Vai acontecer um massacre, diz brasileiro que está com a família na Faixa de Gaza

Ataque de Israel na Faixa de Gaza

O palestino com cidadania brasileira Hasan Rabee, 30, não dorme há uma semana. Ele está encurralado na Faixa de Gaza, território controlado pelo grupo terrorista Hamas, e teme um massacre em caso de invasão das forças israelenses por terra.

“Muitos inocentes serão mortos no norte de Gaza. Tenho certeza de que vai acontecer um massacre”, afirma à Folha Rabee, que está na região de Khan Yunis, mais ao sul do enclave.

Não é a primeira vez que o palestino vive momentos de terror na região. Rabee teve de fugir de Gaza em 2014, quando as forças israelenses lançaram a operação Margem Protetora para destruir foguetes e túneis usados pelos terroristas. Em 50 dias de confronto, 2.270 palestinos e 82 israelenses morreram.

Rabee então veio para o Brasil, onde recebeu o status de refugiado e arrumou emprego na cidade de São Paulo como vendedor de acessórios para celulares. Há 15 dias, ele voltou pela primeira vez em nove anos a Gaza para visitar parentes. Acabou surpreendido pelo confronto e agora teme pela vida da esposa e das filhas de 3 e 6 anos, que são brasileiras e o acompanharam na viagem.

Desde que os conflitos começaram, a família tem se deslocado por casas de parentes e amigos, sempre tentando fugir dos bombardeios diários. Agora eles estão na casa de uma das irmãs de Rabee, com cerca de outras 50 pessoas. “Estamos todos apavorados. Muitos dos que estão aqui são recém-chegados do norte de Gaza, de onde Israel ordenou que saíssem.”

Desde que Tel Aviv anunciou o cerco total a Gaza, na última segunda-feira (9), o território está às escuras e faltam água potável e alimentos. “Até o leite está acabando”, diz.

O sofrimento é ainda mais intenso à noite, quando as explosões aumentam. Ele afirma que, se conseguir voltar ao Brasil, vai procurar ajuda psicológica para as crianças. “À noite, elas ficam no meu colo e tampo os ouvidos delas para não escutarem o barulho das bombas”, afirma

Ele tenta acalmar as crianças dizendo que são rojões usados em festas de aniversário. “A pequena ainda fica quietinha, mas a maior, quando ouve o barulho, já diz: ‘papai, olha o avião, vai lançar bomba’.”

Rassan apela ao governo brasileiro para que convença as autoridades do Egito a abrirem a fronteira ao sul, por onde poderia deixar Gaza com a família.

O Itamaraty estima a presença de 25 brasileiros em Gaza. Na noite desta quinta (12), o Exército de Israel informou as Nações Unidas que todos os palestinos vivendo na porção norte da Faixa de Gaza devem ir ao sul do território nas próximas 24 horas, sugerindo uma provável invasão da região. Cerca de 1,1 milhão de pessoas moram na área indicada.

Durante toda a entrevista de Rabee por telefone foi possível ouvir barulho de aviões que sobrevoam Gaza. Ele diz que as aeronaves que passam pelo território durante o dia são usadas principalmente para monitoramento e comunicação de possíveis alvos. “E à noite as bombas caem. Vira um inferno.”

Renan Marra, Folhapress

Governo Lula orienta população no Amazonas a ficar em casa para evitar fumaça de incêndios

O governo do presidente Lula (PT) recomenda que a população no Amazonas fique em casa para evitar a fumaça dos incêndios que ocorrem na região.

A orientação foi dada nesta sexta (13) durante coletiva de imprensa no Ibama sobre as queimadas que levaram 55 municípios a decretarem estado de emergência.

Em outra frente, o Ministério do Meio Ambiente vai reforçar o combate às queimadas com mais 149 brigadistas, chegando a 289 nos próximos dias.

“Nós estamos reforçando a partida e agora, entre hoje e segunda-feira, com mais quase 150 brigadistas. São brigadistas que estão sendo retirados de outras regiões do país para reforçar as ações no estado do Amazonas”, afirmou o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho.

Também estiveram presentes os ministros Marina Silva (Meio Ambiente) e Waldez Góes (Integração Nacional), o presidente do ICMBio, Mauro Pires, e representantes da Defesa Civil e da Casa Civil.

O Ministério da Saúde alertou para os danos à saúde causados pela seca e pelas queimadas, como o aparecimento ou agravamento de doenças respiratórias, parasitoses, doenças infecciosas, dentre outras.

Para isso, além de ficar em casa, a pasta recomenda fechar portas e janelas, utilizar máscara ao ar livre, aumentar ingestão de água e evitar a realização de atividades físicas. A ministra Nísia Trindade (Saúde) vai para Manaus na segunda-feira (16).

“Temos que tentar evitar exposição a fumaça, poluição do ar, quem puder, ficar em casa, evitar estar próximo dos locais de queimada, evitar atividades físicas”, disse Márcio Garcia, diretor do Departamento de Emergência na Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente.

“Isso é o que pode ser feito nesse momento. Como a ministra [Marina Silva] falou, temos que atingir a causa raiz, parar de queimar, evitar desmatamento”, completou.

De acordo com o ministro Waldez Góes, o governo deve publicar uma medida provisória para atender os municípios que decretaram situação de emergência, uma vez que eles elaborarem planos e o Executivo federal contabilizar quanto será necessário.

A Amazônia sofre uma das piores estiagens de sua história, com rios secando, botos morrendo e barcos encalhando. Comunidades, sem a locomoção fluvial, acabaram ficando ainda mais isoladas.

Mas, de acordo com a ministra do Meio Ambiente, a causa principal das queimadas é a ação humana. “O principal vetor das queimadas é o desmatamento. Não existe fogo natural da Amazônia”, afirmou.

Segundo o presidente do Ibama, há sinais de uma gravidade ainda maior nos incêndios neste ano, que são os relatos de que estão atingindo a floresta em pé, não apenas área desmatadas, devido à estiagem.

“A seca está tão intensa que a gente já está começando a ter incêndio na floresta em pé. A pessoa que coloca fogo na sua área e não consegue ter controle e acaba escapando para a floresta”, disse.

Dentre as regiões com maior foco de queimadas está o entorno da BR-319 —cujos planos de estudo entraram no Novo PAC (Programa de Aceleração e Crescimento), apesar dos apelos de ambientalistas. A ideia do governo federal é que os planos para asfaltar a rodovia só saiam do papel se houver sustentabilidade ambiental.

Os ambientalistas, por sua vez, alegam que a rodovia corta a Amazônia e trará enormes riscos ambientais à região e incentivará o desmatamento.

Questionada se o aumento dos focos de incêndio próximos à BR-319 não representam uma consequência da entrada dos estudos de viabilidade da rodovia no Novo PAC, Marina Silva nega.

“A atitude do presidente Lula de dizer que a 319 ia para estudos é um atenuante [dos incêndios]. Foi uma atitude corajosa”, defendeu.

“Tudo que foi estimulado nos quatro anos passados agora está tendo efeito na região. Se não tivéssemos feito redução de desmatamento de 64% no estado, a situação estaria inteiramente fora do controle”, afirmou.

Marianna Holanda, Folhapress

Tribunal Eleitoral do Paraná intima Moro para depor em ação que pode cassar seu mandato

O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) marcou para dia 16 de novembro o depoimento do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) no processo que pode levar à cassação do seu mandato. Ele será ouvido por videoconferência.

O advogado Luis Felipe Cunha e o empresário Ricardo Augusto Guerra, suplentes do senador, e o deputado cassado Deltan Dallagnol também serão ouvidos.

Moro enfrenta duas ações na Justiça Eleitoral, que o acusam de abuso de poder econômico, abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação na campanha ao Senado.

“Muito embora não se olvide que a confissão não é válida como meio de prova nas ações eleitorais, por tratarem de direitos indisponíveis, bem como que não há depoimento pessoal dos investigados em sede de Aije, não há impedimento aos investigados de prestarem depoimento pessoal quando a isso se dispuserem”, escreveu o desembargador Dartagnan Serpa Sá.

Um dos processos é movido pelo diretório estadual do PL, com aval do presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto. O PL é o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, a quem Moro se aliou na campanha de 2022 contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Eles estavam rompidos desde que o ex-juiz deixou o cargo de ministro da Justiça acusando Bolsonaro de tentar interferir na Polícia Federal para blindar aliados de investigações. A segunda ação é movida pela Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV).

O senador também está na mira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Como mostrou o Estadão, ao mandar investigar o ex-juiz, o ministro Luis Felipe Salomão, corregedor nacional do CNJ, começa a pavimentar o caminho para uma possível cassação do mandato, com base no mesmo precedente que deixou Deltan Dallagnol inelegível.

O Conselho Nacional de Justiça vai investigar se Sergio Moro usou a magistratura com fins político-partidários e se cometeu irregularidades na gestão das multas dos acordos de delação e leniência homologados na Operação Lava Jato.

Rayssa Motta/Estadão Conteúdo

Bebê abandonado na Boca do Rio é resgatado pela PM

O recém-nascido foi levado para a UPA do Marback, para atendimento médico

Policiais militares da 39ª CIPM resgataram um recém-nascido no início da manhã desta sexta-feira (13) na Boca do Rio.

Os militares foram acionados pelo Cicom após a informação de que um bebê abandonado teria sido encontrado por moradores da Rua Canambi, na localidade conhecida como Baixa Fria. Ao chegarem, os policiais confirmaram o fato, sendo informados que o recém-nascido havia sido encontrado por uma moradora enrolado em uma toalha.

Os militares então encaminharam a criança para a UPA do Marback, onde ela recebeu atendimento médico, e, em seguida, para a Derca, onde a ocorrência foi registrada.

“A atividade policial proporciona segurança à população não apenas através da presença das guarnições, que evitam crimes, mas no amparo e na assistência dados às pessoas mais fragilizadas em momentos delicados como esse.”, revela o major Márcio Alcântara, comandante da 39ª CIPM.

Texto: Ascom | DCS

Exército enfrenta situação inédita e risco de desgaste ao avaliar promoção de Cid

A turma da Aman (Academia Militar das Agulhas Negras) de 2000 é a próxima a entrar no ciclo de promoções a coronel, em 2024, e o tenente-coronel Mauro Cid estaria, pelo histórico nas Forças Armadas, entre os primeiros lugares na corrida pela terceira estrela de fundo dourado.

As suspeitas que pesam contra o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), porém, trarão uma circunstância vista como inédita pelo Exército, que já provoca discussões na tentativa de evitar novos desgastes envolvendo militares.

De um lado, interlocutores do comandante da Força, general Tomás Paiva, avaliam que ele deve buscar alguma forma de segurar a promoção de Cid, que firmou acordo de delação premiada com a Polícia Federal em meio a uma série de investigações no período em que foi braço-direito de Bolsonaro —como nos casos das joias, de golpismo e de fraude à carteira de vacinação.

De outro, generais ouvidos pela Folha dizem que Cid não poderia ficar sub judice e ter a promoção congelada porque não é réu.

As promoções estão previstas para abril, agosto e dezembro de 2024. Colegas de Cid ouvidos pela reportagem veem possibilidade de o ex-ajudante de ordens conseguir progredir na carreira na primeira oportunidade, já que é considerado o cabeça da turma.

Coroado com o 1º lugar do mestrado da ESAO (Escola Superior de Aperfeiçoamento de Oficiais), prêmio que fica exposto em medalha na farda de Cid, o tenente-coronel deve enfrentar resistência enquanto estiver sendo alvo da PF, mesmo com o acordo de delação premiada.

Qualquer decisão sobre o assunto, porém, só será tomada às vésperas do fim do processo de promoção, na expectativa de que a Polícia Federal já tenha concluído a investigação e o Ministério Público, oferecido denúncia sobre os casos que envolvem Cid.

A lei que define os critérios e processos para a promoção de oficiais das Forças Armadas é de 1972, período de endurecimento da ditadura militar, sancionada pelo general Emílio Garrastazu Médici.

O decreto que regulamenta as promoções é de 2001, período em que o então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) tomava medidas duras de restrição orçamentárias e de benefícios dos militares.

Pelas normas do Exército, as promoções são analisadas pela Comissão de Promoções de Oficiais. O grupo é composto por 18 generais e presidido pelo chefe do Estado-Maior do Exército.

O colegiado analisa ao menos nove critérios básicos, como o rendimento escolar, o desempenho nos cargos ocupados e a capacidade de chefia e liderança.

Os militares que se tornam réus em processos criminais ficam sub judice e têm a carreira congelada à espera do julgamento.

No caso de Cid, que é delator mas nem sequer foi indiciado, a Comissão de Promoções de Oficiais pode alegar outros motivos para definir que o militar não está habilitado a concorrer à progressão da carreira.

Uma das decisões possíveis é excluir Cid da disputa ao posto de coronel sob o argumento de ser “incapaz de atender” aos requisitos estabelecidos como “conceito profissional e conceito moral”. A decisão final cabe ao comandante da Força.

Neste caso, o militar seria submetido a um Conselho de Justificação que julgará se ele é digno de pertencer à Força —com a possibilidade de expulsão do Exército.

A cúpula militar, no entanto, espera uma eventual condenação de Mauro Cid para instalar o Conselho de Justificação ou ver o militar ser expulso da corporação pelo STM (Superior Tribunal Militar).

A resolução do impasse é estudada por generais próximos ao comandante do Exército. Por outro lado, três colegas de Cid afirmaram à Folha que um possível veto à promoção do tenente-coronel seria uma decisão política que aumentaria a resistência dos militares à atuação da cúpula da Força.

“O Centro de Comunicação Social do Exército informa que, para fins de promoção, o Tenente-Coronel Mauro César Barbosa Cid se encontra nas condições previstas no Art. 35, da Lei 5.821, de 10 de novembro de 1972. A Comissão de Promoções ainda não iniciou a análise para o processo de promoção da referida Turma de formação”, disse o Exército, em nota, destacando o artigo que define quando um militar está proibido de disputar a promoção.

A reportagem não conseguiu contato com Mauro Cid.

Como a Folha mostrou em janeiro, em perfil sobre Cid, o tenente-coronel recebeu do próprio general Tomás Paiva, em 2018, o aviso de que havia sido selecionado para chefia da ajudância de ordens do recém-eleito presidente Jair Bolsonaro.

À época, Tomás era chefe de gabinete do comandante Villas Bôas, que havia escolhido Cid para o cargo pelo fato de seu pai, o general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid, ser amigo próximo de Bolsonaro desde quando ambos eram cadetes na turma de 1977 na Aman.

Quatro anos e dois meses depois, Tomás ligou novamente para Cid, já como o chefe do Exército, para avisar que o militar não assumiria mais o 1º BAC (Batalhão de Ações de Comandos), em Goiânia (GO), por decisão do presidente Lula (PT) e do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.

O batalhão goiano é o principal das Forças Especiais, a tropa de elite do Exército, e assumir o disputado cargo de chefia do 1º BAC é sinal de que o caminho para o generalato está traçado.

Cid, porém, passou a responder a uma série de ações na Justiça pelo trabalho ao lado de Bolsonaro.

É investigado por participar da organização de uma live em que o ex-presidente fez ataques contra o sistema eleitoral; por suspeitas envolvendo a gestão de recursos da família presidencial; pela venda de joias de Estado, recebidas por Bolsonaro, após o fim do mandato de presidente; e pela falsificação de cartões de vacinação, para ingresso nos Estados Unidos.

Mauro Cid ficou preso por mais de quatro meses até ser solto, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), após o militar ter fechado um acordo de delação premiada com a Polícia Federal.

Ele precisa cumprir uma série de medidas restritivas, como evitar contato com outros investigados, usar tornozeleira eletrônica e comparecer semanalmente à Vara de Execuções Penais do Distrito Federal.

Com a delação, os investigadores pretendem avançar nas apurações sobre a venda das joias e os planos golpistas discutidos entre Bolsonaro, militares e aliados.

Cézar Feitoza, Folhapress

Mutirão do Direito do Idoso promovido pela Prefeitura de Ipiaú ofereceu diversos serviços nesta semana

Na manhã da última quarta-feira,11, o prédio do Desenvolvimento Social de Ipiaú foi palco de um evento essencial para a comunidade local: O Mutirão do Direito do Idoso. O evento reuniu diversas pessoas do público-alvo da cidade para desfrutar de diversos serviços, proporcionando um dia repleto de atenção e cuidados para a terceira idade.
Entre os serviços oferecidos, destacaram-se a atualização da carteirinha do idoso, atendimento de saúde voltado ao autocuidado e informações fundamentais sobre os direitos dos idosos, visando o fortalecimento e a efetivação desses direitos. Além disso, houve atendimento jurídico para esclarecimento de dúvidas relacionadas à pensão alimentícia e, principalmente, ao Benefício de Prestação Continuada (BPC). A equipe responsável pelo evento contou com profissionais do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e técnicos especializados.
A União dos Núcleos de Educação de Idosos (UNEI) também marcou presença, com o grupo da terceira idade da UNEB, que participou do evento e desfrutou de um aulão de capoterapia especialmente preparado para os idosos. A área da saúde não ficou de fora, com a presença da equipe de enfermagem e uma massoterapeuta, que prestou atendimento aos idosos, contribuindo para uma experiência mais completa.
O evento contou com o apoio da Prefeitura Municipal de Ipiaú, que administrou o cartão do idoso, garantindo um atendimento eficaz a todos os presentes. O Mutirão do Direito do Idoso representa um importante passo para a promoção e proteção dos direitos dos idosos em Ipiaú. “A iniciativa visa proporcionar não apenas atendimentos práticos, mas também momentos de integração e lazer, fortalecendo os laços com a comunidade local”, ressalta a secretária da Assistência Social, Rebeca Câncio.

Prefeitura de Ipiaú / Departamento de Comunicação

IV Gincana SocioAmbiental movimentou escolas do campo em Ipiaú

Entendendo  que a Educação Ambiental é uma ferramenta fundamental na busca pelo desenvolvimento sustentável, pois proporciona um amplo processo de alfabetização e conscientização ecológica, a Secretaria Municipal de Educação, através das Escolas do Campo, promoveu a IV Gincana SocioAmbiental do setor.
O evento nos últimos dias 10, terça-feira, e 11, quarta-feira, teve lugar na Fazenda do Povo e envolveu alunos de oito escolas da zona rural, sendo elas: José Thiara, Euclides Neto, Ivone Vieira, Raulina Rodrigues, Joana Lisboa , Miguel Machado,Dois Amigos e  Otaviano Nunes. 
As tarefas dadas aos gincaneiros foram referentes a assuntos voltados para o meio ambiente, incentivando o desenvolvimento da consciência ecológica. A equipe vencedora foi a HERÓIS DO FUTURO da  Escola Euclides Neto, da Fazenda do Povo. A gincana foi coordenada pelo professor Ney.

José Américo / Decom Prefeitura Ipiaú 
Fotos: Maicon Alves

Rui Costa decide se manter distante de disputa em Salvador

Com a retirada da candidatura à Prefeitura de Salvador do afilhado José Trindade, o ministro Rui Costa desanimou-se em relação à sucessão na cidade. A amigos, tem confessado que vai se manter equidistante da disputa, observando os fatos e torcendo pela candidatura da federação formada pelo PT, o PCdoB e o PV.

No agrupamento, destacam-se os nomes do deputado estadual Robinson Almeida, do PT, e de sua colega Olívia Santana, do PCdoB, como candidatos à Prefeitura. Em encontro na última terça-feira (10), com suas principais lideranças, a federação reforçou o desejo de que a unidade se dê em torno de um dos dois parlamentares.

Confira, no vídeo abaixo, a reportagem completa sobre como ministro mais poderoso de Lula avalia a sucessão em Salvador.
Fonte: Politica Livre

PCO diz estar 1.000% com Hamas e se reaproxima da esquerda após flerte com bolsonarismo

A guerra entre Israel e o Hamas reaproximou o PCO (Partido da Causa Operária) de movimentos e partidos de esquerda. A relação estava estremecida desde que a legenda marxista-leninista passou a defender pautas que a aproximaram do bolsonarismo, como porte de armas e liberdade total nas redes sociais.

Desta vez, no entanto, o PCO está totalmente integrado à visão favorável ao grupo terrorista palestino.

“O PCO está 1.000% com o Hamas. Sem poréns e sem conversa fiada”, escreveu o partido em uma postagem. A posição foi elogiada e compartilhada por diversos influenciadores de esquerda.

Fábio Zanini/Folhapress

Prefeitura de Ipiaú inicia construção de praça com recursos próprios na Nova Conquista

Ipiaú está prestes a receber uma nova praça que promete melhorar a qualidade de vida dos moradores da rua Sidney Barros, no bairro Nova Conquista. A iniciativa, conduzida pela Prefeitura Municipal de Ipiaú com recursos próprios, visa revitalizar o espaço público, proporcionando um ambiente mais agradável e acolhedor.
Diversas melhorias estão em andamento, incluindo a instalação de intertravados, aprimoramento da iluminação pública e a redefinição do design paisagístico. O projeto tem como objetivo transformar a área em um ponto de encontro para a comunidade, oferecendo espaços de lazer, convivência e práticas esportivas. Os moradores da região aguardam com expectativa a conclusão da obra, que promete proporcionar um ambiente mais seguro e agradável para todas as idades.

A prefeita de Ipiaú, Maria das Graças, destacou a importância da iniciativa e o compromisso da administração municipal em investir em melhorias que beneficiem diretamente os cidadãos. Ela ressaltou a importância de utilizar os recursos próprios da gestão municipal para tornar essa transformação realidade.

Michel Querino / Decom Prefeitura de Ipiaú

Israel ordena que palestinos no norte da Faixa de Gaza se realoquem ao sul em 24h


O Exército de Israel informou as Nações Unidas na noite desta quinta-feira (12) que todos os palestinos vivendo na porção norte da Faixa de Gaza devem ir ao sul do território nas próximas 24 horas, sugerindo uma provável invasão da região. Cerca de 1,1 milhão de pessoas moram na área indicada.

A área compreende a Cidade de Gaza, que o exercito israelense chamou de “uma área onde ocorrem operações militares” e onde anunciou que “continuará a operar de forma significativa”.

“As Nações Unidas consideram impossível que tal movimento ocorra sem consequências humanitárias devastadoras”, disse em comunicado o porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric. “A ONU apela veementemente para que qualquer ordem desse tipo, se confirmada, seja revogada, evitando o que poderia transformar o que já é uma tragédia em uma situação calamitosa.”

Dujarric afirmou que a ordem do Exército israelense também se aplica a todos os funcionários das Nações Unidas e às pessoas abrigadas em instalações da organização, incluindo escolas, centros de saúde e clínicas.

A ordem das Forças de Defesa de Israel indica uma provável invasão da Faixa de Gaza, já desenhada ao menos desde a tarde desta quinta-feira, quando o Exército afirmou ter 300 mil soldados na fronteira com Gaza prontos para invadir o território.

Outras ordens isralenses para os residentes de Gaza incluem a de não se aproximarem das cercas que separam a faixa de Israel e de voltarem à Cidade de Gaza apenas quando realizado um anúncio que permita o retorno explicitamente.

O Hamas classificou os anúncios como “propaganda falsa” que não deve ser obedecida pelos habitantes da região.

A informação foi compartilhada pelo major Roni Kaplan, porta-voz dos reservistas das Forças de Defesa de Israel, durante entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (12). “Estaremos prontos caso o governo democrático de Israel decida por essa ação”, disse.

Segundo Kaplan, ao menos 2.700 ataques já foram realizados em Gaza desde sábado (7) em pontos que concentram membros da facção terrorista Hamas —relatos de palestinos e de organizações de direitos humanos, no entanto, dão conta de que áreas civis são atingidas.

Tel Aviv, por sua vez, acusa o Hamas de usar os civis como escudos humanos. “Eles cometem um duplo crime de guerra: primeiro por lançar mísseis contra civis em Israel, segundo por usarem civis como escudos em Gaza”, disse Kaplan.

O temor da invasão por terra a Gaza reside na capacidade de que a ação aprofunde a crise humanitária que uma ação do tipo teria. A faixa adjacente a Israel é densamente povoada: tem aproximadamente 2,1 milhões de pessoas, sendo 1,7 milhão considerados refugiados palestinos.

Há no total oito campos de refugiados administrados pela ONU na região, e a organização denuncia que ao menos duas escolas que gerencia para abrigar deslocados internos do atual conflito já foram atingidas por ataques que partem de solo israelense.

Gaza vive sob um bloqueio de Israel por terra, ar e mar imposto desde que o Hamas assumiu o controle em 2007, fatores que deterioraram as situações socioeconômicas. De acordo com a agência da ONU que atua na área, ao menos 63% da população local vive em insegurança alimentar, e 81,5% vive na pobreza. O desemprego atinge mais de 46% da população —entre aqueles de 15 a 29 anos, chega a 62%.

A ofensiva do Hamas no último sábado (7) foi o pior ataque sofrido por Israel nos últimos 50 anos. Cerca de mil combatentes do grupo terrorista, que controla a Faixa de Gaza, invadiram território israelense, e aproximadamente 5.000 foguetes foram lançados.

Em ação sem paralelo na história do conflito israelo-palestino, os terroristas mataram ao menos 1.300 pessoas e sequestraram civis. Em resposta, Israel declarou guerra ao grupo terrorista e apertou o cerco à Faixa de Gaza, que aprofundou a crise humanitária no território.

Folhapress

Aborto e união de 3 pessoas: comissão da Câmara vira linha de frente da pauta de costumes

Após aprovar um projeto de lei que proíbe o casamento homoafetivo, a Comissão da Família da Câmara pretende reforçar a empreitada em favor da agenda conservadora e se consolidar no Congresso como linha de frente do debate sobre a pauta de costumes.

Em busca de manter a visibilidade que obteve nas discussões sobre casamento de pessoas do mesmo sexo, o colegiado já tem na manga mais dois temas a explorar: a cruzada contra o aborto e contra o casamento entre mais de duas pessoas.

A atuação é uma resposta de deputados alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro a movimentos do Supremo Tribunal Federal (STF). O projeto contra o aborto deve ser pautado enquanto a Suprema Corte analisa a descriminalização do aborto em casos de gestação até 12 semanas.

A ministra Rosa Weber, do STF, abriu a votação antes de se aposentar, a favor de descriminalizar. O novo presidente, ministro Luís Roberto Barroso, diz não ter prazo para o tema voltar à pauta de julgamentos.

A proposta que deve ser votada pela comissão da Câmara visa estipular que a “personalidade civil” de uma pessoa começa “desde a sua concepção”. Hoje, o Código Civil define que os direitos são reconhecidos pelo Estado a partir do “nascimento com vida”.

“Só se apaga a lâmpada que está acesa. Só é possível torturar e matar um ser vivo. Completamente descabido, além de inconstitucional, alegar que um bebê em formação não é uma pessoa humana”, justificou a deputada Clarissa Tércio (PP-PE), relatora da proposta no colegiado.

O texto, segundo parlamentares contrários e juristas, é uma forma de politizar o aborto e inviabilizar até as situações previstas em lei. Hoje, a legislação permite o procedimento em casos de fetos com má formação do cérebro, quando a gravidez coloca a vida da gestante em risco e em casos de estupro.

“O projeto derrubaria as hipóteses de aborto legal, pois daria uma personalidade ao que chamam de nascituro, sendo discutível a existência de vida ou não antes de 12 semanas de gestação”, argumentou o advogado Leandro Souto da Silva. “Isso poderia gerar um efeito cascata e uma modificação no Código Penal também, para excluir a questão do aborto legal”.

A comissão não quer parar por aí. O grupo também pretende proibir o chamado casamento poliafetivo, que acontece quando há a união de mais de duas pessoas. O autor do projeto de lei, Vinicius Carvalho (Republicanos-SP), disse que reconhecer a poligamia no Brasil “é um atentado que fere de morte a família tradicional em total contradição com a nossa cultura e valores sociais”.

O relator, Filipe Martins (PL-TO), adicionou que o reconhecimento implicaria em mudar a cultura do País e afetaria a segurança jurídica. O texto aguarda o prazo de apresentação de emendas para poder ser pautado.

Em 2018, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) proibiu os cartórios de registrarem uniões estáveis de mais de duas pessoas. Não há na legislação brasileira uma proibição. Em agosto, a Justiça do Rio Grande do Sul reconheceu a união estável de um “trisal” composto por duas mulheres e um homem juntos há 10 anos.

A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família (CPASF) foi criada em fevereiro deste ano, a partir de mudanças nas atribuições da antiga Comissão de Seguridade. O presidente do colegiado é o deputado Fernando Rodolfo (PL-PE).

Levy Teles/Estadão

Ipiaú: Homem sofre tentativa de homicídio na noite de quarta feira (11) no Bairro Irmã Dulce

Militares foram acionados para verificar uma vítima de disparos de arma de fogo, que deu entrada no HGI.

Chegando ao local, identificaram um homem que relatou, ter chegado do trabalho e sido convidado para um bar pelo "amigo" de vulgo D.P. Após consumirem bebida alcoólica, o "amigo" sacou uma espingarda e desferiu um disparo na cabeça da vítima. Socorrido por populares, deu entrada no HGI. 

Imediatamente rondas foram realizadas no intuito de localizar o autor, contudo, sem sucesso. 

Na manha de 12.10, foi lavrada ocorrência policial na DP local e o HGI informou que a vítima teria sido transferida para o hospital Prado Valadares em Jequié, devido a gravidade dos seus ferimentos.

Envolvidos: Vítima: S. A. dos S., Idade: 18 anos. Endereço: Rua Dom Avelar Vilela, Bairro Irmã Dulce, Ipiaú-Ba. Autor: Vulgo D. P. endereço ignorado

Fonte: ASCOM/55ª CIPM-PMBA, uma Força a serviço do cidadão

Brasileiros vão morrer de fome se não deixarem Gaza em poucos dias, alertam diplomatas

Os 28 brasileiros que estão na Faixa de Gaza –entre eles, uma idosa e 15 crianças – vão morrer de fome caso fracasse a tentativa do governo brasileiro de evacuá-las do território pela fronteira com o Egito.

O alerta é feito por diplomatas que acompanham a situação de perto, e que conversaram com a coluna. De acordo com informações recebidas pelo governo Lula, a situação é desesperadora.

Os estoques de comida da Unrwa, a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina, vão durar apenas mais quatro dias. É esse alimento que chega aos brasileiros.

A Unrwa, segundo os mesmos diplomatas, distribui comida para cerca de metade da população de Gaza, que sofre um bloqueio implacável de Israel.

Os alimentos, em tempos normais, são obtidos por meio de doações, inclusive do Brasil. Na guerra, no entanto, Israel bloqueou todas as entradas ao território, e a comida não está chegando.

Israel já avisou que não haverá luz, comida e nem mesmo água para Gaza enquanto o Hamas mantiver reféns no território. Lula já pediu por meio de carta que Israel crie corredores humanitários para a saída dos civis de Gaza, e também para a entrada de alimentos. Outros países, como o Egito, também pedem que haja segurança para o acesso de ajuda humanitária a Gaza. Até agora, em vão.

“Sim, eles vão morrer de fome”, afirmou um diplomata à coluna, sob a condição de anonimato.

O grupo de 28 brasileiros que está em Gaza foi abrigado em uma escola católica. O governo Lula já pediu a Israel que não bombardeie o local.

Eles têm se alimentado de queijo, pão, geléia e carne em fatias finas. “Um banquete nas atuais condições”, afirma uma pessoa que está em contato direto com os brasileiros de Gaza.

Ainda assim, as crianças agradecem. Veja, acima, o vídeo em que o garoto Bader, de 11 anos, elogia a escola, diz querer voltar para o Brasil e agradece o acolhimento na instituição escolar.

“Nessa escola eu me senti com muita segurança, porque aqui a gente não pode morrer. Aqui, o chão é limpo. Tudo é limpo. Muito obrigado, Brasil”, diz ele. “Aqui de Gaza a gente pode morrer. Lá no Brasil a gente vai estar em segurança”, segue.

As condições de vida dos palestinos brasileiros que tentam viajar ao Brasil são muito diferentes das dos brasileiros que estavam em Israel, e que já estão embarcando de volta ao Brasil em voos da FAB (Força Aérea Brasileira).

Eles não são turistas, nem têm qualquer dinheiro. São pessoas pobres, que moravam em Gaza por serem também cidadãos palestinos, e que viviam já em situação de extrema dificuldade.

O governo brasileiro tenta desde o começo da semana negociar com o Egito a passagem dos brasileiros pela fronteira do país árabe com Gaza.

O Egito, no entanto, reluta em ajudar pois teme que milhares de palestinos passem pela fronteira, transformando-se em refugiados.

Para piorar ainda mais a situação, Israel bombardeou a cidade de Rafah, por onde os brasileiros teriam que passar.

Mônica Bergamo, Folhapress

Mortes pelas polícias cresceram em estados governados por hoje ministros de Lula

Os ministros Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública) e Rui Costa (Casa Civil)

As mortes em decorrência de ações policiais nas últimas semanas na Bahia chamam atenção para uma tendência observada nos últimos anos em estados que foram comandados por hoje ministros do governo Lula (PT). Sob a gestão deles, Bahia, Amapá, Piauí e Ceará tiveram crescimento de até quatro vezes a média nacional na letalidade causada por agentes de segurança.

A reportagem analisou dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública nos últimos anos e comparou o cenário visto antes dos mandatos estaduais dos hoje ministros com o do último ano das suas respectivas gestões.

Houve crescimento percentual de mortes decorrentes de intervenção policial na Bahia (426%), no Amapá (388%), no Ceará (183%), no Piauí (137%) e no Maranhão (53%) em 2022, em comparação aos números de 2014. Os números nos quatro primeiros casos ficam acima da média do Brasil, que teve aumento de 104,35% no período. Alagoas teve queda de 35%.

O Maranhão no período era comandado pelo próprio ministro Flávio Dino (PSB), agora na chefia do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Ao considerar a comparação com os dados de 2018, antes do segundo mandato de cada um, também houve crescimento —de 171% Amapá, de 84% na Bahia, de 31% no Piauí e de 28% no Maranhão. Esse movimento só não ocorreu no Ceará, onde houve uma redução de 32%, e em Alagoas, com queda de 65%.

Governada atualmente por Jerônimo Rodrigues (PT), a Bahia, pivô da atual crise de segurança pública que resvala no governo federal, tem os piores números e registrou mais de 50 mortes em operações policiais apenas em setembro deste ano.

Em meio a críticas —inclusive de aliados— sobre sua gestão na pasta, Dino lançou na segunda-feira (2) um plano de enfrentamento ao crime organizado no país. Segundo ele, o programa está sendo construído há três meses e não é uma resposta a crises.

O presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima, destaca que os dados mais críticos são observados na Bahia e no Amapá, durante a gestão dos ministros Rui Costa (Casa Civil), do PT, e Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional), do PDT.

Os dois estados, inclusive, foram destacados no anuário produzido pelo fórum neste ano por causa do aumento da violência em 2022. Na Bahia, Lima ressalta que a situação é especialmente grave, sendo que as mortes violentas intencionais foram impulsionadas por ações policiais.

O presidente do fórum disse que tanto a Bahia quanto o Amapá seguiram uma “receita do bolsonarismo” nas mortes causadas pela polícia, referindo-se a uma abordagem mais agressiva na condução das ações de segurança pública.

“Quando avaliamos a situação desses estados e o crescimento da população carcerária, fica evidente que a política de segurança tanto da centro-esquerda quanto da esquerda não difere de outras perspectivas ideológicas. A esquerda enfrenta enormes desafios no que diz respeito ao controle da força e à gestão da segurança pública”, afirmou.

Pablo Lira, presidente do Instituto Jones dos Santos Neves e professor da Universidade Vila Velha, afirma ser preciso que haja política estadual, mas também o auxílio do governo federal, que tem tido políticas descontinuadas.

“Diferentemente de outros estados, a Bahia não possui uma política de segurança pública integrada com foco específico na redução dos homicídios. Em alguns estados, identificamos investimentos em políticas voltadas para resultados, combinando abordagens de repressão qualificada e prevenção”.

Ele cita como exemplos as iniciativas Pacto pela Vida (Pernambuco), o Estado Presente (Espírito Santo), o Projeto em Defesa da Vida (Ceará) e a mesa de situação (Alagoas).

Ao ser confrontado com os indicadores em julho, o ministro Rui Costa disse não reconhecer os dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e afirmou que o governo estuda um marco legal para definir um parâmetro único para o registro de mortes violentas.

A escalada da violência na Bahia, o avanço da letalidade policial e os sinais trocados ao lidar com governadores aliados e adversários fizeram o governo Lula ser criticado na gestão da segurança pública.

O ministro Dino, em coletiva nesta segunda-feira, tentou se explicar e disse que não houve tratamento diferenciado ao tratar das ações policiais na Bahia, governada por um petista, e em São Paulo, comandado por Tarcísio de Freitas (Republicanos).

“Eu informei que nós não tínhamos competência para investigar [o caso em São Paulo] e disse quem era o competente para investigar. Nesse contexto, eu disse que um dos elementos que tem que analisar é se a ação foi proporcional. Isso foi transformado indevidamente, que [eu] estava protegendo o governo do PT e condenando o governo de SP porque era dirigido pelo Tarcísio. Isso não é verdade”, afirmou.

ESTADOS FALAM EM REDUÇÃO EM UM ANO

O Governo da Bahia disse, em nota, que as ações policiais são pautadas na legalidade e buscam sempre a preservação da vida. Ressaltou ainda que de janeiro a agosto as intervenções policiais com resultado morte apresentaram redução de 4,3% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O Governo do Ceará disse que, para reduzir os índices de letalidade policial, são realizadas ações e operações permanentes baseadas nos dados coletados pela Supesp (Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública). O estado foi governado de 2015 a abril de 2022 pelo petista Camilo Santana, hoje ministro da Educação, e hoje é comandado pelo aliado Elmano de Freitas (PT).

Afirmou ainda que, de janeiro a agosto de 2023, houve uma redução de 5,2% nos índices de crimes violentos letais e intencionais. “A redução se mantém constante no Ceará. O ano de 2022 foi encerrado com diminuição de 10%, em comparação com 2021”, disse.

O Governo do Piauí disse, em nota, que os números absolutos de letalidade policial no estado são uns dos menores do país. “A Secretaria de Segurança Pública consegue manter esses números em baixa por meio de uma formação continuada dos policiais, controle do uso da força, processos correcionais com amplo apoio e suporte da chefia das instituições policiais e do Ministério Público”, disse a gestão Rafael Fonteles (PT), que sucedeu dois mandatos do também petista Wellington Dias, hoje ministro Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil.

As assessorias dos ministros Camilo Santana e Flávio Dino destacaram, por notas, a redução de outros indicadores, como o número de homicídios dolosos.

As assessorias dos ministros Wellington Dias, Rui Costa e Waldez Góes foram procuradas, assim como os governos atuais de Amapá (de Clécio Luís, Solidariedade) e Maranhão (de Carlos Brandão, PSB). Eles não se manifestaram até a publicação deste texto.

Raquel Lopes/Folhapress

55ª CIPM realiza Ação Social em Bairros de Ipiaú em comemoração ao dia da criança

Na tarde de quarta-feira, 11 de outubro, a 55ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Ipiaú) realizou uma ação social dedicada às crianças nos bairros Santa Rita e César Borges. A iniciativa da PM teve como objetivo levar alegria e felicidade às crianças dessas localidades.
A Ação Social foi realizada através de seus policiais militares, com o apoio de toda a tropa e da sociedade ipiauense na tarde da última quarta-feira, 11 de outubro, em comemoração ao dia da criança.
O evento contou a participação do Mascote da PM, muitas brincadeiras, palhaçadas, guloseimas e no final, uma distribuição de brinquedos para crianças dos bairros Santa Rita e César Borges, em Ipiaú.
Agradecemos à todos aqueles que contribuíram para a alegria da criançada.
PMBA, uma Força a serviço do cidadão

Consulado de Israel no Brasil leva seus cidadãos de volta ao país para lutar

Avião da FAB com brasileiros que retornaram de Israel

Mais de 200 israelenses que hoje estão em países da América Latina voltarão a Israel nesta sexta-feira (13), em um voo que parte de São Paulo, para se somarem ao Exército na guerra contra o Hamas.

Todos eles, segundo o Consulado de Israel na capital paulista, eram reservistas e foram convocados. Além dos que já estão no Brasil, estão a caminho de São Paulo nesta quinta-feira (12) israelenses vindo de países como Argentina, Peru, Guatemala, México e Bolívia.

Israel tem recebido larga oferta de voluntários que querem se somar à Defesa de Tel Aviv. Apenas a embaixada em Brasília estima receber de cem a 150 emails por dia de pessoas querendo se voluntariar.

A representação diplomática diz que agradece a empatia com o país neste momento, mas que, ao menos por ora, não está aceitando voluntários, sejam eles de dupla nacionalidade –brasileira e israelense– ou não. Tel Aviv está convocando apenas aqueles que já serviram ao Exército e estão inscritos como reservistas.

Folhapress
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Alvo da PF, prefeito de São Félix do Coribe teve salto patrimonial em 4 anos; veja números

Alvo da Polícia Federal no início da semana, o prefeito de São Félix do Coribe, Chepa Ribeiro (PP), teve um aumento patrimonial de 35% entre 2016 e 2020.

Segundo o Divulcand, portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) onde os candidatos divulgam seus patrimônio, o político tinha R$ 595 mil em 2016. Quando foi para a reeleição, em 2020, a conta bancária tinha engordado e chegado a R$ 803 mil.

No rol do patrimônio do prefeito, estão fazendas, cavalos de raça, motocicletas, imóveis e lotes urbanos. Só em São Félix do Coribe, cidade que ele comanda, seu patrimônio é avaliado em R$ 365 mil, segundo a própria prestação de contas.

Chepa estava preso, mas foi solto após pagar fiança. , o gestor foi preso no âmbito da Operação Palácio do Saber, deflagrada pela Polícia Federal (PF).

Os agentes cumpriam mandados de busca e apreensão, mas encontraram armas de uso restrito e drogas no imóvel do prefeito, o que resultou na prisão. Após audiência de custódia, durante a tarde, o gestor pagou fiança de R$ 3,3 mil e foi liberado. Segundo o G1, a Justiça também definiu que o gestor deve comparecer no cartório criminal, no Fórum de São Félix do Coribe, a cada mês, até abril, e sempre que previamente intimado.

Chepa também não poderá sair do município por mais de oito dias, sem comunicar no cartório o local de destino, além de informar a cada mês a comprovação de endereço fixo e eventual alteração de endereço.

A Operação Palácio do Saber apura supostas irregularidades em licitações na área de educação e que causaram prejuízos de R$ 15 milhões aos cofres públicos. Além de São Félix do Coribe, os 19 mandados de busca foram cumpridos em Bom Jesus da Lapa e Barreiras, também no Oeste; e Vitória da Conquista, no sudoeste.

Alexandre Galvão

PF cumpre mandado de busca e apreensão contra Delegado de Polícia Federal

Rio de Janeiro/RJ - Na data de hoje, 11/10, a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão, expedido pela 10ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, em decorrência de investigação que apurou vazamento de informações sigilosas por parte de Delegado de Polícia Federal lotado na Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro.

A Justiça Federal determinou ainda a aplicação da medida cautelar de suspensão do exercício da função pública do policial, assim como a proibição do seu acesso às dependências e aos sistemas da Polícia Federal.

As investigações apontam que o servidor recebia vantagens indevidas para fornecer informações acobertadas por sigilo a terceiros. Durante o cumprimento do mandado, os policiais federais apreenderam sete aparelhos de telefone celular, documentos, além de outros materiais do interesse da investigação.

O investigado responderá pelos crimes de corrupção passiva e violação de sigilo funcional, cujas penas somadas podem chegar a quatorze anos de prisão, além de outros que possam surgir no decorrer das investigações.
Comunicação Social da Polícia Federal no Rio de Janeiro

Operação em Feira prende homem e apreende drogas, arma e munições

O flagranteado é investigado por homicídios e roubos praticados na cidade de Anguera.

Porções de maconha, pinos de cocaína, uma pistola calibre .40, 46 munições, uma balança e embalagens para acondicionar drogas foram apreendidos nesta quarta-feira (11), em Feira de Santana, por equipes da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE) do município.

A ação ocorreu no bairro Viveiros, onde um homem foi autuado em flagrante por tráfico de entorpecentes e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. Ele também é investigado por homicídios e roubos praticados na cidade de Anguera.

A maconha, a balança e as embalagens estavam num terreno baldio. Um inquérito policial foi instaurado na DTE de Feira para apurar a procedência do material, já encaminhado à perícia.

O flagranteado foi submetido ao exame de lesão corporal e encaminhado para o Complexo do Sobradinho, onde está à disposição da Justiça. As ações ocorreram no bojo da Operação Paz e terão desdobramentos.

Texto; Ascom/ PC

Governo mapeia desgaste com viagens de Lula ao exterior e mobiliza aliados

O governo Lula (PT) identificou em pesquisas internas um desgaste junto à opinião pública em relação ao número de viagens internacionais empreendidas pelo petista nos últimos meses. Diante disso, auxiliares do presidente passaram a orientar parlamentares e militantes para que eles intensifiquem a defesa das agendas no exterior do mandatário.

As ressalvas ao ritmo de viagem foram detectadas em pesquisas realizadas periodicamente pelo governo para medir a avaliação de Lula e a percepção da população sobre políticas adotadas pela gestão federal.

As sondagens internas apontaram que a maioria considerou que os giros diplomáticos de Lula trouxeram benefícios para o Brasil e melhoraram a imagem do país no exterior.

No entanto uma parcela considerável dos ouvidos opinou que Lula deveria viajar menos para fora do país, e uma fatia menor disse que a quantidade de viagens do petista é adequada.

Lula, 77, cumpriu um intenso roteiro de compromissos fora do país desde que iniciou seu terceiro mandato, em janeiro. Até o momento, foram cerca de 20 países visitados.

O presidente fez a viagem internacional de estreia ainda no primeiro mês de governo. Na ocasião, ele foi a Buenos Aires para participar de uma cúpula da Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos) —entidade da qual o país havia se retirado no governo Jair Bolsonaro (PL).

Em fevereiro, pouco mais de um mês depois dos ataques antidemocráticos de 8 de janeiro, Lula foi a Washington para se reunir com o presidente americano, Joe Biden. Dois meses depois, aterrissou em Pequim para uma agenda com autoridades da China, principal parceiro comercial do Brasil.

Assessores de Lula justificam o alto número de viagens como um esforço de recolocação do Brasil no cenário internacional após os anos de isolamento de Bolsonaro. Nesse sentido, boa parte das agendas no exterior do petista foi para fóruns multilaterais, como o G7 em Hiroshima (Japão), a reunião dos chefes de Estado do Mercosul em Puerto Iguazú (Argentina), a cúpula do Brics em Joanesburgo (África do Sul), o G20 em Nova Déli (Índia) e, por fim, a Assembleia-Geral da ONU em Nova York.

Depois de se recuperar de uma cirurgia no quadril realizada no final de setembro, Lula deve comparecer a pelo menos outros dois eventos internacionais neste ano: a reunião global do clima nos Emirados Árabes Unidos e uma reunião de trabalho em Berlim.

Lula chegou a ser alvo de críticas em uma dessas viagens por priorizar uma agenda internacional em detrimento de temas domésticos. O principal episódio envolveu uma publicação nas redes sociais da primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja.

Ao desembarcar em Nova Déli para o G20, em setembro, Janja publicou um vídeo celebrando a chegada à Índia. “Namastê! Olá, Índia. Boa noite. Me segura que eu já vou sair dançando”, afirmou a primeira-dama no vídeo, que posteriormente foi apagado.

Na mesma época, o Rio Grande do Sul atravessava uma crise causadas por fortes chuvas no estado, que deixaram dezenas de mortos. A empolgação de Janja foi então criticada por opositores pelo tom efusivo da publicação em meio a uma tragédia no Brasil.

Com esse diagnóstico em mãos, aliados de Lula foram às redes sociais exaltar a importância das viagens internacionais do petista, destacando o reposicionamento da imagem do Brasil.

Ministros e parlamentares afirmam que a maratona de viagens serviu para o reposicionamento político e comercial do Brasil. Também ressaltaram como positiva a repercussão do discurso de Lula na Assembleia-Geral da ONU.

Dias depois do discurso de Lula na ONU, o ministro Paulo Pimenta (Comunicação Social) defendeu a agenda de Lula no exterior. “Trabalhando pelo país. Quando falamos que o Brasil voltou é sobre isso: retomando o diálogo com o mundo para abrir portas para mais parcerias, novos mercados e mais investimentos para o nosso país”, escreveu o ministro, ao lado de imagens do pronunciamento do presidente e de encontros com autoridades de outros países.

O ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) adotou linha semelhante: “Discurso altivo [de Lula na ONU] sobre meio ambiente, governança mundial, desigualdade e paz. Hoje todos os brasileiros e brasileiras se sentem orgulhosos do papel que o Brasil tem no mundo. Um dia, um discurso emocionante. Obrigado presidente Lula. O Brasil voltou!”

A expressão “O Brasil voltou” tem sido repetida por governistas desde o início do mandato como um contraponto ao desprestígio de Bolsonaro junto a líderes mundiais —o antecessor teve rusgas públicas, entre outros, com o francês Emmanuel Macron e o argentino Alberto Fernández.

À Folha Pimenta disse avaliar como positivo o resultado da pesquisa do governo, pelo alto número de entrevistados que declararam que o giro internacional de Lula traz resultados para o país. Segundo ele, essa avaliação dos entrevistados se deve à proximidade de datas de dois encontros internacionais relevantes para o Brasil.

“Foi uma viagem atrás da outra. Todas importantes. Para mim, essa avaliação é muito positiva porque a opinião pública entendeu a importância da agenda”, disse o ministro.

Catia Seabra/Folhapress

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