Caixa vai repassar R$ 12 bi ao Tesouro após constatar erro em depósitos judiciais e abre auditoria

A Caixa Econômica Federal vai repassar mais de R$ 12 bilhões à União após constatar a retenção de depósitos judiciais que, por lei, deveriam ter sido direcionados à conta única do Tesouro Nacional. A atual direção do banco atribuiu o caso a um erro e determinou a abertura de uma auditoria para apurar o ocorrido, segundo a instituição informou à Folha.

O tema vem à tona após o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ampliar em R$ 12,6 bilhões sua projeção de arrecadação com “outras receitas administradas” no relatório de avaliação do Orçamento do 3º bimestre, divulgado em 21 de julho. “O crescimento dessa rubrica é explicado pela expectativa de transferência, pela Caixa, de depósitos judiciais, para a Conta Única do Tesouro Nacional, em 2023”, diz o documento.

A receita extraordinária ajuda o ministro Fernando Haddad (Fazenda) a reduzir o déficit fiscal programado para 2023 —que, ainda assim, está em R$ 145,4 bilhões, mais do que os cerca de R$ 100 bilhões prometidos pela equipe econômica. Sem essas receitas, o rombo já estaria próximo dos R$ 158 bilhões.

O Ministério do Planejamento e Orçamento disse que apenas “consolidou” o relatório e que informações adicionais deveriam ser fornecidas por Fazenda e Caixa. Os dois órgãos foram procurados, mas nenhum esclareceu a que se referem os depósitos ou o período em que houve a retenção indevida.

O Ministério da Fazenda afirmou somente que se trata de levantamento feito junto à Caixa “de depósitos judiciais não transferidos anteriormente por erros nos registros, que serão regularizados neste exercício”.

A Caixa, por sua vez, disse que identificou “situação em que, por erro nas informações prestadas pelo depositante no ato da abertura da conta de depósito judicial, os referidos valores não tiveram a destinação prevista nas leis 9.703/1998 e 12.099/2009”.

A lei de 1998 prevê que depósitos judiciais e extrajudiciais de valores referentes a tributos e contribuições federais devem ser feitos na Caixa, que, por sua vez, fará o repasse do dinheiro à conta única do Tesouro em um prazo de aproximadamente 30 dias. Caso a União seja derrotada na ação judicial, as cifras são devolvidas com correção ao banco, que as restitui ao depositante.

Os depósitos feitos antes de 1998 também seriam repassados à conta única, conforme cronograma fixado pelo Ministério da Fazenda.

Já a lei de 2009 estendeu o alcance dessa regra aos depósitos não tributários relativos à União e os tributários e não tributários relativos a fundos públicos, autarquias, fundações públicas e demais entidades federais. Ainda fixou um prazo de 180 dias para o repasse dos valores pré-1998 à conta única do Tesouro.

“A Caixa esclarece que a atual gestão informou ao Tesouro Nacional os valores relativos a depósitos judiciais que podem ser transferidos para a União assim que tomou conhecimento da situação. O banco está providenciando o repasse dos valores ao órgão”, disse o banco em nota à Folha.

“Para apurar os motivos pelos quais os valores não foram transferidos anteriormente, a direção determinou a abertura de uma auditoria”, acrescentou.

A reportagem apurou que o TCU (Tribunal de Contas da União) deve fazer diligências, no âmbito do acompanhamento bimestral do Orçamento, para solicitar mais informações sobre o caso e verificar eventuais irregularidades.

Segundo interlocutores, esclarecimentos preliminares indicam que os valores se referem a um estoque de depósitos judiciais que estavam sem a devida identificação dos órgãos ou das entidades a que pertenciam. Uma fonte do governo afirmou que há novos valores ainda sob avaliação para talvez serem transferidos à conta única do Tesouro.

Diferentes técnicos ouvidos reservadamente pela reportagem afirmam que o caso é inusitado e merece investigação, pois a retenção desses valores pela Caixa pode ter dado ao banco uma fonte barata de recursos para conceder novos empréstimos, além de ter contribuído para melhorar o resultado da instituição financeira —variável relevante para determinar, por exemplo, a distribuição de dividendos à União.

Se tivessem sido repassados à conta única do Tesouro Nacional, como manda a lei, esses recursos seriam remunerados de acordo com a rentabilidade dos títulos públicos da carteira do Banco Central. Essa taxa é, em boa parte do tempo, próxima à Selic, mas pode ser inclusive maior.

Entre 2009 e 2022, a remuneração da conta única ficou entre 7,32% e 13,75% ao ano. Trata-se de uma taxa superior à que corrigiu os depósitos retidos indevidamente —que seria de até TR (Taxa Referencial) mais 6% ao ano, segundo relatos.

Uma vez identificado o problema, técnicos entendem que a Caixa deveria absorver o prejuízo e recolher a diferença entre a correção feita e a remuneração maior que seria devida. Do contrário, ela estaria dando uma espécie de calote em quem efetuou o depósito (autor da ação judicial) ou na própria União, a depender de quem ganha a disputa.

O problema é que o impacto pode ser significativo para a Caixa, que já enfrenta uma situação pouco confortável, com piora em seus indicadores de capital e risco.

O chamado índice de Basileia indica quanto de capital dos sócios o banco deve ter em relação aos recursos emprestados. As normas exigem que, para cada R$ 100 emprestados, os bancos tenham R$ 11,50 de capital dos sócios (um índice de 11,50%). No caso da Caixa, a única sócia é a União.

A Caixa encerrou o primeiro trimestre com um índice de Basileia de 17,63%, uma piora em relação a igual período de 2022 (19,52%).

A instituição também tem sofrido perdas com duas linhas de crédito lançadas em 2022, ano eleitoral, sob o governo Jair Bolsonaro (PL). O chamado SIM Digital, que concedeu crédito para negativados, tem taxa de inadimplência próxima de 80%. Outra modalidade problemática foi o consignado do Auxílio Brasil. Ambas são alvo de outra auditoria interna na Caixa.

A reportagem também procurou o Banco Central, regulador do sistema financeiro, mas não houve resposta até a publicação deste texto.

Idiana Tomazelli/Folhapress

Lei Anticorrupção provoca 24 mil punições e R$ 53 bi em multas, mas não chega aos partidos

Plenário da Câmara dos Deputados

A Lei Anticorrupção, que hoje completa dez anos e trouxe para o Brasil a responsabilização das empresas envolvidas em casos de corrupção, ainda não chegou aos partidos políticos, que passaram a ser financiados com recursos públicos após o terremoto causado por operações como a Lava Jato. As legendas continuam sem a obrigação de adotar práticas de integridade nas contratações que fazem com dinheiro de fontes como o Fundo Partidário.

Desde 2013 até agora, a Controladoria Geral da União (CGU) e o Ministério Público Federal (MPF) homologaram 74 acordos de leniência, com multas a empresas que, somadas, chegam a R$ 53 bilhões. A Controladoria registrou ao todo, 22.224 sanções aplicadas a empresas e a funcionários, que vão desde a suspensão de contratar com o poder público à demissão dos envolvidos.

Quando foi aprovada, a lei tinha por objetivo garantir que a concorrência entre as empresas acontecesse em um ambiente governado por boas práticas, com a punição dos gestores públicos e privados que recorressem à propina como forma de alavancar seus negócios. Com o tempo, ela influenciou a adoção de novos dispositivos legais, como a obrigatoriedade, estabelecida na Lei das Licitações, às empresas que assinam contratos superiores a R$ 228 milhões com o poder público, de manter programas de integridade.

Mas, enquanto a presença do profissional de compliance se expandiu pelo setor privado – e o do controlador pelos Executivos Federal e Estaduais –, ele ainda permanece um desconhecido entre os partidos políticos, que, ao contrário do que acontece em países como a Espanha, não são obrigados por lei a manter boas práticas de governança. “Não há, no Brasil, a obrigação de práticas de boa governança para os partidos políticos”, afirmou subprocuradora-geral da República, Luiza Frischeisen.

Até se tentou em 2019 aprovar legislação a respeito, mas o projeto não foi adiante na Câmara. Um único dos 21 partidos que usaram recursos do Fundo Partidário no primeiro semestre deste ano mantém formalmente um programa de integridade: o Podemos. Em 2021, quando a legenda anunciou a adoção de um programa de compliance, ela contava ainda com o atual senador Sergio Moro (União-PR) como seu pré-candidato à Presidência.

“Todos os contratos do partido estão adequados às regras de compliance. E tudo aquilo que é pago pelo Fundo Partidário está submetido também”, afirmou a deputada federal Renata Abreu (Podemos-SP). Segundo ela, para avaliar o programa da legenda, o partido procurou o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o MPE (Ministério Público Eleitoral), o STF (Supremo Tribunal Federal) e a Transparência Internacional. “Além de outras diversas entidades e organizações não governamentais que pudessem sugerir ou aprimorar o nosso compliance.”

Segundo o TSE, o Fundo Partidário destinou R$ 462 milhões a 21 partidos no primeiro semestre. Para o governador do Espírito Santo e secretário-geral do PSB, Renato Casagrande, falta vontade política para se tornar no Brasil obrigatório a adoção de regras de boa governança nos partidos políticos do País. “Os partidos recebem muitos recursos públicos e é fundamental que esse tema não saia da pauta. A forma de aplicação desses recursos deve ser debatida”, afirmou.

Lei expandiu cultura do compliance, dizem executivos
Apesar do desejo do governador, o tema da imposição da obrigação de manter regras de integridade nos partidos políticos esteve praticamente ausente do evento organizado na segunda-feira, dia 31, pela Transparência Internacional (TI) Brasil, em São Paulo. Casagrande e o governador de Minas, Romeu Zema (Novo), trataran das controladorias de seus Estados e de problemas envolvendo a transparência e o Poder Executivo.

O evento contou com a divulgação da pesquisa TI Brasil/Quaest com executivo de 100 das 250 maiores empresas do Brasil, a primeira que mediu os impactos da lei no mundo corporativo. Ela constatou uma quase unanimidade em relação à legislação: 99% dos executivos acreditam que ela contribuiu para disseminar sistemas de integridade nas empresas, ajudando a expandir a cultura do compliance (98%) e a atrair investimentos estrangeiros de qualidade (92%).

O consenso desaparece apenas quando se trata das punições, quando 34% dos entrevistados discordaram da afirmação de que a lei traria sanções claras e justas em caso de descumprimento. Foi com a lei que nasceram os acordos de leniência, com multas que podiam ir de 0,1% a 20% dos faturamento bruto das empresas, segundo a gravidade do caso, e o cadastro nacional de empresas punidas.

Desde 2013 até agora, a Controladoria Geral da União (CGU) e o Ministério Público Federal (MPF) homologaram 74 acordos de leniência, com multas que, somadas, chegam a R$ 53 bilhões. A Controladoria registrou ao todo, 22.224 sanções aplicadas a empresas e a funcionários, que vão desde a suspensão de contratar com o poder público à demissão dos envolvidos. Mas o futuro da legislação ainda desperta disputas.

“A responsabilização das pessoas jurídicas é correta, desde que não inviabilize as empresas. De nada adianta aplicar multas que levem à falência”, afirmou o ministro-chefe da CGU, Vinícius Marques de Carvalho. De acordo com ele, “a multa estratosférica gera a falsa percepção de dissuasão”, quando, na verdade, gera desestímulo ao acordo. “A agenda punitiva de combate à corrupção passa pela capacidade de detecção. Sem isso, não se vai inibir a prática”, concluiu. Como aspecto positivo da lei, ele destacou a preocupação do setor empresarial com os programas de integridade., “Houve o surgimento de uma profissão, o compliance officer, que não existia.”

Critérios para multas e penalidades
O discurso do ministro realça a necessidade de se criar critérios claros para a definição dos valores a serem pagos no acordos de leniência. Isso tornou-se quase uma unanimidade entre os integrantes da MPF, da CGU e os advogados da área. “Estabelecer critérios paras multas e penalidades seria excelente, mas sou contra a revisão genérica que se pretende fazer”, afirmou a procuradora regional da República Raquel Branquinho.

Ela vê a corrupção como um problema estrutural do País, que se liga entre outros com a desigualdade. Para Raquel, ameaças vindas do mundo político parecem tentar reverter os esforços de combate à corrupção no País. No centro das preocupações a esse respeito – aponta o promotor de Justiça Roberto Livianu, diretor do Instituto Não Aceito Corrupção – está a Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) proposta pelo PSOL, pelo PCdoB e Solidariedade, que pede a suspensão dos pagamentos das multas dos acordos de leniência feitos no País antes de 2020.

A ação está nas mãos do ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF) e envolve, principalmente, as empresas que firmaram acordos durante a Operação Lava Jato “As empresas foram assessoradas pelas melhores bancas do País. Os acordos foram em grande medida analisados pelo STF. O reconhecimento, agora, desse pedido dos partidos políticos significaria o fim da segurança jurídica no País”, afirmou Livianu.

Raquel Branquinho concorda. “Em função da Lava Jato, criou-se uma narrativa de que todos os acordos foram contaminados. Mas não se pode anular tudo o que foi feito” De acordo com ela, o cenário de então era desfavorável às empresas que fizeram os acordos, mas todas decidiram pela leniência para evitar danos maiores. “A forma como foi feito era a melhor? Imagino que não. Mas não devemos desconstruir tudo, que é o que temos assistido nos últimos seis anos.”

Dos 159 acordos de colaboração premiada com impactos na área civil que foram homologados pela 5.ª Câmara de Controle e Revisão do MPF, responsável pelos casos de corrupção, 130 tiveram como origem a procuradoria do Paraná. Destes, 77 foram homologados em 2017. No caso dos acordos de leniência feitos pelo MPF, 19 dos 49 tiveram origem no Paraná. Mais da metade deles (25) foi firmada entre os anos de 2018 e de 2020. Já a CGU registrou a demissão, cassação da aposentadoria, perda do emprego ou da função de 4.618 funcionários públicos em razão da lei aprovada há uma década.

Nesse período, não raro CGU e MPF disputaram quem devia ser responsável pela realização e como deviam ser feitas as leniências. As definições sobre as atribuições e os critérios para as punições continuam despertando reações nos especialistas, que esperam que o Congresso ou o Supremo definam melhor o papel das instituições nos acordos de leniência – atualmente, no âmbito federal, podem fazê-la a CGU e o MPF, mas o Tribunal de Contas da União (TCU) também tem acesso aos acordos.

Para o professor de Direito Penal da Universidade de São Paulo (USP), Pierpaolo Bottini, a falta de padronização dos procedimentos para se levar a cabo um acordo de leniência gera dificuldades para a aplicação da lei. Além dos órgãos federais, os organismos estaduais, como as promotorias, também atuam no setor. “Isso desestimula a busca pelas autoridades A falta de critérios claros para as sanções também pode gerar questionamentos na Justiça”, disse.

Para ele, o ministro André Mendonça aceitou o pedido sem a intenção de rever o que foi feito no passado, segundo o argumento dos autores da ação de que haveria então no Brasil, durante a Lava Jato, uma espécie de “estado de coisas inconstitucional”. “Creio que o ministro deve usar a oportunidade para definir critérios claros para as leniências, em especial as feitas pelo Ministério Público”, afirmou.

Ajustes pontuais para os acordos de leniência

Trata-se de ajustar métodos, um processo semelhante pelo que passou a Lei das Organizações Criminosas, também aprovada em 2013. O Brasil precisava então adaptar a sua legislação aos tratados internacionais assinados pelo País para o combate à lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo, bem como cumprir a obrigação de criar uma legislação contra as organizações criminosas. O mundo político havia sido sacudido pelas chamadas jornadas de junho, quando protestos de rua gigantescos foram acompanhados pelo despencar da popularidade de Dilma Rousseff (PT), de 57% de aprovação para 30%.

Foi nesse ambiente que o Congresso aprovou as duas leis. “No caso da lei das organizações criminosas, esse ajuste aconteceu em 2019, com o Pacote Anticrime, que estabeleceu restrições importantes, com o a obrigação para a decretação da cautelares (prisão ou quebras de sigilo) e para a denúncia de que exista prova além da delação”, afirmou Bottini. Ou seja, a colaboração seria apena um meio de prova que deve ser confirmado, não bastando nem mesmo para a abertura de ação penal contra um acusado.

No caso das leniências, os ajustes seriam menores. “A legislação foi necessária para punir não só a pessoa jurídica, mas para mudar a conduta das empresas”, afirmou a subprocuradora-geral Luiza Frischeisen. Para medir a importância dessas duas leis para a história recente do País, basta dizer que não por acaso quase seis meses depois de suas promulgações, começava a Operação Lava Jato.

Marcelo Godoy/Estadão Conteúdo

Agenda de Janja expõe omissão de reuniões com ministros de Lula

A  primeira-dama Janja

A primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, acumula omissões em sua agenda oficial nos primeiros seis meses deste ano, apesar de constante presença em eventos públicos ao lado do presidente Lula (PT) e em viagens de estado.

Como Janja não ocupa um cargo oficial, ela não tem a obrigação legal de divulgar diariamente uma agenda pública, como outras autoridades. Mas essa é a primeira vez que uma primeira-dama despacha diariamente no Palácio do Planalto e participa de reuniões políticas de trabalho do Executivo.

O registro do dia a dia foi obtido pela Folha por LAI (Lei de Acesso à Informação) e engloba o período de 1ª de janeiro a 28 de junho deste ano.

Foram 86 compromissos registrados, desde reuniões com ministros até encontro com parlamentares e influenciadores. Muitas das reuniões com integrantes do primeiro escalão do Executivo, inclusive com membros do núcleo do governo, não foram registradas nas agendas dos ministros.

Janja é presença constante em cerimônias no Palácio do Planalto, como posses e lançamentos de programas do governo. Ela também esteve presente em todas as viagens internacionais de Lula.

As aparições nos eventos no Planalto são os momentos em que ela guarda similaridade com as últimas primeiras-damas, Marcela Temer e Michelle Bolsonaro.

Janja contrasta, contudo, na atuação política, sobretudo no Planalto. Ela usa diariamente uma sala no andar do presidente Lula, assim como tiveram e não fizeram tanto uso suas antecessoras.

De acordo com os registros da LAI, a primeira-dama teve reuniões e encontros com ao menos sete integrantes do primeiro escalão do governo: Margareth Menezes (Cultura), Anielle Franco (Igualdade Racial), Cida Gonçalves (Mulheres), Esther Dweck (Gestão) e os palacianos Paulo Pimenta (Secom), Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais) e Rui Costa (Casa Civil).

Desses, apenas Dweck registrou em sua agenda pública o encontro com a primeira-dama.

À Folha a assessoria da ministra da Mulher disse que o compromisso consta na agenda interna dela e que não está publicado no sistema público porque a pasta ainda está preenchendo todos os compromissos retroativos do ano. De acordo com o ministério, o encontro tratou de feminicídio.

A Secom disse que a agenda do ministro “pode ser atualizada diariamente, conforme necessidade em função de eventuais compromissos que surjam no decorrer do dia” e que, por isso, a agenda está desatualizada.

O MinC reconheceu a omissão e disse que a inserção do compromisso na agenda já foi providenciada. Afirmou ainda que o encontro foi registrado no Instagram da pasta.

A Casa Civil afirmou que a reunião foi registrada na agenda de Rui Costa após “constatado erro em seu lançamento”.

Além dos ministros, Janja também se reuniu com a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, em duas ocasiões: em janeiro e em fevereiro —mas somente o segundo consta na relação de reuniões enviadas à Folha pelo Planalto. O outro foi divulgado pela primeira-dama nas redes sociais.

Na ocasião, Janja diz que Tarciana lhe presenteou com uma nova agenda do banco, porque sua anterior foi roubada nos ataques golpistas de 8 de janeiro, que depredou a sede dos três Poderes.

Assim como o encontro que foi publicado nas redes sociais, mas não na agenda divulgada via LAI, há outros momentos que denotam informalidade no registro dos compromissos da primeira-dama, como “conversa com Silvana”, sem mais detalhes sobre quem se trata. Em outro, recebeu visita “do senhor Gensio, para entrega de novos óculos”.

A maioria dos compromissos registrados também não foi acompanhada da pauta do encontro.

Em 17 de janeiro, por exemplo, Janja compartilhou nas redes sociais fotografias de audiência com Rogério Carvalho, diretor da curadoria dos palácios presidenciais. “Botando a casa em ordem com a ajuda do Rogério Carvalho. Se tem alguém me ajudando a recompor o Alvorada, é este querido e competente arquiteto”, escreveu.

Mais recentemente, a primeira-dama publicou um vídeo, direto de seu gabinete, para falar das inscrições do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), em 13 de junho, mas sua entrada no palácio naquele dia não foi registrada na relação do Planalto.

Como a Folha mostrou, Janja atua como uma espécie de “algoritmo” de Lula. Ele não usa celular e é pouco ligado à instantaneidade do noticiário atual, mas recebe informações da socióloga, que participa diretamente das reações do mandatário aos acontecimentos no Brasil e no mundo.

Janja também acompanhou Lula em três reuniões ministeriais: nos dias 14 de março, 10 de abril e 15 de junho. Não consta, no entanto, a presença dela na primeira reunião de Lula com seus auxiliares, realizada em 6 de janeiro. Na ocasião, entrou na sala para entregar a cada um dos 37 ministros fotos tiradas durante a posse do petista.

Ela participou ainda de reunião entre o presidente, ministros, governadores e representantes do Judiciário e do Congresso para tratar do combate à violência nas escolas em abril. Uma outra reunião com governadores, em janeiro, no entanto, não consta nos registros divulgados.

Próxima dos setores culturais da sociedade, Janja já recebeu desde o ex-BBB e enfermeiro Cezar Black à cantora Fafá de Belém, além de ter organizado um encontro com influenciadores no Planalto que apoiaram o presidente na campanha.

Do Congresso, Janja se reuniu com deputadas petistas, como a presidente do partido, Gleisi Hoffmann (PR), e Benedita da Silva (RJ). A própria primeira-dama se define nas redes sociais como “petista de carteirinha”.

No dia 11 de janeiro, recebeu uma “visita de cortesia” da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) —na agenda enviada à reportagem, Dilma é identificada como “ex-presidenta”.

A primeira-dama, que não gosta de ser chamada pelo título, mas pelo apelido de Janja, disse desde o princípio que quer ressignificar esse papel.

A sua atuação no governo não tem sido tão presente quanto na campanha eleitoral, mas ela ainda guarda um papel de destaque no Planalto e ao lado do presidente, o que gera ainda certo incômodo de aliados.

Aliados de Janja e auxiliares palacianos, contudo, minimizam sua interferência.

Em linhas gerais, há uma percepção de que integrantes do governo se acostumaram com a sua participação, ainda que os limites dela não estejam claros. Também há um cuidado de interlocutores de Lula em não comprar qualquer desgaste envolvendo a atuação dela.

Ainda há uma defesa que ela tem o direito de participar onde for convidada, como dizem ser o caso de reuniões ministeriais e eventos ao lado do presidente.

Um argumento amplamente utilizado também é o da misoginia e o fato de que as pessoas não estão acostumadas a ver uma primeira-dama atuante politicamente.

Neste ano, o governo cogitou criar um cargo oficial para Janja. A ideia inicial era que fosse um gabinete de ações estratégicas em políticas públicas, um posto novo, que acompanharia pautas prioritárias ao chefe do Executivo. Sem remuneração, ela não teria poder de propor ou formular políticas públicas.

O Planalto desistiu da ideia após ter recebido sinalizações de que ela poderia ser interpretada como nepotismo. Além de que poderia gerar um novo problema político: a primeira-dama, com cargo oficial, poderia ser convocada no Congresso.

ALGUNS DETALHES DA AGENDA DE JANJA
Reuniões fora do calendário de ministros:

10.jan, às 10h: Margareth Menezes (Cultura)
Recepção da comitiva do Ministério da Cultura para vistoria dos estragos deixados pelos atos terroristas de 8 de janeiro ao acervo do Palácio do Planalto; houve publicação no Instagram
16.jan, às 14h30: Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação)
Na agenda dele, no mesmo horário, consta reunião com Luis Costa Pinto, representante da Associação Brasileira de Mídias Digitais
27.jan, às 16h: Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais)
2.mar, às 10h: Cida Gonçalves (Mulher) e Anielle Franco (Igualdade Racial)
Reunião com Cida Gonçalves e deputado federal Reimont (PT-RJ); houve publicação no Instagram, com presença de Anielle Franco
17.mar, às 14h: Rui Costa (Casa Civil)
Encontro na agenda de ministra
Somente Esther Dweck (Gestão), registrou reunião com Janja em 6 de março, às 10h; também há publicação no Instagram

Eventos em que Janja esteve presente:

17.jan: Sem registro na LAI de agenda, mas Janja postou no Instagram foto de reunião com Rogério Carvalho, curador dos palácios presidenciais
20.jan: Sem registro na LAI de agenda, mas postou foto com Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil, afirmando ter ganhado nova agenda da instituição
10.fev: Foto emblemática entre Lula e Biden
10.mar: Sem registro na LAI de agenda, mas postou foto no lançamento do programa Mulheres de Favela
2.mai: Postou foto em reunião com a representante dos Estados Unidos na ONU (Organização das Nações Unidas), embaixadora Linda Thomas-Greenfield
26.mai: Postou foto em reunião com Cida Gonçalves no Ministério das Mulheres, sobre políticas de enfrentamento à misoginia

Marianna Holanda, Victoria Azevedo e Matheus Teixeira/Folhapress

Petrobras vai convocar 2.170 aprovados em cadastro de reserva e promete novo concurso

A Petrobras convocará 2.170 aprovados em dois concursos nacionais da companhia, de níveis superior e técnico, que estavam no cadastro de reserva, e também decidiu abrir novo processo seletivo até o fim deste ano, informou a companhia em comunicado nesta segunda-feira (31).

Segundo a companhia, o concurso de nível superior, realizado em 2021, irá agregar 1.350 novos empregados para a companhia, abrangendo as principais ênfases de engenharia, além de analistas de sistemas e cientistas de dados, administradores, economistas, geólogos e geofísicos.

Já as 820 novas admissões vindas do concurso de nível técnico realizado em 2023 terão atuação na produção do campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, e no refino.

“Estamos admitindo 100% desses dois cadastros de reserva. Muito em breve, mais de 2 mil pessoas irão realizar o sonho de ser Petrobras”, disse em nota o presidente da companhia, Jean Paul Prates.

O novo concurso, que será de nível técnico, contemplará 458 vagas, adicionou a companhia. O edital terá previsão de 20% de vagas para candidatos negros e outros 20% para candidatos PcD (acima dos 5% que determina a legislação).

Marta Nogueira/Folhapress

Feira de Saúde no Posto Wanderley Farias em Ipiaú promove o combate às Hepatites Virais

No Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, celebrado no dia 28 do mês de julho, o Posto de Saúde Wanderley Farias se tornou palco de um importante evento em prol da conscientização e combate a essa grave doença. A feira de saúde, promovida pela Secretaria de Saúde, ofereceu uma ampla gama de serviços à população, abrangendo desde testes específicos até atendimentos odontológicos.
Diversos atendimentos médicos foram oferecidos à comunidade durante o evento. A equipe de profissionais de saúde do Posto Wanderley Farias realizou testes para hepatites virais, garantindo o acesso rápido e eficiente ao diagnóstico. A aferição de SSVV, pressão arterial, glicemia, temperatura corporal e frequências cardíaca e respiratória, também foi amplamente disponibilizada, possibilitando uma avaliação geral do estado de saúde dos participantes. Vacinação e cortes com penteados de cabelos também fez parte da programação, esta última em parceria com a empresa Mix Profissionalizante. 
Além disso, os presentes puderam contar com atendimentos odontológicos, visando a importância da saúde bucal como parte integrante do bem-estar geral. A equipe de dentistas e auxiliares prestou serviços de orientação, limpeza e atendimento emergencial, promovendo a saúde bucal da comunidade local. Serviços de planejamento familiar e testes de HIV e sífilis não ficaram de fora do projeto.

Conscientização e Prevenção

O foco principal da feira de saúde foi a conscientização sobre as hepatites virais e a importância de prevenir e combater essa enfermidade que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Além dos serviços de testagem para hepatites, a ação educativa proporcionou informações valiosas ao público sobre as formas de transmissão, sintomas, tratamentos disponíveis e a importância do diagnóstico precoce para o controle da doença. A secretária de saúde Laryssa Dias, ressalta a importância desta atividade na feira. “A conscientização sobre a prevenção de doenças é uma das melhores formas de combate às enfermidades. A feira de saúde é um compromisso contínuo da Secretaria de Saúde em promover ações que visam o bem-estar e a qualidade de vida da população”. A secretária ressalta que haverá outras feiras em outros postos para que os serviços oferecidos nas feiras sejam mais acessíveis e próximos de cada comunidade local de Ipiaú.

Texto: Michel Querino | Fotos: Janaina Castro / Decom Prefeitura de Ipiaú

Haddad vai devolver onça de ouro que ganhou de presente do governo da Arábia Saudita

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, recebeu como presente na manhã desta segunda (31) uma onça dourada, entregue pelo ministro de Investimentos do Reino da Arábia Saudita, Khalid Al Falih.

Aparentemente de ouro, segundo a Fazenda, não foi feita uma avaliação para verificar o material que compõe a obra nem seu valor.

A onça dourada seria levada a Brasília e incorporada ao patrimônio da União, mas a Receita Federal orientou ao ministro a sua devolução.

“Como protocolo, a oferta de presentes a autoridades públicas deve ser feita com aviso prévio ao cerimonial do órgão público agraciado. Por esse motivo, o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, orientou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a devolver a estátua de uma onça, recebida do governo da Arábia Saudita, à embaixada do país em Brasília, o que será prontamente atendido”, afirmou o Ministério da Fazenda, em nota, na tarde desta segunda.

Segundo a Fazenda, caso o governo saudita queira reenviar o presente, será necessário que os trâmites exigidos pela legislação brasileira sejam cumpridos.

O presente foi dado durante uma visita da comitiva saudita ao Brasil. Com mais de 70 integrantes representando as principais empresas públicas e privadas, é a maior delegação da Arábia Saudita que o Brasil já recebeu.

Na ocasião, o ministro explicou os pontos do Plano de Transição Ecológica do governo brasileiro e ouviu sobre o interesse a respeito das oportunidades de investimentos que o pacote pode atrair.

Antes de encontrar com Haddad, os sauditas estiveram na Fiesp para o Fórum de Investimentos Brasil- Arábia Saudita, com presença do vice-presidente Geraldo Alckmin.

INVESTIMENTOS SAUDITAS

Em junho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse pediria ao Itamaraty que convidasse uma delegação da Arábia Saudita para visitar o Brasil e discutir investimentos no país, após cancelar um jantar na véspera em Paris com o príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman.

Lula deixou claro o interesse de ter investimentos da Arábia Saudita no Brasil, “sobretudo na questão da transição energética”, disse.

A visita dos sauditas a Haddad nesta segunda foi marcada de última hora e aproveitou a presença do ministro em São Paulo para se reunir com representantes de bancos —o setor tenta barrar a tentativa do governo Lula de limitar os juros do rotativo do cartão de crédito, atualmente acima de 455%.

Estiveram presentes Isaac Sidney, da Febraban; Milton Maluhy; do Itáu; Octávio Lazari, do Bradesco; do Mario Leão, do Santander Brazil, e André Esteves, do BTG Pactual.

ENTENDA O CASO DAS JOIAS DE BOLSONARO

No começo deste ano, outros presentes de valor dados por sauditas a autoridades brasileiras viraram caso de investigação policial, quando descobriu-se que joias enviadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro e a sua mulher, Michele, não haviam sido declaradas à Receita nem incorporadas ao patrimônio.

O caso teve início de outubro de 2021, quando uma comitiva chefiada pelo então ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque voltou de viagem oficial à Arábia Saudita. O militar Marcos André dos Santos Soeiro tentou entrar no país com as joias em sua bagagem pessoal, sem declaração à alfândega. Acabou parado no aeroporto de Guarulhos, e o material foi apreendido.

A Receita afirma ter orientado o governo sobre como desembaraçar o material, que poderia ser liberado sem pagamento de tributo caso fosse destinado ao patrimônio público, mas que isso nunca ocorreu.

Segundo laudo elaborado pelo Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal o relógio, o anel e o par de brincos e colar de ouro branco e diamantes presenteados pelo governo da Arábia Saudita ao ex-presidente e à ex-primeira-dama têm valor estimado de R$ 5 milhões.

Documentos posteriores à apreensão mostram que o Ministério de Minas e Energia tentou, entre outubro e novembro de 2021, reaver as joias alegando que elas seriam analisadas para incorporação “ao acervo privado do Presidente da República ou ao acervo público da Presidência da República”.

No fim de seu mandato, Bolsonaro tentou retirar os bens do Aeroporto de Guarulhos, enviando assessores para buscá-las. A Receita se recusou a entregá-los.

A suposta resistência do governo em declarar como bem público as joias contraria entendimento fixado pelo TCU (Tribunal de Contas da União) desde 2016, segundo o qual só presentes que sejam de uso pessoal ou de caráter personalíssimo podem integrar o acervo privado de um presidente.

O Regulamento Aduaneiro (decreto 6.759/2009) e as instruções normativas da Receita Federal também não dão margem para que presentes de estado sejam transportados acondicionados em bagagem pessoal.

Caso ocorra, é preciso a declaração à alfândega de que o destino é privado, com pagamento de 50% de tributos sobre o valor que exceder US$ 1.000 (cerca de R$ 5.000).

Em abril, Bolsonaro prestou depoimento à Polícia Federal na condição de investigado.

Hoje, as joias estão sob poder da Polícia Federal.

O TCU Tribunal de Contas da União identificou que, de 1.073 presentes recebidos de 2002 a 2016, apenas 15 haviam sido incorporados ao patrimônio público. Com isso, determinou a devolução de 434 presentes por Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) e 117 por Dilma Rousseff (2011-2016).

Ana Paula Branco/Folhapress

Presidente da CPI do MST diz que nova invasão do grupo é um ‘deboche’ e que governo é ‘conivente’

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados/Arquivo

O presidente da CPI do MST, Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), classificou a nova invasão do grupo a um centro de pesquisas da Embrapa Semiárido, em Petrolina (PE), como “inadmissível”. Segundo ele, a ação é um “deboche com a sociedade”. Para Zucco, o governo Lula é “conivente” com as ações do movimento.

A nova invasão, que ocorreu no domingo, 30, acontece às vésperas da abertura do Semiárido Show, um dos eventos mais importantes da região e voltado aos pequenos agricultores do semiárido. A abertura está prevista para esta terça-feira, 1º, mas a área de exposições foi totalmente ocupada pelos sem-terra. Cerca de 1.500 membros do MST participaram da ação.

De acordo com o movimento, a decisão foi tomada porque o governo Lula não cumpriu a promessa de destinar áreas para assentar as famílias acampadas na região. “É inadmissível o MST alegar que o governo não está cumprindo os acordos. O MST está dentro do governo”, afirmou Zucco, que garante que essas invasões serão investigadas. “Isso é um deboche com a sociedade e uma conivência do governo que não se posiciona contrária a esses crimes que estão sendo cometidos. Vamos na CPI investigar essas invasões criminosas.”

A CPI do MST deverá ter uma guinada mais intensa na retomada das atividades do Congresso. O líder do MST, João Pedro Stedile, e o líder da Frente Nacional de Luta, José Rainha Júnior, participarão de audiências e integrantes do atual governo Lula deverão ser ouvidos pelos membros da comissão.

Nesta terça-feira, 1º, quando a CPI retoma as atividades com depoimento do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general G. Dias. Ele será questionado se Agência Brasileira de Inteligência (Abin) tinha de conhecimento sobre as invasões de terra no Brasil, retomadas no mês de abril, com parte do “Abril Vermelho”, uma série de manifestações do movimento.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, é o principal alvo do grupo, que tenta negociar com o governo a convocação dele. Desde março, a Abin é um braço da pasta de Rui, o que justificaria o seu chamamento.

A invasão a Petrolina neste domingo aconteceu, segundo o MST, porque o governo Lula não cumpriu a promessa de destinar áreas para assentar as famílias acampadas na região. A reocupação da área da Embrapa em Pernambuco foi decidida em assembleia.

“Nós elegemos o governo Lula e precisamos que o ministério cumpra seu papel em atender as demandas da reforma agrária e possam cumprir as políticas voltadas para os movimentos sociais e não somente servir os interesses do agronegócio”, disse Jaime Amorim, da direção estadual do MST no Estado. Segundo o movimento, havia sido prometido que parte dos dois mil hectares da fazenda da Embrapa seria destinada para assentar famílias.

”Essas invasões deixam claro que o MST desrespeita o governo, o agro e a sociedade. Desde quando um movimento que comete crime tem que dar condições ao governo federal para não invadir?”, questionou Zucco, presidente da CPI do MST.

A invasão deve fortalecer a pressão da oposição no retorno de atividades do Congresso. “Esse movimento criminoso invadiu a estrutura de um evento realizado pela Embrapa, em parceria com o MAPA. Mais um absurdo do MST. A CPI não deixará isso passar batido”, disse Rodolfo Nogueira (PL-MS), integrante da comissão.

O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) informou que já tomou conhecimento do ocorrido e prepara manifestação oficial a respeito.

Levy Teles/Estadão

PM captura traficante com submetralhadora em Juazeiro

                                                 O flagrante ocorreu o bairro de Itaberaba.

Um traficante foi preso em flagrante com uma submetralhadora nove milímetros, 2,7 quilos de drogas (maconha, crack e cocaína), além de cinco munições, no bairro de Itaberaba, em Juazeiro. Guarnições da 75ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/ Juazeiro) e da Rondesp Norte realizaram o flagrante.

Os militares realizavam o patrulhamento ostensivo da região quando capturaram o suspeito. O major Edmildo Moreno Sobral, comandante da Rondesp, contou que o criminoso já tinha passagem pela policia por tráfico de drogas.

“O suspeito tentou fugir das nossas equipes, mas logo foi alcançado. Após a captura, ele foi conduzido à Delegacia Territorial (DT), onde foram constatadas duas passagens por tráfico. Uma aqui no munícipio e outra em Senhor do Bonfim”, finalizou o militar.

Ascom: Jeferson Silva

Homem é preso em flagrante com drogas e celulares no sudoeste de estado

A ação aconteceu durante rondas do Peto da 8ªCIPM, na noite do domingo (30), em Itapetinga.

Um homem foi preso em flagrante com drogas e dezessete celulares durante rondas do Pelotão de Emprego Tático Operacional (PETO) da 8ª Companhia independente da Polícia Militar (CIPM). A ação ocorreu na noite do domingo (30), em Itapetinga, no sudoeste do estado.

Conforme explicou o comandante da unidade, o major Alécio de Andrade, os policiais passavam pela rua Pernambuco, no bairro Nova Itapetinga, quando identificaram um suspeito que estava na frente de uma casa. Na abordagem foram encontrados 17 celulares, 46 pedras de crack, três balanças, duas buchas de maconha, cartões bancários, documentos de identidade, dinheiro, entres outros.

“Ele assumiu ser o responsável pelo material e foi realizada a prisão em flagrante”, concluiu o major.

O suspeito e os materiais foram encaminhados para da 21ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/ Itapetinga).

Segundo o delegado titular, delegado Irineu Alves Andrade, o homem foi autuado em flagrante por tráfico de drogas, mas possui outras passagens por roubo. No depoimento, ele afirmou que os aparelhos são recepcionados por ele, entregues por usuários de drogas, o que será investigado. O suspeito permanece preso, aguardando a audiência de custódia.

Ascom: Elizane Souza
Foto: Divulgação SSP

Carabina e submetralhadora são apreendidas com grupo

Pistolas, revólveres, carregadores, munições e drogas também foram encontrados pela Rondesp Chapada.
Equipes da Rondesp Chapada apreenderam carabina, espingardas, submetralhadora, pistolas e revólveres no domingo (30), na cidade de Itatim, com um grupo que integrava uma facção. Os materiais costumavam ser exibidos nas redes sociais.

Envolvido com homicídios, tráfico de drogas e roubos, o grupo praticava as atividades ilícitas e se escondia na zona rural. Após ações de inteligência das polícias Militar e Civil, guarnições da Rondesp Chapada foram até o Morro do Tigre.

Durante incursão, os militares foram surpreendidos com disparos de arma de fogo. Houve confronto e oito suspeitos acabaram feridos. Eles foram socorridos, mas não resistiram.

Com o grupo foram apreendidos uma carabina calibre 38, duas espingardas calibre 12, uma submetralhadora calibre 9mm, três pistolas calibres 40 e 7,65, dois revólveres calibre 38, carregadores, munições e cerca de meio quilo de maconha e cocaína.

Ascom: Alberto Maraux

Foto: Divulgação SSP

MST encerra nova invasão a área da Embrapa após culpar e negociar com governo Lula

MST invade área da Emprapa em Petrolina (PE) pela segunda vez no ano
O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) desocupou a fazenda da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) em Petrolina (713 km do Recife) que havia invadido na manhã desta segunda-feira (31).

A entidade havia acusado o governo Lula (PT) de descumprir os acordos firmados após a invasão das mesmas terras federais em abril deste ano, durante a chamada Jornada Nacional de Luta pela Terra e pela Reforma Agrária, conhecida como abril vermelho.

Na tarde desta segunda, após a invasão, o MST firmou novo acordo com o governo.

A reocupação das terras foi definida em assembleia neste domingo (30). Na manhã desta segunda, conforme o movimento, 1.550 famílias de trabalhadores sem terra invadiram a fazenda e tomaram a estrutura onde seria realizado o Semiárido Show.

A feira, que costuma acontecer no mês de agosto, apresenta novas tecnologias para os agricultores familiares da região, costuma receber mais de 20 mil pessoas vindas de diferentes estados do Nordeste.

A Embrapa manifestou repúdio a invasão da fazenda e informou que adotou as medidas necessárias para a desocupação da área para realização do Semiárido Show. Os trabalhos de finalização da estrutura para a abertura oficial do evento seguem normalmente.

Em nota divulgada na manhã desta segunda, o MST acusou o Ministério do Desenvolvimento Agrário e a Embrapa de não cumprirem as pautas apresentadas pela entidade durante as negociações em abril, incluindo o assentamento das 1.550 famílias na região.

O acordo, diz o MST, previa que parte dos 2.000 hectares de terra da Embrapa fosse destinada para reforma agrária. Também ficou acordado que o governo federal faria levantamentos de áreas de Codevasf, Chesf, Dnocs e demais órgãos federais para fins de reforma agrária.

Outro ponto seria a transformação da unidade avançada do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) de Petrolina em uma superintendência. Desde maio, a unidade é comandada por Edilson Barros de Lima, militante do MST (Movimento Sem Terra) há mais de 30 anos.

O MST informou que vai impedir a realização do Semiárido Show em Petrolina caso os pontos básicos da pauta não avancem.

“Sem acesso à terra, as famílias têm todo direito de protestarem. A criação de assentamentos no momento de reconstrução da economia do país poderia ser um forte instrumento de desenvolvimento local. A Embrapa Semiárido insiste em usar sua estrutura para fazer feirinha para o agronegócio e para o agronegocinho”, disse o MST em nota.

Invadida pela primeira vez em abril, a fazenda foi desocupada uma semana depois após negociação com o governo. As famílias migraram para um acampamento provisório em uma área vizinha, onde aguardavam o cumprimento da promessa de novos assentamentos.

A invasão da fazenda da Embrapa estremeceu a relação do MST com o governo Lula, que endureceu declarações contra o movimento após o episódio.

Na época, a onda de invasões irritou o presidente, que temia que as ações causassem desgaste para o governo, principalmente com o agronegócio. Havia receio também de que a mobilização atrapalhasse o andamento de pautas de interesse da gestão Lula no Congresso.

João Pedro Pitombo/Folhapress

PF prende quatro passageiros transportando droga

Destino dos entorpecentes seria Ásia e Europa
Guarulhos/SP. A Polícia Federal, no Aeroporto Internacional de São Paulo, prendeu em ações distintas realizadas nos dias 28 e 29/7, quatro passageiros tentando embarcar com cocaína para a Europa e Ásia.

Policiais federais ao fiscalizarem, na sexta-feira (28/7), bagagens e passageiros com o auxílio de cães farejadores junto aos balcões de check-in, perceberam a sinalização dos animais para duas brasileiras que viajariam para a França em voo com conexão em Portugal.

Questionadas pelos policiais acerca da suspeita de que estavam transportando droga sob as vestes, elas responderam que sim e foram conduzidas à delegacia da PF. Os peritos federais encontraram com cada uma das suspeitas mais de dois quilos de cocaína ocultos numa espécie de cinta abdominal. As suspeitas foram presas em flagrante.

Em outra ação, na fiscalização de bagagens despachadas, os policiais federais encontraram, ocultos nas estruturas da mala de um passageiro nacional do Suriname, que pretendia embarcar para a Malásia, dois volumes contendo mais de dois quilos de cocaína. Ele foi preso no momento em que realizava os procedimentos migratórios.

No sábado (29/7), a equipe de policiais federais que atua com o auxílio de cães de faro, realizou uma nova prisão. Nesta ação, um brasileiro que embarcaria em voo para o Catar, foi flagrado com oito volumes contendo cocaína, ocultos numa espécie de bermuda que usava. A droga apreendida com o suspeito somou dois quilos.

Comunicação Social

Delegacia Especial no Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos
Superintendência da Polícia Federal em São Paulo

Tel: (11) 2445-2212
Categoria

PF, ICMBio e Ibama deflagram Operação Jubarte

Rio de Janeiro/RJ. Na última sexta-feira, 28/7, a Polícia Federal, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Ibama lançaram a Operação Jubarte, com o objetivo de monitorar a migração das baleias na Região dos Lagos/RJ, impedir o molestamento desses animais e orientar a comunidade náutica sobre a importância de respeitar sua atividade, praticando-a de forma sustentável e seguindo as normas legais, sem causar impacto à população das baleias que passam pela costa. A ação irá se estender até dia 2/8.
A temporada de migração das baleias jubarte na Região dos Lagos, que ocorre entre os meses de junho e agosto, tornou-se motivo de grande preocupação para os órgãos mencionados, devido ao crescente turismo de observação e à presença de embarcações atraídas pela passagem dos cetáceos, especialmente ao longo do litoral de Arraial do Cabo, Cabo Frio e Armação de Búzios, municípios que formam o corredor migratório da espécie por possuírem águas mais quentes para o período reprodutivo. Dessa forma, as ações de preservação e a fiscalização intensificada são fundamentais para garantir a continuidade desse espetáculo natural pelas águas brasileiras.
A fim de promover o equilíbrio do ecossistema, a atividade de Turismo de Observação de Baleias em águas brasileiras é regulamentada pela Lei Federal 7.643 de 1988, que proíbe o molestamento intencional de qualquer espécie de cetáceo, e pela Portaria IBAMA 117 de 1996, que estabelece normas específicas para tal atividade. A infração pode ser punida com pena de dois a cinco anos de reclusão, além de multa.

De acordo com analistas ambientais do ICMbio, somente no ano passado, mais de 15 mil baleias jubartes foram avistadas dentro da Reserva Extrativista de Arraial do Cabo (RESEX), número que se espera ser ainda maior em 2023. Segundo representantes das instituições supracitadas, o aumento da população de baleias jubarte, baleia-de-bryde e franca, além de golfinhos e orcas na Região dos Lagos, também se deve à intensificação de operações realizadas em conjunto pelas instituições na Costa do Sol, com o intuito de coibir a pesca industrial, proibida dentro da Resex.

A baleia jubarte, cujo nome científico é Megaptera novaeangliae, é amplamente conhecida pelas suas grandes nadadeiras peitorais, cauda com padrões únicos de coloração e nadadeira dorsal característica da espécie. Uma jubarte adulta pode atingir até 16 metros de comprimento e pesar aproximadamente 40 toneladas.

Comunicação Social da Polícia Federal no Rio de Janeiro

scs.srrj@pf.gov.br | www.gov.br/pf

(21) 2203-4404
Categoria
Justiça e Segurança

PF e Marinha Paraguaia deflagram operação de repressão às embarcações irregulares no Rio Paraná

Operação internacional visa combater assaltos ocorridos com pescadores e turistas em Foz do Iguaçu/PR
A operação visa atacar a estrutura logística das quadrilhas que vêm realizando assaltos vitimando pescadores locais e turistas esportivos que frequentam o leito do rio.

Na ação foram apreendidas dez embarcações sem documentação ou registro obrigatório, em ambas margens, de estruturas de madeiras e alumínio.

As ações serão intensificadas nas próximas semanas com intuito de inibir as atividades criminosas que ocorrem na fronteira fluvial entre Brasil e Paraguai, principalmente os assaltos com emprego de violência e arma de fogo.

Qualquer informação que auxilie as forças de segurança pode ser encaminhada para o disque denúncia, com anonimato garantido.
Comunicação Social da Polícia Federal em Foz do Iguaçu/PR

CS/PF/Foz
cs.foz@pf.gov.br
Disque-Denúncia
(45) 99116-8691 (telefone/WhatsApp)

PF combate abuso sexual infantil

Investigado foi preso em sua residência
Jataí/GO. A Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira (31/7) a Operação Cyber Guarda, visando combater o abuso sexual infantil por meio da aquisição, o armazenamento e compartilhamento de pornografia infantil na internet.

Policiais Federais cumpriram um mandado de busca e apreensão na cidade de Chapadão do Céu/GO.

Segundo as investigações, o investigado produzia, possivelmente, no interior de sua residência vídeos e imagens da vítima, com idade inferior a 18 anos, para compartilhamento pela internet.

No decorrer do cumprimento da medida, ficou constatado o armazenamento de material contendo pornografia infantil, tendo o investigado sido preso em flagrante e conduzido para a delegacia de polícia federal de Jataí.

A ação hoje desencadeada objetiva aprofundar as investigações, obtendo elementos probatórios além dos já reunidos em inquérito policial, tais como materiais de pornografia infantil armazenados em dispositivos eletrônicos e informações e dados que possam demonstrar o envolvimento de outras pessoas nos crimes.

O investigado responderá pelos crimes de produção, disponibilização e armazenamento de pornografia infantil, previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente, cujas penas máximas, somadas, podem atingir dezoito anos de reclusão e multa.
Comunicação Social da Polícia Federal em Goiás
Fone: (62) 3240-9607 / (62) 99216-6260

PF prende homem com quatro quilos de cocaína

Ação ocorreu no Aeroporto do Galeão, Rio de Janeiro; droga tinha como destino a França

Rio de Janeiro/RJ. Na madrugada deste domingo, 30/7, a Polícia Federal prendeu em flagrante um brasileiro de 51 anos transportando cerca de quatro quilos de cocaína, no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro.

Ele pretendia embarcar em um voo comercial que faria escala em Londres, antes de rumar para seu destino final, a cidade de Nice, na França.

Os policiais federais que atuam Delegacia Especial da PF no Aeroporto Internacional do Galeão (DEAIN), após fiscalização de rotina, identificaram a droga oculta no forro das bagagens do passageiro, e assim, efetuaram a sua prisão em flagrante.

O preso foi encaminhado à Superintendência Regional da PF, para lavratura do auto de prisão em flagrante e responderá pelo crime de tráfico internacional de drogas, cuja pena pode chegar até 15 anos de reclusão.
Comunicação Social da Polícia Federal no Rio de Janeiro

scs.srrj@pf.gov.br | www.gov.br/pf

(21) 2203-4404

Organização Criminosa sediada em Ponta Porã/MS é alvo da PF

Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de bens e valores
Ponta Porã/MS. A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira, 31/7, a Operação Iporã, com o objetivo de combater organização criminosa especializada no tráfico de drogas e na lavagem de capitais.
Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de bens e valores
Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Ponta Porã/MS, além do monitoramento por tornozeleira eletrônica de seis investigados. A Justiça também determinou a apreensão de 16 veículos e seis imóveis, o bloqueio dos valores disponíveis em 11 contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas e a suspensão da atividade empresarial de quatro pessoas jurídicas usadas para a prática de branqueamento de capitais, tudo isso com a finalidade de descapitalizar a estrutura criminosa e recuperar os ativos de origem ilícita.

Ainda no bojo da Operação Iporã, foi cumprido mandado de prisão contra um dos investigados, foragido da justiça paulista, membro de facção criminosa, evadido do sistema prisional e condenado a mais de dez anos por tráfico de drogas, o qual se encontrava homiziado na cidade de Ponta Porã há quase quinze anos, utilizando-se de documentos falsos.

Comunicação Social da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul

Fones: 67 3303-5626 | 67 99205-7990 (WhatsApp)

e-mail: cs.srms@pf.gov.br

Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de bens e valores

Secretaria Municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo convoca Assembleia Geral para eleição e posse dos conselheiros municipais de turismo.

A Secretaria Municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo de Ipiaú convoca Assembleia Geral para Eleição e Posse dos Conselheiros Municipal de Turismo, todos os munícipes e Secretarias Municipais, Agentes de Viagens, Gestores de Equipamentos e Serviços Turísticos, Agentes de Estabelecimento de Alimentação, Gestores de Estabelecimento de Hospedagem, Associações Rurais, Associação de Artesanato de Ipiaú e região, Representantes do Sistema, Associações Comerciais e Associações Esportivas para a realização da Assembleia Geral, que será realizada no dia 10 de agosto de 2023, a partir das 18h30, no auditório do Colégio Celestina Bittencourt, visando a eleição e posse dos Conselheiros Municipal de Turismo.

Decom/Prefeitura de Ipiaú

Mulheres são presas por policiais militares durante festejos de São Pedro em Palmeirinha, por vias de fato (Agressão mútua )

Por volta das 20h40min, durante a festa de São Pedro do Distrito de Palmeirinha, município de Aiquara, quando a patrulha da PM realizava rondas no circuito, avistou duas mulheres em luta corporal.

A guarnição interveio rapidamente, contendo as mulheres. Uma delas apresentava um corte na boca e uma lesão no braço direito e a outra mulher apresentava-se incólume.

As envolvidas foram conduzidas para a delegacia territorial de Aiquara, para as providências cabíveis da Polícia Civil.

Autoras: 1ª V. P. de J. (Feminino), Nascida em 18.01.2003; Endereço: Rua Alexandre Lima, Bairro Antônio Lourenço, Ipiaú-BA.

2ª- G. de J. S. (Feminino); Nascida em 05.10.2001; Endereço: Travessa Manuel Lopes, Centro, Ipiaú-BA.

Fonte: Ascom/55ª CIPM-PMBA, uma Força a serviço do cidadão!

Itagibá: Homem é preso pela Polícia Militar no Distrito do Japomirim por agredir sua genitora (Lei Maria da Penha)

Por volta das 17h desse sábado (29/07/23), após denúncia via 190, a guarnição da 55ª CIPM/PETO deslocou até a Rua Wilson Moreira, Bairro Damião Macena, Distrito do Japomerim, em Itagibá-BA, para verificar uma ocorrência de violência doméstica.

No local, foi mantido contato com a vítima, que relatou que seu filho, que reside com ela, estaria agressivo no interior de sua residência, danificando os móveis e que teria a agarrado pelo pescoço, a agredido, momento em que ela conseguiu se desvencilhar do agressor e pediu apoio aos vizinhos, que acionaram a PM.

A guarnição manteve contato com o agressor, que encontrava-se no interior da residência e estava visivelmente agressivo e apresentava ferimentos pelo corpo.

Os envolvidos foram conduzidos até o Plantão Central, na Delegacia de Jequié, para os procedimentos de polícia judiciária.

Autor: L. S. S. J. (Masculino) Nascido em 24/03/1996; Vitima: O. P. da S. (Feminino), Nascida em 05/09/1972

Informações: Ascom/55ª CIPM/PMBA, uma Força a a serviço do cidadão.

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