Jerônimo Rodrigues diz que convidou Rui Costa para o Carnaval mas ministro preferiu descansar

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) contou neste sábado (19), no Campo Grande, que convidou o antecessor e ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), para participar do Carnaval em um dos espaços oficiais do Executivo estadual. Como antecipou este Política Livre, no entanto, o ex-governador não deve aparecer na folia (clique aqui para ler).

“Não está descartado Rui no Carnaval. Eu o convidei. Mas ele disse que precisava de um descanso, pois o ritmo de trabalho está muito pesado. Ele quer aproveitar este tempo para recobrar as energias. Encontrei muitos secretários e prefeitos descansando na Chapada quando estive em Palmeiras, ontem (18), para participar do Carnaval de lá. É normal isso também”, frisou.

“Mas eu espero que ele (Rui) ainda possa vir em nossos um dos nossos camarotes oficiais. Mas ele tem duas crianças e a família para cuidar nesse retorno a Salvador no feriado”, acrescentou Jerônimo. Além do descanso, Rui Costa deve evitar aparecer em público no Carnaval para não ter que comentar as recentes declarações do senador Jaques Wagner (PT), que se disse contrário à candidatura da ex-primeira-dama Aline Peixoto ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).

Wagner, por sinal, tem sido o principal anfitrião do presidente Lula (PT) na Base Naval de Aratu, no Subúrbio soteropolitano. Lula desembarcou na sexta-feira em Salvador e só deve retornar a Brasília após o Carnaval e um período de descanso também longe dos holofotes.

Política Livre

Primeira-dama Janja circula ao lado de Fátima Mendonça no Camarote Expresso 2222

A primeira-dama do Brasil, Rosângela Lula da Silva, a Janja, chegou na tarde deste domingo (19) ao camarote Expresso 2222, no circuito Barra-Ondina. Janja foi recepcionada por Flora Gil – o camarote pertence à Família Gil.

Janja conheceu espaços do camarote e seguiu para uma área vip, à qual a imprensa não teve acesso. Ela posou para fotos com Gilberto Gil e Fátima Mendonça, esposa do senador Jaques Wagner.

As duas circulam juntas e demonstram total intimidade. Após passar pela área vip, a primeira-dama foi para a sacada do camarote para acompanhar a passagem dos trios elétricos e blocos.

Com 15 prisões no sábado, ferramenta alcança novo recorde

O Sistema de Reconhecimento Facial da SSP bateu um novo recorde com 15 foragidos da Justiça localizados nos circuitos do Carnaval de Salvador, apenas no sábado (18). No acumulado dos três dias da folia, 21 criminosos com mandados de prisão foram retirados da festa.

Homicidas e assaltantes tentaram passar pelos Portais de Abordagem ou foram flagrados em pontos estratégicos que contam com câmeras fixas e móveis do Reconhecimento Facial.

Entre os presos, destaques para um homem que assassinou o vizinho, no Vale das Pedrinhas, em 2006, uma mulher que atirou contra uma policial militar, em 2014, e um homem que possuía mandado de prisão por roubo de veículos e receptação de carros e motos com restrição.

"As reduções de lesões, roubos e furtos no Carnaval de Salvador estão diretamente ligadas ao desempenho do Reconhecimento Facial. São criminosos que tentariam manchar a imagem da nossa linda festa", declarou o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner.
Fonte: Ascom / Alberto Maraux

Igrejas armam blocos evangélicos para lutar contra ‘trevas de Carnaval’

Fiéis e pastores colocam o bloco de Deus na rua, mas estratégia divide opiniões entre as denominações
Mal se avizinhava o Carnaval e soava o alarme dentro das igrejas evangélicas: corram para as montanhas! Bom, não precisava ser literalmente montanhas, mas a praxe entre fiéis era procurar retiros cristãos para se blindar do clima de profanação desvairada que eles acreditavam tomar conta das ruas.

Mas espera aí, não foi Jesus Cristo quem disse “ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura”? Qual o sentido em bater em retirada justamente na semana mais convidativa ao pecado da carne e outros tantos?

Nenhum, concluíram em 2006 membros de uma igreja então novata no neopentecostalismo brasileiro. Criada menos de uma década antes, já famosa por usar pranchas de surf como púlpito, a Bola de Neve lançou naquele ano sua bateria, a Batucada Abençoada, lembra o pastor Eric Vianna, 48.

“O que era a igreja antes? Ela se reunia em acampamentos cristãos durante o Carnaval. Mas a retirada da igreja entregava a cidade para toda sorte de malignidades que acontece durante o período”, disse em depoimento. “Jesus nos diz que somos a luz do mundo, e não existe melhor momento de brilhar a luz do que nas trevas de Carnaval.”

O fuzuê momesco, afirma o pastor à Folha, é impulsionado por “muitas pessoas que vivem suas vidas como se não houvesse amanhã e extrapolam seus limites como se fosse o último dia de suas vidas”. Aí já viu: disparam os índices de acidente de carro, criminalidade, gravidez indesejada e problemas de saúde.

“A intenção da Batucada Abençoada é mostrar que existe uma opção para isso”, diz o pastor. “Mostrar que é possível se divertir e se alegrar sem a necessidade de aditivos como bebidas alcoólicas ou drogas, e sem as consequências que perduram até mesmo pelo resto da vida.”

A Bola de Neve ainda é exceção. A maioria das igrejas vê com maus olhos a incorporação de elementos seculares, externos à religiosidade evangélica, ainda que na melhor das intenções —essa seria usar as armas do inimigo contra ele e expandir ainda mais a evangelização, como propõe o pastor Eric.

Um artigo do pastor e conferencista Renato Vargens no Pleno News, portal conservador acompanhado por crentes, resume bem esse repúdio à ideia de meter Deus no meio da festa pagã.

“Com o intuito de pregar o Evangelho no Carnaval, evangélicos de denominações diferentes criaram blocos e até mesmo escolas de samba cujo objetivo final é pregar aos foliões. Segundo os sambistas de Jesus, essa é uma maneira de evangelizar os perdidos que se encontram absortos em iniquidade e que precisam desesperadamente de Cristo.”

Ledo engano, diz Vargens. “O que me preocupa efetivamente não é o desejo de evangelizar, tampouco a vontade de pregar as Boas Novas da Salvação Eterna aos que se perdem, e sim a forma escolhida para o desenvolvimento dessa missão.”

Por mais nobre que seja o motivo, adotar símbolos carnavalescas “abre portas ao mundanismo, paganismo e à ausência de santidade”, e isso não é bom, argumenta. “A Igreja foi chamada para pregar Cristo e o arrependimento de pecados e não um tipo de evangelho palatável, cujo foco principal é a satisfação humana.”

Fora que, convenhamos: ainda que se diga que o objetivo é a evangelização, o que menos se vê é a pregação do Evangelho, diz o pastor. Deus não aprovaria. “Na minha perspectiva, sair às ruas sambando e rindo fere o mandamento bíblico de usar o nome do Senhor em vão.”

Eric o entende. “Nós também não gostamos de Carnaval evangélico e entendemos na essência o posicionamento das igrejas tradicionais.” Mas o ponto aqui é outro, diz. “O nosso movimento vem para mostrar a alegria de Jesus ao contraponto que é a festa do Carnaval. Não criamos uma festa para os cristãos, mas nos colocamos como estandarte vivo para anunciar o Evangelho.”

A Batucada Abençoada começou em Santos (SP) e hoje faz sua principal caminhada na orla de Copacabana. A deste ano será na segunda (20).

Em 2010, sites religiosos divulgaram com alarde a entrada da Bola de Neve no Guinness Book: ganharam o título de maior bateria do mundo, com 1.010 ritmistas batucando ao mesmo tempo no litoral paulista.

No mesmo ano, eles foram também à favela da Rocinha, no Rio. Eram mais de 600 pessoas tocando, “um desafio muito louco”, lembra mestre Junião. “A Rocinha parou para que a gente pudesse falar do amor de Deus.”

Dois anos antes, a Batucada Abençoada apostou em adaptações evangelizadoras de canções velhas conhecidas do mundo não religioso. Em “Pelados em Santos”, do Mamonas Assassinas, não era a mina do corpão violão quem enlouquecia corações. “Jesus me deixa doidããããão”, dizia o refrão reformulado.

Não são muitas, mas sabem fazer barulho as igrejas dispostas a colocar seus blocos de Deus nas ruas. A Assembleia de Deus Vitória em Cristo, de Silas Malafaia, é uma delas. De domingo a terça de Carnaval, o pastor lidera uma conferência sobre livramento. Na sequência, entra em cena uma bateria da igreja com 200 integrantes. Chama-se Reação.

Luis Felipe Alves, 35, diácono ali, faz parte dela. Ele explica como funciona o trabalho, que já se estendeu por cantos cariocas como o Piscinão de Ramos. “Quando nós chegamos para evangelizar, tocamos sempre um samba, e depois o pastor fala uns 20 minutos, faz o apelo, e pessoas aceitam a Jesus no meio da festa de Carnaval.”

Nem sempre a recepção é calorosa. Alguns bêbados, afirma, “às vezes jogam coisas na gente, normal”. Ele mesmo já foi alvo de cerveja e espuma, conta Alves, filho de um compositor da Portela, um católico não praticante que, aliás, já presidiu uma agremiação de samba, a Tupy de Brás de Pina.

Para 2023, o hino da Reação prega em ritmo de samba enredo: “E agora o que está faltando pra tomar uma decisão/ Jesus Cristo está batendo/ Abre a porta do teu coração”.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro já engrossou a turma evangélica que usa a maior festa de rua do país para espalhar sua mensagem cristã. Em 2018, ela saiu na ala de surdos do Cheio de Amor, bloco de sua igreja, a Batista Atitude. Estava lá ajudando a traduzir para Libras toadas carnavalescas de pegada gospel.

No Carnaval seguinte, o pastor da Atitude, Josué Valandro Junior, liderou o cortejo na praia da Barra da Tijuca, pertinho de onde Jair e Michelle Bolsonaro moravam antes de ele virar presidente. O pessoal da igreja distribuiu 10 mil copos de água com um rótulo onde se lia “Jesus: a fonte da vida” e chegou a cruzar com foliões de um bloco vizinho, o Só Te Pegando.

Jesus, segundo Valandro Jr., “ia aonde estavam” os pecadores. Ora, então é obrigação do povo de Deus manter a tradição. “A igreja, no Carnaval, se refugiava em acampamentos, retiros, enquanto a cidade estava entregue à bebedeira, à prostituição, às drogas, à loucura.” Vão deixar barato?

O “timing” de atos evangelizadores incomoda pastor Pedrão, líder da Comunidade Batista do Rio. “Não curto, acho até uma falta de respeito. Temos 11 meses e 3 semanas por ano para evangelizar, tem que ser no dia do Carnaval e imitando o que eles fazem? Abadá, trio elétrico etc.?”

Ele até acha que as missões surtem efeito. “Mas tudo deve ser feito antes, para que a pessoa tenha consciência das consequências que podem advir da festa.”

Afinal, a igreja não precisa tomar a forma do mundo para conquistá-lo. Ele parafraseia Romanos 12:2. “Os limites e liberdades devem ser respeitados. Se, num domingo qualquer, o pessoal chegar com uma bateria na frente da igreja, as pessoas não irão curtir. Assim como tem pessoas que se infiltram no dia de [Nossa Senhora] Aparecida para evangelizar. Acho o momento inoportuno. Penso: será que Jesus faria um bloco para se disfarçar e pregar a palavra?”

Anna Virginia Balloussier / Folha de São Paulo

EUA insinuam que China pretende enviar armas à Rússia e aprofundam crise diplomática


A tensa reunião entre os chefes da diplomacia dos Estados Unidos e da China no sábado (18), durante a Conferência de Segurança de Munique, não versou apenas sobre a crise dos balões, estopim do mais recente conflito diplomático entre as potências.

Antony Blinken, o secretário de Estado americano, afirmou também ter usado a ocasião para alertar seu homólogo chinês, Wang Yi, de que um eventual apoio do país asiático à Rússia na Guerra da Ucrânia teria “graves consequências” para as relações entre os dois países.

A fala foi repetida pelo chefe da diplomacia americana em uma entrevista à NBC News programada para ir ao ar na manhã deste domingo (19) do horário local, segundo a agência de notícias Reuters. Nela, ele declarou, sem apresentar evidências, que Washington suspeita que Pequim planeja fornecer apoio material a Moscou durante o conflito.

“Há vários tipos de assistência letal que eles estão ao menos contemplando providenciar, incluindo armas”, ele afirmou, acrescentando que a Casa Branca deve divulgar mais detalhes em breve.

De acordo com o jornal britânico The Guardian, os EUA acreditam que o gigante asiático possa já estar passando informações oriundas de espionagem para o Grupo Wagner, empresa militar privada russa descrita por muitos como mercenária e tem atuado junto ao Exército russo no conflito.

Não se sabe qual foi a resposta do chanceler chinês, Wang Yi, à ameaça de Blinken durante a reunião, solicitada pelos próprios americanos. Antes, em um debate na conferência, o diplomata asiático havia defendido a atuação de seu país na Guerra da Ucrânia, afirmando que ele “nem ficou de braços cruzados nem jogou lenha na fogueira”.

“Sugiro que todos comecem a pensar calmamente, em especial nossos amigos na Europa, sobre que tipos de esforços podemos fazer para acabar com essa guerra”, disse. E acrescentou, sem nomear as partes, que “algumas forças aparentemente não querem que as negociações sejam bem-sucedidas, ou que a guerra acabe logo”.

Wang ainda anunciou que a China pretende divulgar uma proposta de paz para o conflito no próximo dia 24, quando a invasão russa completa um ano. Segundo ele, o plano foi apresentado para a Alemanha, a França e a Itália, e reforça a necessidade de manter os princípios de respeito à soberania e à integridade territorial ao mesmo tempo em que faz ponderações sobre o respeito aos interesses legítimos da Rússia acerca da segurança de seu território.

Embora seja um dos maiores aliados de Moscou, com quem assinou um tratado de “amizade sem limites” dias antes da explosão do conflito na Ucrânia, Pequim vem ignorando de pedidos da comunidade internacional para que se posicione de forma mais dura.

O país asiático nunca condenou publicamente Vladimir Putin pela invasão, por exemplo, em vez disso aludindo de maneira mais ampla a uma defesa da paz e à busca de uma solução política para o conflito.

Folha de S. Paulo

Jerônimo Rodrigues diz que primeira-dama Janja deverá prestigiar Carnaval de Salvador neste domingo

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) declarou, em coletiva realizada no início da tarde deste domingo (19), que a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, deverá vir hoje para Salvador aproveitar o Carnaval.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), segundo ele, está desancando na base naval de Aratu, na Bahia. “É possível que a primeira-dama venha em alguma agenda, mas por motivo de segurança nós temos que segurar um pouco”, disse.

“Na segunda ou na terça eu devo ir o Inema dar um abraço [no presidente]”, continuou Jerônimo.

Mateus Soares

‘Solte sua Janja’: Blocos se inspiram na primeira-dama no Carnaval

A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, ainda não foi vista curtindo o Carnaval deste ano, mas inspirou muitas mulheres que decidiram homenagear em suas fantasias a socióloga que é casada com o presidente Lula (PT).

Neste sábado (18), no Rio de Janeiro, 15 foliãs se vestiram de diferentes versões de Janja para curtir o bloco Cordão da Prata Preta. Elas se reuniram sob o estandarte “Solte sua Janja”.

“Pode cantar no palanque, se meter no governo, subir na banheira, falar alto, deitar no chão, carregar a Resistência. Ninguém vai nunca mais dizer o que mulher pode ou não pode fazer ‘não, meus amores'”, escreveu a jornalista e roteirista Mariana Filgueiras no Instagram —ela se caracterizou como “Janjuma”, a mistura da primeira-dama com Juma, a mulher que vira onça da novela “Pantanal”.

Teve também versões de Janja “noiva”, “cantora”, “flamenguista”, “na posse”, “madrinha da Imperatriz” e outras. O bloco reuniu até o “Stuckinha”, um folião fantasiado como o fotógrafo do presidente Ricardo Stuckert.

A jornalista Michele Chaluppe também resolveu homenagear a primeira-dama. Ela e o marido, Chico Silva, recriaram a famosa foto de Lula e Janja abraçados no Ceará sob uma lua cheia. Na imagem de 2021, Lula aparece de sunga, o que acabou chamando a atenção dos internautas para a forma física do petista.

“Nós já estávamos com essa fantasia no radar e ficamos sabendo desse grupo de mulheres que desfilariam como Janjas. Resolvemos ir no mesmo bloco e ainda encontramos o ‘Stuckinha’ por lá”, diz Michele à coluna, aos risos.

“Além de ser um ícone do ano, a Janja é uma mulher que compõe múltiplos papéis e é um exemplo para nós”, completa ela.

Karina Matias / Folha de São Paulo

Lula debate redes sociais em reunião diária e prioriza eventos com militantes

Levantamento com agenda pública do presidente mostra que ele teve encontro com 25 dos 37 ministros
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passou a receber informações sobre a repercussão nas redes sociais de atos do governo em reuniões diárias no Palácio do Planalto. Em seu primeiro mês e meio no governo, Lula também tem priorizado agendas com ministros palacianos, com parlamentares petistas e eventos com militantes e movimentos sociais.

Lula tem iniciado os dias de trabalho em seu terceiro mandato com reuniões com os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Paulo Pimenta (Secretaria Especial de Comunicação Social).

Nesses encontros, os auxiliares atualizam o petista sobre os principais movimentos políticos e a repercussão de atos do governo na imprensa. Pimenta também aproveita o momento para apresentar ao mandatário um relatório sobre como determinadas ações da administração são vistas nas redes sociais.

Um assessor direto lembra que, quando Lula concluiu seu segundo mandato, o Orkut era a rede social mais utilizada no Brasil. Ao contrário de seu antecessor, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Lula não esconde sua falta de familiaridade com as redes.

Em entrevista a um influenciador durante a campanha, o apresentador pediu que o petista apresentasse ao público sua conta em uma plataforma. Lula disse que não sabia e que quem cuidava das suas redes era o fotógrafo Ricardo Stuckert.

A avaliação é que, agora, o presidente não tem mais como ignorar o impacto das redes ao analisar como seu governo tem sido avaliado pela população.

Os briefings diários com Padilha e Pimenta costumam ocorrer no Palácio do Planalto às 9h, com duração de uma ou duas horas. Ambos ministros são os que mais se encontraram com Lula, de acordo com a agenda oficial.

De acordo com auxiliares, esses encontros também são importantes para afinar o discurso do mandatário, uma vez que os ministros apontam o que deve ganhar relevância no debate público.

Outro ministro que tem grande participação na agenda de Lula é o chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT). Ele aparece em dez reuniões com Lula. Assessores destacam, no entanto, que Lula conversa com o ex-governador da Bahia em diversos momentos ao longo do dia, por telefone e em encontros não agendados.

Também foram marca constante do início desse governo Lula atos no Planalto com movimentos sociais e militantes do PT.

Na segunda-feira (13), Lula assinou decretos de políticas públicas para catadores de lixo. Integrantes de cooperativas lotaram o segundo andar do Palácio do Planalto.

“Esse é o primeiro passo de uma caminhada muito longa que temos que fazer para que vocês sejam transformados em cidadãos e cidadãs plenas, esse é apenas o começo. Temos quatro anos para vocês cobrarem. Porque vocês sabem que não é em qualquer governo que vocês conseguirão entrar dentro do Palácio do Planalto”, disse o presidente na ocasião.

“A entrada de vocês aqui significa, de uma vez por todas, que o povo brasileiro está participando da reconstrução desse país, porque ele foi desmontado”, completou, em referência ao governo de seu antecessor.

Lula também já recebeu centrais sindicais, evento em que afirmou que brigava com os economistas do partido dizendo ser preciso “mudar a lógica” do Imposto de Renda, além de fazer os mais ricos pagarem mais.

Em outro momento, participou da assinatura dos decretos que criaram o Conselho de Participação Social.

O PT também domina as reuniões oficiais de Lula com parlamentares.

Dentre os congressistas que conseguem um espaço na agenda do chefe do Executivo, a expressiva maioria é do PT: a deputada e presidente do partido Gleisi Hoffmann (PR); e os deputados Rui Falcão (SP) e Carlos Zarattini (SP), por exemplo.

Lula se encontrou com lideranças dos partidos da base na reunião do Conselho Político de Coalizão, quando estiveram presentes representantes de 14 siglas. Além do próprio PT, PSB, MDB, União Brasil, PDT, Patriota, Solidariedade, PSD, PV, Cidadania, PSOL, Podemos, PC do B, Avante e Rede.

Entre os ministros, também são os petistas os que mais vezes foram recebidos por Lula. Dos 37 titulares de pasta, 25 figuram em encontros fechados com o presidente na sua agenda pública —privilégio que todos os petistas na Esplanada tiveram.

Depois de Padilha, Pimenta e Rui Costa, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é o quarto mais recebido por Lula. Teve até o momento sete reuniões com o mandatário —só nesta última semana, foram três.

De acordo com auxiliares palacianos, as agendas trataram de salário mínimo, mudança no Imposto de Renda, meta de inflação e Bolsa Família.

O novo programa social deve ser anunciado após o Carnaval, como o próprio Lula disse recentemente. O programa social terá, além do pagamento mínimo de R$ 600 por família, um adicional de R$ 150 por criança até seis anos, uma promessa de campanha.

Os recentes encontros com o ministro da Fazenda também ocorreram na esteira de uma crise do chefe do Executivo com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Dentre os ministros que não tiveram agenda a portas fechadas com Lula desde o início do governo, estão o da Previdência, Carlos Lupi (PDT), o das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), e a do Turismo, Daniela Carneiro (União Brasil).

Daniela e Juscelino estiveram envolvidos nas primeiras polêmicas envolvendo o primeiro escalão de Lula.

Como mostrou a Folha, ao menos R$ 42 milhões indicados por Juscelino irrigaram contratos com empreiteiras que estão no centro de suspeitas de irregularidades em obras da estatal federal Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba). Já Daniela foi apontada como tendo laços com a milícia na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro.

Marianna Holanda e Renato Machado / Folha de São Paulo
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Ivete Sangalo vê folião ter o celular roubado e promete novo aparelho: ‘Deixa levar’

A cantora Ivete Sangalo surpreendeu o público de seu bloco no Carnaval de Salvador, neste sábado (18), com uma situação peculiar. Um dos foliões teve seu celular roubado durante a apresentação da baiana, que percebeu o homem perseguindo o suspeito. Ivete aproveitou que estava com o microfone e falou que não era para o fã se incomodar.

”Não vale a pena você se expor. O celular não vale nada. Deixa levar, depois esse cara faz um mal a você, esqueça isso”, disse ela, que prometeu dar um novo aparelho ao folião roubado.

Além disso, a cantora convidou a vítima a curtir o resto do bloco em cima do trio elétrico, além de oferecer uma bebida. “Dê uma cervejinha para ele se acalmar, ele está laranja de tanto nervoso”, brincou Veveta.

Na quinta-feira (16), a baiana abriu oficialmente o Carnaval de Salvador com o bloco Pipoca da Ivete, que teve trechos transmitidos ao vivo pela Globo.

Folha de S. Paulo

Bolsonaro se reúne com integrantes da Florida Christian University


O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) se reuniu neste sábado (18.fev.2023) com integrantes da Florida Christian University (Universidade Cristã da Flórida, em português), uma instituição de ensino superior fundamentada em princípios religiosos. O encontro se deu em Orlando, nos Estados Unidos.

Bolsonaro está nos Estados Unidos desde 30 de dezembro de 2022, quando embarcou para Orlando, antes da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Por meio de seu perfil no Instagram, o presidente da instituição, Bruno Portigliatti, compartilhou fotos do encontro.

“Que dia memorável! Pudemos passar um tempo de qualidade com o (ex) presidente Jair Bolsonaro e outros amigos e líderes comunitários. Foram inúmeros sacrifícios da parte dele para servir a nação brasileira e ele restaurou o patriotismo brasileiro ao redor de todo o mundo”, escreveu Portigliatti.

Ele também agradeceu ao ex-presidente pelas contribuições. “Obrigado, senhor Presidente, por suas extraordinárias contribuições para uma região mais próspera e democrática. Continuaremos orando pelo senhor e sua família”, finalizou.

Veja abaixo imagens do encontro:
Até a publicação dessa reportagem, Bolsonaro ainda não havia feito comentários sobre a postagem de Bruno Portigliatti ou compartilhado as imagens do encontro.

O Poder360 tentou entrar em contato com o ex-presidente, mas não foi possível localizá-lo. O espaço segue aberto para manifestações.
FCU e Bruno Portigliatti

Fundada em 1985, a FCU (Florida Christian University, em inglês) é uma instituição de ensino superior norte-americana que tem como base ensinamentos religiosos. Em seu site oficial, consta que a universidade tem “relações institucionais” como diversas organizações brasileiras, incluindo universidades públicas, como a UFPB (Universidade Federal da Paraíba).

Segundo a Florida Christian University, o objetivo da instituição é “oferecer educação superior prática e acessível a profissionais, leigos e ministros, para prepará-los para o cumprimento de suas vocações, com fundamentos cristãos”.

Na página, o atual presidente da FCU, Bruno Portigliatti, foi definido como um “líder comunitário”.

Segundo as informações, ele é membro do conselho da Associação de Faculdades e Escolas Pós-Secundárias da Flórida e vice-presidente do Conselho de Faculdades Privadas da América, “uma organização de associação para instituições privadas que concedem diplomas que oferecem educação de qualidade baseada na fé, em todos os 50 Estados e territórios dos EUA”.

Além disso, Portigliatti foi presidente por quase 2 anos do Conselho de Certificação de Negócios de Mulheres e Minorias de Orlando e tem empreendimentos no setor imobiliário.
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Lula passa o sábado de Carnaval recluso na base naval de Aratu, na Bahia

Em Salvador desde o final da tarde desta sexta-feira (17), onde decidiu passar o período do Carnaval, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tirou o sábado (18) para descansar, sem aparições públicas. O presidente da República chegou à capital baiana acompanhado da primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja.

O destino escolhido pelo casal presidencial foi a praia de Inema, localizada na área militar da base naval de Aratu, a cerca de 40 quilômetros do centro das festividades carnavalescas. Ao longo do dia, nem Lula nem Janja foram vistos na faixa de areia ou na água.

Segundo a assessoria de comunicação do Palácio do Planalto, o presidente viajou para Salvador sem o tradicional estafe e não teria programação definida nos quatro dias previstos para permanecer na capital baiana. A previsão é que Lula fique na Bahia até terça-feira (21).

A praia de Inema é a última ao sul da capital baiana, uma enseada dividida em dois lados, um deles privativo para os militares. O outro lado, aberto ao público geral, é São Tomé de Paripe, de onde partem as lanchas para a Ilha de Maré, uma comunidade quilombola que também faz parte de Salvador.

Enquanto São Tomé de Paripe estava lotada de banhistas que aproveitavam o céu limpo, sob um sol de 30ºC na tarde deste sábado, pouco mais de uma dezena de pessoas apareceu para se banhar em Inema. Geralmente, são familiares e convidados dos militares que residem na base naval.

Lula já havia visitado Inema ao longo dos dois primeiros mandatos, com a então primeira-dama, Marisa Letícia –hoje já falecida. Em uma das ocasiões, em 2010, foi flagrado com um isopor na cabeça enquanto deixava a praia. Além dele, já passaram por Inema os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Dilma Rousseff (PT), Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).

Franco Adailton / Folhapress

Biden pressiona Brasil a rejeitar navios do Irã

Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden
Os EUA estão pressionando o Brasil a não receber dois navios do Irã. O governo brasileiro já havia autorizado, em 13 de janeiro, o atraco das embarcações iranianas Makran e Dena no Porto do Rio de Janeiro. Os navios tiveram aval para aportar entre 23 e 30 de janeiro, pouco antes da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Washington, a convite do presidente americano, Joe Biden.

Depois, a chegada dos navios foi adiada por causa da sensibilidade diplomática. Agora, a data prevista da chegada e desembarque dos tripulantes é de 26 de fevereiro a 3 de março.

O Iris Makran é o maior navio de guerra iraniano, um antigo navio petroleiro convertido em base expedicionária, serve como plataforma para múltiplos empregos. Ele opera com helicópteros, por exemplo. O Iris Dena é uma fragata leve fabricada no país, equipada com canhões e capaz de disparar mísseis e torpedos.

A movimentação no Atlântico Sul preocupa os EUA. É uma demonstração de força naval do Irã, por meio do deslocamento da 86.ª flotilha, iniciada em setembro de 2022. Eles seguem para o Canal do Panamá.

Poderio naval

Autoridades iranianas têm enfatizado a necessidade de aumentar seu poder militar e a presença marítima internacional, seguindo orientações do aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Felipe Frazão / Estadão

Inadimplente vai perder CNH e passaporte de forma automática? Entenda

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que autoriza que inadimplentes (pessoas com dívidas em atraso) percam a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o passaporte de inadimplentes, não permite a retenção desses documentos de forma automática. Especialistas explicam que, para que se chegue ao bloqueio efetivo de CNH e passaporte, é necessário um processo judicial em que já se cobre a dívida, ou seja, já na fase de execução, quando não existe mais debate a respeito do débito.

Apesar de parecer uma medida drástica, o advogado e professor de processo civil do Mackenzie, Luiz Dellore, disse que a decisão do STF apontou ser constitucional um artigo de lei que já existe no Brasil desde 2015.

“Muitos advogados já pediam o bloqueio de CNH e passaporte, mas diversos juízes resistiam em aplicar essa possibilidade, exatamente por essa discussão de constitucionalidade do artigo 139, IV do Código de Processo Civil”, comentou. “Com a decisão do STF, seguramente esses pedidos vão proliferar.”

O especialista pondera ainda que a decisão ocorre somente após a tentativa de achar patrimônio do devedor (penhora de dinheiro em banco ou bens móveis ou imóveis, inclusive a partir da consulta nas declarações de Imposto de Renda).

Há ainda outros fatores considerados pela decisão do juiz, como sinais exteriores de boa condição financeira, no sentido de que exista patrimônio sendo escondido ou em nome de terceiros, a partir de postagens em redes sociais, viagens, uso de carros, além de padrão de consumo.

“Serão análises de cada caso, pelo juiz, em processos judiciais”, pondera Dellore. Considerando que, no Brasil, muitos devedores escondem o patrimônio em nome de terceiros ou familiares, vejo a decisão como positiva, com possibilidade de redução da inadimplência. Quem tem condições e esconde patrimônio, diante do risco de perder CNH ou passaporte, pode optar por fazer um acordo com o credor, o que é positivo.”

O advogado lembra ainda que a pessoa que realmente não tem patrimônio e nem condições financeiras não deve ser alvo dos bloqueios. “Da mesma forma, não se bloqueia CNH de quem é motorista de táxi, ônibus, caminhão ou aplicativos, pois o documento isso é necessário para o trabalho.”

A decisão do STF

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, no último dia 10, ser constitucional o dispositivo do Código de Processo Civil (CPC) que autoriza o juiz a determinar “medidas coercitivas” que julgue necessárias no caso de pessoas inadimplentes. O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, no último dia 10, ser constitucional o dispositivo do Código de Processo Civil (CPC) que autoriza o juiz a determinar “medidas coercitivas” que julgue necessárias no caso de pessoas inadimplentes.

Essas apreensões e restrições seriam efetivadas por meio do cumprimento de ordem judicial. Ao julgar o tema, a maioria do plenário acompanhou o voto do relator, o ministro Luiz Fux. O relator conclui que a medida é válida, “desde que não avance sobre direitos fundamentais e observe os princípios da proporcionalidade e razoabilidade”. Pela decisão, dívidas com alimentação estão livres da apreensão de CNH e passaporte, além de débitos de motoristas profissionais.

Perfil do inadimplente

Segundo dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), o número de inadimplentes no País voltou a crescer em janeiro, chegando a 65,19 milhões de pessoas. Isso significa que quatro em cada dez brasileiros adultos (40,15%) estavam negativados em janeiro deste ano.

Em média, a dívida por consumidor em janeiro era de R$ 3.883,63 e a inadimplência era para 2,02 empresas credoras. Os dados ainda mostram que cerca de três em cada dez consumidores (32,88%) tinham dívidas de até R$ 500, porcentual que chega a 47,34% quando se fala de dívidas de até R$ 1 mil.

O número de devedores com participação mais expressiva no Brasil em janeiro está na faixa etária de 30 a 39 anos (23,85%). A inadimplência segue bem distribuída no recorte por gênero: 50,88% mulheres e 49,12% homens.

André Borges / Estadão

Alcoolismo: especialistas explicam como abordar quem tem dependência

A abstenção da bebida alcóolica é a única forma de se livrar do alcoolismo. O alerta é da psicóloga Claudia Chang, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). A medida não é fácil e pode até exigir internação, afirma a especialista. Este sábado (18) é marcado pelo Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo.

“A falta de bebida alcoólica pode causar a síndrome de abstinência, quando a concentração de álcool no sangue diminui e costuma gerar irritabilidade, ansiedade, taquicardia e suor em excesso. Em casos extremos, pode provocar convulsões e até levar a óbito”, afirma Chang.

Segundo a psicóloga, é fundamental buscar ajuda especializada. “O apoio de amigos e familiares é fundamental para a recuperação do alcoolismo, mas não é todo mundo que consegue ter estrutura emocional para lidar com a situação. Alguns vínculos afetivos, inclusive, podem se romper ou ficar abalados em face desse problema”, disse a psicóloga.
Prazer

O professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), psiquiatra Jorge Jaber, disse que para a maioria da população no mundo o álcool representa prazer e manifestação de alegria. No entanto, para uma parcela cada vez maior, o consumo dessa substância pode significar um sério abalo à saúde. Em especial, para as mulheres.

O psiquiatra e presidente do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA), Arthur Guerra, afirma que “falta prazer” quando o dependente fica sem consumir a bebida alcóolica.

“A primeira consequência [do alcoolismo], mais comum e até mais grave, é que a pessoa não consegue ficam sem [a bebida alcóolica], porque não se sente à vontade. Não é que ela bebe para ter prazer, ela bebe porque na falta do álcool tem uma sensação de desprazer, falta prazer quando não tem o álcool. Ela bebe para aliviar essa sensação e então fica com a vida fechada, dependente do álcool”, explicou.
Abordagem

Segundo Arthur Guerra, negar a condição faz parte do quadro clínico de uma pessoa dependente do álcool.

“É uma abordagem muito difícil, em primeiro lugar, porque existe um estigma grande. Pessoas que têm dependência de álcool, muitas vezes não se consideram dependentes. Em geral, acreditam que são bebedores moderados e que param de beber quando querem. Essa certa onipotência associada com a negação de que a pessoa não tem o problema é comum, faz parte do quadro clínico”, explica.

Segundo o médico, grupos de apoio, atividade física e o tratamento medicamentoso são importantes aliados na recuperação de uma pessoa com dependência de álcool. “Parar de beber, o que ajuda: grupos de mútua ajuda, como Alcóolicos Anônimos (AA); medicamentos que diminuem a vontade de beber ou que fazem com que a pessoa passe mal caso consuma bebida alcoólica – e ela tem que estar consciente disso. Terapia e o esporte, que ajudam muito. A espiritualidade, seja a religião que for, também é importante, pois quando se acredita em alguma coisa maior, acaba dando bons resultados”, pontua.

O administrador Fábio Quintas, colaborador do Alcóolicos Anônimos, afirma que a participação de familiares e pessoas próximas é essencial no tratamento de dependentes químicos.

“Quase nenhum membro dos Alcóolicos Anônimos veio por vontade própria para buscar tratamento. A gente fala que foi por ‘livre e espontânea pressão’. Pressão da família, dos empregadores, dos amigos. Então precisa existir algum tipo de limite e consentimento das pessoas à volta, porque a principal característica dessas pessoas que têm problemas de alcoolismo é esse distanciamento da realidade. Ele não consegue ver, pois passou tanto tempo negando, minimizando, se auto justificando e racionalizando que não consegue enxergar o tamanho do problema que ele tem e como aquilo já corroeu as relações e a vida dele”, ressalta.

De acordo com Quintas, o momento adequado para abordar o assunto sobre tratamento é quando a pessoa estiver sóbria.

“Não adianta brigar, questionar ou tentar falar que a pessoa tem um problema quando ela estiver bêbada. A emoção está muito a flor da pele, a pessoa não está consciente e isso gera uma discussão, uma briga. O ideal é que a pessoa tenha a consciência de esperar o momento de sobriedade, geralmente naquele ‘pós bebedeira’, ressaca. E normalmente, em uma primeira abordagem, não vai funcionar. A família tem que saber que deve tentar de novo quando o problema se repetir”, explica.

Edição: Aline Leal
Por Alana Gandra e Heloisa Cristaldo - Repórteres da Agência Brasil - Rio de Janeiro e Brasília

Lewandowski encerra três ações contra Lula que estavam suspensas

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o trancamento e encerramento de três ações da extinta Lava Jato e da Operação Zelotes contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As investigações, que estavam suspensas, diziam respeito a doações da empreiteira Odebrecht ao Instituto Lula, à compra do terreno do instituto e a supostas irregularidades na compra de caças suecos para a Aeronáutica durante o governo da ex-presidenta Dilma Rousseff.

As duas primeiras investigações estavam suspensas desde setembro de 2021 por ordem do STF. A apuração sobre um suposto tráfico de influência de Lula na aquisição dos caças F-39 Gripen havia sido suspensa em março do ano passado. As ações, que tramitavam na Justiça Federal em Brasília, foram encerradas.

Na decisão, Lewandowski indicou que as provas apresentadas nas ações são ilegais. Segundo ele não há cabimento para que os processos continuem a tramitar. No texto, ele classificou as provas de “eivadas de vícios insanáveis e claramente desprovidas de lastro probatório mínimo”.

A interrupção definitiva das investigações havia sido pedida pela defesa de Lula no processo de anulação das provas que constavam do acordo de leniência entre a Odebrecht e força-tarefa dos procuradores da Lava Jato no Ministério Público Federal. Os pedidos foram feitos com base em material apreendido pela Operação Spoofing da Polícia Federal, que prendeu um grupo de hackers que invadiram celulares de juízes e de procuradores da Lava Jato.

”Examinado com verticalidade o mosaico fático-jurídico pormenorizadamente descrito acima, não concebo a existência de denúncias temerárias, sem o mínimo de elementos probatórios hígidos [salutares], e, ainda, sabidamente desprovidas de correlação legítima entre elas e fase pré-processual. Trata-se, em verdade, de imputações calcadas em provas contaminadas, que foram produzidas, custodiadas e utilizadas de forma ilícita e ilegítima, o que evidencia a ausência de justa causa para o seu prosseguimento”, escreveu Lewandowski na decisão.

Edição: Valéria Aguiar
Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília

MST vê lentidão do governo Lula e planeja calendário de mobilizações




Movimentos por reforma agrária como MST e Contag têm se incomodado com o que veem como falta de prioridade à questão agrária no começo do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Está prevista para abril uma mobilização nacional pela terra, com a instalação de acampamentos em áreas simbólicas e realização de marchas. O MST espera que o governo apresente até lá um plano emergencial para a área. Caso contrário, deverá retomar ações de ocupação.

Para os movimentos, entre os quais também se incluem Contraf, Via Campesina e Conaq, a dedicação que tem sido mostrada por Lula à questão indígena, com mudanças significativas nas estruturas governamentais e grandes anúncios, mostra que seria possível fazer muito mais no período pelas demandas do campo.

Um dos principais sintomas da lentidão é a continuidade de nomes escolhidos pelo governo Jair Bolsonaro (PL) em superintendências do Incra, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. Desde o começo do governo Lula, apenas 8 dos 29 superintendentes do Incra foram exonerados, segundo mostra o Diário Oficial da União, ainda que nem todos os remanescentes tenham sido escolhidos por Bolsonaro.

O superintendente de São Paulo, Edson Alves Fernandes, é um representante da gestão anterior cuja sequência no Incra é criticada pelos movimentos do campo, que tiveram com ele uma relação conflituosa nos últimos anos. Em Alagoas, o superintendente desde 2017 é Cesar Lira, primo do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e que aparece em diversas fotos com a família Bolsonaro na internet.

Além disso, havia a expectativa de nomeação de aliados dos movimentos do campo para superintendências e outros postos do Incra na última semana, como um aceno efetivo em relação às políticas para área, mas que não se concretizou.

O MST aguarda as nomeações dos novos superintendentes do Incra para pedir ao governo federal medidas emergenciais para resolver os problemas das famílias acampadas, que hoje são cerca de 100 mil.

Uma das medidas em discussão no MST é o pedido de criação de um cadastro único das famílias acampadas para que o governo possa arrecadar as terras e assentar as famílias.

No Ministério do Desenvolvimento Agrário, comandado por Paulo Teixeira, a explicação para a demora nas trocas no Incra é a de que as escolhas de segundo escalão passam pelo núcleo político do governo, e que a lentidão se deve ao fato de que as negociações por cargos ainda estão em curso.

Guilherme Seto / Folha de São Paulo

Pastor é suspeito de estuprar menina de 11 anos e ameaçar vítima para não contar à família

Caso é investigado pela DEPCA (Foto: Ana Oshiro/Jornal Midiamax)
Família de uma menina de 11 anos denunciou um pastor, de 71 anos, por estupro de vulnerável em Campo Grande. O homem teria abusado da criança entre o fim de 2022 e o início deste ano, quando a criança conseguiu contar sobre os fatos.

Conforme relato da família da criança, ela fica na casa de uma babá há aproximadamente um ano. Essa babá tem uma filha e seria casada com o pastor.

Então, também segundo a mãe da menina, ela sempre foi bem tratada pela babá e pelo pastor. Porém, em 25 de dezembro teria sofrido o primeiro abuso.

Naquele dia, a babá teria precisado sair e deixou a menina junto com o suspeito. Ele então teria passado a mão na vítima, mas ela conseguiu se desvencilhar.

Assim, fugiu da casa até que a babá voltasse. Já no dia 5 de fevereiro, o autor estaria em um ônibus que possui. No veículo, levou a menina, quando a encurralou e tentou novamente abusar da criança.

A menina conseguiu fugir e encontrou a filha da babá, para quem pediu ajuda. A família alega que a mulher teria levado a menina para casa e a trancado lá.

Além disso, lavou as roupas da criança, na tentativa de eliminar qualquer prova. A princípio, tanto a enteada do pastor quanto a mãe dela, babá da vítima, teriam pedido que ela não contasse nada para os familiares.

A criança teria dito acreditar que ele tenha feito outras vítimas. No entanto, o suspeito também teria feito ameaças, o que pode ter também intimidado as outras possíveis vítimas.

O caso é investigado como estupro de vulnerável e foi registrado na DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).

https://midiamax.uol.com.b

PL quita multa de R$ 23 milhões aplicada por Moraes, e recursos são liberados

Em decisão publicada nesta sexta-feira (17), o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, afirmou que foi paga a multa no valor de R$ 22,9 milhões imposta ao PL por “litigância de má-fé” ao questionar o resultado das eleições de 2022.

“Conforme se extrai dos cálculos apresentados pela unidade técnica, os valores transferidos à conta específica já são suficientes à plena quitação da multa imposta”, disse o ministro Alexandre de Moraes em decisão.

Em novembro passado, houve o bloqueio de R$ 13,6 milhões da sigla. Em dezembro, aconteceu transferência de R$ 9,86 milhões.

Com a quitação foi reconhecida, Moraes determinou que seja imediatamente liberado ao partido do ex-presidente Jair Bolsonaro o saldo remanescente nas contas partidárias, assim como o repasse mensal do fundo partidário.

Ao rejeitar uma ação do PL contra o resultado das eleições em novembro passado, o ministro Moraes aplicou uma multa de R$ 22,9 milhões e suspendeu o fundo partidário das três legendas —PL, PP e Republicanos— que formaram a coligação do então presidente Bolsonaro na disputa pelo Planalto.

Moraes calculou o valor da multa com base no CPC (Código de Processo Civil), que permite ao juiz aplicar a pena em caso de litigância de má-fé. Segundo o Código, a multa pode ser de 1% a 10% do valor da causa, calculada em R$ 1,15 bilhão. O ministro estabeleceu, no caso, uma multa de 2%, ou seja, R$ 22,9 milhões.

Dias depois, o ministro excluiu o PP e o Republicanos da ação de teor golpista que buscava anular votos de mais de 279 mil urnas no segundo turno.

Os dois partidos recorreram ao TSE afirmando que a iniciativa foi uma ação isolada do PL e que ambos não questionavam o resultado das urnas.

Em 15 de dezembro, os demais ministros da corte eleitoral rejeitaram recurso do partido de Bolsonaro contra a aplicação da multa.

Moraes entendeu que na iniciativa encampada pelo PL houve “finalidade de tumultuar o próprio regime democrático brasileiro” e determinou que o presidente do partido fosse alvo de investigações no STF (Supremo Tribunal Federal), no inquérito das milícias digitais, e no TSE.

Segundo o ministro, não foram apresentados no pedido da legenda “quaisquer indícios e circunstâncias que justifiquem a instauração de uma verificação extraordinária”.

O partido argumentou ao tribunal que “jamais teve a intenção de causar qualquer tumulto ao processo eleitoral brasileiro, muito menos fomentar qualquer tipo de movimento ideológico”.

Folha de S. Paulo

Itamaraty mobiliza governos de esquerda latino-americanos para nota que condena Israel

A manifestação, divulgada na sexta-feira (17), é assinada por Brasil, Argentina, Chile e México
A diplomacia brasileira mobilizou outros governos de esquerda latino-americanos para uma rara nota conjunta em condenação à decisão de Israel de construir novos assentamentos nos territórios palestinos ocupados.

A manifestação, divulgada na sexta-feira (17), é assinada por Brasil, Argentina, Chile e México. O texto critica duramente a ação israelense.

A sugestão partiu do Itamaraty, e a nota conjunta foi viabilizada em menos de 48 horas. Segundo uma fonte diplomática, a estratégia poderá ser usada mais vezes no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sempre que o Brasil quiser reforçar algum posicionamento.

O método tem ainda o bônus de reforçar o papel de liderança do Brasil na América Latina, e sinalizar que o país está de volta à diplomacia regional após o isolamento do governo de Jair Bolsonaro (PL).

As informações são da coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo.

Folha de S. Paulo

Lula cita mensalão, cobra aliados a agir contra corrupção e admite erros anteriores

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem repetido a aliados não querer enfrentar outro escândalo como o do mensalão —principal caso de corrupção do primeiro mandato do petista e até hoje uma fonte de desgaste para o partido.

Lula tem feito a avaliação reservada a assessores próximos. Nessas conversas, ele pede empenho na fiscalização e controle do governo; e também destaca que todos têm responsabilidade no combate à corrupção.

Segundo pessoas que acompanham o petista, Lula tem demonstrado a intenção de consolidar sua biografia com o terceiro mandato à frente do Planalto, tentando se firmar como o líder popular que derrotou a extrema direita no país e reduzir o peso eleitoral que antigos casos de corrupção tradicionalmente impõem ao PT.

A pretensão do presidente, no entanto, pode esbarrar na aliança que ele firmou com o centrão, o que inclui a nomeação em postos-chave em empresas que já foram alvo de denúncias de irregularidades.

Petistas reconhecem que corrupção é um flanco do partido. O tema, segundo membros da legenda, teve peso na votação apertada em outubro, quando Lula venceu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por 50,9% dos votos válidos contra 49,1%.

A reportagem ouviu relatos de pessoas próximas ao presidente, que tiveram conversas reservadas com ele durante a formação do novo governo e no início da gestão.

Nas conversas, o presidente reconhece que houve erros nas gestões anteriores. Na opinião de aliados, o terceiro mandato é fundamental para que casos de corrupção como o mensalão se descolem da imagem de Lula.

Hoje com 77 anos, ele tem dito que não há espaço para erros nessa etapa da sua trajetória.

O mensalão foi um esquema ilegal de financiamento político em troca de apoio parlamentar no primeiro mandato de Lula (2003-2006). Foi revelado em 2005 pelo então deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. O discurso do presidente foi se ajustando ao longo do tempo até que ele passou a admitir os erros no governo, mas sem apontar culpados.

Adversários de Lula usam frequentemente denúncias de corrupção nos governos do PT —em especial o mensalão e o petrolão— como munição para atacar o petista.

Na campanha de 2022, uma das principais estratégias de Bolsonaro foi associar Lula a casos de corrupção, esperando com isso aumentar a rejeição do petista. O ex-mandatário e aliados frequentemente se referem a Lula como “ex-presidiário”, em referência aos 580 dias que o petista permaneceu preso em decorrência de condenação na Lava Jato —posteriormente anulada.

Como resposta, a estratégia eleitoral do PT foi defender mecanismos anticorrupção criado nos governos Lula e Dilma Rousseff.

Durante a campanha, Lula foi questionado sobre o mensalão no Jornal Nacional. Na ocasião, ele insistiu no discurso de que o governo petista criou mecanismos de investigação que expuseram casos de corrupção.

Durante a campanha, Lula inclusive chegou a apresentar medidas de Dilma e Fernando Henrique Cardoso (PSDB) como suas. É o caso da Lei Anticorrupção, que responsabiliza empresas por crimes contra a administração pública, sancionada por Dilma em 2013.

Outro exemplo é a criação da CGU (Controladoria-Geral da União), fundada pelo tucano em 2001.

Hoje, esses dois instrumentos —CGU e Lei Anticorrupção— devem ser usados para reforçar o sistema de fiscalização do governo. Uma ideia é ampliar a atuação do órgão de controle, que tem escritórios em todos os estados, em investigações da Polícia Federal.

Integrantes do governo Lula têm a visão de que, ao ampliar as investigações, haverá uma inibição a práticas ilícitas, além de aumentar as chances de acordos de leniência e denúncias de irregularidades.

Em entrevista à CNN Brasil nesta quinta-feira (16), Lula foi questionado sobre qual será o critério para decidir se um integrante do governo será exonerado ou não quando houver denúncia de irregularidades.

O presidente ressaltou a importância da CGU nesse processo.

“Para mim, todos, sem distinção, terão direito à presunção de inocência. Na hora em que houver uma denúncia, vamos ver internamente, através da CGU, a investigação [do caso] para saber se tem procedência a denúncia”, declarou o presidente.

“Se tiver culpa, a pessoa simplesmente sairá do governo”, completou.

Na mesma entrevista, ele minimizou o elo da ministra Daniela Carneiro (Turismo) com milicianos da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro.

Para ampliar a base do governo, Lula tem feito negociações com o centrão e distribuído cargos em estatais, como a Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba), que é investigada por suspeita de corrupção em obras de pavimentação.

O governo petista também fez um acordo com Arthur Lira (PP-AL) para que parte da verba de ministérios seja usada para bancar emendas de deputados novatos que ajudaram a reeleger o presidente da Câmara.

Quando o esquema do mensalão foi revelado, Lula primeiramente insinuou em uma entrevista em Paris que o caixa dois eleitoral era disseminado entre partidos no país.

Semanas depois, pressionado, fez um pronunciamento ao lado de ministros dizendo que estava indignado com as “revelações que chocam o país”.

Com o passar dos anos, mudou o tom. Em 2010, ainda como presidente, classificou a crise política vivida como uma “tentativa de golpe”.

O Supremo concluiu o julgamento do mensalão em 2013, condenando 25 pessoas, incluindo o ex-ministro José Dirceu, coordenador da vitoriosa campanha de 2002. Entre os condenados, também estavam dois líderes de partidos hoje ligados ao bolsonarismo: Jefferson, do PTB, e Valdemar Costa Neto (PL).

Após anos longe dos holofotes, Dirceu tem sido reabilitado por lideranças do PT. No ato em comemoração aos 43 anos do PT, nesta semana, o ex-ministro recebeu uma saudação de Lula.

“Companheiros e companheiras, eu quero agradecer cada um de vocês, mulheres e homens. Companheiro José Dirceu, agradecer a você porque eu sei o quanto você foi solidário ao que eu passei. Quero agradecer a todos os presidentes do partido e aqui estou vendo a Gleisi e o Rui Falcão, José Dirceu e eu mesmo já fui presidente [do partido]”, disse.

Catia Seabra/Thiago Resende/Folhapress

Neymar surpreende, decide deixar o PSG e já sabe onde quer jogar em 2023, 'crava' portal

Neymar surpreende, decide deixar o PSG e já sabe onde quer jogar em 2023, 'crava' portal
Nos últimos dias, muito tem se falado sobre uma possível saída de Neymar do Paris Saint-Germain. O brasileiro, que por números gerais, é um dos destaques da equipe, vem mais uma vez, sendo criticado por sua postura fora dos gramados.

Além disso, o atacante chegou a se envolver em uma discussão com o técnico Christopher Galtier após a derrota para o Monaco na Ligue 1, o que deixou o clima ainda mais pesado para o brasileiro no time francês.

Assim, o próprio PSG, segundo informações do portal Foot Mercato, teria decidido vender Neymar, que deve deixar o time por um valor em torno de 60 milhões de euros, algo bem abaixo dos 222 milhões pagos pelos franceses para contratá-lo em 2017.

Vídeo relacionado: O Neymar perdeu a vontade de jogar futebol? (Dailymotion)
Neymar já definiu onde quer jogar

O próprio Neymar parece tentado a deixar Paris, tendo inclusive, definido onde quer jogar quando deixar o time francês. De acordo com matéria publicada pelo portal GOAL.com, o atacante deseja rumar a Premier League, onde espera aproveitar os seus últimos anos de 'auge' na Europa.

A ideia é, mais uma vez, se provar no futebol, mostrando que mesmo em idade avançada, ainda é capaz de brilhar na liga mais competitiva e badalada do planeta. O portal revela inclusive, que Ney já vem se oferecendo a alguns times da Inglaterra por meio de representantes, com sua saída do PSG tendo grandes chances de acontecer já no fim desta janela.

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