Prefeitura de Jequié confirma parceria com Doce Mel para sediar jogos do Baianão 2023

 


Foto: Divulgação

Os torcedores e amantes do futebol ganharam mais um grande motivo para frequentar o Estádio Waldomiro Borges, o Waldomirão. A Prefeitura de Jequié, através da Secretaria de Esporte e Lazer, confirmou na manhã desta segunda-feira, 21, a parceria com o time da Doce Mel, e a equipe, que irá disputar a 1ª Divisão do Campeonato Baiano, terá seu mando de campo no Waldomirão, no Mandacaru. O anúncio foi feito durante encontro entre o prefeito de Jequié, Zé Cocá, o presidente do conselho do clube, Alípio Júnior, e o técnico do time feminino do Doce Mel, o vereador Tinho de Waldeck.

Com essa iniciativa, o município de Jequié, em 2023, terá o Campeonato Baiano da 1° Divisão, com a participação do time da Doce Mel, contará, ainda, com jogos da 2° Divisão, com a participação da Associação Desportiva Jequié (ADJ) e ainda o futebol feminino através do Doce Mel em parceria com Jequié Esporte Clube, no Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino da série A 3, representando um grande incentivo ao esporte e mais visibilidade à cidade, gerando mais lazer e possibilitando o aquecimento do comércio e, assim, mais renda para a população.

“Fechamos essa parceria com a Doce Mel, agora na 1ª Divisão, temos Jequié na 2ª Divisão com a ADJ e no Campeonato Brasileiro de Futebol com as nossas meninas. Isso tudo acontecendo a partir dos jogos no Estádio Waldomirão, ajudando a movimentar o esporte no município, propiciando um movimento muito bom para o comércio local. Estamos felizes por termos fechado essa parceria que, só foi possível graças aos investimentos que temos feito nas reformas e nas melhorias do estádio e faremos ainda outras intervenções para deixar tudo pronto para o início dos jogos do ano que vem. Com fé em Deus, a meta é que tenhamos uma sequência de boas partidas e com o público e as equipes técnicas dos times muito satisfeitos, tenham a certeza!”, afirmou o prefeito de Jequié, Zé Cocá.

Informações: Giro Ipiaú

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Pequim fecha parques e museus em meio a aumento de casos de Covid na China

Pequim fechou parques, shoppings e museus nesta terça-feira (22), enquanto mais cidades chinesas retomaram os testes em massa para Covid-19, em meio a um aumento de casos que aprofundou a preocupação com a economia e diminuiu as esperanças de uma reabertura rápida.

A China relatou 28.127 novos casos transmitidos domesticamente na segunda-feira, aproximando-se do pico diário de abril, com infecções na cidade de Guangzhou, no sul, e em Chongqing, no sudoeste, respondendo por cerca de metade do total.

Em Pequim, os casos atingem novos recordes todos os dias, levando a pedidos do governo municipal para que mais moradores fiquem confinados e mostrem prova de um teste de Covid negativo, com não mais de 48 horas, para entrar em prédios públicos.

Pacheco e senadores debatem nesta terça o texto da PEC da Transição

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), e os líderes partidários da Casa se reúnem nesta terça-feira (22) para debater a PEC da Transição. A informação é da coluna “Radar”, da “Veja”.

O texto do Orçamento de 2023, sob relatoria de Marcelo Castro, também está perto da redação final. Sem mencionar o teto de gastos, mas com destaque ao “equilíbrio fiscal”, Castro defendeu no domingo o pagamento do Bolsa Família sem condicionantes.

“Não podemos deixar sem o benefício as 21,6 milhões de famílias, que estão na faixa de pobreza, passando fome no Brasil, que é o 3° maior produtor de alimentos do mundo. Isso é vergonhoso!”, disseo senador do MDB no Twitter.

Número de mortos na Indonésia após terremoto sobe para 252; muitos são crianças

O número de mortos no terremoto registrado na ilha de Java, na Indonésia, nesta segunda (21), subiu para 252, afirmou o governador da região. A cifra, disse ele, inclui muitas crianças, que estavam na escola na hora do tremor -13h do horário local- e morreram após os prédios das instituições desabarem.

O terremoto de magnitude 5,6 na escala Richter, uma cifra relativamente comum na Indonésia, que recorrentemente registra tremores de magnitude 6 ou 7, foi agravado porque atingiu a terra em uma profundidade relativamente rasa –10 km abaixo do solo.

O cenário foi acentuado pelo fato de Cianjur, a cidade mais afetada e localizada na populosa província de Java Ocidental, estar em uma região montanhosa e ter infraestrutura precária. Autoridades disseram que muitos morreram quando prédios mal construídos desabaram.

O presidente indonésio, Joko Widodo, que há poucos dias recepcionava lideranças mundiais na ilha de Bali para a cúpula do G20, visitou o local e disse que a prioridade do governo será retirar as pessoas das áreas afetadas –13 mil já teriam sido deslocadas– e reconstruir estradas destruídas por deslizamentos de terra consequentes do tremor.

“O governo também fornecerá assistência aos residentes cujas casas foram afetadas pelo terremoto; a construção de novas casas deve cumprir padrões de construção resistentes aos tremores”, disse ele.

O país asiático se estende pelo chamado Círculo de Fogo do Pacífico, zona sísmica altamente ativa onde diferentes placas da crosta terrestre se encontram, gerando um número maior de terremotos e vulcões.

Com um hospital local destruído e outros sobrecarregados, o atendimento a muitos dos feridos foi realizado nas ruas e estacionamentos de Cianjur. À agência de notícias Reuters Cucu, 48, disse que sua casa desmoronou sobre ele. Dois de seus filhos sobreviveram após ele os desenterrar. O terceiro está desaparecido.

Hesti, parente de Cucu, afirmou que muitos corpos podem ser vistos aos arredores do hospital. Cenas registradas pela TV Kompas indonésia mostram também pessoas segurando cartazes de papelão pedindo comida e abrigo –suprimentos demoram a chegar, em parte devido à destruição parcial de vias públicas.

Um internato islâmico de Cianjur foi uma das estruturas destruídas pelo terremoto. Lá, acredita-se, morreram muitas crianças. Aprizal Mulyadi, 14, estudante da instituição, disse à agência AFP que o quarto onde estava desabou, e escombros cobriram suas pernas.

Ele conseguiu escapar graças à ajuda do amigo Zulfikar, que faleceu pouco depois ao ficar preso no local. “Fiquei arrasado ao vê-lo ali, preso, mas não consegui ajudar porque minhas pernas e costas estavam feridas”, relatou. “Tudo aconteceu tão rápido.”

Oficiais de emergência relataram ao jornal americano The New York Times que ao menos 2.800 casas, 13 escolas e dez prédios da administração pública de Cianjur foram danificados.

Na manhã desta terça (22), 90% da rede elétrica de Cianjur, afetada pelo tremor, havia sido restabelecida. Em luto, muitas pessoas aguardam que autoridades entreguem os corpos de seus familiares para que possam enterrá-los de acordo com os ritos islâmicos.

A cifra de mortos ainda deve crescer, à medida que mais vítimas são encontradas entre os escombros. A Agência Nacional de Desastres da Indonésia, a BNPB, oficialmente mantém a cifra de 103 mortos e 31 desaparecidos, ainda que o governador de Java Ocidental , Ridwan Kamil, atualize que o número mais do que dobrou.

Folhapress

Custo de viagem de Lula com jato de empresário amigo pode chegar a R$ 2,8 milhões

Aliados minimizam desgaste e defendem mudar legislação para governo custear atividades de presidente eleito
O custo de uma viagem em jato particular para a COP27 no Egito, semelhante à feita pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pode chegar a R$ 2,8 milhões.

A conta foi feita com base em três consultas feitas pela Folha: a cotação de uma empresa de táxi aéreo, o site de fretamento de aviões Flapper e a avaliação de especialistas em aviação executiva, que comentaram o caso sob condição de anonimato.

Lula participou na semana passada da reunião global do clima da ONU, realizada em Sharm el-Sheikh (Egito). Ele viajou no jatinho do empresário José Seripieri Filho, conhecido como Júnior.

O presidente eleito alegou que “tem que cuidar da sua segurança”, sobretudo em um país com “bolsonaristas raivosos”, e que o PT e as pessoas que tinham feito o convite (o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), e o presidente do Egito, Abdul Fatah Khalil Al-Sisi) não poderiam bancar a viagem.

A aeronave do modelo Gulfstream em que a comitiva do petista viajou para o Egito tem capacidade para transportar 12 pessoas e autonomia para voar direto ao país africano. Seripieri e Lula são amigos há cerca de dez anos. O empresário é fundador da Qualicorp e dono da Qsaúde.

Questionado sobre o assunto em Portugal, Lula também disse que, se preciso, poderá pedir o jato emprestado de Serapieri novamente antes da posse.

Interlocutores de Lula e o presidente da Argentina, Alberto Fernández, afirmaram que ele deve ir ao país vizinho até o fim do ano. Também é cogitada uma visita ao Uruguai.

O custo dessas viagens para Argentina e Uruguai em deslocamentos em aviões executivos seria de no mínimo R$ 140 mil.

Questionada sobre as viagens, a assessoria de imprensa de Lula afirmou que não sabe como foram feitas as contas da Folha e que as agendas do presidente eleito no Egito tiveram repercussão mundial e ganho de imagem para o Brasil.

Ela disse que “não há hoje previsão de uma viagem como essa ser feita em voo da FAB [Força Aérea Brasileira] nem foi oferecido pelo atual governo, cujo presidente [Jair Bolsonaro] não foi para a COP”.

Não há previsão orçamentária para custear o transporte de um presidente eleito durante a transição.

Como o período eleitoral acabou, também não existe a hipótese de se recorrer ao fundo eleitoral reservado às campanhas. O PT não teria, por sua vez, recursos para financiar esta e outras viagens que estariam programadas para acontecer antes da posse.

A assessoria de Lula afirmou ainda que a repercussão da fala de Lula no evento trouxe ganho de imagem para o Brasil no mundo, além dos encontros com representantes dos Estados Unidos, China, Alemanha, Noruega, Espanha, União Europeia e ONU.

“A agenda ambiental é fundamental para o planeta, a modernização da nossa economia e atração de investimentos”, disse.

“Além dos encontros na COP, ele se encontrou com o primeiro-ministro de Portugal, que disse que estava com saudades do Brasil de volta ao mundo, e os presidentes de Portugal e Moçambique. Seria interessante a Folha de S.Paulo tentar analisar também, em busca do equilíbrio editorial, o retorno para o país de uma viagem dessa, feita antes mesmo de Lula assumir o cargo, ou o custo de um presidente como o atual, que é um pária internacional.”

Aliados de Lula e integrantes da transição de governo minimizam o desgaste político com o uso de jatinho.

Um dos coordenadores da campanha petista, o prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), afirmou à Folha na semana passada que o Brasil deveria rever sua legislação para bancar agendas do próximo mandatário durante o período de transição, e classificou a carona de Seripieri como “apoio”.

“Em outros países esse tipo de apoio que o presidente Lula está recebendo é normal. Não se cria polêmica. A iniciativa privada dar suporte para um presidente, ou uma figura pública que tem cargo público, em muitos países do mundo isso não tem nenhum problema. No Brasil, se tem inclusive por causa do ambiente político que nós estamos vivendo”, afirmou.

Questionado sobre o assunto em Portugal, na semana passada, Lula também afirmou que o avião de Seripieri era novo e seguro e que vai agradecer se puder viajar com ele novamente antes de assumir a Presidência. Segundo ele, Bolsonaro deveria ter oferecido um avião da FAB, se fosse responsável.

Uma viagem do Brasil ao Egito com parada em Portugal na volta, como a que fez a comitiva do presidente eleito, custa ao menos R$ 1,5 milhão. O preço varia, sobretudo, de acordo com o porte da aeronave e a autonomia que ela tem para fazer um voo longo sem escalas.

Pelo site da empresa Flapper, é possível fretar um voo para cinco passageiros por R$ 1,491 milhão: R$ 792 mil pela viagem de São Paulo a Sharm el-Sheikh; R$ 257 mil pelo trecho entre Sharm el-Sheikh e Lisboa, em Portugal, e mais R$ 442 mil para a volta de Lisboa a São Paulo.

Uma empresa de táxi aéreo consultada pela Folha forneceu três orçamentos para uma viagem de ida e volta de seis dias saindo de Guarulhos, em São Paulo, com destino a Sharm el-Sheikh. A cotação desconsidera a parada em Lisboa, em Portugal, onde Lula se reuniu com o presidente e o primeiro-ministro português.

O fretamento de um Legacy 650 para até 14 passageiros —aeronave de porte parecido com a do modelo Gulfstream— custa cerca de R$ 2,8 milhões. O jato precisaria fazer uma parada para abastecimento.

Já o fretamento de um jato Hawker 800, com capacidade para até nove passageiros, custa cerca de R$ 1,4 milhão. A rota saindo de São Paulo exigiria ao menos duas paradas, uma no Recife (PE) e outra em Cabo Verde para abastecimento e pernoite da tripulação.

Outra opção seria o aluguel de um modelo Phenom 300, que comporta até oito pessoas. O fretamento está cotado em aproximadamente R$ 1,5 milhão. O voo também demandaria uma escala para abastecimento e troca de tripulação em Cabo Verde.

Dois especialistas ouvidos pela Folha afirmaram que uma viagem de São Paulo ao Egito sem escalas demanda ao menos três pilotos. Além da despesa com tripulação e combustível, outros gastos estão envolvidos, como as tarifas aeroportuárias e de comunicação, além do hangar para a aeronave.

Já uma viagem de dois dias em um avião fretado para cinco passageiros entre São Paulo e Buenos Aires, na Argentina, pode custar cerca de R$ 120 mil em uma aeronave modelo King Air B200.

Em um modelo Gulfstream similar ao de Seripieri, o mesmo fretamento pode chegar a R$ 1 milhão.

Há opções ainda mais caras, no entanto, que fariam com que os gastos com deslocamento chegassem a R$ 2,5 milhões. O trecho entre Buenos Aires e Montevidéu, no Uruguai, pode custar de R$ 20 mil a R$ 500 mil, dependendo da aeronave.

Thaísa Oliveira e Julia Chaib / Folha de São Paulo

Governo Lula vai recriar secretaria de diversidade e inclusão no MEC, extinta por Bolsonaro

Já é consenso no grupo que trabalha com educação no Gabinete de Transição do governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a recriação de uma subpasta no MEC (Ministério da Educação) responsável por ações de diversidade e inclusão.

A Secadi (Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão) foi extinta nos primeiros dias do governo Jair Bolsonaro (PL). A decisão foi uma manobra para eliminar as temáticas de direitos humanos, de educação étnico-racial e a própria palavra diversidade, como a Folha revelou na ocasião.

Ao longo dos quase quatro anos de governo Bolsonaro, houve uma série iniciativas contrárias a medidas de inclusão na educação. O MEC revogou portaria sobre cotas na pós-graduação, abandonou pacto de direitos humanos no ensino superior, mudou exigências de editais de livros e fez uma campanha para banir determinados temas da prova do Enem.

O grupo de educação do gabinete de transição trabalha sob a coordenação do ex-ministro Henrique Paim. A agenda do time tem priorizado encontros com representantes do ensino superior público e de secretários de educação —na semana passada, Paim e parte dos 22 integrantes do gabinete estiveram na Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação) e Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação).

Ainda não há definição sobre quem vai assumir o MEC —a ex-secretária de Educação e atual governadora do Ceará, Izolda Cela, é o nome mais forte até agora. O gabinete de transição da educação trabalha para concluir um documento com o diagnóstico das medidas mais urgentes.

A recriação desta subpasta surgiu como um dos primeiros consensos no governo de transição. Isso ocorreu tanto pelo histórico de realizações da secretaria quanto pelos impactos da pandemia de Covid-19 na exclusão escolar. Todos os indicadores educacionais brasileiros mostram populações do campo, negros e pobres com maiores defasagens, cenário aprofundado na crise sanitária.

A Secadi surgiu em 2004 com o objetivo de fortalecer a atenção especial a grupos historicamente excluídos da escolarização, como quilombolas, ribeirinhos, jovens e adultos sem escolaridade, estudantes portadores de deficiência e estudantes do campo. A atuação se dava em arranjos colaborativos permanentes com secretarias e universidades.

“A secretaria foi construída na época por uma grande mobilização e articulação dos movimentos populares com uma característica de um olhar sobre a desigualdades educacionais, com foco nos sujeitos historicamente excluído do direito à educação”, explicou à Folha Macaé Evaristo, titular da subpasta de 2013 a 2014. Eleita deputada estadual em Minas Gerais pelo PT, Macaé foi secretária de educação em Minas e integra a transição.

A educadora diz que a Secadi trabalhava de maneira ativa e que a secretaria foi responsável por articular ações como o monitoramento ativo da frequência escolar dos estudantes mais pobres beneficiados pelo Bolsa Família, a criação de cursos de formação de professores indígenas e a formação de grupos de pesquisa acadêmica em história africana.

Segundo descrição das atribuições da Secadi, as políticas orientadas pela subpasta deviam considerar “questões de raça, cor, etnia, origem, posição econômica e social, gênero, orientação sexual, deficiências, condição geracional e outras que possam ser identificadas como sendo condições existenciais favorecedoras da exclusão social”.

Quando a subpasta foi desmontada, o governo Bolsonaro criou duas novas secretarias: a de modalidades especializadas, que abarcou temas como de educação especial e indígena, e uma secretaria de alfabetização.

Um novo organograma do MEC sob Lula deve extinguir as duas. No caso da secretaria de alfabetização, há um entendimento de que esse tema não deve ficar alijado da estrutura que cuida da educação básica —foco de uma outra secretaria.

Bolsonaro tem histórico de críticas a políticas direcionadas a grupos vulneráveis, e já fez referência ao tema como “coitadismo”. Ele impulsionou sua carreira política em uma cruzada contra a abordagem do que ele e outros detratores chamam de “ideologia de gênero”, expressão nunca usada por educadores.

Quando a Folha publicou sobre a extinção da Secadi, Bolsonaro comemorou o desmonte pelas redes sociais. Ele disse que o foco de seu governo é oposto ao de gestões anteriores, “que propositalmente investiam na formação de mentes escravas das ideias de dominação socialista”.

Paulo Saldaña/Folhapress

Gabinete de transição prepara devassa em contratos da Codevasf, órgão controlado pelo Centrão

O grupo da transição dedicado a debater a agenda anticorrupção no governo Lula (PT) vai examinar as principais contratações feitas pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf). Comandado pelo centrão, o órgão foi utilizado para repassar recursos do orçamento secreto. A informação é do jornal “O Globo”.

“Vamos tentar obter junto à CGU (Controladoria-Geral da União) quais foram os pontos falhos dessas contratações e dessas licitações, e a partir desses dados vamos sugerir melhorias e um maior enfoque nessa matéria”, diz o advogado Juliano Breda, que faz parte do grupo.

Os integrantes da transição também planejam colocar lupa sobre o relacionamento da Petrobras com fornecedores. O objetivo é evitar erros cometidos no passado.

Chinesa Great Wall Motors monta rede de concessionários no Brasil

A montadora chinesa Great Wall Motors, focada em picapes e utilitários esportivos (SUVs), anunciou nesta segunda-feira (21) a montagem de sua rede inicial de concessionários no Brasil, com 50 pontos até o final do primeiro semestre do próximo ano.

A GWM comprou ano passado a fábrica que era da Mercedes-Benz em Iracemápolis (SP) e reestruturou a unidade para ter capacidade de produção de 100 mil veículos por ano. O plano de expansão da marca chinesa no país prevê uma rede de 133 pontos de venda e serviços em 112 cidades até o segundo semestre de 2024.

A GWM escolheu 28 grupos nacionais para a abertura das concessionárias, dos quais 11 no Sudeste. Segundo a companhia, os grupos vão investir um total de R$ 1 bilhão na montagem da rede da marca, considerando construção das instalações, contratação e treinamento de funcionários e aquisição de equipamentos e tecnologia.

Os grupos também serão responsáveis pela abertura de 30 centros regionais de distribuição de peças, segundo comunicado da montadora à imprensa.

A escolha dos distribuidores da GWM chega em um momento de retomada da presença das marcas do país asiático no mercado automotivo brasileiro. Este movimento vem sendo concentrado no segmento de híbridos e elétricos, que atravessa rápido crescimento no país apesar dos preços elevados dos veículos.

Na semana passada, a BYD anunciou dois lançamentos de carros elétricos, parte de uma aposta da empresa que pode envolver um investimento bilionário no maior mercado da América Latina no momento em que a mudança de governo pode fazer o país focar em tecnologias que reduzam emissões de carbono.

Folha de S. Paulo

Brasil registra 61 mortes por Covid-19 e mais de 1.800 casos

O Brasil registrou 61 mortes por Covid e 1.879 casos da doença nesta segunda-feira (21). Com isso, o país chega a 689.064 vidas perdidas e 35.066.199 infectados desde o início da pandemia. A média móvel de mortes é de 45 por dia, com alta de 18% na comparação com o dado de 14 dias atrás. Já a média móvel de casos está em 14.971 por dia, com alta de 240% no mesmo período.

Alagoas, Maranhão, Mato Grosso, Rio Grande do Norte e Sergipe não registraram óbitos. No Mato Grosso do Sul e em Rondônia não houve casos e nem mortes nas últimas 24 horas. Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do coronavírus.

As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Ao todo, 181.920.185 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil. Somadas as doses únicas da vacina da Janssen, são 171.951.963 pessoas com as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen. Assim, o país já tem 84,68% da população com a 1ª dose e 80,04% dos brasileiros com as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen.

Até o momento, 105.845.052 pessoas já tomaram a terceira dose, e 36.031.158, a quarta.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (PL), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes.

Folha de S. Paulo

Bahia registra 2.988 casos de Covid-19 e mais 5 óbitos

Foto: Divulgação/Arquivo
Na Semana Epidemiológica 46 (de 13/11/2022 até 19/11/2022) foram registrados 2.988 novos casos de COVID-19 (+195,3% em relação a SE anterior), uma média de 1.260 casos ativos (+51,2% em relação a SE anterior) e 5 óbitos foram notificados.

Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

As informações de imunização contra a Covid-19 continuarão sendo disponibilizadas no Painel de Vacinação, no site (clique aqui). Os dados serão atualizados toda segunda-feira. Esta mudança em nada compromete a ação da vigilância à saúde no monitoramento da doença.

PGR articula com governo uso da Força Nacional contra interdições em estradas

Foto: Divulgação/Polícia Federal
O procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou nesta segunda-feira (21) que articula junto ao Ministério da Justiça e Segurança Pública o uso da Força Nacional para auxiliar na desmobilização de interdições nas estradas promovidas por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL).

Aras disse que entrará em contato com o governo de Mato Grosso para que o Executivo estadual requisite ao governo federal o auxílio da corporação, segundo prevê a legislação que a rege.

De acordo com o Ministério Público Federal, Mato Grosso é, neste início de semana, o estado que requer mais atenção. Foram registradas pelo menos 11 interdições em rodovias federais, quatro delas com interrupção total do fluxo. Houve episódios de violência.

A avaliação dos representantes do MPF é a de que o efetivo das demais forças policiais (Federal, Rodoviária Federal e Militar) não é suficiente para atender a situação no estado.

“O ministro [da Justiça, Anderson Torres] nos assegurou que, mais uma vez, vai instar o governador do estado para que solicite apoio da Força Nacional, que está disponível para ajudar a desobstruir as rodovias”, afirmou Aras, em vídeo divulgado em seu canal no Youtube.

Na manhã desta segunda, o chefe da Procuradoria reuniu o comitê permanente de crise para avaliar a situação nas rodovias federais. Além de subprocuradores (integrantes da PGR), participaram do encontro procuradores da República no Mato Grosso, Rondônia, Pará e Paraná.

Em Rondônia, há oito pontos de bloqueios. Em relação ao estado, a informação apresentada na reunião foi a de ainda existem alguns pontos isolados de protestos.

“Em contato há pouco, com o ministro [da Justiça], ele nos informou que vai mandar reforçar imediatamente o contingente em Rondônia”, afirmou Aras.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, foram desfeitas 1.236 interdições desde o final da disputa eleitoral, quando os manifestantes começaram a protestar contra o resultado das urnas, que deu vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Grupos bolsonaristas estão acampados em frente a quartéis do país.

Os atos antidemocráticos voltaram a ganhar força nos últimos dias diante de uma expectativa de que o PL, partido do presidente, apresente alguma contestação sobre as urnas eletrônicas junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

A PRF entrou na mira do presidente do TSE, Alexandre de Moraes, após desobedecer decisão do ministro, ainda no domingo (30) do segundo turno, e realizar blitze contra veículos de transporte de passageiros.

No dia seguinte, a corporação entrou novamente em atrito com o ministro por não encerrar as manifestações de bloqueios nas rodovias.

Moraes, então, determinou ao governo a adoção imediata de “todas as medidas necessárias e suficientes” para desobstruir as rodovias ocupadas por bolsonaristas e registrou a possibilidade de prisão em flagrante do diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, em caso de novo descumprimento. Segundo o ministro, naquele momento, havia “omissão e inércia” da PRF na desobstrução das vias.

Vasques tornou-se alvo de um inquérito na Polícia Federal, instaurado a partir de uma solicitação de subprocuradores que atuam no controle externo da atividade policial.

Marcelo Rocha, Folhapress

Militares salvam bebê engasgada com leite materno

Uma recém-nascida de 8 dias foi salva por policiais militares da 49ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM,) na sede da unidade, localizada no bairro de São Cristóvão. A ação foi realizada na noite de sábado (19).

Os pais da criança engasgada solicitaram apoio de urgência na sede da unidade, ao perceberem que a bebê estava engasgada. Um policial militar, ao constatar que a criança havia broncoaspirado leite materno e que estava com muita dificuldade para respirar, realizou prontamente a manobra de Heimlich, usada para desobstruir vias aéreas, e em seguida o bebê voltou a respirar.

Os PMs encaminharam com brevidade a criança até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Cristóvão, onde recebeu avaliação médica. Os pais ficaram extremamente agradecidos pelo apoio recebido dos policiais militares.

Fonte: DCS/Polícia Militar

Submetralhadora é apreendida em Canarana

Uma submetralhadora calibre 9mm, um carregador, munições e porções de maconha foram apreendidos na cidade de Canarana, a 380 quilômetros da capital. Durante a ação realizada por equipes do 7° Batalhão da Polícia Militar (BPM/Irecê) e da 14ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), um homem foi localizado.

Após investigações realizada pela Coorpin, as equipes detectaram um ponto de tráfico no distrito de Paz de Salobro. De acordo com o comandante da Batalhão, tenente-coronel Carlos Ferreira Dias, na ação que ocorreu na última sexta-feira (18), os PMs foram até o local e um homem atirou. Houve confronto, o indivíduo foi atingido, socorrido para o hospital municipal, mas não resistiu.

Segundo o comandante, os materiais apreendidos foram apresentados na Delegacia Territorial (DT) de Canarana.
Fonte: Poliana Lima/ Ascom SSP

PM desarticula quadrilha responsável por furtar celulares

Uma quadrilha responsável por furtos de celulares e carteiras durante a ‘Festa do Milho’, em Paripiranga, município localizado na divisa da Bahia com Sergipe, foi desarticulada pela Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Nordeste. Com o quarteto foram encontrados 12 celulares e uma quantia em dinheiro.

O comandante da Cipe/Nordeste, major Luís Paulo Ribeiro Neri, detalhou como aconteceu a prisão. “Durante rondas na área externa do evento, a nossa guarnição suspeitou de um carro estacionado. Após varreduras, encontramos com o quarteto diversos celulares, R$ 110 e duas carteiras”, contou.

O oficial ainda explicou como funcionava o esquema do bando. “Eles realizavam os crimes e passavam os bens subtraídos de um para o outro até que, no fim do evento, tentariam vender os eletrônicos”, finalizou o militar.

Os quatro criminosos, o veículo e os materiais apreendidos foram apresentados na Delegacia Territorial (DT) de Paripiranga. Durante levantamento na unidade da Polícia Civil foi constatado que um dos homens possuía passagem por roubo e outros dois tinham registro policial no estado de Sergipe pela prática de furtos.

Dos 12 celulares recuperados, sete foram devolvidos aos donos mediante a comprovação. Outros cinco aparelhos seguem na unidade aguardando os proprietários.
Fonte: Ascom l Ian Peterson

Escola estadual de Catu apresenta documentário antirracista realizado com recursos do Edital Jorge Conceição, da Sepromi

Durante todo o ano de 2022, os estudantes do Colégio Estadual Maria Isabel de Melo Góes (Cemimg), em Catu, na região Agreste de Alagoinhas, participaram de diversas ações de educação e pesquisa voltados para o conhecimento da África, dos afrodescendentes e para o combate ao racismo. Entre viagens, cine-debates, atendimentos psicológicos e outras iniciativas, os processos foram registrados no documentário “Nupea: caminhos de resistência no Cemimg”, apresentado nesta sexta-feira (18) no Clube dos Empregados da Petrobras (Cepe). O projeto teve o objetivo de inserir o ambiente de ensino como espaço de resistência e foi realizado com recurso oriundo do Edital Jorge Conceição, lançado em 2021, pela Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), e executado este ano.
A secretária da Sepromi, Fabya Reis, comemorou o sucesso da iniciativa. “Estamos colhendo os frutos do Edital Jorge Conceição, que investiu o volume considerável de R$ 6 milhões na Rede Estadual para fortalecer a implementação da Lei 10.639, que é justamente o ensino da história da África e afro-brasileira, e também da Lei 11.645, com o estudo sobre os povos originários”.


As inscrições para o edital foram abertas para toda a rede. “As escolas puderam inscrever projetos que contemplassem professores, alunos e a comunidade no entorno. Com a experiência de Catu, vamos poder ver esse videodocumentário, resultado de um conjunto de atividades que todos os alunos realizaram junto com a direção. Isso coloca no calendário da Educação, durante todo o ano uma educação antirracista, a educação para as relações étnico raciai. Isso é sem dúvida uma ferramenta muito importante para superar o racismo estrutural em nosso Estado e em nosso País”, frisou.

O superintendente de Políticas para a Educação Básica da Secretaria da Educação (SEC), Manoel Calazans, informa que 92 escolas se inscreveram no Edital Jorge Conceição, das quais 43 foram selecionadas. “A gente não pode esquecer que a Bahia tem uma densidade de afrodescendentes gigantesca, isso tem que ser valorizado, isso tem que ser puxado para o protagonismo da escola. Não é só uma ideia de colaborar, é uma ideia de fazer parte, de pertencimento. E aí nesse sentido a gente louva essa iniciativa, parabeniza todas as escolas que foram premiadas e que fizeram a inscrição no nosso edital. Mas, neste momento, de forma muito especial, toda essa experiência exitosa do Colégio Estadual Maria Isabel de Melo Góes”.

Comunidade escolar
O diretor da escola Maria Isabel de Melo Góes, Delmaci Ribeiro, conta que desde 2015 a unidade desenvolve o Clube de História. “É um projeto de pesquisa relacionado à cultura afro-brasileira. O Clube de História se atinha apenas à questão da pesquisa, e os estudantes viajam em projetos de iniciação científica, inclusive já foram para outros estados. E nós vimos no edital uma oportunidade de ampliar aquilo que já fazemos. Começamos já na Jornada Pedagógica, e fomos contemplados com um valor de R$ 44 mil”. O recurso foi usado para custear viagens de campo, para o financiamento do documentário e outras atividades sociopedagógicas, como palestras e debates.

Lorena Estrela, 17 anos, terminou o Ensino Médio no Cemimg e participou do projeto. “Foi muito importante para mim porque é uma coisa que eu vou levar para a minha vida. Aprendi muito em relação aos meus antepassados, sobre a minha história, que muitas vezes, com relação às aulas, passa despercebido. Com isso, nós combatemos o racismo estrutural da nossa sociedade”.

Concluinte do Ensino Médio no colégio, Lucas dos Santos Simões, 17 anos, ampliou seus horizontes ao participar do projeto. “No Nupea, desde o início do ano, houve diversas atividades, envolvendo palestras, viagens, que vieram mudando a perspectiva não só minha, mas espero que dos catuenses, sobre a importância de se ter um projeto antirracista, de se ter cuidado com o próximo, valorizando o amor e a união. Porque todos somos iguais, o que importa é o que está dentro de cada um de nós e o simples fato da mudança da cor de pele não vai definir se uma pessoa é melhor do que outra”, reflete.
Repórter: Raul Rodrigues/GOVBA

Tempo é exíguo para aprovar PEC da Transição, diz Lira

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta segunda-feira (21) que o prazo para a aprovação da PEC da Transição é exíguo e que, apesar da complexidade do assunto, ainda não há nem sequer um texto apresentado no Congresso Nacional.

“A PEC está posta num anteprojeto que deverá começar a tramitar pelo Senado. Não tem ainda o texto, o autor, as assinaturas. O que temos é um tempo exíguo, de praticamente 17, 20 dias úteis, para discutir um texto desses”, disse Lira em evento da Abad (Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidoras).

Esta foi a primeira declaração pública de Lira desde que recebeu de Alckmin a minuta da PEC da Transição, na última quarta-feira (16). O texto retira o Bolsa Família do teto de gastos e mantém o valor do benefício em R$ 600, com impacto de ao menos R$ 175 bilhões nas contas públicas.

Durante o discurso, o presidente da Câmara evitou comentar o mérito da minuta apresentada pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), na última semana.

Para Lira, antes de se pronunciar sobre o tema, será preciso realizar reuniões entre os líderes partidários e entre ele, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o presidente da Comissão Mista de Orçamento, Celso Sabino (União Brasil-PA), e o relator do Orçamento, Marcelo Castro (MDB-PI).

“É a partir daí que, dependendo dessa reunião, da disposição dos partidos, dos líderes, é que se confeccionará um texto. E, se for de se aprovar, esse texto, tem que ser minimamente equivalente nas duas Casas”, completou.

O presidente da Câmara disse que o tema central da discussão é o pagamento do Auxílio Brasil -que voltará a ser chamado de Bolsa Família- no valor de R$ 600. “O restante, o tempo [de validade da PEC] e o impacto [orçamentário], isso eu me reservo o direito de falar como comecei: a minha vontade nunca foi preponderante. A decisão, nós sempre trabalhamos para que o todo represente a vontade do Parlamento. Será feito desta maneira”, concluiu.

Além dos R$ 175 bilhões fora do teto previsto na PEC -R$ 157 bilhões para assegurar a continuidade do pagamento mínimo de R$ 600 e R$ 18 bilhões para bancar a parcela adicional de R$ 150 por criança de até seis anos-, a minuta também prevê que uma parcela das receitas extraordinárias possa ser usada para custear investimentos públicos fora do teto de gastos.

O argumento é que essa despesa teria uma espécie de lastro fiscal, ou seja, só seria realizada mediante o excesso de arrecadação.

A ideia, porém, é estipular um limite para essa parcela, equivalente a 6,5% do excesso de arrecadação verificado em 2021 -o que resulta em um valor seja de até R$ 23 bilhões. Na prática, o extrateto poderá ser de até R$ 198 bilhões, caso a PEC seja aprovada da forma como foi apresentada, como antecipou a Folha.

A apresentação da proposta causou impacto no mercado financeiro, com a queda da Bolsa brasileira e o aumento do dólar, sob o receio de que o terceiro governo petista não priorize a responsabilidade fiscal.

O deputado e senador eleito Efraim Filho (União Brasil-PB) afirmou no evento da Abrad que o Congresso Nacional manterá a agenda econômica durante o governo Lula mais ao centro do que à esquerda.

“Por mais que tenha havido uma vitória do presidente Lula, a agenda econômica do Brasil se aproximará muito mais de uma agenda de centro do que de esquerda. E acho que haverá dificuldade se o caminho for buscar retroagir em algumas conquistas [do Parlamento]”, defendeu.
Cézar Feitoza/Folhapress

É errado retroceder em emendas de relator e prerrogativas do Congresso, diz Lira

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), defendeu nesta segunda-feira (21) que o Congresso Nacional não recue na discussão sobre as emendas de relator, consideradas por ele uma “prerrogativa” do Parlamento.

Pelo contrário, Lira disse que os parlamentares devem avançar ainda mais sobre suas atribuições até o limite da Constituição.

“É errado retroceder. Nós avançamos um pouco nas prerrogativas que, ao longo dos anos, abrimos mão. Nossa luta em Brasília é para que essas prerrogativas cresçam, para que se chegue no limite constitucional e não se avance um milímetro nem se recue um milímetro”, afirmou.
declaração foi feita no painel político do Encontro de Valor 2022, promovido pela Abad (Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores).

Para o presidente da Câmara, as emendas de relator são “municipalistas, amplas e democráticas” porque, segundo Lira, o parlamentar conhece melhor as necessidades dos municípios do que o Executivo.

“[O ministro] ter que decidir sozinho se esse recurso vai para Coité do Nóia, em Alagoas, ou Alagoa Grande, na Paraíba -e eu conheço muito o interior do Nordeste porque eu andava muito fazendo vaquejada-, o ministro não tem essa sensibilidade”, disse.

“Essa escolha é aleatória, pela pressão do parlamentar, que muitas vezes tinha que ficar 5, 6 horas na antessala do ministro, com a pasta debaixo do braço, e os pedidos para dizer ‘o meu município precisa de saneamento, de uma estrada, de uma casa, de uma água, precisa de uma escola, uma creche”, completou.

O Congresso Nacional turbinou as emendas de relator em 2020 e passou a usar o mecanismo como uma moeda para negociações políticas em troca de apoio a projetos defendidos pelo governo Jair Bolsonaro (PL) e a cúpula da Câmara e Senado.

Por não serem impositivas, os parlamentares indicam, por meio do relator do Orçamento, quais municípios devem receber os recursos, e cabe ao governo liberar as verbas para o empenho das despesas.

No evento, Lira disse que a inovação causou uma “democratização” do orçamento e não privilegiou o governo Bolsonaro.

O presidente da Câmara ainda defendeu que as emendas passem a ser impositivas, ou seja, o governo seja obrigado a pagar as despesas indicadas pelos parlamentares.

“[Em] todos os países mais evoluídos, o Orçamento é simplesmente impositivo na sua totalidade. Depois da discussão do Parlamento, o Executivo tem que cumprir as prioridades que foram discutidas pelo povo […] Todos [no Congresso] representam parcela da população. Todos têm a legitimidade das urnas”, afirmou.

Durante a campanha presidencial, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez críticas às emendas de relator.

“O Orçamento é chamado de secreto porque o destino desses recursos é mantido em segredo. Mas todo mundo sabe para onde esse dinheiro vai: fraudes e desvios de verbas”, disse um dos programas de TV do petista.

Eleito, Lula e aliados passaram a remodelar o discurso diante da possibilidade de o STF (Supremo Tribunal Federal) reverter o julgamento e decidir pela inconstitucionalidade do uso das emendas.

A avaliação é que uma mudança de posição do Supremo poderá atrapalhar a construção de apoio político do petista no Congresso Nacional em um cenário delicado, com a necessidade de aprovar a PEC da Transição às vésperas da votação do Orçamento de 2023.

Cezar Feitoza/Folhapress

Ipiaú: Prefeitura abre inscrições de ambulantes para o aniversário da cidade

A Secretaria de Educação e Cultura iniciará nesta terça-feira, 22, o cadastro dos ambulantes para o evento em comemoração do aniversário de Ipiaú. Interessados precisam levar cópias do RG e comprovante de residência no município no prédio da Secretaria, em frente ao Fórum, das 14h às 17h. Prazo das inscrições encerra dia 23, nesta quarta-feira. Prefeitura de Ipiaú / DIRCOM

Ipiaú: Corpo de jovem é encontrado com marcas de tiros na cabeça

Os registros de assassinatos em Ipiaú seguem em alta no mês de novembro. No início da manhã dessa segunda-feira (21), foi encontrado o corpo de um jovem com marcas de tiros, numa área isolada próximo da ‘Cascalheira’, na localidade conhecida como Marrapado, em Ipiaú. A vítima foi identificada como Márcio Vitor dos Santos, de 21 anos.
A Polícia Militar isolou a área até a chegada do Departamento de Polícia Técnica para realizar a perícia e encaminhar o corpo para o IML em Jequié. O crime possivelmente ocorreu por volta das 23 horas de domingo, quando moradores das proximidades escutaram o barulho dos disparos de arma de fogo. Aparentemente os tiros atingiram a cabeça do jovem, numa característica de execução. A autoria e motivação serão investigados pela Polícia Civil. (Giro Ipiaú)

Terremoto na Indonésia deixa ao menos 46 mortos e 700 feridos

Um terremoto de magnitude 5,6 atingiu Java, a principal ilha do arquipélago da Indonésia, nesta segunda-feira (21), deixando ao menos 46 pessoas mortas e outras 700 feridas, segundo informações da agência meteorológica e geofísica do país.

À agência de notícias AFP um porta-voz da cidade de Cianjur, a mais afetada, disse que o número de mortos deve aumentar e que milhares de casas ficaram danificadas. Com 170 mil habitantes, o município fica a cerca de 110 km da capital do país, Jacarta.

A imprensa local relata que estabelecimentos comerciais, um hospital e uma escola islâmica da cidade ficaram parcial ou completamente destruídos com o tremor. Imagens mostram vários edifícios de Cianjur com o telhado destruído e muitos escombros.

Em Jacarta, o tremor também foi sentido, ainda que em escala menor, mas não foram relatadas vítimas ou danos na infraestrutura urbana. Duas horas após o terremoto, ao menos 25 tremores secundários foram registrados, segundo a agência meteorológica. O governo afirma que há risco de deslizamento de terras se houver chuvas fortes.

Dwikorita Karnawati, diretora da agência meteorológica, pediu que as pessoas fiquem do lado de fora de edifícios, uma vez que que mais tremores secundários podem ser registrados, aumentando o risco de desabamento da estrutura.

O país asiático se estende pelo Círculo de Fogo do Pacífico, uma zona sísmica altamente ativa, onde diferentes placas da crosta terrestre se encontram, gerando um número maior de terremotos e vulcões. Em um dos piores eventos recentes, mais de 2.000 pessoas morreram em um terremoto na ilha de Sulawesi em setembro de 2018.

Já em 2004, um terremoto de magnitude 9,1 atingiu a ilha de Sumatra, no norte da Indonésia, e provocou um tsunami que atingiu 14 países da região, matando, ao todo, 226 mil pessoas ao longo da costa do oceano Índico, mais da metade delas na Indonésia.

Muchlis, cidadão que estava em Cianjur quando o terremoto ocorreu, disse que as paredes e o teto de seu prédio comercial foram danificados. “Fiquei muito chocado, temi que houvesse outro terremoto”, afirmou à Metro TV, acrescentando que as pessoas saíram correndo de suas casas, algumas desmaiando e vomitando.

A área onde se deu o epicentro do tremor é densamente povoada e propensa a deslizamentos de terra, em especial devido a casas com pouca infraestrutura, segundo relato da rede britânica BBC. Equipes de resgate têm tentando retirar pessoas de prédios que desabaram.

O terremoto ocorre menos de uma semana após o encerramento do encontro do G20, que também ocorreu na Indonésia, mas na ilha de Bali. Lá estiveram reunidas lideranças mundiais, como os presidentes dos Estados Unidos e da França, Joe Biden e Emmanuel Macron, respectivamente, e o chanceler da Rússia, Serguei Lavrov.

O encontro tinha na pauta a agenda econômica e de desenvolvimento, mas foi dominado por discussões em torno da Guerra da Ucrânia.

Folhapress

Bolsonaro diz que quer declarar apoio a manifestantes, mas teme Justiça

Jair Bolsonaro (PL) tem dito a interlocutores que o visitam no Palácio da Alvorada que estuda uma formulação para conseguir declarar apoio aos manifestantes que estão nas ruas desde sua derrota para Lula (PT) na disputa presidencial, período ao longo do qual o presidente tem se mantido em silêncio e reclusão.

No entanto, ele não tem tido sucesso em superar o temor de que algum incidente violento aconteça nos protestos golpistas e isso possa ser usado contra ele na Justiça, especialmente pelo Supremo Tribunal Federal. Ele teme ser enquadrado como incentivador de eventuais ações ilegais violentas.

Bolsonaro tem dito a esses visitantes que os atos têm pessoas comuns que não seriam favoráveis a ações como uma intervenção militar, mas também fanáticos com potencial de criar episódios violentos que o colocariam em uma posição desfavorável.

Guilherme Seto/Folhapress

Ibirataia: Homem é preso pela Polícia Militar por cometer crime de lesão corporal contra outro homem

Por volta das 14h10 min desse sábado (19/11/22), a guarnição da 55ª CIPM/Ibirataia foi acionada, via celular funcional, sobre uma situação de lesão corporal ocorrida na 3ª Travessa São Miguel, bairro João Paulo, em Ibirataia, onde um senhor estaria desferindo golpes de facão contra um rapaz.
A guarnição deslocou de imediato ao local, onde foi constatada a veracidade da denúncia. A esposa do autor informou que a vítima havia sido socorrida, por populares, a Fundação Hospitalar de Ibirataia, e informou a localização da arma do crime, um facão, que ela havia conseguido tomar das mãos do autor.

O autor foi localizado em sua residência, onde lhes foi dada voz de prisão. O facão foi encontrado.

O agressor foi conduzido junto coma testemunha para a Delegacia Territorial em Jequié. A vítima permaneceu sob cuidados médicos.

Autor: G. S. da S. (Masculino), Idade: 49 anos, Vítima: G. J. M. dos S. (Masculino), Idade: 18 anos
Material apreendido: 01 (um) Facão Tramontina 20 polegadas, cabo plástico. Obs. sujo de sangue.

Informações: Ascom/55ª CIPM /PMBA, uma Força a a serviço do cidadão.

Ipiaú: Homem é preso pela Polícia Militar por perturbação do sossego alheio

Por volta das 01h25min desse domingo (20/11/22), após denúncia, via 190, de barulho de som alto, a guarnição da 55ª CIPM/PETO deslocou até a Rua Carlos Chagas, próximo a subestação, Centro de Ipiaú, para averiguar tal situação.

No local, foi constatada a veracidade da denúncia. Logo a guarnição orientou o cidadão a desligar o som, porém, este não obedeceu, continuando com volume excessivo, prejudicando a saúde dos seus vizinhos, perturbando o sossego alheio.

O cidadão abriu a sua residência e a guarnição desligou os aparelhos sonoros, já que o cidadão se recusou a desligar.

O infrator, juntamente com o equipamento de som, foi conduzido para a Delegacia de Ipiaú.

Autor: M. dos S. (Masculino) Idade: 60 anos, Endereço: Rua Carlos Chagas, próximo à subestação Centro, Ipiaú

Material apreendido: 01 Amplificador, 01 caixa de som com uma boca de altifalante e tuiter

Informações: Ascom/55ª CIPM /PMBA, uma Força a a serviço do cidadão.

Ministro do TCU diz que ‘movimento forte’ nas casernas terá ‘desenlace’ imprevisível

O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Augusto Nardes afirmou em um áudio enviado a amigos do agronegócio pelo WhatsApp que “está acontecendo um movimento muito forte nas casernas” brasileiras, e que “é questão de horas, dias, no máximo, uma semana, duas, talvez menos do que isso”, para um “desenlace bastante forte na nação, [de consequências] imprevisíveis, imprevisíveis”.

Ele afirma também não poder falar tudo o que sabe sobre o “desenlace” para os amigos.

“Eu não posso falar muito. Sim, tenho muitas informações, queria passar para ti, para o teu time do agro, que eu conheço todos os líderes”, diz Nardes.

O ministro foi o relator das contas presidenciais de Dilma Rousseff em 2015, que foram rejeitadas e causaram o impeachment da então presidente da República.

Em outro momento do áudio para os amigos, Nardes afirma que conversou “longamente com o time do [Jair] Bolsonaro essa semana”.

O presidente estaria tratando de uma doença de pele, mas logo estaria recuperado para “enfrentar o que vai acontecer no país”.

“Ele [Bolsonaro] não está bem, está com um ferimento na perna, uma doença de pele bastante significativa. Mas tem esperança de poder se recuperar e poder melhorar sua condição física. E certamente terá condições de enfrentar o que vai acontecer no país”.

O ministro afirma também que “se vai haver alguma mudança em relação a isso, só que haja [se houver] uma capitulação por parte de alguns integrantes importantes”. E reafirma que há um sentimento de que a situação atual desaguará em “um conflito social na nação brasileira”.

Na conversa, Nardes afirma também que “somos hoje uma sociedade conservadora, que não aceita as mudanças que estão sendo impostas, e que despertou, isso é muito importante”.

Relembra que nos anos 1980 criou um grupo para “se contrapor” a “toda essa transformação” que “acabou acontecendo no Brasil”, e que sua intenção era defender a “economia de mercado”.

Na época, revela, conversou com os ditadores Ernesto Geisel e João Figueiredo, que trata no áudio como “líderes da época”.

Os dois não tiveram, segundo ele, a “visão” de adotar o parlamentarismo no Brasil para defender os valores da “economia de mercado”.

Mas o presidente Jair Bolsonaro teria reavivado o movimento conservador, segundo Nardes.

“Agora veio o Bolsonaro, que despertou a sociedade conservadora, e hoje todo mundo está nas ruas fazendo a defesa desses princípios. Demoramos, mas felizmente acordamos”, afirma.

Ele relembra que, quando era parlamentar, liderou a bancada do agronegócio na Câmara dos Deputados e colocou “20 mil pessoas” em Brasília para pressionar o governo de Fernando Henrique Cardoso a atender demandas dos ruralistas. “Queimamos máquinas, tratores, fizemos um escarcéu”.

Em outro momento de sua vida, diz, ele teve “a coragem” de “tomar uma atitude”: a de liderar em 2015, como relator, o processo de rejeição das contas do governo de Dilma Rousseff, base para o impeachment da então presidente da República.

O processo, afirma, “desmontou de certa forma essas estruturas que eles [petistas] conseguiram remontar agora baseado na estrutura que tinha já ficado, que foi muito longa”.

Nardes afirma ainda que a rejeição de contas ocorreu porque o TCU teria encontrado “R$ 340 bilhões” de irregularidades. “E tudo se mostra que vai acontecer novamente”.

“Tudo [está] muito nebuloso em relação ao futuro do país”, afirma.

O ministro critica os governos do PT. “Nunca aceitaram o diálogo, eles foram para um confronto. E agora é um confronto decisivo. Eles vão vir para um confronto que nós todos sabemos quais são as consequências”, diz.

Fala ainda sobre a necessidade de o Brasil “acordar, despertar, ter fé e crença, como nós tivemos em 2015 [para tirar Dilma do governo]”.

Diz ainda que os produtores rurais têm que se mobilizar também, e não apenas os caminhoneiros.

“Vamos perder? Sim, vamos perder alguma coisa [na economia]. Mas a situação para o futuro da nação poderá se desencadear de forma positiva, apesar desse principal conflito que deveremos ter nos próximos dias ou nas próximas horas”, completa.

O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) anunciou no Twitter que vai apresentar um requerimento para que Nardes seja convocado a dar explicações ao Congresso Nacional.

Partidos aliados do presidente eleito Lula estudam acionar a corregedoria do TCU para que o ministro preste esclarecimentos. Devem também apresentar uma interpelação no STF para que ele esclareça o sentido de suas frases. Elas poderiam configurar crimes contra o Estado Democrático de Direito, além de calúnia, difamação e injúria.

Nardes afirma à coluna que o áudio de fato é dele, mas que foi enviado a um grupo de amigos. “Era uma conversa privada”, justifica.

Diz que sua intenção não foi a de criar “nenhum tipo de tumulto”, mas sim fazer uma análise “dentro da democracia e da liberdade de expressão”.

O ministro afirma também que, quando falou de movimento nas casernas, se referia aos atos de bolsonaristas em frente a comandos militares, e não a um movimento dentro das Forças Armadas.

Ele diz também que reconhece a vitória de Lula e que pretende procurar o vice-presidente Geraldo Alckmin e o petista Aloizio Mercadante, da transição de governo, para conversar sobre “governança”.

Mônica Bergamo/Folhapress

Copa do Mundo: CBF toma dura medida contra Neymar

A Copa do Mundo para a Seleção Brasileira está prestes a começar. Maior campeã da competição, com cinco troféus na história, a estreia do Brasil, dele, Neymar e cia, será no próximo dia 24, às 16h00, contra a Sérvia.

Neymar Jr é a grande esperança do Brasil na Copa do Mundo. Camisa 10, a competição tende a ser a última do brasileiro e, por isso, há uma enorme expectativa em cima de seu futebol, tanto pelos fãs da seleção, quanto por ele mesmo, que espera realizar uma grande competição.

Enquanto se prepara para mais uma Copa do Mundo, a sua terceria, a CBF tomou uma dura medida contra o camisa 10: segundo informações do jornalista Cosme Rímoli, a entidade brasileira definiu que Neymar não poderá levar seus "parças" ou qualquer outro tipo de pessoas para Doha, Qatar, diferentemente do que foi em 2018, na Rússia.

Na Rússia, Neymar alugou quartos para familiares, parças e para a sua ex-namorada, Marquezine. Já, em Doha, a CBF tomou outra atitude em relação o que aconteceu há quatro anos.

"Não seria problema nenhum pagar a estadia de seus familiares e “parças” no luxuoso Westin Doha Hotel & Spa. Mesmo com cada quarto custando entre R$ 900 e R$ 14 mil. Por dia! Esse será o local onde a seleção brasileira ficará aqui no Catar. Mas a cúpula da CBF decidiu agir. E impediu o privilégio que o jogador desfrutou em Sochi, na Rússia. Lá, ele tratou de instalar sua família e a então namorada, Bruna Marquezine, e até recebeu a visita de dois cabeleireiros", disse Cosme. https://www.msn.com/

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