Alerta de falta de asfalto pode favorecer estrada de concreto
O alerta levantado no Ministério dos Transportes na semana passada, de que pode faltar asfalto, deve favorecer o estímulo à adoção do concreto em pavimentação de rodovias, um modelo que tem baixa penetração no Brasil.
O governo federal tem estudos para analisar a viabilidade da adoção, e o setor afirma que tem condição de suprir a necessidade.
“A indústria de cimento tem total capacidade para atender às demandas do produto. Além de vantagens ligadas à sustentabilidade ambiental, o pavimento de concreto tem custo e durabilidade significativamente melhores do que o asfalto”, afirma Paulo Camillo Penna, presidente da ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland, que reúne nomes como Votorantim, LafargeHolcim, Intercement e outras).
Em reunião com o ministro Renan Filho, na semana passada, para tratar dos esforços para a manutenção dos principais corredores de escoamento da safra, foi levada a preocupação com o mercado de distribuição do asfalto depois do anúncio de um investimento de R$ 1,7 bilhão feito pelo governo Lula para obras rodoviárias no plano dos primeiros cem dias da gestão.
Penna afirma que o setor tem diálogo com o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e DERs (departamentos de estradas) de diversos estados. Diz também que pretende levar o assunto para ser discutido com o Ministério da Indústria. Segundo ele, os estudos apontam vantagens na redução de ilhas de calor, no reflexo de iluminação, na segurança da frenagem e no desgaste de pneus.
“O pavimento rígido [concreto] vem sendo adotado de maneira crescente, não só em rodovias mas também em vias urbanas em todo o país. Cabe destacar os programas de pavimentação dos estados do Paraná, de Santa Catarina e Distrito Federal, entre outros”, diz Penna.
No mercado de asfalto, as empresas também manifestam intenção de se preparar para suprir o fornecimento com ajuda de importação, mas ressalvam que é preciso ter uma projeção mais detalhada do volume necessário. A Abimpa (associação de importadores do insumo) afirma que a Guerra da Ucrânia encareceu o frete, inviabilizando o fluxo de importação da Rússia, mas há esforços para abrir outros canais.
A pasta afirma que também trabalha junto ao Itamaraty para tentar reativar parcerias com fornecedores, como a Venezuela e outros países produtores de petróleo para expandir a oferta no mercado nacional.
A preocupação com o asfalto deve entrar na pauta de uma reunião entre o ministro Renan Filho e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, nos próximos dias.
Joana Cunha/Folhapress
O presentinho do general Villas Bôas para Bolsonaro: o diploma do Exército
Capa_O presentinho do general Villas Bôas para Bolsonaro o diploma do Exército |
Ao seu lado, em meio a 11 oficiais-generais, estava o então comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, sentado em uma cadeira de rodas e com aparelhos que o ajudavam a respirar por conta de uma doença degenerativa. Ao lado dele estava a sua esposa, Maria Aparecida, vestida elegantemente. Estava presente, ainda, o general Mauro Cesar Lourena Cid, que foi colega de Bolsonaro na academia e é pai de Mauro Cid, acusado de participar de um esquema de Caixa Dois no Planalto.
O comandante da EsAO, general Marcos de Sá Affonso da Costa, abriu a cerimônia, que disse ser “singela” mas revestida de significado, “porque pretendemos aqui reconhecer o esforço de um ilustre aluno da escola, que em breve estará assumindo o comando do país”.
Quem fez a entrega do diploma – colocado educadamente no seu colo – foi o próprio general Villas Bôas, que disse: “muita honra, presidente”.
Bolsonaro respondeu com uma promessa ao então comandante: “O senhor pode ter certeza, muita coisa que nós aprendemos na vida militar, levaremos para o Planalto. Nós temos uma chance ímpar de mudar o destino do Brasil. E não será eu sozinho, será com mais pessoas, em grande parte militares das Forças Armadas que estão ao nosso lado.”
“Juntos, prezado comandante, o senhor tem história, nós pretendemos também fazer a nossa história, a guinada do nosso país ao rumo daquilo que não devia ter saído, naquele período de 20 e poucos anos atrás”, finalizou Bolsonaro, referindo-se à ditadura militar. Nenhum dos generais presentes respondeu ou fez qualquer defesa à democracia.
A cerimônia ocorreu pouco antes da solenidade de diplomação e encerramento do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais daquele ano, ocorrida na Vila Militar, no Rio de Janeiro. Mas foi mantida como um evento à parte, de baixo perfil.
Bolsonaro compareceu à solenidade pública na qual foram diplomados 420 capitães da linha bélica, 15 oficiais das chamadas Nações Amigas, seis oficiais fuzileiros navais e 29 oficiais médicos. Ele chegou a dar declarações à Agência Brasil de que as recordações do período em que cursou a Aman “o emocionam”, mas não mencionou o diploma que acabara de receber.
Entrega só foi possível por portaria publicada dois dias depois da eleição
Não era a primeira vez que Bolsonaro se encontrava com o então comandante do Exército naquele ano de eleição. Villas Bôas – autor do tweet que demandava ao STF a manutenção de Lula na prisão seis meses antes – encontrou-se duas vezes com o então candidato e outra vez logo depois que Bolsonaro foi eleito.
Mas a cerimônia de formatura, um agrado ao futuro Comandante Supremo das Forças Armadas, não gerou nenhum documento oficial, segundo o Comando do Exército respondeu à Agência Pública via Lei de Acesso à Informação.
Segundo a resposta à LAI, Bolsonaro “concluiu, com aproveitamento, em 1987, o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais de Artilharia da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO)”.
A resposta não diz por que ele não recebeu o diploma na época, mas explica que com a Lei de Diretrizes e Bases, houve uma equivalência entre o curso da EsAO e cursos de pós-graduação.
Entretanto, a nova diplomação só foi permitida, segundo a resposta, a partir de uma portaria expedida em 31 de outubro de 2018 – dois dias depois de Jair Bolsonaro vencer a eleição para presidente da República. A portaria 238 aprova as regras para a expedição de novos diplomas.
Ex-presidente conversa com generais em cerimônia especial de formatura |
“O Sr. Presidente da República Jair Messias Bolsonaro é um dos mais de 20.000 oficiais do Exército que fazem jus ao diploma de pós-graduação, por haver se graduado antes de 1999. Tal reconhecimento de direito não necessita de qualquer requerimento ou procedimento, uma vez que está garantido pela Portaria nº 238, de 31 de outubro de 2018, a qual aprova as Instruções Reguladoras do Suprimento de Diplomas, Certificados, Apostilamentos e Registros do Sistema de Educação Superior Militar do Exército, cabendo à EsAO reconhecer e fornecer um novo diploma aos graduados, nos anos anteriores a 1999”, diz a resposta à LAI.
“Quanto à entrega do diploma físico, o Oficial poderá fazer uma solicitação à Escola, a qualquer momento. No caso do Sr. Presidente da República, à época recém-eleito para o cargo, após agendamento informal, decidiu-se entregar o diploma, em 29 de novembro de 2018, em singela cerimônia no salão de honra da Escola, com a presença do Comandante do Exército. Naquela ocasião, não foram expedidos documentos sobre o assunto”.
Além de Villas Bôas e da esposa, do comandante da EsAO e do general Cid, estavam presentes na cerimônia os ex-comandantes do Exército, generais Gleuber Vieira, e Enzo Martins Peri; o comandante logístico, general Carlos Alberto Neiva Barcellos; o comandante do Comandante de Operações Terrestres, general José Luiz Dias Freitas; e o ex Chefe do Estado-Maior do Exército e antigo Comandante da EsAO, Renato Cesar Tibau Da Costa. Estavam também o general Edson Leal Pujol, Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia e futuro comandante do Exército demitido por Bolsonaro em 2021 por ser legalista; e o general Luís Carlos Gomes Mattos, futuro presidente do Superior Tribunal Militar (STM) durante o governo Bolsonaro.
Um sonho realizado
Jair Bolsonaro concluiu os créditos para se formar na EsAO como oficial de artilharia com uma nota 7,68, segundo detalha o livro “O cadete e o Capitão”, do jornalista Luiz Maklouf Carvalho. Mas, em meio a um processo aberto no Conselho de Justificação, o então Ministro do Exército, general Leônidas Pires Gonçalves, decidiu que ele deveria ser desligado “por faltar com a verdade” – Bolsonaro negou que tivesse feito os croquis de bomba publicados pela revista Veja e ainda ameaçou a jornalista que o denunciou. Para o Conselho, Bolsonaro foi condenado por “ter tido conduta irregular” e “praticado ato que afete a honra pessoal, o pundonor militar ou o decoro da classe”.
Assim, como resultado dessa decisão, Bolsonaro chegou a ser expulso da própria formatura, segundo ele relatou no seu recurso ao STM:
“Desgraçadamente vejo agora a tentativa de afastar-me oficialmente do Exército – que verbalmente já o fui – em nome da honra militar que eu teria conspurcado”, escreveu. “Repudio o tratamento que tenho sofrido […] Desprezo mais recente, ao me ver negado o diploma de conclusão [e da ] expulsão, cujo pródromo configurou-se na ordem para retirar-me do recinto da EsAO, onde me encontrava para assistir à solenidade da formatura”.
No final, o STM absolveu-o por 4 a 9, em junho de 1988. Mas Bolsonaro já havia pedido desligamento do Exército para iniciar sua carreira na política.
No seu livro de memórias, o general Eduardo Villas Bôas diz que soube da situação de Bolsonaro quando era comandante da EsAO, entre 2006 e 2008. “[Ele] Concluiu o ano letivo, o que constatei quando no comando da EsAO; ele me pediu para verificar o que constava a respeito”, explicou. “Depois de eleito presidente, solicitou que recebesse o diploma, o que foi feito em uma cerimônia simples.”
Semanas depois da diplomação, na sua posse como presidente da República, Bolsonaro agradeceu pessoalmente a Villas Bôas. “General Villas Bôas, o que já conversamos ficará entre nós. O senhor é um dos responsáveis por eu estar aqui”, disse.
Villas Bôas deixou o comando do Exército dez dias depois, mas, mesmo tendo sido reformado por invalidez, foi trabalhar como assessor especial no Gabinete de Segurança Institucional, ganhando um salário extra de R$ 13,6 mil mensais, além da aposentadoria de R$ 36,9 mil. O governo Bolsonaro eliminou o teto salarial para militares aposentados, permitindo o acúmulo de salários.
A reportagem pediu via LAI a frequência do general no GSI e uma lista das reuniões das quais teria participado, mas não teve resposta. O GSI afirmou apenas que em 2020 ele passou ao regime de “teletrabalho” por causa da covid.
“Tratam-se de atribuições de assessoramento, que podem ser exercidas por qualquer servidor, exigindo tão somente capacidade intelectual e de comunicação. A capacidade de comunicação de Eduardo Dias da Costa Villas Bôas encontra-se preservada e sua capacidade intelectual de alto nível é pública e notória”, descreveu o GSI.
E acrescentou que a reportagem não deveria questionar se o ex-comandante estava de fato trabalhando ou não.
“Ressalta-se que questionamentos em relação à capacidade laboral de pessoas com deficiência vão de encontro às ações e políticas públicas nacionais e internacionais de inclusão de tais pessoas no mercado de trabalho”.
Villas Bôas foi exonerado em 21 de junho de 2022. Em dezembro, sua esposa frequentou o acampamento golpista montado diante do quartel-general do Exército em Brasília.
Adolescente com suástica no braço é detido após ataque a bombas a escola de Monte Mor (SP)
Uma escola pública em Monte Mor (a 120 km de São Paulo) foi alvo de um ataque a bombas na manhã desta segunda (13). Um adolescente apontado como autor do crime foi apreendido pela polícia —a idade dele não foi divulgada. Não houve feridos.
A motivação do crime está sendo investigada. Com uma suástica, símbolo nazista, no braço esquerdo, o jovem chegou por volta das 8h35 à escola estadual Professor Antônio Sproesser, no Jardim Fortuna, com roupas pretas e portando uma espécie de machadinha nas mãos.
Imagens obtidas pela polícia mostram o rapaz retirando explosivos do carro em que estava e os arremessando na escola. O jovem atirou duas bombas caseiras do tipo coquetel molotov, feitas com garrafas plásticas e combustível, contra a fachada do estabelecimento de ensino. Não houve danos significativos ao prédio.
O adolescente, que não conseguiu entrar na escola, foi detido pela GCM (Guarda Civil Municipal) e pela Polícia Militar. Os agentes foram acionados por vizinhos que flagraram o jovem com os artefatos nas mãos. Outros artefatos do tipo foram achados no local, assim como isqueiros.
O Corpo de Bombeiros também foi mobilizado na ação. Estudantes e funcionários foram liberados, e a escola foi fechada para perícia.
Em nota, a Prefeitura de Monte Mor informou que o caso é um “fato isolado” e que vai reforçar a segurança em outras escolas da cidade.
“A Secretaria de Segurança, por meio da GCM, também está reforçando a segurança em todas as outras escolas municipais de Monte Mor. A prefeitura também reforça seu repúdio a todo e qualquer ato de violência e tranquiliza a todas as famílias que possuem alunos na rede municipal de ensino”, diz a administração.
Em novembro, em Aracruz (ES), um adolescente com uma suástica no braço invadiu duas escolas, matou quatro pessoas e feriu outras 13 a tiros.
Nos últimos meses, suásticas foram pichadas em muros da USP e da Unifesp. Em Valinhos (SP), alunos do tradicional colégio Porto Seguro se denominaram neonazistas em um grupo de WhatsApp.
Em uma escola pública de Santa Catarina, um professor elogiou Adolf Hitler.
Além disso, ao menos dois alunos, um do colégio Amadeus, em Aracaju (SE), e outro do Cotiguara, em Presidente Prudente (SP), fantasiaram-se do ditador em evento escolar.
Em junho, um aluno da escola Avenues, na capital paulista, citou uma frase do líder nazista no anuário escolar.
Marcelo Toledo, Folhapress
Lula visita Santo Amaro da Purificação amanhã acompanhado de Jerônimo, Rui e Wagner
O presidente Lula (PT) virá à Bahia amanhã, onde participa da entrega de unidades e do lançamento da retomada de construção do projeto Minha Casa, Minha Vida em Santo Amaro da Purificação.
A presença do presidente da República visa também dar partida na retomada das demais obras que haviam sido suspensas do mesmo projeto em todo o Estado.
O governador Jerônimo Rodrigues (PT), o ministro chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), e o senador Jaques Wagner (PT), que esteve com Lula em sua viagem recente aos EUA, devem acompanhar o presidente no município.
Política Livre
Lula vem à Bahia para começar a mostrar agenda positiva
O presidente Lula (PT) fará na próxima terça-feira (14) uma série de viagens pelo país para tentar propagar uma agenda positiva de seu novo governo. Em visita à cidade de Santo Amaro da Purificação, na Bahia, o petista vai relançar o programa Minha Casa Minha Vida. A informação é do jornal “O Globo”.
No sábado, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, fez uma viagem preparatória a Santo Amaro. “Os estados são mais ágeis nesse tipo de reparo, vamos chamar assim, nessa conclusão. A ideia é contar com essas parcerias para ganhar celeridade e, quem sabe, até o fim do ano entregar todas essas 170 mil”, disse Rui.
Astrônomos divulgam dados sobre maior busca por alienígenas já feita
Pesquisadores do Breakthrough Listen – um projeto de busca de comunicações alienígenas de US$ 100 milhões lançado por figuras proeminentes do mundo científico – anunciaram ter concluído a busca “mais abrangente e sensível” já realizada por pistas de tecnologia alienígena, segundo o jornal “The Independent”. O material reunido (1 petabyte, ou 1015 bytes, de dados de rádio e telescópio óptico) está sendo liberado para que outros interessados possam analisá-lo e extrair dele novas informações.
Baseada no Centro de Pesquisas Seti da Universidade da Califórnia em Berkeley, a equipe do Breakthrough Listen declarou que vem trabalhando em várias técnicas destinadas a identificar “assinaturas tecnológicas” no universo, como transmissores ou dispositivos de propulsão em outros planetas. Tais assinaturas podem ser sinais poderosos enviados apenas por uma faixa limitada de radiofrequências, ou lasers brilhantes disparados universo afora, e remeteriam diretamente a civilizações extraterrestres.
Os pesquisadores também disseram ter desenvolvido algoritmos que permitirão compreender melhor fenômenos astrofísicos ainda inexplicáveis.
Apesar do intenso trabalho, os astrônomos do projeto ainda não encontraram nada nos dados disponíveis. Mas eles esperam que o lançamento do material coletado possa levar a avanços adicionais.
“Esse lançamento de dados é um tremendo marco para a equipe do Breakthrough Listen”, declarou Danny Price, cientista do projeto Breakthrough Listen do Observatório Parkes, na Austrália, em um comunicado.
“Realizamos milhares de horas de observações de estrelas próximas, através de bilhões de canais de frequência. Não encontramos evidências de sinais artificiais vindos de fora da Terra, mas isso não significa que não há vida inteligente por aí: podemos apenas não ter olhado no lugar certo ainda, ou não ter olhado a fundo o suficiente para detectar sinais fracos.”
Os dados estão sendo divulgados por meio de uma página dedicada ao projeto no site da Universidade da Califórnia em Berkeley (www.astro.berkeley.edu/p/breakthrough-listen). Artigos descrevendo os métodos para a coleta de informações também foram enviados para essa página, além de serem submetidos a revistas de astrofísica.
www.msn.com
Flavio Rocha vê avanço da reforma tributária com ceticismo
O empresário Flavio Rocha, dono da Riachuelo, tem visto com ceticismo a evolução das previsões do novo governo para o avanço da reforma tributária.
Rocha, que foi uma das vozes de peso do empresariado no entorno da gestão Bolsonaro, é crítico da PEC 45, elaborada pelo hoje secretário especial para o assunto, Bernard Appy.
Na opinião do empresário, as versões que tramitam no Congresso não alcançam “a nova economia uberizada”.
“As propostas que estão aí oneram ainda mais a economia ética formal, que vende com nota [fiscal] e registra funcionário, e deixa completamente à parte os Airbnb, os iFood da vida, essas dark kitchens [cozinhas voltadas ao delivery]”, disse Rocha ao Painel S.A..
Ele vê a PEC 45 com ganhadores e perdedores. De um lado, setores como o financeiro se beneficiarão do projeto, mas outros ramos da atividade econômica devem ser empurrados para a informalidade, segundo ele. Rocha defende modelo que resgataria um tributo nos moldes da antiga CPMF para desonerar a folha de pagamentos.
“Tem um grupo muito grande, que é mais desorganizado e à parte dessa discussão, mas que perde fortemente. Esses perdedores são setores muito importantes na economia porque geram 80% dos empregos. São os setores de serviço, varejo, agro e construção civil”, diz.
com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix
Joana Cunha/Folhapress
Petrobras abre edital de R$ 432 milhões para projetos socioambientais
Programa vai financiar mais de 50 projetos |
No total, serão quase 50 projetos, que receberão valores superiores aos que já foram investidos em seleções públicas anteriores da estatal.
Primeira fase
Na primeira etapa da seleção, serão contempladas as regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul. A companhia investirá R$ 162 milhões em iniciativas socioambientais, e a estimativa é contratar cerca de 20 projetos que serão desenvolvidos por um período de três anos. No segundo semestre, será divulgada a segunda etapa, que contemplará também a região Sudeste.
Margem Equatorial
No Norte e Nordeste, o edital inclui as áreas vizinhas das operações da chamada Margem Equatorial, nova fronteira de exploração e produção de petróleo e gás do país, localizada entre os estados do Amapá e Rio Grande do Norte.
Comprometimento
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou em vídeo, divulgado junto com o lançamento do edital, que a empresa está comprometida em transformar os seus resultados em retorno para a sociedade. Para ele, o crescimento da companhia deve andar junto com o desenvolvimento das comunidades e com a conservação do meio ambiente. Prates disse que esta é a maior seleção pública de projetos socioambientais da história da empresa.
Abrangência
Todas as linhas de atuação do Programa Petrobras Socioambiental, ou seja, florestas, oceano, educação e desenvolvimento econômico-sustentável, estão incluídas no edital, com prioridade para povos indígenas, comunidades tradicionais, pescadores, mulheres, negros, crianças, pessoas com deficiência e LGBTQIA+. Na linha de educação, também podem se inscrever projetos apoiados pela Lei Federal de Incentivo ao Esporte, incluindo temas transversais como Primeira Infância, Direitos Humanos e Inovação.
Agenda 2030
Os projetos também devem apresentar contribuições para o alcance de metas estabelecidas nos seguintes Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS): educação de qualidade, trabalho decente e crescimento econômico, vida na água e vida terrestre, que integram a Agenda 2030. A finalidade é combater a pobreza e a desigualdade, assegurar o respeito aos direitos humanos, contribuir para a conservação do meio ambiente, o aumento da biodiversidade e o enfrentamento e a adaptação às mudanças climáticas.
Edital
O edital é voltado para instituições sem fins lucrativos e as inscrições ficam abertas até o dia 11 de abril. Mais detalhes podem ser conhecidos no site da empresa. Para os projetos incentivados, o prazo vai até 30 de junho. Os projetos serão submetidos a etapas de triagem administrativa, técnica e a avaliação por uma comissão de seleção, formada por especialistas nas temáticas socioambientais, Poder Público e sociedade civil.
Agência Brasil
Histórico de votações sugere base de Lula ainda mais frágil na Câmara
O presidente Lula |
Análise da Folha mostra que o arco de alianças do novo governo reúne partidos com retrospecto antagônico ao do PT no Legislativo. Isso vale não só para legendas de direita, como seria esperado, mas também para algumas de esquerda.
Um dos casos mais chamativos é o do PSD, legenda que Gilberto Kassab notabilizou ao dizer que não seria de esquerda, nem de direita, nem de centro.
O partido não apoiou Lula na campanha eleitoral de 2022, mas ganhou três ministérios como parte dos esforços do presidente para ampliar sua sustentação -o PSD soma 42 deputados à base do governo.
A julgar pelo passado do partido no Congresso, o aceno terá resultados incertos. De acordo com o levantamento da Folha, os parlamentares do PSD até acompanharam o PT nas primeiras votações após sua criação, em 2011, mas logo adotaram distanciamento crescente em relação aos petistas.
O padrão de oposição ao PT, especialmente a partir do governo Dilma Rousseff (2011-2016), também aparece no histórico de outras siglas da base formal de Lula, como MDB, Avante, Solidariedade e Pros.
O presidente precisa recorrer a esses aliados instáveis porque a esquerda ocupa apenas um quarto das cadeiras na Câmara. Desde a eleição, Lula faz acordos com o centro e a direita para ampliar a governabilidade.
Somados, todos os partidos da base lulista chegam a 223 parlamentares. Mesmo que não haja divergências internas -algo improvável, como mostra o histórico-, o número ainda seria insuficiente para a aprovação de PECs (proposta de emenda à Constituição), que demanda 308 votos, ou mesmo de projetos de lei complementar (257 votos).
Para ganhar margem de manobra, o governo tenta fidelizar a União Brasil, legenda que rumina disputas internas e, apesar de ter recebido três ministérios, se declara independente.
Criada em 2021 a partir da fusão do PSL com o DEM, a União Brasil sempre se manteve distante do PT nas votações da Câmara. E o mesmo pode ser dito sobre os partidos que lhe deram origem.
O extinto PSL até votou junto com o PT nos primeiros mandatos de Lula, mas a composição e a ideologia da sigla mudaram de forma radical desde então -o partido cresceu na esteira do antipetismo e da eleição de Jair Bolsonaro (hoje no PL) em 2018.
O DEM, por sua vez, manteve um padrão muito claro: se o PT votava a favor de um projeto, o DEM seria contra, e vice-versa.
Não por acaso, líderes da União Brasil, do PSD e do MDB sustentam que o apoio ao governo Lula se dará de acordo com uma avaliação individual das pautas, caso a caso.
Dessa forma, Lula e seus articuladores seguem buscando aliados no centrão e até na oposição. A avaliação é de que haveria nesses setores parlamentares dispostos a aderir isoladamente ao governo.
PP e Republicanos, por exemplo, possuem bancadas numerosas e se declaram independentes -não de oposição. Embora tenham formado a base de Bolsonaro nos últimos quatro anos, ambos registraram padrões de votação próximos aos do PT no passado.
No caso do PP, o alinhamento ocorreu nos dois primeiros governos de Lula. A estratégia petista para retomar esse apoio incluiu o endosso à reeleição do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Já a concordância do Republicanos foi registrada em meados do segundo mandato de Lula e se estendeu até a primeira gestão Dilma. Agora, o PT tenta atrair novamente os cardeais do partido para a base do governo em 2023.
Juntos, União Brasil (59), PP (49) e Republicanos (41) respondem por 149 dos 188 deputados ditos independentes, enquanto a oposição soma 102.
Naquele que foi o primeiro teste para Lula -ainda na legislatura anterior-, MDB, PSD, União Brasil e PP contribuíram com 144 votos para aprovação da PEC da Transição. Isso equivale a 76% dos deputados dessas legendas. A apreciação de medidas sensíveis no novo governo, contudo, tende a exigir negociações mais difíceis.
Por outro lado, a investida petista à direita pode gerar problemas com aliados de primeira hora em votações fundamentais, como a da reforma tributária.
Os deputados do PSOL, por exemplo, só começaram a votar em consonância com os petistas a partir da crise que resultou no impeachment de Dilma. Nascido em 2004, fruto de dissidências no PT, o partido não se furtou de fazer oposição na época por questões ideológicas.
Atualmente, o PSOL defende a cobrança de mais impostos dos ricos e critica a simplificação tributária prevista em propostas apoiadas pelo governo Lula em tramitação.
A medida de proximidade entre o PT e os demais partidos foi calculada pela Folha a partir dos resultados de 3.752 votações realizadas no plenário da Câmara ao longo das últimas duas décadas, de dezembro de 2001 a dezembro de 2022.
Os votos favoráveis recebem valor 1, e os contrários, 0. A métrica representa a distância entre o posicionamento de cada deputado e a média dos votos dos parlamentares petistas, nesta mesma escala.
Foram desconsideradas as abstenções e as votações unânimes, bem como aquelas que não tiveram a participação de nenhum parlamentar do PT.
Daniel Mariani, Diana Yukari e Cristiano Martins/Folhapress
China diz que irá abater um objeto voador em seu território
Anúncio foi feito depois de Estados Unidos e Canadá terem abatido três objetos voadores sobre seus territórios. Um deles era um balão chinês que Washington afirmou ser de espionagem, o que Pequim negou.
A China está se preparando para abater um objeto voador não identificado sobre o seu território, segundo o jornal chinês Global Times.
Uma autoridade marítima chinesa disse que o objeto voador foi avistado neste domingo (12/02) próximo à costa da cidade de Rizhao, na província de Shandong, entre Xangai e Pequim.
O Global Times é um jornal controlado pelo Partido Comunista Chinês e considerado um veículo de propaganda.
Pescadores da região foram informados para tomarem cuidado com a sua segurança. Ainda não há informações sobre o tipo do objeto voador identificado.
A notícia foi muito repercutida em mídias sociais chinesas no domingo, com milhões de usuários seguindo a hashtag sobre esse tema na plataforma Weibo.
"Está acontecendo uma verdadeira onda de avistamentos de OVNIs e OVNIs sendo derrubados em diversos países - com confirmação das autoridades! Hoje, em uma coletiva de imprensa, o porta-voz da Casa Branca disse que os OVNIs não parecem ser de nenhuma nação ou entidade. Já o porta-voz do Pentágono disse o seguinte: "não é uma aeronave em si, mas sim um objeto". …
O incidente ocorre depois de três objetos voadores terem sido abatidos recentemente por militares americanos, incluindo um balão da China que segundo Washington seria usado para fins de espionagem – derrubado no dia 4 de fevereiro.
A China admitiu que o balão lhe pertencia, mas disse que ele havia se extraviado da rota devido a ventos fortes e que é usado para fins meteorológicos e não para espionagem. O governo chinês acusou os Estados Unidos de reagir de forma exagerada.
A descoberta do primeiro destes "balões espiões" no espaço aéreo americano desencadeou uma crise diplomática entre Washington e Pequim e levou à suspensão de uma viagem que o secretário de Estado americano, Antony Blinken, faria ao país asiático.
Sequência de objetos voadores derrubados
No sábado, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, anunciou que o Comando de Defesa Aeroespacial Norte-Americano (Norad) havia abatido um objeto não identificado a grande altitude que violou o espaço aéreo do país.
O Norad, uma organização militar conjunta de EUA e Canadá para defesa do espaço aéreo dos dois países, detectou o objeto voando a uma alta altitude na noite de sexta-feira, segundo militares americanos. O objeto cruzou a fronteira com o Canadá no sábado.
Trudeau especificou que deu a ordem de abate para o objeto que se encontrava sobre o território do Yukon (que faz fronteira com o Alasca), e, numa ação conjuntas das forças armadas canadenses e dos Estados Unidos, um caça F-22 dos EUA disparou contra o objeto.
O primeiro-ministro acrescentou que os militares canadenses vão recolher os destroços para serem analisados.
O anúncio foi feito um dia depois de os Estados Unidos terem abatido um objeto semelhante, do tamanho de um veículo pequeno, na costa do Alasca.
A ministra da Defesa canadense, Anita Anand, disse que o objeto era pequeno e cilíndrico, estava a 160 quilômetros da fronteira com os Estados Unidos, numa altitude de 12 mil metros, e oferecia riscos à aviação civil.
www.msn.com
EUA derrubam mais um Ovni; é o terceiro em três dias, diz agência
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O exército dos Estados Unidos derrubou neste domingo (12) outro objeto voador não identificado, desta vez sobre o Lago Huron, nas proximidades da fronteira com o Canadá, de acordo com a agência de notícias Reuters. Este é o terceiro ovni abatido no país desde sexta-feira (10), e o quarto neste mês.
A informação foi confirmada à agência por duas autoridades dos EUA, sob condição de anonimato. Ao mesmo tempo, o deputado do estado de Michigan, Jack Bergman, disse que um objeto foi "desativado".
Horas antes, o país havia fechado temporariamente o espaço aéreo sobre o Lago Michigan, no norte do país, por motivos de "defesa nacional". A medida foi tomada neste domingo por um curto período de tempo, e o anúncio da liberação foi feito pela Autoridade de Aviação Civil americana.
As "restrições temporárias de voo" sobre um dos grandes lagos nas proximidades da fronteira entre os EUA e o Canadá foi ordenado por uma "anomalia de radar".
No sábado e na sexta-feira (10), ovnis foram derrubados entre os EUA e o Canadá. Os governos consideraram os objetos uma ameaça. Segundo o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, o objeto abatido na sexta tinha o tamanho aproximado de um "carro pequeno" e voava a cerca de 12 mil metros.
Vídeo relacionado: Estados Unidos investigam mais de 500 supostos avistamentos de OVNIs (BANG Showbiz)
Neste domingo (12), autoridades de segurança dos Estados Unidos disseram acreditar que os objetos voadores derrubados por caças norte-americanos eram balões. O líder da maioria no Senado, senador Chuck Schumer, disse em entrevista à ABC neste domingo (12) que os ovnis derrubados na sexta-feira e no sábado eram muito menores do que o balão espião chinês, derrubado no dia 4 de fevereiro.
Balão chinês
Os Estados Unidos reportaram que o objeto estava "inequivocamente", equipado com dispositivos para coletar dados de Inteligência. Pequim, por outro lado, diz que se tratava de um balão "civil utilizado para fins de pesquisa, principalmente meteorológicas".
Um caça americano derrubou o objeto sobre o Atlântico no dia 4. O dispositivo chegou a atravessar grande parte dos EUA, incluindo áreas onde o país armazena mísseis nucleares em silos subterrâneos e bases de bombardeiros estratégicos.
Depois disso, os EUA acrescentaram ontem seis empresas chinesas à sua lista de restrições. Estes grupos ficarão proibidos de ter acesso a tecnologias e bens americanos sem autorização.
Governo Lula prepara programa de câmeras em uniformes policiais para o 1º semestre
O foco da medida são polícias estaduais |
O secretário de Acesso à Justiça, Marivaldo Pereira, avalia que essa é uma das políticas mais eficientes para redução da letalidade policial e para a proteção do próprio agente de segurança.
“As experiências verificadas no Brasil e no exterior foram bem-sucedidas no sentido de reduzir a letalidade policial, proteger os policiais e, mais ainda, tiveram impacto direto na própria instrução processual, uma vez que, ao invés de você ter apenas a declaração do policial, agora você tem áudio e vídeo do que aconteceu”, disse.
Pereira diz que a experiência no estado de São Paulo, que lançou o programa, está se mostrado exitosa. A ideia é mapear práticas como essa e também outras para definir que política vai ser adotada.
O programa está sendo desenhado pelas secretarias de Acesso à Justiça e a Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), ambas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, sob o ministro Flávio Dino.
“A ideia é mapear quais são as boas práticas e buscar mecanismos que incentivem os estados a implementar essa política. O caminho ainda está sendo elaborado. Por exemplo, [discute-se] se vai ser uma medida só, um modelo só”, disse. “Pode ser que em um estado um modelo pode ser mais eficiente, em outro estado pode ser outro. Por isso a importância de mapear os modelos existentes e colocá-los à disposição”, explicou.
A intenção de Pereira é que o programa já esteja pronto no primeiro semestre, assim como as primeiras implementações. As conversas com a PRF também estão em andamento.
A PRF disse, em nota, que tem um grupo de trabalho que estuda a eventual adoção de câmeras corporais nos uniformes dos agentes. Por gerar implicações práticas em diversas áreas da instituição, não há data definida para a conclusão dos estudos.
“Mais do que proteção para o próprio agente, os equipamentos servem para fortalecer a prova produzida, além de recurso para garantir a qualidade do serviço prestado por servidores públicos”, disse a instituição, em nota.
Pereira acrescenta que há vários formatos possíveis para a implementação dessa política no Ministério da Justiça e Segurança Pública, entre eles um que use o Fundo Nacional de Segurança Pública. Pelo fundo, há possibilidade desde a aquisição centralizada dos equipamentos e a doação para os estados, como é feito com viaturas, até a realização de convênios.
“O fundo não é único caminho, a gente está pesquisando outros caminhos também que possam incentivar essa política diante da relevância que ela tem para a sociedade. Então pode ser que a gente encontre outros mecanismos”, disse.
Especialistas ouvidos pela Folha avaliam que a proposta de câmeras em uniformes de policiais é boa, mas o programa precisa ser bem desenhado e será necessário avaliar se todas as polícias devem ser contempladas.
Renato Sérgio de Lima, diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, disse que o programa de câmeras corporais na tropa em São Paulo, o “Olho Vivo”, é apontado com grande avanço na política de redução de mortes praticadas por policiais.
Na sua visão, o programa de São Paulo pode ser considerado um caso de sucesso porque, a partir do que foi visto nas câmeras durante as abordagens, foi possível mudar a cultura organizacional da corporação.
“Não é que a polícia vai reprimir menos, mas usa os meios adequados para preservar a vida das pessoas. Por exemplo, passou a usar menos armas de fogo para evitar mortes e aumentou o uso de armas de choque”, explicou.
Como a Folha mostrou, o uso de armas de choque do tipo taser pela Polícia Militar de São Paulo cresceu 25% no primeiro mês no governo Tarcísio de Freitas (Republicanos).
O crescimento do uso de pistolas de choque é apontado por integrantes da corporação como um dos motivos para que o estado conseguisse manter a letalidade policial nos mesmos patamares do início do ano passado.
Para ele, o programa precisa avaliar onde será a implementação, diante do alto custo, porque não há necessidade de fazer isso onde há baixas taxas de vitimização e letalidade policial.
Felippe Angeli, gerente do Instituto Sou da Paz, avaliou que não se pode confundir o instrumento com a metodologia. Ele acrescenta que é preciso ter uma política completa para reduzir a letalidade.
Em São Paulo, por exemplo, o custo para a manutenção desse programa é alto e envolve um processo amplo de gestão, armazenamento e transmissão.
Angeli diz que é uma possibilidade interessante tirar o recurso do Fundo Nacional de Segurança Pública porque uma das críticas é que a maior parte dos pedidos de acesso ao fundo pelos estados é para comprar armas e viaturas.
“Associar o fundo a um programa de redução da letalidade policial apoiado em câmeras é interessante. Mas a gente tem uma polícia que está extremamente politizada e, a depender do estado, tem que ver como a polícia vai receber isso”, disse.
Raquel Lopes / Folhapress
Mortes em terremoto passam de 33 mil, e Turquia se aproxima de sua pior marca desde 1939
O número de mortos do terremoto que abalou a Turquia e a Síria na segunda-feira (6) subiu para 33.179 neste domingo (12), conforme dados oficiais.
O tremor de magnitude 7,8 deixou 29.605 mortos no sul da Turquia, anunciou hoje a agência pública de gestão de catástrofes do país, aos quais se somam 3.574 óbitos registrados na Síria.
Com a marca, a Turquia se aproxima de seu recorde histórico 33 mil perderam suas vidas no terremoto de 1939.
Quase uma semana após a tragédia, as equipes de resgate ainda tentam encontrar pessoas com vida sob os escombros, e as autoridades turcas iniciaram ações legais contra empreiteiros de prédios que desabaram.
A qualidade das construções em um país localizado em várias falhas sísmicas entrou na pauta do dia após o terremoto.
O vice-presidente Fuat Oktay disse que até agora 131 suspeitos foram identificados como responsáveis pelo desabamento de alguns dos milhares de edifícios destruídos nas dez províncias afetadas.
“Vamos acompanhar isso meticulosamente até que o processo judicial necessário seja concluído, especialmente para edifícios que sofreram danos pesados e edifícios que causaram mortes e feridos”, afirmou.
Num cenário em que cidades viraram pó, os sobreviventes montaram barracas o mais próximo possível de suas casas danificadas ou destruídas para evitar que fossem saqueadas.
Gizem, um socorrista na província de Sanliurfa, no sudeste turco, afirmou ter visto saqueadores na cidade de Antakya. “Não podemos intervir muito, já que a maioria dos saqueadores carrega facas.”
Um morador idoso de Kahramanmaras disse que joias de ouro em sua casa foram roubadas, enquanto na cidade portuária de Iskenderun a polícia se posicionou em cruzamentos de ruas comerciais com muitos telefones e joalherias.
Recep Tayyip Erdogan, o presidente turco, alertou que os saqueadores serão severamente punidos.
Ao longo da estrada principal que leva à cidade de Antakya, onde os poucos prédios que restaram tinham grandes rachaduras ou fachadas desmoronadas, o tráfego ocasionalmente parava enquanto as equipes de resgate pediam silêncio para detectar sinais de vida remanescente sob as ruínas.
O terremoto ocorreu às prévias das eleições presidenciais e parlamentares de junho, na qual Erdogan concorre a um novo mandato. Mesmo antes do desastre, sua popularidade estava caindo devido ao aumento da inflação e à queda da moeda turca.
Algumas pessoas afetadas pela tragédia e políticos da oposição acusam o governo de lentidão nos esforços de socorro. Críticos questionaram por que o Exército, que desempenhou um papel fundamental após o terremoto de 1999, não foi convocado antes.
Erdogan reconheceu os problemas, como o desafio de entregar ajuda apesar das estradas e ruas danificadas, mas disse que a situação foi controlada. Ele pediu solidariedade e condenou a politicagem “negativa”.
Enquanto isso, na Síria, rebeldes da guerra civil que assola o país há 12 anos agora atrapalham o trabalho de socorro. A ajuda enviada de regiões controladas pelo governo para áreas sob o comando de grupos radicais de oposição foi retida por problemas de aprovação com o grupo islâmico Hayat Tahrir al-Sham (HTS), responsável por grande parte da área afetada pelo terremoto, disse a ONU neste domingo.
Uma fonte do HTS em Idlib afirmou à agência de notícias Reuters que o grupo não permitiria nenhuma carga vinda do governo e que a ajuda viria da Turquia pelo norte. Segundo a fonte, a Turquia abriu todas as estradas e o grupo não vai permitir que o regime sírio se aproveite da situação para mostrar que está ajudando.
O enviado da União Européia para a Síria instou neste domingo as autoridades em Damasco a “se envolverem de boa fé” com os trabalhadores humanitários. “É importante permitir o acesso desimpedido para que a ajuda chegue a todas as áreas onde ela é necessária”, disse Dan Stoenescu.
O terremoto é o sétimo desastre natural mais mortífero do mundo neste século. Na Turquia, segundo dados oficiais, 80 mil estão internados em hospitais e mais de 1 milhão de pessoas está em abrigos temporários.
Folhapress
Rui Costa promete entregar 170 mil imóveis em parceria com estados e municípios
Ministro da Casa Civil Rui Costa |
O ministro visitou neste sábado (11) um condomínio em Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo Baiano, reformado por iniciativa da União e do governo baiano, sob gestão do petista Jerônimo Rodrigues.
“Quando estive aqui em janeiro, vi esse condomínio que estava concluído há seis anos, iniciado ainda no governo Dilma, e que foi deixado de lado. Retiraram até a segurança do local e aí furtaram quadro de luz, vaso sanitário, entre outras coisas”, afirmou Costa, que foi governador da Bahia pelo PT.
A equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discute uma solução jurídica para que estados e municípios executem os serviços de reforma, já que em geral são mais ágeis nisso. “Queremos, até o final do ano, entregar essas 170 mil unidades a que me referi. Retornamos com a faixa 1 e esse será o carro chefe do programa”, disse o ministro.
A faixa 1 é destinada a famílias com baixa renda e recebe condições mais favoráveis de financiamento, que foram extintas pela gestão anterior de Jair Bolsonaro (PL). O governo planeja concluir o desenho da reformulação do Minha Casa, Minha Vida até o próximo dia 15 e extinguir o nome Casa Verde e Amarela, criado por Bolsonaro.
Uma das novidades deve ser que, a pedido do presidente Lula, os novos empreendimentos do programa terão varandas para os moradores.
A Folha de S.Paulo mostrou que o novo Minha Casa, Minha Vida herda um passivo de 130,5 mil moradias cujas obras estão atrasadas ou paralisadas.
O levantamento do Ministério das Cidades, obtido pela Folha de S.Paulo em janeiro, mostra que são 1.115 empreendimentos atrasados ou paralisados, todos ainda do Minha Casa, Minha Vida. O mais antigo teve o contrato assinado em 2009, ano em que ele foi lançado, mas a maioria foi contratada entre 2014 e 2018.
Juntos, os empreendimentos já receberam aportes de R$ 4,8 bilhões, sendo que a maioria (R$ 3,8 bilhões) foi para obras paralisadas.
Pedro S. Teixeira / Folhapress
Morre Amazonino Mendes, ex-governador do Amazonas, aos 83 anos
O ex-governador do Amazonas Amazonino Mendes morreu neste domingo (12) em São Paulo, aos 83 anos.x-governador do Amazonas Amazonino Mendes
“Foi uma vida vitoriosa dedicada com muito amor à família e ao povo do Amazonas. Amazonino deixa um Legado incomparável, como homem e político. Lutou bravamente como poucos, mas agora descansa em paz!”, diz post em página no Facebook do ex-governador. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês.
Folhapress
Julgamento de militares acusados de golpismo tem incerteza e pode opor Moraes e governo Lula
Ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal) |
A indefinição é a respeito da tramitação dos casos dos fardados na Justiça comum ou na Justiça Militar.
Relator das investigações no STF, Moraes tem afirmado a pessoas próximas que pretende manter todos os casos na corte. Ou seja, na visão do ministro, militares envolvidos nos ataques antidemocráticos devem ser julgados pela Justiça comum.
No governo, houve uma avaliação inicial de que os casos deveriam ficar na Justiça Militar, mas a posição contrária de Moraes fez com que o entendimento fosse reavaliado. A expectativa é que o tema seja novamente discutido nos próximos dias.
A palavra final sobre a competência para investigar os militares é do Supremo, caso provocado restando ao governo exercer influência nos bastidores ou eventualmente se manifestar nos processos.
A dúvida sobre quem vai julgar esses casos se dá em um cenário de incertezas sobre quando militares podem ser investigados pela Justiça comum e em quais situações devem ser alvo da Justiça Militar. A definição dessa competência divide juristas.
No próprio governo, integrantes da Polícia Federal defendem que os enquadramentos indicados por Moraes em suas decisões sobre os ataques antidemocráticos apontam para crimes comuns. Portanto, deveriam ser julgados no STF ou na primeira instância do Judiciário.
Outros membros do governo divergem. Houve um entendimento de bastidores entre representantes dos ministérios da Justiça e da Defesa, além da AGU (Advocacia-Geral da União), segundo o qual as apurações envolvendo fardados deveriam ficar com a Justiça Militar. O tema foi debatido durante reunião de ministros com o presidente Lula há cerca de 20 dias.
Durante a reunião, o ministro Flávio Dino (Justiça) disse que vinha sendo questionado, inclusive pela imprensa, sobre o andamento das investigações sobre militares que participaram nos atos antidemocráticos.
De acordo com relatos, Dino disse que não poderia responder pelo Exército, até porque invadiria as atribuições da Defesa. Traçando uma linha em um pedaço de papel, ele delimitou as incumbências do Ministério da Justiça e afirmou que não poderia passar de determinado ponto, a menos que fosse demandado.
Ao assumir a palavra, o ministro da Defesa, José Múcio, concordou que apurações sobre fardados deveriam ficar com a Justiça Militar. Informou que um inquérito já havia sido encaminhado ao Ministério Público Militar e fez ainda um relato sobre sanções aplicadas contra integrantes das Forças.
Pouco depois, integrantes do governo foram informados que Moraes defendia que o STF analisasse os casos envolvendo tanto civis como fardados. Isso gerou uma mudança na postura de Múcio e Dino.
O ministro da Defesa, por exemplo, passou a dizer a interlocutores que ainda não há uma definição. Ele também afirma que não se opõe a deixar os casos na esfera civil, mas que vai levar o assunto aos comandantes das três Forças.
Na mesma linha, Dino passou a afirmar que o tema da competência ainda não está resolvido.
Como mostrou a Folha, mesmo após repetidas promessas de que todos serão punidos, até o momento nenhuma investigação ou ação da Polícia Federal, Procuradoria-Geral da República ou de órgãos de fiscalização do governo respingou em integrantes das Forças Armadas.
A ausência de militares entre os alvos ocorre mesmo após um oficial da Polícia Militar do Distrito Federal apontar em depoimento à PF que a cúpula do Exército do governo Bolsonaro impediu a desocupação do acampamento golpista em frente ao quartel-general em Brasília.
Jorge Naime, ex-chefe do setor de operações da PM, afirmou que o Exército frustrou todas as tentativas de desmobilização do acampamento ele responsabilizou o então comandante da Força, Marco Antonio Freire Gomes, e o chefe do Comando Militar do Planalto, Gustavo Henrique Dutra. O PM está preso desde 7 de fevereiro, investigado também pelo episódio do dia 8 de janeiro.
O entendimento sobre em qual esfera esses processos relacionados a militares devem ser julgados também divide especialistas. Para a criminalista Carolina Carvalho de Oliveira, o foro correto é a Justiça Militar, já que há uma legislação específica a respeito desse tema: o Código Penal Militar de 1969.
“Todo militar responde pelo Código Penal Militar. No código, a gente tem a relação de crimes, tipificados, que podem ter a mesma pena do Código Penal normal ou não, mas a tramitação é feita na Justiça Militar, com procedimento específico e apuração por inquérito policial militar”, afirma ela.
Já o professor de direito constitucional Lenio Streck afirma que, em regra geral, esses militares devem ser julgados pela Justiça comum. “Não se trata de crimes militares, a menos que o militar que os cometeu estivesse em serviço. Nesse caso, responderia perante a Justiça Militar”, afirma.
O advogado especializado em direito penal Sérgio Bessa diz que a questão “é bastante controversa, especialmente porque a tipificação das condutas apuradas ainda é incerta na fase investigativa”.
“Para que o caso seja julgado pela Justiça Militar, há que se definir, primeiramente, se as abomináveis condutas do fatídico dia 8 [de janeiro] podem ser consideradas crimes militares”, diz ele, que em uma análise prévia entende ser o caso.
“Porém, há, ainda, outro impasse relativo à competência na medida em que há autoridades com foro especial investigadas, o que também gera controvérsia sobre a primazia da Justiça Castrense [militar] em relação à Justiça comum. O tema certamente terá que ser enfrentado pelo Supremo Tribunal Federal”, afirma.
Catia Seabra e José Marques / Folhapress
Itagibá: Homem é preso por policiais millitares após atropelar uma pessoa
Por volta das 00h30min, deste domingo (12/02/23), a guarnição da 55ª CIPM/Itagibá foi acionada, via telefone funcional, onde recebeu a informação sobre um atropelamento ocorrido na rua Mário J. Alves, em Itagibá.
A guarnição deslocou ao local, onde encontrou a vítima, Sr Rogério, que alegava ter sido atropelado após uma discussão com o Sr José Carlos, e que este havia evadido do local, tomando destino ao distrito de Acaraci.
A guarnição deslocou na tentativa de capturar o suspeito, que foi localizado e conduzido ao Plantão Central da Polícia Civil em Ipiaú, juntamente com automóvel GM/Monza, utilizado no ato criminoso, para que fosse tomada as medidas cabíveis.
Autor: J. C. da S. R. J.; Nasc: 08/12/2000, End: Taboão da Serra, São Paulo.. Vitima: R. S. dos S. (Masculino), Nasc. 27/05/1992, 30 anos, End. Baixa do cajueiro, Salvador - BA
Veiculo apreendido: 01 (um) automóvel GM/Monza, Placa CKC 6946, licença de Dário Meira/BA, cor vermelha.
Informações: ASCOM/55ª CIPM /PMBA, uma Força a serviço do cidadão!
Esportes Fluminense e Vasco ficam frente a frente em clássico pelo Carioca
Fluminense e Vasco disputam clássico, a partir das 18h (horário de Brasília) deste domingo (12) no estádio do Maracanã, pela 8ª rodada da Taça Guanabara do Campeonato Carioca. A partida terá transmissão ao vivo da Rádio Nacional.
O Fluminense vive um momento de retomada, após superar o Audax no último domingo (5) para encerrar uma sequência de três jogos sem vitórias (duas derrotas e um empate). O argentino Germán Cano, que ainda não havia marcado na temporada, comandou a vitória tricolor ao anotar os três gols da partida.
A expectativa é que, para o clássico deste domingo, o técnico Fernando Diniz mantenha a mesma formação que bateu o Audax. A exceção é o zagueiro Manoel, que sentiu dores no joelho direito e é desfalque certo.
Já o Vasco da Gama chega à partida confiante, após duas vitórias convincentes (contra o Resende por 5 a 0 e contra o Nova Iguaçu por 2 a 0). O atacante Gabriel Pec vive grande fase, com quatro gols em quatro jogos na temporada, e é esperança de uma boa produção ofensiva da equipe de São Januário, junto com o recém-contratado centroavante Pedro Raul, que já marcou duas vezes no ano.
O técnico Maurício Barbieri tem dois desfalques para o clássico: o zagueiro Robson Bambu e o atacante Figueiredo, ambos com lesão na coxa direita.
Neste domingo, o Vasco tenta quebrar um jejum de jogos sem vitória sobre o Fluminense. O último triunfo cruzmaltino sobre o rival foi no dia 20 de julho de 2019. Desde então foram seis jogos disputados, com três vitórias tricolores e três empates.
Transmissão da Rádio Nacional
A Rádio Nacional transmite Fluminense e Vasco, ao vivo, com a narração de André Luiz Mendes, comentários de Waldir Luiz, reportagem de Rafael Monteiro e plantão de Bruno Mendes. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui:
Colaboração de Pedro Dabés (estagiário) sob supervisão de Verônica Dalcanal.
Edição: Fábio Lisboa
Por * Agência Brasil - Rio de Janeiro
Governo Lula ressuscita programas antigos para marca dos 100 dias
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Passado o primeiro mês de gestão, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) corre para dar um carimbo de eficiência à sua administração no marco de 100 dias.
Nas próximas semanas, ele fará uma série de lançamentos de obras já iniciadas, mas resgatando vitrines simbólicas como Minha Casa, Minha Vida e Água para Todos, além de reviver o Bolsa Família.
A avaliação interna é de que a máquina pública ainda não está rodando a pleno vapor. Impasses com a base aliada atrasam as indicações para os cargos no segundo escalão. Além disso, a própria burocracia dificulta, já que o volume de nomeações é grande.
Outra barreira foi o 8 de janeiro, que paralisou a administração pública por alguns dias. Os ataques às sedes dos Três Poderes acabaram atrasando algumas tratativas em andamento.
Diante desse cenário, concluir ações já iniciadas traz a agilidade necessária para criar essa marca de 100 dias. Também ajuda a consolidar a imagem que o governo, cujo lema é "União e Reconstrução", quer passar: de uma gestão que entrega, eficiente, que está na ponta atendendo às necessidades de quem mais precisa.
O lançamento das unidades do programa habitacional, que acontece na próxima terça-feira (14) em cinco estados, é um retrato dessa situação.
O evento chegou a ser anunciado em janeiro, mas precisou ser adiado porque, quando o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), foi fazer uma vistoria em Santo Amaro (BA), não havia condições de entrega.
Iniciada no governo de Dilma Rousseff, a obra havia sido depredada e alguns apartamentos estavam sem vasos sanitários e com fios aparentes, por exemplo. Agora serão entregues 6.000 imóveis.
Já no dia seguinte, Lula vai a Sergipe para relançar uma obra na BR-101, dando o início às ações na área de infraestrutura. Depois do Carnaval, há previsão de resgatar o Água Para Todos, em um evento na Paraíba. O programa foi criado ainda em 2011 por Lula, para levar água a regiões com restrição de acesso, especialmente nas zonas rurais.
O Bolsa Família, principal marca das gestões petistas anteriores, também passará por revisão e será relançado ainda em fevereiro.
A ideia é que o programa volte a ter condicionantes como a matrícula de criança nas escolas, e o cartão de vacinação em dia, para não se limitar à transferência de renda.
Ibirataia: Homem é preso por policiais militares por furto de bicicleta em Ipiaú.
Por volta das 07h45, deste sábado (11/02/23), a guarnição da 55ª CIPM/Ibirataia, após receber denúncia, via telefone funcional, relatando que um indivíduo estaria comercializando 01 (uma) bicicleta de valor estimado de R$ 1.800,00 (hum mil e oitocentos reais), por R$ 200 (duzentos reais), na rua Beira Rio.
A guarnição deslocou para o local, onde deteve o suspeito de furto, que assumiu ter efetuado o furto na cidade de Ipiaú, na noite anterior.
Por meio das redes sociais, os policiais militares conseguiram localizar a vítima, que por sua vez, informou que na manhã deste sábado, ao acordar, percebeu o cadeado de seu portão rompido e quando procurou sua bicicleta, não a encontrou.
O autor foi conduzido, juntamente com a vítima e o material apreendido, para a Delegacia Territorial de Jequié, para serem adotadas as medidas de Polícia de Judiciária.
Autor: R. S. da S. (Masculino), Nasc: 16/05/1984. Natural: Ipiau. End: Rua João Mota Fernandes, Bairro Valdemar Santana, Ipiau/BA.
Objeto recuperado: 01 (uma) bicicleta First, aro 29, cor rosa com tifon.
Informações: ASCOM/55ª CIPM /PMBA, uma Força a serviço do cidadão!
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