Cidades na Turquia atingidas pelo terremoto vivem misto de opressão e medo
Entrar nas cidades turcas de Kahramanmaras e em Gaziantepe, que circundam o epicentro do terremoto que matou, até esta quarta (8), 12 mil pessoas, traz um misto de opressão e medo.Destruição causada pelo terremoto na Turquia
A opressão se deve a ver pessoalmente as ruínas de prédios inteiros no chão, tratores e escavadeiras remexendo em escombros, e imaginar se alguém sob as toneladas de concreto será resgatado ou esmagado. Já o medo diz respeito a chegar a um dos lugares menos seguros da Terra, pelo menos nesta semana.
Após o terremoto de magnitude 7,8, na noite de domingo (5), dezenas de tremores secundários se seguiram, assustando ainda mais a população e preocupando as dezenas de grupos de resgate que vêm de todas as partes do mundo.
No caminho percorrido pela reportagem para chegar à região, havia forças de resgate japonesas, voluntários russos e bombeiros espanhóis. O ponto de convergência na Turquia é Kayseri, cidade que tradicionalmente recebe milhares de turistas ao que vão à Capadócia, a uma hora de distância, para voar de balão.
É ali que aterrissam os japoneses. “Nossa primeira turma chegou ontem [terça (7)], e soubemos que eles já resgataram três”, conta Takemi Ishikuri, da polícia nacional japonesa. Ele lidera um grupo de 70 policiais, bombeiros e agentes da Guarda Costeira, chamado, como pode se ler em seus uniformes e bonés, Grupo de Alívio de Desastres.
Levam quatro cachorros treinados para localizar pessoas em escombros. “Nosso país tem grande experiência com situações assim”, diz Ishikuri, entre orgulhoso e comovido, contando ter participado dos trabalhos após o terremoto e o subsequente tsunami que assolaram o Japão em 2011.
Os 30 russos, ao contrário, são todos voluntários. Com inglês razoável, um revela ser engenheiro em uma fábrica de São Petersburgo. Ele diz que não tem nenhuma experiência em terremotos, pois sua cidade, diferentemente de Gaziantepe, está no meio de um pântano.
Uma russa se aproxima e conta que é paramédica. Até que o líder esbraveja que eles estão passando muita informação. “Informatsiya” é a única palavra que dá para pescar, mas diz tudo.
A reportagem pergunta a Ishikuri se os três resgatados por sua equipe estavam vivos. Parecia óbvio que sim, mas não. “Dois mortos. Um com vida”, responde ele, em tom grave.
A locomoção no sul do país está caótica. Em algumas cidades, os aeroportos estão fechados. Em outras, não há gasolina. Em parte das estradas, o carro fica 60 minutos sem colocar a primeira marcha devido aos danos nas rodovias.
Para chegar a Gaziantepe, partindo de Kayseri, o trecho de quatro horas se transforma em oito. Vans e caminhonetes repletas de água disputam espaço com caminhões tão grandes que carregam, na caçamba, duas ou até três escavadeiras.
Perto de Kayseri, são as condições climáticas que atrapalham. A rodovia dupla se transforma em pista única quando a neve se acumula nos dois lados e aperta todo mundo no meio. Às vezes, o gelo toma conta da pista, e o carro sai deslizando, até que o anjo da guarda resolva reaparecer.
Vez por outra, o trânsito para. Veem-se os semblantes sérios dentro dos veículos em direção ao sul. São familiares indo resgatar parentes, voluntários levando mantimentos ou pessoas indo buscar amigos com quem não conseguem contato.
No lado oposto da pista, ao contrário, estão as pessoas que fogem do epicentro. Estão com medo? Aliviados? Serão moradores que não têm mais seus imóveis? Ou serão inquilinos que agora não têm mais aluguéis para pagar? Seria preciso descer no frio de – 8ºC para bater nos vidros e perguntar.
A internet funciona, mas as cidades sofrem de diversas formas. Em Gaziantepe, não há água quente. Os recepcionistas dos hotéis sugerem aos hóspedes que usem as cafeteiras elétricas dos quartos para esquentar a água do banho. A temperatura na cidade alcança 5ºC quando bate sol.
No hotel em que a reportagem está, de oito andares —mas com arquitetura preparada até a magnitude de 9, garante a recepção—, há 90 pessoas abrigadas, a maioria parentes dos funcionários da casa. O hotel abriu as portas a eles gratuitamente, e as crianças não param quietas. Para elas, a vida sempre continua.
Ivan Finotti/Folhapress
Novo título do Tesouro para a aposentadoria supera R$ 60 milhões na 1ª semana
Foto: José Cruz/Agência Brasil |
R$ 60 milhões na primeira semana de negociação na B3.
Segundo o ministério da Fazenda, 7.675 investidores adquiriram o produto entre os dias 30 de janeiro e 3 de fevereiro. O valor negociado representa 12% do total de títulos vendidos no mesmo período —cerca de R$ 475 milhões.
O resultado foi considerado um “extremo sucesso” pelo secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron. “Vamos continuar trabalhando e investindo no produto para potencializar ainda mais esse crescimento e ajudar mais famílias a perceberem os benefícios que a poupança de alguma parcela da renda pode gerar no futuro”, disse, em comunicado.
Lançado no final de dezembro, o RendA+ é o mais recente título público lançado pelo Tesouro Nacional, voltado a investidores que querem poupar recursos extras para a aposentadoria.
O produto é atrelado à inflação mais uma taxa de juros real —atualmente na casa dos 6%, de acordo com o simulador disponível no site do órgão.
A principal diferença em relação aos outros títulos está na forma de resgate dos investimentos. Como o objetivo é estimular que o investidor acumule valores ao longo dos anos para recebê-los no futuro como um benefício mensal, o recebimento não ocorrerá de uma vez, mas em 240 parcelas —ou seja, ao longo de 20 anos.
Atualmente, são oferecidos oito opções de data de conversão: 2030, 2035, 2040, 2045, 2050, 2055, 2060 e 2065.
De acordo com o ministério da Fazenda, os papéis do Renda+ preferidos na primeira semana foram os de 2030, com R$ 24 milhões em compras (40% do total). Em seguida, aparecem os títulos para 2035, com R$ 10 milhões negociados, e para 2045, com R$ 8,28 milhões.
Outra novidade do Renda+ é em relação a forma de aquisição. Interessados podem agendar compras mensais de novos títulos —o que seria equivalente a novos aportes—, com possibilidade de pagamento via Pix.
O valor mínimo para começar a investir é de aproximadamente R$ 30 e as aquisições estão disponíveis na plataforma Tesouro Direto.
Na avaliação de especialistas consultados pela reportagem, o novo produto possui vantagens e desvantagens, mas o balanço tende a ser mais positivo do que negativo.
Entre os pontos favoráveis do título estão a simplicidade de aquisição e o menor custo em relação a investimentos de propósito semelhante —como os planos de previdência privada.
Por outro lado, o produto foi considerado pouco flexível, já que não permite ao investidor definir como prefere receber a renda após a acumulação. O pagamento é fixo em 240 parcelas.
O QUE É O TESOURO RENDA+?
É um novo título público lançado pelo Tesouro Nacional, com garantia soberana, voltado para quem deseja poupar para a aposentadoria. A lógica é aplicar os recursos durante certo período e, depois, receber um valor mensal por 20 anos.
O QUE PRECISO SABER PARA INVESTIR?
O interessado precisará responder basicamente a duas perguntas: quando quer se aposentar e quanto quer receber mensalmente no futuro. O simulador do Tesouro indicará quantos títulos precisa comprar para atingir o objetivo e, consequentemente, quanto será preciso investir ao longo dos anos.
Em relação ao prazo, a oferta inicial prevê oito opções de data de conversão (quando a pessoa começa a receber a renda dos investimentos): 2030, 2035, 2040, 2045, 2050, 2055, 2060 e 2065. Ou seja, é possível investir ao longo de até 40 anos. Em relação ao valor, a aplicação mínima fica em torno de R$ 30. Não há um piso para a renda a ser auferida no futuro.
O QUE É O PERÍODO DE ACUMULAÇÃO?
É o período em que o poupador realiza a aplicação dos recursos. O título fica disponível para novos aportes até a véspera da data de conversão.
O QUE É O PERÍODO DE CONVERSÃO?
A partir da data de conversão, explicitada na própria denominação do título, o poupador passa a receber a renda mensal obtida a partir dos aportes e dos rendimentos. Esse valor passa então a ser corrigido mensalmente pela inflação, para preservar o poder de compra, até o fim dos 20 anos de pagamentos previstos na modalidade.
COMO FAÇO PARA INVESTIR?
O interessado pode fazer o cadastro simplificado no Portal do Investidor, ou buscar diretamente a intermediação de um banco ou corretora.
POSSO APLICAR OS RECURSOS VIA PIX?
Sim. No entanto, essa modalidade no momento está disponível apenas para investidores que realizarem o cadastro simplificado. Outras instituições financeiras poderão aderir a esse sistema no futuro.
POSSO RESGATAR O TESOURO RENDA+ ANTES DE CONCLUIR O PERÍODO DE ACUMULAÇÃO?
Sim, é possível se desfazer dos títulos antes do prazo previsto, desde que respeitada a carência de 60 dias após a compra dos papéis. A opção é útil para o caso de alguma necessidade emergencial, ou desinteresse em manter o investimento, embora essas razões não sejam pré-requisito para a venda —depende apenas da vontade do investidor. No entanto, é preciso atenção, pois os títulos estão sujeitos a marcação de mercado, isto é, o preço da venda oscila conforme as condições do mercado. Por isso, pode não ser vantajoso resgatá-lo antes da hora.
Folhapress
Bancada do governo na Assembleia deve se reunir amanhã (9) para tratar da indicação de Aline Peixoto ao TCM
A ex-primeira-dama da Bahia Aline Peixoto |
Líder do governo, Rosemberg Pinto (PT) defendeu o nome de Aline, que é enfermeira por formação. “Trata-se de uma militante que está na política há muito tempo e que não tem só como mérito ter sido primeira-dama. Ela reúne as qualificações necessárias para o cargo e, se desejasse, teria sido eleita deputada no passado”, ponderou o petista.
Ele frisou ainda que não existe no Regimento Interno ou na Constituição estadual uma regra para que a vaga preenchida no TCM pela Assembleia seja de um parlamentar ou ex-parlamentar. “A indicação desta vez cabe à Casa, e Aline, assim como os demais que desejam ser candidatos, tem todas as condições de exercer o cargo”.
Rui Costa também deve intensificar o lobby junto aos deputados estaduais em favor de Aline. Ele desembarca em Salvador na sexta-feira (10).
Nesta quarta, o presidente da Assembleia anunciou a abertura das inscrições para os candidatos à vaga no TCM. Os interessados precisam ter o apoio escrito de 13 parlamentares no mínimo, ou o aval da Mesa Diretora ou do próprio presidente do Legislativo. O prazo é de 48 horas.
Política Livre
Deputados governistas se mobilizam para inscrever Aline Peixoto na disputa pelo TCM com amplo apoio
Rui Costa e Aline Peixoto |
Segundo apurou o Política Livre, a estratégia da base governista é efetuar a inscrição de Aline com o apoio expressivo da bancada. Sendo inscrita, Aline larga como ampla favorita, podendo ter de 37 a 38 votos, segundo cálculos feitos por líderes aliados do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Para ser candidata, ela precisa ter o nome respaldado por no mínimo 13 deputados ou ser inscrita por indicação da Mesa Diretora ou do presidente da Assembleia, Adolfo Menezes (PSD).
Como revelou Adolfo nesta quarta (08), as inscrições começam hoje e ficam abertas por um prazo de 48 horas. O tempo curto dificulta a vida dos prováveis adversários de Aline. Na base governista, Fabrício Falcão (PCdoB), que tinha uma reunião agendada para terça-feira (14) com a minoria para tratar do tema, depende da oposição para garantir a inscrição, enquanto Roberto Carlos (PV) vai retirar o nome do páreo. Já no bloco oposicionista, há dois pré-candidatos: os ex-deputados Tom Araújo (União), que tem a preferência da bancada, e Marcelo Nilo (Republicanos), que corre por fora – um dos dois irá retirar a pretensão.
Antes da votação ir a plenário, os candidatos precisam ter os nomes referenciados na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que será instalada nesta quarta-feira (08), com a presidência da deputada Maria Del Carmen (PT). O colegiado avalia as qualificações de cada postulante. A sessão plenária para a definição do futuro membro do TCM pode acontecer já na semana que vem.
“Estamos abrindo hoje as inscrições, mas ainda não há prazo para a sessão de votação em plenário (para a escolha do conselheiro ou da conselheira). Claro que tudo pode acontecer, o que depende também da vontade dos líderes, mas ainda não pautamos isso. Estamos avaliando ainda isso”, disse Adolfo Menezes ao Política Livre, que negou ter qualquer reunião agendada com Aline para tratar da candidatura,
O Política Livre apurou que as arestas ao nome da ex-primeira-dama junto à base governista foram contornadas pelo próprio Adolfo Menezes e pelo líder da maioria, Rosemberg Pinto (PT). Parte importante do grupo governista desejava contemplar um deputado ou ex-deputado com a indicação. Como o nome de Aline foi praticamente imposto por Rui Costa, embora o mesmo negue a indicação, e ganhou o respaldo de Jerônimo Rodrigues e do senador Otto Alencar (PSD), a vitória é dada como certa pelos aliados do Executivo, mesmo o voto sendo secreto em plenário para o preenchimento da vaga no TCM.
Aline, que é enfermeira por formação, só precisa de 32 votos para ser eleita, que é maioria simples. Ela deve contar com o apoio integral também dos novos aliados do governo, a exemplo dos seis deputados do PP, além de parte da bancada independente, formada por PL e Solidariedade. Nesse cenário, nem mesmo o desgaste local e nacional da indicação da esposa de um ex-governador e ministro do governo Lula (PT) para ocupar um cargo vitalício com salário de pouco mais de R$42 mil parece preocupar os parlamentares.
Política Livre
Homem é preso pela Polícia Militar em Ipiaú por posse de entorpecentes.
Por volta das 11h30min, dessa terça-feira (07/02/23), a guarnição da 55ª CIPM/ROTAM, quando em rondas pelo Bairro Santa Rita, avistou um homem em atitude suspeita.
Após busca pessoal, os policiais militares encontraram um invólucro plástico contendo maconha. Quando fora indagado quanto a origem da droga, o suspeito confirmou que seria dono da substância, mas não revelou quem forneceu o material ilícito.
Diante dos fatos, o Infrator juntaente com a droga foram apresentados na Delegacia de Ipiaú, para as providências de Polícia Judiciária.
Autor: F. O. de A. (Masculino), Nasc: 12/11/2004., End: Rua Tatiane Fernandes, Bairro Santa Rita, Ipiaú-BA.
Material apreendido: 01 porção de maconha
Informações: Ascom/55ª CIPM /PMBA, uma Força a serviço do cidadão!
Homem é preso pela Policia Militar em Barra do Rocha, por ameaçar duas mulheres com faca peixeira.
Por volta das 18h20min, desta terça-feira (07/02/2023), a guarnição da 55ª CIPM/Barra do Rocha foi solicitado, via telefone funcional, para atender uma ocorrência onde um homem ofendia verbalmente duas mulheres na Rua Vital Campos, Centro de Barra do Rocha.
A guarnição foi até o local, onde encontrou o autor em frente a sua residência. O conflito foi resolvido através do diálogo com o Infrator, que por sua vez, se comprometeu em parar de difamar a vítima. As vítimas foram orientadas a procurar,
posteriormente a delegacia, a fim de registrar queixa. Contudo, após a guarnição deixar o local, uma das ofendidas voltou a ligar para a guarnição informando que o autor havia pego uma faca de cozinha, tipo peixeira, ameaçando tirar a vida dela e da sua amiga.
Quando a guarnição retornou ao local, o autor entrou em sua residência e tentou pular o muro do fundo de sua casa, no intuíto de fugir, porém, foi alcançado pela guarnição. Com o infrator, foi encontrada, em sua cintura, 01 (uma) faca de cozinha, tipo peixeira, com cabo de plástico, cor preta.
Autor: M. S. M. (Masculino), Nasc: 16/01/1982; End: R. José Rufino Santana, Barra do Rocha/BA.
Vitimas: (01) I. A. M. (Feminino), Nasc: 23/09/2003, Residente em Barra do Rocha, (02) P. C. da S. (Feminino), Nasc: 21/19/1998. Residente em Barra do Rocha.
Material apreendido: 01 faca, tipo peixeira, R$ 452,00 (quatrocentos e cinquenta e dois reais)
O autor e as vítimas foram conduzidas a sede da 55ª CIPM, em Ipiaú, onde foi lavrado o TCO.
Informações: Ascom/55ª CIPM /PMBA, uma Força a serviço do cidadão!
Deputado chama Bahia de ‘lugar sujo’, compara com Haiti e ataca apoiadores de Lula
O deputado federal Mauricio Marcon (Podemos-RS) comparou, durante transmissão ao vivo realizada no Instagram ontem (7), a Bahia ao Haiti e disse que o estado brasileiro é “sujo e pichado”. O parlamentar, que se identifica como conservador e antipetista, fez a fala preconceituosa após criticar o Nordeste pela votação expressiva em Lula (PT) na disputa presidencial.
“A gente [ele e a esposa] teve lá na Bahia. Assim, é um Haiti. Não tem explicação. É uma pobreza, tudo pichado, sujo. E era uma área turística. A gente fica imaginando onde não é [turístico]. Então a vida é muito diferente”, disse o deputado do Rio Grande do Sul.
De acordo com informações do site UOL, Marcon, apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ainda disse que a pobreza no Nordeste é causada por políticos para angariar votos: “Se o Brasil tivesse uma educação melhor, com renda melhor, o Lula não seria presidente. O interesse desses políticos é que continue ruim”.
Ainda conforme o UOL, o deputado federal foi criticado no Twitter após o trecho preconceituoso viralizar nas redes sociais. “Faz uma visitinha no centro de São Paulo, faz”, disse uma usuária. “Como se os eleitores das regiões Sudeste e Sul soubessem votar”, disse outro.
Procurada pelo UOL, a assessoria de imprensa do deputado disse que a comparação entre Haiti e Bahia diz respeito apenas ao “baixo nível de desenvolvimento socioeconômico de ambos, e nada mais”.
“A Bahia, assim como o Haiti, é um lugar onde as belezas naturais e o povo são maravilhosos, mas que infelizmente a interferência política desastrosa de governos populistas prejudicou o seu desenvolvimento – é bom lembrar que o estado está entrando no quinto governo consecutivo do Partido dos Trabalhadores”, diz a nota do parlamentar divulgada pelo UOL.
Política Livre
Doações da Codevasf vão parar em imóvel particular e entidade de político, diz CGU
Elmar Nascimento |
A apuração aponta risco de desvios nas doações dos equipamentos a associações, que são feitas sem nenhum critério ou estudo técnico e sem acompanhamento da sua destinação.
A Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) é a estatal entregue na gestão de Jair Bolsonaro (PL) ao centrão. Agora, a empresa é cobiçada pelo mesmo grupo durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Além de doar veículos a prefeituras, a estatal também beneficia entidades particulares com entregas que incluem kits de panificação e freezers, barcos de alumínio, furgões, caminhões basculantes, caminhões de lixo, tratores, implementos agrícolas, motoniveladoras e retroescavadeiras.
Para facilitar o escoamento dos valores, a Codevasf chegou a criar um catálogo de bens para políticos escolherem como agradar seus redutos e indicarem à estatal onde, quando e como gastar.
Para os auditores, esse tipo de prática sem fiscalização acarreta em risco de vantagens indevidas e desvios.
No ano passado, antes das eleições, a empresa chegou a fazer até R$ 100 mil por hora em doações, com distribuição de equipamentos entre aliados políticos do governo e de parlamentares.
Apuração divulgada na última semana verifica doações que somam quase R$ 100 milhões, feitas pela unidade da Bahia da Codevasf sediada em Bom Jesus da Lapa, área de influência do deputado federal Elmar Nascimento (União).
Uma das tarefas da auditoria envolveu o rastreamento do destino dos equipamentos, por amostragem. De nove veículos e máquinas doados verificados, em dois casos os equipamentos foram encontrados em propriedades particulares.
“O equipamento doado à Associação dos Pequenos Produtores Rurais do Cubículo, com sede no município de Cocos, foi localizado em propriedade privada pertencente ao presidente da associação, que também é vereador do referido município”, diz a apuração.
Segundo os agentes, outras doações também foram achadas no local.
O nome do político não aparece na publicação. Porém o presidente da entidade em questão, conforme contrato de doação feito no ano passado, é Gregson Luz, vereador pelo partido União Brasil na cidade.
Ele é aliado de Elmar Nascimento, conforme mostra publicação em suas redes sociais.
“Elmar já tem uma história em nossa cidade, já votamos, já trabalhamos para Elmar Nascimento e já fomos agraciados por suas emendas parlamentares. Elmar Nascimento já beneficiou o nosso povo com tratores, implementos agrícolas, pá-mecânica, tubos”, disse o vereador durante evento com o deputado federal, como mostra publicação dele em agosto do ano passado.
Como o jornal Folha de S.Paulo revelou, a Codevasf fez a instalação de cisternas pela estatal em casas marcadas com adesivos de campanha de Elmar, na zona rural de Juazeiro (BA), no fim de setembro.
O deputado federal indicou o atual presidente nacional da Codevasf e o superintendente regional da estatal na Bahia.
A reportagem localizou mais de R$ 700 mil em doações à Associação dos Pequenos Produtores Rurais do Cubículo em 2022, que incluem caminhão basculante de R$ 441 mil, tubos, kits de irrigação, entre outros.
Questionado pela reportagem, o vereador afirmou que o veículo não foi encontrado “exatamente” na propriedade dele. “É na propriedade de um dos associados e por ser um lugar seguro, com câmeras e caseiro 24 horas no local, uma vez que a região vinha sofrendo com pequenos furtos nas propriedades vizinhas”.
A reportagem pediu mais detalhes sobre o local, mas o vereador afirmou apenas que se trata do local “onde será construída a sede da associação” e que seria importante a reportagem ir ao local para obter mais esclarecimentos.
A CGU também afirmou que um representante da entidade ouvido teria dito “que o equipamento será individualmente cedido para seis comunidades da região, mediante cobrança de aluguel e taxas para uso”.
À Reportagem .Paulo Gregson Luz afirmou que está havendo mal-entendido sobre a cobrança e que toda associação precisa que associados paguem taxa mensal e “além disso as despesas com abastecimento e diária de motorista e por conta de quem precisa do bem”.
Os auditores também encontraram máquina doada à Associação da Comunidade de São João, com sede no município de Santa Maria da Vitória, em propriedade privada em outra cidade, em São Félix do Coribe. Segundo a pessoa ouvida pelos auditores, o uso também seria compartilhado com terceiros.
A reportagem não localizou nenhum responsável por essa entidade.
“Diante das situações expostas, considera-se que a ausência de elementos de controle pela Codevasf leva a existência de condições para que sejam materializados os riscos de uso ineficiente dos recursos do programa, de desvio de finalidade e até mesmos de que particulares eventualmente se apropriem dos objetos das doações”, dizem os auditores.
Além disso, segundo a CGU, a Codevasf também não faz estudos sobre os casos e “tem sua atuação restrita à realização das aquisições e dos repasses aos beneficiários indicados pelos parlamentares”.
DOAÇÕES ATENDEM AO INTERESSE SOCIAL, DIZ ESTATAL FEDERAL
Questionada, a Codevasf afirmou que as doações “servem ao interesse social e são empreendidas no âmbito de projetos e ações de desenvolvimento”.
Segundo a estatal, a doação de máquinas e equipamentos a associações e cooperativas acontece quando há parecer técnico favorável.
Questionada sobre a localização das doações em propriedades particulares, a empresa afirmou que “o uso de equipamentos doados nas propriedades de associados e cooperados é característica inerente ao objetivo social da doação”.
“Além disso, muitas das entidades não possuem sede própria; nesses casos, suas reuniões ocorrem em locais como escolas, igrejas e quadras esportivas. Assim, a guarda do bem por associados tem por objetivos a segurança do equipamento e a redução de custos de vigilância”, diz a Codevasf.
Sobre a cobrança de taxas, a empresa afirmou que a deliberação é “exclusiva da entidade beneficiada, para pagamento de insumos, impostos, mão de obra, reparos e custos relacionados”.
A empresa afirmou ainda que realiza análise de resultados alcançados pelas doações por meio de amostragem.
Artur Rodrigues e Flávio Ferreira/Folhapress
Pistola automática e espingarda são encontradas pela PM
Uma pistola adaptada para ser utilizada como submetralhadora e efetuar disparos contínuos e uma espingarda calibre 12 foram apreendidas, na noite de domingo (5), com três criminosos. O flagrante aconteceu na rua do Mosquito, município de Ilhéus.
Segundo o comandante da 70ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/ Ilhéus), major Leonardo Álvaro Pereira, os policiais estavam em rondas na rua do Mosquito, quando perceberam o trio. Durante a abordagem foram apreendidas as duas armas e munições.
Os três homens e os armamentos foram encaminhados à Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/ Ilhéus).
Fonte: Ascom | Marcia Santana
Cinco deputados de Rondônia assinaram requerimento da CPI para investigar ministros do STF e TSE
Vem ganhando força na Câmara dos Deputados o pedido de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar supostos abusos de autoridades por ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Superior Tribunal Federal (STF). A proposta é do deputado Marcel van Hattem (Novo-RS).
Recentemente o parlamentar gaúcho divulgou a lista dos nomes que assinaram o documento que deve ser protocolado na Mesa Diretora da Câmara caso chegue ao número ideal de assinaturas, 171. Das 81 assinaturas já colhidas, cinco são de parlamentares de Rondônia.
Constam os nomes de Coronel Chrisóstomo (PL), Cristiane Lopes (União Brasil), Lucio Mosquini (MDB), Silvia Cristina (PL) e Thiago Flores (MDB).
De acordo com Marcel van Hattem esse é o segundo pedido de abertura de CPI. A última não foi aceita por conta do fim de legislatura. O atual pedido visa investigar possíveis violações de direitos e garantias fundamentais previstas na Constituição.
Em nota, ele citou ainda "a prática de condutas arbitrárias sem a observância do devido processo legal, inclusive a adoção de censura e atos de abuso de autoridade contra parlamentares, veículos de comunicação e até de cidadãos”, são alguns dos assuntos que devem ser investigados.
Por Wanglézio Braga /Newsrondonia
Deputado propõe CPI contra hospitais que realizam transição de gênero em crianças e adolescentes
O deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ) está colhendo assinaturas para a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que se propõe a investigar os procedimentos de transição de gênero de crianças e adolescentes feitos no país.
Em sua justificativa, o parlamentar afirma que o tema atualmente está submetido a uma “blindagem ideológica” e, por isso, deve ser analisado pela Câmara dos Deputados.
“Contraditoriamente, crianças não podem trabalhar nem contrair matrimônio, mas podem ser submetidas a alterações corporais irreversíveis”, diz o emedebista. No Brasil, cirurgias de modificação corporal são vedadas a menores de 18 anos.
Otoni de Paula ainda afirma que crianças supostamente não sabem o que significa a transição e sugere que a disforia de gênero —angústia relacionada ao sentimento de que o sexo atribuído no nascimento não corresponde à identidade— deve ser entendida como uma questão passageira.
“Vale reforçar que crianças podem apresentar comportamentos transitórios até mesmo quanto à sua identidade humana. Um bom exemplo disso são as crianças que se reconhecem como os personagens de quadrinhos que elegem seus preferidos, como o super-homem”, afirma o deputado no requerimento.
Ao propor a CPI, Otoni de Paula ainda confunde os conceitos de gênero e de sexualidade para sugerir que crianças estão sofrendo uma “precoce erotização através de um bombardeamento de informações de cunho sexual” e, por isso, seriam motivadas a buscar pela transição.
“A verdade é que a ideologia de gênero é um modismo que está ameaçando as vidas de nossas crianças e adolescentes”, diz o parlamentar.
Expoente da bancada evangélica, Otoni de Paula já foi um apoiador fervoroso de Jair Bolsonaro (PL). Com a mudança de governo, no entanto, falou em “virar a página” e chegou a prestigiar posses de ministros do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Sua iniciativa contra o acesso a procedimentos de saúde por crianças e jovens trans se soma a outra encabeçada por um vereador da Câmara Municipal de São Paulo.
Na semana passada, Rubinho Nunes (União Brasil) apresentou um pedido de abertura de CPI para investigar a assistência oferecida a crianças e adolescentes pelo Amtigos (Ambulatório Transdisciplinar de Identidade de Gênero e Orientação Sexual), ligado ao Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP.
A proposta foi motivada por uma reportagem do portal G1 publicada no Dia da Visibilidade Trans. Segundo o texto, atualmente cem crianças com idade entre 4 a 12 anos fazem o tratamento de transição de gênero no local, assim como 180 jovens de 13 a 17 anos.
Nem todas as pessoas trans realizam intervenções médicas. E a falta de assistência para crianças e adolescentes pode agravar a disforia de gênero, o que pode levar à automutilação e tentativas de suicídio em casos mais graves.
A ausência de protocolo federal, o despreparo de equipes médicas e a falta de apoio dos pais são os maiores obstáculos para que transexuais menores de 18 anos acessem os serviços de saúde no Brasil.
A realização de bloqueio puberal e hormonização em crianças e adolescentes trans não é proibida no Brasil, mas sofre com a falta de regulamentação. O CFM (Conselho Federal de Medicina), por meio de resolução de 2019, indica bloqueadores a partir dos primeiros sinais da puberdade, e hormonização a partir dos 16 anos. Cirurgias de modificação corporal são vedadas a menores de 18 anos.
O Ministério da Saúde, por sua vez, não recomenda os procedimentos para pacientes trans menores de idade. A decisão se ampara em uma portaria de 2013. “Cabe à equipe médica de cada local a indicação dos procedimentos adequados para cada caso”, diz a pasta, por meio de sua assessoria de imprensa.
Um estudo do Trans Youth Project, entidade que atende crianças e adolescentes trans nos Estados Unidos e no Canadá, aponta que, cinco anos após a transição, apenas 2,5% dos participantes voltaram a se identificar com o gênero que lhes foi atribuído no nascimento.
Mônica Bergamo/Folhapress
Meirelles sugere que Lula faça declaração conciliadora para amenizar crise com BC
Henrique Meirelles, que comandou o Banco Central nas gestões anteriores de Lula |
Pelo desenrolar das falas do petista, ele diz ter a impressão de que não vai haver recuo no conflito.
Questionado se teria algum conselho a Lula neste momento, Meirelles sugere uma fala conciliadora.
“Minha recomendação é que ele diga que as medidas de ajuste fiscal serão implementadas ao mesmo tempo que as medidas sociais”, diz Meirelles.
Ele sugere reiterar que as medidas propostas e anunciadas pela equipe econômica serão colocadas em prática. “De maneira que, com isso, baixem as expectativas de inflação, permita ao Banco Central baixar os juros e, em consequência, o país cresce mais”, diz.
Em suas abordagens recentes sobre o Banco Central, Lula tem citado Henrique Meirelles. O petista afirma que, em seus governos anteriores, Meirelles não era menos independente do que Roberto Campos Neto é hoje.
Joana Cunha/Folhapress
Lula defende responsabilização em caso de violações contra Yanomami
Foto: Naco Doce |
“Não vamos permitir garimpo ilegal em terras indígenas. Estamos em um processo de retirada de garimpeiros ilegais em Roraima. A situação que se encontram os Yanomami perto do garimpo é degradante. Precisamos apurar também a responsabilidade do que aconteceu”.
Não vamos permitir garimpo ilegal em terras indígenas. Estamos em um processo de retirada de garimpeiros ilegais em Roraima. A situação que se encontram os Yanomami perto do garimpo é degradante. Precisamos apurar também a responsabilidade do que aconteceu.— Lula (@LulaOficial) February 7, 2023
No post, o presidente ressaltou que há 840 pistas de voo clandestinas, das quais 75 são perto de terras Yanomami. “Não é possível não enxergar isso. Quem permitiu isso, tem que ser responsabilizado”, disse Lula.
Segundo o presidente da República, o controle das terras indígenas será reestruturado com a participação de prefeitos e governadores. “Vamos tentar criar uma nova dinâmica, para ter os resultados que a sociedade brasileira deseja”, afirmou.
Presença destruidora
Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (6), a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, descreveu como destruidora a presença do garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami.
"O que está sendo noticiado ainda está longe de mostrar a realidade ali, com essa presença tão forte de garimpeiros, com uma grande destruição no território. É muito garimpo, garimpo infinito, o território está todo tomado por garimpeiros, por destruição, por contaminação na água. Os yanomami não têm como beber água, não têm água limpa para beber", afirmou.
Edição: Nádia Franco
Por Heloisa Cristaldo – Repórter da Agência Brasil - Brasília
Lula pede vigilância sobre BC de agentes que podem tirar Campos Neto do cargo
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) |
Haddad e Tebet integram com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, o CMN (Conselho Monetário Nacional), órgão que pode encaminhar ao presidente da República o pedido de destituição do chefe da autoridade monetária em caso de “comprovado e recorrente desempenho insuficiente para o alcance dos objetivos” da autarquia, de acordo com a a lei que criou a autonomia do BC.
Já ao Senado cabe aprovar essa troca de nomes, se receber o pedido do chefe do Executivo.
A fala de Lula ocorre na esteira de uma sequência de críticas à instituição, desde que o Copom (Comitê de Política Monetária), na semana passada, manteve a taxa básica de juros em 13,75% ao ano pela quarta vez consecutiva, na primeira reunião desde que o presidente Lula tomou posse.
“Naquele tempo, era fácil jogar a culpa no presidente da República. Agora, não. A culpa é do Banco do Central. Agora, é o Senado que pode trocar o presidente do Banco Central”, disse.
“Eu espero que o [Fernando] Haddad esteja acompanhando, a Simone [Tebet] esteja acompanhando e que ele próprio esteja acompanhando a situação do Brasil”, completou.
A declaração do presidente foi dada durante café da manhã com jornalistas da “mídia independente e alternativa”, ocorrido no Palácio do Planalto. Em 12 de janeiro, ele já havia realizado um primeiro encontro com a imprensa.
Lula cobra dos senadores providência quanto ao Banco Central e ao presidente Roberto Campos Neto, uma vez que ele próprio não tem gerência sobre o mandato do dirigente. Isso ocorre desde que a autoridade monetária tornou-se independente, em 2021—medida que o petista critica.
“Acho que o Senado tem que ficar vigilante. Porque eu lembro quantas críticas eu recebia da Fiesp toda vez que aumentava a taxa de juros, eu lembro quantos os senadores faziam discurso contra mim quando aumentava a taxa de juros. Ele agora não tem mais que cobrar de mim, da Presidência da República, sobre a taxa de juros, eles têm que cobrar deles”, disse o petista.
O chefe do Executivo também se referiu a Roberto Campos Neto como “cidadão”, disse só ter estado com ele apenas uma única vez e ressaltou, de forma indireta, a proximidade dele com o governo do antecessor, Jair Bolsonaro (PL).
“E vamos ver como o BC se comporta. Eu só tenho um mês de convivência com ele [RCN], ele teve não sei quanto tempo de convivência com o [Paulo] Guedes”, prosseguiu.
Como mostrou a Folha, o entorno do mandatário considera que Campos Neto queimou pontes com o governo petista e reduziu suas chances de influenciar a indicação de novos diretores da autarquia.
Lula vem intensificando as críticas à atuação do Banco Central nas últimas semanas. O tensionamento na relação com o chefe da autoridade monetária ocorre após o BC ter mantido os juros em patamar elevado pela quarta vez seguida e em meio a um escalonamento nas críticas de Lula à instituição.
A avaliação de integrantes do governo Lula é de que Campos Neto foi inábil com as decisões do Copom e o tom do último comunicado —no qual sinalizou a manutenção da Selic no nível atual por mais tempo. Na visão de aliados do Planalto, houve uma confusão de autonomia do BC com isolamento.
Marianna Holanda, Folhapress
Lula diz que Exército de Caxias virou Exército de Bolsonaro
Lula cumprimenta o novo comandante do Exército, general Tomás Ribeiro Paiva |
Duque de Caxias, o Pacificador, é o patrono da força, e a frase foi dita pelo petista ao general Tomás Paiva, novo comandante do Exército, segundo o petista.
“E disse para o general: lamentavelmente, o Exército de Caxias foi transformado no Exército de Bolsonaro. O que não é uma boa coisa para esse país”, afirmou.
Ele afirmou ainda que o ex-mandatário “explodiu tudo”, e pôs em prática “insanidade” de tentar utilizar as Forças Armadas.
A declaração foi dada durante café da manhã com veículos de comunicação e blogs alternativos alinhados à esquerda, ocorrido no Palácio do Planalto. Em 12 de janeiro, ele já havia realizado um primeiro encontro com a imprensa.
O chefe do Executivo contou ainda ter dito aos comandantes das três forças, “sobretudo Tomás”, não ser correto, nem prudente que “nenhuma instituição do estado esteja envolvida com política”.
Segundo Lula, carreiras de estado, não apenas militares, não podem fazer do seu emprego, que classificou como privilegiado, por causa da estabilidade, “partido político”. Ele citou também como exemplo o Ministério Público.
Preso e condenado na Lava Jato, Lula teve suas condenações anuladas pelo STF (Supremo Tribunal Federal). E, no ano passado, o procurador da força tarefa de Curitiba Deltan Dallagnol se lançou a deputado federal, com discurso de combate à corrupção, declarou a apoio a Bolsonaro e se elegeu.
“O general Tomás disse publicamente que um dos esforços dele é fazer com que as Forças Armadas não sejam políticas. Que ela seja legalista, para cumprir aquilo que está na Constituição. Acho que [isso] vale para todas as Forças Armadas”, afirmou.
Tomás é o segundo comandante do governo do Lula, e assumiu o posto no final de janeiro, após crise de confiança aberta após os ataques do dia 8 de janeiro, em Brasília.
O novo chefe da Força era comandante militar do Sudeste (responsável por São Paulo), general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva. Na semana em que o então comandante do Exército, general Júlio Cesar de Arruda, foi demitido, Tomás havia feito um discurso incisivo de defesa da institucionalidade, pedindo o respeito ao resultado das eleições e afirmando o Exército como apolítico e apartidário.
Arruda tinha sido nomeado para o comando da Força em 28 de dezembro, antes da posse de Lula como presidente. Ele havia sido escolhido por critério de antiguidade pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.
Segundo auxiliares do presidente, a decisão foi tomada porque Arruda não demonstrou disposição de tomar providências imediatas para reduzir as desconfianças de Lula em relação a militares do Exército após a invasão do Palácio do Planalto e das sedes do STF (Supremo Tribunal Federal) e do Congresso. Arruda relutou em expor o Comando Militar do Planalto, que no mínimo falhou no dia 8.
Dois dias após a demissão, o disse, em viagem na Argentina, esperar que a mudança traga de volta a normalidade da relação com o meio militar.
“As Forças Armadas não existem para servir a um político e sim para proteger o povo brasileiro.”
Em visita à Argentina, o presidente afirmou ainda que o seu antecessor não respeitou a Constituição e se meteu nas Forças Armadas.
Marianna Holanda/Folhapress
Lula embarca para Estados Unidos nesta quinta-feira
Democracia, meio ambiente e direitos humanos terão prioridade na pauta |
Ao falar, nesta terça-feira (7), sobre os preparativos da viagem do presidente, o secretário das Américas do Itamaraty, embaixador Michel Arslanian Neto, lembrou que Lula conversou recentemente com Biden, por telefone, em duas oportunidades. A primeira, quando foi declarado vencedor das eleições presidenciais, e a segunda, no dia 9 de janeiro, um dia após os ataques terroristas às sedes dos três Poderes da República brasileira.
“Os dois países estão experimentando desafios semelhantes, uma preocupação comum com o tema da radicalização, violência política com o tema do uso das redes para a difusão de desinformação e discurso de ódio. Então, com as duas principais democracias do mundo se reunindo seu mais alto nível, será uma oportunidade ímpar para que enviem uma mensagem de forte apoio a processos políticos, sem recursos a extremismos à violência e com o uso adequado das redes sociais”, destacou o embaixador.
Sobre a pauta relacionada a direitos humanos, outra lembrança do embaixador foi a participação da secretária do Departamento do Interior dos Estados Unidos, Deb Haaland, como líder da delegação norte-americana na posse de Lula, em nome do presidente Joe Biden. Haaland é responsável pelas políticas dos povos indígenas em seu país, e quando esteve em Brasília, encontrou presidente da Funai, Joenia Wapichana. O tema deverá ser destaque durante a visita de Lula a Casa Branca.
Já na área ambiental e de mudanças do clima, o Brasil pretende se apresentar como ator ativo e comprometido com suas obrigações de reativar os instrumentos de proteção ambiental, mas também pretende buscar engajamento dos países envolvidos, para cumprimento de suas obrigações em termos de financiamento para mitigação, adaptação climática. “Essas são as duas dimensões: um Brasil comprometido com a agenda, mas também querendo engajar outros países para o cumprimento equilibrado das obrigações nessa área”, adiantou Arslanian Neto.
Além dos temas centrais, outros também devem ser discutidos durante a visita de Lula aos Estados Unidos, entre eles, segurança alimentar, promoção de desenvolvimento econômico, fortalecimento da paz e da segurança, além do controle da migração regional. Durante a visita o presidente brasileiro também deve ter agenda com parlamentares democratas.
Integram a comitiva do presidente Lula, a primeira-dama Janja, o chanceler Mauro Vieira,os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Marina Silva (Meio Ambiente,) Anielle Franco (Igualdade Racial). Até o fechamento desta reportagem, o Itamaraty não havia informado a data e horário de retorno do presidente brasileiro ao país.
Agência Brasil
Morando na Noruega, ex-esposa de Bolsonaro perde a nacionalidade brasileira
Ana Cristina Siqueira Valle perdeu a nacionalidade brasileira após entrar com pedido para que ela fosse reconhecida como cidadã da Noruega. O ato foi publicado nesta terça-feira (7) no Diário Oficial da União.
O texto é assinado por Martha Pacheco Braz, coordenadora substituta de processos migratórios do Departamento de Migrações, ligado ao Ministério da Justiça.
A ex-mulher de Bolsonaro viajou à Noruega em outubro do ano passado. Segundo a colunista do UOL Juliana Dal Piva, a advogada fez a viagem sem data para voltar.
Antes de embarcar, Ana Cristina disputou uma vaga a deputada distrital e chegou a se apresentar como “Cristina Bolsonaro” para tentar colar sua imagem na do ex-presidente, o que fez com que a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, reagisse.
Mesmo assim, a campanha não teve sucesso. Ana Cristina teve apenas 1.485 votos e não conseguiu uma cadeira na Câmara Legislativa do DF (Distrito Federal).
Atualmente, Ana Cristina é investigada pela PF (Polícia Federal) devido à compra de uma mansão de R$ 3 milhões em Brasília no ano passado com o uso de um suposto laranja, conforme foi revelado pelo UOL.
UOL/Folhapress
Petrobras reduz preço do diesel nas refinarias em 8,9%
A Petrobras reduzirá em 8,9% o preço do diesel vendido por suas refinarias a partir desta quarta-feira (8). Segundo a estatal, o preço médio do produto cairá de R$ 4,50 para R$ 4,10 por litro.
A empresa diz que a redução “tem como principal balizador a busca pelo equilíbrio dos preços da Petrobras aos mercados nacional e internacional, contemplando as principais alternativas de suprimento dos nossos clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos”.
Considerando a mistura obrigatória de 10% de biodiesel no produto vendido nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,69 a cada litro vendido na bomba, disse a estatal.
Folhapress
Rogério Marinho é escolhido líder da oposição no Senado
Rogério Marinho |
Ex-ministro do Desenvolvimento Regional de Bolsonaro, Marinho recebeu 32 votos na eleição para presidente do Senado, na quarta-feira (1º), e perdeu o cargo para Rodrigo Pacheco (PSD-MG) —que conseguiu 49 votos e foi reeleito.
O nome de Marinho como líder da oposição foi definido nesta segunda-feira (6). A vaga também era cobiçada pelo senador Carlos Portinho (PL-RJ), líder do governo Bolsonaro no Senado.
Com o anúncio de Marinho, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai enfrentar uma trinca de ex-ministros de Bolsonaro no Senado. Tereza Cristina (PP-MS), ex-ministra da Agricultura, será líder do PP.
Já Ciro Nogueira (PP-PI), ex-ministro da Casa Civil, será líder da minoria parlamentar. A minoria reúne o partido ou o conjunto de partidos que se opõe à chamada maioria parlamentar, partido ou bloco partidário daqueles que estão em maioria.
O filho mais velho de Bolsonaro, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), vai continuar na liderança do PL. O senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR) será líder do Republicanos —sigla do ex-vice-presidente Hamilton Mourão (RS) e da ex-ministra Damares Alves (DF).
PL, Progressistas e Republicanos formaram um bloco parlamentar denominado Vanguarda. Juntos, os três partidos reúnem 22 senadores —dos quais sete integraram o governo Bolsonaro.
Já as legendas na base do atual governo se dividiram em dois blocos. PT, PSD e PSB formaram o bloco Resistência Democrática. Com 28 integrantes, o bloco será o segundo maior da Casa.
Já o MDB e a União Brasil, que emplacaram ministros na Esplanada, se juntaram a Podemos, PDT, PSDB e Rede e formaram o maior bloco partidário, com 31 membros. O líder da maioria será um dos senadores do grupo, batizado de Democracia.
A formação dos dois blocos foi motivo de embates públicos na base de Lula. Na sexta (3), Renan Calheiros (MDB-AL) reclamou que PT, PSD e PSB furaram um acordo para formar um único bloco governista e resolveram se juntar sem o MDB e a União Brasil.
A senadora Eliziane Gama (PSD-MA), recém-filiada ao PSD, respondeu prontamente e acusou o próprio MDB de Calheiros a descumprir o acordo e pedir ajuda a Sergio Moro (União-PR) para atrair o Podemos e o PSDB —que abrigam senadores bolsonaristas.
As tratativas iniciais na base do governo envolviam apenas sete partidos: PT, PSD, PSB, MDB, União Brasil, PDT e Rede. Rachados, Podemos e PSDB não se posicionaram na disputa entre Pacheco e Marinho, mas entregaram votos ao ex-ministro de Bolsonaro.
O tamanho dos blocos partidários é decisivo na composição das 14 comissões permanentes da Casa e na escolha do presidente. Tradicionalmente, a definição do presidente das comissões segue a proporcionalidade dos blocos e partidos.
A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), considerada a mais importante tanto no Senado como na Câmara, foi prometida pelo grupo que apoiou a reeleição de Pacheco ao ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (União-AP).
A CAE (Comissão de Assuntos Econômicos), a segunda mais importante, deve ficar com o PSD. O partido deve indicar o senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO) para a presidência da comissão.
Já a CRE (Comissão de Relações Exteriores) é disputada entre o MDB e o PT. O PT apoiou o nome do emedebista Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) para a vice-presidência do Senado e espera que o MDB abra mão da CRE, em contrapartida.
No MDB, o nome mais cotado é o de Renan Calheiros; no PT, o de Humberto Costa (PT-PE). O partido de Lula também pode ficar com a CAS (Comissão de Assuntos Sociais) ou com a CDH (Comissão de Direitos Humanos).
Derrotado na disputa pela presidência do Senado, o PL acabou sem cargos na mesa diretora da Casa e tenta, agora, negociar espaço em comissões. Na quinta (2), Flávio Bolsonaro fez um apelo para que Pacheco contemple o partido nas divisões internas.
“Eu acho que, neste momento, como sempre, eu acreditei que é a política que resolve as coisas. Nós vamos passar quatro anos aqui convivendo ainda, cada um trabalhando”, afirmou Flávio Bolsonaro durante a sessão.
“Eu tenho a convicção de que o senhor, como presidente, entende também dessa forma. Para que nenhum parlamentar sofra nenhum tipo de possível represália, em especial no tocante às comissões”, completou.
THAÍSA OLIVEIRA E JOÃO GABRIEL/FOLHAPRESS
Carteira Digital Serasa permite parcelamento do IPVA em 12 vezes com mesmo desconto do pagamento à vista
Para aliviar o bolso dos proprietários que já no início do ano precisam pagar o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), uma das despesas mais significativas do orçamento familiar, a Serasa oferece condições especiais de parcelamento.
No Estado de Bahia, o pagamento do IPVA deve ser realizado no dia 10 de fevereiro. O governo estadual permite o parcelamento do imposto em até 5 vezes e desconto de 3% para a cota única, mas a Carteira Digital Serasa possibilita que a quitação seja feita em até 12 parcelas, mantendo o mesmo desconto oferecido no pagamento à vista, com o acréscimo de juros sobre o parcelamento, cujas taxas são menores que as cobradas pelo Detran.
As condições são oferecidas em parceria com a Zapay, empresa especializada no setor de automóveis com o propósito de facilitar o pagamento dos débitos veiculares. “Apenas pela plataforma da Serasa é possível garantir o desconto da cota única e parcelar em até 12 vezes, aliviando o orçamento”, explica Laís Gabriel, especialista da Carteira Digital Serasa.
A Relação do Brasileiro com o Automóvel
De acordo com estudo inédito realizado pela Serasa em parceria com o Instituto Opinion Box, 2 a cada 10 proprietários ainda não se planejaram para pagar o IPVA 2023. “Mesmo sendo uma despesa recorrente e sempre na mesma época do ano, o valor ainda pega os motoristas de surpresa”, comenta Laís.
A pesquisa também aponta que a organização financeira ainda aparece como uma questão de conflito para os motoristas: 40% consideram complexo fazer os cálculos para manter um veículo e 32% admitem gastar mais que o programado. “O planejamento financeiro é imprescindível para conseguir estimar os gastos e evitar que esses custos pesem ainda mais no orçamento. Motivados por essa vontade de aliviar o bolso dos brasileiros, oferecemos essa opção de parcelamento do imposto na Carteira Digital”, complementa a especialista.
Como pagar meu IPVA pela Carteira Digital Serasa?
1º Passo – Baixe o Aplicativo
Caso ainda não tenha o Aplicativo da Serasa no seu dispositivo móvel, baixe-o no Google Play ou Apple Store, digite seu CPF e preencha um breve cadastro.
2º Passo – Acesse a área de pagamentos
No menu inferior da tela, clique em “Pagar” para acessar as opções de pagamento disponíveis na sua conta Serasa.
3º Passo – Acesse a área do veículo e localize seu veículo
Na tela de pagamentos, clique na opção “Débitos veiculares”.Para verificar o IPVA e outros débitos, como multas, licenciamento e taxas do seu veículo, digite a placa, leia e concorde com os Termos de Uso e Política de Privacidade para uso das funcionalidades, e clique em “Consulte e pague”.
4º Passo – Selecione os débitos a serem pagos
Caso seu veículo tenha algum valor em aberto, eles serão exibidos na tela. Confirme os dados, selecione os débitos que deseja pagar e a forma de pagamento. Clique em “Pagar Agora”, verifique as taxas aplicáveis antes de finalizar a transação e escolha o meio de pagamento desejado: cartão de crédito, boleto ou PIX.
5º Passo – Acompanhe o pedido
Após o pagamento, na área do seu veículo, um e-mail será disparado para o endereço que você incluiu no ato do pagamento (caso não localize o e-mail, verifique a caixa de spam). Com o protocolo será possível acompanhar o pedido no portal da Zapay. Para isso basta acessar o site oficial da Zapay (https://usezapay.com.br), clicar no botão “Meus Pedidos” no canto superior direito da página e inserir o código do pedido.
Novo governo Lula: o 3º mais rejeitado na democracia
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começa seu novo mandato como o 3º presidente mais rejeitado desde a volta das eleições direitas no Brasil. O petista é considerado “ruim” ou “péssimo” por 35% dos eleitores depois de 1 mês no cargo, segundo o PoderData.
Só Dilma Rousseff (PT) em 2015 (no 2º mandato) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em 1999 (também no 2º mandato) ficaram numericamente à frente de Lula, rejeitados por 44% e 36%, respectivamente, nos meses iniciais de cada governo.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) era considerado “ótimo” ou “bom” por 39% no 2º mês de seu mandato –patamar semelhante ao de Lula (43%). Mas só 19% o avaliavam como “ruim” ou “péssimo”.
O Poder360 considerou os primeiros levantamentos realizados por grandes empresas nos inícios de mandato de cada presidente. Os números são do acervo de pesquisas deste jornal digital, com dados de popularidade, aprovação e confiança de cada governo desde a redemocratização.
Nos primeiros meses de seus 2 mandatos iniciais (2003 e 2007), Lula tinha só 7% e 14%, respectivamente, de avaliação como “ruim” ou “péssimo”. Hoje, essa taxa está em 35%
O atual presidente foi eleito por margem estreitíssima contra Bolsonaro –a menor desde a redemocratização.
Em 2014, Dilma (PT) venceu Aécio Neves (PSDB) com 3,5 milhões de votos de vantagem. Iniciou o governo considerada “ruim” ou “péssima” por 44% da população –taxa que escalou rapidamente e chegou a 71% em agosto de 2015.
Lula foi eleito por 50,90% em outubro de 2022 com discurso de pacificação. Para melhorar a avaliação e evitar problemas com a opinião pública, o presidente intensifica o aceno aos eleitores mais pobres. A situação dos indicadores econômicos nos próximos meses também deve influenciar no humor da população.www.msn.com
Ex-presidente afirma a aliados que Michelle não será candidata em 2026
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro |
A ex-primeira-dama vem sendo mencionada como possível candidata para diversos cargos: governadora do Distrito Federal, senadora e até presidente da República. Os rumores têm incomodado Bolsonaro, que se queixou a um interlocutor desde os EUA, onde está passando uma temporada.
Nesta segunda-feira (7), a própria Michelle decidiu reforçar essa versão, ao publicar em uma rede social: “Oposição, fiquem tranquilos. Eu não tenho nenhuma intenção de vir candidata a nenhum cargo eletivo”.
Apesar das negativas, a possibilidade de lançar a ex-primeira-dama como candidata nas próximas eleições gerais tem animados caciques do PL, que veem nela uma figura carismática e popular nos segmentos mais conservadores. Ela poderia ser uma sucessora do marido, caso Bolsonaro fique inelegível.
Michelle, que retornou ao Brasil na semana passada, deve por enquanto se dedicar ao trabalho no PL, com uma agenda de viagens e projetos sociais.
Fábio Zanini/Folhapress
Líder do União Brasil na Assembleia diz que fará oposição “com os pés no chão”
O líder o União Brasil na Assembleia Legislativa, deputado Marcinho Oliveira |
“Vamos buscar sempre defender os interesses da Bahia. Iremos liderar a bancada e atuar com responsabilidade, estando a favor dos baianos todo o tempo. Se isso significa, em alguma matéria do Executivo, votar com o governo, o faremos com tranquilidade”, disse Marcinho.
O deputado afirmou que atuará em conjunto com a bancada buscando aperfeiçoar os projetos enviados pelo governo, propondo iniciativas legislativas e fiscalizando as ações adotadas pelo Executivo. “Com esse trabalho propositivo, espero retribuir à confiança depositada pelos baianos nas urnas. Estaremos representando toda a Bahia na Assembleia”, frisou.
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