Michelle Bolsonaro posta foto com Padre Kelmon e faz enquete com ‘nomes errados’ ditos por Soraya
A primeira-dama Michelle Bolsonaro compartilhou nesta quarta-feira (19) uma foto com o candidato derrotado à Presidência Padre Kelmon (PTB) e ironizou o episódio em que a também então candidata Soraya Thronicke (União Brasil) errou o nome dele.
Em debate da TV Globo, ao ser questionada para quem dirigiria a próxima pergunta, Thronicke disse: “[Perguntarei] ao Padre Kelson. Kelvin? Candidato Padre. Gostaria de perguntar para o senhor para quantas pessoas durante a pandemia o senhor deu a extrema-unção”.
Michelle postou uma selfie com Padre Kelmon nos stories do Instagram e fez uma enquete para que seus seguidores adivinhassem o seu favorito —”Padre Kelson”, Padre Kelmon”, “Kelvin” ou “candidato Padre”.
Depois de ter sua credibilidade contestada por candidatos à Presidência no debate da Globo, Padre Kelmon virou piada nas redes sociais. Ele ainda foi chamado de “padre de festa junina” por Soraya Thronicke e foi acusado pelo ex-presidente Lula (PT) de estar fantasiado de sacerdote.
Padre Kelmon entrou na corrida pelo Palácio do Planalto após o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) negar por unanimidade, em 1º de setembro, o registro de candidatura de Roberto Jefferson (PTB). O candidato derrotado é aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Padre Kelmon esteve e Brasília nesta semana. Ele esteve na sede da Funai (Fundação Nacional do Índio) na segunda-feira (17) e puxou uma reza durante uma reunião com o presidente do órgão, Marcelo Xavier, e outros coordenadores.
Entre 2020 e 2021, o religioso recebeu 15 parcelas do auxílio emergencial, totalizando R$ 5.100, segundo o portal da transparência. Hoje, em seu canal no Instagram, Kelmon pede doações para sua igreja informando chaves de Pix como o seu email ou CPF. As contas bancárias pertencem ao padre.
O novo presidenciável é pároco de uma igreja autônoma peruana envolta em polêmica mesmo em seu país natal. Segundo a assessoria do candidato, Kelmon foi ordenado padre em agosto de 2015.
O candidato pertence à Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru, sem nenhuma ligação com qualquer outra denominação Ortodoxa, o que gerou, inclusive, manifestação da Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia no Brasil ressaltando este ponto.
Segundo a igreja peruana, Kelmon é pároco interino na Missão Paroquial Ortodoxa Malankar de São Lázaro, em Ilha de Maré (BA). A estrutura do templo atualmente limita-se a um barracão de madeira.
O presidenciável, porém, diz que para ministrar a palavra de Deus basta contar com “altar, um telhado e um padre”. Além da Bahia, segundo a assessoria, a igreja do Peru possui paróquias em Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
Mônica Bergamo/Folhapress
Defesa leva documento ao TSE, mas só entregará relatório sobre urnas depois do 2º turno
O Ministério da Defesa afirmou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) nesta quarta-feira (19) que só entregará o relatório da fiscalização do processo eleitoral após o fim do segundo turno.
A afirmação foi dada em resposta à decisão do presidente do TSE, Alexandre de Moraes, que determinou o envio dos documentos à corte.
“Ao término do processo será elaborado um relatório contemplando toda a extensão da atuação das Forças Armadas como entidades fiscalizadoras, com os documentos atinentes às atividades em comento. Tal relatório será encaminhado ao TSE em até 30 dias após o encerramento da etapa 8 do Plano de Trabalho”, disse a Defesa.
“Assim sendo, convém esclarecer que, devido à atual inexistência de relatório, não procede a informação de que ocorreu entrega do suposto documento a qualquer candidato”, acrescentou.
Segundo a previsão das Forças Armadas, o relatório só deverá ser entregue em meados de janeiro ou no início de fevereiro.
No documento, a Defesa ainda nega que tenha enviado um relatório com as conclusões da fiscalização do primeiro turno das eleições ao presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Assim sendo, convém esclarecer que, devido à atual inexistência de relatório, não procede a informação de que ocorreu entrega do suposto documento a qualquer candidato”, acrescentou.
A resposta é assinada pelo coronel Wagner Oliveira da Silva, subchefe da equipe de fiscalização das Forças Armadas, e pelo contra-almirante Paulo Roberto Saraiva, subchefe de Comando e Controle.
Eles afirmam que, como entidade fiscalizadora, as Forças Armadas têm atuado segundo os mecanismos previstos pelo TSE.
Segundo as resoluções do tribunal, nenhuma entidade fiscalizadora é obrigada a apresentar um relatório com as conclusões do acompanhamento das eleições. As Forças Armadas, no entanto, se comprometeram a enviar os documentos devido às requisições feitas pelo TSE e TCU (Tribunal de Contas da União).
Na resposta, o Ministério da Defesa ainda afirma que todos os custos com a fiscalização do pleito têm sido pagos com recursos da própria pasta.
“No que concerne às informações acerca da fonte do recurso empregado, informo que as atividades executadas acarretaram, até o momento, despesas exclusivamente para pagamento de diárias e passagens, custeadas com os recursos do Ministério da Defesa.”
Alexandre de Moraes afirmou, na decisão em que solicitou os documentos do Ministério da Defesa, que a atuação dos militares, em possível alinhamento a Bolsonaro, poderia caracterizar desvio de finalidade e abuso de poder.
“As notícias de realização de auditoria das urnas pelas Forças Armadas, mediante entrega de relatório ao candidato à reeleição, parecem demonstrar a intenção de satisfazer a vontade eleitoral manifestada pelo chefe do Executivo, podendo caracterizar, em tese, desvio de finalidade e abuso de poder”, disse.
Na mesma linha, o TCU requisita informações do Ministério da Defesa para acompanhar o trabalho de fiscalização e os gastos dos militares no acompanhamento do pleito.
Mais cedo, Bolsonaro evitou falar sobre a fiscalização das Forças Armadas no primeiro turno das eleições. Questionado por jornalistas sobre o relatório, ele desconversou. “Olha, as Forças Armadas não fazem auditoria. Lançaram equivocadamente. A Comissão de Transparência Eleitoral não tem essa atribuição. Furada, fake news”, disse.
O presidente ainda foi perguntado se havia visto o relatório da fiscalização do primeiro turno. “Você está colocando [palavra] na minha boca agora? Não coloca na minha boca, não. Quem fala é o Paulo Sérgio, [ministro] da Defesa”, disse o presidente, negando haver falado sobre relatório das Forças Armadas.
A declaração do presidente difere da que ele havia dado na noite de 2 de outubro, após o fim da votação.
“Vou aguardar o parecer aqui das Forças Armadas que ficaram presentes hoje lá na sala cofre. Repito, elas foram convidadas a participar, integrar uma comissão de transparência eleitoral. Então isso aí fica a cargo do ministro da Defesa”, disse Bolsonaro na ocasião.
Os militares não encontraram nenhum problema que pudesse prejudicar o resultado do primeiro turno das eleições.
Na fiscalização do dia da eleição, em 2 de outubro, eles identificaram somente pequenas falhas, especialmente no teste de integridade. Os problemas, conforme os relatos, foram mínimos e poderiam ensejar somente recomendações de aperfeiçoamento ao TSE.
Segundo os relatos de militares que acompanharam o processo, houve casos de urnas desbloqueadas após o representante da Justiça Federal colocar três vezes o dedo no leitor de biometria —e o correto seria liberar após quatro contatos.
No projeto-piloto do teste de integridade com biometria, os militares avaliaram que foram poucos os eleitores convidados para participar do processo, colocando suas digitais na urna para simular a votação.
Neste caso, no entanto, há um entendimento do TSE e das Forças Armadas que o projeto-piloto foi feito em dada próxima à eleição e poderia não ter ocorrido da forma ideal.
Na totalização, houve também o diagnóstico de que o TSE demorou mais que o esperado para disponibilizar os boletins de urna na internet, o que teria atrasado a análise dos dados no dia da eleição.
Cézar Feitoza/Folhapress
Bahia registra 287 casos de Covid-19 e mais seis óbitos nas últimas 24 horas
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 287 casos de Covid-19 e seis mortes. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), de 1.701.630 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.670.290 são considerados recuperados, 584 encontram-se ativos e 30.756 pessoas foram a óbito.
Segundo a Sesab, o boletim epidemiológico desta quarta-feira (19) contabiliza ainda 2.043.821 casos descartados e 358.933 em investigação. Na Bahia, conforme a secretaria, 68.689 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.
Vacinação
A Sesab ainda informa que a Bahia contabiliza 11.694.383 pessoas vacinadas contra a Covid-19 com a primeira dose, 10.843.723 com a segunda ou dose única, 7.420.406 com a de reforço e 2.403.823 com o segundo reforço. Do público de 5 a 11 anos, 1.053.676 crianças foram imunizadas com a primeira dose e 694.023 tomaram também a segunda. Do grupo de 3 e 4 anos, 56.555 receberam a primeira e 14.869 a segunda dose.
Mulheres Multiplicadoras: Evangélicas realizam “Ação Brasil” em Salvador para enfatizar apoio a Bolsonaro
Com as presenças confirmadas de figuras importantes do meio evangélico, como as pastoras Ezenete Rodrigues e Dirce Carvalho, será realizado nesta quinta-feira (20), às 19h, no Centro de Cultura Cristã da Bahia (CECBA), localizado no bairro do Costa Azul, o Ação Brasil – Mulheres Multiplicadoras.
O evento, que é gratuito e que terá a participação de políticas como a deputada estadual Talita Oliveira (Republicanos), a ex-candidata ao Senado Federal, Doutora Raissa Soares (PL), e a ex-vereadora Lorena Brandão (PL), tem como um dos objetivos incentivar o público feminino a participar da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) neste segundo turno.
“Se uma mulher sábia edifica o lar, mulheres sábias edificam uma nação inteira. Estamos a menos de duas semanas da eleição mais importante das nossas vidas e é hora de nos unirmos e darmos as nossas mãos em prol de um bem maior”, disse a deputada bolsonarista nas redes sociais ao convidar os seus seguidores para a realização.
Lorena, que é bispa da Igreja Batista Caminho das Árvores (IBCA), afirmou que este momento em que se aproxima o dia do segundo turno, marcado para 30 de outubro, é “uma guerra. “Vamos usar nossas armas espirituais nessa guerra que estamos vivendo”, afirmou.
Propaganda eleitoral de Bolsonaro é interrompida com aviso de infração
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) suspendeu um trecho da propaganda do presidente Jair Bolsonaro (PL) exibida na televisão nesta quarta-feira (19) por infringir regras eleitorais. A peça atacava o adversário, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), associando-o à corrupção no momento em que foi interrompida de forma abrupta.
A apresentadora do programa, Carla Cecato, lembrou que Lula foi condenado por três instâncias, preso por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ao dizer que o ex-presidente não foi absolvido ou inocentado, um aviso do TSE surgiu na peça com um QR Code que direciona os eleitores para o canal do tribunal no WhatsApp.
Abaixo, uma tarja justificava a presença do aviso veiculado pela corte eleitoral, informando que a interrupção aconteceu para “substituir programa suspenso por infração eleitoral”. O corte no programa durou oito segundos.
Depois, a tela de tira-dúvidas foi removida, e o programa retornou com uma declaração feita pelo ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello, dizendo que o processo de Lula retornou à fase inicial.
Lula teve a prisão decretada pelo então juiz Sergio Moro em abril de 2018. Ele ficou 580 dias preso e foi solto em novembro de 2019, um dia depois de o Supremo Tribunal Federal decidir que a execução da pena só deveria acontecer com o trânsito em julgado da sentença.
Em março de 2021, o ex-presidente recuperou os direitos políticos diante da decisão do ministro do STF Edson Fachin de anular suas condenações na Lava Jato, ao considerar a Justiça Federal do Paraná incompetente para julgá-lo.
Na propaganda desta quarta, a campanha de Bolsonaro ainda resgatou falas do candidato à vice Geraldo Alckmin (PSB), dos ex-presidenciáveis de Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB), do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso com críticas a Lula e afirmou que todos são “farinha do mesmo saco”. Eles declaram apoio ao petista no segundo turno.
As campanhas de Lula e do atual presidente têm como estratégia levar acusações e ataques que viralizaram nas redes sociais para a propaganda eleitoral na televisão, inaugurando uma etapa de confronto no segundo turno.
Até 14 de outubro, o TSE atendeu a campanha de Bolsonaro seis vezes em ações sobre fake news, enquanto a coligação de Lula obteve decisões favoráveis em ao menos 37 casos do mesmo tipo no tribunal.
Sobre o assunto, o presidente da corte eleitoral, Alexandre de Moraes, recebeu representantes das principais plataformas de redes sociais, e disse que a atuação das plataformas foi razoavelmente boa no primeiro turno, mas que a situação da desinformação está um desastre para a segunda rodada.
Renan Marra/Matheus Tupina/Folhapress
Comentarista da Jovem Pan fica fora do ar e acusa TSE de ‘pressionar’ emissora
A comentarista cubana Zoe Martínez, da Jovem Pan, usou suas redes sociais para explicar o porquê de estar fora do ar. Ela, que já declarou publicamente apoio ao candidato Jair Bolsonaro (PL) nas eleições, afirmou que a decisão foi tomada em prol de sua preservação e também da emissora.
“Infelizmente, vivemos tempos em que a liberdade de expressão está ameaçada. Explanar o óbvio pode trazer problemas”, começou. “As recentes decisões e sanções do TSE [Tribunal Superior Eleitoral] pressionam tanto a emissora, pela qual sigo mantendo grande respeito e consideração, quanto a seus colaboradores.”
Martínez diz que a Jovem Pan sempre preza por um debate igualitário e isonomia de seus comentaristas. “Continuarei com as minhas postagens aqui e com os vídeos no meu canal do YouTube. Permaneço firme nas minhas posições e ideais, defendendo aquilo em que acredito. Sei de onde vim e para onde não quero que o Brasil vá”, concluiu.
Nos comentários da publicação, alguns famosos demonstraram apoio à comentarista. “Misericórdia, que tempos difíceis, meu Deus. Fica firme, depois do dia 30 estaremos todos de volta e com liberdade de ir vir”, disse Antonia Fontenelle, 37. “Estamos com você”, escreveu a modelo Carol Dias, 27.
Procurada pelo F5, a Jovem Pan não falou sobre o acontecido até a publicação deste texto. As últimas decisões do TSE que envolvem a emissora não citam a comentarista. Nesta terça-feira (18), ministros concederam mais três direitos de resposta ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que devem ser veiculados em canais da Jovem Pan.
Além disso, outras decisões do TSE (publicadas em agosto e setembro) ainda determinaram a remoção de conteúdos divulgados por veículos de comunicação sob a justificativa de serem inverídicos abriram debate sobre liberdade de expressão e o conceito de fake news.
Folhapress
Bolsonaro: composição do Congresso beneficiará aprovação de medidas
O candidato a presidente pelo PL, Jair Bolsonaro, disse hoje (18) que a nova composição do Congresso Nacional, a partir do ano que vem, beneficiará a aprovação de medidas de interesse de seu governo, caso seja reeleito. Segundo ele, deputados e senadores eleitos são mais alinhados a pautas da centro-direita, que, em geral, apoiam a democracia liberal e a economia de mercado, por exemplo.
“Temos um novo Parlamento, muito mais para a centro-direta. O terreiro está asfaltado, está tudo pronto nesse casamento do Executivo com o Legislativo, para aprovarmos coisas de interesse da nossa pátria”, disse.
Bolsonaro esteve, na manhã desta terça-feira, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, em evento com o governador do estado, Cláudio Castro, e lideranças da região que apoiam sua candidatura. “O que nós queremos e faremos juntos é, cada vez mais, ter um povo livre e independente, um Brasil cada vez melhor na sua economia”, acrescentou.
À tarde, o candidato cumpriu agenda em Minas Gerais. Na cidade de Juiz de Fora, na saída do aeroporto da cidade, ele falou rapidamente com os jornalistas.
“Alguns acreditam que o governo vai lhes dar boa vida e nós sabemos que não é bem assim. Basta compararmos com a Argentina. Somos um governo que na questão do emprego está sendo um exemplo para o mundo, na economia, o PIB lá pra cima e o desemprego lá pra baixo. O maior projeto social da história do Brasil, o Auxílio Brasil de R$ 600, o preço dos combustíveis, aqui está lá embaixo. O Brasil está dando certo, está pavimentado para nós fazermos cada vez mais o país crescer e a população ter dias melhores”, disse o candidato.
Depois, o candidato participou de um comício na região central da cidade. Além de lideranças políticas regionais, incluindo o governador reeleito, Romeu Zema (Novo), Bolsonaro estava acompanhado de diversas crianças. “O futuro é nosso. O Brasil continua sendo um país próspero e livre, graças à vontade e ao império de seu povo. A todos vocês, votemos por nós, mas, mais ainda, por estes pequeninos, que estão aqui ao meu lado. O futuro deles passa pelas mãos de vocês”, discursou o candidato à reeleição, encerrando o comício ao som do Hino Nacional.
Após o comício em Juiz de Fora, Bolsonaro viajou à cidade de Montes Claros, onde também participou de um comício no início da noite: “A todos vocês, repito, eu também sou mineiro, uai. Muito obrigado por este momento, por esta oportunidade”. O comício foi encerrado com a oração do Pai Nosso.
Agência Brasil
Jerônimo atrai apoio até de bolsonaristas, que criam voto ‘JeroNaro’ na Bahia
O revés do candidato a governador ACM Neto (União Brasil), que começou a campanha na liderança, mas foi superado em votos por seu adversário, fez com que parte de seus aliados iniciasse uma debandada em direção ao candidato governista Jerônimo Rodrigues (PT).
Empurrado pela força de Lula e da máquina governista, Jerônimo teve 49,45% dos votos válidos no primeiro turno contra 40,8% de ACM Neto e 9,08% do bolsonarista João Roma (PL), resultado que fez com que os ventos mudassem de lado no meio político neste no segundo turno.
Prefeitos, deputados, vereadores e líderes políticos que haviam apoiado ao ex-prefeito de Salvador no primeiro turno, agora aderiram ao petista em alianças pouco ortodoxas que incluem até um movimento “JeroNaro”, com voto casado em Jerônimo e no presidente Jair Bolsonaro (PL).
O movimento partiu de setores mais conservadores que não tiveram sucesso nas urnas. O primeiro a mudar de lado foi o vereador e deputado federal em exercício Joceval Rodrigues (Cidadania). Ligado à Igreja Católica, ele foi líder da maioria na Câmara Municipal de Salvador na gestão ACM Neto.
Também aderiu a Jerônimo uma parcela do PSC, legenda ligada à Assembleia de Deus. Derrotado nas urnas, o presidente estadual do partido, Heber Santana, rompeu com ACM Neto, de quem foi secretário municipal, e se engajou na campanha do petista.
O apoio a Jerônimo, contudo, não se estende a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição presidencial, diz Eliel Santana, vice-presidente nacional do PSC.
“Nacionalmente, continuamos com Bolsonaro. Mudamos de posição aqui na Bahia por insatisfação com o tratamento que foi dado ao nosso partido. Fomos convidados por Jerônimo e vamos fazer a interlocução dele com o segmento evangélico”, afirma Eliel Santana, pai de Heber.
Ele admite que houve críticas à decisão por parte dos filiados e da militância do partido. Mas diz acreditar que as resistências podem ser contornadas: “O eleitor vota com sua consciência. Não queremos induzir ninguém.”
Com a força da máquina governista, Jerônimo conseguiu trazer para o seu lado mais de uma dúzia de prefeitos de diferentes partidos que no primeiro turno estavam com ACM Neto. O movimento foi apelidado de maneira jocosa de “portabilidade” de prefeitos.
Entre aliados de ACM Neto, a estratégia é vista como pouco efetiva. Eles alegam que dificilmente os eleitores vão mudar a escolha do primeiro para o segundo turno tão somente por orientação de um prefeito ou líder político.
Enquanto intensifica as articulações políticas com o apoio do governador Rui Costa (PT), Jerônimo começa o segundo turno jogando parado: evita polêmicas e já negou o convite para participar de debates em duas emissoras de televisão.
No caso da TV Band, disse que houve problema de agenda. Na TV Aratu, alegou “aparente parcialidade” da emissora, uma vez que esta pertence à família de Ana Coelho (Republicanos), candidata a vice-governadora na chapa adversária.
A Folha apurou, contudo, que a decisão de não participar dos debates faz parte de uma estratégia de não expor o candidato. E justificam a decisão alegando que o adversário fez o mesmo no primeiro turno: ACM Neto faltou a 2 dos 3 debates televisivos que aconteceram no primeiro turno.
O petista também aposta na vinculação com Lula, que desembarcou em Salvador nesta quarta-feira (12) para participar de um ato de campanha de seu aliado. Juntos, fizeram uma caminhada com trio elétrico e ares entre o bairro de Ondina e o Farol da Barra.
Segundo os organizadores, cerca de 100 mil pessoas participaram do ato, quando Lula foi mais incisivo no pedido de votos ao aliado: “Eu preciso que vocês elejam o Jerônimo governador da Bahia”
O ex-prefeito de Salvador ACM Neto, por sua vez, tem adotado um discurso mais racional, que procura colocar água na fervura da polarização nacional. Para convencer o eleitor, aposta em uma comparação de propostas, currículo e de trabalho realizado.
“Essa é a minha grande diferença para o candidato do PT aqui na Bahia: ele foi testado e reprovado. Eu fui testado e considerado o melhor prefeito de todo o Brasil”, afirma.
Nos atos de campanha, tem priorizado cidades de grande e médio porte, além dos municípios da região metropolitana de Salvador, onde teve mais votos que Jerônimo, mas não o suficiente para neutralizar os resultados das pequenas cidades do interior.
Neste segundo turno, manteve a posição de neutralidade em relação à eleição presidencial que já havia adotado no primeiro. Mas passou a fazer acenos mais claros aos bolsonaristas que votaram em João Roma. Aposta no antipetismo para conquistar esses votos, mesmo diante de uma relação turbulenta com o ex-ministro de Bolsonaro.
Amigos e aliados por mais de duas décadas, ACM Neto e Roma estão rompidos desde fevereiro de 2021 e trocaram duros ataques na campanha. Ainda assim, Roma anunciou apoio a ACM Neto no segundo turno, mas se manteve distante da campanha do ex-aliado.
Ao mesmo tempo, aliados próximos a ACM Neto que estavam neutros no primeiro turno aderiram a Bolsonaro, incluindo o vice-governador da Bahia e deputado federal eleito João Leão (PP).
Ao romper com o governador Rui Costa em março deste ano, Leão reafirmou seu apoio a Lula, mas meses depois passou a defender uma condição de neutralidade para atrair votos dos dois lados. Agora, já eleito deputado federal, subiu no barco bolsonarista e afirmou que “chega de PT”.
Outros aliados do ex-prefeito como os deputados federais reeleitos Arthur Maia e Elmar Nascimento, ambos da União Brasil, também desceram do muro e apoiam o presidente no segundo turno.
Houve ainda movimentos em direção a Lula: o principal foi do deputado federal eleito Leo Prates (PDT), considerado braço-direito de ACM Neto, que seguiu a orientação de seu partido e agora apoia o petista na eleição presidencial.
Entre apoiadores e líderes políticos locais, é comum a adoção de adesivo com os emblemas “LulaNeto” e “BolsoNeto”. Assim como no primeiro turno, o ex-prefeito de Salvador segue com o discurso de que está preparado para governar com qualquer presidente que for eleito.
Os adversários criticam a estratégia e apelidaram o ex-prefeito como o candidato do “tanto faz”. Diz Jerônimo: “Se ele quiser continuar assim, a conta é dele. Nós vamos querer debater qual o compromisso que nós temos do Lula em relação à nossa Bahia”.
João Pedro Pitombo/Folhapress
Lula prevê carta a evangélicos e compromisso com liberdade religiosa em encontro nesta quarta
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) divulgará, nesta quarta-feira (19), uma carta ao eleitor evangélico, segmento resistente ao petista e que é uma das apostas da campanha de Jair Bolsonaro (PL). No documento, ele reafirmará compromisso com a liberdade religiosa.
O gesto, apontado como simbólico, acontecerá durante encontro com ao menos 140 líderes evangélicos, representando 35 denominações religiosas.
Ainda segundo organizadores, 20% dos participantes são da Assembleia de Deus. A iniciativa é uma resposta à disseminação de notícias falsas —como ameaça de fechamento de igrejas e instalação de banheiros unissex em escolas públicas.
Segundo aliados, Lula resistia à ideia, apostando no reconhecimento de que foi ele quem sancionou a lei que permite a livre criação de igrejas no país. Nos discursos, Lula também costuma lembrar que nunca uma igreja foi fechada durante os governos petistas.
Apesar da resistência de uma ala da coordenação, Lula foi convencido sobre a necessidade de divulgar uma mensagem ao segmento evangélico. Segundo aliados, o resultado do primeiro turno, com vantagem mais apertada sobre Bolsonaro do que a prevista, pesou para a decisão.
Na primeira semana do segundo turno, integrantes da coordenação da campanha procuraram o pastor Ariovaldo Ramos, fundador e coordenador da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, para quem está subestimada a participação dos evangélicos no eleitorado brasileiro.
Segundo Ariovaldo, coordenadores da campanha gostariam de saber se, na opinião dele, essa rejeição teria colaborado para frustrar a expectativa de vitória de Lula no primeiro turno. O pastor disse que sim e elencou pontos que, embora alimentados por notícias falsas, despertam inquietação no eleitor evangélico.
Entre os temas estão a legalização do aborto, fechamentos de templos e aparelhamento de escolas.
Desde a semana passada, Lula tem participado de agenda ao lado de representantes religiosos. Na segunda-feira, foram fiéis da Igreja Católica.
Nos últimos dois dias, foi organizado o encontro com os evangélicos, em um esforço conjunto com religiosos dos partidos que integram a frente de apoio a Lula.
Evangélica, a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) afirma que o encontro foi organizado pela coordenação da campanha de Lula. Para ela, a carta só reafirma compromissos já assumidos pelo ex-presidente. “O evangélico sabe que Lula nunca fechou uma igreja. O evangélico sabe que o Estado é laico”, diz.
Nesta terça-feira (18), em entrevista ao podcast Flow, Lula reclamou da disseminação de mentiras por parte dos adversários, inclusive dentro de igrejas. “A questão que ele fala todo dia: ‘Ah, o Lula vai fazer banheiro unissex’. Já ouviu falar isso, né? Eu acho que você não acredita nisso. É absurdo. Os caras não têm respeito.”
Catia Seabra e Julia Chaib/Folhapress
Conselho regulamenta uso do FGTS futuro em financiamentos imobiliários
Trabalhadores com contas vinculadas ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) cuja renda familiar mensal não ultrapasse R$ 2,4 mil poderão usar os depósitos futuros – ou seja, os valores que seus empregadores ainda vão depositar em suas contas – para amortizar ou mesmo liquidar dívidas resultantes do financiamento imobiliário.
A possibilidade do trabalhador com carteira assinada somar os valores do FGTS a receber à sua renda familiar funciona como uma espécie de caução, elevando a capacidade de pagamento e, em tese, reduzindo a taxa de juros cobrada pela instituição financeira contratada.
Aprovada por unanimidade durante reunião que o Conselho Curador do FGTS realizou hoje (18), a medida regulamenta o parágrafo 27, do Artigo 20, da Lei nº 8.036, de 1990. Desde 2022, a legislação estabelece que os valores disponíveis em contas vinculadas podem ser movimentados a critério dos titulares das mesmas, mediante autorização manifesta no contrato de financiamento.
Conforme a lei já previa, a transferência do direito aos saques futuros “poderá ser objeto de alienação ou cessão fiduciária para pagamento de parte das prestações decorrentes de financiamento habitacional concedido no âmbito do [Sistema Financeiro da Habitação] SFH, [desde que] observadas as condições estabelecidas pelo Conselho Curador, mediante caucionamento dos depósitos a serem realizados na conta vinculada do trabalhador”.
A cessão e a alienação fiduciária são modalidades garantidoras de crédito. Com elas, quem assume uma dívida transfere ao credor seu direito a um bem móvel ou imóvel (no caso da alienação) ou a um crédito futuro (no caso da cessão fiduciária), pelo tempo que persistir a dívida.
Pela Lei nº 8.036, só não podem ser caucionados - ou seja, resgatados como garantia de pagamento da dívida - os valores relativos ao mês em que, eventualmente, ocorrer a rescisão do contrato de trabalho, bem como o do mês anterior caso este ainda não tenha sido depositado na conta.
Segundo o conselheiro Helder Melillo Lopes Cunha Silva, secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento Regional e representante da pasta no Conselho Curador, a regulamentação dos dispositivos legais já existentes faz parte das medidas que o conselho vem implementando para “melhorar as condições de financiamento habitacional, principalmente à população de baixa renda”.
O uso dos depósitos futuros do FGTS foi autorizado em setembro deste ano, especificamente para a compra de casas do Programa Casa Verde e Amarela.
“A presente medida é extremamente impactante e se soma à facilitação de acesso ao crédito para as famílias”, disse Silva ao defender a regulamentação da movimentação das contas vinculadas ao FGTS para permitir a quitação de parte das prestações de financiamento habitacional mediante a caução de crédito, caso o beneficiário necessite complementar sua capacidade de pagamento.
“O agente financeiro deverá informar ao trabalhador sobre a capacidade de pagamento com e sem a caução e o valor a ser caucionado. Por exemplo: uma família que, com sua renda, consiga um financiamento de R$ 500, mas cujo imóvel desejado exija um financiamento cujas prestações seriam de R$ 600, vai poder usar o crédito futuro a que tem direito para fazer esta complementação e acessar a este imóvel que, sem esta medida, ela não conseguiria acessar”, explicou Silva, acrescentando que o teto de R$ 2,4 mil de renda familiar bruta poderá ser revisto em breve. “Estamos propondo esta limitação neste primeiro momento.”
A resolução aprovada também estabelece que, ao conceder o financiamento, o agente financeiro poderá exigir que o trabalhador use todo o saldo disponível em sua conta vinculada ao FGTS. Além disso, a instituição credora poderá solicitar a movimentação mensal dos valores bloqueados – sendo que, de qualquer forma, os créditos futuros caucionados permanecerão bloqueados até o abatimento do valor contratado.
“Os valores bloqueados ficarão indisponíveis para demais movimentações e o beneficiário não vai conseguir sacá-los”, alertou Silva.
Edição: Denise
Por Alex Rodrigues – Repórter da Agência Brasil - Brasília
Barroso é questionado em Roma se não teme o comunismo no Brasil
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso foi abordado por uma brasileira enquanto tomava um café em Roma, na Itália, no domingo (16), com uma pergunta inusitada. A mulher se aproximou dele de forma educada e questionou se ele não tinha medo de o comunismo ser adotado no Brasil.
“Não, minha senhora. Tenho muitos outros medos, mas não esse”, respondeu o ministro. Barroso estava acompanhado de um diplomata brasileiro e de um professor. Ele viajou para Roma para dar uma palestra na Universidade Sapienza
Mônica Bergamo/Folhapress
Ipiaú – Dono de bar é baleado em tentativa de homicídio na ‘Baixada’
O dono de um bar na Rua Vicente Júlio Aragão, em frente ao Campo da Baixada, foi alvo de uma tentativa de homicídio por volta das 20h15 dessa terça-feira (18). Conforme as informações de moradores da localidade, a vítima identificada pelo prenome de Carlos, estava na frente do estabelecimento quando foi baleado. Populares disseram ter ouvido cerca de cinco disparos de arma de fogo.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência prestou os primeiros socorros e encaminhou o homem para o Hospital Geral Prado Valadares, em Jequié. O estado de saúde do comerciante é considerado delicado. Carlos teria sido atingido por um tiro no rosto, próximo da boca, outros dois disparos no tórax e outros dois em uma das pernas.
No local, ninguém soube informar as circunstâncias do atentado. Moradores desconhecem envolvimento da vítima no mundo do crime e não entendem o que teria motivado o atentado. O caso será investigado pela Polícia Civil. (Giro Ipiaú)
Jerônimo diz que “tem debatido com o povo” ao ser questionado sobre ausência em confrontos com Neto
O candidato ao Governo do Estado, Jerônimo Rodrigues (PT), em entrevista ao telejornal BATV, da TV Bahia, nesta terça-feira (18), afirmou que tem preferido “debater com o povo” ao invés de comparecer a confrontos com o seu adversário, o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, nos programas de televisão.
“Estou indo para cada canto da Bahia, debatendo com o povo. Isso, para mim, é um debate. Infelizmente o ex-prefeito não tem humildade. No primeiro turno fomos desrespeitados. Ele não participou de um debate, só no último. Estamos seguindo a estratégia de aproveitar o debate no interior. Eu estou participando dos debates com o meu povo”, frisou.
Questionado se estaria se escondendo na imagem do ex-presidente Lula (PT) na campanha eleitoral ao invés de mostrar as suas ações enquanto político e ex-secretário na gestão de Rui Costa, Jerônimo afirmou que “faz parte de um time” e que isto não significa se esconder.
“Eu faço parte de um time, eu não me escondo. Diferente do meu opositor, que diz que tanto faz. É assim sobre a cor dele, sobre os partidos que o acompanham. A minha história é de superação. O que tenho a oferecer pode parecer simples, mas é de coração. Fui criado para focar em cuidar de gente. Aprendi a ser um bom filho, irmão e companheiro fiel”, acrescentou.
Perguntando sobre a Bahia estar posicionada com um dos piores estados do Brasil quando o assunto é Segurança Pública, o petista afirmou que tanto Rui quanto Wagner “fizeram história” no Governo da Bahia no setor, investindo em tecnologia e inovação. Jerônimo ainda fez críticas a ACM Neto sobre a forma como o ex-prefeito rege a sua campanha eleitoral.
“É lamentável como o ex-prefeito dirige a sua campanha. O próprio TRE-BA o puniu pela forma que ele me tratou, utilizando de inverdades. Agora, novamente. Espero que a gente possa fazer uma campanha que a Bahia merece. É preciso que ele tenha lado”, disse.
Bahia registra 222 casos de Covid-19 e mais sete óbitos
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 222 casos de Covid-19 e sete mortes. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), de 1.701.343 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.670.083 são considerados recuperados, 510 encontram-se ativos e 30.750 pessoas foram a óbito.
Segundo a Sesab, o boletim epidemiológico desta terça-feira (18) contabiliza ainda 2.042.801 casos descartados e 358.901 em investigação. Na Bahia, conforme a secretaria, 8.676 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.
Vacinação
A Sesab ainda informa que a Bahia contabiliza 11.683.007 pessoas vacinadas contra a Covid-19 com a primeira dose, 10.843.225 com a segunda ou dose única, 7.418.536 com a de reforço e 2.396.016 com o segundo reforço. Do público de 5 a 11 anos, 1.052.579 crianças foram imunizadas com a primeira dose e 693.405 tomaram também a segunda. Do grupo de 3 e 4 anos, 56.370 receberam a primeira e 14.736 a segunda dose.
Coral da PMBA se apresenta para pacientes da Oncopediatria do Hospital Aristides Maltez
Nesta terça-feira (18), pacientes, acompanhantes e funcionários da Oncopediatria do Hospital Aristides Maltez foram surpreendidos com a apresentação do Coro Sinfônico da Polícia Militar da Bahia (PMBA). Com um repertório eclético, o coral levou alegria, conforto e esperança para crianças e adolescentes em tratamento na unidade de saúde.
O projeto ‘’Coro Terapêutico’’ teve início em 2007 e objetiva levar música e cultura às escolas, unidades hospitalares e instituições filantrópicas. O grupo de coristas da PMBA realiza uma média de 18 apresentações mensais, dentro e fora do estado da Bahia, com um público estimado em 1.200 espectadores.
Pós-graduado em Musicoterapia, o maestro do Coro Sinfônico, Josué da Paz, tenente da reserva da PMBA, fala sobre a importância do trabalho que realiza há 15 anos na corporação. “A música é uma terapia. Enquanto cantamos, as pessoas têm sua autoestima elevada — tanto pacientes, que, tocados pela música se sentem motivados, quanto os médicos e os funcionários, que também precisam desse apoio”.
Coordenadora do Voluntariado do Hospital Aristides Maltez, Maria de Fátima destaca o quanto a espera e a realização de procedimentos são cansativas. Atividades como o Coro Sinfônico são um diferencial, ao longo do tratamento. “A ideia é distrair, alegrar, estimular a interação. Se quiser cantar, pode cantar. É importante para os pacientes. Por isso, sempre promovemos essas ações”, declara Maria de Fátima.
Acompanhando a filha Elenice Santos de Araujo, de 13 anos, em tratamento na unidade de saúde, o agricultor Salviano Araújo falou do sentimento de participar da apresentação do Coro Sinfônico. “Estou feliz por estar aqui hoje. Pelo menos, a gente está se divertindo. É muito bom”.
O pequeno Gael Santos de Andrade, de um ano e 10 meses, já passou por dois procedimentos cirúrgicos e continua sendo acompanhado pela equipe médica do Aristides Maltez. Enquanto esperava pela consulta com o especialista, dançou e cantou ao som do coral, na companhia da avó, Ana Margarida de Almeida.
Militar da reserva, Ana fala da sua impressão ao participar da apresentação dos colegas de farda. “A música melhora nosso estado de espírito. Através dela, nesse momento difícil para os pacientes, esquecemos um pouquinho os problemas, flutuando nas letras que trazem mais harmonia e força”, finaliza.
Repórter: Lais Nascimento
Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia
Vizinho é preso após ser flagrado estuprando irmãs de 4 e 8 anos em Campo Grande
Irmãs estavam brincando na varanda de casa quando aconteceu o estupro
Um homem de 43 anos foi preso em flagrante nessa segunda-feira (17), em Campo Grande, após ser flagrado estuprando duas irmãs de 4 e 8 anos. As meninas estavam brincando na varanda de casa quando foram abusadas pelo homem, que negou o crime.
Informações passadas são de que o crime aconteceu por volta das 16 horas, quando as meninas estavam na varanda e o vizinho se aproximou do portão vazado as chamando. Ele mostrou no órgão genital para as crianças e passou a mão no corpo das meninas.Uma assistente social que passava pela rua flagrou o abuso e acionou a polícia. A família das meninas estava no interior da residência. Quando os policiais chegaram, o homem negou o crime. Ele foi preso em flagrante e encaminhado para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).
Ainda segundo informações, um menino de 10 anos já teria sido agredido e abusado pelo homem. A irmã do suspeito disse que ele é esquizofrênico, mas não há laudos para atestar a doença.
Polícia apreende mais de 1 tonelada de maconha que seria entregue em posto de Dourados
Droga avaliada em aproximadamente R$ 2 milhões, que saiu de Aral Moreira e seria deixada em posto de combustível em Dourados, foi apreendida por agentes do DOF (Departamento de Operações de Fronteira). Um homem de 50 anos foi preso em flagrante.
Os agentes faziam patrulhamento na rodovia quando abordaram o condutor do caminhão. Durante vistoria, os policiais perceberam que o veículo estava com alterações no assoalho na carroceria do caminhão.
Após busca minuciosa, os policiais localizaram diversos tabletes de maconha. O motorista disse que pegou o caminhão pronto no distrito de Vila Marques, em Aral Moreira, e que deixaria em um posto de combustível em Dourados. Ele afirmou ainda que receberia R$ 15 mil pelo transporte.
Fonte: Jornal Midiamax
Morto em operação era o guardião das armas de facção criminosa em MS
Matheus Santos Carvalho, de 23 anos, morto em troca de tiros durante a deflagração da Operação Expurgo, na manhã desta terça-feira (18), em Água Clara, a 192 quilômetros de Campo Grande, era o guardião das armas da facção criminosa.
Quando os policiais chegaram a casa, Matheus, que estava armado, não obedeceu à ordem para se entregar e, então, ocorreu a troca de tiros. Matheus chegou a ser socorrido, mas morreu.
Contra Matheus havia um mandado de busca e apreensão. Na casa, foram encontradas várias munições, um revólver, celulares, balança de precisão e R$ 110. Matheus tinha passagens desde 2016, quando ainda era adolescente, por tráfico de drogas.
Operação
Foram 26 mandados de prisão preventiva e 25 mandados de busca e apreensão. Foi ainda cumprido um mandado de sequestro de imóvel, oriundo do crime de lavagem de dinheiro, avaliado em R$ 350 mil. Também foram realizadas buscas nas celas em presídios de Campo Grande e Três Lagoas.
Os principais membros estavam nos presídios. Foi requerida também a transferência dos integrantes para a penitenciária de Segurança Máxima.
Ao todo, a ação contou com a participação de dois promotores de justiça, 94 policiais civis, 11 policiais penais, 27 viaturas e apoio aéreo de helicóptero. Desde as 5 horas da manhã, policiais estão cumprindo os mandados na cidade.
A movimentação acabou assustando alguns moradores de Água Clara, que tem pouco mais de 14 mil habitantes.
Investigação
A investigação começou no fim de 2021 e durou sete meses, quando se apurou que o tráfico de drogas no município de Água Clara encontrava-se organizado e sob o comando de uma facção criminosa que comanda os presídios do Estado. A maioria dos traficantes da cidade integrava a referida organização, revendendo com exclusividade os entorpecentes fornecidos por ela.
Prisões e apreensões
Foram 26 prisões, sendo três adolescentes apreendidos. Também foram apreendidos mais de 23 quilos de maconha, cocaína e crack. E a polícia encontrou R$ 20.722,00.
Houve apreensão de carros, motocicletas, celulares e munições. O valor aproximado do prejuízo gerado à organização criminosa é de R$ 600 mil.
Empresários pedem a juiz para validar documentos cancelados na Faroeste e tensão volta ao Oeste
Mesmo depois da homologação pela Justiça de um acordo para pôr fim a um dos principais conflitos agrários do país, empresários estão sendo acusados de se apropriar de 13 fazendas em Formosa do Rio Preto com base em matrículas de propriedade canceladas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Os dois seriam os principais parceiros do auto-intitulado cônsul Adailton Maturino, alvo central da Operação Faroeste, que identificou a compra de decisões judiciais e grilagem de terras no Oeste baiano.
A homologação do acordo sobre a posse de 365 mil hectares de terra no Oeste só foi possível graças a longas intervenções do Supremo Tribunal Federal (STF), do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O juiz da 1ª Vara Civil de Formosa do Rio Preto, responsável pelo caso, chancelou um acordo feito pelas partes antes do início da atuação do grupo de Maturino. A decisão garante áreas para todas as partes envolvidas no conflito.
Depois do acordo, agricultores acreditavam que a região, palco de seguidas operações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, caminharia finalmente para a pacificação. Mas, na semana passada, empresários pediram ao juiz que atribua validade jurídica aos atos praticados pelo grupo de Maturino. Os empresários alegam que compraram as áreas da holding da esposa do suposto cônsul e que, por isso, merecem receber a posse das terras. Os pedidos foram considerado surpreendentes. As matrículas imobiliárias da família Maturino foram anuladas pelo CNJ e pelo STF.
A movimentação dos dois empresários vinculados a Maturino reativou o clima de tensão entre agricultores e supostos herdeiros de terras não demarcadas. “Esses requerimentos de reintegração de posse de terras que tiveram matrículas canceladas são descabidos e podem trazer de volta os velhos conflitos que pareciam sepultados com o pente-fino da Operação Faroeste”, adverte o advogado de um dos agricultores.
As disputas pela propriedade dos 365 mil hectares resultaram em investigações contra mais de 10 juízes, desembargadores e funcionários do Tribunal de Justiça. Também foram processados empresários e advogados. Num fato incomum na história do país, alguns magistrados (juízes e desembargadores) passaram mais de um ano presos em Brasília. Desde o início dos conflitos, três pessoas já foram assassinadas na região.
Política Livre
Caixa anuncia saída de vice-presidente citado em denúncia de assédio moral
A Caixa Econômica Federal anunciou a saída do vice-presidente de Tecnologia e Digital, Cláudio Salituro. Ele é o quarto vice-presidente a deixar o banco desde as acusações de assédio sexual contra Pedro Guimarães, demitido em junho.
A saída de Salituro foi anunciada nesta segunda-feira (17) em um comunicado ao mercado. A Caixa disse apenas que o vice-presidente renunciou ao cargo por “motivos pessoais”, e não anunciou quem vai assumir a vice-presidência de Tecnologia e Digital.
“A Caixa Econômica Federal comunica à sociedade brasileira, aos seus clientes e empregados, e ao mercado em geral que o Conselho de Administração acatou, nesta data, pedido de renúncia, por questões pessoais, do Sr. Claudio Salituro ao cargo de Vice-Presidente de Tecnologia e Digital”, diz a nota.
“A CAIXA agradece ao Sr. Claudio Salituro pelas relevantes contribuições, profissionalismo e dedicação, desejando-lhe sucesso nos novos desafios.”
Em julho, o blog do jornalista Ricardo Noblat no site Metrópoles publicou vídeos e áudios em que Salituro aparece filmando e xingando servidores e terceirizados. Na época, a Caixa afirmou que o material seria analisado pela Corregedoria do banco e por “empresa independente a ser contratada pela nova gestão”.
Assim que assumiu a presidência da Caixa, Daniella Marques, prometeu fortalecer canais de denúncia internos e incentivar relatos de eventuais irregularidades, incluindo assédio sexual e moral. Para simbolizar o fim da era Guimarães, o banco acabou com o uso obrigatório de gravatas.
A diretoria da Caixa é composta por 12 vice-presidências. Desde que o escândalo contra Guimarães veio à tona, três vice-presidentes deixaram os cargos: Celso Leonardo Barbosa, de Negócios de Atacado; Antônio Carlos Ferreira, de Logística; e Camila de Freitas Aichinger, ex-vice-presidente da Rede de Varejo.
Em 29 de setembro, o MPT (Ministério Público do Trabalho) pediu que a Justiça condene o ex-presidente a pagar R$ 30,5 milhões pelas práticas de assédio sexual, moral e discriminação contra funcionários do banco.
A ação pede ainda que cada um dos integrantes do Conselho de Administração da empresa seja condenado a pagar pouco mais de R$ 3 milhões pela “omissão em fiscalizar os atos dos dirigentes da estatal”.
Já ao banco, o MPT solicita à Justiça o pagamento de R$ 305 milhões “pela omissão na investigação de tais atos” e por responsabilização solidária. A defesa de Guimarães classificou a ação de “improcedente e eleitoreira”.
O banco, por outro lado, tem ressaltado quatro ações tomadas a partir de junho: a contratação de uma auditoria externa; a formação de um comitê independente para a investigação das denúncias; a vinculação da corregedoria ao Conselho de Administração para maior independência; e o reforço do canal de denúncias com profissionais especializados.
Thaísa Oliveira/Folhapress
Moraes manda Defesa entregar relatório de fiscalização das urnas em 48 horas
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, determinou nesta terça-feira (18) que o Ministério da Defesa entregue, em 48 horas, cópia dos documentos existentes sobre a auditoria das Forças Armadas no processo eleitoral.
Na decisão, Moraes afirma que a atuação das Forças Armadas, em possível alinhamento ao presidente Jair Bolsonaro (PL), pode caracterizar desvio de finalidade e abuso de poder.
"Por outro lado, as notícias de realização de auditoria das urnas pelas Forças Armadas, mediante entrega de relatório ao candidato à reeleição, parecem demonstrar a intenção de satisfazer a vontade eleitoral manifestada pelo Chefe do Executivo, podendo caracterizar, em tese, desvio de finalidade e abuso de poder", disse.
Além das cópias dos documentos, o presidente do TSE ainda pede que o Ministério da Defesa apresente, no prazo, quais foram as fontes de recursos utilizadas pelas Forças Armadas na fiscalização do pleito.
A decisão atende uma representação da Rede Sustentabilidade. No documento, o partido afirma que o presidente Bolsonaro tem se utilizado das Forças Armadas para tentar desacreditar o sistema eleitoral e fragilizar o Estado Democrático de Direito.
"Essa pretensão de envolvimento desvirtuado e direto das Forças Armadas no pleito eleitoral vem sendo instrumentalizada concretamente por meio de inúmeras 'sugestões' feitas este Tribunal, a maior parte delas infundadas e sem qualquer suporte técnico, com o pretenso fim de dar maior confiabilidade ao sistema, sem nenhuma vulnerabilidade efetivamente apontar."
https://www.msn.com/
Liderança do Litoral Sul deixa oposição e declara apoio a Jerônimo
A ex-prefeita de Aurelino Leal, Liu Rodrigues, do Progressistas, declarou apoio ao candidato a governador do Estado pelo PT, Jerônimo Rodrigues, após encontro nesta segunda-feira (17), em Salvador. No primeiro turno das eleições na Bahia, a pepista apoiou o ex-prefeito de Salvador.
“É uma alegria imensa estar aqui. Me sinto em casa. Aurelino Leal agradece muito a Rui Costa e eu peço desculpas, precisava existir esse segundo momento [das eleições] para agradecer e reconhecer os serviços prestados por Rui a Aurelino Leal e temos a plena convicção que Jerônimo, o melhor secretário escolhido por Rui, será um governador que fará muito mais e não decepcionará”, apostou a ex-gestora aurelinense.
Desde o início da disputa do segundo turno das eleições na Bahia, Jerônimo, que venceu o primeiro turno com 49,45% dos votos válidos, já recebeu o apoio de mais 20 prefeitos e vice-prefeitos, além de ex-prefeitos, em sua maioria, lideranças políticas ligadas a ACM Neto e que estiveram com o ex-prefeito na primeira etapa do pleito estadual.
“Agradeço a Aurelino Leal pela confiança, pela votação dada a mim, a Lula e a Otto. Tudo que Rui já fez por Aurelino Leal, nós vamos fazer muito mais. Cuidarei com o mesmo carinho que Wagner e Rui ajudaram a cuidar desta querida cidade”, agradeceu Jerônimo.
PF quer novo interrogatório de Adélio Bispo, autor da facada em Bolsonaro
A Polícia Federal quer interrogar novamente Adélio Bispo de Oliveira na apuração que busca identificar eventuais mandantes ou financiadores do atentado contra Jair Bolsonaro (PL) em Juiz de Fora (MG), durante as eleições de 2018.
Antes de levar adiante a diligência, porém, o delegado Martín Bottaro Purper, encarregado atualmente do inquérito, pediu à Justiça Federal em Mato Grosso do Sul acesso ao laudo de avaliação do estado de saúde mental de Adélio, produzido recentemente por dois peritos.
O juiz Luiz Augusto Iamassaki Fiorentini, da 5ª Vara Federal Criminal de Campo Grande, negou acesso no dia 4 de outubro, após ouvir o Ministério Público Federal.
O magistrado afirmou que “o documento está sob sigilo absoluto e não constitui diligência investigativa sobre fatos pretéritos, que justifiquem sua utilização na averiguação da participação e/ou financiamento por terceiros, no delito praticado pelo internado”.
Purper assumiu o inquérito no início deste ano. O delegado que estava com o caso antes dele concluiu por duas vezes que Adélio agiu sozinho e que não houve mandante no atentado contra Bolsonaro.
Recolhido em uma penitenciária federal na capital sul-mato-grossense, o responsável pela facada no hoje presidente da República foi submetido a uma nova avaliação psiquiátrica em julho. O exame subsidiará a definição, pela Justiça Federal, sobre eventual retorno de Adélio ao convívio social.
O pedido da PF para ter acesso à documentação foi apresentado nos autos da execução penal em 21 de setembro, duas semanas antes do primeiro turno das eleições. O delegado Purper quer saber detalhes das condições atuais de saúde de Adélio antes de efetivar um novo interrogatório.
Na decisão do início do mês, o juiz federal determinou ainda que a Polícia Federal fundamente, “concreta e especificamente, as razões do pedido de acesso ao laudo de avaliação do estado de saúde mental de Adélio”. Estabeleceu dez dias de prazo para essa providência.
Procurada pela Folha, a PF disse que não se manifesta sobre investigações em andamento.
Bolsonaro e aliados no governo pressionam a corporação a aderir à tese de que o atentado teria sido orquestrado. Questionam o trabalho realizado pelos investigadores, que não coletaram qualquer evidência de que Adélio tenha sido auxiliado por outras pessoas, obedecido a um mandante ou que sua ação tenha sido patrocinada.
Em junho de 2020, com base nas conclusões da segunda investigação da Polícia Federal sobre o episódio, o Ministério Público Federal em Minas Gerais se manifestou pelo arquivamento do inquérito policial que apurava o possível envolvimento de terceiros no crime.
No documento enviado à Justiça Federal, a Procuradoria afirmou ter concluído que Adélio concebeu, planejou e executou sozinho o crime, que ele já estava em Juiz de Fora quando o ato de campanha do então candidato ao Palácio do Planalto foi programado e que, portanto, o autor da facada não se deslocou até a cidade com o objetivo de cometer o crime.
Os representantes do MPF disseram ainda que Adélio não mantinha relações pessoais com nenhuma pessoa na cidade mineira, tampouco estabeleceu contatos que pudessem ter exercido influência sobre o atentado.
Frisaram ainda que ele não efetuou ou recebeu ligações telefônicas ou troca de mensagens por meio eletrônico com possível interessado no atentado ou pessoas relacionadas ao crime. Naquele mesmo mês, a Justiça Federal em Minas Gerais homologou o arquivamento.
Em novembro passado, porém, com base em um pedido de Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro, o TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) mandou reabrir o caso.
O tribunal autorizou que a PF vasculhe dados bancários e o conteúdo do celular apreendido em poder de Zanone Oliveira Júnior, advogado que atuou na defesa de Adélio.
A argumentação de aliados do presidente é que as informações podem revelar quem eventualmente custeou os honorários advocatícios, o que, para Bolsonaro, pode levar a polícia ao suposto mentor do crime.
No início do ano, a corporação escolheu Purper, delegado que tem no currículos investigações contra o PCC (Primeiro Comando da Capital), para dar continuidade à apuração.
O trabalho havia sido iniciado por Rodrigo Morais Fernandes. Em dezembro passado, ele foi designado pela direção da polícia para missão de dois anos numa força-tarefa em Nova York, nos Estados Unidos. A atuação de Fernandes foi alvo de críticas de Bolsonaro e aliados.
Marcelo Rocha/Folhapress
Laryssa em missões diplomáticas
A Secretária de Saúde de Ipiaú, Laryssa Dias, tem sido uma espécie embaixadora do município em diversos eventos que se verificam nesta cidade e região. Não foram poucas às vezes que a gestora a designou para representa-la em reuniões, encontros, festejos e até atos religiosos. E ela está sempre de prontidão para cumprir a missão que lhe é confiada.
Na última sexta-feira, 14, Laryssa representou a prefeita Maria das Graças na solenidade de comemoração dos três anos de retomada das operações na Mina Santa Rita, que desde outubro de 2019se encontro sob o controle da Atlantic Nikel, empresa multinacional que integra a Appian Capital Advisory, grupo britânico com presença na América do Sul (Brasil), América do Norte (Canadá) e África (Burkina Faso e Tanzânia).
Junto com a representante da prefeita de Ipiaú estavam os prefeitos de Itagibá, Marcos Valério Barreto ( Marquinhos) e de Barra do Rocha, José Luis Franco Ramos Costa. O trio de recebeu as honras da casa e agradeceu pela contribuição que a mineradora vem dando no tocante à geração de emprego e renda, além de investimentos em iniciativas que contribuem para o desenvolvimento do território com a aplicação de ações e normas ligadas à saúde, segurança, gestão ambiental e social.
Laryssa parabenizou toda a gestão e equipe da Atlantic Nikel pelo trabalho e serviço prestado junto à comunidade ipiauense. (José Américo Castro).
TRE-BA inicia inseminação e lacração das urnas eletrônicas para o segundo turno
O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) deu início, na última segunda-feira (17), ao processo de inseminação e lacração das urnas eletrônicas que serão utilizadas durante o segundo turno das Eleições Gerais. O trabalho é realizado pelas zonas eleitorais de todo o estado e, conforme cronograma publicado no site do Eleitoral baiano, deverá ser encerrado no dia 26 de outubro. Na capital, o procedimento acontece no Centro de Apoio Técnico (CAT), localizado em Porto Seco Pirajá, e segue até a próxima segunda-feira (24).
Nesta etapa também ocorre a verificação de integridade e autenticidade dos sistemas eleitorais. A verificação obedece ao artigo 37 da Resolução TSE nº23.673/2021, devendo ser acompanhada pelas entidades fiscalizadoras. “Este é um procedimento público, aberto aos partidos e entidades fiscalizadoras. Essa é uma participação importante, pois fortalece a transparência do processo eleitoral”, ressaltou o secretário de Tecnologia da Informação e Comunicação (STI) do TRE-BA, André Cavalcante.
Conforme o secretário, a preparação das urnas para o segundo turno é mais rápida. “O procedimento fica mais simples porque as urnas já estão lacradas e romperemos apenas o lacre da mídia de resultados para inserir a nova, contendo os dados apenas dos cargos e dos candidatos que estão em disputa”, explicou. De acordo com Cavalcante, mais de 34 mil mídias de resultado são utilizadas em todo o estado, sendo cerca de 5 mil em Salvador.
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