Ipiaú: Agentes de saúde farão trabalho em conjunto com IBGE para aumentar resultados
Agentes Comunitários de Saúde (ACS) estarão auxiliando os recenseadores do IBGE no município de Ipiaú, onde os trabalhos do Censo 2022 estão sendo prejudicados por ausências de pessoas em seus domicílios e até recusas em responder perguntas que constam no questionário aplicado.
O bom resultado do Censo é muito importante para a implementação de políticas públicas que impulsionarão o desenvolvimento do município, pois servirá para tomadas de decisão por parte do governo sobre serviços básicos à população, tais como números de postos de saúde, escolas e empregos.
Na manhã dessa sexta-feira, 4, o representante do IBGE, Caetano Flores de Moura, responsável pela coleta de dados neste município, esteve reunido com 120 agentes de saúde para alinhar o trabalho de apoio a ser feito até a conclusão da coleta de dados nos setores que ainda faltam serem cobertos e, ou, naqueles onde a população deixou de responder às perguntas essenciais.
Os agentes comunitários de saúde foram convidados para essa missão pois são eles que estão no dia-a-dia das famílias, conhecendo seus componentes e procedimentos. Com essa aproximação ficará mais fácil convencer o cidadão a atender os recenseadores e evitar a sonegação de dados.
Mônica Souza, coordenadora sindical da categoria, adiantou que o ACS informará para os recenseadores o número exato dos membros de cada família, em quais horários eles estarão em domicilio e ao mesmo tempo explicar aos cidadãos que a veracidade das respostas em nada vai prejudica-los.
Ela cita que tem família que omite o fato de um dos seus membros por ser portador de carteira de trabalho assinada, pelo simples receio de que com isso vem perder o auxílio econômico dado pelo Governo Federal.
“Também vamos apoiar no sentido de orientar a população a receber bem o recenseador pois é através do trabalho deste que obteremos resultado satisfatório do censo em nosso município e através disto possibilitar tomadas de decisão por parte do governo sobre serviços básicos à população”, explicou a coordenadora sindical dos ACS.
Conforme o IBGE, dos 82 setores censitários traçados em Ipiaú para passarem pelo levantamento, 61 já estão concluídos, 19 em andamento e em apenas dois os trabalhos não foram iniciados. Atualmente apenas 14 recenseadores, dos 38 que iniciaram o trabalho, estão em atividade. A eles caberá a tarefa de revisão dos dados, revisitando, com auxílio dos agentes comunitários de saúde, os domicílios onde informações foram sonegadas.
O município se estende por 267,3 km² e tinha em 2010, 44.430 (quarenta e quatro mil, quatrocentos e trinta habitantes), uma variação de 1,85% em relação ao ano 2000 quando a população era de 43.621 (quarenta e três mil, seiscentos e vinte e um habitantes). Em 2021, a população estimada pelo IBGE era de 45.969 (quarenta e cinco mil, novecentos e sessenta e nove habitantes).
José Américo / DIRCOM Prefeitura de Ipiaú
Mundo chega a 8 bilhões de habitantes com avanços, mas desigualdades são latentes
Estimativas da ONU atualizadas em julho projetam que no próximo dia 15, uma terça-feira, o mundo alcançará seu novo bilhão de habitantes. A marca vem acompanhada de avanços significativos, mas também do aprofundamento de desigualdades que transparece nos números.
É o que o demógrafo brasileiro José Eustáquio Alves chama de fosso demográfico: “Há uma grande parte do mundo onde a população está diminuindo, envelhecendo e com taxa de fecundidade baixa; outra segue crescendo muito, com alta fecundidade e ‘bolhas de jovens’.”
A desigualdade entre continentes e mesmo dentro deles faz com que cada país vivencie a superpopulação global de forma distinta. Para alguns, as cifras prenunciam diminuição da mão de obra economicamente ativa, para outros o desafio é lidar com o “boom” habitacional sem dispor de infraestrutura.
Ao longo das últimas cinco décadas, indicadores importantes melhoraram ao redor do planeta. A expectativa média de vida global cresceu —de 57,6 para 73,4 anos—, e a mortalidade infantil caiu —de 93,4 a cada mil nascidos vivos para 26,7. Mas a média diz pouco sobre a realidade de cada parte do globo.
Os exemplos se avolumam. Quatro dos cinco países nórdicos —Islândia, Finlândia, Noruega e Suécia— estão entre as dez nações com menor mortalidade infantil, todos abaixo de 2 mortos a cada mil nascidos vivos. Já na Nigéria, morrem 70 a cada mil crianças nascidas vivas, de acordo com números da ONU.
O país da Costa Oeste da África tem recebido cada vez mais atenção dos especialistas. Hoje o sexto mais populoso do mundo —desbancou o Brasil neste ano—, a Nigéria, mostram as projeções atuais, pode superar EUA, Paquistão e Indonésia e se tornar a terceira nação mais populosa do mundo em 50 anos.
Uma das mais afetadas pela crise climática no continente, convive com o desafio de acomodar tamanha população diante de eventos que diminuem cada vez mais o tamanho de áreas habitáveis. E, não bastasse a mortalidade infantil, nigerianos têm a segunda menor expectativa de vida do planeta: apenas 53,9 anos.
O volume populacional, em boa parte, deve-se à taxa de fecundidade. Com cinco nascimentos por mulher, a Nigéria tem uma das taxas mais altas do mundo. Na média global, o índice atual é de 2,3 nascimentos por mulher, cifra que corresponde a pouco mais da metade do observado há cinco décadas, 4,4.
Na China, o desafio é o oposto. Por décadas o país mais populoso do mundo, a potência asiática entrou em decréscimo populacional neste ano, indica a ONU, e tenta agora reverter o cenário. Com taxa de fecundidade de 1,1 (menos da metade da mundial), o país, que por muito tempo incentivou o controle populacional por meio da chamada política do filho único, quer hoje famílias mais amplas.
Bela Hovy, chefe de publicações da divisão de população das Nações Unidas, credita à queda global da taxa de fecundidade um dos principais avanços das últimas décadas. Mas lembra como a questão ainda é um desafio para partes significativas do globo. “Países da África Subsaariana devem contribuir com mais da metade do crescimento populacional até 2050 [quando, diz a ONU, chegaremos a 9,6 bilhões]. Há um grande desafio para países menos desenvolvidos atingirem um desenvolvimento sustentável.”
Mas o principal desafio ecoado pela marca de 8 bilhões talvez seja, para Hovy, a solidariedade global. “Se garantirmos ajuda para que esses países atinjam metas como acesso a saúde materna e mais educação a mulheres [49,7% da população global], será possível pensar em diminuir o crescimento populacional.”
Helena Cruz Castanheira, demógrafa da divisão de população da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), chama a atenção para o período de transição demográfica que quase todo o mundo vivencia —a fecundidade cai, assim como a mortalidade, e, por óbvio, a expectativa de vida aumenta, fazendo com que haja uma boa parcela de população com idade economicamente ativa.
Mas aí também mora a desigualdade. “A transição demográfica é uma janela de oportunidade para desenvolvimento socioeconômico, mas isso não é automático. É preciso que ocorram transformações sociais significativas: acesso a educação e distribuição de riqueza. Se todas as mulheres estão fora da força de trabalho, ou se não há alta produtividade, a janela de oportunidade apenas se fecha.”
Há 11 anos, quando, para as estimativas da época, o mundo completou 7 bilhões, muitos dos desafios colocados à mesa eram os mesmos de hoje. Mas se destacava a dúvida sobre a capacidade de o planeta produzir recursos para sustentar, com qualidade, tanta gente.
Questionado sobre se já temos uma resposta, Hovy resume: “Temos tecnologia e recursos renováveis para um futuro sustentável. A maior questão é a vontade política. O padrão atual não é sustentável. Se não mudarmos nosso modo de agir, teremos desafios ainda maiores para suportar até 10 bilhões de pessoas.”
Mayara Paixão / Folha de São PauloMUNDO
Limitações físicas e vontade pessoal pesaram na decisão de Galvão Bueno em deixar as narrações na TV
Galvão Bueno não narrará mais em TV aberta após a Copa do Mundo. Esse é o desejo do veterano comunicador de 72 anos. Mas isso não significa que ele encerrará neste ano totalmente seu vínculo com a TV Globo. O LANCE! apurou que emissora e Galvão já possuem algumas parcerias encaminhadas até 2024.
O narrador está gravando um documentário para o Globoplay, e detalhes dessa produção, inclusive, já foram divulgados nas redes sociais dele. Recentemente, Galvão esteve em Los Angeles para gravar no estádio onde deu o famoso grito de 'É Tetra'. Em janeiro de 2023, ele já tem uma viagem marcada para Yokohama, no Japão, onde foi responsável por dar voz ao penta da Seleção.
Nas Olímpiadas de Paris, em 2024, Galvão Bueno estará prestando um serviço pontual na Globo como um 'anfitrião'. Ele não narrará competições. O comunicador participará de programas importantes como a apresentação da cerimônia de abertura do evento e em outras atrações olímpicas na grade da emissora.
Galvão também já demostrou vontade de ter um programa no estilo "Talk Show", assim como Jô Soares teve na Globo. A ideia nunca avançou na emissora da família Marinho, apesar das investidas do comunicador.
Em compensação, o locutor terá um 'Bem, Amigos', em TV aberta, ainda este ano. A transmissão será feita simultaneamente com o SporTV e o narrador pretende reunir diversos amigos no programa, entre eles, Walter Casagrande, que deixou a emissora recentemente, será convidado.
VONTADE PESSOAL E SAÚDE PESARAM NA DECISÃO
O L! apurou ainda que Galvão não tem intenção de voltar a narrar em TV aberta e que as especulações de uma negociação com outra canal ou com o Youtube não procedem. Ele vê essa situação como página virada em sua vida. Além da vontade de fazer algo novo, na internet, as limitações físicas também pesaram na decisão do veterano narrador.
Irã admite pela 1ª vez envio de drones militares à Rússia
O regime do Irã admitiu pela primeira vez neste sábado (5) ter fornecido drones militares à Rússia. Os equipamentos, que marcaram uma nova etapa da Guerra da Ucrânia, são usados pelas forças de Vladimir Putin principalmente contra alvos da infraestrutura civil no país invadido.
Segundo o ministro das Relações Exteriores iraniano, Hossein Amir Abdolahian, os drones foram fornecidos em “número limitado” e antes do início do conflito, em fevereiro.
Nas últimas semanas, Kiev denunciou várias vezes o uso de drones kamikazes iranianos pelas forças russas. O equipamento é mais barato quando comparado a mísseis, mas menos preciso na determinação dos alvos —o que aumenta o risco para civis.
Teerã vinha negando o envio dos drones a Moscou, que, por sua vez, afirma que não tem usado essa arma nos campos de batalhas —a despeito das evidências.
Além de admitir o envio dos equipamentos ao país aliado, o chefe da diplomacia do Irã se disse disposto a examinar qualquer evidência de que drones fabricados no país tenham sido usados no conflito.
“Em uma conversa telefônica com o ministro das Relações Exteriores ucraniano na semana passada, concordamos que, se houvesse alguma evidência [do uso de drones iranianos por Moscou], ele nos encaminharia”, disse Amir Abdolahian. “Se o lado ucraniano cumprir sua promessa [de manter conversas com o Irã], poderemos levar em consideração suas evidências”.
Kiev afirmou que cerca de 400 drones iranianos foram usados contra a população ucraniana até agora e que Moscou havia encomendado cerca de 2.000. Em resposta, a União Europeia e o Reino Unido anunciaram novas sanções contra líderes do país, incluindo três generais e uma empresa de armas responsável por fornecer à Rússia drones kamikaze.
Folha de S. Paulo
Diretor diz que PRF fez maior operação da história em meio a acusações de leniência
Em meio a acusações que de que Polícia Rodoviária Federal agiu com leniência em relação aos atos antidemocráticos que interditaram vias públicas em todo o país, o diretor da corporação, Silvinei Vasques, disse em um vídeo divulgado nas redes sociais na noite desta sexta-feira (4) que a operação para desbloquear as rodovias é a maior operação da história da polícia.
No vídeo, Vasques afirma que a PRF é uma instituição de estado e que precisa garantir “o direito de ir e vir de todo cidadão”.
Os atos foram promovidos por bolsonaristas que não aceitam a derrota de Jair Bolsonaro (PL) para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições realizadas no último domingo (30). Em um primeiro momento, Bolsonaro permaneceu calado. Depois, publicou vídeo em que elogia os apoiadores, mas pede a eles para desbloquearem as rodovias.
De acordo com o diretor da PRF, todas as operações administrativas do órgão estão suspensas para liberar o efetivo para ações nas rodovias.
O último informe da PRF, publicado na noite desta sexta, diz que restavam apenas cinco bloqueios parciais de vias públicas no país, dois no Mato Grosso e três no Pará. A corporação afirma que houve um total de 975 manifestações desfeitas.
No dia da eleição, Vasques divulgou um vídeo em seu perfil pessoal no Instagram apoiando Bolsonaro. Pouco depois, ele deletou a postagem.
A PRF organizou, no domingo (30) em que houve segundo turno, uma operação em diversas partes do Brasil com a justificativa de fiscalizar o transporte ilegal, o que foi questionado na Justiça por possivelmente impedir pessoas de votar. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) determinou a suspensão da operação.
Vasques mencionou a operação de domingo no vídeo. “Nossos policiais federais homens e mulheres que estão na estrada trabalhando desde domingo à noite estávamos encerrando uma operação e já iniciamos essa grande operação para desbloquear rodovias em todo o país”, afirmou.
Subprocuradores da República encarregados do controle externo da atividade policial pediram a abertura de um inquérito na Polícia Federal para que seja investigada a atuação do diretor-geral da PRF. A apuração deve focar a atuação de Vasques nas eleições e na repressão aos bloqueios de rodovias.
Também nesta sexta, o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou que a Polícia Rodoviária Federal informe em prazo de 48 horas o número de policiais nas estradas desde o dia 28 de outubro, antevéspera do segundo turno das eleições.
As informações deverão ser apresentadas por estado e conter dados sobre os eventuais recrutamentos realizados para o dia da votação, domingo (30), “devendo haver detalhamento das lotações de origem dos policiais, bem como para onde foram enviados em missão”, segundo Moraes.
Lucas Marchesini / Folha de São Paulo
Tarcísio herdará briga da Universal, ligada a seu partido, com governo de SP por impostos
Governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) herdará disputa na Justiça entre a Igreja Universal do Reino de Deus, umbilicalmente ligada ao seu partido, e a administração estadual.
A igreja comandada pelo bispo Edir Macedo tem brigado com as últimas gestões paulistas a respeito de isenções de ICMS. Em mais de dez processos, que somam cifras milionárias, argumenta que não deve pagar imposto relativo a equipamentos de TV e de rádio que importou. Os processos tramitam em diferentes instâncias, com derrotas e vitórias da igreja.
São equipamentos que a Universal espalhou por igrejas em diversas regiões do país, mas que foram desembarcados em São Paulo, e que, por isso, teriam que pagar ICMS no estado, como câmeras, switchers e telões de LED.
No entanto, afirma nas ações que a imunidade tributária concedida às igrejas se estende à importação de equipamentos, pois eles são utilizados para a propagação de mensagens religiosas e para alcançar pessoas com dificuldades de mobilidade e que não conseguem ir a cultos pessoalmente.
A Fazenda paulista também cobra R$ 450 mil da igreja relacionados a impostos de importação de pedras calcárias de Israel para a construção do Tempo de Salomão, no Brás, no centro de São Paulo.
As partes divergem sobre os valores devidos e a Universal também argumenta no processo que tem direito à imunidade tributária. A pendenga fez com que a igreja fosse inscrita na dívida ativa do estado.
Nos processos, o Governo de São Paulo tem afirmado que a imunidade tributária concedida às entidades religiosas não pode ser aplicada indiscriminadamente a quaisquer situações, mas deve ter relação com as atividades essenciais realizadas por essas organizações.
Como mostrou o Painel, o Republicanos quer ter protagonismo na administração paulista, e já demonstra intenção de comandar a pasta de Desenvolvimento Regional, responsável pela interlocução e distribuição de recursos para prefeituras.
Guilherme Seto / Folha de São Paulo
PM e PC encontram 145 kg de maconha dentro de carro em Itapuã
Foto: Divulgação SSP Uma denúncia anônima guiou as forças de segurança até o carro modelo Peugeot 207, nesta quinta-feira (3). |
Fonte: Alberto Maraux / Ascom SSP
Aliados devem impedir ‘volta ao passado’ do BNDES sob Lula, dizem analistas
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) deve ter uma atuação reforçada durante o terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), projetam economistas.
Eles, porém, não enxergam por ora a volta do banco público a políticas adotadas –e bastante criticadas– em gestões petistas anteriores, como a de crédito farto e subsidiado para grandes empresas, as chamadas campeãs nacionais.
“No plano de governo, Lula indicou que iria reforçar a importância e o peso do BNDES na economia. Há uma sinalização de que o banco vai ter uma ação mais intensa”, avalia a economista Carla Beni, professora da FGV (Fundação Getulio Vargas).
“Mas a gente tem de lembrar que quem ganhou a eleição não foi o PT sozinho. Foi uma coalizão. Acredito que esse movimento vá impedir o governo de cair no mesmo modelo de antes, até para não errar de novo”, acrescenta.
Em uma entrevista em abril, Lula falou em “transformar o BNDES em um grande banco de investimentos para pequenas e médias empresas”. Essa associação voltou a ser feita ao longo da campanha.
“Vamos incentivar o microempreendedorismo, e o BNDES vai agora financiar pequenas e médias empresas, o micronegócio, o empreendedorismo”, afirmou Lula em agosto.
Já às vésperas do segundo turno, a campanha petista divulgou uma carta na qual indicou que bancos públicos, “especialmente o BNDES”, além de companhias como a Petrobras, “terão papel fundamental neste novo ciclo”. O programa de governo também fala em fortalecer os bancos públicos.
“A gente tende a ver um BNDES mais atuante, mais reforçado. O que se espera é que haja uma posição mais estratégica agora”, diz o economista Rafael Cagnin, do Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial).
“Não estamos falando daqueles empréstimos do passado, quando o banco cresceu com transferências do Tesouro. O banco não precisa se alavancar naquela magnitude. Ele precisa ser mais efetivo, mais estratégico”, completa.
Criado há 70 anos, o BNDES ampliou sua atuação durante a era petista, com crédito a baixo custo para grandes empresas.
No governo Dilma Rousseff (PT), os desembolsos chegaram a R$ 190,4 bilhões apenas em 2013, conforme dados disponíveis no site da instituição.
Os recursos encolheram a partir de mudanças adotadas nos mandatos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL). O banco, então, passou a concentrar mais esforços na estruturação de projetos em áreas como a de infraestrutura e a de privatizações.
Em 2021, os desembolsos caíram para R$ 64,3 bilhões. Neste ano, de janeiro a junho, a quantia ficou em R$ 33,2 bilhões.
“Existe um arco de alianças políticas [com Lula], e também se espera um aprendizado em relação a experiências anteriores. Assim, a atuação do BNDES não deve ser vista apenas como um resgate do passado”, aponta Cagnin.
A bolsa de apostas para a presidência do banco foi aberta logo após a definição do segundo turno das eleições.
Um dos cotados é o economista Gabriel Galípolo, ex-presidente do banco Fator. Ele atuou na campanha petista como conselheiro econômico de Lula, buscando aproximar o então candidato do mercado financeiro.
Também não está totalmente afastada a hipótese de o ex-ministro Aloizio Mercadante ocupar a presidência do BNDES.
Na visão de Sergio Vale, economista-chefe da consultoria MB Associados, ainda é preciso aguardar as primeiras confirmações do novo governo para entender o papel do banco a partir de 2023.
Ele vê um quadro “mais restrito” para as fontes de recursos da instituição (funding), se comparado às gestões petistas anteriores.
Assim, o caminho para o BNDES, avalia, seria concentrar esforços no financiamento de projetos que despertam menos interesse no setor privado, incluindo iniciativas de pequenas empresas e no setor de saneamento básico.
“Tentar competir com o setor privado, com taxas subsidiadas, como no passado, seria um erro colossal”, afirma Vale. “Uma estratégia como a das campeãs nacionais tem de ser evitada a todo custo.”
Segundo dados disponíveis no site do BNDES, o Tesouro Nacional representava 40% das fontes de recursos do banco em 2018. Em 30 de junho de 2022, a fatia estava em 15%.
“O país precisa investir nas pequenas e médias empresas, nas startups. São esses os negócios com mais dificuldade para tomar crédito, e não as grandes campeãs nacionais, que podem ir ao mercado de capitais”, avalia Alexandre Espirito Santo, economista-chefe da Órama e professor do Ibmec-RJ.
Ele avalia que Lula assumirá a Presidência em meio a um cenário externo “mais desafiador” do que nos mandatos anteriores, o que também reforça a necessidade de preocupação com o quadro fiscal.
Desde 2018, os contratos de empréstimos do BNDES são atrelados à TLP (Taxa de Longo Prazo), mais associada a taxas de mercado.
Essa modalidade substituiu a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), que era menor por uma decisão de governo e acabava impondo custos não explícitos à política de crédito do banco.
Leonardo Vieceli / Folha de São Paulo
Aliados defendem Bolsonaro fora das eleições de 2026 e já apostam em Tarcísio presidente
O destino de Jair Bolsonaro (PL) depois que deixar o cargo já está sendo discutido por aliados de seu núcleo mais próximo, inclusive entre ministros, acionistas de empresas de comunicação e líderes religiosos. Muitos deles defendem que o presidente não seja candidato à sucessão de Lula (PT) em 2026, abrindo espaço para outros nomes de direita.
O plano é convencê-lo a se transformar numa espécie de “Fernando Henrique Cardoso da direita”, ou “um estadista” que tem prestígio e o poder de influenciar a escolha de candidatos de seu campo político –mas sem entrar na disputa eleitoral. A diferença é que Bolsonaro é hoje muito mais popular do que FHC era quando deixou o governo, em 2002.
Seria preciso, portanto, convencer o presidente a vestir o figurino de grande liderança que abre mão de disputar votos nas urnas, mesmo tendo grande chance de vencer.
O governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), emerge como a grande aposta desses aliados, caso faça uma boa administração e complete o mandato com aprovação alta entre os paulistas.
Tarcísio conseguiria representar a direita de forma civilizada, desmilitarizada, ampla e menos radical que Bolsonaro.
Há uma certeza, entre os apoiadores do presidente, de que ele próprio cavou sua derrota ao defender bandeiras extremadas como o armamento da população.
De acordo com o Datafolha, 72% dos brasileiros rejeitam a afirmação de que “a sociedade seria mais segura se as pessoas andassem armadas para se proteger da violência”. Entre as mulheres, o rechaço chega a 78%.
Discursos golpistas, ameaças à democracia e o embate com instituições como o Supremo Tribunal Federal (STF) também teriam espantado eleitores de direita moderados, na opinião de apoiadores do próprio presidente.
As informações são da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo.
Folha de S. Paulo
Ajudante de ordens de Bolsonaro deixará Planalto para comandar batalhão do Exército
Um dos principais auxiliares do presidente Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid já está com seu futuro decidido após o fim do governo. A partir de janeiro, ele deve comandar um dos batalhões do Exército em Goiânia (GO).
Cid ocupa hoje o cargo de chefe da Ajudância de Ordens da Presidência da República e é uma das pessoas mais próximas a Bolsonaro.
Nesses dias de maior reclusão de Bolsonaro, após a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ele é um dos poucos que têm frequentado o Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência.
Interlocutores disseram à Folha que sua transferência para Goiânia já estava acertada antes da eleição —e, portanto, ocorreria mesmo com uma vitória de Bolsonaro.
A saída foi construída durante conversas de comandantes militares com o próprio Cid.
Generais afirmaram à Folha que a mudança é natural. Como Cid progrediu de major para tenente-coronel durante o governo Bolsonaro, ele precisa passar por um cargo de comando para conseguir novas promoções e sonhar com o generalato.
Por outro lado, a transferência de Cid é uma forma de tirá-lo dos holofotes. Ele é investigado em inquéritos no STF (Supremo Tribunal Federal).
O auxiliar é filho do general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid, colega de Bolsonaro na Aman (Academia Militar das Agulhas Negras). Cid filho assumiu o cargo já durante a transição, em dezembro de 2018. Já o pai foi indicado para a chefia da Apex (A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) em Miami em 2019.
A Ajudância de Ordens é constituída especialmente por militares e faz parte da estrutura do Palácio do Planalto. Os ajudantes de ordens, como são conhecidos, atuam como secretários particulares do presidente —chegando a carregar o celular de Bolsonaro e frequentar o Palácio da Alvorada diariamente.
No caso de Cid, Bolsonaro concedeu-lhe novas atribuições. Ele passou a fazer as tradicionais lives do presidente, às quintas-feiras, e aconselhar o mandatário em decisões sobre diversos assuntos.
Desde 2020, o tenente-coronel foi alvo de inquéritos que estão sob o comando do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
No mais recente, ele teve o sigilo bancário quebrado por determinação do magistrado, no final de setembro. A PF (Polícia Federal) encontrou no telefone do ajudante de ordens mensagens que levantaram suspeitas sobre transações financeiras feitas no gabinete do presidente da República.
Conversas por escrito, fotos e áudios trocados por Cid com outros funcionários da Presidência sugerem a existência de depósitos fracionados e saques em dinheiro.
O material analisado pela Polícia Federal indica ainda que as movimentações financeiras se destinavam a pagar contas pessoais da família presidencial e também de pessoas próximas da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
A assessoria da Presidência nega qualquer irregularidade nas transações e diz que os valores movimentados têm como origem a conta particular do presidente da República.
Em outro episódio, Cid foi indiciado pela Polícia Federal pelo vazamento da apuração utilizada por Bolsonaro em uma transmissão de 4 de agosto de 2021, em que ele contestou a segurança do sistema eleitoral e levantou suspeita de fraude nas eleições de 2018.
O tenente-coronel também prestou depoimentos à PF no inquérito que investiga a propagação e financiamento de atos antidemocráticos. À época, Cid disse que, como “mensageiro” do presidente, repassava para Bolsonaro mensagens do blogueiro foragido Allan dos Santos.
Cézar Feitoza e Marianna Holanda / Folha de São Paulo
Decreto estabelece grupo de transição de Governo; veja nomes
O Diário Oficial do Estado da Bahia publicou, na edição eletrônica deste sábado (5), decreto que estabelece o Grupo de Trabalho de Transição Governamental, que será coordenado diretamente pelo governador eleito, Jerônimo Rodrigues, e pelo vice-governador eleito, Geraldo Júnior.
Outros sete nomes fazem parte do grupo de trabalho: Luiz Caetano, secretário de Relações Institucionais (Serin); Carlos Mello, secretário da Casa Civil em exercício; Marcus Cavancanti, secretário da Infraestrutura (Seinfra); Fabya Reis, secretária de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi); Roberta Silva de Carvalho Santana, chefe de Gabinete da Secretaria da Saúde (Sesab); Adolpho Loyola, Assistente Especial do Quadro Especial da Casa Civil; e Felipe Freitas, doutor em Direito pela UnB e professor do corpo permanente do Programa de Pós Graduação do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP).
O decreto estadual, de número 21.709, foi assinado nesta sexta-feira (4) pelo governador Rui Costa e já entrou em vigor a partir da sua publicação.
Samarco retomou operações sem quitar multas com Ibama
Enquanto a tragédia em Mariana (MG) chega ao seu sétimo aniversário, a Samarco está prestes a completar dois anos da retomada de suas operações. A mineradora não quitou nenhuma das multas ambientais impostas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em decorrência do rompimento de sua barragem. Conforme informações do órgão ambiental, foram lavrados 25 autos de infração que totalizam R$ 350,7 milhões.
A Samarco reiniciou suas operações em 23 de dezembro de 2020. Após a tragédia, a mineradora foi obrigada a interromper suas atividades. Antes de voltar a produzir, a empresa precisou fazer diversas obras para obter a Licença Operacional Corretiva (LOC), que restabeleceu todas as licenças suspensas pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad). Além disso, foi necessário obter junto ao próprio Ibama uma licença unificada com validade de 10 anos para operação dos três minerodutos que interligam os complexos situados em Mariana (MG) e em Anchieta (ES).
Ocorrida em 2015, a tragédia completa hoje (5) sete anos. Na ocasião, uma avalanche de rejeitos de mineração se formou após o rompimento da barragem da Samarco, deixando 19 mortos e centenas de desalojados, além de danos ambientais que se estenderam até a foz do Rio Doce, no Espírito Santo.
De acordo com a Samarco, foram quitadas as multas impostas pela Semad. As infrações apuradas pelo órgão estadual resultaram em uma cobrança de R$ 112 milhões. "Sobre outras autuações, há questionamentos administrativos e jurídicos em curso", diz a mineradora em nota. Ela tem sustentado que há cobrança em duplicidade, já que as autuações do Ibama e da Semad teriam os mesmos fundamentos e foram aplicadas na mesma época.
As operações da Samarco foram reiniciadas de forma parcial, com 26% da sua capacidade total. No início deste ano, o Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam), órgão colegiado consultivo e deliberativo vinculado à secretaria, deu aval para que a área de trabalho fosse ampliada, permitindo a supressão de 35 hectares de vegetação nativa, com posterior compensação. A mineradora estima que somente em 2029 deverá alcançar uma escala de produção entre 22 e 24 milhões de toneladas de minério de ferro por ano. Este é o patamar em que ela estava antes da tragédia.
Além de atender exigências dos órgãos ambientais, também foi preciso cumprir uma série de pré-requisitos definidos em acordo firmado com o Ministério Público do Trabalho (MPT). As operações só poderiam ser reiniciadas depois que fossem restabelecidas as condições de segurança do trabalho, reavaliado o estado de equipamentos e realizados estudos adicionais sobre os riscos das estruturas. No mesmo acordo, a Samarco se comprometeu a pagar R$ 40 milhões a título de compensação por danos morais coletivos, valor a ser empregado em benefício das comunidades atingidas.
Junto com a retomada, foi apresentada também uma nova logomarca. "A antiga, de 1992, foi substituída por uma versão mais moderna e representativa. A nova identidade e o slogan Aprender para evoluir e transformar traduzem o momento atual da empresa, pautado pelas lições aprendidas, pela evolução e por mudanças necessárias para reconstruir as relações de confiança", informou a mineradora na época.
A retomada chegou a gerar descontentamento entre os atingidos pela queda da barragem e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que criticaram a mineradora por voltar a produzir antes de concluir as obras de reconstrução das comunidades de Bento Rodrigues e de Paracatu. Ambas foram devastadas na tragédia.
A reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem é conduzida pela Fundação Renova, criada conforme termo de transação e ajustamento de conduta (TTAC) firmado em 2016 entre a Samarco, suas acionistas Vale e BHP Billiton, o governo federal e os governos de Minas Gerais e do Espírito Santo. O acordo previa que as mineradoras repassassem recursos para a entidade administrar 42 programas, entre eles o de reassentamento, de indenização e de recuperação ambiental.
Passados sete anos, sua atuação é criticada pelos governos dos dois estados e por instituições de Justiça. Uma recente tentativa de repactuação do processo reparatório, conduzido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), fracassou em agosto.
Recuperação judicial
A Samarco ainda lida com o seu processo de recuperação judicial, movido poucos meses após reiniciar suas atividades. O pedido da empresa foi aceito em abril de 2021 pelo Tribunal da Justiça de Minas Gerais (TJMG), suspendendo temporariamente as ações de cobrança movidas por credores.
A recuperação judicial é uma medida voltada para o enfrentamento de dificuldades financeiras. Uma vez aceito o pedido, eventuais execuções judiciais de dívidas são paralisadas e a empresa deve apresentar uma proposta que inclua formas de pagamento aos credores e uma reorganização administrativa, de forma a evitar que a situação se agrave e chegue a um cenário de falência. No caso da Samarco, boa parte de seu passivo envolve cobranças de integrantes de fundos estrangeiros detentores de títulos de dívida (“bondholders”).
Um plano elaborado pela mineradora foi rejeitado em uma assembleia de credores realizada em abril desse ano. Outros dois planos alternativos foram apresentados, um deles por um grupo de credores formado por fundos estrangeiros e outro por sindicatos de trabalhadores metalúrgicos. Em junho, uma decisão judicial determinou que seja realizada tentativa de construção de um plano consensual, em mediação conduzida pelo Centro de Mediação Empresarial (Cejusc) do TJMG.
A mineradora tem manifestado judicialmente sua contrariedade com a proposta do grupo de credores e pediu que ele seja declarado ilegal. Ela alega, entre outros motivos, que há tratamento desigual para credores de classe III. A divergência ocorre porque a Samarco listou dívidas com suas acionistas, a Vale e a BHP Billiton. Os valores estariam relacionados com repasses realizados para a reparação da tragédia de Mariana.
O grupo de credores entende que a Vale e a BHP Billiton tentam recuperar aportes feitos na Fundação Renova. Na proposta do grupo, as duas mineradoras seriam tratadas de forma distinta e receberiam os valores com considerável deságio, o que é criticado pela Samarco. Mas as divergências não param por aí. Em sua contestação à proposta do grupo, a Samarco calculou que precisaria lidar com um déficit elevado. Ela afirma que seu plano é factível e traz garantias sólidas de que os credores receberão.
Edição: Maria
Por Léo Rodrigues - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
Laryssa mostra experiências exitosas da saúde de Ipiaú em congresso nacional
A Secretária de Saúde do Município de Ipiaú, Larissa Dias, marcou presença ativa no 8º Congresso Norte-Nordeste de Secretarias Municipais de Saúde que aconteceu em Aracajú-Sergipe, na primeira semana deste mês de novembro.
Palestras, seminários e oficinas, marcaram a programação do evento que foi caracterizado por ampla discussão sobre as perspectivas das políticas públicas de saúde, com abordagens de temas como Financiamento da Atenção Básica; Plano Regional Integrado e Judicialização da Saúde.
A participação da secretária Laryssa Dias teve destaque nas oficinas com troca de experiências exitosas, oportunidade em que ela apresentou ações desenvolvidas pelo município de Ipiaú nas estratégias de imunização.
O Projeto ImunizaSus mereceu uma oficina específica com o objetivo de discutir dificuldades e desafios dos gestores em relação à ampliação das coberturas vacinais de crianças, jovens, adultos e idosos.
Durante o evento a gestora da saúde em Ipiaú obteve muito aprendizado no tocante a novas tecnologias no mercado para qualificar a atenção básica do município. Também adquiriu informações essenciais com as palestras sobre financiamento da saúde.
A expectativa é de que, a partir das análises e debates realizados entre gestores e autoridades sanitárias durante o Congresso, todas as demandas e necessidades específicas na área da saúde e de políticas sociais possam ser levadas a nível nacional. ( José Américo Castro)
Ministério Público abre inquérito contra Nelson Piquet após falas sobre Lula
O Ministério Público Federal solicitou a abertura de um inquérito policial contra o ex-piloto Nelson Piquet, 70, sobre uma possível incitação pública a crime depois que, em vídeo, pediu por “Lula no cemitério”.
De acordo com nota, Piquet será chamado para oitiva na Polícia Federal em breve, assim como a pessoa que gravou o vídeo com ele durante uma manifestação golpista contra o resultado das eleições presidenciais.
Para o MPF, as declarações de Nelson Piquet não representam expressões de opinião a respeito do governo eleito, mas uma incitação dirigida à população em geral. Piquet ainda não se pronunciou.
O ex-piloto marcou presença em um dos atos golpistas de pessoas que não aceitam a derrota de Jair Bolsonaro (PL) para Lula (PT) nas urnas.
Em vídeo que tem repercutido nas redes sociais, um manifestante posa ao lado de Piquet, que dá sua opinião sobre o petista e o xinga. “Tudo em paz, vamos botar esse Lula filho de uma p*** pra fora”, disse antes de soltar a frase: “É Lula lá no cemitério”.
Essa não é a primeira vez que uma fala de Piquet pega mal. No meio do ano, o ex-piloto tornou-se alvo de uma denúncia junto ao Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios por chamar o piloto de F1 Lewis Hamilton de “neguinho”. A representação foi feita pela bancada do PSOL na Câmara dos Deputados. Quatro entidades pediam indenização de R$ 10 milhões por danos morais coletivos.
Um tempo depois, um trecho inédito divulgado pelo portal Grande Prêmio mostrou que o ex-piloto também fez uma fala homofóbica na ocasião, reacendendo as críticas. “O neguinho [Hamilton] devia estar dando mais c*”, disse.
Folhapress
Rui, Daniela Mercury e Juca Ferreira aparecem entre nomes cotados para ministérios de Lula
Com a vitória no pleito em 30 de outubro, cabe ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) compor um novo governo, indicando titulares para a Esplanada dos Ministérios, responsáveis por articular e promover políticas públicas nas diferentes áreas que compõem um governo.
O ex-presidente, conduzido a um terceiro mandato no Planalto, não indicou nomes e nem cotou candidatos a nenhuma das pastas durante a corrida eleitoral, mas há a previsão de que algumas lideranças políticas que colaboraram na campanha assumirão cargos no primeiro escalão do petista.´
Veja alguns dos cotados para assumirem ministérios no governo Lula:
ALEXANDRE PADILHA
Padilha, deputado federal pelo PT, foi ministro das Relações Institucionais de Lula e da Saúde da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), e no pleito deste ano foi um dos coordenadores de campanha do ex-presidente.
ALOIZIO MERCADANTE
Mercadante é hoje cotado para o Ministério das Relações Exteriores ou para a pasta de Planejamento, que no governo Bolsonaro foi fundida com a Fazenda. Ele, que ficou malvisto no PT após o impeachment de Dilma por se opor à aliança com o PMDB, volta ao governo após se redimir como coordenador do plano de governo de Lula.
CHICO CÉSAR
Cantor e compositor, o artista é cotado pela equipe de Lula para comandar o Ministério da Cultura, que será recriado no novo mandato. César, porém, afirmou em redes sociais que prefere ver outras pessoas na pasta, como o ex-ministro Juca Ferreira (PT) ou a deputada federal Jandira Feghali (PC do B-RJ).
DANIELA MERCURY
A cantora Daniela Mercury teve grande importância na campanha do petista ao Planalto deste ano, intensificando sua participação na reta final do pleito ligando para eleitores indecisos. Ela já havia se posicionado contrariamente a Jair Bolsonaro (PL), e agora é sondada para assumir o Ministério da Cultura.
FELIPE SALTO
Salto é economista, de perfil mais técnico, e é secretário da Fazenda do estado de São Paulo. Ele é cotado para assumir a Secretaria do Tesouro, sob o guarda-chuva do Ministério da Fazenda.
FERNANDO HADDAD
O ex-ministro da Educação e ex-prefeito da capital paulista saiu da disputa ao Governo de São Paulo derrotado, mas registrou o melhor desempenho do PT no estado e foi importante para encurtar a diferença de Lula a Bolsonaro no Sudeste. Ele prefere comandar a Fazenda, mas é cotado para voltar à Educação.
GERALDO ALCKMIN
O vice-presidente eleito, do PSB, também pode ocupar um ministério, cumprindo a promessa de Lula nas eleições de dar grande relevância ao companheiro de chapa. Alckmin é sondado para o Ministério da Defesa ou para uma pasta que focaria pequenas e grandes empresas.
GLEISI HOFFMANN
Gleisi é grande defensora da candidatura de Lula e do legado do petista quando ele foi preso, em 2018. Ela ocupou um papel essencial na campanha e agora está na equipe de transição de governo. Ela é cotada para assumir a pasta de Planejamento.
HENRIQUE MEIRELLES
O economista e ex-presidente do Banco Central aderiu à candidatura de Lula após reunião entre o petista e ex-presidenciáveis, e afirmou confiar na plataforma econômica do ex-presidente. Ele, que participou do gabinete de Michel Temer (MDB), pode assumir a Fazenda no novo governo.
JEAN PAUL PRATES
Prates é do PT do Rio Grande do Norte e é atuante na área de energia, tendo forte atuação no setor de óleo e gás. Deve assumir o Ministério de Minas e Energia, mas também é visto como forte opção para assumir a Petrobras.
JUCA FERREIRA
Juca Ferreira é outro nome possível para um futuro Ministério da Cultura. O sociólogo participou da gestão de Gilberto Gil e o sucedeu no cargo nos governos Lula e Dilma. Ele também comandou as secretarias de cultura de São Paulo e Belo Horizonte.
MARINA SILVA
A ex-ministra do Meio Ambiente, que havia rompido com o PT desde 2009, reconciliou-se com o partido nas eleições deste ano e foi um grande símbolo de união na campanha. Ela foi eleita deputada federal, mas deve ocupar novamente o Meio Ambiente no novo mandato de Lula.
MÁRCIO FRANÇA
França, ex-governador de São Paulo e articulador que viabilizou a chapa Lula-Alckmin, é cotado para assumir o Ministério da Indústria, que será recriado por Lula em seu mandato. Ele foi candidato ao Senado por São Paulo neste ano, perdendo para Marcos Pontes (PL-SP).
NERI GELLER
O deputado federal e ex-ministro de Dilma é do PP de Mato Grosso, e foi um dos poucos bastiões de Lula no setor agropecuário, engajando-se na campanha apesar dos ataques. Geller é uma opção para a Agricultura, concorrendo com Simone Tebet (MDB-MS).
PÉRSIO ARIDA
Pérsio Arida é nome próximo do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), e foi um dos pais do Plano Real, abrindo o voto em Lula no segundo turno. Ele é ventilado como um possível Ministério da Fazenda, em aceno ao mercado.
RUI COSTA
O governador da Bahia é um dos favoritos a assumir a Fazenda no novo governo petista. Ele encerra seu mandato no estado este ano, e deu uma demonstração de unidade no PT ao reconciliar-se com Jacques Wagner e apoiar a candidatura de Jerônimo Rodrigues, eleito governador.
SIMONE TEBET
A senadora e candidata à Presidência pelo MDB neste ano foi peça chave para a eleição de Lula, colaborando com a campanha especialmente em sua movimentação para os votos de indecisos e pessoas menos afeiçoadas ao PT. Ela, que prefere assumir a Educação, é cotada para a Agricultura.
TEREZA CAMPELLO
Campello é ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Dilma Rousseff, e é bem vista aos olhos de Lula como uma opção para ministérios da área social, que serão ampliados no novo governo do petista.
WELLINGTON DIAS
O senador pelo estado do Piauí é um dos sondados a assumir o Ministério da Fazenda no governo Lula. Ele foi um dos coordenadores da campanha do ex-presidente e colaborou na elaboração de propostas para a economia.
Matheus Tupina/Folhapress
Submetralhadoras são encontradas pelo 19º BPM em Jequié
Duas submetralhadoras artesanais calibre 9 milímetros foram apreendidas na quinta-feira (3), por equipes do 19º Batalhão da Polícia Militar (BPM), na cidade de Jequié. Um homem acabou conduzido para a Delegacia Territorial (DT) da cidade.
Após denúncias anônimas, militares montaram uma barreira na Avenida Octávio Mangabeira. De acordo com o comandante do Batalhão, tenente-coronel Reinaldo Souza Santos, o motorista tentou fugir e dispensar o material pela janela, mas foi alcançado.
“Ele disse que estava levando o material, mas não sabia do que se tratava, porém, ao avistar os PMs tentou fugir. Ele e os materiais foram levados para a DT da cidade", concluiu o oficial.
Fonte: Poliana Lima/ Ascom SSP
Cão farejador da PM acha 40 kg de maconha enterrados em Barreiras
Em uma ação conjunta das 83ª e 84ª Companhias Independentes da Polícia Militar (CIPMs /Barreiras), nesta quinta-feira(3), quem brilhou foi o cão policial Dick-K9. Através do faro, o animal localizou 40 kg de maconha enterrados. As guarnições realizavam ações de rotina para combater o tráfico de drogas, no bairro de Loteamento São Francisco, quando Dick-49 parou em um determinado ponto, em um terreno. O comportamento do cão indicava a possibilidade de entorpecentes. Diante do indicativo, os PMs remexeram a terra e encontraram os 40 kg de maconha.
Nenhum criminoso foi localizado no local. Os entorpecentes foram apresentados na Delegacia Territorial (DT) de Barreiras.
Fonte: Alberto Maraux / Ascom SSP
Prefeita Maria reforça a importância de receber os recenseadores do IBGE
A exemplo do que vem ocorrendo em muitos municípios brasileiros a Prefeitura de Ipiaú vem dando todo apoio para a realização do Censo Demográfico 2022, pois o trabalho de pesquisa desenvolvido pelos recenseadores do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), produzirá informações que serão fundamentais para o desenvolvimento e implementação de políticas públicas e para a realização de investimentos, tanto do governo quanto da iniciativa privada.
Através das redes sociais, emissoras de rádio e outros meios de comunicação, a Prefeitura de Ipiaú conjuntamente com o IBGE pedem que a população receba os agentes credenciados e responda as perguntas da pesquisa feita por eles, pois é através de tais informações que vem os recursos e repasses para a cidade, como por exemplo, o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), um dos mecanismos utilizados pela União para o repasse de verbas.
“É muito importante que todos passem corretamente as informações necessárias e tratem bem os recenseadores, pois cada cidadão participando ajuda e muito o nosso município”, destaca a gestora. Maria ressalta que não se trata de uma pesquisa eleitoral, ou seja, de intenções de votos, mas algo de importância bem maior e essencial.
A prefeita lembra que os recenseadores estão sempre uniformizados, com o colete do IBGE, boné do Censo, crachá de identificação e o DMC. As perguntas constam de dois tipos de questionário: o básico, com 26 quesitos, leva em torno de cinco minutos para ser respondido. Já o ampliado, com 77 perguntas, dura cerca de 16 minutos. Após a aplicação do questionário os supervisores, devidamente credenciados, voltam em algumas residências para checar o trabalho dos recenseadores ou para corrigir e/ou verificar alguma informação.
“São os recenseadores que fazem o levantamento sobre a população brasileira e permite traçar um perfil socioeconômico do Brasil, além de contar os habitantes do território nacional, identificar suas características e revelar como vivem os brasileiros. Dessa maneira, fica mais fácil implementar as políticas públicas”, explica a gestora.
Maria acrescenta que as pesquisas dos agentes do IBGE não podem ser vistas com desconfiança pela população, pois visam o bem de todos. “Ipiaú precisa continuar sendo uma cidade em desenvolvimento, sendo assim peço a todos que recebam os recenseadores de portas abertas, para que os recenseadores possam trabalhar da melhor forma possível. Vamos colher bons frutos deste trabalho”, concluiu.
José Américo / DIRCOM Prefeitura de Ipiaú
Em encontro com prefeitos, Rui celebra eleição de Jerônimo: “é a vitória de um projeto”
O governador Rui Costa recebeu no Palácio de Ondina, em Salvador, na noite da última quinta-feira (3), cerca de 150 prefeitos, prefeitas, vice-prefeitos e ex-prefeitos para celebrar a vitória de Jerônimo Rodrigues (PT) e Geraldo Júnior (MDB) no segundo turno das eleições para o Governo do Estado. No evento, Rui, Jerônimo e Geraldo agradeceram o empenho das lideranças políticas do interior na campanha eleitoral.
“Essa vitória não é, com absoluta convicção, não é pessoal. Não é uma vitória de um, nem de dois, nem de três. Isso é a vitória de um projeto, de quem acredita na humildade, de quem acredita no trabalho, de quem acredita em um novo jeito de fazer política, de quem acredita na parceria, de quem acredita na palavra”, afirmou o atual governador em breve discurso na residência oficial.
Rui disse estar realizado como ser humano e se emocionou em seu pronunciamento ao grupo de gestores municipais. “Me sinto profundamente feliz pelo resultado das eleições no estado”, disse ao lado da primeira-dama do Estado, Aline Peixoto. Na oportunidade, o chefe do Executivo baiano também destacou a importância dos deputados e deputadas estaduais e federais: “mostramos a força do nosso time”, disse. Geraldo Júnior agradeceu a confiança de Rui Costa ao apostar em seu nome para a Vice-Governadoria e repetiu que o seu único arrependimento “é que eu devia ter vindo para esse time há muito mais tempo”.
Ao falar para as lideranças municipais, Jerônimo Rodrigues disse que os gestores estavam na confraternização representando cada habitante das suas respectivas cidades e não apenas os eleitores que votaram nele. “Eu quero dar a minha palavra que a gente já passou uma esponja nas eleições. Não são mais 4 milhões e meio de eleitores, são 15 milhões de baianos e baianas”, disse o governador eleito ao lado da próxima primeira-dama do Estado, Tatiana Veloso.
Bolsonaro cogita sair do país para não passar faixa para Lula
O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem dito a aliados que poderá viajar para fora do país para não passar a faixa para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na cerimônia de posse, em 1º de Janeiro.
O atual mandatário vê na saída do território a solução para deixar para seu vice, Hamilton Mourão, a tarefa de participar da solenidade, como presidente interino. Mourão foi eleito para o Senado pelo Rio Grande do Sul, vaga que assume em fevereiro.
O motivo para a atitude de Bolsonaro é a revolta com o que encara como desigualdade de condições de disputa entre ele e Lula, especialmente devido a decisões da Justiça eleitoral.
Mourão disse a jornalistas na terça-feira (1º) que tem “quase certeza de que o presidente vai” passar a faixa para o petista.
Durante a campanha, Lula disse que Bolsonaro entregaria a faixa para ele.
“Ele pode gastar o que ele quiser, está dado. O destino do Bolsonaro está traçado: ele vai ter que ter humildade e, no dia primeiro de janeiro, entregar a faixa”, afirmou Lula, em entrevista antes de ato de campanha no Recife.
O único exemplo recente de presidente que não passou a faixa para o sucessor foi o de João Figueiredo, que foi substituído na Presidência por José Sarney.
Guilherme Seto/Folhapress
Operação cumpre 15 mandados de busca e apreensão contra PMs investigados por morte de policial em Itajuípe
O Ministério Público estadual, por meio dos Grupos de Atuação Especial Operacional de Segurança Pública (Geosp) e de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou na manhã de hoje, dia 4, a operação ‘Tir Ami’ para cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão nas residências de policiais militares investigados pela morte do subtenente da Polícia Militar Alberto Alves dos Santos. A operação foi realizada com o apoio da Força-Tarefa de Combate a Grupos de Extermínio e Extorsão mediante Sequestro da Corregedoria-Geral da Secretaria de Segurança Pública (Coger) e da Polícia Militar da Bahia.
Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos municípios de Itabuna, Ilhéus, Camacã e Camaçari. Os policiais militares são investigados pela ação realizada no município de Itajuípe, no dia 27 de setembro deste ano, que resultou na morte do subtenente Alberto Alves dos Santos e na prática de lesões corporais contra o sargento da PM Adeilton Rodrigues D´Almeida.
TJ-BA regulamenta suspensão e alteração de expediente em dias de jogo da Seleção Brasileira
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) publicou no Diário da Justiça Eletrônico a regulamentação da jornada de trabalho e o regime de compensação referente aos dias em que a Seleção Brasileira jogará na Copa do Mundo de 2022. Magistrados, servidores, colaboradores e estagiários, bem como o público externo, devem ficar atentos aos dias de suspensão e alteração de horário do expediente.
Nos dias em que os jogos do Brasil tiverem início às 12h ou 13h, o expediente no âmbito do TJ-BA será suspenso, conforme determinação contida no Decreto Judiciário nº 617/22. Nos dias em que os jogos têm início previsto para as 16h, as secretarias das Câmaras, demais órgãos vinculados às secretarias do Tribunal de Justiça e todas as unidades judiciárias de 1º Grau têm expediente de 8h às 14h. Apenas o Sistema dos Juizados Especiais deve funcionar de 7h às 13h.
A referida Instrução Normativa estabelece as regras e os critérios para a devida compensação dos dias em que não haverá expediente. Vale ressaltar que é de responsabilidade de cada servidor realizar as compensações dos expedientes suspensos e as justificativas das ocorrências geradas. A carga horária correspondente aos dias de expediente suspenso será abatida do saldo do Banco de Horas do Servidor. Não havendo saldo positivo, ou sendo ele insuficiente, deverá ocorrer a compensação com o acréscimo de uma hora na jornada diária.
Gleisi diz que PT dispensa perdão do bispo Edir Macedo a Lula
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, disse nesta sexta (4) que o partido dispensa o perdão oferecido pelo bispo Edir Macedo.
Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus Divulgação/Presidência da República retrato de edir macedo, que sorri ** O fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, que disparou vários ataques contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a esquerda em geral durante a campanha presidencial, afirmou em live que fiéis deveriam perdoar o agora presidente eleito, pois o contrário seria fazer o jogo do diabo.
“O diabo quer acabar com sua fé, com seu relacionamento com Deus por causa de Lula ou dos políticos. Não dá, não dá, minha filha, bola pra frente, vamos olhar pra frente.”
“Dispensamos o perdão de Edir Macedo. Ele é quem precisa pedir perdão a Deus pelas mentiras que propagou, a indução de milhões de pessoas a acreditarem em barbaridades sobre Lula e sobre o PT, usando a igreja e seus meios de comunicação para isso. A nossa consciência está tranquila”, afirmou a deputada reeleita em sua conta no Twitter.
A Universal, que preferia ver reeleito o presidente Jair Bolsonaro (PL), fez uma oposição feroz ao petista. O bispo Renato Cardoso, genro e provável sucessor de Macedo no comando da igreja, assinou texto dizendo que não é possível ser cristão e de esquerda ao mesmo tempo. A Folha Universal, jornal da casa, publicou vários editorias contra Lula.
O texto do domingo seguinte ao 7 de Setembro bolsonarista dizia que a esquerda podia “chorar copiosamente” à vontade, porque “as “manifestações cívicas” galvanizadas pelo presidente deixaram claro que “o líder supremo da esquerda no Brasil não terá vida fácil”.
Macedo tem um histórico de vaivéns com Lula. Em 1989, incentivou a demonização do petista, então candidato de primeira viagem.
Três anos depois, o líder evangélico em ascensão foi preso, acusado de práticas como charlatanismo. Lula foi um dos raros políticos a visitá-lo na prisão. “Se não tomarmos cuidado, daqui a pouco a polícia está na sua casa, prendendo sem critério”, disse à época.
A Universal retomou a hostilidade com ele nas campanhas seguintes, vencidas pelo tucano FHC.
Os dois se reconciliaram quando o PT entrou no Palácio do Planalto, em 2002. O então vice de Lula, José Alencar, era do PL, partido que concentrava nomes da Universal, e depois migrou para o PRB (atual Republicanos), arquitetado pela igreja em 2003.
Em 2018, Macedo a princípio optou por endossar Geraldo Alckmin. Declarou voto em Bolsonaro de última hora, quando ficou claro que o ex-governador paulista, hoje vice de Lula, não tinha chances naquele pleito.
Anna Virginia Balloussier/Folhapress
Petrobras tem lucro líquido de US$ 8,8 bilhões no 3º trimestre
A Petrobras teve, no 3º trimestre de 2022, lucro líquido de US$ 8,8 bilhões, o 4º maior lucro líquido trimestral da história da estatal. A geração de fluxo de caixa operacional e a de fluxo de caixa livre no trimestre, totalizaram US$ 12,1 bilhões e US$ 10,1 bilhões, respectivamente; e o Ebitda (resultado de operação da empresa ajustado), de US$ 17,4 bilhões.
O Conselho de Administração da Petrobras aprovou o pagamento de remuneração aos acionistas (dividendos e juros sobre o capital próprio) referente a R$ 3,35 por ação, a serem pagos em duas parcelas, em 20 de dezembro de 2022 e 19 e janeiro de 2023, respectivamente. A União, acionista controlador, receberá R$ 16 bilhões.
“Esses resultados demostram, mais uma vez, o alto nível de desempenho alcançado pela Petrobras. Com disciplina de capital, investindo em ativos resilientes e com taxas de retorno adequadas, a companhia vem conseguindo apresentar performance de maneira sustentável”, disse o presidente da companhia, Caio Mário Paes de Andrade.
O retorno sobre capital empregado (ROCE) atingiu 15% no 3º trimestre de 2022, um crescimento em comparação com os 12,8% do trimestre anterior. A companhia pagou, no período, R$ 73 bilhões em tributos e participações governamentais às esferas federal, estadual e municipal.
No 3º trimestre de 2022, os investimentos da Petrobras totalizaram US$ 2,1 bilhões, enquanto nos primeiros nove meses do ano, os investimentos foram de US$ 7 bilhões, um crescimento de 14% em relação ao mesmo período de 2021.
A dívida bruta da Petrobras ficou em US$ 54,3 bilhões, considerado pela companhia como um valor saudável para empresas do mesmo segmento e porte, segundo informou a estatal em nota. “A redução da dívida bruta se refletiu na diminuição do número de dias do fluxo de caixa operacional necessários para pagar juros”, diz a nota. Atualmente, em 14 dias a companhia gera fluxo de caixa operacional suficiente para pagar os juros.
Agência Brasil
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