Homem de 49 anos é suspeito de estuprar filha de 6 anos por mais de dois anos em MS
Durante ocorrência, menina teria relatado a policiais que sofria violência sexual por parte do pai
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Um homem de 49 anos é suspeito de estuprar a própria filha há dois anos em cidade da região do Bolsão, em Mato Grosso do Sul. O relato da menina de seis anos foi colhido durante ocorrência da Polícia Militar na casa da família, após briga entre os pais da criança, na manhã deste sábado (29).
Os policiais foram chamados até a residência devido a uma briga de casal, entre o pai e a mãe da criança. Assim, a mulher disse que o pai havia jogado a criança para fora da casa pelos braços e que reclamava de dor. Também teria empurrado a mãe e jogado um celular no chão.
No entanto, aos policiais, a criança disse que por diversas vezes foi abusada pelo pai - os abusos teriam ocorrido de janeiro de 2020 e seguido até setembro deste ano, conforme relato no registro policial.
Além disso, relatou que já morou apenas com o pai e que ele praticava atos libidinosos com a criança. A menina de seis anos disse que os abusos aconteciam de noite, quando iam dormir.
Então, contou que o pai pedia para que ela não contasse a ninguém sobre os abusos e que eram ‘segredo dos dois’. O boletim de ocorrência traz que a mãe da criança não tinha conhecimento dos supostos estupros.
O homem disse que a briga foi causada pela guarda da criança e que não havia machucado ninguém. Ele foi encaminhado para a Delegacia. Ambas as partes não apresentaram lesões corporais no exame externo.
Por fim, o caso foi registrado como estupro de vulnerável pela PM (Polícia Militar) e também é investigado pela DPCA (Delegacia de Proteção a Crianças e aos Adolescentes). Foi solicitado exame de sexologia forense.
Temer questiona apoio de Tebet a Lula após ser chamado de golpista em debate
O ex-presidente Michel Temer (MDB) questionou a participação da senadora Simone Tebet (MDB-MS) na campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após ter sido chamado de “golpista” pelo petista durante o debate da TV Globo.
Ainda durante o programa, ele telefonou para o presidente nacional do MDB, deputado federal Baleia Rossi (SP), para perguntar se Tebet seguirá apoiando Lula. A senadora acompanhou Lula no evento.
Um dos argumentos de Temer a Baleia é o de que, se ele é golpista, a senadora também é, por ter votado a favor do impeachment de Dilma Rousseff (PT), em 2016.
O ex-presidente fez a Baleia um trocadilho que tem usado quando é chamado de golpista. Disse que o que houve no Brasil naquele momento foi um “golpe de sorte”.
Fábio Zanini/Folhapress
Milhares de pessoas participaram da puxada em apoio a Lula e Jeronimo
O último ato da campanha eleitoral em favor das candidaturas de Lula e Jeronimo Rodrigues em Ipiaú aconteceu na noite de ontem, sexta-feira, 29, através de uma caminhada que reuniu milhares de pessoas e contou com a participação da Primeira Dama do Estado, Aline Peixoto, assim como familiares do candidato a governador., além de lideranças de alguns municípios da região.
Convocada pela prefeita Maria das Graças, a manifestação teve como ponto de partida a Avenida Pensilvânia, de onde seguiu em direção ao centro da cidade, percorrendo boa parte das avenidas Getúlio Vargas e Lauro de Freitas. Durante todo o percurso a multidão mostrou grande entusiasmo, cantando, dançando, pronunciado os nomes dos candidatos, acreditando num bom resultado nas eleições.
A prefeita Maria das Graças está empenhada para ampliar a votação que os candidatos do Partido dos Trabalhadores obtiveram no primeiro turno quando foram bem mais votados que seus adversários.
Jerônimo recebeu 12.278 ( 54,08% ) , enquanto ACM Neto, o segundo colocado nesse cenário, ficou com 8.063 votos( 35,51%). A votação de Lula foi bem maior. Ao fim da apuração em Ipiaú Lula teve 15. 249 votos para a Presidência (64,82%), enquanto Jair Bolsonaro recebeu 7.099 votos ( 30,18% dos eleitores).
José Américo Castro
Padrasto conta como menina de 11 anos matou a mãe: 'Emboscada'
Mulher foi morta na quinta (27), em Vila Velha; criança confessou ter matado mãe a facadas com ajuda do namorado, de 14 anos
"É uma criança de apenas 11 anos de idade. Conversando com ela, chega a dar uma dor', disse o delegado responsável pelo caso"
O caso da menina de apenas 11 anos que matou a própria mãe com a ajuda do namorado, de 14 anos, em Vila Velha, no Espírito Santo, teve novos esclarecimentos por parte do padrasto da garota, também vítima de agressões.
Segundo o padrasto, pouco após a morte, que ocorreu quando ele chegava do trabalho, na noite desta quinta-feira (27), ele seguiu pelo corredor de casa sem, até então, ver ninguém.
“Olhei para a esquerda, e estava minha enteada; quando olhei para ela, o rapaz começou a me dar pauladas com um taco de beisebol. E aí ela veio para cima com faca e garrafa”, disse.
“A primeira pancada foi muito forte e eu quase caí. Se eu caísse, tenho certeza que iriam me matar. Consegui chegar ao portão para pedir socorro, chegou muita gente, e o povo, a princípio, não entendeu, achou que eu que tinha cometido o crime, não ia achar que foram as crianças. Então os vizinhos começaram a dizer que iriam me matar”, continuou.
Segundo o delegado encarregado das investigações sobre o caso, Marcelo Nolasco, a filha da mulher morta tem apenas traços infantis, o que choca ainda mais.
“É uma criança de apenas 11 anos de idade. Conversando com ela, chega a dar uma dor, ela é uma criança com vozinha fina, uma menininha, não é uma adolescente com aparência de mulher”, disse.
“Ela, pelo visto, orquestrou a morte da mãe, planejou com o namorado. Eles chamaram a mãe, fizeram uma emboscada e a mataram a facadas. Um garoto de apenas 14 e ela de apenas 11”, disse a autoridade policial.
Vizinhos queriam linchar padrasto
O padrasto havia chegado do trabalho depois da morte da esposa e contou que correu e desceu as escadas da casa, que fica no 2º andar, e seguiu até o portão de acesso à rua. Do lado de fora, vizinhos queriam agredi-lo, achando que ele tinha matado a esposa.
"A menina gritava alto: 'Você matou a minha mãe! Você matou a minha mãe'. Fiquei com medo de as pessoas me lincharem. E eu não podia subir a escada porque os dois estavam lá e não deixavam", contou o padrasto.
Segundo explicação de Nolasco, infelizmente é um padrão a violência do homem contra a mulher, então era esperado que esse fosse o pensamento inicial. “Nesse caso, morreu uma mulher, mas foi totalmente fora do padrão, sendo ainda mais assustadora a história. Ele alega que a mãe não aceitava o namoro, e estavam namorando havia 2 meses e meio”, afirmou.
Segundo a autoridade, a criança não aceitava o fato de a mãe reclamar de coisas absolutamente banais, como mandar lavar o copo, escovar os dentes, arrumar a cama e outras atividades que são normalmente cobradas de uma criança.
Menina disse em diário que mataria a mãe
A menina de 11 anos que confessou ter matado a própria mãe com a ajuda do namorado, de 14 anos, registrou em um diário a ideia do assassinato. Em uma das páginas, ela escreveu que mataria os pais para poder ficar com o namorado.
Na quarta-feira (26), a garota deixou um registro no diário que dizia: "Eu estou completamente apaixonada por um garoto. A gente vai matar meus pais para ficar juntinhos".
Padrasto diz que tratava a menina como filha
O homem, também vítima, contou que, apesar do pouco tempo em que estava com a mãe da menina, pouco mais de dois anos, tratava a menina como filha.
“A gente estava junto e eu a criei como uma filha. Estou destruído por dentro. Isso que vocês estão vendo por fora não é nada. Meu coração está destruído e vai demorar para sarar”, afirmou a vítima.
A Polícia Militar chegou pouco depois do ocorrido. Feridos, o padrasto e o menino foram encaminhados ao Hospital Estadual Antonio Bezerra de Faria. Já a menina foi levada pelo Conselho Tutelar para a casa dos avós maternos.
Investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa foram até o hospital, e o garoto acabou confessando o ato. Após o atendimento, ele foi conduzido para a delegacia, onde prestou depoimento.
Namorado da criança responderá por ato análogo ao homicídio qualificado por motivo fútil e com traição
Em depoimento, o garoto disse o que teria motivado o assassinato: a namorada teria sido abusada pelo pai quando era mais nova e queixava-se de que a mãe pegava no pé com relação a algumas tarefas do dia a dia.
O padrasto afirma que a companheira era uma mãe zelosa. Disse ainda que a enteada não tinha o pai presente e que desde que começou a se relacionar com a mãe dela, há mais de dois anos, tratava a menina como uma filha.
A menina também foi conduzida para a delegacia. Familiares, porém, não compareceram. Por volta das 10 horas desta sexta-feira (28), ela foi levada para o Conselho Tutelar. O delegado explica que, por causa da idade, ela não vai responder pela morte da mãe.
“Não existe hipótese legal de apreensão de criança, mesmo que cometa crime bárbaro, como foi esse caso. O adolescente ainda é de alguma forma culpável, na forma do estatuto da criança e do adolescente. Ele foi autuado em flagrante por ato infracional assemelhado ao crime de homicídio e será encaminhado ao Iases. Quanto à criança, o procedimento será junto à Vara da Infância e do Conselho Tutelar”, finalizou.
O namorado da criança responderá por ato análogo ao homicídio qualificado por motivo fútil e com traição, emboscada ou recurso que dificulte ou impossibilite a defesa da vítima.
FOLHA VITÓRIA
Governo do Estado decreta gratuidade no transporte intermunicipal para as eleições de amanhã
O governo do Estado estabeleceu gratuidade do transporte coletivo intermunicipal rodoviário a entre as 18h deste sábado (29) e as 23h59 do domingo (30). Publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) de hoje, a medida é direcionada ao cidadão que precise se deslocar entre os municípios baianos para ir ao seu domicílio eleitoral votar e dele retornar.
Na noite de sexta-feira (28), o governador Rui Costa (PT), em suas redes sociais, havia anunciado a medida. “Teremos gratuidade do Transporte Intermunicipal e Metropolitano na Bahia. A gratuidade valerá das 18 hs do dia 29 até as 23:59 min do dia 30. Amanhã sairá no Diário Oficial o Decreto Estadual, conforme autorização Judicial”, escreveu em sua conta do Twitter.
De acordo com o decreto, para que o eleitor possa utilizar de forma gratuita o serviço público de transporte intermunicipal para a ida ao município onde tem domicílio eleitoral, é necessário apresentar o título de eleitor, o e-título ou outro documento que comprove o local de votação do usuário, acompanhado de documento que comprove a identidade do cidadão.
Durante o período estabelecido no decreto, o serviço público de transporte coletivo intermunicipal rodoviário deve operar com toda a frota regularmente disponibilizada em dias úteis. Caberá à Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado (Sedur) e à Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba) avaliar a necessidade de linhas especiais para regiões mais distantes dos locais de votação, sendo possível também a utilização, para os mesmos fins, de ônibus escolares e outros veículos públicos.
Professor de Moral acusado de 95 crimes de abuso sexual de alunas foi afastado da escola
O Ministério Público acusou um professor de Educação Moral e Religião Católica de uma escola em Famalicão de 95 crimes de abuso sexual de menores dependentes, sendo as vítimas 15 alunas, com idades entre os 14 e os 17 anos.
O professor de Moral acusado de 95 crimes de abuso sexual de alunas em Famalicão "foi afastado da escola, enquanto se aguardam as decisões" dos processos disciplinar e judicial em curso, disse esta sexta-feira fonte do Ministério da Educação.
Em resposta escrita enviada à Lusa, o Ministério não adianta a data do afastamento do docente.
"Decorre um processo disciplinar a par do processo judicial. O docente foi afastado da escola enquanto se aguardam as decisões de ambos os processos", refere a resposta.
No dia 15 de outubro, quando foi conhecida publicamente a acusação, o diretor do Agrupamento Camilo Castelo Branco, Carlos Teixeira, disse à Lusa que o arguido continuava a lecionar.
Vítimas são 15 alunos entre os 14 e os 17 anos
O Ministério Público acusou um professor de Educação Moral e Religião Católica da Escola Secundária Camilo Castelo Branco, em Famalicão, de 95 crimes de abuso sexual de menores dependentes, sendo as vítimas 15 alunas, com idades entre os 14 e os 17 anos.
A acusação data de 17 de janeiro de 2022.
No entanto, o processo já tinha conhecido uma outra acusação, datada de 29 de outubro de 2021, que foi dada sem efeito pelo Ministério Público, por, "por lapso", nela não ter sido requerida a aplicação da pena acessória de proibição de exercer profissão, emprego, funções ou atividades, públicas ou privadas, que envolvam contacto regular com menores, por um período fixado entre cinco e 20 anos.
Na altura, o arguido foi alvo de um processo disciplinar por parte da Inspeção Geral de Educação e Ciência, de que resultou a sua suspensão preventiva entre 4 de fevereiro e 17 de junho de 2019, tendo depois retomado a sua atividade.
Do processo, resultou a proposta da sanção disciplinar de demissão.
Crimes terão sido cometidos durante ensaios de teatro
Segundo a acusação, os crimes terão sido cometidos essencialmente durante os ensaios da companhia de teatro "O Andaime", que o arguido criou naquela escola e de que era encenador.
A acusação diz que os ensaios eram sempre iniciados "com uma fase de aquecimento, durante a qual as portas se mantinham fechadas, as luzes apagadas e os estores da sala corridos, com música a tocar, e compreendiam a realização de exercícios de contracena, durante os quais os alunos fechavam os olhos e seguiam as instruções do arguido, com o objetivo de criar um estado de relaxamento e desinibição psicológica e corporal".
Acrescenta que, aproximadamente a partir de 2014, o arguido, "por razões que se prendem com a própria satisfação sexual e aproveitando o facto de ser o único responsável pela companhia, passou a participar dos exercícios de contracena, criando uma maior intimidade e aproximação corporal com as alunas do sexo feminino, de modo a facilitar a manutenção, com as mesmas, de contactos de natureza sexual".
O arguido, de 53 anos, terá até colocado dois cartões nos vidros das portas de entrada para minimizar a luz no interior da sala de ensaios.
Segundo o MP, o arguido "verbalizava de forma frequente às alunas que o contacto físico exigido nos exercícios de contracena era necessário para a desejada evolução como atrizes e, ainda, que tal método não seria compreendido por membros exteriores à companhia, assim as incentivando a não revelar os acontecimentos que tivessem lugar no decurso dos ensaios".
Arguido acusado de 95 crimes de abuso sexual de menores dependentes
O MP diz que o arguido se valeu "do seu ascendente enquanto professor" e se aproveitou da "ingenuidade, imaturidade e falta e experiência sexual das suas alunas" para consumar os abusos.
Noutra ocasião, em 2018, o arguido acompanhou um grupo de alunos a Penafiel para participarem no festival literário de teatro "Escritaria" e aproveitou a pernoita no ginásio da escola secundária para abusar de estudantes a quem terá pedido para "partilharem saco-cama".
Licenciado em Ciências Religiosas, o arguido está acusado de 95 crimes de abuso sexual de menores dependentes.
Por não concordar com a acusação, pediu abertura de instrução, cabendo agora ao juiz decidir se o arguido vai ou não a julgamento e, em caso afirmativo, por quantos crimes.
Após comentários polêmicos de Cássia Kis sobre casais LGBTQIA+, TV Globo se posiciona
No bate-papo, a atriz falou sobre diversos assuntos, mas foi um comentário específico que acabou incomodando a web. Atualmente no ar como Cidália, em Travessia, Cássia entrou na questão de casais da comunidade LGBTQIA+.
- Não existe mais o homem e a mulher, mas mulher com mulher e homem com homem. Essa ideologia de gênero que já está nas escolas. Eu recebo as imagens inacreditáveis de crianças de seis, sete anos [de idade] se beijando, onde há inclusive um espaço chamado beijódromo ou algo assim, comentou no momento. - Que eu saiba homem com homem não dá filho, mulher com mulher também não dá filho. Como a gente vai fazer?, finalizou.
E, é claro, a internet não perdoou os comentários homofóbicos e os internautas começaram a se movimentar sobre o assunto. A comoção foi tanta que até a TV Globo precisou se pronunciar repudiando as falas da atriz.
A Globo tem um firme compromisso com a diversidade e a inclusão e repudia qualquer forma de discriminação, escreveu em nota para O Globo.
Receio de virar alvo de Moraes leva Fábio Faria a recuar em caso de rádios, dizem aliados
Aliados do ministro Fábio Faria (Comunicações) avaliam que o receio de se tornar alvo de investigação foi um dos principais fatores que o levaram a recuar da ofensiva que havia encabeçado para alegar suposta fraude na veiculação de inserções de Jair Bolsonaro (PL) em rádios do Nordeste.
Faria convocou jornalistas na noite de segunda-feira (24) para “acompanhar a exposição de um fato muito grave”, no Palácio da Alvorada. A entrevista coletiva foi feita ao lado do ex-secretário de Comunicação da Presidência Fábio Wajngarten, que trabalha na campanha bolsonarista.
Segundo relatos feitos à reportagem, ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) procuraram Faria e teceram duras críticas às alegações que haviam sido feitas e que poderiam ser vistas como falsas acusações de fraude eleitoral. Eles disseram ainda que o relatório com a tese do suposto boicote era uma forma de tentar constranger o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O ministro ouviu de integrantes do STF também a avaliação de que o pedido soava abusivo e que anunciar a medida na televisão, em tom alarmista, não parecia uma forma eficaz de conseguir solucionar qualquer eventual problema.
Aliados do ministro no Judiciário alertaram-no que ele poderia ser investigado caso não conseguisse comprovar as acusações que havia feito.
O ministro Alexandre de Moraes, além de presidir o TSE, é relator de inquéritos no Supremo que têm Bolsonaro e seus aliados como alvos. Enquanto alas do bolsonarismo se digladiam com o magistrado, ministros vinculados ao mundo político sempre tentaram evitar essa disputa.
Em conversas de bastidores, Faria disse que ficou aliviado quando se afastou do caso, e que não teria motivo para ele ser investigado após tomar distância. O problema, segundo ele, foi o fato de apoiadores de Bolsonaro passarem a defender adiamento do segundo turno com base nas acusações, o que atrapalhou qualquer tentativa de acordo com o TSE sobre as inserções.
Faria disse ainda ter se arrependido profundamente de ter participado da entrevista coletiva. “Se eu soubesse que [a crise] iria escalar, eu não teria entrado no assunto”, afirmou.
Agora, o ministro busca se distanciar do que chamou de “fato muito grave” quatro dias antes, e atribui responsabilidade à legenda do presidente.
“A falha era do partido [PL], que percebeu o problema tardiamente, e não do tribunal. Como havia pouco tempo para o TSE fazer uma investigação mais aprofundada, eu iniciei um diálogo com o tribunal em torno do assunto”, afirmou.
Na segunda, Faria surpreendeu a todos, inclusive aliados, quando convocou a imprensa nas suas redes sociais.
Ele e Wajngarten, adversários até recentemente, contaram, sem apresentar provas, que a campanha havia constatado que rádios no Nordeste, em especial na Bahia, não estariam veiculando inserções de Bolsonaro. O presidente tem desvantagem eleitoral na região.
O TSE pediu documentos que embasassem as supostas denúncias. O material fornecido pela campanha, no entanto, tinha uma série de fragilidades. Na quarta-feira (26), Moraes rejeitou a ação, disse que não há provas e que ela se baseava em levantamento de empresa “não especializada em auditoria”.
Moraes apontou ainda possível “cometimento de crime eleitoral com a finalidade de tumultuar o segundo turno do pleito em sua última semana” e mandou o caso para ser avaliado dentro do inquérito das milícias digitais, que é relatado por ele mesmo no STF.
Nesse intervalo entre a coletiva de imprensa e a decisão de Moraes, Faria submergiu. Apesar de ter falado sobre “fato muito grave”, parou de abordar o tema publicamente ou em redes sociais.
Ao menos 6 das 8 rádios citadas pela campanha negam as acusações e dizem ter provas de que veicularam as inserções. Também revelou que uma das rádios que integrava a relação das emissoras que supostamente teriam privilegiado Lula é do próprio pai de Faria.
Segundo relatos, a ideia de questionar a suposta falta de inserções nas rádios do Nordeste partiu de Wajngarten, que buscou apoio de Faria. Depois, com a bênção de Carlos Bolsonaro, levaram a ideia ao presidente, que autorizou a coletiva.
Antes de dar a declaração, o ministro teria sondado integrantes do TSE e ouviu que a suspeita teria pouco fundamento.
A campanha do presidente se dividiu desde o princípio sobre o caso das inserções de rádios do Nordeste. Uma parte dos integrantes do governo e do núcleo duro da equipe de reeleição de Bolsonaro avaliou que ele era frágil e só seria uma tentativa de criar um fato novo às vésperas do segundo turno.
Aliados contrários à tese foram além: queixaram-se de que a coletiva à imprensa foi feita de forma improvisada, e que passou a imagem ao eleitor de que Bolsonaro busca uma justificativa para um eventual insucesso nas urnas.
Depois da decisão do TSE de rejeitar a ação, Bolsonaro mudou sua agenda de campanha em cima da hora, na noite de quarta (26), para fazer um pronunciamento à imprensa no Palácio da Alvorada e realizar uma reunião depois, com ministros e comandantes das Forças Armadas.
Apesar de expectativas de radicalização ou temor de que Bolsonaro pedisse, por exemplo, adiamento das eleições, o presidente apenas criticou Moraes, disse que foi prejudicado eleitoralmente e que recorreria até o fim.
Na tarde desta sexta, Wajngarten, que participou da coletiva ao lado de Faria, disse que a “campanha do presidente Bolsonaro jamais cogitou pedir adiamento da eleição”.
O ex-Secom disse ainda não ter arrependimento em relação ao caso apresentado e que eles apenas denunciaram “um gravíssimo prejuízo” à campanha e solicitaram “reposição das inserções que nos foram tiradas injustamente, como o ministro Faria disse”.
Julia Chaib/Marianna Holanda/Folhapress
Generais endossam críticas de Bolsonaro a Moraes e ao TSE, mas rejeitam ingerência
As críticas de Jair Bolsonaro (PL) contra o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e o ministro Alexandre de Moraes, presidente da corte, têm encontrado respaldo entre oficiais-generais das Forças Armadas.
Cinco generais ouvidos pela reportagem fazem eco ao discurso de perseguição de Bolsonaro e afirmam reservadamente que Moraes tem extrapolado em decisões, chegando a cometer ilegalidades. Eles citam decisões do TSE sobre direitos de resposta concedidos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a tese apresentada pela campanha bolsonarista sobre um suposto boicote de programação eleitoral do mandatário que teria sido promovido por rádios no Nordeste.
Existe a percepção entre os militares que as denúncias sobre as rádios não deveriam ser descartadas antes de uma apuração mais extensa. Para eles, não é razoável que Moraes tenha rejeitado o caso em cerca de 24 horas e mandado investigar a campanha de Bolsonaro sem antes abrir uma apuração sobre o suposto boicote.
Apesar da opinião dos militares, a tese bolsonarista tem uma série de fragilidades. As próprias rádios citadas nos relatórios que compõem a denúncia contestam a afirmação de boicote. Além do mais, o ministro Fábio Faria (Comunicações) disse estar arrependido de ter participado da apresentação à imprensa que lançou a tese do suposto boicote.
“Me arrependi profundamente de ter participado daquela entrevista coletiva. Se eu soubesse que [a crise] iria escalar, eu não teria entrado no assunto”, disse Faria à coluna da jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo.
De acordo com o ministro, a iniciativa desandou quando bolsonaristas passaram a usar o fato para pedir o adiamento das eleições.
Apesar das queixas contra Moraes, militares ouvidos afirmam que o assunto é de responsabilidade dos partidos e da Justiça Eleitoral e que as Forças Armadas não devem embarcar em qualquer tipo de tese de adiamento de eleições.
Há também no Ministério da Defesa uma insatisfação com a resposta dada por Moraes ao ofício do ministro Paulo Sérgio Nogueira que sugeria ajustes na fiscalização do segundo turno das eleições, especialmente no teste de integridade.
O presidente da corte eleitoral disse que só analisará as sugestões dos militares e da CGU (Controladoria-Geral da União) após a entrega, pelos militares, dos relatórios da fiscalização do pleito —o que no caso da Defesa está prevista para o início de 2023.
Mesmo reconhecendo contrariedade com o chefe do TSE, os oficiais-generais dizem que o único foco das Forças Armadas no período eleitoral é organizar as operações de GVA (Garantia de Votação e Apuração), como fazem tradicionalmente em apoio à Justiça Eleitoral.
No primeiro turno, 34 mil militares atuaram em 585 municípios espalhados em 13 estados para o apoio logístico, com o envio das urnas e auxílio à segurança dos eleitores.
A gestão de Moraes vem, até este momento, decepcionando militares de alta patente. Havia expectativa no Ministério da Defesa que a interlocução com o TSE melhorasse com a chegada do ministro à presidência do tribunal, após um período de embates entre as Forças e o ex-presidente Edson Fachin.
Moraes assumiu o TSE em agosto deste ano, assim que começaram as eleições.
As Forças Armadas foram incluídas pelo TSE na lista de entidades fiscalizadoras da eleição. Bolsonaro costuma fazer ataques sem provas às urnas eletrônicas e afirma que irá aguardar relatório dos militares sobre a lisura do pleito para aceitar o resultado da eleição.
Nesta semana, Bolsonaro tentou mais uma vez envolver os militares em suas acusações contra a lisura das eleições.
Bolsonaro alterou sua agenda de campanha, na noite de quarta-feira (26), para fazer um pronunciamento e uma reunião no Palácio da Alvorada. Ele chamou para a reunião sobre o tema comandantes das Forças e ministros do governo.
Em sua declaração, ele disse ter provas “contundentes” de que foi prejudicado por supostamente terem sido transmitidas mais inserções de Lula do que dele.
“Certos lugares que achava que iria bem e poderia até ganhar, nossa análise —pode ter havido outros fatores— vimos que perdemos. Com toda a certeza, as inserções de rádio fizeram a diferença ou poderiam ter feito a diferença. Não existe outro fator que a gente possa levar em conta nesse momento”, disse o chefe do Executivo, que no momento do pronunciamento estava acompanhado apenas pelos ministros Anderson Torres (Justiça) e Augusto Heleno (Segurança Institucional).
A ida dos comandantes das três Forças para a reunião com Bolsonaro no Palácio da Alvorada foi uma surpresa para oficiais-generais dos Altos Comandos do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.
O convite foi feito às pressas. O assunto, segundo um general ouvido pela reportagem, era o que foi classificado por militares próximos ao presidente como as últimas ilegalidades cometidas por Moraes.
A manifestação de Bolsonaro foi feita logo após Moraes rejeitar a ação apresentada pela campanha de reeleição sobre o suposto boicote de rádios na veiculação de propaganda eleitoral.
Na decisão, o presidente do TSE afirma que Bolsonaro não tem provas e se baseia em levantamento de empresa “não especializada em auditoria”.
O ministro apontou possível “cometimento de crime eleitoral com a finalidade de tumultuar o segundo turno do pleito em sua última semana” e mandou o caso para ser avaliado dentro do inquérito das “milícias digitais”, que é relatado por ele mesmo no STF (Supremo Tribunal Federal).
Moraes também encaminhou a decisão à Procuradoria-Geral Eleitoral e ao corregedor-geral do TSE. “Para instauração de procedimento administrativo e apuração de responsabilidade, em eventual desvio de finalidade na utilização de recursos do fundo partidário dos autores.”
Um dia após a reunião dos comandantes, Paulo Sérgio Nogueira se reuniu virtualmente com os comandantes de Operações Conjuntas das Forças para receber os relatos de como está o andamento das soluções logísticas para o transporte das urnas pelo Brasil.
Também na quinta (27), Paulo Sérgio teve uma nova reunião com os comandantes Freire Gomes (Exército), Baptista Júnior (Aeronáutica) e Almir Garnier (Marinha). Os encontros são periódicos e tratam de assuntos de interesse das três Armas.
Um dos principais pilares do bolsonarismo sempre foi a proximidade com os fardados, o que cunhou o apelido de ala militar aos integrantes do seu entorno que são egressos das Forças Armadas.
Cézar Feitoza/Marianna Holanda/Folhapress
Bahia registra 241 casos de Covid-19 e mais dois óbitos nas últimas 24 horas
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 241 casos de Covid-19 e mais duas mortes. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), de 1.703.419 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.671.802 são considerados recuperados, 830 encontram-se ativos e 30.787 pessoas foram a óbito.
Segundo a Sesab, o boletim epidemiológico desta sexta-feira (28) contabiliza ainda 2.049.252 casos descartados e 358.948 em investigação. Na Bahia, conforme a secretaria, 68.734 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.
Vacinação
A Sesab ainda informa que a Bahia contabiliza 11.722.443 pessoas vacinadas contra a Covid-19 com a primeira dose, 10.861.231 com a segunda ou dose única, 7.465.944 com a de reforço e 2.479.567 com o segundo reforço. Do público de 5 a 11 anos, 1.062.282 crianças foram imunizadas com a primeira dose e 715.918 também com a segunda. Do grupo de 3 e 4 anos, 58.265 tomaram a primeira e 18.079 a segunda dose.
“Estamos preparados para o segundo turno”, diz ministro da Justiça
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, declarou hoje (28) que, do ponto de vista da segurança, o Brasil está preparado para garantir aos cidadãos o direito ao voto neste domingo (30), no segundo turno das eleições deste ano. A afirmação foi feita na sede da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Brasília, em entrevista coletiva convocada para falar sobre a Operação Eleições 2022.
“Estamos preparados para o segundo turno das eleições, do ponto de vista da segurança pública. O povo brasileiro poderá, com tranquilidade, votar no próximo domingo”, disse o ministro. Segundo ele, o objetivo da operação é “manter a tranquilidade e garantir que o povo possa exercer livremente o direito do voto”. Nesse sentido, todas as forças de segurança – federais e estaduais – “estão em sintonia”, ressaltou.
Perguntado sobre a possibilidade de adiamento das eleições, Torres disse que o assunto não foi abordado nas conversas que teve com o presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição. “Não houve essa conversa”, afirmou.
Crimes eleitorais
“As forças federais estão prontas, com planejamento em andamento fazendo parte da prevenção a crimes eleitorais em todo o país”, disse Torres ao destacar que as autoridades estão com foco “em dois crimes que chamaram atenção” durante o primeiro turno: a boca de urna e a compra de votos.
“Tivemos mais de R$ 10 milhões apreendidos pelas policias no primeiro turno. As informações são de que eram recursos utilizados para a compra de votos, um tipo de crime que fere de morte o direito de livre voto dos brasileiros. Isso não será tolerado”, disse o ministro, ao informar que disporá de um efetivo de cerca de 500 mil policiais, entre militares, civis e policiais federais e rodoviários federais.
Torres garantiu que as forças de segurança atuarão também no sentido de cumprir a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de garantir o transporte gratuito e seguro de eleitores.
O ministro informou que, além dos tradicionais canais de denúncia, foi disponibilizado o telefone 191, da Polícia Rodoviária Federal. “Este canal está aberto para todo tipo de denúncia.”
“Os policiais estaduais têm seus planejamentos, em especial nos grandes centros. Nós daremos todo apoio que for possível, como sempre fizemos aos estados, para conter todo tipo de violência e de manifestação ilegal”, acrescentou.
Segundo Anderson Torres, no dia das eleições, a partir das 9h, serão divulgados boletins a cada duas horas atualizando as ocorrências registradas em todo o país. Sobre o período pós-eleitoral, o ministro disse que, geralmente, a resolução de qualquer tipo de tumulto fica a cargo das policias estaduais, que estão preparadas para isso. “PRF e PF também estarão preparadas para eventuais acionamentos”, acrescentou.
Agência Brasil
ACM Neto realiza maior evento de campanha e destaca confiança na vitória: “Vai prevalecer o sentimento de mudança do povo baiano”
Uma multidão foi às ruas do Centro de Salvador, nesta sexta-feira (28), para participar de uma caminhada do candidato a governador ACM Neto (União Brasil), com direito a trio elétrico que saiu do Campo Grande até a praça Castro Alves, ao som do Pagodão de Oh Polêmico.
A dois dias da eleição que definirá o segundo turno na Bahia, Neto realizou o seu maior evento na capital baiana, contando inclusive com os que ocorreram no primeiro turno. Prova da mobilização crescente em Salvador, onde o agora candidato do União Brasil governou por oito anos, avaliado em todos como o melhor prefeito do Brasil.
“Neste segundo turno a gente começou atrás, mas está construindo uma virada histórica que, se Deus quiser, vai ser confirmada com a vitória no próximo domingo. Chego à reta final com o sentimento de dever cumprido e com o coração muito confiante. Fizemos uma campanha que mexeu com a Bahia. Acho que no domingo vai prevalecer o sentimento e o desejo de mudança do povo baiano.”, disse ACM Neto em entrevista no local.
“É a pipoca do 44” e “de virada é mais gostoso”, dizia o locutor do evento, de cima do trio. “Meu governador”, gritou o povo que seguia o trio, e “vai Neto”, cantou a galera no mesmo ritmo de um dos jingles, em pagode, que mais viralizaram na campanha.
Por falar em virada e em pagode, a caminhada foi o primeiro evento ao som do “Samba da Virada”, jingle gravado por Oh Polêmico para a reta final do segundo turno. Deu certo: a música foi hit e o povo sambou pela Avenida Sete. O jingle gravado por A Dama do Pagode também estreou nesta sexta, e igualmente embalou a multidão.
ACM Neto começou o evento em cima de um carro pequeno, mas na altura da Praça Piedade desceu e completou o percurso no meio do povo. Deputados federais e estaduais, além de vereadores e lideranças, que acompanharam a caminhada, também seguiram entre os apoiadores. Como, por exemplo, Cacá Leão (PP), candidato a Senador na chapa.
O percurso, que saiu do Campo Grande às 10h, em frente ao Teatro Castro Alves, e seguiu pela Avenida Sete, estava previsto para terminar na Praça Castro Alves, mas de tanta animação se estendeu até o Terreiro de Jesus, no Pelourinho. E, mesmo depois que Neto seguiu para a próxima agenda, a festa com o trio continuou por lá.
Ainda nesta sexta-feira, ACM Neto cumpre mais duas agendas na Região Metropolitana de Salvador, com caminhada em Lauro de Freitas e caminhada e comício em Mata de São João.
Parceria com o Governo do Estado leva ao bairro Irmã Dulce Creche, Arena Esportiva e Pavimentação
Desde a sua primeira gestão até a atual que caminha para a metade do mandato, a prefeita Maria das Graças já investiu na pavimentação de mais de 100 logradouros públicos do município de Ipiaú, a maioria deles na cidade. Desse elenco grande parte já está concluída, outra em andamento e poucas a serem iniciadas. Muitas outras ainda irão acontecer.
O bairro Vila Irmã Dulce está recebendo muitas obras fruto da parceria da prefeitura com o Governo do Estado que por convênio está com a pavimentação de nove ruas em andamento, uma creche, e uma areninha esportiva com alambrado, rede de proteção, grama sintética e sistema de iluminação em LED, além de pavimentação ao redor do equipamento. Das nove ruas a serem beneficiadas na Irmã Dulce os serviços de pavimentação já foram iniciados em três. Na localidade também foi construída uma praça.
São as seguintes as ruas a serem pavimentadas na Vila Irmã Dulce: Celso Lago, Angélica Teixeira, Cosme Peron Teixeira, Emídio Barreto, Joaquim Rodrigues, Irmãos Vila Nova, Aurélio Albuquerque, Helvécio Cardoso e Luís Andrade. As obras acontecem em parceria com o Governo do Estado.
NOVOS NOMES
Por recomendação do Ministério Público essas ruas ganharam novas denominações. A rua Helvécio Cardoso passará a ser chamada de rua Alexandrina Porto; a Angélica Teixeira recebeu o nome de Basílio Cerqueira; a Cosme Perón Teixeira ganhou o nome de Vadinho da Serraria, enquanto a Celso Lago, agora se chama Rui Cesar Costa Silva e a rua Aurélio Albuquerque recebeu a denominação de Rua Pacífica Suzart.
José Américo Castro
Prefeitura de Ipiaú/Dircom
Em Feira de Santana, Estado entrega 126 viaturas da PM e anuncia ações de infraestrutura, abastecimento de água e saúde
Uma série de iniciativas nas áreas de infraestrutura, segurança pública e abastecimento de água foram levadas pelo Estado da Bahia a diversos municípios baianos na manhã desta sexta-feira (28). Em evento no 1º Batalhão de Ensino, Instrução e Capacitação da Polícia Militar (Beic), com a presença do governador Rui Costa, a segurança pública foi reforçada em 89 municípios com a entrega de 126 viaturas e dez motocicletas para a Polícia Militar.
Foram assinadas também ordens de serviço para que a Secretaria da Infraestrutura (Seinfra) dê início às obras de pavimentação da BR-052 até o Povoado de Jaguará, investimento da ordem dos R$ 13,5 milhões, da BR-116 até o povoado de Tiquaruçu, com mais R$ 14,1 milhões investidos, e do trecho da Rodovia BA-499 até Bonfim de Feira, onde estão sendo investidos mais R$ 6,6 milhões. A Seinfra foi autorizada ainda a fazer uma nova licitação para a BA-499, do povoado de Poço a Bonfim de Feira.
A Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (Sihs) foi autorizada a dar início às obras de ampliação do sistema de abastecimento de água, com investimento de R$ 75,3 milhões, para os municípios de Feira de Santana, Santanópolis, Conceição da Feira, São Gonçalo dos Campos, Tanquinho e Santa Bárbara. A Sihs também foi autorizada a iniciar as obras de melhoria do sistema integrado de abastecimento de água de Feira de Santana, ação que vai receber recursos da ordem dos R$ 3,7 milhões. E a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) foi autorizada a licitar as obras de construção da Casa da Gestante, Bebê e Puérpera de Feira de Santana.
Viaturas
Os 126 automóveis das categorias picape média e suv serão empregados em áreas urbanas e também nas zonas rurais, pois são adaptados para os dois tipos de terreno. Já as motocicletas foram adquiridas com a fonte de recursos do tesouro estadual e representam um investimento total de R$ 840 mil.
Além de Feira de Santana, os veículos de quatro rodas serão enviados para os seguintes municípios: Araci, Alagoinhas, Araçás, Amélia Rodrigues, Adustina, Antônio Cardoso, Aporá, Água fria, Anguera, Acajutiba, Aramari, Barrocas, Biritinga, Cachoeira, Conde, Capela do Alto Alegre, Crisópolis, Coração de Maria, Conceição do Jacuípe, Cipó, Cícero Dantas, Conceição do Almeida, Castro Alves, Conceição do Coité, Cruz das Almas, Catu, Candeal, Cardeal da Silva e Dom Macedo Costa.
Também receberam veículos os municípios de Esplanada, Euclides da Cunha, Elísio Medrado, Entre Rios, Governador Mangabeira, Heliópolis, Inhambupe, Ipecaetá, Irará, Itapicuru, Ichu, Jandaíra, Jaguaripe, Jiquiriçá, Lamarão, Laje, Maragogipe, Monte Santo, Muniz Ferreira, Muritiba, Mutuípe, Nova Fátima, Nova Soure, Olindina, Ouriçangas, Paripiranga, Pé de Serra, Pedrão, Quijingue, Rafael Jambeiro, Retirolândia, Riachão do Jacuípe, Ribeira do Pombal, Santaluz, Santa Bárbara, Santanópolis, Santa Teresinha, Sátiro Dias, Santo Amaro, Santo Estêvão, São Domingos, São Felipe, São Gonçalo dos Campos, São Miguel das Matas, Saubara, Serra Preta, Serrinha, Tanquinho, Teofilândia, Terra Nova, Teodoro Sampaio, Tucano, Ubaíra, Valente e Varzedo.
Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia
MP-BA agenda mais de 300 audiências para reconhecimentos de paternidade de crianças e adolescentes na região de Ipiaú
O Ministério Público da Bahia (MP-BA), por meio do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça Cíveis, Fundações e Eleitorais (Caocife), promoveu entre os dias 24 e 27, uma série de palestras nos municípios de Ipiaú, Barra do Rocha, Itagibá, Dário Meira, e Aiquara. No total, foram agendadas 328 audiências para reconhecimento ude paternidade de crianças e adolescentes da região.
Somente em Ipiaú, a equipe dos projetos ‘Paternidade Responsável’ e ‘Viver com Cidadania’ agendou 85 audiências para o dia 7 de novembro. Durante as audiências, os supostos pais já podem fazer o reconhecimento espontâneo de paternidade ou o exame de DNA. A equipe do MP estará nos dias 7 e 8 de novembro em Ipiaú; dia 9 de novembro, o mutirão ocorrerá em Itagibá, onde serão realizadas as audiências de Itagibá e Aiquara; e dia 10, o mutirão ocorrerá no município de Dário Meira.
O “MP Comunidade’ é uma iniciativa do MP estadual que percorre cidades baianas oferecendo os serviços de reconhecimentos de paternidade, exame de DNA, acordos de alimentos, regularização de registro civil, entre outras orientações jurídicas, por meio do ‘Paternidade Responsável’ e ‘Viver com Cidadania’. Os atendimentos iniciam com um levantamento nas escolas municipais e estaduais para identificar crianças e adolescentes sem o nome do pai no registro de nascimento. Em seguida, as assistentes sociais e psicólogas da Instituição fazem palestras de conscientização com essas mães e convidam os supostos pais para comparecerem durante as audiências, onde já podem fazer o reconhecimento espontâneo ou o exame de DNA.
CNJ suspende perfis de juízes favoráveis a Bolsonaro e Lula nas redes sociais
O corregedor do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), ministro Luis Felipe Salomão, determinou a suspensão de perfis de dois magistrados nas redes sociais que manifestaram posicionamento político-partidário a favor do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), adversários na disputa ao segundo turno presidencial.
Um dos juízes, que apoiou Bolsonaro, é reincidente e já responde a um procedimento disciplinar que pode resultar em perda do cargo. Sob determinação do ministro, uma juíza que se manifestou a favor de Lula também responderá a um procedimento.
As determinações de remoção de conteúdo, da última quarta-feira (26), são inéditas no âmbito da Corregedoria do CNJ.
Salomão ainda oficiou ao ministro Alexandre de Moraes para que os magistrados entrem em inquérito relatado por ele no STF (Supremo Tribunal Federal).
Um dos magistrados que teve os perfis no Facebook e no Twitter suspensos é o desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro Marcelo Buhatem, presidente de uma entidade de classe da categoria, chamada Andes (Associação Nacional de Desembargadores).
Segundo a decisão, ele compartilhava em sua lista de transmissão no Whatsapp materiais contendo fake news contra Lula, associando o ex-presidente à facção Comando Vermelho.
Também publicava em suas redes sociais, segundo Salomão, conteúdo que “em tese, violam normas proibitivas aplicáveis à magistratura nacional”.
Buhatem, por meio da associação, distribuiu uma nota em que se solidarizava com a ministra do Supremo Cármen Lúcia após ela sofrer ataques do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), aliado do presidente Jair Bolsonaro.
No entanto, a nota acrescentava que “recentemente idênticos impropérios foram duramente lançados por uma jornalista contra uma criança, menina de 11 anos de idade, com a nítida intenção de atingir o senhor presidente da República, mas que parece não ter sofrido críticas de setores da sociedade civil, tampouco qualquer reprimenda por parte dos legitimados”
Em sua decisão, Salomão afirmou que “o conteúdo da nota está a sugerir, em princípio, que o sindicado aproveitou o lamentável episódio envolvendo a Min Carmen Lúcia -noticiado amplamente na imprensa- para enxertar, no meio do texto, manifestação de apoio ao Presidente da República, atualmente candidato à reeleição”.
O segundo caso é o da juíza Rosália Sarmento, do Tribunal de Justiça do Amazonas. Na decisão, Salomão afirma que ela veiculou em suas redes sociais publicações com conteúdo político-partidário.
Um dos posts da magistrada foi dizia “vote 13 e ajude a impedir que os réus decidam se devem ser presos ou não”.
O ministro afirma que ela publicou “mais de 70 mensagens com conteúdo político-partidário, chegando, em várias delas, a declarar sua intenção de voto e a conclamar seus seguidores a votar no mesmo candidato de sua preferência. Em outras tantas, profere juízos depreciativos contra o candidato adversário”.
Nas duas decisões, Salomão diz que, “a manifestação de pensamento e a liberdade de expressão são direitos fundamentais constitucionais dos magistrados, dentro e fora das redes sociais”, mas “não são, no entanto, direitos absolutos”.
“Tais direitos devem se compatibilizar com os direitos e garantias constitucionais fundamentais dos cidadãos em um Estado de Direito, em especial com o direito de ser julgado perante um magistrado imparcial, independente e que respeite a dignidade do cargo e da Justiça.”
As redes sociais já cumpriram a decisão do ministro e suspenderam os perfis das redes sociais.
José Marques/Folhapress
Em Jequié, Jerônimo garante investimentos para geração de emprego e renda
Em Jequié, cidade onde viveu na adolescência, para estudar no Ensino Médio, o candidato a governador Jerônimo Rodrigues (PT) foi recebido por uma grande festa, na reta final da campanha do segundo turno. “Tenho muito a agradecer”, disse o candidato, emocionado, às milhares de pessoas que ocupavam as vias da cidade na noite desta quinta-feira (27) – e a dezenas de familiares, amigos de infância e pessoas importantes nos primeiros anos da vida de Jerônimo, que também marcaram presença no evento. “Estou aqui na minha terra, onde passei a minha adolescência. Agradeço a Deus por me dar a condição de encerrar esta caminhada vitoriosa nesta terra, depois de sete meses correndo a Bahia.”
A vice-prefeita de Jequié, Polliana Oliveira, foi uma a dar as boas-vindas ao candidato de Lula na Bahia ao município. “Que festa mais linda! Esta festa é a festa da democracia, da gratidão ao governador Rui (Costa) e por Jerônimo, que vai continuar a fazer Jequié crescer cada vez mais”, afirmou. “No domingo vamos digitar 13 duas vezes: É 13 para Jerônimo governador e 13 para Lula presidente.”
O candidato lembrou que Jequié e região têm destaque em seu programa de governo. “Vamos ter, em Jequié, uma agenda forte, intensa, de geração de emprego”, afirmou. “Jequié é um polo importante. Por aqui passará a Fiol (Ferrovia de Integração Oeste-Leste) e vamos fazer, aqui, uma central de logística e um centro industrial, com a captação de novas empresas, para gerar emprego e renda. Além disso, temos a possibilidade de, em parceria com o presidente Lula, de duplicar a BR (116).”
Jerônimo ressaltou que os investimentos em infraestrutura estarão acompanhados por fortalecimento da rede de educação na região. “Vou garantir o fortalecimento da oferta de educação em tempo integral e da educação profissionalizante na região, que está bem servida em termos de infraestrutura de escolas”, destacou. “Além disso, vou reforçar a parceria com os municípios para a educação infantil e fundamental, bem como com as universidades estaduais.”
O candidato de Lula na Bahia também convocou a população a votar no próximo domingo. “Não podemos relaxar: não vamos tirar o chinelo do pé, não vamos baixar a bandeira, não vamos tirar o 13 do peito até domingo (dia da eleição)”, convocou. “Vamos nos juntar, virar votos, buscar os votos dos indecisos.”
Corregedoria investiga suposta recusa de policiais de prender empresários bolsonaristas
A Corregedoria-Geral da Polícia Federal investiga suposta recusa de policiais em realizar diligências que resultariam na prisão de empresários bolsonaristas envolvidos na promoção da “picanha mito” a R$ 22 e no anúncio em jornal de caminhonete a R$ 222.222,22 —em referência ao número de Jair Bolsonaro (PL) nas urnas.
Segundo a Procuradoria Regional Eleitoral de Goiás, eles são suspeitos de praticar crimes eleitorais, como propaganda irregular, boca de urna e aliciamento de eleitores.
A Superintendência da Polícia Federal informou à Folha que recebeu o pedido do Ministério Público Estadual para apuração dos faltos e realizou diligências que instruirão os inquéritos policiais, mas não se posicionou sobre as acusações contra os policiais.
“Uma vez que a investigação esteja em curso, pela política da Coordenação Geral de Comunicação Social da PF, neste momento, ficamos impossibilitados de fornecer pormenores e/ou detalhes sobre os referidos expedientes”, informou a superintendência, em nota.
De acordo com o documento da Promotoria encaminhado à PF na última terça-feira (25), o primeiro caso ocorreu em 2 de outubro, data do primeiro turno das eleições.
O órgão identificou suspeitas de crimes eleitorais supostamente praticados pelo Frigorífico Goiás, que naquele dia comercializava carne nobre, chamada de “picanha mito”, a R$ 22.
A promoção foi realizada nas cidades de Goiânia e Aparecida de Goiânia, na região metropolitana. No mesmo dia, segundo a Promotoria, os procuradores pediram que a PF agisse por causa da suspeita de crime eleitoral, como boca de urna, que é considerada ilegal.
Na primeira vez, de acordo com o MPE, a equipe da PF informou que não havia sido identificado qualquer tipo de irregularidade na ação.
No entanto, os procuradores constataram que a promoção continuava sendo feita de forma irregular e, pela segunda vez, chamou a PF para que realizasse a prisão em flagrante dos empresários responsáveis pelo frigorífico.
Logo depois, uma equipe da PF teria ido até a Procuradora Regional Eleitoral de Goiás para tentar fazer os procuradores desistirem das prisões em flagrante.
Segundo o documento, o grupo era formado por “número de quatro ou cinco” policiais. Os nomes deles não foram divulgados. Por isso, a reportagem não conseguiu identificar seus advogados.
Um dos policiais federais teria tentado dissuadir os outros policiais federais e os membros do Ministério Público da ação contra os empresários.
“De forma emocional, ultrajante e insistente, levantou diversos argumentos estranhos à lei penal (tais como: diligência geraria desemprego, ‘porque a empresa iria fechar’; o frigorífico estava no livre exercício da atividade comercial; estava havendo politização dos procuradores do MPE etc.) para não realizar a diligência, inclusive a prisão dos envolvidos em flagrante delito”, diz o documento.
Em seguida, os procuradores teriam insistido na necessidade de a equipe da PF ir até a empresa, mas já eram 15h, e a ação promocional havia acabado, o que, segundo o Ministério Público, impediu a efetivação do flagrante.
No último sábado (22), a procuradoria solicitou à PF de Goiás a instauração de inquérito para apurar crimes eleitorais em uma ação publicitária das concessionárias de veículos Navesa e Ciaasa, que naquele dia anunciaram veículos da marca Ranger pelo valor de R$ 222.222,22.
Mesmo assim, de acordo com a Promotoria, a PF informou que não verificou a veiculação da promoção.
Logo depois, os procuradores mandaram uma equipe própria realizar uma diligência na concessionária para confirmar se a versão dos policiais era verdadeira.
“Novamente, fomos surpreendidos por fotografias da sede da aludida empresa em Goiânia, onde diversas caminhonetas Ranger apresentavam ostensivamente o valor de oferta de compra da ordem de ‘R$ 222.222,22’. E, de novo, não se teve notícia da realização da prisão em flagrante dos responsáveis”, registrou um trecho do ofício enviado à corregedoria.
De acordo com o Ministério Público, o caso do Frigorífico Goiás é mais grave por ter ocorrido no dia da eleição, o que pode configurar propaganda boca de urna, entre outras ilegalidades.
Segundo o órgão, as concessionárias poderiam ser denunciadas pelo crime que proíbe a utilização de estabelecimento comercial para propaganda e aliciamento de eleitores.
A reportagem ligou para o Frigorífico Goiás e para as concessionárias de veículos, mas não obteve retorno até a publicação da reportagem.
Cleomar Almeida/FolhapressBRASIL
A Corregedoria-Geral da Polícia Federal investiga suposta recusa de policiais em realizar diligências que resultariam na prisão de empresários bolsonaristas envolvidos na promoção da “picanha mito” a R$ 22 e no anúncio em jornal de caminhonete a R$ 222.222,22 —em referência ao número de Jair Bolsonaro (PL) nas urnas.
Segundo a Procuradoria Regional Eleitoral de Goiás, eles são suspeitos de praticar crimes eleitorais, como propaganda irregular, boca de urna e aliciamento de eleitores.
A Superintendência da Polícia Federal informou à Folha que recebeu o pedido do Ministério Público Estadual para apuração dos faltos e realizou diligências que instruirão os inquéritos policiais, mas não se posicionou sobre as acusações contra os policiais.
“Uma vez que a investigação esteja em curso, pela política da Coordenação Geral de Comunicação Social da PF, neste momento, ficamos impossibilitados de fornecer pormenores e/ou detalhes sobre os referidos expedientes”, informou a superintendência, em nota.
De acordo com o documento da Promotoria encaminhado à PF na última terça-feira (25), o primeiro caso ocorreu em 2 de outubro, data do primeiro turno das eleições.
O órgão identificou suspeitas de crimes eleitorais supostamente praticados pelo Frigorífico Goiás, que naquele dia comercializava carne nobre, chamada de “picanha mito”, a R$ 22.
A promoção foi realizada nas cidades de Goiânia e Aparecida de Goiânia, na região metropolitana. No mesmo dia, segundo a Promotoria, os procuradores pediram que a PF agisse por causa da suspeita de crime eleitoral, como boca de urna, que é considerada ilegal.
Na primeira vez, de acordo com o MPE, a equipe da PF informou que não havia sido identificado qualquer tipo de irregularidade na ação.
No entanto, os procuradores constataram que a promoção continuava sendo feita de forma irregular e, pela segunda vez, chamou a PF para que realizasse a prisão em flagrante dos empresários responsáveis pelo frigorífico.
Logo depois, uma equipe da PF teria ido até a Procuradora Regional Eleitoral de Goiás para tentar fazer os procuradores desistirem das prisões em flagrante.
Segundo o documento, o grupo era formado por “número de quatro ou cinco” policiais. Os nomes deles não foram divulgados. Por isso, a reportagem não conseguiu identificar seus advogados.
Um dos policiais federais teria tentado dissuadir os outros policiais federais e os membros do Ministério Público da ação contra os empresários.
“De forma emocional, ultrajante e insistente, levantou diversos argumentos estranhos à lei penal (tais como: diligência geraria desemprego, ‘porque a empresa iria fechar’; o frigorífico estava no livre exercício da atividade comercial; estava havendo politização dos procuradores do MPE etc.) para não realizar a diligência, inclusive a prisão dos envolvidos em flagrante delito”, diz o documento.
Em seguida, os procuradores teriam insistido na necessidade de a equipe da PF ir até a empresa, mas já eram 15h, e a ação promocional havia acabado, o que, segundo o Ministério Público, impediu a efetivação do flagrante.
No último sábado (22), a procuradoria solicitou à PF de Goiás a instauração de inquérito para apurar crimes eleitorais em uma ação publicitária das concessionárias de veículos Navesa e Ciaasa, que naquele dia anunciaram veículos da marca Ranger pelo valor de R$ 222.222,22.
Mesmo assim, de acordo com a Promotoria, a PF informou que não verificou a veiculação da promoção.
Logo depois, os procuradores mandaram uma equipe própria realizar uma diligência na concessionária para confirmar se a versão dos policiais era verdadeira.
“Novamente, fomos surpreendidos por fotografias da sede da aludida empresa em Goiânia, onde diversas caminhonetas Ranger apresentavam ostensivamente o valor de oferta de compra da ordem de ‘R$ 222.222,22’. E, de novo, não se teve notícia da realização da prisão em flagrante dos responsáveis”, registrou um trecho do ofício enviado à corregedoria.
De acordo com o Ministério Público, o caso do Frigorífico Goiás é mais grave por ter ocorrido no dia da eleição, o que pode configurar propaganda boca de urna, entre outras ilegalidades.
Segundo o órgão, as concessionárias poderiam ser denunciadas pelo crime que proíbe a utilização de estabelecimento comercial para propaganda e aliciamento de eleitores.
A reportagem ligou para o Frigorífico Goiás e para as concessionárias de veículos, mas não obteve retorno até a publicação da reportagem.
Cleomar Almeida/Folhapress
Caminhoneiro morre após ser esfaqueado pela namorada no Jardim das Paineiras
Conforme informações, a mãe da vítima, uma idosa de 79 anos testemunhou toda a ação
Um caminhoneiro identificado como Edesio Silva Arantes de 52 anos morreu após ser esfaqueado na noite desta quinta-feira (27), no bairro Jardim das Paineiras, em Rondonópolis (MT). A principal suspeita é a namorada da vítima que fugiu após o crime.
Conforme informações, a mãe da vítima, uma idosa de 79 anos testemunhou toda a ação.
A idosa informou para a Polícia Militar que o filho chegou na casa dela junto com a namorada onde iniciaram uma discussão, momento em que a suspeita pegou uma faca de serra e esfaqueou a vítima na região peitoral. Em seguida a suspeita fugiu do local em uma moto Titan.
A equipe do SAMU foi acionada e encaminhou a vítima para o Hospital Regional. Momentos após dar entrada no Hospital, Edesio não resistiu aos ferimentos. Um Boletim de Ocorrência foi registrado e o caso está sendo investigado.
AgoraMT
Homem atira para o teto do apartamento e mata mulher que dormia no andar de cima
- Foto: Reprodução/ |
De acordo com informações da imprensa local, o rapaz estava em seu apartamento quando, em meio a uma briga, disparou com sua pistola repetidas vezes na direção do teto.
A polícia foi chamada para a ocorrência e deteve o responsável pelos tiros, identificado como A'Monte Zariq Jones, de 20 anos, mas o corpo de Alia Matti Balola, de 37, foi localizado somente na manhã seguinte.
Alia foi atingida pelas balas que atravessaram o piso de seu apartamento. Seu corpo estava ao lado da cama, enrolado em um cobertor, com um ferimento por tiro no torso.
Zariq foi levado para uma cadeia da região e autuado por homicídio. Como possuía uma extensa ficha criminal, o rapaz teve o pedido de fiança negado.
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