Amigos promovem evento beneficente para “Chico do Jornal” que se encontra enfermo

Um Bazar Beneficente a ser realizado no próximo domingo, dia 3 de março, na Rua Anísio Melhor, residência de Pompéia Teixeira, tem como objetivo arrecadar verba para custear o tratamento de Antônio Francisco Menezes, o popular Chico Jornaleiro, que se encontra acometido de enfermidades na próstata e rins.

Para que o bazar obtenha o êxito desejado é preciso que a comunidade se mostre solidária doando roupas , sapatos, bijuterias, e outros objetos que possam ser vendidos. Até alimentos poderão ser doados.

Os pontos de coleta já estabelecidos são a Floricultura Cheiro do Campo, com a professora Márcia Sandes, e a Casa de Pompeia, próxima à residência de Chico. Os doadores também podem manter contato com Elionai pelo WhatsApp (73) 98106-7494.

A médica nefrologista Lezith Cerski (Dra. Lezith) já atendeu o paciente que agora necessita ser submetido a uma bateria de exames clínicos para concluir o diagnóstico. A chave do Pix para as doações em dinheiro é 71988546969 e está em nome da Pompeia Maria Teixeira.

Antônio Francisco Menezes, ou simplesmente “Chico do Jornal” mantêm o mérito de ter sido o principal e mais famoso jornaleiro de Ipiaú. No auge da sua atividade que se prolongou por três décadas, era comum observá-lo, percorrendo as ruas da cidade com um volumoso fardo do jornal A Tarde que ia distribuindo aos assinantes e vendendo a habituais leitores.

Sorriso largo, andar apressado, gingado, ele era dado a muito papo: política, esportes, religião, segurança pública, diversão e arte. Um jornal em forma de gente. Nunca teve carteira assinada e muito menos gozou férias, mas nada disso lhe fez esmorecer.

Percorria as ruas, antecipava aos leitores as notícias impressas nos periódicos, manifestava sua opinião e não poupava criticas aos que bem as mereciam.
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O advento da internet impôs novos hábitos ao público leitor que aos poucos vem abdicando do jornal impresso, e fez com que Chico buscasse alternativas de sobrevivência. Com a idade avançada a doença lhe surpreendeu e deixou sem condições de trabalhar. Ultimamente depende da boa vontade de uma comunidade que sempre lhe admirou, Vamos auxiliá-lo da melhor maneira possível( Giro/José Américo Castro).

Obras de Contenção e Pavimentação são realizadas no Bairro Aloísio Conrado em Ipiaú

Ruas do bairro Aloísio Conrado estão passando por uma grande transformação, graças a uma parceria estratégica entre o município e o governo estadual. As obras em andamento não apenas visam aprimorar a infraestrutura local, mas também garantir a segurança e o bem-estar dos moradores.
Uma das principais intervenções em curso é a construção de contenções com alvenaria de pedra argamassada e drenagem com tubos dreno barbacã. Essas medidas são essenciais para conter maciços de solo, água e rejeitos, protegendo os muros de fechamento e os paramentos de contenção de taludes. Além disso, o sistema de drenagem com tubos dreno barbacã desempenha um papel crucial na gestão das águas pluviais, evitando o acúmulo de água no solo e prevenindo erosões e outros danos ambientais.

Essas obras não só promovem a segurança estrutural do bairro, mas também contribuem para a preservação do meio ambiente, evitando problemas decorrentes da erosão do solo e do acúmulo de água.

Além das medidas de contenção, a parceria entre o município e o governo estadual também contempla a pavimentação de 14 ruas em diversos bairros de Ipiaú. No Aloísio Conrado, especificamente, serão pavimentadas 7 ruas, acompanhadas pela construção de 3 contenções para garantir a estabilidade das encostas e a segurança dos moradores.

Essa iniciativa conjunta reflete o compromisso das autoridades locais em promover o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida da população de Ipiaú. A transformação do bairro Aloísio Conrado é apenas o começo de um futuro mais promissor para toda a comunidade.

Decom/PMI

Putin diz que Ocidente arrisca guerra nuclear na Ucrânia

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, acusou nesta quinta-feira (29) o Ocidente de arriscar uma guerra nuclear que “irá destruir a civilização” ao sugerir o envio de soldados da aliança militar Otan para a Ucrânia.

O líder também disse que o Ocidente quer “repetir o truque que foi bem-sucedido nos anos 1980 com a União Soviética” ao “tentar nos arrastar para uma corrida armamentista”. “Temos de distribuir recursos da forma mais racional possível para construir uma economia eficaz de nossas Forças Armadas”, afirmou.

As colocações de Putin ocorreram durante seu discurso anual, previsto pela Constituição russa, à Assembleia Federal (Congresso), em um centro de convenções no centro de Moscou. Com 127 minutos, foi o mais longo dos 19 que proferiu desde 2000 —antes, o recorde era dos 115 minutos de 2018.

Com a eleição presidencial a menos de um mês de distância, a fala é uma espécie de resumo de seus temas de campanha. Assim, além de falar grosso sobre adversários, boa parte do discurso foi dedicada para assuntos domésticos: incentivos para aumentar a natalidade, dados econômicos, programas para a redução do alcoolismo, inteligência artificial, melhorias para pequenos empresários, projetos turísticos, ambientais e de infraestrutura.

Putin será reeleito, mas na visão do Kremlin uma boa votação e comparecimento às urnas são essenciais para a legitimação de seu poder. “Somos uma só família”, disse, ao final.

O tema que permeou a fala foi a Guerra da Ucrânia, iniciada por Putin há dois anos, e o confronto com os Estados Unidos e seus aliados. É algo que ressoa no eleitorado: o temor de uma guerra com o Ocidente é o maior para 55% dos russos, segundo pesquisa divulgada dia 20 pelo Centro Levada, instituto independente.

“Nós nos lembramos do destino de todos que enviaram contingentes ao nosso país”, afirmou, em referência às invasões francesa e alemã no passado. “Agora, as consequências para os potenciais interventores são muito mais trágicas. Eles precisam finalmente entender, e eu acabei de falar a eles, que nós também temos armas que podem destruir alvos nos territórios deles.”

Foi um recado particular ao presidente francês, Emmanuel Macron, que levantou a ideia de ajudar a Ucrânia não só com armas, mas com forças. “Eles não entendem que existe o risco de um conflito nuclear?”, disse.

A proposta foi rejeitada por colegas europeus, ciosos da disposição russa —o porta-voz de Putin, Dmitri Peskov, já havia falado na “inevitabilidade” de uma guerra com a Otan se isso ocorresse.

A referência à corrida armamentista que ajudou a implodir a União Soviética remete à obsessão histórica de Putin de recolocar a Rússia como potência global. Com efeito, o país entrou em ritmo de economia de guerra após a invasão do vizinho, e hoje um terço de seu investimento federal livre vai para defesa. O gasto militar foi de 4% do PIB em 2023, e pode chegar a 7% neste ano.

O russo aproveitou o bom momento em campo na guerra, que viu mais uma cidade no leste cair para as suas forças nesta quinta. “Nós estamos com a iniciativa, na ofensiva. Nós não começamos essa guerra, mas faremos tudo para acabar com ela, erradicar o nazismo”, disse, repetindo o mantra de sua invasão.

“Ganhamos grande experiência de combate. Sabemos que ainda temos problemas, mas ao mesmo tempo sabemos o que fazer”, afirmou, oferecendo um minuto de silêncio para “os heróis caídos” na defesa dos interesses “das populações do Donbass (leste ucraniano) e da Nova Rússia (sul do país)”, áreas hoje sob controle parcial do Kremlin.

Ele celebrou também os dez anos do que chamou de Primavera Russa, a anexação da Crimeia e o início da guerra civil no leste ucraniano. Ao se gabar de capacidades nucleares avançadas, disse que o “torpedo do juízo final” Poseidon está quase pronto para uso.

Confirmou que, além do míssil balístico lançado por caças Kinjal, a Rússia usou na Ucrânia outra de suas “armas invencíveis” anunciadas em 2018, o também hipersônico Tsirkon.

Putin começou a falar às 12h15 (6h15 em Brasília). O evento sempre é muito antecipado: no ano passado, ele acabou com o anúncio da saída russa do último acordo de controle de armas nucleares em vigor. Este foi o 19º discurso feito pelo líder, no Kremlin desde o fim de 1999, e foi ouvido não só por parlamentares, mas por ministros, chefes militares, da sociedade civil e até o patriarca ortodoxo Cirilo, aliado do presidente.

O presidente repetiu sua visão de mundo segundo a qual o Brics, bloco do qual o Brasil faz parte, será vital para a reconstrução da ordem internacional. “Em 2028, o Brics, com seus novos membros, será responsável por 72% do PIB mundial”, disse.

Defendeu o fim do dólar como padrão de negociações mundiais devido a seu uso político pelos EUA, posição que encontra eco no governo brasileiro. “O Ocidente desacreditou suas moedas com o regime de sanções” adotado contra a Rússia devido à guerra, que por ora falhou em imobilizar o país.

Como seria previsível, nenhuma palavra até aqui acerca de dissenso interno ou da morte do ativista Alexei Navalni na cadeia, ocorrida há duas semanas. O opositor seria enterrado nesta quinta, mas seus aliados disseram não encontrar ninguém para fazer o serviço devido ao discurso de Putin —a cerimônia será , então, nesta sexta (1º).

Igor Gielow/Folhapress

Servidores pressionam governo e ameaçam greve para conseguir reajuste

Sede do Banco Central do Brasil
Servidores federais elevam pressão sobre o governo e ameaçam greve para conseguir reajuste salarial neste ano. Além de mobilização geral, há categorias, nas quais estão profissionais do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e do Banco Central, que se movimentam por demandas próprias, como reestruturação de carreira e melhores condições de trabalho.

Em 2023, servidores federais tiveram um reajuste de 9%, após negociação com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, e um aumento de 43,6% no auxílio-alimentação. Para entidades que representam esses profissionais, os valores ainda são insuficientes para suprir a defasagem salarial.

O Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado), a Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal) e outras centrais sindicais pedem um reajuste de 34,32% dividido em três parcelas, em 2024, 2025 e 2026.

O ministério diz em nota que o aumento de 9% começou a valer a partir de maio de 2023. Por isso, o orçamento deste ano já conta com esse valor na folha de pagamento. Segundo a pasta, o governo se comprometeu a oferecer reajuste de 4,5% em 2025 e a mesma porcentagem para 2026.

Servidores discutiram o reajuste durante a última reunião na mesa de negociação, na quarta-feira (28), mas ainda não tiveram um resultado definido. O próximo encontro deve acontecer no início de junho, segundo as centrais sindicais.

“Vamos ver a resposta do governo. Se for satisfatório, se der para atender nosso pleito ou parte dele, vamos continuar. Senão, a alternativa que nos resta é fazer uma mobilização no sentido de construir a greve”, afirma Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef.

Para os sindicatos, o retorno das mesas de negociação, extintas em 2016 pelo governo Temer, foi um avanço. No entanto, as conversas com o governo ainda não geraram resultados esperados.

“O grande desafio é converter toda essa abertura para o diálogo em soluções efetivas, sobretudo salariais, que não vimos ainda”, diz Rudinei Marques, presidente do Fonacate.

Mobilizações de servidores são sazonais e, no geral, costumam ocorrer no fim dos mandatos, quando reajustes são concedidos como medida eleitoreira, segundo Nelson Marconi, professor de economia da FGV (Fundação Getulio Vargas). No entanto, o atual governo enfrenta uma pressão maior por se pôr como aliado de pautas trabalhistas.

O docente afirma que a concessão de aumentos tem um forte impacto sobre as contas públicas, sobretudo quando é dado a categorias com remuneração elevada.

É o caso dos auditores da Receita Federal, que têm um salário inicial de R$ 21 mil. Após acordo com o governo assinado neste mês, esses servidores vão passar a receber um bônus salarial por produtividade. Os valores pagos começam com o valor máximo de até R$ 4.500.

“A paralisação [de servidores] da Receita ou da Polícia Federal gera muito transtorno para o governo”, afirma Marconi. “As categorias sabem qual é o peso político que têm, de sua relevância para a sociedade. Há carreiras com maior poder de barganha nesse processo, o que não significa que uma atividade é mais relevante que a outra.”

Até agora, o ministério fechou acordos com nove categorias para tratar de condições específicas de trabalho, incluindo os auditores da Receita e profissionais de segurança. Na lista, estão ainda servidores da Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) e da ANM (Agência Nacional de Mineração).

Ainda segundo Marconi, a forma como reajustes são concedidos a algumas categorias pode criar restrição fiscal para outras categorias que ganham menos.

Servidores ambientais, em paralisação há cerca de dois meses, reclamam da falta de progresso no diálogo com o governo. Os profissionais pedem, entre outras demandas, gratificação por trabalharem em atividade de risco e indenização para quem atua no interior, em locais de difícil lotação.

“O governo está aberto ao diálogo, porque a mesa está instalada e funcionando. A questão é saber se a gente vai conseguir avançar na negociação. Pode ser que o movimento escale para uma paralisação mais ampla ou até uma greve dos servidores”, diz Binho Zavaski, presidente da Ascema (Associação Nacional dos Servidores de Carreira de Especialista em Meio Ambiente).

De acordo com Marconi, da FGV, o ideal seria fazer uma reestruturação de carreiras e salários, para definir quais cargos devem ser melhor remunerados. Para ele, a falta de planejamento estimula esse tipo de comportamento das diferentes categorias.

Em fevereiro, o Ministério da Gestão anunciou a intenção de diminuir o número de carreiras e tabelas de remuneração para um número mais “racional”, ainda a ser determinado. A pasta planeja publicar uma portaria com orientações sobre esse projeto neste mês.

Luany Galdeano/Folhapress

Supremo invalida regra sobre distribuição de sobras eleitorais em eleições proporcionais brasil

Por maioria de votos, o Plenário do STF invalidou restrição de acesso de partidos e candidatos à segunda etapa de distribuição das sobras eleitorais, vagas não preenchidas nas eleições proporcionais. Com a decisão, todos os partidos poderão participar da última fase de distribuição dessas vagas, antes reservada aos que atingissem cláusula de desempenho.

Por maioria de votos, prevaleceu o entendimento de que a aplicação dessa cláusula de desempenho, que exigia o atingimento de 80% do quociente eleitoral, para os partidos, e 20% para os candidatos, introduzida no Código Eleitoral pela Lei 14.211/2021, na última fase da distribuição de vagas, inviabilizaria a ocupação de lugares no parlamento por partidos pequenos e por candidatos que tenham votação expressiva.

Também, por maioria, foi declarada a inconstitucionalidade de regra do Código Eleitoral, também introduzida pela lei 14.211/2021, e de resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que prevê que, caso nenhum partido alcançasse o quociente eleitoral, as vagas seriam preenchidas pelos candidatos mais votados. O entendimento, nesse caso, foi de que a regra retiraria o caráter proporcional para as eleições parlamentares.

O colegiado definiu, ainda, que a decisão será aplicada a partir das eleições de 2024 e não afetará o resultado das eleições de 2022.

Quociente eleitoral e partidário

O quociente eleitoral é obtido com a divisão dos votos válidos pela quantidade de vagas a serem preenchidas. Já o quociente partidário, que define o número de vagas de cada partido, é obtido com a divisão do total de votos da agremiação pelo quociente eleitoral.

Distribuição de vagas

A lei estabeleceu que as vagas nas eleições proporcionais são distribuídas em três fases. Inicialmente as vagas são distribuídas os partidos que obtiveram 100% quociente eleitoral e preenchidas pelos candidatos que tenham tido votos em número igual ou superior a 10% do quociente.

Na segunda fase, em que começam a ser distribuídas as sobras, participam os partidos com pelo menos 80% do quociente eleitoral, e os candidatos com votação igual ou superior a 20% desse quociente.

Ainda havendo vagas residuais, a lei prevê que as cadeiras sejam distribuídas aos partidos que apresentarem as maiores médias. Nesse ponto, a maioria do colegiado entendeu que, para compatibilizar a regra com a Constituição Federal, é necessário permitir a participação de todas as legendas, independentemente de terem alcançado a cláusula de desempenho.

As ações foram propostas pela Rede Sustentabilidade (ADI 7228), Partido Socialista Brasileiro (ADI 7263) e Partido Progressista (ADI 7325).

Neto diz que chances de Bivar seguir no comando do União Brasil são nulas

ACM Neto é um dos líderes do União Brasil
Um dos líderes proeminentes do União Brasil, o ex-prefeito de Salvador ACM Neto, afirmou a aliados que as chances do atual presidente do partido, Luciano Bivar, permanecer no comando da legenda são praticamente nulas. A votação para o cargo está agendada para esta quinta-feira (28), e o atual vice-presidente, Antonio Rueda, é considerado o favorito.

Segundo o colunista Guilherme Amado, do site “Metrópoles”, Neto, atual secretário-geral do partido, é mencionado internamente como possível vice de Rueda. Ele expressou a interlocutores que Bivar se encontra “completamente isolado”, sem o respaldo das principais lideranças no Congresso e sem margem para reverter a possível vitória de Rueda, agora ex-aliado.

Política Livre

Armado com espada, homem ataca segurança em emergência pediátrica de Feira de Santana

Foto: Reprodução
Um homem armado com uma espada e com o rosto parcialmente coberto com um pano invadiu a emergência pediátrica do HTO, em Feira de Santana, na manhã de quarta-feira (28).

Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que ele se aproxima, aparentemente fala algo e avança contra o segurança da unidade. O funcionário revida e consegue conter o homem com ajuda de outro funcionário, e o tira do local.

No momento, havia pais e crianças aguardando atendimento, que, assustados, se esconderam para se protegerem. O Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, entrou em contato com a direção do HTO que confirmou o episódio, mas não quis falar sobre o assunto. A direção disse ainda que ninguém se feriu e que o homem sofre de problemas psicológicos.
Assista o video no link abaixo

Após troca de tiros, carros são incendiados no bairro do Pero Vaz, em Salvador

Foto: Reprodução / Redes sociais
Pelo menos cinco veículos foram incendiados na madrugada desta quinta-feira (29) no bairro do Pero Vaz, em Salvador. Segundo relato de moradores do local, um tiroteio foi registrado momentos antes.

De acordo com informações da TV Aratu, a situação aconteceu na Rua Pero Vaz Velho por volta das 4h. Entre os veículos alvos das chamas, três carros ficaram completamente destruídos e um foi queimado parcialmente. Uma moto foi atingida pelas chamas e também ficou danificada. ASSISTA O VÍDEO AQUI.

Saiba quando serão as eleições 2024, quais cargos estão em disputa e como são eleitos

As eleições 2024 estão marcadas para ocorrer no primeiro domingo de outubro, dia 6. O segundo turno acontece caso o candidato mais votado para a prefeitura não consiga atingir a maioria absoluta, que é a metade mais um dos votos válidos (não contam nulos ou brancos).

A regra é válida apenas em municípios cujo eleitorado supere 200 mil pessoas —eram 95 em 2020. Nesse contexto, os dois candidatos mais votados vão para o segundo turno, marcado para ocorrer no último domingo de outubro, dia 27.

Em municípios com menos de 200 mil eleitores, vence o candidato à prefeitura que obtiver a maioria simples.

Neste ano, as eleições são voltadas para a escolha de prefeitos e vereadores. As votações ocorrem em mais de 5.500 cidades e vão mobilizar mais de 150 milhões de eleitores, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

A posse dos eleitos será em 1º de janeiro de 2025.

Prefeitos e prefeitas são escolhidos pelo sistema majoritário. Isso significa dizer que são eleitos os candidatos que receberem o maior número de votos válidos.

Como chefes do Executivo municipal, os prefeitos tem entre suas atribuições planejar obras públicas, investir recursos de impostos e verbas, fazer a zeladoria da cidade e cuidar da saúde e educação básicas. O mandato é de quatro anos.

Já os vereadores fazem parte do Poder Legislativo. Eles elaboram as leis municipais e fiscalizam a atuação do prefeito. Os vereadores também são responsáveis por julgar as contas públicas do município.

No caso dos vereadores, a escolha é feita a cada quatro anos pelo sistema proporcional. O modelo dá a vaga para os partidos, não para os candidatos. Primeiro, apura-se quais foram os partidos políticos mais votados. Depois, vê-se quais foram os vereadores mais votados dentro desses partidos que obtiveram um número mínimo de votos.

Para fazer os cálculos, é preciso considerar o quociente eleitoral e o quociente partidário.

O quociente eleitoral é medido pela divisão do número total de votos válidos pela quantidade de vagas disponíveis. O limite máximo das vagas é determinado pela Constituição Federal, de acordo com o número de habitantes de um município. Uma cidade com 15 mil habitantes, por exemplo, pode ter até nove vereadores.

Imaginando uma cidade com 20 vagas disponíveis e 500 mil votos válidos, o quociente eleitoral seria de 25 mil (500 mil dividido por 20 mil).

Já o quociente partidário é determinado pela divisão entre a quantidade de votos válidos recebidos por um partido ou federação pelo quociente eleitoral. O resultado aponta quantas vagas o partido pode ter na Câmara. Seguindo o exemplo, um partido que teve 100 mil votos válidos vai ter um quociente partidário de 4 vagas (100 mil dividido por 25 mil).

Só pode se eleger o candidato a vereador que tiver ao menos 10% do quociente eleitoral. No exemplo, 2.500 votos.

Ana Gabriela Oliveira Lima/Folhapress

Petrobras desvaloriza R$ 29,9 bilhões após Prates indicar possível redução em dividendos

A uma semana da apresentação dos resultados da companhia em 2023, as ações da Petrobras dividiram as atenções dos investidores com os papéis da Vale nesta quarta-feira, 29, na Bolsa de Valores, a B3, depois de declarações do presidente da companhia, Jean Paul Prates, sobre mudanças na política de dividendos da estatal. A sinalização dada por Prates, de que os recursos que serão distribuídos podem diminuir, fez desabar as ações da estatal.

Os papéis ON (ordinárias, que dão direito a voto) recuaram 5,39%, e os PN (preferenciais), 5,16%. Como resultado, a empresa, desvalorizou R$ 29,9 bilhões em um único dia.

Pouco antes do fechamento do pregão da Bolsa, a estatal divulgou nota dizendo não haver “qualquer decisão em relação à distribuição de dividendos”, e que o tema será tratado em assembleia de acionistas dia 25 de abril, “com base na nova Política de Remuneração aos Acionistas, aprovada pelo conselho de administração em julho de 2023″.

Em entrevista à Bloomberg, Prates disse que Petrobras deve ser mais cautelosa em relação à “remuneração dos acionistas” à medida que busca se tornar uma potência em energia renovável. “Os acionistas vão entender. Eu seria mais conservador do que agressivo. Estamos no meio dessa grande decisão de nos tornarmos uma empresa de petróleo em transição.”

A declaração surpreendeu os investidores. “Essa fala pegou o mercado de surpresa. A empresa é uma baita geradora de caixa, e no plano estratégico a Petrobras não dizia nada sobre possível impacto de dividendos anteriormente”, disse Rodrigo Moliterno, sócio da Veedha Investimentos.

Retornos menores
A mesma percepção teve o analista independente Hulisses Dias. Segundo ele, as declarações de Prates “desanimam” os investidores, que esperavam dividendos maiores da empresa. “O eventual direcionamento do fluxo de caixa para investimentos em energia renovável faz com que a ação caia baseado nos retornos menores que esses projetos apresentam no curto prazo”, disse Dias.

Neste mês, a Petrobras bateu recordes de valor de mercado por seis vezes, muito em razão da percepção de que o seu plano de investimentos não foi tão agressivo como o mercado esperava, o que reanimou os investidores, tendo em vista a possibilidade de manutenção de boas cifras em dividendos distribuídos aos acionistas.

Bancos como Goldman Sachs e BTG Pactual avaliaram na época haver espaço para que a companhia continuasse pagando proventos extraordinários, o que repercutiu positivamente sobre as ações.

Sem mudanças
Em um evento da Petrobras no final de janeiro, em Nova York, a direção da empresa havia reiterado sua política de dividendos, aplicada trimestralmente, e mencionou que o dividendo extraordinário deve ser pago apenas uma vez por ano.

“Vemos espaço para um anúncio de até US$ 7 bilhões, mas reconhecemos que o valor a ser pago poderá ser menor dependendo de como a administração conservadora estará na gestão de caixa”, afirmaram os analistas do Goldman Sachs, na época. Já o BTG Pactual destacou, também naquela ocasião, que a estatal havia dito que prosseguiria a transição energética “sem abandonar o seu negócio principal nem a sua responsabilidade financeira”.

Agora, com a fala de Prates, o ruído em relação aos dividendos da Petrobras volta à cena, segundo o analista Rafael Passos, sócio da Ajax Asset. “Como a Petrobras foi uma das principais distribuidoras de proventos na Bolsa recentemente, o mercado tem muita atenção a isso. E a maior parte das vendas do papel agora é de corretoras estrangeiras”, disse Passos.

Entre esses vendedores estrangeiros, ontem, estavam Goldman Sachs, UBS BB e Merrril Lynch para as ações ordinárias, e de UBS, Goldman Sachs e CM Capital Markets para as ações preferenciais.

Para Pedro Galdi, analista da Mirae Asset, Prates sinalizou que o valor dos dividendos deve ser menor, já que sua fala ocorreu próximo da divulgação do balanço de 2023 – a estatal divulga os resultados no dia 7 de março.

Caroline Aragaki , Amélia Alves e Júlia Pestana/Estadão Conteúdo

Bahia adere ao Dia D de mobilização nacional contra a Dengue

Em um esforço para combater a crescente ameaça da Dengue, o estado da Bahia se junta ao Dia D de mobilização nacional, marcado para o próximo sábado (2). A informação é da secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, que está em Brasília nesta quarta-feira (28) para uma reunião do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Esta iniciativa sublinha a necessidade de uma ação coletiva diária e destaca o papel vital que cada indivíduo desempenha na prevenção da doença. Com o apoio do Conselho Estadual dos Secretários Municipais de Saúde da Bahia (Cosems-BA), da União dos Municípios da Bahia (UPB) e do Conselho Estadual de Saúde (CES), os municípios farão mutirões de limpeza, visitas aos imóveis nas áreas de maior incidência e distribuição de materiais informativos.

A Bahia registra um aumento significativo de casos de Dengue, com 16.771 casos prováveis até 24 de fevereiro de 2024, quase o dobro em comparação ao mesmo período do ano anterior. Atualmente, 64 cidades estão em estado de epidemia, com a região Sudoeste sendo a mais afetada. Além disso, foram confirmados cinco óbitos decorrentes da doença nas localidades de Ibiassucê, Jacaraci, Piripá e Irecê.

De acordo com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o cenário nacional é particularmente desafiador devido ao impacto das condições climáticas adversas e ao aumento exponencial dos casos de Dengue, incluindo a circulação de novos sorotipos (2 e 3), que exigem uma atenção mais integrada.

Na avaliação da secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, o momento é de unir esforços para conter o aumento do número de casos e evitar mortes. "O Governo do Estado está aberto ao diálogo e pronto para apoiar todos os municípios, contudo, cada ente tem que fazer a sua parte. As prefeituras precisam intensificar as ações de atenção primária e limpeza urbana, a fim de eliminar os criadouros, e fortalecer a mobilização da sociedade, antes de recorrer ao fumacê. A dependência excessiva do fumacê, como último recurso, pode revelar uma gestão reativa em vez de proativa no combate à doença", afirma a secretária.

A titular da pasta estadual da Saúde pontua ainda que o Governo do Estado fez a aquisição de novos veículos de fumacê e distribuirá 12 mil kits para os agentes de combate às endemias, além de apoiar os mutirões de limpeza urbana com o auxílio das forças de segurança e emergência. "Além disso, o Governo do Estado compartilhou com os municípios a possibilidade de adquirir bombas costais, medicamentos e insumos por meio de atas de registro de preço", ressalta Roberta Santana.

Drones

O combate à Dengue na Bahia ganhou mais uma aliada: a tecnologia. O Governo do Estado deu início ao uso de drones como nova estratégia para identificar em áreas de difícil acesso focos do mosquito Aedes aegypti, vetor de transmissão de Dengue, Zika e Chikungunya. As imagens capturadas pelos equipamentos são analisadas pelos agentes de endemias, que conseguem identificar locais com acúmulo de água parada e possíveis criadouros do mosquito, facilitando a ação das equipes e tornando o combate mais eficaz.

Secom  - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia

Câmara aprova tarifa social de água e esgoto; veja quem tem direito

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 28, projeto de lei que cria a tarifa social de água e esgoto. A proposta beneficia usuários com renda per capita de até meio salário mínimo inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) ou cuja família haja pessoa com deficiência e/ou idoso de baixa renda com 65 anos ou mais. O texto agora retornará para nova votação no Senado por ter sido modificado pelos deputados.

Na semana passada, os deputados aprovaram urgência para essa proposta. Ou seja, a medida dispensou formalidades regimentais e tramitou na Casa de forma mais rápida.

De acordo com o texto aprovado, para o cálculo da renda per capita, valores recebidos a título de Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou de Bolsa Família não entram na conta da renda per capita. Quem deixar de se enquadrar nos critérios poderá continuar a pagar a tarifa social por três meses, mas as faturas referentes a este período devem trazer aviso da perda iminente do benefício.

Venda de imóveis

A Câmara dos Deputados também aprovou nova regra sobre venda de imóvel sujeito a bloqueio judicial. O projeto determina que, se o registro do imóvel não contiver informações sobre bloqueio judicial (inclusive em ações de improbidade administrativa ou por hipoteca judiciária), a venda posterior do imóvel a terceiro terá validade jurídica.

A proposta foi aprovada no Plenário da Câmara com 343 votos contra 11 e será enviada à sanção presidencial.

Rafaela Ferreira/Estadão
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TCU dá 15 dias para Incra explicar contratação de ONG ligada ao MST

O plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) deu quinze dias para a Superintendência Regional de São Paulo do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra/SRSP) explicar a contratação de uma ONG ligada ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que foi responsável por organizar a IV Feira Nacional da Reforma Agrária, em maio do ano passado. Em dezembro, uma auditoria da Corte de Contas apontou que houve irregularidades no processo.

Em agosto do ano passado, a deputada federal Adriana Ventura (Novo-SP) enviou um requerimento ao TCU pedindo que a Corte de Contas realizasse uma auditoria para investigar possíveis irregularidades em repasses do Incra para a Casa Brasileira de Pesquisa e Cooperação, uma ONG que presta assessoria técnica e jurídica ao MST, e para a AMBP Promoções e Eventos Empresariais LTDA, empresa responsável pela produção de eventos.

A reportagem procurou o Incra, a Casa Brasileira de Pesquisa e Cooperação e a AMBP Promoções e Eventos Empresariais LTDA, mas não obteve retorno.

Os repasses do Incra para as entidades foram destinados para a realização da Feira do MST, que foi realizada em maio do ano passado no Parque da Água Branca, em São Paulo. Juntas, a Casa Brasileira de Pesquisa e Cooperação e a AMBP Promoções e Eventos Empresariais receberam R$ 1.271.145,25.

O plenário do TCU decidiu nesta quarta-feira, 28, que a superintendência do Incra deve se pronunciar, em até quinze dias, sobre as justificativas para os serviços prestados após a contratação da empresa e da ONG, como forma de comprovar a vantajosidade do processo.

A Corte de Contas também exigiu que o Incra envie, no mesmo prazo de quinze dias, documentos que mostrem qual foi o planejamento da contratação das entidades e como a AMBP Promoções e Eventos Empresariais participou da realização do evento. O TCU também exigiu o acesso ao sistema da superintendência regional que detalha os processos de pagamento.

Auditoria do TCU apontou indícios de irregularidade na contratação

Em dezembro do ano passado, uma auditoria feita pela Unidade de Auditoria Especializada em Contratações do TCU apontou que a contratação das empresas apresenta indícios de irregularidade “no que diz respeito ao quantitativo de itens contratados e à comprovação da vantajosidade de adesão à ata de registro de preços”.

A auditoria também considerou que não houve “estudos ou documentos semelhantes” que justificassem a “necessidade e adequabilidade” dos serviços contratados pelo Incra. Segundo a investigação preliminar, esse fato pode vir a indicar uma irregularidade caso seja comprovado a contratação e o pagamento de serviços dispensáveis para a realização da feira do MST.

“Não foi verificado nos documentos trazidos qualquer estudo ou outro documento semelhante que justificasse a necessidade e adequabilidade dos quantitativos de serviços estimados, fato este que pode vir a indicar irregularidade, caso comprovado que foram contratados e pagos serviços dispensáveis para a realização do evento”, pontuou a auditoria.

ONG diz prestar assessoria a assentados do MST

O site oficial da Casa Brasileira de Pesquisa e Cooperação diz que a ONG presta assessoria técnica e jurídica aos assentados do MST. O coletivo também declara que estimula o desenvolvimento de pesquisas voltadas para o “desenvolvimento socioeconômico das populações mais pobres”.

A AMBP, por sua vez, tem como nome fantasia “Sociedade Banco de Projetos”. A empresa, que tem o CNPJ registrado no município paulista de Mirandópolis, declara que realiza atividades de consultoria em gestão empresarial e marketing e promoção de eventos. A entidade também já organizou eventos patrocinados pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Gabriel de Sousa/Estadão

Conselho de Previdência reduz juros do crédito consignado do INSS para 1,72% ao mês economia

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Os juros do empréstimo pessoal consignado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) devem cair de 1,76% ao mês para 1,72%. A redução foi aprovada pelo CNPS (Conselho Nacional de Previdência Social) em reunião na tarde desta quarta-feira (28).

O conselho aprovou também queda nas taxas do cartão de crédito consignado e cartão de benefício, de 2,61% para 2,55% ao mês.

Os novos juros vão começar a valer após cinco dias úteis a partir da publicação da resolução do CNPS. Depois desse prazo, bancos e instituições financeiras ficam proibidos de ofertar empréstimos e cartões consignados com taxas superiores aos novos tetos.

A redução acompanha a taxa básica de juros da economia, a Selic, que está em 11,25% ao mês, segundo o Banco Central.

Desde que o Copom (Comitê de Política Monetária) iniciou a trajetória de queda da Selic, em agosto do ano passado, o conselho da previdência reduz o teto dos juros do consignado.

O consignado é um crédito controlado pela Previdência. Pelas regras atuais, o segurado do INSS pode comprometer até 45% do benefício com o empréstimo. Desse total, 35% são para o empréstimo pessoal, 5% para o cartão de crédito e 5% para o cartão de benefício, criado em 2022.

O empréstimo pode ser pago em até 84 meses (sete anos). Os juros são limitados, o que significa que a instituição financeira pode cobrar menos, mas não mais do que essa taxa.

A queda de juros vai ao encontro do que tem defendido o ministro da Previdência, Carlos Lupi. Ele chegou a propor uma espécie de gatilho para que a taxa caia automaticamente quando houver queda da Selic.

As reduções, no entanto, têm desagradado o setor bancário, que chegou ao ponto de parar de oferecer o empréstimo a aposentados e pensionistas no ano passado. O setor chama a atitude de “falta de responsabilidade com a política de crédito”.

Nesta quarta, foram 14 votos favoráveis das bancadas dos trabalhadores, aposentados e dos empregadores. O único voto contrário às reduções foi do representante dos bancos.

Em nota, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) afirmou que o patamar é “economicamente inviável”. A federação tem criticado as seguidas reduções.

“A Febraban continuará buscando demonstrar que, na prática, as reduções do teto de juros, da forma como vêm ocorrendo, estão tendo efeito danoso para a camada mais vulnerável desse público do INSS, que precisa de crédito em condições mais acessíveis”, diz o texto.

Tonia Galleti, coordenadora do departamento jurídico do Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas) e integrante do CNPS, afirma que os bancos têm insistido em nova fórmula de cálculo dos juros, que não seja baseada na Selic, mas na taxa DI (Depósito Interbancário), usada em investimentos de renda fixa.

Segundo ela, no entanto, o colegiado optou por não usar a metodologia proposta, mas vai estudá-la.

“A gente ainda não se sente confortável e tem muitas perguntas e respostas a serem dadas sobre essa metodologia que eles estão propondo. Entendemos adequado hoje usar a metodologia que nós já tínhamos definido, que é a da elic, por isso que baixou para 1,72%”, afirma.

Por lei, os bancos podem oferecer crédito com juros mais baixos, nunca mais altos. Se a empresa entender que não é possível trabalhar com a taxa definida pelo CNPS, deve deixar de liberar o crédito.

Desde o ano passado, o INSS passou a divulgar a taxa de juros do empréstimo consignado a aposentados, pensionistas e beneficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada) no aplicativo ou site Meu INSS.

A medida faz parte das novas regras para atender orientações do CNPS com objetivo de dar maior transparência e de facilitar a contratação ou portabilidade do empréstimo.

Cristiane Gercina/Ana Paula Branco/Folhapress

Lula é cobrado por entidades de direitos humanos por fala sobre golpe de 1964 brasil

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
Entidades de direitos humanos e da sociedade civil classificaram a declaração do presidente Lula (PT), de que não quer “remoer o passado”, a respeito do golpe militar de 1964, como “equivocada”.

Em uma nota divulgada nesta quarta-feira (28), mais de 150 entidades defendem que falar sobre o golpe “não é remoer o passado, é discutir o futuro”.

Fazem parte do grupo a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), o Instituto Vladimir Herzog, entre outros.

“Não aceitaremos que, mais uma vez, os governos negociem ou abdiquem dos direitos das vítimas para poder contemporizar com os militares. Não aceitaremos mais essa tutela cujo preço histórico quem tem pago são os familiares, todos os que foram atingidos por atos de exceção, todos que trabalham pela construção da memória para a defesa da democracia”, diz a nota.

O texto cobra ainda Lula pela instalação da Comissão de Mortos e Desaparecidos, promessa ainda não cumprida no atual mandato.

Em entrevista para o programa “É Notícia”, da RedeTV!, que foi ao ar na noite de terça-feira (27), Lula evitou fazer críticas mais contundentes à atuação das Forças Armadas no país e disse que prefere não ficar remoendo as consequência do golpe de 1964 porque isso “faz parte do passado” e quer “tocar o país para frente”.

Ele ainda acrescentou que em nenhum outro momento da história os integrantes das Forças foram tão punidos, como estão sendo atualmente, pelo envolvimento em tramas golpistas de 2022 e por participação nos ataques de 8 de janeiro de 2023.

“O que eu não posso é não saber tocar a história para frente, ficar remoendo sempre, remoendo sempre, ou seja, é uma parte da história do Brasil que a gente ainda não tem todas as informações.”

O regime militar (1964-1985) teve uma estrutura dedicada a tortura, mortes e desaparecimento.

Os números da repressão são pouco precisos, uma vez que a ditadura nunca reconheceu esses episódios. Auditorias da Justiça Militar receberam 6.000 denúncias de tortura. Estimativas feitas depois apontam para 20 mil casos.

Presos relataram terem sido pendurados em paus de arara, submetidos a choques elétricos, estrangulamento, tentativas de afogamento, golpes com palmatória, socos, pontapés e outras agressões. Em alguns casos, a sessão de tortura levava à morte.

Em 2014, a Comissão Nacional da Verdade (CNV) listou 191 mortos e o desaparecimento de 210 pessoas. Outros 33 desaparecidos tiveram seus corpos localizados posteriormente, num total de 434 pessoas.

Marianna Holanda/Folhapress

Empresa nacional entra na briga com chinesa BYD por antiga fábrica da Ford em Camaçari

Foto: Divulgação
A montadora chinesa BYD ganhou um concorrente de última hora na disputa pela complexo industrial da Ford, em Camaçari (BA). O empresário Flávio Figueiredo Assis, da nacional Lecar, apresentou uma proposta ao Governo da Bahia.

Tudo começou com uma visita feita à antiga fábrica para compra de robôs e esteiras que estão desativadas. Assis vai usar parte do equipamento que pertenceu à Ford em sua futura montadora de carros elétricos.

“Lá descobri que o processo de venda da fábrica da fábrica ainda estava aberto”, afirma o empresário, que ainda procura o melhor lugar para suas linhas de montagem.

Assis verificou que o aviso de chamamento público feito pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia estava aberto até esta quarta-feira (28). A fábrica hoje pertence ao Estado do Bahia.

O documento diz que a BYD havia manifestado interesse no complexo industrial de Camaçari, mas havia margem para uma outra proposta.

De acordo com o texto, outros interessados poderiam “manifestar interesse em relação ao imóvel indicado e/ou apresentar impedimentos legais à sua disponibilização, no prazo de 30 (trinta) dias, contado a partir desta publicação”.

Assis aproveitou a brecha e elaborou uma proposta.

O complexo tem 4,7 milhões de metros quadrados, com 314,8 m² de área construída. Originalmente, a capacidade produtiva era de até 400 mil carros por ano.

O dono da Lecar pretende adquirir o espaço para construir o futuro hatch elétrico da marca, que deve ter preço abaixo de R$ 100 mil.

A BYD já está ciente da proposta e prepara uma resposta oficial à investida da Lecar. Pessoas ligadas à montadora chinesa acreditam que nada irá mudar nas negociações, e que a estratégia de Assis é uma jogada de marketing.

O empresário, contudo, vê um bom negócio, já que os valores envolvidos são atraentes.

“Todos os equipamentos estão em ótimo estado de conservação. Esses maquinários irão agilizar a produção dos carros”, diz Assis, que está preparando um material de divulgação da nova empreitada, incluindo a primeira imagem de seu projeto de carro elétrico mais em conta.

O anúncio deve ser feito ainda nesta quarta, coincidindo com a apresentação do BYD Dolphin Mini. O novo compacto elétrico, que tem preço sugerido de R$ 115,8 mil, está confirmado para produção nacional.

A montadora chinesa já anunciou um investimento de R$ 3 bilhões na Bahia. No fim de janeiro, a BYD entregou um SUV elétrico para a Presidência da República.

Os executivos da empresa foram recebidos pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio da Alvorada e confirmaram para o fim do ano o início da produção em Camaçari.

Já os futuros veículos da Lecar seguem em fase de desenvolvimento e homologação. Antes do modelo compacto, está previsto o sedã médio 459. Assis espera lançar o primeiro modelo ainda em 2025.

Eduardo Sodré/Folhapress

Bolsonaro deve vir a Salvador nos próximos dias 8 e 9 de março

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve pousar em Salvador nos dias 8 e 9 de março para realizar uma série de agendas na capital baiana e, talvez, no interior.

De acordo com informações chegadas a este Política Livre, no dia 8 de março, uma sexta-feira, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que também desembarcará na capital baiana, deverá realizar uma reunião fechada com mulheres bolsonaristas. O local ainda não foi confirmado oficialmente pelo PL Bahia.

Já no dia 9, um sábado, o ex-presidente deve participar de um grande evento, também a ser confirmado o local, onde deve dar posse a diversos presidentes municipais do PL.

Política Livre

Investigado por dez homicídios em Feira de Santana é preso com armas e munições

Drogas, carregadores, balança, roupas camufladas, balaclava e dinheiro também foram apreendidos na casa do suspeito.

 Um homem investigado por dez homicídios na região de Feira de Santana foi preso, nesta terça-feira (27), por equipes da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR/Feira) e da Coordenação de Apoio Técnico à Investigação (Cati/Sertão). Ele foi localizado em uma chácara, no povoado de Tanquinho.
Uma espingarda calibre 12, duas pistolas 380, um revólver 38, munições de diferentes calibres, porções de maconha e cocaína, dois carregadores de pistola, um punhal, cartuchos deflagrados, um par de algemas, uma balança, roupas camufladas usadas por integrantes de grupos criminosos, uma balaclava, a quantia de R$ 2.4 mil, quatro celulares e três chips foram apreendidos com o suspeito.

Autuado em flagrante por tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo e munições, o homem vai passar por exames de lesões corporais. O material apreendido será encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT), onde as armas serão submetidas ao exame pericial de microcomparação balística para saber se há ligação com os homicídios nos quais o flagranteado é investigado.

Policiais do Departamento Especializado de Investigações Criminais (DEIC) e do Cati/Depin participaram da operação. O homem está custodiado no Complexo de Delegacias do Sobradinho, à disposição do Poder Judiciário.

Polícia Civil desarticula mais um laboratório de produção de drogas na Engomadeira

Este é o segundo laboratório estourado em menos de uma semana no bairro com apreensão de materiais utilizados no tráfico 

Dois laboratórios de entorpecentes foram desarticulados pela Polícia Civil em uma mesma localidade do bairro da Engomadeira, em Salvador, em menos de uma semana. Depois de apreender drogas, materiais para o preparo e embalagens em duas casas na localidade da Lajinha, na última quinta-feira (22), equipes do Departamento Especializado de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc) estouraram o segundo ponto de produção e venda no mesmo local, na terça-feira (27).
Equipamentos e embalagens utilizados pelos traficantes foram encontrados em uma casa abandonada na localidade, onde os materiais eram utilizados por um grupo criminoso responsável pelo tráfico na região. Foram encontrados, liquidificadores, uma balança digital, duas tesouras, sacos plásticos para embalar as drogas e aproximadamente um quilo e 100 gramas de cocaína.

A Polícia Civil da Bahia já tem a identificação de integrantes do grupo criminoso. O Denarc continua avançando nas investigações para localizar e prender todos os envolvidos com o tráfico de entorpecentes na região.

Texto: Ascom PC

Casal investigado por furto é preso com drogas em Nova Viçosa

 Drogas, joias, eletrodomésticos e eletrônicos foram apreendidos na casa dos suspeitos 

Um casal investigado por dois furtos a residências no distrito de Posto da Mata foi preso, na terça-feira (27), por policiais da Delegacia Territorial (DT) de Nova Viçosa, com 15 porções de cocaína, dez pedras de crack, eletrodomésticos, eletrônicos e joias.

 A apreensão ocorreu na casa dos suspeitos, naquele distrito. “Os policiais flagraram homens comercializando entorpecente no local. Eles saíram correndo ao avistarem a viatura, deixando cair um pote na calçada contendo material ilícito. Um deles foi alcançado e confessou o crime, assumindo que estava traficando há quase seis meses”, informou o coordenador regional de Teixeira de Freitas, delegado Moisés Damasceno.

Investigações realizadas pela Polícia Civil confirmaram a participação da mulher no crime e o casal foi autuado por tráfico. Eles passaram por exames de lesões corporais no Departamento de Polícia Técnica (DPT), para onde o material apreendido foi encaminhado.

Texto e imagem: Ascom PC

União Brasil indica Arthur Maia para presidência da CCJ na Câmara

Em uma estratégia destinada a reforçar a posição do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), na busca por um sucessor na Casa Legislativa, o partido União Brasil solicitou assumir a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara no próximo ano, enquanto o PP ficaria encarregado da liderança da Comissão Mista de Orçamento (CMO). Essa manobra romperia um acordo estabelecido no ano anterior, no qual estava previsto que o PL de Jair Bolsonaro assumiria a CCJ, um colegiado altamente disputado responsável por analisar questões jurídicas e eventuais processos de impeachment do presidente da República. A reportagem é do jornal “O Globo”.

Na proposta apresentada durante a reunião de líderes da Câmara nesta terça-feira, o União Brasil sugeriu a indicação do deputado Arthur Maia (União-BA) para liderar a CCJ, enquanto o PP ainda está considerando um nome para indicar à CMO, que, anteriormente, estava destinada ao PT. Tanto os petistas quanto os bolsonaristas do PL seriam designados para outras comissões. A proposta também recebe apoio de membros da cúpula do MDB e conta com a concordância de Lira.

Embora o PL e o PT possuam as maiores bancadas na Câmara, o líder do União Brasil na Casa, Elmar Nascimento (BA), argumenta com interlocutores que ambas as legendas já tiveram prioridade no ano anterior, quando Rui Falcão (PT-SP) presidiu a CCJ e Luiz Carlos Motta (PL-SP) atuou como relator do orçamento.

Valdemar pede saída de assassino de Chico Mendes de diretório do PL

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, recomendou nesta terça-feira (27) que o homem condenado pela morte do ambientalista Chico Mendes seja destituído da presidência da sigla no interior do Pará.

Darci Alves Pereira assumiu a presidência do PL em Medicilândia.

Valdemar divulgou o comunicado horas após o anúncio. Na nota, o presidente nacional do PL diz que não sabia que Darci era o assassino confesso do ambientalista. “Agradeço à imprensa por trazer ao nosso conhecimento esse importante fato”, declarou.

Valdemar diz que recomendou ao presidente da sigla no Pará, deputado federal Éder Mauro, a destituição de Darci. O assassino de Chico Mendes é conhecido atualmente como “Pastor Daniel”.

Questionado pelo UOL, Darci Alves Pereira disse apenas “se nós temos um presidente, não preciso eu falar”. A reportagem também tenta contato com Éder Mauro.

O ambientalista e ativista Chico Mendes foi morto em 22 de dezembro de 1988, em Xapuri (AC).

Ele foi alvejado por um tiro de espingarda no peito quando saía para tomar banho. A investigação levou às prisões de Darci Alves, que confessou ter cometido o crime. Ele matou o ativista a mando do pai, o fazendeiro Darly Alves da Silva.

UOL/Folhapress

Vereadores discutem os impactos dos alagamentos em Ip

Os impactos causados  pelas chuvas torrenciais verificadas recentemente em Ipiaú, foram temas de grande parte da oratória dos vereadores na última sessão ordinária da Câmara Municipal. A discussão tomou todo o tempo das “Considerações Finais” . Alguns relatos foram ilustrados por vídeos encaminhados à casa legislativa  pela população atingida.

Coube ao Presidente da Câmara, vereador Robson Moreira-PP-, a primeira fala  a respeito do assunto.Ele lembrou que o problema se repete a cada forte chuva e tem sido pontual em algumas áreas da cidade. Robson também comentou a respeito da interdição de vias publicas por conta de obras que se prolongam há meses sem serem concluídas.

Os vídeos exibidos mostram imagens de duas ruas do Bairro Constança , assim como da  Rua do Honório e adjacências.Moradores dessas localidades estarão ocupando a Tribuna Livre da Câmara, na sessão da próxima quinta-feira, 7 de março, para relatar o drama que vivem durante as chuvas intensas.

O Presidente da Câmara acrescentou que a gestão tem deixado a desejar quanto aos problemas mencionados. Ele ainda criticou a falta de fiscalização nas obras de pavimentação.

Por sua vez o vereador Claudio Nascimento-PSD-  informou que foi registrada uma chuva de 60 milímetros em Ipiaú  e que nenhuma cidade está preparada para receber tamanha precipitação pluviométrica. Claudio acrescentou que o município tem sido contemplado com  obras de drenagem, mas estas  ainda não foram suficientes para a solução desejada.Na oportunidade ele   informou que já  existe um projeto de macrodrenagem e  que o mesmo  precisa ser materializado.

Já o vereador Cleber Gadita-PDT-  ironizou: “Em Ipiaú basta cuspir no chão que já está alagando”. A analogia foi seguida da lembrança de que em menos de dois anos os moradores da Rua Nova Conquista  já sofreram três prejuízos,decorrentes de alagamentos. Disse ainda da ocorrência de  alagamentos no Bairro Santa Rita e em outros locais da cidade.  

Para o vereador Cleber Gadita é necessário um trabalho periódico visando a prevenção dos alagamentos. Uma ação de desentupimento de esgotos, canalização adequada e outros procedimentos. O edil teceu  criticas à fragilidade da pavimentação urbana e arrematou: “Todos os calçamentos de Ipiaú tão indo por água a baixo”.

O vereador Ivonilton lamentou os comentários  feitos pelos parlamentares oposicionistas e conclamou todos a se unirem em busca de solução. Sugeriu que isso pode acontecer com a participação dos deputados que representam Ipiaú  e do próprio Poder Executivo.  Um trabalho conjunto pelo bem da comunidade.

No decorrer da sua fala  Ivonilton disparou:  “O momento é de a gente parar com essa meninice de  ficar procurando culpado. Senhores vereadores vamos parar com  tanta critica, vamos procurar uma solução para o problema”, conclamou.

 Ivonilton  disse da mobilização que vem sendo feita pela equipe da Defesa Civil para   minimizar os transtornos decorrentes dos alagamentos e citou que junto à esta equipe estavam as secretárias Rebeca Campos, do Desenvolvimento Social, e Laryssa Dias, da Saúde.


O vereador Naciel Ramos-PSD- parabenizou Ivonilton pelo comentário, e  assegurou  que  a limpeza das bocas de lobos e canais de águas pluviais  vem acontecendo com a devida  regularidade. Naciel argumentou que não tem cidade que suporte tão grande volume de chuva  como o que Ipiaú recebeu na semana passada.

O “Líder do Governo na Câmara Naciel informou que o ministrou Rui Costa está extremamente interessado em resolver o problema das galerias e das bacias de águas pluviais em Ipiaú, Concluindo o edil  destacou: “O governo da prefeita Maria não está de braços cruzados em relação às enchentes”.

Andreia Novaes-PP- comentou que os alagamentos decorreram da força da natureza e contra esta não tem como   evitar, entretanto pode-se ser solidário com aqueles que foram vitimados  pela tempestade.

Ultimo orador da noite, Orlando Santos-PP-  apontou a questão do desenvolvimento urbano  desordenado , sobretudo implantações irregulares de loteamentos ,  como um dos principais motivos do problema, mas fez questão de apontar que essa é uma situação que se arrasta há décadas.

A exemplo de outros vereadores da base  governamental, Orlando alimenta a  esperança de que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal venha contribuir com a construção do programa de macro drenagem de Ipiaú e assim trazer a solução desejada para os alagamentos.
(José Américo castro/Câmara Municipal de Ipiaú)

Em audiência com Secretário de Estado da Saúde, a prefeita Maria das Graças, Laryssa Dias faz solicitações para Ipiaú

Participaram também os o deputado estadual Niltinho (PP), a prefeita Maria das Graças e o diretor do HGI, Daniel Dias.

Nesta terça-feira (27), audiência com a Secretária Estadual de Saúde, Roberta Santana - em Salvador -  reuniu a secretária Municipal de Saúde de Ipiaú, Laryssa Dias, o deputado estadual Niltinho e o Diretor do HGI (Hospital Geral de Ipiaú), Daniel Dias.

Segundo Laryssa, entre as solicitações, está uma nova  ambulância para o município, novos equipamentos de saúde,  uma ação de saúde preventiva para adolescentes e jovens, Programa Estudantes da Rede Estadual e Municipal, melhorias e agilidade nos atendimentos das demandas de grande complexidade de pacientes que são encaminhados para os Hospitais Ana Nery e Roberto Santos e uma grande feira de saúde para atender Ipiaú e região.

“Ainda pudemos solicitar mais ofertas nos serviços de saúde para o HGI, como a nova maternidade e um tomógrafo para atendimento aos pacientes”, informa a secretária Laryssa Dias.“O nosso trabalho pela saúde e diversas áreas do município são incansáveis, portanto, continuaremos firmes nessa luta em buscar o melhor para cuidar da família Ipiauense”, ainda disse ela, em texto para suas redes sociais.
Decom/PMI

Encontrados corpos de apresentador de TV e namorado; policial é suspeito

 Agente teria mantido uma relação com o apresentador, a qual terminou definitivamente há dois meses.

 
A polícia australiana encontrou os corpos de Jesse Baird [à esquerda na foto] e do seu namorado, após uma semana sem saber do seu paradeiro.

O famoso apresentador de TV e o companheiro Luke Davies, um assistente de bordo, foram encontrados sem vida dentro de malas de pranchas de surf.

A polícia acredita que o casal foi alvejado fatalmente numa casa em Sydney, na Austrália, e que os seus corpos foram depois transportados para uma propriedade rural a vários quilômetros.

O suspeito do crime é o policial Beau Lamarre-Condon, de 28 anos, que teria estado num relacionamento anterior com o apresentador.

Lamarre-Condon, um agente da polícia estadual de Nova Gales do Sul, mantinha uma relação intermitente com Baird, que terminou definitivamente há dois meses.

O agente foi detido quando os testes de balística identificaram a arma de serviço utilizada no local do crime, indica o El Mundo. 

Leia Também: Suprema Corte dos EUA questiona leis que restringem moderação de conteúdo nas redes sociais

 por Notícias ao Minuto Brasil

Esquerda convoca ato pela prisão de Bolsonaro por investigação sobre tentativa de golpe

Frentes de esquerda que abrigam sindicatos e movimentos sociais anunciaram que irão realizar, no dia 23 de março, manifestações nas 27 capitais para defender a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O anúncio da manifestação ocorreu nesta terça-feira, 27, dois dias após o ex-presidente reunir centenas de milhares de pessoas na Avenida Paulista e defender uma anistia para golpistas presos pelos atos de 8 de Janeiro.

As manifestações serão organizadas pelos movimentos de esquerda Frente Povo Sem Medo (FPSM) e Frente Brasil Popular. Nesta terça-feira, 27, os coletivos se reuniram com representantes do PT, PCdoB e PSOL e líderes de movimentos sociais para definir a data do ato.

As manifestações irão acontecer em todas as 27 capitais do País, mas deve ter um esforço de mobilização reforçado em São Paulo e em Salvador. À reportagem, lideranças de esquerda que participaram da reunião disseram que a capital paulista será privilegiada pelo seu histórico de manifestações e pelo resultado obtido por Bolsonaro no último domingo. A metrópole baiana, por sua vez, será privilegiada por ser a maior cidade do Nordeste e um dos principais redutos eleitorais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Bolsonaro é investigado pela Polícia Federal (PF) por ter planejado um golpe de Estado após as eleições de 2022, junto com seus aliados e militares de alta patente. Após ser alvo da Operação Tempus Veritatis no último dia 8, o ex-presidente convocou apoiadores para um ato na Avenida Paulista, que aconteceu neste domingo, 25, e reuniu centenas de milhares de pessoas

No evento, ele negou ter atuado na tentativa de um golpe de Estado e minimizou a “minuta de golpe” de Estado encontrada pela PF, que se tornou uma das principais provas contra o ex-chefe do Executivo.

“O que é golpe? Golpe é tanque na rua. É arma. É conspiração. É trazer classes políticas para o seu lado, empresariais. Isso que é golpe. Nada disso foi feito no Brasil. E fora isso, por que ainda continuam me acusando de um golpe? Agora, o golpe é porque tem uma minuta de um decreto de estado de defesa. Golpe usando a Constituição? Tenham santa paciência”, discursou Bolsonaro a apoiadores.

Bolsonaro também disse que busca a “pacificação” do País e pediu anistia para os golpistas presos pelo ataque aos prédios públicos no 8 de Janeiro. O ex-presidente chamou os vândalos de “pobres coitados que estão presos em Brasília”.

“Teria muito a falar. Tem gente que sabe o que eu falaria. Mas o que eu busco é a pacificação, é passar uma borracha no passado, é buscar uma maneira de nós vivermos em paz, não continuarmos sobressaltados. Por parte do Parlamento brasileiro, é uma anistia para aqueles pobres coitados que estão presos em Brasília. Nós não queremos mais que seus filhos sejam órfãos de pais vivos”, disse o ex-presidente.

Ato contará com carta pedindo as prisões do ex-presidente e de aliados

Durante o ato, está prevista a leitura de uma carta onde será defendida a prisão de Bolsonaro e dos seus aliados que também foram alvos da operação da PF. À reportagem, o coordenador geral do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Rud Rafael, que integra a Frente Brasil Sem Medo, disse que os setores da esquerda que irão participar da manifestação consideram que as provas já coletadas pela PF sustentariam a privação de liberdade do ex-chefe do Executivo.

“A prisão de Bolsonaro precisa ser feita em decorrência das investigações. A gente quer que seja concluída o mais rápido possível. As provas já estão colocadas e a gente quer que haja o julgamento para que tenha a punição para ele e para todos que tiveram envolvimento com essa tentativa de golpe”, disse o coordenador geral do MTST.

O ato será realizado dois dias após o aniversário de 69 anos de Bolsonaro. Porém, segundo os seus organizadores, ele será feito no dia 23 de março para relembrar os 60 anos do Golpe Militar de 1964. O acontecimento se deu no dia 31 de março, porém as frentes de esquerda disseram que adiantaram uma semana por conta do feriado da Páscoa.

Além da prisão do ex-presidente e dos demais investigados pela Polícia Federal, a manifestação também terá como pauta o conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Segundo organizadores das manifestações ouvidos pela reportagem, os movimentos irão prestar solidariedade ao povo palestino e pedir o fim do conflito na região.

No último dia 18, Lula comparou a incursão de Israel na Faixa de Gaza com o extermínio de judeus promovido pela Alemanha nazista. A declaração fez com que o petista fosse declarado ‘persona non grata’ pelo estado israelense, além de gerar um pedido de impeachment que foi assinado por 139 parlamentares da Câmara dos Deputados e protocolado na semana passada.

Frentes responsável pela organização dos atos unem sindicatos e movimentos sociais

A Frente Povo Sem Medo foi criada em 2015, durante a crise política que desencadeou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). A partir do coletivo, que serve como uma articulação de sindicatos e movimentos de esquerda, foram feitos protestos de oposição ao processo de cassação. Após o afastamento da petista, as manifestações lideradas pelo grupo prosseguiram nas gestões de Bolsonaro e do ex-presidente Michel Temer (MDB).

Um dos principais integrantes da FPSM é o MTST, que realiza protestos pautados no direito à moradia e reforma urbana. Um dos maiores representantes do MTST é o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), que é pré-candidato à Prefeitura de São Paulo e atua na liderança do movimento desde 2002.

Também formada durante a crise política no governo Dilma, a Frente Brasil Popular é mais próxima do Partido dos Trabalhadores. O coletivo tem como integrantes de destaque a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a União Nacional dos Estudantes (UNE).

Gabriel de Sousa/Estadão

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