Prefeitura de Ipiaú segue com o projeto "Horta nas Escolas" no Colégio Municipal Edvaldo Santiago

A Prefeitura  de Ipiaú continua investindo na educação dos estudantes municipais por meio do projeto "Horta nas Escolas". Nesta quinta-feira, 15, o Colégio Municipal Edvaldo Santiago celebrou a primeira colheita, marcando o sucesso da iniciativa que visa promover conhecimento técnico, sustentabilidade e viabilidade econômica aos estudantes.
A ação envolveu ativamente os alunos, que participaram de todas as etapas do processo, desde o plantio até a colheita, proporcionando-lhes uma compreensão prática sobre a produção de alimentos. Além disso, a experiência prática se encaixa perfeitamente no programa de empreendedorismo nas escolas, permitindo que os estudantes aprendam sobre a gestão de recursos e a comercialização dos produtos cultivados.
O projeto "Horta nas Escolas" é uma iniciativa da Prefeitura de Ipiaú, projetada e executada pela Secretaria de Educação, que tem como objetivo não apenas fornecer uma educação teórica, mas também preparar os alunos para desafios do mundo real. A integração da sustentabilidade e da viabilidade econômica no programa demonstra o compromisso da gestão com o desenvolvimento de jovens empreendedores e cidadãos conscientes.

“Esta ação não apenas enriquece o currículo educacional, mas também fortalece a conexão entre os estudantes e o ambiente ao seu redor. Com o ‘Horta nas Escolas', a Prefeitura de Ipiaú reafirma seu compromisso com a educação de qualidade e o desenvolvimento sustentável, proporcionando aos jovens a oportunidade de crescerem como cidadãos informados e responsáveis”, afirma a Secretária de Educação, Erlândia Souza. 

Michel Querino / Decom Prefeitura de Ipiaú

Conselheiros do SINAPRO-BA entregam homenagem a Nelson Cadena na ALBA

Marcel Hohlenwerger e Vera Rocha ao Nelson Cadena.

Nesta Quinta (14/09), os conselheiros do SINAPRO-BA, Marcel Hohlenwerger e Vera Rocha representando a entidade, entregaram troféu de homenagem ao publicitário e escritor colombiano Nelson Cadena, que recebeu o título de cidadão baiano na Assembleia Legislativa da Bahia - ALBA.

Marcel da Maré Comunicação e Vera da Rocha Comunicação, empresários do ramo da publicidade expressaram a sua satisfação em homenagear um dos principais expoentes da publicidade, jornalismo, pesquisa e cultura da Bahia.

“Nelson é um querido da comunicação e muito contribui para a memória e os avanços da área” disse Vera.

“Só temos a agradecer a Nelson pela sua contribuição e parabenizar o seu legado que fortalece a identidade cultural da Bahia”, finaliza Marcel.

ASCOM MARÉ

Um agente da Polícia Federal e quatro bandidos são mortos em operação contra facção criminosa em Valéria

Operação foi iniciada esta manhã no bairro periférico de Valéria
Um policial federal e quatro homens morreram em um confronto durante uma operação na manhã desta sexta-feira (15), na região de Valéria, em Salvador. Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), outros dois agentes (um da Polícia Federal e outro da Civil) ficaram feridos.

O policial Lucas Monteiro Caribe chegou a ser socorrido com os outros dois agentes – um da Polícia Civil e outro também federal – para o Hospital Geraldo Estado (HGE), na capital baiana, mas chegou à unidade sem vida. Não há detalhes sobre o estado de saúde dos outros policiais.

De acordo com a SSP-BA, os quatro homens que morreram são suspeitos de fazer parte do grupo criminoso que trocou tiros com os policiais. Dois morreram no momento do tiroteio, e os outros, horas depois, em uma região de matagal, entre os bairros de Valéria e Rio Sena, durante a fuga.

Desde agosto, a Polícia Federal participa de operações na Bahia como parte de um acordo de cooperação entre o governo estadual e federal para reprimir a criminalidade no estado.

Um grupo criminoso está escondido em uma região de mata fechada, do bairro periférico da capital baiana, de acordo com a secretaria da segurança da Bahia.

Valéria fica em um ponto considerado estratégico para o tráfico de drogas e é palco de constantes confrontos entre facções criminosas de atuação local e nacional. Ele fica em uma região que margeia duas rodovias, a BR-324 e a BA-528, conhecida como Estrada do Derba, onde ocorre a operação desta sexta. Além disso, a localidade está em um dos limites de Salvador, próximo ao município de Simões Filho, e tem uma extensa área de matagal.

A “Operação Fauda” é feita pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) e da Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA). Os suspeitos morreram no local da troca de tiros.

A FICCO foi lançada em agosto deste ano, pela SSP-BA e Polícia Federal, para intensificar, em caráter especial, o enfrentamento às organizações e associações criminosas. A integração entre os governos estadual e federal será feita de forma pontual, caso eles entendam que exista a necessidade.

De acordo com o órgão de segurança pública, a ação é contra uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas e armas, homicídios e roubos, com atuação no bairro de Valéria.

Equipes das Polícias Federal, Militar e Civil cumprem ordens judiciais na capital baiana, à procura de foragidos, armas, munições e entorpecentes. Cerca de 100 policiais de unidades ordinárias e especializadas das forças federal e estadual participam da operação integrada.

Por causa da ação, um intenso engarrafamento foi formado nas regiões da Estrada do Derba, Estrada Velha de Paripe e na Avenida Afrânio Peixoto, conhecida como Suburbana.

Segundo a Secretaria de Mobilidade de Salvador (Semob), os ônibus do transporte público da capital baiana tiveram o itinerário desviado. Os veículos que seguem no sentido BR-324 passam a trafegar pela Avenida Suburbana.

Já os que seguem sentido Base Naval, estão retornando para a BR-324 antes do local da operação policial e de lá continuam o itinerário.

Helicópteros do Grupamento Aéreo (Graer) da Polícia Militar realizam varreduras na região de Valéria e do subúrbio ferroviário à procura dos suspeitos. Do alto, os militares avaliam possíveis rotas de fuga e repassam informações para as equipes que estão no chão.

Atualizada às 11h27.

G1 BA e TV Bahia

Lula ficou com presentes de luxo: relógios Cartier e Piaget, além de colar de ouro branco

Lula ficou com presentes de luxo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ficou com relógios de luxo e um colar de ouro branco que ganhou de presente em seu primeiro mandato. Os itens foram incorporados ao acervo pessoal do petista quando ele deixou o cargo.

Em 2016, a lista de presentes dados a Lula foi alvo de um processo no Tribunal de Contas da União (TCU) e de uma ação da Lava Jato. Na época, a Corte determinou que o então ex-presidente devolvesse a maior parte do que levou consigo. No total, Lula restituiu 453 itens avaliados em R$ 2,258 milhões, entre esculturas, quadros, tapetes, vasos e louças. Já no âmbito da Lava Jato foram devolvidos 21 bens considerados valiosos. O Estadão identificou, no entanto, que alguns objetos de luxo permaneceram no acervo pessoal de Lula e não foram destinados à União.

Em nota, a Presidência da República afirmou que não há irregularidades e que o presidente não vendeu nenhum dos presidentes que recebeu.

Segundo registros do acervo privado do petista e declarações públicas, permaneceram com Lula pelo menos dois relógios de luxo. Um deles, um Piaget avaliado em R$ 80 mil, sequer consta na lista de presentes oficiais. O petista já explicou que o relógio da marca suíça ficou perdido por um tempo e que o encontrou depois em uma gaveta. Ele passou a usá-lo e, inclusive, posou para fotos com o modelo em 2022.

O outro relógio se trata de um Cartier Santos Dumont, feito de ouro branco 18 quilates e prata 750, e com uma coroa arrematada com uma pedra safira azul. É um dos modelos mais clássicos da marca francesa. O Estadão localizou o mesmo modelo de relógio à venda no site Jewellery Discovery por 9.650 libras esterlinas (£), o equivalente a R$ 59,9 mil na cotação atual. Responsável pelo patrimônio do petista, o Instituto Lula informou que o Cartier também está sendo usado pelo presidente da República.

Tanto o Cartier quanto o Piaget foram presentes do governo da França em 2005.

O acervo privado do petista traz ainda um relógio suíço folheado em prata. O mostrador do item tem uma imagem do coronel Muammar Kadafi, antigo ditador da Líbia. Não há detalhes sobre a marca nem o modelo do relógio. O presente foi entregue em janeiro de 2003 pelo então ministro das Relações Exteriores da Líbia, Abdelrahman Shalqam.

Além desses três relógios, Lula ficou com um colar de ouro branco entregue em abril de 2004 pela Citic Group Corporation, uma empresa de investimento estatal da China. A joia traz detalhes em ouro amarelo e possui um pingente no formato de uma gravata.

Auditoria
Quando julgou o processo de Lula em 2016, o TCU estabeleceu que presentes considerados de caráter personalíssimo poderiam ficar com o ex-presidente. A regra passou a servir de base para os próximos mandatários.

A Corte de Contas entende, no entanto, que objetos de grande valor devem ser restituídos ao Estado brasileiro. É justamente esse argumento que vem sendo usado pelo TCU para cobrar do ex-presidente Jair Bolsonaro que devolva os presentes valiosos que recebeu enquanto estava no exercício do cargo e tentou vender.

Bolsonaro, Michelle e Mauro Cid são alvos da Polícia Federal no âmbito da Operação Lucas 12:2, que apura a venda de joias desviadas da Presidência da República. Segundo a PF, teriam sido comercializados anéis, abotoaduras e esculturas de luxo, um barco e uma palmeira dourados, além de um relógio da marca suíça Patek Philippe pelo grupo. Estima-se que o esquema tenha rendido R$ 1 milhão. A apuração surgiu a partir de reportagem do Estadão, que revelou a entrada ilegal de joias sauditas no Aeroporto de Guarulhos pela comitiva do ex-ministro de Minas e Energia almirante Bento Albuquerque.

No caso de Lula, o TCU constatou que até aquele momento havia interpretação equivocada da Presidência da República sobre a legislação que dispõe sobre a preservação, organização e proteção dos acervos documentais privados dos presidentes da República.

O tribunal fixou, então, o seguinte entendimento: “Não só os documentos bibliográficos e museológicos, recebidos em eventos formalmente denominados de ‘cerimônias de troca de presentes’, devem ser excluídos do rol de acervos documentais privados dos presidentes da República, mas, também, todos os presentes, da mesma natureza, recebidos nas audiências da referida autoridade com outros chefes de estado ou de governo, independentemente do nome dado ao evento pelos cerimoniais e o local que aconteceram”.

A exceção, segundo o TCU, refere-se aos itens de natureza personalíssima (medalhas personalizadas e grã-colar) ou de consumo direto pelo presidente da República (bonés, camisetas, gravata, chinelo, perfumes, entre outros).

Durante o seu voto, o ministro Walton Alencar, relator do processo, ainda alertou para o valor dos bens. “Imagine-se, a propósito, a situação de um chefe de governo presentear o presidente da República do Brasil com uma grande esmeralda de valor inestimável, ou um quadro valioso. Não é razoável pretender que, a partir do título da cerimônia, os presentes, valiosos ou não, possam incorporar-se ao patrimônio privado do presidente da República, uma vez que ele os recebe nesta pública qualidade”, disse.

O processo foi arquivado e considerado concluído após a devolução dos presentes. O TCU não localizou oito presentes de Lula, no valor de R$ 11,7 mil, mas o valor se mostrou irrelevante. Cinco dos seis ministros presentes na sessão do TCU em 2016 que determinou a devolução de parte dos bens de Lula permanecem no tribunal.

Ministros de Bolsonaro
Em março deste ano, o TCU notificou a Secretaria-Geral da Presidência da República sobre a necessidade de ex-ministros de Bolsonaro devolverem relógios de luxo recebidos durante uma viagem oficial a Doha, no Catar, em 2019.

Relator do processo, o ministro Antonio Anastasia afirmou que o recebimento de presentes caros extrapola os “princípios da razoabilidade e da moralidade” pública, previstos na Constituição.

Os relógios recebidos pelos ex-ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Augusto Heleno (GSI), Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Osmar Terra (Cidadania), segundo a representação feita ao TCU, tinham valor de até R$ 53 mil. As autoridades foram presenteadas com marcas Hublot e Cartier.

Presidência diz que não irregularidades

Procurada para se manifestar, a Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República informou que os itens do acervo dos mandatos anteriores foram analisados pelo TCU e pela Operação Lava Jato em 2016. A Pasta explicou que houve uma mudança de entendimento e o que foi determinado a devolução, foi devolvido.

“O que ficou sob responsabilidade da guarda do presidente Lula está no seu acervo, guardado. Nada foi vendido nem se tentou vender nada”, esclareceu. “Nesse sentido, respondendo o pedido do jornal de se manifestar sobre a reportagem, parece uma tentativa de confundir alhos com bugalhos para dar combustível a narrativas políticas equivocadas sobre situações distintas com objetivo de gerar desinformação, nascida talvez do inconformismo e preconceito do jornal com a origem social do presidente, por isso o foco nesses objetos, que de resto seguem as mesmas regras de todos os outros”, diz a nota.

A Pasta voltou a afirmar que todo o acervo dos mandatos anteriores de Lula foi investigado e nenhuma irregularidade foi encontrada. “O atual presidente não vendeu em nenhum momento objetos do seu acervo de mandatos encerrados faz mais de 12 anos.”

Tácio Lorran/Estadão Conteúdo

Estados e municípios vivem montanha-russa nas contas públicas e têm histórico de socorro

Se prefeitos e governadores conseguirem abocanhar um socorro do governo federal, não será a primeira vez – e, provavelmente, nem a última. Ao longo das décadas, Estados e municípios receberam inúmeras ajudas financeiras numa tentativa de melhorar o quadro das contas públicas.

Desde 1980, diversas medidas de socorro foram encabeçadas pela União – como em 2017, quando foi criado o Regime de Recuperação Fiscal, que, dentre outras medidas, permitiu a suspensão do pagamento da dívida dos Estados -, mas essas ações também já foram comandadas pelo Congresso e até mesmo pelo Poder Judiciário.

“Historicamente, a gente tem um modelo de federalismo que induz Estados e municípios a terem baixa responsabilidade fiscal e jogarem os custos para a União”, diz Marcos Mendes, pesquisador associado do Insper. “E o que a gente está vendo, hoje, é mais uma repetição desse ciclo que já vem acontecendo desde os anos 80. Um programa atrás do outro.”

O socorro aos Estados e municípios volta sempre para a pauta econômica em Brasília, conforme os resultados fiscais vão piorando. E, no último ano, a situação das finanças estaduais mudou drasticamente.

Em 2022, a decisão do Congresso de limitar a cobrança de ICMS em itens considerados essenciais, como combustíveis, telecomunicações e energia, afetou em cheio a capacidade arrecadatória do principal tributo dos Estados – que tem uma porcentagem repassada aos municípios.

Apoiada pelo governo Jair Bolsonaro, a medida teve como principal objetivo reduzir os preços dos combustíveis na bomba, em meio à tentativa de reeleição.

“Foi uma coisa imposta, e a autonomia federativa ficou até um pouco frágil”, afirma Renata dos Santos, secretária de Fazenda de Alagoas. “A nossa fonte de receita própria foi golpeada.”

A perda de arrecadação com o ICMS marcou uma inflexão significativa, porque os governadores, até então, contabilizavam um aumento de caixa considerável com as transferências realizadas pela União no auge da pandemia e pela alta dos preços das commodities no cenário internacional. Ao mesmo tempo, eles ficaram proibidos de conceder aumento aos servidores públicos (em 2020 e 2021), o que ajudou a melhorar as contas.

Mas a inversão foi rápida – tanto pelo lado da receita como do gasto. Mesmo afetados pelo desempenho arrecadatório do ICMS, os Estados concederam reajustes aos servidores públicos, que estavam com o salário congelado há dois anos. O grande problema é que esses aumentos se transformam numa despesa fixa. Ou seja, não é possível voltar atrás quando a arrecadação perde força – como é o caso agora.

Pedro Schneider, economista do Itaú, resume essa inversão de cenário: “Antes, a receita estava em alta, e a despesa travada. Simplesmente trocou. Passou a ter receita em queda e despesa em alta”.

Ele destaca que, em momentos de bonança, o aumento de receita costuma ser integralmente consumido por novas despesas. “Isso gera pressões e dificuldades fiscais quando a arrecadação cai. É a história do Brasil desde sempre”, diz.

No quesito gastos, governadores e prefeitos ponderam que também foram afetados por uma série decisões tomadas pela União e pelo Congresso Nacional – as quais não vieram acompanhadas de compensações. Dentre elas, a criação e o reajuste dos pisos da enfermagem e da educação, além da alta real (acima da inflação) do salário mínimo.

Montanha-russa dos números
Um levantamento realizado pela equipe de pesquisa macro do Bahia Asset Management dá a dimensão dessa montanha-russa que se tornaram os orçamentos estaduais. Em 2020, o caixa dos governadores somava R$ 60 bilhões, valor que subiu para quase R$ 160 bilhões em 2021 e alcançou R$ 180 bilhões em 2022. Neste ano, a previsão é que recue para R$ 140 bilhões.

Ao mesmo tempo, o gasto com o salário dos servidores subiu de R$ 332 bilhões para R$ 369 bilhões entre 2022 e o projetado para 2023 – uma alta de 11,14%.

“Quando você olha os dados da Pnad e do Caged, a taxa de crescimento (da quantidade de servidores públicos) é de 8% desde 2022 e de 5% neste ano”, afirma Luiz Maciel, economista-chefe Macro Brasil do Bahia Asset Management. “Além do aumento de salário, está havendo um crescimento na quantidade. Isso vai criando uma bomba, porque esse é um gasto que não se corta.”

Luiz Guilherme Gerbelli, Adriana Fernandes e Bianca Lima/Estadão Conteúdo

PT promove Plenárias Municipais em mais de 30 cidades baianas neste final de semana

O Partido dos Trabalhadores da Bahia promove Plenárias Municipais em 33 cidades do estado neste final de semana, com as atividades em Boninal, Eunápolis, Iraquara, Ipiaú, Tucano, Macajuba, Botuporã, Piraí do Norte, Rio do Pires, Itacaré, Itapicuru, Lajedinho, Sobradinho, Ibiassucê, Valente, Abaré, Caetité, Dias D´Avila, Glória e Caturama neste sábado, 16, e, Planalto, Iramaia, Apuarema, Cairu, Cansanção, Coribe, Jitaúna, Nova Viçosa, Riachão do Jacuípe, Senhor do Bonfim, Gongogi, Itororó e São Francisco do Conde no domingo, 18. As plenárias seguem até 29 de outubro em mais de 350 municípios, incluindo o PEDEX em 153 cidades. Desde agosto, já foram realizadas mais de 60.

O objetivo é fortalecer o partido para consolidar a agenda dos Comitês Populares de Luta dando sustentação ao projeto de reconstrução do país, intensificar a agenda de formação política da Nova Primavera e se organizar para as eleições do próximo ano. “Já ir pensando as estratégias para eleições municipais, a preparação do nosso desafio de enfrentar uma eleição que será, tenho certeza, muito melhor do que foi 2016 e 2020. 2024 será um ano de crescimento do PT na Bahia e no Brasil”, destacou o presidente do PT Bahia, Éden Valadares.

O dirigente reforçou a importância da construção de candidaturas competitivas para o PT fortalecer o processo de reconstrução do Brasil e aprofundar o projeto mudancista na Bahia. “O Diretório Nacional do PT, o Diretório Estadual, os diretórios municipais, as comissões organizadoras e as comissões provisórias estão desafiadas, primeiro, a gente montar boas chapas de vereadores e vereadoras, chapas representativas com a comunidade LGBTQIA+, com agricultores, agricultoras, jovens, negros e negras, enfim, com a diversidade da sociedade baiana representada nas nossas chapas e também com muita força e vitalidade de disputa”, disse Éden, ao acrescentar: “E claro também a gente pensar a construção das nossas pré-candidaturas a prefeito, a prefeita, a vice-prefeito e a vice-prefeita”.

As mais de 60 Plenárias Municipais realizadas até o último final de semana, nos dias 9 e 10, contaram com grande participação de dirigentes, lideranças políticas locais e regionais, deputados federais e estaduais do PT e de filiados e filiadas, destacou o secretário de Organização do PT Bahia, Osmar Galdino (Jojó). “Estamos com a tarefa de intensificar ainda mais essa mobilização para que possamos nos preparar para as eleições de 2024, com um PT mais organizado, mais mobilizado e mais forte”, disse Jojó.

Em solenidade prefeito de Itagibá Marquinhos Barreto retorna ao cargo

Com grande entusiasmo, o prefeito Marquinhos retornou ao cargo em uma emocionante solenidade que reuniu centenas pessoas na noite desta quarta-feira (13), no Ginásio de Esportes César Borges.
Em seu inspirador discurso, o prefeito Marquinhos expressou sua profunda gratidão à dedicada equipe que trabalhou incansavelmente pelo bem-estar da população. Ele reafirmou seu compromisso renovado de trabalhar incansavelmente pelo município e enfatizou sua determinação inabalável em fazer o melhor para nossa Itagibá.
O evento também foi prestigiado pelos secretários municipais, pelo vice-prefeito Paulo Willian e pelo prefeito de Aiquara Delmar Ribeiro. Além disso, contamos com a presença dos vereadores Saulo Carteiro, Manoel de Tapiragi, Fernando de Alípio, Valmir Rodrigues, Roberto de Bia, Neguinho e Antônio da Cerâmica, que enriqueceram ainda mais esta emocionante ocasião. 
Juntos, estamos prontos para um novo capítulo de progresso e prosperidade para nossa amada cidade.
ITAGIBÁ É DESTAQUE NA REPORTAGEM DO PROGRAMA BATV

Fonte Norielson Oliveira/Comunicação prefeitura de Itagibá

Assim como todo jardim tem a sua borboleta!

Cuidar das plantas e do jardim  é uma ótima maneira de relaxar, além, é claro, de manter um ambiente bonito e acolhedor. Poucos minutos do seu dia são suficientes para deixar suas plantas fortes e saudáveis, não importa em qual estação do ano. É o que estão fazendo as duas garis Yolanda e Joice que cuidam da varredura do Bairro ACM, elas não perdem oportunidade também de usufruir de momentos de tranquilidade e satisfação para cuidar de plantas que estão em vias publicas, mesmo em suas horas de trabalho elas tiram um tempinho  para dar atenção a natureza, e na manhã desta sexta-feira (15) quem teve a sorte de receber os cuidados e o carinho destas duas borboletas foi o pequeno jardim na entrada do ACM, no semáforo, quem passar por lá vê como ele ganhou mais vida hoje.

Fonte: Ipiaú Urgente

 

Ipiaú sediará neste final de semana a Jornada Esportiva Estadual de AABB.


Neste final de semana AABB Ipiaú será sede da maior jornada esportiva entre AABB do estado da Bahia. Ipiaú será a capital do esporte, 20 AABBs competindo em 18 modalidades, muito esporte e muita música, com 8 bandas durante todo o dia neste sábado e domingo.

Participantes: Belmonte; Cruz das Almas; Jequié; Brumado; Eunápolis; Livramento de Nossa Senhora; Coaraci; Belmonte Riachão do Jacuípe; Conceição do Coité; Ilhéus: Ribeira do Pombal; Condeúba, Itabuna; Salvador; Santa Maria da Vitória; Ubatã; Ipiaú; Serrinha e Valença.

Modalidades: Futsal; Futebol  Supermaster; Futebol Master; Futebol Adulto; Futebol Hipermaster; Voleibol; Voleibol de Areia 4x4; Vôlei de Arei; Sinuca; Xadrez; Tênis de Quadra; Tênis de Mesa; Dominó; Futevôlei; Beach Tennis.

O evento será abrilhantado com  shows de varias artista da região

O inicio do evento será às 0800h com o Cerimonial de abertura e às 09:00h inicio das competições na Sede da AABB Ipiaú, Rua Manuel Mendes de Andrade Ipiaú-BA.

Você não pode perder, venha e traga sua família para este grande momento esportivo em nosso município. 

Toffoli não vai rever decisão da Odebrecht e diz que ministério reforça tese contra delação

O ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), tem afirmado nos bastidores que não cogita rever a decisão que declarou imprestáveis todas as provas da leniência da Odebrecht e que determinou investigação de integrantes da Lava Jato que firmaram o acordo com a empreiteira.

O magistrado diz a interlocutores que a nova manifestação do DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional), do Ministério da Justiça, de que encontrou registro de pedido da operação para realizar cooperação com a Suíça, não esvazia a tese que o levou a tomar a decisão.

Também afirma em conversas reservadas que documentos contidos no processo comprovam que a equipe da Lava Jato usou dados oriundos de outros países antes de o órgão do Ministério da Justiça finalizar o processo de atuação conjunta internacional.

Inicialmente, o DRCI, responsável por concentrar negociações para parcerias com outros países em investigações criminais, informou ao Supremo que não havia achado nenhuma solicitação da Lava Jato para ter acesso a dados de pagamentos de propina da Odebrecht que estavam na Suíça.

Toffoli usou a ausência de registro de um pedido nesse sentido como principal argumento para afirmar que os integrantes da operação agiram de maneira ilegal, pois teriam tido acesso a material estrangeiro sem anuência do órgão que tem essa atribuição no Brasil.

Na terça-feira (12), no entanto, o DRCI enviou outra manifestação ao STF e disse que, em nova busca, encontrou uma solicitação da Lava Jato em junho de 2016.

O argumento de Toffoli nos bastidores, porém, é que embora o pedido tenha sido feito no meio de 2016, o DCRI só finalizou o processo em outubro de 2017. Cita, ainda, que o acordo de leniência foi firmado em dezembro de 2016 e, logo depois, a Lava Jato já passou a usar em suas peças judiciais as informações entregues pela Odebrecht —inclusive aquelas que estavam na Suíça.

Além disso, advogados que atuam no STF afirmam que a informação do departamento do Ministério da Justiça de que houve pedido formal de cooperação internacional levanta outra suspeita contra a Lava Jato.

Isso porque a equipe da operação disse ao Supremo, em diversas ocasiões, que não havia documentos para fornecer à corte sobre o trabalho conjunto com investigadores da Suíça ou dos Estados Unidos.

A afirmação ocorreu em solicitações feitas pelo então ministro Ricardo Lewandowski, que havia obrigado a operação a enviar a advogados de investigados documentos sobre a cooperação internacional para que pudessem elaborar suas estratégias de defesa.

Toffoli transcreveu em sua decisão uma declaração de Lewandowski durante julgamento sobre o tema.

“O Ministério Público de primeiro grau, consultado, disse: ‘não há absolutamente nenhum material a respeito disso, não há registros de tratativas internacionais, não há nada a fornecer à defesa’”.

Toffoli também mencionou que Lewandowski, com base em mensagens trocadas por integrantes da Lava Jato e vazadas após serem vítimas de um hackeamento, apontou para indícios de que a Lava Jato não tratou de maneira adequada as provas obtidas junto a outros países.

“Aparentemente, foi manipulado sem o menor cuidado, plugado em computadores, desplugado, carregado em sacolas de mercado”, disse Lewandowski em julgamento que foi citado por Toffoli.

A tese propagada pelo ministro nos bastidores foi explorada também pelo ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), em entrevista na quarta-feira (14).

Dino foi acusado pelo ex-juiz da Lava Jato e atual senador, Sergio Moro (União Brasil-PR), de ter prestado informações inverídicas ao STF por ter dito inicialmente que não existia registro da cooperação com a Suíça. Segundo o senador, Dino teria induzido Toffoli a erro.

O ministro da Justiça, por sua vez, afirmou que a Operação Lava Jato usou provas obtidas contra a Odebrecht antes da assinatura do acordo de cooperação do Brasil com a Suíça.

Dino disse que Toffoli “com certeza” deverá explicar se o procedimento foi legal ou não. Segundo Dino, as provas foram utilizadas em 2016, quando ainda não havia cooperação jurídica internacional.

“Quem deve explicações sobre a Operação Lava Jato é o ex-juiz Moro. Ele que foi considerado incompetente e suspeito pelo Supremo Tribunal Federal porque não fez um bom trabalho”, afirmou o ministro, pouco depois de saber que Moro havia pedido para que ele fosse convocado a se explicar.

O ministro disse que as autoridades da operação “usaram dados e informações antes da cooperação internacional, um ano antes”. “E isso me espanta o senador Moro não saber que é ilegal.”

A ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República) recorreu da decisão de Toffoli.

A entidade afirma que a ação na qual foi tomada a decisão —um pedido do hoje ministro da corte Cristiano Zanin, à época ainda advogado do presidente Lula (PT), sobre uma das ações da Lava Jato— é restrita àquele caso contra o petista, arquivado em fevereiro.

No recurso, a associação argumenta que o magistrado não poderia ter anulado as provas do acordo da Odebrecht porque, na visão da ANPR, a ação teria se encerrado em fevereiro —quando o processo de Lula foi declarado extinto.

“A associação destaca que não estão em discussão os efeitos processuais em relação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já cobertos pela coisa julgada e pela extinção da ação penal”, diz nota da ANPR.

O caso deve ser julgado na Segunda Turma do Supremo, da qual fazem parte, além de Toffoli, os ministros Gilmar Mendes, Kassio Nunes Marques, André Mendonça e Edson Fachin.

Matheus Teixeira e Julia Chaib/Folhapress

Operação Arpão é deflagrada na Bahia pelas Polícia Federal, Secretaria da Segurança Pública e MP

Um homem foi preso em flagrante com uma arma de fogo, durante o cumprimento de uma das ordens judiciais, nesta quinta-feira (14).

Uma ação integrada pela Polícia Federal, com apoio da Secretaria da Segurança Pública por meio do Comando de Policiamento Regional da Capital da região do Atlântico (CPRC-A), e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Bahia foi deflagrada nesta quinta-feira (14) na Bahia e mais dois estados.

“Estamos com o suporte de inteligência e ostensivo, no auxílio da operação nas localidades de Jardim de Alah, Iguatemi, Pirajá e Monte Serrat, que resultou num flagrante registrado na sede da Polícia Federal”, disse o coordenador do CPRC-A, coronel Ricardo Passos.

Além da Bahia, os mandados de busca e apreensão e prisão preventiva são cumpridos em Santa Catarina e São Paulo.

Texto: Poliana Lima

Advogado de réu do 8/1 compara prisão ao Holocausto, provoca Barroso e Moraes o chama de ‘patético’

OS ministros Alexandre de Moraes e Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal)

Responsável pela defesa de Thiago de Assis Mathar, o segundo indivíduo em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) pela tentativa de golpe em Brasília no dia 8 de janeiro, o advogado Hery Waldir Kattwinkel Junior provocou nesta quinta-feira, 14, o ministro Luís Roberto Barroso. Ao encerrar seu tempo de sustentação oral, o advogado citou uma frase descontextualizada de Barroso, de que “eleição não se ganha, se toma”. A provocação motivou reações de Barroso e do ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, que chamou o momento de “patético”.

Barroso esperou o fim da sustentação oral para esclarecer a frase descontextualizada. “Eu jamais disse que eleição não se ganha, se toma. Essa é mais uma fraude”, afirmou Barroso.

Em seguida, o ministro explicou que mencionou essa frase era parte de uma fala em um evento na Câmara dos Deputados, em que Barroso, na verdade, citava uma declaração dada a ele pelo senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR).

“Eu, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, recebi o senador Mecias de Jesus, de Roraima. Ele disse: ‘apoio o presidente, porém sou contra o voto impresso. Por duas vezes no meu estado venci eleições no tempo do papel e me tomaram as eleições’. E (Mecias) disse: ‘eleição em Roraima não se ganha, se toma’”, afirmou Barroso.

O ministro disse que pouco depois dessa conversa esteve em evento na Câmara dos Deputados, para expor a defesa do voto eletrônico.

“O (ex-deputado federal) Jhonatan de Jesus (filho de Mecias de Jesus) falou comigo e brincamos que eleição de Roraima não se ganha, se toma. Editaram minha fala. Tiraram contexto de que era uma fala do senador Mecias e tiraram (menção) a Roraima. E divulgaram mundo afora”, afirmou Barroso.

“Evidentemente que eleição não se toma, se ganha. De boa-fé ou má-fé, essa é uma mentira que circula repetidamente. Foi até bom o advogado ter perguntado porque me permite esclarecer”, afirmou.

Depois do esclarecimento de Barroso, o ministro Alexandre de Moraes iniciou seu voto, pela condenação do acusado, e aproveitou o momento para criticar a provocação do advogado, que chamou de momento “patético”.

“É patético que um advogado suba à tribuna do Supremo Tribunal Federal com discurso de ódio, com discurso para postar depois nas redes sociais. Talvez pretendendo ser vereador do seu município no ano que vem. Digo com tristeza que o réu aguarda que ele venha aqui defender tecnicamente. O advogado não analisou nada, absolutamente nada. Preparou um discursinho para postar em redes sociais”, afirmou Moraes.

O advogado foi candidato a deputado estadual no estado de São Paulo, na eleição do ano passado. Durante a sustentação, o advogado também comparou o presídio da Papuda, do Distrito Federal, ao Holocausto e disse que Moraes “invertia o papel de julgador”.

“Eu vejo que o ministro Alexandre de Moraes inverte o papel de julgador aqui nessa Suprema Corte. Ele passa de julgador a acusador. É um misto de raiva com rancor com pitadas de ódio quando fala dos patriotas. A cena que vi lá (na Papuda) me lembrou muito o Holocausto. Vi muitos pais de famílias de cabelos brancos, como vossas excelências, mulheres, aposentadas, como se bandidos fossem da mais alta periculosidade”, afirmou o advogado.

Depois da fala do advogado e do esclarecimento de Barroso, Moraes afirmou que a sustentação do defensor era um exemplo do que não fazer em um tribunal.

“Os alunos que aqui se encontram, do curso de Direito da Universidade de Rio Verde de Goiás, hoje tiveram aula do que não deve ser feito numa Suprema Corte. Hoje tiveram aula do que advogado constituído não deve fazer para prejudicar o seu constituinte. Ou seja, esquecer o processo e querer fazer uma média com os patriotas. Realmente é muito triste”, reagiu Moraes.

O ministro ainda debochou do momento em que o advogado atribuiu erroneamente a frase “os fins justificam os meios” ao livro O Pequeno Príncipe.

“Só não seria mais triste porque confundiu O Príncipe, de (Nicolau) Maquiavel, com O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry”, ironizou Moraes.

Daniel Haidar/Rubens Anater/Estadão

Mais um empreendimento recebe da Prefeitura de Ipiaú e CIMURC o certificado do Serviço de Inspeção Municipal

Na manhã desta quarta-feira, 13, a Prefeitura de Ipiaú, por meio da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, com o apoio da Secretaria de Saúde, entregou mais um certificado SIM - Serviço de Inspeção Municipal. Desta vez, foi para o estabelecimento na categoria de carnes, derivados e subprodutos do proprietário Tadeu Almeida. O procedimento também conta com o apoio do Consórcio Intermunicipal do Médio Rio das Contas (CIMURC).  
Todos os empreendimentos cuja produção envolve derivação de origem animal precisam ter obtenção do SIM, pois garante que o local onde ocorre as atividades tem a fiscalização e aprovação da coordenação da equipe técnica da vigilância sanitária da secretaria da saúde. O objetivo é assegurar que a empresa segue todos os requisitos necessários para as funções que vão desde a recepção, abate, produção até a produção final do produto. 
Poleandro Silva, secretário de Agricultura e Meio Ambiente, ressalta que este  já é o 4º certificado emitido, e que já estão trabalhando para certificar com o SIM outras empresas do segmento. “É importante lembrar que este é o primeiro certificado que também foi acompanhado pelo CIMURC. O importante envolvimento da instituição fez ampliar a autorização da venda do produto da empresa do território municipal para todo o território médio rio das contas. 

O empreendedor que deseja obter o certificado SIM para sua a empresa que se enquadre nos requisitos citados, pode manifestar interesse na sala da secretaria de agricultura e meio ambiente, localizado no prédio da prefeitura de Ipiaú, no centro da cidade. A pasta também se disponibiliza para tirar qualquer dúvida sobre o assunto. Michel Querino / Decom Prefeitura de Ipiaú 

Pacheco propõe mudar Constituição para criminalizar qualquer posse de drogas

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta quinta (14) que os líderes da Casa vão apresentar uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) para estabelecer que a posse e o porte de drogas sejam considerados crimes, independentemente da quantidade e da substância.

A PEC é uma reação do Senado ao STF (Supremo Tribunal Federal), que discute a descriminalização do porte de drogas para uso pessoal. O placar está em 5 a 1 a favor da descriminalização.

Antes mesmo da retomada do julgamento, senadores e deputados federais protestavam que a medida deveria ser discutida pelo Congresso, e não pelo STF. No início do mês passado, Pacheco disse que as “discussões políticas” deveriam ocorrer em âmbito político.

Pacheco afirmou que a única ressalva da PEC deve ser em relação ao uso de substâncias para uso medicinal (como a Cannabis medicinal). Segundo ele, a avaliação dos líderes do Senado é de que a política antidrogas no país deve ser “rígida”.

“O entendimento do Senado é no sentido de que a política antidrogas deve envolver a recriminação do tráfico ilícito de entorpecentes com veemência. E que a descriminalização do porte para uso, de maconha ou qualquer outra droga, sem uma política pública discutida no Congresso, é uma decisão isolada que afeta o combate ao tráfico de drogas.”

Ministros e especialistas que defendem a definição de critérios objetivos para a distinção entre usuários e traficantes argumentam que o modelo atual penaliza mais pessoas negras e pobres.

Pacheco, por sua vez, afirmou que, a partir da PEC, o Congresso poderá rever a lei antidrogas. “A circunstância do fato deve ser aferida a cada caso concreto”, declarou o presidente do Senado, dizendo que as autoridades devem ter “responsabilidade”.

“Nós não podemos, a pretexto de corrigir essa distorção [punições mais severas a negros e pobres], buscar aferir um critério puramente objetivo, de uma quantidade de substância entorpecente que indique uso ou tráfico, porque isso inevitavelmente legitimará o tráfico de pequenas quantidades”, disse Pacheco.

A declaração do presidente do Senado ocorreu após a reunião de líderes desta quinta. A PEC, segundo ele, deve ser apresentada até esta sexta (15) de forma coletiva.

Thaísa Oliveira, Folhapress

Grupo de Venezuelanos recebe apoio da equipe do Social de Ipiaú para seguir viagem

Quem passou pelo centro da cidade de Ipiaú ontem (13) deve ter percebido um grupo de venezuelanos que estava pedindo ajuda aos transeuntes para seguir viagem. Prontamente a equipe do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) atendeu os 22 venezuelanos, e apuraram que eles vieram de Santo Antônio de Jesus com a missão de chegarem à Itapetinga, com o objetivo de conhecerem mais a região do Sul da Bahia para terem uma nova moradia e melhores condições de vida. A equipe garantiu a viagem de ônibus, alimentação e atendimento psicossocial para todos eles, além de orientá-los com informações da região e da cultura brasileira.

Prefeitura de Ipiaú / Departamento de Comunicação

Jerônimo faz maratona de entregas e programa ida a cinco municípios em um dia

Ações de segurança pública, infraestrutura, educação, desenvolvimento rural e para impulsionar a economia baiana fazem parte da agenda do governador Jerônimo Rodrigues nos próximos dias, reproduzindo a máxima também de agendas aos sábados e domingos. Os compromissos, que seguem intensos até mesmo no finais de semana, ocorrem em diferentes regiões do estado. Nesta quinta-feira (14), às 14h, o governador participa da posse da nova reitoria da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), no município de Cruz das Almas.

Na sexta-feira (15), serão visitados cinco municípios. Jerônimo inicia os trabalhos às 7h da manhã, com a entrega de novas viaturas em Feira de Santana. Por volta das 9h o governador estará em Santo Estevão, onde assinará ordens de serviço para implantação de Sistema de Esgotamento Sanitário e pavimentação no Acesso à BR-116, na região do povoado de Várzea da Casa. Em Amargosa, às 11h, o governador autoriza a construção de uma nova Unidade Escolar de Tempo Integral. Já pela tarde, a partir das 14h30, em Rafael Jambeiro, serão entregues equipamentos de infraestrutura e a pavimentação do acesso à comunidade de São Roque.

Ainda na sexta, às 19h, o governador se reúne com produtores e exportadores do Vale do São Francisco, em Juazeiro. As ações prosseguem no final de semana, com a inauguração de uma Escola de Tempo Integral, no sábado, às 8h30, no município de Curaçá. Já às 16h, em Igrapiúna, o governador entrega a pavimentação em paralelepípedo, obras de drenagem e a reforma do Mercado Municipal.

Fechando os trabalhos da semana, no domingo (17), às 11h, o governador entregará a reforma do Aeródromo e fará a inauguração do Complexo Poliesportivo Educacional de Itapetinga. Na próxima segunda-feira (18), os trabalhos continuam em Euclides da Cunha, onde o governador inaugura a nova sede do Centro Territorial de Educação Profissional Sertão Forte. No mesmo dia, Jerônimo apresenta o programa Agroindústria Familiar da Bahia, em Salvador, às 16h.

Confira a agenda do governador Jerônimo Rodrigues 

Quinta-feira, 14/09
14h – Cruz das Amas

Posse da nova reitoria da UFRB

Sexta-feira, 15/09
7h – Feira de Santana

Entrega da novas viaturas para as polícias

9h – Santo Estevão

 Assinatura da Ordem de Serviço de implantação de Sistema de Esgotamento Sanitário e pavimentação em TSD no Acesso à BR-116 – Povoado de Várzea da Casa

11h – Amargosa
 Assinatura da Ordem de serviço para nova Unidade Escolar de Tempo Integral

14h30 – Rafael Jambeiro
 Entrega de equipamentos de infraestrutura e de pavimentação do acesso a Rafael Jambeiro-Comunidade de São Roque e ordem de serviços para novas ações

19h – Juazeiro
  Agenda com produtores e exportadores do Vale do São Francisco

 Sábado, 16/09
8h30 – Curaçá
 Inauguração de Escola de Tempo Integral

16h – Igrapiúna
 Entrega Pavimentação em Paralelepípedo e Drenagem Superficial e Reforma de Mercado Municipal na Sede

 Domingo, 17/09
11h – Itapetinga
  Entrega de reforma do Aeródromo e inauguração do Complexo Poliesportivo Educacional de Itapetinga

Segunda, 18/09
7h30 – Euclides da Cunha

Inauguração da Nova Sede do Centro Territorial de Educação Profissional Sertão Forte

16h – Salvador

 Anúncio da Agroindústria Familiar da Bahia

PF combate extração de ouro ilegal na região de Belo Horizonte

De acordo com informações iniciais, um indivíduo estaria recebendo, de forma ilegal, minério extraído de uma mineradora e o processando em sua própria residência com a finalidade de apurar ouro.
Belo Horizonte/MG. A Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão na manhã de hoje, 14/9, no combate a extração e beneficiamento ilegal de ouro na região metropolitana de Belo Horizonte/MG. De acordo com informações iniciais, um indivíduo estaria recebendo, de forma ilegal, minério extraído de uma mineradora e o processando em sua própria residência com a finalidade de apurar ouro.

A atividade está prejudicando, inclusive, a vizinhança com a emissão de fortes odores exalados no processo, além dele utilizar mercúrio. O mandado de busca e apreensão, expedido pela 2a. Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária desta Capital, foi cumprido no município de Nova Lima.

Foram apreendidos materiais e apetrechos utilizados no processo minerário, além do aparelho celular do investigado, que responderá pelos crimes ambientais e de usurpação de bem da União, podendo a pena chegar a dez anos de reclusão.

Comunicação social Superintendência da Polícia Federal em Minas Gerais
cs.srmg@pf.gov.br | www.pf.gov.br

PF e GAECO/BA fazem operação de combate ao tráfico de entorpecentes

Salvador/BA. A Polícia Federal e GAECO/BA deflagram, nesta quinta-feira (14/9), a Operação Arpão, que investiga organização criminosa envolvida no tráfico de entorpecentes.
As investigações se iniciaram após a apreensão de 830kg de cocaína, encontradas em um galpão de uma empresa localizada em Salvador, que resultou na prisão de dois indivíduos. Posteriormente, foram identificadas outras pessoas envolvidas com o entorpecente apreendido.
A Polícia Federal e GAECO/BA cumprem sete mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva, em Salvador/BA, Joinville/SC, Praia Grande/SP e São Vicente/SP.

Os envolvidos responderão pelos crimes de tráfico de entorpecentes e associação para o tráfico.

Comunicação Social da Polícia Federal na Bahia
Fone: (71) 3319-6124
WhatsApp: (71) 3319-6002

PF mira fraudes em concessão de benefícios do INSS

Manaus/AM. A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (14/9) a Operação Quinta Ilegal, com cumprimento de um mandado de prisão preventiva e outro de busca e apreensão na capital do Amazonas.

Objetivo da ação é dar fim às atividades de um fraudador que atua burlando a concessão de benefícios previdenciários. Além do cumprimento dos mandados, será realizado ainda cancelamento e bloqueio de ativos.

O trabalho de hoje é fruto de denúncia feita por médico que teve o conhecimento de que laudos em seu nome estavam sendo apresentados junto ao INSS para a concessão de benefícios. Todavia, o profissional jamais assinara tais documentos.

Os prejuízos à União foram calculados em montante superior a R$105 mil. Contudo, há indicativos fortes de que o acusado atuou na intermediação de diversos outros benefícios fraudulentos, tendo em vista o grande número de requerimentos nos sistemas previdenciários vinculados a si.

Uma vez condenado, o investigado pode cumprir reclusão que alcança 11 anos e seis meses.

Comunicação Social da Polícia Federal no Amazonas
Contato: (92) 3655-1563
E-mail: cs.sram@pf.gov.br

Codevasf cobra R$ 3,3 mi de suposta líder de cartel por obra superfaturada com emenda de ministro

A Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) acionou a Justiça para cobrar da construtora Engefort a devolução de R$ 3,3 milhões por suposto superfaturamento de obras feitas no Maranhão.

As suspeitas de irregularidades foram encontradas em três contratos de 2019, que somam R$ 10 milhões, para pavimentação de ruas nos municípios de Vitorino Freire e Lago da Pedra. O ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil-MA), direcionou a verba para essas obras quando exercia o mandato de deputado federal.

A estatal federal afirma que houve “jogo de planilha” para aumentar o valor dos serviços, além da cobrança por um modelo de sarjeta que não estava previsto no contrato.

“Restou configurado o ato ilícito no que tange a medição de valores indevidos, jogo de planilha e a qualidade dos serviços oferecidos, demonstrando também que houve a violação da boa-fé que rege os contratos”, diz a Codevasf na ação judicial.

Juscelino teve bens bloqueados por causa de uma apuração da Polícia Federal justamente sobre fraude em outras obras feitas com emendas parlamentares.

A suspeita dos investigadores é a de que Eduardo José Barros Costa, sócio oculto da Construservice, tenha pago a uma suposta empresa de fachada de Juscelino após ser beneficiado em contratos da Prefeitura de Vitorino Freire. A cidade era comandada por Luanna Rezende, irmã do ministro que na última semana foi afastada do cargo pela Justiça.

Já o caso que levou a Codevasf a acionar a Justiça envolve obras com a Engefort. Como revelou a Folha, essa construtora é apontada pelo TCU (Tribunal de Contas da União) como possível líder de um cartel de empresas que fraudou licitações da estatal.

A companhia disse, no processo judicial, que a Engefort entregou obras precárias. O valor das supostas irregularidades nos três contratos foi calculado pela CGU (Controladoria-Geral da União).

A controladoria visitou os locais das obras dois anos após a conclusão dos serviços. Os funcionários do órgão de controle afirmam que se depararam com asfalto de baixa qualidade.

“Trincas e rachaduras no revestimento asfáltico: ocorreu em praticamente todas as vias vistoriadas, especialmente nos bordos”, afirma a fiscalização sobre uma das obras.

A CGU ainda considera que a Engefort teria cobrado por barracões de obra que na verdade não foram erguidos.

A Codevasf chegou a questionar o superfaturamento de R$ 3,3 milhões, mas os argumentos não foram aceitos pelo órgão de controle.

No fim de junho, a superintendência da Codevasf no Maranhão acionou a Justiça Federal no estado para cobrar da Engefort o ressarcimento.

A irregularidade de maior valor, somando R$ 1,19 milhão nos três contratos, refere-se à “duplicidade de sarjeta”. Sobre esse ponto, os fiscais da CGU e da Codevasf afirmam que o meio-fio escolhido para a obra já apresentava uma sarjeta conjugada e, ainda assim, foi incluída uma sarjeta no orçamento de licitação.

As “sarjetas fantasma” nas obras da Codevasf em Vitorino Freire com recursos direcionados pelo ministro também foram verificadas por auditores do TCU, como informado pela Folha em fevereiro.

A estatal cobra o ressarcimento por outras seis categorias de supostas irregularidades, entre elas a inclusão indevida de custos de transportes e uso de mistura asfáltica irregular.

O fiscais da CGU consideraram também que o “jogo de planilha” foi feito com mudanças na previsão de serviços durante a obra: foram retirados ou reduzidos os itens em que a Engefort havia prometido dar maior desconto, enquanto a empresa aumentou a cobrança por outros trabalhos.

“Cabe ressaltar que as deficiências identificadas no relatório de auditoria e acatadas pela Codevasf caracterizam descumprimento contratual, na medida que a empresa contratada não cumpriu as obrigações do contrato, no qual envolvia a execução do objeto e a sua entrega em perfeitas condições de uso”, afirma a Codevasf na ação judicial.

A Codevasf foi entregue pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL) ao centrão e é mantida dessa forma por Lula (PT) em troca de apoio no Congresso.

Sob o governo petista, a Codevasf segue assinando aditivos contratuais que favorecem a Engefort. A construtora maranhense sediada em Imperatriz (a 630 km de São Luís) chegou a dominar licitações de pavimentação da Codevasf na gestão Bolsonaro, muitas vezes participando sozinha ou na companhia de uma empresa de fachada, como revelou a Folha.

MINISTRO DIZ QUE EMENDAS SÃO LEGÍTIMAS E NEGA IRREGULARIDADES
Em nota, o Ministério das Comunicações disse que emendas parlamentares são instrumentos legítimos e democráticos do Congresso Nacional. A pasta afirmou que é “temerário” penalizar o ministro Juscelino Filho por “recorrer a esse instrumento cujo propósito do parlamentar, ao longo dos seus mandatos, é prover dignidade aos cidadãos e fomentar o desenvolvimento do estado do Maranhão”.

“A tentativa de associá-lo a suposto esquema com empresas é mais uma da coleção de ilações que tentam responsabilizá-lo pela atuação de terceiros, com o propósito claro de atacá-lo moralmente”, disse o ministério.

A pasta também afirmou que Juscelino não tem relação societária “direta ou indireta” com as empresas que participaram das obras da Codevasf e não pode ser considerado responsável pelos serviços.

A Engefort disse que não foi citada judicialmente no processo que cobra a devolução de R$ 3,3 milhões e que está à disposição para “colaborar com o que for necessário à elucidação dos fatos e demonstração da verdade”. A empresa afirmou que trabalha com honestidade nas suas operações.

Mateus Vargas e Flávio Ferreira/Folhapress

Suspeito foi conduzido à DEPOL de Jequié por policiais militares da 55ª CIPM, por manter esposa filhos em cárcere privado e ameaçar com arma branca. no Distrito de Acaraci.

Policiais Militares da 55ª CIPM/Ipiaú foram solicitados e informados que por volta das 18h30 da noite de quarta-feira (13), no Distrito de Acaraci, Município de Dário Meira haviam duas mulheres gritando por socorro.
A guarnição deslocou até o local e encontrou as vítimas que relataram que o autor, que era o companheiro de uma das mulheres teria deixado as duas e seus dois filhos presos dentro de casa.

As vítimas ainda relataram que foram ameaçadas com uma faca “tipo peixeira” é que o autor ameaçava a todo momento que iria matar ambas. Segundo elas, ele ainda tentou botar fogo na casa, quando as duas e seus dois filhos pequenos conseguiram escapar.

A guarnição da PM empreendeu diligência e conseguiu deter o autor. Posteriormente, todos foram conduzidos e apresentados na Depol em Jequie para que fosse lavrado o flagrante. Destaca-se que o autor ficou detido na Depol de Jequié, para ser efetuada perícia médica.

PMBA, uma Força a serviço do cidadão.

Presidente da Câmara convoca população para doação de sangue

Os vereadores Ricardo Almeida, Carlos Muniz e Alexandre Aleluia

O presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz (PSDB), convocou, nesta quarta-feira (13), a população para realizar doações de sangue. Ele esteve em uma Hemóvel, unidade móvel da Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba), estacionada em frente ao Paço.

“A Hemoba está na luta incansável por doações de sangue que salvam vidas. Convoco a população de Salvador para também fazer esse gesto humanitário. Amanhã completa três meses que fiz a primeira doação e vou repetir esse ato”, disse Muniz. Esse é o intervalo de tempo mínimo entre uma doação e outra.

Desde junho Carlos Muniz vem fazendo uma campanha nas redes sociais e na imprensa em prol da doação de sangue. No dia 15 de junho ele fez uma doação de sangue e visitou a sede da Hemoba, na Ladeira do Hospital Geral do Estado (HGE), em Brotas. Servidores da Câmara também fizeram doações.

Na ocasião, a coordenadora de Captação de Doadores da Hemoba, Margareth Mascarenhas, destacou que a parceria com a Câmara é muito importante. “O presidente Carlos Muniz veio doar e mostrar à população baiana que este ato não dói e salva vidas”, afirmou.

Ela disse ainda que uma cirurgia de alta complexidade num hospital público só acontece se houver estoque e doação. Margareth Mascarenhas também informou que outros segmentos (civil, militar e religioso) estão ajudando nessa campanha de doação de sangue.

Quem é Aécio Pereira, primeiro réu que pode ser condenado pelo 8 de janeiro

Ex-funcionário da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e morador de Diadema, na Região Metropolitana de São Paulo, Aécio Lúcio Costa Pereira tem 51 anos e pode se tornar o primeiro réu condenado pelos atos antidemocráticos de 8 de Janeiro no julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ele é acusado de convocar pessoas para participar da depredação dos prédios dos Três Poderes, por meio das redes sociais. Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), ele estava no grupo que entrou no Congresso Nacional e destruiu vidraças, espelhos, portas de vidro, móveis, lixeiras, computadores, totens informativos, obras de arte, pórticos, câmeras de circuito fechado de TV, carpetes, equipamentos de segurança e um veículo Jeep Compass que estava no prédio.

O paulista está sendo acusado por cinco crimes, sendo eles: associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável, contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima.

Pereira estava de férias da Sabesp quando viajou até Brasília em um ônibus fretado por apoiadores do ex-presidente, que saiu de São Paulo até Brasília. O acusado chegou à capital federal na manhã de 7 de janeiro e ficou próximo ao Quartel-General do Exército, onde bolsonaristas se preparavam para marchar até os Três Poderes.

Na denúncia da PGR, Aécio também é acusado de ter depredado espaços da Câmara dos Deputados e de ter queimado o tapete do Salão Verde da Casa usando uma substância inflamável. Ao entrar no Congresso, ele gravou um vídeo no interior do Senado Federal e depois foi preso em flagrante pela Polícia Legislativa.

“Unindo-se à massa, o denunciado aderiu aos seus dolosos objetivos de auxiliar, provocar e insuflar o tumulto, com intento de tomada do poder e destruição do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal”, diz a PGR.

Aécio foi condenado por Moraes e Nunes Marques, mas com penas diferentes

Nesta quarta-feira, 13, Aécio foi condenado pelos ministros Alexandre de Moraes e Kassio Nunes Marques, porém, recebeu penas diferentes de cada magistrado. Moraes o enquadrou nos cinco crimes e propôs uma pena de 17 anos de prisão, sendo 15 anos e seis meses de reclusão e um ano e seis meses em regime aberto. O seu julgamento irá retornar nesta quinta-feira, 14.

“O que torna o crime coletivo, o crime multitudinário, é o fato de, em virtude do número de pessoas. Você não tem necessidade de descrever que o sujeito A quebrou a cadeira do ministro Alexandre de Moraes, o sujeito B quebrou a cadeira do ministro Edson Fachin, ou que o sujeito C quebrou o armário do ministro Cristiano Zanin. Não. A turba criminosa destruiu o patrimônio do Supremo Tribunal Federal”, disse Moraes.

Já Nunes Marques o condenou por dano qualificado e deterioração do patrimônio público, com pena proposta de dois anos e meio de prisão. O ministro considerou que não houve provas suficientes para o acusar por golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e associação criminosa.

“No caso em exame, não se demonstrou ameaça aos agentes políticos, com aptidão real para abolir o Estado Democrático de Direito. Apesar da gravidade dos atos de vandalismo, não houve alcance para concretizar o objetivo dos manifestantes.”, afirmou Nunes Marques.

Defesa de Aécio disse que ministros do STF ‘são odiados’

A defesa do bolsonarista, que está sendo feita pelo desembargador aposentado Sebastião Reis Coelho, disse que o julgamento iniciado nesta quarta-feira, 13, seria “ilegítimo”, e que a análise deveria ser feita inicialmente pela primeira instância. Coelho também afirmou que os ministros do STF seriam “as pessoas mais odiadas do país.

“Eu quero dizer, com muita tristeza, mas eu tenho que dizer a vossas excelências… porque eu não sou homem de falar e depois dizer que não disse, que não aquilo. Nessas bancadas aqui, nesses dois lados, senhores ministros, estão as pessoas mais odiadas deste país. Infelizmente”, afirmou.

Gabriel de Sousa/Estadão

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