Atuação do CRAS é marcante na vida dos inscritos em Ipiaú

 Cras de Córrego de Pedras
É marcante para os usuários do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de Ipiaú as ações realizadas para eles pelas equipes do núcleo; desde palestras, oficinas, acompanhamento psicossocial, entre outros serviços de assistência Social, que tem como objetivo o fortalecimento da convivência com a família e comunidade, bem como a garantia de direitos. Atualmente há dois Centros no munícipio que atendem os inscritos na cidade, distritos e zona rural.
Alongamento físico com as usuárias do Cras de Córrego de Pedras
A exemplo do tema, a equipe do CRAS II realizou atividades nesta semana com as usuárias em Córrego de Pedras. Mais de 30 mulheres participaram de um momento de alongamento físico com o educador físico Uelson Barbosa, e posteriormente tiveram informações atualizadas sobre os programas de transferência de renda - BPC e Bolsa Família -. Esse 4º “Bate-papo com a comunidade” foi liderada pela psicóloga Thais Ribas e coordenadora do 2º núcleo Josy Cruz. Dúvidas foram tiradas com orientações de como aproveitar da melhor maneira os benefícios.
 Cras de Córrego de Pedras
Além desses encontros, a equipe inclui na rotina a atualização de informações das pessoas acompanhadas pelo núcleo e que são também atendidas nos postos de saúde. Este é um trabalho intersetorial, ou seja, envolve o trabalho em conjunto das Secretarias da Assistência Social e Saúde.
Texto e fotos: Michel Querino / Decom Prefeitura de Ipiaú

Mega Feirão do Lojão da Construção segue até este sábado

O primeiro dia do maior Feirão de Material de Construção da Bahia que está acontecendo na cidade de Ipiaú, foi um sucesso inigualável. Pessoas de toda a região estiveram aproveitando as ofertas imperdíveis que o Lojão da Construção.

E ainda dá tempo de você aproveitar! É só até esse sábado (06, e você encontrará o cimento mais barato da Bahia. É o menor preço de Cimento 50kg que você já viu: apenas R$ 31,99.

Outras ofertas inacreditáveis ainda esperam por você:

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Bloco Cerâmico (o milheiro) – 799,00 / Lâmpada LED – a partir de R$ 5,99
Caixa D´Água 1000L – somente R$ 329,00

Não perca tempo! É só até esse sábado!

Feirão de Materiais de Construção no Lojão da Construção – Praça João Carlos Hohlenwerger, 06 – Centro – em frente a praça Brasil – Ipiaú/BA

Lula envia ao Congresso projeto de lei com nova política de valorização do mínimo

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encaminhou ao Congresso Nacional o projeto de lei que define a nova política de valorização do salário mínimo, com reajustes acima da inflação.

A nova política de valorização do mínimo havia sido antecipada na semana passada pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. Lula depois reafirmou seu compromisso de enviar ao parlamentar um projeto de lei nesse sentido durante pronunciamento em cadeia de rádio e televisão, por ocasião do Dia do Trabalho.

O texto integral ainda não foi disponibilizado pelo governo federal.

Marinho, no entanto, já havia adiantado que a política de valorização do salário mínimo vai retomar o modelo vigente durante os primeiros governos de Lula e também de Dilma Rousseff. Ele leva em conta a inflação do período anterior e mais o crescimento da economia.

Mais especificamente, o modelo leva em conta o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) do ano anterior somado com o PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes. A opção pelo índice de crescimento da economia de dois anos antes é por se tratar de um dado já consolidado, não sujeito a novas alterações.

Ou seja, para o ano de 2024, será usado o INPC do ano corrente, somado ao PIB registrado em 2022.

A nova política de valorização do mínimo foi decidida depois de um encontro de Lula com Marinho, Fernando Haddad (Fazenda) e representantes de centrais sindicais na semana passada, no Palácio da Alvorada.

No ato do dia 1º de Maio, Lula também anunciou a medida provisória que elevou o salário mínimo deste ano de R$ 1.302 para R$ 1.320.

GOVERNO ENCAMINHA PROJETO DE LEI COM NOVAS REGRAS DO CARF
O governo também encaminhou ao Congresso Nacional um projeto de lei que cria novas regras para a proclamação de resultados de julgamentos do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), que julga disputas bilionárias entre empresas e a União sobre pagamento de impostos.

Mais especificamente, o texto trata do chamado voto de qualidade, o voto de desempate nos julgamentos. A sua íntegra, no entanto, não foi divulgada.

A questão do voto de qualidade do Carf já havia sido enviada ao Congresso Nacional pela equipe do ministro Fernando Haddad, no formato de uma medida provisória. O texto da MP recriou o voto de qualidade, que havia sido extinto em 2020 com aval dos parlamentares. Atualmente, a iniciativa do chefe da equipe econômica corre riscos de ser revertida ou desidratada em meio à resistência de congressistas.

A Fazenda já havia sinalizado que encaminharia um projeto de lei para substituir a medida provisória, muito possivelmente com o mesmo texto. A tramitação das MPs foi alvo de uma grande disputa dentro do Congresso Nacional, que segue ainda praticamente paralisada.

Isso porque o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), decidiu restituir o regime constitucional de tramitação das medidas provisórias, com uma comissão mista com igual número de senadores e deputados. Esse modelo foi abandonado temporariamente durante a pandemia do novo coronavírus.

A medida ganhou a oposição do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

O governo, por meio do ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais), chegou a anunciar um acordo com a instalação de algumas comissões mistas. O responsável pela articulação política, no entanto, afirmou que a comissão que analisaria a medida provisória do Carf seria uma das que seriam criadas.

O Planalto decidiu reencaminhar o texto através de um projeto de lei, após receber sinalizações que o texto não seria votado e aprovado na Câmara dos Deputados.

Renato Machado/Folhapress

Lira quer votar marco temporal para esvaziar julgamento do STF

Enquanto acontecia o Acampamento Terra Livre, principal evento anual do movimento indígena, a bancada ruralista se mobilizou para avançar com o projeto que torna lei a tese do Marco Temporal —que, na prática, trava demarcações.

A estratégia é se antecipar ao julgamento do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre esse mesmo tema.

Durante a semana, a Frente Parlamentar da Agropecuária decidiu colocar o projeto como uma de suas prioridades, em consonância com presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), simpático ao tema, para que fosse votada sua urgência.

O movimento só não se concretizou por uma restrição do regimento, que não permite que uma nova proposta seja colocada como prioridade enquanto ao menos uma das duas com o mesmo status não for debatida no plenário.

Mas, assim que for possível, o texto deve voltar a avançar. O próprio Lira deu indícios disso durante o debate do PL (projeto de lei) das Fake News, ao ser questionado sobre a retirada de pauta da proposta de regulamentação das redes sociais.

“Vocês não podem me aplaudir quando eu cumpro o regimento e pauto a CPI do MST. Vocês não podem me aplaudir quando eu cumpro o regimento e disse que pautaria o marco temporal se o Supremo pautasse lá o marco temporal”, afirmou Lira, reiterando que também tem compromisso com propostas da oposição.

O marco temporal tem apoio de ruralistas e é rechaçado por indígenas. A falta de conclusão no julgamento do STF sobre o caso aumenta a tensão e a possibilidade de conflitos.

Segundo a tese, os indígenas que não estavam em suas terras em 5 de outubro de 1988 —data da promulgação da Constituição— não teriam mais direito sobre elas, ainda que existam pareceres antropológicos demonstrando que elas pertenceram a seus antepassados.

A tese é criticada por advogados especializados em direitos dos povos indígenas, pois acabaria por validar e legalizar invasões e violências cometidas contra indígenas anteriormente à Constituição de 1988.

O julgamento do STF se dá especificamente sobre um caso, o da Terra Indígena Ibirama-Laklanõ (em Santa Catarina), do povo xokleng, mas tem caráter de “repercussão geral” —quando uma decisão da corte serve de referência para o entendimento de todos os casos sobre o tema.

A presidente do Supremo, Rosa Weber, pautou a votação do marco para o dia 7 de junho.

A estratégia da bancada ruralista e do relator Arthur Maia (União Brasil-BA) é tentar aprovar a lei antes do julgamento —que caminha para derrubar a tese. Na última semana, ele disse ao jornal Valor Econômico que havia selado acordo com Lira para avançar com o texto na Câmara.

No entendimento de parlamentares ligados ao tema, o processo no STF parte do pressuposto de que não há uma lei. Portanto, a aprovação de uma pode fazer com que a análise do Supremo perca seu objeto.

O argumento é que uma legislação, hierarquicamente, se sobrepõe a uma jurisprudência criada pelo Judiciário.

Já quem é contra a tese entende que não que o Supremo vai analisar a constitucionalidade do tema. Portanto, segundo essa visão, o precedente seria suficiente para que anular qualquer lei que venha a ser aprovada sobre o tema.

Procurado, o deputado Arthur Maia não respondeu.

Para a deputada Célia Xakiraba (Psol-MG), líder da Frente Parlamentar dos Povos Indígenas, o projeto pode inviabilizar novas demarcações, ameaçar terras já homologadas, entrar em desacordo com normas internacionais e comprometer investimentos em combate ao desmatamento.

“O avanço dessa pauta manda uma mensagem de um Parlamento que vai na contramão do futuro. Ela mostra falta de compromisso com o meio ambiente, com os direitos humanos, direitos dos nossos povos e com a própria Constituição”, afirmou.

Caso o tema avance, avaliam parlamentares, ele tem potencial para ou trazer divergências entre governo e Lira, ou ser usado como moeda de troca em negociações políticas.

Na última sexta-feira (28), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou a demarcação de seis terras indígenas —as primeiras desde 2018.

O evento aconteceu no Acampamento Terra Livre. Lula não falou diretamente em seu discurso sobre o marco temporal, mas chegou a erguer uma faixa, trazida pela plateia, contra a tese.

O tema também foi lembrado, no mesmo evento, pelo cacique Raoni Metuktire, que pediu a derrubada da tese, cobrou do presidente demarcação de mais territórios e lhe entregou um cocar.

Danielle Brant e João Gabriel/Folhapress

Casal é preso pela Polícia Militar em Itagibá por perturbação do sossego alheio (SOM ALTO)

Por volta das 22h40, dessa quinta-feira (04/05/23), a guarnição da 55ª CIPM/Itagibá recebeu uma denúncia de Perturbação do Sossego Alheio (som alto), na rua Atalaia, Centro, Itagibá-BA.

Ao chegar no local, o indivíduo de nome Wesley, que estava realizando seu aniversário, não obedeceu a ordem da guarnição para diminuir o volume do som, proferindo palavras de baixo calão contra os seus vizinhos.

Com apoio da guarnição do PETO, os policiais militares realizaram a abordagem no local, momento em que uma mulher desacatou um dos policiais militares, apontando o dedo na direção do seu rosto, sendo necessário o uso proporcional da força para repelir a agressão.

O homem, ao ser abordado, encontrava-se ainda exaltado, sendo necessário o uso proporcional da força, onde foi contido pela guarnição do PETO.

Sendo assim, foi dada a voz de prisão aos envolvidos, que foram conduzidos à sede da 55ª CIPM, onde foi confeccionado o Termo Circunstanciado de Ocorrência(TCO).

Aurores: 1️⃣ W. S. S. (Masculino), Nascido em.: 04/05/2000, Endereço.: Rua Atalaia, Centro, Itagibá., 2️⃣ M. M. de J. (Feminino) Nascido em.: 01.09.1986, Endereço: Rua Atalaia, Centro, Itagibá

Informações: 55ª CIPM /PMBA, uma Força a serviço do cidadão!

Homem é preso pela Polícia Militar em Dário Meira suspeito de tentar estuprar vulnerável (adolescente)

Por volta das 22h, dessa quarta-feira (03/05/23), a guarnição da 55ª CIPM/Dário Meira foi acionada por um senhor, acompanhado do seu sobrinho de 12 anos de idade, que relatou que estava na praça e o autor o chamou para que fosse a sua residência, na Rua Serafim Paixão, Centro de Dário Meira, para mostrar algo, e que lá apontou uma suposta arma e falou que queria ficar com o adolescente, forçando um beijo, mas a vítima conseguiu empurrá-lo e gritou pedindo socorro e saiu da casa correndo.

Duas vizinhas do autor, foram quem viram a situação e ligou para o tio do adolescente para alertar sobre o ocorrido.

A guarnição manteve contato com prepostos do Conselho Tutelar, e encaminhou os envolvidos ao referido órgão, bem como o pai do adolescente.

A guarnição realizou diligências para capturar o autor, encontrando-o próximo ao quartel, quando relatou que não tentou nada contra o adolescente. E que não possui arma de fogo e que havia mostrado um aparelho que o garoto confundiu com arma.

Os envolvidos foram conduzidos à delegacia territorial de Jequié para tomada das medidas cabíveis.

Autor G. de J. B. Nascido em: 07/07/2002, Endereço: Rua Serafim Paixão, Centro, Dário Meira

Vitima: A. L. S. A. Nascido em: 15/10/2010 Endereço: Rua Bom Sossego, Centro, Dário Meira 
Objeto apreendido: 01 fortalecedor de mão hand grip

Informações: Ascom55ª CIPM /PMBA, uma Força a serviço do cidadão!

Vice-presidente nacional do PT critica operação da PF contra Bolsonaro: ‘Parem de espetáculo’

O deputado federal e vice-presidente do Partido dos Trabalhadores, Washington Quaquá (PT-RJ), criticou a operação da Polícia Federal que teve como alvo Jair Bolsonaro (PL). “Parem de espetáculo”, afirmou o parlamentar nas redes sociais.

“Que Bolsonaro cometeu crimes e terá que pagar por eles eu concordo e não tenho dúvidas (sem anistia!). Que seja feito o devido processo legal e lhe deem o direito de defesa! Mas ações espetaculosas e desmoralizantes por parte do Judiciáro e da Polícia Federal não só não têm meu apoio como têm meu repúdio!”, publicou o deputado.

Ele também mencionou a Operação Lava Jato e disse que todos têm direito à “proteção de sua imagem” antes do trânsito em julgado (fim de todos os prazos de recurso). O deputado arrematou com “não contem comigo pra ter um peso e duas medidas!”

Quaquá foi prefeito de Maricá, cidade a 60 quilômetros da capital carioca, por dois mandatos seguidos. Desde o começo deste ano, ele exerce seu primeiro mandato na Câmara dos Deputados.

Recentemente, Quauá polemizou nas redes ao publicar uma foto ao lado de Eduardo Pazuello (PL-RJ), ministro da Saúde de Bolsonaro durante a gestão da pandemia da covid-19.

O PT recebeu pedidos de que o deputado fosse expulso do partido.

Isabella Alonso Panho/Estadão

Depois de decisão judicial, produtores rurais voltam a pressionar por CPI do MST

Produtores rurais ligados à Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb) divulgaram comunicado nesta quinta-feira (4) em que celebram decisão liminar proferida pelo desembargador Cássio Miranda, do Tribunal de Justiça da Bahia, que determina a instalação de CPI para investigar as invasões de terra promovidas pelo Movimento dos Sem Terra (MST) no estado.

“O requerimento, assinado por 29 parlamentares, havia sido indeferido, com base em opinativo da Procuradoria Jurídica da Assembleia. A Federação está acompanhando o desenrolar dos fatos, com a certeza de que a justiça prevalece e os atos criminosos que se multiplicam no campo serão devidament


Davi Lemos

Em Assembleia, policiais civis aprovam ocupar a ALBA em repúdio ao reajuste de apenas 4% proposto pelo governo do Estado

Durante Assembleia Geral Extraordinária realizada, na manhã desta quinta-feira (4), investigadores, escrivães, e peritos técnicos deliberaram que vão “ocupar” a Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) para protestar contra o reajuste linear de apenas 4% que está sendo proposto pelo Governo do Estado. Além da ocupação da ALBA, os policiais civis aprovaram que vão participar da Plenária Unificada com as demais categorias do funcionalismo público baiano, na próxima terça-feira (9), a partir das 9h, na sede da Associação dos Funcionários Públicos (AFPEB), localizada na Avenida Carlos Gomes, e solicitam abertura de mesa de negociação específica destinada a discutir com a gestão estadual a implementação do “Salário de Nível Superior ” previsto na Lei Orgânica 11.370/2009, principal pleito da categoria.

O presidente do Sindpoc, Eustácio Lopes, assegurou que as categorias na Plenária Unificada, irão definir um “calendário de lutas e de mobilização ” para cobrar a reposição das perdas salariais de 53, 33% ao governador Jerônimo Rodrigues e a implementação do ” Salário de Nível Superior ” dos policiais civis baianos. “Vamos ocupar a ALBA para dialogar com os parlamentares. Precisamos, em caráter de urgência, da implementação da Lei Orgânica 11.370/ 2009 haja vista que os investigadores, escrivães, e peritos técnicos foram enquadrados, desde 2009, pelo Estado como carreiras de nível Superior, porém, continuam recebendo salário correspondente ao nível médio”.

O investigador e coordenador-geral da Federação dos Trabalhadores Públicos da Bahia (Fetrab), Kleber Rosa, salientou que debater a valorização da Polícia Civil significa adotar um novo modelo de Segurança Pública que priorize a investigação criminal em detrimento do paradigma de militarização e de confronto. ” O Salário de Nível Superior é um pleito crucial para o reconhecimento e a valorização dos policiais civis. É inadmissível estarmos, desde 2009, lutando pelo enquadramento ao Salário de Nível Superior sendo que é algo que está previsto na Lei Orgânica de 11.370/2009. A Fetrab reitera a luta em defesa dos servidores públicos do nosso Estado”, frisou o dirigente sindical.

O presidente da Força Sindical Bahia, Emerson Gomes, salientou que o Estado adota uma postura unilateral de “definir e impor” sem dialogar com os servidores. ” O servidor público é trabalhador e o Estado precisa negociar com os trabalhadores. É fundamental que a gestão tenha um olhar diferenciado para os policiais civis que estão na linha de frente lutando todos os dias contra a violência e o crime organizado”, pontuou o sindicalista.

A mesa da Assembleia Geral Extraordinária foi composta pelo presidente do Sindpoc, Eustácio Lopes, o presidente da Associação dos Investigadores (Assipoc), Ary Alves, o investigador e coordenador-geral da Fetrab, Kleber Rosa, o perito técnico e vice-presidente do Sindpep, Lahri Trajano, o deputado estadual Hilton Coelho (PSOL), e o presidente da Associação dos Escrivães (Aepeb-Sindicato), Jeferson Barlito.

Flávio Dino afirma que 6.168 CACs não recadastraram armas e podem ser presos

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que 47 CACs (caçadores, atiradores e colecionadores) foram presos pela Operação Day After da Polícia Federal nesta quinta-feira (4). São CACs que recadastraram suas armas e tinham mandado de prisão em aberto.

Flávio Dino disse também que 6.168 CACs não tiveram as armas recadastradas e estão em situação de flagrante, podendo ser presos e ter as armas apreendidas.

“Hoje estão em flagrante de um crime porque possuem uma arma de uso restrito em desacordo com as normas legais e regulamentares. Essas pessoas devem ter as armas apreendidas e ser presas em flagrante”, afirmou o titular da Justiça.

Nesta quinta, a PF deflagrou a Operação Day After para o cumprimento de dezenas de mandados de prisão preventiva, temporária e definitiva em todo o país. Os alvos são pessoas que não preenchem requisitos legais de idoneidade para ter registro de CAC.

Um dos requisitos para se obter posse/porte de arma de fogo é a idoneidade. Se a pessoa responde a qualquer procedimento criminal ou civil (no caso de dívida por não pagamento de pensão alimentícia), ela não atende a exigência.

Raquel Lopes, Folhapress

Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente participa de lançamento do TeG mais CCACAU

A Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente de Ipiaú, o Sindicato Rural de Ipiaú e o Senar, participaram na última quarta-feira, 03, do lançamento programa ATeG MAIS CACAU com os agricultores familiares das regiões do Cajueiro, Bom Sem Farinha e Tingui. O projeto ATeG Mais CACAU, é uma iniciativa do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) com foco na dinamização sustentável da cadeia produtiva da cacauicultura, visando impulsionar o crescimento da produção, o aumento da renda, a geração de mais empregos e melhor qualidade de vida do pequeno produtor.
O programa de assistência técnica irá beneficiar 30 propriedades da agricultura familiar voltadas à produção de cacau. O modelo de atendimento da ATeG consiste em uma visita mensal de 4 horas em cada propriedade rural, de forma individualizada, por um técnico de campo especializado. O produtor recebe esse atendimento gratuitamente por um período de dois anos. Na oportunidade foi apresentado o novo técnico de campo Josivan Monteiro.
Participaram do lançamento com os agricultores familiares, o secretário da Agricultura e Meio Ambiente de Ipiaú, Poleandro Silva, o Presidente do Sindicato Rural de Ipiaú, Valnei Pestana e o Coordenador Regional do Senar, Mario César Magalhães Dias, a quem coube as devidas explicações a respeito do programa.

Durante o evento Poleandro Silva disse que a Secretaria de Agricultura de Ipiaú tem se esforçado para contribuir com o desenvolvimento da cultura cacaueira neste município e proporcionar uma assistência de qualidade às famílias rurais.

DECOM Prefeitura de Ipiaú

Ipiaú: Fios e cabos de provedores de internet gera Insegurança aos membros da PIB de Rio Novo.

O excesso de fios nos postes de energia elétrica, e de provedores de internet, além de poluir o visual da cidade, é algo que pode oferecer risco à vida das pessoas. este problemas vem trazendo muita preocupação para a direção pastoral de Primeira Igreja Batista de Rio Novo que reclama da situação de poluição visual, desordem e descaso dos órgãos competentes, quanto à tubulação, caixa de cabos telefônicos, em que se encontra em frente ao templo da Primeira Igreja Batista de Rio Novo. Representando perigo ao tráfego de veículos e transeuntes. Peço providências a quem de direito.



Pr Carlos César Januário

Deputados questionam ministro da Justiça sobre combate à corrupção no governo Lula

Questionado pelo deputado Deltan Dallagnol (Pode-PR) sobre o combate à corrupção no governo Lula, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que o combate continua, mas “sem espetáculo”. E citou as operações da Polícia Federal, inclusive a que foi realizada nesta quarta-feira e que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro. O ministro participou de audiência na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara.

Em Brasília, seis pessoas foram presas e os policiais fizeram buscas na casa do ex-presidente e apreenderam seu celular. A suspeita é que o grupo tenha agido para fraudar cartões de vacinação, inclusive de Bolsonaro.

Deltan Dallagnol disse que a escala dos casos investigados antes do atual governo era maior: “Antes, eu via um Estado processando e investigando corrupção de bilhões de reais e hoje eu vejo um Estado processando e investigando uma falsificação de carteira de vacinação. Não que não deva ser investigado. Todos devem ser colocados embaixo da lei. Mas a questão é a proporção e a gravidade dos fatos.”

O deputado Guilherme Boulos (Psol-SP) rebateu, afirmando que o caso não é menor e pode resultar em mais denúncias: “Vamos nos lembrar que Al Capone, depois de ter assassinado, assaltado, organizado máfia... foi preso por sonegação de imposto. Às vezes um fio solto faz com que tudo venha à tona e apareça e espero que seja assim neste caso.”

Favela da Maré e 8 de janeiro
Dallagnol voltou a citar a ida de Dino à favela da Maré no Rio de Janeiro em 13 de março, pedindo que ele respondesse se houve acordo com criminosos para permitir a sua visita. O ministro voltou a dizer que não.

Vários deputados também questionaram o ministro sobre as ações preventivas em relação aos ataques do dia 8 de janeiro, principalmente se ele tinha conhecimento do potencial de periculosidade dos manifestantes. O ministro disse que encaminhou os avisos que recebeu às forças de segurança do Distrito Federal.

O deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES) quis saber sobre as ações do ministério contra as plataformas digitais que emitiram pareceres contrários ao projeto de regulamentação das redes sociais (PL 2630/20) na Câmara:

“Vários jornais trouxeram no dia de ontem editoriais, que é do próprio jornal, favoráveis ao texto do PL. Eles também foram notificados para publicarem o contraditório? Se foram notificados como o Google para criarem esse espaço para o contraditório”, observou o deputado.

Flávio Dino disse que a ideia é apenas fazer com que as plataformas caracterizem essa atividade como publicidade, já que não são meios de comunicação: “Quem faz editorial é meio de comunicação. Plataforma de tecnologia não faz editorial. É exatamente essa a distinção legal. Porque são leis diferentes. No caso da plataforma, nós temos publicidade cifrada e essa foi a razão da ação do Ministério da Justiça.”

O ministro anunciou ainda que terminou o prazo para recadastramento de armas no país e, segundo ele, 99% dos proprietários compareceram. Ele explicou que cerca de 10 mil armas não recadastradas serão alvo agora de ações policiais. E explicou que uma nova norma sobre o tema deve ser editada ainda este mês.



Fonte: Agência Câmara de Notícias

Mulher é presa por tráfico de drogas durante operação em Milagres

Entorpecentes, armas, celulares, munições, motocicletas, balanças e dinheiro foram apreendidos durante as diligências.
Uma operação deflagrada pela Delegacia Territorial de Milagres, com o apoio da Polícia Militar, para cumprir mandados de busca e apreensão resultou, na quarta-feira (3), na prisão de uma mulher e na apreensão de 41 pinos de cocaína, seis tabletes maconha, 600 gramas de crack, 25 celulares, três armas de fogo, munições, seis motocicletas, três balanças e a quantia de R$ 1,5 mil.
Entorpecentes, armas, celulares, munições, motocicletas, balanças e dinheiro foram apreendidos durante as diligências.

Além do flagrante por tráfico de drogas, um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por uso de entorpecente também foi lavrado. Dois suspeitos trocaram tiros com as equipes policiais e não resistiram aos ferimentos. O material apreendido foi encaminhado à perícia.

Denominada de Olho Mágico, a operação contou com a participação de equipes da 12ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Itaberaba), das Delegacias Territoriais de Mundo Novo, Baixa Grande, Macajuba, Ipirá, Ruy Barbosa, Itaetê, Iaçu e da Coordenação de Apoio Técnico à Investigação (CATI/Depin), além de policiais da 11º BPM, Rondesp e CIPE Chapada.
Fonte: Ascom PC

PF deflagra na Bahia operação para combater fraudes em licitações

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (3), a Operação Luz para Poucos e cumpre 11 mandados de busca e apreensão (oito em Macapá/AP, dois em Salvador/BA e um em Brasília/DF), para combater possível esquema de direcionamentos de licitações, superfaturamentos e peculato.

A investigação apura indícios de fraude em licitações no Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica, popularmente denominado Luz para Todos, responsável por promover o desenvolvimento e a inclusão social de milhões de domicílios rurais não atendidos pela prestação dos serviços de energia elétrica.

Após informações prestadas em auditoria realizada pela Controladoria Geral da União (CGU/AP), a investigação identificou fortes indícios de burla em processos licitatórios em dois contratos celebrados nos anos de 2018 (valor de R$ 74.682.037,63) e 2019 (valor de R$ 4.530.000,00), para contratação de empresas em apoio à fiscalização para execução de obras de montagem de redes de distribuição rurais, que visaram propiciar o atendimento de 6.456 domicílios distribuídos em 12 municípios do Estado do Amapá.

As medidas cautelares de busca e apreensão foram cumpridas em desfavor de fiscais do contrato, coordenadores do programa, empregados da Eletronorte e sócios-responsáveis pelas empresas envolvidas.

Dentre as possíveis fraudes, a investigação identificou:

– Antecipação irregular de pagamentos por material posto em obra

Pelo menos até julho de 2021, da totalidade de 19.652 postes disponibilizados, apenas 10.680 teriam sido efetivamente equipados e instalados, restando 9.012 postes sem aplicação na obra, o que representou um montante de R$ 4.802.765,16 de pagamento antecipado, ocorrido de forma irregular, pois em desacordo com as condicionantes essenciais e sem controle de estoque.

– Gastos em desacordo com as premissas e prioridades do programa

Foram, ainda, identificadas pelo menos 127 casas de veraneio atendidas pela rede implantada pelo Programa Luz para Todos, na localidade denominada Ariri, que se localiza a cerca de 40 km da sede do município de Macapá/AP. Esses atendimentos, conforme se apurou, não eram passíveis de financiamento com recursos do programa, por não fazerem parte do rol de prioridades, nem se enquadrarem nos objetivos e premissas estabelecidos por este.

De acordo com levantamento realizado em verificação no local e análise do projeto, foi possível estimar que foram gastos pelo menos R$960.560,14, em desacordo com a finalidade do programa.

– Montagem de rede trifásica sem finalidade

Outro ponto com fortes indícios de irregularidades ocorreu no km 50, município de Macapá, onde foram instalados 9km de rede primária trifásica, na qual apenas uma das fases foi aproveitada, ficando as demais sem qualquer função.

A operacionalização dessa instalação teria gerado um gasto de R$263.835,35, sem qualquer finalidade. Na localidade conhecida como Ramal do Prefeito foi constatada a instalação de quarenta medidores sem conexão com a rede elétrica, portanto não energizados. Mesmo assim, na relação de obras, a referida localidade consta com todos os serviços “concluídos”. Como consequência, os próprios moradores tiveram que fazer as ligações para terem energia elétrica em suas casas, o que ocorreu de forma precária e oferecendo riscos à integridade física das pessoas. O valor referente aos medidores instalados sem a necessária energização foi de R$ 36.104,80.

– Execução de serviço em desacordo com condição estabelecida no contrato

Verificou-se, ainda, que no edital foi exigido profissionais de arqueologia, cujos custos fizeram parte da proposta da empresa, mesmo sem evidências de execução de atividades dessa natureza durante todo o empreendimento.

Apurou-se a ocorrência de indícios de superfaturamento no valor de R$573.043,13 por pagamento sem a devida contraprestação dos serviços. A investigação ainda apontou uma rede de distribuição rural não prevista nos projetos disponibilizados pela Eletronorte, com uma relação de 14 consumidores distintos, ou seja, a referida rede não fazia parte do objeto da licitação, nem consta em termos aditivos.

Na área há uma predominância de propriedades particulares de utilização eventual, constatado após visitas às residências e a maioria estarem fechadas, além de que, pelo menos 10 dos 14 consumidores, constantes da relação apresentada pela Eletronorte, terem endereços em zonas urbanas de Macapá/PA e Santana/AP. Destes, pelo menos 5 são servidores públicos, que não deveriam ser beneficiados pelo programa.

A investigação apontou que a execução dessa rede de distribuição, não prevista no projeto, beneficiou o irmão de um empregado da referida empresa, que era responsável pelo acompanhamento do Programa Luz para Todos.

Em Macapá, Pedra Branca e comunidade do Munguba, teve indícios de supressão vegetal em desacordo com as licenças ambientais emitidas, no entanto, o serviço foi faturado, mesmo sendo executado em desacordo com as normas técnicas.

Diante da situação, os investigados poderão responder, na medida de sua culpabilidade, pelos crimes de fraude à licitação, associação criminosa, falsidade ideológica e peculato. Em caso de condenação, poderão pegar uma pena de até 22 anos de reclusão e pagamento de multa.

Polícia Federal faz operação para prender CACs, diz ministro da Justiça

O ministro da Justiça, Flávio Dino, informou nesta quinta-feira (4) em uma rede social que a Polícia Federal está cumprindo mandados de prisão contra CACs (caçadores, atiradores e colecionadores).

De acordo com ele, os alvos são pessoas que não preenchem requisitos legais de idoneidade para ter armas de fogo. Armas estão sendo recolhidas, informou o titular da Justiça em uma rede social.

A PF informou que 942.001 armas de CACs foram cadastradas no banco de dados do órgão, o Sinarm (Sistema Nacional de Armas), até esta quarta-feira (3) —último dia do prazo dado pelo governo federal para que esse registro fosse realizado.

Isso equivale a 99% do total de armas que precisavam ser recadastradas.

O secretário nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, disse que as pessoas que não fizeram o recadastramento têm alguma “razão obscura”.

“[Quem não recadastrou] Vai demandar da Polícia Federal uma ação enérgica, consistente, para puxar esse fio e descobrir porque a pessoa que detém esse armamento não realizou o cadastramento. A maioria é de uso restrito e não me surpreende porque a flexibilização permitiu que essas armas pudessem ser direcionadas para o crime organizado”, disse.

Folhapress

Medida protetiva parcial pode dificultar quebra de ciclo de violência

Entre 2020 e 2023, a Justiça brasileira emitiu 1.443.370 decisões sobre medida protetiva no contexto da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), ou seja, que tinham como foco a segurança de mulheres vítimas de violência. De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a maioria, ou 71,87%, foi concedida integralmente, mas 8,47% delas (122.192) deixaram de contemplar algum aspecto que poderia garantir o bem-estar das mulheres e contribuir para o rompimento do ciclo de agressões. Além disso, 6,8% (98.116) foram indeferidas.

Presidente da Comissão da Mulher da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP), Alessandra Caligiuri acredita que a Justiça, por vezes, “se deixa contaminar” pelo machismo, deixando de conceder medidas protetivas. Isso explicaria, por exemplo, a concessão de medidas que asseguram, por exemplo, o distanciamento do agressor em relação à vítima e o afastamento do lar, mas não agilizam ou contemplam o processo de divórcio do casal.

Na avaliação de Alessandra há, por trás disso, uma condescendência dos juízes diante do comportamento abusivo dos homens, já que entendem que a vítima pode perdoar o agressor pelo que fez com ela e desistir de se separar, o que complica o processo de encerrar o ciclo de violência.

Outra situação que acontece com frequência, segundo Alessandra, é o juiz se abster de decidir sobre a pensão alimentícia que o agressor deve pagar aos filhos, o que pode fazer com que a vítima reate o relacionamento, por não ter condições financeiras de criá-los sozinha. A definição sobre a pensão, salienta, é rara.

Ainda segundo a advogada, ao negar a medida protetiva de maneira integral, o magistrado também passa a impressão de que a violência sofrida não foi tão grave. “Essa violência, entretanto, exige providências urgentes, já que a intensidade das agressões aumenta e muitas mulheres acabam sendo assassinadas pelas mãos dos agressores.”

Estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) mostrou, com base em um apanhado de registros de Belo Horizonte de um período de cinco anos, que quanto mais vezes a vítima é agredida, menos tempo se passa entre uma ocorrência e outra. A pesquisa foi conduzida pelo Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública da UFMG (Crisp).

Do juiz à outra ponta

Os sinais de machismo podem começar até mesmo antes de o pedido chegar ao juiz, já que o delegado pode fazer o pedido da medida protetiva e o promotor endossá-lo, assim como, ambos podem, também, se esquivar de sua responsabilidade e não fazer nada em favor da vítima. “A gente tem um Poder Judiciário extremamente machista”, avalia a advogada.

Para Alessandra, porém, há um meio para se melhorar o tratamento dado às vítimas, uma vez que de uma série de valores, que podem ser subjetivos, depende o rumo de suas vidas, a educação. “Eu acho que só a educação transforma. Quem não é capacitado, não tem noção de julgar, de nada”, defende.

A advogada ressalta que sempre recomenda às clientes que representa que prefiram o atendimento na Casa da Mulher Brasileira, por acreditar que lá a chance de ter um encaminhamento apropriado é maior, justamente por causa da qualificação da equipe que socorre as vítimas. Entretanto, a ida ao local nem sempre termina bem, o que pode ter relação com o machismo que também marca a postura do sistema judiciário.

Alessandra contou que, certa vez, uma mulher entrou em contato com ela para pedir ajuda, após assistir a uma live sobre violência contra mulheres, da qual participou e divulgou em seu perfil no Instagram. A vítima morava em Itaquaquecetuba, município que não dispõe de uma unidade da Casa da Mulher Brasileira, e, por isso, não teve opção senão recorrer à Polícia Militar, após ser ameaçada pelo companheiro com uma faca. Os agentes sugeriram à vítima que fosse embora de casa e, sem ver saída, ela ligou dizendo que iria se suicidar.

“Ela me ligou chorando, dizendo que ia se matar, se jogar na frente do trem. Fiquei com essa mulher ao telefone, pedindo pelo amor de Deus. Falei: ‘calma, não faz isso, eu vou te ajudar’. Ela não tinha dinheiro para pegar o trem, ir à Casa da Mulher Brasileira [na capital paulista]”, relata.

O que veio depois da chegada à Casa da Mulher Brasileira, viabilizada com o apoio de uma autoridade que fazia parte da rede de Alessandra, foi exatamente o que a advogada temia. A delegada de plantão recusou-se a atendê-la, dizendo que ela deveria ter ido à delegacia mais próxima de sua residência. “O que não é verdade, porque a delegacia tem que atender, não importa onde você mora. Isso aí não existe”, contesta a advogada.

A vítima conseguiu ir para um abrigo da prefeitura, mas as condições da estrutura eram precárias, fator que pesou e fez com que voltasse para casa. “Tinha até percevejo. Ela ligou para a gente, do abrigo. Voltou. Disse que tinha uma mãe com três filhos, que foi vítima de tentativa de feminicídio. O cara não estava preso. Ela voltou para a casa do agressor, porque não conseguiram citar o agressor [encontrá-lo para entregar o comunicado], para tirar ele de casa”, lembra Alessandra.

O que se vê é outro problema, com a comunicação oficial ao agressor, quanto ao que é imputado a ele e o que é obrigado a fazer, por determinação judicial, de acordo com a advogada. Ela cita o caso de uma cliente com maior renda, que também passou por situação de dificuldade por causa da falta do informe ao agressor, que garantiria que ele deveria deixar a casa dos dois, para que a mulher agredida pudesse voltar com o filho.

“Ela teve que ficar uma semana no hotel, porque eles não conseguiam citar o marido. Para mim, a medida protetiva não tem eficácia. Não adianta você ficar criando lei, lei, lei, e não ter aplicabilidade. Acho que a gente tem que capacitar desde a saúde, o delegado de polícia, o escrivão que vai te atender, o investigador, o juiz que vai julgar. Eles têm que saber o que é Lei Maria da Penha, porque, muitas vezes, dizem que é cível, não é criminal a violência patrimonial. Quantas vezes eu discuti na delegacia por causa disso?”, afirma.

Há ainda armadilhas no campo das medidas protetivas, alerta Alessandra. Segundo ela, a partir do momento em que a vítima responde mensagens do agressor, em um contexto no qual ele ficava, por decisão da Justiça, impedido de contactá-la, a medida protetiva cai.

“O que o agressor faz? Troca mensagens, pelo celular, com a vítima, geralmente quem tem filhos, e elaresponde. Aí, ele junta ao processo que ela está mantendo contato com ele. O juiz vai e derruba a medida protetiva, porque os dois estão se falando”, disse.

No período analisado pelo CNJ, só de revogações de medidas protetivas foram 183.741. Esse total equivale a 12,73%.

“A nossa Justiça não favorece mães e filhos. A nossa Justiça favorece homens”, resume Alessandra.

A advogada disse que muitos colegas de profissão têm medo de denunciar a conduta dos magistrados ao CNJ, porque temem ser prejudicados ao ter seus processos julgados por esses mesmos juízes.

Violência de gênero na periferia

Moradora de Parque Santo Antônio, bairro da zona sul com grande concentração de favelas, Maria Alves é mãe de uma vítima de feminicídio, que jamais chegou a registrar boletim de ocorrência contra o autor, porque o companheiro exercia controle e influência sobre ela, fazendo com que desistisse de romper o namoro e sustentando uma atmosfera de pânico. Sua filha, Miriam da Silva, de 27 anos de idade, que trabalhava na informalidade, auxiliando professoras em uma escola, foi morta em junho de 2022, pelo mecânico com quem mantinha um relacionamento há dez anos. O que acontecia, em geral, era que o homem passava na casa das duas para buscar Miriam, às sextas-feiras, e retornava com ela, machucada, aos domingos.

Miriam demonstrava nervosismo, na manhã de seu assassinato, lembra sua mãe, de quem tentava esconder hematomas com maquiagem e que suspeitava que a ansiedade da filha se dava por causa de uma troca de mensagens com o agressor. Provavelmente por causa de seu estado emocional ou por medo de encontrar o namorado no caminho, a jovem se atrasou para o trabalho. O autor do homicídio esperou por ela a noite toda, em um beco próximo à casa da jovem, e, quando ela saiu para trabalhar, ele acertou sua nuca com quatro tiros, disparados por uma arma que mantinha em casa. “Ela já estava indo trabalhar de Uber, por causa dele”, disse Maria, acrescentando que “ela bateu o portão, foi coisa de segundos. Só escutei tiro e sabia que era ela já. Eu corri, fui de roupão, e ela estava morta já.”

Na época do assassinato, Miriam era manipulada pelo namorado, que ameaçava tirar o que ela tinha de maior valor, o filho que tiveram juntos, conta Maria. “A vida deles sempre foi assim, separar, voltar. Porque ele sempre foi agressivo”, acrescenta. “A gente sempre chamava a polícia, que sempre vem depois. Nunca vem na hora que a gente quer.”

Quando Miriam conseguia escapar, corria para a casa da mãe, mas logo voltava à casa dos dois, após a artimanha do companheiro, que acabava vencendo as batalhas. As agressões foram tanto psicológicas, que se caracterizavam por ameaças e gestos como socos nas portas de casa, quanto morais, na forma de xingamentos, além de físicas e patrimoniais.

Maria lembra ainda que as ameaças do rapaz se estendiam a ela e que esse era um dos motivos para que não o denunciasse à polícia. “Ela foi ficando maior [de idade] e a gente entendia que devia dar um basta. Eu fiz o que eu pude. Fui ameaçada também, várias vezes, por ele, porque eu ficava do lado dela, claro, eu sou mãe. Na minha frente, ele não batia, porque eu ia em cima, mas eu também corria risco. Quantas vezes ele falou que ia meter bala na minha cara? Ele tinha um pouco mais de receio porque eu já tenho uma história também, com o pai do meu filho. Ele viu que eu vou adiante. Eu posso até morrer, mas vou adiante”, disse.

Ao contrário da filha, Maria buscou outro final para o capítulo de violência doméstica que compõe o histórico de sua vida. Como Miriam e outras milhares de brasileiras, ela era agredida por seu companheiro, mas encontrou forças para distinguir os dois lados dele, o do homem por quem se apaixonou e por quem talvez pudesse ainda sentir afeto e o do que a agredia constantemente, e prestar queixa.

Há seis anos, quando seu filho tinha quatro anos de idade, o companheiro tentou matá-la. O homem cumpriu pena pelo crime e deixou o sistema prisional. Quando soube de sua saída, Maria passou a temer por sua vida novamente. “Jamais vou tirar a medida protetiva”, garante. “Vendo toda a situação que passei e minha filha também. No meu caso, consegui dar um basta, mas ela não conseguiu, infelizmente.”

Retrato da violência

De acordo com a quarta edição do levantamento Visível e invisível – a vitimização de mulheres no Brasil, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), 50.962 mulheres sofreram violência diariamente em 2022. Ao todo, 18,6 milhões de mulheres foram vítimas de agressões, ao longo de todo o ano analisado.

A maioria das vítimas (65,6%) era negra, com idade entre 16 e 24 anos (30,3%) e residia em cidades do interior (51,9%). No que diz respeito às circunstâncias dos crimes, a maior parte ocorreu na casa da vítima (53,8%) e foi praticada pelo ex-companheiro (31,3%) ou companheiro (26,7%).

O relatório também dá pistas sobre as razões que levam as vítimas a não denunciar o agressor. São citados os seguintes fatores: acreditam que resolvem o problema sozinhas (38%), não acreditam que a polícia solucione a questão (21,3%) e não acham que têm provas suficientes para incriminar o autor do crime (14,4%). Diante do episódio mais grave de violência, quase metade das vítimas (45%) afirmou não ter tomado nenhuma providência, enquanto a família foi a primeira opção para 17,3% delas. Quem pediu socorro também recorreu a amigos 15,6%) e a uma delegacia especializada no atendimento a mulheres (14%).

Agência Brasil

Merenda Escolar de Ipiaú tem inspeção da Vigilância Sanitária que atesta boa qualidade

A Cantina Central Dona Santa é responsável pela merenda escolar de Ipiaú que é distribuída para 12 escolas, além da ADAS, APAE e Coral Proj’arte, atende a mais de 3500 alunos, é confeccionada sob a supervisão de duas nutricionistas exclusivas e em tempo integral, e por isso cumpre padrões de qualidade orientados pelo Programa Nacional da Alimentação Escolar - PNAE e Ministério da Saúde, no tocante a quantidade de sal, açúcar, gordura, variedade e porção indicada por educando na respectiva faixa etária.
Orientados e capacitados pela Cantina Central, fazem a própria merenda e atendem cerca de 3300 alunos: 09 escolas e 02 creches da Zona Rural, 07 Creches (Zona Urbana) e 03 Escolas: Altino Cosme (Militar), Leovícia Andrade e Celestina Bittencourt, tendo este último uma nutricionista exclusiva e em tempo integral.

A Vigilância Sanitária realiza inspeções periódicas no local, e, na terça-feira (02), realizou uma vista técnica fortalecendo ainda mais a garantia de que o trabalho está sendo feito com responsabilidade e zelo.
“No momento da supervisão observamos que a cantina central possui todas as normas estabelecidas pela vigilância sanitária, está em boas condições, desde o recebimento dos alimentos, à higienização, preparo e local de armazenamento”, disse a Médica Veterinária, Coordenadora da Vigilância Sanitária, Vanessa Fonseca.

Na Cantina Central existem quatro funcionários no depósito, dentre eles, dois recebem os alimentos e imediatamente analisam a validade, qualidade e fazem a distribuição para escolas que preparam a própria merenda. Para as escolas que recebem a alimentação pronta, são cerca de 10 merendeiras para preparação, que seguem todo padrão de higiene e qualidade no preparo.

A merenda ainda consome cerca de 30% da agricultura familiar, e mais que isso, a cantina central tem toda uma estrutura de armazenamento, geladeiras, freezers entre outros, que garante uma alimentação de boa qualidade e que prioriza a valorização e o cuidado com os nossos alunos.

“ Ousamos dizer que a merenda servida nos colégios municipais tem boa aparência, excelente sabor e qualidade que pode ser atestada pelos alunos e por quem desejar verificar a veracidade dos fatos”, disse Zélia, coordenadora da Cantina Central.

FONTE: (Danny Muniz) DECOM- Departamento de Comunicação da Prefeitura de Ipiaú
Cidade do Desenvolvimento

Após anúncio de reajuste salarial de 4%, policiais civis marcam assembleia geral para esta quinta-feira (4)

Nesta quinta-feira (4), a partir das 9 horas, investigadores, escrivães e peritos técnicos realizam uma assembleia geral extraordinária, na sede da Associação dos Funcionários Públicos da Bahia (AFPEB), localizada na avenida Carlos Gomes, para traçar plano de mobilização e de luta dos policiais civis em relação ao anúncio feito pelo governo do Estado de que será concedido um reajuste linear de 4% a todos os funcionários públicos da Bahia.

A assembleia será realizada pelo Sindicato dos Policiais Civis (Sindpoc), Associação dos Escrivães de Polícia (Aepeb-Sindicato) e o Sindicato dos Peritos Técnicos (Sindpep). O investigador e coordenador-geral da Federação dos Trabalhadores Públicos da Bahia (Fetrab), Kleber Rosa, marcará presença na atividade. A reunião será presencial e virtual através da plataforma zoom meeting, para os servidores lotados no interior baiano.

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpoc), Eustácio Lopes, afirma que o percentual de 4% de reajuste linear, anunciado pelo governo do Estado, durante reunião com alguns sindicatos, na semana passada, “gerou na categoria revolta e indignação diante da frustração da valorização esperada”. O sindicalista afirma que o reajuste oferecido pelo governo não cobre nem a perda salarial acumulada ao longo dos últimos anos, que é de 54% e pontua que a categoria ficou na expectativa da política de valorização salarial do governador Jerônimo Rodrigues.

O presidente do Sindpoc frisa que a categoria aguarda o fim do “fosso” salarial que existe entre a base e a cúpula da Polícia Civil e a mudança do padrão de remuneração de nível médio para o superior, de acordo com a Lei Orgânica 11.370/2009.

“A Bahia, infelizmente, lidera os índices de violência no nosso país. Precisamos valorizar os servidores que atuam na linha de frente no combate ao crime organizado do nosso Estado. O policial precisa se sentir valorizado para poder exercer suas atribuições laborais motivados. A partir da Lei Orgânica 11.370/2009, a gestão estadual passou a exigir o diploma de nível superior nos concursos da Polícia Civil. Entretanto, a categoria continua recebendo o salário de nível médio”, pontua o presidente do Sindpoc, Eustácio Lopes.

Bolsonaro não teria motivos para falsificar cartão de vacina, diz defesa

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) emitiu, na noite desta quarta-feira (3), um comunicado em que reitera que o ex-mandatário “nunca recebeu qualquer imunizante contra Covid-19” nem sequer teria qualquer motivo para pedir que fosse forjado um comprovante de vacinação em seu nome.

De acordo com os advogados, Bolsonaro “somente ingressou em países estrangeiros que aceitassem tal condição ou se dessem por satisfeitos com a realização de teste viral”. A justificativa se contrapõe à suspeita da PF (Polícia Federal) de que o ex-presidente teria falsificado o documento para que pudesse ingressar nos Estados Unidos, para onde viajou em dezembro do ano passado.

Na manhã desta quarta (3), a residência de Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro foi alvo de busca e apreensão. A PF ainda cumpriu mandado de prisão contra alguns dos ex-assessores mais próximos do ex-chefe do Executivo.

Ao menos Bolsonaro, sua filha mais nova, Laura, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, e dois familiares teriam tido seus dados de imunização forjados.

De acordo com a defesa do ex-mandatário, sua filha caçula não teria se vacinado contra o coronavírus “em razão de comorbidades preexistentes”, o que seria atestado por médicos.

“A ex-primeira-dama, dona Michelle, conforme amplamente divulgado, foi vacinada, com imunizante de dose única, no ano de 2021. A filha menor do casal, por sua vez, foi proibida de receber qualquer imunizante em razão de comorbidades preexistentes, situação sempre e devidamente atestada por médicos”, afirma a defesa.

“A contrario sensu do quanto amplamente noticiado na data de hoje, não haveria qualquer motivo para que o ex-presidente promovesse ou determinasse a confecção de certificados falsos”, finaliza.

Segundo a PF, Bolsonaro tinha ciência da inserção fraudulenta dos dados no sistema do Ministério da Saúde. “Jair Bolsonaro, Mauro Cid e, possivelmente, Marcelo Câmara tinham plena ciência da inserção fraudulenta dos dados de vacinação, se quedando inertes em relação a tais fatos até o presente momento”, afirmou o órgão.

A polícia cita como indícios do conhecimento de Bolsonaro o fato de o certificado de vacinação do ex-presidente ter sido emitido nos dias 22 e 27 de dezembro do Palácio do Planalto.

Em decisão que autorizou a busca e apreensão nesta quarta-feira (3), o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes disse não ser crível que Mauro Cid tenha articulado o esquema à revelia e anuência de Bolsonaro.

Ele também citou como argumento “o notório posicionamento público de Jair Messias Bolsonaro contra a vacinação, objeto da CPI da Pandemia e de investigações nesta Suprema Corte”.

“É plausível, lógica e robusta a linha investigativa sobre a possibilidade de o ex-presidente da República, de maneira velada e mediante inserção de dados falsos nos sistemas do SUS, buscar para si e para terceiros eventuais vantagens advindas da efetiva imunização, especialmente considerado o fato de não ter conseguido a reeleição nas Eleições Gerais de 2022”, disse o magistrado.

Mônica Bergamo/Folhapress

Major preso hoje pela PF disse em mensagens saber o mandante de morte de Marielle

O major reformado do Exército Ailton Gonçalves Moraes Barros, preso na manhã desta quarta-feira (3) pela PF (Polícia Federal), na Operação Venire, enviou mensagens ao ex-ajudante de ordens Mauro Cid dizendo que sabia quem era o mandante da morte da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, em março de 2018. O UOL apurou que a PF tenta interrogar Ailton sobre o assunto.

Nas mensagens, descobertas durante a investigação para a operação, Ailton disse que sabia que haviam tentado armar algo para Marcelo Siciliano no caso. O ex-vereador também foi um dos alvos de busca e apreensão da operação desta quarta que mira a inclusão de dados falsos sobre vacinação contra a covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. Ailton concorreu pelo PL a uma vaga como deputado estadual no Rio em 2022. No entanto, não foi eleito.

“Eu sei dessa história da Marielle, toda irmão, sei quem mandou. Sei a porra toda. Entendeu? Está de bucha nessa parada aí”, diz a mensagem de Ailton enviada em 30 de novembro de 2021.

Além disso, foram encontradas mensagens de Siciliano intermediando contatos na Secretaria de Saúde de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, para a inserção de dados falsos sobre vacinas no sistema do SUS. O UOL tentou contato desde a manhã de hoje, sem sucesso, com a defesa de Siciliano.

Fora Siciliano, outras 15 pessoas foram alvo de busca e apreensão, incluindo até o ex-presidente Jair Bolsonaro. Seis pessoas foram presas. Entre elas, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente. A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

A ação da PF recebeu o nome de Operação Venire, que veio da expressão “Venire contra factum proprium” (Vir contra seus próprios atos). A PF afirmou que esse um princípio base do direito civil e do direito internacional, que veda comportamentos contraditórios de uma pessoa.

Caso Marielle

Pouco mais de um mês após assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, ocorrido em 14 de março de 2018, delegados federais apresentaram como “testemunha-chave” à DH (Delegacia de Homicídios da Capital, órgão da Polícia Civil do Rio) o policial militar Rodrigo Jorge Ferreira.

A testemunha trabalhou como motorista do ex-PM Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando Curicica, apontado como chefe de uma milícia que atua na zona oeste do Rio.

Em seu depoimento, “Ferrerinha”, como é apelidado o policial, apontou Sicilliano e Curicica como mandantes do assassinato da vereadora filiada ao PSOL. Ele afirma ter testemunhado reuniões em que ambos planejaram o atentado a Marielle Franco.

No entanto, uma investigação da PF, posteriormente, mostrou que o depoimento foi uma tentativa de atrapalhar as investigações e dificultar a identificação dos responsáveis pela morte da vereadora.

UOL

Homem é flagrado em Conquista traficando em via pública

Porções de cocaína e insumos para o refino da droga, câmeras de monitoramento, uma balança, R$ 150, celulares e embalagens para acondicionar entorpecentes foram apreendidos com um homem, de 34 anos, durante a Operação Branca, deflagrada na terça-feira (2), pela Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE) de Vitória da Conquista.

O flagranteado, que já vinha sendo investigado por tráfico de drogas, foi preso no momento em que passava porções de cocaína para um usuário, no bairro Brasil. “Ele utilizava um veículo VW Gol, de cor preta, para fazer as entregas”, informou o titular da unidade especializada, delegado Neuberto Costa Souza.

Uma parte da droga foi apreendida com ele no local. O restante do entorpecente e os outros materiais foram encontrados na casa do suspeito, em um sítio na localidade de Pedra Branca, na zona rural de Conquista. “Ele usava câmeras de vigilância para monitorar a chegada da polícia”, ressaltou o delegado.

O homem foi submetido ao exame de lesão corporal e encaminhado para o Conjunto Penal de Vitória da Conquista, ficando à disposição da Justiça. O material apreendido seguiu para a perícia.

Fonte: Ascom/PC

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