Quadrilha de apostas driblou CBF e empresa de monitoramento

Pouco mais de um ano depois, o futebol brasileiro vive o seu maior escândalo de manipulação de resultados por apostadores desde 2005, quando foi escancara o que ficou conhecida como “máfia do apito”. Era esquema de apostas ilegais que tinha a participação do árbitro Edílson Pereira de Carvalho.

A Folha entrou em contato com a Sportadar e a CBF para entender por que a companhia, que acompanha apostas em todos os estaduais, torneios nacionais, Brasileiro sub-20 e de aspirantes, não percebeu apostas de altos valores em cartões amarelos, vermelhos e pênaltis cometidos propositalmente em jogos da Série A e B do ano passado, assim como em competições regionais de 2023. Questionou também se a Confederação foi informada caso qualquer problema tenha sido detectado.

A Sportradar respondeu que “por conta do contrato de confidencialidade com as entidades e empresas parceiras, dados específicos de jogos, ligas e atletas não são divulgados, até porque se uma investigação é aberta, as informações ficam sob segredo de justiça”.

A CBF informou que não comenta “sobre a metodologia utilizada pela Sportradar.” A Confederação sugeriu que a reportagem procurasse a empresa para os questionamentos.

“Quando a CBF recebe os dados considerados suspeitos pela Sportaradar, estes são encaminhados ao STJD [Superior Tribunal de Justiça Desportiva]”, completa a entidade.

Pessoas envolvidas no mercado de apostas disseram à reportagem que a Sportradar e concorrentes que fazem o serviço de monitoramento de apostas procuram, na verdade, mudanças repentinas de padrões. Como, por exemplo, se uma quantidade significativa de pessoas começa a colocar dinheiro em determinadas situações de uma partida de maneira incomum.

OS PRINCIPAIS NÚCLEOS DO ESQUEMA DAS APOSTAS

Os apostadores: eram cinco pessoas que faziam as apostas –seguindo o que foi combinado com jogadores– e coletavam os ganhos
Os investidores: três integrantes que bancavam o esquema
Os intermediadores: eram responsáveis por encontrar e cooptar os atletas
Fonte: MP-GO

Deflagrada em novembro de 2022, a operação Penalidade Máxima investiga grupo que fraudava apostas esportivas em jogos dos campeonatos brasileiros das séries A e B de 2022 e em estaduais de 2023. Nos autos do processo, mais de 50 jogadores são citados e 15 foram denunciados até agora. Quatro admitiram culpa e fizeram acordo de não persecução penal com o Ministério Público.

Folhapress

Quatro deputados federais baianos votaram contra a urgência do projeto de arcabouço fiscal; saiba quem

Quatro deputados federais baianos votaram contra a urgência do projeto do novo marco fiscal, nesta quarta-feira (17). São eles: Capitão Alden (PL), Félix Mendonça Jr. (PDT), Leur Lomanto Jr. (União Brasil) e Roberta Roma (PL). Os outros 35 deputados votaram a favor.

O regime de urgência permite que o texto ganhe prioridade na tramitação em relação a outros projetos em andamento na Casa, mas ainda não é a votação do mérito. A matéria é uma das prioridades da equipe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Como votaram os deputados baianos:

Contra

Capitão Alden (PL)
Félix Mendonça Júnior (PDT)
Leur Lomanto Jr. (União Brasil)
Roberta Roma (PL)

A favor

Adolfo Viana (PSDB)
Alex Santana (Republicanos)
Alice Portugal (PCdoB)
Antonio Brito (PSD)
Arthur Oliveira Maia (União)
Bacelar (PV)
Charles Fernandes (PSD)
Claudio Cajado (PP)
Dal Barreto (União)
Daniel Almeida (PCdoB)
Diego Coronel (PSD)
Elmar Nascimento (União)
Gabriel Nunes (PSD)
Ivoneide Caetano (PT)
João Carlos Bacelar (PL)
João Leão (PP)
Jorge Solla (PT)
José Rocha (União)
Joseildo Ramos (PT)
Josias Gomes (PT)
Léo Prates (PDT)
Lídice da Mata (PSB)
Márcio Marinho (Republicanos)
Mário Negromonte Jr. (PP)
Neto Carletto (PP)
Otto Alencar Filho (PSD)
Pastor Sargento Isidório (Avante)
Paulo Azi (União)
Paulo Magalhães (PSD)
Raimundo Costa (Podemos)
Ricardo Maia (MDB)
Rogéria Santos (Republicanos)
Valmir Assunção (PT)
Waldenor Pereira (PT)
Zé Neto (PT)

Política Livre

Deltan cassado: Lira vai submeter decisão do TSE à Corregedoria da Câmara

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou na noite desta quarta-feira, 17, que a cassação do mandato do deputado Deltan Dallagnol será analisada pela Corregedoria da Casa, procedimento padrão previsto no regimento interno. O ex-procurador de Lava Jato teve a candidatura cassada nesta terça-feira, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com base na Lei da Ficha Limpa. Ao ter anulada a candidatura, ele perde o mandato.

“A Mesa seguirá o que determina esse ato: a Câmara tem que ser citada, a Mesa informará ao corregedor, o corregedor vai dar um prazo ao deputado, o deputado faz sua defesa e sucessivamente”, disse Lira durante a sessão do plenário, após pedido de esclarecimento do deputado Maurício Marcon (Pode-RS), pouco antes de a Casa ser formalmente notificada pela Corte.

Segundo Lira, o caso de Deltan Dallagnol segue o Ato da Mesa 37/09 que dispõe sobre procedimentos a serem adotados em processos relacionados à perda de mandato. Segundo a Constituição, segundo a Mesa Diretora, os deputados cassados pela Justiça Eleitoral têm direito de “ampla defesa” na Câmara. Nesse contexto, o ex-procurador terá prazo de cinco dias úteis para se manifestar.

Próximos passos
Após a apresentação de defesa, como a representação foi fundamentada em um ato da Justiça Eleitoral, cabe ao corregedor, cargo ocupado hoje pelo deputado Domingos Neto (PSD-CE), tratar dos aspectos formais da decisão judicial, com limite de até 30 dias para apresentar seu relatório sobre o caso. O regimento prevê que a investigação seja mantida em sigilo até o resultado final, mas esse status pode ser alterado pelo presidente da Casa.

A Câmara foi formalmente notificada da decisão do TSE por volta das 21h da quarta-feira. Nos bastidores (em um misto de “torcida” e cálculo sobre a burocracia do processo) a equipe de Deltan avalia que ele deverá manter as funções como parlamentar por mais duas semanas.

Após a decisão do TSE, a Câmara já começou a se preparar para o despejo de Deltan. Como mostrou o Estadão, Lira disse a interlocutores que, assim que chegasse a comunicação da Corte eleitoral, o ex-procurador teria de devolver logo “a carteira funcional, a chave do gabinete, o broche de parlamentar e a assessoria”. Assim, apesar de o presidente destacar as etapas do processo legal, a impressão que prevalece na Câmara é a de que não há salvação para o mandato de Deltan Dallagnol.

Contra-ataque
Ainda assim, enquanto isso, a oposição se articula para incluir na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Anistia um dispositivo para tentar salvar o mandato do ex-procurador. A ideia de parlamentares do Podemos, PL e Novo, revelou o Estadão, é aproveitar que o texto segue para análise de uma comissão especial e adicionar uma emenda para determinar que qualquer decisão da Justiça Eleitoral referente à perda de mandato parlamentar tenha de ser aprovada, obrigatoriamente, pela Câmara e pelo Senado.

A PEC foi aprovada nesta terça-feira, 16, com 45 votos a favor e 10 contra na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Da oposição ao governo, partidos se uniram para aprovar a PEC que isenta legendas e políticos punidos e multados por crimes eleitorais e na prestação regular de contas dos recursos do Fundo Partidário e do fundo especial de campanha de 2015 a 2022.

Ficha Limpa
Após ter a candidatura cassada pelo TSE, Dallagnol fica inelegível pelos próximos oito anos. O argumento do ministro Benedito Gonçalves, relator de dois processos contra o ex-procurador da Lava Jato, foi o de que Dallagnol pediu exoneração do cargo do Ministério Público Federal (MPF) para driblar a lei e evitar a inelegibilidade. A ação que resultou na perda de mandato do deputado foi impetrada pela federação Brasil da Esperança, formada por PT, PC do B e PV.

A decisão teve como base a Lei da Ficha Limpa, segundo a qual são inelegíveis por oito anos magistrados e integrantes do Ministério Público que “tenham pedido exoneração ou aposentadoria voluntária na pendência de processo administrativo disciplinar”. Dallagnol respondia a sindicâncias no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

Depois de ficar em silêncio por mais de 16h, Dallagnol reagiu à perda de seu mandato dizendo ser vítima de uma vingança política. “Gilmar Mendes está em festa, Aécio Neves, Eduardo Cunha, Beto Richa estão em festa. Perdi o meu mandato porque combati a corrupção. Hoje, é um dia de festa para os corruptos e um dia de festa para Lula”, disse o parlamentar.

No âmbito jurídico, a decisão do TSE tem efeito imediato, ainda que Deltan possa recorrer ao STF. A reversão da sentença, entretanto, é considerada improvável, uma vez que os sete ministros da Corte eleitoral foram unânimes e três deles, inclusive Kassio Nunes Marques, fazem parte do Supremo.

Natália Santos e Levy Teles/Estadão Conteúdo

Depois de ser debatido em audiência pública projeto da redução do valor da Cosip será votado hoje na Câmara

Moisés Rocha Brito, que mostrou números extraídos da plataforma eletrônica
Na noite desta quinta-feira, 18, a Câmara Municipal de Ipiaú realiza mais uma sessão ordinária. O destaque da pauta é a votação do Projeto de Lei nº. 003/2023, de autoria do vereador Lucas Louzado-PSD-que dispõe sobre a redução do valor da Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública – COSIP- e que motivou uma Audiência Pública na última terça-feira,16, com ampla participação da comunidade.

A proposta do vereador Lucas é a redução em 10% (dez por cento) sobre o valor líquido da fatura de energia e suspensão por 12 (meses) da cobrança da COSIP para aqueles moradores das áreas que sofreram com a enchente e inundações em dezembro de 2022 por conta da vasão da barragem da Pedra, em Jequié.

AUDIENCIA
A população prestigiou a audiência
Na audiência pública em atendimento a Lei Orgânica Municipal, o Regimento Interno da Casa, e em observância ao princípio da publicidade e transparência, conforme dispõe o art. 37 da Constituição Federal e art. 48 da Lei Complementar nº. 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF), o Projeto de Lei nº. 003/2023, foi apresentado pelo consultor em gestão pública, Moiseis Rocha Brito, que mostrou números extraídos da plataforma eletrônica do Tribunal de Contas dos Munícipios – TCM (e-TCM), enquanto o assessor contábil Sérgio Brito fez a exposição dos números obtidos pelo Poder Executivo Municipal.
O presidente da Câmara explanou na Tribuna Livre
O Presidente da Câmara, vereador Robson Moreira-PP, juntamente com outros parlamentares apresentaram os respectivos argumentos e informações a respeito do assunto. Populares ocuparam a Tribuna Livre para apresentar suas opiniões, sendo que alguns trouxeram detalhes que enriqueceram a discursão. A audiência pública teve início por volta das 18:00h finalizando-se às 21:00h.

PAUTA DA SESSÃO

Além da primeira discussão e votação do Projeto de Lei nº. 003/2023 que dispõe sobre a redução do valor da Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública – COSIP-, constam da Ordem do Dia, da 12 ª Sessão Ordinária da atual legislatura da Câmara Municipal de Ipiaú, o Projeto de Resolução nº 004/2023, da autoria do vereador Naciel Ramos, que concede título de “Cidadão Ipiaunse”, ao senhor Lourival de Souza Machado, e o Projeto de Decreto Legislativo nº 001/2023que dispõe sobre a autorização para devolução ao Poder Executivo de um veículo que se encontra a serviço da Câmara.

A Tribuna Livre será ocupada pela vereadora Andreia Novaes de Oliveira e pelo cidadão Guberlando José da Silva que explanará sobre a importância da realização de um novo Plano Diretor para o município de Ipiaú. (José Américo Castro).

Secretaria de Educação de Ipiaú realiza Aula Inaugural da EJA Profissionalizante.

Aconteceu nessa quarta-feira (17), no Colégio Celestina Bittencourt, a Aula Inaugural da EJA Profissionalizante do município de Ipiaú (Educação de Jovens e Adultos), promovida pela Prefeitura de Ipiaú, por meio da Secretaria de Educação e do SENAI - Sistema Nacional de Aprendizagem Industrial.
O evento iniciou com a fala da representante da prefeita Maria das Graças, a Secretária de Saúde Laryssa Dias, seguida da Secretária de Educação Erlândia Souza, do diretor geral de Ensino e dos representantes do SENAI. Presentes na mesa também estavam os coordenadores da EJA, representantes dos gestores, da coordenação pedagógica, do Conselho Municipal de Educação e da Polícia Militar.

Segundo o coordenador técnico-pedagógico da EJA, Ademário de Carvalho, são aproximadamente 500 alunos inscritos nos diversos cursos e professores vindos diretamente do SENAI, além dos do ensino regular que totalizam cerca de 46 profissionais.

A secretária Erlândia destacou no evento a importância da EJA Profissionalizante para o município:
"A prefeitura de Ipiaú inova e se torna referência na região no processo educativo da EJA, oferecendo diversos cursos profissionalizantes ministrados pelo SENAI, um dos maiores complexos de Educação Profissional da América Latina. Fortalecendo a qualidade de ensino, preparando os nossos estudantes para o mercado de trabalho e promovendo o desenvolvimento econômico de Ipiaú”, disse.

A EJA Profissionalizante disponibilizará diversos cursos: padeiro e confeiteiro, pizzaiolo, pedreiro polivalente, manutenção de máquina industrial, mecânica e manutenção de motocicletas, corte e costura sob medida, eletricista e operador de microcomputadores e informática.

Adolescente é apreendido por policiais militares em Itagibá por Ato Infracional similar à furto.

Por volta das 15h40min, dessa quarta-feira (17/05/23), a guarnição da 55ª CIPM/Itagibá, quando em rondas pelo centro da cidade de Itagibá foi solicitada por um senhor, que relatou que havia ocorrido um furto na sua residência, localizada na Fazenda Cachoeira, Zona Rural, onde fora subtraído 01 (um) aparelho celular da marca Samsung Galaxy modelo A03. Segundo a vítima, a pessoa que teria se apropriado do aparelho estava fazendo uso, pois havia colocado a sua foto no aplicativo WhatsApp.

Diante da foto apresentada, a guarnição reconheceu o suspeito como sendo o adolescente de vulgo “Tchuco”. Assim, os policiais militares deslocaram à residência da família do infrator, onde foi mantido contato com a sua mãe. Em seguida, acompanhado da genitora, deram início às buscas, sendo encontrado o adolescente na Rua Beira Rio, de posse do aparelho subtraído.

O adolescente assumiu a autoria do ato infracional, sendo conduzido à delegacia local para adoção das medidas de polícia judiciária.

Autor: L. C. S. (Masculino) Nascido em 31/05/2009, endereço. Rodovia Itagibá x Tapiragi, Quiosque da Cachoeira, Itagibá

Mãe do autor: E. de J. C. (Feminino) endereço. Rodovia Itagibá x Tapiragi, Quiosque da Cachoeira, Itagibá. Vitima: D. C. de A. (Masculino)endereço. Fazenda Cachoeira, Zona

Rural, Itagibá, OBJETO RECUPERADO: 01 (um) Celular Samsung, Modelo Galaxy A03

Fonte: ASCOM/55ª CIPM /PMBA, uma Força a serviço do cidadão!

Homem é preso por policiais militares em Ipiaú por tráfico de entorpecentes e agressão física

Por volta das 20h dessa quarta-feira (17/05/23), a guarnição da 55ª CIPM/PETO, em ronda no bairro Democracia, foi solicitada por uma senhora que relatou que um homem, usando uma barra de ferro, havia agredido o seu tio, na porta da casa, o qual já teria sido socorrido por populares, para o HGI.

A solicitante ainda informou à guarnição que o agressor permanecia alterado em sua residência. Residência esta, que os policiais militares já tinham informações que era usada para a prática de tráfico de entorpecentes.

Chegando na residência do suspeito, a guarnição se deparou com uma mulher, que chamou o suspeito. Quando o agressor avistou a guarnição, ainda de posse da barra de ferro, investiu contra os policiais militares, que usaram da força e revidaram a agressão, na tentativa de conter o agressor, conseguindo imobiliza-lo e colocá-lo no xadrez da viatura.

Em seguida, foi realizada a revista na casa do agressor, acompanhado da mulher que se encontrava na residência, sendo encontrado num vasilhame de suplementos, objetos e entorpecentes prontos para a comercialização.

O criminoso foi conduzido ao HGI, onde recebeu atendimento médico e, posteriormente, foi levado à delegacia territorial de Jequié para a adoção das medidas de polícia judiciária.

Autor: C. S. S. (Masculino) Nascido em 06/12/1984; Endereço: Rua Samuel Rodrigues, Bairro Democracia, Ipiaú

vitima, P. S. S. (Masculino) Nascido em12/05/1974;Endereço: Rua Edson Santos, Bairro Santa Rita, Ipiaú

MATERIAL APREENDIDO: 15 Pedras de material análogo a crack. 15 pinos contendo material análogo a cocaína. 05 pinos vazios. 01 vasilhame de suplementos. (onde as drogas estavam alojadas), 01 barra de ferro.

Fonte: ASCOM/55ª CIPM /PMBA, uma Força a serviço do cidadão!

Polícia apura suspeita de homofobia e transfobia por vereadores e pastores em MT

A Polícia Civil de Mato Grosso abriu uma investigação para apurar possíveis crimes de homofobia e transfobia por parte de vereadores e pastores evangélicos na Câmara de Cáceres (a 218 km de Cuiabá).

A investigação está relacionada ao encontro “Os Pastores das Igrejas Unidas por Cristo – A Família é um Projeto Eterno”, que ocorreu no mês passado na sede do Legislativo municipal. A reunião buscava discutir o projeto de lei PL 08/2023, que institui o Dia do Orgulho LGBTQIA+ no calendário oficial do município.

Após a repercussão, a Câmara publicou nota, assinada pelo presidente Luiz Landim (PV), se desculpando pelo encontro e dizendo que repudia qualquer forma de discriminação. Procurado, o vice-presidente da Casa, Pastor Junior (Cidadania), que presidiu o encontro, não atendeu as ligações da reportagem nem respondeu as mensagens enviadas.

Já o pastor Izaque Alves Barbosa, também presente ao evento, afirmou que estava discursando contra o projeto e que o seu direito de liberdade de expressão lhe permite se posicionar para defender os seus valores cristãos. A reportagem não conseguiu localizar o pastor identificado como Wellington nem o participante William.

A investigação policial ocorre após denúncia ao Ministério Público feita por representantes da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de Mato Grosso, em conjunto com a Aliança Nacional LGBTQIA+ e a ABRAFH (Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas).

Segundo informado à Promotoria, no evento, que foi transmitido ao vivo pelo Youtube, os participantes fizeram declarações homofóbicas e transfóbicas. A gravação foi reproduzida em outros canais de pessoas ligadas ao movimento LGBTQIA+.

No vídeo, Pastor Junior afirmou que a abertura de políticas públicas para a comunidade LGBTQIA+ seria uma forma de privilégio. “Quando falam por aí que vão abrir uma clínica em Cáceres, que vai dar prioridade para o grupo LGBT no atendimento. Gente, isso é privilégio!”

Já o pastor Izaque Alves Barbosa afirmou que, caso seja aprovado o Dia do Orgulho LGBTQIA+, os símbolos cristãos serão vilipendiados, e os líderes cristãos, desrespeitados.

“O que acontece nas ruas do Brasil, meus amados, não dá nem para descrever aqui, e o que nós temos através desse PL batendo na porta?”, questionou em seu discurso. “É um dia para repetir isso. Nós não queremos ver isso na nossa cidade.”

Em outro momento, um pastor identificado como Wanderley afirmou que a aprovação do projeto fará com que pessoas LGBTQIA+ façam “farra em escolas” na data a ser criada. “Esse projeto [de lei] é somente para ter o acesso dentro das nossas escolas. Não há necessidade alguma de Cáceres ter essa lei”, disse.

Em outro trecho, um jovem que na reunião se identificou como William fez uma declaração que viralizou e provocou críticas na internet. “Dois homens e duas mulheres não constituem família. Não estou pautado pela minha opinião, mas estou pautado pela ciência.”

Segundo o delegado Marlon Richer Nogueira, todos os vereadores e pastores que participaram do evento serão intimados a prestar depoimento ainda nesta semana. Só após ouvi-los é que a polícia vai avaliar se poderá indiciá-los ou não pelos crimes.

REPERCUSSÃO

Embaixadora do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) no Brasil, a cantora Daniela Mercury gravou um vídeo criticando a conduta que chamou de homofóbica de membros da Câmara.

“Eu apelo a vocês que se conectem com o mundo e com o planeta e aprovem esse projeto. É um direito de todos os cidadãos brasileiros viverem em paz, com respeito, sem discriminação”, diz a cantora, em vídeo publicado nas redes sociais.

Após a repercussão, a Câmara emitiu uma nota com pedido de desculpas e afirmou que é contra qualquer tipo de preconceito, “seja ela de natureza de gênero, racial, etnia ou cor, religião ou crença”.

A nota ainda afirma que as declarações durante o evento foram indevidas e ofensivas à dignidade das pessoas pertencentes a Comunidade LGBTQIA+.

Em 2019, os crimes de transfobia e homofobia foram equiparados ao crime de racismo pelo STF.

O pastor Izaque Alves Barbosa afirmou que representa as igrejas “Unidas por Cristo” e que não houve nenhuma prática de crime contra a população LGBTQIA+. “Eu não citei ninguém, nenhuma pessoa, nenhum grupo ou entidade. Eu apenas disse que nesses eventos acontecem coisas constrangedoras, como exibição de corpos e ataques a imagens e símbolos cristãos. É um direito meu ser contra qualquer projeto que achar que seja ruim”, disse.

Pablo Rodrigo/Folhapress

Fachin propõe pena de 33 anos de prisão a Collor por esquema de corrupção

O ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), votou nesta quarta-feira (17) pela condenação do ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL) a uma pena de 33 anos, 10 meses e dez dias de prisão.

A manifestação foi feita na ação penal derivada da Operação Lava Jato em que Collor, que também é ex-senador, é acusado de receber propina de um esquema de corrupção na BR Distribuidora, empresa subsidiária da Petrobras.

Fachin, relator do processo, considerou Collor culpado pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Os demais ministros do Supremo ainda votarão no processo. O caso foi levado a julgamento porque está próximo à prescrição.

Fachin fixou o regime fechado para o início do cumprimento da pena de Collor. Para o relator, ele não tem direito à substituição por medidas cautelares nem à suspensão condicional da pena.

Segundo a denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República), Collor teria recebido nesse esquema ao menos R$ 29 milhões de propina entre 2010 e 2014.

De acordo com a Procuradoria, o ex-senador solicitou e aceitou promessa para viabilizar irregularmente um contrato de troca de bandeira de postos de combustível celebrado entre a BR Distribuidora e a empresa DVBR (Derivados do Brasil), com ajuda de outros réus.

Fachin também sugeriu um valor mínimo indenizatório a título de danos morais coletivos de R$ 20 milhões, a serem pagos de forma solidária pelo ex-presidente e os empresários Luis Pereira Duarte de Amorim e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos.

O primeiro é diretor do Instituto Arnon de Mello e administrador de empresas de Collor; o segundo é apontado como operador do ex-senador. De acordo com a denúncia, os dois ajudaram no esquema.

Fachin também votou pela perda, em favor da União, dos bens, direitos e valores objeto das lavagens em relação ao que os réus foram condenados e a proibição de exercício de cargo ou função pública de qualquer natureza.

O ministro do STF disse que as diversas práticas de lavagem de dinheiro cometidas por Collor viabilizaram a ocultação e dissimulação da origem ilícita de considerável quantia da corrupção praticada no âmbito da BR Distribuidora.

Fachin afirmou que a culpabilidade do acusado é exacerbada, “pois a filiação a grupo criminoso organizado por parte de quem usualmente é depositário da confiança popular para o exercício do poder enseja juízo de reprovação muito mais intenso do que seria cabível em se tratando de um cidadão comum”.

“O que se extrai do caso em análise é o absoluto desrespeito aos princípios de observância obrigatória pelos exercentes de função pública, sobre os quais não lhes foi outorgado qualquer limite transacional”, disse.

A pena sugerida por Fachin foi maior do que a proposta pela vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo.

Ela pediu a condenação de Collor a 22 anos e oito meses de prisão, em reforço ao entendimento da ex-procuradora Raquel Dodge em 2019.

Lindôra afirmou que as condutas narradas na acusação estão suficientemente provadas nos autos, não apenas por meio das colaborações premiadas, mas em relatórios financeiros.

Ela também citou como base documentos apreendidos ou trazidos pelas partes, termos de declarações e dados bancários e registros de entrada no escritório do doleiro Alberto Youssef.

O doleiro é apontado como operador dos repasses, que, analisados em conjunto, segundo a acusação, não deixam dúvidas sobre a autoria e a materialidade dos crimes praticados.

Collor foi o terceiro senador a virar réu na Lava Jato. A denúncia foi uma das primeiras oferecidas pela PGR no âmbito da operação, em agosto de 2015. Na época, Fachin chegou a rejeitar as acusações de peculato e obstrução de Justiça.

Constança Rezende/José Marques/Folhapress

TSE decidiu à margem da lei, querem enterrar os que fizeram a Lava Jato, diz Marco Aurélio, ex-STF

O ex-ministro Marco Aurélio, que atuou no STF (Supremo Tribunal Federal) por 31 anos
O ex-ministro Marco Aurélio, que atuou no STF (Supremo Tribunal Federal) por 31 anos, afirma que ficou “perplexo” com a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de cassar o mandato do deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR).

O ex-magistrado critica a posição adotada pela corte eleitoral: “Foi uma interpretação à margem da ordem jurídica”.

Marco Aurélio diz que “enterraram a Lava Jato e agora estão querendo enterrar os que protagonizaram” a operação.

O ex-ministro cita que o ex-chefe da força tarefa da Lava Jato não respondia a nenhum PAD (processo administrativo disciplinar) quando deixou o Ministério Público Federal.

Ele menciona isso porque a Lei da Ficha Limpa determina que deve ser declarado inelegível antigos membros do MPF que tenham deixado o cargo com processos pendentes desta natureza.

No caso de Dallagnol, ele chegou a responder a dois PADs, mas cumpriu os procedimentos e pediu exoneração da Procuradoria com 15 representações contra ele sem análise, mas que ainda não tinham se tornado processos disciplinares.

“Eu fiquei perplexo porque soube hoje vendo o noticiário que sequer PAD havia”, diz.

Matheus Teixeira/Folhapress

Rússia abandonará tratado limitando armamentos na Europa

Assinado em 1990, Tratado sobre Forças Armadas Convencionais na Europa é considerado vital para segurança do continente. Moscou o suspendeu há anos e, desde que invadiu a Ucrânia, o viola abertamente, culpando a Otan.

A Duma, câmara baixa do parlamento russo, decidiu unanimemente nesta terça-feira (16/05) que Moscou iniciará o processo para abandonar o Tratado sobre Forças Armadas Convencionais na Europa.

Em vigor de 1992 a 2007, esse instrumento multilateral tinha como fim impedir ambas as alianças militares da Guerra Fria na Europa – Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e Pacto de Varsóvia – de reunirem forças para lançar ofensivas.

O atual projeto de lei foi apresentado pelo presidente russo, Vladimir Putin, que nomeou o vice-ministro do Exterior, Sergei Riabkov, para liderar o processo de rescisão do tratado nas duas câmaras da Assembleia Federal.

O presidente da Duma, Vyacheslav Volodin, declarou em seu canal na plataforma Telegram que a decisão de se retirar do tratado é no interesse da segurança nacional, acrescentando: "Washington e Bruxelas, obcecados pela ideia da criação de um mundo unipolar, destruíram o sistema de segurança global com a ampliação da Otan em direção ao leste."


Durante o plenário da Duma, Riabkov observou que "serão necessários cerca de seis meses" para que seu país se retire completamente do pacto: "Nas condições atuais, este tratado tornou-se uma relíquia do passado. Os nossos opositores não devem se iludir de que a Rússia possa regressar."

Como explicou o diplomata, Moscou notificará os demais países signatários sobre a decisão: "Isso ocorre pelo menos 150 dias antes da data de saída planejada e inclui uma declaração sobre as circunstâncias únicas que tornaram necessário esse passo."

Na declaração, a Rússia exprimirá "sua posição sólida, baseada na lei federal" aprovada pela Duma: "Transmitiremos publicamente aos países da Otan e à comunidade internacional que foi o Ocidente, com suas ações destrutivas, que tornou impossível a nossa permanência no tratado", antecipou Riabkov.

Fim da pedra angular da segurança na Europa

O Tratado sobre Forças Armadas Convencionais na Europa foi assinado em 1990 em Paris e atualizado nove anos mais tarde. Descrito como a pedra angular da segurança europeia, eliminou a vantagem quantitativa da antiga União Soviética em termos de armas convencionais no continente.

Ele estabelece limites iguais para o número de tanques, veículos blindados de combate, artilharia pesada, aviões e helicópteros de combate que a Otan e os países do Pacto de Varsóvia podiam instalar entre o Oceano Atlântico e os Montes Urais.

Após vários anos de desacordo entre ambas as partes, Moscou suspendeu a aplicação do tratado em 2007, justificando a decisão com os planos dos Estados Unidos de instalarem no Leste Europeu elementos do escudo de defesa antimíssil, numa "ameaça direta" à segurança russa. Em 2015, a Rússia parou de comparecer às reuniões, abandonando o tratado de fato, embora não formalmente.

Após o início da guerra contra a Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, Putin ordenou que a indústria armamentista russa intensificasse maciçamente sua produção, para atender à demanda de munição e armas, também pesadas. Além disso, no começo de 2023 Moscou suspendeu o tratado para controle de armas nucleares New Start, o último acordo armamentista ainda válido entre Rússia e EUA.

O Pacto de Varsóvia foi assinado em 1955, em reação ao ingresso da então República Federal da Alemanha (RFA) na Otan. Além da União Soviética, Albânia (até 1968), Bulgária, Hungria, Polônia, República Democrática Alemã (RDA, sob regime comunista), Romênia e Tchecoslováquia integravam a liga. A RDA retirou-se em 1990, devido à reunificação na atual RFA. No ano seguinte, com o colapso da União Soviética, o Pacto foi dissolvido.

av/cn (AP,Lusa,DPA,ots)

Preço do diesel da Petrobras fica R$ 0,14 abaixo da paridade de importação após corte

Após a redução de preços anunciada nesta terça (17), o litro do diesel nas refinarias da Petrobras está R$ 0,14 mais barato do que a paridade de importação, conceito que simula quanto custaria para importar o produto.

A estatal anunciou que deixará de seguir o indicador em sua nova política de preços, que passará a olhar mais para o mercado local, considerando a competição pelos clientes e o custo de oportunidade de venda dos produtos.

A intensidade da redução anunciada pela companhia, de R$ 0,44 por litro, já reflete a nova política, questionada por concorrentes diante da ausência de referência que permita projetar o comportamento futuro dos preços no país.

A Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis) avalia que a elevada diferença entre o preço interno e a paridade de importação fechou uma janela de oportunidade para importações privadas do combustível.

No caso da gasolina, embora o corte tenha sido de R$ 0,40 por litro, o preço nas refinarias da Petrobras está praticamente alinhado ao mercado internacional, situando-se apenas R$ 0,02 por litro abaixo da paridade de importação.

Esse conceito foi inserido na estratégia comercial da Petrobras durante o governo Michel Temer (MDB), com o objetivo de criar uma referência para os preços dos combustíveis no país.

Por um lado, tentava blindar a estatal de interferências políticas, como a que gerou prejuízos bilionários após o longo período de represamento de preços no fim do primeiro mandato da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Por outro, tinha também como objetivo fomentar a abertura do mercado brasileiro de combustíveis, incentivando importações privadas e a chegada de novos agentes ao setor para, posteriormente, reduzir a participação da Petrobras no setor de refino.

Conhecido como PPI, o preço de paridade de importação passou a ser alvo de críticas com a escalada dos valores cobrados pelos combustíveis, que culminou com a greve dos caminhoneiros que paralisou o país por duas semanas em 2018.

Em 2022, com os preços internos atingindo recordes após o início da guerra na Ucrânia, voltou à mira tanto da oposição quanto do governo.

O fim do PPI era promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sob o argumento de que o Brasil é autossuficiente em petróleo e, por isso, não precisa cobrar preços internacionais sobre os combustíveis.

Para o setor, porém, a falta de uma referência de preços pode gerar impactos negativos na concorrência, reduzindo importações e beneficiando as maiores distribuidoras, e permitir novas ingerências políticas na gestão da estatal.

Nicola Pamplona, Folhapress

Fábrica de café interditada apresenta 83 irregularidades

Conclusão de relatório sobre condições encontradas em fábrica de café de Uberaba (Triângulo Mineiro), interditada na última quinta-feira (11/5), apresentou 83 irregularidades.

Segundo informações divulgadas nesta terça-feira (16/5) pela chefe do Departamento de Vigilância Sanitária de Uberaba, Luiza Vilela, fiscais constataram desde a presença de ratos nos ambientes de torrefação até o uso de alvará irregular.

Uma mulher, responsável pela empresa, chegou a ser presa e encaminhada ao presídio local. Após audiência em custódia, ela foi colocada em liberdade

“A gerente apresentou documentação de uma empresa antiga, com CNPJ já baixado, para tentar burlar o monitoramento”, contou Vilela.

Além disso, entre as 83 irregularidades na fábrica de café, foram constatadas condições sanitárias insatisfatórias; misturas de impurezas, como cascas e paus, para dar volume ao produto final e ausência de seleção de fornecedores.

Ainda conforme a chefe do Departamento de Vigilância Sanitária de Uberaba, a empresa de café, inicialmente, foi vistoriada por equipe de laboratório da Fundação Ezequiel Dias (Funed).

Vilela explicou que nesse momento a fábrica tenta regularização dos documentos de alvará para conseguir voltar a funcionar, sendo que, inicialmente, deve enviar ao Estado um projeto arquitetônico atualizado.

Crime contra o consumidor

Segundo informações divulgadas pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), a mulher, inicialmente, foi autuada na tarde da última quinta-feira (11/5). O motivo seria a comprovação de que ela misturou gêneros e mercadorias de espécies diferentes, para vender ou expor o produto como puros por preço estabelecido para os demais, mais alto custo. O crime está%u0301 previsto no Artigo 7, inciso III, da Lei 8.137/90.

Anteriormente, houve notificação e análise de equipe da Fundação Ezequiel Dias (Funed), sendo que depois disso fiscais da Vigilância Sanitária Municipal realizaram interdição cautelar e apreenderam 16 toneladas de café%u0301, dentro da empresa. O produto foi descartado.

História por Renato Manfrim /msn.com

Prefeitura promove mais uma reunião de planejamento da festa de São Pedro 2023

A Prefeitura Municipal de Ipiaú promoveu na tarde dessa terça-feira, 16, mais uma reunião de planejamento da Festa de São Pedro que acontece no período de 29 junho a 02 de julho, na Praça de Eventos Álvaro Jardim. 

Desta vez o assunto em foco foi o plano especial para organizar o trânsito no entorno do evento, reforçar a segurança do público, e a logística a ser empregada durante o período festivo. 

A reunião envolveu representantes de diversas secretarias do governo municipal e autoridades das forças de segurança que atuam nesta cidade e região, a exemplo da Policia Militar, na pessoa do Tenente Coronel Jocevã Oliveira, Polícia Civil, na pessoa do delegado Isaías Pereira, Polícia Rodoviária Federal, na pessoa de Daniel Lima, representantes do DENIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes e do Sub-grupamento do Corpo de Bombeiros. 

O comandante da 55ª Companhia Independente da Polícia Militar, Tenente Coronel Jocevã Oliveira, informou que pretende ampliar o efetivo que atuará no circuito da festa, assim como disponibilizar guarnições e viaturas no trecho urbano da Br-330, para dar apoio às policias rodoviárias, Federal e Estadual. 

 O circuito do festejo será fechado e seus acessos devidamente controlados pela Policia Militar e tem a previsão de contar com câmeras de reconhecimento facial. Nos demais pontos do espaço de maior concentração dos foliões, principalmente em frente ao palco, onde se estuda a solicitação da instalação de câmeras de vídeo monitoramento. Policiais Militares estarão portando detectores de metais. O comandante disse que não serão permitidos cooler ou qualquer tipo de vasilhame que ocupe espaço destinado às pessoas.

Os órgãos de trânsito, além de enaltecer o grande sucesso da edição anterior do São Pedro, confirmaram a presença nos festejos juninos e garantiram políticas para um controle do trânsito com tranquilidade e ações educativas.

O espaço da festa também contará com um posto da Secretaria de Saúde, segundo a secretária Laryssa Dias, e o local será composto por enfermeiras, técnicos de enfermagem, condutor socorrista e ambulância.

A expectativa é de que este ano a Festa de São Pedro receba um público bem maior que no ano passado, o que implicará num melhor aquecimento do comércio, mais ocupação de leitos nos hotéis e pousadas, mais empregos informais, mais arrecadação para o município, mais alegria para o povo. 

Texto: José Américo Castro/Departamento de Comunicação da Prefeitura de Ipiaú

Rondesp Atlântico e Apolo impedem que bonde atacasse rivais

Um "bonde" (grupo de traficantes) do Nordeste de Amaralina, que se deslocou até o bairro de Itapuã para atacar criminosos rivais foi neutralizado, na noite desta terça-feira (16), por equipes da Rondesp Atlântico e da Operação Apolo da Polícia Militar.

Uma informação de disparos de arma de fogo, no Alto do Coqueirinho, chegou para os militares, que deram início às varreduras. Rapidamente um carro modelo Gol, com placa clonada foi encontrado.

Na tentativa de abordagem, os criminosos dispararam contra as viaturas. Em uma câmera da SSP é possível enxergar o momento em que um dos traficantes coloca a arma para o lado de fora do veículo.

Houve confronto e os três criminosos acabaram feridos. Eles foram socorridos, mas não resistiram. Com os traficantes foram apreendidos uma submetralhadora calibre 9mm, uma pistola calibre 380, um revólver calibre 38, carregadores, munições e porções de drogas.

"Combater o crime organizado é a principal prioridade da polícia baiana. Seguiremos protegendo a sociedade", declarou o comandante da Rondesp Atlântico, major Valdino Sacramento.

Fonte: Ascom/ Alberto Maraux

66ª CIPM aprende duas armas nas primeiras horas desta quarta

Dois revólveres calibres 32 e 38, munições, 77 porções de maconha e duas balanças foram apreendidos nas primeiras horas desta quarta-feira (17), em Feira de Santana. A ação foi realizada por equipes da 66ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), no bairro de Queimadinha.

Segundo o comandante da unidade, major Joilson Lessa, as apreensões ocorreram durante patrulhamento de rotina. “Um grupo atirou contra as equipes, após a aproximação. Um deles não resistiu aos ferimentos”, contou.

Os materiais apreendidos foram apresentados na Central de Flagrantes da cidade.
Fonte: Ascom | Poliana Lima

Localizado laboratório de drogas e prensas hidráulicas em Itabuna

Prensas hidráulicas, balanças drogas e outros acessórios do tráfico de entorpecentes foram apreendidos em um laboratório de drogas desbaratado, nesta terça-feira (16), no bairro São Pedro, em Itabuna, Sul do estado.

O imóvel onde o material estava foi localizado por equipes do Pelotão de Emprego Tático Operacional do 15º Batalhão de Polícia Militar.

Policiais empregados na Operação Redução de CVLI faziam rondas no bairro, quando perceberam suspeitos que correram para os fundos de um imóvel com a aproximação da guarnição. Os policiais vistoriaram o local e encontraram os itens ilícitos.
Foram apreendidas duas prensas hidráulicas, sendo uma para 30 e outra para 15 toneladas, duas balanças, três pacotes de cocaína, pasta base, seis porções de diferentes tamanhos de crack, 19 porções de maconha, embalagens para as drogas e uma motocicleta com restrição de roubo.

Segundo o tenente-coronel Robson Farias, comandante do 15º BPM, o material foi encaminhado para a 6ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior.

Fonte: Ascom/ Marcia Santana

Ruralistas querem CPI do MST para desgastar Lula e endurecer pena contra invasão

Deputados alinhados à pauta ruralista querem usar a CPI que deve investigar a atuação do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) para endurecer a pena contra a invasão de terras no país.

Parlamentares ouvidos pela Folha afirmam que um dos objetivos da comissão é avançar com projetos de lei ligados ao tema, aumentando a punição para quem invade propriedades e até mesmo excluindo essas pessoas de programas sociais —caso elas sejam beneficiárias.

Com a perspectiva de que o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), ex-ministro do Meio Ambiente do governo Jair Bolsonaro (PL), seja o relator dos trabalhos, ruralistas dizem que vão atuar para que sugestões de propostas como essas constem no relatório final da comissão.

Nos últimos anos, Salles teve uma relação tensa com os movimentos do campo. Na Câmara dos Deputados, chegou a apresentar um requerimento de criação da CPI do MST, mas optou por retirá-lo para endossar o do deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), que deverá presidir a comissão.

Parlamentares da base dizem, no entanto, que ruralistas têm mencionado essas mudanças legislativas apenas para mascarar a fragilidade da CPI que, segundo avaliam, não tem fato determinado consistente.

Membros do governo Lula (PT) dizem ainda que o Executivo não deixará que os movimentos sociais sejam criminalizados. A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), afirma que o partido deverá indicar “bons quadros” para a CPI.

“O PT deve indicar bons quadros para fazer a defesa do MST. Aliás, nós já passamos por CPI do MST aqui [na Câmara]. Já temos um ‘know how’. Sabemos que ela foi feita para ser um palco político, que não tem conteúdo para instalar uma comissão dessas, não tem nada para ser investigado. Mas nós vamos estar lá”, disse Gleisi à Folha.

Aliados de Lula afirmam ainda que a CPI poderá ser uma oportunidade para “desmistificar preconceitos” contra o MST.

Segundo eles, deverão ser ressaltadas informações sobre a produção de alimentos em assentamentos, assim como a campanha de doação encabeçada pelo movimento durante a pandemia da Covid-19.

A instalação da CPI do MST, prevista para esta quarta (17), se soma à pressão da bancada ruralista para aprovar o PL do marco temporal sobre terras indígenas e esvaziar o julgamento do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre o tema, que deve ser retomado em junho.

Nos últimos dias, deputados federais também levaram como pleito ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), um PL de 2017 que permite a ação policial na retirada de invasores sem ordem judicial. O texto está na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).

Às vésperas da instalação da CPI, uma simulação de uma cela com pessoas representando bolsonaristas presos, realizada na feira nacional do movimento no sábado (13) em São Paulo, foi alvo de críticas e levou à aprovação de uma moção de repúdio ao MST na Comissão de Segurança Pública da Câmara.

De autoria do deputado Coronel Assis (União Brasil-MT), o requerimento, aprovado por 23 votos a 8, foi citado ao longo do dia como uma prévia dos embates —apesar dos alertas de membros da cúpula da Câmara de que a comissão deve ser técnica e não pode virar um “circo”.

A CPI do MST será formada por 27 titulares e 27 suplentes —nem todos os partidos haviam indicado os parlamentares que devem compor a comissão até a noite de terça-feira (16). As CPIs da Americanas e a das Apostas Esportivas também devem ser instaladas nesta quarta.

Mesmo com ruralistas em cargos-chave, parlamentares afirmam que, mais importante do que o relatório, é a pressão política durante o funcionamento da CPI.

A ofensiva recai não só sobre o MST, mas também sobre o governo.

Cotado para assumir uma cadeira pelo PP, o deputado Evair de Melo (PP-ES), um dos diretores da FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária), afirma que um dos primeiros convocados deve ser o presidente do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Cesar Aldrighi.

Ele afirma que a CPI também vai querer ouvir, seja por meio de convite ou convocação, ministros ligados ao tema: Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), Carlos Fávaro (Agricultura), Wellington Dias (Desenvolvimento Social) e Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública) —um dos principais alvos da oposição.

“Precisamos abrir essa caixa preta que é a invasão de terras no Brasil. Acho que os ministros precisam ser ouvidos. Esses quatro são ministros que dificilmente não serão ouvidos, até porque têm muito a acrescentar”, diz o deputado.

Como a Folha mostrou, a oposição avalia que a comissão será um ponto de desgaste do governo Lula e poderá dar mais dor de cabeça ao Executivo pela proximidade da entidade com o presidente.

Além de ter seus cargos de comando ocupados por nomes críticos ao petista, a CPI mobiliza parlamentares da FPA, que reúne 300 deputados e é uma das maiores forças da Casa.

Membros da frente parlamentar, inclusive, buscaram líderes partidários para pedir que eles indicassem nomes da bancada ruralista para compor a CPI, em busca de uma maioria da entidade na comissão.

Segundo relatos, a FPA também irá disponibilizar técnicos de sua equipe para auxiliar o trabalho da comissão. Por outro lado, como a coluna Mônica Bergamo informou, o MST terá à sua disposição uma força tarefa de advogados do grupo Prerrogativas.

Victoria Azevedo e Thaísa Oliveira/Folhapress

Juiz vai ouvir Palocci sobre ‘eventuais abusos e tortura’ na Lava Jato

Um dos principais nomes do primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-ministro Antônio Palocci quer ser ouvido pelo juiz federal Eduardo Appio, que assumiu os processos da Lava Jato na 13ª Vara Federal de Curitiba no início do ano e se tornou conhecido pelas críticas que faz a autoridades da operação. Uma audiência foi marcada para sexta-feira (19).

Em uma petição apresentada pelo advogado Tracy Reinaldet, Palocci se coloca à disposição para esclarecer o contexto da sua prisão, do seu acordo de colaboração premiada e também apontar “excessos e erros” da Operação Lava Jato.

Sem antecipar fatos específicos, Palocci diz que seu objetivo é contribuir para o aprimoramento do sistema de Justiça penal, para “torná-lo mais democrático e garantista, evitando a perpetuação de desrespeitos à Constituição da República, ao Código de Processo Penal e à Lei 13.869/2019”, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade.

Ao receber a petição, na segunda-feira (15), Appio determinou no mesmo dia que uma audiência com Palocci seja realizada na próxima sexta-feira às 14h30 em caráter de urgência. O magistrado escreve, ainda, que o depoimento se justifica “diante do que foi noticiado pelo diligente advogado em relação a eventuais abusos e prática de tortura contra Antônio Palocci”.

Críticos da Lava Jato, como o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, tem usado a expressão “tortura” para se referir a ordens de prisão que têm por finalidade forçar o acusado a delatar.

Appio já se disse garantista e contrário aos métodos de antigas autoridades da operação, como o ex-procurador Deltan Dallagnol.

Palocci ficou mais de dois anos preso no Paraná no bojo de ações penais da Lava Jato. Chegou a ser condenado em 2017 por corrupção passiva e lavagem de dinheiro pelo então juiz Sergio Moro a mais de 12 anos de prisão, mas a sentença foi anulada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) em 2021.

Os crimes, segundo a denúncia do Ministério Público Federal, envolviam contratos com a Odebrecht na construção das sondas da Sete Brasil e o estaleiro Enseada do Paraguaçu. Palocci foi descrito pelo MPF como “principal administrador da conta-corrente geral de propinas” entre a Odebrecht e o PT.

Ele negava as acusações, mas depois acabou firmando um acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal e pedindo desfiliação do PT.
Em 2017, Palocci afirmou em depoimento que Lula havia feito um “pacto de sangue” com a empreiteira Odebrecht. Na época, a defesa de Lula disse que Palocci falava “mentiras sem provas para tentar obter benefícios judiciais e sair da prisão”.

Na sua delação, o ex-ministro abordou supostas irregularidades na Petrobras e em fundos de pensão nos governos Lula e Dilma Rousseff, de quem também foi ministro. Um dos principais capítulos da delação foi tornado público pelo então juiz Sergio Moro a menos de uma semana do primeiro turno da eleição de 2018, o que despertou críticas de petistas e aliados pela suposta interferência na campanha.

As autoridades da Lava Jato sempre disseram que não houve abusos na condução dos acordos de colaboração e na condução das investigações.

Catarina Scortecci/Folhapress

: Prefeitura de Ipiaú promove workshop para empreendedores

A Prefeitura de Ipiaú, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, em parceria com o Sebrae realizou nessa terça-feira (16), o workshop com o tema: Gatilhos Mentais, Pontos Chaves de Vendas e Atendimento ao Cliente. O evento foi aberto ao público e participaram diversas pessoas, entre profissionais de áreas distintas, empresários, vendedores e alunos do terceiro semestre do curso de Administração do CIEI.
A palestrante convidada Marta Cardoso, master em neurociências do consumo, abordou diversos parâmetros relacionados às vendas na internet, vendas estratégicas, gatilhos mentais, conteúdos atrativos e outros. 

Estiveram presentes o Secretário de Desenvolvimento Econômico e vice-prefeito Cezário Costa, representantes da SEDEC, além de membros da Secretaria de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo.  

"Humanizar é importante, mas mostrar na internet um conteúdo que o cliente quer ver e comprar, é fundamental,  por isso, é interessante saber utilizar as redes sociais para atrair clientes", disse a palestrante. 

Além do SEBRAE e Prefeitura de Ipiaú, o evento tem o incentivo da CDL e AGECIP. 

TEXTO: Danny Muniz / Departamento de Comunicação da Prefeitura de Ipiaú

Aposta em Brasília é que Moro também terá mandato cassado

Adversários políticos do senador e ex-juiz Sergio Moro (União-PR) acreditam que ele pode perder o mandato até o final deste ano, devido a um processo movido pelo PL por suposta prática de Caixa 2. A ação contra Moro tramita no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).

O PL diz que o caso é semelhante ao da ex-senadora Selma Arruda, que teve o mandato cassado, em 2020, por gastos sem a devida contabilização, segundo o Tribunal Superior Eleitoral. Ex-juíza, ela ganhou o apelido “Moro de saias” pelo histórico de decisões em casos de corrupção em Mato Grosso.

A decisão do TSE de cassar o mandato de Deltan Dallagnol nesta terça (16) foi vista pelos inimigos políticos do ex-juiz como uma sinalização de que o caso Moro terá o mesmo desfecho. Há torcida por isso entre os políticos atingidos pela Lava Jato.

“Deltan pode trabalhar no gabinete do Moro. Terá uns seis meses de emprego até a cassação do colega”, provocou o ex-deputado Eduardo Cunha, preso e condenado pela Lava Jato.

Roseann Kennedy/Estadão Conteúdo

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