Câmara aprova projeto que homenageia Marcelo Batista com a Medalha do Mérito da Cultura

Em votação única e pela unanimidade dos vereadores presentes no plenário, a Câmara Municipal de Ipiaú aprovou na sessão ordinária que realizou na noite da última quinta-feira, 13, o Projeto de Resolução 024/2024, da autoria do vereador Claudio Nascimento-PT-  que concede a Medalha do Mérito da Cultura Manoel Pinto( MAPIN) ao senhor Marcelo Alves Batista, ex-diretor de Cultura do Município.

Outras 23 personalidades também serão alvos de homenagens com títulos de cidadania e demais honrarias disponíveis na Câmara. A relação completa  dessas pessoas será divulgada brevemente.

Na justificativa do Projeto de Resolução  que  concede a  Medalha do Mérito da Cultura a Marcelo Batista, o vereador Claudio  Nascimento destaca que o homenageado é natural de Ipiaú, graduado  em Letras Vernáculas pela Universidade do Estado da Bahia – UNEB -, e  Pós- Graduado  em Linguística e em Educação Digital, também  pela Universidade do Estado da Bahia.

“ Pela sua formação em humanas e, especificamente, nas linguagens literárias, Marcelo   se notabilizou como gestor cultural. Durante sua passagem pela Diretoria de Cultura criou o Conselho Municipal de Cultura, credenciou o município no Sistema Nacional de Cultura. Também foi da sua iniciativa a criação do   Fundo Municipal de Cultura”, ressaltou Claudio.

O autor da matéria também cita  a colaboração de Marcelo Batista  para tornar o São Pedro de Ipiaú, o mais importante do estado e  na implantação de  um novo formato de incentivo financeiro aos produtores culturais que foi a publicação de editais culturais por meio das Leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo.

“Desse modo, Marcelo   conduziu Ipiaú à condição de referência  no Território  Médio Rio das Contas , convertendo como exemplo da aplicação da Lei do ponto de vista holístico da visão cultural e correta nos tramites burocráticos.”, acrescenta o parlamentar.

Também coube a Marcelo Batista a  proposta do Mercado da Economia Criativa, cuja ideia  foi fortemente abraçada pela prefeita Maria das Graças Cesar Mendonça. A  obra  já se encontra  em andamento. Como não bastasse tudo isso, Marcelo Batista articulou  para que Ipiaú  conseguisse o Centro Cultural (antigo colégio Rio Novo) que está sendo reformado pela Secretaria de Educação do Estado e apoiado pela gestão municipal.

(José Américo Castro/ASCOM- Câmara Municipal de Ipiaú).

Pacheco pede cautela e diz que PL antiaborto ‘jamais’ iria direto ao plenário

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que o projeto de lei que equipara aborto a crime de homicídio, se aprovado na Câmara dos Deputados, será tratado na Casa comandada por ele com “cautela” e vai tramitar normalmente por comissões temáticas.

O senador afirmou que matéria dessa natureza “jamais” iria direto ao plenário, como ocorre na Câmara dos Deputados, onde foi aprovada a urgência do texto na quarta-feira (12).

“Há uma diferença evidente entre matar alguém, alguém que nasce com vida, que é o crime de homicídio, e a morte do feto através do mecanismo, do método de aborto, que também é um crime. Mas são duas coisas diferentes”, afirmou Pacheco nesta quinta (13)

“Toda essa cautela nós temos que ter. E evitarmos legislar em matéria penal pautados pela emoção ou pela circunstância do momento.”

A urgência acelera a tramitação de uma proposta no Legislativo, seguindo direto ao plenário, sem passar pela análise das comissões permanentes.

No caso PL antiaborto, foi aprovada na Câmara de forma simbólica, quando não há contabilização dos votos. O governo não orientou a sua bancada na votação —PSOL, PT e PC do B registraram voto contrário. Agora, os parlamentares precisam analisar o mérito do projeto.

A proposta altera o Código Penal e equipara as penas para abortos realizados após 22 semanas de gestação às penas previstas para homicídio simples. A matéria também determina que em casos de viabilidade fetal, mesmo resultantes de estupro, o aborto não será permitido.

Hoje, o aborto é autorizado em três casos no Brasil: gravidez decorrente de estupro, risco à vida da mulher e anencefalia do feto.

O governo Lula avalia o risco de se posicionar contrariamente ao projeto na Câmara, considerando que sua aprovação é tida como quase certa.

A preocupação é que a posição contrária e uma eventual derrota em tema considerado sensível acabe desgastando a imagem do Executivo perante a opinião pública e no próprio Congresso, afetando o apoio para os temas prioritários do Palácio do Planalto —notadamente a pauta econômica.

Além disso, parlamentares governistas dizem que o governo não quer se indispor com a bancada evangélica, já que defendem uma aproximação do Planalto com o segmento.

O presidente da Câmara indicou a interlocutores que o conteúdo do texto deverá sofrer ajustes. De acordo com relatos, ele afirmou que o projeto não irá alterar os casos de aborto que já são previstos em lei e que o que está em discussão é a assistolia fetal (procedimento que consiste na injeção de produtos químicos no feto para evitar que ele seja retirado do útero com sinais vitais).

Folhapress

Professores decidem manter greve nas universidades federais após nova negociação

Os professores de universidades e institutos federais decidiram continuar em greve após novo encontro com o governo Lula (PT) nesta sexta-feira (14). A paralisação já dura dois meses e alcança 61 instituições.

Terminada a reunião, iniciada às 10h, os servidores disseram reconhecer uma disposição dos ministérios da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e da Educação em negociar suas demandas, mas seguem insatisfeitos.

Brasília ofereceu, por exemplo, a revogação da portaria 983, que amplia a carga horária dos docentes. Também foi prometida a criação de um grupo permanente de trabalho para discutir a restruturação da carreira acadêmica.

Não foi apresentada, porém, proposta de reajuste salarial ainda em 2024. Por isso, professores, representados pelo Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) resolveram seguir a paralisação.

O sindicato reivindica aumento de 3,69% em agosto deste ano, 9% em janeiro de 2025 e 5,16% em maio 2026. Brasília oferece 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026.

As propostas do governo nesta sexta serão levadas a assembleias nas universidades ao longo da semana que vem. Os professores serão consultados se elas são o bastante para encerrar a greve. A expectativa é por maciça negativa da oferta, aumentando a pressão por aumento salarial.

Em meio a cobranças, o governo lançou um PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) na segunda-feira (10) para as universidades federais e para os hospitais universitários, com previsão de R$ 5,5 bilhões em investimentos.

O ministro da Educação, Camilo Santana, também anunciou um acréscimo de recursos para o custeio das instituições federais, em um total de R$ 400 milhões. Desse total, R$ 279,2 milhões serão para as universidades e outros R$ 120,7 milhões para os institutos federais.

Assim, o orçamento de 2024 dos centros de ensino chega a R$ 6,38 bi. O valor já é superior aos R$ 6,26 bi de 2023.

Além de contemplar as instituições já existentes, o novo programa prevê a construção de dez novos campi pelo país, em São Gabriel da Cachoeira (AM), Rurópolis (PA), Baturité (CE), Sertânia (PE), Estância (SE), Jequié (BA), Cidade Ocidental (GO), Ipatinga (MG), São José do Rio Preto (SP) e Caxias do Sul (RS).

Mesmo com o acrescimento orçamentário, a presidente da Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior) e reitora da Unb (Universidade de Brasília), Márcia Abrahão, cobrou uma solução para a questão salarial dos servidores das universidades.

No mesmo dia do anúncio, o presidente Lula cobrou o fim da greve dos docentes, dizendo não haver razões para seguir com o movimento. Isso irritou os servidores.

Bruno Lucca/Folhapress

Não contem com o governo para mudar a lei de aborto do país, afirma ministro Padilha

O ministro da articulação política, Alexandre Padilha, disse nesta sexta-feira (14) que o PL antiaborto que tramita na Câmara dos Deputados é uma “barbaridade” e que o governo não apoiará a proposta.

“O presidente Lula, ao longo da sua história, até atendendo solicitações de lideranças religiosas, de par da sociedade, sempre disse que nunca ia fazer nada para mudar a legislação atual do aborto no país. Nunca faria nenhum gesto, nenhuma ação para mudar a legislação de interrupção da gravidez no país. E nós continuamos com essa mesma postura”, disse.

“Não contem com o governo para mudar a legislação de aborto do país, ainda mais para um projeto que estabelece que uma mulher estuprada vai ter uma pena duas vezes mais do que o estuprador. Não contem com o governo para essa barbaridade”, completou.

Esta foi a primeira declaração oficial de posicionamento do Planalto sobre a medida. O governo teme que a posição contrária e uma consequente nova derrota em um tema considerado sensível acabe desgastando a imagem do governo perante a opinião pública e no próprio Congresso Nacional, afetando o apoio para os temas prioritários.

A ministra Marina Silva (Meio Ambiente) também afirmou que a medidade é “altamente desrespeitosa e desumana com mulheres”.

Marina, assim como os parlamentares fiadores da proposta que restringe o aborto legal no Brasil, é evangélica.

“Acho que é a instrumentalização de um tema que é complexo, muito delicado na sociedade brasileira. Eu, pessoalmente, sou contra o aborto, mas eu acho que é uma atitude altamente desrespeitosa e desumana com as mulheres achar que o estuprador deve ter uma pena menor do que a mulher que foi estuprada e que não teve condição de ter acesso de forma, dentro do tempo, para fazer uso da lei que lhe assegura o direito ao aborto legal”, disse a ministra.

O projeto equipara o aborto após 22 semanas de gestação à de homicídio simples. Na quarta-feira (12), os deputados aprovaram em votação-relâmpago um requerimento de urgência de projeto que altera o Código Penal para aumentar a pena imposta àquelas que fizerem abortos quando há “viabilidade fetal”, presumida após 22 semanas de gestação.

O PL é de autoria de Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), deputado da bancada evangélica e pastor próximo a Silas Malafaia.

Aliados apontam que Lula nunca fugiu ao debate relacionado com o tema aborto, mesmo em períodos eleitorais. Um auxiliar do petista ressalta o chamado “fator Janja”, considerando que a primeira-dama tem uma forte posição em temas ligados às mulheres e muita influência sobre o petista.

Janja se manifestou, nas redes sociais, sobre o tema. Ela disse que o projeto de lei é “absurdo” e “ataca a dignidade das mulheres e meninas” do país.

Além dela, Cida Gonçalves (Mulheres) disse ao Painel que o projeto agrava casos de gravidez infantil.

Nas últimas semanas, o governo sofreu uma série de reveses em votações no Congresso, desde a sessão que analisou vetos presidenciais do petista até a devolução da medida provisória que restringia o uso de créditos tributários por parte de empresas.

Enquanto ministros e aliados criticam a proposta e a militância ocupa o debate público contra a proposta, Lula evitou se posicionar.

Na Suíça, após discursar na sede das Nações Unidas, o presidente disse que precisa “tomar pé da situação”.

“Você acha que é justo? Acabei de sair de uma palestra, [ter que] falar de uma coisa que está sendo discutida na Câmara. Deixa eu voltar para o Brasil, tomar pé da situação, aí você me pergunta”, afirmou.

Marianna Holanda/Renato Machado/Folhapress

Prefeitura de Ipiaú e CETEP iniciam curso gratuito de produção de chocolate para cacauicultores locais

A Prefeitura de Ipiaú, em parceria com o Governo do Estado, através do Centro Territorial de Educação Profissional (CETEP) Médio Rio das Contas, lançou esta semana uma excelente oportunidade para os cacauicultores locais. Um curso gratuito sobre o processo de produção de chocolate está sendo oferecido, proporcionando aos participantes a chance de aprenderem todas as etapas da fabricação de chocolate. Ao final do curso, os beneficiados terão em mãos o chocolate que produziram, valorizando ainda mais o cacau cultivado em suas propriedades.
Os primeiros a se beneficiarem dessa iniciativa foram Aline Café e Ismael Ribeiro, proprietários da Fazenda Shalom, localizada na região do Buri, em Ipiaú. A dupla foi instruída pela coordenadora da Fábrica-Escola de Chocolate Médio Rio das Contas, Luiza Valverde, e sua equipe. As aulas cobriram etapas cruciais da produção do chocolate, desde a torra e quebra dos nibs até a temperagem do produto final.
Radimara Bonfim, diretora do CETEP, destacou a importância desse aprendizado para os cacauicultores. "Essa capacitação é uma oportunidade única para os produtores agregarem valor ao seu cacau. Aprender o processo de fabricação do chocolate permite que eles entendam melhor o potencial de seus produtos e explorem novas possibilidades de mercado. Estamos comprometidos em fornecer o suporte necessário para que eles prosperem e fortaleçam a economia local."
No primeiro dia de aula, Aline Café expressou sua satisfação com a experiência. "Trouxemos nossas amêndoas, fizemos a análise de qualidade com a equipe e deu tudo certo. Agradeço à Prefeitura de Ipiaú e ao CETEP por essa oportunidade. Esse curso está nos proporcionando um conhecimento valioso e estamos muito animados com as possibilidades que isso abre para nós."

Poleandro Silva, secretário municipal de Agricultura e Meio Ambiente, pasta responsável pelo projeto por parte da gestão municipal, destacou a missão da Prefeitura em implementar ações que fortaleçam os agricultores e a agricultura familiar na região. Ele ressaltou a importância de iniciativas como o curso de produção de chocolate para o desenvolvimento econômico local. "Nosso objetivo é oferecer cada vez mais oportunidades como essa, que agreguem valor aos produtos dos nossos agricultores e promovam a sustentabilidade da agricultura familiar em Ipiaú. Quem estiver interessado em participar deste curso, pode procurar a mim ou a algum membro da nossa equipe na sala da secretaria, localizada no prédio da prefeitura."

Texto: Michel Querino / Decom Prefeitura de Ipiaú
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Itagibá vai celebrar o São João com homenagem a Luiz Gonzaga e shows imperdíveis

Itagibá, uma das cidades mais tradicionais da Bahia quando o assunto é São João, se prepara para mais uma edição inesquecível de sua festa junina. Este ano, os festejos serão realizados entre os dias 21 e 23 de junho, trazendo uma decoração especial em homenagem a Luiz Gonzaga, o eterno Rei do Baião.

A praça central de Itagibá se transformará em um cenário repleto de cores e símbolos que celebram a vida e a obra de Luiz Gonzaga, ícone da música nordestina. A homenagem promete encantar moradores e visitantes, resgatando a essência cultural e a alegria das festas juninas.

A programação dos festejos juninos está recheada de grandes atrações, que prometem fazer o público dançar e se divertir ao som de muito forró e música popular. Entre os destaques estão:

  • Tarcísio do Acordeon
  • Tierry
  • Walkyria Santos
  • Raí Saia Rodada
  • Silvano Sale
  • Sinho Ferrary
  • Santana Cantador
  • Edu & Marial
  • Rasta Chinela
  • Banda Lordão
  • Artistas locais

A diversidade de artistas garante uma programação para todos os gostos, mantendo viva a tradição do São João de Itagibá, conhecido por seu ambiente acolhedor e charmoso. A festa é realizada pela Prefeitura de Itagibá, com o apoio do Governo do Estado. O São João de Itagibá é mais do que uma simples celebração; é um encontro de gerações que compartilham a paixão pelas tradições nordestinas. A cidade se enche de vida, com danças, comidas típicas, e claro, muito forró.

Moradores da Fazenda do Povo elogiam a beleza da nova praça, inaugurada pela Prefeitura com recursos próprios

Na noite de ontem, dia 13, a Prefeitura de Ipiaú realizou a inauguração da nova Praça da Fazenda do Povo, uma obra aguardada com muita expectativa pela comunidade local. Realizada com recursos próprios da gestão municipal, a obra representou um investimento de R$ 272.920,90, destacando o compromisso da administração com o bem-estar e a qualidade de vida dos cidadãos.
A nova praça, que ocupa uma área total de 221 metros quadrados de intertravado e 85 metros quadrados de passeio, foi cuidadosamente projetada para ser um espaço de convivência e lazer. A estrutura também inclui 600 metros quadrados de grama, um parque infantil, iluminação em LED, contenção, rampa de acessibilidade, revestimento e um sistema de drenagem eficiente.
Em seu discurso durante a cerimônia de inauguração, a prefeita Maria das Graças expressou sua satisfação com a realização da obra: "Essa praça foi feita com muito carinho e dedicação para a comunidade da Fazenda do Povo. Amo ver os calçamentos, os demais serviços das secretarias acontecendo no local, e agora essa nova praça que alegra o coração dos moradores. 
"Para complementar a revitalização do espaço, a equipe de infraestrutura da prefeitura realizou a reforma de pintura dos imóveis ao redor da praça, incluindo a Associação dos Pequenos Produtores Rurais da Fazenda do Povo, a Padaria Comunitária e a Igreja da Comunidade de Santo Antônio. A entrega da praça coincidiu com a comemoração do dia de Santo Antônio, que reuniu os cristãos da região para celebrar a data especial.
 
A nova praça foi recebida com muitos elogios pelos moradores, que agora contam com um espaço moderno e acolhedor para lazer, encontros e atividades comunitárias. A iniciativa reforça o compromisso da administração municipal em proporcionar melhorias contínuas para a população de Ipiaú.
link  vídeo do Instagram sobre a praça
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 Michel Querino / Decom Prefeitura de Ipiaú 
 

Marcel Hohlenwerger – da Maré da Comunicação – foi um dos representantes do Sinapro Bahia no Café com Mercado da Rede Bahia

No encontro, promovido para agências do Sul do estado, representou o Sindicato das Agências de Propaganda da Bahia a delegada regional Sul e CEO da Avoar Comunicação, Lorenna Caldas, e Marcel, que é conselheiro estadual da entidade
Em Itabuna, a TV Santa Cruz colocou no ar a versão regional do Café com Mercado da Rede Bahia, que reuniu as agências de publicidade da banda sul do Estado.
 
Por lá, esteve o ipiauense Marcel Hohlenwerger – jornalista e publicitário - para representar a sua Maré Comunicação e o Sinapro-Bahia, onde ele é conselheiro.
 
Feliz com a inciativa do evento, Marcel agradeceu a emissora. “Agradeço a TV Santa Cruz, a TV Bahia e a Rede Globo por fortalecer essa parceria em prol do mercado publicitário”, destacou o Ceo da Maré.
A diretora comercial da Rede Bahia, Juliana Jozzolino, e a gerente geral da TV Santa Cruz, Carol Farjado, apresentaram as novidades da programação da Rede e dados sobre audiência, comportamento e consumo, tendo como destaque a Novela Renascer.

Lorenna Caldas, delegada da Sinapro para o Sul da Bahia, ressaltou a importância do evento e disse que seu segmento está unido. “Estamos unidos, veículos e agências de publicidade, para trazer o melhor para a região”, assegurou a publicitária.

A Maré Comunicação, Agência de Publicidade, está há 11 anos no mercado, atua no segmento público e privado com clientes na região sul e em Salvador. Tem Ipiaú como sede e escritórios de apoio em Ilhéus e Salvador.

O Sindicato das Agências de Propaganda do Estado da Bahia (Sinapro-Bahia) é constituído, para fins de representação legal, da categoria econômica das Agências de Propaganda, na base territorial do Estado da Bahia, promovendo a defesa e o desenvolvimento da classe. Possui 60 associadas, dentre as quais, se encontram as maiores e mais bem estruturadas Agências da Bahia.
 Ascom Maré Comunicação

Putin apresenta termos para paz com a Ucrânia pela 1ª vez

Na véspera de uma conferência de paz para a qual não foi convidado sobre a Guerra da Ucrânia e sob pressão pela ampliação do apoio ocidental a Kiev, o presidente Vladimir Putin pela primeira vez apresentou em termos claros suas condições para encerrar a invasão do vizinho, que lançou em 2022.

O russo disse que cessa fogo e negocia a paz se os ucranianos retirarem suas forças das quatro regiões anexadas ilegalmente pelo Kremlin e abandonarem de forma oficial a pretensão de se unir à Otan, a aliança militar ocidental.

Não são condições que a Ucrânia aceitará, e a fala de Putin em um evento no Ministério das Relações Exteriores pode ser lida como uma resposta à conferência de paz que começa no sábado (15) na Suíça e ao anúncio, quinta (13), de mais ajuda militar ocidental a Kiev.

Ela vem também após EUA e aliados permitirem o uso de suas armas pelos ucranianos contra território russo, desafiando até aqui com sucesso a retórica de risco de escalada nuclear russa.

Segundo o assessor presidencial ucraniano Mikhailo Podoliak disse à agência Reuters, as declarações são apenas tergiversação. Ele disse que a Ucrânia nunca “entregaria sua soberania” aceitando tal arranjo. O Ministério das Relações Exteriores em Kiev chamou a proposta de “absurda”.

“Repito, a nossa posição de princípio é a seguinte: o estatuto neutro, não alinhado e livre de armas nucleares da Ucrânia, a sua desmilitarização e desnazificação”, disse ele, repetindo termos que já havia usado como objetivos no discurso de abertura da guerra, na manhã de 24 de fevereiro de 2022.

De toda forma, Putin nunca havia sido tão claro acerca de seus termos num discurso sobre a guerra. A ideia de que ele se contentaria com a anexação de Donetsk e Lugansk, no leste, e Zaporíjia e Kherson, no sul, estava implícita à anexação forma feita em 30 de setembro de 2022.

Mas ele nunca estabeleceu isso como condição para a paz. “Assim que eles declararem em Kiev estar prontos para tal decisão, no mesmo minuto daremos uma ordem de cessar-fogo e começaremos negociações”, disse.

Acerca de desnazificação, é incerto o que Putin de fato quer, dado que essa é uma interpretação propagandística do russo acerca do governo de Volodimir Zelenski.

Já desmilitarização havia sido tema das rodadas fracassadas de conversas no começo da guerra. “Todos concordaram com estes parâmetros durante as negociações de Istambul em 2022. Tudo sobre a desmilitarização era claro. Lá estava prescrito o número de tanques [dos ucranianos], estava tudo acertado”, afirmou.

O “tudo acertado” é discutível, mas de fato o tema esteve sobre a mesa em conversas que a Rússia disse terem sido torpedeadas pelas promessas de apoio ocidental à Ucrânia. Pesou no contexto o fato de que naquele momento Moscou estava sendo humilhada nos campos de batalha, recuando da tentativa de capturar Kiev.

Hoje, a região menos controlada por Putin é Donetsk, onde de todo modo vem avançando lentamente desde que a contraofensiva ucraniana de 2023 fracassou. Lá, talvez 40% do território esteja em mãos de Kiev ainda.

Em Lugansk, quase a totalidade da área já está sob controle do Kremlin, enquanto que em Kherson e Zaporíjia as porções menores ao norte do rio Dnieper seguem com Kiev. Putin citou os referendos que promoveu em favor da anexação, denunciados como farsa em fóruns internacionais, como evidência do desejo popular nas regiões.

Com efeito, o russo nem citou a Crimeia, península que anexou sob tímidos protestos globais em 2014 para impedir que o governo que havia derrubado um aliado seu da Presidência em Kiev se unisse à Otan e à UE (União Europeia) —entidades cujos estatutos impedem a entrada de sócios em conflito territorial aberto. Ao todo, hoje Putin domina cerca de 20% da Ucrânia.

Ao mesmo tempo, não elencou Kharkiv (norte), onde lançou uma nova frente da guerra, como objeto de negociações. Com isso, Putin se atém ao discurso de que não quer conquistar a região, e sim estabelecer um cordão sanitário junto à fronteira russa para impedir ataques a seu território.

Ninguém em Kiev irá acreditar nisso, dado a crença oficial de que Putin nunca irá parar, se for apaziguado. Por ora, a Otan vai na mesma linha, e as comparações com a entrega inócua dos Sudetos tchecoslovacos em 1938 para arrefecer o ímpeto nazista abundam nas discussões.

“A essência de nossa proposta não é algum tipo de trégua ou cessar-fogo, como o Ocidente quer para rearmar o regime de Kiev. Não estamos falando de congelar o conflito, mas de seu fim definitivo”, insistiu Putin.

A repentina abertura do russo coincide com o aumento das promessas ocidentais a Kiev. Além de um acordo de cooperação militar de dez anos com Zelenski, o presidente americano, Joe Biden, anunciara na véspera um pacote conjunto com o G7 de US$ 50 bilhões em ajuda a Kiev.

O acordo foi minimizado como carta de intenções pelo Kremlin. O dinheiro, pelo arranjo, será compensado ao longo dos anos pelos juros auferidos sobre os US$ 300 bilhões que o Moscou tem em reservas cambiais congeladas pelas sanções devido à guerra em bancos no Ocidente.

Nesta sexta, Putin disse que “agora está ficando para todos os países, empresas e fundos soberanos que seus ativos e reservas estão longe de estar seguros”. “Apesar de toda a chicana, roubo seguirá certamente sendo roubo. E não ficará impune”, disse.

Igor Gielow/Folhapress

Financiamento coletivo de campanhas para as Eleições 2024 já é permitido

Também conhecida como crowdfunding ou “vaquinha virtual”, essa modalidade de contribuição foi instituída pela reforma eleitoral de 2017

A partir desta quarta (15), as empresas ou entidades cadastradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para prestar serviço de financiamento coletivo de campanhas nas Eleições Municipais 2024 já estão autorizadas a arrecadar recursos, desde que previamente contratadas por pré-candidatos ou partidos políticos.

A prática, também conhecida como crowdfunding ou “vaquinha virtual”, já está sendo utilizada como opção de financiamento de campanha pela quarta vez no processo eleitoral brasileiro. Ela foi instituída pela reforma eleitoral de 2017, sendo utilizada nas Eleições Gerais de 2018 e de 2022 e no pleito municipal de 2020.

Até o momento, o TSE já aprovou o cadastro de sete empresas habilitadas a prestar esse serviço com foco nas Eleições 2024. Outras duas instituições aguardam análise do Tribunal. As entidades que tenham interesse nessa prestação de serviços poderão solicitar a habilitação na página do Tribunal na internet, mediante o preenchimento de formulário eletrônico.

Como funciona?

O financiamento coletivo funciona por meio da internet e de aplicativos eletrônicos geridos por empresas especializadas na oferta desse serviço. Na fase de arrecadação das doações, essas instituições devem fazer a identificação obrigatória de cada um dos doadores, com nome completo, CPF, valor das quantias doadas, forma de pagamento e datas em que ocorreram as respectivas contribuições.

A entidade responsável pela arrecadação deve também manter lista atualizada, no respectivo site na internet, contendo a identificação das doadoras ou dos doadores e das respectivas quantias doadas. Essa relação deve ser atualizada instantaneamente a cada nova doação, e as candidatas e os candidatos, bem como a Justiça Eleitoral, devem ser informados sobre as doações feitas para as campanhas.

Como esse valor é repassado?

A liberação de recursos por parte das entidades arrecadadoras fica condicionada ao cumprimento pela candidata ou pelo candidato dos seguintes requisitos estipulados por resolução do TSE: requerimento do registro de candidatura, inscrição no CNPJ e abertura de conta bancária específica para registro de movimentação financeira de campanha.

Com o registro de candidatura formalizado, deverão ser informadas à Justiça Eleitoral todas as doações recebidas por meio do financiamento coletivo. Na hipótese de a pré-candidata ou o pré-candidato não solicitar o registro de candidatura, as entidades arrecadadoras deverão devolver os valores angariados diretamente aos respectivos doadores.

Quem pode doar?

Somente pessoas físicas podem fazer doações, e a emissão de recibos é obrigatória para todo tipo de contribuição, via transação bancária, cartão ou Pix.

Todas as doações mediante financiamento coletivo deverão ser lançadas individualmente pelo valor bruto na prestação de contas de campanha eleitoral de candidatas, candidatos e partidos políticos.

Não há limite de quantia a ser recebida por meio de crowdfunding, mas as doações de valores iguais ou superiores a R$ 1.064,10 só podem ser recebidas por transferência eletrônica ou cheque cruzado e nominal. A regra também se aplica à hipótese de doações sucessivas realizadas por uma mesma pessoa doadora em um mesmo dia.

Entretanto, vale destacar que as doações realizadas por pessoas físicas, mesmo para “vaquinha on-line”, estão limitadas a 10% dos rendimentos brutos recebidos pela doadora ou pelo doador no ano anterior à eleição.

Acesse a página sobre o financiamento coletivo no Portal do TSE.

JV/LC, DB

Plenário aprova alterações no estatuto do Republicanos

Corte acolheu mudanças na redação sobre a estrutura dos órgãos internos do partido, sua composição e a descrição de atribuições

Por unanimidade, o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, na sessão administrativa desta quinta-feira (13), alterações no estatuto do Diretório Nacional do Republicanos. As mudanças foram aprovadas em convenção nacional do partido, ocorrida em 24 de abril de 2023.

Alterações

O novo texto traz mudanças referentes à estrutura dos órgãos internos da legenda, a sua composição e à descrição de atribuições. Entre as alterações estatutárias, instituiu-se a possibilidade de composição de diretórios locais em municípios com mais de 200 mil eleitores na mesma quantidade de membros de diretórios estaduais.

Outra novidade é a alteração da competência do tesoureiro, que agora vai organizar os demonstrativos financeiros e contábeis do partido.

Pontos não apreciados

Segundo o voto da relatora do processo, ministra Isabel Gallotti, modificações na redação que “não foram objeto da convenção partidária em exame e que foram questionadas no parecer do Ministério Público Eleitoral não comportam apreciação neste procedimento administrativo”.

Os temas questionados pelo MP Eleitoral e não apreciados pelo Plenário da Corte dizem respeito a artigos que “impõem sanção pela inadimplência das contribuições previstas no estatuto, o que pressupõe obrigatoriedade de contribuição”.

MS/EM, DB

Processo relacionado: RPP 0025929-56.2005.6.00.0000

Fonte: TSE

Eleições 2024: eleitor pode levar para a cabine anotação com os números dos candidatos

Você está preparado para votar nas Eleições Municipais 2024? O primeiro turno do pleito ocorrerá no dia 6 de outubro. Mais de 5,5 mil municípios vão eleger prefeitos, vice-prefeitos e vereadores dentre uma diversidade de candidaturas. Por isso, para não perder tempo e não errar no dia da votação, a Justiça Eleitoral incentiva que a eleitora e o eleitor levem para a cabine de votação uma anotação, pessoal e individual, contendo os números das candidatas ou dos candidatos nos quais pretende votar.

A popular “colinha” é uma prática reconhecida, aceita e incentivada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por meio de diversas orientações gerais para os pleitos, até mesmo em materiais educativos e informativos. Nas Eleições 2022, por exemplo, a Justiça Eleitoral disponibilizou uma colinha para os eleitores imprimirem, preencherem e levarem para a cabine de votação.

 Não pode

Mas fique atento! Segundo a Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997) e a Resolução TSE nº 23.736/2024, é proibido, na cabine de votação, que a eleitora ou o eleitor porte telefone celular, máquina fotográfica, filmadora, equipamento de radiocomunicação ou qualquer instrumento que possa comprometer o sigilo do voto, ainda que desligados. 

DMB/LC, DB

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Deputado federal baiano pede reembolso por estadia em hotel de luxo no Rio de Janeiro com diária de R$ 4 mil

O deputado federal João Carlos Bacelar (PL), conhecido no meio político baiano como "Jonga Bacelar", usou parte de sua cota parlamentar do mês de maio para solicitar reembolso de uma estadia em um hotel de luxo no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro.

De acordo com o Portal da Transparência da Câmara dos Deputados, o valor total gasto com uma única diária foi de R$ 4.173,66 e o parlamentar baiano ficou hospedado no Fairmont Rio de Janeiro Copacabana. Localizado na Avenida Atlântica, próximo às praias de Copacabana e Ipanema, é o primeiro hotel na América do Sul com a bandeira de luxo da tradicional rede Accor.

Ainda com base na nota emitida pelo hotel, disponível na aba de hospedagem da cota parlamentar, Jonga Bacelar deu entrada no local no dia 4 de maio, um sábado, e saiu no dia seguinte. Sem atividades da Câmara em Brasília durante finais de semana, outro detalhe é que a data da estadia do deputado no Rio foi marcada por um show da rainha pop Madonna.

Com o encerramento de uma turnê, a apresentação da cantora foi uma das mais esperadas dos últimos anos e tomou conta da orla do Rio de Janeiro. O show foi gratuito e atraiu mais de 1,6 milhão de pessoas justamente na praia de Copacabana.

Conforme a transparência, o reembolso do valor da hospedagem foi integral, prática que é comum entre os deputados no uso da cota parlamentar.

Desconsiderando tributos e encargos, a nota fiscal do hotel aponta que a acomodação escolhida por João Carlos Bacelar para a diária custou R$ 3.613,55. O Bahia Notícias consultou o site do Fairmont para simular reservas para o mês de junho e o valor que mais se aproxima do que foi pago pelo deputado é o da "Suíte Family Ouro". O espaço tem 55 m² e oferece uma cama king size, além de sala separada do quarto, varanda e acesso ao lounge executivo do hotel.

USO DA COTA PARLAMENTAR

Essa não é a primeira vez que o deputado Jonga Bacelar tem seu nome no noticiário por uso de cota parlamentar. Em março deste ano o Bahia Notícias também revelou que ele usou parte de sua cota parlamentar de janeiro deste ano para abastecer embarcações. Em pelo menos duas ocasiões no primeiro mês de 2024, o parlamentar baiano gastou valores em combustível em marinas de Salvador e na cidade de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.

Após a publicação da matéria, o deputado chegou a se manifestar e alegou que houve um erro de seu gabinete ao anexar as notas fiscais no sistema da Câmara (leia na íntegra aqui) e efetuou o reembolso dos valores.

Além disso, em 2018 a reportagem divulgou que durante o recesso daquele ano, ele gastou R$ 967 no Posto Bahia Marina, em Salvador.

Por: Bahia noticias

Câmara aprova regras para suspensão cautelar do mandato de deputado federal

A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Resolução 32/24, da Mesa Diretora, que permite a este órgão propor a suspensão, por medida cautelar, do mandato de deputado federal por até seis meses. Essa decisão deverá ser deliberada pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar em até três dias úteis com prioridade sobre demais deliberações. O texto já foi promulgado como Resolução 11/24.

Segundo a Mesa Diretora, o projeto pretende prevenir “a ocorrência de confrontos desproporcionalmente acirrados entre parlamentares”.

Inicialmente, o projeto autorizava a Mesa a suspender liminarmente o mandato, mas depois de negociações no dia de hoje entre os partidos, o substitutivo do relator, deputado Domingos Neto (PSD-CE), prevê a proposta de suspensão a ser decidida, em última instância, pelo Plenário.

De acordo com o texto, essa suspensão poderá ser aplicada a deputado contra o qual seja apresentada representação de autoria da Mesa por quebra de decoro parlamentar.

A Mesa Diretora terá prazo de cinco dias úteis, “contados do conhecimento do fato que ensejou a representação”, para oferecer ou não a proposta de suspensão do mandato. Esse prazo é decadencial, ou seja, se ultrapassado, a decisão não poderá mais ser tomada.

Para Domingos Neto, a proposta é oportuna e necessária para o bom funcionamento da Câmara dos Deputados. "Tendo em vista os graves acontecimentos recentes, envolvendo insultos, ameaças, agressões físicas e verbais, incompatíveis com um ambiente democrático e com a urbanidade, a ética e o decoro", afirmou o deputado, que é corregedor da Câmara.

Domingos Neto disse que muitos deputados questionaram sobre a dosimetria para a suspensão parlamentar. "Não estamos entrando na área do Código de Ética. O que cabe para suspender um parlamentar está no código desde 2001", explicou.

Novas regras
Para evitar decisão unilateral do presidente da Câmara sobre esse tema, como permitido em outras matérias de competência da Mesa Diretora, o projeto exclui essa possibilidade no Regimento Interno da Casa. Assim, somente a Mesa poderá decidir.

Conforme previsto no Código de Ética (Resolução 25/01), o conselho decidirá pela suspensão em votação nominal e por maioria absoluta.

Recurso
Em vez do previsto no código atual, de permissão de recurso do parlamentar à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) contra a decisão do conselho em seu prejuízo (suspender o mandato), a nova redação para esse processo mais rápido permite a ele recorrer diretamente ao Plenário.

Se o Conselho de Ética decidir contra a suspensão do mandato, somente a Mesa poderá apresentar recurso ao Plenário. No texto original, isso seria possível em pedido de 1/10 (52) dos deputados ou líderes que representem esse número no exercício do mandato.

A decisão do Plenário deverá ser tomada por votação ostensiva, com a necessidade do voto da maioria absoluta para suspender o mandato.

Caso o Conselho de Ética não decidir nos três dias úteis, a proposta de suspensão do mandato será enviada pela Mesa diretamente ao Plenário, que deverá votar o assunto com prioridade sobre todas as demais deliberações na sessão imediatamente subsequente.

Mais uma vez, mantém-se o quórum de maioria absoluta para ser aprovada a suspensão do exercício do mandato.

Rito célere
Apesar da mudança, o projeto não define prazos, dentro dos três dias úteis, para que o acusado ofereça sua defesa e o relator apresente parecer, dentre outros detalhes do processo de ampla defesa.

No Código de Ética atual, por exemplo, se o recurso à CCJ versar sobre atos do conselho que o recorrente considere ter contrariado norma constitucional, regimental ou do código, ele terá efeito suspensivo.

O projeto não especifica ainda sobre condições de revogação da medida cautelar, já que sua natureza jurídica não é permanente.

Presidentes de comissão
Outra mudança no Regimento Interno feita pelo projeto é a permissão para que os presidentes de comissão e do Conselho de Ética adotem, no respectivo colegiado, as mesmas prerrogativas atribuídas ao presidente da Câmara dos Deputados para manter a ordem nas sessões do Plenário.


Assim, por exemplo, os presidentes desses colegiados, conforme a situação, poderão adotar as seguintes medidas:

  • determinar que só deputados e senadores tenham assento no colegiado;
  • não permitir conversação que perturbe a leitura de documento, chamada para votação, comunicações, discursos e debates;
  • a nenhum deputado será permitido falar sem pedir a palavra e sem que o presidente a conceda, e somente após essa concessão a taquigrafia iniciará o apanhamento do discurso;
  • se o deputado pretender falar antirregimentalmente, o presidente lhe dará uma advertência e, se insistir em falar, dará o seu discurso por terminado;
  • sempre que o presidente der por terminado o discurso, os taquígrafos deixarão de registrá-lo;
  • se o deputado perturbar a ordem ou o andamento regimental da sessão, o presidente poderá censurá-lo oralmente ou, conforme a gravidade, promover a aplicação de sanções previstas no Regimento Interno;
  • nenhum deputado poderá se referir de forma descortês ou injuriosa a membros do Legislativo ou dos demais Poderes da República;
  • não será permitido interromper o orador, salvo concessão especial deste para levantar questão de ordem ou para aparteá-lo, e no caso de comunicação relevante que o presidente tiver de fazer.

Debate em Plenário
Para o deputado Chico Alencar (Psol-RJ), o ambiente atual na Câmara "é doentio e precisa de um remédio eficaz", mas avaliou que não é possível um colegiado pequeno como a Mesa Diretora decidir sobre o mandato dos deputados. "Precisamos preservar a sacralidade do mandato popular e a sacralidade da divergência, do dissenso, da oposição forte de ideias e projetos", disse.

O deputado Alberto Fraga (PL-DF) criticou o fato de a Câmara não ter um instrumento de controle de desvio de conduta. "Tínhamos de avançar para esse tipo de proposta para evitar que os colegas briguem. Os xingamentos e a discordância das ideias vamos respeitar, mas a agressão física fica muito difícil."

Segundo o deputado Bibo Nunes (PL-RS), o bom senso é fundamental para exercício do mandato na Câmara, mas radicalismo e fanatismo não. "Quem tem medo de punição é o parlamentar que não tem boa conduta e decoro", declarou.

Já o deputado Hildo Rocha (MDB-MA) defendeu o endurecimento da punição por quebra de decoro. "A maioria dos parlamentares não querem respeitar o decoro, uns por agredir outros, outros até pela vestimenta e outros por fazer malfeitos, até desviando emendas", disse.

O deputado Tarcísio Motta (Psol-RJ) elogiou a decisão de tirar a responsabilidade pela suspensão do mandato da Mesa Diretora para o Conselho de Ética, após a reunião de líderes na manhã desta quarta-feira (12). "Parte do problema que apresentávamos como central ontem foi resolvido."

Porém, o deputado Mendonça Filho (União-PE) afirmou que a suspensão do mandato não deveria ser decidida pela Mesa Diretora nem pelo Conselho de Ética, mas apenas pelo Plenário.

O deputado Glauber Braga (Psol-RJ) disse que houve uma "redução de danos" entre a proposta original e a nova versão feita após a reunião de líderes, mas ainda assim considerou que o texto não deveria ser aprovado. "Em um quadro que a gente tem ampliação de poderes para deliberação sumária de suspensão de mandato, os mais prejudicados são os parlamentares da esquerda. Não são os que vão articular acordos com o presidente para sua salvação", afirmou.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

‘Morte fictícia’ de militares é premiação por má conduta, diz ministro do TCU

O ministro Walton Rodrigues, do TCU (Tribunal de Contas da União), afirmou em julgamento que a pensão concedida a familiares de militares expulsos das Forças Armadas por condenações na Justiça é “premiação por má conduta”.

Oficiais e praças expulsos são considerados pela Justiça militar como “mortos fictícios”, e a família passa a ter o direito à pensão. Para Rodrigues, o benefício pode nem sequer ter amparo jurídico e será discutido em processo do TCU aberto no último ano.

“Independentemente de haver ou não amparo jurídico, trata-se de premiação por má conduta, que não encontra paralelo nos casos de demissão de empregados e servidores faltosos dos regimes de previdência”, disse o ministro em documento anexado na quarta-feira (12) ao processo de prestação de contas do governo Lula (PT) em 2023.

O Exército gasta R$ 20 milhões por ano com o pagamento de pensão a familiares de 238 “mortos fictícios”. A lista dos militares expulsos e dos beneficiários foi tornada pública pela primeira vez na última semana.

A pensão aos mortos fictícios é um dos benefícios previstos no SPSMFA (Sistema de Proteção Social dos Militares das Forças Armadas), o conjunto de direitos que militares possuem, em lei, para a garantia da remuneração, saúde e assistência na ativa e inatividade.

O ministro Walton Rodrigues defendeu no julgamento que o sistema de benefícios militares seja revisto para adequá-lo ao contexto nacional.

“A manutenção de privilégios [dos militares], em relação aos demais trabalhadores, às custas da sociedade, é cada vez menos aceitável, diante da difícil situação fiscal do país e dos naturais anseios sociais pela moralidade e isonomia”, afirmou.

A manifestação de Rodrigues não é isolada. O presidente do TCU, ministro Bruno Dantas, sugeriu que novas mudanças nas regras da Previdência começassem pelos militares em entrevista à Folha.

A cúpula do Exército já havia sido informada sobre o surgimento de debates para a redução dos gastos com militares inativos em reunião do Alto Comando em maio. O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, ouviu apelos relacionados ao tema do ministro da Casa Civil, Rui Costa.

O principal argumento levantado para propor a revisão dos gastos é resultado de um levantamento recente da área técnica da corte de contas. Auditores calcularam que o custo do Estado com o militar inativo é 15 vezes maior que o gasto com o civil aposentado no Regime Geral de Previdência Social.

O déficit por beneficiário no sistema previdenciário do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) foi de R$ 9,4 mil em 2023. O rombo foi de R$ 68,7 mil por servidor público civil; no caso das Forças Armadas, o valor chega a R$ 158,8 mil por militar inativo.

Walton Rodrigues disse que os dados levantam discussões sobre “justiça e isonomia”. “O relatório revelou que o sistema de proteção dos militares é o que impõe maior custo à sociedade por beneficiário e, por isso, deve ser objeto de atenção, estudo e debate”, afirmou.

No governo Lula, o tema dos militares é tratado com cautela nos bastidores, mas encontra defensores no Palácio do Planalto e na área econômica. A razão é que a lei aprovada em 2019, que reestruturou a carreira dos militares, após a aprovação da PEC (proposta de emenda à Constituição) da reforma da Previdência, não é considerada uma reforma para valer.

A lei aprovada em 2019 para os militares aumentou o tempo de serviço de 30 para 35 anos e estabeleceu que oficiais e praças da reserva e pensionistas devem contribuir com a pensão militar até a morte. Os cálculos apontam para uma redução de R$ 10 bilhões em uma década após a aprovação do texto.

Em complemento, as Forças criaram planos para redução de efetivo, cujo objetivo era diminuir em 10% o tamanho das tropas.

Com a mesma lei, porém, os militares conseguiram outros benefícios. Eles tiveram ganhos na remuneração, ao elevar percentuais de aumento salarial por cursos concluídos, e passaram a receber o dobro do valor estabelecido como ajuda de custo quando eles passam à reserva.

Com a reforma, os militares recebem —como ajuda de custo— oito vezes o salário do último posto quando deixam o serviço ativo. No caso de generais, o valor chega a R$ 300 mil.

Um caso usado como exemplo é o fato de o comandante do Exército, general Tomás Paiva, ter recebido R$ 770 mil quando foi para a reserva. O valor é composto por ajudas de custos e indenizações pecuniárias adquiridas ao longo de 42 anos de serviço.

Os benefícios servem aos oficiais como forma de inflar as remunerações. Como a verba é calculada pelo salário dos militares, os ganhos são mais significativos para oficiais do que para praças, que reclamam das diferenças dos valores.

Cézar Feitoza/Folhapress

Itagibá raliza Forró do CRAS em Japomirim

A Secretaria Municipal de Assistência Social celebrou o segundo dia do Forró do CRAS no distrito de Japomirim, trazendo muita alegria e animação para todos!

O evento foi um verdadeiro sucesso, com várias apresentações dos grupos dos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. Entre as atrações, tivemos a garota junina mirim e com o grupo de idosas, apresentação do forró com as idosas, e uma animada apresentação de forró mirim. Outras performances juninas mantiveram o entusiasmo da festa



Ipiaú: Gestão da prefeita Maria recebe pela segunda vez no mês de junho título de transparência

A Prefeitura de Ipiaú celebra mais uma conquista no mês de junho, sendo este o segundo título recebido em reconhecimento à transparência pública. Após ser premiada no dia 6 de junho com o título de “Governança, eficiência fiscal e transparência” no evento Band Cidades Excelentes, a gestão municipal recebeu hoje, 13, o selo de transparência do Ministério Público da Bahia.
A distinção recente destaca Ipiaú como uma das cidades baianas que mais prezou pela transparência e responsabilidade na organização dos festejos juninos de 2024. A entrega do selo foi realizada em uma cerimônia onde a procuradora jurídica do município, Isabelle Araújo, e o controlador interno, Rondinelle Ribeiro, representaram a prefeita Maria das Graças.
"Essa é mais uma prova do nosso compromisso com a verdade e transparência para a família ipiauense," comentou a prefeita Maria das Graças, evidenciando o esforço contínuo da administração em promover uma gestão transparente e responsável.

O reconhecimento duplo neste mês reforça a dedicação da equipe municipal em manter uma governança eficiente e alinhada aos princípios de transparência e legalidade, trazendo orgulho e confiança para a população de Ipiaú.

Michel Querino / Decom Prefeitura de Ipiaú

Autor de projeto antiaborto diz que defenderá aumento de pena para estupro após críticas

O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), autor do projeto de lei (PL) que equipara o aborto ao homicídio, diz que defenderá o aumento da pena para o crime de estupro para 30 anos. A proposta seria incorporada ao texto contra a interrupção da gestação que tramita na Câmara dos Deputados.

A decisão do parlamentar ocorre após críticos apontarem que a punição a mulheres estupradas pode ser maior do que para seus estupradores, caso o PL seja aprovado como está.

A proposição coloca um teto de 22 semanas para a interrupção da gestação e prevê que uma vítima de abuso sexual que opte pelo procedimento acima do prazo seja punida com reclusão de seis a 20 anos. Já a pena prevista para estupro no Brasil é de seis a 10 anos. Quando há lesão corporal, de oito a 12 anos.

Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostra que 61,4% das vítimas do crime no país têm de 0 a 13 anos. Entre seus agressores, 86,1% são conhecidos e 64,4%, familiares.

Por isso, segundo a especialista, o projeto de lei, se aprovado, estaria obrigando crianças e adolescentes a prosseguirem com uma gestação resultante de estupro.

O aborto chega ao centro das discussões na Câmara como parte de um compromisso entre o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e a bancada evangélica, firmado quando ele disputou a reeleição para o comando da Casa. A demanda é atendida no momento em que o alagoano busca fazer um sucessor.

Ex-presidente da bancada evangélica e uma das principais lideranças do segmento no Congresso Nacional, Sóstenes afirmou à coluna que a proposta é também um teste para o presidente Lula (PT).

“Será um bom teste para o Lula provar aos evangélicos se o que ele assinou na carta era verdade ou mentira”, afirma Cavalcante, em referência ao documento lançado pelo petista durante as eleições de 2022 em que firmou uma série de compromissos com o eleitorado protestante.

Em uma das passagens da carta, Lula afirmou que seu projeto de governo “tem compromisso com a vida plena em todas as suas fases”, em aceno àqueles que são contrários ao direito ao aborto.

“Sou pessoalmente contra o aborto e lembro a todos e todas que este não é um tema a ser decidido pelo Presidente da República e, sim, pelo Congresso Nacional”, afirmou o petista à época.

“Não acredito no Lula”, afirma Sóstenes Cavalcante à coluna. “Quero aprovar esse projeto para ver se ele vai sancionar ou se vai vetar.”

Se o texto for aprovado pelos deputados, há ainda um longo caminho até que ele chegue nas mãos do presidente. A proposta deverá seguir primeiro para o Senado, a quem cabe avalizá-la ou rejeitá-la.

Caso seja admitida pelos senadores, mas sofra mudanças, ela deverá retornar à Câmara dos Deputados, e só depois de uma nova apreciação será submetida à Presidência da República para sanção ou veto.

Atualmente, o aborto é considerado legal no Brasil em situações de gravidez após estupro, de anencefalia e quando há risco de morte materna. Não há estabelecido, em lei, um limite gestacional para a realização do procedimento.

Mônica Bergamo, Folhapress

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