São João na Bahia segue sem registro de crimes contra vida, sete acabam presos em todo o estado

O São João da Bahia segue sem registro de Crimes Graves Contra a Vida, nas áreas da festa da capital - Parque de Exposições, Pelourinho e Subúrbio Ferroviário - e nos municípios do interior do estado. Na noite desta sexta-feira (23), sete pessoas foram presas em flagrante em Vitória da Conquista, Jequié, Coração de Maria, Itagibá, Iaçu e Macajuba.

As capturas ocorreram por violência contra a mulher, tráfico de drogas, porte ilegal de arma, embriaguez ao volante, lesão corporal e desacato e furto.
Também ocorreram três capturas por roubo e tráfico de entorpecentes, após flagra das câmeras inteligentes do Sistema de Reconhecimento Facial, sendo duas em Salvador e uma Jequié.
Também foram lavrados 25 Termos Circunstanciados de Ocorrência, três deles no Parque de Exposições de Salvador pelas práticas de uso de drogas , desacato, ameaça e lesão corporal, e 22 na Região Metropolitana e no interior por uso e posse de drogas, desacato, lesão corporal, provocação de tumulto, ameaça e uso ou posse de drogas.

As forças policiais também apreenderam uma arma de fogo e um simulacro. Em todos os eventos, 71 casos de furto foram registrados nas unidades de polícia judiciária.

Fonte: Ascom ¹ Márcia Santana

São João nos Bairros prossegue com animação e resgatando a tradição

A noite da fogueira foi mesmo de arrebentar a boca do balão. Ipiaú manteve a tradição e fez valer a fama da sua gente festeira. Como a plateia sempre pede bis, a festa volta a acontecer hoje, 24, na Avenida São Salvador e prossegue amanhã, domingo,25, no Bairro Constança onde a animação fica por conta do cantor Gil Adrian e banda. Vai ter pau de sebo, comidas típicas e outras manifestações juninas. Na Avenida a atração é Dominguinhos Froes e sua turma.
O São João nos Bairros, promovido pela Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria da Cultura, Esporte e Turismo e Lazer, vem atendendo as expectativas da população. Ontem, 23, no Bairro Nossa Senhora Aparecida, o “Arraiá de Carmelho” superou as expectativas da comunidade local. Atendendo todos os gostos o repertório eclético Xoxo Gota Serena não deixou ninguém ficar parado.
Na Avenida São Salvador teve quadrilha junina e muito folguedo. Animando a galera estavam a dupla André e Eduardo e o sanfoneiro Andinho Brito. Na Fazenda do Povo a quadrilha junina “Arrasta Pé”, a cantora Larissa Souza e a banda Forró Bodó, abrilhantaram o espetáculo. Gente de várias regiões da zona rural marcaram presença no evento. Autoridades políticas e comunitárias prestigiaram os diversos points do São João nos Bairros.
LARYSSA DIAS E CAIO BRAGA
Representando a prefeita Maria das Graças, a secretária municipal de Saúde, Laryssa Dias, transitou pelos circuitos festivos e recebeu os cumprimentos de populares. Na oportunidade ela esteve acompanhada do secretário da Cultura, Caio Braga, que também foi elogiado pelo trabalho que vem desenvolvendo no setor
Texto de José Américo Castro e fotos de Michel Querino e Janaina Castro/ Decom Prefeitura de Ipiaú.

Oposição vê chance de ouro para 2026 com Bolsonaro inelegível e mira antipetismo

A possível inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) cria uma chance de ouro para a reorganização da oposição para a eleição de 2026, embora ainda não esteja claro quem vai liderar o segmento no embate com o grupo do presidente Lula (PT), dizem envolvidos nas articulações.

Bolsonaro começou a ser julgado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na última quinta-feira (22) e pode ficar impedido de concorrer por oito anos se a corte condená-lo por abuso de poder político no caso da reunião com embaixadores em que enfileirou mentiras sobre o sistema eleitoral brasileiro.

O julgamento será retomado nesta terça-feira (27), com os votos dos ministros do TSE.

As conversas de bastidores entre dirigentes de partidos, políticos e estrategistas convergem para uma aglutinação de setores da direita que não abrirá mão do apoio de Bolsonaro, mas buscará chegar ao poder com uma posição mais moderada e pragmática, explorando o antipetismo.

Três governadores —Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Romeu Zema (Novo-MG) e Eduardo Leite (PSDB-RS)— são citados como nomes fortes, mas nenhum desponta como substituto automático de Bolsonaro, por diferentes razões. O papel que o ex-mandatário assumirá também é uma incógnita.

A bolsa de apostas inclui ainda o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), a ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina (PP) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL).

Para porta-vozes dos campos conservador e liberal, a ausência dele no próximo pleito pode abrir condições para uma chapa que vá para a briga sem a sombra de Bolsonaro e suas posições radicalizadas.

O sucesso dependeria, contudo, de estruturar uma agenda mínima de propostas, que demarque diferenças com a esquerda na esfera econômica e deixe em segundo plano a agenda de costumes. A ideia é promover uma espécie de antipetismo qualificado, para evitar o risco de esvaziar o discurso.

As fontes ouvidas pela reportagem ponderam que a construção de um novo líder dependerá ainda de quais partidos e políticos sairão fortalecidos das eleições municipais de 2024 e da situação econômica do país sob Lula daqui a três anos. A avaliação comum é que será preciso unir esforços.

Tarcísio e Zema são citados no contexto de personagens que dialogam com o bolsonarismo e ao mesmo tempo têm uma atuação mais técnica e menos atrelada a confrontos.

Eles poderiam capitanear a direita que ascendeu com Bolsonaro, mas enfatizando o liberalismo econômico e acenando à parcela conservadora da população por meio de valores compartilhados, como família e religião.

Nesse sentido, a aposta é a de que nomes alternativos a Bolsonaro podem alcançar mais eleitores, como os de centro-direita —a exemplo do que ocorreu com Tarcísio, que conquistou o voto tucano. A tendência é a de que presidenciáveis sejam testados até 2026 para que a direita se agrupe em torno do mais viável.

De qualquer forma, aliados do ex-presidente não subestimam sua capacidade eleitoral mesmo se estiver impedido legalmente de concorrer. Dizer que ele será mais útil como cabo eleitoral do que como candidato se tornou quase um clichê.

Entre interlocutores de Bolsonaro, Tarcísio, que foi seu ministro e se mantém como aliado, é visto como sucessor natural —mas a estratégia do ex-presidente será a de evitar apontar um nome alternativo para se manter na cena política enquanto aposta em recursos judiciais, como mostrou a Folha.

O governador de São Paulo dá demonstrações de que deve tentar a reeleição em 2026 em vez de mirar o Planalto. Aliados de ambos consideram, porém, que Tarcísio não terá espaço para recusar a candidatura se ela for um pedido do ex-presidente.

Um ex-ministro de Bolsonaro, falando sob condição de anonimato, descreveu Tarcísio como o preferido da classe política que caminhou com o bolsonarismo, por ser mais conciliador e menos afeito a confrontos.

Deputados bolsonaristas afirmam que Zema é um nome expressivo, mas com menor capilaridade, e que daria um bom vice. Um ex-candidato à Presidência empenhado nas tratativas diz que qualquer um dos governadores que quiser se cacifar para a corrida ao Planalto precisa explorar pautas nacionais.

Ratinho, Leite e Tereza Cristina são vistos como mais fracos politicamente. A candidatura de Michelle, por sua vez, é praticamente descartada —não seria um consenso na família Bolsonaro. A hipótese mais provável é que ela concorra a uma vaga no Senado.

No caso da ex-ministra da Agricultura, seu nome não é considerado hoje nem pelo presidente de seu partido, o PP. Ciro Nogueira (PI) disse em recente entrevista à Folha que “política tem fila” e que, em sua opinião, Tarcísio é o primeiro e Zema, o segundo, “por causa do tamanho dos seus estados”.

O próprio ex-presidente apontou em março, ao ser questionado sobre alternativas para 2026, um vácuo de lideranças nacionais no país. “Tem um bom governador em Minas, tem um bom em São Paulo, tem alguns bons pelo Brasil também, alguns bons senadores, mas [eles] não têm a vivência nacional.”

Na última terça-feira (21), em entrevista à CNN Brasil, Bolsonaro evitou apontar um sucessor. “Eu não considero essa possibilidade [de ficar inelegível], simplesmente isso.” Ele se proclamou representante da centro-direita no Brasil e disse que “tem boas lideranças surgindo”, mas nenhuma madura para 2026.

Tarcísio e Zema repetem o discurso de que sua prioridade é o governo do estado, até porque a viabilidade de uma eventual candidatura presidencial depende de uma vitrine de medidas e de aprovação.

Entre integrantes do partido Novo, legenda hoje mais aberta a alianças com outras siglas, o entendimento é o de que não há chance para um nome da oposição se não houver unidade. O entorno do mineiro diz que ele trabalhará pela formação de consensos amplos.

Para seus aliados, a ausência de Bolsonaro no pleito nacional abre espaço para conversas entre presidenciáveis e partidos da direita e do centro.

O esforço seria o de agregar ao centro, nanico eleitoral em 2022 com o malogro da terceira via, os votos da direita bolsonarista, criando uma onda favorável para a oposição.

No caso de Leite, que hoje também preside o PSDB e busca recolocar a legenda como ator relevante da oposição, a resposta sobre concorrer ao Planalto em 2026 vai na linha de que a candidatura é uma aspiração, mas não um projeto pessoal, e que a prioridade é construir uma força de centro.

“Se o meu nome ajudar a aglutinar, perfeito. Mas, se não for, não tem problema, vamos ajudar outra pessoa que possa capitanear esse projeto”, disse à Folha em fevereiro. Em abril, num evento em Porto Alegre, ele afirmou que não contribuirá para divisão. “Quero estar junto com Zema, quero estar junto com Tarcísio.”

Apesar das declarações, aliados tucanos afirmam que Leite dificilmente integraria um projeto presidencial conjunto que tivesse o apoio explícito de Bolsonaro e congregasse a direita radical. O governador tem pregado a necessidade de um projeto que ofereça uma alternativa à polarização entre Bolsonaro e Lula.

Observadores admitem, contudo, que o papel dos governadores que miram a corrida presidencial é ingrato, já que precisam amenizar as críticas por dependerem de trânsito com o governo federal.

Joelmir Tavares e Carolina Linhares / Folhapress

Em Amargosa, governador destaca apoio do Estado para fortalecer a cultura e economia baiana

Os festejos juninos de mais de 280 cidades baianas ganharam um importante reforço: o Governo do Estado está investindo mais de R$ 100 milhões no São João da Bahia 2023. Uma das beneficiadas é Amargosa, no Recôncavo, que recebeu a visita do governador Jerônimo Rodrigues nesta sexta-feira (23). Ele estava acompanhado da primeira-dama, Tatiana Velloso. Mais cedo, ele participou dos festejos nas cidades de Cruz das Almas e Santo Amaro. Amargosa é conhecida por ser uma das principais rotas do São João na Bahia.

Para Jerônimo, este apoio é fundamental para fortalecer a economia, com a geração de emprego e renda, além do turismo nestes locais. Milhares de empregos são gerados nesses dias de festa. “A expectativa é de 1,5 milhão de pessoas esse ano aqui no estado por conta do São João. As locadoras não têm mais carros para alugar e tivemos um aumento de cerca de 65% de pessoas chegando também pelo sistema aéreo. Fizemos investimentos em segurança pública, cultura e saúde, para preservar e valorizar a nossa cultura, mas também para aquecer a nossa economia”, salientou o governador.

As comemorações na cidade estão divididas entre os palcos Gonzagão e Manoelito Sena, onde ocorrem as apresentações musicais, como Dorgival Dantas, Orquestra Sanfônica e Pablo. Na Vila Junina, instalada na Praça do Bosque, Jerônimo conferiu a feira de artesanato, alimentos e produtos da agricultura familiar. As ruas da cidade estão bem decoradas para marcar a homenagem a São João e São Pedro.

O prefeito Júlio Pinheiro comentou que além economia, este apoio do Estado reforça a cultura e tradição das cidades. “O São João de Amargosa é um fenômeno. Movimenta a região e o comércio local, gerando emprego para a nossa agricultura, valorizando a mão de obra daqui, além de trazer todos esses turistas”, afirmou o prefeito de Amargosa, Júlio Pinheiro.

Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia
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Juízes desistem de julgar empresário suspeito de violência e grilagem na BA

Mais de uma dezena de magistrados se declarou suspeita no último um ano e meio e declinou de julgar processos relacionados a um empresário do agronegócio envolvido em diversas disputas de terras na divisa da Bahia com Goiás.

Nestor Hermes, 65, tem sido alvo de processos há mais de duas décadas nos quais o acusam de atuar com funcionários armados com o objetivo de grilar terras na região.

Os relatos nas ações são de fazendeiros e outros empresários rurais e vão de ameaças de morte a invasão e incêndio de propriedades. Os processos também questionam a validade dos documentos que ele e suas empresas usam para justificar a obtenção dos terrenos.

Pelo Ibama, Hermes e sua empresa já foram autuados em mais de R$ 1 milhão por desmatamento e extração de areia ilegal. Ele também apareceu, em 2012, na “lista suja” de empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão —o empresário firmou um acordo com o Ministério Público do Trabalho em 2013 e pagou indenização para limpar o nome.

A região baiana na qual se passa a disputa fundiária tem um histórico de conflitos rurais e foi palco da maior operação policial sobre venda de decisões judiciais do Brasil, a Faroeste.

Procurada, a defesa de Nestor Hermes afirma que ele não é condenado em processos criminais, que não usa violência e que não há provas desses relatos. Mostrou certidão de que ele não é investigado criminalmente na delegacia de Cocos (BA), onde está parte dos processos.

Também aponta que não é incomum que juízes se declarem suspeitos e abdiquem de julgar os processos do oeste baiano, uma área que é conflituosa e que foi o cenário da Faroeste. Em um processo que tramita no TJ-BA com outras partes, houve nove declarações de suspeição. Em outro, sete. Em um terceiro, cinco.

Os processos contra Hermes que contêm relatos de supostas práticas violentas vêm desde a década de 1990.

Um deles é uma queixa-crime de 1997, na qual um produtor rural chamado Severino Silva registrou que Hermes chegou à sua propriedade “fazendo-se acompanhar de cinco pistoleiros, facínoras, que pela forma de agir são assassinos profissionais com orientação paramilitar”.

Severino afirmou que foi retirado de casa sob ameaça de morte e que, em seguida, os pistoleiros atearam fogo na sua residência.

Na queixa, Severino afirma ter dito a Hermes que tinha a posse do local havia mais de 30 anos, com registro no Cartório de Imóveis, no Incra e na Receita Federal. O caso gerou uma investigação do Ministério Público.

Em outro processo, de 2012, um empresário chamado Ademir Sommer afirmou que também foi impedido de ingressar em sua fazenda, sob ameaça de Hermes, após ela ter sido invadida.

Numa ação de 2016 produtores de palmito disseram que houve invasão das suas terras e que foram trocados cadeados e fechaduras. Segundo eles, homens armados passaram a vigiar o terreno e a impedir a entrada das pessoas que dizem serem os reais proprietários.

Em mais um processo envolvendo diferentes pessoas, de 2020, um empresário rural, Luiz Barros, afirmou que, em duas oportunidades em que visitou as suas terras, foi recebido por motoqueiros “fortemente armados, com carabinas de grosso calibre”, que disseram estar a mando de Hermes e que “ninguém poderia lá ficar sob pena de responderem com a vida”.

A defesa de Barros afirmou que essa é “a prática dos grileiros da região, pois acreditam na impunidade e no ganho fácil”.

Há mais processos com afirmações similares a respeito do empresário. É comum em parte desses casos que as decisões tomadas por juízes demorem a ser cumpridas pela dificuldade em intimar Hermes ou por ausência de ação do poder público local, sobretudo da Polícia Militar.

A ação que está no Tribunal de Justiça da Bahia e provocou a maioria das suspeições envolve outra empresa, a AMC Agropastoril, que também acusa Hermes de tentativa de grilagem. A defesa de Hermes nega e afirma que é a dona do terreno.

Foi nesse processo que oito desembargadores e uma juíza substituta em segunda instância se declararam suspeitos, por foro íntimo, e declinaram de julgar o caso.

Procurados, os magistrados não detalharam qual é o motivo da declaração de suspeição. O desembargador José Aras disse que “essas suspeições, por natureza, são por motivo de foro íntimo”. “Ou seja, não há um motivo específico”, afirmou.

Outro desembargador, Maurício Kertzman, citou o Código de Processo Civil e afirmou que “na suspeição por motivo de foro íntimo o julgador não tem necessidade de declarar suas razões, justamente para preservar o Juiz na sua liberdade de apontar esse vício, o que na verdade preserva o julgamento justo”.

Um terceiro desembargador, Paulo Chenaud, também afirmou apenas que se declarou suspeito por foro íntimo, sem detalhar.

A Folha fez a mesma pergunta, por mensagem ou via assessoria, aos desembargadores Lisbete Teixeira, Josevando Souza Andrade, Maria de Fátima Carvalho, Regina Helena Silva, Manuel Bahia e à juíza substituta em segunda instância Maria do Rosário Calixto. Eles não se manifestaram.

Em primeira instância, dois juízes que atuaram respectivamente nas comarcas de Coribe e de Cocos, Bruno Damas e Thatiane Soares, também se declararam suspeitos em processos relacionados a Nestor Hermes. Procurados, ambos não se manifestaram.

Nos últimos anos, Hermes tem se aproximado do poder público da Bahia. Um deputado estadual da União Brasil, Manuel Rocha, propôs neste ano título de cidadão baiano a Hermes, que é natural de Ijuí (RS) e tem laços com Formosa (GO).

Procurado, ele disse que Hermes realiza “grandes investimentos no setor agropecuário da Bahia, em especial na região oeste, contribuindo com o desenvolvimento do estado”.

O prefeito de Cocos, Marcelo Emerenciano, que ficou conhecido por anunciar que deixaria o PL para se filiar ao PT, também tem defendido o empresário como um grande investidor da região. Ele levou Hermes para uma reunião com o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), em Salvador.

Em abril deste ano, Emerenciano se referiu a Hermes em uma postagem no Instagram como “amigo de todas as horas” e dono de “um dos maiores grupos pecuaristas do Brasil”.

Procurado, o prefeito afirmou ter intermediado a pedido a reunião com o governador e disse que tem, na cidade, um grupo que defende a obra de uma BR no município.

“Nós nos unimos em prol disso, que para o meu município é de fundamental importância”, disse.

Em 2019, Hermes também esteve em um encontro com o então ministro da Infraestrutura do governo Jair Bolsonaro (PL), o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

EMPRESÁRIO NEGA QUE TENHA USADO VIOLÊNCIA EM DISPUTAS
Por meio de nota da defesa, Nestor Hermes afirma que não usou violência em qualquer disputa fundiária e que jamais foram apresentadas provas contra ele. Hermes afirma ainda que nunca foi condenado criminalmente.

Também diz que Hermes tem sido “alvo de ataques de seus adversários sempre às vésperas de julgamentos importantes de seus casos”.

“É uma estratégia desesperada de influenciar a opinião pública, já que a Justiça vem, na maioria das vezes, dando razão ao empresário”, afirma a nota.

“As acusações contra Nestor Hermes seguem um padrão de narrativa, todas sem provas, que deixam evidente uma ação orquestrada por seus adversários”, acrescenta.

O empresário afirma que está recorrendo das multas aplicadas por órgãos ambientais e que cumpriu acordos trabalhistas no âmbito judicial.

José Marques / Folhapress

Acompanhado de Jordávio, Luiz Eduardo Magalhães roda cidades da Bahia durante São João

Acompanhado do deputado estadual Jordávio Ramos (PSDB), de 29 anos, Luiz Eduardo Magalhães Guinle, de 22 anos, neto do ex-deputado Luiz Eduardo Magalhães, tem percorrido cidades da Bahia durante os festejos juninos deste ano.

Os jovem visitaram as cidades de Uauá e Jaguarari, norte da Bahia. “Estamos uvindo a população, colhendo muitas informações. Não há como fazer política de casa ou do gabinete. É preciso ir aos municípios e conversar diretamente com o povo”, disse Jordávio.

“Essa experiência tem sido enriquecedora. Estou aprendendo muito com as histórias e demandas da população local. É fundamental estar presente, ouvir suas necessidades e buscar soluções para melhorar a vida das pessoas”, pontuou Luiz Eduardo Magalhães.

Lula é ‘decepção’ e ‘falso amigo do Ocidente’, diz jornal francês sobre posição na guerra

OS presidentes Emmanuel Macron e Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi capa da edição desta sexta-feira, 23, do jornal francês Libération. Na manchete, o veículo chama o presidente Lula de “A decepção” e diz que ele é um “falso amigo do Ocidente”.

A crítica se dá especialmente pelos posicionamentos do petista frente à guerra na Ucrânia. “O presidente brasileiro não é o precioso aliado que imaginávamos, especialmente quando se trata de ostracizar o novo pária do Ocidente: a Rússia, culpada de uma invasão intolerável da Ucrânia”, diz o jornal.

A publicação questiona também o convite a Nicolás Maduro para participar de uma reunião de presidentes da América do Sul em Brasília. O jornal pergunta se Lula não tem “conhecimento dos abusos cometidos na República Bolivariana do Autoritarismo”.

A publicação afirmou que, no cenário internacional, Lula era esperado como um “messias”, mas tratava-se de “uma miragem ou uma imagem embaçada”.

Viagens

Lula é citado como “hiperativo diplomaticamente” que multiplica viagens ao exterior, com encontros com mais de 30 líderes, “mais que Bolsonaro em 4 anos”.

Apesar das críticas, o Libération afirmou que a postura de Lula é melhor do que a do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O presidente Lula está na França para uma série de compromissos. Nesta sexta-feira, discursou na Cúpula Internacional do Novo Pacto de Financiamento Global, ao lado do presidente francês, Emmanuel Macron.

“Dívida histórica”

Durante a sua visita na França, o presidente ainda foi convidado a discursar na quinta-feira, 22, no evento “Power Our Planet”, no Campo de Marte, em Paris.

Na frente de milhares de pessoas, em um palco próximo à Torre Eiffel, Lula afirmou que os países desenvolvidos possuem uma “dívida histórica” e cobrou maior responsabilidade de europeus no financiamento da preservação de florestas como a Amazônia.

“Não foi o povo africano ou povo latino-americano que poluiu o mundo”, disse o presidente. “Quem poluiu o planeta nos últimos 200 anos foram aqueles que fizeram a Revolução Industrial e, por isso, têm que pagar a dívida histórica”, concluiu.

Estadão

Proibição do uso de drogas e repressão geram custo anual de R$ 50 bi, diz Ipea

Publicação preliminar trata dos efeitos da guerra às drogas nas vidas e nos recursos brasileiros
O Brasil perde, no mínimo, R$ 50 bilhões por ano em decorrência da proibição do uso de drogas e repressão ao tráfico. Além disso, cada brasileiro tem uma redução de 4,2 meses na sua expectativa de vida ao nascer por causa dos efeitos da principal política de segurança pública do país.

A soma de todo o tempo de vida perdido devido a homicídios relacionados a drogas chega a 1,14 milhão de anos. Os dados, referentes a 2017, fazem parte de um estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), apresentado na tarde desta quinta-feira (22) no Fórum de Segurança Pública.

A publicação preliminar trata dos efeitos da guerra às drogas nas vidas e nos recursos brasileiros. A ideia é contar os prejuízos assim como se faz com o impacto dos acidentes de trânsito no sistema de saúde, por exemplo.

Pesquisador do Ipea responsável pelo estudo e conselheiro do Fórum, Daniel Cerqueira afirma que a guerra às drogas não reduz a criminalidade, desequilibra famílias e comunidades e faz com que se deixe de gastar em políticas mais eficientes.

“É como se cada brasileiro pagasse um imposto de R$ 269 por ano da guerra às drogas. É irracionalidade do ponto de vista humano e econômico”, afirma Cerqueira.

Para ele, a violência está ligada justamente à proibição. “É o que chamamos de fatores sistêmicos: se a droga fosse legalizada, esses efeitos teriam dimensão muito menor”.

A pesquisa calculou as mortes violentas intencionais associados a drogas em 2017 com base em estudos do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro, que observaram boletins de ocorrência, e em dados da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo.

Na região metropolitana do Rio de Janeiro, 46,6% das mortes intencionais são relacionados a questões de drogas. No estado de São Paulo, o índice chega a 27,7%.

Considerando o total de homicídios atribuídos à questão das drogas, no país a perda de expectativa ao nascer foi estimada em 4,2 meses. Quando observado só o Rio de Janeiro, a redução é ainda maior: 7,4 meses.

No estudo, ressalta-se que esses números podem ser ainda maiores, se feito o recorte por gênero, uma vez que a maioria das vítimas no país é do sexo masculino.

Já os valores estimados da perda de dinheiro, segundo o pesquisador, abrangem, por exemplo, a estimativa de renda que a pessoa teria ao longo da vida

Defensor das políticas de redução de danos, Cerqueira afirma que as drogas geram problemas para os usuários e suas famílias, mas que o caminho de tratamento é pela saúde.

“Se formos comparar os efeitos, é muito mais gente que morre pelo proibicionismo do que pela droga em si”, afirmou.

Para Dudu Ribeiro, diretor-executivo da Iniciativa Negra por uma Nova Política sobre Drogas, o centro da discussão é o componente racial. Segundo ele, as políticas de drogas estão mais ligadas a controle e poder sobre minorias, como a população negra, do que a uma relação de custo e benefício real para a sociedade.

“Quando olhamos a guerra às drogas a partir da ciência, enxergamos o quanto é irracional. É uma pirâmide de certezas que não são verificáveis cientificamente”, afirmou.

Para ele, é preciso refinar a linguagem para comunicar achados como o do estudo. “Nossos termos são racializados. Quando falamos traficante, temos a imagem do jovem, menino, negro, sem camisa e portando um fuzil”.

Lucas Lacerda/Folhapress

Familiares e amigos comemoram 85 anos de João Carlos Paes Mendonça

Foi em clima de fogueira e arrasta-pé que o empresário João Carlos Paes Mendonça celebrou os 85 anos de vida. Ao lado da esposa, Auxiliadora Mendonça, ele recebeu os parabéns de familiares e amigos, em sua propriedade, na cidade de Gravatá, em Pernambuco. O casal Toninho e Patrícia Andrade marcou presença no aniversário do líder do Grupo JCPM.

“João Carlos Paes Mendonça é uma referência para mim como homem, cidadão e empresário. Não foram poucas as consultas que fiz a ele em momentos decisivos da minha vida. Ele é um poço de sabedoria. Quando meu pai (o empresário Antônio Andrade, sócio de Mamede Pães Mendonça) morreu, ele foi categórico comigo: ‘você sempre foi um garoto que não engolia sapos, mas a partir de agora você vai passar a engolir uma lagoa cheia de sapos’”, contou Toninho Andrade.

Saúde recomenda uso de máscara diante de sintomas gripais

Indicação também vale para quem tem fatores de risco para covid-19

Nota técnica do Ministério da Saúde recomenda o uso de máscaras de proteção facial para pessoas com sintomas gripais, pessoas que apresentem fatores de risco para covid-19 e casos suspeitos ou confirmados da doença. De acordo com a pasta, os grupos com fatores de risco para complicações da covid-19 incluem imunossuprimidos, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades em situações como locais fechados e não ventilados, locais com aglomeração e serviços de saúde.

No documento, a pasta destaca que, embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) tenha declarado o fim da emergência em saúde pública de importância internacional, o vírus continua a circular no Brasil e no mundo. “O vírus ainda tem caráter pandêmico, com transmissão generalizada, e ainda há risco do surgimento de novas variantes que podem ser ainda mais graves do que as variantes atualmente em circulação e devem ser monitoradas.”

Além do uso de máscaras faciais, o ministério classifica como importantes medidas não farmacológicas que incluem o distanciamento físico, a etiqueta respiratória, a higienização das mãos com álcool 70% ou água e sabão, a limpeza e desinfecção de ambientes e o isolamento de casos suspeitos ou confirmados.

A pasta também reitera a importância da vacinação contra a covid-19, disponível para toda a população acima de 6 meses de idade. O reforço da bivalente está disponível para toda a população acima de 18 anos que tenha recebido pelo menos duas doses da vacina monovalente.

Agência Brasil

A segunda noite do São João de Itagibá foi simplesmente espetacular

 

Uma multidão empolgada e animada tomou conta do evento, transformando-o em um verdadeiro sucesso. Atrações de alta qualidade, uma decoração encantadora e uma estrutura impecável fizeram dessa festa uma experiência verdadeiramente inesquecível.
Nosso palco recebeu artistas renomados, como Waldonys e Tayrone, que incendiaram a noite com seus shows incríveis. A energia contagiante das músicas e a interação com o público fizeram com que todos se entregassem à alegria do São João.
Se você ainda não participou, não perca a chance de se juntar a essa celebração única. O São João de Itagibá continua até domingo, dia 25, com muitas atrações surpreendentes. Aproveite esse clima de festa junina, tradição e alegria que contagia a todos!
SãoJoãodeItagibá #Festajunina #TradiçãoeAlegria

Acordo Mercosul-UE inibe indústria brasileira, alertam especialistas

Pressionado pelos europeus para assinar o acordo, o governo brasileiro tem elevado o tom das críticas ao tratado que busca integrar o Mercosul à União Europeia. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou pontos do acordo de “inaceitáveis” ou de “ameaça” para o Brasil.

Para os especialistas entrevistados pela Agência Brasil, os termos do acordo prejudicam o projeto de industrialização do país defendido pelo governo Lula e representam mais a proposta de ampla liberalização comercial promovido pelo governo anterior.Os quase 30 anos de negociações entre os dois blocos econômicos foram acompanhados pelo professor de Relações Internacionais e Economia da Universidade Federal do ABC paulista (UFABC) Giorgio Romano Schutte. Para ele, o acordo impede a neoindustrialização proposta pelo novo governo.]

Abertura dos mercados

“Esse acordo significa facilitar a abertura dos mercados para a indústria avançada da Europa, leia-se da Alemanha, e do outro lado, fortalecer o Brasil agroexportador de produtos não processados. Não há nada de transferência tecnológica. Como se o Brasil não tivesse o direito de se industrializar”, opinou Schutte, membro do Observatório da Política Externa e da Inserção Internacional do Brasil (OPEB).

Ele avalia que o acordo avançou no governo Bolsonaro porque prevalecia o entendimento de que a liberalização total do comércio exterior era o objetivo a ser perseguido.

“Então os europeus querem esse acordo que foi negociado com os ultraliberais do governo Temer e do governo Bolsonaro, mas eles não gostam da imagem de Bolsonaro. Não passaria nos congressos e teria uma oposição generalizada da opinião pública”, analisou o professor. Para ele, os europeus ficaram enrolando para não assinar o acordo com Bolsonaro, que consolidou uma imagem negativa em relação a mecanismos de proteção do meio ambiente.

Para o professor-associado de economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Pedro Paulo Bastos, o acordo é assimétrico, favorece o bloco europeu e abre muito o setor de serviço e de indústria do Brasil. “Não é imediato, mas (o acordo) tem um cronograma para eliminação de tarifas (alfandegárias) em vários ramos, ou para diminuição brusca das tarifas em quase todos os ramos”, explicou.

Bastos acrescentou que, para o governo brasileiro, é fundamental ter condições de estimular novas indústrias que precisam de algum grau de proteção. “Por exemplo, indústria de software, biotecnologia, indústrias de ponta. Você não pode importar de forma ilimitada, muita gente depende do emprego da indústria, até porque nem todo mundo pode trabalhar numa fazenda de soja, que emprega muito pouco”, opinou.

Entre os pontos criticados pelo governo, destaca-se o das compras governamentais, que abre a concorrência para empresas europeias. “Eles querem que o governo brasileiro compre as coisas estrangeiras ao invés das coisas brasileiras. E se eles não aceitarem a posição do Brasil, não tem acordo. Nós não podemos abdicar das compras governamentais que são a oportunidade das pequenas e médias empresas sobreviverem nesse país”, afirmou o presidente Lula.

CNI apoia acordo

Mesmo com essas críticas, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) apoia o acordo. Em artigo publicado em maio deste ano, o presidente da entidade, Robson Braga de Andrade, afirmou que “é urgente avançar em direção à assinatura do tratado em seu formato atual, sem a reabertura das negociações comerciais. Essa deve ser uma prioridade do governo”.

O representante da CNI afirma que, com o acordo, a tendência é de diminuição dos custos dos insumos importados e do aumento da demanda europeia por produtos industriais brasileiros.

“Nossas estimativas são de que cerca de 40% de todos os produtos ofertados pela União Europeia no acordo – e que estão sujeitos a algum tipo de tarifa em suas aduanas – deixarão imediatamente de ter a cobrança do imposto de importação ao entrar no bloco europeu”, analisou.

O professor Schutte acredita que essa posição da CNI se deve ao fato do industrial brasileiro, em boa medida, ter desistido do projeto de industrialização. “Eles não acreditam mais em um projeto de industrialização. Eles jogaram a toalha. Eles preferem importar a maquinária”, avaliou o professor, que considera que o presidente Lula tem poucos aliados para o processo de reindustrialização.

Para o professor da Unicamp, Pedro Paulo Bastos, “muitos deixaram de ser concorrentes industriais e se tornaram montadores ou revendedores, quando tanto sócios menores” de indústrias estrangeiras.

Desindustrialização

Segundo dados do Banco Mundial, o Brasil vem sofrendo um processo de desindustrialização desde a década de 1980. O peso da indústria no Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) caiu de 34% em 1984 para 10%, em 2021.

Agência Brasil

Presidente do UFC afirma que Elon Musk e Mark Zuckerberg estão dispostos a lutar

A possibilidade de uma luta entre Elon Musk e Mark Zuckerberg ganha forma a cada dia. Dana White, presidente do UFC (Ultimate Fighting Championship), já sondou os bilionários da tecnologia e afirma que eles consideram seriamente a proposta.

“Conversei com Mark e Elon e os dois caras estão absolutamente falando sério sobre isso”, disse em entrevista ao jornal TMZ. “Os dois disseram: ‘vamos fazer isso’. Os dois querem fazer. Mark Zuckerberg foi o primeiro a dizer: ‘Elon está falando sério?’. Eu respondi: ‘não sei, vou perguntar para ele’. Perguntei e ele disse: ‘estou falando muito sério.”

Nesta semana, Musk, dono do Twitter, afirmou estar pronto para uma luta contra o dono da Meta. “Me passa o local”, respondeu Zuckerberg. Musk então disse para eles se encontram no Vegas Octagon —arena em Las Vegas onde ocorre as lutas do UFC.

Folhapress

Homem preso com carro roubado atirou na mulher durante festa

Um homem foi preso em flagrante com um carro roubado, um revólver calibre 38 e cinco munições, na quarta-feira (21), no centro de Antas, por investigadores da Delegacia Territorial (DT) do município, durante ação conjunta com a Polícia Militar.
O veículo Cruze, de cor branca, placa OHG4E25, era procedente do estado de Alagoas e apresentava sinais identificadores adulterados. A arma apreendida com o condutor do automóvel foi usada por ele, no último domingo (18), para lesionar a companheira nas pernas.

A ação, que será investigada, ocorreu durante uma discussão entre o casal, numa festa na cidade de Jeremoabo. A vítima foi hospitalizada, recebeu alta médica e vai prestar depoimento sobre o ocorrido.

Autuado em flagrante por adulteração de sinal identificador de veículo automotor e porte ilegal de arma de fogo, o suspeito foi submetido ao exame de lesão e permanece à disposição da Justiça.

Fonte: Ascom | PC

PM localiza 40 kg de maconha e 100 mil pinos para cocaína

Foto: Divulgação: SSP
Um homem flagrado com os materiais acabou capturado, na tarde de quarta-feira (21).
Um traficante foi localizado com mais de 40 quilos de maconha e 100 mil pinos para cocaína, na tarde de quarta-feira (21), na região da Vila Nova de Pituaçu, em São Rafael. Os materiais foram apresentados na Delegacia.

Segundo o comandante da 50ª Companhia Independente de Polícia Militar, major Adriano Paz Rosário, os policiais faziam rondas na localidade, quando flagraram suspeitos armados.

O grupo disparou e fugiu. Um dos suspeitos foi alcançado em uma área de mato, com 52 tabletes de maconha prensada, 625 porções da erva prontas para a comercialização, 180 pinos de cocaína, 144 munições para calibre 12, cinco para calibre 9 milímetros e 100 mil pinos para embalar cocaína.

O suspeito, as drogas e todo material foram apresentados na Central de Flagrantes, na região do Shopping da Bahia.

Fonte: Ascom/ Marcia Santana

Motorista morre e mulher fica gravemente ferida em acidente entre Ipiaú e Ibirataia

Foto: Giro Ipiaú

Um casal sofreu um grave acidente na manhã dessa sexta-feira (23), na BA-650, na conhecida Curva do Soldado, trecho entre Ipiaú e Ibirataia. De acordo com as informações apuradas no local pela reportagem do GIRO, as vítimas estavam numa picape Strada, que seguia sentido Ipiaú.

Foto: Giro Ipiaú

O condutor do veículo teria perdido o controle da direção do carro que saiu da pista e chocou-se com uma árvore. Sidnei Santos não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Casal vítima do acidente

A mulher identificada como Laila Sena ficou presa às ferragens e foi socorrida por uma equipe do Samu. O estado de saúde dela é considerado grave. Laila é profissional de saúde do Hospital Geral de Ipiaú. Já Sidnei era mecânico de perfuratriz numa empresa terceirizada da Atlantic Nickel. O condutor foi retirado das ferragens pelo Corpo de Bombeiros. Segundo as informações, o casal seguia para o trabalho quando ocorreu o acidente.

No mesmo local ocorreu outro acidente

No mesmo local, mais cedo, por volta das 06h, uma moradora de Ipiaú sofreu um acidente. O carro ocupado por ela, um Renault Kwind, de cor branca, rodou na pista e desceu uma ribanceira. Ninguém ficou ferido. Vale ressaltar que a estrada que liga Ipiaú à Ibirataia é uma das mais perigosas da região por conta das curvas sinuosas. (Giro Ipiaú)

Na Avenida São Salvador a festa acontece hoje e amanhã

Na Avenida São Salvador a festa acontece hoje e amanhã

Enquanto o São Pedro não vem a população de Ipiaú e visitantes tem a opção de se divertir nos arraiais instalados em alguns bairros da cidade. A Prefeitura Municipal, através da Secretaria da Cultura, Esporte e Turismo e Lazer, promove apresentações de bandas de artistas da terra e outras atrações. Nesta sexta-feira, 23, véspera de São João tem arrasta-pé na Avenida São Salvador, Bairro Constança, Bairro Nossa Senhora Aparecida e Fazenda do Povo. 

Na Avenida a programação tem início às 19:30h com apresentações de Quadrilhas Juninas, seguidas do show da dupla André e Eduardo, às 20 horas. Na sequência, às 22:30 h será a vez de Andinho Brito puxar o fole e animar a festança.

 No Bairro Nossa Senhora Aparecida o comando da folia fica por conta da banda Gota Serena,   enquanto na Fazenda do Povo tem a quadrilha Junina “Arrasta Pé” e a banda Forró Bodó. Na noite de sábado, 24, a festança prossegue na Avenida São Salvador com a quadrilha Arrasta Pé e uma apresentação de Domingos Froes e Banda.

 No domingo, 25, a festa vai rolar no Bairro Constança.  Terá pau de sebo, outras brincadeiras juninas e a banda de Gil Adrian. A programação do São João nos Bairros teve início no dia 10 deste mês no Bairro Euclides Neto com jogos juninos para crianças, a folclórica Puxada do Jegue, apresentações de quadrilhas e shows dos cantores Netinho Cabral e Theil Salomão. 

Os arrasta pés do São João serão esquentes para a grande Festa de São Pedro de Ipiaú  a melhor da Bahia, que terá início na próxima quinta-feira, 29 , estendendo-se até o de 2 de julho, data da Independência da Bahia, com apresentações de Thiago Aquino, Zé Neto e Cristiano,   Thierry,   Wesley Safadão,  Zé Vaqueiro,   Daniel Vieira,  Dorgival Dantas,  João Gomes, Estaka Zero,  e bandas locais. 

( José Américo Castro/Decom Prefeitura de Ipiaú).

Oposição quer ouvir Gonçalves Dias e Rui Costa na CPI do MST


 
A bancada de oposição ao governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na CPI do MST pretende aprovar na semana que vem de maneira conjunta requerimentos para convocar o general Gonçalves Dias, ex-titular do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa.

A ideia é questioná-los sobre a atuação da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) no monitoramento das atividades dos movimentos sem-terra. Desde o início do governo Lula, a agência já esteve subordinada ao GSI e à Casa Civil.

“É importante saber o que a agência levantou de informação sobre as ações sobretudo do MST”, diz o relator da CPI, deputado Ricardo Salles (PL-SP).

Segundo Salles, a ideia é aprovar a convocação das autoridades, em que a presença é obrigatória, e não convite, em que é opcional.

A próxima sessão da CPI está marcada a princípio para a próxima terça-feira (27), mas poderá ser adiada caso a Câmara não tenha sessões presenciais na semana que vem.

Na última terça-feira (20), a comissão convocou dois dos principais líderes sem-terra do país, João Pedro Stedile (MST) e José Rainha (Frente Nacional de Luta).

Fábio Zanini/Folhapress

Emendas para ministros irritam Congresso, e Planalto pede que repasses sejam desfeitos

O centrão se irritou ao saber que o governo usou a verba que herdou das extintas emendas de relator para destinar dinheiro para as bases eleitorais de ministros. Alertado sobre o risco de uma nova crise na articulação política, o Palácio do Planalto cobrou explicações e determinou que parte dos repasses seja desfeita.

A Folha mostrou na terça-feira (20) que o presidente Lula (PT) destravou os recursos que recebeu com o fim das emendas de relator, mas a primeira distribuição privilegiou estados de ministros do governo —principalmente Mato Grosso, de Carlos Fávaro (Agricultura), e Pará, de Jader Filho (Cidades).

No caso de Jader Filho, o governo argumenta que há uma justificativa para o repasse, pois o contrato é para preparar Belém, no Pará, para sediar a reunião global do clima (COP30) em novembro de 2025.

Fávaro, portanto, tem sido o principal alvo da pressão. Integrantes do Palácio do Planalto afirmam que a ordem é para que ele cancele o envio dos recursos para Mato Grosso ou que a origem do dinheiro seja outra. Ou seja, sem gastar parte dos R$ 9,9 bilhões herdados por Lula e que o governo tem prometido usar como se fosse emenda parlamentar.

Após a reportagem da Folha, líderes do centrão questionaram a autorização dos repasses a redutos eleitorais de ministros com dinheiro que, por acordo firmado com o Planalto, seria usado para negociação política com o Congresso.

A insatisfação levou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a ligar para o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais), responsável pela articulação com o Legislativo.

Segundo relatos, Lira reclamou que a verba para atender a deputados está travada, enquanto ministros usam o remanescente das emendas de relator para destinar milhões de reais a suas bases.

Até o início da semana, haviam sido autorizados cerca de R$ 200 milhões, que atendem principalmente Mato Grosso e Pará.

De cerca de R$ 140 milhões empenhados (etapa que antecede o pagamento) pela Agricultura, foram destinados R$ 130 milhões para sete municípios de Mato Grosso. Essa verba será utilizada para recuperação de estradas em área rural e na compra de equipamentos.

O Palácio do Planalto questiona Fávaro sobre qual critério foi usado, pois o ministro autorizou para Mato Grosso mais de 30% da verba que a pasta tem da cota das extintas emendas de relator para o ano todo.

Em nota, a pasta disse que cadastrou mais de 8.000 propostas de convênios e que pretende, nas próximas semanas, empenhar todo o valor disponível no orçamento para esse tipo de ação.

O ministério disse que prioriza a recuperação de estradas para melhora do fluxo de escoamento da produção, a aquisição de máquinas e implementos agrícolas, além do apoio a eventos agropecuários com essa verba.

No caso do Ministério das Cidades, todos os R$ 50 milhões encaminhados até agora serviram para o governo federal assinar acordo com a Prefeitura de Belém para a construção de um parque urbano, anunciado durante visita de Lula à capital paraense.

A pasta informou que o contrato firmado com a Prefeitura de Belém no Parque do Igarapé São Joaquim faz parte de um conjunto de investimentos, ainda em definição, e que irá compor o apoio do governo federal para a COP30.

Padilha chegou a se reunir com Fávaro na quarta (21) para tratar do tema.

Deputados do centrão questionam que o Palácio do Planalto afirma ao Congresso que é necessário cumprir um rito de análise dos pedidos, com critérios que estão sendo formulados pelos ministérios que têm em caixa o dinheiro das extintas emendas usadas amplamente na gestão de Jair Bolsonaro (PL).

As emendas de relator eram a principal moeda de troca no governo Bolsonaro e foram declaradas inconstitucionais pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Durante a campanha eleitoral, Lula chegou a chamar as emendas de relator de “maior esquema de corrupção da atualidade”, “orçamento secreto” e “bolsolão”. A gestão petista, porém, driblou a decisão do Supremo e negociou a partilha desse recurso a partir de acordos feitos com o Congresso Nacional para ampliar sua base de apoio.

O governo colocou um carimbo específico para esses recursos, para formalizar e organizar os pagamentos. Esse dinheiro foi dividido entre sete ministérios em um acordo político envolveu as cúpulas da Câmara e do Senado e foi chancelado por Lula. Dessa forma, o Congresso manteve a influência sobre uma parcela bilionária do Orçamento.

O poder de indicar o destino desses recursos é cobiçado por parlamentares, que, em troca de apoio a projetos de Lula no Congresso, querem enviar mais dinheiro para financiar obras e projetos em seus redutos eleitorais.
Thiago Resende/Julia Chaib/Folhapress

Pelourinho em ritmo de São João desde cedo; programação começou nesta quinta (22)

Decoração pronta, em homenagem a Zelito Miranda e seu forró temperado, e programação pensada para a família. Assim, desde as 17h desta quinta (22), o Centro Histórico de Salvador estava em clima de festa.

Na grade do primeiro dia, Lara Amélia, que abriu os festejos, e Alceu Valença, atração mais aguardada por quem foi prestigiar o São João no Pelô. Com seu jeito irreverente, o pernambucano entoou sucessos dos seus mais de 50 anos de carreira. Para encerrar a noite, Larissa Marques, natural de Irecê, chegou com o sertanejo. 


Até domingo (25), baianos e turistas podem curtir as mais de 10 atrações que passam pelo palco Terreiro de Jesus, no Centro Histórico. A programação tem início sempre às 17h.


Secom  - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia

Endereço e mapa: http://goo.gl/UY4sw

Thiago Aquino anima multidão no Parque de Exposições nesta quinta (22)

A programação da primeira noite do São João da Bahia, em Salvador, segue intensa. Depois de atrações como Dorgival Dantas e Wesley Safadão, subiu ao palco o feirense Thiago Aquino. O artista costuma segurar o grande público até o fim. E nesta noite não foi diferente.

Quando o Príncipe do Arrocha puxou “Erro que dá certo”, o coro acompanhou. O mesmo aconteceu em outras canções, a exemplo de “Casamento cancelado”.

Depois de Thiago Aquino, é a vez de Priscila Senna, Júnior Marques e Xand Avião. A programação segue até sábado (24).

Ações

O Programa Bahia Sem Fome instalou um ponto de coleta para os forrozeiros poderem fazer doações de alimentos não perecíveis durante os dias de festa.

Além da arrecadação no local, a segurança pública foi reforçada, assim como a assistência em saúde. A festa no Parque conta ainda com ações como Camisinha tá na Mão, da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), e Oxe, Me Respeite, da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM).

Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia

Endereço e mapa: http://goo.gl/UY4sw

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