Petróleo sobe com previsão recorde de demanda; tem 7ª semana de alta seguida

Os preços do petróleo subiram nesta sexta-feira (11), depois que a Agência Internacional de Energia previu uma demanda global recorde e aperto na oferta, o que impulsionou os preços para a sétima semana consecutiva de ganhos, a mais longa sequência desde 2022.

Os contratos futuros do petróleo Brent subiram US$ 0,41 (R$ 2,01), ou 0,5%, para US$ 86,81 (R$ 424,61) o barril, enquanto os futuros do petróleo nos EUA (WTI) avançaram US$ 0,37 (R$ 1,81), ou 0,5%, para US$ 83,19 (R$ 406,90) o barril. Em uma base semanal, ambos os índices de referência subiram cerca de 0,5%.

A AIE estimou que a demanda global por petróleo atingiu um recorde de 103 milhões de barris por dia em junho e pode atingir outro pico neste mês.

Enquanto isso, os cortes na produção da Arábia Saudita e da Rússia prepararam o cenário para um declínio acentuado nos estoques ao longo do restante de 2023, o que a agência disse que poderia elevar ainda mais os preços da commodity.

Na quinta-feira (10), a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) disse esperar que a demanda global da commodity aumente em 2,44 milhões de barris de petróleo este ano, inalterada em relação à previsão anterior. As perspectivas para o mercado de petróleo parecem boas para o segundo semestre do ano, disse a Opep.

Dados econômicos dos EUA desta semana também elevaram o ânimo do mercado, o que alimentou a especulação de que o Federal Reserve está próximo ao fim dos aumentos agressivos dos juros.

A última vez que o Brent subiu por sete semanas consecutivas foi de janeiro a fevereiro de 2022, antes da invasão da Ucrânia pela Rússia.
Folhapress

Exército está em choque e vai abandonar família Cid, diz general

O general Mauro Cesar Lourena Cid, pai do tenente-coronel Mauro Cid.

A operação da Polícia Federal em endereços de militares ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro assustou a cúpula do Exército. Ninguém contava com a diligência na casa do general Mauro César Lourena Cid, e, mais uma vez, na casa de seu filho, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro preso desde 3 de maio. Os comandantes estão atônitos, em choque, e prometem abandonar Cid, afirmou um general à reportagem.

Agora, com o avanço da apuração sobre o pai de Mauro Cid, o general Mauro César Lourena Cid, e sobre o tenente Osmar Crivelatti, a conclusão na alta patente é de que todos os que estavam no entorno de Bolsonaro são considerados suspeitos pela PF – o que configuraria um risco para a imagem do Exército. “É sempre o mesmo núcleo que estava no entorno do ex-mandatário”, ressaltou à reportagem um integrante da cúpula da Força Terrestre.

Os generais entendem que quem errou deve responder pelos seus atos. E não pretendem fazer nenhuma defesa pública dos investigados. Ao contrário disso, a ideia é se distanciar para frear a mácula sobre a imagem das Forças Armadas.

No começo dos escândalos envolvendo Mauro Cid, militares chegaram a destacar apreço e respeito à história do general Cid, pai do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Agora, todos serão jogados à própria sorte. “É um momento triste que estamos vivendo. A instituição está impactada, incomoda, preocupada. Mas quem tiver responsabilidade que responda”, diz uma fonte das Forças Armadas.

Ninguém parece ter dúvidas, porém, de que o clima entre a caserna e o atual governo vai piorar novamente. “O sentimento que toma conta da tropa é de sucessivos abusos do Judiciário. Não falo desse caso específico, mas isso vai se insuflar ainda mais. Eles querem prender o Bolsonaro de qualquer jeito, nem que pra isso destruam tudo o que está em volta”, avalia um militar que já atuou no Palácio do Planalto em gestões passadas.

Roseann Kennedy/Estadão

Dupla jornada para mulheres leva a ciclo de pobreza

A sobrecarga de trabalhos domésticos e cuidados com pessoas da família faz com que as mulheres tenham uma “dupla jornada” não remunerada e as impede de se desenvolverem pessoalmente. Esse é o diagnóstico feito por especialistas ouvidas pela Agência Brasil no contexto em que o IBGE revela que as mulheres dedicam aos afazeres domésticos e cuidados de pessoas quase o dobro do tempo gasto pelos homens.

Os dados divulgados nesta sexta-feira (11) fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua: Outras formas de trabalho 2022 e apontam que as brasileiras gastam 21,3 horas semanais nessas atividades, em média, enquanto os homens gastam 11,7 horas.

A demógrafa Glaucia Marcondes, pesquisadora do Núcleo de Estudos de População Elza Berquó, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), diz que a desigualdade de gênero persiste apesar de todas as mudanças já observadas nas famílias e nas vidas das mulheres.

“A despeito de elas estarem mais inseridas e permanentes no mercado de trabalho, de a renda feminina ser essencial para a manutenção das famílias, de estarem mais escolarizadas, as responsabilidades com os cuidados da casa e dos integrantes da família continuam sendo majoritariamente delas", aponta.

Glaucia acrescenta que o cenário atual é de um número cada vez mais expressivo de mulheres que precisam lidar com o trabalho dentro e fora de casa, configurando uma sobrecarga. "Se não as tira do mercado de trabalho temporária ou permanentemente, continua a impor limitações, seja para seu desempenho e progresso profissional, seja para seus projetos familiares, como cobranças sobre o exercício da maternidade, decidir ter filhos", avalia.

O levantamento do IBGE aponta que entre as mulheres que têm uma ocupação, a diferença de horas dedicadas ao serviço doméstico é de 6,8 horas por semana a mais que os homens.

Dependência de provedor

A socióloga Andrea Lopes da Costa, professora associada na Escola de Ciência Política da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), faz coro de que a mulher que consegue ocupar espaço no campo profissional ou acadêmico e precisa, ao mesmo tempo, ser a principal responsável pelas tarefas domésticas sofre impactos impeditivos no desempenho fora de casa. A professora lembra que muitas sequer conseguem buscar uma ocupação de trabalho remunerado, sendo limitadas a atuar como donas de casa, o que gera um problema secundário.

"O mundo do trabalho é o mundo da remuneração. Então, são mulheres que, de certa forma, acabam dependendo de um salário do marido. Elas acabam sendo subordinadas a um homem provedor", analisa, ressaltando que se refere às famílias em que mulheres são casadas com homens.

Para a secretária Nacional de Cuidados e Família, Laís Abramo, a sobrecarga pela qual passam as mulheres gera a chamada pobreza de tempo. "As mulheres acabam ficando sem tempo para se dedicar a outros âmbitos da vida, como terminar a sua trajetória escolar, fazer um curso de formação profissional, se inserir no mercado de trabalho, participar da vida pública, por exemplo. Fora as questões relacionadas a cultura, lazer e ao autocuidado".

A secretária contextualiza que das mulheres que não estão trabalhando nem procurando emprego, um terço aponta como motivo para isso a necessidade de dar conta do trabalho doméstico não remunerado. Proporção que, nas camadas mais pobres da população, aumenta quando têm filhos pequenos. "Mulheres sozinhas, mulheres negras, muitas que vivem nas zonas rurais, nas periferias urbanas. Essas mulheres não podem ir para o mercado de trabalho, então deixam de gerar renda. Isso é um ciclo de reprodução da pobreza, da desigualdade".

A socióloga Andrea traz para a análise a desigualdade racial. Ela explica que algumas mulheres com melhores condições financeiras conseguem atuar com mais competitividade no mundo profissional quando terceirizam o trabalho doméstico.

“São as mulheres negras, em grande maioria, que exercem esse trabalho doméstico e acabam desempenhando os trabalhos mais precarizados, mais vulnerabilizados, mais subalternizados”, explica.

A pesquisa do IBGE aponta que as mulheres pretas têm o maior índice de realização das tarefas (92,7%), superando as pardas (91,9%) e brancas (90,5%).

Espaço político

Para socióloga Marcia Regina Victoriano, diretora-presidente da ONG Nova Mulher, em São Paulo, o trabalho não remunerado das mulheres sempre foi e continua sendo um grande impeditivo para o desenvolvimento dos potenciais delas. "Ser mãe, por exemplo, é uma característica muito valorizada pela sociedade, pelas religiões, mas esse papel nos desvaloriza no mercado de trabalho, tendo como consequência salários mais baixos".

A participação da mulher nos espaços de política também é impactada negativamente pela sobrecarga de trabalho doméstico, diagnostica a diretora da ONG. "

As mulheres foram à luta e conseguiram provar capacidade de produção e de ocupação de novos espaços, mas, às vezes, à custa de jornadas extenuantes e de muito sacrifício pessoal. Com as mulheres sobrecarregadas, não há como se desenvolver e participar mais dos espaços de poder. Nesse sentido, ainda há um longo caminho a ser percorrido".

Educação

Glaucia Marcondes, da Unicamp, afirma que é persistente a visão de que cuidar da casa e das pessoas é uma questão feminina, enquanto deveria ser entendida e assumida como responsabilidade de todos. "Enquanto essa visão não for rompida, essa desigualdade permanecerá afetando negativamente a vida material, física e mental das mulheres", diz.

Entre os caminhos para resolver o problema, a pesquisadora aponta a participação do Estado "com políticas públicas, seja por meio de serviços ou benefícios que pensem, de fato, nas demandas familiares de cuidados, não apenas para crianças, mas também idosos e demais pessoas que precisam de cuidados". Para ela, é uma questão urgente. "É preciso lidar seriamente com o suporte e a proteção social para cuidadores familiares, que são majoritariamente mulheres, e que passam suas vidas inseridas em vários tipos de vulnerabilidades". Ela também defende que "incentivar a socialização dos homens para os cuidados em todas as idades é o caminho para mudanças mais profundas e de longo prazo".

Marcia Regina, da ONG Nova Mulher, ressalta que a educação para a igualdade de gênero tem que ser uma prioridade, "colocando-a como tema gerador de reflexão, de ação, de campanhas educativas em todos os níveis da escolaridade, para impulsionar este debate em nossa sociedade". A socióloga defende ainda que é preciso "mudanças significativas em leis, como a da licença paternidade, para promover uma participação maior dos homens/pais nas tarefas de cuidado com filhos".

"É preciso tornar real a afirmação ‘lugar de mulher é em todo lugar’, defende a diretora da ONG que trabalha com o empoderamento de mulheres.

O privado é politico

Por ser uma desigualdade de gênero dentro do lar, formas de intervenção são mais complicadas, avalia a professora Andrea, da Unirio. Citando o slogan do movimento feminista dos anos 60 O Privado É Político, ela explica que o espaço da família “é talvez dos mais intransponíveis quando se pensa na ação direta do estado”. Andrea pondera que em casos de violência doméstica, que se aproxima mais da definição de violação de direitos humanos, é mais fácil a intervenção. Mas em relação aos afazeres domésticos, “o campo familiar é muito duro, um núcleo potente de reprodução das assimetrias e das desigualdades”.

Política de Cuidado

Em maio, o governo federal criou um grupo de trabalho (GT) para elaborar a Política Nacional de Cuidados. A secretária Nacional de Cuidados e Família, Laís Abramo, é uma das coordenadoras do GT, que reúne 17 ministérios e órgãos do governo e tem seis meses, prorrogáveis por mais seis, para apresentar uma proposta.

“É muito importante a atuação da política pública para transformar essa realidade, garantir o direito ao cuidado a todas as pessoas que dele necessitem”, disse a secretária à Agência Brasil. Outros objetivos do plano passam por reconhecer, valorizar e redistribuir responsabilidades do cuidado entre família, comunidade, empresas e governos.

Transformação

A secretária defende que o cuidar das pessoas seja entendido como um trabalho e, mais além, um direito da pessoa, o que demanda uma transformação cultural da sociedade.

“Pense em um trabalhador, por exemplo, que sai de casa numa grande cidade às 5h da manhã, passa uma hora e meia no ônibus, vai para o trabalho. No fim da tarde, leva mais uma hora e meia, duas horas para chegar em casa. Que tempo ele vai ter para acompanhar o desenvolvimento do seu filho ou sua filha?”, pergunta.

As discussões passam por garantir licença-maternidade para todas as mães, uma vez que mulheres fora do mercado formal de trabalho não são cobertas por esse direito. Aumentar o período de afastamento das mães também está em pauta. Atualmente o tempo é de quatro meses (seis meses em empresas que aderem ao programa Empresa Cidadã).

“A Organização Mundial da Saúde diz que é uma questão muito importante de saúde das crianças o aleitamento materno exclusivo até os seis meses. Se a mulher só tem quatro meses de licença-maternidade, como é que ela vai amamentar exclusivamente até os seis?”.

O aumento do número de dias da licença-paternidade, hoje cinco dias, também é um assunto que faz parte dos debates.

“Por mais que um pai esteja convencido de que ele tem que dedicar mais tempo para cuidar do recém-nascido, ele tem cinco dias, então terá que voltar para trabalhar”, diz a secretária, que informou que exemplos fora do Brasil estão sendo observados.

Laís Abramo acrescenta que está sendo estudada a criação de licenças parentais, um período que poderia ser dividido entre homens e mulheres “para poder estimular essa presença dos homens no trabalho de cuidado com os filhos”. A secretária ressalta que a política levará em conta todos os tipos de família, e não apenas as que têm marido e mulher.

A ampliação do número de vagas em creches, extensão de horário da educação infantil e da assistência a idosos são outros temas na agenda do GT. Segundo a secretária, a Política Nacional de Cuidados também abrangerá a situação de trabalhadores remunerados, como empregadas domésticas e cuidadores de idosos, de forma a reduzir a vulnerabilidade dessas ocupações.

“A ideia da Política Nacional é pensar tanto em quem precisa do cuidado como em quem cuida de quem cuida”, conclui.

Edição: Aline Leal
Por Bruno de Freitas Moura - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Consumidor poderá fazer compras com crédito via Pix, diz Campos Neto

O consumidor poderá, em breve, fazer compras na função crédito via Pix, disse nesta sexta-feira (11) o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. A ferramenta de transferências instantâneas dispensará o uso do cartão de crédito.

“Você vai juntar o Pix e outros produtos, lembrando que você vai poder começar a poder fazer crédito no Pix, então, em algum momento, no futuro, você não precisará ter cartão de crédito, poderá fazer tudo no Pix”, afirmou Campos Neto nesta tarde em evento em Curitiba promovido pela Associação Comercial do Paraná.

O presidente do BC também prometeu uma ferramenta de agregador financeiro, aplicativo que pretende centralizar produtos e serviços bancários num único ambiente. “No agregador financeiro, você não precisará mais ter um app [aplicativo] para cada banco. Você poderá ter apenas um [aplicativo], que vai centralizar todos os produtos com portabilidade e competitividade em tempo real”, declarou.

Pela manhã, em palestra a empresários paranaenses, Campos Neto havia dito que o Banco Central pretendia oferecer mais opções para o consumidor no acesso a compras com crédito. Lançado pelo BC em 2020, o Pix, sistema de transferências instantâneas, está sendo testado com outras funcionalidades, como operações agendadas e pagamentos recorrentes. O BC também estuda a possibilidade do uso do Pix para transações internacionais.

Fim do rotativo

No mesmo evento pela manhã, o presidente do BC disse ter levado um “puxão de orelha” por ter informado que o órgão estuda o fim do rotativo do cartão de crédito. Campos Neto ressaltou que a proposta ainda está em estudo e não foi fechada.

“A nossa ideia era fazer um plano onde passasse por ter um parcelamento, ou seja, não ter o rotativo, de tal forma que a gente conseguisse equilibrar os números para o produto. Não temos os detalhes. Tomei um puxão de orelha depois que falei. Nos próximos dias, vamos ter um formato mais decisivo”, esclareceu.

A declaração sobre o rotativo ocorreu nesta quinta-feira (10) em audiência pública no Senado. O presidente do BC não informou quem o repreendeu. Apenas informou que está discutindo a ideia com o Ministério da Fazenda, com as instituições financeiras e associações de empresários.

No último dia 2, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que os juros do cartão de crédito rotativo vão cair, mas que as taxas devem permanecer altas até que o governo chegue a um consenso com os bancos e a um “sistema mais saudável”. Segundo o ministro, a redução será gradualEdição: Aline Leal
Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília

‘O PT vai deixar municípios baianos entrarem em crise’, critica Penalva após redução de repasse do FPM

O deputado estadual Penalva (PDT) criticou o governo federal por reduzir transferência do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para as prefeituras. Os municípios baianos vão receber 22% a menos que o mesmo período do ano passado. Com isso, o parlamentar ressalta que as cidades da Bahia podem entrar em crise.

“A redução atinge diretamente o andamento saudável das prefeituras. Atinge o pagamento de salários, dificulta os serviços públicos essenciais, como a saúde e educação, por exemplo. Passamos por anos de crise com a pandemia e agora que é um momento de recuperação financeira, o governo petista reduz esse repasse. Lamentável”, reforçou o vice-líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).

Penalva lembra ainda que os municípios menores são os mais atingidos, pois muitos vivem quase que exclusivamente desse repasse. “Setenta por cento dos municípios brasileiros dependem mais de 80% de verbas externas – não sendo diferente aqui na Bahia. As prefeituras tiveram um crescimento nos gastos após o aumento de atribuições na saúde e educação, e, nada mais justo que esses repasses aumentem”, explicou.

PF afasta agente que foi assessor de Tarcísio e participou de condução coercitiva de Lula

A direção da Polícia Federal afastou do cargo o agente Danilo César Campetti, que participou da prisão do presidente Lula (PT) em 2019 no âmbito da Operação Lava Jato.

Campetti é apoiador de Jair Bolsonaro (PL), foi assessor em dois ministérios durante o governo do ex-presidente e tentou, sem sucesso, ser deputado estadual nas eleições do ano passado.

Além da detenção do petista, ele também foi um dos policiais que trabalhou na condução coercitiva de Lula e da ida dele ao velório do neto, em 2019, enquanto estava preso.

Neste ano, Campetti trabalhou na Secretaria de Segurança no governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), ex-ministro de Bolsonaro, em São Paulo. Antes, ele tinha trabalhado com o governador no Ministério da Infraestrutura.

Em junho, o Ministério da Justiça retirou o agente do posto que ocupava e o transferiu para São José dos Campos (SP) sob o argumento de que o efetivo da PF no local estava baixo.

Agora, a direção, conforme publicação interna, decidiu “suspender preventivamente e afastar do exercício do cargo até decisão final do processo administrativo disciplinar” o agente.

Questionada, a PF afirmou que não irá passar nenhuma informação sobre o caso e não respondeu qual o teor do procedimento que corre contra Campetti.

O agente também foi alvo de processo da Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo, que pediu que Tarcísio seja multado sob acusação de que o policial federal Danilo César Campetti atuou em sua campanha eleitoral, o que é proibido.

Campetti acompanhava o então candidato e integrava sua equipe de segurança no dia 17 de outubro, quando um tiroteio em Paraisópolis interrompeu a campanha de Tarcísio.

Segundo o Ministério Público Eleitoral, há prova de que Campetti empregou seus instrumentos de trabalho (arma e distintivo) em benefício de Tarcísio, o que é proibido. A lei eleitoral, buscando equilíbrio entre os candidatos, veda que agentes, serviços e recursos públicos sejam utilizados para beneficiar algum postulante.

“A ação demonstra que a chapa fez uso de bens móveis públicos e de serviços prestados pelo servidor público Danilo César Campetti, em ato de campanha em 17 de outubro de 2022. O servidor utilizou indevidamente sua arma e distintivo oficial na ocasião, bens móveis pertencentes ao órgão público ao qual está vinculado (Polícia Federal)”, afirma a assessoria da procuradoria em nota.

Em nota publicada na época, a assessoria do Governo de São Paulo afirmou que Campetti estava de folga no dia 17 de outubro.

“Campetti inclusive já respondeu a processo similar estabelecido pela Corregedoria da Polícia Federal, tendo sido a ação arquivada após apresentação da sua escala de trabalho. Os questionamentos colocados na ação serão respondidos dentro do prazo previsto em lei”, afirmou a assessoria a respeito da representação da procuradoria.

O próprio Ministério Público afirma na ação que a participação de Campetti na campanha não é um fato relevante o suficiente para provocar uma diferença de votos a favor de Tarcísio e, por isso, não cabe pedir a cassação de seu diploma de eleito, apenas aplicar uma multa.

Matheus Teixeira/Folhapress

Conselho Nacional de Pastores Evangélicos em Ipiaú visita Igreja em Ibirataia

A Igreja Ministério Apostólico Fogo e Gloria, situada à Rua Bom Jesus434, em Ibirataia, pastoreada pela pastora Karine Perdiz recebeu a diretoria do Conselho Nacional de Pastores, presidido pelo o Bispo
Antônio Carlos na noite de quinta-feira, (10) Além do presidente Bispo Antônio Carlos estava o vice-presidente, Pr Alexssandro, Pr. Delton, Pb. Wagno Brito, Diácono Gilfran e José Gomes. Todos foram recebidos com muita alegria pela pastora presidente da Igreja e todos membros presente na congregação.
A preleção foi ministrada pelo pr Alexsandro e teve como tema Lucas Cap.5: 1-11 " A Pesca Maravilhosa:
"¹ E aconteceu que, apertando-o a multidão, para ouvir a palavra de Deus, estava ele junto ao lago de Genesaré;
² E viu estar dois barcos junto à praia do lago; e os pescadores, havendo descido deles, estavam lavando as redes.
³ E, entrando num dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco da terra; e, assentando-se, ensinava do barco a multidão.
⁴ E, quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar.
⁵ E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede.
⁶ E, fazendo assim, colheram uma grande quantidade de peixes, e rompia-se-lhes a rede.
⁷ E fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco, para que os fossem ajudar. E foram, e encheram ambos os barcos, de maneira tal que quase iam a pique.
⁸ E vendo isto Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, ausenta-te de mim, que sou um homem pecador.
⁹ Pois que o espanto se apoderara dele, e de todos os que com ele estavam, por causa da pesca de peixe que haviam feito.
¹⁰ E, de igual modo, também de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram companheiros de Simão. E disse Jesus a Simão: Não temas; de agora em diante serás pescador de homens.
¹¹ E, levando os barcos para terra, deixaram tudo, e o seguiram."

No final todos se sentiram fortalecidos com a palavra e agradecido a Deus por mais um momento de comunhão e adoração ao Deus Altíssimo.

O conselho continua visitando com sua agenda semanal de visitas as congregações afiliadas.
Fonte: www.ipiauurgente.com.br

Ipiaú: Prefeita Maria das Graças supervisiona avanços na macrodrenagem e outras obras da infraestrutura

A prefeita Maria das Graças fez, na manhã dessa quinta-feira, 10, mais uma visita de inspeção à obra de instalação do sistema de macrodrenagem da área do entorno do Hospital Geral de Ipiaú que envolve trechos da Avenida Waldir Pires e ruas Thalma Reis e João Mota Fernandes.
Durante a visita em que esteve acompanhada da secretária municipal da Infraestrutura, Andrea Suzart e da equipe de engenharia da Prefeitura, além de vereadores da base governista, Maria observou detalhes da realização e dialogou com moradores da área, explicando o objetivo da obra e reiterando que a mesma foi solicitada por ela e prontamente atendida pelo governador do estado.
A obra, numa extensão de 877 metros lineares, solucionará os problemas de alagamentos verificados nos períodos de chuvas torrenciais e que tantos transtornos traziam para a população desta região da cidade, assim como do Bairro Dois de Dezembro.
O investimento é do Governo do estado, por meio da SEINFRA e a execução do projeto está a cargo da empresa SIAN ENGENHARIA. Os serviços, em fase de conclusão, atendem as normas técnicas da engenharia moderna, envolvendo tubulação de PEAD que oferece alta eficiência em escoamentos e muito mais resistência que as tradicionais manilhas.
As 18 bocas de lobo instaladas na Avenida Waldir Pires contam com dois metros de comprimento por quarenta centímetros de largura e desaguam nos poços de visita localizados em ponto estratégico na Rua João Motta Fernandes. A prefeita também visitou obras de pavimentação em algumas ruas do bairro Irmã Dulce.

José Américo Castro



 

PF investiga desvio de bens utilizando estrutura do Estado brasileiro

Brasília/DF - A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (11/8) a Operação Lucas 12:2, que tem o objetivo de esclarecer a atuação de associação criminosa constituída para a prática dos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

Estão sendo cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, dois em Brasília/DF, um em São Paulo/SP e um em Niterói/RJ.

Os investigados são suspeitos de utilizar a estrutura do Estado brasileiro para desviar bens de alto valor patrimonial, entregues por autoridades estrangeiras em missões oficiais a representantes do Estado brasileiro, por meio da venda desses itens no exterior.

Os valores obtidos dessas vendas foram convertidos em dinheiro em espécie e ingressaram no patrimônio pessoal dos investigados, por meio de pessoas interpostas e sem utilizar o sistema bancário formal, com o objetivo de ocultar a origem, localização e propriedade dos valores.

Os fatos investigados configuram, em tese, os crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

As ações ocorrem dentro do inquérito policial que apura a atuação do que se convencionou chamar “milícias digitais” em tramitação perante o Supremo Tribunal Federal.

O nome da operação é uma alusão ao versículo 12:2 da Bíblia, que diz: “Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, ou oculto que não venha a ser conhecido “.

Coordenação-Geral de Comunicação Social
Imprensa@pf.gov.br

(61)2024-8142

PF encontra droga oculta nas capas de livros

Destino do entorpecente seria a Nigéria
Guarulhos/SP. A Polícia Federal, no Aeroporto Internacional de São Paulo, apreendeu nesta quinta-feira (10/8) droga oculta nas capas de livros que estavam na mala de um passageiro que pretendia embarcar para o Catar.

Policiais federais que fiscalizavam os passageiros e bagagens junto aos balcões de check-in, após a sinalização do animal, selecionaram um homem, nacional da Nigéria, para que tivesse suas malas fiscalizadas de forma indireta por meio do aparelho de raio-x.

Pelas imagens foi possível observar que havia substância orgânica, compactada, dentro de alguns objetos. Conduzido à delegacia, o suspeito foi preso em flagrante após os peritos federais encontrarem 14 Kg de cocaína, ocultos dentro de livros.

O homem, que possui Registro Nacional de Migrante (RNM), tinha como destino final de sua viagem a Nigéria. O preso será apresentado à Justiça Federal onde poderá responder pelo crime de tráfico internacional de drogas.
Comunicação Social

Delegacia Especial no Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos
Superintendência da Polícia Federal em São Paulo

Tel: (11) 2445-2212

PF e RFB realizam maior apreensão de cocaína do ano no Porto de Navegantes

A droga, que estava oculta em dois contêineres de cargas de esmalte cerâmico, é a maior apreensão do ano e decorreu de fiscalização sistemática realizada pelos dois órgãos em portos de Santa Catarina
Navegantes/SC - A Polícia Federal, em ação conjunta com a Receita Federal, realizou nesta quarta-feira (9/8), no porto de Navegantes/SC, a apreensão de 760 kg de cocaína. A droga, que estava oculta em dois contêineres de cargas de esmalte cerâmico, é a maior apreensão do ano e decorreu de fiscalização sistemática realizada pelos dois órgãos em portos de Santa Catarina.
Os contêineres foram selecionados para fiscalização por critérios de risco e submetidos à inspeção. O Scanner indicou a presença dos tabletes de cocaína em meio à carga de esmalte cerâmico.

Essa é a quarta apreensão da droga realizada pela PF e Receita Federal no Porto de Navegantes em 2023, totalizando mais de 1,5 toneladas de cocaína já apreendida.
Comunicação Social da Polícia Federal em Santa Catarina

E-mail:cs.srsc@pf.gov.br
Contato:(48) 3281-6699

Ala do PT defende criação de mais dois ministérios para abrigar Centrão

O  presidente Lula
O desafio imposto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva de abrigar o Centrão no governo sem “ferir de morte” seus aliados de primeira hora tem somente uma solução heterodoxa na ala mais à esquerda do PT. Lideranças ouvidas pela Coluna sob reserva passaram a defender a criação de mais dois ministérios para resolver o impasse com os deputados André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) – que já foram anunciados ministros, mas ainda não têm pasta definida.

Um petista do Congresso afirma que o desgaste de engordar uma Esplanada já inchada com 37 ministérios é administrável, se comparável ao ganho político de ver o painel de votações no Congresso crescer sem dores de cabeça. A fórmula, argumenta a fonte, poderia integrar PP e Republicanos ao governo sem “cortar na carne”. Ou seja, sem tirar ministérios do PT e do PSB, o que hoje é o cenário mais provável.

Nesse desenho empunhado por uma ala do PT, o ministério dos Portos e Aeroportos seria divido em dois, e o ministério da Pequena e Média empresa seria recriado. O ministro Márcio França (PSB) passaria a cuidar só de Portos, e Fufuca seria contemplado com Aeroportos. Já “Silvinho” herdaria a pasta econômica que hoje é apenas uma secretaria do Ministério do Desenvolvimento, Comércio, Indústria e Serviços, o MDIC, comandado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin.

Como revelou a Coluna, Silvio Costa Filho tem boa relação com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e teve um almoço secreto com ele para tratar da reforma ministerial.

A cúpula do PSB, porém, torce o nariz para essa saída, e argumenta que deu na mesma: duas pastas do partido – que apoiou Lula nas eleições e tem o vice-presidente – seriam desidratadas para dar espaço a legendas que estiveram com Jair Bolsonaro no processo eleitoral.

O Centrão tampouco gosta da estratégia, e mantém a demanda por ministérios mais visados como Desenvolvimento Social, hoje com o petista Wellington Dias, e Esportes, nas mãos da ex-atleta Ana Moser.

Nada impediria, porém, de ministros serem realocados, diz uma segunda liderança do PT no Congresso. A diferença é que, nessa fórmula, haveria cadeira para todos.

Ministério da Pequena e Média Empresa é ideia antiga de Lula
Na campanha presidencial, o próprio Lula defendeu a recriação da pasta da Pequena e Média Empresa. “Nós vamos recriar alguns ministérios. Eu não sei se está funcionando o Ministério da Pequena e Médio Empresa. Isso vai ter que funcionar. Eu já disse que vou criar o Ministério dos Povos Originários. Mas para que o índio seja ministro, para que o indígena ou uma mulher possa ser ministra”, disse o então candidato em um evento com empresários em 18 de agosto de 2022.

O líder do governo na Câmara, José Guimarães, evita dizer se apoia ou não a criação desse ministério. Mas entende que o segmento precisa de mais apoio do Estado. “É preciso ter uma política para a área de empreendedorismo. A economia mudou com as novas relações de trabalho”, afirmou à Coluna.

Eduardo Gayer/Estadão Conteúdo
Ramos Moveis: Avenida Getulio Vargas, Pertinho (CEI) Colégio Estadual de Ipiaú

Governadores da oposição recusam convite de Lula para evento do Novo PAC

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá a maioria dos governadores no lançamento do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), a principal vitrine do seu terceiro mandato. Mas chefes do Executivo estaduais de oposição, mais próximos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), devem faltar.

No entanto, contemplados com projetos milionários, esses governadores também querem manter as portas abertas com o governo federal e vão enviar representantes, como seus vices.

Lula vai lançar o Novo PAC nesta sexta-feira (11), em um evento no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A expectativa é que em torno de mil pessoas compareçam, entre autoridades de Executivo, Legislativo e Judiciário.

O mandatário convidou os 27 governadores para a cerimônia. Em meio às discussões sobre o novo PAC, os estados também puderam solicitar a inclusão de até três projetos no programa.

Até a noite de quinta-feira, 21 governadores já haviam confirmado a participação. Dentre as ausências já antecipadas, estavam Tarcísio de Freitas (São Paulo), Jorginho Mello (Santa Catarina) e Ratinho Júnior (Paraná).

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), foi procurado, mas não quis informar se iria ou não ao evento na capital fluminense. Sua assessoria de imprensa evitou responder essa questão específica e apenas acrescentou que a sua agenda é atualizada diariamente.

Zema esteve envolvido em uma grande polêmica nos últimos dias, ao levantar a bandeira de dar mais protagonismo para as regiões Sul e Sudeste nas discussões nacionais. O mineiro chegou a fazer uma analogia com “vaquinhas que produzem pouco” ao falar sobre distorções de arrecadação e necessidades.

Os três governadores que não vão comparecer ao Theatro Municipal alegaram incompatibilidade de agendas. E todos avisaram que vão enviar representantes.

Tarcísio (Republicanos) será representado no lançamento pelo seu vice, Felício Ramuth. Ex-ministro da Infraestrutura, Tarcísio é apontado como virtual candidato nas próximas eleições presidenciais, após a inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL). Nos últimos dias, marcou sua oposição ao governo federal ao afirmar que deixará o partido Republicanos caso a legenda decida realmente integrar o governo Lula.

Por outro lado, o governador paulista mantém uma relação amistosa e de diálogo com o governo Lula, comparecendo às reuniões organizadas pelo mandatário com os chefes de Executivo estaduais. Aliados negam que haja motivação política para sua ausência do lançamento do PAC, lembrando das reuniões com o petista em que ele já se fez presente.

O estado de São Paulo foi contemplado no novo PAC com alguns de seus projetos prioritários, que havia solicitado a inclusão no programa. Um deles é o túnel entre Santos e Guarujá. A ligação seca na região portuária da Baixada Santista, um projeto de cerca de 70 anos, nunca saiu do papel.

Também foi incluído no programa o projeto de uma linha de trem de passageiros para ligar a capital paulista a Campinas.

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), um dos mais próximos a Bolsonaro, também não vai comparecer ao evento, mas seus aliados fizeram questão de justificar a ausência com um evento no estado.

Jorginho vai participar da cerimônia anual em que a cidade de São Francisco do Sul se torna a capital de Santa Catarina por um único dia, 11 de março, em alusão à criação da Capitania de Santa Catarina, em 1738. A medida é resultado de um projeto de lei dele próprio, quando era deputado estadual.

O secretário de Estado da Infraestrutura e Mobilidade, Jerry Comper, vai ao evento representando o governador.

Na mesma linha, Ratinho Júnior (PSD) não vai participar do lançamento justificando agendas no interior do Paraná. Ele vai enviar em seu lugar o secretário chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega.

Uma das principais obras do Novo PAC que vai beneficiar o estado é a Nova Ferroeste, que vai ligar Maracaju (MS) a Paranaguá (PR). A ligação por trilhos vai conectar áreas produtoras de grãos, em particular soja e milho, às indústrias de processamento de proteína animal e ao porto de Paranaguá.

Já o chefe do Executivo do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), disse à reportagem que pediria à sua vice, Celina Leão, para comparecer em seu nome.

Por outro lado, há entre os governadores que apoiaram Bolsonaro nas últimas eleições presença confirmada. É o caso de Ronaldo Caiado (Goiás) e Wilson Lima (Amazonas).

Apesar de ser oposição ao governo federal, Caiado vem mantendo uma relação pragmática e cordial com o governo do presidente Lula. Participou de diversos eventos no Palácio do Planalto e vem se reunindo com ministros para destravar projetos de seu interesse, como a ligação por transporte coletivo entre seu estado e o Distrito Federal.

Wilson Lima, por sua vez, recebeu Lula nesta semana, durante visita do mandatário a Parintins.

O Novo PAC será a maior vitrine do governo Lula 3. O governo pretende investir R$ 60 bilhões anuais até o fim do mandato.

Nos últimos dias, a ala política do Planalto informou a líderes partidários do Congresso Nacional que o montante pode chegar a R$ 1 trilhão, em quatro anos, considerando os investimentos público, privados e de empresas estatais. A expectativa é que o programa seja lançado com cerca de 3 mil projetos.

Renato Machado e Marianna Holanda/Folhapress

Silvinei passa mal em depoimento à PF, e defesa descarta delação dizendo ser só ‘para criminoso’

O ex-diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal) Silvinei Vasques
O advogado do ex-diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal) Silvinei Vasques afirmou nesta quinta-feira (10) que seu cliente não fará delação premiada, sob a justificativa de que o instrumento é “para criminoso”.

Eduardo Nostrani Simão, responsável pela defesa de Silvinei, afirmou que a proposta nem sequer foi oferecida e que, mesmo se houvesse, não seria aceita.

“Delação premiada é para criminoso. Ele é um herói nacional”, disse o advogado ao deixar a sede da Polícia Federal, onde ex-diretor prestou depoimento, chegou a passar mal e ser atendido por brigadistas.

De acordo com informações de pessoas que acompanharam o depoimento, Silvinei chegou à PF relatando estar se sentindo mal, tendo sido atendido no local. Ele deixou o prédio pouco antes das 19h.

Silvinei, que comandou a PRF no governo de Jair Bolsonaro (PL), foi preso em Florianópolis nesta quarta-feira (9), em uma operação sobre as suspeitas de interferência da corporação no segundo turno das eleições presidenciais de 2022. Ele foi transferido ainda na quarta para Brasília.

A ordem de prisão foi expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Intimada a se manifestar sobre o pedido de diligências da PF, a PGR (Procuradoria-Geral da República) opinou contra, por entender que bastariam a busca e o interrogatório do investigado.

Em depoimento à CPI do 8 de janeiro no mês passado, Silvinei disse que a corporação é alvo da “maior injustiça” da história e negou que ela tenha atuado para prejudicar eleitores de Lula (PT) no dia do segundo turno das eleições.

Marcelo Rocha/Folhapress
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A Influenciadora Paula Moraes comemora cinco anos de sucesso do @ficaadicacompaula

Nesta sexta feira, a influenciadora digital Ipiauense Paula Moraes (@ficaadicacompaula), receberá amigos, familiares e parceiros em uma festa exclusiva, para comemorar 5 anos de sua página no Instagram, com o tema “festa junina”, a influencer irá comemorar e brindar o sucesso que vem fazendo no mundo digital com mais de 22 mil seguidores.

Paula relata a importância de compartilhar conteúdos bem elaborados e dicas com seus seguidores.

“Eu sempre assistia vídeos no Youtube e achava maravilhosa as blogueiras e fiquei encantada com o tralhado e resolvi segui-las; não é fácil como qualquer outra atividade profissional, porque requer muita dedicação e estudos , mas eu tenho o apoio da minha irmã gêmea Paola Moraes e minha mãe Selma Santana” relatou Paula.

No Instagram a influencer mostra o seu dia a dia de forma bem humorada, provando looks nas lojas, treino de Crossfit e dicas de moda e beleza; fazendo com que as pessoas interajam naturalmente no seus stories.

“Sou muito feliz, fazendo o que eu faço, procuro sempre passar um pouco da minha vida para os meus seguidores; recebo mensagens diariamente de várias pessoas com elogios e admiração. Então, é muito importante esse contato e carinho com meus seguidores, porque tudo que sou hoje é por eles. Agradeço imensamente aos parceiros que estão junto comigo nessa linda festa”, diz a influenciadora.

O Arraiá do Fica a Dica com Paula, está marcado para começar por volta das 19h nesta sexta-feira (11), e a diversão da noite ficará garantida pelos shows de Andinho Brito, Dj Agamenon e o som de paredão.

O evento é exclusivo para convidados entre eles estão os amigos influenciadores Kamilla Lessa, Marcelo Pacheco, Thaliany Dutra, Elis Ribeiro, Laisa Fatel e Dara Hianca.

Assessoria de Comunicação

Defasagem de preços já restringe oferta de diesel no país, dizem postos

Posto de combustível
Postos de gasolina do país começam a reclamar de dificuldades para encontrar diesel, diante da queda de importações privadas nas últimas semanas. O problema, segundo o setor, reflete as elevadas defasagens em relação às cotações internacionais, que desestimulam importações privadas do produto.

As empresas que seguem importando já começam a repassar aos consumidores a alta das cotações internacionais sobre os volumes comprados no exterior, mesmo que a Petrobras não mexa no valor de venda do diesel por suas refinarias desde maio.

Segundo fontes do setor, as restrições são maiores nas distribuidoras de menor porte, que têm menor capacidade financeira para sustentar a importação de produtos mais caros do que os vigentes no mercado interno.

Mesmo as grandes, que diluem os custos da importação nos elevados volumes que movimentam, estariam racionando o produto, segundo empresários ouvidos pela reportagem.

Embora a Petrobras tenha ampliado a produção nacional nos últimos meses, cerca de um quarto do consumo brasileiro de diesel ainda é abastecido por importações, feitas tanto pela estatal quanto por empresas privadas.

Após um período de excesso de oferta com aumento da produção da Petrobras e invasão de diesel russo, as importações do combustível vêm caindo desde maio. Em julho, foram 1,07 bilhão de litros, volume 19% inferior ao registrado no mesmo período do ano anterior.

Entre janeiro e julho deste ano, a queda acumulada é de 5%. Dados preliminares apontam que o movimento se acentuou na primeira semana de agosto, quando as importações do grupo óleos combustíveis caíram 75% em relação ao mesmo período do ano anterior.

As grandes distribuidoras negam restrições na oferta. Em teleconferência com analistas nesta quinta-feira (10), o presidente da Ultrapar, Marcos Lutz, disse que a Ipiranga não tem problemas de disponibilidade de produtos.

“A Ipiranga não tem problemas para atender seus clientes regulares”, afirmou, ressaltando, porém, que não pode falar por todos os fornecedores do país.

Na abertura do mercado desta quinta, o preço do diesel nas refinarias da Petrobras estava, em média, R$ 1,29 por litro abaixo da paridade de importação calculada pela Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis). Na média nacional, a defasagem era de R$ 1,12 por litro.

Esse conceito deixou de ser usado pela Petrobras em sua nova política comercial, mas é relevante na tomada de decisão sobre importações por empresas privadas, que temem perder dinheiro ao vender no Brasil produtos comprados mais caros no exterior.

Aqueles que estão importando começaram a repassar a seus clientes a alta recente nas cotações internacionais. O Paranapetro, sindicato que representa os postos do Paraná, afirmou nesta quinta que o diesel S-10 está chegando aos postos com aumentos entre 6% e 9%.

“As companhias de distribuição têm alegado que o motivo para esta alta é a escassez deste produto em todo o Brasil, por causa da menor entrada de importações”, disse, em nota, a entidade.

O preço do diesel nos postos vinha caindo desde o início do ano, refletindo o excesso de oferta, mas teve leve alta na semana passada, segundo a pesquisa semanal da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis).

Em nota, a Petrobras afirmou que não reduziu sua oferta de diesel, mas que não tem informação sobre a oferta pelos demais agentes que abastecem o mercado, como distribuidoras, importadores e outras refinarias.

“A companhia está cumprindo integralmente suas obrigações junto às distribuidoras, entregando todo o volume contratado”, disse.

Nicola Pamplona/Folhapress

Novo PAC incluirá Ferrogrão, trem em SP e obras há anos sem conclusão

O  presidente Lula e o ministro Rui Costa (Casa Civil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai incluir no Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) projetos como a Ferrogrão (plano de ferrovia que corta a Amazônia), um trem de passageiros entre São Paulo e Campinas e uma ponte entre o Brasil e o Uruguai.

As iniciativas estarão ao lado de um conjunto de obras já conhecidas, que atravessaram diferentes governos e permanecem sem conclusão.

As obras paralisadas estão entre as prioridades do governo Lula. A justificativa é aproveitar que parte dos trabalhos já foi executada e aumentar a chance de conclusão de empreendimentos considerados relevantes.

Entre os nomes já conhecidos está a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, cujas obras foram suspensas na época da Operação Lava Jato —em meio às investigações sobre os contratos da Petrobras.

Outro projeto retomado é o da usina nuclear Angra 3. Iniciada ainda nos anos 1980, a implementação foi paralisada naquela década e retomada no governo Lula em 2009, em seu segundo mandato.

A obra foi suspensa novamente em 2015, após uma das empreiteiras contratadas admitir irregularidades em meio às investigações da Lava Jato. Na época, as apurações levaram à prisão de executivos da Eletronuclear.

Em 2019, Jair Bolsonaro (PL) qualificou a obra no PPI (Programa de Parcerias de Investimentos). Agora, o PAC retomará os projetos de viabilidade sobre o empreendimento.

Também estará no Novo PAC a revitalização do rio São Francisco, prometida também na passagem anterior de Lula pela Presidência. Assim como o ramal entre Salgueiro e o Porto de Suape (PE) da Transnordestina, que há anos recebe recursos públicos e continua em andamento.

Dentre as novidades, a Ferrogrão deve ser um dos principais empreendimentos. A ligação ferroviária que tem como objetivo escoar a produção de grãos do Centro-Oeste pelos rios amazônicos é alvo de críticas de especialistas por cortar a floresta ao meio.

O ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou que a Ferrogrão estará no PAC, mas ainda está em fase de estudos.

“É uma obra que ainda está em projeto e precisa avançar um pouco, e projetos de infraestrutura têm seu próprio tempo. Eles não podem ser interrompidos antes de os estudos serem finalizados”, disse à Folha.

Em São Paulo, o governo acatou as indicações prioritárias de Tarcísio de Freitas (Republicanos), ex-ministro da Infraestrutura de Bolsonaro. O Novo PAC terá como objetivo concluir a extensão da linha 2-Verde do Metrô e o trem Intercidades São Paulo-Campinas.

Prometido há décadas por diferentes gestões estaduais, o projeto é estimado em R$ 12,8 bilhões e já tem até data de leilão marcado para 28 de novembro. A ideia do projeto ferroviário é ligar a capital paulista à Campinas em 60 minutos.

O projeto do estado de São Paulo deve receber financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), em uma iniciativa que, segundo Renan, representa uma postura republicana de Lula —já que a obra será tocada por um governador de oposição.

“É uma integração dos esforços do governo federal com o governo do estado. Esse é um exemplo que o Lula age de maneira republicana. Porque, se ele não quisesse fazer, esse é um que não dava para fazer São Paulo [sozinho], só faz se for com o governo federal”, disse.

Com a entrada no PAC do governo federal, a obra torna-se prioritária e pode contar com recursos da União.

Outro projeto de São Paulo que estará no programa é o túnel Santos-Guarujá, uma ideia quase centenária –mas que ainda não entrou em execução. O próprio ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciou em julho a inclusão do túnel nas obras e afirmou que será feito por PPP.

Outro que anunciou uma obra do Novo PAC foi o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), nas suas redes sociais, na última quarta-feira (9). Ele disse que o governo federal também pretende concluir uma das obras mais antigas do país: a rodovia BR-156 no Amapá.

O ministro Paulo Pimenta, da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência), disse que o governo federal pretende fazer a ponte entre o Brasil e o Uruguai, saindo de Jaguarão (RS). O projeto foi anunciado pelo chanceler Mauro Vieira, no primeiro semestre, ao visitar a região.

Já no Paraná, há três obras que devem entrar na carteira do PAC: a ferrovia Nova Ferroeste; a última etapa da BR-487, que liga o Mato Grosso do Sul e o Paraná e é mais conhecida como Estrada Boiadeira; e o contorno rodoviário de Guaíra (PR).

Serão sete eixos no novo PAC: defesa; transportes, infraestrutura urbana, água para todos, inclusão digital e conectividade, transição e segurança energética e infraestrutura social.

Outra novidade será a aquisição de itens para as Forças Armadas, em um aceno aos militares. Haverá compra de veículos blindados, helicópteros, navios-patrulha, mísseis de cruzeiro, equipamentos para monitoramento de fronteiras e drones.

Como um dos pilares do programa é justamente incentivar a indústria nacional, o que pode não ocorrer em todos os casos da indústria bélica, a ideia é criar cláusulas de nacionalização com compras internacionais, com transferência de tecnologia.

Vitrine do terceiro governo do chefe do Executivo, o Novo PAC será lançado nesta sexta-feira (11) no Rio de Janeiro, em uma das maiores cerimônias do governo até agora. O evento contará com a presença de autoridades dos estados e do parlamento, além de a grande maioria dos ministros de Lula.

A lista de obras vem sendo tratada com a máxima discrição no governo federal. A Casa Civil de Rui Costa, responsável pela elaboração do programa, quer exclusividade ao presidente no anúncio das 2.000 obras. Após o evento, vai ao ar uma página na internet com informações sobre o programa.

Nem todas as obras incluídas no programa serão integralmente pagas com recursos do Tesouro. De acordo com o governo, parte delas também será executada em formato de PPP (Parceria Público-Privada) ou concessão, ou ainda apenas financiada por meio de bancos públicos.

O valor dos projetos ainda não foi divulgado. Mas o valor total que o governo federal investirá no Novo PAC, sim: R$ 60 bilhões de investimentos anuais. O que representa o quinto maior montante anual dos 14 anos de história do programa.

Para chegar a cifra, o governo teve de fazer manobras orçamentárias: mandou pedido ao Congresso para descontar da meta fiscal deste ano até R$ 5 bilhões do programa de obras. Além disso, busca agora uma mudança no arcabouço que dará mais folga aos cofres.

Ainda assim, contudo, a previsão do investimento do novo PAC fica atrás do que foi executado na maior parte dos anos da gestão de Dilma Rousseff (PT) –quem criou o programa quando ainda ministra de Lula, sendo apelidada na época de “mãe do PAC”.

Considerando dados fornecidos pelo Tesouro e atualizados pela inflação, os investimentos do PAC cresceram continuamente desde seu lançamento em 2007 (com R$ 18,1 bilhões) até o ápice em 2014 —ano de eleições e da Copa do Mundo no Brasil (quando foram usados R$ 97,4 bilhões). Foi nesse exercício que o país começou a registrar déficit nas contas públicas.

A partir de 2015, diante da necessidade de reequilíbrio fiscal no segundo mandato de Dilma, a trajetória se inverteu e os valores passaram a cair de forma contínua até o patamar de R$ 34,4 bilhões em 2019, primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro (PL) —gestão em que a série do Tesouro sobre o programa foi descontinuada após uma mudança na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) impedir a identificação dos valores. A média anual de investimentos do PAC na série do Tesouro é de R$ 52,6 bilhões.

Julia Chaib/Marianna Holanda/Renato Machado/Folhapress

‘Vai colocar pessoal no inquérito’, diz Gilmar após Moraes ter só 1 voto para vice-presidente

A eleição para a presidência do Supremo Tribunal Federal nesta quarta-feira, 9, foi marcada por uma brincadeira do decano da Corte Gilmar Mendes. Após a ‘derrota’ do ministro Alexandre de Moraes na votação para vice da Corte máxima nos próximos dois anos, Gilmar brincou: “Vai colocar esse pessoal no inquérito”

Antes, Alexandre, aos risos, tinha se manifestado após a presidente da Corte, Rosa Weber, anunciar que ele só havia recebido um voto no páreo à vice-presidente do STF. “A votação não foi no TSE”. O ministro é chefe da Corte eleitoral, tendo presidido as eleições passadas.

A eleição e as brincadeiras aconteceram no mesmo dia em que a Polícia Federal abriu, por ordem de Alexandre, uma operação para prender o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques por suposta interferência no pleito do ano passado.

Alexandre de Moraes é relator de uma série de investigações que miram os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, como o inquérito das fake news, o das milícias digitais e dos atos golpistas de 8 de janeiro.

As eleições para o comando do STF são protocolares, seguindo a regra de antiguidade da Corte. Todos os ministros votam no colega mais antigo do Tribunal que ainda não tenha comandado o colegiado – com exceção do mais votado, que não vota em si, mas indica o próximo da fila, simbolicamente

A atual presidente do Supremo é a ministra Rosa Weber, que se aposenta em setembro. Seu vice, hoje, é o ministro Luís Roberto Barroso, que foi eleito presidente com dez votos. Para a presidência, Barroso, não votou em si, votou em seu vice, Fachin.

Do mesmo modo, para a vice-presidência, Fachin recebeu dez votos. Ele foi quem deu o voto único ao ministro Alexandre de Moraes como vice. Assim, na próxima eleição, prevista para ocorrer em dois anos, Fachin deve ser eleito presidente, e seu vice seria Alexandre de Moraes.

A posse de Barroso e Fachin está marcada para o dia 28 de setembro.

Estadão

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