‘Fomos tragados pela percepção do golpismo’, diz chefe do Estado-Maior

Passados seis meses do 8 de janeiro, o Alto-Comando do Exército continua enredado numa trama da qual afirma, dia sim, outro também, não ter participado institucionalmente, mas que corrói sua imagem e envolve seus oficiais sem trégua e sem descanso: um plano para dar um golpe, impedindo a posse do petista Luiz Inácio Lula da Silva. Poderia dizer que, pisando todos os dias em terreno minado e sem saber onde estará enterrado o próximo artefato explosivo que jogará tudo pelos ares, os oficiais têm recorrido à tática da escovinha. É um exercício de concentração extrema que se aprende nos treinamentos militares e que, à falta do equipamento específico, pode salvar a vida do combatente que, com uma escovinha, uma vareta, movimentará com suavidade a terra onde pisa, palmo a palmo até encontrar, ou não, a mina enterrada.

Nestes tempos, têm faltado braços e argumentos para limpar a área e achar as minas que, dia sim, outro também, disparam estilhaços para todo lado. “Fomos totalmente capturados pelos assuntos políticos. Tragados pela percepção do golpismo”, disse à reportagem o chefe do Estado-Maior do Exército, general Fernando José Sant’Ana Soares e Silva, segundo homem na linha de comando. “Nós, o Exército, nunca quisemos dar nenhum golpe. Tanto não quisemos, que não demos. Não houve uma única unidade sublevada”, esclarece o general, em uma de suas raras entrevistas.

Setores da população, da política e do establishment intelectual que compartilham a ideia de que a Força nunca perdeu a ambição política, prossegue ele, não aceitam a ideia de que o Exército é “apartidário e apolítico” e, por mais esforços que sejam feitos, esses conceitos continuam caindo no vazio. “As redes sociais são muito atuantes e se perde uma energia infinita tentando desmentir ou separar o que é verdade das fake news”, explica o general Soares.

Não que o Exército, assinala ele, não tenha o que dizer e o que mostrar à sociedade. Militares atuaram e continuam atuando no auxílio aos Yanomamis e outras tribos na Amazônia; combatendo o garimpo; projetos para a indústria de defesa – definida agora como um dos setores primordiais para a reindustrialização – seguem em discussão e análise e outros tantos programas e ações prosseguem em marcha. Mas caem no vazio. “As Forças Armadas não se envolveram em atos golpistas. Muitos militares da reserva podem ter atuado nesse ou naquele sentido. Entretanto, nós, não”, afirma.

O problema número um é que não caem no esquecimento facilmente os quatro anos do governo de Jair Bolsonaro, no qual militares da ativa e da reserva participaram da administração e silenciaram diante das ameaças golpistas, de intervenção armada feitas quase que todos os dias pelo comandante-em-chefe.

O segundo problema é pouca gente, tida como minoritária e radical, que não parece esquecer que, em algum momento – ainda que estivessem completamente equivocados –, se viram próximos a tomar o poder – embora em nenhum momento o Alto-Comando tivesse feito qualquer sinalização de que poderia aderir a qualquer “maluquice” desse tipo. Foi com esse espírito que marcharam na Esplanada e participaram dos atos de vandalismo e tentativa de golpe do 8 de janeiro. Foi com esse espírito que acamparam na frente dos quartéis, desafiando a Constituição e pedindo intervenção federal.

Também é esse espírito que a Polícia Federal encontra nas trocas de mensagens entre os celulares do então ajudante de ordens do ex-presidente Bolsonaro, Mauro Cid, e seus asseclas como o coronel Jean Lawand Junior com quem dividia planos de golpes roteirizados e com lances completamente estapafúrdios. “Não haverá como mudar a imagem da Força se, nós, dentro, continuarmos a nos dividir. Se esses companheiros não entenderem que a única condição viável é a da democracia. Que nós não temos o direito de usar o Exército para atividades que contrariem nossa função precípua estabelecida na Constituição”.

Nesta semana em que o Alto-Comando do Exército está reunido em Brasília para tratar de promoções e que o Tribunal Superior Eleitoral inicia o julgamento da ação de investigação judicial eleitoral que pode tornar Bolsonaro inelegível por oito anos, o clima promete esquentar entre os bolsonaristas. No Quartel-General do Exército, no entanto, a ordem é manter a normalidade, mesmo que para isso seja preciso escovar o território sem parar.

Monica Gugliano/Estadão

Policial ligado a cofre apreendido pela PF tem contrato milionário com estatal controlada por Lira

Sob controle político do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a superintendência da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), em Maceió, mantém contrato milionário com uma empresa controlada pelo policial civil alvo da operação que mira fraude em licitações de robótica em Alagoas. A Polícia Federal apreendeu, na investigação, uma mala e um cofre lotados de dólares e notas de R$ 50 e R$ 100 em um escritório ligado ao agente, na capital alagoana.

Murilo Sergio Juca Nogueira Junior é policial civil em Alagoas e próximo a Lira. Nas eleições de 2022, o agente emprestou uma caminhonete Hilux para a campanha do então candidato a deputado federal. O serviço foi calculado em R$ 4 mil e entrou na prestação de contas do presidente da Câmara como uma doação estimada.

O policial civil aparece nas investigações como destinatário de R$ 550 mil do empresário Edmundo Leite Catunda Júnior, sócio da Megalic LTDA – fornecedora de kits de robótica para municípios alagoanos -, entre 24 de abril e 23 de outubro de 2020. A PF identificou que a empresa enviou outros R$ 300 mil a Nogueira Júnior entre 2 e 31 de janeiro de 2020. De acordo com as apurações da Polícia Federal, os contratos superfaturados de dezenas de prefeituras para compra de kits estão no centro do esquema, efetivado por meio do repasse de emendas do orçamento secreto, revelado pelo Estadão.

Além do trabalho como policial civil, pelo qual recebe um salário de R$ 10,5 mil, Nogueira Júnior atua no ramo empresarial. Ele controla cinco empresas especializadas em atividades, que vão desde obras de urbanização, à montagem de sistemas de iluminação e controle de pragas, prestação de serviços de atividades de vigilância e segurança privada.

Em 2020, uma dessas empresas, a Reluzir Serviços Terceirizados LTDA, fechou um contrato de R$ 1 milhão pela contratação de porteiros e recepcionistas para a superintendência da CBTU em Alagoas por um ano. O acordo, que já foi prorrogado duas vezes e também reajustado, está em vigor até o próximo dia 27 de junho. Os serviços exigem porteiro com “boa aparência” para trabalhar nas estações do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), conforme os documentos da CBTU. A Reluzir recebeu R$ 2,9 milhões da companhia de trens nos últimos três anos.

Nogueira Júnior se tornou sócio da Reluzir em abril de 2019, cerca de 10 meses antes de a licitação ser feita. A empresa é especializada em limpeza, fornecimento e gestão de recursos humanos, pintura para sinalização em pistas rodoviárias e aeroportos, obras de terraplanagem e serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas.

Na CBTU, o contrato foi assinado pelo superintendente Carlos Jorge Ferreira Cavalcante. Ele é irmão do ex-assessor de Lira e também investigado pela Polícia Federal, Luciano Cavalcante. O reajuste e as extensões do acordo foram chancelados pelo chefe da CBTU e também pela gerente regional da companhia, Orleanes de Lira Paes Angelo, que é prima de Arthur Lira.

A Reluzir conseguiu o contrato após vencer um pregão contra outras 42 empresas. Durante a licitação, uma das concorrentes acusou a empresa do policial de apresentar um preço inexequível, ou seja, de apresentar valores baixos demais e que, na prática, não conseguiriam ser praticados no mercado para vencer o pregão.

O edital previu a contratação de 35 profissionais. A maior parte ficaria na sede, em Maceió. Outros três no município de Rio Largo e um em Satuba. Os profissionais deveriam ter honestidade, discrição, ética, rapidez no atendimento, boa aparência e comunicação verbal.

Pelo edital, a empresa vencedora teria de prestar o serviço de portaria e também arcar com os uniformes dos profissionais. A Portocalle Comércio e Serviços Gerais protestou contra os preços apresentados pela Reluzir para as roupas dos empregados e pediu sua desclassificação da licitação.

“Em ligeira análise da planilha apresentada pela empresa Reluzir observamos um verdadeiro milagre a empresa conseguir cotar o valor de uma calça social e de uma blusa social por apenas R$ 15″, alegou a Portcalle. “Gostaríamos de saber até onde fica esse distribuidor com preços tão bons? Pois sabemos que no nosso mundo real uma calça social não custa apenas R$ 15 e uma camisa social não custa apenas R$ 15. Mas uma tentativa de fechar uma planilha inexequível.”

Os recursos contra a Reluzir foram rejeitados pela Comissão de Licitação. A decisão do grupo foi chancelada pelo superintendente Carlos Cavalcante.

Em nota, a CBTU informou que a licitação que deu origem ao contrato “seguiu rigorosamente todos os trâmites, princípios e normas existentes na gestão pública, não sendo objeto de qualquer questionamento por órgãos de controle”. Segundo a companhia, o serviço de portaria e recepção “é prestado regularmente, sem qualquer problema em sua execução”.

“Por ora, ele (contrato) continua com sua vigência normal, respeitando todos os procedimentos legais existentes, haja visto que a contratada cumpre todas as suas obrigatoriedades”, afirmou a estatal.

A defesa de Murilo Sergio Juca Nogueira Júnior não foi localizada.

O advogado André Callegari, que defende o ex-assessor de Lira, afirmou que até agora “só há imagens na investigação e que elas isoladamente não indicam nenhum ato ilícito praticado pelos investigados, muito menos por Luciano, que sequer aparece nelas”. Segundo ele, “os fatos serão devidamente esclarecidos no decorrer das investigações e após a conclusão do inquérito”.

Julia Affonso e Daniel Weterman/Estadão Conteúdo

Secretaria de Saúde de Ipiaú promove Arraiás para as turmas do CAPS e Academia de Saúde

 
A Prefeitura de Ipiaú, por meio da Secretaria de Saúde, realizou na semana passada, duas festas juninas animadas e repletas de tradição para as usuárias e equipes do Centro de Atenção Psicossocial e da Academia de Saúde. O objetivo foi promover a integração e o bem-estar dos participantes, por meio de animação, música ao vivo e comidas típicas que ressaltaram a importância dos festejos juninos na cultura local.
O "Arraiá do CAPS", organizado pelo Centro de Atenção Psicossocial, reuniu pacientes, familiares e a equipe de profissionais. Já o "Arraiá da Academia de Saúde" contou com a participação de 40 alunas da instituição, que se envolveram ativamente na organização e animação da festa.

A prefeita Maria das Graças reafirmou a importância da gestão municipal em promover e valorizar as tradições culturais do Brasil. “Além disso, há os momentos de interação, alegria e integração entre pacientes, familiares, profissionais de saúde e a comunidade em geral nessas festas, que fortalecem o bem-estar e a qualidade de vida da população”, ressaltou a gestora.

Michel Querino / DECOM Prefeitura de Ipiaú

Câmara aprova projeto que homenageia Cesário Barreto com o nome de uma praça de Ipiaú

A praça que a Prefeitura de Ipiaú construiu ao lado do Centro de Abastecimento, por iniciativa da prefeita Maria das Graças, receberá o nome do saudoso empresário Cesário Barreto. A definição da homenagem se deu através do Projeto de Resolução 008/2023, da autoria do vereador Milton Costa Cruz, o popular “Picolé” que foi aprovado pela unanimidade dos membros da Câmara Municipal. O novo logradouro fica bem próximo da Praça Emídio Barreto, irmão de Cesário.
Nascido em Itiruçu, no dia 25 de setembro de 1923, Cesário de Souza Barreto, filho de João Francisco de Souza Barreto e Maria Augusta de Souza, chegou em Ipiaú quando ainda era garoto. Veio juntamente com seu irmão Emídio Barreto, com o qual estaria lado a lado por toda a existência.

Em Ipiáu, então chamada de Rio Novo, Cesário teve uma vida de labor e prosperidade. Inicialmente aprendeu o oficio de alfaiate, o qual exerceu durante um bom tempo e teve como colega de profissão o querido amigo Edvaldo Santiago (Tatai). Depois tornou-se ajudante de feirante e na sequencia adquiriu sua própria barraca, onde habilitou-se como comerciante, atividade que lhe projetaria para a prosperidade e o mundo empresarial.

Nas proximidades da sua residência na Rua José Muniz Ferreira, antiga “Rua do Cacau”, fundou um estabelecimento comercial chamado Casa Barreto que tinha grande variedade de mercadorias e atraiu boa freguesia. Também comprava e vendia cacau, além de outros gêneros da agricultura regional, e investiu na aquisição de fazenda e outros imóveis.

Cesário Barreto tinha prazer e alegria em acompanhar o desenvolvimento de Ipiaú, cidade que o adotou e aprendeu a respeitar, admirar e amar. Amante dos esportes tornou-se um dos mais abnegados diretores do Independente Esporte e Cultura. Não perdia um jogo desse time no Estádio Pedro Caetano. Era ainda um fervoroso torcedor do Flamengo. Outra condição que muito honrava Cesário Barreto era a de ser membro da Loja Maçônica Fraternidade Rionovense.

 Cesário de Souza Barreto era casado com a ipiauense Maria Delmira Barreto com a qual teve sete filhos, sendo eles: Antônio Carlos, Creusa, Marlene, Nilzete, Arnaldo, Cesário Filho e Maricélia. Sua descendência se estende em 11 netos e 08 bisnetos. Amado e respeitado pela população de Ipiaú, construtor de uma história que se confunde com parte da história deste município, Cesário de Souza Barreto é merecedor de justas e sinceras homenagens.

Colocar seu nome em um dos logradouros da cidade foi uma questão de consideração e justiça. A Praça Cesário de Souza Barreto, ao lado da Praça Emidio Barreto, valoriza uma das regiões mais movimentadas de Ipiaú e engrandece a memória deste prospero município. ( José Américo Castro).

Ives Gandra dará palestra a militares após aparecer em relatório da PF sobre golpismo

O advogado Ives Gandra Martins vai dar uma palestra para militares na Escola Superior de Guerra na quinta-feira (22) com o tema “O Estado Democrático de Direito e o Protagonismo do Judiciário”.O evento ocorre uma semana após a Polícia Federal mostrar, em relatório enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal), que o advogado foi uma espécie de mentor intelectual de uma minuta de decreto para dar um golpe contra a eleição de Lula (PT).

O documento estava no celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e destacava que o “desmedido ‘ativismo judicial’ e a aparente ‘legalidade’ não podem servir de pretextos para a desvirtuação da ordem constitucional”.

“Diante de todo o exposto e para assegurar a necessária restauração do Estado Democrático de Direito no Brasil, jogando de forma incondicional dentro das quatro linhas, com base em disposições expressas da Constituição Federal de 1988, declaro o Estado de Sítio; e, como ato contínuo, decreto Operação de Garantia da Lei e da Ordem”, concluía o documento.

Segundo a Polícia Federal, estudos enviados por militares da ativa e os posicionamentos de Ives Gandra “possivelmente serviram de fundamento para a confecção” dessa minuta.

Um dos documentos repassados a Cid é um email enviado pelo advogado em 2017.

Trata-se de uma resposta a questionamentos feitos à época pelo então major Fabiano da Silva Carvalho. O militar era aluno do Curso de Comando e Estado-Maior do Exército, com pesquisa sobre o papel das Forças Armadas como garantidoras dos poderes constitucionais.

Segundo a tese de Ives Gandra, um dos Poderes pode acionar as Forças Armadas quando estiver em conflito com outro Poder. Os militares, então, deveriam atuar como moderadores para debelar o confronto —tese essa sem nenhum respaldo com a realidade, inclusive segundo decisão do STF.

“[O emprego dos militares] pode ocorrer em situação de normalidade se no conflito entre Poderes, um deles apelar para as Forças Armadas, em não havendo outra solução”, escreveu o advogado ao militar.

Outro documento, intitulado “Forças Armadas como Poder Moderador”, foi enviado por Cid de um telefone que possui para outro. Nele, há uma “síntese da ideia de Ives Gandra”.

“Violações da Constituição Federal pelo Poder Judiciário deixariam os demais poderes sem capacidade de corrigir a ilegalidade. Diante disso, a base no pensamento do doutrinador está na interpretação de que o art. 142 da Constituição assegura às Forças Armadas o papel de evitar abusos pelo Poder Judiciário”, prossegue o texto apócrifo, que ainda apresenta um passo a passo de como seria a convocação das Forças Armadas como moderadoras.

Procurado pela Folha, Ives Gandra não se manifestou.

O advogado Ives Gandra Martins é especialista em direito tributário. Desde a ascensão do bolsonarismo, suas teses sobre as Forças Armadas terem o papel constitucional de atuarem como poder moderador ganharam tração entre apoiadores do ex-presidente.

Nas Forças Armadas, as teses do advogado são difundidas há mais de 30 anos. Ele era professor emérito de Direito Constitucional na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, centro que forma os generais que assumem os cargos principais da Força.

A palestra desta semana será ministrada no Curso de Altos Estudos em Política e Estratégia, do qual participam coronéis das três Forças Armadas, policiais, membros do judiciário e funcionários públicos.

Em nota, o Ministério da Defesa disse que o advogado dá palestras como colaborador da instituição.

“A Escola Superior de Guerra é um centro de estudos e a ela não compete a formulação ou execução da política do País. Ressalta-se, ainda, que as atividades da ESG [Escola Superior de Guerra] são de natureza exclusivamente acadêmica e abertas ao debate”, completou.

Generais consultados pela Folha afirmam, sob reserva, que a permanência de Ives Gandra em palestras e aulas nos círculos militares não será evitada após as revelações do relatório da Polícia Federal.

Eles citam que o espaço acadêmico é aberto para opiniões diversas. Assim como Ives Gandra apresenta posições mais alinhadas aos conservadores, há professores considerados progressistas nos corpos docentes.

Um dos principais argumentos de que as escolas militares estão abertas para todos, segundo os militares, é o fato da primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, ter cursado a pós-graduação da Escola Superior de Guerra.

Em 2011, Janja apresentou um trabalho de conclusão de curso com o título “Mulher e Poder: as relações de gênero nas instituições de defesa e segurança nacional”. Ela utilizou conceitos como a divisão social do trabalho, de Karl Marx e Émile Durkheim, para embasar a monografia.

Cézar Feitoza/Folhapress

Lula sanciona lei que exige exame toxicológico de motoristas profissionais

O presidente Lula (PT) sancionou nesta terça-feira (20) a lei que retoma a obrigatoriedade do exame toxicológico para motoristas profissionais.

O chefe do Executivo vetou alguns trechos da legislação aprovada pelo Congresso, como o dispositivo que prevê punição com multa para os motoristas que perderem o prazo para fazer o exame após 30 dias do vencimento da data estabelecida.

O Congresso havia estabelecido que a perda do prazo representaria infração gravíssima. O governo diz que a penalização era desproporcional, mesmo se o motorista tenha dirigido no período.

O mandatário também derrubou a proibição do motorista dirigir qualquer veículo até que apresente um exame toxicológico negativo, caso tenha dado positivo anteriormente.

A lei prevê a exigência do exame a partir de julho de 2023 para motoristas das categorias C, D e E, que abrangem veículos como caminhões e ônibus.

Matheus Teixeira/Folhapress
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Ao vivo: CPMI do 8 de janeiro ouve o ex-diretor da Polícia Rodoviária Fe...

Caixa começa a cobrar Pix de pessoas jurídicas em 19 de julho

A partir de 19 de julho, as pessoas jurídicas clientes da Caixa Econômica Federal começarão a pagar para fazer Pix. Autorizada pelo Banco Central (BC), a cobrança de tarifas para empresários que usam o sistema de transferências instantâneas é praticada pela maioria dos bancos, mas não era feita pela Caixa.

Em nota, o banco desmentiu falsas notícias que circularam nessa segunda-feira (18) de que a tarifação atingiria outros tipos de clientes. A Caixa destacou que pessoas físicas, microempreendedores individuais (MEI) e beneficiários de programas sociais continuarão a fazer Pix sem cobrança.

“A prática [tarifação do Pix para pessoas jurídicas] já é realizada por outras instituições financeiras e autorizada pelo Arranjo Pix desde novembro de 2020, conforme Resolução BCB nº 30/2020”, justificou a Caixa em nota.

O comunicado também informou que a tarifa a ser aplicada às empresas que fazem Pix será uma das menores do mercado. O banco, informou a nota, mantém o compromisso de oferecer aos clientes as melhores condições em seus produtos e serviços.

Confira as tarifas de envio e recebimento do Pix para pessoa jurídica privada:

Pix transferência

• Envio de empresa para pessoa física por chave Pix, inserção de dados bancários ou iniciação de pagamento

• Envio entre empresas por chave Pix ou inserção de dados bancários

• 0,89% do valor da operação, com valor mínimo de R$ 1 e máximo de R$ 8,50

Pix compra

• Empresa recebe Pix de pessoa física em operações de compra por chave Pix, inserção de dados bancários, iniciador de pagamento e Código QR estático

• Empresa recebe Pix de outra empresa por Código QR estático e iniciador de pagamento

• 0,89% do valor da operação, com valor mínimo de R$ 1 e máximo de R$ 130

Pix Checkout

• Empresa recebe Pix de pessoa física ou de outra empresa por Código QR dinâmico

• 1,20% do valor da operação, com valor mínimo de R$ 1 e máximo de R$ 130

Agência Brasil

‘Operação Astreia’ prende nove investigados por organização criminosa de tráfico de drogas

Nove pessoas foram presas na manhã desta terça-feira, dia 20, durante a ‘Operação Astreia’, deflagrada pela Polícia Federal em conjunto com o Ministério Público da Bahia, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais Norte (Gaeco Norte) e das Polícias Militares da Bahia e Pernambuco.

Os mandados de prisão temporária e mais 12 de busca e apreensão foram cumpridos na Bahia, Pernambuco e Sergipe. Oito foram presos na Bahia e um em território sergipano. A operação combate organização criminosa especializada em tráfico de drogas para os estados baiano e pernambucano. A Justiça determinou o sequestro de bens e bloqueio de valores de oito investigados.

Segundo as investigações, o grupo criminoso cometeu série de delitos, dentre eles tráfico de drogas e homicídios, “aumentando significativamente a violência local”. As investigações seguem para apurar “a amplitude da suposta organização criminosa, bem como identificar outros integrantes”. Astreia na mitologia grega é considerada a deusa da pureza, o que se correlaciona a suposta qualidade da droga comercializada pelo grupo criminoso.

Operação Partilha é deflagrada contra esquema de “rachadinha” na Câmara Municipal de Itabuna

Uma operação contra esquema criminoso de “rachadinha” na Câmara de Vereadores de Itabuna foi deflagrada nesta terça-feira, dia 20, pelo Ministério Público estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e da 3ª Promotoria de Justiça local, com apoio das equipes do Gaeco Sul e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Denominada de ‘Partilha’, a operação cumpriu mandado de busca e apreensão no endereço residencial de um vereador, que foi afastado das funções pela Justiça por prazo inicial de 180 dias a pedido do MP. O mandado de busca e de afastamento foram expedidos pela 1ª Vara Criminal de Itabuna. O vereador também está proibido de comparecer às instalações da Câmara e de manter contato com qualquer das testemunhas durante as investigações e trâmite da ação penal.

Conforme as investigações, desde o início do mandato parlamentar, a partir de janeiro de 2021, o vereador, valendo-se do cargo ocupado, nomeou servidores comissionados na Casa Legislativa Municipal e indicou servidor para ocupar cargo temporário na Prefeitura do Município de Itabuna, exigindo-lhes repasse de parte das remunerações recebidas. Até o momento, foi apurado que a prática delitiva era reiterada e com a participação de outros agentes. Em princípio, as investigações apontam para a prática do crime de concussão.

Jerônimo reúne 188 prefeitos e entrega R$ 37 milhões em equipamentos para a saúde

A saúde da Bahia foi beneficiada, nesta segunda-feira (19), com a entrega de veículos e equipamentos que vão integrar a assistência à saúde básica em mais de 200 municípios do estado. O governador Jerônimo Rodrigues participou do ato, que contou com a presença de 188 prefeitos, realizado no Parque de Exposições, em Salvador, e entregou as chaves dos veículos e os equipamentos para os municípios. Os investimentos ultrapassam R$ 37 milhões, para atender diversas regiões.
“Estamos entregando emendas parlamentares que vão beneficiar mais da metade dos municípios da Bahia. A maioria dos veículos é para pequena complexidade, para a atenção básica dos municípios. Essa parceria entre Estado e Município é muito importante, para que possamos ajudar os municípios e os municípios nos ajudarem também”, afirmou o governador.

Para a prefeita de Muquém do São Francisco, Mara Rios, a entrega dos equipamentos é uma clara demonstração do cuidado com a saúde da população. “Nosso município é muito extenso e estamos precisando muito de um veículo assim. Essa caminhonete vai ajudar bastante na logística durante as visitas às unidades de saúde”, comemorou a prefeita.
Foram entregues, através da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), 50 veículos, dos modelos Ranger e Duster; 65 kits para Unidades Básicas de Saúde (UBS); 29 kits parto; 175 kits odontológicos; kit estabilização; 19 aparelhos de Raio-X e ultrassonografia; 236 camas e quatro arcos cirúrgicos.

De acordo com a secretária Roberta Santana, estes aparelhos vão contribuir com o aprimoramento do trabalho realizado nas cidades. “Esses 50 veículos vão ajudar no fortalecimento da atenção básica e os equipamentos vão auxiliar também na especializada e na primária. A gente vai poder levar mais resolutividade para os municípios e, assim, melhorar a assistência à saúde e fortalecer a saúde pública no interior”.

Exército mantém cargo de militares citados em relatório da PF; saiba quem é quem

O comandante do Exército, general Tomás Paiva, decidiu esperar os desdobramentos judiciais antes de tomar medidas administrativas contra os militares da ativa citados em relatório da Polícia Federal sobre os celulares do tenente-coronel Mauro Cid.

A avaliação, segundo interlocutores de Tomás ouvidos pela Folha, é a de que não é possível somente com o relatório analisar a conduta de cada militar. Como resultado, a decisão interna é cooperar com as investigações e agir somente após a repercussão dos casos na Justiça.

Generais afirmam, porém, que os militares investigados deverão ter mais dificuldade para progredir na carreira e chegar ao generalato, já que o caso se tornou um constrangimento para a cúpula militar.

Procurado pela reportagem, o Exército afirma que ainda não foi “oficiado sobre as apurações realizadas nas investigações em andamento”.

“Somente após ter conhecimento oficial acerca dos fatos citados será possível fazer uma avaliação da situação e a adoção de eventuais medidas administrativas que se façam necessárias”, disse a Força em nota.

A reportagem identificou 11 militares da ativa no relatório da Polícia Federal. São oficiais que trocaram mensagens com Cid, foram citados por outros militares ou se manifestaram em grupo de WhatsApp.

Todos os oficiais foram procurados pela reportagem. O coronel Gian Demario da Silva respondeu que o grupo é antigo e mantém apenas “conversas e opiniões”. A defesa de Cid disse que se manifestará somente nos autos. Os demais não se manifestaram.

Veja quem é quem no relatório:

Tenente-coronel Mauro Cid

Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), estava lotado no Comando de Operações Terrestres. Era responsável pela chefia do Preparo da Força Terrestre. Está preso desde maio, suspeito de adulterar cartões de vacinação do ex-presidente, de sua esposa, Gabriela Cid, e filhas, com o objetivo de viajar aos Estados Unidos.

Os advogados de Cid afirmaram que “por respeito ao Supremo Tribunal Federal, todas as manifestações defensivas serão feitas apenas nos autos do processo”.

Tenente-coronel Marcelino Haddad Aquino Carneiro

Formou-se na Aman (Academia Militar das Agulhas Negras) em 2000, mesma turma de Cid, e foi promovido para tenente-coronel em 2020. Ocupa cargo de comando no Centro de Preparação de Oficiais da Reserva no Rio de Janeiro.

Segundo o relatório da PF, Haddad enviou em 16 de novembro de 2022 a um grupo de WhatsApp do qual Cid faz parte três documentos sobre a possibilidade de as Forças Armadas atuarem como uma espécie de poder moderador.

Segundo os investigadores, os documentos podem ter dado embasamento jurídico para uma tentativa de golpe.

Tenente-coronel Fabiano da Silva Carvalho

Foi colega de Cid e Haddad na Aman. Assumiu no início do mês o comando da 17ª Brigada de Fronteira, em Corumbá (MS).

Ele é apenas citado no relatório da Polícia Federal por ter trocado emails com o advogado Ives Gandra Martins, em 2017, quando escrevia artigo sobre a atuação das Forças Armadas como garantidoras dos Poderes Constitucionais.

Coronel Jean Lawand Junior

Primeiro colocado na turma da Aman de 1996, é supervisor do Programa Estratégico Astros do Escritório de Projetos do Estado-Maior do Exército.

Lawand é o principal interlocutor de Cid nas mensagens destacadas pela Polícia Federal no relatório enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal). Ele insistentemente pede ao então ajudante de ordens para orientar Bolsonaro a dar um golpe contra a democracia: “Convença o 01 a salvar esse país!”, escreveu em uma das conversas.

Pelas mensagens trocadas, o Exército decidiu anular a nomeação de Lawand para ocupar cargo na embaixada do Brasil nos Estados Unidos.

Tenente-coronel Jorge Alexandre Oliveira de Medeiros de Souza

Foi promovido ao atual posto em 2021. Antes, trabalhou na 12ª Região Militar, no Amazonas, quando o general e ex-ministro Eduardo Pazuello comandava a unidade.

Ele fazia parte do grupo “Dosssss!!!”, composto majoritariamente por militares da ativa. Jorge Alexandre só enviou duas mensagens entre as destacadas pela PF. Uma é o anúncio de que os oficiais-generais escolhidos por Lula para o comando das Forças tomariam posse em dezembro.

Coronel Gian Dermario da Silva

Formado na Aman em 1996, Gian é atualmente comandante do Centro de Instrução de Operações Especiais, onde são formados os Forças Especiais, considerada a ala mais radical do Exército.

Nas mensagens do grupo “Dosssss!!!”, ele afirma que esperava para os próximos dias uma “ação por parte do PR e FA” contra a eleição de Lula.

Gian diz ainda que pretendia dar “muita ênfase” no curso de formação dos Forças Especiais para questões ligadas ao “globalismo/progressismo socialista”. Para ele, o Exército sabia como derrotar a esquerda, mas “ficamos amarrados no POLITICAMENTE CORRETO”.

Procurado pela reportagem, Gian disse que não há nada de mais nas trocas de mensagens. “Esse é grupo muito antigo, de mais de dez anos de conversas e opiniões. Por um acaso o militar está nele. Somente isso”, escreveu.

Coronel Anderson Corrêa dos Santos

Assumiu o atual posto em 2020, após ter atuado por mais de um ano no comando do Batalhão de Apoio às Operações Especiais, em Goiânia. Trabalhou no gabinete de intervenção federal do Rio de Janeiro, em 2018.

No grupo de WhatsApp, ele fez poucas intervenções destacadas pela PF. Disse que poderia estar errado, mas “acho que estamos caminhando para uma crise interna muito forte”.

“A ruptura institucional já ocorreu a muito tempo. Tudo que for feito agora, da parte do PR, FA e tudo mais, não vai parar a revolução do povo que cansou de tudo isso”.

Coronel Rodrigo Lopes Bragança Silva

Foi promovido a coronel em 2022. É oficial de cavalaria, lotado na Escola Preparatória de Cadetes do Exército.

Nas mensagens trocadas no grupo de WhatsApp, Rodrigo incentiva os colegas a assinar uma carta de oficiais superiores ao comandante do Exército Brasileiro. Trata-se de texto apócrifo, de tom golpista e escrito na esteira dos acampamentos antidemocráticos em frente aos quartéis.

“E aí, agora todos colocaremos o nome nessa rela aí né?”, disse. “Ou seremos leões de Zap”, completou.

Tenente-coronel Helio Ferreira Lima

Ferreira Lima trabalhou no GSI (Gabinete de Segurança Institucional) no governo Bolsonaro e retornou ao Exército para comandar a 3ª Companhia de Forças Especiais, em Manaus (AM).

É um dos mais ativos no grupo de WhatsApp. Ele reclama que as Forças Armadas não iriam se comprometer com o governo Lula porque “ficou gostosinho demais sermos só isso”.

“Salário garantido, guerreiro com absoluta certeza de não guerrear, uma escapada ou outra ganhando bem por aí … ficou bom demais para queríamos sair desse conforto”, escreveu.

Coronel Marcio Nunes de Resende Junior

Formado na Aman em 1996, Marcio foi comandante do 1º Batalhão Logístico de Selva, em Boa Vista (RR). Hoje está no Estado-Maior do Exército.

No grupo, ele endossa o discurso de que houve fraude eleitoral. “Se a gente não tem coragem de enfrentar o cabeça de ovo e uma fraude eleitoral, vamos enfrentar quem???”.

Marcio ainda disse que “se o Bolsonaro acionar o 142, não haverá general que segure as tropas. Ou participa ou pede pra sair!!!”.

Coronel Felipe Guimarães Rodrigues

Formado na Aman em 1997, Felipe foi comandante do 63º Batalhão de Infantaria em Florianópolis (SC). Hoje, atua como assessor parlamentar do Exército no Senado.

No grupo, manda somente uma mensagem. “Outros bravateiros…não conseguiram deter uma fraude eleitoral clara dentro do território deles !!!”, disse, sem deixar claro se a referência era ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ou aos militares que participaram da fiscalização do processo eleitoral.

Cézar Feitoza/Folhapress

“Operação em Chamas” apreende 150 mil itens irregulares em revendas de fogos de artifício

Cerca de 150 mil itens foram apreendidos e entregues para destruição como resultado da “Operação em Chamas 2023”. Durante a terceira fase da operação de combate à revenda irregular de fogos de artifícios, realizada na última sexta-feira, em Salvador e Lauro de Freiras, pontos de revenda foram vistoriados por equipes formadas por integrantes do Ministério Público estadual, Polícia Civil, Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor do Estado da Bahia (Procon), Coordenadoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Codecon) e Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (Ibametro).

As fiscalizações, coordenadas pela Polícia Civil, por meio da Coordenação de Fiscalização de Produtos Controlados (CFPC), verificou a regularidade do armazenamento, comercialização e transporte de fogos de artifícios, em feiras e pontos de vendas na Avenida Paralela, em Salvador, e em Lauro de Freitas. Durante a fiscalização, foram detectados produtos com validades vencidas e etiquetas sobrepostas. Todo material irregular foi apreendido e será encaminhado para destruição. As inspeções fazem parte da programação que teve início no dia 5 deste mês e seguirá durante o mês de julho. Também participaram das ações a Polícia Militar da Bahia, o Corpo de Bombeiros Militar, o Exército Brasileiro e o Procon de Lauro de Freitas.

Atirador de escola no Paraná disparou aleatoriamente, diz mãe de adolescente

Cozinheira em uma escola municipal próximo ao colégio onde a filha estuda, Daniele Mendes, 39, estava trabalhando quando a filha de 15 anos pediu socorro em estado de choque. Depois de ser amparada por funcionários, a menina foi levada até a mãe. “Eu fiquei desesperada, pois apesar dessa onda de violência, a gente pensa que nunca vai acontecer com a gente”, disse.

A menina estava na escola, na manhã desta segunda (19), quando ocorreu um ataque a tiros no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, no norte do Paraná, deixou uma aluna de 16 anos morta e outro estudante da mesma idade ferido. De acordo com o Governo do Paraná e a PM (Polícia Militar), o autor do ataque é um ex-aluno de 21 anos. Ele foi preso e encaminhado para Londrina (PR), cidade vizinha a Cambé.

O aluno ferido está em estado gravíssimo. Ainda não há informações sobre a motivação do ataque.

Segundo a mãe, a adolescente contou que estava com uma amiga no pátio e que viu o momento dos disparos. “Ela afirma que viu o rosto do autor e que teve que se abaixar para não ser atingida por ele que começou a disparar aleatoriamente”, disse.

A enfermeira Lucilla Aparecida Silva acordou com as ligações do filho de 14 anos depois de uma noite de plantão.

Ela chamou uma vizinha, que também é enfermeira, e foi de pijama até o local para encontrar o filho, que não ficou ferido. “Quando chegamos, tinha muitas crianças e adolescentes na rua e depois chegou os bombeiros e a polícia”, lembra.

O filho da enfermeira contou que muitos estudantes tentaram sair ao mesmo tempo da escola enquanto o atirador recarregava a arma. “Estamos assustados. Eu não conhecia a menina, mas já tinha visto o aluno que foi baleado.”

Um estudante do 1º ano do ensino médio contou ter ficado desesperado logo com os primeiros disparos e pulou a janela da escola. Na queda, ele machucou uma das mãos e teve escoriações na perna.

Ele disse ter achado que fosse mais de um atirador, por causa da sequência de disparos. Saiu correndo pela rua para se esconder. Um carro parou e ele pediu para avisar a polícia, depois, foi abrigado por um vizinho.

O local foi isolado pela polícia. Depois de evacuado o prédio, durante toda a manhã, pais dos estudantes foram à escola para buscar o material escolar dos filhos.

Rafael Fantim, Folhapress

TSE reserva três sessões para ação sobre inelegibilidade de Bolsonaro

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reservou três sessões plenárias para o julgamento de uma ação judicial de investigação eleitoral (Aije) que tem o ex-presidente Jair Bolsonaro como alvo e na qual o PDT pede que ele seja declarado inelegível. O julgamento está marcado para começar na próxima quinta-feira (22).

A Aije trata de uma reunião organizada por Bolsonaro no Palácio da Alvorada com dezenas de embaixadores e equipes diplomáticas, na qual apresentou acusações sem provas contra a urna eletrônica. O PDT alega que o ex-presidente cometeu abuso de poder político e econômico ao promover o encontro e atacar o processo eleitoral brasileiro com boatos já desmentidos anteriormente pela Justiça Eleitoral, isso quando já se apresentava como pré-candidato à reeleição.

O caso é relatado pelo corregedor-geral Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves. Ao liberar o processo para julgamento, ele publicou um relatório no qual detalha todas as etapas da Aije, incluindo as alegações finais de acusação e defesa. O relator ainda não divulgou o próprio voto.

O julgamento das Aijes costuma ser mais longo no TSE, por ser necessário, em geral, a leitura de longo relatório sobre as investigações, pelo relator. Na sessão de quinta-feira (22) deve ser tomada pela leitura desse relatório e as sustentações orais das partes e do Ministério Público Eleitoral (MPE). Cada fala dura até 15 minutos.

A expectativa, também, é que Gonçalves profira um voto longo e minucioso, o que deve tomar uma segunda sessão plenária. Em seguida ao relator, votam os ministros: Raul Araújo, Floriano de Azevedo Marques, André Ramos Tavares, a vice-presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, o ministro Nunes Marques e, por último, o presidente do Tribunal, ministro Alexandre de Moraes.

Entenda

A reunião investigada pelo TSE foi realizada em julho de 2022, quando Bolsonaro já era pré-candidato à reeleição. Sua defesa alega não ter ocorrido nenhuma irregularidade, e que o encontro se tratou de evento oficial da Presidência da República, que seguiu todos os trâmites formais para sua realização.

Os advogados de Bolsonaro alegaram que ele apenas realizou um “diálogo aberto”, no qual “expôs, às claras, sem rodeios, em linguagem simples, fácil e acessível, em rede pública, quais seriam suas dúvidas e os pontos que – ao seu sentir – teriam potencial de comprometer a lisura do processo eleitoral”.

Já o Ministério Público Eleitoral (MPE) defendeu que Bolsonaro deve se tornar inelegível, em razão de ter praticado o abuso de poder político e uso indevido de meio de comunicação estatal. Isso porque a reunião com embaixadores foi transmitida e divulgada pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Pelo parecer do MP, Bolsonaro proferiu discurso com o objetivo de desacreditar o processo eleitoral no qual viria a ser derrotado. A gravidade é maior pela conduta ter sido realizada “em período próximo das eleições, veiculando noções que já foram demonstradas como falsas, sem que o representado haja mencionado os desmentidos oficiais e as explicações dadas constantemente no passado”.

A Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) também argumentou que a gravidade do descrédito no processo eleitoral, como disseminado por Bolsonaro, pode ser verificada nos atos golpistas de 8 de janeiro, quando “pessoas convictas de que as eleições haviam sido fraudadas” invadiram e depredaram a sedes dos Três Poderes da República.

Minuta do golpe

A defesa de Bolsonaro afirmou não ser possível fazer qualquer ligação entre a reunião com embaixadores e os acontecimentos de 8 de janeiro, não havendo nenhum tipo de conexão entre os episódios. Os advogados também defenderam a anulação de provas inseridas no processo com autorização de Gonçalves, entre elas a chamada minuta do golpe, documento apócrifo encontrado na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Gomes.

O texto é uma espécie de decreto de intervenção na Justiça Eleitoral, e foi encontrado no âmbito das investigações sobre os atos antidemocráticos. O relator decidiu manter a minuta como prova no processo, alegando haver possível nexo com as investigações.

Foram ouvidas como testemunhas no processo o ex-ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, Flávio Augusto Viana Rocha, ex-Secretário Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência, e Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública. Os policiais federais Ivo de Carvalho Peixinho e Mateus de Castro Polastro, que se reuniram com Bolsonaro no dia anterior à reunião com embaixadores, também foram ouvidos.

Agência Brasil

Governador autoriza obra de requalificação do Teatro do IRDEB, em Salvador

A ordem de serviço que autoriza o início das obras de requalificação do Teatro do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (Irdeb) foi assinada pelo governador Jerônimo Rodrigues, na manhã desta segunda-feira (19), na sede do Irdeb, no bairro da Federação, em Salvador. A cerimônia de autorização para o início da intervenção, com recursos de R$ 4,5 milhões do Governo do Estado, contou ainda com a participação do vice-governador Geraldo Júnior, da secretária da Educação Adélia Pinheiro e do diretor-geral do Irdeb, Flávio Gonçalves.
A obra de reforma e ampliação do Teatro do Irdeb inclui melhorias na iluminação, refrigeração e sonorização, além da instalação de novas poltronas. A intervenção contempla também a construção de camarins, sanitários, foyer e café. “A expectativa é que sejam realizados aulas, aulões para o Enem, palestras e seminários. Mas, é claro que é um espaço cultural também, para gente ouvir uma boa música, como um festival da Rádio Educadora”, explica o governador.

Com previsão de conclusão da requalificação até fevereiro de 2024, o teatro terá uma nova fachada e melhorias na parte externa, que conta com um projeto de paisagismo e ambientes de convivência para o público. A capacidade do espaço cultural é de 161 espectadores e, com a reforma, passa a atender também os quesitos de acessibilidade, com adaptação para pessoas com deficiência e demais exigências de segurança.

De acordo com Flávio Gonçalves, o teatro estará ainda mais integrado às demais ferramentas de produção de conteúdo do grupo, composto pela TVE, Rádio Educadora e TV Educa Bahia. "Diferente de outros teatros, em que as pessoas só conseguem ter a experiência de assistir à programação do teatro se for até lá, aqui o povo vai poder assistir pela TVE, que agora chega para 12 milhões de baianos, com transmissão pela TVE, pela rádio Educadora FM, pela TV Educa Bahia e pelas nossas redes sociais também”, enfatiza Flávio Gonçalves. Até dezembro deste ano, 116 municípios baianos estarão habilitados para retransmitir a programação via sinal digital.

A secretária da Educação, Adélia Pinheiro, destaca o potencial educacional do espaço. "Essa estrutura modernizada à disposição da população baiana constitui-se como mais um ambiente de produção de conteúdo, para chegar às nossas escolas, estudantes e professores, através da TV Educa Bahia. O teatro é equipamento de realização de atividades formativas e educativas para a nossa comunidade”, pontua a titular da SEC, à qual o Irdeb é vinculado.

A última reforma do Teatro do Irdeb foi concluída em 2000. Nessa, cerca de 40 trabalhadores estarão envolvidos. Contratado, o ajudante de pedreiro, Daniel Santos, fala como se sente em fazer parte da obra. “Acho muito importante o fato de a gente estar colaborando com a educação, fazendo coisas boas para a comunidade”, declarou.

Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia

Governo do Estado anuncia convocação de candidatos excedentes do concurso da Polícia Civil e do Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar

O governador Jerônimo Rodrigues autorizou a convocação de 388 candidatos excedentes habilitados no concurso Saeb n° 02/2022 para o provimento de cargos na Polícia Civil. Do total de convocados, 128 são delegados e 260 são investigadores de polícia. O governador também autorizou a convocação de 47 candidatos excedentes do Curso de Formação de Oficiais 2022 da Polícia Militar da Bahia. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (19) pela manhã, durante reunião que contou com a presença do vice-governador Geraldo Júnior e outras autoridades, além de representantes de entidades de classe das duas categorias.
A convocação dos excedentes visa assegurar a ampliação de efetivo na Segurança Pública do Estado, em cumprimento aos Projetos de Lei 24.876 e 24.868 aprovados em maio deste ano, que preveem, respectivamente, reestruturações organizacionais da Secretaria de Segurança Pública (SSP) e da Polícia Civil. “Anunciamos a publicação no Diário Oficial desta quarta, no máximo na quinta-feira, o chamamento de 388 policiais civis, desses delegados e investigadores. E nós também anunciamos aqui que, daquele concurso que a Uneb [Universidade do Estado da Bahia] realizou junto conosco para a PM, chamaremos mais 47 policiais pra entrega de documento e exames”, reforçou Jerônimo, que ouviu as demandas apresentadas pelas entidades presentes durante a reunião.


Para a delegada geral da Polícia Civil, Heloísa Brito, a convocação é mais um grande avanço do Governo do Estado em relação à Polícia civil. “Vamos reforçar as nossas equipes tanto aqui na capital, quanto no interior do estado, fazendo um policiamento e investigação mais eficiente para sociedade baiana”, declarou.

A convocação de candidatos excedentes da Polícia Civil consta na resolução do Conselho de Políticas de Recursos Humanos do Estado (Cope) n° 309/2023, que autoriza a ampliação do número de vagas do concurso para os cargos de delegado e investigador. Já a convocação de excedentes do Curso de Formação de Oficiais 2022 da Polícia Militar consta na resolução do Cope n° 310/2023.

Mais mulheres na segurança

Nesta convocação da Polícia Civil, 40% dos candidatos são mulheres como Vanessa Marques, aprovada para o cargo de delegada “Estamos muito felizes de estar aqui recebendo essa notícia. Estamos ansiosos e preparados para contribuir com a segurança pública, com esse trabalho que é tão necessário pela vida, pela liberdade, pela proteção das pessoas”.
Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia

Ipiauenses se divertem em mais uma edição do Arraiá do Chico Bento

A praça Ruy Barbosa se envolveu em uma atmosfera de alegria e animação neste domingo, 18, durante o Arraiá do Chico Bento, promovido pela Secretaria de Educação em parceria com as Secretarias do Social e Saúde. Houve um verdadeiro cenário junino, repleto de brincadeiras, danças e comidas típicas.
Com a participação de oito escolas municipais, que reuniram cerca de dois mil alunos, além de aproximadamente seiscentas usuárias dos CRAS I e II, a festa se mostrou um sucesso absoluto. O evento contou com diversas atividades que encantaram os presentes, resgatando as tradições juninas de forma animada e divertida. Os jogos de pescaria, argolas e a famosa boca do espantalho proporcionaram muitas risadas e diversão para todas as idades. Além disso, não faltaram as delícias gastronômicas típicas dessa época, como milho e amendoim.
O público curtiu bastante o som ao vivo da banda Lukas Moraes, graças ao apoio da Secretaria de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo. As pessoas também tiveram a oportunidade de conhecerem e apreciarem o painel expositivo dos projetos do primeiro semestre da SEMEC 2023 - a exemplo da Educação Empreendedora e EJA profissionalizante - que foram apresentados por meio de fotografias no Coreto da praça.
As escolas não apenas mostraram suas habilidades artísticas nas danças juninas, mas também desfilaram com seus casais juninos, encantando a todos com coreografias ensaiadas com muito carinho e dedicação. Já as usuárias do Serviço de Convivência e fortalecimento de vínculos do CRAS também brilharam nos palcos com suas cenas teatrais, demonstrando talento e criatividade.

A Prefeita Maria das Graças festejou o sucesso do Arraiá do Chico Bento; “É importante promover a tradição e a alegria das festas juninas, e a união das Secretarias de Educação, Social e Saúde evidenciou a importância do trabalho em conjunto para promover eventos que fortalecem a cultura local e proporcionam momentos de diversão e interação para a comunidade”, ressaltou a gestora. 

Texto: Michel Querino / Decom Prefeitura de Ipiaú fotos: Janaína Castro

Prefeita Maria das Graças inaugura a sede própria do Centro de Recuperação Impacto

A prefeita Maria das Graças inaugurou na tarde do último sábado, 17, a nova sede do Centro de Recuperação Impacto e Formação Profissional, entidade sem fins lucrativos fundamentada nos princípios da fraternidade cristã e que tem como finalidade a promoção de tratamento às pessoas com dependências químicas.
O imóvel doado pela Prefeitura está localizado no perímetro urbano do município, à margem da Ba-650 rodovia Ipiaú-Ibirataia, no local onde funcionou o antigo Cetan. A doação do prédio foi aprovada pela Câmara de Vereadores e está formalizada na Lei Municipal nº 2.505, sancionada pela prefeita Maria das Graças, no dia 27 de setembro de 2022.
Na solenidade de descerramento da placa inaugural, a prefeita expressou sua alegria em ver o espaço cumprindo a sua função social em decorrência da solidariedade compaixão e cuidado ao próximo. Da solenidade também participaram as secretárias Laryssa Dias, da Saúde e Rebeca Câncio, da Assistência e Desenvolvimento Social, além dos vereadores Ivonilton Conceição e Beto Costa assim como membros da comunidade evangélica.

Na oportunidade a gestora disse da sua disposição em continuar colaborando e fazendo o melhor pelo lugar e por todas as pessoas de Ipiaú. Finalizando Maria disse: “Parabenizo a todos os envolvidos nessa obra e asseguro que prosseguiremos com a missão que Deus colocou em nossas mãos”.

O Centro de Recuperação Impacto existe há mais de 10 anos e vinha funcionando em alguns espaços emprestados por pessoas que reconheceram a grandeza do trabalho de libertação do ser humano aprisionados pelas drogas ilícitas e o alcoolismo. Foi fundado por pessoas que também vivenciaram o problema e encontraram o soerguimento. Depois estenderam a mão amiga para inúmeras outras se levantarem. Dentre os seus fundadores estão os pastores Rogério e Beto, assim como o voluntário Valzinho (Genivaldo Araújo Sobrinho).

Atualmente o Centro de Recuperação atende a 21 alunos e quatro vencedores, ou seja, indivíduos que já cumpriram o ciclo de libertação. Os trabalhos estão sob a presidência do pastor Rogerio Lima e de uma diretoria empenhada em fazer o melhor possível para a continuidade do sucesso da instituição.

A nova estrutura do prédio conta com dormitórios, cozinha refeitório sala de recepção e outros espaços. Na área adjacente do imóvel vem sendo cultivada uma horta e instalado um campo de futebol. Cursos profissionalizantes serão ministrados para os alunos que ali se encontram internados.

O pastor Rogério ressaltou a perseverança em recuperar as pessoas e disse da missão que lhe confiada na luz do evangelho. O líder religioso fez questão de expressar sua gratidão à prefeita Maria das Graças pela iniciativa da doação e aos vereadores pela boa vontade de acolher e aprovar o Projeto de lei encaminhado pela prefeita.

DECOM/ Prefeitura de Ipiaú- - José Américo Castro
 

Video: Ipiau urgente/Produção- O Labinho

Prefeita Maria das Graças inaugura a sede própria do Centro de Recuperação Impacto

A prefeita Maria das Graças inaugurou na tarde do último sábado, 17, a nova sede do Centro de Recuperação Impacto e Formação Profissional, entidade sem fins lucrativos fundamentada nos princípios da fraternidade cristã e que tem como finalidade a promoção de tratamento às pessoas com dependências químicas.
O imóvel doado pela Prefeitura está localizado no perímetro urbano do município, à margem da Ba-650 rodovia Ipiaú-Ibirataia, no local onde funcionou o antigo Cetan. A doação do prédio foi aprovada pela Câmara de Vereadores e está formalizada na Lei Municipal nº 2.505, sancionada pela prefeita Maria das Graças, no dia 27 de setembro de 2022.
Na solenidade de descerramento da placa inaugural, a prefeita expressou sua alegria em ver o espaço cumprindo a sua função social em decorrência da solidariedade compaixão e cuidado ao próximo. Da solenidade também participaram as secretárias Laryssa Dias, da Saúde e Rebeca Câncio, da Assistência e Desenvolvimento Social, além dos vereadores Ivonilton Conceição e Beto Costa assim como membros da comunidade evangélica.

Na oportunidade a gestora disse da sua disposição em continuar colaborando e fazendo o melhor pelo lugar e por todas as pessoas de Ipiaú. Finalizando Maria disse: “Parabenizo a todos os envolvidos nessa obra e asseguro que prosseguiremos com a missão que Deus colocou em nossas mãos”.

O Centro de Recuperação Impacto existe há mais de 10 anos e vinha funcionando em alguns espaços emprestados por pessoas que reconheceram a grandeza do trabalho de libertação do ser humano aprisionados pelas drogas ilícitas e o alcoolismo. Foi fundado por pessoas que também vivenciaram o problema e encontraram o soerguimento. Depois estenderam a mão amiga para inúmeras outras se levantarem. Dentre os seus fundadores estão os pastores Rogério e Beto, assim como o voluntário Valzinho (Genivaldo Araújo Sobrinho).

Atualmente o Centro de Recuperação atende a 21 alunos e quatro vencedores, ou seja, indivíduos que já cumpriram o ciclo de libertação. Os trabalhos estão sob a presidência do pastor Rogerio Lima e de uma diretoria empenhada em fazer o melhor possível para a continuidade do sucesso da instituição.

A nova estrutura do prédio conta com dormitórios, cozinha refeitório sala de recepção e outros espaços. Na área adjacente do imóvel vem sendo cultivada uma horta e instalado um campo de futebol. Cursos profissionalizantes serão ministrados para os alunos que ali se encontram internados.

O pastor Rogério ressaltou a perseverança em recuperar as pessoas e disse da missão que lhe confiada na luz do evangelho. O líder religioso fez questão de expressar sua gratidão à prefeita Maria das Graças pela iniciativa da doação e aos vereadores pela boa vontade de acolher e aprovar o Projeto de lei encaminhado pela prefeita.

DECOM/ Prefeitura de Ipiaú- - José Américo Castro

                                    
Videio Ipiaú Urgente: Produção O Labinho.

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