No Arara em Ipiaú, Circuito Regional de Futevôlei 
Médio Rio de Contas 2023 reuniu 200 atletas de 25 cidades

O evento contou com o apoio total da Prefeitura
de Ipiaú, através da Secretaria de 
Cultura, Esportes e Turismo.
A secretária de Saúde Laryssa Dias se fez presente representando a prefeita Maria das Graças
Situado nas margens do Rio de Contas, a bela paisagem do Areão do Arara foi palco de uma etapa de um evento gigante do futevôlei.

A prefeitura de Ipiaú viabilizou todas as condições e a cidade abrigou, neste último final de semana, o Circuito Regional de Futevôlei Médio Rio de Contas 2023.

Segundo os organizadores, 200 atletas de 25 cidades participaram. As duplas se dividiram em seis categorias, buscaram títulos e o melhor posicionamento no ranking que define quem vai chegar à etapa final.
Um dos destaques da competição foi a dupla Saul e Hugo, da cidade de Buerarema, campeões da Categoria Avançado, que conta com atletas mais qualificados, inclusive diversos campeões baianos.

Ilhéus foi outra cidade que foi bem representada nesta etapa de Ipiaú. Aladim e Miguel foram os campeões na Categoria Intermediário. Bia e MP foram campeões na Categoria Misto.
A secretária de Saúde Laryssa Dias se fez presente representando a prefeita Maria das Graças
Ipiaú, a cidade anfitriã, também subiu no pódio. O atleta Kel alcançou a 4ª posição na Categoria Avançado. Ele faz dupla com Peu de Itabuna.

C.T.R2 Esportes


O Circuito Regional de Futevôlei é um evento organizado pelo C.T. R2 Sports, que tem como coordenador o professor de Educação Física Rodrigo Roberto, o Digão.
A secretária de Saúde Laryssa Dias se fez presente representando a prefeita Maria das Graças
Acontece pelo terceiro ano consecutivo. Se divide em pelejas regionais e classificatórias, que define o ranking que leva os mais bem posicionados a etapa final.
(Decom-Prefeitura de Ipiaú).

Haddad evita cravar déficit zero, irrita-se com perguntas sobre meta fiscal e abandona entrevista

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil/Arquivo
O ministro Fernando Haddad (Fazenda) evitou nesta segunda-feira (30) cravar a manutenção da meta de déficit zero em 2024 e disse que pode antecipar medidas de arrecadação de receitas previstas para o próximo ano para perseguir o ajuste fiscal.

O chefe da equipe econômica disse que precisará de apoio do Congresso Nacional e do Judiciário para cumprir o objetivo, ainda mais incerto depois de fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de que “dificilmente” o governo alcançará essa meta.

“O que levei para o presidente foram os cenários possíveis, se tiver de antecipar medidas para 2024, eu encaminho. O meu papel é buscar o equilíbrio fiscal, farei isso enquanto estiver no cargo, não é por pressão do mercado financeiro, acredito que Brasil, depois de dez anos, precisa voltar a olhar para contas públicas”, afirmou.

Apesar de dizer que tem alternativas, o ministro disse que só vai anunciar o teor das medidas quando elas forem validadas pelo presidente Lula.

Questionado diversas vezes por jornalistas sobre a manutenção ou não do alvo de déficit zero, o titular da Fazenda não foi assertivo. “A minha meta [está] estabelecida. Vou buscar o equilíbrio fiscal de todas as formas justas e necessárias para que tenhamos um país melhor”, disse ele.

Haddad negou descompromisso do presidente com situação fiscal do país e disse que Lula não está sabotando a meta de zerar o déficit em 2024, mas constatando dificuldades por problemas de arrecadação herdados de governos anteriores.

“O presidente [Lula] não está sabotando. O que tá acontecendo é que presidente está constatando problemas advindos de decisões que podem ser reformadas, e as que não podem ser reformadas, serem saneadas”, disse Haddad.

Na sexta-feira (27), o jornal Folha de S.Paulo publicou um editorial intitulado “Lula sabota o país”, destacando que o presidente cria problemas e força alta dos juros ao largar a meta de déficit zero.

“Não há por parte do presidente [Lula] nenhum descompromisso [com a meta fiscal], pelo contrário, se não estivesse preocupado com situação fiscal não estaria pedindo apoio da equipe econômica para orientação dos líderes [do Congresso Nacional]”, afirmou o ministro.

As declarações foram dadas por Haddad em entrevista a jornalistas na sede da pasta, em Brasília, depois de encontro com o presidente Lula no Palácio do Planalto. Participou também da coletiva o secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, que não se pronunciou.

Haddad mostrou irritação durante a entrevista e chegou a se levantar para ir embora enquanto uma repórter fazia uma segunda pergunta, após o primeiro questionamento dela ter buscado uma resposta mais clara sobre a manutenção ou não da meta de déficit zero. O ministro acabou respondendo de pé e longe dos microfones.

O chefe da equipe econômica respondeu aos jornalistas em certos momentos chamando-os de “meu querido” e “minha querida”. Em um dos casos, falou para uma repórter fazer o trabalho dela, após ser questionado qual seria a empresa mencionada por ele que tinha empregado uma estratégia para pagar menos impostos —segundo ele, os dados são públicos.

Durante a entrevista, Haddad listou duas medidas tomadas em 2017 e que, segundo ele, estão corroendo a arrecadação federal e provocando a erosão da base fiscal do país.

A primeira é uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que tirou o ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins. Nesse caso, prosseguiu Haddad, o problema é que a decisão retroagiu, criando créditos tributários para as companhias.

O ministro citou o exemplo de uma empresa fabricante de cigarros –sem dizer qual– que conseguiu um crédito tributário de PIS/Cofins de R$ 4,8 bilhões. “O consumidor pagou o PIS/Cofins, a empresa recolheu para a Receita, e a Justiça está mandando devolver o tributo não para o consumidor, mas para a empresa que não pagou esse tributo”, disse.

A segunda medida foi tomada pelo Congresso Nacional e permitiu o abatimento da base de cálculo do IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica) e da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) das subvenções concedidas pelos estados.

De acordo com Haddad, houve um salto de R$ 39 bilhões em 2017 para R$ 200 bilhões projetados para 2023 a menos na conta por conta disso, com impactos negativos sobre as parcelas dos fundos de participação dos estados e dos municípios. As medidas foram chamadas por ele de “ralos fiscais”.

“Os três Poderes precisam estar cientes do que está acontecendo”, disse Haddad, destacando que a arrecadação do governo federal vem sofrendo enorme prejuízo, mesmo com a melhora do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto).

Segundo o ministro, Lula pediu para o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) convocar uma reunião com os líderes no Congresso para que seja apresentado o cenário de erosão fiscal aos parlamentares. Haddad também já discutiu as pautas fiscais no STF com o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso.

Em café com jornalistas no Palácio do Planalto na sexta, o presidente Lula disse que a meta fiscal não precisa ser de déficit zero, como quer Haddad, e que “dificilmente” o governo alcançará esse objetivo –o que provocou disparada das taxas de contratos de juros futuros. Para o presidente, um déficit correspondente a 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto) não seria nada.

Logo após a declaração do presidente, o deputado Danilo Forte (União Brasil-CE), relator do projeto de diretrizes orçamentárias para 2024, disse entender a fala como um comando para que a mudança seja sacramentada no Congresso Nacional.

O parlamentar afirmou também que a fala do chefe do Executivo coloca o ministro da Fazenda “num certo constrangimento” na medida em que a autoridade máxima do país admite que a meta traçada para o próximo ano não é factível.

Segundo interlocutores do governo ouvidos pela reportagem, a declaração de Lula pegou membros do Executivo de surpresa, inclusive da equipe econômica, com quem não houve qualquer tipo de combinado prévio.

A fala do presidente acendeu um alerta porque ocorreu no momento em que a Fazenda tenta negociar maior celeridade na aprovação de medidas cruciais para equilibrar o Orçamento do ano que vem.

Nathalia Garcia/Lucas Marchesini/Folhapress

Israel faz maior ataque aéreo e usa tanques contra o Hamas em Gaza


Israel ampliou sua ofensiva contra o Hamas na Faixa de Gaza, executando o maior bombardeio em 24 dias de guerra contra o grupo terrorista palestino que comanda o território desde 2007. Tanques e blindados de Tel Aviv já operam na periferia da capital homônima da região, em combate com forças rivais.

Segundo o porta-voz militar Daniel Hagari, caças israelenses atingiram 600 alvos de domingo (29) a esta segunda (30). Ele afirmou que “dezenas” de terroristas foram mortos, citando ao menos 20 integrantes do Hamas atingidos por artilharia, e divulgou vídeos em que tanques Merkava são vistos em ação ao lado de grandes escavadeiras.

A operação terrestre, cujo começo foi objeto de debate entre Israel e seu maior aliado, os EUA, que temiam pela segurança dos 239 reféns confirmados por Tel Aviv nas mãos do Hamas e pela repercussão política da morte de civis em Gaza, ganhou tração na sexta (27).

O grupo terrorista atacou Israel no dia 7 passado, matando cerca de 1.300 pessoas, brutalizando e sequestrando civis. O Hamas diz que 8.300 palestinos morreram na retaliação até aqui, número que é contestado por Israel —nesta segunda, sites do país destacavam um suposto corpo de vítima de bombardeio cuja cabeça se mexia, insinuando fraude para as câmeras.

Ao que tudo indica, Israel adotou o gradualismo na intensidade da arriscada ação por terra, em vez de lançar um ataque avassaladora. Hagari disse que a ação “está progredindo gradualmente de acordo com nossos planos operacionais” e irá “se intensificar de acordo com as fases da guerra”.

Ele afirmou que a questão dos reféns pesa nessa dosimetria, o que não impede relatos de brutalidade na ação. Em um vídeo feito por um morador de Gaza, um Merkava manobra numa rua e atira em um carro que ia em sua direção e deu meia-volta. Não houve comentários sobre o episódio ainda em Tel Aviv.

Enquanto a ação se desenrola em Gaza, a ajuda humanitária a seus 2,3 milhões de moradores segue claudicante, entrando aos poucos pela fronteira egípcia em Rafah. Lá, onde estão 18 dos 34 brasileiros e palestinos assistidos pelo Itamaraty, os bombardeios seguem constantes. “A noite foi terrível, não conseguimos dormir”, afirmou a estudante Shahed al-Banna, 18.

O grupo tem usado lenha para cozinhar, mas a comunicação ao menos foi retomada parcialmente, após o corte na internet local por ataques de Israel.

A situação é mais grave, contudo, na zona de exclusão na parte norte da faixa, a partir da capital homônima. Ali, a ONU estima que 117 mil pessoas estão refugiadas junto a pacientes e médicos de hospitais ainda em funcionamento.

As forças israelenses também mantêm prontidão na fronteira norte do país, onde voltaram a se digladiar em escaramuças com o Hezbollah, grupo libanês aliado do Hamas que, de todo modo, não entrou de forma integral no conflito. No domingo, caças de Israel bombardearam posições do grupo no sul do Líbano e pontos de lançamento de foguetes na Síria.

Com isso, segue acesa a chama do temor de um espraiamento do conflito, até aqui mantido sob relativo controle pela enorme pressão militar americana e pelo fato de que o grande rival estratégico dos EUA e de Israel, o Irã que banca o Hamas e o Hezbollah, também se mantém ativo apenas por meio de prepostos.

Contribui para isso o poder de fogo descomunal que os EUA direcionaram para a região. O segundo grupo de porta-aviões de propulsão nuclear, liderado pelo USS Dwight Eisenhower, deve chegar até quarta (1º) ao canal de Suez, e de lá irá para as águas em torno da península Arábica.

O grupo do USS Gerald Ford, maior navio de guerra do mundo, já está no Mediterrâneo desde o início da crise, e será acompanhado agora por um grande navio de desembarque anfíbio. Ao todo, estarão perto da costa israelense quase 20 mil marinheiros, aviadores e fuzileiros navais embarcados.

Eles miram evitar a escalada regional, ainda que a presença de tantas embarcações gere a tentação de uma ação espetacular por parte dos rivais dos EUA. Mas isso só poderia ocorrer de forma indireta, dado que o Irã não tem nada a ganhar com uma guerra ampliada.

Os impactos da tensão se intensificam em Israel. Houve uma grande ação das IDF (Forças de Defesa de Israel, na sigla inglesa) e do Shin Bet (serviço de espionagem) em um campo de refugiados em Jenin, na Cisjordânia, com diversos mortos. E a violência se espalha pelo cotidiano.

Nesta segunda, um soldado israelense foi preso por matar um palestino que colhia azeitonas em Nablus, também na Cisjordânia, que é o território administrado pela Autoridade Nacional Palestina, rival do Hamas que perde crescentemente influência na guerra. O militar disse que temia ser atacado. Já em Jerusalém, um policial foi gravemente ferido ao ser esfaqueado na rua por um árabe-israelense, que foi baleado.

Fora do país, a crise reverbera em protestos na Europa e nos EUA, assim como no bizarro incidente em que um aeroporto no sul da Rússia foi invadido por uma turba muçulmana buscando passageiros judeus de um voo vindo de Tel Aviv.

O episódio, ocorrido domingo na capital do Daguestão, Makhatchkala, foi descrito nesta segunda pelo Kremlin como resultado de provocação e “influência externa”, que depois a chancelaria russa disse sem provas ter sido obra da Ucrânia, país invadido por Moscou em 2022. A região do norte do Cáucaso é predominantemente muçulmana, e a Rússia decidiu desviar os poucos voos que a ligavam a Tel Aviv para outros aeroportos.

Igor Gielow/Folhapress

OFERTAS DE REINAUGURAÇÃO DO SUPERMERCADO, ATACADISTA E CESTA BASICA DI MAINHA,


Cafe Jitaúna, 250 gramas: R$  5,79,  Esponja de aço Assolan unidade R$ 1,29, Flocão Gameleira R$-1,19, Biscoito coquinho gameleira R$ 5,69, Agua sanitária cloral R$ 1,49, Açúcar k doce R$  3,79 kg, Feijao super Kilo R$ 4,89, Calabresa sadia R$ 19,90 kg Arroz safra R$ 4,99 Kg, Farinha de trigo  Brandini Kg R$ 4,89, Miojo marata unidade R$ 0,99, Guaraton Unidade: R$ 0,99, Óleo vila velha Unidade R$ 5,99

Secretária de Saúde de Ipiaú viabiliza mais 75 cirurgias de catarata

Estimativa da secretária Laryssa Dias é que mutirões de oftalmologia já atenderam mais de 2.000 pessoas em 2023
Para muito além do atendimento nas unidades de saúde que integram a rede de saúde do município, são ações permanentes - da Secretaria Municipal de Saúde do município de Ipiaú - a realização de feiras e mutirões.
Capítulo importante desta frente são os mutirões de oftalmologia que, segundo estima à secretária Laryssa Dias, já ofertaram atendimento a mais de 2.000 pessoas.

Segundo Laryssa, a Secretaria encaminhou, neste sábado (28/10), para a Clínica Ocular do munícipio de Gandu - 75 pacientes para serem submetidas à cirurgia de catarata. “Vale lembrar que o tratamento é seguro e eficaz, e o mais importante é que essas doenças sejam diagnosticadas e acompanhadas precocemente,em especial para atendimento e cuidado da saúde ocular da pessoa idosa , ressalta a secretária.

Ela também conta que novas ações estão sendo programadas, buscando diminuir o tempo de espera por exames e cirurgias.

“Com esses mutirões, mais de 2.000 pessoas puderam enxergar melhor e isso é muito gratificante para nós,cuidar da saúde de nossa população é a prioridade de nossa gestão ”, diz Laryssa.
Fonte: DECOM/Prefeitura de Ipiaú

Prefeita Maria articula atendimento oncológico na Clínica São Roque para pacientes do SUS

O deputado estadual Patrick Lopes (Avante) também está empenhado na causa. A prefeita de Ipiaú já tratou sobre o tema com o governador Jerônimo Rodrigues e o ministro da Casa-Civil, Rui Costa
Usuários do Sistema Único de Saúde em Ipiaú, que lutam contra o Câncer, devem ganhar um importante aliado: a Clínica de Hospital São Roque, unidade de saúde que é referência regional .A articulação é da prefeita de Ipiaú, Maria das Graças Mendonça (PP), junto com a sua secretária de Saúde, a enfermeira Laryssa Dias.

“Estive reunida com a secretária de Saúde Laryssa Dias e já visitamos a estrutura do serviço de oncologia que está sendo implantado na Clínica São Roque. Estamos buscando em parceria com o governo do Estado para oferecer o serviço de oncologia pelo SUS”, informa a prefeita em post para seus perfis nas redes sociais.
A prefeita Maria conta que já esteve com o deputado Estadual Patrick Lopes (Avante), que se somou a ela na luta pela causa. Também já tratou do tema com o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT); e o ministro Casa-Civil, Rui Costa.

“Vamos lutar incansavelmente para que os serviços de oncologia venham para Ipiaú e a população possa ser atendida aqui”, anuncia a prefeita Maria.

Ela ainda lembra que, recentemente, foi inaugurada a Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) no Hospital Geral Prado Valadares (HGPV), em Jequié. Desta forma, os pacientes que necessitam de serviços como consultas ambulatoriais e de emergência, exames, cirurgias e sessões de quimioterapia não precisarão mais se deslocar para cidades mais distantes.

“Importante demais a Unacon ter que chegado a Jequié. Mas vamos dar um passo importante neste luta, habilitando a Clínica São Roque como parceira do SUS”, planeja a prefeita Maria das Graças Mendonça.
Fonte: DECOM/Prefeitura de Ipiaú

PF apreende drogas no aeroporto de São Paulo

Guarulhos/SP – A PF, em ações distintas realizadas no Aeroporto Internacional de São Paulo, prendeu entre os dias 27/10 e madrugada de hoje (30/10), 5 passageiros tentando embarcar com droga para a Europa, África e Ásia.

A primeira ação ocorreu na sexta-feira (27), resultando na prisão de um brasileiro que pretendia embarcar para Lisboa, em Portugal, transportando, nas palmilhas do tênis que calçava e em fundos falsos forjados em sua mala, quase três quilos de cocaína.

Três prisões foram feitas no domingo. Dois homens, nacionais da Nigéria, possuidores de Registro Nacional de Migrante (RNM), que embarcariam para seu país natal, foram flagrados com cocaína em roupas, quase 8 Kg, nas palmilhas de sapatos e fundos falsos forjados em mala, quase 2 Kg. Já com um brasileiro, que embarcaria para a França, os policiais federais encontraram mais de um quilo, da mesma droga, fixados às suas pernas. O homem, ao receber voz de prisão, disse aos policiais que havia engolido cápsulas com a droga e também as tinha introduzido no corpo. Em razão do risco de morte, o suspeito foi conduzido ao hospital público para que pudesse expelir a droga com segurança.

Por fim, na madrugada de hoje (30/10), os policiais prenderam um homem, nacional da Nigéria, também possuidor de RNM, que pretendia embarcar em voo para o Catar, com mais de 2 Kg de cocaína costurados a uma bermuda.

Os suspeitos serão apresentados à Justiça Federal e poderão responder pelo crime de tráfico internacional de drogas.

Comunicação Social

Delegacia Especial no Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos

PF prende venezuelano com 21kg de ouro no Pará



O flagrante ocorreu na madrugada deste sábado (28/10), no aeroporto de Santarém/PA
Santarém/PA. A Polícia Federal prendeu um venezuelano com 21kg de ouro, no aeroporto de Santarém/PA, na madrugada deste sábado (28/10). O indivíduo foi abordado em fiscalização de rotina, enquanto esperava para embarcar a Manaus/AM. A carga apreendida equivale a aproximadamente R$ 7 milhões.

A prisão ocorreu por de 1h30, no saguão do aeroporto, uma hora antes do voo partir. Um grupo de passageiros foi escolhido para ter as malas escaneadas no raio x. No caso do venezuelano, a máquina mostrou objetos densos, compactos, dentro das duas malas que estavam com ele.

Na ocasião, as malas foram abertas e foram encontradas dentro de garrafas barras de ouro em tamanhos variados, sem documentação. Diante dos fatos, foi dada voz de prisão em flagrante, pelo crime de transporte ilegal de ouro.

Comunicação Social da Polícia Federal no Pará
Contato: 91 98393-0775



PF apreende 55 kg de cocaína em navio no CE

Fortaleza/CE. A Polícia Federal apreendeu, na tarde deste domingo (29/10), 55 kg de cocaína ocultada em compartimento de um navio cargueiro atracado em Pecém/CE, em atuação conjunta com a Diretoria de Segurança do Complexo do Pecém e Corpo de Bombeiros do Estado do Ceará.

A droga estava ocultada em tabletes que se encontravam em duas bolsas. O material suspeito foi identificado pela tripulação do navio na caixa de mar da embarcação, por meio de fiscalização de rotina.

O navio veio do Rio de Janeiro, passando por São Paulo, atracou em Fortaleza e terá como destino Las Palmas, na Espanha.

Diante da situação, a droga foi encaminhada para a Superintendência Regional da Polícia Federal no Ceará e será instaurado Inquérito Policial para investigar as circunstâncias do crime e identificar os envolvidos por tráfico internacional de drogas.

Comunicação Social da Polícia Federal no Ceará
Contato: (85)9.9972-0194

Motorista fica ferido após batida entre caminhão e carro na Avenida Aparecida

Foto: Giro Ipiaú

Um acidente na noite desse domingo, dia 29, na Avenida Aparecida, bairro Aparecida, deixou uma pessoa ferida. A colisão envolveu um carro modelo Focus, de cor preta, e um caminhão. O motorista do carro ficou ferido, sendo o único ocupante do veículo. O impacto da colisão foi mais intenso no lado do passageiro.

Foto: Giro Ipiaú

O condutor, morador da Rua do Cruzeiro, em Ipiaú, recebeu os primeiros socorros do SAMU e foi encaminhado para o Hospital Geral de Ipiaú. Preocupado com possíveis represálias, o motorista do caminhão deixou o local e buscou apoio em um posto de combustíveis até a chegada da Polícia Militar.

Foto: Giro Ipiaú

Segundo relatos de testemunhas, o motorista do carro teria realizado uma conversão na pista sentido a avenida que dá acesso ao bairro Irmã Dulce, quando foi atingido pelo caminhão que trafegava no perímetro urbano da BR-330 sentido saída de Ipiaú em direção à Jitaúna e Jequié. A Polícia Militar esteve no local e registrou a ocorrência.

https://www.instagram.com/p/CzADW_wMSmX/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=embed_video_watch_again

Fonte> Giro Ipiaú.


Organização Mundial do AVC alerta que 90% dos derrames são preveníveis

Uma em cada quatro pessoas com mais de 35 anos vai sofrer um acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, em algum momento da vida – e 90% desses derrames poderia ser prevenido por meio do cuidado com um pequeno número de fatores de risco, incluindo hipertensão ou pressão alta, tabagismo, dieta e atividade física. O alerta é da Organização Mundial do AVC.

No Dia Mundial do AVC, lembrado neste domingo (29), a entidade destaca que a doença é uma das maiores causas de morte e incapacidade no mundo, pode acontecer com qualquer um em qualquer idade, e é algo que afeta a todos: sobreviventes, familiares e amigos, além de ambientes de trabalho e comunidades.

A estimativa é que mais de 12 milhões de pessoas no mundo tenham um AVC este ano e que 6,5 milhões morram como resultado. Os dados mostram ainda que mais de 110 milhões de pessoas vivem com sequelas de um AVC. A incidência aumenta significativamente com a idade – mais de 60% dos casos acontece em pessoas com menos de 70 anos e 16%, em pessoas com menos de 50 anos.

“Mais da metade das pessoas que sofrem um derrame morrerão como resultado. Para os sobreviventes, o impacto pode ser devastador, afetando a mobilidade física, a alimentação, a fala e a linguagem, as emoções e os processos de pensamento. Essas necessidades complexas podem resultar em desafios financeiros e cuidados para o indivíduo e para os seus cuidadores”, alerta a organização.

Entenda

De acordo com o neurologista e coordenador do serviço de AVC do Hospital Albert Einstein, Marco Túlio Araújo Pedatella, o AVC acontece quando há uma obstrução do fluxo de sangue pro cérebro. Ele pode ser isquêmico (quando há obstrução de vasos sanguíneos) ou hemorrágico (quando os vasos se rompem). Em ambos os casos, células do cérebro podem ser lesionadas ou morrer.

“Os principais fatores de risco que temos hoje pro AVC são pressão alta, diabetes, colesterol elevado, sedentarismo, fumo, uso excessivo de bebida alcoólica, além de outros fatores que a gente não consegue interferir muito, como idade, já que acaba sendo mais comum em pacientes mais idosos, sexo masculino, pessoas da raça negra e orientais e histórico familiar, que também é um fator de risco importante.”

Jovens

Apesar de o AVC ser mais frequente entre a população acima de 60 anos, os relatos de casos entre jovens têm se tornado cada vez mais comuns. Pedatella lembra que, nesses casos, os impactos são enormes, uma vez que a doença pode gerar incapacidades importantes a depender do local e do tamanho da lesão no cérebro.

“Acometendo um paciente jovem, uma pessoa que, muitas vezes, vai deixar de trabalhar, vai precisar fazer reabilitação, gerando enorme gastos. Em vários casos, dependendo da sequela, esse paciente precisa de ajuda até pra andar, então, vai tirar um familiar do trabalho pra poder auxiliar. Então acaba aumentando muitos os gastos de seguridade social, além dos gastos com tratamento e reabilitação.”

“Infelizmente, a gente não tem um remédio que trate, que cure essas lesões. Os pacientes melhoram com a reabilitação, mas dependendo da lesão, do tamanho, da localização, podem ficar com alguma sequela mais incapacitantes.”

Reconhecendo sinais

O especialista explica que reconhecer os sinais de um AVC e buscar tratamento rapidamente não apenas salva a vida do paciente, mas amplia suas chances de recuperação. “O AVC é um quadro repentino, súbito. Acontece de uma vez.”

“A pessoa tem perda de força ou de sensibilidade de um ou de ambos os lados do corpo; perda da visão de um ou de ambos os olhos; visão dupla; desequilíbrio ou incoordenação motora; vertigem muito intensa; alteração na fala, seja uma dificuldade para falar, para articular palavras, para se fazer ser compreendido ou compreender; além de uma dor de cabeça muito intensa e diferente do padrão habitual”.

“É recomendado que, na presença de qualquer um desses sinais, entre em contato com o serviço de urgência para que o paciente possa ser avaliado por um médico e afastar a possibilidade de um AVC. A gente tem uma janela muito estreita, no AVC isquêmico, pra poder tratar esse paciente e evitar sequelas incapacitantes – até quatro horas e meia com tratamento medicamentoso e até seis horas com procedimento endovascular.”

Agência Brasil

Congresso ignora cidades mais pobres ao destinar emendas da Saúde

As emendas parlamentares para a Saúde deixam de priorizar os municípios mais pobres e com piores indicadores de atenção básica.

A conclusão é de estudo inédito do Gife (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas), ao qual a Folha teve acesso com exclusividade. Baseado nessas conclusões, o levantamento propõe um índice para direcionar as emendas para as cidades que mais necessitam.

“Ao direcionar uma emenda para a saúde, olhar o índice é superinteressante. Em termos de pensar políticas públicas, você dá mais objetividade. Estamos propondo isso”, resumiu o secretário-geral do Gife, Cassio França. Procurado, o Ministério da Saúde não respondeu.

O estudo analisou as preferências dos parlamentares na indicação das emendas entre 2018 e 2022 e de que forma é feita a distribuição e aplicação desses recursos em todos os municípios do Brasil.

Ao todo, R$ 47 bilhões foram para a Saúde no período, sendo R$ 27,2 bilhões de emendas individuais, R$ 7 bilhões a emendas de bancada e R$ 12,8 bilhões a emendas do relator.

Os recursos das emendas não têm priorizado municípios com os piores indicadores de saúde, aponta o estudo.

“Municípios com os índices mais baixos de mortes prematuras por doenças crônicas não transmissíveis, por exemplo, receberam em média 62% mais recursos per capita do que os municípios com maiores dificuldades nesse indicador”, calcula o levantamento.

Os recursos de emendas também não têm priorizado municípios mais pobres, com menos recursos próprios para a saúde.

“Municípios com os menores valores de orçamento per capita são os que menos têm recebido emendas para a atenção básica desde 2018, obtendo, em média, 59% menos recursos do que aqueles com maior disponibilidade de recursos municipais para a saúde”, diz o estudo.

Para o Gife, os parlamentares “deveriam priorizar investimentos na atenção primária ao alocar sua cota de emendas à saúde”.

“Os municípios com os piores níveis de cobertura da atenção básica são os que menos têm recebido recursos de emenda parlamentar”, apontou o levantamento.

“Apesar de concentrarem quase 46% da população brasileira, os municípios com cobertura de Atenção Básica do Programa Saúde da Família em nível muito baixo [menos de 70% de cobertura] receberam quatro vezes menos em valores per capita do que municípios com cobertura completa”, indicou o estudo.

Na escolha do município que receberá os recursos, eles deveriam “considerar critérios de equidade, levando em conta a necessidade de recursos, de universalização da atenção básica e de melhoria das condições de saúde da população, priorizando os municípios com indicadores que sugerem maior necessidade de financiamento adicional”.

Outro problema revelado pelo estudo é que, do total, cerca de 96,6% foram para os municípios e quase tudo na modalidade fundo a fundo —que tem menos transparência e permite menos controle na aplicação dos recursos.

Além disso, há uma alta concentração de despesas de custeio no total de recursos destinados. Só R$ 8,9 bilhões (18,6% do total) foram aplicados em obras, aquisição de material permanente e outras formas de investimento.

Isso acaba gerando uma dependência do município desse tipo de recurso para manter o pagamento das despesas contratadas em anos seguintes.

Para ajudar a solucionar a questão, o Gife criou o Índice de Necessidade Potencial de Emendas para a Atenção Básica, baseado nos indicadores de mortalidade prematura por doenças crônicas não transmissíveis, mortalidade infantil, mortalidade materna e cobertura vacinal

Na separação por município, Santo Antonio do Descoberto (GO) é o que tem a pior situação, com índice 0,954. O indicador vai de 1 a 0, sendo um 1 a maior necessidade de recursos.

Em seguida vêm duas cidades de Roraima: São Luiz, com 0,953, e Cantá, com 0,951.

O estudo será divulgado nesta segunda (30) em audiência pública da Frente Parlamentar Mista da Saúde, na Câmara dos Deputados.

Lucas Marchesini /Folhapress

Festa de Halloween termina em tiroteio com mortos e feridos na Flórida

Uma festa de
Halloween terminou em tiroteio na madrugada deste domingo, 29, na Flórida. Segundo a imprensa internacional, dois grupos entraram em uma discussão em uma rua movimentada com bares, casas noturnas e festas na cidade de Tampa, nos Estados Unidos. Os disparos foram feitos logo em seguida ao desentedimento que aconteceu no feriado norte-americano. Ao menos 18 pessoas foram atingidas e outras duas vítimas foram mortas. Vídeos nas redes sociais mostram o momento em que jovens fantasiados correm aos gritos e policiais chegam ao local para socorrer atingidos no chão. As autoridades afirmam que um dos suspeitos está sob custódia, enquanto o outro ainda está sendo procurado. Os policiais não deram detalhes sobre a relação das vítimas com a briga e outros detalhes sobre as motivações do crime.

Informações: Jovem Pan

Jogo entre Marselha e Lyon é adiado após ataque a ônibus deixar técnico Fabio Grosso ensanguentado

O confronto entre
Olympique Marselha e Lyon, válido pela décima rodada do Campeonato Francês, precisou ser adiado neste domingo, 29, após um episódio lamentável. Na chegada ao estádio Velódrome, o ônibus do Lyon foi apedrejado por torcedores rivais. Mais do que o dano material, o time visitante viu o treinador Fabio Grosso ser atingido por estilhaços de vidro no olho. Além do comandante italiano, que foi protagonista do tetra mundial da Azzurra, o auxiliar Rafaelle Longo também se machucou. 

Por causa do incidente, a Ligue 1, responsável por organizar o torneio, decidiu pelo adiamento. Em nota, o Lyon lamentou o vandalismo e prometeu fazer uma reclamação formal. “Pela gravidade da situação e do incidente, o árbitro tomou a decisão de não disputar o jogo deste domingo, o que o Olympique Lyonnais compreende perfeitamente num contexto em que era claramente impossível a realização deste encontro. O clube registrará uma reclamação nos próximos dias e apoiará quem desejar fazer o mesmo. 

Por último, o Olympique Lyonnais lamenta que este tipo de situação ocorra todos os anos em Marselha e convida as autoridades a fazerem um balanço da gravidade e repetição deste tipo de incidentes antes que ocorra uma tragédia ainda mais grave.”

Informações: Jovem Pan

Processo pede R$ 100 milhões da União por mortes em operações da PRF e corporação fora das favelas

A União vai responder na Justiça pela escalada de letalidade em operações envolvendo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Uma ação civil pública cobra R$ 100 milhões por danos morais coletivos e uma reforma na corporação.

O processo é movido em conjunto por três instituições – Procuradoria da República no Rio de Janeiro, Defensoria Pública da União e Defensoria do Rio.

Os órgãos se uniram para tentar frear o uso da PRF em operações conjuntas com outras polícias ostensivas. “A atuação da PRF fora das estradas federais, em incursões e operações policiais, extrapola as atribuições da corporação e contribui para o aumento da violência e da letalidade das ações”, dizem.

A ação foi apresentada à Justiça um ano após a morte do menino Lorenzo Palhinhas, de 14 anos, baleado na cabeça em uma operação no Complexo do Chapadão, na zona norte do Rio. Outros dois garotos passaram mais de cinco horas em uma viatura da corporação. O Ministério Público Federal investiga se os policiais tentaram forçá-los a incriminar o menino, que trabalhava como motoboy na favela.

Mudança de atribuição

Portarias editadas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, mudaram as atribuições da PRF e permitiram a participação dos policiais rodoviários em operações conjuntas com a Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal e até a Força Nacional.

A primeira portaria, assinada pelo senador Sergio Moro, então ministro da Justiça, em outubro de 2019, autorizou a atuação da PRF em ‘operações de natureza ostensiva, investigativa, de inteligência ou mistas’.

O trecho foi revogado por André Mendonça, que hoje está no Supremo Tribunal Federal (STF), mas na época sucedeu o ex-juiz no Ministério da Justiça. A participação dos policiais rodoviários em operações conjuntas, no entanto, foi mantida.

“A norma extrapolou os limites impostos constitucional e legalmente, dando respaldo e aparente legalidade para as violentas operações que contaram com a participação da PRF”, apontam a Procuradoria da República e as Defensorias.

Letalidade

A ação também toca em um problema crônico da segurança pública: as mortes em operações nas favelas. “A atuação da Polícia Rodoviária Federal nos últimos anos, fora das estradas federais, é violadora de direitos fundamentais, difusos e coletivos, sendo direcionada a uma população muito bem definida: os moradores de favelas e periferias, pobres e majoritariamente negros”, aponta a ação.

De 2019 a 2022, 126 pessoas foram mortas em operações com a participação da PRF, como a que terminou com 25 mortos na Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro, em maio do ano passado. Uma ação conjunta com a Polícia Militar em Varginha, no sul de Minas Gerais, em outubro de 2021, deixou outros 26 mortos.

Procuradoria da República e Defensorias afirmam que houve uma ‘remodelagem’ da PRF e defendem que é preciso rever ‘aparatos políticos e legais’ que, segundo os órgãos, buscaram legitimar uma atuação mais violenta da corporação, voltada ao combate à criminalidade em regiões marginalizadas.

“A presente ação pretende expor a desvirtuação da atuação de uma força de segurança que, equivocadamente autorizada a participar de operações policiais nos últimos anos, foi responsável pelo incremento da violência policial e pela grave violação de direitos humanos de pessoas pobres, negras e faveladas”, diz outro trecho da ação civil.

Estadão

Cacique Raoni diz que ‘Lula não cumpriu o que prometeu’

Recém-chegado ao Rio para inaugurar a exposição “Mekukradjá Obikàrà: com os pés em dois mundos”, no Museu de Arte Contemporânea de Niterói, em comemoração aos 450 anos da cidade, o Cacique Raoni falou com exclusividade para o jornal O Globo onde criticou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela demora do governo em atender às promessas feitas a ele no dia da posse, momentos antes de subir a rampa com o petista.

De acordo com informações do jornal, Raoni disse que depois desse episódio não conseguiu mais contato com o presidente e afirma que o veto parcial do projeto do marco temporal, o atendimento à saúde dos povos indígenas e a retirada dos invasores estão aquém do esperado.

“Ele está devagar. Não cumpriu o que me prometeu no dia da posse e por isso vou a Brasília bater na porta dele”, disse.

Sinal de internet e telefonia começa a ser restaurado na Faixa de Gaza

As conexões de internet estavam sendo restauradas na Faixa de Gaza no domingo (29), depois de terem sido cortadas na sexta-feira durante fortes bombardeios israelenses, disseram o órgão de vigilância da rede Netblocks e uma operadora de telefonia local.

“Dados de rede em tempo real mostram que a conexão com a internet está sendo restaurada na Faixa de Gaza”, observou Netblocks no X (antigo Twitter).

A Paltel, principal companhia telefônica a operar na Faixa de Gaza, e a sua subsidiária Jawal anunciaram também no Facebook “o regresso gradual dos serviços de comunicações (fixas, móveis e internet) que tinham sido cortados na Faixa de Gaza devido ao ataque de sexta-feira à noite”.

Um colaborador da AFP confirmou que conseguiu acesso à internet, à rede móvel e contatar outras pessoas no território palestino.

Os serviços de telefonia e de internet estavam fora do ar desde a última sexta-feira (27), quando a Faixa de Gaza foi atingida por uma série de bombardeios promovidos por Israel.

Este bloqueio de comunicações impediu que milhões de habitantes de Gaza se comunicassem com suas famílias dentro e fora deste território sitiado.

Numerosas organizações internacionais, como o Crescente Vermelho Palestiniano e agências da ONU, também anunciaram que tinham perdido contato com o seu pessoal na região.

ONU FALA EM COLAPSO

A “ordem pública” na Faixa de Gaza está em colapso, alertou a agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA), no domingo (29) após uma sequência de saques de armazéns e centros de distribuição de ajuda alimentar sob a sua gestão.

“Milhares de pessoas invadiram diversos armazéns e centros de distribuição da UNRWA no centro e no sul da Faixa de Gaza”, afirmou a agência em comunicado.

Segundo a ONU, é um “sinal preocupante de que a ordem pública comece a desmoronar depois de três semanas de guerra e de um cerco rigoroso a Gaza”.

Folha de S. Paulo

Supersafra derruba preços e lota armazéns com soja e milho à espera de melhor cotação

Em anos anteriores, o produtor rural Cléber Veronese, que cultiva 480 hectares em Maringá, no norte do Paraná, já teria vendido toda a safra de soja e a metade da produção de milho. Hoje, no entanto, ele tem 25% da soja colhida em fevereiro e 90% do milho safrinha ainda para comercializar.

A menos de 100 quilômetros de Maringá (PR), em Cambé (PR), o agricultor Ademir Inocente, que planta 400 hectares, também decidiu atrasar a venda da safra. Ele comercializou só a metade da produção de soja de verão e não vendeu um único grão do milho de inverno.

“Quem pode está segurando uma parte da safra para tentar ganhar mais rentabilidade”, afirma Veronese. A estratégia usada por ele e Inocente tem sido adotada por muitos agricultores nos principais polos de produção de grãos do País.

Com uma sequência de boas safras de soja e milho, os preços dos grãos recuaram para o menor nível dos últimos três anos. E muitos produtores optaram por adiar a venda de parte da produção na expectativa de que as cotações tenham alguma recuperação.

A intenção é aumentar a rentabilidade e cobrir os custos da última safra de verão, considerada a mais cara da história. Por causa da guerra da Rússia com a Ucrânia que aumentou custos com logística e petróleo, os preços dos fertilizantes e dos defensivos explodiram.

Ao adiar a venda da produção, o problema de falta de capacidadade de armazenamento se agravou. Nos últimos anos, a escassez de silos não tinha sido sentida devido a quebras de safras. Além disso, como os preços dos grãos estavam em alta, a comercialização ocorria em ritmo acelerado e as safras não eram retidas.

Agora, no entanto, o quadro se inverteu: os preços das commodities caíram e a venda desacelerou. Os armazéns das cooperativas e das empresas, de uma forma geral, estão abarrotados com soja do ciclo 2022/23 e milho da safra de inverno, recém-colhida.

A Cocamar, por exemplo, que atua no Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo, tem 30% da última safra de soja dos cooperados para vender, 65% da de milho e a metade das produções de trigo e sorgo.

A capacidade estática de armazenagem da cooperativa hoje é de 2,2 milhões toneladas. Mas, entre soja, milho, trigo e sorgo, recebeu 4,2 milhões de toneladas. “A capacidade ideal (de armazenagem) seria de 3,2 milhões de toneladas, porque tem o giro da safra que entra no inverno e no verão”, explica o vice-presidente de Negócios, José Cícero Aderaldo.

Como faltou espaço para guardar grãos, a cooperativa recorreu ao aluguel de armazéns de terceiros e aos silos bag ou silos bolsa, as famosas “linguiças brancas”, que estão espalhadas pelo campo. Também fez um remanejamento de cargas entre as regiões de atuação. “Essa situação tem provocado uma ginástica para abrigar as safras”, diz Aderaldo.

A cooperativa também retomou os investimentos em armazenagem. Está aplicando R$ 300 milhões para ampliar em 300 mil toneladas a capacidade de estocagem. Os novos armazéns estarão prontos em fevereiro do ano que vem.

Com 31 mil cooperados no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, a Coamo é outra cooperativa que buscou soluções alternativas de armazenagem. A capacidade estática da cooperativa é de 5,6 milhões de toneladas. “Está tudo lotado”, conta Airton Galinari, presidente executivo do estabelecimento.

No total são cerca de 7 milhões de toneladas de grãos armazenados na Coamo. E, para conseguir guardar os grãos, a cooperativa teve de apelar para silos bag, onde estão armazenadas 750 mil toneladas, silos infláveis e armazéns de terceiros – estes dois últimos somam mais 400 mil toneladas. Também criou mecanismos para estimular o produtor a vender a safra.

Exportação sem intermediários

Pela primeira vez, a cooperativa negociou diretamente a exportação de um navio com cerca de 60 mil toneladas de soja para a China. “Tiramos o intermediário, corremos risco, mas conseguimos remunerar um pouco melhor o produtor”, diz Galinari.

Outra saída tem sido oferecer desconto na compra de insumos da próxima safra, se o pagamento for feito em produto armazenado. A cooperativa também pretende fazer um investimento robusto em armazenagem. Normalmente ampliava entre 3% e 5% ao ano a capacidade estática dos silos. Agora a expansão anual deve beirar 10% em três anos.

“Nunca vendemos tantos silos bolsa”, diz Antonio Chavaglia, presidente da Comigo, cooperativa presente em 19 cidades do Sudoeste de Goiás, onde tem 11 mil associados. Neste ano, foram comercializados seis mil silos bolsa, o dobro do ano passado. Neste tipo de armazenagem o produto fica compactado como se como se tivesse sido embalado a vácuo.

Chavaglia confirma que a venda das safras de soja e milho estão lentas na sua região, mas os armazéns da cooperativa não estão abarrotados. Como os produtores sabem que têm de vender o milho armazenado na cooperativa até novembro e a soja até fevereiro de 2024, optaram por estocar os grãos na fazenda para poder adiar a venda por mais tempo. “Tem muito milho nas fazendas, em silos bolsa e em armazéns.”

Especulação arriscada

O menor nível de preço dos grãos dos últimos três anos reduziu o ritmo de vendas e desencadeou um arriscado movimento especulativo por parte dos produtores. A saca de soja, por exemplo, cotada em R$ 143,74 na última quarta-feira (25/10) no Porto de Paranaguá (PR), segundo dados do Cepea, está mais de 20% abaixo da mesma data de 2022. Em igual período, a saca de milho e a tonelada de trigo, cotadas a R$ 58,91 e R$ 1.071,37, respectivamente, recuaram 30,62% e de 41,16% em 12 meses.

Para quitar dívidas, há produtores que preferem pegar dinheiro no banco, pagar juros, do que vender a safra, conta Galinari, da Coamo. “O produtor perde duas vezes”, alerta. A aposta de que o preço da soja vai subir e trazer uma remuneração superior a despesa com juros “é um perigo muito grande”, argumenta o executivo.

Apesar da proximidade do período de entressafra nos próximos meses, quando normalmente a oferta diminuiu e os preços aumentam, a tendência para este ano é de que não ocorra uma forte recuperação das cotações, diz o economista José Carlos Hausknecht, sócio da consultoria MB Agro.

Com as recentes chuvas no Sul e a seca no Norte, ele pondera que o plantio da próxima safra não está numa situação ideal. Mas, na sua opinião, isso ainda não significa que haverá quebra de produção.

No entanto, essa não é a crença, por exemplo, do produtor Ademir Inocente, de Cambé (PR). “Estou com pé no chão, mas acredito que o preço possa subir por causa do cenário internacional de guerra e da seca no Norte que pode atrasar o plantio da próxima safra de soja”, diz o produtor.

Por esse e outros fatores, Hausknecht acredita ser prematuro esperar um aumento significativo das cotações. Ele lembra que nos dois últimos anos os preços muito bons dos grãos foram atípicos e hoje eles voltaram para um patamar normal.

Nesse sentido, Galinari conta que tem alertando os cooperados. O presidente da Coamo avalia que os preços dos grãos não devem subir tanto, a menos que ocorra um grande problema na próxima safra. “A saca de soja não vai sair de R$125 para R$ 200.”

Risco para 2024

O problema da falta de silos veio à tona porque houve um descompasso entre o ritmo de expansão da safra de grãos e a capacidade de armazenagem. Hausknecht aponta que entre 2013 e 2023, a produção de grãos cresceu 66% e a capacidade de armazenagem aumentou menos da metade, 30%. O economista ressalta que a falta de armazenagem pode se agravar com a entrada da nova safra em fevereiro de 2024, se a atual não for vendida.

Questionada sobre os gargalos na armazenagem, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), empresa do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, informa, por meio de nota, que a capacidade estática de armazenagem do Brasil é de 198,5 milhões de toneladas, para uma previsão de safra 2023/2024 de 317,5 milhões de toneladas.

Ela esclarece, porém, que a diferença entre a capacidade total dos silos no País e a previsão da safra de grãos não reflete um déficit de armazenagem real. “Existe a necessidade de aumentar a capacidade estática no Brasil, no entanto, esse quantitativo precisa ser melhor calibrado, respeitando as singularidades de que no Brasil se planta e colhe mais de uma safra ao longo do ano, levando em consideração todo o processo de escoamento dos grãos”, diz o comunicado.

A Conab reconhece que preços baixos para a soja e para o milho ao longo de 2023 influenciaram no escoamento mais lento da produção. Ressalta, porém, que há situações diferentes. No Mato Grosso, maior produtor de grãos, a safra foi de 93,6 milhões de toneladas e a capacidade estática de armazenagem é de 48,4 milhões de toneladas.

De acordo com a Conab, é “possível sentir o déficit de armazenagem causado pela falta de armazéns no Estado mato-grossense, pela retenção da soja da safra 2022/2023 e pela colheita do milho da segunda safra de 2022/2023. A presença de estruturas emergenciais de armazenamento, tais como silos bolsa e silos infláveis são provas desse déficit”, diz o comunicado.

O cenário de Mato Grosso, de acordo com a Conab, não se repete na mesma proporção em regiões de fronteiras agrícolas, como é o caso da Bahia. A Bahia tem capacidade de armazenar 7,2 milhões de toneladas e uma previsão de produção de 12,7 milhões de toneladas.

Segundo a Conab, o Plano Safra da Agricultura 2023/2024 prevê recursos para financiamento de armazéns. A companhia informa que “está desenvolvendo um estudo qualificado para melhor compreender o déficit de armazenagem no País e assim traçar estratégias de forma mais efetiva e eficaz”.

Estadão

Lula ratificou Palestina após choque em visita a ‘fronteira deprimente’ com Israel

Do clima de diálogo em 1993 à parada em um rígido posto de controle israelense em 2010, o presidente Lula (PT) pôde testemunhar, entre as suas duas idas à Palestina, a deterioração das condições para uma paz com Israel.

Por outro lado, recebeu nas duas ocasiões sinalizações positivas dos palestinos a uma aspiração duradoura do petista: colocar o Brasil como mediador do diálogo entre as duas partes.

O caminho para atingir essa meta teve desde gestos públicos de Lula, como o reconhecimento do Estado Palestino, a conversas reservadas e até a uma sugestão de que palestinos e israelenses jogassem futebol em um mesmo time contra a seleção brasileira.

Assim como a paz na região, o amistoso não chegou a acontecer, apesar do “soft power” de Pelé —o jogador brasileiro, amado no Oriente Médio, dá nome ao estádio palestino nas imediações de Belém.

A primeira ida de Lula à Palestina ocorreu 30 anos atrás, ocasião na qual o petista também foi para Israel. Na época, ele era dirigente partidário e não ocupava cargos públicos —estava se preparando para a disputa eleitoral de 1994.

Para viabilizar a viagem, o empresário Oded Grajew conta que procurou o consulado israelense em São Paulo e acabou obtendo um convite para a ida de uma comitiva ao país. Além de Lula, o grupo contava com Grajew, sua esposa, Mara, Marisa Letícia e o agrônomo José Graziano.

Em Israel, foram planejados encontros com políticos, uma ida a um kibutz, à central sindical israelense Histradut e ao Museu do Holocausto, entre outros compromissos.

Por meio de contatos do PT, lembra Grajew, a comitiva também fez por conta própria visitas à área palestina, incluindo encontros com políticos na Orient House, sede da OLP (Organização para a Libertação da Palestina) no bairro muçulmano de Jerusalém.

Grajew relata que Lula achou importante contar sobre essa incursão ao lado palestino ao presidente israelense, Shimon Peres, já que a viagem era um convite israelense. O petista ficou aliviado ao ouvir de seu interlocutor que fizera muito bem em falar com as duas partes.

Também do lado palestino a manifestação era favorável ao diálogo. Naquele momento, a comitiva petista não sabia, mas já estavam em curso as negociações para os Acordos de Oslo.

Em 2010, quando Lula voltou à região como presidente da República, a situação já era muito diferente.

Os Acordos de Oslo haviam falhado, a Orient House tinha sido fechada por Israel, Tel Aviv acabava de anunciar a construção de mais moradias em Jerusalém Oriental, e os palestinos se dividiam entre a ANP (Autoridade Nacional Palestina), que administrava a Cisjordânia, e o Hamas, que tomou a Faixa de Gaza.

O símbolo maior do acirramento das tensões, porém, talvez fosse outro: os postos de controle israelenses na fronteira com o território palestino.

Integrante da comitiva de Lula, o jornalista Franklin Martins, então ministro da Secretaria de Comunicação Social, afirma que a visão era impactante.

Para ir ao lado palestino, lembra Franklin, eles foram levados por um veículo israelense a um checkpoint, a área de controle na fronteira, que basicamente era uma faixa estreita delimitada por dois muros altos de ferro. Ali, um veículo palestino os levou para a visita à Cisjordânia.

Na volta, a comitiva parou de novo no checkpoint, e o veículo israelense demorou alguns minutos para chegar, lembra Franklin.

Franklin conta que, por trás de uma grade que lhe pareceu uma jaula, havia muitas mulheres e crianças palestinas. Ao procurar entender quem eram, uma delas lhe explicou: eram mães que levavam seus filhos para estudar.

A escola ficava em uma área palestina, mas, como o caminho passava por territórios ocupados por Israel, elas e as crianças tinham que esperar até que um representante do controle de fronteira as autorizasse a passar. Ali ficou clara, diz Franklin, a violência cotidiana a que está submetida a população civil palestina.

O impacto da passagem por um checkpoint também é narrado por Celso Amorim, assessor de Lula para assuntos internacionais e à época chanceler, em seu livro “Teerã, Ramalá e Doha” (ed. Saraiva, 2015).

“Belém, que está sob a administração da ANP, é praticamente contígua a Jerusalém, mas para chegarmos lá tivemos de atravessar o checkpoint Raquel, que tem as mesmas características deprimentes de outros cruzamentos entre Israel e a Cisjordânia”, narra.

“Não deixou de ser educativo para a comitiva brasileira, e talvez para o presidente, ver com os próprios olhos, o muro que separa Jerusalém dos palestinos.”

Em suas falas na Cisjordânia, Lula reafirmou a posição brasileira da defesa da coexistência pacífica dos dois Estados e condenou a extensão da ocupação israelense. Também inaugurou uma rua com o nome Brasil.

A relação amistosa com os palestinos, sempre se equilibrando com a preocupação de não melindrar os israelenses, tinha antecedentes narrados no livro de Amorim.

Em 2008, por exemplo, quando Israel bombardeou Gaza por um suposto desrespeito de uma trégua pelo Hamas, o braço direito de Lula na política externa afirma que o presidente demonstrava indignação com o que via como passividade da comunidade internacional diante da “carnificina” de civis palestinos

O então chanceler também destaca a convicção de Lula de que todos deveriam participar dos diálogos para a paz na região, e que isso incluía conversar com o Hamas.

Amorim lembra, inclusive, frase do presidente ao governo israelense que reforçaria a crença do petista na possibilidade de construção de consensos: “Vamos colocar os cinco melhores chanceleres do mundo numa sala e pedir que produzam um plano que os dois lados possam aceitar”, teria dito Lula.

Foi nesse espírito também que Lula recebeu Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, em jantar em Salvador na casa do então governador Jaques Wagner, judeu, e dias depois sugeriu publicamente a ideia do jogo com um time misto de israelenses e palestinos.

Nem Amorim demonstrou otimismo com a possibilidade de a partida acontecer.

“Com toda a admiração que tinha —e continuo a ter— pela intuição política do presidente Lula, vez ou outra achava que sua convicção sobre a capacidade dos líderes de influenciar a evolução dos fatos ia além do razoável”, escreve, citando a ideia do jogo como exemplo.

RECONHECIMENTO

A partida não aconteceu, mas os palestinos tiveram um importante sinal no fim do segundo mandato de Lula: o reconhecimento formal pelo governo brasileiro do Estado palestino nas fronteiras de 1967.

Amorim resgata no livro o comentário que escreveu em seu registro pessoal da ocasião: “É melhor fazer [o reconhecimento] agora do que deixar o problema [para a presidente eleita]”.

A preocupação com o gesto se justificava diante da proximidade que Lula havia construído com a comunidade judaica, por exemplo com cerimonias em memória das vítimas do Holocausto, e da repercussão interna negativa de iniciativas de aproximação com governos como o do Irã, apontado como financiador do Hamas.

Presidente da Federação Árabe Palestina do Brasil, Ualid Rabah reforça a importância do reconhecimento do Estado palestino, que levou uma série de outros países sul-americanos a fazer o mesmo.

Ele lembra que a OLP estabeleceu sua representação no Brasil em 1975, em meio ao regime militar, para chamar de equivocada a ideia de que a questão palestina no Brasil está ligada a uma divisão entre direita e esquerda.

“O presidente Lula tem uma relação de simpatia com a resolução de problemas coloniais no mundo, e os palestinos são o último povo submetido a colonialismo”, diz.

Angela Pinho / Folha de São Paulo

Hamas propõe troca de reféns por todos os palestinos presos por Israel

Foto: Agência Reuters
O líder do Hamas na Faixa de Gaza, Yahya Sinouar, disse neste sábado (28) que estava pronto para concluir “imediatamente” uma troca dos reféns que o movimento palestino detém por “todos os prisioneiros palestinios” detidos por Israel.

“Estamos prontos para concluir imediatamente uma troca para libertar todos os prisioneiros nas prisões do inimigo sionista em troca de todos os reféns nas mãos da resistência”, declarou Sinouar num comunicado divulgado pelo movimento Hamas.

No ataque que deu início à guerra contra Israel, o grupo palestino sequestrou cerca de 200 pessoas, além de ter matado 1,4 mil. Desde então, Israel tem realizados ataques cada vez mais intensos à Faixa de Gaza, região da Palestina controlada pelo Hamas. Mais de 7 mil civis palestinos já morreram com a guerra.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse à imprensa hoje que os esforços para garantir a libertação de dos reféns continuarão mesmo durante a ofensiva terrestre contra o Hamas em Gaza.

Questionado se os contatos para libertar os reféns continuariam mesmo durante a ofensiva terrestre, Netanyahu respondeu: “sim”.

Sobre a proposta de troca de reféns por prisioneiros palestinos, ele disse que foi discutida no gabinete de guerra israelense, mas se recusou a entrar em detalhes, dizendo que revelar seria contraproducente.

*Com informações das agências RTP e Reuters

Por Agência Brasil* - Rio de Janeiro

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