Medicina no Paraguai surpreende pela qualidade na fronteira com o Brasil
Mais de 300 médicos graduados pela Universidade Sudamericana no Paraguai regressaram para suas casas no ano de 2022 com seus sonhos realizados. Com seus títulos em mãos, estão aptos a darem mais um passo em direção à revalidação e poder atuarem como médicos no Brasil.
Quando uma pessoa decide iniciar na carreira de medicina, cada etapa deve ser respeitada. Uma das principais é a escolha da faculdade ao qual receberá a formação acadêmica. Então deixamos aqui uma dica importante para você também ter uma história de sucesso. A Universidade Sudamericana está com uma turma extra para início imediato no dia 20 de março de 2023.
A Dra. Laura Roz, formada pela Universidade Sudamericanaafirma: “Me surpreendi na Universidade Sudamericana com a qualidade e seriedade que lidam com a formação acadêmica. Os professores são extremamente qualificados e exigentes”.Com mais de 300 títulos entregues em 2022, a qualidade é um tema que a Universidade Sudamericana não abre mão. A base é a habilitação do CONES (Conselho Nacional do Ensino Superior) e atualmente está na fase final para obter sua Acreditação da ANEAES, que é uma certificação externa de qualidade da Agência Nacional de Avaliação do Ensino Superior.
Você poderá mudar o seu futuro ainda neste semestre e iniciar sua carreira de medicina agora mesmo! Quer saber mais?
Envie uma mensagem agora e dê este passo para o seu grande sonho!
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Site oficial
Abono do PIS/Pasep começa a ser pago a 3,7 milhões de trabalhadores; veja quem tem direito
A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil iniciam nesta quarta-feira (15) o pagamento do segundo lote do abono salarial PIS/Pasep relativo ao ano-base 2021.
O PIS será pago pela Caixa a trabalhadores do setor privado nascidos em março e abril, enquanto o Pasep terá o pagamento disponibilizado pelo Banco do Brasil para quem trabalhou no setor público e tem o dígito final 1 no número de inscrição.
Nos dois casos, o valor estará disponível para saque até 28 de dezembro deste ano.
No total, serão liberados quase R$ 3,7 bilhões nesta quarta-feira (15). O abono do PIS será disponibilizado a 3,45 milhões de empregados do setor privado, e o lote do Pasep terá 254,3 mil servidores públicos federais, estaduais e municipais e empregados de empresas públicas e sociedades de economia mista.
O valor varia entre R$ 109 e R$ 1.302, conforme a quantidade de meses trabalhados no ano-base. Cada mês trabalhado equivale a 1/12 do salário mínimo vigente na data do pagamento, sendo que o período igual ou superior a 15 dias conta como mês integral.
PARA TER DIREITO AO PAGAMENTO DO PIS/PASEP, O TRABALHADOR DEVE
Ter trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias no ano-base do pagamento
– Estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos
– Ter remuneração de média de até dois salários mínimos por pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, no ano-base de 2021
– Ter os dados informados corretamente pelo empregador no RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) ou no eSocial
A consulta para saber se tem direito ao benefício pode ser feita pelo aplicativo Carteira de Trabalho Digital ou no portal Gov.br. No PIS, a ordem de pagamento segue o mês de nascimento do trabalhador. Já o Pasep tem como regra de pagamento o último dígito do número de inscrição.
CONSULTE O CALENDÁRIO DE PAGAMENTO DO ABONO SALARIAL
PIS
Nascidos em – Recebem a partir de – Recebem até
Janeiro e fevereiro – 15/02/2023 – 28/12/2023
Março e abril – 15/03/2023 – 28/12/2023
Maio e junho – 17/04/2023 – 28/12/2023
Julho e agosto – 15/05/2023 – 28/12/2023
Setembro e outubro – 15/06/2023 – 28/12/2023
Novembro e dezembro – 17/07/2023 – 28/12/2023
Fonte: Caixa Econômica Federal
PASEP
Final da inscrição – Recebem a partir de – Recebem até
0 – 15/02/2023 – 28/12/2023
1 – 15/03/2023 – 28/12/2023
2 e 3 – 17/04/2023 – 28/12/2023
4 e 5 – 15/05/2023 – 28/12/2023
6 e 7 – 15/06/2023 – 28/12/2023
8 e 9 – 17/07/2023 – 28/12/2023
COMO FAZER A CONSULTA AO ABONO E PAGAMENTO
A consulta ao pagamento do PIS pode ser feita pelo:
– App CAIXA Tem
– App CAIXA Trabalhador
– Atendimento telefônico da Caixa: 0800-7260207
– Aplicativo Carteira de Trabalho Digital
– Portal www.gov.br
COMO É O PAGAMENTO DO ABONO DO PIS NA CAIXA
– Quem tem conta-corrente ou conta-poupança na Caixa receberá o crédito automaticamente
– Por crédito pelo Caixa Tem, em conta poupança social digital
– Nos caixas eletrônicos, nas casas lotéricas e nos correspondentes CAIXA Aqui utilizando o Cartão Social e senha
– Nas agências da Caixa, apresentando um documento oficial de identificação
NO CASO DO PASEP, A CONSULTA ESTÁ LIBERADA PELO:
– Pelo Alô Trabalhador: telefone 158
– APP Carteira de Trabalho Digital
– Por meio do Consulte/Receba seu PASEP
JÁ O PAGAMENTO PODE SER REALIZADO DA SEGUINTE FORMA:
– Quem tem conta-corrente ou conta-poupança no Banco do Brasil, receberá o crédito automaticamente
– Para quem não tem, o saque deve ser feito no guichê de caixa em qualquer agência do Banco do Brasil
FERNANDO NARAZAKI/FOLHAPRESS
Estatal barra construtora após abandono de obra com verba indicada por ministro de Lula
Suspeita de corrupção em apuração da Polícia Federal, a empreiteira Construservice foi barrada das licitações da estatal federal Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) pelos próximos dois anos.
A construtora passou a ser alvo da Polícia Federal após a Folha ter revelado, no ano passado, ela se tornou a vice-campeã de concorrências da Codevasf, mas já era investigada pelo uso de laranjas, além de ter como sócio oculto o empresário Eduardo José Barros Costa, chamado de Eduardo DP.
Segundo a estatal, o motivo da punição é o fato de a Construservice não ter executado uma obra de pavimentação em bloco de concreto orçada em R$ 1,3 milhão, em Lago da Pedra (MA).
O serviço seria feito com verba indicada em 2019 pelo atual ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil-MA), quando ele ocupava o cargo de deputado federal.
A PF ainda suspeita que a Construservice pagou propina de R$ 250 mil a Julimar Alves da Silva Filho, gerente afastado da Codevasf no Maranhão.
A suspeita de corrupção é avaliada pela corregedoria dentro da Codevasf. A punição aplicada à empresa considerou apenas as obras não executadas.
O contrato com a empreiteira foi firmado em outubro de 2020. A Codevasf ainda assinou outros três aditivos, prorrogando o prazo para entrega da obra no interior do Maranhão de outubro de 2021 para o fim de janeiro de 2023.
Em 1º de fevereiro, a estatal publicou no Diário Oficial da União a penalidade, sob argumento de “inexecução total dos serviços”.
A companhia fixou multa de R$ 133,5 mil, correspondente a 10% do valor do contrato, além da “suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Codevasf, pelo prazo de dois anos”.
A estatal não chegou a desembolsar os valores do contrato. A Construservice pode apresentar recurso e tentar derrubar a penalidade.
“Ao longo da execução contratual, a empresa solicitou três aditivos de prazo alegando principalmente dificuldades no período da pandemia. Após análise técnica e jurídica da Companhia, os aditivos celebrados prorrogaram o prazo de vigência, sem acréscimo de valor”, disse a Codevasf.
Parte das obras da Codevasf feitas no Maranhão era fiscalizada pelo gerente Julimar Filho. Esses contratos agora estão sendo reavaliados pela estatal.
A Construservice foi a segunda colocada no ranking de vitórias da Codevasf em 2021, com 10 licitações. Ela só ficou atrás de outra empreiteira do interior do Maranhão, a Engefort, que ganhou mais da metade dos pregões.
Como mostrou a Folha, a Engefort é apontada por auditoria do TCU como principal beneficiada de um suposto cartel de empresas.
A empreiteira, que nega qualquer tipo de irregularidade nos contratos, ainda venceu algumas das licitações da estatal em disputas contra uma empresa de fachada registrada em nome do irmão de seus sócios.
Em abril do ano passado, a reportagem da Folha foi até o estado do Tocantins e constatou obras precárias da Construservice na região.
No município de Araguatins (TO), a 620 km de Palmas, as obras de asfaltamento da empresa tinham trechos tão defeituosos que expunham os motoristas ao risco de acidente. Os moradores relataram que o pavimento amolecia e afundava nos dias de muito calor.
Em um trecho asfaltado pela Construservice, os moradores reclamaram que o pavimento amolecido fazia com que muitos motociclistas caíssem no chão ao estacionarem seus veículos, uma vez que os pés das motos entravam no asfalto, e eles perdiam o equilíbrio.
No município de Sítio Novo do Tocantins (627 km de Palmas), os moradores do povoado de Macaúba reclamavam que a obra na via de acesso à localidade estava paralisada há mais de um mês, deixando grandes espaços entre os trechos já executados.
Após a publicação da reportagem, as obras foram retomadas, segundo os moradores da região.
O empresário Eduardo DP, sócio oculto da Construservice, chegou a ser preso em julho de 2022 durante a operação Odoacro, da Polícia Federal, que mirou suspeita de fraudes em convênios de prefeituras firmados com verbas da Codevasf.
Na mesma ação, os policiais federais apreenderam cerca de R$ 1,3 milhão em dinheiro em imóveis do empresário, além de itens luxuosos, como relógios importados.
JUSCELINO FILHO NEGA RESPONSABILIDADE PELA OBRA FANTASMA
Em nota, o Ministério das Comunicações disse que a responsabilidade pela obra não é de Juscelino Filho. Ele indicou a verba para o serviço quando era parlamentar.
“Como acontece em toda e qualquer emenda parlamentar, a responsabilidade sobre a obra é do contratante e do contratado, e não do autor da emenda. Atribuir ao deputado é insistir em colocá-lo em um papel que não cabe a qualquer deputado, relevando que esse tipo de ilação não passa de uma perseguição vazia, baseada em distorções e inverdades”, disse a pasta.
Procurado, o advogado da Construservice não se manifestou.
A Codevasf foi entregue pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) ao centrão e é mantida dessa forma por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em troca de apoio no Congresso.
Como mostrou a Folha, a estatal assinou neste ano contratos de cerca de R$ 650 milhões herdados de Bolsonaro que levam para a atual gestão uma série de empreiteiras e condutas suspeitas de prática de cartel em obras de pavimentação.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional afirmou em nota divulgada no domingo (12) que “o governo também está revisando os contratos herdados da gestão anterior, buscando redução de custos e adequação aos objetivos de políticas públicas do governo atual”.
Em nota sobre a assinatura dos contratos herdados da gestão Bolsonaro, a Codevasf cita justamente a penalidade aplicada à Construservice para afirmar que os contratos da estatal são “cumpridos com rigor”.
“Em processos de contratação, empresas são tratadas com isonomia e devem necessariamente reunir todas as condições de habilitação estabelecidas pela lei. Os contratos mantidos pela Codevasf são cumpridos com rigor —em recente decisão, a Companhia sancionou empresa responsável por obras de pavimentação no Maranhão com multa e com a suspensão dos direitos de participar de licitação e de firmar contratos com a Instituição”, disse a companhia.
Mateus Vargas e Flávio Ferreira/Folhapress
Venda nas farmácias de produtos à base de cannabis cresce 342,3%
Pesquisa do Portal Cannabis & Saúde mostra o crescimento de 342,3% nas vendas de produtos à base de cannabis nas farmácias do Brasil desde 2018. A partir da entrada do primeiro produto no mercado até o momento, a receita se expandiu significativamente: apenas de 2021 para 2022, o aumento foi de 156,1%, movimentando R$ 77.008.596,00.
As prescrições cresceram 487,8% no último ano. O número de médicos que prescrevem produtos à base de canabidiol para compra em farmácia passou de 6,3 mil em 2021 para 15,4 mil no ano passado, aumento de 146%.
Dentre todas as especialidades médicas prescritoras de canabidiol, neurologistas são 33%; psiquiatras, 26%; geriatras, 8%; pediatras, 7%; clínicos gerais, 5% e ortopedistas, 3%. “Essencialmente, essas especialidades representam mais de 80% da importância do volume prescritivo deste mercado”, diz o estudo.
Medicina
Para o clínico geral com certificação internacional em Medicina Endocanabinoide pela WeCann Academy (2021), Tércio Sousa, os números indicam a veracidade da informação de que a cannabis é hoje imprescindível na medicina.
“É um caminho sem volta. Os médicos que só tratam com alopatia muitas vezes não têm sucesso no tratamento e aí começam a perder o paciente para quem está usando a cannabis. A maior parte dos pacientes que hoje procura tratamento com cannabis são pessoas que já estão na luta contra, por exemplo, dor, espasmos e tremor de Parkinson já há muito tempo e não veem resultado”, disse Tércio, médico parceiro da Associação de Apoio à Pesquisa e Pacientes de Cannabis Medicinal (Apepi).
Segundo ele, o preço elevado dos produtos ainda é um entrave e a saída consiste na produção nacional de cannabis. “A gente vê hoje as associações, como a Apepi, crescendo e aumentando a produção das plantas e óleos, amparada por decisões judiciais. A Apepi tem capacidade de produção de cinco mil frascos por mês. A partir do momento em que liberarem o plantio nacional está tudo resolvido. Para isso, é preciso mudar a legislação”, ponderou.
Anvisa
Além da aquisição dos produtos de cannabis no mercado nacional, é possível a importação excepcional somente para uso pessoal, mediante cadastro e aprovação prévia junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além de prescrição médica, informou a agência reguladora.
As autorizações concedidas para importação de produtos à base de cannabis aumentaram de 850, em 2015, para 153.671, em 2022. “Esclarecemos que pode haver mais de uma autorização emitida para o mesmo paciente ao longo de um ano, por exemplo”, afirmou a Anvisa.
A agência também esclareceu que, atualmente, existem 25 produtos de cannabis autorizados para venda em farmácias brasileiras e somente um medicamento registrado à base de cannabis, o Mevatyl.
Segundo a Anvisa, os produtos de cannabis constituem uma categoria criada no Brasil em 2019. “Eles não têm indicação pré-aprovada no Brasil, pois não contam com dados conclusivos de eficácia e segurança no nível que se exige para o registro de um medicamento. A indicação e a forma de uso, bem como a população alvo desses produtos, não são aprovadas previamente pela agência, ficando a sua definição sob a responsabilidade do médico assistente do paciente”, afirmou o órgão.
“Assim, esses produtos podem ser utilizados pela população brasileira sem outras alternativas terapêuticas, conforme orientação e prescrição médica, enquanto os estudos clínicos confirmatórios de sua eficácia são concluídos para que eles possam ser, então, futuramente, registrados como medicamentos. Já o medicamento à base de cannabis possui indicações específicas comprovadas e validadas por meio de estudos clínicos, tal qual qualquer outro medicamento”, acrescentou a Anvisa.
De acordo com Tércio Sousa, a comprovação científica da eficácia e segurança dos produtos requer tempo e investimento. “As principais pesquisas feitas até o momento foram patrocinadas pela própria indústria farmacêutica. Agora é que as instituições de pesquisa, como o Fiocruz, e universidades estão entrando, como a Universidade Federal do Rio Grande do Norte ( UFRN), que conseguiu a liberação para plantio”, finalizou.
Agência Brasil
Soraya rebate Pacheco e diz ao STF que todas as assinaturas para CPI do 8 de janeiro são de senadores em exercício
A senadora Soraya Thronicke (União-MS) rebateu nesta quarta-feira, 14, os argumentos enviados ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para justificar não ter aberto uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre os atos golpistas na Praça dos Três Poderes.
Pacheco disse ao STF que não instaurou a CPI porque o pedido foi feito em janeiro e o regimento interno do Senado proíbe que as comissões parlamentares se estendam por mais de uma legislatura. Os senadores eleitos tomaram posse no dia 1º de fevereiro.
Os argumentos foram enviados pela Advocacia do Senado ao gabinete do ministro Gilmar Mendes. O decano do STF é o relator de um mandado de segurança movido por Soraya para tentar obrigar Pacheco a criar a comissão parlamentar.
Gilmar Mendes pediu informações do senador antes de tomar uma decisão. O Supremo Tribunal Federal tem entendido que a abertura de CPI não depende da vontade dos presidentes da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal. Os ministros vêm reafirmando o posicionamento de que, uma vez cumpridos os requisitos constitucionais, como o mínimo de assinaturas e a indicação de um fato concreto a ser investigado, não há margem para engavetar os pedidos.
A equipe jurídica de Soraya Thronicke se adiantou e, antes mesmo da decisão de Gilmar Mendes, enviou informações complementares ao ministro.
Os advogados argumentam que a restrição de prazo, vinculada ao ciclo de uma legislatura, vale apenas para comissões parlamentares em andamento e não para CPIs que ainda não foram instaladas.
Outro argumento é que o arquivamento de proposições ao final das legislaturas não alcança propostas de parlamentares reeleitos ou que permaneçam no mandato. Os senadores têm mandatos de oito anos. A cada eleição, o Senado renova, alternadamente, um terço e dois terços de suas cadeiras.
A senadora afirma ainda que todas as assinaturas que apoiam a instalação de uma CPI sobre os atos golpistas vieram de parlamentares que permanecem no exercício de seus mandatos entre as legislaturas. 42 senadores subscreveram o pedido de investigação parlamentar.
“Não tendo sido contabilizada nenhuma assinatura de parlamentar cujo mandato tenha se encerrado”, explica. “Não há que se falar em renovação das assinaturas, como deseja a Autoridade Coatora (Rodrigo Pacheco), na medida em que é faculdade dos parlamentares retirar sua assinatura a qualquer momento; assim, a manutenção das assinaturas demonstra justamente a continuidade do interesse na proposição, que inclusive segue recebendo adição de novas subscrições de parlamentares”.
Jerônimo diz ter papel de “mediador” em distribuição de cargos federais na Bahia
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) disse que tem participado ativamente das discussões sobre a distribuição dos cargos federais na Bahia. Em conversa exclusiva com este Política Livre, ele afirmou que tem tido um papel de mediar conflitos.
O petista prometeu ainda que fará uma nova reunião do conselho político, a primeira depois da posse como chefe do Executivo estadual, em breve, mas não disse quando. O site mostrou que os partidos da base aliada têm cobrado a realização do encontro para tratar da ocupação de espaços em níveis federal e estadual e das eleições de 2024.
“Estou participando desse debate (sobre os cargos federais). Já estou fazendo isso. Existe o interesse dos partidos, que já chegou até Lídice (da Mata, deputada federal do PSB e coordenadora da bancada baiana no Congresso Nacional) e faremos agora o trabalho para chegar ao consenso”, declarou o governador. A parlamentar do PSB recebeu as demandas das siglas que fazem parte da base do governo estadual, como revelou o site.
“Onde tiver consenso, será melhor. Já tivemos alguns cargos (definidos na Bahia) na Polícia Federal, que foram nomeados, mas existe alguns outros e minha ação será a de mediar. O bom é que os cargos estejam à disposição da prestação do bom serviço público”, acrescentou.
Jerônimo disse que pretende encerrar a questão dos cargos em nível estadual após a reunião do conselho político. “Fechamos todas as combinações que fizemos, os compromissos com os partidos políticos, exigindo currículo e qualificação dos indicados. Agora ainda temos os cargos regionais (no interior). Então, a partir daí, a gente encerra essa situação e passa de fato a montar o compromisso diante do que faremos em quatro anos, que é o PPA (Plano Plurianual), o orçamento, a política”.
Sobre 2024, o governador disse a este Política Livre que o conselho político também definirá estratégias nos municípios considerados “importantes e que temos de enfrentar com mais cuidado”. Ele se referiu aos grandes centros urbanos, ao citar como exemplos Salvador, Feira de Santana, Itabuna e Ilhéus.
“A gente teve um resultado eleitoral positivo nos pequenos e médios municípios (em 2022). É importante que esses grandes municípios estejam nessa pauta prioritária”, frisou. Vale lembrar que foi nos maiores centros urbanos que o adversário de Jerônimo em 2022, o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União), teve o melhor desempenho eleitoral.
Política Livre
Mulher de Helder Barbalho, governador do Pará, é escolhida para Tribunal de Contas
A primeira-dama do Pará, Daniela Barbalho, com Helder Barbalho |
A advogada Daniela Barbalho, mulher do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), foi escolhida nesta terça-feira (14) pela Assembleia Legislativa como a nova conselheira do Tribunal de Contas do Estado.
No cargo, a primeira-dama terá direito a um salário de mais de R$ 35 mil brutos, além de estabilidade na função, com prerrogativas equiparadas a desembargadores do Tribunal de Justiça.
A indicação dela partiu de líderes de partidos aliados ao governador na Assembleia e foi referendada no plenário da Casa, por 36 votos a 2.
A Assembleia Legislativa tem direito no estado a indicar 4 das 7 vagas na corte de contas.
Em fala aos deputados nesta terça, Daniela afirmou que sua indicação mostra mais mulheres conquistando espaço em posições públicas de destaque.
Entre as atribuições da corte estão analisar anualmente as contas prestadas pelo governador, fiscalizar a aplicação de recursos públicos e julgar a prestação de administradores estaduais responsáveis por ordenação de despesas.
O caso do Pará se soma aos de indicações em outros Tribunais de Contas pelo país de pessoas próximas a governadores e ex-governadores.
Três ministros de Lula que recentemente deixaram os Executivos estaduais emplacaram suas esposas em Tribunais de Contas. O último caso foi de Rui Costa (PT), que teve a mulher aprovada na Assembleia na semana passada para o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).
No Piauí, Rejane Dias, esposa do ministro do Desenvolvimento Social, o ex-governador Wellington Dias (PT), foi eleita por unanimidade em janeiro com os votos dos 25 deputados estaduais presentes após ter sido indicada para o cargo pelo governador Rafael Fonteles (PT) para o Tribunal de Contas.
Há um ano, o ministro da Integração Nacional, Waldez Góes, emplacou a então primeira-dama Marília Góes para o cargo quando Waldez ainda era governador do Amapá.
Folhapress
Ipiaú: Vereadora Andreia Novais e advogado ouve moradores do Passa com Jeito notificados pelo DNIT.
Na tarde de hoje estive visitando os moradores da comunidade do Passa com Jeito, acompanhada do advogado Dr. Milton Pinheiro, do amigo Valzinho, quando na oportunidade ouvimos os moradores que nos relataram acerca do processo que corre na justiça com o Órgão Federal DNIT, onde receberam recentemente uma intimação da reintegração de posse da área. Imediatamente fiz um pedido aos amigos Dr. Milton Pinheiro e Dr. Afonso Mendes que se colocaram a disposição para nos ajudar nessa causa de defesa para os moradores daquela localidade, como Vereadora e fiscalizadora dos anseios da população de Ipiaú me coloquei à disposição para tentar ajudar a comunidade terem os seus direitos preservados.
Em nova onda de ataques no RN, ônibus são queimados e alvo de tiros em Natal
Após uma madrugada violenta, com registros de atos criminosos em 14 de cidades do Rio Grande do Norte, dois ônibus do transporte público foram incendiados e um terceiro coletivo foi alvo de tiros em Natal na tarde desta terça (14), em uma nova onda de ataques.
Segundo o governo do estado, 15 pessoas foram presas até as 17h desta terça, e um suspeito foi morto. Um adolescente também foi apreendido.
Por causa das ações, os demais coletivos serão recolhidos aos pátios como medida de segurança, de acordo com o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos.
Segundo as autoridades, a suspeita é que a ação tenha sido coordenada pelo crime organizado como resposta a ações policiais recentes que culminaram na prisão e morte de criminosos e na apreensão de armas e drogas.
Ao menos 14 cidades registram ocorrências desde a madrugada, entre incêndios, tiros e confrontos com a polícia: Natal, Acari, Boa Saúde, Caicó, Campo Redondo, Cerro Corá, Jaçanã, Lajes Pintadas, Montanhas, Mossoró, Parnamirim, Santo Antônio, Tibau do Sul e São Miguel do Gostoso.
Os ataques começaram pouco depois da meia-noite desta terça.
No início da madrugada, em Acari (a cerca de 200 km de Natal), houve incêndio a veículos no pátio da Secretaria de Obras. Uma empresária de 39 anos, que pediu o anonimato, conta que ouviu os primeiros estrondos e diz ter visto fogo e fumaça da janela de casa.
Em Caicó, principal cidade da região do Seridó, um empresário de 35 anos, dono de uma loja, disse à reportagem que o clima de medo no comércio é generalizado. Um posto de combustíveis e uma agência bancária da Caixa Econômica Federal foram alvo de tiros, e uma concessionária foi incendiada.
Por causa dos ataques, universidades públicas do estado anunciaram a suspensão das atividades nesta terça (14).
Na Ufersa (Universidade Federal Rural do Semi-Árido), a suspens ão de aulas atinge o campus sede, em Mossoró, além dos campi de Pau dos Ferros, Angicos e Caraúbas e um polo localizado na cidade de Serra de São Bento.
Campi da UERN (Universidade do Estado do Rio Grande do Norte) em seis municípios também tiveram atividades presenciais canceladas.
Professores de escola pública de Parnamirim, na região metropolitana, contam terem recebido por WhatsApp um aviso de aulas suspensas após os ataques.
Em meio à crise, a governadora Fátima Bezerra (PT), que cumpre agenda em Brasília, disse que vai antecipar a volta para Natal e que vai se reunir ainda na tarde desta terça com forças de segurança do estado e do Ministério da Justiça.
Em vídeo, ela descreveu os episódios de violência como “inaceitáveis” e afirmou que “todo o trabalho está sendo feito para os que os criminosos sejam presos, julgados e punidos com o rigor da lei”.
BALANÇO DE AÇÕES DA PM
15 suspeitos presos
1 adolescente apreendido
5 armas de fogo apreendidas
18 artefatos explosivos apreendidos
3 galões de gasolina apreendidos
4 motos apreendidas
1 carro apreendido
Dinheiro
Drogas
Renata Moura/Folhapress
Rondesp Leste prende traficante com pistola e revólver em Feira
Um homem foi preso em flagrante com uma pistola calibre 9 milímetros, um revólver calibre 38, um carregador alongado e munições, na Asa Branca, em Feira de Santana. Militares da Rondesp Leste realizaram a captura, após denuncias do comércio de drogas na região.
Quinze porções de maconha, três papelotes de cocaína, uma balança e R$ 68 em espécie também foram encontrados com o traficante. O major Fernando Cardoso, comandante da Rondesp Leste, falou que a ação aconteceu com celeridade.
“Assim que fomos acionados pelos populares, nos deslocamos para o local em busca do criminoso. Ao abordá-lo, localizamos os materiais ilícitos e o conduzimos à Delegacia Territorial (DT) para a adoção das medidas cabíveis”, finalizou.
Na DT, o homem foi autuado por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.
Fonte: Ascom: Jeferson Silva
Garra apreende fuzil e monta cerco contra assaltantes de carro-forte
Guarnições do Grupo de Ações Rápidas e Repressivas Avançadas (Garra) do Esquadrão Águia da Polícia Militar apreenderam um fuzil e recuperaram um veículo, com um grupo que tentou assaltar um carro-forte, na tarde desta terça-feira (14). O caso aconteceu no Engenho Velho da Federação, em Salvador.
Um grupo criminoso tentou roubar malotes de um carro-forte, na Rua Apolinário Santana, durante recolhimento, em uma casa lotérica. Os seguranças da transportadora de valores revidaram e os criminosos fugiram em um carro roubado.
Na fuga, os assaltantes foram interceptados pelo Garra e houve confronto. O carro utilizado pelo bando foi abandonado e, dentro dele, os PMs localizaram um fuzil.
Equipes do Garra e da 41ª CIPM seguem realizando diligências para encontrar os autores da tentativa de roubo.
Fonte: Alberto Maraux
Decisão para grupo da maior traficante de cocaína do país fez juiz virar alvo da PF
A Polícia Federal cumpriu na manhã desta terça-feira (14) mandados de busca e apreensão em endereços relacionados ao juiz federal Cândido Ribeiro, do TRF-1 (Tribunal Regional Federação da 1ª Região), após ele soltar um integrante da organização criminosa liderada por uma traficante apontada como a “Rainha do Pó” do Brasil.
Karine Campos, segundo investigadores ouvidos pela reportagem, é hoje a maior traficante de cocaína do país e teria custeado parte dos valores utilizados para comprar a decisão do juiz que soltou Leonardo Nobre, integrante do seu grupo criminoso.
A traficante é vista como responsável por enviar toneladas de cocaína para a Europa por via marítima, se valendo dos portos brasileiros.
De acordo com a investigação da operação Habeas Patter, parentes do traficante negociaram por R$ 3,5 milhões a concessão de um habeas corpus por meio advogado Ravik Ribeiro, filho do juiz.
A reportagem procurou o juiz e seu filho. Em nota, o gabinete do juiz Cândido Ribeiro disse que a investigação corre em sigilo e não tem nada a declarar.
A PF detalha a compra no pedido encaminhado ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), que autorizou as buscas em endereços do juiz e de seu filho. Os investigadores chegaram a pedir a prisão do magistrado, mas a ministra Laurita Vaz negou a solicitação.
A investigação começou após uma apreensão de 175 quilos de cocaína em Lisboa, Portugal, traficados por pessoas ligadas a Nobre, apontado como integrante do grupo de tráfico internacional de drogas.
Ao longo da apuração, mensagens, dados armazenados na nuvem dos investigados e monitoramentos feitos pela PF indicaram a procura de parentes do traficante por advogados para soltá-lo.
Um dos encontros foi com o filho do juiz. Segundo a PF, na conversa com uma irmã do traficante, Ravik Oliveira ofereceu R$ 3,5 milhões pela liberdade, “podendo os valores serem pagos após a concessão do alvará de soltura”.
Após esse encontro, um habeas corpus cujo julgamento estava previsto para 7 de março de 2022 foi tirado da pauta do TRF-1 —à época o juiz Cândido Ribeiro estava de férias.
No dia 19 do mês seguinte, no entanto, Nobre teve a prisão revogada com base no voto de Cândido Ribeiro. A prisão foi substituída pelo monitoramento eletrônico.
A PF continuou com a investigação e dias depois soube, por meio de ligações telefônicas, do planejamento de uma reunião entre o traficante, agora solto, sua irmã e o filho do juiz. O encontro aconteceu 19 dias após a decisão.
A suspeita dos investigadores é de que o encontro serviu para o pagamento da propina combinada para a venda da sentença.
“O encontrou se deu exatamente 19 dias depois de Leonardo Nobre obter decisão favorável à sua liberdade exarada pelo desembargador Cândido Ribeiro, pai de Ravik, e chamou atenção que no início do encontro Leonardo estava com uma caixa em suas mãos que ao final do encontro passou para as mãos de Ravik”, diz a PF.
Na decisão em que autorizou as buscas, a ministra Laurita Vaz cita a retirada de pauta do habeas corpus durante as férias do juiz e o fato de a liberdade ter sido concedida.
“A fundada suspeita de ter havido uma composição entre os investigados para obtenção de decisão favorável a Leonardo é robustecida, ainda, pelo fato de que a ordem foi efetivamente concedida, a partir de voto favorável do desembargador, depois de o respectivo habeas corpus ter sido adiado, quando este estava de férias, circunstância que vai ao encontro do conteúdo dos diálogos e mensagens interceptadas entre os investigados”, diz a ministra.
Fabio Serapião/Folhapress
Ipiaú sai na frente e concede reajuste do piso salarial dos professores
A Prefeitura de Ipiaú concederá um reajuste de 14,95% no piso salarial dos professores da Rede Municipal de Ensino. Com o aumento o salário básico da categoria passa de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55.
O piso nacional do magistério representa o salário inicial das carreiras do magistério público da educação básica para a formação em nível médio. O valor considera uma jornada de 40 horas semanais na modalidade normal de ensino.
A exemplo do que aconteceu em relação ao pagamento do piso, tão logo foi instituído no ano passado pelo Governo Federal, a Prefeitura de Ipiaú foi uma das primeiras da Bahia, a conceder o reajuste.
Além do piso, foram efetuadas algumas ações que visam a valorização profissional dos educadores desde o cumprimento daquelas previstas no Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações à promoção de formações continuadas na Jornada Pedagógica que ampliam a qualificação dos profissionais e geram impactos positivos no desempenho dos estudantes.
A secretária lembra que, no último dia 9 de novembro, a Prefeitura concedeu a Gratificação de Incentivo ao Aprimoramento Contínuo (GIAC) a 25 servidores públicos do magistério. Além disso foram promovidas várias mudanças de níveis. A Secretaria de Educação já solicitou do RH o levantamento de todos os profissionais que têm direito a mudança de classe para regularização.
“A valorização dos profissionais da educação é fator determinante para o crescimento de um município, estado ou país que tem a Educação como prioridade e mola propulsora do desenvolvimento. A Gestão Maria investe dia a dia na melhoria da Educação em nossa cidade, na formação continuada e na valorização dos profissionais da Educação, principalmente dos nossos professores “, comentou a secretária Erlandia Souza.
José Américo Castro
Lula amplia espaço da União Brasil na Codevasf e mantém aliados de Lira em estatal
Na tentativa de atrair votos no Congresso, o presidente Lula (PT) ampliará o espaço da União Brasil no comando da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba).
Para evitar retaliações, o chefe do Executivo também deve manter um indicado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em um cargo chave no órgão.
A Codevasf foi entregue por Jair Bolsonaro ao centrão e mantida dessa forma por Lula em troca de apoio no Congresso.
Interlocutores do Palácio do Planalto afirmam que o governo já deu aval para que a União Brasil, que tem a presidência do órgão desde o governo de Jair Bolsonaro (PL) faça as indicações de duas diretorias, que hoje estão com aliados do senador Ciro Nogueira (PP-PI) e do ex-senador Roberto Rocha (PTB).
Com 59 deputados e 9 senadores, o partido indicou nomes para chefiar três ministérios no governo e ainda se declara independente. O esforço é tentar garantir o apoio de ampla maioria dos deputados nas votações.
No último domingo (11) a Folha revelou que o governo Lula assinou contratos de cerca de R$ 650 milhões herdados de Bolsonaro que levam para a atual gestão uma série de empreiteiras e condutas suspeitas de prática de cartel em obras de pavimentação na Codevasf.
As empresas contempladas agora e as práticas suspeitas nas concorrências são semelhantes às reveladas no ano passado em auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) sobre a ação de um chamado “cartel do asfalto” a partir de licitações da estatal federal.
O governo Lula assinou os contratos e manteve a direção da Codevasf nomeada por Bolsonaro, mesmo com essa e outras fiscalizações do TCU e da CGU (Controladoria-Geral da União) que apontam irregularidades em série, como superfaturamentos, desvios e obras precárias.
A Codevasf afirma que “o sistema de pregões não provê a nenhum licitante — nem mesmo ao pregoeiro — a possibilidade de identificar as empresas concorrentes; somente após o encerramento da etapa de lances os participantes do processo licitatório são identificados”. A empresa também diz colaborar com órgãos de fiscalização e controle.
A cúpula da Codevasf é formada pela presidência e três diretorias. A União Brasil só não controlará a diretoria de gestão dos empreendimentos de irrigação, onde foi nomeado Luís Napoleão Casado. Napoleão Casado é o indicado por Lira, que está lá também desde a gestão anterior.
Com orçamento de R$ 1,8 bilhão neste ano, a Codevasf foi inflada por recursos de emendas parlamentares no governo Bolsonaro, que ampliou o loteamento de cargos no órgão. No ano passado, a Folha revelou indícios de fraudes na estatal, que foi alvo de operação da Polícia Federal.
A presidência da Codevasf irá continuar com Marcelo Andrade Moreira Pinto –indicado pelo deputado Elmar Nascimento (BA), líder da União Brasil na Câmara. Um dos parlamentares mais próximos de Lira, Elmar foi vetado por petistas para ocupar uma das vagas da União Brasil no ministério de Lula.
O Palácio do Planalto busca atender aos pedidos de cargos do partido no segundo e terceiro escalão para conseguir consolidar o apoio do grupo ligado a Elmar.
Com as trocas previstas na Codevasf, o PTB e o PP perderão os postos.
O diretor da área de desenvolvimento integrado e infraestrutura, Antônio Rosendo Neto Junior, foi indicado por Rocha, enquanto Rodrigo Moura Parentes Sampaio, diretor de revitalização das bacias hidrográficas, é aliado de Ciro Nogueira.
No desenho atual, a previsão é a de que, no lugar deles, entrarão pessoas ligadas a outros integrantes da União Brasil, os deputados Fernando Coelho Filho (PE) e Paulo Azi (BA).
Auxiliares de Lula dizem que vão cumprir o acordo feito com o partido e que as nomeações devem sair ainda neste mês.
As mudanças na Codevasf e em outras estatais têm o objetivo de formar uma base mais consistente de apoio ao governo no Congresso. Com isso, o Palácio do Planalto tenta, de imediato, impedir a articulação para criar uma CPI sobre os atos golpistas de 8 de janeiro.
Na avaliação de aliados de Lula, o presidente conseguiu, até o momento, capitalizar politicamente os ataques antidemocráticos do início de governo e, se a CPI for aberta, há o risco de a oposição buscar fatos para inverter esse quadro.
Além das negociações envolvendo as diretorias da Codevasf, o Planalto também deverá usar parte das 12 superintendências da estatal para atender a mais aliados.
No caso da superintendência regional de Penedo, em Alagoas, João José Pereira Filho, que é primo de Lira, também deverá continuar no cargo.
A superintendência de Petrolina, em Pernambuco, deverá ser indicada por Sílvio Costa Filho (Republicanos-PE). Ele é aliado de Lula e um dos interlocutores do Republicanos, partido que o Planalto tenta atrair para sua base de apoio no Congresso.
Hoje, a vaga de superintendente de Pernambuco é de Aurivalter Cordeiro da Silva, que foi indicado pelo ex-senador Fernando Bezerra Coelho (MDB). Ele é pai de Fernando Coelho Filho e que terá a escolha de um dos novos diretores da União Brasil na estatal.
O governo também decidirá quem será o superintendente do Maranhão porque quer usar o posto para atender a base local e fazer negociações políticas.
Além disso, pediu para que a União Brasil não faça, por ora, nenhuma indicação para a superintendência de Minas Gerais.
Desde que Lula assumiu o governo, houve troca apenas da superintendência de Teresina, Piauí, onde estava Inaldo Guerra, outro aliado de Ciro Nogueira. O governo colocou, por ora, José Ocelo Rocha Júnior como substituto –o objetivo era tirar o aliado do senador.
Para atender ao senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), o governo também deverá manter Hilton Rogério Cardoso na vaga de superintendente da Codevasf em Macapá, no Amapá. Ele foi indicado por Alcolumbre ainda na gestão Bolsonaro.
Segundo integrantes do Palácio do Planalto, todas as indicações feitas pela União Brasil e outros partidos passarão por uma avaliação política para que o governo verifique se elas não promoverão desarranjo entre aliados locais.
Lula quer compor com alguns governadores e, por isso, evitar nomeações que desagradem a alguns de seus aliados.
Julia Chaib e Thiago Resende, Folhapress
Eletrobras tem lucro de R$ 3,6 bilhões em 2022
A Eletrobras registrou lucro de R$ 3,6 bilhões em 2022, ano em que passou a operar como uma corporação sem acionista controlador. O resultado é 36% inferior ao verificado em 2021 e, segundo a empresa, foi impactado por aumento nas provisões e menor resultado de empresas controladas.
No quarto trimestre, o segundo trimestre completo após sua privatização, a empresa teve prejuízo de R$ 479 milhões, com provisões de R$ 2,5 bilhões para perdas com a Amazonas Energia, R$ 1,2 bilhão para despesas com o novo plano de demissão e R$ 900 para obrigações da privatização.
No balanço divulgado no fim da noite desta segunda-feira (13), a administração da empresa diz que “o ano de 2022 é o segundo mais crucial da história da Eletrobras, precedido em importância somente por 1962, ano em que a empresa foi fundada”.
“O processo de capitalização da companhia, concluído no ano passado, representa uma segunda fundação, seis décadas depois da primeira, e foi fundamental para deixar a empresa mais preparada para enfrentar as mudanças sistêmicas que estão em curso nos setores de energia brasileiro e global.”
A carta aos investidores, assinada pelos presidentes do conselho de administração, Ivan Monteiro, e da companhia, Wilson Ferreira Junior, reforça a defesa da privatização, que é questionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e sua base política.
“Este processo nos deixou mais fortalecidos e confiantes no enorme potencial da nossa empresa, possibilitando retomar os investimentos em prol do crescimento da companhia, que poderá se renovar e competir para se consolidar como uma das maiores empresas de energia limpa do mundo”, dizem os executivos.
A Eletrobras chegou a ampliar os investimentos em 20% no ano, para R$ 5,6 bilhões, mas a alta se deu com a compra de participação acionária na usina hidrelétrica Santo Antônio, que custou R$ 1,5 bilhão.
Neste momento, diz a companhia, o foco é a reestruturação de suas atividades, a implantação de novas estratégias e a limpeza de seu balanço, que levou a aumento de provisões para eventuais perdas por inadimplência ou em processos judiciais também no terceiro trimestre.
Na ocasião, foram provisionados R$ 470 milhões para possíveis perdas com inadimplência da Amazonas Energia e R$ 588 milhões para possível perda em processo contra a Chesf por atraso em linha de transmissão.
Para reduzir custos, a Eletrobras lançou um novo plano de demissão voluntária para empregados aposentados ou que atingirão as condições de se aposentar até 30 de abril de 2023. São 2.312 trabalhadores nessa condição tanto na holding como em suas subsidiárias.
A empresa estima que o plano vai custar R$ 1 bilhão, com a quitação de direitos e incentivos, como o pagamento de nove salários e de gastos equivalentes a três anos de plano de saúde e um ano de auxílio-alimentação.
Em outra frente, a Eletrobras anunciou na semana passada um processo seletivo com 832 vagas para contratação de profissionais para suas subsidiárias.
O objetivo, diz a empresa, é ter “um quadro de colaboradores com uma rica composição de jovens talentos e experientes profissionais, incentivando a troca de experiências e aprendizado”.
Em 2022, a Eletrobras teve receita operacional líquida de R$ 34 bilhões, praticamente estável em relação ao ano anterior. O Ebitda, indicador que mede a geração de caixa de uma companhia caiu 18%, para R$ 11,4 bilhões.
Nicola Pamplona/Folhapress
Preferido de Lewandowski e conflitos de interesse são entraves a Zanin no STF
Principal cotado para a indicação do presidente Lula (PT) à vaga de ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), o advogado Cristiano Zanin tem como entraves a possibilidade de uma série de conflitos de interesse na corte e a concorrência do advogado baiano Manoel Carlos de Almeida Neto, ex-secretário-geral do STF e próximo ao ministro Ricardo Lewandowski.
A vaga no Supremo será aberta até maio com a aposentadoria de Lewandowski, que completará 75 anos, idade limite para permanecer na corte.
A opinião de Lewandowski será importante na escolha do presidente ao STF. Na avaliação de pessoas próximas a Lula, ele é o único ministro dos indicados do PT que foi fiel ao partido em todos os momentos, inclusive em situações de pressão por parte da mídia e da oposição, como o mensalão.
Manoel Carlos tem acompanhado Lewandowski em eventos públicos e tem sido elogiado, a interlocutores, pelo ministro. Outro nome que tem sido cogitado para o Supremo é o de Bruno Dantas, presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), que tem boa interlocução com o Congresso.
Favorito, Zanin é advogado pessoal de Lula e defendeu o presidente em uma série de processos da Lava Jato. Ele criou uma relação de proximidade e confiança com Lula durante a última década, antes de o petista ser preso, e ficou conhecido pela assiduidade na defesa do presidente.
Lula teve condenações anuladas porque o Supremo considerou parcial o ex-juiz Sergio Moro, a partir de um recurso apresentado por Zanin.
O próprio presidente disse no início deste mês que “todo mundo compreenderia” caso ele indicasse o seu advogado pessoal ao STF. Mas, caso se torne ministro, Zanin estaria legalmente impedido de julgar ações nas quais atuou como advogado, inclusive em casos relacionados à Lava Jato.
Um exemplo é o processo que pediu acesso aos sistemas Drousys e MyWebDay da Odebrecht, respectivamente de comunicação interna e de contabilidade e controle de pagamentos de vantagens indevidas. Essa ação tem mais de 20 ramificações, que envolvem distintos políticos.
De acordo com a lei, um magistrado é impedido de julgar processos nos quais ele, seu cônjuge ou um parente tenham atuado —ele é sócio da esposa, Valeska Teixeira, em seu escritório.
Em tribunais superiores, Zanin atua ou atuou em ações nas quais defende também empresas como as Americanas e a J&F, partidos como o PT, políticos como o governador Paulo Dantas (MDB-AL) e acusados da Lava Jato.
Além dos impedimentos, a proximidade com Lula pode ser um entrave para Zanin no Supremo. Um juiz deve se declarar suspeito se, por exemplo, for amigo íntimo ou inimigo capital de uma das partes.
Nesse caso, a avaliação é mais subjetiva e caberia a ele avaliar se a sua proximidade com Lula o tornaria suspeito de atuar nas ações.
As partes de processos, como advogados e Ministério Público, também podem pedir impedimento ou suspeição. “Basta a possibilidade concreta de ofensa à imparcialidade do julgador para se recomendar seu afastamento da condução de um processo”, diz a advogada e juíza aposentada Cecilia Mello.
Não se sabe se Zanin irá se declarar suspeito. O próprio advogado já disse a interlocutores que pode atuar em eventuais novos casos que envolvam Lula. Procurado, ele não se manifestou a respeito do assunto.
Durante a sua carreira como advogado de Lula, Zanin ficou conhecido por questionar a imparcialidade dos juízes que julgavam as ações contra o presidente, muitas vezes apontando o que considerava serem relações suspeitas.
É o caso do próprio Moro e da juíza Gabriela Hardt, substituta da 13ª Vara Federal de Curitiba, e dos juízes do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) João Pedro Gebran Neto e Carlos Thompson Flores.
Contra Gebran, por exemplo, Zanin pediu a suspeição porque, entre outros motivos, considerava que ele tinha “clara amizade” com Moro. Já o próprio Moro, para o advogado, se comportou como se fosse inimigo de Lula.
Segundo representantes do mundo jurídico ouvidos pela Folha, a possível indicação de Zanin pode violar o princípio da impessoalidade e comprometer a legitimidade do tribunal perante a sociedade.
A proximidade de Zanin com Lula também levanta questionamentos de entidades anticorrupção.
“Todas as convenções internacionais anticorrupção que o Brasil é signatário —três delas revisando o país neste ano— incluem a independência do Judiciário como compromisso do país”, afirma Bruno Brandão, diretor executivo da Transparência Internacional.
“Quanto maior o distanciamento entre presidente e o indicado ao STF, maior a segurança da impessoalidade da decisão e, portanto, o compromisso com a independência do principal tribunal do país.”
Apesar do movimento de Lewandowski e de uma certa torcida entre juristas próximos ao governo em favor de Manoel, Zanin é apontado como o preferido do presidente Lula.
Essa predileção pode ser mensurada pela reação de Lula à ruptura da sociedade que Zanin mantinha com o sogro, Roberto Teixeira.
Em agosto de 2022, Zanin e Valeska formalizaram, por telegrama, sua retirada unilateral do escritório Teixeira Zanin Martins, estabelecido quase 20 anos antes.
Acompanhado por toda a equipe, o casal fundou o escritório Zanin Martins, rompendo oficialmente com Roberto e Larissa Teixeira, pai e irmã de Valeska.
Compadre de Lula, Teixeira procurou o petista para reclamar do genro. Segundo esses relatos, Teixeira, que é amigo e advogado de Lula desde 1980, apresentou sua versão para a cisão, incluindo até mesmo disputa por partilha de mobiliário de escritório.
Mesmo informado da traumática circunstância do rompimento, Lula manteve Zanin como seu representante legal, além de elogios públicos ao advogado. Zanin e Valeska estavam entre os convidados do coquetel em comemoração à posse do presidente.
Roberto Teixeira não os acompanhou, embora estivesse em Brasília.
Outra demonstração de apreço foi a opção por Zanin para a equipe jurídica da campanha de Lula. Na palavra de um amigo de Lula, Zanin é um intocável, e esse favoritismo se deve ao sucesso da estratégia jurídica que culminou na elegibilidade do presidente.
A personificação dessa vitória em Zanin chega alimentar ciúme entre integrantes do grupo de advogados Prerrogativas, atuante na defesa do petista.
Procurado, Roberto Teixeira afirmou que “a cisão do escritório já foi concluída”. Também procurados, Valeska e Cristiano Zanin não se manifestaram.
José Marques e Catia Seabra/Folhapress
Morre Eliseu Padilha, ministro em 3 governos e braço direito de Temer
O ex-ministro Eliseu Padilha morreu nesta segunda-feira (13) aos 77 anos em Porto Alegre. Ele fazia tratamento contra um câncer de estômago descoberto havia um mês e estava internado em um hospital da capital gaúcha.
Padilha foi ministro nas gestões de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), de Dilma Rousseff (PT) e de Michel Temer (MDB). Neste último, seu papel foi o mais importante. Ele foi ministro da Casa Civil, braço direito do presidente em um momento turbulento da política brasileira, especialmente após o impeachment de Dilma.
Gaúcho nascido em Canela, na região da serra, foi eleito para seu primeiro cargo, como prefeito de Tramandaí, cidade litorânea no Rio Grande do Sul, nos anos 1980.
Na juventude, Padilha tinha sido líder estudantil e ajudou a criar o partido em 1966, quando vigorava o bipartidarismo da ditadura militar, para se opor à governista Arena. Ministro de governos de diferentes espectros ideológicos, permaneceu na legenda por toda a vida.
No governo petista, assumiu a Secretaria da Aviação Civil. Seu pedido de demissão, em dezembro de 2015, foi lido como um prenúncio do rompimento de Dilma e o MDB, o que acabaria se confirmando. Logo depois, foi divulgada a famosa carta em que Temer reclamava à então presidente de ser apenas um “vice decorativo”, citando especificamente “desfeitas” sofridas por seu aliado e amigo na gestão petista.
Antes disso, na administração tucana, Padilha foi ministro dos Transportes (1997-2001). Sua trajetória também teve três mandatos como deputado federal eleito pelo Rio Grande do Sul.
Formado em direito pela Unisinos (Universidade do Vale do Rio dos Sinos) em 1973, exerceu a advocacia e mantinha um escritório em Porto Alegre com vista para o rio Guaíba, cartão postal da cidade, conhecido pelo seu belo pôr do sol.
No escritório, Padilha mantinha inúmeros quadros que decoravam as paredes dos corredores e salas. As pinturas do artista Marciano Schmitz mostram cenas da história do Rio Grande do Sul, especialmente da Revolução Farroupilha (1835-1845) e da Revolução de 1930, com as figuras de Getúlio Vargas, Flores da Cunha, João Neves da Fontoura, e Oswaldo Aranha.
Em setembro de 2017, Padilha foi denunciado com Temer e outros emedebistas sob acusação de integrar organização criminosa. A acusação, formulada pelo então procurador-geral Rodrigo Janot, veio na esteira de delações firmadas no âmbito da Operação Lava Jato. O delator Cláudio Melo Filho, da Odebrecht, por exemplo, o mencionava ao falar do financiamento do MDB na campanha de 2014.
A tramitação da acusação seria barrada pela Câmara dos Deputados semanas depois. Quando os envolvidos perderam o foro especial, em 2019, o caso foi para a primeira instância, que decidiu pela absolvição dos réus, em 2021. A defesa do ex-ministro dizia haver uma tentativa de criminalizar “a atividade política”, como se tivesse entrado nesse meio apenas para “se associar com terceiros no cometimento de crimes”.
O ex-ministro carregava um apelido popularizado por um desafeto: “Eliseu Quadrilha”. Foi na edição de 16 de fevereiro de 2001 da Folha que a expressão foi usada como forma de relacioná-lo a atividades ilícitas.
O trocadilho com o sobrenome Padilha foi feito por Antônio Carlos Magalhães (ACM), poderoso senador baiano pelo PFL, em entrevista ao jornalista Josias de Souza. Desde então, o apelido “pegou”.
ACM estava irritado por ser sucedido na presidência do Senado por Jader Barbalho (MDB), considerado seu rival com apoio do então presidente FHC. O político baiano afirmou que Jader tinha sido rejeitado por FHC para o Ministério dos Transportes, que acabou ocupado por Padilha. “Ou seria Eliseu Quadrilha? Nunca sei direito. Acho que é quadrilha mesmo”, disse.
Padilha atribuiu a provocação às derrotas que o senador vinha sofrendo, e respondeu: “Sua manifestação é uma tentativa de me arrastar para o terreno onde ela já está há muito tempo. Não vou descer até ele”.
Em entrevista à Folha em 2017, Padilha resumiu como via o governo de seu amigo Temer: “O governo não é bem avaliado pela população, mas também não é um governo que esteja sendo execrado”.
Disse também: “Sabemos que a crise ainda não foi revertida por inteiro, logo, a população não está contente”.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), lamentou a morte e lembrou a participação do ex-ministro em três governos federais, caracterizando-o como “líder habilidoso e dedicado ao Rio Grande do Sul e ao Brasil”.
O vice-governador, Gabriel Souza, também do MDB, disse que o correligionário era um “emedebista raiz, político nato e um líder que sempre acreditou nos seus”.
O governador paraense, Helder Barbalho (MDB), seu antigo colega de ministério, manifestou-se nas redes sociais após a morte, afirmando ser seu “grande amigo e conselheiro”, e “certamente um dos melhores quadros políticos” que conheceu.
Roberto Freire, presidente do partido Cidadania e ex-deputado federal, lançou nota lamentando a morte de Padilha, e prestou condolência à família e aos amigos em nome da sigla.
Filho do casal Solon e Olinda, Padilha deixa a mulher, a advogada Simone Camargo, e seis filhos.
Com UOL
Paula Sperb/Folhapress
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