Frota diz ser alvo de preconceito e desiste de integrar transição de Lula
O deputado federal Alexandre Frota (PROS-SP) desistiu de integrar o governo de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), alegando estar sendo vítima de preconceito desde que foi anunciado para a equipe na área da cultura.
Frota, que não conseguiu ser eleito deputado estadual nas eleições de outubro deste ano, usou as suas redes sociais para anunciar a sua desistência na noite desta quinta-feira (24). Nos últimos dias, ele tem sido alvo de críticas de personalidades do mundo artístico historicamente ligadas ao Partido dos Trabalhadores.
“Fala pessoal, tenho visto os ataques covardes e preconceituosos que eu tenho recebido por ter sido convidado para a transição na Cultura, ataques inclusive a minha família vem de uma ala da esquerda sapatênis do Leblon. O Preconceito está na Transição que fala em um País Plural”, escreveu no Twitter.
“O Preconceito está na cabeça deles que falam da diversidade, de oportunidades pra todos, de respeito as diferenças, sem julgamentos (não é bem assim).Como estou de boa e não quero problemas, vou ficar com minha família e declinar do convite. Obrigado”, completou.
A desistência acontece dois dias após ter sido anunciado como integrante do governo de transição pelo vice-governador eleito Geraldo Alckmin (PSB). O ex-ator pornô e ex-bolsonarista iria integrar o grupo ligado à cultura ao lado de parlamentares, como os deputados federais Túlio Gadêlha (Rede-PE), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Marcelo Calero (PSD-RJ), também ex-ministro da Cultura, e Benedita da Silva (PT-RJ).
A indicação de Alexandre Frota vinha sendo alvo de críticas no mundo artístico, em particular por parte de personalidades ligadas à esquerda e ao PT
Além dos parlamentares que vão integrar o grupo técnico, já faziam parte do colegiado a atriz Lucélia Santos, o ex-ministro da Cultura Juca Ferreira, o secretário nacional de Cultura do PT, Márcio Tavares, a cantora Margareth Menezes, o músico e poeta Antônio Marinho e a deputada federal pelo PSOL de Minas Gerais Áurea Carolina.
Ator com fortes ligações com o PT, José de Abreu usou suas redes sociais para criticar a indicação de Frota. O ator da TV Globo afirmou que “colocar Alexandre Frota na transição na área da Cultura é um desrespeito à classe artística”. Em outra postagem, indaga sobre quais benefícios Frota já trouxe à categoria.
“Não é possível uma coisa absurda dessas na terra de Chico, Gil e Caetano. Que aliás foram vergonhosamente atacados pelo Frota que só arregou pagando fortunas na Justiça. Seria dinheiro público? Ou ele tem outras rendas?”, publicou mais uma vez Abreu.
Logo após o anúncio da desistência, José de Abreu comemorou: “Vitória. Grande dia”.
Renato Machado/Folhapress
Transição em PE identifica R$ 750 milhões comprometidos com atos em fim de mandato
O comitê de transição do governo de Pernambuco identificou R$ 750 milhões comprometidos pelo governador Paulo Câmara (PSB) no final da sua gestão. Dentre os despachos mapeados estão a contratação de servidores, recursos para novas obras com conclusão só no ano que vem e cessão de terrenos públicos.
Um dos casos envolve a contratação de 150 funcionários temporários pela Secretaria da Fazenda, já depois do segundo turno. Outro é a desapropriação de terrenos em valores que somam R$ 190 milhões segundo a vice-governadora eleita Priscila Krause (Cidadania).
Também chamou a atenção da futura gestão o envio à Assembleia Legislativa de Pernambuco de 15 projetos em um prazo de quatro dias cedendo terrenos do estado a terceiros.
Mas um dos pontos que despertou maior preocupação da gestão de Raquel Lyra (PSDB) foi a autorização da construção de um novo presídio no Complexo do Curado, no valor de R$ 84 milhões, com dispensa de licitação, devido ao método de construção. O planejamento prevê que 10% do contrato seja concluído neste ano, mas o restante teria de ser pago em 2023, sem haver previsão orçamentária.
“Nem questionamos a inexigibilidade de licitação. Mas nos preocupa, porque o que tem de dotação orçamentária, R$ 20 milhões, está muito longe do que se precisa”, diz Krause.
Além disso, o futuro governo identificou a cessão de 8.000 metros quadrados para um consórcio de empresas instalar cabos submarinos de acesso à internet no Espaço Ciência, um museu dedicado à inovação científica. Questionou também a conclusão de um acordo para a dragagem do Porto de Suape no valor de R$ 480 milhões, sendo mais de R$ 200 milhões já transferidos em 2022.
“A atual gestão continua praticando seus atos administrativos e tem legitimidade para isso. A gente só faz uma reflexão se atendem efetivamente o interesse do povo de Pernambuco neste momento, na entrada de uma nova gestão. Nos preocupam do ponto de vista político e, sobretudo, do ponto de vista administrativo e do planejamento para um governo que se inicia”, critica Krause.
Procurado, Paulo Câmara afirmou por meio de sua assessoria lamentar que passado um mês da eleição a vice-governadora eleita não tenha “descido do palanque”.
“Já foram enviadas quase 10 mil páginas em resposta aos ofícios recebidos. Infelizmente, a vice-governadora eleita só encontrou tempo para fazer uma reunião presencial com a equipe do governo e nenhuma com qualquer secretaria específica”, diz em nota.
Sobre as contratações na Secretaria de Fazenda, o atual governo diz que não representam aumento de quadro, apenas substituição de um contrato finalizado por um novo.
A atual gestão nega, ainda, que haja desapropriações no valor de R$ 190 milhões e esclarece que a cessão de terrenos é contrapartida do estado para o programa de construção de creches da prefeitura do Recife, em sua maioria, contíguos a escolas estaduais.
Quanto aos cabos submarinos, afirma que a cessão do terreno equivale a 6% dos 120 mil do espaço e vai colocar Pernambuco em um patamar muito mais elevado de transmissão de dados com internet de qualidade internacional.
Sobre o presídio, garante que a origem dos recursos será definida até o final da gestão. Com relação ao porto de Suape, diz que chegou à conclusão de uma pendência que se arrastava havia mais de uma década em um acordo com deságio de 45% em favor de Pernambuco.
Juliana Braga/Folhapress
Novo cálculo da transição indica margem de R$ 150 bi para gasto extra em 2023
A equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vê atualmente um espaço de ao menos R$ 150 bilhões para ampliar despesas em 2023 sem que isso represente uma expansão em relação à fatura programada pelo atual governo Jair Bolsonaro (PL) para 2022, seu último ano de mandato.
Pelos novos cálculos da transição, um gasto adicional nessa proporção manteria constante a relação entre despesa e PIB (Produto Interno Bruto), medida usada para avaliar a dimensão das políticas públicas em comparação ao tamanho da economia.
A conta tem sido usada como argumento em defesa da PEC (proposta de emenda à Constituição) da Transição, que pode autorizar uma despesa de até R$ 198 bilhões fora da regra do teto de gastos —dos quais R$ 175 bilhões bancariam o novo Bolsa Família.
O tamanho da fatura extra é um dos pontos mais sensíveis da proposta e tem sido alvo de críticas do mercado financeiro e de parte dos parlamentares, que cobram um limite mais rígido. O discurso do PT para tentar reduzir as resistências é que a PEC apenas busca a manutenção do nível de gastos já contratado para este ano.
Em 2022, a despesa deve ficar em 19% do PIB, segundo a projeção divulgada na terça-feira (22) pelo Ministério da Economia. A proposta orçamentária de 2023, por sua vez, foi enviada com um gasto de 17,58% do PIB —um corte de 1,4 ponto percentual no nível da despesa, algo considerado pelo partido como impraticável diante do risco de colapso nas políticas públicas.
A principal preocupação dos economistas é justamente com o nível de endividamento do país. Manter o mesmo patamar de despesas em relação ao PIB não é, por si só, suficiente para conter a trajetória de alta na dívida, que também é influenciada pelo crescimento e pela arrecadação.
Uma ampliação de despesas na magnitude pretendida pelo PT, sem compensação com elevação de receitas ou corte de outros gastos, teria como consequência a elevação do déficit das contas em 2023. O Orçamento projeta oficialmente um rombo de R$ 63,5 bilhões, mas o atual governo atualizou essa estimativa para um número menor, embora ainda negativo em R$ 40,4 bilhões.
Na segunda-feira (21), o ex-ministro da Fazenda e do Planejamento Nelson Barbosa, que é um dos quatro coordenadores de economia na transição, levantou a discussão ao indicar que igualar a despesa de Bolsonaro permitiria um gasto extra de R$ 136 bilhões sem que isso representasse uma expansão fiscal.
A fala foi feita, porém, quando a projeção para 2022 ainda era de uma despesa de 18,9% do PIB, antes da atualização feita pelo Ministério da Economia. Como o próprio governo Bolsonaro espera um gasto ligeiramente superior, a diferença em valores nominais também sobe, ficando mais próxima dos R$ 150 bilhões.
Há um segundo ponto que pode fazer a conta, defendida como neutra pela transição, crescer acima dos R$ 150 bilhões.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revisou o PIB de 2020, indicando que houve uma queda menos intensa da atividade econômica do que o calculado inicialmente. A incorporação dessa mudança na base de cálculo deve deflagrar uma onda de revisões nos dados dos períodos seguintes.
O saldo final deve ser um valor ainda maior de renda gerada na economia brasileira, tanto para 2022 quanto na expectativa para 2023.
Se a base de cálculo fica maior, a distância de 1,4 ponto percentual de PIB para igualar a despesa feita por Bolsonaro neste ano tende a representar uma margem de ampliação superior aos atuais R$ 150 bilhões calculados pela transição de Lula.
Por outro lado, o ganho pode ser menos intenso se prevalecer um cenário de menor crescimento da economia no ano que vem. Por enquanto, o Orçamento de 2023 está sendo formulado com uma estimativa de alta de 2,5% do PIB, cenário considerado otimista pelo mercado (que espera 0,7%).
Na segunda-feira, a declaração inicial de Barbosa sobre o espaço para gastar mais sem gerar expansão fiscal gerou ruído por ter sido recebida por parlamentares como uma espécie de limite para as negociações da PEC da Transição, mais conservador que os valores até então discutidos pelos congressistas do PT.
A lógica de que a proposta busca apenas manter o nível das despesas, porém, tem sido aos poucos incorporada ao discurso político de negociadores da PEC.
“É um argumento bastante razoável. Por quê? O mercado não pode entrar em crise porque 19% do PIB já são esse ano. Se nós tivermos uma excepcionalização de teto de gastos de até R$ 136 bilhões, não há por que o mercado estranhar porque é o que é hoje, em termos de percentual do PIB, que são 19%”, diz o senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator-geral do Orçamento de 2023.
Segundo ele, se a margem ficar maior devido às novas estimativas de PIB, “melhor ainda”.
Apesar de servir ao raciocínio político, a conta ainda deve suscitar questionamentos na esfera econômica. Técnicos do governo e economistas de fora avaliam que um nível de despesa equivalente a 19% do PIB é elevado, e o ideal seria buscar uma redução.
Entre 2015 e 2021, essa proporção oscilou entre 18,6% e 19,9% do PIB —sem contar o ano de 2020, quando os gastos saltaram a 26,1% devido à Covid-19.
A existência de déficits públicos indica que o governo está financiando despesas por meio de emissão de um volume maior da dívida brasileira. O custo fica próximo da taxa básica de juros da economia, a Selic, hoje em 13,75% ao ano.
Os negociadores da PEC, por sua vez, também têm trabalhado nessa parcela do discurso. Um dos argumentos é que as transferências do Bolsa Família incentivam o consumo e, consequentemente, a arrecadação de tributos pelo governo. Dessa forma, uma parte do gasto adicional retornaria em forma de receitas.
Há ainda uma ala da transição que defende a formulação de um cardápio de medidas para rever despesas ou ampliar receitas (com reversão de desonerações, por exemplo), de forma a compensar uma parte da fatura extra da PEC.
Na semana passada, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), coordenador da transição, disse que o novo governo vai buscar a retomada do superávit primário para reduzir o endividamento público, mas que isso não se faz em 24 horas.
“Haverá superávit primário, haverá redução da dívida, mas isso não se faz em 24 horas. Isso se faz com o tempo”, afirmou.
Idiana Tomazelli, Julia Chaib e Marianna Holanda/Folhapress
Mourão critica encontro de Moraes com PMs e fala em ‘ápice do autoritarismo’
O vice-presidente da República e senador eleito, Hamilton Mourão (Republicanos-RS), criticou nesta quinta-feira (24) o encontro do presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, com comandantes estaduais das Polícias Militares.
“Some-se a este estado de coisas a foto do presidente do TSE ladeado por alguns comandantes das PMs, materializando o ápice do autoritarismo e ferindo de morte o pacto federativo”, afirmou Mourão em uma postagem nas redes sociais.
O senador eleito disse ainda que é chegada a hora da direita conservadora se organizar para combater a esquerda revolucionária.
“Necessário é reagir com firmeza, prudência e conhecimento; dentro dos ditames democráticos e constitucionais, para restabelecer o Estado democrático de Direito no Brasil.”
Moraes e a equipe do governo de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), receberam comandantes estaduais da Polícia Militar nesta quarta (23). Foram realizadas duas reuniões que marcaram aproximação com o setor que integra a base de apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Senador eleito e um dos coordenadores do grupo técnico de Justiça e Segurança Pública do governo de transição, Flávio Dino (PSB-MA) disse que a relação da equipe de Lula com os comandos da PM caminha para a “normalização”.
Em nota, Alexandre de Moraes agradeceu o apoio dos policiais na organização das eleições. O ministro ressaltou também o “compromisso com a democracia” ao se reunir com comandantes das corporações estaduais no TSE para fazer um balanço do trabalho conjunto.
Os encontros com os comandantes das PMs ocorrem no momento em que Bolsonaro e seu partido, o PL, inflam os atos golpistas em rodovias e em frente a quartéis de contestações à vitória eleitoral de Lula.
Priscila Camazano, Folhapress
PT fará campanha de arrecadação de recursos para posse de Lula
O PT lança na semana que vem uma campanha de arrecadação para ajudar a garantir a presença de apoiadores do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na posse, em Brasília, no dia 1º de janeiro.
A mobilização será feita nos veículos e plataformas do partido em redes sociais. “Há muitas caravanas já nos avisando que pretendem vir de vários estados, muitas ligadas a movimentos sociais, outras de militantes e admiradores comuns”, disse a secretária de Finanças do partido, Gleide Andrade, responsável pela campanha.
A ideia é dar apoio financeiro para o deslocamento e estadia dos que pretendem comparecer à posse. Um esquema de “hospedagem solidária” está sendo organizado, assim como estrutura para camping e banheiros químicos.
“Não temos ainda a dimensão exata de quantas pessoas irão a Brasília, queremos ter esse cenário mais claro nos próximos dias”, afirmou a secretária. Segundo ela, muitos petistas também estão se voluntariando para receber visitantes de outros locais.
O partido também prepara uma campanha de comunicação para o evento, além de programação cultural na posse.
As informações são da coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo.
Folha de S. Paulo
Richarlison faz golaço e Brasil estreia com vitória na Copa do Qatar
Foto: François-Xavier Marit/AFP |
O atacante acertou um voleio 11 minutos depois de ter aberto o placar em lance de oportunismo, ao aproveitar rebote na área. Por causa dele, o Brasil derrotou a Sérvia por 2 a 0 nesta quinta-feira (24), no estádio de Lusail, no Qatar.
A partir do momento em que o camisa 9 colocou o Brasil na frente no placar, uma partida complicada se transformou em um massacre. Serviu para contrariar o histórico recente.
A última vez que a seleção havia tido um primeiro jogo sossegado no torneio foi em 1994. O placar de 2 a 0 sobre a Rússia não mostrou o domínio absoluto que o time de Carlos Alberto Parreira teve naquela partida. Depois disso, sofreu contra a Escócia (2 a 1 em 1998), Turquia (2 a 1 com o pênalti inexistente em 2002), Croácia (1 a 0 em 2006), Coreia do Norte (2 a 1 em 2010), Croácia (3 a 1 em 2014 com pênalti que não houve) e Suíça (empate em 1 a 1 em 2018).
A vitória em Lusail evitou que o Brasil igualasse o recorde negativo de 1978, quando chegou a duas estreias consecutivas de Mundial sem vencer.
A seleção sul-americana criou todas as poucas jogadas de perigo no primeiro tempo. Mas foram tão escassas e nenhuma clara. A torcida verde e amarela, que começou empolgada, murchou a partir dos 30 minutos. Apesar das tentativas de atuar em velocidade pelas pontas, com Vinicius Junior e Raphinha, foi com passes rasteiros de Thiago Silva e Casemiro, pelo meio do sistema de marcação sérvio, que a equipe de Tite conseguiu entrar na área.
A dificuldade de criar aconteceu apesar de o treinador ter feito uma opção mais ofensiva. Lucas Paquetá foi o escolhido para o meio-campo em vez de Fred. O volante do Manchester United também sabe sair para o jogo e chegar ao ataque, mas o jogador do Newcastle (ambos da Inglaterra) tem mais características de ataque.
O plano dos europeus era conseguir, de alguma forma, fazer a bola chegar a Tadic, o meia mais habilidoso. Sua função seria fazer o cruzamento par Mitrovic, forte no jogo aéreo. Isso não aconteceu nenhuma vez na partida.
A Sérvia se defendeu com tamanha sofreguidão que seu treinador Dragan Stojkovic vibrou com punhos cerrados quando seus jogadores conseguiram atrapalhar a saída de bola brasileira.
A ironia é que o irascível Stojkovic, quando jogador, tenha sido um armador clássico, cerebral, um dos maiores nomes da antiga Iugoslávia.
As dúvidas que o Brasil mostrou no primeiro tempo desapareceram após o intervalo. A pressão imposta aos sérvios esbarrava ora no goleiro Vanja Milinkovic-Savic, ora na trave, como aconteceu em chute de Alex Sandro.
Apesar do domínio, havia tensão no ar. Raphinha não se encontrou em campo e acabou substituído. Neymar teve partida inconstante e saiu machucado de campo. No banco, cobriu o rosto com a camisa enquanto recebia tratamento no tornozelo direito.
Richarlison chegou a preocupar a comissão técnica ao sofrer lesão em partida do Tottenham no mês passado. Ele disse nunca ter tido preocupações de que não iria para a Copa. Quando Neymar foi questionado pela postagem de uma foto em que usava shorts da seleção com seis estrelas, foi o camisa 9 quem saiu em sua defesa. Era uma referência a um possível hexa no Qatar.
Por causa de Richarlison a partida se tornou tão fácil que a partir dos 10 minutos finais o estádio começou a esvaziar. Ninguém via como possível uma reação da Sérvia. A estreia brasileira com vitória era um fato consumado.
Nem o artilheiro estava mais em campo, substituído por Gabriel Jesus.
Alex Sabino / Folha de São Paulo
Trio é preso com 16 kg de drogas em Luís Eduardo Magalhães
Pouco mais de 16Kg de maconha e cocaína foram retirados das ruas por equipes da 85ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/LEM), na manhã de quarta-feira (23), em Luís Eduardo Magalhães. Dois homens e uma mulher foram capturados pela polícia.
Uma denúncia anônima levou os PMs até um veículo com restrição de roubo, na Rua Santa Cruz. No automóvel, os militares apreenderam dinheiro, oito quilos de maconha e cocaína. Em outro local apontado pelo motorista, as guarnições encontraram mais sete quilos de entorpecentes com um casal.
De acordo com o subcomandante da 85ª CIPM, capitão Leonardo Teles de Oliveira, o trio e os materiais apreendidos foram encaminhados para a Delegacia Territorial (DT) de LEM. Na unidade da PC, os criminosos foram atuados por tráfico e associação criminosa.
Fonte: Ascom l Ian Peterson
Em Doha, torcedores brasileiros levam bandeira de Bolsonaro e xingam Lula
Um grupo de torcedores levou uma bandeira do presidente Jair Bolsonaro ao encontro de torcedores brasileiros em Doha, antes do jogo contra a Sérvia, e puxou coro favorável ao político.
“Mito! Mito! Mito!”, gritaram os torcedores, acompanhados de dezenas de outros. Depois, passaram a gritar “Lula, Ladrão, seu lugar é na prisão”.
O movimento durou poucos minutos e não foi acompanhado pela totalidade de brasileiros presentes ao encontro do Movimento Verde e Amarelo, maior torcida organizada da Seleção. Os membros do MVA fazem bonita festa, com samba, pagode e canções de apoio ao Brasil na Copa do Mundo. Milhares de brasileiros compareceram à festa, patrocinada pela Brahma.
O Brasil enfrenta a Sérvia nesta quinta, às 16h (horário de Brasília, no estádio Lusail, pela primeira rodada do Grupo G.
Diego Garcia/Folhapress
Bolsonaro se reúne com comandantes das Forças Armadas e ministros após Moraes rejeitar ação
Foto de maio deste ano, quando o ministro da Defesa, Paulo Sérgio, reuniu-se com o Bolsonaro e com os Comandantes das Forças Armada |
A reunião não constava da agenda de compromissos de Bolsonaro, que vem se mantendo no Alvorada a maior parte do tempo desde a derrota para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, em 30 de outubro.
A avaliação de generais do Exército ouvidos pela reportagem é de que o caminho do presidente para contestar a decisão de Moraes, que multou o PL e bloqueou o fundo partidário da sigla e dos aliados Progressistas e Republicanos, é interpor recursos no próprio TSE ou no Supremo Tribunal Federal.
No meio militar, a ação do PL foi vista como uma forma de elevar a temperatura dos atos de viés intervencionista que se acumulam no entorno de quartéis pelo País. Os oficiais militares já esperavam que ela não prosperaria, pois entendem que o argumento principal, a impossibilidade de identificação das urnas, não se sustentava nos fatos.
No entanto, os oficiais-generais mantêm críticas à atuação da Justiça e, sobretudo, de Moraes. Eles entendem que deveria haver uma esforço de comunicação do TSE, para que fosse explicado à população de forma clara e simples, as razões para rejeição da ação e que há segurança no sistema eletrônico de votação.
Integrantes do generalato da ativa afirmam que, em vez de apenas publicar a decisão judicial, as justificativas que a embasaram deveriam ter sido amplamente publicizadas pela equipe técnica da Corte, de forma a dirimir dúvidas e questionamentos.
Na caserna, é majoritário o entendimento de que os manifestantes bolsonaristas não confiam no TSE e consideram a eleição viciada, por atuação que julgam te sido parcial das instâncias superiores do poder Judiciário. Por causa da pecha de golpistas eles passaram a reforçar outras pautas nas manifestações em que ameaçam impedir a posse de Lula e pedem socorro às Forças Armadas. São elas: censura e a ditadura da toga.
Conforme um quatro-estrelas da Força Terrestre, as explicações ajudariam que os manifestantes compreendessem que está tudo certo nas eleições. Segundo ele, “uma coisa é a decisão judicial, e outra, convencer as pessoas”.
Desde o resultado das urnas, os comandantes não haviam participado das reuniões no Alvorada. Também não assinaram notas nem o resultado da fiscalização realizada por militares sob a chefia do ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira de Oliveira. O ministro destacou que não se poderia atestar a segurança das urnas. Seria uma forma de se distanciar e delimitar a ação política.
Por outro lado, generais da ativa disseram, sob reserva, que o sistema se mostrou consistente, e ressaltaram que nenhuma evidência de fraude foi encontrada, nem sequer provada.
Quando assinaram nota a respeito das manifestações, em defesa de que ocorressem dentro da legalidade e com críticas ao que consideram exageros do Judiciário e omissão do Legislativo, os comandantes não citaram o resultado das eleições, porque, segundo oficiais que elaboraram o texto, consideram o processo eleitoral e a transição de governo dentro da normalidade.
Vídeo relacionado: Bolsonaro: Forças Armadas não dão 'selo de credibilidade' às urnas
PP e Republicanos negam relação com golpismo de Valdemar e isolam partido de Bolsonaro
O PP e o Republicanos preparam um recurso ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contra o bloqueio dos fundos partidários determinado pelo ministro Alexandre de Moraes na quarta-feira (23), após a empreitada golpista patrocinada por Valdemar Costa Neto, presidente do PL.
Os três partidos fizeram parte da coligação que apoiou o presidente Jair Bolsonaro em sua campanha à reeleição.
PP e Republicanos, no entanto, alegam não ter nenhuma ligação com os movimentos de contestação das urnas e afirmam reconhecer o resultado da eleição.
Dessa forma, os partidos deixam Valdemar e a legenda de Bolsonaro isolados na ação golpista.
Na decisão de quarta-feira, Moraes condenou a coligação de Bolsonaro, formada por PL, PP e Republicanos, ao pagamento de multa no valor de R$ 22.991.544,60 por litigância de má-fé.
O presidente do TSE determinou ainda o bloqueio dos fundos partidários das três legendas até o pagamento da penalidade imposta.
Além disso, por entender que, na iniciativa encampada pelo PL, houve “finalidade de tumultuar o próprio regime democrático brasileiro”, Valdemar será alvo de investigações no STF (Supremo Tribunal Federal), no inquérito das milícias digitais, e no TSE.
De acordo com políticos ouvidos pela Folha de S.Paulo, integrantes dos outros partidos da coligação tentaram fazer Valdemar desistir da ideia de questionar o resultado das urnas, citando que o presidente do PL corria risco de se tornar alvo de Moraes.
Apesar da tentativa de se distanciar da investida de Valdemar, dirigentes da coligação também criticaram a decisão do presidente do TSE. Eles afirmam que a multa imposta pode inflamar bolsonaristas e dar motivo para novas ações contra o resultado da eleição.
Os partidos ainda discutem como vão recorrer da determinação do ministro. Uma das possibilidade é levar uma representação ao TSE para que a coligação não seja considerada de maneira única na ação apresentada pelo PL.
Camila Mattoso e Bruno Boghossian/Folhapress
PF detém dois homens por ofensa a Alckmin e desacato a seguranças do vice eleito
A equipe que faz a segurança do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) deteve na noite de quarta-feira (23) dois homens que ofenderam o ex-governador paulista e agentes da Polícia Federal, em Brasília. O caso ocorreu por volta de 23h30, quando Alckmin chegava ao saguão do hotel em que está hospedado, na região central da capital.
Os dois foram detidos por desacato aos policiais. Um deles se identificou como agente aposentado da PF e, de acordo com a equipe de segurança, estava armado. Segundo o depoimento de um dos policiais, um homem identificado como Rosemário Queiroz foi em direção ao vice-presidente eleito e passou a ofendê-lo, dizendo que Alckmin era “uma vergonha”.
Os policiais federais tentaram afastar Rosemário para que Alckmin pudesse subir até seu quarto. O homem reagiu aos agentes e disse ter “liberdade de expressão”. Nesse momento, de acordo com o depoimento, Rosemário chamou o policial federal de vagabundo por estar “defendendo um ladrão”.
O policial relatou que, depois que a situação estava controlada, um amigo de Rosemário apareceu.
De acordo com o depoimento, Alcides Frederico Moraes Werner estava “visivelmente armado” e questionou a atuação dos seguranças, dizendo: “Polícia Federal é o caralho, eu que sou policial”. Ele afirmou ser agente aposentado da PF. Alcides teria dito, então, que os policiais estavam errados “ao defender um ladrão” eleito por uma eleição fraudada. Acrescentou que Alckmin e o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “não subiriam a rampa” do Palácio do Planalto.
O agente declarou que a equipe de segurança interveio para evitar que os ânimos de outras pessoas se exaltassem. O policial disse ter feito “uso progressivo da força” e destacou que não foi sacada nenhuma arma de fogo. Os dois homens foram levados para a Superintendência da PF no Distrito Federal.
Camila Mattoso e Bruno Boghossian/Folhapress
Ipiaú realiza neste sábado a Conferência Municipal de Cultura de 2022
Atendendo uma recomendação do Conselho Municipal de Política Cultural a Prefeitura de Ipiaú, através da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, realiza neste sábado, 26, no auditório do Colégio Celestina Bittencourt, a Conferência Municipal de Cultura.
O evento, contará com a participação de representantes de diversos segmentos do setor e objetiva discutir a importância do Sistema Municipal de Cultura e expor o cronograma de elaboração do Plano Municipal de Cultura e os eixos temáticos a partir dos quais serão definidas e votadas as suas metas e ações.
O Plano Municipal de Cultura definirá os programas e ações culturais a serem desenvolvidos nos próximos 10 anos no Município de Ipiaú. As conferências de cultura são espaços de debate e proposição de ações, políticas e programas voltados para o campo cultural, sempre com a participação de representantes do poder público, da sociedade civil e das comunidades culturais, além de artistas, produtores, agentes e articuladores.
Na programação da conferência constam palestras com o escritor e especialista em gestão cultural e projetos culturais, Pawlo Cidade, e com o professor Adão Albuquerque que é ipiauense, mestre em Educação, ator, produtor cultural e influencer.
O diretor de Cultura do Município, Marcelo Batista e o ator Caio Braga também participam do ciclo de palestras, abordando temas referentes às ações e propostas do município em relação ao setor. Também estão previstas escutas ativas dos participantes (dinâmica de grupos) e atividades culturais no intervalo e final da conferência.
José Américo Castro: Prefeitura de Ipiaú/Dircom .
Ibirataia: Motocicleta furtada é recuperada pela Polícia Militar e homem é preso por receptação do Produto de furto
Por volta das 11h desta quarta-feira (23/11/22), a guarnição da 55ª CIPM/Ibirataia, em rondas pela cidade de Ibirataia avistou uma motocicleta estacionada na Rua John Kennedy, Bairro Massaranduba. Após consulta no sistema, foi verificada a existência de Restrição de Roubo/Furto. Foi mantido contato com um senhor, que logo se apresentou como proprietário.
O proprietário apresentou um CRLV do ano de 2017. Ao ser indagado sobre a restrição de Roubo/Furto, o mesmo tomou por surpresa.
Assim, a motocicleta foi conduzida, juntamente com o suposto proprietário até a Delegacia territorial de Ibirataia, para os procedimentos de polícia judiciária.
Veículo recuperado: 01 (uma) motocicleta Honda/CG Fan 125, cor preta, Placa HEK 1071, Renavam 00889887063, em nome de Ivo Augusto Silva de Paulo
Informações: Ascom/55{ CIPM /PMBA, uma Força a a serviço do cidadão.
Ipiaú: Jovem é preso pela Policia Militar por Tráfico de drogas
Por volta das 17h30min dessa quarta-feira (23/11/22), a guarnição da 55ª CIPM/PETO foi interceptada por populares, que informaram que um homem estaria na porta de uma casa na rua Rua Aloísio Barreto, bairro Santa Rita, comercializando drogas.
Os policiais militares deslocaram até o local, a fim de averiguar a situação. Ao chegar na referida rua, foi possível visualizar um homem com uma mochila em mãos, que ao ver a viatura, correu desesperadamente, tentando jogar a mochila para dentro de casa.
O suspeito foi alcançado pelos policiais militares, sendo constatado que na mochila continha uma quantidade significativa de substância análoga a maconha, uma pequena porção de análoga ao craque e balança de precisão e uma certa quantia em dinheiro .
O suspeito, juntamente com o material, foi conduzido à delegacia de Jequié, para os procedimentos de polícia judiciária.
Material apreendido: 550g de substância análoga a maconha, 6,5g de substância análoga ao crack, 01 balança de precisão pequena, 01 smartphone Samsung S7, R$1.195 reais em espécie, 01 mochila cinza e preta
Informações: Ascom/55ª CIPM /PMBA, uma Força a a serviço do cidadão.
Câmara divulga Nota de Pesar pelo falecimento do seu ex-contador
Foi com profundo pesar que a Câmara Municipal de Ipiaú, através do seu presidente, vereador Robson Moreira, de demais membros do plenário da casa, recebeu a notícia do falecimento do contador Nilson Almeida Santos que durante 14 anos consecutivos prestou serviços profissionais a este Poder Legislativo. O falecimento ocorreu na tarde de ontem, terça-feira, 23, em decorrência de complicações cardíacas. Nilson tinha 67 anos, e deixa esposa e três filhos.
A nota de pesar, assinada pelo Presidente da Câmara, tem o seguinte teor: “Neste momento de tristeza e dor nos unimos a todos os ipiauenses para manifestar as mais sinceras condolências aos familiares, parentes e amigos de Nilson Almeida Santos, rogando a Deus que conforte seus corações. Em nome de todos os vereadores e servidores da Câmara Municipal de Ipiaú lamentamos a perda irreparável, ao tempo em que ensejamos sentimentos de fé e esperança a toda a família “
Robson Moreira-Presidente da Câmara Municipal de Ipiaú.
Mandatos de Josias Gomes e Elisângela Araújo estão nas mãos de governador eleito
O governador eleito Jerônimo Rodrigues (PT) tem sobre a mesa da transição dois problemas a resolver: os mandatos do deputado federal Josias Gomes, que perdeu a reeleição, e da candidata Elisangela Araújo, que não conseguiu se eleger.
Hoje em suplências, eles só podem assumir se titulares deixarem seus lugares – para o secretariado estadual ou o Ministério de Lula, por exemplo. Josias seria um compromisso partidário de Jerônimo. Já Elisângela, um pedido do senador Jaques Wagner.
Política Livre
Moraes rejeita ação do PL contra urnas e multa coligação em R$ 22,9 mi
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, negou nesta quarta-feira (23) o pedido do PL para desconsiderar o resultado de urnas antigas utilizadas no segundo turno das eleições deste ano.
“Condeno a autora por litigância de má-fé à multa de R$ 22.991.544,60”, escreveu o ministro.
De acordo com informações do site Metrópoles, Moraes também determinou o bloqueio das contas da coligação até que a multa seja paga.
Câmara aprova projeto que proíbe alterações na Bíblia
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (23) o projeto que visa proibir alterações ou edições da Bíblia. O texto tem um único artigo, é genérico e não estabelece punição em caso de eventual descumprimento.
O projeto foi aprovado em votação simbólica, com manifestações contrárias de Novo, PSOL e Rede. Agora, segue para o Senado.
O texto é de autoria do Pastor Sargento Isidório (Avante-BA) e conta com um único artigo. O dispositivo veda “qualquer alteração, edição ou adição aos textos da Bíblia Sagrada, composta pelo Antigo e pelo Novo Testamento em seus capítulos ou versículos, sendo garantida a pregação do seu conteúdo em todo território nacional.”
O relator, Eli Borges (PL-TO), não fez qualquer modificação ao texto. “Ao nosso ver, a Bíblia Sagrada não é somente um eloquente manual para a vida, mais ainda ela é a expressão do amor de Deus e, sobretudo, a revelação de Deus para nós”, escreveu.
“O nome em si —Bíblia Sagrada— evidencia que os cristãos consideram os escritos sagrados especiais. São Jerônimo, o tradutor do quarto século, chamava o compêndio de livros de ‘biblioteca divina’, desejando, com isso, salientar que os muitos livros eram, em verdade, somente um”, ressaltou.
Apesar disso, o texto aprovado não especifica qual versão da Bíblia deve ser considerada como referência para as demais, nem como se dará a referida garantia de pregação nem se haveria restrição a essa pregação. Também não estabelece punição a eventual descumprimento.
Na justificativa ao seu projeto, o deputado diz que os cristãos consideram a Bíblia a Palavra de Deus na Terra, “o que torna qualquer alteração na redação deste Livro um ato mais que absurdo, flagrantemente uma intolerância religiosa e porque não dizer uma grande ofensa para a maioria dos brasileiros, independente da sua religião”.
Essa não foi a primeira tentativa de acelerar um projeto envolvendo a Bíblia neste ano na Câmara. Em 10 de março, um dos itens da pauta de votações era requerimento assinado por líderes e ex-líderes de 16 partidos pedindo tramitação em caráter de urgência a projeto que proibia e criminalizava o uso da palavra “Bíblia” e da expressão “Bíblia sagrada” fora do contexto aceito pelas religiões.
O projeto também era do Pastor Sargento Isidório. Esse projeto estabelecia como punição o enquadramento nos crimes de estelionato (pena de 1 a 5 anos de prisão) e de discriminação religiosa (até um ano de prisão).
Líder do Novo na Câmara, o deputado Tiago Mitraud (MG) manifestou preocupações com o texto. “Primeira: quem vai dizer qual é o texto que não pode ser modificado? Existem diferentes versões da Bíblia, existem diferentes traduções, existem versões adaptadas para atingir determinado público na sua interpretação. Agora isso vai ser proibido? Quem vai definir? O Estado vai dizer ‘essa é a Bíblia que vale e essas outras não valem?’, questionou. “A nosso ver, não deve haver essa interferência do Estado na Igreja.”
Danielle Brant e Cézar Feitoza / Folha de São Paulo
Teria que anular toda a eleição, diz Lewandowski sobre tese do PL
Foto: Carlos Moura/SCO/STF |
As informações são do site Poder 360. Ontem (22), o partido do presidente Jair Bolsonaro pediu que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) invalidasse mais da metade dos votos dados no 2º turno, apontando supostas irregularidade em cinco dos seis modelos de urna usados no país.
Alexandre de Moraes, presidente do TSE, disse que o PL não poderia questionar só votos registrados no 2º turno, já que as mesmas urnas foram usadas também no 1º turno da votação.
“Se houve um alegado defeito que coloca em xeque a votação no 2º turno, evidentemente esse defeito teve no 1º turno. Ia ter que anular toda a eleição de senadores, deputados, governador”, disse Lewandowski, que é vice-presidente do TSE.
Ainda conforme o Poder 360, a fala foi feita a jornalistas quando o magistrado se dirigia para a sessão plenária do STF.
Lewandowski também disse que concorda com a decisão de Moraes, de mandar o PL também abranger o questionamento das urnas usadas no 1º turno.
“O ministro Alexandre deu 24 horas para emendarem a inicial. Se o defeito está nas urnas, elas foram usadas tanto no 1º quanto no 2º turno. Vamos aguardar. Claro que concordo, lógico”.
Deputado solicita instauração de CPI para investigar abuso de autoridade de ministros do STF e do TSE
O deputado federal Marcel Van Hattem (Novo) protoclou nesta terça-feira, 22, um pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com o objetivo de investigar um suposto abuso de autoridade por parte de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para o parlamentar, a atuação das autoridades competentes pela Justiça Eleitoral representa “violação de direitos e garantias fundamentais, prática de condutas arbitrárias sem a observância do devido processo legal, inclusive a adoção de censura e atos de abuso de autoridade”.
O documento pede que a investigação seja referente aos casos protagonizados pelos ministros de busca e apreensão nas residências de empresários por terem compartilhado em grupos de Whatsapp, bloqueio de contas bancárias de pessoas e empresas suspeitas de financiarem manifestações e censura a parlamentares, ao economista Marcos Cintra, à produtora Brasil Paralelo, à emissora Jovem Pan e ao jornal Gazeta do Povo. “É urgente que a Câmara dos Deputados, autêntica representante do povo brasileiro, exerça suas competências constitucionais para fazer cessar todo e qualquer autoritarismo advindo do Poder Judiciário, que vem ferindo de morte o Estado de Direito e instalando no país um verdadeiro Estado de Exceção, violando direitos constitucionais e garantias fundamentais.
É preciso ainda averiguar se houve por parte dos magistrados das cortes superiores a prática de atos que configurariam as condutas típicas previstas na lei n. 13.869, de 2019, que trata dos crimes de abuso de autoridade, em especial as condutas descritas nos artigos 29, 31, 32 e 33, da referida lei”, escreveu. O deputado pede que a comissão seja composta por 27 membros e tenha o prazo de 120 dias para realizar a investigação.
https://jovempan.com.br/
Traficantes são detidos em operação do Ministério Público e Polícia Civi...
O Ministério Público e a Polícia Civil do Rio de Janeiro detiveram, nesta terça-feira, 22, uma quadrilha especializada em tráfico de drogas, roubo de cargas e outros crimes. O bando tinha como base o Complexo da Pedreira, Zona Norte da capital fluminense. Ao todo, 21 mandados de prisão foram expedidos pela polícia, aproximadamente metade, metade deles foram cumpridos. Além das prisões, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão em endereços ligados a 32 pessoas denunciadas pelos diversos crimes da quadrilha. As investigações começaram após a prisão de um dos denunciados por tráfico de drogas, no ano de 2020. A partir daquela prisão, foram identificados outros integrantes desse grupo criminoso que atuava na comunidade da Pedreira e adjacências. O bando praticava a venda de drogas, armas e munições de alto calibre, roubo de cargas e receptação de mercadorias roubadas. Os alvos eram aqueles que passavam pela Avenida Brasil e pela Rodovia Presidente Dutra.
- Por Jovem Pan
Mourão cobra TSE e vê ‘catarse coletiva’ de bolsonaristas pós-eleição
O pedido de anulação de votos protocolado pelo PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, não deve prosperar, na avaliação do vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos). Na terça-feira (22), a legenda pediu, sem provas, a invalidação de mais de 279,3 mil urnas eletrônicas utilizadas no segundo turno.
“Eu julgo que não vai prosperar. Essa é uma questão que nós teremos de resolver a diante”, afirmou o senador eleito, que voltou, no entanto, a criticar o processo eleitoral brasileiro.
“Há uma parcela da nossa sociedade que considera que o nosso processo [eleitoral] tem problemas. Eu, de minha parte, vejo que nós precisamos dar mais transparência a esse processo. Não bastam, pura e simplesmente, respostas lacônicas do nosso Tribunal Superior Eleitoral no sentido de contestar eventuais denúncias ou denúncias ou argumentações”, disse durante viagem oficial a Portugal.
Ainda que as manifestações que contestam o reconhecimento das eleições peçam uma intervenção das Forças Armadas no Brasil, Mourão criticou o uso da palavra golpista para se referir aos atos, que ele classificou como “catarse coletiva”.
“As manifestações não são golpistas. Isso é uma coisa que vocês da imprensa estão colocando”, disse. “É uma manifestação de gente que não se conformou com o processo, que considera que o processo é viciado. Essas pessoas não estão na rua de forma desordeira. Estão num processo de, digamos, catarse coletiva, no sentido de aceitar algo que eles consideram que não foi correto.”
Questionado se, passadas mais de três semanas das eleições, não era o momento de finalizar os atos, Mourão disse ver o movimento “diminuindo pouco a pouco”, como todo movimento que se prolonga.
“Mas tem de se ficar claro que existe uma parcela imensa da população brasileira que se sente frustrada com esse resultado. A gente tem de entender isso”, pontuou.
Mourão voltou a repetir que não pretende passar a faixa presidencial a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 1º de janeiro, diante da possibilidade de Bolsonaro não participar da cerimônia de posse.
“Na minha visão, o presidente deveria passar a faixa, porque é uma questão de presidente para presidente, independente do processo, independente de se gostar ou não da pessoa. É uma questão institucional. Eu não sou presidente. Se por acaso o presidente renunciasse ao cargo e eu me tornasse o presidente, eu teria essa responsabilidade. Hoje, eu não tenho.”
As declarações foram dadas na sede da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), em Lisboa, no último compromisso da viagem oficial de Mourão a Portugal, país que ele não havia visitado ao longo de seus quase quatro anos como vice-presidente.
Bolsonaro, por sua vez, não fez nenhuma viagem oficial a Portugal ou qualquer outro país da CPLP como presidente do Brasil.
Giuliana Miranda, Folhapress
Silvio Luiz: "Está tudo preparado!"
Narrador da RedeTV! está otimista com a seleção brasileira
O Brasil estreia na Copa do Mundo no Catar nesta quinta-feira (24), contra a Sérvia, às 16h (horário de Brasília).
O narrador da RedeTV! Silvio Luiz está otimista com a seleção brasileira. “Ficou um time maravilhosamente bem postado atrás. E lá na frente… uma velocidade que quero ver como os sérvios vão se ver”.
Confira o comentário completo:
Leão muda tom e descarta oposição sistemática a Jerônimo: ‘Partido vai ficar em uma posição de equilíbrio’
Deputado federal eleito e presidente estadual do PP, o atual vice-governador João Leão garantiu, em entrevista a este Política Livre na manhã desta quarta-feira (23), que o seu partido não fará oposição sistemática ao governo de Jerônimo Rodrigues (PT).
Leão foi indagado pela reportagem a respeito da disposição de três quadros do PP de disputarem o comando da legenda com ele sob a bandeira de levar o partido a apoiar o próximo governo estadual. Segundo ele, “os deputados falam pelos seus mandatos”.
“Não tem problema eles apoiarem o governo federal e, na Bahia, apoiarem o governo. O partido, não. O partido mantém a sua posição. O partido não tem nada a ver com os mandatos dos deputados, porém o partido vai ficar em uma posição de equilíbrio”, declarou.
Esta é a primeira vez que o deputado federal eleito fala sobre o relacionamento com o futuro governo. “O que nós queremos é ajudar a Bahia, o que tiver certo nós vamos apoiar. Vamos mostrar caminhos, apontar caminhos, essa será a posição do partido”, acrescentou Leão.
O vice-governador relatou uma conversa entre ele e o atual ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, também presidente nacional do PP. Segundo Leão, a posição da sigla no âmbito estadual será a mesma a ser adotada na esfera nacional.
A postura é também um sinal de que Leão poderá fazer um inflexão em relação às declarações contra o governo dadas até agora de forma a convencer os deputados a manter com ele o controle da legenda no Estado. “Tive uma reunião com Ciro Nogueira e conversamos sobre isso. Essa é a posição dele e a minha posição. Não [fará oposição]. O partido vai apontar caminhos, sugerir aquilo que é bom para a Bahia”, contou.
Mateus Soares
União Brasil decide apoiar Lira, e presidente da Câmara encaminha reeleição em 2023
A bancada do União Brasil decidiu nesta quarta-feira (23) apoiar a reeleição de Arthur Lira (PP-AL) à presidência da Câmara. A posição foi tomada após uma reunião entre parlamentares do partido no gabinete da liderança do União Brasil. Por divergências internas, nem todos os deputados participaram do encontro, segundo relatos feitos à Folha.
O presidente do União Brasil, Luciano Bivar (PE), tentou adiar a reunião desta quarta argumentando haver “informações inconclusivas”. No entanto, o líder do partido na Câmara, Elmar Nascimento (BA), resistiu e decidiu manter o encontro para às 11h.
Antes do segundo turno das eleições, Bivar já tinha revelado a aliados interesse em disputar a presidência da Câmara. A candidatura do mandatário, no entanto, acabou sufocada pela articulação de Arthur Lira, que recebeu apoio de partidos da esquerda à direita.
A reunião estava prevista para acontecer em um plenário da Câmara. A Polícia Legislativa chegou a limitar o acesso do público ao local, para garantir a privacidade da reunião, mas os deputados trocaram o local após as manobras internas. Com o apoio a Lira, o União Brasil também deve integrar um blocão na Câmara para garantir a presidência das principais comissões da Casa.
O partido ainda discute internamente a possibilidade de compor uma federação com o PP a partir de 2023 –o que, na prática, poderia montar uma superbancada de pelo menos 120 deputados. O União Brasil surgiu da fusão entre o DEM e o PSL, antigo partido do presidente Jair Bolsonaro. Desde o início das articulações, as divergências entre as duas alas do novo partido geraram atritos públicos —como no caso da filiação do ex-juiz e senador eleito Sergio Moro (PR).
Com o apoio do partido, o presidente da Câmara encaminha sua reeleição em 2023. Na terça-feira (22), o Republicanos aprovou a posição pró-Lira e o PDT anunciou um indicativo de preferência ao deputado alagoano.
Danielle Brant e Cézar Feitoza, Folhapress
Dois policiais são presos por homicídio em Amargosa
Os acusados de matar Joel Santos de Paula, 33 anos, em junho de 2021, em Amargosa, foram presos nesta terça-feira (22) por equipes da Delegacia Territorial daquele município. Os dois envolvidos são policiais militares lotados em Amargosa e Euclides da Cunha, que tiveram mandados de prisão e de busca e apreensão cumpridos.
"O mandante do crime está sendo investigado. Conforme apuramos, eles foram contratados para executar a vítima, com as oitivas realizadas, e as prisões conseguiremos juntar provas e solicitar a prisão dele”, explicou o delegado titular da DT de Amargosa, delegado Marcos Maia.
Participaram também da operação, a Coordenação de Apoio Técnico à Investigação (Cati), a 25ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), de Euclides da Cunha, a Corregedoria da Polícia Militar, a 99ª Companhia Independente de Polícia Militar e o 5º Batalhão de Polícia Militar. Os presos ficarão custodiados em Lauro de Freitas.
Fonte: Ascom / PC
Rondesp Chapada desmancha laboratório de haxixe no interior
As Rondas Especiais (Rondesp) Chapada desmancharam um laboratório ilegal usado para a produção de haxixe - entorpecente feito a base de resina de maconha com efeitos mais intensos - em uma residência na cidade de Marcionílio Souza. Um casal que alugou a casa foi preso na ação, que aconteceu na manhã de segunda-feira (21).
Uma guarnição realizava rondas na região quando avistou um homem que se assustou e fugiu pulando o muro de uma casa. Ele foi perseguido, alcançado e, na residência, além da sua comparsa, foi encontrado o espaço usado para a produção da droga.
O comandante da Rondesp Chapada, major Ronald Fiuza de Santana, detalhou que a variação do entorpecente produzido pelo casal não é comum na região.
O comandante da Rondesp Chapada, major Ronald Fiuza de Santana, detalhou que a variação do entorpecente produzido pelo casal não é comum na região. “A planta precisa de ambiente adequado, com ventilação e controle de fertilizantes. Por isso eles usavam estufa com lâmpadas de leds”, contou o oficial.
No local foram encontrados 26 pés maconha, sete recipientes contendo sementes da erva, dois painéis de LED, três recipientes contendo gás propano, n-butano e isonutano cada, 20 sacos de fertilizantes, água oxigenada, um vaso contendo fosfato de mono potássico, um notebook e dois celulares, que foram quebrados pelos suspeitos.
A dupla e os materiais foram apresentados na Delegacia Territorial (DT) de Itaberaba. O titular da unidade, delegado Fábio Pereira, explicou que os criminosos foram autuados por tráfico de drogas.
Fonte: Ascom l Ian Peterson
Alemanha protesta contra decisão da Fifa antes de jogo da Copa
Jogadores da Alemanha protestam contra a proibição da Fifa no Catar. Foto: ANNE-CHRISTINE POUJOULAT/AFP via Getty Images |
Qualquer relação que não seja heterossexual e entre pessoas casadas é proibida no Catar, assim como a incitação à homossexualidade. Porém, independentemente disso, a Fifa é quem distribui as braçadeiras de capitão e por isso alegou que qualquer braçadeira que não seja a sua está vetada.
As seleções de Inglaterra, País de Gales, Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Holanda e Suíça haviam anunciado em comunicado conjunto que não iriam usar as braçadeiras de capitão coloridas depois de a Fifa ter ameaçado que os capitães de equipe poderiam receber cartão amarelo. “A Fifa deixou muito claro que imporá sanções desportivas se os nossos capitães usarem as braçadeiras em campo”, refere a nota das federações.
“Não podemos colocar os nossos jogadores numa posição em que possam enfrentar sanções desportivas, incluindo cartões amarelos, por isso pedimos aos capitães que não tentem usar as braçadeiras nos jogos do Mundial”, seguiu a nota.
As seleções estavam dispostas a pagar multas, mas reconhecem que não podem sujeitar os jogadores a “receber um cartão amarelo ou até mesmo serem forçados a deixar o campo”.
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