Explosão em Istambul deixa ao menos 1 morto e 11 feridos

Uma explosão em uma área movimentada de pedestres em Istambul teria deixado ao menos uma pessoa morta e outras 11 feridas neste domingo (13), informou a mídia turca.

A emissora TRT e outros veículos de comunicação mostram vídeos de ambulâncias e policiais saindo do local. A causa da explosão não foi esclarecida, e também não se sabe ainda o número exato de vítimas.

No Twitter, o governador da cidade, Ali Yerlikay, disse que a explosão ocorreu por volta das 16h20 no horário local (10h20 em Brasília) na rua Taksim Istiklal, distrito de Beyoglu. Equipes de emergência, entre elas membros da Afad, a equipe de gestão de desastres e emergências ligada ao Ministério do Interior, foram enviadas ao local.

Folhapress

Lula terá relação delicada com movimentos sociais no novo governo

O impulso de movimentos sociais à eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aponta agora para uma relação delicada do novo presidente com o segmento, que calibra a atuação para encarar a contradição de ter que comprar brigas com um governo que chegará ao poder com seu apoio.

Líderes de algumas das principais organizações sustentam o discurso de que eventuais cobranças podem coexistir com a defesa da gestão, mas a primeira passagem do petista pelo Planalto (2003-2010) mostrou o risco de fissuras. Na vitória de agora, Lula sempre exaltou os grupos e prometeu espaço a eles.

MST (dos sem-terra), MTST (dos sem-teto), CUT (Central Única dos Trabalhadores) e UNE (União Nacional dos Estudantes) são alguns dos movimentos que reivindicam voz na transição de governo e esperam o atendimento de suas demandas, ao mesmo tempo em que falam em manter mobilizações.

O discurso comum é o de que, mesmo com as dificuldades econômicas e políticas que Lula enfrentará, a chance de obter avanços nas pautas é maior com o PT do que com o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Também é consenso que a capacidade de articulação do bolsonarismo exige um estado permanente de alerta. A expectativa é que o campo rival agite manifestações para desestabilizar o governo e pôr em risco a democracia, como vem fazendo com os atos antidemocráticos contestando o resultado do pleito.

“Nossa mobilização não é feita só como oposição”, diz Simone Nascimento, do Movimento Negro Unificado, um dos apoiadores de Lula. Segundo ela, que foi eleita deputada estadual pelo PSOL em um mandato coletivo, a meta é estabelecer “discussão permanente” com o Planalto.

“A mobilização no nosso campo também é vital quando se considera possível arrancar vitórias. Não podemos ser adesistas, mas precisamos nos organizar coletivamente para enfrentarmos as dificuldades do próximo período.”

O risco de cooptação pela máquina pública é minimizado por líderes desse espectro, sob o argumento de que não interessaria ao futuro governo esvaziar o papel das bases. O raciocínio é o de que o Planalto precisará desse suporte para arregimentar apoio na população e no Congresso, em um cenário adverso.

Para Josué Rocha, da coordenação do MTST, a “razão de ser dos movimentos é a participação” na vida pública, o significa que eles “têm que ter a sua atuação autônoma na sociedade, algo saudável para a democracia e que estava ameaçado pelo governo Bolsonaro e sua eventual reeleição”.

Ligado a Guilherme Boulos (PSOL-SP), deputado federal eleito e aliado de Lula, o MTST pressiona por políticas na área de habitação, que o petista sinalizou ser uma de suas prioridades, com a volta do Minha Casa, Minha Vida.
No caso do MST, também coincidem os pedidos e o discurso do novo mandatário -com agricultura familiar, política ambiental e reforma agrária-, mas o coordenador João Paulo Rodrigues diz que movimento e governo serão esferas apartadas, ainda que algum membro ganhe cargo, como se especula.

“Nós vamos apoiar o governo, ajudar a governar se for possível, mas temos uma base que tem que ser contemplada, com crédito, terra e política pública. Vamos ter que ter uma combinação permanente de ‘pau e prosa'”, resume.

De acordo com Rodrigues, organizações como o MST vão exercer pressão, “para que o governo não seja pressionado só pelo tal mercado”, mas sem esquecer que do outro lado do balcão estará o que ele chama de “um governo nosso, do qual somos base, e não um governo inimigo”.
Se já é delicado conseguir essa sintonia em circunstâncias favoráveis, menos fácil ainda será fazer isso sob uma série de restrições salientadas pelo dirigente, que vão do arrocho orçamentário até as composições com a frente ampla montada na campanha e a influência do bolsonarismo.

“Nem o Lula nem o MST querem acordos mútuos que inviabilizem a luta e a pressão política. Podemos estar dentro do governo, ajudando o presidente Lula no que ele precisar, e continuar nossas atividades, sem cair na lógica da oposição. Vamos ter que defender o governo que nós elegemos.”

O tom é mais comedido do que o apresentado pelos sem-terra no primeiro mandato de Lula, quando o movimento optou por fazer cobranças e queixas públicas logo nos primeiros meses. Agora, a ordem geral é instituir uma espécie de prazo de carência e evitar na largada desgastes de relação.

“Para nós, que estamos com Lula durante todo o último ciclo, desde a prisão, é justificável dar esse respiro num primeiro momento, já que o governo se compromete com as nossas pautas, mas tem obstáculos por causa da economia”, diz Raimundo Bonfim, da CMP (Central de Movimentos Populares).

O ativista afirma que as entidades sociais não ficarão inertes porque entendem que “será um governo em disputa”, com cabo de guerra “entre povo e burguesia”. Ele avisa que algum tipo de rebelião só ocorrerá “se o governo priorizar outras demandas que não sejam a do movimento popular”.

“O Lula fala que é importante o engajamento da sociedade. Nossa mobilização não será contra o governo, mas para que ele atenda às reivindicações”, afirma.

Segundo Bonfim, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, informou que o gabinete de transição chamará nos próximos dias os movimentos sociais. Além das ações governamentais a partir de 2023, será discutida a participação na posse. Caravanas para Brasília estão em preparação.

Na opinião de João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical, a experiência mostra que “negociações avançam nos governos que dialogam” -e isso é o que se espera do terceiro mandato de Lula. “Mesmo com a abertura, cabe a nós manter a autonomia do questionamento”, pontua.

Na mesma linha, a presidente da UNE, Bruna Brelaz, prega que os movimentos não se deixem arrefecer diante da nova realidade nem recuem em suas bandeiras ou relevem eventuais divergências. Ir às ruas para manifestações não é uma ideia desconsiderada, segundo ela.
“O que fortalece a democracia é possuir o movimento social constantemente atento e energizado. Precisamos estar organizados porque o outro lado também está”, diz.

Para o sociólogo Ruy Braga, professor da USP que pesquisa o tema, as expectativas estão elevadas porque o novo mandato do PT é tido como uma janela de oportunidade após “anos de desmanche de políticas públicas diretamente associadas às pautas reivindicativas dos movimentos”.

Ele não descarta, porém, que as limitações da nova gestão Lula acabem por esgotar a paciência de alguns grupos, levando até a mobilizações de caráter conflituoso, como greves. “Tudo dependerá de até onde o governo estará disposto a ir a fim de cumprir suas promessas de campanha.”

Joelmir Tavares / Folhapress

Flordelis é condenada a 50 anos de prisão pela morte do pastor Anderson do Carmo

NITERÓI, RJ (FOLHAPRESS) - Após seis dias de julgamento, o Tribunal do Júri da Comarca de Niterói (RJ) condenou a ex-deputada federal Flordelis dos Santos Souza a 50 anos e 28 dias de reclusão, em regime fechado, por ser mandante do homicídio triplamente qualificado -motivo torpe, emprego de meio cruel e de recurso que impossibilitou a defesa da vítima- do pastor Anderson do Carmo.

Ela também foi considerada culpada pela tentativa de homicídio com uso de veneno, falsificação de documento e associação criminosa armada.

Sua filha, Simone Rodrigues, foi condenada a 31 anos, 4 meses e 20 dias de reclusão, em regime fechado, por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio e associação criminosa armada.

Seus filhos André Luiz Oliveira e Marzy Teixeira, além da neta Rayane dos Santos, foram considerados inocentes de participação no homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio e associação criminosa armada.

O pastor, marido de Flordelis, foi assassinado a tiros na garagem de casa, em junho de 2019. Os disparos ocasionaram 33 ferimentos em seu corpo, entre fraturas e entradas e saídas dos projéteis. Ele tinha 42 anos e morava com Flordelis e mais 35 filhos.

Flordelis, 61, está presa desde agosto do ano passado e não quis estar presente na leitura da sentença. Seu namorado, o produtor musical Allan dos Santos, chorou e foi amparado após a condenação, assim como filhos presentes no plenário.

A sentença foi proferida pela juíza Nearis Carvalho Arce, após quase 24 horas do início do último dia de julgamento, no sábado (12), com início às 9h da manhã. Por conta da hora avançada, a juíza fez a leitura somente das condenações.

Ao longo do julgamento, foram ouvidas 23 testemunhas, sendo 13 de acusação.

Entre as testemunhas de defesa, duas filhas e duas netas de Flordelis relataram que presenciaram ou sofreram abusos sexuais de Carmo. Em seu depoimento, a pastora afirmou que sofria constantes agressões físicas e sexuais do marido.

A principal linha da defesa foi tentar convencer os jurados de que o crime fora cometido por Flávio dos Santos Rodrigues, filho biológico da ex-deputada, como forma de defesa contra supostos sexuais de Carmo contra os irmãos. Na tese, Rodrigues teria tomado a decisão por conta própria, sem mandante.

Rodrigues foi julgado em novembro de 2021 e condenado a 33 anos de prisão por ter realizado os disparos.

Em sua sustentação, a promotora Mariah Paixão disse que essa foi "mais uma tese de conveniência, extremamente violadora da memória da vítima, na tentativa de colocar Anderson do Carmo no banco dos réus, quando ele é a vítima".

Para caracterizar a materialidade da tentativa de envenenamento, negada pelos réus, a Promotoria mostrou diálogos entre os irmãos Marzy e Oliveira. Na conversa, ocorrida cerca de dois meses antes do crime, Marzy pede para Oliveira comprar chumbinho (veneno para matar ratos) e indica onde poderia adquiri-lo.

Oliveira responde que "está chovendo, engarrafado" e pergunta se poderia ser outro dia. Marzy retruca: "A mãe [Flordelis] está pedindo para comprar, para hoje, para hoje. Esse é o único que funciona, os outros têm cor". Quando Oliveira responde ter achado, Marzy escreve: "Aleluia".

A Promotoria também mostrou uma série de buscas feitas por Simone na internet com as palavras "cianeto comprar" e "cianeto nos alimentos". Já sua filha, Rayane, não respondeu por esse crime.

A investigação apontou que Carmo procurou o hospital por pelo menos seis vezes, com fortes dores no estômago. Apesar de não terem sido feitos exames no corpo, peritos afirmaram que os sintomas são compatíveis com quadros de envenenamento.

Flordelis também teria escrito, de acordo com o programa de recuperação de mensagens apresentado pela Promotoria a um dos filhos: "Vamos sofrer pra caramba, mas vai passar. Só essa ajuda que preciso, que você faça ele comer ou beber alguma coisa, um arroz fresquinho com um franguinho que não faz mal. Só isso".

Testemunhas de acusação também disseram que souberam que veneno era colocado na comida de Carmo.

Paula do Vôlei e louvores

A Promotoria também afirmou que Paula Barros, ex-jogadora de vôlei da seleção brasileira e formada em psicologia, conhecida como Paula do Vôlei, poderia ter auxiliado a manipular depoimentos de familiares de Flordelis.

Os promotores mostraram depoimentos de filhas menores de idade ao Conselho Tutelar. Neles, elas afirmaram terem sido treinadas por Paula para prestar relatos à polícia e evitar incriminar Flordelis.

Procurada pela reportagem a comentar o caso, Paula Barros respondeu que foi abordada por assessor de Flordelis para ajudar no caso, após os familiares realizaram depoimentos na delegacia. "Nunca preparei ninguém para depoimento algum", afirmou.

"Vou processar as pessoas que fizeram esses tipos de declarações com intuito de difamar e descredenciar a minha conduta como pessoa e profissional", disse também.

Paula do Vôlei acompanhou quase todos os dias do julgamento. Na madrugada deste domingo (13), às 3h, cantava louvores no corredor que dá acesso ao tribunal, ao lado de filhos de Flordelis, durante as alegações finais.

Ainda durante a fase de depoimentos, chamou à atenção os relatos de possíveis incestos. A delegada Bárbara Lomba afirmou que "não havia o amor de pai e mãe, eles conviviam e as pessoas tinham relações com elas de cunho sexual", sobre o relacionamento de Flordelis e Carmo com os filhos afetivos.

Já a advogada de defesa de Flordelis, Janira Rocha, disse aos jurados que a mídia e a Promotoria construíram uma imagem sobrenatural de sua cliente. "Falam que ela fazia rituais satânicos, passam uma ideia de bruxa, de algo demoníaco [mostra depoimento de um homem que relata ter visto Flordelis virar uma serpente]. Isso aparta ela do mundo real, a coloca no sobrenatural e tira seus direitos. E, no campo do sobrenatural, na luta do bem contra o mal, vale tudo, inclusive não respeitar a constituição", afirmou a advogada.

Flordelis: vida retratada no cinema

Antes da morte do marido, Flordelis tinha uma carreira de sucesso na política. Ela chegou à Câmara dos Deputados em 2018 como a mais votada do Rio. Eleita pelo PSD-RJ, ela foi afastada do cargo em fevereiro de 2021, mais de um ano e meio depois, portanto, do homicídio.

"Saímos para namorar, curtimos bastante. Uma noite, assim, muito boa", a deputada disse em coletiva, sobre a noite do assassinato, quando ainda não era suspeita do crime.


Flordelis e Carmo se conheceram na favela do Jacarezinho, no Rio, quando ela, recém-divorciada, tinha 30 anos, ele, 14. Quando adolescente, Anderson chegou a na morar Simone Rodrigues, filha biológica da futura esposa. Segundo Simone, ela tinha 11 anos quando namorou com Carmo e a mãe não soube do relacionamento.

Flordelis e Carmo passaram a liderar a igreja evangélica Ministério Cidade do Fogo, em São Gonçalo (RJ). Também antes de migrar para o noticiário policial, Flordelis foi convidada para programas de TV como os de Ana Maria Braga e Marília Gabriela, exaltada como um exemplo de mãe, uma vez que, além de quatro filhos biológicos, ela adotou mais 51 (nem todos pela via formal).

Um filme sobre sua trajetória foi realizado, em 2009, com elenco de famosos, que incluiu Bruna Marquezine, Cauã Reymond, Reynaldo Gianecchini e Deborah Secco. Flordelis interpretou a si mesma, e os atores-celebridades fizeram papéis de pessoas salvas por ela ao longo de sua trajetória como missionária evangélica.

EUA: Democratas vibram com maioria no Senado e Biden sai 'fortalecido' das eleições

 O Partido Democrata celebra a conquista, neste sábado (12), da cadeira que faltava para manter o controle do Senado dos Estados Unidos, uma vitória decisiva para a continuação da presidência do presidente Joe Biden e um amargo fracasso para seu antecessor Donald Trump. "Sinto-me bem e estou ansioso pelos próximos dois anos", reagiu Biden de Phnom Penh, no Camboja, à margem de uma cúpula asiática.

Quatro dias após as eleições de meio de mandato, a mídia americana declarou vitória para a senadora democrata Catherine Cortez Masto, no estado-chave de Nevada. A titular do cargo venceu por pouco Adam Laxalt, candidato apoiado pelo ex-presidente Donald Trump.

Sua reeleição eleva o número de democratas eleitos para o Senado para 50 em um total de 100, o que permite que o partido de Biden mantenha o controle da Câmara Alta do Congresso. De acordo com a Constituição americana, a vice-presidente Kamala Harris tem o poder de decidir entre os senadores.

Os democratas ainda podem conquistar uma vaga no estado da Geórgia, onde um segundo turno está previsto para 6 de dezembro.

Um golpe para “Make America Great Again”

O líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, reagiu poucos minutos depois que os resultados foram anunciados, twittando que esta era uma "manifestação" dos feitos dos democratas. Para ele, isso significa que os americanos "sabiamente rejeitaram a direção antidemocrática, autoritária, perversa e divisiva que os republicanos do MAGA queriam dar ao nosso país", em referência ao movimento "Make America Great Again" de Donald Trump.


Impulsionados pela alta inflação, os republicanos há muito acreditavam ter uma grande vantagem para reconquistar as duas câmaras durante esta eleição tradicionalmente difícil para o partido no poder.

Os republicanos, no entanto, parecem capazes de recuperar a maioria na Câmara dos Deputados. Eles devem usá-la para lançar inúmeras investigações parlamentares sobre o governo de Joe Biden ou daqueles próximos a ele.

Temas sensíveis

No entanto, a vitória do partido de oposição promete ser muito menor do que o esperado. O canal NBC News projetou uma frágil maioria de cinco cadeiras para os republicanos na manhã de sábado, com 220 eleitos contra 215 dos democratas. Quase 20 sondagens ainda não deram seu veredito, principalmente na Califórnia.

Mas, sem o Senado, os republicanos não poderão aprovar leis alinhadas aos seus objetivos, particularmente sobre aborto ou clima, nem bloquear a nomeação de juízes, embaixadores e funcionários do governo.

Os resultados decepcionantes dos republicanos aumentam a agitação entre seus representantes eleitos no Congresso, incitando um possível acerto de contas. Em uma carta revelada pelo Politico, diversos senadores trumpistas pedem o adiamento da votação para eleger seu líder no Senado, agendada para a próxima semana, parecendo desafiar Mitch McConnell, que quer ser reconduzido ao posto.


Fraude eleitoral

O fim das ilusões republicanas para o Senado representa um revés para Donald Trump, que deve anunciar nesta terça-feira (15) que será candidato presidencial, sua terceira tentativa.

Na sexta-feira (11) os democratas já haviam conquistado a vitória no Arizona, onde o cessante Mark Kelly derrotou o republicano Blake Masters, que recebeu o forte apoio do ex-chefe de Estado, e que ainda não reconheceu a derrota.

Afetado por esse revés no Arizona, que se soma a outros fracassos de suas “crias”, o bilionário republicano mais uma vez alegou fraude eleitoral, recusando-se a admitir o veredito das pesquisas, como tem feito desde sua derrota nas eleições presidenciais de 2020.

Mesmo que sua influência no Partido Republicano permaneça inegável, Trump sai das eleições de meio de mandato enfraquecido e parece querer agir rapidamente para puxar o tapete de seus rivais. Entre eles está o governador da Flórida, Ron DeSantis, reeleito triunfalmente e nova estrela da extrema direita. Seu sucesso não fugiu à atenção do bilionário, que esta semana o apelidou de "Ron, o moralista".

E, coincidência do calendário ou não, terça-feira também será o dia do lançamento das memórias de outro possível concorrente de Donald Trump, seu ex-vice-presidente Mike Pence.

(Com informações da AFP)

Otto e Wagner são especulados em ministérios de Lula, diz site


Dois senadores baianos estariam sendo cogitados para assumir ministérios no governo Lula. São eles: Jaques Wagner (PT) e Otto Alencar (PSD).

De acordo com o site Metrópoles, os dois podem fazer parte da gestão do presidente eleito em pastas importantes. Wagner estaria sendo especulado na Justiça, Economia e Casa Civil. Já Otto, cotado para a Saúde.

Porém, a falta de experiência política dos suplentes preocupa Lula. No caso de Wagner — que já foi ministro tanto de Lula quanto de Dilma — o primeiro suplente é Bebeto, do PSB, partido da base. No entanto, a segunda suplente é Luciana Leão Muniz, do PL, partido de Bolsonaro.

Ipiaú: Comerciante é assassinado dentro de distribuidora de bebidas

Foto: Giro Ipiaú

A violência volta a assustar moradores de Ipiaú. Na noite desse sábado (12), por volta das 19h30, no bairro Aparecida, o proprietário de uma distribuidora de bebidas foi executado a tiros dentro do próprio estabelecimento comercial. De acordo com as informações apuradas pelo GIRO, dois indivíduos a pé chegaram no local e um deles sacou a arma e iniciou o atentado.

Foto: Giro Ipiaú

A vítima conhecida popularmente como Jan Carlos, de 44 anos, foi atingida por tiros no ombro, perna, braço e cabeça. Ele morreu ainda no local. Um homem que estava na distribuidora foi baleado no pé e levado para o Hospital Geral de Ipiaú.  A dupla autora do crime fugiu e até o momento não foi localizada pela polícia. A motivação ainda é desconhecida. A suspeita de tentativa de assalto seguido de morte também será investigada.

Vítima também era instrutor de autoescola

Além de comerciante, Jan Carlos também era instrutor de uma autoescola é bastante conhecido na cidade. A morte dele é o segundo homicídio registrado no município em cerca de 24 horas. Na noite anterior, uma mulher foi morta a tiros e o seu companheiro baleado dentro de um bar próximo da Praça do Cruzeiro no centro de Ipiaú. Os casos estão sendo investigados pela Polícia Civil. (Giro Ipiaú)

PT quer ‘festa popular’ na posse de Lula e fará hospedagem solidária

O PT prepara uma “festa popular” para a posse de Luiz Inácio Lula da Silva em 1º de janeiro, e espera caravanas de todo o país. Assim como em 2002, deve ser reeditado o esquema de “hospedagem solidária” por militantes que vivem no Distrito Federal.

Na semana que vem, haverá uma reunião da equipe de transição de Lula e da direção nacional do PT para organizar os detalhes do evento. A coordenação geral ficará a cargo da futura primeira-dama, Janja.

“Mesmo antes de fazermos qualquer planejamento, a militância já está se organizando espontaneamente”, disse Sônia Braga, secretária de Organização do PT e uma das responsáveis pelo tema na direção partidária.

Fábio Zanini / Folhapress

Comentarista da Globo é acusada de machismo contra Janja: 'deveria se limitar ao quarto do casal'

A jornalista Eliane Cantanhêde, comentarista de política da GloboNews, se envolveu em uma polêmica após condenar a participação ativa de Janja da Silva, mulher do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na transição de governo.

A declaração ocorreu durante o programa Em Pauta, na noite da última sexta-feira (11). "Ela não é política", disse. Na ocasião, a jornalista disse que o fato "sempre dava confusão", e comentou que a mulher do presidente deveria se limitar a ter voz apenas no quarto do casal.

Na avaliação da jornalista, Ruth Cardoso (1930-2008), mulher do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, foi um bom exemplo. Ela ainda citou as mulheres de generais da Ditadura Militar (1964-1985) e Rosane Collor, mulher de Fernando Collor durante o seu mandato (1990-1992) e que se divorciou dele pouco depois.

"Um bom exemplo de primeira-dama era dona Ruth Cardoso, que era bastante discreta, mas era professora universitária. E tinha brilho próprio assim como Janja. Mas ela não dava palpite nas decisões do governo. Tinha era poder, a quatro chaves, dentro do quarto do casal. Daqui a pouco ela começa a dar palpite e diz quem é que precisa ser ministro e tudo mais. Ela não tem que dar palpite. Isso dá confusão. Isso não é bom", afirmou a comentarista.

Ao falar de Rosane, Eliane Cantanhêde afirmou que ela era acusada de fazer "coisas religiosas meio estranhas". Na época, Rosane era praticante do candomblé, religião de matriz africana. O comentário da jornalista, considerado machista, causou reações.

Com a polêmica, a comunicadora se manifestou: "Eu não disse isso!!! Elogiei a @JanjaLula e distingui relação pessoal de função pública"

Classificação Indicativa: Livre

Flordelis diz que apanhava de marido e suportava por ser evangélica

Ao ser ouvida em juízo neste sábado (12), em Niterói (RJ), a ex-deputada federal Flordelis dos Santos de Souza relatou que pouco tempo após casar-se com o pastor Anderson do Carmo, a quem acolheu como filho aos 15 anos, passou a viver uma rotina de violência.
“Até na hora do sexo, meu marido só chegava às vias de fato se me machucasse. Ele me enforcou uma vez, desmaiei”, disse.

Desde a última semana, Flordelis está sendo julgada no Tribunal do Júri, acusada de ser a mandante do assassinato de Anderson, morto a tiros na casa em que viviam, em 2019. Ela nega as acusações.

O autor dos disparos, Flávio dos Santos, filho biológico de Flordelis, foi condenado em novembro de 2021 a quase 30 anos de prisão.
Ainda segundo fala de Flordelis neste sábado, ela não denunciou o marido pela violência por ser evangélica. “Orava muito, fazia jejum, acreditava em Deus. (…) Aprendi com minha mãe e com a igreja que a mulher deveria ser submissa. Uma vez um pastor conversou com ele, e ele parou de me bater. Mas depois voltou. Voltei a orar e pedir para que outra pessoa aparecesse”, disse.

Ao final do seu relato, Flordelis se dirigiu aos jurados e negou participação no crime.

“Só queria dizer para a senhora [juíza] e jurados que estão aqui que eu, em momento algum, mandei ou pensei em matar meu marido. Em momento algum. Estou na cadeia pagando por algo que não fiz. Amava meu marido. Está sendo muito difícil a vida para mim”, disse, chorando.

A pastora responde por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emprego de meio cruel e de recurso que impossibilitou a defesa da vítima), tentativa de homicídio, uso de documento falso e associação criminosa armada.

Flordelis afirmou que só passou a saber de abusos sexuais a outros filhos após a morte de Anderson. “Tomei conhecimento somente da Kelly. Mas não quis acreditar. Não acreditava que ele cometeria tal coisa comigo e por tudo que eu parecia representar na vida dele.”
O primeiro réu a falar neste sábado foi o filho adotivo André Luiz de Oliveira. Ele afirmou ser inocente das acusações de envolvimento no planejamento da morte de Anderson.

Sobre o relacionamento do pastor e Flordelis, a quem diz considerar como pai e mãe, contou que “ele a tratava como uma princesa”. Um dos tesoureiros da igreja Flordelis, ele disse que a renda mensal da congregação era de R$ 120 mil a R$ 180 mil.

Também depôs Rayane dos Santos Oliveira, neta de Flordelis e que foi adotada por Simone Rodrigues, outra ré. Ela relatou uma série de abusos por parte de Anderson. “Nunca quis denunciar pois era grata à vida que ele me proporcionou”, disse.

Bruna Fantti / Folhapress

STF mantém suspensão de perfis do PCO, e Rosa defende que ministros discutam bloqueios em redes

O STF (Supremo Tribunal Federal) negou, em sessão do plenário virtual, pedidos de redes sociais para o desbloqueio de perfis e canais da sigla de esquerda PCO (Partido da Causa Operária), suspensos pelo ministro Alexandre de Moraes em junho.

Em uma série de recursos à decisão de Moraes, os advogados do Twitter, do Telegram, do Tik Tok, do Google (dono do YouTube) e da Meta (dona do Facebook e do Instagram) afirmaram que a determinação fez censura genérica a conteúdos que muitas vezes são lícitos.
As empresas queriam que as decisões do STF apontassem de forma clara o conteúdo que é ilegal para que as publicações fossem derrubadas pontualmente, e não que seja ordenado o bloqueio de páginas inteiras.

Entendem, no geral, que não se pode determinar a remoção de postagens que não ferem as instituições ou reproduzem fake news, e que impedir usuários de publicarem novos conteúdos é “censura prévia”.

A sessão do plenário virtual começou após o segundo turno das eleições, no último dia 4, e se encerrou ao fim desta sexta-feira (11). Nesse modelo de julgamento, os ministros depositam seus votos no sistema do STF durante um determinado período.

Moraes negou os recursos, sob a alegação jurídica de que as empresas não apresentaram “argumento minimamente apto a desconstituir os óbices apontados” em sua decisão.

O entendimento foi acompanhado pelos demais ministros, exceto Kassio Nunes Marques e André Mendonça, ambos indicados ao Supremo pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). Ambos têm se manifestado nos processos contra o bloqueio de perfis de redes sociais, uma bandeira que também é do presidente Jair Bolsonaro.

Apesar de ter seguido o voto de Moraes e criticado os ataques do PCO às instituições, a presidente do Supremo, ministra Rosa Weber, defendeu que o tema dos bloqueios integrais de perfis em redes sociais seja tratado, em outro momento, no plenário físico.

“A relevante questão constitucional suscitada pela parte recorrente reclama maiores reflexões e um debate mais aprofundado no âmbito desta Suprema Corte”, afirmou Rosa.

“Cuida-se de tema sensível envolvendo pontos de atrito entre valores constitucionais, ora situados em rota de colisão, que ainda não se acha maduro o suficiente para receber, neste específico procedimento cautelar, ora sob julgamento eletrônico, uma solução definitiva desta casa”, afirmou a ministra.

Já Kassio, em seus votos contrários à decisão de Moraes, afirmou que “as redes sociais servem como ferramenta ou instrumento de preservação da democracia e diálogo aberto e direto da sociedade, e, dela (o povo), com o parlamentar”.

“Sem isso, corremos o indesejável risco de nos distanciarmos da liberdade de expressão e liberdade de pensamento; valores que devem ser protegidos por esta Suprema Corte”, afirmou.

Mendonça, que também votou pelo desbloqueio, afirmou que, para remover conteúdo da internet, “cabe o apontamento específico de cada conteúdo ilegal para a exclusão, caso a caso, da respectiva postagem ou vídeo”.

Nesta sexta-feira, o Supremo também concluiu julgamento de recurso relacionado à derrubada do perfil de Ivan Rejane Boa Pinto, militante bolsonarista de Belo Horizonte preso em julho. Apenas Kassio e Mendonça, novamente, discordaram do posicionamento de Moraes.
Ele afirmou em vídeo que iria “caçar” e “pendurar de cabeça para baixo” ministros do Supremo e políticos de esquerda, como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No pedido feito ao STF contra a decisão de suspensão do perfil de Ivan Rejane no Twitter, a rede social afirma que, “a despeito do integral cumprimento à determinação”, entende que o bloqueio integral da conta viola leis e a Constituição.

Ao decidir pelo bloqueio dos conteúdos do PCO, Moraes também incluiu o partido no inquérito das fake news, que investiga ainda o presidente Jair Bolsonaro e alguns dos seus apoiadores.

À época, Moraes deu cinco dias para que o presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, fosse ouvido pela Polícia Federal.

A decisão do ministro foi tomada após o perfil do partido no Twitter se referir ao ministro como “skinhead de toga” que, em “sanha por ditadura”, “retalha o direito de expressão e prepara um novo golpe nas eleições”. O partido, que se define como “verdadeiramente revolucionário e comunista”, ainda pediu a “dissolução do STF” na postagem.

Segundo Alexandre de Moraes, “o Partido da Causa Operária, além das publicações no Twitter, utiliza sua estrutura para divulgar as mesmas ofensas nos mais diversos canais (Instagram, Facebook, Telegram, Youtube, TikTok)”.

Ele disse que isso amplia “o alcance dos ataques ao Estado Democrático de Direito”, atingindo “o maior número possível de usuários nas redes sociais, que somadas, possuem quase 290 mil seguidores”.

José Marques / Folhapress

Sinalização do Cidadania pró-Lula gera racha no partido

A sinalização de apoio do Cidadania ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), inclusive com a presença da senadora Eliziane Gama (MA) na equipe de transição, dividiu o partido.

Os cinco deputados federais eleitos não concordam com a posição expressa pelo presidente da legenda, Roberto Freire, que admite até ocupar um ministério no começo do governo.

“Em nenhum momento, como deputada eleita, fui consultada sobre meu posicionamento em relação ao próximo governo. Ao que tudo indica, esse é um pensamento de uma parte do Cidadania, que, até onde sei, não reflete a opinião dos demais colegas eleitos para a próxima legislatura no Congresso Nacional”, diz a deputada eleita Any Ortiz (RS).

Ela diz que tem diversas divergências com os petistas. “Tenho muito mais pautas que me afastam do PT do que aproximam, como o combate à corrupção e o controle fiscal. Serei oposição responsável, decisão que já está definida e já tornei pública. Espero que ela seja ouvida e respeitada”, afirma.

Fábio Zanini / Folhapress

Ubatã: Homem é vítima de tentativa de homicídio no Bairro Dois de Julho

 

Delegacia de Ubatã — Foto: Ubatã Notícias

Um homem identificado como Jobson Ramos da Silva, de 33 anos, foi vítima de uma tentativa de homicídio na rua Railton Miranda, bairro Dois de Julho, na madrugada deste sábado, 12, em Ubatã, no sul da Bahia. Conforme informações da Polícia Militar, uma guarnição foi acionada e encontrou a vítima no interior de sua residência com perfurações causadas por arma de fogo. Jobson foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para o Hospital César Monteiro Pirajá e na sequência foi transferido para o Hospital de Base, em Itabuna. À Polícia, a vítima alegou desconhecer a motivação da tentativa de homicídio. Ainda não ha informações sobre as circunstâncias, autoria e se o crime possui relação com o homicídio ocorrido na noite desta sexta-feira, 11, no bairro do Lajedo (lembrar). (Ubatã Notícias)

Ex-prefeito de Ibirataia se envolve em acidente na BR-330, entre Ubatã e Barra do Rocha

— Foto: Ubatã Notícias

O efeito de Ibirataia Jorge Fair se envolveu num acidente na manhã deste sábado, 12, na BR-330, entre os municípios de Ubatã e Barra do Rocha. Conforme apurou o Ubatã Notícias, o ex-gestor, acompanhado da esposa, seguia numa SW4 Toyota sentido Ubatã quando foi surpreendido por um veículo Celta que saia de uma propriedade rural e invadiu a rodovia. O ex-prefeito chegou a frear, o veículo acionou os airbags, mas acabou acertando a lateral do Celta.

Celta envolvido no acidente — Foto: Ubatã Notícias

Com a colisão, os veículos ficaram ficaram bastante danificados, mas felizmente ninguém ficou ferido. Jorge Fair, que governou Ibirataia por 02 mandatos, 2005 a 2008 e 2009 a 2012, permaneceu no local aguardando a chegada da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para registro da ocorrência e também do seguro. O fluxo de veículos, com auxílio da PM, seguiu na rodovia. (Ubatã Notícias)

PM apreende 350 kg de explosivos na BR-242; dois homens foram presos

                                Artefato foi encontrado em Seabra nesta sexta-feira (11).
Ainda nesta sexta-feira, um dos suspeitos dos ataques às agências bancárias dos municípios de Irará, no começo do mês de outubro, e de Muritiba, na segunda-feira (7), foi morto em confronto com a polícia. De acordo com a SSP-BA, ele era o responsável pela confecção dos artefatos explosivos da quadrilha.
Além dos explosivos achados nesta sexta-feira, 250 espoletas, 400 metros de cordel detonante, 23 metros de estopim e dois veículos foram apreendidos.

Todo o material e os dois suspeitos foram levados para a delegacia de Seabra.

Fonte: G1

3 pessoas são assassinadas em Santo Estêvão; entre as vítimas um adolescente de 17 anos

Todos os corpos foram encaminhados para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Feira de Santana.
Um triplo homicídio foi registrado na tarde de ontem (11) no município de Santo Estêvão. Cláudio Santana de Carvalho, 30 anos, João Henrique Sacramento da Cruz, 31 anos, e Fabrício de Oliveira da Silva, 17 anos, foram assassinados por disparos de arma de fogo dentro de um bar.

João Henrique chegou a ser socorrido para o Hospital Municipal de Santo Estêvão, mas não resistiu aos ferimentos durante o trajeto.

Já o adolescente Fabrício de Oliveira da Silva, deu entrada no Hospital Estadual da Criança (HEC) em Feira de Santana, passou por um procedimento cirúrgico, mas também não resistiu aos ferimentos.

Todos os corpos foram encaminhados para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Feira de Santana.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

4 pessoas são assassinadas na noite de sexta-feira (11) em Feira de Santana

               Entre os crimes, um duplo homicídio foi registrado no bairro Panorama II.
A Polícia Civil registrou mais quatro homicídios na noite de ontem (11) em Feira de Santana. O primeiro crime aconteceu por volta das 18h30, quando dois homens foram assassinados na transversal da Rua Conselheiro Pena, bairro Panorama II.


Diogo Araújo Correia, 28 anos, e Társio Santos Ferreira, 23 anos foram assassinados por disparos de arma de fogo.

De acordo com a Polícia Civil, homens desconhecidos chegaram a bordo de uma motocicleta, anunciaram o assalto e efetuaram os disparos.

No mesmo local, mais duas pessoas também foram atingidas e encaminhadas para o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), mas não há informações sobre o estado de saúde destas vítimas.

Bairro Calumbi

Já por volta das 19h30 na Rua Alto do Paraíso, bairro Calumbi, Cleydson da Silva Conceição, 44 anos, foi morto com vários disparos de arma de fogo.

De acordo com a Polícia Civil, os autores do crime estavam a bordo de um veículo Fiat Línea de cor prata.

Segundo os familiares, a vítima trabalhava em uma fábrica de vassouras. No local, foram encontrados diversos estojos de calibre 380 e 9mm.

Distrito de Humildes

Ainda na noite de ontem (11) na Vila Brasfrut, distrito de Humildes, Wellington de Jesus Nóbrega, 42 anos de idade também foi assassinado por disparos de arma de fogo dentro de um bar por volta das 23h30.

De acordo com a Polícia Civil, três homens chegaram a pé, cumprimentaram os presentes, pediram uma bebida e em seguida efetuaram os disparos contra a vítima.

Todos os levantamentos cadavéricos foram realizados pela delegada Ludmila Vilas Boas e Santos, policiais civis e peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT).
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

Flamengo recebe Avaí no seu último jogo da temporada

Flamengo e Avaí se enfrentam, a partir das 16h (horário de Brasília) deste sábado (12) no estádio do Maracanã, pela 38ª rodada, e última, rodada do Campeonato Brasileiro. O confronto, além de marcar o último contato do time com a torcida na temporada, marca também a despedida de dois ídolos recentes do clube.

Eles são o goleiro Diego Alves e o meio-campista Diego Ribas, ambos pilares das recentes conquistas do Rubro-Negro.

Diego Ribas chegou ao time da Gávea em 2016, e Diego Alves em 2017. Dentre os títulos colecionados pela dupla estão quatro Campeonatos Cariocas (2017, 2019, 2020 e 2021), dois Campeonatos Brasileiros (2019 e 2020), duas Libertadores (2019 e 2022) e uma Copa do Brasil (2022), além de uma Recopa Sul-Americana e duas Supercopas do Brasil. O meia irá se aposentar, enquanto o goleiro seguirá a carreira em outra equipe.

O Flamengo irá atrás da vitória para comemorar junto à sua torcida pela última vez na temporada e, de brinde, encerrar o ano em grande estilo. Para isso, alguns jogadores do chamado time de Copas iniciarão a partida deste sábado.

Porém, alguns desfalques são certos: Pedro e Everton Ribeiro, convocados por Tite para a Copa do Mundo, e Arrascaeta, chamado para representar a seleção uruguaia. Outros desfalques são Matheus França, Victor Hugo e Mateusão, que foram puxados para o sub-20 do Flamengo para a disputa da final da Copa do Brasil da categoria. Eles enfrentarão o Palmeiras no sábado, a partir das 11h, em Barueri.

Além deles, Werton e Matheus Gonçalves, que vêm sendo utilizados pelo técnico Dorival Júnior também seguem para São Paulo.

Desta forma, o provável Flamengo é: Diego Alves; Rodinei, Léo Pereira, David Luiz e Ayrton Lucas; Thiago Maia, João Gomes (Vidal) e Diego Ribas; Marinho, Everton e Gabriel Barbosa.

Já o rebaixado Avaí busca encerrar o campeonato de forma digna, surpreendendo o Flamengo e saindo do Maracanã com pelo menos um ponto. Nos últimos dois jogos, o desempenho da equipe catarinense melhorou. Contra o Santos, na Vila Belmiro, conseguiu um empate (mesmo caindo após o resultado), e contra o Ceará venceu pelo placar de 2 a 0 e rebaixou o Vozão.

A provável formação do Avaí é: Vladimir; Thales, Wellington Nascimento, Felipe Silva e Natanael; Lucas Ventura, Eduardo e Bruno Silva; Marcinho, Pablo Dyego e Vitinho.
Transmissão da Rádio Nacional

A Rádio Nacional transmite Flamengo e Avaí com a narração de André Luiz Mendes, comentários de Waldir Luiz e reportagem de Rafael Monteiro. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui:

 Colaboração de Pedro Dabés (estagiário) sob supervisão de Verônica Dalcanal.
Por * Agência Brasil - Rio de Janeiro

Aliados pressionam Lula a antecipar nome para Defesa

Um grupo de aliados do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e integrantes do STF (Supremo Tribunal Federal) pressionam para que o petista defina o quanto antes quem será o ministro da Defesa em seu governo.

A avaliação é que uma indicação antecipada de quem comandará a pasta seria capaz de adiantar o processo de transição na área e conter o que pessoas próximas a Lula veem como politização dos fardados.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem usado as Forças Armadas para alimentar dúvidas a respeito do processo eleitoral. Nesta sexta-feira (11), os comandantes de Marinha, Exército e Aeronáutica divulgaram nota conjunta sobre os protestos antidemocráticos que ocorrem pelo país com recados indiretos ao Judiciário.

Os militares dizem ser condenáveis “restrições a direitos” por parte de agentes públicos e ações que promovam desarmonia na sociedade. Embora não deixem claro a quem se referem, bolsonaristas e setores militares têm tratado como censura recentes decisões do ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

É também em razão disso que uma ala do Judiciário defende que Lula defina logo seu ministro na Defesa e inicie as discussões na área, empoderando grupos específicos de militares.

A antecipação de nomes, porém, não é consenso no PT. Aliados de primeira hora de Lula e que integram a transição alegam que o petista não pode ficar a reboque de notas e sendo pautado pela própria Defesa.

A pasta é sensível, e uma definição na área não poderia ser tomada de forma apressada, dizem pessoas contrárias à antecipação da escolha.
Mesmo que resolva antecipar a decisão sobre a Defesa, Lula enfrenta outro entrave: a falta de nomes.

A ausência de opções claras para a Defesa é umas das razões pelas quais ainda não foram indicados nomes para a área na transição. Aliados de Lula e pessoas próximas do vice Geraldo Alckmin (PSB), que coordena a transição, dizem que nem sequer há previsão para que o grupo responsável pelo diálogo com os militares seja anunciado.

Auxiliares do petista reconhecem que declarações recentes do presidente eleito prejudicam a relação com os militares.
Na quinta-feira (10), Lula disse que o papel das Forças Armadas na fiscalização das urnas eletrônicas foi deplorável e o resultado, humilhante.

Lula cobrou pedidos de desculpas de Bolsonaro. Primeiro, às Forças Armadas por usar os militares nesse processo, com uma série de mentiras e insinuações sem provas. Depois, aos brasileiros, segundo o petista por ele por ter mentido.

O discurso, em um evento com parlamentares do campo da esquerda, incomodou a cúpula militar, de acordo com pessoas próximas a altos oficiais.

Além da tarefa de se reaproximar do comando das Forças Armadas, Lula tem tido dificuldade de encontrar um aliado que assuma o Ministério da Defesa. Os nomes citados como preferenciais por petistas já indicaram não estarem dispostos a assumir a pasta.

São elencados como preferenciais Alckmin, Nelson Jobim -que já ocupou o ministério- e até o ministro do STF Ricardo Lewandowski.
Alckmin já indicou não querer ocupar a pasta, assim como Jobim. Lewandowski tem dito a aliados não querer antecipar sua aposentadoria, prevista para maio, tampouco integrar o governo.

Outra opção, apontada hoje como possível, é nomear Aldo Rebelo, ex-ministro da Defesa. A escolha de Rebelo tem respaldo entre militares.
No entanto, ele se distanciou de Lula na campanha eleitoral. Rebelo atualmente é do PDT, que lançou Ciro Gomes à corrida presidencial.

Generais consultados pela Folha de S.Paulo afirmam que, independentemente do momento em que Lula escolher seu ministro da Defesa, não haverá mudanças relevantes na condução dos trabalhos do Exército.

Eles dizem que, mesmo com a antecipação do anúncio, o atual ministro, Paulo Sérgio Nogueira, permanecerá no cargo e seguirá sendo ouvido até a posse do novo governo.

No entanto, a avaliação é que anunciar um nome com antecipação dá mais previsibilidade de como será o futuro das Forças Armadas; e que o início das conversas com a transição é importante para garantir que o orçamento da Defesa não fique prejudicado no próximo ano.

Nesta semana, além da nota dos comandantes das três Forças, o Ministério da Defesa enviou ao TSE um relatório sobre uma fiscalização realizada nas eleições. Embora não tenham encontrado nenhum indício de fraude, a pasta afirmou posteriormente, sob pressão de bolsonaristas, que não descarta a possibilidade de irregularidades no pleito.

A fiscalização da Defesa foi usada por Bolsonaro para semear questionamentos contra o sistema eleitoral brasileiro. As dúvidas -sem embasamento- levantadas pelos militares também têm servido de argumento para manifestantes que participam de atos antidemocráticos pelo país contra a derrota eleitoral de Bolsonaro.

Diversos bloqueios de estrada chegaram a ser realizados, gerando temor de desabastecimento. Ainda há trechos fechados pelo país em razão dos protestos. Para coibir os atos, o TSE chegou a determinar que o governo usasse “todas as medidas necessárias e suficientes” para desobstruir as rodovias.

Os atos antidemocráticos continuam a ser realizados, sobretudo em frente quartéis-generais. Bolsonaro já se pronunciou para desestimular os atos que atrapalhem a vida das pessoas nas rodovias, mas nada falou sobre os protestos que pedem golpe militar.

Bolsonaro tentou a todo momento um alinhamento das Forças Armadas ao seu governo. Durante a pandemia da Covid, o presidente teve problemas e chegou a trocar o então ministro da Defesa, Fernando Azevedo, e os respectivos comandantes das três Forças. Agora, porém, a cúpula dos fardados demonstra estar alinhada ao discurso do presidente.

Julia Chaib, Thiago Resende e Cézar Feitoza / Folha de São Paulo

PT teme que ação do STF contra emendas de relator prejudique aproximação com Lira

A equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), avalia que uma eventual decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) contra as emendas de relator ainda neste ano poderá atrapalhar a construção de apoio político do petista no Congresso Nacional.

Aliados de Lula com trânsito no Supremo afirmam que houve uma mudança na tendência do julgamento da ação que questiona o uso dessas emendas —recursos que são distribuídos por critérios políticos e que permitem aos congressistas mais influentes bancarem projetos e obras em seus redutos eleitorais.

A expectativa inicial era que o STF analisaria o caso em novembro.

Como mostrou a Folha, membros do PT e articuladores no Congresso passaram a admitir a continuidade das emendas de relator no Orçamento, mas com mudanças nas regras. Durante a campanha, Lula fez críticas ao uso das emendas de relator e defendeu o fim delas, citando entre outros pontos a falta de transparência do mecanismo.

“O Orçamento é chamado de secreto porque o destino desses recursos é mantido em segredo. Mas todo mundo sabe para onde esse dinheiro vai: fraudes e desvios de verbas”, disse um dos programas de TV do petista.

Agora eleito, Lula mudou o tom do discurso contra as emendas de relator e tem feito acenos à cúpula do Congresso, que controla a destinação desses recursos.

Em setembro, em meio à campanha eleitoral, a expectativa de que o Supremo poderia colocar um fim nessas emendas chegou aos principais articuladores do Legislativo e a membros do alto escalão do governo Jair Bolsonaro (PL). A avaliação era que, em caso de vitória de Lula, aumentariam as chances de o STF declarar o mecanismo inconstitucional.

O cenário mudou. Aliados de Lula e integrantes de partidos não alinhados ao petista dizem haver uma avaliação consensual no meio político de que o STF irá postergar o julgamento da ação contra as emendas de relator enquanto o novo governo e o Congresso tentam buscar uma saída política para o tema.

Auxiliares de Lula já falam na possibilidade de essas emendas passarem por ajustes, mas não serem extintas.

Parlamentares próximos a Lula sinalizaram à cúpula da Câmara e do Senado, por exemplo, que pode haver uma coordenação entre Executivo e Legislativo para priorizar programas nas áreas de habitação e saúde que podem atender a demandas das bases eleitorais dos parlamentares.

As emendas de relator somam R$ 16,5 bilhões no Orçamento deste ano. Elas foram a principal ferramenta para garantir apoio político para o presidente Bolsonaro no Legislativo e para fortalecer os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Os chefes das duas casas legislativas têm poder sobre a liberação dessa verba, uma vez que a distribuição dos recursos depende de acordos costurados entre eles.

Lula esteve em Brasília nesta semana e fez acenos a Lira, que se aliou a Bolsonaro quando o governo atual passou a liberar emendas e cargos a partidos políticos. Lira tenta se reeleger ao comando da Câmara e promete uma postura independente —e não de oposição— a Lula.

Aliados de Lira reconhecem que, sem as emendas, o presidente da Câmara ficaria enfraquecido para a campanha à reeleição para o cargo. Mas entre petistas cresce a avaliação de que em qualquer cenário Lira é um adversário competitivo e que não vale a pena correr o risco de iniciar o novo governo com o presidente da Câmara como inimigo.

As ações no STF que pedem o fim das emendas são relatadas pela presidente do tribunal, ministra Rosa Weber. Em 2021, ela chegou a determinar a suspensão do uso dessa verba.

Rosa recuou da decisão um mês depois, após o Congresso apresentar uma série de medidas para dar mais transparência às emendas.

Em setembro, Rosa sinalizou que deveria levar o caso à análise do Supremo logo após as eleições. No entanto, a avaliação de petistas é que esse cenário mudou com a costura de acordos políticos entre a equipe de Lula e o Congresso.

O presidente Lula teve um encontro com dez dos 11 ministros do Supremo na quarta (9). O ministro Luís Roberto Barroso foi o único que não esteve presente, por estar participando da reunião global do clima da ONU —a COP27— no Egito.

Na campanha, Lula falou que a emenda de relator era a “maior bandidagem já feita em 200 anos de República [da Independência]” e que o Parlamento nunca “esteve tão deformado como está agora” —chamou inclusive de pior Congresso da história do Brasil.

Antes da eleição, Lula também disse que há um excesso de poder nas mãos de Lira.

Thiago Resende e Julia Chaib / Folha de São Paulo

Em 24 horas, país registra 18.622 casos e 49 mortes por covid-19

Dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira (11) mostram que o Brasil registrou, desde o início da pandemia, 688.656 mortes por covid-19. Segundo o boletim epidemiológico, número total de casos confirmados da doença é de 34.889.576.

Em 24 horas, foram registrados 18.622 novos casos. No mesmo período, foram confirmadas 49 mortes de vítimas do vírus. Ainda segundo o boletim, 34.115.188 pessoas se recuperaram da doença e 104.354 casos estão em acompanhamento.
Estados

De acordo com os dados divulgados, São Paulo lidera o número de casos, com 6,16 milhões, seguido por Minas Gerais (3,88 milhões) e Paraná (2,75 milhões). O menor número de casos é registrado no Acre (150 mil). Em seguida, aparece Roraima (175,9 mil) e Amapá (178,7 mil).

Em relação às mortes, de acordo com os dados mais recentes, São Paulo apresenta o maior número (175.825), seguido de Rio de Janeiro (75.908) e Minas Gerais (63.897). O menor número de mortes está no Acre (2.029), Amapá (2.164) e Roraima (2.175).
Vacinação

Até hoje, foram aplicadas 488,7 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, sendo 180,3 milhões com a primeira dose e 162,8 milhões com a segunda dose. A dose única foi aplicada em mais de 5 milhões de pessoas.

Nesta sexta-feira, o ministério informou que mais de 68 milhões de pessoas ainda não tomaram a dose de reforço contra a covid-19. Ainda segundo a pasta, 32,8 milhões de pessoas poderiam ter recebido a segunda dose de reforço contra a doença, mas ainda não se vacinaram. Os imunizantes estão disponíveis em mais de 38 mil postos de vacinação em todo o país. Estudos mostram que a estratégia de reforçar o calendário vacinal contra o novo coronavírus aumenta em mais de cinco vezes a proteção contra casos graves e óbitos pela covid-19.

Edição: Maria Claudia
Por Agência Brasil - Brasília

Mais de 69 milhões não tomaram 1ª dose de reforço contra covid-19

Mais de 69 milhões de brasileiros ainda não voltaram aos postos para receber a primeira dose de reforço da vacina contra covid-19, segundo dados do Programa Nacional de Imunizações (PNI). De acordo com Ministério da Saúde, 32,8 milhões de pessoas poderiam ter recebido a segunda dose de reforço contra a doença, mas ainda não se vacinaram. Os imunizantes estão disponíveis em mais de 38 mil postos de vacinação em todo o país. 

Segundo a pasta, estudos mostram que a estratégia de reforçar o calendário vacinal contra o novo coronavírus aumenta em mais de cinco vezes a proteção contra casos graves e óbitos pela covid-19.
Doses de reforço

A primeira dose de reforço é recomendada para pessoas com mais de 12 anos de idade e deve ser aplicada quatro meses depois da segunda dose ou dose única. No momento, a segunda dose de reforço é recomendada para a população acima de 40 anos de idade e trabalhadores da saúde, independentemente da idade.
Imunizantes

As vacinas recomendadas para as doses de reforço são dos fabricantes Pfizer, AstraZeneca ou Janssen, que podem ser utilizadas para pessoas com 18 anos de idade ou mais. Para os adolescentes entre 12 e 17 anos, preferencialmente deve ser utilizada a vacina Pfizer. Caso não esteja disponível, pode ser utilizada a vacina CoronaVac na dose de reforço.

Para quem começou o esquema vacinal com a dose única da Janssen, a recomendação é diferente das demais, com três reforços para pessoas com idade igual ou maior que 40 anos e dois reforços para pessoas de 18 a 39 anos.

O primeiro reforço é aplicado dois meses após o início do ciclo; e os outros devem obedecer ao intervalo de quatro meses. A orientação é que também sejam utilizadas as vacinas AstraZeneca, Pfizer ou a própria Janssen para as doses de reforço.

Edição: Maria Claudia
Por Agência Brasil - Brasília

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