Ipiaú: Mais de 20 serviços gratuitos atraem 200 pessoas em Feira de Saúde promovido pela Prefeitura

Fotos: Michel Querino / Decom Prefeitura de Ipiaú
A Feira de Saúde Outubro Rosa e Verde, organizada pela Prefeitura de Ipiaú em parceria com as Secretarias de Saúde e Social, provou ser um grande sucesso, reunindo mais de 200 participantes em um esforço conjunto para combater o câncer de mama e sífilis. O evento, que aconteceu nesta quinta-feira, 26, proporcionou uma série de serviços gratuitos à população, promovendo conscientização e prevenção.
Fotos: Michel Querino / Decom Prefeitura de Ipiaú
Os moradores de Ipiaú tiveram a oportunidade de aproveitar mais de 20 serviços de saúde, proporcionados pelas Unidades de Saúde da Família (USF) Dona Gina e Alípio Correia, sendo este último o local onde a ação foi realizada. Entre esses serviços, houve a vacinação, aferição de pressão arterial e glicemia, testes rápidos com orientações, exames preventivos, orientação sobre planejamento familiar, atualização do cartão SUS, sessões de massoterapia, consultas com nutricionistas e avaliação médico-clínica.
Fotos: Michel Querino / Decom Prefeitura de Ipiaú
A prevenção e o combate ao câncer de mama e de útero foram temas centrais do evento, com a realização de palestras informativas, destacando a importância do diagnóstico precoce e da conscientização. Além disso, as mulheres da Academia Municipal de Saúde Maria Tereza Andrade Linhares brilharam em uma apresentação de dança que animou o público presente.
Não apenas focado na saúde física, o evento também contou com a participação da Secretaria de Assistência Social, que ofereceu acolhimento à população e divulgou os serviços disponíveis pela pasta, como atualização do cartão do SUS e palestra sobre direitos da mulher com câncer de mama. Além disso, sorteios e atividades foram promovidos para o público durante todo o evento.
Fotos: Michel Querino / Decom Prefeitura de Ipiaú
A secretária de Saúde, Laryssa Dias, destacou a importância desta ação em prol da saúde da comunidade. "A Feira de Saúde Outubro Rosa e Verde é um evento fundamental para a conscientização e prevenção de doenças que afetam tantas pessoas. Juntamente com o apoio da nossa prefeita Maria das Graças, estamos empenhados em continuar oferecendo à população serviços de saúde de qualidade de forma abrangente e acessível", afirmou.

Texto e Fotos: Michel Querino / Decom Prefeitura de Ipiaú

ONU sugere crimes de guerra cometidos por Israel na Faixa de Gaza

Após 20 dias de bombardeios diários na Faixa de Gaza, a ONU (Organização das Nações Unidas) afirmou nesta sexta (27) que Israel pode estar cometendo crimes de guerra contra civis no território palestino.

“Estamos preocupados que crimes de guerra estejam ocorrendo. Estamos preocupados com a punição coletiva dos habitantes de Gaza em resposta aos ataques atrozes do Hamas, que também equivaleram a crimes de guerra”, afirmou a porta-voz do Gabinete dos Direitos Humanos da ONU, Ravina Shamdasani.

A organização já havia informado que investiga possíveis crimes desde que o conflito entre Israel e Hamas começou, em 7 de outubro. Investigadores disseram estar coletando provas de eventuais irregularidades de ambos os lados da guerra, e afirmaram estar comprometidos com a responsabilização dos envolvidos, tanto dos diretamente ligados a agressões quanto daqueles em posições de comando.

Os ataques terroristas cometidos por integrantes do Hamas mataram mais de 1.400 pessoas em solo israelense. A retaliação de Tel Aviv, por sua vez, matou 7.326 pessoas, incluindo 3.038 crianças, até a manhã desta sexta, segundo o Ministério da Saúde em Gaza.

Quase três semanas após a explosão do conflito, os números não param de aumentar. A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que recebeu informações sobre aproximadamente 1.000 corpos soterrados nos escombros em Gaza. O número não consta no total de baixas. A informação foi divulgada pelo porta-voz Richard Peeperkor, que não especificou a fonte da estimativa.

As forças israelenses entraram em Gaza pelo segundo dia consecutivo nesta sexta, em incursão descrita como pontual e vista como um preparativo para a invasão terrestre de larga escala ao território palestino.

A ação ocorreu nos arredores do bairro de Shejaiya, na cidade de Gaza, parte norte da faixa homônima, e foi realizada por militares da infantaria e forças blindadas, segundo o jornal Times of Israel. Drones e helicópteros da Força Aérea israelense forneceram apoio aéreo.

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) disseram que os militares destruíram locais usados pela facção Hamas, incluindo plataformas de lançamento de mísseis guiados antitanque e centros de comando. Vários integrantes do grupo terrorista foram atingidos na incursão, acrescentou Tel Aviv.

Os militares voltaram para Israel horas após a incursão e, segundo autoridades, não há relatos de israelenses feridos. O Exército não divulgou mais detalhes da ação.

A ofensiva ocorreu um dia após a maior incursão ao território palestino desde o começo da guerra, no último dia 7. Nesta quinta (26), tanques e escavadeiras de Israel romperam barreiras e avançaram também no norte de Gaza. Um vídeo divulgado pelo Exército de Israel mostra os blindados disparando. Assim como nesta sexta, as forças israelenses deixaram Gaza horas após a incursão.

Bombardeios foram registrados também no sul do território palestino, e Israel disse ter matado mais um comandante do Hamas na região. Madhat Mubasher, chefe do Batalhão Oeste de Khan Yunis, teria sido atingido por um ataque aéreo.

Segundo as IDF, mencionada pelo The Times of Israel, Mubasher participou de “ataques com franco-atiradores e foi responsável por explosivos [usados] contra as forças e cidades israelenses”.

Desde que a guerra começou, Tel Aviv anunciou ter matado várias lideranças do Hamas. Nesta quinta, quatro chefes do batalhão Darj Tafah, do grupo terrorista, teriam sido mortos também em bombardeios.

Em viagem a Moscou, o oficial do Hamas Abu Hamid disse à imprensa local que a libertação de reféns detidos na Faixa de Gaza só ocorrerá se for estabelecido um cessar-fogo. O grupo palestino que comanda o território desde 2007 afirmava ter 250 pessoas em seu poder, enquanto Tel Aviv contabiliza 229.

Mas, ao menos por ora, não há sinais de apaziguamento. Ao menos três pessoas ficaram feridas nesta sexta após um foguete atingir um prédio residencial em Tel Aviv. Segundo o Times of Israel, dois homens ficaram levemente feridos. Um terceiro, de 20 anos, sofreu lesões moderadas.

O ataque faz parte de uma barragem de foguetes lançados contra Tel Aviv, cuja autoria foi reivindicada pelas Brigadas Al-Qasam, braço militar do Hamas. Segundo a polícia, o artefato atingiu um apartamento no último andar. As autoridades pediram que curiosos se afastassem do local.

Um vídeo publicado nas redes sociais mostra o momento em que o foguete atinge o prédio. As imagens não puderam ser verificadas de forma independente. O prefeito de Tel Aviv, Ron Huldai, compareceu ao local atingido. Segundo ele, apenas escolas próximas de abrigo vão abrir na cidade.

Folhapress

Defesa de Adélio cobra transferência e denuncia violação de direitos a órgão internacional

O responsável pela defesa de Adélio Bispo de Oliveira, autor da facada no então candidato a presidente Jair Bolsonaro, acionou a CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos) para pedir a transferência dele da Penitenciária Federal de Campo Grande para uma unidade de tratamento de saúde mental.

O defensor público da União Welmo Rodrigues, que representa os interesses de Adélio na Justiça e detém sua curadoria (responsabilidade legal), solicita que a entidade determine ao Brasil a adoção de medidas emergenciais que garantam o respeito aos direitos humanos do interno.

O caso busca responsabilizar o Estado brasileiro e tramita sob sigilo, aguardando despacho da comissão, ligada à OEA (Organização dos Estados Americanos). Procurada, a AGU (Advocacia-Geral da União), que defende o país nessas circunstâncias, disse não ter sido notificada oficialmente.

O autor do atentado a Bolsonaro durante a campanha de 2018 foi declarado inimputável (sem condição de responder por seus atos). Ele cumpre medida de segurança, uma espécie de internação em substituição à pena, na capital de Mato Grosso do Sul, para onde foi levado na época do fato.

Ele passou por uma reavaliação psiquiátrica em 2022 que renovou sua permanência na penitenciária até 2024. Como mostrou a Folha em setembro, a situação chegou a um impasse, já que Adélio se recusa a tomar remédios para controlar o quadro de transtorno delirante persistente.

A DPU (Defensoria Pública da União), órgão vinculado ao governo federal, considera a estrutura da penitenciária inadequada para o tratamento e diz que, sem uma abordagem apropriada, o estado mental do autor vem se deteriorando, como apontam laudos médicos.

Rodrigues solicitou à CIDH uma série de medidas cautelares, argumentando haver gravidade e urgência. A principal delas é assegurar que Adélio cumpra a medida de segurança internado em estabelecimento da área de saúde mental e tenha acesso a um plano terapêutico individualizado.

“A urgência advém do fato de que ele está em um lugar que compromete sua saúde mental”, diz o defensor.

O membro da DPU vê violação aos direitos à vida, à integridade pessoal, às garantias judiciais, à saúde e à igualdade, todos listados na Convenção Americana de Direitos Humanos, da qual o Brasil é signatário.

Outros pleitos do defensor são para que ele, no papel de curador, possa dar consentimento a tratamentos e que o paciente seja protegido contra interferências indevidas em sua privacidade, já que sua segurança é motivo de preocupação pelo contexto político.

Rodrigues, que atua no caso desde 2021, questiona a manutenção de Adélio em um ambiente exclusivamente prisional. Na penitenciária, o autor da facada ocupa uma cela de 6 m² de onde só pode sair para um banho de sol diário de duas horas —que ele costuma evitar.

As demandas da DPU foram levadas à Justiça brasileira, mas têm sido negadas pela interpretação de que o interno mantém a condição de periculosidade, já que ainda manifesta delírios e ameaças, e corre risco de vida fora do sistema federal.

O STF (Supremo Tribunal Federal) e o STJ (Superior Tribunal de Justiça) referendaram o entendimento de instâncias inferiores ao analisarem recursos e decisões.

Outro entrave a uma eventual transferência é a falta de vagas em hospitais de custódia no país. Como Adélio é mineiro e já expressou a vontade de ser levado para o estado, unidades em Minas Gerais foram consultadas, mas descreveram um cenário de superlotação e longas filas de espera.

Na visão de Rodrigues, a necessidade de preservar a vida do interno e as deficiências carcerárias nacionais não podem ser usadas como pretexto para suprimir seus direitos. O defensor também contesta a manutenção do assistido em um ambiente prisional mais rigoroso do que o indicado.

A penitenciária tem posto médico, mas a própria unidade admite que a estrutura é imprópria para uma terapia psiquiátrica completa, que exige equipe multidisciplinar e abordagem personalizada.

O integrante da DPU quer convencer a CIDH de que há danos potencialmente irreversíveis caso o autor da facada continue confinado por tempo indeterminado nas atuais condições. Laudos médicos informando a deterioração do quadro mental de Adélio foram anexados ao pedido.

Tanto peritos nomeados pela Justiça quanto indicados pela defesa coincidem na avaliação de que a penitenciária federal —para onde são levados presos perigosos, como membros de facções criminosas— é inadequada para a execução de medida de segurança de internação.

A estrutura de saúde é destinada apenas a atendimentos básicos, sem rotina de acompanhamento psiquiátrico ou atividades terapêuticas fora das celas. O MPF (Ministério Público Federal) já afirmou nos autos que a situação de Adélio configura “tratamento desumano e degradante”.

Embora não seja obrigado a acatar decisões da CIDH, o Brasil costuma implementar recomendações da comissão pelo princípio da boa-fé existente no direito internacional.

Rodrigues não descarta fazer uma denúncia à Corte Interamericana de Direitos Humanos, que está um grau acima no sistema da OEA, e afirma que é preciso chamar a atenção para casos de outros presos brasileiros que atravessam conjuntura parecida.

O Brasil já foi condenado na corte por um episódio envolvendo saúde mental, no caso conhecido como Ximenes Lopes.

Neste mês, o tribunal considerou concluído o processo, 24 anos depois da morte de Damião Ximenes Lopes, paciente que sofreu maus-tratos em um hospital psiquiátrico de Sobral (CE). O país se comprometeu a adotar medidas para que o problema não se repita.

Uma eventual decisão favorável a Adélio chegará em um momento de transição no tratamento a presos com transtornos psiquiátricos. Uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estabeleceu o fim dos hospitais de custódia e tratamento psiquiátricos, conhecidos como manicômios judiciários.

Rodrigues diz não ter indicação de para onde o autor da facada poderia ser transferido. Ele defende que Adélio ocupe uma vaga no sistema de saúde sob controle da Justiça —mas sem a rigidez da penitenciária.

“A expectativa é que progressivamente ele tenha acesso a tratamento ambulatorial. Pode demorar um ano, 10 ou 20 [anos], mas ele não pode ficar em internação a vida toda”, diz o membro da DPU.

“Como defensor público federal e curador dele, não posso ser omisso. Tenho que fazer o que estiver ao meu alcance para que ele tenha os direitos assegurados. Não nego a ocorrência da facada nem a gravidade do fato, mas não é algo que se resolva cometendo outras infrações”, afirma ele.

Joelmir Tavares/Folhapress

DT de Arraial D’Ajuda recupera carga de vigas de aço avaliada em R$ 20 mil

A mulher que subtraiu as 530 barras de ferro e o homem que comprou o material foram indiciados por furto e receptação culposa, respectivamente.

Uma carga com 2.500 quilos de vigas de aço, avaliada em R$ 20 mil, foi recuperada na quarta-feira (25), em Arraial d’Ajuda, por uma equipe da 2ª Delegacia Territorial (DT) daquele distrito de Porto Seguro. As 530 barras de ferro foram furtadas de um canteiro de obras na Rua Pedra de Lua. “A partir das análises das câmeras de monitoramento de residências próximas, identificamos o veículo usado no transporte do material, nos levando ao comprador, o qual apontou a autora do crime”, informou o titular da 2ª DT/Arraial D’ajuda, Valfredo Borges Lima Neto.

A dupla foi ouvida na unidade policial, sendo indiciada por receptação culposa – o homem – e por furto, a mulher, que alegou ter subtraído o material para vender e quitar dívidas.

Texto: Ascom/ PC

Dupla encontrada na Gamboa é suspeita de praticar ataques contra rivais na Vasco da Gama

Os homens também são apontados como autores de crimes contra a vida, de expor corpos em vias públicas e de afogamentos.

Uma dupla localizada na Gamboa na noite de quinta-feira (26), durante ação conjunta das Polícias Militar e Federal é suspeita de atuar em ataques contra traficantes de outra facção na região da Vasco da Gama, além de praticar crimes contra a vida contra rivais.

As Forças de Segurança realizavam diligências de combate ao crime organizado no local, quando encontraram homens armados. Na tentativa de prisão houve confronto e dois integrantes do grupo acabaram feridos. Eles foram socorridos, mas não resistiram.

Com os homens foram apreendidos uma pistola calibre 9mm, um revólver calibre 32, carregador, munições, rádio comunicador, porções de maconha e crack, além de uma balança e um caderno com anotações do tráfico de drogas.

A ocorrência foi registrada no DHPP.

Investigação
Os dois homens localizados na Gamboa e os comparsas que fugiram durante o confronto, segundo informações preliminares, são autores da morte de um homem, no dia 7 de julho deste ano. A vítima foi deixada em uma lixeira, na Avenida ACM.

Outro caso com indicação de autoria do mesmo grupo ocorreu no dia 11 de outubro. Um corpo em estado avançado de decomposição foi encontrado boiando na praia da Gamboa. Testemunhas informaram que a dupla e outros integrantes do mesmo bando mataram a vítima, pois ela morava em um bairro com atuação de facção rival.

O trabalho de inteligência segue na região à procura dos outros integrantes da organização criminosa. Participam da ação integrada equipes da PM (CPME, Bope, Choque, Graer, Bpatamo, Coppa e 18° BPM) e da PF.

Texto: Alberto Maraux


“Queria contar algo muito sério”, diz mãe de cantora gospel desaparecida em Salvador

Foto: Reprodução Redes Sociais
A mãe da pastora e cantora gospel Sara Mariano, desaparecida na noite de terça-feira (24), após sair da casa onde mora, no bairro de Valéria, em Salvador, para participar de encontros de mulheres, nas cidades de Camaçari e Dias D'Ávila, que ficam na Região Metropolitana de Salvador (RMS), disse que a filha tinha algo para contar.

Nas redes sociais, a mãe, que não teve o nome revelado, afirmou que na véspera do desaparecimento, Sara disse que precisava conversar um assunto sério, mas não teve oportunidade de revelar o que era. A mulher fez um apelo e pediu ajuda para que a filha seja localizada. O vídeo foi publicado por Soraya Correia, irmã de Sara.

"Estou aflita, muito triste. Está todo mundo desesperado. Até uma data dessa ninguém encontrou ela. Ô, minha gente, por favor. Nenhuma mãe quer perder uma filha de uma forma dessa", desabafou a mãe de Sara.

À família, Ederlan Mariano, marido de Sara, disse não saber exatamente para qual igreja a cantora teria ido participar dos eventos e chegou a citar cidades como Camaçari e Dias D'ávila, ambas na região metropolitana.

Diante da versão de Ederlan, a mãe de Sara contesta e questiona o genro. "Eu fico preocupada, sem saber e acreditar em uma coisa dessa. Como é que esse marido não sabe o nome da igreja que a esposa foi?", disse a mulher.

Para o G1, a Polícia Civil informou que o caso segue sendo investigado e, neste momento, não cita qualquer suspeito de envolvimento no desaparecimento da cantora.

Senado vira campo minado para governo Lula com derrotas e pauta anti-STF

Rodrigo Pacheco, presidente do Senado

O Senado usou a indicação de Lula (PT) para a DPU (Defensoria Pública da União) para mandar um duro recado ao governo e expor o clima de insatisfação na Casa. A força do movimento que levou à rejeição do nome escolhido pelo presidente pegou de surpresa até a oposição.

A avaliação de parlamentares e assessores é de que a derrota de Igor Roque na quarta-feira (25) confirmou a dificuldade do Planalto de construir uma base sólida, em meio a um balcão de reclamações no Senado.

O mal-estar já era explícito no fim de agosto, quando o governo aprovou novas regras para o Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) com o placar apertado de 34 votos a 27.

Pelas contas do governo, 12 parlamentares da base nem sequer participaram da votação do Carf —mesmo com a possibilidade de votação à distância e com o empenho pessoal de duas das principais lideranças da Casa, o senador Otto Alencar (PSD-BA) e o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).

O cenário de agosto é parecido com o de Roque nesta quarta, segundo interlocutores do governo ouvidos pela Folha: 35 votos a favor (um a mais que no Carf) e 12 governistas infiéis.

O nome do DPU já vinha sendo desgastado por bolsonaristas depois que a instituição anunciou um seminário sobre aborto legal. Os 38 votos para rejeitar a indicação, no entanto, pegaram de surpresa até mesmo senadores da oposição, que esperavam um teto de 30 votos contra —ele precisava de 41 favoráveis para ser aprovado.

Embora no primeiro semestre a relação com o Senado tenha sido melhor, os sinais de desgaste já existiam, de maneira mais tímida, no debate sobre os decretos editados por Lula para alterar o Marco Legal do Saneamento.

O governo contava com o Senado para reverter a derrota sofrida na Câmara, que derrubou as normas sobre saneamento publicadas pelo petista logo no início do mandato. No entanto, os senadores obrigaram o governo a editar novos decretos sobre o tema sob ameaça de novo revés para o Executivo.

A leitura nos bastidores sobre a rejeição de Roque é de que o Senado aproveitou um processo de baixo interesse —a indicação para a DPU— para enviar um alerta para o governo.

A avaliação é que falta à articulação política do Executivo tratar com mais atenção às demandas dos membros do Senado, que vão da liberação de emendas à nomeação de aliados no governo.

A reclamação, no entanto, é difusa, e envolve até mesmo a chateação de senadores por não serem chamados para agendas com Lula.

O clima com o Senado azedou em meio ao avanço da negociação que culminou com a indicação, para a presidência da Caixa, de um aliado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Nesta semana, deputados liderados por Lira aprovaram a taxação de offshores e de fundos de super-ricos e ajudaram o Ministério da Fazenda no esforço de ampliar a arrecadação federal no próximo ano.

Na direção contrária, o Senado aprovou a prorrogação da desoneração da folha de pagamento para 17 setores, o que deve dificultar o plano da equipe econômica de zerar o déficit em 2024.

Outro ponto de preocupação do governo é a guinada que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), deu ao aproximar-se da oposição e encampar uma pauta anti-STF (Supremo Tribunal Federal).

A avaliação no Planalto é que a votação de propostas que atingem o Supremo têm potencial para ganhar corpo e gerar uma crise entre os Poderes capaz de atrapalhar o ambiente político.

Outra derrota significativa ocorreu no fim de setembro com a aprovação, por 43 a 21, de um projeto que regulamenta o marco temporal para demarcação de terras indígenas. A tese havia sido declarada inconstitucional pelo STF.

Não é só no plenário do Senado que o Planalto tem enfrentado dificuldade. Nas últimas semanas, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), comandada por Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que controla três ministérios no governo, também impôs derrotas em série ao Executivo.

No início de outubro, o colegiado aprovou uma proposta de emenda à Constituição que permite a comercialização do plasma sanguíneo, ignorando os apelos do Ministério da Saúde contra a matéria.

O texto libera coleta, processamento e venda do plasma no Brasil por empresas privadas. Essa parte líquida do sangue é utilizada em tratamentos, pesquisa e fabricação de medicamentos hemoderivados.

A gestão Lula começou em janeiro com a avaliação de que o Senado havia sido mais beneficiado na montagem do governo do que a Câmara. Por isso, o Senado era considerado um ambiente mais seguro para o Planalto.

As indicações dos ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes (indicado por Alcolumbre), foram atribuídas aos senadores —enquanto a Câmara não ficou com espaço equivalente.

Lula, porém, viveu momentos difíceis com os deputados no primeiro semestre, quando quase viu caducar a medida provisória que redefiniu a organização da Esplanada. Ele costurou acordos com Lira e ampliou as indicações da Câmara no Executivo.

Após meses de negociação, indicou os deputados André Fufuca (PP) e Silvio Costa Filhos (Republicanos) para os ministérios dos Esportes e de Portos e Aeroportos, respectivamente. Além disso, demitiu Rita Serrano da Caixa Econômica nesta semana e nomeou um indicado de Lira.

Além da presidência, Lira também terá influência direta na escolha dos chefes das 12 diretorias do banco. A previsão é que ele distribua os cargos com outros partidos e fortaleça a base do governo na Câmara.

Thaísa Oliveira e Matheus Teixeira/Folhapress

Governador participa da abertura do VII Congresso Nacional da Central dos Movimentos Populares, em Salvador

Teve início nesta quinta-feira (26) o VII Congresso Nacional da Central dos Movimentos Populares (CPM), evento que celebra os 30 anos da entidade. O encontro ocorre até domingo (29), no Hotel Fiesta, em Salvador. O tema desta edição é “30 anos de lutas e resistência” e reúne lideranças nacionais de movimentos populares, que lutam por causas sociais relacionadas ao combate à desigualdade social, à fome, pela saúde, moradia, igualdade de gênero, raça, soberania alimentar, participação popular, dentre outros.
Presente na abertura, o governador Jerônimo Rodrigues considerou os movimentos sociais importantes para a garantia da democracia e igualdade social. Segundo ele, é preciso comemorar a resistência dos movimentos populares, principalmente agora no processo de reconstrução do Brasil. “É com unidade, através da luta pela terra, habitação, educação de qualidade, democracia, liberdade e inclusão, que as mudanças são possíveis. Os movimentos populares ajudam a construir a história do país“, ressaltou Jerônimo.

A Central de Movimentos Populares (CMP) está presente em 19 estados brasileiros e congrega diversos movimentos populares urbanos. O coordenador-geral da CMP, Raimundo Bonfim, destaca as conquistas da CMP nestes 30 anos de lutas e resistência. “Não fizemos outra coisa se não ajudar a construir o Brasil e garantir os direitos do povo brasileiro. Não deixamos as ruas enquanto não elegemos o presidente Lula de novo. O desafio é continuar construindo o processo de defesa da democracia, porque o fascismo está enraizado. Precisamos avançar e intensificar a participação popular”, afirmou Raimundo Bonfim.

Esta é a primeira vez que o congresso é realizado em uma cidade do Nordeste. Para os próximos dias, estão programados debates, aprovação de moções e eleição da nova direção nacional e da coordenação-geral, além de apresentações culturais. O objetivo da Central é articular os movimentos populares urbanos em suas lutas comuns e de caráter geral, como forma de superar a fragmentação existente entre os movimentos populares e se constituir enquanto instrumento de representação junto a outros setores organizados da sociedade, com vistas à articulação de lutas em defesa dos direitos, das políticas públicas e da participação popular.

Estiveram presentes, entre outros autoridades, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, o ministro da Secretaria-geral da Presidência da República, Márcio Macedo, e a ministra das Mulheres, Aparecida Gonçalve

Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia

Petroleiros rejeitam proposta de reajuste da Petrobras e prometem paralisações

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Os petroleiros rejeitaram, em assembleias, proposta da Petrobras para o reajuste salarial de 2024 e anunciaram uma série de paralisações a partir desta sexta-feira (26). Além de aumento, eles querem a recuperação de benefícios perdidos em gestões anteriores.

A Petrobras e suas subsidiárias ofereceram 1% de ganho real, além da reposição da inflação já antecipada, o que daria um reajuste de 5,66%. Os trabalhadores querem ganho real de 3% mais 3,8% para repor perdas passadas. Ainda pedem equiparação entre tabelas salariais da holding e de subsidiárias.

O cronograma de paralisações começa em refinarias e usinas termelétricas nesta sexta. Na próxima semana, os sindicatos prometem manifestações em subsidiárias, unidades administrativas e unidades de exploração e produção de petróleo.

O protesto é organizado em conjunto pelas duas federações que reúnem sindicatos de petroleiros pelo país, a FUP (Federação Única dos Petroleiros) e a FNP (Frente Nacional dos Petroleiros).

Apoiadores da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os sindicatos de petroleiros esperam reverter medidas adotadas na gestão Jair Bolsonaro (PL) que consideram “perda de direitos”, como o aumento de contribuições ao plano de saúde.

“Houve um desmonte da AMS [que gere o plano de saúde] no último governo, além de redução dos efetivos, retirada de direitos, transferências compulsórias que levaram muitos trabalhadores ao adoecimento mental e físico”, disse, em nota, o coordenador geral da FUP, Deyvid Bacelar.

“Estamos sob nova gestão, é essencial que esses danos sejam reparados”, completou o sindicalista. A pauta inclui ainda concursos para recompor efetivo, anistia a sindicalistas e grevistas demitidos na gestão anterior e o fim de afretamento de plataformas e navios.

Após quatro anos sem interlocução na companhia, a proximidade com Lula garantiu à categoria cargos na alta administração da empresa após a chegada do presidente indicado pela gestão petista à estatal, Jean Paul Prates.

Ainda assim, há divergências com relação ao ritmo das mudanças prometidas pela gestão petista, como no caso do fim dos aluguéis de navios e plataformas para reforço das encomendas na indústria naval brasileira.

Os petroleiros se reuniram com a Sest (Secretaria de Coordenação e Governança das Estatais) para tentar avançar na pauta com a estatal, principalmente no que diz respeito ao plano de saúde. Durante a gestão Bolsonaro, a participação dos assistidos no custo subiu de 30% para 40%.

“Não dá para aceitar que uma empresa desse porte, com resultados extraordinários, continue sacrificando os trabalhadores para enriquecer acionistas”, diz Bacelar.

Nicola Pamplona/Folhapress

Discussão na ONU tem vídeo de decapitação, ameaça do Irã e mais trocas de acusações

Foto: AFP-O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, mostra vídeo de homem sendo decapitado
A sessão de emergência da Assembleia-Geral das Nações Unidas começou nesta quinta (26) com discursos inflamados, ameaça do Irã aos Estados Unidos, e trocas de ataques entre Israel, Palestina e Jordânia, que encabeça uma nova resolução sobre o conflito, prevista para ser votada nesta sexta (27).

A própria ONU não escapou de críticas. Repetindo a ofensiva contra o organismo dos últimos dias, o representante israelense, Gilad Erdan, afirmou que o Hamas conta com a instituição para vir em seu socorro e impedir o direito de o país se defender.

A Assembleia-Geral serviu ainda de palco para uma exposição crua das atrocidades do conflito. Enquanto o representante palestino, Riyad Mansour, relatou com a voz embargada mortes de civis pelas forças israelenses, Erdan, usando um tablet, mostrou um vídeo de um homem sendo decapitado por terroristas do Hamas.

A reunião foi convocada após a paralisia do Conselho de Segurança, que falhou na tentativa de aprovar quatro resoluções apresentadas sobre o tema. Duas propostas foram vetadas, uma pelos EUA e a outra por Rússia e China, enquanto outras duas, de autoria de Moscou, não obtiveram o mínimo de votos necessários.

O texto apresentado pela Jordânia à Assembleia-Geral, composta por todos os 193 membros da ONU e em que não há poder de veto, pede o estabelecimento de um cessar-fogo humanitário e a criação de corredores para entrada de suprimentos em Gaza e retirada de civis. O documento não cita o grupo terrorista Hamas, autor dos ataques em 7 de outubro que levaram a uma declaração de guerra por Israel.

Fazendo coro à proposta, o presidente da Assembleia-Geral, Dennis Francis, o representante palestino, Mansour, o ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, e seu par iraniano, Hossein Amirabdollahian, apelaram para um cessar-fogo.

“Deixe-me responder quem defende que não é preciso um cessar-fogo. Como explicar a indignação com a morte de mil israelenses e não com a de mil palestinos todos os dias? Como não sentir o senso de urgência para terminar esse sofrimento?”, questionou Mansour.

Além de Israel, os Estados Unidos –que têm poder de veto no Conselho de Segurança– se opõem a um cessar-fogo. Grande aliado de Tel Aviv, Washington se destaca como um dos poucos países que não têm criticado publicamente Israel por sua ofensiva em Gaza, e o presidente Joe Biden tem questionado o número de mortes informado por autoridades palestinas.

Sem mencionar os americanos, Mansour perguntou “quão ingênuo ou hipócrita alguém precisa ser para fingir que não sabe que Israel está voluntariamente matando civis palestinos”. “Essa indignação seletiva é absurda e precisa terminar agora”, afirmou.

O diplomata israelense, por sua vez, afirmou que a medida serviria apenas para atar as mãos de Israel, fazendo com que o Hamas ganhe tempo para se rearmar. Ele disse ainda que o conflito não tem nenhuma relação com a questão palestina, e sim com o Hamas, grupo que ele classifica de “nazistas da modernidade”.

Para ele, hipocrisia é a condenação pela ONU e outros países do ataque a hospitais palestinos, quando, em sua visão, não se fala nada quando os alvos são israelenses.

“Essa resolução [proposta pela Jordânia] faz o oposto de achar uma solução. Ela garante mais violência. Deveria se chamar ‘unidos pelo terror’, não pela paz”, afirmou Erdan. Além do cessar-fogo, uma das principais críticas dele ao texto é a ausência de referências ao Hamas.

Com relação à sessão de emergência, o diplomata disse que ela é a prova da perda de credibilidade na ONU –no início da semana, ele pediu a renúncia do secretário-geral da organização, António Guterres, após ele apontar violências humanitárias em Gaza e dizer que a violência não acontece no vácuo, em referência à ocupação dos territórios palestinos por Israel.

Falando em nome de 22 países árabes, o ministro da Jordânia acusou Tel Aviv de transformar Gaza em um “inferno perpétuo na Terra” e disse que o direito de autodefesa “não é uma licença para matar impunemente”. “Punição coletiva não é autodefesa, é um crime de guerra”, disse.

Elevando ainda mais o tom, o chanceler iraniano acusou os Estados Unidos de “gerirem o genocídio na Palestina”. Em resposta aos alertas de Washington contra uma expansão do conflito na região, cujo destinatário é Teerã, Amirabdollahian afirmou que o país tampouco tem interesse em uma escalada, “mas que se o genocídio em Gaza continuar, eles [os EUA] não serão poupados desse fogo”.

O regime iraniano é um apoiador de longa data do Hamas, não só politicamente, como também financeiramente. Amirabdollahian disse que o grupo terrorista está pronto para libertar os reféns, mas que a comunidade internacional deve pedir também a soltura de 6.000 palestinos detidos em prisões israelenses.

Fernanda Perrin/Folhapress

Diretor-geral da PF sinaliza apoio a protesto de policiais por aumento salarial

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
O diretor-geral da PF (Polícia Federal), Andrei Rodrigues, sinalizou apoio a um proposto de agentes e servidores administrativos da corporação por aumento de salário. De acordo com ele, a manifestação é “legítima e justa”.

Em nota, Andrei afirmou que “há uma nítida defasagem salarial dessas categorias em comparação com outras carreiras da União”.

Nesta quinta-feira (26), servidores se reuniram na frente da sede da PF e superintendências regionais em Brasílias e outras cidades.

Segundo a nota da PF, o diretor-geral e os demais diretores da PF estão “empenhados” em encontrar uma solução.

Andrei Rodrigues diz reconhecer o empenho do Ministro da Justiça e do governo federal na busca da valorização dos servidores. Segundo a nota, “com o trabalho conjunto de todos os envolvidos, esta solução será encontrada em breve”.

Em outubro, entidades de classe que representam os policiais federais criticaram o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após cancelamento de uma reunião para tratar de reajuste salarial.

O documento assinado por representantes de delegados, peritos, agentes e servidores administrativos da Polícia Federal falava em “indignação com a postura morosa” e “letargia” do governo federal na discussão sobre a reestruturação salarial para os policiais.

A manifestação dos policiais ocorreu após o secretário de Relações do Trabalho do Ministério da Gestão, José Lopez Feijó, cancelar uma reunião prevista para o dia 17 de outubro sob a justificativa de que o “governo federal ainda não encontrou a solução orçamentária para implementação da reestruturação”.

Ainda no documento, as entidades citam o fato de o governo Lula apontar a segurança pública como prioridade, mas sem, na prática, melhorar as condições dos policiais.

O documento aborda as Ficcos (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado), que têm sido usadas pelo ministro Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública) como resposta do governo para combater o aumento da criminalidade em estados como Rio de Janeiro e Bahia.

Dino anunciou recentemente a criação de Ficcos em todos os estados do país.

As associações também pedem mais transparência sobre o tema e esperam que não aconteça como na gestão anterior, que não atendeu as reivindicações dos servidores da Polícia Federal.

Em todas as classes, o descumprimento da promessa de reestruturação feita pelo até então presidente Jair Bolsonaro (PL) e pelo ministro da Anderson Torres foi considerado como mais um revés imposto pelo governo que se elegeu com a bandeira de defesa e valorização da polícia.

“O momento é superimportante. Nós já vivemos isso no ano passado, e, infelizmente, estamos vendo acontecer a mesma coisa. Temos que mostrar que estamos dispostos a brigar por aquilo que merecemos”, disse Marcus Firme, presidente da Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais).

A Polícia Federal recebeu reajuste de 9% neste ano, assim como todos os servidores federais. No entanto, a categoria diz ser insuficiente por conta de uma defasagem histórica.

“Há servidores com defasagem no salário de 53% na Polícia Federal, alguns delegados recebem menos que policiais da Polícia Civil de sete estados”, acrescentou Firme.

Segundo a ADPF (Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal), o próximo ato está previsto para o dia 8 de novembro. A categoria não descarta a possibilidade de paralisações e greve geral.

Raquel Lopes/Folhapress

Israel realiza operação por terra na Faixa de Gaza

Israel realizou uma operação por terra na Faixa Gaza nesta quinta-feira, 26, contra o grupo terrorista Hamas. A informação foi divulgada pelas Forças de Defesa do país do Oriente do Médio. De acordo com a agência Reuters, uma rádio controlada por militares classificou a ação como “relativamente grande”. O objetivo foi destruir posições do grupo palestino. Entre os alvos estão células terroristas, infraestruturas e postos de lançamento de mísseis antitanque. Segundo Israel, a operação é uma “preparação para as próximas fases de combate”. Após a ação, os soldados retornaram ao território israelense. Os militares divulgaram um vídeo de tanques atravessando uma cerca e fazendo disparos em Gaza.

Em comunicado a nação dado nesta quarta-feira, 25, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, admitiu que vai ter que dar explicações sobre o ataque do Hamas, realizado no dia 7 de outubro e que desencadeou em uma guerra no Oriente Médio. “As falhas serão examinadas e todos terão de dar respostas, inclusive eu. Mas isso acontecerá mais tarde. Como primeiro-ministro, tenho a responsabilidade de garantir o futuro do país”, declarou o líder conservador em um discurso na televisão, em um momento em que Israel prepara uma possível invasão da Faixa de Gaza. Durante seu pronunciamento, Netanyahu também disse que o exército israelense deve avançar por terra em Gaza. Não há mais detalhes de como e quando isso deve acontecer. Contudo, o premiê alertou que a decisão de quando as forças entrariam no enclave será tomada pelo gabinete de guerra, montando com urgência com a oposição para lidar com a situação. “Na condição de responsável pela guerra, vou induzir para uma vitória esmagadora. Vamos avançar adiante com força e fé.”

A incursão terrestre é prometida por Israel desde o começo da guerra, porém, ainda não foi iniciada. “Estamos atuando para obter as melhores condições para começar a guerra. Quando entrarmos em Gaza, quando começar a guerra, não haverá nada que nos detenha para chegarmos ao objetivo. Nós temos apenas uma coisa para o Hamas, que é o fogo”, declarou Netanyahu. O ministério da Defesa de Israel, informou que serão três fases da guerra e a incursão terrestre faz parte da primeira, assim como o ataque aéreo. O premiê também incentivou que os israelenses andem armados, e pediu aos civis palestinos para saírem do território. “Nós pedimos que a população que não está envolvida em Gaza que saia, deixe o campo para nós”, declarou.

Israel, que mobilizou 360 mil reservistas a se posicionarem em frente à fronteira com Gaza, bombardeia incessantemente o enclave há mais de duas semanas. Segundo o balanço israelense, 1.400 pessoas, em sua grande maioria civis, morreram na incursão realizada pelo Hamas. O movimento, que governa Gaza, aponta, por sua vez, a morte de 6.500 pessoas, incluídas 2.700 crianças, nos bombardeios israelenses.
Por Jovem Pan

Israel x Hamas: número de mortos passa dos 8.000 após 20 dias de guerra

Mais de 200 estrangeiros já morreram no conflito no Oriente Médio; novo balanço dos israelenses mostra que 224 pessoas foram sequestradas pelo grupo islâmico e estão sendo feitas de reféns
Passou dos 8.000 o número de mortos no conflito entre Israel e Hamas, que acontece desde o dia 7 de outubro. Segundo o novo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, 7.028 pessoas morreram no enclave em decorrência dos bombardeiros feitos pelos israelenses, sendo que 2.913 são crianças, 1.709 mulheres e 397 idosos, e há 18.484 feridos. Israel, por sua vez, registrou uma baixa de 1.400 mortos nos ataque promovidos pelo grupo islâmico e, nesta quinta-feira, 26, informou que o número de reféns do Hamas é de 224. O Ministério da Saúde de Gaza informou que há pelo menos 1.650 pessoas desaparecidas sob os escombros dos edifícios derrubados pelos ataques aéreos, das quais 940 são menores de idade.

Entre as vítimas deste conflito, também estão estrangeiros, que foram mortos, levados de reféns, estão desaparecidos ou aguardam no enclave palestino para poderem sair da região e regressar ao seu país. As mortes de mais de 200 cidadãos estrangeiros, muitos deles também com nacionalidade israelense, foram confirmadas pelas autoridades dos respectivos países. São eles:Tailândia: 33 mortos e 18 sequestrados;
Estados Unidos: 31 mortos e 13 desaparecidos;
França: 31 mortos e 9 sequestrados;
Ucrânia: 21 mortos e 1 desparecido;
Rússia: 19 mortos, 2 sequestrados e 7 desaparecidos;
Reino Unido: 12 mortos e 5 desaparecidos;
Nepal: 10 mortos;
Argentina: 9 mortos e 21 desaparecidos;
Canada: 6 mortos e 2 desaparecidos;
Romênia: 5 mortos e 1 reféns;
Portugal: 4 mortos e 4 desaparecidos;
China: 4 mortos e 2 desaparecidos;
Filipinas: 4 mortos e 1 desaparecido;
Áustria: 4 mortos e 1 desaparecido;
Itália: 3 mortos;
Belarus: 3 mortos e 1 desaparecido;
Brasil: 3 mortos e 1 desaparecido;
Peru: 3 mortos;
África do Sul: 2 mortos;
Paraguai: 2 desaparecidos;
Tanzânia: 2 desaparecidos;
Sri Lanka: 2 desaparecidos.
Chile: 1 morto;
Turquia: 1 morto;
Espanha: 1 mortos;
Colômbia: 1 mortos
México: 1 desaparecido;
Holanda: 1 sequestrado;
Uruguai: 1 sequestrados.

Outros países também relataram perdas, porém, não deram números. A Alemanha diz que há menos de dez alemães mortos, e há “um pequeno número de dois dígitos” de reféns. Camboja, Austrália, Honduras, Azerbaijão, Irlanda e Suíça disseram terem perdido um dos seus cidadãos. Não há relato de desaparecidos.

Mesmo em meio ao aumento do número de mortos, os bombardeios não param. Nas últimas horas, a aviação de Israel atacou mais de 250 “alvos” do Hamas, como “centros de comando operacional, túneis e lançadores de foguetes localizados no coração de áreas civis”, segundo informou um porta-voz do Exército israelense. Os ataques atingiram a área de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza. Esses bombardeios foram acompanhados por uma incursão terrestre com tanques no norte do enclave, antes das “próximas etapas do combate”.

Gaza enfrenta uma crise humanitária sem precedentes, com 1,4 milhão de pessoas – mais de metade da sua população – deslocadas para o sul da Faixa, depois de Israel ter ordenado a evacuação da metade norte por razões de segurança. De acordo com os últimos números do Ministério da Saúde do Hamas, que na quarta-feira declarou o colapso total do sistema sanitário, pelo menos 101 médicos morreram e 25 ambulâncias foram destruídas em Gaza desde o início da guerra, enquanto 12 hospitais e 31 centros de cuidados primários estão fora de serviço devido aos bombardeios e à falta de combustível.

*Com agências internacionais

‘Não existem líderes no mundo capazes de parar guerra entre Israel e Hamas’, diz embaixador da Palestina

Ibrahim Khraishi disse que a questão Palestina testa as leis internacionais e sua eficiência: ‘Não fazê-lo enviará a mensagem de que o direito internacional não tem credibilidade’, alfinetou
Embaixador palestino na ONU em Genebra, Ibrahim Khraishi
Em entrevista coletiva organizada pela Associação de Correspondestes das nações Unidas (ACANU), o embaixador palestino na ONU em Genebra, Ibrahim Khraishi, disse que atualmente não existem líderes no mundo capazes de parar a guerra entre Israel e Hamas. “Negociamos no passado com israelenses sábios”, disse o embaixador, recordando sua participação nas negociações concluídas há três décadas com os Acordos de Oslo, “mas já não há, parece que não existem líderes no mundo capazes de parar tudo isso e encontrar uma solução pacífica”, disse Khraishi, que também alfinetou a comunidade internacional e disse que ela precisa lidar com as causas que deram origem a atual crise no Oriente Médio. Há 20 dias, Israel e Hamas estão em guerra e, como saldo deste conflito, mais de 8.000 pessoas já morreram. São 7.028 mortos na Faixa de Gaza, segundo o Ministério da Saúde do enclave, e 1.400 em Israel.

“A comunidade internacional deve enfrentar as causas que deram origem à atual crise e ao recorrente ciclo de violência, que principalmente são 75 anos de política israelense de apartheid contra o povo palestino, incluindo 56 anos de ocupação da Cisjordânia e 16 anos de bloqueio de Gaza”, declarou Khraishi. Para o palestino, a questão palestina testa as leis internacionais, o que faz com que seja fundamental para testa a viabilidade e eficiência. “Não fazê-lo ou usar padrões duplos enviará a mensagem de que o direito internacional não tem credibilidade”, disse. Ele também revelou que nos últimos dias tem intensificando seus contatos diplomáticos em Genebra, com reuniões recentes com altos funcionários da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT), entre outros. Além disso, também se reuniu com o grupo de embaixadores da América Latina e do Caribe, anteriormente fez o mesmo com os de Estados árabes e africanos, e na próxima semana prepara um encontro com os chefes das delegações europeias.

“Fazemos todo o possível para envolvê-los, pedimos-lhes que levantem a voz e usem sua autoridade para, em primeiro lugar, conseguir um cessar-fogo”, disse o chefe da delegação diplomática palestina, que afirmou estar “disponível” para uma reunião com sua homóloga israelense em Genebra, embora por enquanto não haja vontade do outro lado. Em sua declaração, Khraishi fez um apelo a comunidade internacional. Pediu que suspenda seus laços bilaterais com Israel e “interrompa o apoio militar, econômico e político” a esse Estado até que cumpra as normas internacionais, em resposta ao seu cerco a Gaza, região que tem sido constantemente bombardeada e que há 19 dias vive um cerco total, que impediu o acesso da população a alimentos, água, combustível e eletricidade, “é uma flagrante forma de punição coletiva em que a fome é usada como arma”, condenou o diplomata palestino. Khraishi exigiu um embargo de armas a Israel, assim como uma intervenção dessa comunidade internacional “para proteger a vida dos civis palestinos”.

*Com informações da EFE

STF autoriza bancos a retomarem imóveis de devedores sem decisão judicial

O STF (Supremo Tribunal Federal) validou nesta quinta-feira (26) a possibilidade de bancos e outras instituições financeiras tomarem, sem decisão judicial, imóveis com dívidas que estão sendo financiados.

A maior parte dos ministros seguiu o voto do relator Luiz Fux, que disse em sessão desta quarta (25) que a execução extrajudicial não afasta o controle judicial, porque o devedor pode, caso verifique alguma irregularidade, acionar a Justiça e proteger seus direitos.

Fux afirmou que o procedimento não é aleatório ou unilateral dos credores, porque os contratos tiveram anuência das partes.

Em seu voto, Fux disse que o instrumento reduziu “o custo e a incerteza da possibilidade de obtenção de garantias imobiliárias” e “permitiu revolução no mercado imobiliário brasileiro”.

Nesta ação, o Supremo discutia uma lei de 1997 que criou a alienação fiduciária de imóveis, que permite que o próprio imóvel que é comprado seja usado como garantia para o financiamento. O julgamento trata de contratos pelo SFI (Sistema Financeiro Imobiliário).

Caso não haja o pagamento, segundo a norma, o banco pode retomar o processo de forma extrajudicial. Ou seja, por meio de um cartório e sem necessidade de interferência da Justiça.

O processo é de repercussão geral e a tese do Supremo deve ser aplicada em todos os processos semelhantes.

O julgamento tem como processo de referência o recurso de um devedor de São Paulo contra a Caixa Econômica Federal.

O devedor afirma, no recurso, que a permissão para que o credor retome o patrimônio sem a participação do Judiciário viola processo legal e que essa possibilidade deve ser “repudiada pelo Estado democrático de Direito”.

José Marques

Barroso cobra regulação de big techs e fala em avenida de mentiras como estratégia política

O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) e do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), defendeu nesta quinta-feira (26) a regulação de plataformas digitais para um “controle mínimo sobre o que chega ao espaço público”.

Em evento na Câmara dos Deputados, Barroso afirmou que a internet revolucionou a comunicação social, possibilitando o acesso à informação sem depender exclusivamente da imprensa profissional. Ele ressaltou, porém, que essa mudança favoreceu a proliferação de desinformação para fins políticos.

“A internet e as plataformas digitais da mesma maneira que democratizaram o acesso, abriram as avenidas também para a desinformação, para os discursos de ódio, para as teorias conspiratórias, para destruição de reputações, para o uso da mentira como uma estratégia política”, disse.

Folhapress

Exército prende 17 militares por furto de metralhadoras em

O Exército brasileiro disse nesta quinta (26) que puniu 17 militares pelo furto de 21 metralhadoras no Arsenal de Guerra de São Paulo. O Comando Militar do Sudeste, responsável pela unidade, afirma que eles cumprem punição disciplinar por “falha de conduta e/ou erro de procedimento nos processos de fiscalização e controle de armamento”.

Todos os 17 militares punidos pelo caso foram presos. O número de dias em prisão militar varia para cada um dos envolvidos e vai de 1 a 30 dias de detenção. A prisão está prevista como punição no Regulamento Disciplinar do Exército para transgressões médias e graves. Nos piores casos, pode levar a licenciamento e até expulsão.

Os 17 presos estão em um grupo de 20 militares que respondem por transgressão disciplinar. Eles eram responsáveis por tarefas que incluíam a vigilância das instalações no período em que o armamento —13 metralhadoras de calibre .50 e oito fuzis de calibre 7,62— foi subtraído.

Outros sete suspeitos ainda são investigados por participação no furto das armas.

Na última terça (24), o Exército decidiu acabar com o aquartelamento de 40 militares que desde o dia 10 não podiam sair do Arsenal de Guerra em Barueri, na região metropolitana da capital.

No dia 10, quando o furto das armas foi descoberto, todos os 480 militares do local ficaram aquartelados. Após uma semana, houve liberação gradual dos aquartelados. Além da autorização para sair, os militares receberam seus aparelhos celulares de volta.

Os sete militares suspeitos de participação direta no crime são investigados em um inquérito policial e podem responder por furto, peculato, receptação, desaparecimento, consunção ou extravio.

A denúncia terá de ser realizada pelo Ministério Público Militar. As investigações e procedimentos relativos ao caso correm em sigilo, determinado pelo juízo da 2ª Auditoria da 2ª CJM (Circunscrição Judiciária Militar).

Na semana passada, o general Maurício Gama, chefe-maior do Comando Militar do Sudeste, afirmou que recrutas podem ser expulsos.

Por causa do furto das armas, o tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista foi exonerado do cargo de diretor do Arsenal de Guerra de São Paulo. Para o seu lugar foi nomeado o coronel Mário Victor Vargas Júnior. A mudança ocorreu por ordem do comandante do Exército, general Tomás Paiva.

Até esta quinta-feira, 17 armas foram localizadas pelas polícias do Rio de Janeiro e de São Paulo. A venda dos armamentos foi negociada com duas facções criminosas, o Comando Vermelho e o PCC, segundo o secretário de Segurança Pública paulista, Guilherme Derrite.

Quatro metralhadoras com poder antiaéreo, ou seja, que podem derrubar helicópteros, continuam desaparecidas.

O Exército diz acreditar que as armas tenham sido subtraídas entre os dias 6 de setembro e 10 de outubro. Cadeado e lacre do local onde estavam foram trocados.

Folhapress

2º Encanto Kids foi o maior sucesso e encerrou o mês das crianças com grande festa na Praça Álvaro Jardim

A Prefeitura de Ipiaú realizou, através das Secretarias de Educação, de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo, de Assistência Social e Saúde, o 2º Encanto Kids - Vem Brincar! encerrando o mês das crianças com essa grandiosa festa na Praça Álvaro Jardim. O evento ocorreu das 13h às 21h e contou com uma mega programação e estrutura. 
Um parque inflável foi montado com futebol de sabão, toboágua, escorregador radical, pula-pula, tobogã, entre outros brinquedos. O show e a animação dos pequenos estudantes das escolas públicas municipais ficaram por conta das atrações: Vingadores Kids, FAMUIP (Fanfarra Municipal de Ipiaú), Coral  Proj'art, Ballet do Cras - Projeto Criança Feliz, Samuzinho da Saúde, Trenzinho da Alegria, máquina de espuma e muito mais. A criançada ainda fez a festa ao receber um kit lanche, além de cachorro-quente, pipocas, suco, refrigerante e algodão doce. 
O 2º Encanto Kids foi encerrado com uma sessão de Cinema ao ar livre, com a exibição do filme “Elementos”, da Disney.  

A prefeita Maria das Graças esteve presente e elogiou a iniciativa e parceria das secretarias em realizar o evento com a prefeitura. “As secretarias se dedicaram bastante para realizar o Encanto Kids pelo segundo ano consecutivo. Parabenizo a todos os secretários envolvidos e sigo firme apoiando a realização de projetos que beneficiam nossas crianças, trazendo lazer, diversão e alegria aos nossos pequenos”, comentou.

DECOM/ Prefeitura de Ipiaú

Ação conjunta localiza investigado por homicídio que costumava ostentar armas nas redes sociais

Criminoso foi flagrado com uma submetralhadora e drogas.

Um traficante que costumava ostentar imagens armado nas redes sociais e ameaçava a comunidade foi alcançado, na tarde desta quarta-feira (25), com uma submetralhadora, durante ação conjunta entre a 21ª Delegacia Territorial e a 10ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Candeias).

Após investigações, as equipes policiais encontraram um grupo que comercializava entorpecente na localidade de Cascavel, no município de São Francisco do Conde.
Os criminosos perceberam a aproximação policial e dispararam contra as equipes. O traficante acabou ferido na ação, foi socorrido para o hospital da cidade, mas não resistiu.

O delegado Marcos Telbadi explicou que o criminoso estava com uma submetralhadora e drogas. Um acampamento utilizado pelo bando também foi destruído.

O traficante costumava ostentar armas nas redes e intimidava a população pela disputa na venda de drogas. Ele também já era investigado por participação em um homicídio, no distrito de Santo Estavão, além de ataques nos municípios de Candeias, Santo Amaro e São Sebastião do Passé.

O caso foi registrado na 21ª DT.

Texto: Marcia Santana | Ascom SSPBA

PF deflagra operação de combate ao tráfico interestadual de drogas

Investigados enviavam droga do Mato Grosso do Sul para o Rio Grande do Sul inseridas em equipamentos eletrônicos.
Santa Maria/RS: A Polícia Federal deflagra, na manhã desta quinta-feira (26/10), a Operação Air Mode, que apura os crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico.

A ação mobiliza 35 policiais federais para o cumprimento de sete mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão na cidade de Santa Maria. A decisão é da Justiça Estadual do Rio Grande do Sul, que determinou, ainda, o sequestro de um imóvel.

A investigação teve início em setembro de 2023 com a prisão em flagrante de uma mulher que recebeu encomenda do estado do Mato Grosso do Sul, contendo drogas e uma arma de fogo de fabricação estrangeira. Com o avanço da apuração, foram realizadas outras cinco abordagens, com apreensões de cocaína, maconha, uma pistola e carregadores.

A droga era remetida de Ponta Porã/MS para Santa Maria dentro de equipamentos eletrônicos como computadores, bebedouros e caixas do som, por meio de uma empresa de transporte aéreo. Estima-se que, somente em 2023, foram feitas mais de vinte remessas suspeitas.

A ação de hoje busca a obtenção de novos elementos de prova acerca dos crimes investigados e delimitar eventuais responsabilidades de todos os envolvidos.

Air mode pode ser traduzido livremente como “modo avião” ou “modal aéreo”. O nome da Operação faz referência à modalidade de transporte das drogas adotadas pelos investigados.
Comunicação Social da Delegacia de Polícia Federal em Santa Maria

FICCO prende homem no momento em que recebia três fuzis de calibre restrito

A ação detectou um esquema de tráfico internacional de armas.
São Paulo/SP. A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de São Paulo (FICCO) prendeu em flagrante um homem na região da grande São Paulo, no momento em que recebia três fuzis de calibre restrito, modelos AR-10 e M-4, de calibres 7.62 e 5.56, com diversos carregadores.

A investigação detectou um esquema de tráfico internacional de armas de fogo, originárias do Paraguai, destinado ao abastecimento de organizações criminosas em território nacional.

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de São Paulo – FICCO é uma iniciativa que visa integrar as forças de segurança federais, estaduais e municipais no combate ao crime organizado.
Comunicação Social da Polícia Federal em São Paulo/SP

Polícia federal deflagra operação contra tráfico de drogas

As investigações tiveram início em janeiro de 2023, quando um dos integrantes do grupo criminoso fora flagrado e preso enquanto transportava maconha num automóvel particular

Cascavel/PR - Nesta quinta-feira, 26/10, a Polícia Federal deflagrou a Operação Verde-Branco, objetivando desarticular Organização Criminosa estabelecida no Estado do Paraná e especializada no tráfico internacional de drogas.

Na ação de hoje, cerca de 50 policiais federais cumprem 8 mandados de prisão preventiva e 11 mandados de busca e apreensão nas cidades de Francisco Beltrão/PR, Guarapuava/PR, União da Vitória/PR, Curitiba/PR e Santa Helena/PR, bem como medidas de sequestro e bloqueio de bens e valores existentes nas contas bancárias controladas pelos investigados.

As investigações tiveram início em janeiro de 2023, quando um dos integrantes do grupo criminoso fora flagrado e preso enquanto transportava maconha num automóvel particular. Restou demonstrado que os criminosos costumavam importar grande quantidade maconha do Paraguai, internalizavam a droga pela cidade de Santa Helena/PR e distribuíam o entorpecente em Francisco Beltrão/PR, Guarapuava/PR, União da Vitória/PR e Curitiba/PR. Na capital do Estado, o grupo criminoso carregava veículos variados com cocaína e distribuía tal droga nas três primeiras cidades.

Os líderes integram a facção criminosa de abrangência nacional e comandavam as ações do grupo de dentro do sistema prisional.

O nome da operação, “Verde-Branco”, é uma alusão aos tipos de droga transportados e comercializados pela organização criminosa (maconha e cocaína).



Comunicação Social da Polícia Federal de Cascavel PR
www.gov.br/pf

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