Laryssa Dias: Liderança promissora fortalece laços com o Governo Estadual e Federal para impulsionar Ipiaú

No cenário político de Ipiaú, emerge uma figura promissora: Laryssa Dias, atual Secretária Municipal de Saúde, desponta como uma forte candidata a indicação da prefeita para assumir a prefeitura e dar continuidade ao progresso do município. Com respaldo da atual prefeita, Maria das Graças, Laryssa coloca-se como possível herdeira natural do legado de desenvolvimento e crescimento.

O forte apoio político de Laryssa ganhou destaque nessa semana, quando, ao lado da prefeita Maria das Graças, prestigiou as mais recentes obras do Governo da Bahia em Teolândia, evento que contou com a presença do governador Jerônimo Rodrigues. Um momento capturado pela lente das câmeras reflete não apenas a presença, mas também o apoio expresso, onde Laryssa foi calorosamente abraçada pelo governador, simbolizando a força da aliança política e o suporte que Ipiaú pode esperar nos próximos tempos.

Essa união estratégica projeta um cenário promissor para a cidade. O respaldo dos governos estadual e federal, materializado pela proximidade de Laryssa com as esferas superiores, promete impulsionar ainda mais o desenvolvimento local. O comprometimento com a continuidade das obras e o fortalecimento de programas sociais evidenciam um futuro promissor para Ipiaú.

A figura de Laryssa Dias não apenas representa a continuidade do crescimento de Ipiaú, mas também é símbolo de uma liderança comprometida com o avanço na saúde, social, econômico e estrutural da cidade. Com o suporte de líderes estabelecidos e a confiança dos cidadãos, sua candidatura surge como uma oportunidade de assegurar que o progresso e as melhorias permaneçam como pilares fundamentais da gestão municipal.

A expectativa é alta para o futuro político de Laryssa Dias, e sua trajetória promete pavimentar um caminho sólido para a continuidade do desenvolvimento de Ipiaú, respaldado pelo apoio governamental e pela confiança da população local.

Texto: Ascom / Laryssa Dias

Teto de igreja desaba durante missa e deixa 80 feridos em Minas Gerais

Parte do telhado da Paróquia de Sant’Ana e São Joaquim, da cidade de Montezuma, no norte de Minas Gerais, desabou sobre os fiéis durante a missa na noite desta quinta (21). De acordo com o Corpo de Bombeiros, 80 pessoas ficaram feridas, sendo que oito delas continuam internadas.

As outras 72 pessoas sofreram escoriações leves e foram liberadas após o atendimento. “No momento do ocorrido havia cerca de 250, 300 pessoas na igreja. Tinham muitas crianças, porque era uma missa de crisma. Oito vítimas foram encaminhadas para hospitais de maior porte. As outras foram liberadas no local ainda, com pequenos cortes”, afirmou Paulo Henrique de Oliveira, tenente dos bombeiros.

Uma vistoria feita pelos órgãos de segurança apontou que o telhado de madeira da paróquia estava podre. A situação ficou pior, segundo a Defesa Civil, com as chuvas que atingiram a cidade nos últimos meses. E, como o teto tinha um forro, ninguém teria notado a estrutura deteriorada.

Em nota, a igreja pediu orações. “Infelizmente ocorreu em nossa paróquia esse triste acidente, graças a Deus não houve nenhuma vítima fatal, pedimos suas orações pelos que se feriram, em especial por uma criança que está sendo submetida a cirurgia devido aos ferimentos. Rezem por nossa paróquia também, para que possamos superar esse triste acontecimento e reconstruir a casa do Senhor.”

A Polícia Civil informou que será instaurado um inquérito para apurar as circunstâncias do acidente. “No procedimento, a PCMG [Polícia Civil de Minas Gerais] irá solicitar perícias no local e das vítimas, intimar testemunhas e adotar todas as providências necessárias visando concluir as investigações”.

Folhapress

Decisão de Toffoli expõe conflito após STF liberar julgamento de clientes de escritórios de parentes

A atuação do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Dias Toffoli em ação envolvendo a J&F, conglomerado para o qual a esposa do magistrado advoga, é emblemática de um novo cenário que compromete a imagem de imparcialidade da corte, afirmam especialistas.

Na última quarta-feira (20), Toffoli suspendeu uma multa de R$ 10,3 bilhões aplicada à empresa dos irmãos Joesley e Wesley Batista em acordo de leniência firmado em 2017.

Como a mulher do magistrado trabalha para a J&F, ele deveria ser considerado impedido de fazer o julgamento, caso o STF não tivesse mudado seu entendimento com relação a uma das possibilidades de impedimento prevista no CPC (Código de Processo Civil).

Em agosto deste ano, a corte julgou inconstitucional inciso do artigo 144 do Código. O texto vedava a participação do juiz em casos em que “figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro escritório”. Na ocasião, a corte entendeu que a vedação feria os princípios da razoabilidade, da proporcionalidade e do juiz natural.

A mudança, entretanto, foi alvo de críticas. Na época, a PGR (Procuradoria-Geral da República) e a AGU (Advocacia-Geral da União) defenderam a constitucionalidade do dispositivo, entendido como importante para garantir a imparcialidade dos magistrados.

A mulher de Toffoli, Roberta Rangel, é advogada do grupo dos irmãos Batista, responsável pela atuação no litígio entre a empresa e a Paper Excellence pelo controle da Eldorado Celulose.

Toffoli, ao decidir sobre o caso, rejeitou um pedido da J&F sobre suspender negócios jurídicos firmados anteriormente. O objetivo desse pedido era rever a venda da Eldorado, negócio sob disputa há anos.

O caso deve ser analisado nas instâncias inferiores.

Para Miguel Godoy, professor de direito constitucional da UFPR (Universidade Federal do Paraná) e da UnB (Universidade de Brasília), o caso recente envolvendo o ministro Toffoli exemplica um conflito que já havia sido resolvido pelo CPC, mas que foi reaberto pela mudança de interpretação da corte.

“A decisão do ministro Toffoli, independentemente de sua correção ou não, mostra como a atuação de parentes de ministros como advogados em favor de interesses de pessoas julgadas pelos magistrados coloca em xeque a imparcialidade dos ministros e do próprio tribunal”, afirma Godoy.

De acordo com Diego Nunes, professor de direito da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), a mudança contraria princípios éticos básicos de imparcialidade previstos no CPC e na Lei Orgânica da Magistratura.

Segundo ele, a medida passa a ideia de que “o mundo jurídico é um clube de intocáveis”.

“O STF cria, nesse caso, a ideia de que se encontra acima da lei e de princípios. Claramente existem princípios éticos universalmente conhecidos sobre a imparcialidade”, afirma.

Gustavo Sampaio, professor de direito constitucional da UFF (Universidade Federal Fluminense), afirma que não há, do ponto de vista jurídico, problema em relação ao novo entendimento do Supremo.

“O tribunal considerou que, se houvesse uma restrição ao advogado para o exercício profissional, o fato de ele ter uma relação com o magistrado estaria menoscabando sua autonomia profissional.”

Apesar disso, Sampaio considera que, do ponto de vista moral, a mudança não foi recomendável, uma vez que pode gerar desconfiança sobre a decisão judicial.

Jordan Tomazelli, mestre em direito processual pela Universidade Federal do Espírito Santo, afirma que o impedimento era uma maneira de garantir, a partir de um critério objetivo, a imparcialidade dos ministros.

Segundo ele, o princípio da cooperação processual poderia ser utilizado para superar a dificuldade de os magistrados saberem de toda a carteira de clientes de cônjuges e parentes –argumento do STF–, sem ferir a imparcialidade.

” O magistrado não precisaria de forma ativa buscar toda a carteira de clientes de seus parentes e cônjuges. Ele poderia aguardar os próprios envolvidos se manifestarem sobre o impedimento previsto no inciso. Assim, não haveria violação da razoabilidade e proporcionalidade”, afirma Tomazelli.

Para Godoy, o STF decidiu declarar o inciso como inconstitucional e agora, “sofre com os reflexos de sua própria decisão, que o deixa com a imagem de imparcialidade prejudicada”.

Quando o Supremo julgou o tema em agosto, o voto que prevaleceu foi uma divergência aberta pelo ministro Gilmar Mendes, que considerou que o inciso não era “o melhor remédio para o combate desse problema”. Ele afirmou que o dispositivo do Código de Processo Civil possibilitava a criação de estratégias para evitar que o processo seja julgado por um determinado magistrado.

Moradores de cidades do Nordeste registram em vídeos bola de fogo no céu

Moradores de várias cidades do Nordeste relataram susto e surpresa com o que viram na noite desta sexta-feira (22): uma grande bola de fogo cruzando o céu em ritmo acelerado. Vídeos com imagens do objeto foram postados nas redes sociais e provocaram curiosidade.

Segundo análise preliminar da Bramon (Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros), a bola de fogo é uma reentrada na atmosfera de lixo espacial de um foguete chinês lançado em 2018 no Centro de Lançamento de Satélites de Xichang, na província de Sichuan.

Para a Astronomiaum, página sobre astronomia no X (ex-Twitter), a bola de fogo pode ser lixo espacial dos satélites Starlink, da SpaceX, que falharam antes de chegar na órbita da Terra.

Um morador de Serrinha, no Rio Grande do Norte, descreveu o fenômeno como um rastro de luz fragmentado. Em Amargosa, na Bahia, outro morador descreveu a visão como linda, mas assustadora.

A bola de fogo foi vista também em Jati (CE), Guanambi (BA), Floresta (PE), Vitória da Conquista (BA), Angicos (RN), Senador Rui Palmeira (AL), Barra de Santa Rosa (PB), Curimataú (PB), Juazeiro (BA), Petrolina (PE), São Bento (PB), Cícero Dantas (BA) e Taperoá (BA).

Em junho, moradores de várias cidades do interior de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás viram luzes brilhantes e coloridas em formato de bolas no céu.

Especialistas afirmaram que as luzes poderiam ser provenientes de lixo espacial ou de bólidos, que são meteoros brilhantes.

Cristina Camargo, Folhapress
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Entenda como funciona a aposentadoria do MEI...

MEI não pode se aposentar por tempo de trabalho; na foto, fachada do INSS...

Os MEIs (Microempreendedores Individuais) têm direito aos benefícios da Previdência Social por meio do pagamento de impostos para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A categoria paga o tributo previdenciário a partir de uma guia simplificada. O valor (R$ 66 em 2023) equivale a 5% do salário mínimo. Em outras categorias profissionais atreladas à CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), o percentual varia de 7,5% a 14% –a depender da renda....

Leia mais no texto original: (https://www.poder360.com.br/poder-empreendedor/saiba-como-funciona-a-aposentadoria-do-mei/)

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O MEI tem direito de se aposentar por idade. A regra segue os padrões da reforma trabalhista aprovada durante o governo de Michel Temer (MDB): para quem começou a pagar INSS a partir de 13 de novembro de 2019 – o homem precisa ter ao menos 65 anos, com um mínimo de 20 anos de pagamento do tributo. Para as mulheres, a idade é de 62 anos com 15 anos de pagamento; antes da data – o homem precisa ter ao menos 65 anos. Para as mulheres, a idade é de 60 anos. Ambos precisam ter pagado o imposto por pelo menos 15 anos. Como o microempreendedor individual é uma categoria relativamente nova, foi cria...

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O microempreendedor individual não consegue se aposentar por tempo de trabalho, como se dá no regime da CLT, por exemplo. O advogado previdenciário Fernando Vitorino diz que esse ponto costuma confundir os MEIs, que acham ter direito à aposentadoria por tempo de trabalho também. “Muitos se enganam no planejamento”, afirmou. O especialista diz que o INSS do MEI pode ser “acumulado” com o de categorias anteriores. Por exemplo, se uma pessoa foi trabalhadora CLT e depois abriu o MEI, o tempo mínimo de contribuição para a aposentadoria por idade também conta com a experiência anterior. Segundo o...

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Segundo os dados mais recentes do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), o Brasil tinha 11,6 milhões de MEIs em novembro de 2023. Há mais de 460 atividades que podem ser exercidas pelos MEIs. O governo federal disponibiliza uma lista das profissões que autorizam o registro. Os outros critérios versam sobre os seguintes temas: idade e nacionalidade – é necessário ter nacionalidade brasileira e mais de 18 anos. faturamento – pode faturar até R$ 81.000 anualmente (R$ 6.750 por mês). Caso o valor ultrapasse o estipulado em mais de 20% (R$ 97.200), o trabalhador...

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PSDB lança ferramenta para reforçar crítica a governo Lula

Ligado ao PSDB, o Instituto Teotônio Vilela, agora presidido pelo deputado federal Aécio Neves (MG), lançará no início do ano uma ferramenta para reforçar a oposição ao governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A iniciativa, batizada de Farol da Oposição, reunirá dados sobre diversos temas. Um dos primeiros a serem abordados é a crise da segurança pública especialmente na Bahia, governada há 16 anos pelo PT.

“Queremos reforçar que o PSDB tem um projeto nacional e pode ser uma alternativa tanto à gastança do PT quanto à agenda de costumes atrasada do bolsonarismo”, diz Aécio, escolhido para o cargo no início do mês.

A ferramenta será coordenada por Marcelo Garcia, que foi secretário nacional de Assistência no governo Fernando Henrique Cardoso.

Outros temas a serem abordados são gestão, educação, economia e gastos públicos. “O PT administra a pobreza, ele não supera a pobreza. Em todos estes anos em que esteve no poder, as desigualdades no país só aumentaram”, diz Aécio.

O PSDB renovou sua direção no mês passado, com a ideia de ter uma atitude mais incisiva de oposição ao governo Lula. O objetivo é tentar reverter o declínio da legenda, que perdeu quadros e autoridades eleitas nos últimos anos.

Fábio Zanini/Folhapress

Deputado propõe porte de arma a todos os parlamentares um dia após tapa na Câmara

Deputado federal José Medeiros (PL-MT)

O deputado federal José Medeiros (PL-MT) protocolou nesta quinta-feira, 21, um projeto de lei para permitir o porte de arma de fogo à todos os membros do Congresso Nacional. A iniciativa tem por objetivo, segundo a justificativa do texto, proteger os parlamentares, pois eles “podem se tornar alvos favoritos de desequilibrados em busca de notoriedade.”

Em sua argumentação, o autor ainda afirma que os debates políticos “não poucas vezes, extrapolam os muros.” E neste caso, segundo ele, podem ocorrer “comportamentos radicais com ameaças de agressões físicas e, até mesmo, de atentados contra à vida”.

O texto foi apresentado um dia após, o deputado federal Washington Quaquá (PT-RJ) dar um tapa no rosto do deputado federal Messias Donato (Republicanos-ES), e chamar de ‘viadinho’ deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG).

O texto do projeto também propõe que as assembleias legislativas e a Câmara Distrital decidam diretamente se os seus membros poderão ou não portar armas de fogo.

Tiroteio no Senado

O Senado Federal já foi palco de uma tragédia envolvendo arma de fogo. No dia 4 de dezembro de 1963, o então senador Arnon de Melo (PDC), pai do e ex-presidente Fernando Collor, atirou contra o senador contra Silvestre Péricles de Góis Monteiro (PST), seu arquirrival na política de Alagoas.

O projétil acabou atingindo o acreano José Kairala (PSD), senador de apenas 39 anos, que ocupava o cargo desde 4 de julho daquele mesmo ano.

Por conta deste episódio que chocou a opinião pública da época, foi votada no dia seguinte a proibição do porte de arma nas dependências do Congresso Nacional. Desde então, até mesmo parlamentares que tenham porte de arma, não podem andar armados no prédio.

Alex Braga/Estadão

Toffoli e J&F: Transparência diz que é ‘desconcertante’ que um único juiz suspenda multa de R$ 10 bi

Foto: Carlos Moura/SCO/STF

O presidente da Transparência Internacional François Valérian afirmou nesta sexta-feira, 22, que a decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, de suspender multa de R$ 10,3 bilhões do acordo de leniência da J&F foi baseada em ‘falsas alegações’. A organização anticorrupção atribui ao grupo ‘acusações infundadas e o assédio judicial’ na tentativa de enterrar um dos maiores acordos de leniência já negociados com o Ministério Público Federal.

A Transparência Internacional alega que a J&F tem usado a ‘disseminação de desinformação’ sobre a organização ‘para escapar de sanções criminais e administrativas por grandes esquemas de corrupção que confessou tanto no Brasil quanto nos EUA’. A reportagem entrou em contato com a empresa e o gabinete do ministro do STF, que ainda não se manifestaram.

“Apesar de se comprometer publicamente e perante as autoridades judiciais no Brasil e nos EUA a descontinuar suas atividades criminosas e a adotar elevados padrões éticos, a J&F continua a apresentar informações falsas ao Supremo Tribunal Federal do Brasil. É desconcertante que a decisão do Supremo, que suspendeu uma multa de US$ 2,01 bilhões à J&F, com base em tais informações, tenha sido emitida por um único juiz num processo sigiloso”, afirmou a entidade em nota.

A Transparência Internacional foi citada em diferentes momentos do pedido da J&F para suspensão da multa do acordo de leniência. O grupo narrou ‘relações nebulosas travadas’ entre expoentes da Operação Lava Jato e a organização com o suposto ‘desvirtuamento de instrumentos legais de combate à corrupção para criar um verdadeiro esquema de pressão e achaque’ contra a empresa.

Em reação ao fato de Toffoli ter acolhido o pedido da J&F e suspendido a multa da leniência fechada com o MPF, o presidente da Transparência Internacional atribuiu ‘comportamento desonesto’ do grupo e de sua principal empresa, a JBS.

Segundo Valerian, a conduta da J&F no Brasil ‘revela como a impunidade pode favorecer o mau comportamento de uma empresa, especialmente uma com histórico de grande corrupção e graves crimes ambientais na Amazônia’.

“(A decisão de Toffoli) Levanta preocupações de que o comportamento desonesto da J&F e de sua principal empresa, a JBS, persistirão, impactando os direitos das pessoas e o meio ambiente no Brasil e no mundo. As autoridades brasileiras e internacionais, os investidores e a sociedade civil devem tomar medidas decisivas para evitar isso”, ponderou.

Pepita Ortega/Fausto Macedo/Estadão

Pacheco diz a Lula que base do governo no Senado é ‘bem apertada’ e ‘fragmentada’

Foto: Pedro Contijo/Agência Senado

Ao fazer um balanço do ano, nesta sexta-feira, 22, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), avaliou que a base do governo na Casa é “bem apertada” e disse que a oposição é “relevante”. O parlamentar também afirmou que a falta de menção ao ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, na promulgação da reforma tributária foi um “ato falho” e não algo proposital Padilha é o responsável pela articulação política do Palácio do Planalto com o Congresso, e tem recebido críticas.


O peso da oposição foi exposto já no começo do ano, quando o presidente do Senado disputou a reeleição no cargo. Ele obteve apoio do governo e 49 votos, mas viu seu principal adversário, o senador Rogério Marinho (PL-RN), ser endossado por 32 senadores. De acordo com Pacheco, a disputa foi nacionalizada e virou parte da polarização entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente Jair Bolsonaro.

O Senado, de composição mais conservadora, também está a frente de movimentos como enfrentamento ao Supremo Tribunal Federal (STF. Foi a Casa que aprovou emenda para limitar decisões isoladas de ministros da Corte contra projetos aprovados no Congresso.

“(A base do governo) é bem apertada, disse (isso) ao presidente Lula”, contou Pacheco, durante um café da manhã com jornalistas na residência oficial. Na visão do senador, o placar apertado da aprovação de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF) mostrou uma base “fragmentada”. A indicação do ministro da Justiça para a Corte passou com 47 votos a favor e 31 contra.

Com a base “bem apertada”, a aprovação de projetos do governo depende da matéria. “Há um centro que ora vota com a oposição, ora vota com o governo”, afirmou o presidente do Senado. Ele disse que fez apelos a vários senadores pela aprovação da Medida Provisória (MP) da subvenção do ICMS. Pacheco também disse que a relevância da oposição na Casa também se refletiu no placar apertado da reforma tributária, que foi aprovada com 53 votos a 24, apenas quatro acima do necessário.

A resistência da oposição a Lula no Senado também resultou na rejeição de uma indicação do presidente ao comando da Defensoria Pública da União (DPU). Após Igor Roque ter a nomeação barrada, os senadores aprovaram Leonardo Cardoso de Magalhães para o cargo, mas Pacheco disse que havia risco de um novo revés ao governo.

Ao comentar a falta do nome de Padilha na lista de autoridades mencionadas na hora da promulgação da reforma, Pacheco disse que ligou para o ministro para dar uma explicação. “Eu liguei para o Padilha para pedir desculpas a ele”, afirmou. “Talvez por ele ser deputado, a gente não teve atenção nessa questão de ele ser ministro de Estado”, emendou.

“Tenho uma relação excelente com ele, não tenho nada para reclamar dele. Foi realmente um ato falho da sessão solene não ter registrado a presença dele, não foi proposital”, continuou Pacheco.

Iander Porcella/Julia Affonso/Estadão

Educação e Honra: Formatura marcante dos nonos anos em Ipiaú com apoio da PM e da Prefeitura de Ipiaú


A Polícia Militar da Bahia, através da 55ª Companhia Independente, e a Prefeitura Municipal de Ipiaú, por meio da Secretaria de Educação realizaram na noite da última quarta-feira, 20, a cerimônia de formatura das turmas dos nonos anos do Ensino Fundamental II, do Centro Integrado de Ensino Professor Altino Cosme de Cerqueira
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O evento é resultante de um Sistema de Ensino CPM de Gestão Compartilhada que foi implantado no ano letivo de 2019 e vem sendo bem aceito pela comunidade. As turmas concluintes, constituídas por 72 estudantes, receberam o nome do Cabo PM Isaias Barbosa, paraninfo desses alunos que deixam os nonos anos para ingressar no ensino médio com uma formação exemplar, fundamentada no regimento da instituição que lhes repassou os valores do estudo, disposição, disciplina, hierarquia, respeito e honestidade.

”A Palavra Convence, o Exemplo Arrasta”, ressaltou em seu pronunciamento o Capitão PM Kalil Rebouças Santos que na oportunidade representou o Comandante da 55ª CIPM, Major PM Dalmo Porto de Assis. A prefeita Maria das Graças foi representada pela Secretaria de Educação, Erlandia Souza.

A secretária elogiou o desempenho dos alunos e professores, assim como os demais membros da comunidade escolar, na missão de Educar para a vida. Erlandia também lembrou que a prefeita é admiradora desse modelo de gestão de ensino que foi introduzido em Ipiaú pelo Tenente Coronel PM Jocevã Oliveira.
Na mesa da solenidade ainda estavam o Diretor Pedagógico do estabelecimento, Davi Bandeira Benevides, a Coordenadora Pedagógica Marilu Ramos, o Diretor Disciplinar: Capitão PM Antônio Marcos de Oliveira Ferreira, o professor Alan Marcio Vitorino e o pastor evangélico Adailton Cardoso dos Santos. A solenidade seguiu o ritual militar, envolvendo a incorporação do pavilhão nacional, cântico do hino, continências e outros procedimentos existentes no âmbito da corporação. Na entrega dos diplomas verificou-se momentos de emoção. Cada aluno seguiu em direção à mesa acompanhado dos pais ou responsáveis, enquanto os demais aplaudiam numa demonstração de coleguismo e solidariedade.

A oradora da turma, Luiza Princeza Silva Souza, traçou uma retrospectiva do tempo em que estiveram juntos no ambiente escolar, enquanto a professora Tania Borges Santos, a exemplo do Cabo PM Isaias Bonfim, foi homenageado pelos formandos.Após o ato de despedida do Capitão Ferreira, os concluintes do curso jogaram seus quepes para o alto expressando a grande euforia da conquista decorrente do dever cumprido.

Decom / Prefeitura de Ipiaú

Fundão eleitoral de R$ 5 bi é erro grave, e emendas podem dificultar base de Lula, diz Pacheco

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta sexta-feira (22) que o fundão eleitoral recorde para bancar a campanha de prefeitos e vereadores nas eleições do ano que vem “é um erro grave do Congresso”.

Após uma disputa entre a Câmara e o Senado, o valor do fundo foi fixado pela CMO (Comissão Mista de Orçamento) nesta quinta (21) em quase R$ 5 bilhões —praticamente o dobro do último pleito municipal, em 2020.

“O fundo eleitoral com base em 2022 para eleição municipal é um erro grave do Congresso. As pessoas não compreenderão por que em 2020, em uma mesma eleição municipal, foram R$ 2 bilhões”, disse o senador em café da manhã com jornalistas.

Pacheco, que acumula a presidência do Congresso, afirmou que a decisão “não tem critério” e que discorda “totalmente”. O senador disse ainda que o fundão recorde pode retomar as discussões sobre a volta do financiamento privado de campanhas.

Até 2015, as grandes empresas, como bancos e empreiteiras, eram as principais responsáveis por financiar os candidatos. Naquele ano, o STF (Supremo Tribunal Federal) proibiu a doação empresarial sob o argumento de que o poder econômico desequilibra o jogo democrático.

Thaísa Oliveira/Folhapress

Câmara gastará R$ 100 milhões para reformar apartamentos funcionais

A Câmara dos Deputados planeja investir quase R$ 100 milhões na renovação de dois conjuntos residenciais destinados aos parlamentares em Brasília. A informação é do colunista Igor Gadelha, do site “Metrópoles”.

Essa projeção de gastos foi divulgada por meio de um edital de licitação publicado pela Casa nesta quinta-feira (21/12). Segundo a estimativa da Câmara, a reforma dos 48 apartamentos funcionais vazios, situados em dois blocos distintos na quadra 202 Norte, no coração do Plano Piloto da capital federal, custará ao todo R$ 99,5 milhões.

Homem é morto a tiros dentro de casa em Itagibá

 

Foto: Reprodução

Um jovem de 24 anos, identificado Claiton Pereira, foi morto a tiros por volta das 22h dessa quinta-feira, 21, dentro de sua residência, às margens da BA-650, saída da cidade de Itagibá, sentido Dário Meira. Vizinhos disseram ter ouvido cerca de cinco disparos de arma de fogo, mas não souberam informar as circunstâncias do crime. O homem assassinado morava na residência com uma companheira e os filhos dela, entretanto, no momento do crime ele estava sozinho em casa, apontam as informações preliminares. Ele foi executado dentro de um quarto, O corpo foi encontrado no chão, ao lado da cama. O Departamento de Polícia Técnica foi acionado realizou a perícia e recolheu o corpo ao IML. Autoria e motivação do crime serão apurados pela Polícia Civil. (Giro Ipiaú)

Candidatos e dirigentes do PT e do PCdoB silenciam após anúncio de candidatura de Geraldo em Salvador

Passadas mais de duas horas após o anúncio feito pelo chefe do Executivo estadual, Jerônimo Rodrigues, de que o candidato a prefeito da base aliada em Salvador será o vice-governador Geraldo Júnior (MDB), não houve manifestações públicas espontâneas por parte dos principais dirigentes petistas, tanto no âmbito municipal quanto estadual.

Presidente municipal do PT, Cema Mosil não se manifestou, assim como o líder do partido na Câmara Municipal, vereador Tiago Ferreira. Já o comandante estadual da sigla, Éden Valadares, tratou do assunto somente para responder a questionamentos da imprensa durante a coletiva em que Jerônimo confirmou Geraldo Júnior, realizada no Palácio de Ondina.

O deputado estadual Robinson Almeida, que era o pré-candidato do PT, foi outro que ignorou o anúncio. Sem fazer referência a Geraldo Júnior, o petista publicou apenas uma foto ao lado de Jerônimo e dos deputados estaduais Eduardo Salles (PP) e Fabrício Falcão (PCdoB) na confraternização de final de ano organizada pelo governador e que aconteceu no Palácio de Ondina após a coletiva.

O vice-governador, por sinal, se tornou a principal estrela da confraternização. Diversos aliados e colaboradores do governador fizeram publicações exaltando a escolha do emedebista. “Meu amigo Geraldo Júnior foi escolhido para mais um grande desafio: é pré-candidato a prefeito de Salvador, cidade que merece uma gestão que olhe para quem mais precisa e cuide da sua gente”, escreveu o secretário estadual de Relações Institucionais, Luiz Caetano (PT), ao publicar uma imagem ao lado do emedebista, de Jerônimo, do senador Otto Alencar (PSD) e de outras lideranças.

O senador Jaques Wagner, que participou da reunião do conselho político que antecedeu o anúncio, postou uma foto ao lado de Geraldo Júnior, da campanha de 2022, e escreveu que a decisão “foi tomada de forma coletiva, discutida e dialogada com todos os partidos da base, o que reflete a unidade e o fortalecimento do nosso grupo político”.

A exemplo dos principais dirigentes comunistas, deputada estadual Olívia Santana (PCdoB), outra que perdeu a disputa interna para a definição do candidato em Salvador pela base de Jerônimo, também silenciou. Ela já chegou a dizer, inclusive, que o vice-governador não representava a esquerda e que estaria mais próximo da direita, tese compactuada por alguns dos vereadores petistas.

Antes mesmo de Geraldo Júnior ter o nome confirmado havia dúvidas sobre se o PT e o PCdoB de fato “vestiriam a camisa” do emedebista. Esse questionamento ainda prevalece na base, sobretudo num momento em que as feridas do anúncio, já previstas, terão que ser remediadas sob a liderança do governador.

Política Livre

Governo Lula reduziu de forma ‘drástica’ ações na terra yanomami e garimpo retorna, diz MPF

Reingresso de garimpeiros é 'massivo' e há ameaças de morte a indígenas

O MPF (Ministério Público Federal) em Roraima afirmou à Justiça Federal, em documento enviado no último dia 17, que houve um “drástico enfraquecimento dos esforços” do governo Lula (PT) para a retirada de invasores da Terra Indígena Yanomami.

A consequência, conforme o MPF, foi o “reingresso massivo de garimpeiros” em áreas do território que já haviam passado por um processo de desintrusão –a retirada de não indígenas da área.

A pedido da Procuradoria da República, a Justiça determinou no dia 18 que o governo federal elabore um novo cronograma de ações, a ser discutido em uma audiência de conciliação envolvendo os órgãos responsáveis.

Até a publicação desta reportagem, o MPI (Ministério dos Povos Indígenas) não havia comentado as constatações do MPF e a decisão da Justiça Federal.

Em uma nota divulgada no dia 9, o ministério disse que houve 13 mil atendimentos de saúde aos indígenas encontrados em grave situação de desassistência e que mais de 340 acampamentos de garimpeiros foram destruídos nas ações de fiscalização, com queda de 77% na área desmatada para exploração ilegal de ouro.

“Com a adoção de diversas ações emergenciais, foi possível garantir a recuperação dos indígenas com graves problemas de saúde”, afirmou a pasta na nota do dia 9. “O Ministério da Defesa informa que o controle do espaço aéreo sobre o território yanomami permanece ativo e é feito exclusivamente pelo comando da Aeronáutica.”

No próximo dia 20 de janeiro, completa um ano da declaração do estado de emergência em saúde pública na terra yanomami. Foi um dos primeiros atos do governo Lula, diante da crise humanitária enfrentada pelos indígenas, com explosão de casos de malária, desnutrição grave e doenças associadas à fome, como diarreia e pneumonia.

Em fevereiro, teve início a operação para retirada de mais de 20 mil garimpeiros do território, o que prosseguiu pelos meses seguintes, com a expulsão de invasores e redução de quase 80% da área garimpada, segundo o Ministério da Defesa. Esses invasores foram estimulados ao garimpo ilegal pela gestão anterior, de Jair Bolsonaro (PL).

As ações tiveram relativo êxito no primeiro semestre, segundo MPF. Depois, houve um esvaziamento das ações, levando ao retorno de garimpeiros e à continuidade de adoecimento e morte de yanomamis, especialmente crianças de 0 a 4 anos.

A realidade de avanço de garimpeiros em um território tradicional, até bem perto das comunidades, não é exclusiva dos yanomamis. A série de reportagens “Cerco às Aldeias”, publicada pela Folha ao longo de 2023, mostrou que invasores cercaram aldeias nas Terras Indígenas Kayapó e Mundurucu, no Pará, e Sararé, em Mato Grosso.

Essas três terras indígenas foram as mais invadidas de 2023, sem que houvesse ações de desintrusão por parte do governo federal.

No caso do reingresso massivo de garimpeiros à terra yanomami, o MPF listou o que se passa em cinco regiões do território, o maior do país, conforme o que foi apurado pela Procuradoria nas últimas semanas.

Em Kayanau, indígenas queimaram o posto de saúde por falta de atendimento e diante da invasão garimpeira, segundo o documento da Procuradoria. Em Arakasa, helicópteros lançaram insumos para instalação de garimpos, em 2 e 3 de novembro. Houve ameaças de morte a indígenas, que fugiram do lugar.

Também houve ameaças de garimpeiros a indígenas em Herebe, e reativação de um garimpo –com participação de facções criminosas– em Waikás, conforme a petição do MPF. Em Surucucu, invasores mantiveram crianças yanomamis amarradas e sob ameaças, cita o documento.

“Em outubro, inúmeros eventos de violação dos direitos humanos na Terra Indígena Yanomami, incluindo mortes de indígenas, estupros, violência contra crianças e idosos, foram relatados à Corte Interamericana de Direitos Humanos”, afirmou o MPF.

“Tal retomada das atividades delitivas coincide com o drástico enfraquecimento dos esforços do governo federal na operação de extrusão de garimpeiros da terra indígena, evidenciado pela redução das tropas destacadas para a missão e desmobilização de aeronaves outrora empregadas para incursões contra o garimpo”, disse o procurador Alisson Marugal na peça enviada à Justiça.

Segundo o procurador, há omissão do Ministério da Defesa em providenciar o abastecimento de aeronaves do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) empregadas nas ações de fiscalização e retirada de invasores.

O relatório mais recente do COE (Centro de Operação de Emergências) Yanomami, ligado ao Ministério da Saúde, mostra que 308 yanomamis –ou indígenas de outros subgrupos na região– morreram em 2023. Os dados incluem registros até 30 de novembro. Mais da metade dos óbitos foi de crianças de até 4 anos.

Entre as causas principais das mortes estão pneumonia, diarreia, malária e desnutrição.

Vinicius Sassine/Folhapress

Lira critica 'lacração' e brigas no parlamento e pede rigor na punição a Quaquá e Donato

Lira criticou o deputado Washington Quaquá (PT), que deu um tapa no rosto do deputado Messias Donato (Republicanos)

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) condenou o comportamento agressivo de parlamentares durante a sessão que promulgou a reforma tributária. Lira criticou ainda o vice-presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, o deputado Washington Quaquá, que deu um tapa no rosto do deputado Messias Donato (Republicanos).

"Política é a arte de viver com contrários", disse. "Não concordo com tudo que Lula defende", disse em entrevista à Globonews.

Para Lira, as imagens da discussão entre os dois parlamentares, assim como as vaias da oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) "depreciam a imagem do parlamento". "Ser de esquerda ou ser direita não representa aquilo ali não", afirmou o presidente da Câmara, criticando os que fazem "lacração nas redes sociais".

O líder chegou a cobrar lideranças ao pedir que os partidos dos envolvidos tomem as medidas cabíveis e eles "não se projetam de novo" com relação a falta de decoro. Para o caso, Lira pediu o rigor necessário, pontuando que o ato ofuscou a promulgação da reforma, "que foi uma conquista muito grande do parlamento", disse.

Vice-presidente do PT, Quaquá agrediu Messias Donato dentro do plenário da Câmara. Quaquá foi tirar satisfação de deputados apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que cantavam "Lula/ladrão/seu lugar é na prisão" para o chefe do Executivo.

Quaquá disse que faria uma representação contra o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) e o chamou de "viadinho". Donato interviu pegando no braço do petista. Quaquá então esbofeteou Donato na cara.

Juiz decreta prisão de deputado federal por dívida de pensão a filhos menores

A decisão foi assinada na terça-feira, 19, no bojo do processo de execução de prestação alimentícia que os filhos de Jadyel, representados por sua mãe, ajuizaram contra o parlamentar

O juiz Paulo Roberto Barros, da 1ª Vara de Família de Teresina, decretou a prisão do deputado federal Jadyel Silva Alencar, o Jadyel da Jupi (PV-PI), por 90 dias em razão do não pagamento total da pensão alimentícia de seus dois filhos, menores de idade.

O mandado de prisão, no entanto, ainda não foi expedido: o magistrado deu uma chance para que o parlamentar quite a dívida. O valor será calculado, em até 15 dias. Depois, o deputado terá três dias para pagar o montante e apresentar o comprovante à Justiça.

O deputado diz que está à 'disposição para prestar esclarecimentos dentro do que rege a Lei e as instituições, informando que sempre preza por respeitar a justiça, inclusive ao proteger o teor dos processos que estão sob o sigilo obrigatório'

A decisão foi assinada na terça-feira, 19, no bojo do processo de execução de prestação alimentícia que os filhos de Jadyel, representados por sua mãe, ajuizaram contra o parlamentar. Em razão do não pagamento da pensão, foi solicitado o decreto de prisão preventiva do deputado.

O Ministério Público chegou a propor uma audiência de conciliação no caso, mas a proposta foi descartada tanto pelo deputado quanto pela mãe de seus filhos. Em razão da negativa, a Procuradoria concordou com o decreto de prisão de Jadyel.

No bojo do processo de execução de prestação alimentícia, a Justiça do Piauí, em primeira instância, determinou que Jadyel pagasse R$ 86 mil de pensão aos filhos. O Tribunal de Justiça do Estado reduziu o valor devido pelo parlamentar para R$ 30 mil.

Após a decisão, o parlamentar narra ter pagado R$ 23.693,52, pedindo que o montante restante, R$ 6.306,48, fosse parcelado sob o argumento de que sua única fonte de renda seria o salário que recebe como deputado federal. O parlamentar alegou à Justiça enfrentar 'severa dificuldade financeira'.

Jadyel também sustentou à Justiça ter realizado, em agosto e em setembro, o pagamento in natura de alimentos - os fornecendo diretamente aos filhos - junto de transferências de R$ 14.391,07. Uma delas foi feita a uma conta que estava negativada, o que foi contestado pela mãe dos filhos do deputado. A outra foi realizada na conta indicada pela Justiça.

Além disso, o deputado argumentou que, nesta sexta, 22, receberia o salário, somado do 13º salário, se comprometendo a quitar os valores existentes - quanto aos meses de maio e junho. O parlamentar alega que está quite com todas as parcelas vencidas a partir de julho.

As alegações, no entanto, não foram acatadas pelo juiz Paulo Roberto Barros, que ressaltou como o parlamentar foi citado a honrar o pagamento das pensões, mas deixou de cumprir o prazo para pagar o valor total dos alimentos, 'deixando de apresentar escusa hábil a justificar sua omissão, tornando-se, assim, inadimplente'.

Segundo o magistrado, apesar de realizar o pagamento parcial das pensões, o parlamentar 'não cumpre a obrigação alimentar que lhe foi imposta', abrindo espaço para a possibilidade da decretação da prisão.

Paulo Roberto Barros também anotou que Gladyel 'ostenta alto padrão de vida', ressaltando que a 'folga financeira' do deputado é domínio público, o que até dispensaria a produção de outras provas, segundo o magistrado.

Também foi negado o pedido do deputado para compensação de valores devidos com o fornecimento direto dos alimentos.

O juiz apontou que, quando é determinado o pagamento da pensão em pecúnia - com a transferência de dinheiro -, não pode o devedor 'deliberadamente, por si só, ao seu talante, alterar a forma de adimplemento da obrigação'. "Cabe aos alimentandos dispor desse valor da forma que lhes aprouver, sendo, por fim, o crédito alimentício insuscetível de cessão, compensação ou penhora", ressaltou.

O magistrado ainda validou o pagamento feito pelo deputado na conta negativada da mãe dos seus filhos, mas alertou que as próximas transferências devem ser feitas na conta indicada pela Justiça, sob pena de serem desconsiderados.

COM A PALAVRA, O DEPUTADO

Em resposta às matérias distorcidas da realidade sobre suposta prisão do deputado federal Jadyel Alencar por não pagamento de pensão alimentícia, sua assessoria jurídica afirma que tais informações não são verídicas. Cuida-se exclusivamente de tentativas de confundir as pessoas para desclassificar a imagem do parlamentar, fato que vem ocorrendo após o seu divórcio, situação de cunho privado.

O deputado Jadyel Alencar reafirma o seu compromisso com a legalidade, a transparência e a ética de sua postura, tanto pessoal, quanto pública, e está à disposição para prestar esclarecimentos dentro do que rege a Lei e as instituições, informando que sempre preza por respeitar a justiça, inclusive ao proteger o teor dos processos que estão sob o sigilo obrigatório .
POR ESTADAO CONTEUDO

Preço da geladeira não vai disparar com mudança, diz entidade que defende eficiência energética

A Rede Kigali, que reúne organizações da sociedade civil, afirma que a mudança nos níveis de eficiência energética das geladeiras, publicada pelo governo neste mês, não com que fará os preços disparem, diferentemente do que é previsto pela indústria.

O posicionamento está em carta divulgada nesta quarta-feira (20). A entidade afirma que, a partir de 2026, se houver aumento no valor dos refrigeradores, a variação deverá ser baixa, entre R$ 86 e R$ 200.

A Rede Kigali diz considerar estimativas da Clasp (organização que dá assistência técnica a governos que buscam aprimorar a eficiência técnica e ambiental dos eletrodomésticos).

Neste mês, a Eletros, associação das fabricantes de eletrodomésticos que reúne marcas como Electrolux e Midea, disse à Folha que o novo padrão estabelecido pelo MME (Ministério de Minas e Energia) elevaria o preço mínimo do produto a quatro salários mínimos —ou seja, mais de R$ 5.000.

Em nota enviada nesta quinta-feira (21), no entanto, a entidade afirma que o imediato prejuízo social e econômico para toda a cadeia vinculada à indústria e à sociedade é inquestionável, mas diz diminui a previsão de valor mínimo dos refrigeradores adequados à regra a partir de 2026 para R$ 4.000.

Segundo a resolução publicada pelo ministério, a implementação dos novos índices de eficiência energética estará dividida em duas fases. Na primeira, que começa a valer no próximo dia 31, só poderão ser fabricados e importados refrigeradores que tenham um índice máximo de 85,5% do consumo padrão de energia.

As fabricantes e importadoras ainda poderão vender, até o final de 2024, os produtos que já haviam sido produzidos e importados antes desse prazo-limite. Já a partir de 31 de dezembro de 2025, as empresas de varejo e atacadistas não poderão mais vender modelos com índice de eficiência energética acima do patamar.

Quanto menor o índice, melhor a eficiência energética. Esse indicador aponta quanto o eletrodoméstico consome em relação a um valor padrão –que varia de acordo com o modelo e é calculado a partir de fatores como o volume dos compartimentos do refrigerador.

Até o fim de 2027, esse teto será reajustado para 90% –percentual definido na segunda etapa. Embora esse patamar seja maior do que na etapa anterior, de 85,5%, ele estará sob regras de performance diferentes, que passam a valer em 2026.

De acordo com as fabricantes e especialistas, esse índice é ainda mais rigoroso do que na primeira etapa. Atualmente, o índice máximo permitido está acima de 96%.

Na carta desta semana, a Rede Kigali criticou a Eletros por apontar um aumento de preço para mais de R$ 5.000.

“Ao lançar dados sem comprovação, [a Eletros] quer apenas criar alarde dentre consumidores, para assim tentar evitar os investimentos que as fabricantes estão obrigadas a fazer”, afirma, no documento, o advogado Lourenço Henrique Moretto, do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), uma das organizações que fazem parte da Rede Kigali.
Além do Idec, a Rede Kigali reúne o ICS (Instituto Clima e Sociedade), o IEI Brasil (International Energy Initiative) e o PHS (Projeto Hospitais Saudáveis).

Segundo a entidade, todos os refrigeradores de uma ou duas portas disponíveis no mercado atualmente estão adequados ao nível máximo de eficiência energética que entrará em vigor em 2024 (85,5%).

Para 2026, 38% dos produtos no mercado poderão ser mantidos como estão, projeta a Rede Kigali, que prevê também economia de energia de 8,67 TWh (terawatt-hora) para o país entre 2026 e 2030.

Segundo a entidade, isso equivaleria a 67% do consumo mensal das residências em 2023 e a uma economia de R$ 5,9 bilhões para os consumidores.

Já a Eletros afirma que a comercialização de 83% dos produtos será proibida a partir de 2026.

A associação projeta que o segmento conhecido como linha branca, cujos carros-chefes são a geladeira, o fogão e a máquina de lavar, terá seu o segundo pior ano na última década em 2023. Com a mudança do governo, a tendência é que o cenário piore ainda mais e o setor seja elitizado, projeta a entidade.

Nesta semana, o Ministério de Minas e Energia disse que os dados apresentados pela Eletros não condizem com a realidade.

“A própria associação, em consulta pública realizada para definição desses novos índices, informou que a projeção de aumento dos produtos seria de cerca de 23% —o equivalente a uma diferença de aproximadamente R$ 350 do preço praticado hoje, ou seja, dez vezes menor do que o valor informado por eles na matéria [mais de R$ 5.000]”, escreveu a pasta.

Ainda de acordo com o MME, estimativas da análise de impacto regulatório realizadas pela própria pasta também apontaram uma projeção semelhante, já considerando os índices de inflação e de juros atuais. A diferença de preço, segundo o ministério, pode ser paga em menos de um ano com a economia gerada na conta de luz.

Após o posicionamento do ministério, a Eletros disse à reportagem que as estimativas do MME foram calculados com dados inverídicos.

A entidade afirma que a pasta considerou um número de modelos de refrigeradores maior do que o disponível no mercado e se fez valer de dados incorretos a respeito do tamanho da fatia de produtos de entrada.

Paulo Ricardo Martins, Folhapress

Jerônimo Rodrigues confirma que candidato do grupo à Prefeitura de Salvador será Geraldo Júnior

Após mais uma reunião do Conselho Político, realizada na noite desta quinta-feira (21), o governador Jerônimo Rodrigues confirmou que o candidato do grupo à Prefeitura de Salvador será o vice-governador Geraldo Júnior (MDB), conforme foi antecipado desde o princípio por este Política Livre.

“Nós acabamos de fechar uma sequência de reuniões. Não foi nessa que a gente definiu. Nós construímos isso, por diversas vezes. A unidade em Salvador. Tínhamos cinco ou seis pré-candidatos, e chegamos a esta reta final com quatro pré-candidaturas com mais firmeza. Não discutimos apenas Salvador, sempre priorizamos o conjunto dos municípios da Bahia. Por isso mesmo, acabou a reunião agora, e os partidos se pronunciaram. Todos eles concluíram para o nome de Geraldo Júnior. É o nome para trilhar esta caminhada para disputar e ganhar Salvador”, disse Jerônimo em coletiva.

Política Livre

Operação é deflagrada contra esquema de entrada de celulares em presídio de segurança máxima em Serrinha

O Ministério Público estadual deflagrou, na manhã desta quinta-feira (21), operação contra esquema criminoso de entrada de celulares e passagem de informações privilegiadas entre um ex-monitor de ressocialização e detentos do Presídio de Segurança Máxima de Serrinha, na região nordeste da Bahia.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em trabalho conjunto com o Grupo Especial de Execução Penal (Gaep) e a 1ª Promotoria de Justiça de Serrinha, com apoio de policiais penais da Secretaria de Administração Penitenciária (CMEP/Seap), cumpriu quatro mandados de busca e apreensão nas residências do agente e em celas da unidade prisional. O ex-monitor foi preso em flagrante. Na sua residência, foram apreendidos celulares, arma e droga.

Segundo as investigações do MP, iniciadas a partir de apreensões de telefones celulares pela Seap, o ex-monitor negociava regularmente com os detentos a entrada dos aparelhos telefônicos e carregadores, além de passar informações sensíveis aos internos, inclusive sobre a rotina de fiscalizações. As investigações apontam ainda que há indícios de envolvimento do agente em transação ilegal de armas para facção criminosa local comandada por um dos presos.

Os alvos são investigados por crimes de favorecimento e corrupção passiva, no caso do ex-monitor, corrupção ativa, quanto aos detentos, e todos por associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Polícias da Bahia e de Sergipe localizam integrante de facção que determinava decapitação de rivais

Edinaldo Santos de Santana determinou que a cabeça de um rival fosse colocada presa em uma grade, no bairro de São Marcos.


Uma ação integrada das Polícias da Bahia e de Sergipe localizou na cidade de Lagarto, nesta quinta-feira (21), Edinaldo Santos de Santana, o “Tui”, 30 anos. Integrante de uma facção, o traficante era conhecido por determinar a decapitação de rivais.

Durante tentativa de prisão, o criminoso reagiu e acabou atingido. Ele foi socorrido para uma unidade de saúde na cidade sergipana, mas não resistiu aos ferimentos. Arma de fogo e munições foram apreendidas pelas forças estaduais de segurança.

Tui determinou, na terça-feira (19), que um rival fosse decapitado, no bairro de São Marcos, em Salvador. Além do assassinato, o traficante mandou que comparsas prendessem a cabeça da vítima na grade de um imóvel.

Ações de inteligência são realizadas para identificação e prisão do grupo que cumpriu a ordem de Edinaldo.
Fonte: Ascom | Alberto Maraux


Ao menos duas pessoas ficam feridas em acidente na BR-330, entre Jitaúna e Jequié

 


Reprodução: Jitaúna em Dia
Um acidente na tarde desta quinta-feira (21), na BR-330, entre os municípios de Jitaúna e Jequié, resultou em ferimentos leves em duas pessoas após uma colisão entre uma caminhonete modelo D10 e um caminhão. De acordo o Blog Jitaúna em Dia, a colisão frontal entre os veículos aconteceu apor volta das 14h. Ainda não há informações concretas sobre as causas do acidente.

Os nomes e idades das vítimas não foram divulgados até o momento. A presença da Polícia Militar foi registrada no local para oferecer suporte aos motoristas até a chegada da Polícia Rodoviária Federal (PRF). As vítimas foram prontamente socorridas e encaminhadas para o hospital, informa o Jitaúna em Dia.

Operação é deflagrada contra esquema de entrada de celulares em presídio de segurança máxima em Serrinha

O Ministério Público estadual deflagrou, na manhã desta quinta-feira (21), operação contra esquema criminoso de entrada de celulares e passagem de informações privilegiadas entre um ex-monitor de ressocialização e detentos do Presídio de Segurança Máxima de Serrinha, na região nordeste da Bahia.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em trabalho conjunto com o Grupo Especial de Execução Penal (Gaep) e a 1ª Promotoria de Justiça de Serrinha, com apoio de policiais penais da Secretaria de Administração Penitenciária (CMEP/Seap), cumpriu quatro mandados de busca e apreensão nas residências do agente e em celas da unidade prisional. O ex-monitor foi preso em flagrante. Na sua residência, foram apreendidos celulares, arma e droga.

Segundo as investigações do MP, iniciadas a partir de apreensões de telefones celulares pela Seap, o ex-monitor negociava regularmente com os detentos a entrada dos aparelhos telefônicos e carregadores, além de passar informações sensíveis aos internos, inclusive sobre a rotina de fiscalizações. As investigações apontam ainda que há indícios de envolvimento do agente em transação ilegal de armas para facção criminosa local comandada por um dos presos.

Os alvos são investigados por crimes de favorecimento e corrupção passiva, no caso do ex-monitor, corrupção ativa, quanto aos detentos, e todos por associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Matheus Ferreira calcula que MDB pode eleger duas vezes mais vereadores do que o previsto se Geraldo Júnior for candidato

O deputado estadual Matheus Ferreira, filho do vice-governador Geraldo Júnior, acredita que o MDB, partido ao qual pertencem, pode eleger um número de vereadores duas vezes maior do que o previsto se o pai for escolhido candidato a prefeito de Salvador, o que deve ocorrer nesta quinta-feira (21), durante nova reunião do conselho político (clique aqui para ler).

“O MDB, acredito, deve eleger dois vereadores, pelo menos. Mas num cenário em que Geraldinho seja candidato a prefeito, e estou na torcida para que isso ocorra, podemos dobrar isso e fazer até quatro cadeiras na Câmara Municipal”, declarou o parlamentar ao Política Livre.

Ele admitiu que, sem Geraldo Júnior na cabeça de chapa, há limitações para o MDB na construção de candidaturas competitivas para vereador. “Precisamos ter os pés no chão. Não é uma construção fácil, mas o cenário melhora, é claro, se o partido tiver o candidato a prefeito. Fica mais fácil atrair candidatos”.

Matheus, que teve quase 22 mil votos em Salvador no pleito de 2022, disse que o único vereador do MDB, Alfredo Mangueira, ainda não informou ao partido se pretende concorrer à reeleição. Mesmo integrando a base do prefeito Bruno Reis (União), o deputado afirmou que uma candidatura do edil poderia somar na chapa proporcional emedebista. “Vamos tratar dessa situação ainda e da formação da nossa chapa, mas (Mangueira) poderia ser uma válvula de escape”.

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