Andrade. Ele tinha , aos 83 anos e o corpo foi cremado nesta segunda-feira (3), no cemitério Jardim da Saudade, em Salvador.
“Perco um amigo, que foi símbolo de trabalho, dinamismo e lealdade. Apaixonado por sua terra, Ipiaú, Cleraldo era um dos melhores homens públicos que já conheci — respeitado por todos — um vitorioso na vida, só derrotado pelo câncer que o vitimou. Meu abraço solidário a Verônica, sua esposa, e aos seus filhos Marcelo, Christine, Guilherme e Cleraldo Jr.”, declarou o chefe do Legislativo, em Moção de Pesar apresentada à Mesa Diretora da Assembleia.
Cleraldo Andrade foi deputado estadual por três mandatos — entre 1975 e 1987. Na Assembleia, foi 2º vice-presidente da Mesa Diretora, 1º secretário da Mesa Diretora, presidente da Comissão de Redação e Leis; e relator da Comissão Especial para Estudos da Problemática do Cacau.
Foi ainda titular das comissões: Redação Final; Agricultura e Especial para Reforma Constitucional; Turismo e Empreendimentos Sociais; Proteção ao Meio Ambiente; Constituição e Justiça; Desenvolvimento Econômico Social e Urbano; Especial CEPLAC.
Como deputado, Cleraldo Andrade conquistou grandes obras para Ipiaú, a exemplo do terminal rodoviário, complexo policial, ginásio de esportes, hospital, dentre. Cacauicultor, ele foi também presidente da antiga Codeba e era proprietário da FM Ipiaú.
Niltinho é reeleito com a maior votação do PP para Assembleia
O deputado estadual Niltinho foi o nono mais votado em toda Bahia entre os postulantes à Assembleia Legislativa. Com 88.313 votos, ele teve o maior número de eleitores dentre os candidatos do PP. Na sua primeira disputa eleitoral, em 2018, Niltinho foi eleito deputado estadual com 46.174 votos. Neste pleito, ele teve um crescimento de 91, 26% de votos em comparação com a sua primeira eleição.
“Quero agradecer aos amigos e amigas de toda a Bahia pelos 88.313 votos de confiança que possibilitaram nossa reeleição entre os dez deputados mais votados para a Assembleia Legislativa da Bahia”, disse.
O deputado afirmou que seu segundo mandato irá estreitar “ainda mais” o relacionamento do seu gabinete com os municípios. De acordo com o parlamentar, “o diálogo do Legislativo e do Executivo é fundamental para o atendimento das demandas da população e a entrega de benefícios sociais e de obras para os baianos”.
Segundo ele, “no nosso primeiro mandato procuramos trabalhar sempre em sintonia com municípios das diversas regiões da Bahia. E nosso gabinete sempre esteve aberto e continuará assim para prefeitos, vereadores, lideranças e população de diversas regiões de nosso Estado. Nosso foco é no atendimento às reivindicações do povo baiano”, avaliou.
Deltan Dallagnol declara apoio a Bolsonaro no 2º turno
Segundo deputado mais votado da história do Paraná, Deltan Dallagnol (Podemos) declarou apoio a Jair Bolsonaro (PL) no 2º turno contra Lula (PT). Em vídeo publicado em suas redes sociais, o ex-procurador citou os fatores que motivaram sua decisão:
“Corruptos, vocês não vencerão. Eu agora vou fazer oposição à candidatura do Lula ou ao seu governo por sete razões: mensalão, petrolão, aumento da violência, saque às estatais, defesa da censura, apoio a ditaduras e a maior crise econômica da história. No segundo turno meu voto vai ser em Bolsonaro, contra Lula e o PT. Nós precisamos unir o centro e a direita no Congresso em torno do combate à corrupção”, afirmou Deltan.
No vídeo, o ex-procurador também disse que a Lava Jato “renasceu como uma fênix”, se referindo às vitórias de Sergio Moro (União Brasil), eleito senador pelo Paraná, e de Rosângela Moro (União Brasil), que conquistou uma vaga na Câmara por São Paulo.
Site O Antagonista
Bolsonaro ‘perde, mas vence’ e agora tem ‘mais impulso’, apontam análises
Na análise da alemã Der Spiegel, com dois enviados ao Brasil, “Bolsonaro perde —e ainda é o vencedor” (reprodução abaixo). Ele passa a ser “mais forte no segundo turno contra Lula”.
Na análise da americana Bloomberg, ele “tem o impulso”, momentum, “antes do segundo turno”. Foi a expressão usada também pelas análises dos ingleses The Economist e Financial Times. Para este, “Bolsonaro pode ter terminado em segundo, mas seus 43,2% o levam para o segundo turno com novo impulso”.
A Bloomberg noticia que os “ativos brasileiros disparam com a corrida chegando ao segundo turno”. Explica que “investidores aplaudiram a exibição de Bolsonaro e apostam que seu adversário de esquerda será forçado a moderar suas posições”. Mas o FT já se contrapõe:
“Os investidores se animaram, acreditando que Lula terá que se deslocar mais ao centro. Alguns acreditam que uma vitória de Bolsonaro e políticas mais favoráveis ao mercado são agora possíveis. Mas quem espera o fim dos ataques e da quase total ausência de debate sobre políticas ficará desapontado. O segundo turno trará mais polarização e um maior risco de violência.”
De maneira geral, as análises ressaltam que o bolsonarismo “veio para ficar”.
O francês Le Monde e o inglês The Guardian, jornais usualmente identificados com a centro-esquerda, salientam que “Lula decepciona” e o resultado “é decepcionante para a esquerda”, ainda que o ex-presidente continue “favorito”.
Já veículos mais identificados com a centro-direita, como o alemão Die Welt, avaliam “a espetacular volta de Bolsonaro” como um risco para a Europa:
“Há muito em jogo para a Alemanha e a Europa: Berlim e Bruxelas apostaram tudo em Lula ao impedir a ratificação do acordo de livre comércio União Europeia-Mercosul, para punir Bolsonaro por sua política de desmatamento da Amazônia. Agora, os europeus precisam urgentemente da América do Sul rica em recursos por causa da crise de abastecimento.”
Curiosamente, a colunista de América Latina do Wall Street Journal, Mary O’Grady, enviada a São Paulo, publica análise crítica de Lula, mas também de Bolsonaro, ambos tratados como “populismo”. Conservadora, ela vê esperança de moderação do presidente, agora:
“Ele cometeu muitos erros. Seu estilo confrontador e muitas vezes vulgar, incluindo críticas ao Supremo, alimenta reações negativas. Ao questionar o sistema de votação, facilitou para os críticos –ofendidos por seus modos grosseiros e sua resistência ao ativismo ambiental– classificá-lo como ‘antidemocrático’. O dia 30 de outubro dará a ele uma segunda chance de conquistar o eleitorado.”
No agregador russo Zen, com agências RIA Novosti e Tass, o destaque de Brasil é a chegada a Santos do navio-tanque com 35 milhões de litros de diesel da Rússia, como prometido por Vladimir Putin a Bolsonaro.
Nelson de Sá, Folhapress
Republicanos mostra força dos evangélicos e elege três deputados da igreja
O Republicanos, partido ligado à Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), voltou a eleger representantes evangélicos para a Câmara dos Deputados, inclusive, deixando de fora nomes tradicionais da política baiana, como o deputado Marcelo Nilo, que já presidiu a Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) por 10 anos consecutivos.
A sigla, ao total, foi a sexta com mais votos na Bahia, contabilizando 533.293 mil votos de legenda. Foram reeleitos os deputados Marcio Marinho, que é Bispo da Iurd, e Alex Santana, pastor da Assembleia de Deus, ambos com mais de 100 mil votos. A surpresa ficou na terceira vaga: a ex-vereadora de Salvador Rogéria Santos registou 82.012 mil votos e fechou os eleitos do Republicanos.
Campeão de votos em 2018 na Bahia, Sargento Isidório é reeleito deputado federal, mas perde mais de 240 mil votos
O Pastor Sargento Isidório (Avante), deputado federal mais votado da Bahia em 2018, foi reeleito neste domingo (2), porém viu reduzir em relação ao último pleito mais de 240 mil votos.
Em 2018, Isidório bateu recorde no estado com 323.264 votos. Ontem, apesar de conseguir mais quatro anos na Câmara, conquistou “apenas” 77.164 votos.
Nas eleições deste ano, Otto Alencar Filho, do PSD, foi o deputado federal mais votado, com 200.904 votos.
Os baianos elegeram 14 novos deputados federais e o estreante que teve mais votos foi Neto Carletto (PP), com 164 mil votos.
A segunda estreante com maior número de votos nas urnas foi Roberta Roma (PL), esposa do ex-ministro João Roma (PL) – ela teve 160 mil votos.
Mateus Soares
Prefeita de Ipiaú emite nota de pesar pelo falecimento de Cleraldo Andrade
A prefeita de Ipiaú, Maria das Graças Cesar Mendonça, lamenta a morte do empresário e ex-deputado estadual Cleraldo Andrade Rezende, 83 anos, ocorrida ontem, 2 de outubro, no Hospital Aliança, em Salvador. Ele lutava contra um câncer.
Em Nota de Pesar a gestora vem a público manifestar à família enlutada o mais profundo sentimento de pesar pela partida de tão importante homem público que era natural de Ipiaú e muito contribuiu com o desenvolvimento deste município. “ Cleraldo era um competente empresário e um bom político. Mantinha uma postura democrática e humanista. Tinha boas relações com todas as forças políticas da Bahia, e sempre foi muito respeitado. Prestou um excelente serviço à Bahia e ao nosso município. Sua partida deixa toda a cidade enlutada, mas na certeza de que encontrou nele um bom companheiro, um exemplo de integridade.
Perder alguém que tanto acarinhamos e amamos é bastante doloroso. Que Deus ajude a apaziguar a dor que atormenta a todos nesta hora difícil”, concluiu Maria.
José Américo / DIRCOM Prefeitura de Ipiaú
Alexandre de Moraes: eventual atraso na votação e geração de filas em algumas seções serão analisados
Em entrevista coletiva após a totalização dos votos, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, afirmou que eventuais demoras e a geração de filas de votação serão analisadas individualmente. Segundo ele, os motivos seriam concorrentes. Entre as causas, estariam aproximadamente 7,5 milhões de eleitores que decidiram ir às urnas, em vez de optar pela abstenção.
A alteração na urna eletrônica que incluiu um segundo de pausa até a confirmação entre um voto e outro para que o eleitor pudesse verificar se o candidato escolhido estava correto também foi apontada como um dos motivos do atraso.
Em alguns casos, o leitor biométrico também não conseguiu verificar a identidade do eleitor. “Isso é um problema que, [conforme] alguns especialistas afirmam, a utilização de dois anos de álcool em gel, às vezes, dificulta o reconhecimento da digital. Isso será verificado”, afirmou.
O pico nos horários de votação também será analisado. No segundo turno das Eleições, no entanto, a expectativa é a de que, com um número menor de candidatos, o eleitor leve menos tempo para votar.
Teste de Integridade com biometria
Alexandre de Moraes também avaliou o programa-piloto do Teste de Integridade das Urnas Eletrônicas com a utilização da biometria. De acordo com o presidente do TSE, não foram registradas intercorrências operacionais, e a afetividade na transparência será analisada nos próximos dias.
“Eu nunca tive e continuo não tendo dúvidas de que a esmagadora maioria da população brasileira acredita fielmente nas urnas eletrônicas. E o comparecimento hoje e o aumento dos votos válidos demonstram exatamente essa confiança na Justiça Eleitoral”, disse.
Horário unificado e combate à fake news
O ministro definiu o horário unificado de votação, das 8h às 17h (horário de Brasília), assim como a restrição ao porte de armas e o uso de celular nas cabines de votação como um “sucesso” e afirmou que as medidas serão mantidas nas próximas eleições. “A implementação de um horário único foi extremamente benéfico para a Justiça Eleitoral e para a divulgação dos dados rapidamente”, avaliou.
Alexandre de Moraes lembrou que o combate às fake news é realizado pelo TSE desde 2018, com a criação do primeiro grupo de combate à desinformação e, desde então, vem sendo aprimorado de maneira sucessiva. “O Tribunal Superior Eleitoral foi extremamente ágil no julgamento de todas as ações, todas as representações de combate à desinformação, ao discurso de ódio, às fake news. Me parece que não tenha tido grande influência nestas eleições”, ressaltou.
Eventuais fake news quanto à utilização dos Boletins de Urna publicados nas seções de votação no exterior também serão investigadas.
Polarização e violência política
Alexandre de Moraes afirmou que a sociedade brasileira apresentou extrema maturidade democrática e disse acreditar que isso se manterá no segundo turno das Eleições, no dia 30 de outubro.
Acirramento da disputa eleitoral
Moraes também foi questionado sobre se o acirramento da disputa política poderia gerar mais ataques ao sistema eletrônico de votação. Ele destacou que não acredita que o duelo entre as campanhas políticas possam apontar questionamentos à Justiça Eleitoral, pois esta mostrou a competência e a transparência que a “esmagadora” maioria da população já atestava. “A era de ataques à Justiça Eleitoral já é passado”, decretou.
O presidente do TSE afirmou ainda que a Justiça Eleitoral nada tem a ver com pesquisas de intenções de voto, tampouco encomenda pesquisas. Segundo ele, se houve discrepância nos números apresentados pelos institutos, são eles que devem explicações à imprensa. Moraes explicou também que compete ao Ministério Público investigar apenas aqueles levantamentos que apresentam indícios fraudulentos. Mesmo assim, reitera que não compete ao TSE analisar ou se posicionar sobre o assunto. “A Justiça Eleitoral se vincula apenas ao voto do eleitor e da eleitora”, decretou.
Para encerrar, Moraes foi categórico ao responder à última pergunta, sobre possíveis contestações do resultado das Eleições 2022 e o documento do Partido Liberal (PL) que questiona a integridade das urnas eletrônicas e do sistema eleitoral brasileiro. “Nós estamos proclamando os resultados hoje e não há nenhuma contestação”, concluiu o presidente do TSE.
Eleitores voltam às urnas em 30 de outubro para eleger presidente e 12 governadores
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) disputarão a Presidência da República
Mais de 156 milhões de eleitoras e eleitores aptos a votar irão retornar às urnas eletrônicas em 30 de outubro para escolher o presidente da República, no segundo turno das eleições, entre os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Messias Bolsonaro (PL). Além disso, em 12 unidades da Federação a disputa para governador também será definida no segundo turno.
No primeiro turno das eleições ocorrido neste domingo (2), Lula obteve 57.257.473 (48,43% dos votos válidos) e Bolsonaro alcançou 51.071.106 (43,20%) dos votos, respectivamente. Com 99,99% das urnas apuradas até a manhã desta segunda-feira (3), dados dos resultados mostram que os votos válidos no primeiro turno alcançaram 118.226.172 (95,59%). Foram registrados 1.964.761 votos em branco (1,59%) e 3.487.835 votos nulos (2,82%). A abstenção chegou a 20,95%.
Confira, a seguir, quem disputará as eleições para os governos estaduais no segundo turno:
Paulo Dantas (MDB) x Rodrigo Cunha (União)
Wilson Lima (União) x Eduardo Braga (MDB)
Jerônimo Rodrigues (PT) x ACM Neto (União)
Renato Casagrande (PSB) x Marato (PL)
Capitão Contar (PRTB) x Eduardo Riedel (PSDB)
João Azevêdo (PSB) x Pedro Cunha Lima (PSDB)
Marília Arraes (Solidariedade) x Raquel Lyra (PSDB)
Onyx Lorenzoni (PL) x Eduardo Leite (PSDB)
Coronel Marcos Rocha (União) x Marcos Rogerio (PL)
Jorginho Mello (PL) x Décio Lima (PT)
Rogério Carvalho (PT) x Fábio (PSD)
Tarcísio de Freitas (Republicanos) x Fernando Haddad (PT)
Uma das novidades nas Eleições 2022 é a unificação do horário de votação em todo o país. Pela primeira vez, todas as seções eleitorais funcionaram no primeiro turno do pleito das 8h às 17h do horário de Brasília. Ou seja, cidades em fusos diferentes tiveram que se adequar ao horário da capital federal. A mesma unificação do horário de votação ocorrerá no segundo turno. A mudança decorre de uma decisão do Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de dezembro de 2021 e incluída na Resolução TSE nº 23.669.
EM/CM
Câmara emite nota de pesar e decreta luto oficial pela morte de Cleraldo Andrade
A Câmara Municipal de Ipiaú manifesta profundo pesar pelo falecimento do empresário e líder político Cleraldo Andrade, proprietário da Ipiaú FM, ex-deputado estadual e liderança política local. Diante desta perda irreparável, ocorrida no final da tarde do último domingo, em Salvador, o legislativo ipiauense externa suas condolências à família enlutada, e roga a Deus para que conforte a todos. O presidente da casa, vereador Robson Moreira, decretou luto oficial durante três dias.
Prazo de inscrições para o concurso do INSS termina hoje
As inscrições para o concurso do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com mil vagas para o cargo de técnico do seguro social, serão encerradas nesta segunda-feira (3). O prazo vai até as 18h (horário de Brasília), de acordo com edital publicado no Diário Oficial da União do dia 15 de setembro. A remuneração bruta inicial é até R$ 5.905,79.
Segundo o INSS, o objetivo é reforçar o quadro de pessoal e melhorar os serviços prestados à população. Para participar do concurso, o candidato deverá ter ensino médio ou curso técnico equivalente, concluído até a data da posse e com diploma expedido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC).
O responsável pela realização do concurso será o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe).
Das mil vagas oferecidas, 708 são para ampla concorrência, 90 para pessoas com deficiência e 202 destinadas a pessoas negras. O valor da taxa de inscrição é R$ 85 e poderá ser pago até o dia 21 de outubro.
Como será
O concurso será realizado em duas etapas: provas objetivas, de caráter eliminatório e classificatório, e curso de formação, de caráter eliminatório e classificatório. A aplicação das provas objetivas está prevista para o dia 27 de novembro.
Além de conhecimentos específicos da legislação da seguridade social, a prova contará com as disciplinas de Língua Portuguesa, Ética no Serviço Público, noções de Direito Constitucional, noções de Direito Administrativo e noções de Informática e Raciocínio Lógico-Matemático. O curso de formação será realizado em Belém, Belo Horizonte, Brasília, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa, Manaus, Rio de Janeiro e São Paulo.
Os candidatos nomeados estarão subordinados ao Regime Jurídico Único dos Servidores Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais (Lei nº 8.112/1990).
As lotações serão feitas em qualquer Agência da Previdência Social pertencente à Gerência Executiva do INSS a qual o candidato optou por concorrer. Há vagas para gerências nos 26 estados e no Distrito Federal.
Entre as atividades que serão executadas pelos novos servidores, estão o atendimento ao público; orientação, informação e conscientização previdenciária; e ações relacionadas ao reconhecimento de direitos previdenciários.
Edição: Kleber Sampaio
Por Agência Brasil - BrasíliaAgência Brasil explica: posso votar no 2º turno se faltei ao primeiro?
O primeiro turno das eleições foi realizado ontem (2) em todo Brasil. Já o segundo turno está marcado para o próximo dia 30. E mesmo aqueles que não votaram no primeiro turno têm direito de votar no segundo. Ou seja, o eleitor que deixou de votar ontem poderá votar no dia 30, desde que o título de eleitor esteja regularizado.
Isso ocorre porque o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) trata cada turno como uma eleição independente. Dessa forma, o eleitor poderá votar se estiver em situação regular com a Justiça Eleitoral, ou seja, o título eleitoral não pode estar cancelado ou suspenso.
O título é cancelado quando o eleitor falta às urnas por três eleições seguidas e não justifica a ausência nem paga a multa. Já a suspensão ocorre quando não há cumprimento do serviço militar obrigatório, condenação criminal transitada em julgado ou condenação por improbidade administrativa.
Justificativa
Caso o eleitor não tenha votado no primeiro turno, deverá apresentar justificativa à Justiça Eleitoral em até 60 dias. Ou seja, como o segundo turno é ainda este mês, a menos de 30 dias do primeiro turno, será possível votar antes mesmo de justificar a ausência na zona eleitoral no último domingo. O prazo para justificar ausência no primeiro turno é 1º de dezembro de 2022. Já a ausência no segundo turno deve ser justificada até 9 de janeiro de 2023.
Mesmo passada a eleição, é importante apresentar a justificativa de ausência. Existem algumas formas de fazê-lo: pelo aplicativo e-Título; pelo Sistema Justifica, nos portais da Justiça Eleitoral; ou preenchendo um formulário de justificativa eleitoral.
Cada justificativa é válido somente para o turno ao qual a pessoa não tenha comparecido por estar fora de seu domicílio eleitoral. Assim, caso tenha deixado de votar no primeiro e no segundo turno da eleição, terá de justificar a ausência a cada um, separadamente, obedecendo aos requisitos e prazos de cada turno.
O acesso ao aplicativo e-Título está disponível somente para quem está com o título eleitoral regular ou suspenso.
Para justificar a ausência no Sistema Justifica, o eleitor deverá informar os dados pessoais exatamente como registrados no cadastro eleitoral. Em seguida, deve declarar o motivo da ausência às urnas e anexar a documentação comprobatória digitalizada. Em seguida será gerado um código de protocolo para acompanhamento e o requerimento será transmitido à zona eleitoral responsável pelo título do eleitor ou da eleitora para análise. Após a decisão, a pessoa será notificada.
Se a opção for pela entrega do Requerimento de Justificativa Eleitoral. O formulário deve ser impresso e preenchido com os dados pessoais e a justificativa da ausência, anexando os documentos comprobatórios. O requerimento deverá ser entregue em qualquer cartório eleitoral ou ser enviado via postal à autoridade judiciária da zona eleitoral responsável pelo título.
Caso não justifique dentro do prazo, além de pagar uma multa de R$ 3,51, a pessoa fica impedida de retirar documentos como passaporte e RG; receber salário ou proventos de função em emprego público; prestar concurso público; renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo; entre outras consequências. O site do TSE traz a lista completa dos efeitos ao eleitor da ausência e da não justificativa.
Edição: Maria Claudia
Por Agência Brasil - Brasília
Assinar:
Postagens (Atom)
Destaques
Solidariedade
Ouça aqui: Web Radio Gospel Ipiaú
Web Rádio Gospel de Ipiaú
Siga-nos
Publicidade
Faça seu pedido: (73) 98108-8375
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade.
Publicidade
Total de visualizações de página
Anucie aqui: (73) 991241546-9-82007563
Postagens mais visitadas
Arquivo do blog
-
▼
2025
(297)
-
▼
janeiro
(297)
-
▼
jan. 22
(16)
- ‘Na propaganda, o PT diz que “cuida de gente”, mas...
- Trump assina decreto suspendendo entrada de migran...
- Cosems reforça parceria de Estado e municípios dur...
- Polícia Civil desarticula quadrilha que aplicava g...
- Polícia Militar apreendem arma de fogo e drogas em...
- Área de vegetação queimada no Brasil cresceu 79% e...
- Organizações que defendem minorias no Brasil se pr...
- Santa Fé Mineração vai produzir minério verde na B...
- Novas regras tributárias vão simplificar impostos ...
- PF e BPFron recuperam veículo e apreendem 771 kg d...
- PF mira indivíduo que atuou no envio de criança ao...
- PM aprende armas, munições, carregadores e droga n...
- Zé Cocá diz que reunião com governador foi técnica...
- Groenlândia, Panamá e México reagem às ameaças do ...
- Trump acaba com diversidade no governo e pede afas...
- Choque de gestão marca início da nova presidência ...
-
▼
jan. 22
(16)
-
▼
janeiro
(297)
- ► 2024 (5607)
- ► 2023 (4688)
- ► 2022 (5535)
- ► 2021 (5869)
- ► 2020 (4953)
- ► 2019 (3140)
- ► 2018 (711)
- ► 2016 (209)
- ► 2015 (162)
- ► 2014 (462)
- ► 2013 (1713)
- ► 2012 (1976)