Atlantic Nickel realiza Concurso Cultural com foco no meio ambiente e vai premiar estudantes de escolas públicas da região

Colocar crianças e adolescentes para refletirem sobre como podemos ajudar na conservação do planeta Terra é a proposta da Atlantic Nickel para celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente este ano, em 5 de junho. Como parte das atividades voltadas para a proteção ambiental, a mineradora, produtora de níquel sulfetado no Sul da Bahia, lançou o Concurso Cultural “Restauração da Terra para Cultivar a Vida”. Com ele, a empresa pretende estimular estudantes de escolas públicas municipais de Itagibá, Ipiaú e do Distrito de Tapirama (Gongogi) a pensarem em como podem contribuir para revitalizar o nosso planeta.
 
Os alunos do Ensino Fundamental I poderão mostrar sua criatividade com um projeto artesanal e os do Ensino Fundamental II, por meio de uma redação. As inscrições serão realizadas pelos alunos e professores nas secretarias/diretorias das escolas e a data limite para entrega dos materiais é dia 31/05 (sexta-feira), às 17 horas.  O regulamento, incluindo os critérios de avaliação, está disponível no site da Atlantic Nickel e no perfil do Instagram da empresa.  A premiação para os vencedores inclui iPhones, notebooks e Alexas com tela.

Outras iniciativas ambientais

A  Atlantic níquel tem o propósito de transformar e desenvolver as regiões onde atua, aliado a um sólido compromisso com o meio ambiente e a integração social. Com isso, de 2018 até abril de 2024, registrou crescimento de mais de 51% de indivíduos da fauna local monitorada e 48,51% de área revegetada no Bioma Mata Atlântica na região de Itagibá. Foram revegetados 250 hectares do bioma, o que equivale a pouco mais de  350 campos de futebol de área.

O trabalho de recuperação e preservação da Mata Atlântica baiana é composto por três iniciativas: Programa de Proteção e Monitoramento da Fauna, Projeto de Proteção e Mapeamento das Espécies Florísticas e o Programa de Reflorestamento da Mata Atlântica. “Ao restabelecer o bioma local, respeitando suas origens, recuperamos a identidade e características do ecossistema da região. Temos compromisso com o modelo de gestão inteligente, sustentável e conectado às comunidades onde atuamos”, explica Diogo Oliveira, diretor de ESG e Pessoas da Appian Capital Brazil.

Viveiro de mudas nativas da Mata Atlântica

Com a execução do Programa de Revegetação da Mina Santa Rita, a Atlantic Nickel decidiu ampliar o viveiro de mudas em  100m² na área interna e 150m² na área de rustificação. Com essa ampliação, a capacidade de produção que era de aproximadamente 100 mil mudas/ano, passou para 120 mil mudas/ano. Até o momento, foram produzidas no viveiro 80 espécies botânicas de alto valor ecológico.
A existência de um viveiro para a produção de mudas de espécies nativas é fundamental para a preservação da biodiversidade e a restauração de ecossistemas degradados. Essas mudas contribuem para a recuperação de áreas desmatadas, auxiliam na manutenção da fauna local e na proteção do solo contra erosão. Além disso, o cultivo de espécies nativas em viveiros pode ser uma forma eficaz de envolver a comunidade local em ações de conservação ambiental, promovendo a conscientização e o engajamento em práticas sustentáveis.

Sobre a Atlantic Nickel
A Atlantic Nickel atua nas atividades de exploração, mineração, beneficiamento e comercialização do concentrado de níquel no sul da Bahia, em Itagibá. A empresa integra a Appian Capital Brazil, fundo de investimentos privados especializado em mineração e metalurgia, é a representante no país do grupo Appian Capital Advisory, fundo de investimento em mineração.

O compromisso da Atlantic Nickel é trabalhar de forma segura, respeitando o meio ambiente e as comunidades que recebem seu empreendimento para produzir concentrado de níquel de alta qualidade. A empresa investe em iniciativas que contribuem para o desenvolvimento do território com a aplicação de ações e normas ligadas à saúde, segurança, gestão ambiental e social.

Sobre a Appian Capital Brazil
A Appian Capital Brazil, fundo de investimentos privados especializado em mineração e metalurgia, é a representante no país do grupo Appian Capital Advisory.  Fundada em 2011 em Londres com investimentos em 8 países, a empresa é referência no setor, com seu modelo diferenciado de mineração inteligente, respeitando o meio ambiente, trabalhando de forma integrada com as comunidades onde atua e apoiando o desenvolvimento destas regiões. Com cinco anos de atuação no mercado brasileiro e presente em três estados: Minas Gerais, Bahia e Alagoas, o fundo se estabeleceu no país em 2018. Atualmente, o grupo possui dois negócios em produção no país: Atlantic Nickel (ATN), produtora de níquel sulfetado no Sul da Bahia, e Mineração Vale Verde (MVV), com operação de cobre no Agreste Alagoano.

Com sólido compromisso e missão de transformar recursos naturais em prosperidade e desenvolvimento sustentável, o grupo trabalha alinhada às melhores práticas ESG. Transformando regiões onde atua, aliado à Integração Social, o grupo Appian tem como prioridade o profundo respeito com as pessoas e com a segurança nas operações.

Espanha, Irlanda e Noruega reconhecem oficialmente Estado da Palestina

Espanha, Irlanda e Noruega reconheceram oficialmente, nesta terça-feira (28) o Estado da Palestina, quase uma semana depois de anunciar conjuntamente a decisão, que provocou uma crise dos países europeus com Israel.

A medida foi encabeçada pelo governo da Espanha, cujo primeiro-ministro, o socialista Pedro Sánchez, é um dos líderes mais críticos da União Europeia contra a conduta de Israel em sua guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza, que já estende por quase oito meses.

Pouco antes antes da reunião do gabinete que aprovou formalmente a medida, o premiê disse que esse reconhecimento era “uma necessidade”. “Esta é uma decisão histórica que tem um único objetivo: que israelenses e palestinos alcancem a paz”, disse o político em um discurso televisionado.

Ao anunciar que se juntariam a mais de 140 dos 193 Estados-membros das Nações Unidas que reconhecem o território, Madri, Dublin e Oslo disseram que buscavam acelerar os esforços para garantir um cessar-fogo na guerra de Israel com o Hamas em Gaza.

A Espanha reconheceu um Estado palestino unificado, incluindo a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, sob a Autoridade Nacional Palestina com Jerusalém Oriental como sua capital. Sánchez disse que Madri não reconhecerá quaisquer mudanças nas fronteiras pré-1967, a menos que sejam acordadas por ambas as partes.

“É a única maneira de avançar em direção ao que todos reconhecem como a única solução possível para alcançar um futuro pacífico, um de um Estado palestino que viva lado a lado com o Estado israelense em paz e segurança”, acrescentou.

Folhapress

Com desembarque de Fabya e Ceuci, nome de Major Denice passa a circular para vice de Geraldo Jr.

Depois que Fabya Reis, secretária estadual de Promoção da Igualdade, e a infectologista Ceuci Nunes, ex-candidata a deputada federal pelo PT, pularam do barco de Geraldo Jr. (MDB), na chapa de quem passaram a ser cotadas para assumir a vice candidatura à Prefeitura de Salvador, o nome que começou a circular como uma alternativa para o posto é o da major Denice Santiago.

Ela surgiu na política em 2020 numa articulação promovida pelo então governador Rui Costa (PT), que a lançou candidata à Prefeitura. Dois anos depois, concorreria a deputada federal sem conseguir se eleger. Denice atenderia à exigência de ser do PT, feita por articuladores do candidato a prefeito do MDB. Além disso, é militar, categoria que Geraldo Jr. não dispensa do seu convívio.

Política Livre

Mais uma: juíza escolhida para atuar no caso Binho Galinha declina de atuação

Outro juiz escolhido para atuar na análise do caso envolvendo o deputado estadual Binho Galinha (PRD) se declarou suspeito para julgar o caso. A juíza Ivonete de Sousa Araújo, mais uma vez, apontou motivos íntimos para não assumir a ação.

A decisão, que foi protocolada na última sexta-feira (24), também dá conhecimento à segunda substituta designada para julgar a ação. Essa é, pelo menos, a terceira alteração nos julgamentos da ação que envolve o deputado, que é considerado o principal alvo da Operação El Patron, que teve início em Feira de Santana.

A ação já bloqueou cerca de R$ 200 milhões das contas bancárias dos investigados, além do sequestro de 40 propriedades urbanas e rurais, bem como a suspensão das atividades econômicas de seis empresas. O Ministério Público do Estado (MP-BA) cobra um total de R$ 700 milhões, somando os danos morais causados pela organização criminosa.

A juíza Elke Figueiredo Schuster Gordilho, que esteve à frente das decisões relacionadas ao caso do deputado, foi transferida da comarca de Feira de Santana para Salvador. A remoção foi autorizada pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) Em seguida, o juiz Wagner Ribeiro Rodrigues também declarou-se suspeito para julgar a ação.

A justificativa apresentada no documento foi fundamentada no “foro íntimo”. O magistrado está na Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Comarca de Feira de Santana desde 2015.

Política Livre

Governo do Estado deposita, nesta terça, abono extraordinário para os professores da rede

O Governo da Bahia depositou nesta terça-feira (28) o pagamento do abono extraordinário dos precatórios para os professores da rede estadual. A quitação será feita por meio de parcela única, calculada de forma proporcional à carga horária cumprida pelo servidor. Para quem cumpre carga horária de 40 horas, o valor é de R$ 6.359,61. Quem cumpre a carga de 20 horas vai receber R$ 3.179,80.

Ao anunciar o depósito , a secretária da Educação do Estado, Rowenna Brito, destacou o compromisso do Governo do Estado com o Magistério Público. “Todos serão contemplados Aproximadamente, 85 mil profissionais. Mais uma vez o Governo do Estado honrando o com seu compromisso de valorização do professor e da professora, do coordenador e da coordenadora pedagógica”.

O pagamento do abono extraordinário se dá através de um dos projetos de lei encaminhados pelo Governo do Estado à Assembleia Legislativa, visando destinar 30% dos recursos de 2024 – ou o equivalente a cerca de R$ 450,4 milhões –, a serem distribuídos de forma igualitária por carga horária a 85.882 professores e coordenadores pedagógicos.

O quadro de profissionais contemplados pelo abono extra inclui servidores ativos, aposentados e profissionais contratados por meio do Regime Especial de Direito Administrativo (Reda), independentemente destes trabalhadores terem atuado ou não durante o período de erro no repasse das verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef).

O pagamento do abono extraordinário é mais uma iniciativa do governo estadual no intuito de valorizar os profissionais da Educação da rede estadual de ensino.

Papa afirma que seminários estão ‘cheios de viadagem’

O papa Francisco disse em uma reunião a portas fechadas com bispos italianos que os seminários já estão “cheios de viadagem”, e que homens gays não podem ter permissão para se tornar padres, de acordo com reportagens da imprensa italiana publicadas nesta segunda-feira (27).

Os dois principais jornais do país, o La Repubblica e o Corriere della Sera, disseram que o papa usou o termo considerado homofóbico frociaggine, no original em italiano, em conversa com membros da Conferência Episcopal Italiana, entidade equivalente à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O Vaticano não se pronunciou sobre o caso, que teria acontecido no último dia 20.

Os bispos que foram ouvidos pelo Corriere della Sera disseram que estava claro que o pontífice “não tinha consciência” do quão ofensiva a palavra é em italiano, que não é a língua materna de Francisco. Disseram ainda que “a gafe do papa foi evidente” aos presentes.

Desde que foi eleito papa pelo colégio cardinalício em 2013, Francisco, 87, orientou a Igreja a uma postura mais acolhedora com fiéis LGBTQIA+.

A medida mais significativa veio em dezembro do ano passado, quando o pontífice e autorizou a bênção a casais do mesmo sexo e àqueles considerados “em situação irregular”, termo usado para se referir aos que estão em sua segunda união após um divórcio. Francisco, entretanto, manteve o veto ao casamento homoafetivo.

O texto dizia que a bênção litúrgica aos casais homoafetivos em nada deve se assemelhar ao casamento. “Essa bênção nunca será realizada ao mesmo tempo que ritos civis de união, nem em conexão com eles, para não produzir confusão com a bênção do sacramento do matrimônio”, de acordo com um trecho.

Foi a primeira vez que a Igreja Católica abriu caminho para a bênção a casais do mesmo sexo, e gerou uma forte reação da ala conservadora da instituição —formada principalmente por católicos dos Estados Unidos.

Francisco também deu várias declarações direcionadas a pessoas LGBT, como quando disse, em 2013, de volta de uma viagem ao Brasil no início de seu pontificado: “Se uma pessoa é gay, busca Deus e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la?”.

Em janeiro de 2023, disse que a homossexualidade não é crime, mas é pecado, em uma entrevista à agência Associated Press em que pedia o fim de leis pelo mundo que criminalizam a orientação sexual.

“Ser homossexual não é crime”, disse. “Não é crime. Sim, mas é um pecado. Tudo bem, mas primeiro vamos distinguir um pecado de um crime. Também é pecado não ter caridade com o próximo”.

Na entrevista, Francisco reconheceu que lideranças católicas em algumas partes do mundo ainda apoiam leis que criminalizam a homossexualidade ou discriminam a comunidade LGBTQIA+. “Esses bispos precisam ter um processo de conversão”, afirmou o pontífice, acrescentando que tais lideranças devem agir com ternura —”por favor, como Deus tem por cada um de nós”.

Folhapress

Netanyahu admite erro em ataque a refugiados em Rafah; ‘acidente trágico’ mundo

Sob uma crescente condenação internacional, o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, disse nesta segunda-feira, 27, que a morte de dezenas de civis num campo para refugiados internos em Rafah após um bombardeio israelense foi “um acidente trágico”. O bombardeio na noite de domingo, 26, deixou 45 mortos, segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo grupo terrorista Hamas. O Conselho de Segurança da ONU se reunirá nesta terça, 28, para discutir o assunto.

As declarações de Netanyahu foram dadas à Knesset (Parlamento) apenas três dias depois de o Tribunal Internacional de Justiça ter determinado que Israel suspendesse imediatamente sua ofensiva em Rafah, no extremo sul de Gaza. Diplomatas pretendiam reiniciar as negociações esta semana para um acordo de cessar-fogo e libertação de reféns. Não estava claro ontem se seguiriam em frente.

Netanyahu disse no discurso ao Parlamento israelense que o Exército tentou minimizar as mortes de civis pedindo aos habitantes que se retirassem de partes de Rafah. “Mas apesar do nosso esforço supremo para não prejudicar civis não envolvidos, ocorreu um trágico acidente na noite passada (domingo)”, disse. Ele acusou o Hamas de se esconder entre a população e que dois líderes do grupo foram mortos na ação.

Os militares nomearam os alvos do ataque como Yassin Rabia, o comandante da liderança do Hamas na Cisjordânia ocupada, e Khaled Nagar, um alto funcionário da mesma ala do grupo. O Hamas não confirmou as mortes.

Vários vídeos do local após o ataque, verificados pelo New York Times, mostraram incêndios durante a noite enquanto as pessoas retiravam corpos carbonizados dos escombros, para fora do campo. Pelo menos 249 pessoas ficaram feridas.

Uma autoridade israelense, falando sob condição de anonimato para discutir um assunto delicado, disse ontem que uma investigação inicial dos militares concluiu que o ataque pode ter desencadeado inesperadamente uma substância inflamável no local. Testemunhas descreveram incêndios intensos.

Duas autoridades israelenses disseram que o ataque ocorreu fora da zona humanitária designada que deveria oferecer refúgio seguro aos residentes instruídos a se retirar da cidade, contestando a afirmação do Comitê Internacional de Resgate de que estava dentro da zona segura.

Investigação

Líderes mundiais pediram uma investigação sobre o ataque e intensificaram a pressão para que Israel ponha fim à campanha militar no sul.

O presidente da França, Emmanuel Macron, disse que estava indignado e pediu respeito ao direito internacional e um cessar-fogo imediato. “Não há áreas seguras em Rafah para civis palestinos”, disse.

O enviado das Nações Unidas para o Médio Oriente, Tor Wennesland, apelou a Israel para realizar uma investigação “completa e transparente”.

Num comunicado, um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca reconheceu que o ataque matou dois terroristas responsáveis pelos ataques de 7 de outubro contra Israel e que o país “tem o direito de perseguir o Hamas”. “Mas, como já deixamos claro, Israel deve tomar todas as precauções possíveis para proteger os civis”, disse Eduardo Maia Silva, porta-voz do conselho.

Inflexão

Em outros momentos, no passado, episódios como o de domingo geraram pressão internacional suficiente sobre Israel para pôr fim a conflitos. Durante uma operação contra o Hezbollah no sul do Líbano, em 1996, as forças israelenses bombardearam um complexo da ONU no vilarejo de Qana, matando mais de uma centena de civis refugiados ali. Isso levou a um apelo do Conselho de Segurança da ONU por um cessar-fogo imediato e um entendimento mediado pelos EUA que pôs fim às hostilidades uma semana depois

Em 2006, durante outro conflito com o Hezbollah, o ponto de inflexão ocorreu quando as forças israelenses bombardearam um edifício residencial de vários andares em Qana, matando cerca de 28 pessoas. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Estadão Conteúdo

Fake Front: PF deflagra na Bahia operação contra grupo que fraudava Caixa ao alterar dados de carteiras de identidade

Intitulada de Fake Front, a Polícia Federal cumpre na manhã desta terça-feira (28) dois mandados de prisão e três de busca e apreensão em Feira de Santana. A operação investiga fraudes cometidas contra a Caixa Econômica Federal (CEF), previdência social, entre outras instituições bancárias.

A investigação detectou 19 contas bancárias abertas em agências da Caixa Econômica Federal de Feira de Santana e Brasília (DF). Os acusados usavam documentos falsos, com o único intuito de obter recursos através de empréstimos fraudulentos.

GOLPE NO COMÉRCIO

A PF apurou também que os fraudadores faziam diversos empréstimos através das contas bancárias fraudadas, causando um prejuízo que passa de R$ 1 milhão para as instituições bancárias afetadas. Com os recursos do golpe, os acusados compravam produtos no comércio de Feira de Santana, sendo grande parte gasta em agências de turismo e casas de material de construção.

GOLPE NO RG
Para chegar aos suspeitos, a PF passou a seguir o destino dado ao dinheiro que entrava nas contas bancárias abertas com documentos falsos e identificou parte do grupo beneficiado. Os mandados cumpridos nesta terça foram autorizados pela 1ª Vara Federal da Seção Judiciária de Feira de Santana.

Em relação ao nome Fake Front, a PF informou que se deve à prática de adulteração de dados da parte da frente das carteiras de identidade usadas para abertura das contas bancárias. No mesmo espaço, eles inseriam a fotografia e impressão digital de integrantes do grupo criminoso, mantendo no verso os dados verdadeiros dos documentos de identificação.

Os investigados irão responder pelos crimes de associação criminosa e estelionato.

Política Livre

Governo venderá arroz com rótulo próprio e preço tabelado; produtores falam em intervenção estatal

O governo Lula trava uma queda de braço com produtores, beneficiadores e vendedores de arroz após decidir importar 1 milhão de toneladas do grão para vender diretamente em supermercados e redes de atacado de alimentos do País. A iniciativa foi tomada como resposta às inundações no Rio Grande do Sul, mas empresários e especialistas veem intervenção no mercado pelo governo federal, que passará a ter um rótulo próprio na prateleira com preço tabelado.

A operação é inédita, ou seja, é a primeira vez que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realiza a operação completa: da importação à distribuição. Tradicionalmente, a estatal faz recomposição de estoques públicos e regulação de preço mínimo de garantia ao produtor a partir de leilões em que vende produtos subsidiados para agentes privados da cadeia da indústria alimentícia.

Dessa vez, além da importação, será a primeira vez que o governo venderá um produto com a sua logomarca na embalagem. O arroz importado deverá ser embalado no país de origem, pelo fornecedor, com o rótulo que diz “Arroz adquirido pelo governo federal” e que leva o logotipo da Conab.

O volume representa cerca de 10% do consumo anual do Brasil – estimado em 10,5 milhões de toneladas – ou pouco mais de dois meses da venda nos supermercados.

O produto será destinado à venda direta para mercados de vizinhança, supermercados, hipermercados, atacarejos e estabelecimentos comerciais com “ampla rede de pontos de venda nas regiões metropolitanas”. Esses estabelecimentos comerciais deverão vender o arroz exclusivamente para o consumidor final ao preço de R$ 8 por pacote de dois quilos.

Uma medida provisória editada no último dia 10 limitava a venda a pequenos estabelecimentos e uma portaria divulgada quatro dias depois estabelecia que esses comércios deveriam ter no máximo cinco caixas. Alertado da complexidade de a distribuição estatal chegar a mercadinhos, o governo decidiu ampliar a lista para as grandes redes, que comprarão o arroz por meio de leilões de venda organizados pela Conab.

A venda direta terá como foco o comércio em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará, Pará e Bahia. O governo alegou que as regiões foram escolhidas com base nos indicadores de insegurança nutricional e alimentar, mas estes são também os maiores mercados consumidores do País.

O governo argumenta que empresários ao longo da cadeia produtiva se aproveitaram do momento de crise no Rio Grande do Sul para subir o preço do grão, o que foi acelerado por uma onda de fake news nas redes sociais dando conta de uma escassez do produto – o Estado gaúcho é o maior produtor de arroz do País, responsável por 70% do abastecimento nacional.

“É legítima a preocupação dos produtores de arroz (com a importação) que não querem achatamento dos preços que a importação pode causar, mas também é legítima a posição do governo de evitar especulação, subir de 25% a 40% preço do arroz em poucos dias é desrespeito à população brasileira”, disse o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, em audiência na Câmara dos Deputados na semana passada.

“Bastou o governo editar a compra de arroz e os preços subiram de 8% a 40% em alguns casos. Isso é aproveitar a calamidade e o governo vai coibir isso com muito rigor”, acrescentou.

Receita ‘estranha’

Sócio da MB Agro, José Carlos Hausknecht afirma que a operação, além de colocar o governo numa seara nova de distribuição de arroz, está sendo feita no auge da colheita.

Quase toda a safra gaúcha foi colhida (85%) e o problema é de logística, não de falta de produto, alega ele. Além de correr o risco de não dar certo pelo ineditismo e falta de expertise do governo em operar a venda direta ao consumidor final, a estratégia pode desestimular o plantio da nova safra de arroz.

“É uma política estranha, não foi feita para regular o estoque, mas para abastecer o mercado”, diz Hausknecht. “Se faltar arroz no Brasil, a indústria vai buscar, não vejo necessidade de o governo entrar nisso”.

Ele afirma que foi acertada a decisão de baixar as tarifas de importação de países para além do Mercosul, o que pode favorecer a entrada do produto asiático, por exemplo. Mas diz que levará meses até que esse arroz chegue efetivamente ao consumidor. Até lá, ele prevê que o mercado se ajuste entre oferta e demanda.

“É um intervencionismo. Entendo que o governo esteja preocupado com a inflação, mas não é justificável. Vai colocar produto novo agora, no auge da safra, enquanto há outros Estados capazes de abastecer o mercado. É uma política que outros países latinos como a Argentina já tentaram e que nunca deu certo”.

Para o diretor da Wedekin Consultores e ex-secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura de 2003 a 2006, Ivan Wedekin, o governo não possui capacidade operacional, como o setor privado, de realizar a operação completa.

“O governo não vai conseguir acessar facilmente essa compra de 1 milhão de toneladas ou seja de 100 mil toneladas, porque esse arroz não está na prateleira do mercado. Além disso, a política de venda direta foi abandonada há muito tempo, com os agentes privados operando o leilão”, analisou o ex-secretário. “O governo vai transplantar ineficiência”.

Wedekin considera também que haverá impacto inflacionário da medida no preço do arroz, porque sinaliza ao mercado que um novo player irá adquirir volume expressivo. “O governo está interferindo de forma truculenta no funcionamento do mercado, que está equilibrado do ponto de vista estrutural. Isso vai afetar o mercado, o preço internacional até o produto chegar aqui”, avaliou Wedekin.

“Como o governo não tem capacidade de realizar a compra e a distribuição eficientes, isso vai aumentar a especulação e não terá resultado concreto no balanço de oferta e demanda”, acrescentou.

Segundo o consultor, o Brasil possui arroz suficiente para atender ao consumo nacional, mesmo que as perdas das lavouras gaúchas ainda não tenham sido quantificadas. “A melhor política do governo neste momento seria deixar o mercado funcionar.”

O que dizem os setores

Na última semana, produtores se reuniram com representantes dos ministérios da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e Conab para discutir a política e tentar demover o governo da ideia.

O pleito foi levado pela Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Federação das Cooperativas de Arroz do Rio Grande do Sul (Fearroz) e pelo Sindicato da Indústria do Arroz no Estado do Rio Grande do Sul (Sindiarroz) ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.

As entidades pediram o cancelamento da iniciativa e a revisão da isenção da tarifa de importação do arroz, criando uma cota de 100 mil toneladas até meados de outubro.

“Solicitamos novamente a não intervenção do governo no mercado. Já explicamos que o que ocorre são problemas logísticos e de emissão de nota fiscal e não de oferta de arroz, pois o que houve foi um gargalo momentâneo”, disse o presidente da Federarroz, Alexandre Velho. “A tendência é que em 30 dias as condições para o abastecimento de arroz estejam normalizadas. Não existe necessidade de importação para volume indefinido”.

Entre as justificativas, os arrozeiros argumentam que a oferta pelo governo de arroz a R$ 4 por quilo está descasada do mercado mundial e do preço médio do produto de R$ 5/kg a R$ 6/kg. “Isso vai trazer desestímulo ao produtor para manter área de produção com preços abaixo do custo de produção e voltaremos a diminuir área plantada, o que foi a tônica durante nos últimos dez anos com dependência do mercado externo”, afirmou o presidente da Federarroz.

Fávaro disse ao setor arrozeiro que é uma determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva manter a estabilidade de preços neste momento.

O assunto, porém, tende a colocar o governo em rota de colisão com o agronegócio, setor que já é refratário a Lula e às políticas do PT.

Presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o deputado federal Pedro Lupion (PP-PR) criticou a decisão do Executivo de importar até 1 milhão de toneladas de arroz pela Conab.

“É um grande equívoco. Temos estoques suficientes e conseguimos trabalhar com esse número”, argumentou Lupion.

Segundo ele, a preocupação do setor produtivo é que essa autorização para entrada de arroz a preço menor possa prejudicar os produtores. “Na diversificação de culturas da próxima safra, acho que será importante outros Estados aumentarem a produção de arroz e pensar neste momento de dificuldade com atender a defasagem da safra do Rio Grande do Sul”, observou Lupion.

“Por enquanto, o abastecimento à avicultura e suinocultura do Paraná está sob controle, mesmo com as grandes dificuldades dos cerealistas gaúchos”, disse ele, exemplificando a cadeia de proteína animal do seu Estado-natal.

Diante do impasse e com aumento de preços nos países do Mercosul, antevendo a demanda extra do Brasil, o governo adiou a realização do leilão de importação da Conab.

Até então, os produtores acreditavam que o governo voltaria atrás na decisão da venda direta, mas a publicação de uma segunda medida provisória na sexta-feira, 24, prevendo mais R$ 6,7 bilhões para a iniciativa, enterrou a expectativa.

No total, o governo federal prevê gastar com a medida R$ 7,2 bilhões em recursos orçamentários, derivados de crédito extraordinário (recursos que não interferem nas metas fiscais mas aumentam a dívida pública).

Após reunião com Lula no Palácio do Planalto, Fávaro afirmou que o leilão deve sair nos próximos dias, após a publicação de uma nova portaria com regras para a venda do arroz.

Diretor presidente da Conab, Edegar Pretto, justificou a medida em razão do momento excepcional de dificuldades para o escoamento da safra gaúcha e dos impactos das enchentes na safra a ser colhida e no arroz armazenado em silos.

“A importação é para garantir que as regiões distantes dos polos produtores não fiquem desabastecidas e evitar especulação do preço do arroz ao consumidor, de forma escalonada”, disse Pretto à reportagem.

Ele afirma que a empresa pública irá adquirir o grão conforme a necessidade de frear especulação e até a normalização do escoamento do arroz gaúcho.

“A Conab está retomando as políticas públicas, as quais são sua obrigação cumpri-las e garantir o abastecimento dos alimentos estratégicos para a população”, acrescentou.

De acordo com Pretto, apesar de ainda não ter a informação do valor que comprará o arroz importado, a Conab vai garantir que o produto chegue ao consumidor final a R$ 4 o quilo. A estatal fará a subvenção, ou seja, arcará com a diferença entre o preço comprado e o valor final comercializado ao consumidor.

“Precisamos garantir acesso do arroz a população, pois não é possível ter arroz a R$ 7/kg já no fim da safra. O arroz terá o preço final e a logomarca do governo porque precisamos identificar ao consumidor que esse arroz é específico com preço tabelado e que ninguém possa especular o cereal comprado com dinheiro público”, disse Pretto.

Em nota, a Conab afirmou que a importação de arroz é “uma decisão emergencial para aplacar distorções, aumento de preços e temores da falta do produto ocasionadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul”.

“A Conab está autorizada a fazer venda direta porque a intenção é chegar aos pequenos varejistas que teriam dificuldade de participar do leilão. A partir do início da tragédia climática no Rio Grande do Sul, o preço do arroz cresceu até 30% em relação ao período anterior, em que pese a safra estar sendo colhida, o que representa um grande volume de arroz estocado, não justifica a elevação dos preços nesse patamar”, diz a nota.

Mariana Carneiro/Isadora Duarte/Estadão

Petrobras tem que acelerar exploração de petróleo no país, afirma nova presidente

Em sua primeira entrevista após assumir a presidência da Petrobras, Magda Chambriard, indicou um reforço na estratégia de buscar novas reservas de petróleo, questionada por organizações ambientalistas em meio à crise climática.

“Temos que tomar muito cuidado com a reposição das reservas, a menos que a gente queira aceitar o fato de que podemos voltar a ser importadores, o que para mim está fora de cogitação”, afirmou. “O esforço exploratório dessa empresa tem que ser mantido, tem que ser acelerado.”

Magda tomou posse na última sexta (24). Em sua fala inicial, citou a necessidade de encarar a transição energética, mas focou em destacar o papel das novas fronteiras, como a bacia Foz do Amazonas, no futuro próximo da companhia.

“Temos novas fronteiras importantes a perseguir, dentre elas a questão do Amapá, na bacia Foz do Amazonas, temos a bacia de Pelotas”.

Magda foi indicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para substituir Jean Paul Prates, demitido na semana passada após longo processo de fritura, que ganhou força após sua abstenção em votação sobre dividendos extraordinários sobre o lucro de 2023.

Prates não acompanhou a proposta do governo para reter os dividendos, alegando que precisava defender a proposta feita por sua diretoria para a distribuição de 50% do valor. Foi criticado publicamente pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, sobreviveu por algumas semanas, mas acabou demitido.

Magda havia sido cotada para presidir a estatal ainda durante a transição, mas acabou perdendo a vaga. Agora, chega à Petrobras com a missão de dar celeridade às entregas do bilionário plano de investimentos da estatal e mostrar resultados antes da eleição presidencial de 2026.

A lista de projetos prioritários para o governo inclui recompra de refinarias, encomendas a estaleiros nacionais, e apoio à criação de polo gás-químico em Minas Gerais, base eleitoral do ministro Silveira.

A nova presidente da estatal é ex-funcionária da Petrobras e comandou a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) no governo Dilma Rousseff (PT). É formada em engenharia, com especialização e reservatórios e produção de petróleo.

Nicola Pamplona/Folhapress

 

União Brasil tenta convencer Alipinho da Doce Mel a disputar Prefeitura de Ipiaú

Foto: Reprodução/Instagram

Emissários do União Brasil em Ipiaú, no sul da Bahia, abriram conversas para tentar convencer o empresário Alipinho da Doce Mel a disputar a Prefeitura da cidade.

Nas redes sociais, o deputado estadual Sandro Régis, vice-presidente do União Brasil na Bahia, publicou uma foto ao lado de Alipinho e de lideranças da região dando pistas do namoro em curso. “União Brasil pode ter surpresa em Ipiaú”, escreveu no Instagram, na tarde desta segunda-feira (27).

Alipinho foi candidato a deputado federal em 2022 pelo Solidariedade e teve a maior votação no município (10.712 votos), mas ainda assim não foi eleito. Em 2023, ele chegou a anunciar seu afastamento da política, afirmando que não seria candidato em 2024.

Se mudar de ideia, Alipinho, que agora está filiado ao União Brasil, pode ser o nome capaz de unificar a oposição contra a pré-candidata da prefeita Maria (PP), Laryssa Dias.

Em 2020, quando disputou pela primeira vez, Alipinho teve 38,04% dos votos diante de 49,87% de Maria.

Política Livre

Elmar Nascimento flerta com PT e trava duelo com ACM Neto na Bahia

Era sábado de Carnaval, em fevereiro deste ano, e o deputado federal Elmar Nascimento (União Brasil) circulava à vontade pelas dependências do Palácio de Ondina, residência oficial dos governadores da Bahia habitada por petistas desde 2007.

Ao lado do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), ele visitava o governador Jerônimo Rodrigues (PT). As fotos mostram um Elmar sorridente e abraçado a adversários, um deles com uma camisa vermelha com a estrela do PT.

Mais que um ato de cortesia, a visita ao Palácio de Ondina alicerçou uma ponte entre Elmar e a cúpula do PT baiano. Por outro lado, abriu um flanco de atritos com um de seus principais aliados: o ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional da União Brasil, ACM Neto.

Potencial candidato à presidência da Câmara dos Deputados em 2025, Elmar trabalha para consolidar o apoio de Arthur Lira e tenta costurar uma aliança ampla. Para isso, tem evitado embates na relação com o governo Lula (PT) e se aproximou do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), um antigo adversário que governou a Bahia de 2015 a 2022.

Na Bahia, deixou de lado a postura de oposição aguerrida, pisou no freio das críticas e tem feito acenos ao governador Jerônimo Rodrigues.

Deputados estaduais aliados de Elmar também baixaram o tom: votam a favor de projetos de interesse do governo na Assembleia Legislativa e até participam de solenidades com o governador em cidades do interior baiano.

A postura irritou a cúpula da União Brasil na Bahia e o ex-prefeito de Salvador, que tem feito dura oposição ao governador nos últimos meses. Derrotado nas eleições para o governo baiano em 2022, ele se prepara para concorrer novamente ao cargo em 2026.

Na semana passada, a Executiva estadual da União Brasil se reuniu e fechou questão para votar na Assembleia contra um pedido de empréstimo de US$ 400 milhões, equivalente a R$ 2,1 bilhões, feito pelo governador.

Na mesma reunião, ficou decidido que os deputados estaduais que não seguissem a orientação do partido poderiam ser punidos com a perda de recursos do fundo eleitoral do partido.

Elmar reagiu à decisão da Executiva Estadual e classificou como uma ameaça a promessa de cortes de recursos: “Acho que não se constrói partido na base da intimidação e ameaça. Prefiro sempre o diálogo”, disse o deputado em entrevista a este Política Livre.

A decisão foi tomada após deputados estaduais ligados a Elmar –Marcinho Oliveira e Júnior Nascimento, ambos da União Brasil– terem votado a favor de outro empréstimo pedido pelo governador em março. A divergência causou mal-estar e críticas na bancada de oposição.

Deputado em primeiro mandato, Marcinho Oliveira é umbilicalmente ligado a Elmar e teve suas bases eleitorais irrigadas com emendas e equipamentos por meio da Codevasf, órgão federal controlado pelo aliado. Júnior Nascimento, por sua vez, é primo de Elmar.

Marcinho Oliveira também tem participado de atos políticos ao lado de Jerônimo Rodrigues em cidades do inteiro. No ano passado, durante a inauguração de uma escola, elogiou o republicanismo do governador e disse não torcer por um cenário de “quanto pior, melhor.”

Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, ACM Neto disse que tem uma relação de amizade com Elmar Nascimento e minimizou as divergências entre ambos.

“Elmar está fazendo um trabalho na Câmara para construir um caminho mais amplo. De forma correta, ele não quer se colocar como adversário do governo em Brasília. Mas, na Bahia, somos oposição ao PT, não há dúvida quanto a isso”, disse o ex-prefeito de Salvador.

Ele afirmou que divergências são naturais, mas destacou que estas não terão impacto no plano nacional. “Elmar é o nosso candidato à presidente da Câmara, faz parte do nosso grupo político. Vamos contribuir para que ele possa se fortalecer”.

O ex-prefeito também defendeu a decisão de votar contra o empréstimo e disse que o fechamento de questão em torno de determinados temas faz parte do jogo político. Negou que haja ameaça ou autoritarismo na medida.

Líderes petistas, contudo, endossaram as críticas ao ex-prefeito. Em entrevista à rádio Metrópole, Jerônimo Rodrigues disse que a decisão do União Brasil punir deputados que votarem com o governo é “a fotografia do chicote”. O senador Jaques Wagner (PT) disse ACM Neto tem práticas políticas antigas.

Procurado na semana passada, Elmar não atendeu às ligações nem respondeu às mensagens da reportagem.

Aliados de Elmar e ACM Neto dizem que o cenário de divergência entre ambos deve perdurar ao longo dos próximos anos diante do conflito de interesses.

De um lado, Elmar deve se aproximar ainda mais do governo federal e, caso seja eleito sucessor de Lira, deve apoiar a reeleição de Lula.

ACM Neto, por outro lado, atua para construir um projeto nacional à direita que passa pelos nomes dos governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, e Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás.

Em seminário na Fundação FHC na última terça-feira (21), ele disse que a direita precisa ampliar seu apelo para além do bolsonarismo ou perderá novamente a eleição presidencial em 2026.

A despeito da aproximação de Elmar com o PT da Bahia, uma adesão do deputado ao governo petista na Bahia é vista como improvável.

O principal obstáculo seria a trajetória de mandatos na oposição ao PT na Bahia e o congestionamento de caciques na base governista, que inclui nomes como o ministro Rui Costa e os senadores Jaques Wagner e Otto Alencar (PSD).

João Pedro Pitombo/Folhapress

PF intercepta mais de meia tonelada de cocaína

Belém/PA. A Polícia Federal apreendeu 539 quilos de cocaína neste sábado (25/5), no município de Santo Antônio do Tauá/PA. A droga foi interceptada em uma lancha, próxima à área de fundeio do distrito de Mosqueiro.

Investigações indicavam que a cocaína estaria enterrada em um sítio em Santo Antônio do Tauá, e seria levada de lancha até um navio, para envio ao exterior.

Por isso, a abordagem foi feita de maneira simultânea; parte da equipe no sítio, outra parte na lancha. Os três tripulantes foram até um barranco, abandonaram a embarcação e fugiram ao perceber a aproximação da Polícia Federal.

Na lancha, foram encontrados 539 kg de cocaína. No sítio, foram localizadas munições e equipamentos para embalagens de droga. Também foram apreendidas a droga e a lancha. Ninguém foi preso.

As investigações permanecem, para encontrar os tripulantes que fugiram e outros participantes do esquema de tráfico de drogas.

Comunicação Social da Polícia Federal no Pará

PF incinera 5,8 toneladas de drogas em Ponta Porã

Ponta Porã/MS. A Polícia Federal incinerou, na manhã desta segunda-feira, 27/5, pouco mais de 5.800 kg de drogas, entre cocaína e maconha. A carga de entorpecente foi escoltada por um comboio composto por Policiais Federais e policiais da Força Nacional de Segurança.
Essa incineração de drogas, segunda do ano de 2024, foi autorizada pela Justiça e acompanhada por representantes do Ministério Público e da Vigilância Sanitária. A quantidade de drogas corresponde ao apreendido pela Delegacia de Polícia Federal em Ponta Porã no período de fevereiro a maio deste ano.

Comunicação Social da Superintendência Regional de Polícia Federal em Mato Grosso do Sul

PF erradica 448 mil pés de maconha em Pernambuco

Salgueiro/PE. A Polícia Federal em Salgueiro/PE vem promovendo ações de identificação e consequente erradicação de plantios de maconha no sertão pernambucano. Tais medidas têm o objetivo de reduzir a produção e oferta de maconha na região.

Dessa vez, foi concluída a Operação Terra Livre Fase IV de erradicação e destruição dos plantios de maconha no Sertão Pernambucano de 2024, que compreendeu entre os dias 6 e 26 de maio. Foram realizadas três fases (levantamento, percursora e deflagração da operação), em que conseguiu-se erradicar e destruir cerca de 448 mil pés de maconha e destruição de 45 mil mudas que estavam em 78 plantios, além da apreensão de 3,1 toneladas de maconha pronta para o consumo. Ao todo 152 toneladas de maconha deixaram de ser produzidas.

Os plantios foram localizados por meio de levantamentos feitos pela Polícia Federal em algumas ilhas dos Rio São Francisco, na Região de Orocó/PE, Salgueiro/PE, Cabrobó/PE, Belém do São Francisco/PE, Betânia/PE, Flores/PE, Carnaubeira da Penha/PE, Inajá/PE e Parnamirim/PE, Cachoeira dos Índios/PB e Monteiro/PB.

Destaque para uma única roça que continha 142 mil pés de maconha que foi encontrada e destruída na zona de Inajá-PE – suficiente para produzir cerca de 47 toneladas de maconha.

A ação contou com a participação de policiais federais, civis, penais de PE e AL, militares dos Corpo de Bombeiros e do BEPI-Batalhão Especializado de Policiamento do Interior. Os policiais trabalharam com incursões terrestres e fluviais, com o emprego de botes infláveis e uma aeronave do GTA-SDS-PE (Grupamento Tático Aéreo- Secretaria de Defesa Social).

Comunicação Social da Polícia Federal Pernambuco

R$ 9,6 milhões são investidos em novas viaturas para a PM e Cicoms

 Veículos foram entregues na Praça da Simpatia, novo acesso da Via Parafuso, no município de Camaçari.

O combate ao crime organizado e o suporte nas atividades ostensivas foram rerorçados na manhã desta segunda-feira (27), com a chegada de 150 viaturas para a Polícia Militar e para 11 Centros Integrados de Comunicação (Cicoms) da Secretaria da Segurança Publica, em todo o estado.
O governador Jerônimo Rodrigues, o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner, e o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Paulo Coutinho, entregaram os veículos na Praça da Simpatia, novo acesso da Via Parafuso, no município de Camaçari.

Com o investimento de R$ 9,6 milhões, viaturas semiblindadas, motocicletas, Base Móvel, caminhonetes e van foram encaminhadas para as unidades ordinárias e o Departamento de Saúde da PM, além do Esquadrão de Motociclistas Fênix, sediado em Camaçari.

Já os Cicoms de Salvador e RMS, Feira de Santana, Itaberaba, Vitória da Conquista, Itabuna, Santo Antônio de Jesus, Jequié, Irecê, Senhor do Bonfim, Alagoinhas e Serrinha recebem veículos despadronizados para fornecer suporte operacional e administrativo, atendendo atividades em 311 municípios.

“Estamos em mais uma agenda de investimento na Forças Policiais. Recentemente, no Abaeté, entregamos viaturas e helicóptero. São 1.500 novos veículos para Polícias e Bombeiros”, destacou o secretário Marcelo Werner.

Foto: Alberto Maraux

Embasa e Bahiagás firmam protocolo de intenção para geração de bioenergia

A Embasa e a Bahiagás firmaram protocolo de intenção para investimento em projetos pilotos para a geração de bioenergia por meio de aproveitamento dos resíduos gerados nas estações de tratamento de esgoto. A assinatura ocorreu nesta quinta-feira (23) ao final da plenária “Transição Energética na Bahia”, durante a Feira Bahia Oil & Gas Energy, realizada no Centro de Convenções de Salvador. O documento foi assinado pelos diretores Técnico e de Planejamento da Embasa, Clécio Cruz, e Técnica e Comercial da Bahiagás, Larisse Steliano.

Esta parceria, segundo Clécio Cruz, será fundamental para trazer a sinergia necessária para o desenvolvimento de estudos de reaproveitamento do gás biometano produzido nas estações de tratamento de esgoto operadas pela empresa. “Entraremos com as nossas estruturas e equipes que já operam e monitoram o efluente tratado para, juntamente, com a Bahiagás prospectar as tecnologias necessárias para transformar o biometano em energia limpa”, explica.

Neste primeiro momento, o estudo será realizado em uma estação de tratamento modelo para os devidos ajustes operacionais para monitoramento do processo de tratamento, do efluente tratado e do logo gerado, para avançar nos estudos de transformação destes resíduos em bioenergia em estruturas maiores. Segundo Clécio, o protocolo já é um resultado do inventário das emissões de efeito estufa desenvolvido pela Embasa na política ESG (Ambiental, Social e Governança), que mapeia os impactos ambientais com a prestação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário.

Para Larisse Steliano, o protocolo de intenções será a oportunidade de reunir os esforços das equipes técnicas das empresas, cada em seu modelo de negócio e área de atuação, buscando uma solução única que proporcionará maior sustentabilidade ambiental, e futura geração de renda com o consumo de energia limpa e renovável. “A Bahiagás é uma companhia indutora do desenvolvimento do gás canalizado, em especial o gás natural, que é a vanguarda da transição energética para uma economia de baixo carbono”, afirma.

Por meio dos convidados, a plenária “Transição Energética na Bahia”, organizada pela Bahiagás, contextualizou as oportunidades atuais da transição energética para fontes renováveis, amparado no tripé: segurança energética, sustentabilidade ambiental e equidade energética. Além dos representantes da Bahiagás e Embasa, participaram do debate o superintendente de Energia e Comunicações da Seinfra, Celso Rodrigues, diretora geral do Departamento e Pesquisas Socioeconômicas da Agerba, Tahis Flores Soares; o assessor especial da Sema, Roberto Carneiro; e o superintendente de Planejamento e Gestão Territorial da Sedur, Gustavo Campos.

Justiça autoriza transfusão de sangue em criança que teve o direito negado pelos pais

Uma criança internada no Hospital Materno Infantil Dr. Joaquim Sampaio, localizado em Ilhéus, poderá receber transfusão de sangue e hemoderivados após a Justiça atender pedido apresentado pelo Ministério Público estadual e autorizar, no último dia 24, a equipe médica a realizar o tratamento, se necessário. Segundo o promotor de Justiça Pedro Nogueira Coelho, os pais da criança, alegando motivos religiosos, não haviam autorizado a transfusão mesmo com ela correndo risco de morte.

Segundo a ação, a criança é recém-nascida, pequena para idade gestacional, e, por conta disso, apresentou insuficiência respiratória, sendo mantida em ventilação mecânica, com problemas cardiológicos e hemorragia digestiva. Diante desse quadro, a Justiça autorizou ainda a realização de todos os procedimentos que se fizerem pertinentes ao resguardo da vida e saúde da criança. Também determinou que a técnica em Serviço Social e/ou agente de proteção realize visita à residência da família para verificação do acolhimento ao bebê de forma ampla assim que ele tiver alta.

Na ação, o promotor de Justiça registrou que o direito à liberdade religiosa não deve se sobrepor ao direito à vida, que prevalece e deve ser salvaguardado. “Em que pese o profundo respeito ao direito concebido aos pais de dirigir aos seus filhos a criação e educação, devendo o Estado também respeitar as responsabilidades, os direitos e os deveres destes, é, por outro lado, imperioso verificar-se que não se pode restringir o direito da criança a ter sua vida e saúde protegida, por conta da convicção dos pais”, pontuou Pedro Coelho.

Rui Costa tem imagem mais negativa, e Haddad, a mais positiva entre deputados, diz pesquisa

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é o auxiliar do presidente Lula (PT) mais bem avaliado entre deputados federais, revela pesquisa Genial/Quaest.

O chefe da pasta foi citado positivamente por 48% dos parlamentares entrevistados, enquanto 29% avaliam sua atuação como negativa, e 20%, como regular. Outros 3% não souberam responder.

Entre deputados que integram a base do governo, 82% aprovam Haddad, ante 3% que sinalizaram não gostar de seu trabalho. Já na oposição 66% o avaliam negativamente, e 12%, positivamente.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, acumula as maiores rejeições tanto na avaliação geral quanto entre deputados da oposição. Ao todo, 39% dos parlamentares avaliam sua gestão como negativa, enquanto 29% dizem que ela é positiva, e 27%, regular. Outros 4% não souberam dizer ou responder.

Entre deputados da oposição, 75% reprovam Costa, enquanto 5% o aprovam. Na base governista, por sua vez, 56% fazem uma avaliação positiva, e outros 13%, negativa.

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, pontua com 39% das menções positivas e outras 28% negativas, e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, com 33% e 35%, respectivamente.

Alexandre Silveira, responsável pela pasta de Minas Energia, aparece com 28% das citações positivas na avaliação geral, e outras 25%, negativas.

A pesquisa, realizada entre os dias 29 de abril e 20 de maio, ouviu 183 deputados federais em exercício por meio de entrevistas presenciais e online. A margem de erro é de 4,8 pontos percentuais.

Com informações da coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo

Marielle Franco precisava ‘sair do caminho’, disse Ronnie Lessa em delação

O ex-policial militar Ronnie Lessa afirmou que os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão colocaram Marielle Franco como uma “pedra no caminho” à expansão e negócios dos milicianos. Em delação homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Lessa confessou ser o assassino de Marielle Franco e apontou os irmãos Brazão como mandantes do homicídio. O Fantástico, da TV Globo, exibiu trechos da delação no domingo, 26.

Ronnie Lessa está preso desde março de 2019, sob a acusação de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes. A delação foi homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Em sua delação, Lessa afirmou que o mandante do assassinato buscava a regularização de um condomínio na região de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio, sem respeitar o critério de área de interesse social. O objetivo seria obter o título de propriedade para especulação imobiliária

“A Marielle foi colocada como uma pedra no caminho. Ela teria convocado algumas reuniões com várias lideranças comunitárias justamente para falar sobre esse assunto, para que não houvesse adesão a novos loteamentos da milícia. Então, foi isso que o Domingos Brazão passou para a gente, assim, de uma forma rápida: A Marielle vai atrapalhar e nós vamos seguir isso aí, para isso ela tem que sair do caminho”, afirmou o ex-policial militar.

No vídeo, Ronnie Lessa também disse que seria um dos donos do empreendimento que, segundo ele, poderia render R$ 100 milhões. “Ali teria a exploração de gatonet, de kombis, de venda de gás. A questão valiosa é depois, a manutenção da milícia, porque a manutenção da milícia vai trazer votos. Então, na verdade, eu não fui contratado para matar Marielle, como um assassino de aluguel, não. Eu fui chamado para uma sociedade”.

Ronnie Lessa contou também que teve três reuniões com Chiquinho e Domingos Brazão para planejar o assassinato de Marielle Franco A Polícia Federal não conseguiu confirmar os encontros, que teriam ocorrido em 2018.

Chiquinho Brazão é deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro, e Domingos Brazão é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ). Eles foram presos em março deste ano no âmbito da Operação Murder Inc, da Polícia Federal. Já no último dia 10 de maio a Procuradoria-Geral da República (PGR) ofereceu denúncia contra os irmãos Brazão pelos crimes de homicídio e organização criminosa. “O Domingos fala mais, e o Chiquinho concorda”, detalhou o ex-policial militar.

No último dia 16 de maio, o procurador-geral Paulo Gonet enviou ao STF um adendo à denúncia sobre o assassinato. Na petição, o chefe do Ministério Público pede que a Justiça defina um valor de indenização para os familiares de Marielle Franco e Anderson Gomes.

Veja quem foi denunciado

– Chiquinho e Domingos Brazão: apontados como mandantes do crime e denunciados por organização criminosa, pelo homicídio de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes e pela tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves;

– Rivaldo Barbosa: acusado de usar o cargo para obstruir as investigações, o delegado de Polícia Civil foi denunciado por homicídio e tentativa de homicídio;

– Ronald Paulo de Alves Pereira: o policial militar ajudou a monitorar a vereadora antes da execução e também foi denunciado por homicídio e tentativa de homicídio;

Tácio Lorran / Estadão Conteúdo

CCJ deve votar novo Código Eleitoral no dia 5 de junho, diz Marcelo Castro

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) deve votar o novo Código Eleitoral no dia 5 de junho. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (23) pelo senador Marcelo Castro (MDB-PI), após uma reunião de líderes com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

Castro é o relator do projeto de lei complementar (PLP) 112/2021. Segundo o parlamentar, caso seja aprovada pela manhã na CCJ, a matéria pode ser levada à sessão deliberativa do Plenário marcada para a tarde do mesmo dia.

Marcelo Castro anunciou ainda a realização de uma sessão de debates no Plenário para discutir o fim da reeleição para prefeitos, governadores e presidente da República; o mandado de cinco anos para todos os cargos eletivos (exceto senadores, que teriam dez anos); e a coincidência de eleições gerais e municipais. As mudanças precisariam ser aprovadas por meio de uma proposta de emenda à Constituição (PEC).

— Vamos convidar as maiores autoridades do país no assunto para fazer um amplo debate. Chamar a sociedade para debater esse tema que julgamos muito importante para a administração pública no Brasil. Depois da sessão de debates, vamos encaminhar um cronograma e tomar a decisão que julgarmos mais adequada para nosso arcabouço jurídico e eleitoral — disse.

Agenda da semana

Segundo Marcelo Castro, o Congresso Nacional tem sessão na próxima terça-feira (28). Senadores e deputados podem apreciar os vetos do presidente da República a matérias aprovadas pelo Poder Legislativo.

Na quarta-feira (24), o Plenário do Senado tem reunião deliberativa. Os parlamentares podem votar o projeto de lei (PL) 1.213/2024, que reestrutura carreiras de servidores públicos.

Desoneração

Outro tema discutido durante a reunião de líderes desta quinta-feira foi a desoneração da folha de pagamentos para municípios e vários setores da economia. Um acordo firmado na semana passada entre os Poderes Executivo e Legislativo prevê a manutenção da desoneração em 2024 e uma reoneração gradual a partir de 2025.

O acordo está consolidado em um projeto de lei (PL 1.847/2024) proposto pelo senador Efraim Filho (União-PB). O texto ainda aguarda distribuição para as comissões de mérito da Casa, mas deve ser relatado pelo líder do governo, senador Jaques Wagner (PT-BA). Segundo Efraim Filho, se estiver “maduro e acordado”, o projeto pode ser votado na semana do dia 4 de junho.

— Há uma premissa de que os setores produtivos da economia e os municípios têm que caminhar juntos. O caminho é que o relator [Jaques Wagner] traga para o projeto, em forma de emenda e complemento do texto, o acordo firmado. A decisão política está tomada: setores produtivos e municípios têm que andar juntos, e não um ou outro ficar para traz. Isso o Congresso Nacional não quer, não deseja e não irá permitir — disse o autor do PL 1.847/2024.

Fonte: Agência Senado

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