Pesquisa Numen Data/Política Livre: Bruno Reis lidera intenção de voto com 55,1%; Geraldo tem 12,3%

Prefeito Bruno Reis se reelegeria no primeiro turno, se eleição fosse hoje, segundo pesquisa

Se as eleições em Salvador fossem hoje, o prefeito da capital, Bruno Reis (UB), seria reeleito com 55,1% dos votos, segundo pesquisa da empresa baiana Numen Data, realizada em parceria com este Política Livre.

O levantamento estimulado – o primeiro após a confirmação do vice-governador Geraldo Júnior (MDB) como candidato da base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) – mostra que o emedebista tem 12,3% das intenções de voto.

Kleber Rosa, do PSOL, aparece com 4,4%. Já a opção “ninguém” foi escolhida por 21,3% dos entrevistados, enquanto “não sabe/ não respondeu” representa 6,9% do levantamento.

A pesquisa foi realizada na última sexta-feira (22), por telefone, com 803 entrevistados. O intervalo de confiança é de 95%, com margem de erro de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

Confira o quadro:

Bruno Reis (UB) – 55,1%
Geraldo Júnior (MDB) – 12,3%
Kleber Rosa (PSOL) – 4,4%
Ninguém – 21,3%
Não sabe/ Não respondeu – 6,9%

Política Livre

Até março, perícia do INSS deve ser feita dentro do mesmo mês, diz secretário

O tempo de espera médio para agendamento de perícia no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) caiu de 71 dias em agosto para 49 em novembro e a expectativa é que, até março, a análise possa ser feita dentro do mesmo mês da solicitação, afirma o secretário do Regime Geral da Previdência Social, Adroaldo da Cunha.

“Com uma média de 49 dias, eu tenho metade da população esperando por menos tempo do que isso. Mas eu ainda tenho lugares no Brasil que o tempo é cem dias. Só que o retrato, há 45 dias, era de um tempo de 200 dias. Ou seja, a gente entrou num ritmo de queda significativo. Eu dizia lá no ministério, nós chegamos em outubro não ao fundo do poço, mas sim ao topo do cume”, afirma.

Segundo ele, o tempo médio de 45 dias, conforme previsto em lei e promessa do ministro Carlos Lupi, deve ser atingido na virada do ano.

“Isso significa que, nos próximos dois, três meses, eu creio que isso vai acontecer no máximo em março, todo mundo no Brasil que tiver que fazer perícia médica vai fazer dentro do mesmo mês”, afirma. Nas contas de Adroaldo da Cunha, a fila do INSS pode fechar o ano em 800 mil.

“Para nós é alegria, porque significa que a gente agora engatou a quarta marcha nesse processo. Mas a gente ainda precisa de uns três meses para realizar aquilo que o Lula tem nos cobrado, que é voltar a um padrão de atendimento semelhante a 2008, 2009, quando ninguém ficava na fila da perícia médica por mais de 30, 40 dias no país inteiro”, complementa.

Danielle Brant, Folhapress

Anulação de provas da Odebrecht por Toffoli atingirá caso nos EUA

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, tomou uma decisão que deve impactar um caso aberto na Justiça dos Estados Unidos contra um ex-integrante do governo equatoriano.

Em um despacho sigiloso, ao qual a coluna de Guilherme Amado do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, teve acesso, Toffoli estendeu a Carlos Pólit, ex-controlador-geral do Equador suspeito de receber propinas da empreiteira, a anulação das provas apresentadas no acordo de leniência da Odebrecht. Ele responde a uma acusação por lavagem de dinheiro nos EUA envolvendo a empreiteira e já foi condenado no Equador.

Toffoli já aplicou o mesmo entendimento em favor de estrangeiros processados também no Peru e no Panamá. No Brasil, o ministro vinha derrubando as provas da leniência da Odebrecht em diversos processos, caso a caso, e em setembro ordenou uma anulação ampla, geral e irrestrita desse material.

Esse histórico indica a possibilidade de que outros alvos de ações abertas a partir das delações da Odebrecht em outros países também venham a ser beneficiados. Os delatores da empreiteira citaram crimes de corrupção no Brasil e outros onze países.

O material anulado como prova contra Carlos Pólit, assim como nos outros casos, inclui os sistemas Drousys e MyWebDay B, usados pelo “departamento de operações estruturadas” da empreiteira para registrar e gerir pagamentos ilícitos a políticos e autoridades. O equatoriano Pólit foi implicado na delação de José Conceição dos Santos, ex-diretor da Odebrecht no Equador, que lhe atribuiu recebimento de propinas entre 2010 e 2015.

Em sua decisão no caso de Pólit, assinada no último dia 19/12, o ministro anotou que “não há como deixar de concluir” que são nulas as provas obtidas nos sistemas da Odebrecht por meio do acordo firmado no Brasil. O ex-ministro Ricardo Lewandowski anulou as provas inicialmente em benefício do presidente Lula e depois estendeu o entendimento a diversos políticos, assim como Toffoli, que sucede Lewandowski como relator do processo depois da aposentadoria dele. A Segunda Turma do STF já invalidou as provas em decisão com trânsito em julgado.

“Defiro o pedido constante destes autos e estendo os efeitos da decisão proferida na Reclamação 43.007/DF para declarar, segundo o ordenamento jurídico nacional, a imprestabilidade, quanto ao ora requerente, dos elementos de prova obtidos a partir dos sistemas Drousys e My Web Day B, utilizados no Acordo de Leniência celebrado pela Odebrecht”, escreveu Dias Toffoli.

Toffoli determinou o envio de seu despacho ao Ministério da Justiça, para que o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Internacional (DRCI) comunique sobre a decisão aos governos dos EUA e do Equador. Em seu país, Pólit foi condenado em 2018 a seis anos de prisão por corrupção envolvendo a Odebrecht.

Além de Carlos Pólit, outros estrangeiros investigados em processos no exterior a partir das delações da Odebrecht também já foram beneficiados por decisões de Toffoli para derrubar a validade das provas da empreiteira.

Um dos que conseguiu um despacho nesse sentido foi o ex-presidente do Peru Ollanta Humala. Em agosto, Toffoli considerou nulos os elementos de prova apresentados contra ele em uma ação penal a que ele responde em seu país, por suposta lavagem de dinheiro envolvendo a Odebrecht.

Entre outubro e novembro, dois alvos de processos que incluem provas da empreiteira no Panamá, os empresários Riccardo Francolini Arosemena e Juan Antonio Niño Pulgar, pediram ao ministro a extensão da decisão favorável a Ollanta Humala. No mesmo 19/12 em que atendeu ao pedido de Carlos Pólit, Dias Toffoli atendeu às solicitações de Arosemena e Pulgar e declarou imprestável o material da Odebrecht sobre eles.

Diretor-executivo da Transparência Internacional, Bruno Brandão criticou à coluna as decisões de Dias Toffoli. Ele diz que elas criaram um “cemitério de provas” de crimes relatados por delatores da Odebrecht.

“O Brasil, com a decisão de Toffoli, virou um cemitério de provas de crimes graves cometidos em pelo menos doze jurisdições pela Odebrecht, que foi a maior exportadora de corrupção da história. Os efeitos dessas decisões monocráticas já estão sendo sentidos no Brasil, no Peru, no Equador e ainda vão ser sentidos em muitos lugares. Não é por outra razão que essa decisão tem sido criticada internacionalmente, afetando gravemente a imagem do país”, disse.
Por: Bahia noticias

Relação conturbada de Lula com Câmara teve até ministro oferecendo cabeça ao centrão

Na semana em que líderes da Câmara dos Deputados ameaçaram não votar a MP (medida provisória) que reestruturou a Esplanada dos Ministérios do governo Lula (PT), em maio, o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), chegou a oferecer o próprio cargo ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e a lideranças do centrão.

Descrita como tensa, a reunião simboliza o clima que permeou todos esses meses de aliança entre o esquerdista Lula e os vários partidos de centro-direta e de direita que ele buscou para ter apoio no Congresso Nacional.

Eleito com uma base de esquerda que conquistou apenas um quarto das cadeiras da Câmara, Lula distribuiu desde a transição até setembro deste ano 11 ministérios a União Brasil, MDB, PSD, PP e Republicanos —os dois últimos integrantes do centrão que foram o sustentáculo do governo de Jair Bolsonaro (PL).

Apesar disso, a relação é altamente instável e repleta de episódios de nervos à flor da pele.

Neste fim de ano, a cúpula da Câmara já fez chegar a Lula uma nova insatisfação com Padilha. Houve o pedido de um nome de fora do PT para a articulação política, mas o presidente afagou o subordinado, que evitou comentar o assunto. De qualquer forma, o indicativo é de um 2024 não menos tenso na relação do governo com o Congresso.

No momento da reestruturação da Esplanada, os líderes partidários também criticavam firmemente a postura de outros ministros, como o da Justiça, Flávio Dino, e o chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT).

Segundo relatos, na reunião com Lira e outros líderes, Padilha questionou quais eram os motivos para os deputados se recusarem a votar a MP. Perguntou se o bloco queria “a cabeça” dele ou de outros, como a dos colegas Rui Costa e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e indicou que levaria a Lula a demanda, para que o presidente deliberasse.

De acordo com participantes, os parlamentares teriam afirmado que era preciso que o governo acelerasse a liberação de emendas e nomeações de cargos, como havia sinalizado previamente.

Tida como o primeiro embate entre governo e Câmara, a possibilidade de a MP que reestruturou o governo não ser votada começou a ganhar corpo às vésperas da data de validade, 1º de junho.

Caso ela não fosse votada, a estrutura do governo voltaria a ser a da gestão Bolsonaro, ou seja, 37 ministérios teriam que se acomodar novamente em 23.

A ideia era deixar a MP caducar para dar um recado ao Planalto, ameaça que foi tratada inicialmente em 30 de maio na área da churrasqueira da residência oficial da presidência da Câmara —local onde ocorrem semanalmente encontros entre líderes partidários e Lira.

Segundo relatos, a possibilidade partiu do líder da União Brasil, Elmar Nascimento (BA), e acabou encampada por outros.

Naquele momento, o embate regional entre Lira e o senador Renan Calheiros (MDB-AL) pesou na história —Renan é pai do ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB-AL), que teve a estrutura de sua pasta reforçada com o parecer do relator da MP, Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL), seu aliado.

No dia 30 à noite, líderes decidiram adiar a votação da MP. Ao longo do dia 31, Lira e Lula chegaram a se falar por telefone.

À tarde, o presidente da Câmara deu uma declaração à imprensa afirmando que havia uma “insatisfação generalizada” entre os parlamentares, mas elogiou o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), dizendo que, se o resultado fosse positivo, seria graças ao petista.

Naquele dia ocorreram outras duas reuniões entre os líderes na sala da presidência da Câmara.

Guimarães relata o que teria dito em uma delas: “Eu sentei ali no centro [da sala] e me pediram para falar. Eu fiz um apelo. O presidente Lula me ligou e eu repassei a conversa para os líderes, afirmando que era um apelo meu e do presidente Lula e que nós queríamos votar a matéria de todo jeito”.

Nos debates internos, alguns ponderaram que era uma premissa do novo governo montar a Esplanada a seu modo. Outros disseram também que derrotar o governo representaria derrotar o relator, que é um parlamentar com bom trânsito na Casa.

O desempate a favor da votação veio do líder do Republicanos, Hugo Motta (PB), com a justificativa de que esse seria o último voto de confiança ao Executivo. A MP foi então aprovada por 337 votos a 125.

No próprio dia 31, Elmar se reuniu com Lula no Palácio do Planalto. Ele estava acompanhado de Guimarães. Naquele momento foi sinalizado que a União Brasil gostaria de indicar um novo nome para a Esplanada, em substituição a Daniela Carneiro —ela comandava a pasta do Turismo, mas não contava com o respaldo da bancada.

“Foi uma conversa transparente, olho no olho”, diz Guimarães.

Pouco depois, a Câmara aprovou a reforma tributária e o projeto que altera as regras do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fazendários), considerados prioritários para a equipe da Fazenda.

Esse período é considerado um segundo grande ponto de tensão na relação.

Em 6 de julho, por exemplo, uma bateção de cabeça no Planalto gerou crise com a União Brasil e ameaçou a votação da reforma tributária.

Naquele dia, após uma reunião entre Lula e a ministra do Turismo, o titular da Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência), Paulo Pimenta (PT), afirmou à imprensa que Daniela ficaria no cargo até que a Câmara votasse as pautas econômicas.

A declaração causou irritação na bancada da União Brasil, e um grupo redigiu um documento que pedia o adiamento da reforma, iniciativa encabeçada por Celso Sabino (PA), já escolhido pelo partido para substituir Daniela, e pelo presidente da legenda, Luciano Bivar.

Cerca de uma hora depois, Padilha afirmou que o governo iria receber a indicação do partido e que Sabino assumiria o cargo.

Lira, porém, não gostou da participação do futuro ministro no quase motim e o cobrou duramente em um telefonema.

Passada a turbulência, e com as bênçãos de Elmar e Lira, Sabino substituiu Daniela em julho.

A votação do Carf deu início às negociações que levaram à entrada de PP e Republicanos na Esplanada, com André Fufuca (PP-MA) no Esporte e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) em Portos e Aeroportos.

A oficialização por Lula dos nomes dos dois, no entanto, se arrastou por quase dois meses, o que gerou irritação entre os parlamentares e críticas à atuação de Padilha nessas costuras.

Nesse meio-tempo, o próprio presidente se reuniu com Lira, que participou ativamente das articulações da reforma ministerial. Além de uma pasta para o PP, o petista oficializou um indicado de Lira para o comando da Caixa Econômica Federal.

Outro ponto destacado pelos políticos como de tensão ocorreu no final do ano.

Deputados atrasaram a tramitação do pacote de matérias de Haddad que elevam a arrecadação para 2024 e condicionaram a aprovação das propostas à liberação dos recursos e à derrubada de vetos presidenciais.

Apesar das queixas, há um consenso entre líderes, inclusive do centrão, de que o governo teve êxito na pauta econômica em 2023.

Victoria Azevedo, Folhapress

‘Ou acaba com a reeleição ou ela acaba com o Brasil’, diz Otto Alencar

Senador Otto Alencar (PSD)
Em uma declaração contundente na rede social X, antigo Twitter, neste sábado (23), o senador Otto Alencar (PSD) destacou a necessidade de acabar com a reeleição em todos os níveis, instituindo eleições gerais a partir de 2030.

“É necessário e importante acabar com a reeleição em todos os níveis no Brasil! A partir de 2030 eleições gerais com mandatos de 5 anos para todos, inclusive, senadores. Permanecendo como está, teremos em breve uma forte ameaça à democracia e às instituições”, disse o senador baiano.

Na última sexta-feira (22) o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), já havia sinalizado que a medida será uma das prioridades da Casa em 2024. Na avaliação dele, a medida seria um “grande bem” e levaria ao fim do “estado eleitoral permanente”.

Desembargadora no Pará recebeu holerite de R$ 621 mil líquidos em novembro

O Tribunal de Justiça do Pará (TJ-PA) pagou mais de R$ 200 mil líquidos a 77 integrantes da Corte em novembro. Em valores brutos, a folha de pagamento do Tribunal paraense registrou um gasto de R$ 16,9 milhões com os subsídios dos magistrados. Já o desembolso com férias, gratificações, pagamentos retroativos e indenizações a desembargadores e juízes estaduais foi três vezes maior. Chegou a R$ 61 milhões.

Os 77 magistrados da Corte receberam valores que variaram de R$ 201.371,33 a R$ 621.118,59. Outros 323 magistrados custaram mais de R$ 100 mil em um único mês. O Tribunal desembolsou entre R$ 104.826,04 e R$ 198.151,40 com eles.

Segundo as informações do painel de remunerações disponibilizado pelo Conselho Nacional de Justiça, os cem magistrados ‘mais bem pagos’ da Justiça estadual em todo o País são os integrantes do Tribunal do Pará. O levantamento considera os dados prestados por 21 Cortes estaduais ao CNJ.

A reportagem entrou em contato com o Tribunal de Justiça paraense e pediu manifestação também dos magistrados. O espaço está aberto para manifestações.

O maior holerite da Corte estadual naquele mês é o da desembargadora Maria De Nazare Saavedra Guimaraes. A magistrada recebeu R$ 621 mil líquidos (R$ 643.089,56 brutos). Deste total, R$ 595 mil foram transferidos sob a justificativa de ‘pagamentos retroativos’.

Em setembro, o Tribunal paraense afirmou que a magistrada ‘estava prestes a se aposentar’. A biografia da desembargadora ainda a lista como integrante da 4ª Câmara Cível do TJ, mas o nome não consta da lista de desembargadores ativos da Corte.

As juízas Sarah Castelo Branco Monteiro Rodrigues e Maria Belini de Oliveira receberam mais de R$ 300 mil – R$ 338.029,69 e R$ 323,340,69, respectivamente. As magistradas tiveram o holerite turbinado por ‘direitos eventuais’ e ‘indenizações’.

Direitos eventuais são pagamentos realizados a título de abono constitucional de 1/3 de férias, indenização por férias não gozadas, gratificações natalinas, gratificação por exercício cumulativo, pagamentos retroativos e jetons. Em novembro, os magistrados paraenses não receberam antecipação dos benefícios pagos por causa do Natal.

Em novembro, 165 magistrados da Corte paraense receberam mais de R$ 50 mil – de R$ 54.089,57 a R$ 595.716,75 – a título de direitos eventuais. Destes, 128 receberam mais de R$ 90 mil a título de ‘pagamentos retroativos’. Os três pagamentos mais altos são de Maria de Nazaré Saavedra Guimarães (R$ 585 mil), Ronaldo Marques Valle (R$ 195 mil) e Weber Lacerda Gonçalves (R$ 142 mil).

Já as indenizações incluem pagamentos de auxílios – alimentação, pré-escolar, saúde, natalidade, moradia -, além de ajuda de custo. Em novembro, os maiores valores pagos a título de ‘indenização’ foram descritos como ‘outra’ – 269 magistrados receberam mais de R$ 100 mil sob tal rubrica. Destes, 40 receberam mais de R$ 150 mil. O valor mais alto foi pago à magistrada Emilia Nazaré Parente e Silva de Medeiros (R$ 176.358,84).

PF investiga esquema de aliciamento de menores de idade indígenas e favorecimento à prostituição

Oiapoque/AP. A Polícia Federal cumpriu, na manhã de ontem, 22/12, três mandados de busca e apreensão e duas prisões preventivas no âmbito da Operação Arapuca. As buscas visam esclarecer a atuação de indivíduos suspeitos de diversos crimes na região do Oiapoque, como tráfico de drogas, tráfico de pessoas, associação para o tráfico e favorecimento à prostituição. A ação de hoje é consequência de diversas denúncias na PF sobre a atuação de um homem que estaria aliciando meninas indígenas para a prática de exploração sexual, e que havia posto uma mulher, também indígena, em cárcere privado dentro de um quarto de hotel em uma das pousadas da cidade, mantendo-a sob constantes ameaças. 

A denúncia inicial narrava que um dos investigados aliciava indígenas, as obrigavam a ficar primeiramente com ele e depois as oferecia a pescadores da região do Oiapoque, cobrando valores. Contra um dos indivíduos recaem indícios de que trafica drogas na região e estaria em conluio com pelo menos mais um outro homem para praticar as ações criminosas e intimidar os moradores do Oiapoque para que não fizessem denúncias à polícia. Os investigados poderão responder pelos crimes de tráfico de drogas, tráfico de pessoas, associação para o tráfico e favorecimento à prostituição. Em caso de condenação, poderão pegar pena de mais de 28 anos de reclusão, mais pagamento de multa. Comunicação Social da Polícia Federal no Amapá Instagram: @pfamapa

Justiça e Segurança

Lula liga para Marta e sonda ex-prefeita para ser vice de Boulos no PT

Lula e Marta Suplicy, em foto postada pela ex-petista em fevereiro de 2022

O presidente Lula (PT) telefonou nesta sexta-feira (22) para a secretária de Relações Internacionais de São Paulo, Marta Suplicy, em mais um movimento para que a ex-ministra volte para o PT e seja a vice de Guilherme Boulos (PSOL) na disputa municipal do ano que vem.

Segundo aliados, Lula entrou em contato com Marta para lhe desejar um feliz Natal. Aproveitou a oportunidade, entretanto, para sinalizar o desejo de que ela se filie ao PT e integre a chapa de Boulos na corrida pela Prefeitura de São Paulo.

Ainda segundo relatos, não há qualquer decisão, apesar do avanço da articulação. Mas Lula e Marta deverão se encontrar pessoalmente no início do ano que vem, após o presidente tirar folga na Restinga de Marambaia (RJ) no feriado do Ano-Novo.

Depois dessa conversa com Lula, Marta deverá ter seu primeiro encontro com Boulos. Existe expectativa de que a filiação da ex-prefeita seja marcada por uma grande festa no PT.

Integrantes do governo estão otimistas quanto ao sucesso da articulação. Afirmam que o prefeito Ricardo Nunes (MDB) propiciou o ambiente para a saída de Marta de seu governo ao divulgar um vídeo em que pede apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à sua candidatura à reeleição.

A manifestação do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, em favor de uma aliança com Nunes também serve de justificativa para um retorno de Marta ao PT.

Em novembro, antes de embarcar para o exterior, Lula delegou a aliados a missão de reabertura de canais de diálogo com sua ex-ministra. De volta ao Brasil, o próprio presidente manifestou a colaboradores sua disposição de trabalhar por uma aliança entre Marta e Boulos.

Na reunião ministerial desta quarta-feira (20), Lula deu sinais de que vai atuar pela retirada da candidatura da deputada federal Tabata Amaral (PSB) à prefeitura, ao afirmar que não haveria chances de ele e o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), estarem em palanques opostos na sucessão municipal em São Paulo.

Neste sábado (23), Ricardo Nunes disse, ao participar de evento, que não acredita na ida da secretária municipal para a chapa adversária. “Não é o perfil da Marta.”

A ex-prefeita foi um dos principais nomes do PT, tendo sido eleita para a prefeitura em 2000. Ela acabou sendo derrotada por José Serra (PSDB) na tentativa de se reeleger, em 2004. Disputou o comando da capital paulista outras duas vezes, em 2008 e 2016, mas não conseguiu voltar ao posto.

Após ter sido ministra do Turismo no segundo mandato de Lula na Presidência, se eleger para o Senado em 2010 e ser ministra da Cultura do primeiro mandato de Dilma Rousseff, rompeu com o PT e deixou a sigla em 2015.

No ano seguinte, 2016, votou a favor do impeachment de Dilma. Marta passou pelo MDB e Solidariedade e está, atualmente, sem partido.

Ela se reaproximou de Lula e do PT a partir de 2019 e, na campanha de 2022, atuou no segundo turno para a consumação do apoio de Simone Tebet ao PT.

Catia Seabra, Folhapress

CIPE Central divulga detalhes de desmonte de mini laboratório de cultivo de maconha em Ipiaú

Foto: Divulgação / CIPE Central

A CIPE Central divulgou detalhes da operação na manhã desse sábado (23) que resultou na prisão de dois suspeitos e desmonte de um mini laboratório de cultivo de maconha dentro de um imóvel no centro de Ipiaú, próximo ao antigo prédio da Uneb. De acordo com as informações divulgadas, por volta das 07h durante patrulamento de duas guarnições Companhia Independente de Policiamento Especializado, um homem em atitude suspeita foi abordado e com ele apreendido uma porção de maconha.

Foto: Giro Ipiaú

Ainda segundo a PM, ao ser questionado sobre a origem do material, o indivíduo relatou que um amigo produzia para consumo próprio. Ao chegar no local indicado, os policiais teriam encontrado um mini laboratório de cultivo de maconha.

De acordo com informações apuradas pelo GIRO, o responsável pelo imóvel alegou aos policiais que o cultivo da maconha tinha como finalidade a extração do óleo para fins medicinais. Entretanto, a polícia, diante das evidências e do contexto, efetuou a prisão dos envolvidos. Os dois homens, de 31 e 43 anos, um deles engenheiro agrônomo, foram apresentados na delegacia de plantão em Jequié, juntamente com os materiais apreendidos. Confira a lista de materiais, que segundo a polícia, foram encontrados no imóvel.

MATERIAIS APREENDIDOS

◼️90,00 em espécie
◼️01 dólar
◼️20 pesos Uruguaios
◼️02 cartões de crédito
◼️01 pct fosfato nono potássio
◼️01 pct nitrato de cálcio
◼️01 pct sulfato de magnésio
◼️01 pct de fertilizante hidrossolúvel
◼️01 balança de precisão
◼️02 termômetros
◼️01 estojo de testes para cloro livre e PH
◼️03 placas de led para iluminação Termal
◼️01 microscópio
◼️01 barraca de estufa
◼️01 manta térmica
◼️01 caderno com anotações
◼️02 fontes de alimentação para energia
◼️01 copo de liquidificador
◼️01 aparelho de cola quente
◼️01 faca
◼️03 aparelhos celulares, (IPhone, Samsung, LG)
Várias embalagens para embalo da droga
◼️01 porção de maconha in Natura
Aproximadamente 30 pés de maconha
◼️01 pote contendo semente para plantio da maconha
Diversos vasos para plantio

Fonte: Giro Ipiaú

Laryssa Dias: Liderança promissora fortalece laços com o Governo Estadual e Federal para impulsionar Ipiaú

No cenário político de Ipiaú, emerge uma figura promissora: Laryssa Dias, atual Secretária Municipal de Saúde, desponta como uma forte candidata a indicação da prefeita para assumir a prefeitura e dar continuidade ao progresso do município. Com respaldo da atual prefeita, Maria das Graças, Laryssa coloca-se como possível herdeira natural do legado de desenvolvimento e crescimento.

O forte apoio político de Laryssa ganhou destaque nessa semana, quando, ao lado da prefeita Maria das Graças, prestigiou as mais recentes obras do Governo da Bahia em Teolândia, evento que contou com a presença do governador Jerônimo Rodrigues. Um momento capturado pela lente das câmeras reflete não apenas a presença, mas também o apoio expresso, onde Laryssa foi calorosamente abraçada pelo governador, simbolizando a força da aliança política e o suporte que Ipiaú pode esperar nos próximos tempos.

Essa união estratégica projeta um cenário promissor para a cidade. O respaldo dos governos estadual e federal, materializado pela proximidade de Laryssa com as esferas superiores, promete impulsionar ainda mais o desenvolvimento local. O comprometimento com a continuidade das obras e o fortalecimento de programas sociais evidenciam um futuro promissor para Ipiaú.

A figura de Laryssa Dias não apenas representa a continuidade do crescimento de Ipiaú, mas também é símbolo de uma liderança comprometida com o avanço na saúde, social, econômico e estrutural da cidade. Com o suporte de líderes estabelecidos e a confiança dos cidadãos, sua candidatura surge como uma oportunidade de assegurar que o progresso e as melhorias permaneçam como pilares fundamentais da gestão municipal.

A expectativa é alta para o futuro político de Laryssa Dias, e sua trajetória promete pavimentar um caminho sólido para a continuidade do desenvolvimento de Ipiaú, respaldado pelo apoio governamental e pela confiança da população local.

Texto: Ascom / Laryssa Dias

Teto de igreja desaba durante missa e deixa 80 feridos em Minas Gerais

Parte do telhado da Paróquia de Sant’Ana e São Joaquim, da cidade de Montezuma, no norte de Minas Gerais, desabou sobre os fiéis durante a missa na noite desta quinta (21). De acordo com o Corpo de Bombeiros, 80 pessoas ficaram feridas, sendo que oito delas continuam internadas.

As outras 72 pessoas sofreram escoriações leves e foram liberadas após o atendimento. “No momento do ocorrido havia cerca de 250, 300 pessoas na igreja. Tinham muitas crianças, porque era uma missa de crisma. Oito vítimas foram encaminhadas para hospitais de maior porte. As outras foram liberadas no local ainda, com pequenos cortes”, afirmou Paulo Henrique de Oliveira, tenente dos bombeiros.

Uma vistoria feita pelos órgãos de segurança apontou que o telhado de madeira da paróquia estava podre. A situação ficou pior, segundo a Defesa Civil, com as chuvas que atingiram a cidade nos últimos meses. E, como o teto tinha um forro, ninguém teria notado a estrutura deteriorada.

Em nota, a igreja pediu orações. “Infelizmente ocorreu em nossa paróquia esse triste acidente, graças a Deus não houve nenhuma vítima fatal, pedimos suas orações pelos que se feriram, em especial por uma criança que está sendo submetida a cirurgia devido aos ferimentos. Rezem por nossa paróquia também, para que possamos superar esse triste acontecimento e reconstruir a casa do Senhor.”

A Polícia Civil informou que será instaurado um inquérito para apurar as circunstâncias do acidente. “No procedimento, a PCMG [Polícia Civil de Minas Gerais] irá solicitar perícias no local e das vítimas, intimar testemunhas e adotar todas as providências necessárias visando concluir as investigações”.

Folhapress

Decisão de Toffoli expõe conflito após STF liberar julgamento de clientes de escritórios de parentes

A atuação do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Dias Toffoli em ação envolvendo a J&F, conglomerado para o qual a esposa do magistrado advoga, é emblemática de um novo cenário que compromete a imagem de imparcialidade da corte, afirmam especialistas.

Na última quarta-feira (20), Toffoli suspendeu uma multa de R$ 10,3 bilhões aplicada à empresa dos irmãos Joesley e Wesley Batista em acordo de leniência firmado em 2017.

Como a mulher do magistrado trabalha para a J&F, ele deveria ser considerado impedido de fazer o julgamento, caso o STF não tivesse mudado seu entendimento com relação a uma das possibilidades de impedimento prevista no CPC (Código de Processo Civil).

Em agosto deste ano, a corte julgou inconstitucional inciso do artigo 144 do Código. O texto vedava a participação do juiz em casos em que “figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro escritório”. Na ocasião, a corte entendeu que a vedação feria os princípios da razoabilidade, da proporcionalidade e do juiz natural.

A mudança, entretanto, foi alvo de críticas. Na época, a PGR (Procuradoria-Geral da República) e a AGU (Advocacia-Geral da União) defenderam a constitucionalidade do dispositivo, entendido como importante para garantir a imparcialidade dos magistrados.

A mulher de Toffoli, Roberta Rangel, é advogada do grupo dos irmãos Batista, responsável pela atuação no litígio entre a empresa e a Paper Excellence pelo controle da Eldorado Celulose.

Toffoli, ao decidir sobre o caso, rejeitou um pedido da J&F sobre suspender negócios jurídicos firmados anteriormente. O objetivo desse pedido era rever a venda da Eldorado, negócio sob disputa há anos.

O caso deve ser analisado nas instâncias inferiores.

Para Miguel Godoy, professor de direito constitucional da UFPR (Universidade Federal do Paraná) e da UnB (Universidade de Brasília), o caso recente envolvendo o ministro Toffoli exemplica um conflito que já havia sido resolvido pelo CPC, mas que foi reaberto pela mudança de interpretação da corte.

“A decisão do ministro Toffoli, independentemente de sua correção ou não, mostra como a atuação de parentes de ministros como advogados em favor de interesses de pessoas julgadas pelos magistrados coloca em xeque a imparcialidade dos ministros e do próprio tribunal”, afirma Godoy.

De acordo com Diego Nunes, professor de direito da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), a mudança contraria princípios éticos básicos de imparcialidade previstos no CPC e na Lei Orgânica da Magistratura.

Segundo ele, a medida passa a ideia de que “o mundo jurídico é um clube de intocáveis”.

“O STF cria, nesse caso, a ideia de que se encontra acima da lei e de princípios. Claramente existem princípios éticos universalmente conhecidos sobre a imparcialidade”, afirma.

Gustavo Sampaio, professor de direito constitucional da UFF (Universidade Federal Fluminense), afirma que não há, do ponto de vista jurídico, problema em relação ao novo entendimento do Supremo.

“O tribunal considerou que, se houvesse uma restrição ao advogado para o exercício profissional, o fato de ele ter uma relação com o magistrado estaria menoscabando sua autonomia profissional.”

Apesar disso, Sampaio considera que, do ponto de vista moral, a mudança não foi recomendável, uma vez que pode gerar desconfiança sobre a decisão judicial.

Jordan Tomazelli, mestre em direito processual pela Universidade Federal do Espírito Santo, afirma que o impedimento era uma maneira de garantir, a partir de um critério objetivo, a imparcialidade dos ministros.

Segundo ele, o princípio da cooperação processual poderia ser utilizado para superar a dificuldade de os magistrados saberem de toda a carteira de clientes de cônjuges e parentes –argumento do STF–, sem ferir a imparcialidade.

” O magistrado não precisaria de forma ativa buscar toda a carteira de clientes de seus parentes e cônjuges. Ele poderia aguardar os próprios envolvidos se manifestarem sobre o impedimento previsto no inciso. Assim, não haveria violação da razoabilidade e proporcionalidade”, afirma Tomazelli.

Para Godoy, o STF decidiu declarar o inciso como inconstitucional e agora, “sofre com os reflexos de sua própria decisão, que o deixa com a imagem de imparcialidade prejudicada”.

Quando o Supremo julgou o tema em agosto, o voto que prevaleceu foi uma divergência aberta pelo ministro Gilmar Mendes, que considerou que o inciso não era “o melhor remédio para o combate desse problema”. Ele afirmou que o dispositivo do Código de Processo Civil possibilitava a criação de estratégias para evitar que o processo seja julgado por um determinado magistrado.

Moradores de cidades do Nordeste registram em vídeos bola de fogo no céu

Moradores de várias cidades do Nordeste relataram susto e surpresa com o que viram na noite desta sexta-feira (22): uma grande bola de fogo cruzando o céu em ritmo acelerado. Vídeos com imagens do objeto foram postados nas redes sociais e provocaram curiosidade.

Segundo análise preliminar da Bramon (Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros), a bola de fogo é uma reentrada na atmosfera de lixo espacial de um foguete chinês lançado em 2018 no Centro de Lançamento de Satélites de Xichang, na província de Sichuan.

Para a Astronomiaum, página sobre astronomia no X (ex-Twitter), a bola de fogo pode ser lixo espacial dos satélites Starlink, da SpaceX, que falharam antes de chegar na órbita da Terra.

Um morador de Serrinha, no Rio Grande do Norte, descreveu o fenômeno como um rastro de luz fragmentado. Em Amargosa, na Bahia, outro morador descreveu a visão como linda, mas assustadora.

A bola de fogo foi vista também em Jati (CE), Guanambi (BA), Floresta (PE), Vitória da Conquista (BA), Angicos (RN), Senador Rui Palmeira (AL), Barra de Santa Rosa (PB), Curimataú (PB), Juazeiro (BA), Petrolina (PE), São Bento (PB), Cícero Dantas (BA) e Taperoá (BA).

Em junho, moradores de várias cidades do interior de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás viram luzes brilhantes e coloridas em formato de bolas no céu.

Especialistas afirmaram que as luzes poderiam ser provenientes de lixo espacial ou de bólidos, que são meteoros brilhantes.

Cristina Camargo, Folhapress
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Entenda como funciona a aposentadoria do MEI...

MEI não pode se aposentar por tempo de trabalho; na foto, fachada do INSS...

Os MEIs (Microempreendedores Individuais) têm direito aos benefícios da Previdência Social por meio do pagamento de impostos para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A categoria paga o tributo previdenciário a partir de uma guia simplificada. O valor (R$ 66 em 2023) equivale a 5% do salário mínimo. Em outras categorias profissionais atreladas à CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), o percentual varia de 7,5% a 14% –a depender da renda....

Leia mais no texto original: (https://www.poder360.com.br/poder-empreendedor/saiba-como-funciona-a-aposentadoria-do-mei/)

© 2023 Todos os direitos são reservados ao Poder360, conforme a Lei nº 9.610/98. A publicação, redistribuição, transmissão e reescrita sem autorização prévia são proibidas.

O MEI tem direito de se aposentar por idade. A regra segue os padrões da reforma trabalhista aprovada durante o governo de Michel Temer (MDB): para quem começou a pagar INSS a partir de 13 de novembro de 2019 – o homem precisa ter ao menos 65 anos, com um mínimo de 20 anos de pagamento do tributo. Para as mulheres, a idade é de 62 anos com 15 anos de pagamento; antes da data – o homem precisa ter ao menos 65 anos. Para as mulheres, a idade é de 60 anos. Ambos precisam ter pagado o imposto por pelo menos 15 anos. Como o microempreendedor individual é uma categoria relativamente nova, foi cria...

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O microempreendedor individual não consegue se aposentar por tempo de trabalho, como se dá no regime da CLT, por exemplo. O advogado previdenciário Fernando Vitorino diz que esse ponto costuma confundir os MEIs, que acham ter direito à aposentadoria por tempo de trabalho também. “Muitos se enganam no planejamento”, afirmou. O especialista diz que o INSS do MEI pode ser “acumulado” com o de categorias anteriores. Por exemplo, se uma pessoa foi trabalhadora CLT e depois abriu o MEI, o tempo mínimo de contribuição para a aposentadoria por idade também conta com a experiência anterior. Segundo o...

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Segundo os dados mais recentes do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), o Brasil tinha 11,6 milhões de MEIs em novembro de 2023. Há mais de 460 atividades que podem ser exercidas pelos MEIs. O governo federal disponibiliza uma lista das profissões que autorizam o registro. Os outros critérios versam sobre os seguintes temas: idade e nacionalidade – é necessário ter nacionalidade brasileira e mais de 18 anos. faturamento – pode faturar até R$ 81.000 anualmente (R$ 6.750 por mês). Caso o valor ultrapasse o estipulado em mais de 20% (R$ 97.200), o trabalhador...

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PSDB lança ferramenta para reforçar crítica a governo Lula

Ligado ao PSDB, o Instituto Teotônio Vilela, agora presidido pelo deputado federal Aécio Neves (MG), lançará no início do ano uma ferramenta para reforçar a oposição ao governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A iniciativa, batizada de Farol da Oposição, reunirá dados sobre diversos temas. Um dos primeiros a serem abordados é a crise da segurança pública especialmente na Bahia, governada há 16 anos pelo PT.

“Queremos reforçar que o PSDB tem um projeto nacional e pode ser uma alternativa tanto à gastança do PT quanto à agenda de costumes atrasada do bolsonarismo”, diz Aécio, escolhido para o cargo no início do mês.

A ferramenta será coordenada por Marcelo Garcia, que foi secretário nacional de Assistência no governo Fernando Henrique Cardoso.

Outros temas a serem abordados são gestão, educação, economia e gastos públicos. “O PT administra a pobreza, ele não supera a pobreza. Em todos estes anos em que esteve no poder, as desigualdades no país só aumentaram”, diz Aécio.

O PSDB renovou sua direção no mês passado, com a ideia de ter uma atitude mais incisiva de oposição ao governo Lula. O objetivo é tentar reverter o declínio da legenda, que perdeu quadros e autoridades eleitas nos últimos anos.

Fábio Zanini/Folhapress

Deputado propõe porte de arma a todos os parlamentares um dia após tapa na Câmara

Deputado federal José Medeiros (PL-MT)

O deputado federal José Medeiros (PL-MT) protocolou nesta quinta-feira, 21, um projeto de lei para permitir o porte de arma de fogo à todos os membros do Congresso Nacional. A iniciativa tem por objetivo, segundo a justificativa do texto, proteger os parlamentares, pois eles “podem se tornar alvos favoritos de desequilibrados em busca de notoriedade.”

Em sua argumentação, o autor ainda afirma que os debates políticos “não poucas vezes, extrapolam os muros.” E neste caso, segundo ele, podem ocorrer “comportamentos radicais com ameaças de agressões físicas e, até mesmo, de atentados contra à vida”.

O texto foi apresentado um dia após, o deputado federal Washington Quaquá (PT-RJ) dar um tapa no rosto do deputado federal Messias Donato (Republicanos-ES), e chamar de ‘viadinho’ deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG).

O texto do projeto também propõe que as assembleias legislativas e a Câmara Distrital decidam diretamente se os seus membros poderão ou não portar armas de fogo.

Tiroteio no Senado

O Senado Federal já foi palco de uma tragédia envolvendo arma de fogo. No dia 4 de dezembro de 1963, o então senador Arnon de Melo (PDC), pai do e ex-presidente Fernando Collor, atirou contra o senador contra Silvestre Péricles de Góis Monteiro (PST), seu arquirrival na política de Alagoas.

O projétil acabou atingindo o acreano José Kairala (PSD), senador de apenas 39 anos, que ocupava o cargo desde 4 de julho daquele mesmo ano.

Por conta deste episódio que chocou a opinião pública da época, foi votada no dia seguinte a proibição do porte de arma nas dependências do Congresso Nacional. Desde então, até mesmo parlamentares que tenham porte de arma, não podem andar armados no prédio.

Alex Braga/Estadão

Toffoli e J&F: Transparência diz que é ‘desconcertante’ que um único juiz suspenda multa de R$ 10 bi

Foto: Carlos Moura/SCO/STF

O presidente da Transparência Internacional François Valérian afirmou nesta sexta-feira, 22, que a decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, de suspender multa de R$ 10,3 bilhões do acordo de leniência da J&F foi baseada em ‘falsas alegações’. A organização anticorrupção atribui ao grupo ‘acusações infundadas e o assédio judicial’ na tentativa de enterrar um dos maiores acordos de leniência já negociados com o Ministério Público Federal.

A Transparência Internacional alega que a J&F tem usado a ‘disseminação de desinformação’ sobre a organização ‘para escapar de sanções criminais e administrativas por grandes esquemas de corrupção que confessou tanto no Brasil quanto nos EUA’. A reportagem entrou em contato com a empresa e o gabinete do ministro do STF, que ainda não se manifestaram.

“Apesar de se comprometer publicamente e perante as autoridades judiciais no Brasil e nos EUA a descontinuar suas atividades criminosas e a adotar elevados padrões éticos, a J&F continua a apresentar informações falsas ao Supremo Tribunal Federal do Brasil. É desconcertante que a decisão do Supremo, que suspendeu uma multa de US$ 2,01 bilhões à J&F, com base em tais informações, tenha sido emitida por um único juiz num processo sigiloso”, afirmou a entidade em nota.

A Transparência Internacional foi citada em diferentes momentos do pedido da J&F para suspensão da multa do acordo de leniência. O grupo narrou ‘relações nebulosas travadas’ entre expoentes da Operação Lava Jato e a organização com o suposto ‘desvirtuamento de instrumentos legais de combate à corrupção para criar um verdadeiro esquema de pressão e achaque’ contra a empresa.

Em reação ao fato de Toffoli ter acolhido o pedido da J&F e suspendido a multa da leniência fechada com o MPF, o presidente da Transparência Internacional atribuiu ‘comportamento desonesto’ do grupo e de sua principal empresa, a JBS.

Segundo Valerian, a conduta da J&F no Brasil ‘revela como a impunidade pode favorecer o mau comportamento de uma empresa, especialmente uma com histórico de grande corrupção e graves crimes ambientais na Amazônia’.

“(A decisão de Toffoli) Levanta preocupações de que o comportamento desonesto da J&F e de sua principal empresa, a JBS, persistirão, impactando os direitos das pessoas e o meio ambiente no Brasil e no mundo. As autoridades brasileiras e internacionais, os investidores e a sociedade civil devem tomar medidas decisivas para evitar isso”, ponderou.

Pepita Ortega/Fausto Macedo/Estadão

Pacheco diz a Lula que base do governo no Senado é ‘bem apertada’ e ‘fragmentada’

Foto: Pedro Contijo/Agência Senado

Ao fazer um balanço do ano, nesta sexta-feira, 22, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), avaliou que a base do governo na Casa é “bem apertada” e disse que a oposição é “relevante”. O parlamentar também afirmou que a falta de menção ao ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, na promulgação da reforma tributária foi um “ato falho” e não algo proposital Padilha é o responsável pela articulação política do Palácio do Planalto com o Congresso, e tem recebido críticas.


O peso da oposição foi exposto já no começo do ano, quando o presidente do Senado disputou a reeleição no cargo. Ele obteve apoio do governo e 49 votos, mas viu seu principal adversário, o senador Rogério Marinho (PL-RN), ser endossado por 32 senadores. De acordo com Pacheco, a disputa foi nacionalizada e virou parte da polarização entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente Jair Bolsonaro.

O Senado, de composição mais conservadora, também está a frente de movimentos como enfrentamento ao Supremo Tribunal Federal (STF. Foi a Casa que aprovou emenda para limitar decisões isoladas de ministros da Corte contra projetos aprovados no Congresso.

“(A base do governo) é bem apertada, disse (isso) ao presidente Lula”, contou Pacheco, durante um café da manhã com jornalistas na residência oficial. Na visão do senador, o placar apertado da aprovação de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF) mostrou uma base “fragmentada”. A indicação do ministro da Justiça para a Corte passou com 47 votos a favor e 31 contra.

Com a base “bem apertada”, a aprovação de projetos do governo depende da matéria. “Há um centro que ora vota com a oposição, ora vota com o governo”, afirmou o presidente do Senado. Ele disse que fez apelos a vários senadores pela aprovação da Medida Provisória (MP) da subvenção do ICMS. Pacheco também disse que a relevância da oposição na Casa também se refletiu no placar apertado da reforma tributária, que foi aprovada com 53 votos a 24, apenas quatro acima do necessário.

A resistência da oposição a Lula no Senado também resultou na rejeição de uma indicação do presidente ao comando da Defensoria Pública da União (DPU). Após Igor Roque ter a nomeação barrada, os senadores aprovaram Leonardo Cardoso de Magalhães para o cargo, mas Pacheco disse que havia risco de um novo revés ao governo.

Ao comentar a falta do nome de Padilha na lista de autoridades mencionadas na hora da promulgação da reforma, Pacheco disse que ligou para o ministro para dar uma explicação. “Eu liguei para o Padilha para pedir desculpas a ele”, afirmou. “Talvez por ele ser deputado, a gente não teve atenção nessa questão de ele ser ministro de Estado”, emendou.

“Tenho uma relação excelente com ele, não tenho nada para reclamar dele. Foi realmente um ato falho da sessão solene não ter registrado a presença dele, não foi proposital”, continuou Pacheco.

Iander Porcella/Julia Affonso/Estadão

Educação e Honra: Formatura marcante dos nonos anos em Ipiaú com apoio da PM e da Prefeitura de Ipiaú


A Polícia Militar da Bahia, através da 55ª Companhia Independente, e a Prefeitura Municipal de Ipiaú, por meio da Secretaria de Educação realizaram na noite da última quarta-feira, 20, a cerimônia de formatura das turmas dos nonos anos do Ensino Fundamental II, do Centro Integrado de Ensino Professor Altino Cosme de Cerqueira
.

O evento é resultante de um Sistema de Ensino CPM de Gestão Compartilhada que foi implantado no ano letivo de 2019 e vem sendo bem aceito pela comunidade. As turmas concluintes, constituídas por 72 estudantes, receberam o nome do Cabo PM Isaias Barbosa, paraninfo desses alunos que deixam os nonos anos para ingressar no ensino médio com uma formação exemplar, fundamentada no regimento da instituição que lhes repassou os valores do estudo, disposição, disciplina, hierarquia, respeito e honestidade.

”A Palavra Convence, o Exemplo Arrasta”, ressaltou em seu pronunciamento o Capitão PM Kalil Rebouças Santos que na oportunidade representou o Comandante da 55ª CIPM, Major PM Dalmo Porto de Assis. A prefeita Maria das Graças foi representada pela Secretaria de Educação, Erlandia Souza.

A secretária elogiou o desempenho dos alunos e professores, assim como os demais membros da comunidade escolar, na missão de Educar para a vida. Erlandia também lembrou que a prefeita é admiradora desse modelo de gestão de ensino que foi introduzido em Ipiaú pelo Tenente Coronel PM Jocevã Oliveira.
Na mesa da solenidade ainda estavam o Diretor Pedagógico do estabelecimento, Davi Bandeira Benevides, a Coordenadora Pedagógica Marilu Ramos, o Diretor Disciplinar: Capitão PM Antônio Marcos de Oliveira Ferreira, o professor Alan Marcio Vitorino e o pastor evangélico Adailton Cardoso dos Santos. A solenidade seguiu o ritual militar, envolvendo a incorporação do pavilhão nacional, cântico do hino, continências e outros procedimentos existentes no âmbito da corporação. Na entrega dos diplomas verificou-se momentos de emoção. Cada aluno seguiu em direção à mesa acompanhado dos pais ou responsáveis, enquanto os demais aplaudiam numa demonstração de coleguismo e solidariedade.

A oradora da turma, Luiza Princeza Silva Souza, traçou uma retrospectiva do tempo em que estiveram juntos no ambiente escolar, enquanto a professora Tania Borges Santos, a exemplo do Cabo PM Isaias Bonfim, foi homenageado pelos formandos.Após o ato de despedida do Capitão Ferreira, os concluintes do curso jogaram seus quepes para o alto expressando a grande euforia da conquista decorrente do dever cumprido.

Decom / Prefeitura de Ipiaú

Fundão eleitoral de R$ 5 bi é erro grave, e emendas podem dificultar base de Lula, diz Pacheco

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta sexta-feira (22) que o fundão eleitoral recorde para bancar a campanha de prefeitos e vereadores nas eleições do ano que vem “é um erro grave do Congresso”.

Após uma disputa entre a Câmara e o Senado, o valor do fundo foi fixado pela CMO (Comissão Mista de Orçamento) nesta quinta (21) em quase R$ 5 bilhões —praticamente o dobro do último pleito municipal, em 2020.

“O fundo eleitoral com base em 2022 para eleição municipal é um erro grave do Congresso. As pessoas não compreenderão por que em 2020, em uma mesma eleição municipal, foram R$ 2 bilhões”, disse o senador em café da manhã com jornalistas.

Pacheco, que acumula a presidência do Congresso, afirmou que a decisão “não tem critério” e que discorda “totalmente”. O senador disse ainda que o fundão recorde pode retomar as discussões sobre a volta do financiamento privado de campanhas.

Até 2015, as grandes empresas, como bancos e empreiteiras, eram as principais responsáveis por financiar os candidatos. Naquele ano, o STF (Supremo Tribunal Federal) proibiu a doação empresarial sob o argumento de que o poder econômico desequilibra o jogo democrático.

Thaísa Oliveira/Folhapress

Câmara gastará R$ 100 milhões para reformar apartamentos funcionais

A Câmara dos Deputados planeja investir quase R$ 100 milhões na renovação de dois conjuntos residenciais destinados aos parlamentares em Brasília. A informação é do colunista Igor Gadelha, do site “Metrópoles”.

Essa projeção de gastos foi divulgada por meio de um edital de licitação publicado pela Casa nesta quinta-feira (21/12). Segundo a estimativa da Câmara, a reforma dos 48 apartamentos funcionais vazios, situados em dois blocos distintos na quadra 202 Norte, no coração do Plano Piloto da capital federal, custará ao todo R$ 99,5 milhões.

Homem é morto a tiros dentro de casa em Itagibá

 

Foto: Reprodução

Um jovem de 24 anos, identificado Claiton Pereira, foi morto a tiros por volta das 22h dessa quinta-feira, 21, dentro de sua residência, às margens da BA-650, saída da cidade de Itagibá, sentido Dário Meira. Vizinhos disseram ter ouvido cerca de cinco disparos de arma de fogo, mas não souberam informar as circunstâncias do crime. O homem assassinado morava na residência com uma companheira e os filhos dela, entretanto, no momento do crime ele estava sozinho em casa, apontam as informações preliminares. Ele foi executado dentro de um quarto, O corpo foi encontrado no chão, ao lado da cama. O Departamento de Polícia Técnica foi acionado realizou a perícia e recolheu o corpo ao IML. Autoria e motivação do crime serão apurados pela Polícia Civil. (Giro Ipiaú)

Candidatos e dirigentes do PT e do PCdoB silenciam após anúncio de candidatura de Geraldo em Salvador

Passadas mais de duas horas após o anúncio feito pelo chefe do Executivo estadual, Jerônimo Rodrigues, de que o candidato a prefeito da base aliada em Salvador será o vice-governador Geraldo Júnior (MDB), não houve manifestações públicas espontâneas por parte dos principais dirigentes petistas, tanto no âmbito municipal quanto estadual.

Presidente municipal do PT, Cema Mosil não se manifestou, assim como o líder do partido na Câmara Municipal, vereador Tiago Ferreira. Já o comandante estadual da sigla, Éden Valadares, tratou do assunto somente para responder a questionamentos da imprensa durante a coletiva em que Jerônimo confirmou Geraldo Júnior, realizada no Palácio de Ondina.

O deputado estadual Robinson Almeida, que era o pré-candidato do PT, foi outro que ignorou o anúncio. Sem fazer referência a Geraldo Júnior, o petista publicou apenas uma foto ao lado de Jerônimo e dos deputados estaduais Eduardo Salles (PP) e Fabrício Falcão (PCdoB) na confraternização de final de ano organizada pelo governador e que aconteceu no Palácio de Ondina após a coletiva.

O vice-governador, por sinal, se tornou a principal estrela da confraternização. Diversos aliados e colaboradores do governador fizeram publicações exaltando a escolha do emedebista. “Meu amigo Geraldo Júnior foi escolhido para mais um grande desafio: é pré-candidato a prefeito de Salvador, cidade que merece uma gestão que olhe para quem mais precisa e cuide da sua gente”, escreveu o secretário estadual de Relações Institucionais, Luiz Caetano (PT), ao publicar uma imagem ao lado do emedebista, de Jerônimo, do senador Otto Alencar (PSD) e de outras lideranças.

O senador Jaques Wagner, que participou da reunião do conselho político que antecedeu o anúncio, postou uma foto ao lado de Geraldo Júnior, da campanha de 2022, e escreveu que a decisão “foi tomada de forma coletiva, discutida e dialogada com todos os partidos da base, o que reflete a unidade e o fortalecimento do nosso grupo político”.

A exemplo dos principais dirigentes comunistas, deputada estadual Olívia Santana (PCdoB), outra que perdeu a disputa interna para a definição do candidato em Salvador pela base de Jerônimo, também silenciou. Ela já chegou a dizer, inclusive, que o vice-governador não representava a esquerda e que estaria mais próximo da direita, tese compactuada por alguns dos vereadores petistas.

Antes mesmo de Geraldo Júnior ter o nome confirmado havia dúvidas sobre se o PT e o PCdoB de fato “vestiriam a camisa” do emedebista. Esse questionamento ainda prevalece na base, sobretudo num momento em que as feridas do anúncio, já previstas, terão que ser remediadas sob a liderança do governador.

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