Em inauguração com Lula, estudante diz que “apenas metade” de novo campus universitário foi entregue

Em inauguração de campus universitário em Osasco (SP) com a presença do presidente Lula (PT), uma estudante afirmou que a entrega está incompleta. No discurso, ela disse faltarem ainda o auditório, o prédio da biblioteca, a quadra e os anfiteatros.

“Depois de muita luta, e 14 anos de espera, finalmente estamos presenciando a inauguração oficial de apenas metade de um novo campus”, disse sobre a cerimônia de entrega de um novo edifício no campus em Osasco da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

O presidente Lula fecha nesta sexta-feira (5) o ciclo de viagens oficiais pelo país que contaram com a participação de pré-candidatos nas eleições 2024 aliados ao petista. A partir deste sábado (6), candidatos não podem comparecer a inaugurações de obras públicas, segundo a legislação eleitoral.

No período da tarde, está prevista visita a obras do CEU (Centro Educacional Unificado) em Diadema.

“Em uma celebração, com a presença do excelentíssimo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é necessário reforçar que as obras do campus não estão completas”, afirmou a universitária.

Segundo ela, as melhorias físicas têm significado simbólico: trata-se da efetivação de um projeto que visa sustentar e valorizar uma educação pública de qualidade. Mas, continuou ela, para além de um campus, a universidade se faz com pessoas, com inclusão e diversidade, bem como a concretização de políticas públicas de permanência.

Ela disse ainda que muitos estudantes têm demandas estudantis de moradia, restaurante universitário de baixo custo e de qualidade, além de auxílio para a garantia da permanência do estudante em situação de vulnerabilidade.

“Hoje, não é somente um dia de aplaudirmos conquistas. Mas também de reflexão acerca da permanência de estudantes negros, LGBTQIA+ e mulheres da universidade. A Unifesp ainda não é de todos. Não é nossa, no plural. Ainda é um caminho solitário para a maioria de nós. E devemos trabalhar com a realidade. A luta continua em prol da outra metade do campus e melhores condições de permanência estudantil. Agradeço pelo momento de fala e pela atenção de todos. Seguiremos”.

Ana Pompeu/Folhapress

Custo da cesta básica aumenta em 10 das 17 capitais em junho de 2024, aponta Dieese

As principais altas foram registradas no Rio de Janeiro (2,22%), em Florianópolis (1,88%), Curitiba (1,81%) e Belo Horizonte (1,18%). Por outro lado, as maiores quedas ocorreram em Natal (-6,38%) e Recife (-5,75%).

O custo da cesta básica aumentou em 10 das 17 capitais analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos em junho deste ano, na comparação mensal. O levantamento é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

As principais altas foram registradas no Rio de Janeiro (2,22%), em Florianópolis (1,88%), Curitiba (1,81%) e Belo Horizonte (1,18%). Por outro lado, as maiores quedas ocorreram em Natal (-6,38%) e Recife (-5,75%).

Na comparação anual, houve aumento no valor do conjunto dos alimentos básicos em 13 capitais. A maior variação também foi do Rio de Janeiro (9,90%), seguido por Curitiba (7,66%), Brasília (7,51%) e Belo Horizonte (6,94%). Dentre os municípios que tiveram retração, a mais importante foi registrada em Recife (-6,16%).

Já os maiores custos da cesta básica ocorreram em São Paulo (R$ 832,69), Florianópolis (R$ 816,06), Rio de Janeiro (R$ 814,38) e Porto Alegre (R$ 804,86). Os menores valores foram registrados em Aracaju (R$ 561,96), Recife (R$ 582,90) e João Pessoa (R$ 597,32), cidades do Norte e Nordeste, onde há uma composição diferente da cesta.

Salário mínimo e tempo

Com base no registro da cesta na capital paulista, a Dieese calculou que, em junho de 2024, para o salário mínimo suprir as necessidades do trabalhador estabelecidas na Constituição, o valor deveria ser de R$ 6.995,44 ou 4,95 vezes o mínimo de R$ 1.412,00.

Em relação ao salário mínimo líquido, descontado de 7,5% da Previdência Social, o instituto observou que, no mesmo período, o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu em média 54% do rendimento para obter o conjunto básico dos alimentos.

O tempo necessário para adquirir os produtos da cesta básica em junho de 2024 foi de 109 horas e 53 minutos. O valor é menor do que em maio de 2024, que chegou a 110 horas e 31 minutos. Já em junho de 2023, o tempo médio para obter os produtos foi de 113 horas e 13 minutos.


Vulcão Etna entra em erupção e voos são suspensos em aeroporto da Itália

O aeroporto de Catânia, na ilha italiana da Sicília, foi hoje encerrado devido à erupção do Etna, o maior vulcão ativo da Europa, cujas cinzas estão se espalhando pelo espaço aéreo.

 A pista não pode ser utilizada devido à precipitação significativa de cinzas vulcânicas. Consequentemente, as chegadas e partidas estão suspensas", anunciou a empresa gestora do aeroporto da Catânia num comunicado.

Com 3.324 metros de altura, o Etna tem entrado em erupção com frequência nos últimos 500.000 anos. Nos últimos dias, a sua cratera central tem expelido fluxos de lava e nuvens de cinzas que afetam o aeroporto de Catânia, nas proximidades.

As cinzas atingiram uma altura de 4,5 quilômetros, disse na quinta-feira o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV) de Itália na rede social X.

Imagens divulgadas hoje nas redes sociais mostraram ruas do centro de Catânia cobertas por espessas camadas de cinza negra, o que provocou engarrafamentos no trânsito.

As autoridades italianas emitiram também um alerta vermelho para outro vulcão, o Stromboli, que se situa na ilha homónima do arquipélago das Eólias (a norte da Sicília), cuja erupção provocou significativas nuvens de cinzas.

Este vulcão, cujo cume atinge os 920 metros e a base se encontra a 2.000 metros abaixo do nível do mar, é um dos poucos no mundo que apresenta atividade quase contínua, segundo o INGV.

Milhões de passageiros passam anualmente pelo aeroporto internacional da Catânia, que serve a parte oriental da Sicília, um dos destinos turísticos mais populares da Itália.
por Notícias ao Minuto Brasil
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Saiba como impedir o uso indevido de seu CPF para abertura de empresa

Com o aumento das tentativas de fraude e golpes pela internet, a Receita Federal disponibilizou uma nova ferramenta para impedir o uso indevido de dados pessoais para a abertura de empresas e em demais sociedades.

O “Proteção ao CPF” é uma funcionalidade gratuita, que abrange todos os órgãos registradores (Juntas Comerciais, Cartórios de Registro de Pessoas Jurídicas e OAB) e tipos jurídicos, incluindo o MEI (Microempreendedor Individual) e Inova Simples, em todo o território nacional.

O PASSO A PASSO PARA SOLICITAR A PROTEÇÃO É SIMPLES:
Acesse o Portal Nacional da Redesim, disponível em https://www.gov.br/empresas-e-negocios/pt-br/redesim e também no novo site de Serviços Digitais da Receita Federal
Selecione a opção “Proteger meu CPF”
Faça o login no sistema com sua conta Gov.br
Escolha a opção “Impedir participação” e, depois, vá em “Confirmar”
Seu CPF estará protegido e não poderá ser usado para abrir empresa; se precisar usá-lo, basta fazer o desbloqueio

Embora não tenha dados, o analista tributário da Receita Federal Alexandre Magno, diretor de assuntos jurídicos do SindiReceita, afirma que houve aumento das tentativas de fraude envolvendo dados pessoais e há uma crescente sofisticação das ameaças cibernéticas. “Muitas pessoas estão solicitando alterações nos seus cadastros de CNPJ, sobretudo em relação à inclusão indevida de seu CPF.”

A expectativa, de acordo com dados divulgados pela própria Receita, é que mais de 155 milhões de brasileiros possam se beneficiar da proteção. Caso mude de ideia e deseje participar de algum CNPJ, a pessoa poderá reverter o impedimento de forma simples, acessando a mesma ferramenta e alterando a situação.

A novidade já está movimentando o mercado. O escritório Kapitallo Contabilidade emitiu um comunicado orientando seus clientes quanto ao novo procedimento. “Nos antecipamos e estamos, de forma educativa, orientando nossos clientes quanto aos procedimentos”, afirma Daniel Pinto Monteiro, CEO do escritório.

“Muita dor de cabeça poderá ser evitada com a nova ferramenta de proteção do CPF”, afirma a advogada Lara Schwartzmann, sócia da área transacional do Trench Rossi Watanabe. Ela explica que, antes da nova ferramenta de proteção ao CPF, era necessária uma diligência constante por meio do Redesim para que uma pessoa pudesse verificar se estava sendo vítima de alguma fraude desse tipo.

Quando uma pessoa descobre que o seu CPF está sendo utilizado indevidamente, é necessário registrar um boletim de ocorrência e comunicar todos os órgãos a respeito dessa fraude, para que eles possam prosseguir com a desvinculação do CPF e eventuais penalidades, como suspensão ou baixa do CNPJ da sociedade ou bloqueio da ficha cadastral dessa entidade jurídica perante o órgão de registro.

Os principais órgãos a serem informados são Junta Comercial, Receita Federal, secretaria de fazendo estadual e prefeitura. É recomendado também comunicar os bancos.

DICAS EXTRAS
“Como estamos falando de um golpe que envolve crimes de falsidade ideológica e
estelionato na internet, todas as dicas para aumentar a cibersegurança devem ser adotadas, como: criação de senhas fortes, uso de antivírus e protetores de malwares e, especialmente, o cuidado com o compartilhamento de dados pessoais com terceiros, seja por meio de ligações, pesquisas, ou até mesmo cadastros em sites que não sejam confiáveis”, diz Monteiro.

Já Magno lembra que o Portal Gov.br disponibiliza diferentes níveis de segurança e que vale a pena as pessoas terem a versão de cadastro mais completa, que garante o selo ouro. Clique aqui para saber como transformar sua conta gov.br em prata ou ouro.

Maria Rita Teixeira/Folhapress

A missão impossível de ‘desamuar’ Rui Costa em relação à candidatura de Geraldo Jr. em Salvador

Apesar da reconhecida habilidade política, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) vai ter dificuldade em fazer o ministro chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), ‘desamuar” em relação ao dissabor que lhe causa o envolvimento do PT na candidatura de Geraldo Jr. (MDB) à Prefeitura de Salvador.

 

Como não é de esconder seus sentimentos e muito menos seu humor, Rui tem dadas repetidas demonstrações de que o projeto não lhe apetece. Só não vê quem não quer. Aliás, chegou a declarar isso, de forma invertida, numa entrevista ao Política Livre durante o cortejo do 2 de Julho, no princípio da semana.

Como uma imagem hoje vale mais do que mil palavras, o Política Livre faz este registro da fisionomia de Rui em evento recente no qual Geraldo Jr. faz um discurso. Bom, se aquilo é o que se pode chamar de discurso!

Girão cobra 'altivez' do presidente do Senado ante 'abusos do STF' Fonte: Agência Senado

Em pronunciamento no Plenário, nesta quinta-feira (4), o senador Eduardo Girão (Novo-CE) pediu uma "postura firme" do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, frente aos supostos abusos cometidos por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Girão afirmou que a sociedade está “aflita” com as ações do STF, enquanto o Parlamento se mantém “calado”. Ele disse que, embora o Supremo seja um pilar da democracia, os abusos têm se multiplicado, citando ações que, segundo ele, desrespeitam o Legislativo.

— Em algum momento, nossas futuras gerações vão nos cobrar por não termos agido diante de tanta aberração. Não vou falar da revogação da prisão em segunda instância, que destruiu a Lava Jato, nem do inquérito das fake news, que dura quase seis anos. Também não vou mencionar as ações do TSE nas eleições presidenciais, que beneficiaram explicitamente Lula — disse.

O senador também manifestou preocupação com a possibilidade de votação, pelo Senado, de matérias consideradas polêmicas de maneira "apressada", antes do recesso parlamentar. Entre os temas que podem ser apreciados, ele destacou o projeto de lei que regulamenta o uso da inteligência artificial no Brasil (PL 2.338/2023), cuja complementação de voto foi lida ainda nesta quinta-feira (4) na Comissão Temporária que trata do assunto. Girão criticou a "rapidez" com que o projeto está sendo tratado.

— Para você ter uma ideia, até para sessões que tinham sido aprovadas, foram desconvidadas pessoas para a coisa caminhar mais rápido. E tem lá trechos polêmicos do PL da censura, que estão querendo colocar como matéria estranha, o famoso jabuti, para fazer aquilo que é a sanha de perseguição, de intimidação no Brasil, que é controlar a opinião das pessoas — disse.

O senador também se manifestou contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 26/2022), que cria regras para a eleição dos órgãos diretivos dos tribunais de Justiça dos estados compostos por 170 ou mais desembargadores. Girão disse que isso cria a possibilidade de abrir precedentes para outros tribunais, inclusive o Supremo Tribunal Federal (STF), que possam utilizar a brecha para estender seus próprios mandatos.

— Olha só a pegadinha aí! É para beneficiar alguém que já está no poder. E olha o precedente que vai abrir: se numa presidência de um TJ do Rio ou de São Paulo, por exemplo, que tem mais de 150 membros, é possível a reeleição, você imagine o presidente do Supremo Tribunal Federal, que, com essa fresta aberta, vai dizer: se o tribunal menor pode, por que é que eu não posso? — disse Girão.

Fonte: Agência Senado

Contribuição dos alemães é destacada em sessão dos 200 anos da imigração Fonte: Agência Senado

A partir do século 19, começando pelo Rio Grande do Sul, o Brasil recebeu trabalhadores e famílias alemãs que iniciaram oficialmente um processo de imigração, trazendo tradições e contribuindo para o desenvolvimento de vários setores da vida nacional. 

O Senado homenageou os 200 anos da imigração alemã no Brasil em uma sessão especial nesta quinta-feira (4) presidida pelo senador Flávio Arns (PSB-PR), descendente de alemães. Ele ressaltou que centenas de milhares de imigrantes chegaram ao longo dos dois séculos e geraram milhões de descendentes. Vários deles se destacaram em áreas como artes, ciências, política, esportes, economia e negócios.

— Em 1824, quando chegaram os primeiros imigrantes alemães, o Brasil era uma nação que acabara de se tornar independente e, em muitos sentidos, uma nação em construção. Foi também naquele ano que ocorreu a fundação do Senado Federal, que está completando 200 anos, outro marco importantíssimo para a formação de nosso país — contextualizou Arns.

Em 25 de julho de 1824, 39 imigrantes de língua alemã chegaram ao Rio Grande do Sul, marcando a fundação da então colônia, e hoje município, de São Leopoldo. O grupo pioneiro atravessou o oceano Atlântico em busca de novas oportunidades. Com idades entre alguns meses e 49 anos, eles partiram dos portos de Hamburgo e Bremen e, além da travessia oceânica de 120 dias, tiveram que enfrentar uma dura jornada por terra. Eles trouxeram técnicas avançadas de cultivo, introduzindo novas culturas e impulsionando a produção agrícola. 

— Os imigrantes alemães não vieram ao Brasil com a intenção de explorar nossas riquezas para levá-las a seu país de origem. Pelo contrário, eles vieram com a firme intenção de tornar o Brasil o seu novo heimat, a sua nova pátria. Nesse contexto, os alemães promoveram uma verdadeira revolução na agricultura brasileira, caracterizada pela predominância de pequenas propriedades e produções diversificadas, nos moldes da cultura camponesa da Europa Central — afirmou a senadora Ivete da Silveira (MDB-SC).

A senadora catarinense também ressaltou a integração dos imigrantes no contexto geográfico, social e climático brasileiro, mantendo suas próprias raízes culturais e fundando escolas, hospitais, igrejas e jornais. Ivete mencionou figuras ilustres no Brasil como o arquiteto Oscar Niemeyer, descendente de Konrad von Niemeyer, nascido em Hanover; o paisagista Roberto Burle Marx, filho de Wilhelm Marx, nascido em Trier; e o compositor e maestro Heitor Villa-Lobos, que se inspirou em Johann Sebastian Bach, um dos maiores compositores alemães de todos os tempos.

Novas colônias

O historiador e membro da Academia Brasileira de Letras, Arno Wehling, destacou que, antes da imigração começar, o Brasil tentava encontrar alternativas para o sistema colonial e escravista. 

— Buscava também, como já se fazia desde o governo de D. João VI, alternativa à forte influência inglesa, razão principal da aliança com a Áustria por meio do casamento do príncipe herdeiro D. Pedro com a princesa Leopoldina, filha do imperador Francisco I — disse.

A Alemanha estava em plena transformação por conta da Revolução Industrial, com grandes deslocamentos de mão de obra mal remunerada do campo para as cidades. As regiões onde se falava o alemão eram muito heterogêneas, inclusive do ponto de vista político e religioso. 

Nesse contexto, em 1824 foi fundada a colônia alemã de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, em homenagem à imperatriz D. Leopoldina. Depois veio a colônia Rio Negro, na futura província do Paraná. Um ritmo imigratório permanente levou às fundações de Nova Petrópolis (RS), Blumenau, Joinville, e Brusque, em Santa Catarina. 

— A evidência da imigração alemã para o Brasil, como a de tantos outros povos, demonstra como as migrações, gerando miscigenação biológica e cultural, longe de criar guetos e substituição de uma identidade por outra, foi capaz de estimular o surgimento de uma sociedade afluente e de trazer novos aportes que se incorporaram ao processo permanente de formação do povo brasileiro — arrematou Wehling.

A embaixadora da Alemanha, Bettina Cadenbach, lembrou que existem mais de mil empresas alemãs no Brasil e os dois países são parceiros estratégicos.

Essa diversidade do Brasil é algo especial e também se reflete em muitos aspectos da imigração alemã, em costumes mantidos e misturados ao modo de vida brasileiro, na língua alemã ainda falada em partes do Brasil e em empresas alemãs no país. Essa integração alemã na vida brasileira e a preservação de alguns hábitos culturais alemães levaram a vínculos que continuam até hoje — afirmou.

Fonte: Agência Senado

Alunos-soldados apreendem 557 pinos de crack em Macaúbas

Durante patrulhamento a pé na região de Macaúbas, três alunos-soldados da Polícia Militar apreenderam 557 pinos de crack na Rua da Praça, por volta das 9h50 desta quinta-feira (4).

Os pms perceberam dois indivíduos suspeitos com sacolas em mãos na localidade, que, ao verificarem a aproximação do trio, abandonaram os sacos e fugiram. Os alunos-soldados pediram apoio à viatura de área, da 2ª CIPM, e apresentaram o material na Central de Flagrantes.

PF e BPFRON apreendem mercadorias contrabandeados no PR

 Foram apreendidos 5.000 cigarros eletrônicos e 100 celulares contrabandeados do Paraguai

Guaíra/PR. A Polícia Federal, em ação conjunta com o Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFRon), apreendeu cerca de 5.000 cigarros eletrônicos e 100 celulares contrabandeados, na última quarta-feira (3/7), em Guaíra.

O flagrante se deu quando a equipe policial patrulhava embarcada no Rio Paraná. Na ocasião, os policiais visualizaram uma movimentação suspeita em um porto clandestino da região. Após diligências na mata, foram encontrados diversos volumes de mercadorias contrabandeadas do Paraguai, como cigarros eletrônicos e celulares.

Diante dos fatos, a mercadoria apreendida foi encaminhada para a Delegacia da Polícia Federal em Guaíra para as providências cabíveis.

Comunicação Social da Polícia Federal em Guaíra/PR

Dia Z do Mercado Do Bairro np ACM Ipiaú


 Rua Principal do Bairro ACM, esquina do Caminho 10, Corra pra car e aproveita os preços baixos do Mercadão do Bairro.

Jerônimo demonstra irritação ao ser questionado sobre ausência de Rui Costa na campanha de Geraldo Júnior

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) demonstrou irritação ao ser questionado, na noite desta quinta (04), sobre a ausência do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), da campanha do vice-governador Geraldo Júnior (MDB) em Salvador. Como mostrou o Política Livre, a cúpula emedebista ficou desapontada com o posicionamento de Rui, revelado pelo próprio petista em entrevista à imprensa.

“Eu não sei quem foi que fez essa leitura do que o Rui disse. Está equivocada. O Rui não quis isso, o Rui é o ministro da Casa Civil, o Rui não está com tempo para ficar aqui. O Rui tem final de semana que nem na Bahia ver os filhos, a esposa. As filhas vão (a Brasília). Então é isso, o Rui não vai ter tempo, não pode abrir mão do seu lugar de ministro”, declarou Jerônimo durante o lançamento do Plano Safra, no Parque de Exposições.

O governador garantiu que o ministro vai aparecer na campanha de Geraldo “na hora certa”. “Então, é equivocado e tem má intenção de quem fez isso. O Rui não falou isso, o Rui disse que ia ter dificuldades de participar ativamente em campanhas, mas tem se colocado”, frisou Jerônimo, citando visitas pontuais do ministro ao interior para o lançamento de pré-candidaturas.

Política Livre

Setores articulam mudanças no texto da tributária no plenário da Câmara

Os setores que não foram atendidos com mudanças no texto da regulamentação da reforma tributária avaliam ser possível alterar a proposta na votação no plenário da Câmara dos Deputados.

Nesta quinta-feira (4), o grupo de trabalho divulgou o relatório sobre o projeto enviado pelo Executivo ao Congresso.

Agora, a previsão é que o texto seja debatido com líderes da Câmara, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), presidentes de partidos e as respectivas bancadas antes de ser levado à votação em plenário na próxima semana.

Na tarde desta quinta, o presidente Lula (PT) enviou mensagem ao Congresso Nacional solicitando regime de urgência na tramitação do projeto de lei complementar.

A medida, na prática, acelera a tramitação do projeto. Isso porque os deputados irão discutir o mérito da proposta direto em plenário, sem antes ter que aprovar um requerimento de urgência, como estava previsto para ocorrer. Ela também impõe um prazo para o Senado apreciar o texto.

Uma vez aprovado na Câmara, o texto da regulamentação ainda precisa ser votado no plenário do Senado. Com o regime de urgência solicitado por Lula, se o projeto for aprovado na Câmara, o Senado terá 45 dias para deliberar sobre o texto —após esse prazo, a proposta tranca a pauta do plenário da Casa.

Em entrevista a jornalistas na manhã desta quinta, os deputados do grupo de trabalho disseram em diversos momentos que, neste segundo momento de discussão, as mudanças a serem feitas no texto serão “da política”.

Eles reconhecem alguns pontos de atenção neste segundo momento de discussão do texto: a inclusão de carnes na cesta básica; a retirada das bebidas açucaradas (refrigerantes, refrescos a base de chá e mate e água aromatizada), a tributação do IS (Imposto Seletivo) na exportação de minérios; possível aumento do desconto na alíquota da construção civil; e ampliação da lista de medicamentos que terão isenção tributária.

Parlamentares também querem aumentar para 100% o valor do cashback, mecanismo de devolução do imposto para a população de baixa renda pelo menos para as contas de luz, água e gás encanado. Segundo o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), todos os sete integrantes do grupo defendem o aumento, mas a decisão final ficou para o colégio de líderes.

“Já fizemos o cálculo com o Ministério da Fazenda e o impacto é muito baixo, 0,05% na alíquota. Compreendemos que é muito justo”, disse.

Lira também sinalizou a sua preferência pelo cashback em vez da inclusão das carnes na cesta básica.

O deputado Joaquim Passarinho (PL-PA), que preside a FPE (Frente Parlamentar do Empreendedorismo), diz à Folha que existem pontos polêmicos a serem tratados, mas que “num projeto de 500 artigos, você ter dificuldade para listar dez problemas para resolver é muito pouco”.

A inclusão das carnes na cesta básica acabou se transformando numa disputa política com as críticas de bolsonaristas à decisão do Executivo de deixar a proteína fora da lista no projeto de regulamentação enviado ao Congresso —ela também divide as opiniões por conta do impacto da medida na alíquota.

A FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária), uma das principais forças do Congresso, por exemplo, defende a inclusão. A Abras (Associação Brasileira de Supermercados) diz que seguirá lutando para incluir a proteína animal.

Em nota divulgada após a publicação do relatório, a Abras diz que “o acesso a carnes pela população mais pobre foi objeto de campanha do presidente Lula”. A entidade afirma que, caso não haja esse avanço, haverá aumento nos preços da proteína, sobre a qual a incidência de tributos atualmente é menor do que o projetado após a implementação do IVA.

“Duvido muito, pela força que o agro tem no Congresso, que a gente consiga aprovar a reforma sem incluir proteína animal na cesta básica, acho muito difícil”, diz Passarinho. “Nós sete achamos que tem que estar na cesta básica, mas é uma decisão que deve ser da Casa, não dos sete. Não pode ser decisão nossa, simples. Tem que ser decisão política.”

A decisão do grupo de trabalho de incluir os jogos de azar, inclusive as bets, na cobrança do IS pode abrir caminho para fazer outras alterações ao texto que modifiquem a alíquota. A calibragem da carga tributária do IBS e da CBS está associada à tributação do IS.

Enquanto há uma pressão forte para incluir produtos ultraprocessados na lista, as empresas de refrigerantes trabalham para não serem taxadas —as bebidas açucaradas estão na lista do IS.

“Isso pode mexer, é um dos temas muito debatidos. O refrigerante não é o único culpado. Por que não colocou o achocolatado? O Imposto Seletivo deve inibir o consumo, por isso seletivo. Ele não é arrecadatório, e o governo está tratando ele assim”, diz Passarinho.

O setor da construção civil foi atendido parcialmente e trabalha para aumentar o desconto da alíquota para reduzir a carga tributária. O desconto no projeto original era de 20% e subiu no relatório para 60%. Membros do grupo afirmam que há margem para aumentar isso.

“Houve avanço em alguns pontos do texto. Porém, em relação à carga de impostos, a regulamentação da reforma se mostra insuficiente para a obtenção da neutralidade tributária, o que deve impactar o acesso à habitação”, disse Renato Correia, presidente da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção)

A indústria farmacêutica também conta com a ampliação da lista de medicamentos com isenção e o setor de mineração quer evitar a taxação das exportações com o IS.

Victoria Azevedo, Adriana Fernandes e Idiana Tomazelli/Folhapress

 

Bancada federal do PT quer participar da divisão do fundo eleitoral para candidatos do partido

A bancada federal do PT, formada por 67 deputados, pleiteia junto à direção nacional do partido distribuir parte dos R$ 604 milhões de fundo eleitoral a que a legenda terá direito nas eleições deste ano.

O tema foi levado pela bancada federal em ao menos duas reuniões do Grupo de Trabalho Eleitoral, que se debruça sobre as candidaturas, alianças e táticas do partido nas disputas municipais.

Líder do PT na Câmara dos Deputados, o deputado federal Odair Cunha (PT) afirma que a discussão interna está em fase inicial e que ainda não há uma definição em torno do tema.

“Existe uma posição da bancada no sentido de participar do processo de definição de prioridades. Agora, a forma como isso vai se dar é parte do debate. Isso é parte do processo político”, afirma o deputado.

Ele destaca que o pedido não necessariamente significa uma cota de recursos para ser distribuída por cada deputado, seguindo a fórmula adotada por legendas como o União Brasil.

A ideia enfrenta resistência na Executiva do partido, que entende que os critérios para divisão do fundo devem obedecer a parâmetros gerais, válidos para todos os candidatos.

“Defendo que o recurso do fundo eleitoral seja destinado pela direção nacional aos diretórios municipais que terão candidatos a prefeito, vereadores e vereadoras”, diz o secretário de Relações Internacionais do partido, Romênio Pereira.

Segundo ele, há sete estados em que o PT não elegeu deputados federais em 2022 e que seriam prejudicados caso a bancada federal ficasse responsável pela distribuição de parte do fundo: Roraima, Rondônia, Amapá, Amazonas, Tocantins, Acre e Mato Grosso.

Outro argumento é que não faria sentido os deputados federais distribuirem o fundo para aliados em suas bases e os estaduais não terem essa prerrogativa, por exemplo.

Em janeiro, o presidente Lula sancionou o valor de R$ 4,96 bilhões para financiar as campanhas da eleição municipal deste ano. A cifra havia sido aprovada pelo Congresso Nacional e representa um recorde para os pleitos nas cidades.

O fundão é repartido de acordo com regras previstas na legislação eleitoral. Entre os critérios estão os tamanhos das bancadas na Câmara e no Senado.

Fábio Zanini/Folhapress

 

Não é o MST que está tomando terra hoje no Brasil, são os banqueiros, afirma Lula

   

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quinta-feira (4) que hoje em dia quem está tomando as terras dos produtores rurais no Brasil não é o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra), e sim os banqueiros.

“Vamos fazer um levantamento para ver o seguinte. Quem é que está tomando terra de fazendeiro hoje neste país? Sabe quem são? Os banqueiros. Todos os proprietários de terra que tem dívida agrária os bancos estão tirando a terra deles”, afirmou durante cerimônia de entrega de obras de transporte em Campinas (SP).

“Não é mais o João Pedro Stédile [líder do MST], são os presidentes dos bancos que estão tomando terra”, completou.

A fala aconteceu um dia após o governo federal lançar o Plano Safra para 2024 e 2025 com a cifra recorde de R$ 400,5 bilhões.

O lançamento do programa aconteceu em uma cerimônia com parlamentares e empresários do agronegócio, em um movimento para tentar se aproximar do setor, que é uma das principais bases eleitorais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Nesta quinta-feira, Lula chamou o plano de “programa do agronegócio”. O presidente disse que o lançamento contou com os maiores representantes do setor, e afirmou que na ocasião reconheceu que os empresários do agro não gostam do PT por conta do MST.

Lula então afirmou que, mesmo com essa pecha, não houve presidente no Brasil, “desde D. Pedro”, que tenha feito um Plano Safra do tamanho que seu governo fez enquanto governou o país.

Na véspera, durante o lançamento do programa, Lula fez diversos gestos à plateia em seu discurso. Ele disse que não governa ideologicamente e vai morrer sem perguntar em quem um empresário votou.

“Não precisa gostar de mim. Eu certamente vou gostar de vocês, porque não desprezo possíveis eleitores”, disse, arrancando risadas.

Stéfanie Rigamonti/Folhapress

Mudança de brasileiros para o Uruguai volta ao patamar da era Dilma

Dados da Receita Federal mostram que o número de brasileiros que migraram para o Uruguai bateu recorde no primeiro semestre, atingindo o mesmo patamar da crise financeira do governo Dilma Rousseff e que se estendeu durante o governo Temer.

Entre janeiro e junho deste ano, 187 brasileiros se mudaram para o país vizinho e, deste grupo, 37 também transferiram para lá seu domicílio fiscal, onde a alíquota de Imposto de Renda é menor.

Em média, três brasileiros deixaram o país por mês no período, praticamente o mesmo índice registrado entre 2016 e 2018.

Em 2020, o presidente Luis Lacalle Pou editou um decreto, tornando o país ainda mais atrativo. De acordo com as novas regras, imigrantes ficam isentos de imposto sobre rendimentos de aplicações financeiras no país por 11 anos.

Para isso, os estrangeiros precisam adquirir um imóvel no Uruguai de, no mínimo US$ 500 mil (R$ 2,7 milhões) ou investir US$ 2,2 milhões (R$ 12 milhões).

Nesse grupo estão o cofundador do Nubank, o colombiano David Vélez, e o cofundador do Mercado Livre, o argentino Marcos Galperin. Ambos negam questões fiscais na mudança.

Há ainda sócios de bancos, gestoras, corretoras, fundos, profissionais liberais, entre outros.

Devido ao sigilo, a Receita Federal não informa o volume de imposto que essas pessoas deixaram de recolher no Brasil, nem mesmo o valor total.

A maior parte dos brasileiros que se transferiu para o vizinho é formada por executivos cujo principal negócio gira no Brasil. Ou seja: boa parte de seus lucros e dividendos são transferidos para o Uruguai, onde são aplicados —forma de usufruir do benefício.

A explicação foi dada por auditores fiscais que, reservadamente, comentaram a nova onda de transferência de brasileiros para o país vizinho.

Questionado, David Vélez, do Nubank, negou ter se mudado para fazer planejamento tributário. Ele disse que a decisão foi tomada por motivo de segurança.

“Em 2021, quando adotamos uma política de trabalho remoto pós-pandemia, e após termos sido assaltados com arma de fogo na rua, minha família e eu decidimos sair do Brasil em busca de um lugar com melhor qualidade de vida”, disse ao Painel S.A..

“No Uruguai, encontramos a melhor qualidade de vida da América Latina. [A capital] Montevidéu tem uma das taxas de criminalidade mais baixas da região. Além disso, minha esposa cresceu no Uruguai e tínhamos familiares e amigos. Não tínhamos família no Brasil.”

Por meio de sua assessoria, o argentino Marcos Galperin, do Mercado Livre, também negou ter escolhido o Uruguai por questões fiscais.

Ele afirmou ter morado no Uruguai de 2002 a 2016, ano que se transferiu para a Argentina. Em 2019, mudou-se para o Uruguai, por motivos “de cunho pessoal”.

“Galperin cumpre todas suas obrigações fiscais vigentes”, disse em nota.

Julio Wiziack/Folhapress

Cade aprova reestruturação da Americanas

O Cade aprovou, nesta quinta (4), a reestruturação acionária da Americanas, passo fundamental para que o plano de recuperação judicial aprovado pelos credores siga adiante.

De acordo com a nova estrutura, o trio formado por Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles passam a deter 49,4% da companhia —antes, eles possuíam 30%.

Os bancos credores também converteram boa parte da dívida em ações da companhia e serão donos de 35,2% da varejista.

Os principais são: Bradesco (9,5% de participação), Santander (7,1%), BTG, FIDC e Naxos (7,1%), Safra (4,5%) e Itaú-Unibanco (1,3%).

Outros bancos com fiança ficam com 5,7% das ações e instituições do mercado de capitais, com 12,9%.

A fatia dos minoritários será de 2,5%.

Julio Wiziack/Folhapress

Mendonça suspende norma do TSE que barra Federação em eleições se partido deixar de prestar contas

A menos de um mês do início das campanhas políticas para o pleito municipal, o ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal, liberou federações partidárias a participarem de eleições ainda que tenham, em sua composição, um partido suspenso por não ter prestado suas contas anuais.

O ministro suspendeu uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral, datada de dezembro de 2021. O texto estabelece que, se um órgão partidário de legenda que integra uma federação for suspenso, todo o grupo fica impedido de participar das eleições naquele local. Mendonça apontou ‘aparente inconstitucionalidade’ da norma.

Em despacho assinado nesta quarta, 3, o ministro argumentou que sua decisão não gera reflexos no calendário eleitoral deste ano. Segundo Mendonça, as federações devem escolher seus candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador – até o prazo final estabelecido para realização das convenções partidárias –, dentre aqueles já filiados aos partidos habilitados a participar do pleito.

Mendonça ainda determinou que sua decisão seja incluída em pauta para que o plenário virtual da Corte máxima analise o teor do despacho, podendo referendá-lo ou revogá-lo.

A decisão liminar – medida excepcional, dada em casos urgentes -, foi assinada a pedido de sete partidos: PV, PSDB, Cidadania, PCdoB, PT, PSOL e Rede.

As legendas sustentam violação ao princípio da autonomia partidária e o fundamento do pluralismo político.

Os partidos alegam que a resolução do TSE iria gerar “consequências eleitorais graves”.

“Nenhuma agremiação integrante poderá lançar candidaturas dentro daquela circunscrição eleitoral, mesmo que não tenha qualquer responsabilidade pela não prestação de contas”, pontuam.

Segundo eles, a norma estabeleceria “responsabilidade coletiva e retroativa” a diretório dos partidos federados por julgamentos “que não possuem qualquer relação com a sua esfera jurídica”.

Os partidos pediram que urgência na análise pelo STF em razão do prazo de filiação partidária e registro de estatuto dos partidos nos dias 5 e 6 de abril, um “risco que se estenderia aos demais prazos do calendário eleitoral”.

Em contestação, o TSE alegou que a norma “busca evidenciar a isonomia entre federações de partidos e partidos políticos não federados, com a compreensão de que uma agremiação com diretório suspenso, em razão de contas anuais julgadas não prestadas, poderá inabilitar a federação a que está vinculada de participar do processo eleitoral na localidade”.

André Mendonça lembrou que, mesmo federados, os partidos continuam com a obrigação particular e individualizada de prestação das contas respectivas, sendo que não há de se falar em “contas prestadas diretamente pela própria federação”. Nessa linha, a responsabilidade pelas sanções deve recair também diretamente sobre a legenda e não sobre a federação, diz o ministro.

“Não vejo como estender o impedimento à apresentação de candidatura, que recaia sobre determinado partido político em razão do descumprimento da sua obrigação individual de prestação de contas anual, aos demais partidos com ele federados”, sustentou.

O ministro alertou para as “consequências práticas” da norma, que “enseja a extensão do impedimento aos demais partidos federados também nas situações em que o descumprimento do dever de prestar contas anuais tenha ocorrido em momento anterior à criação da federação”.

A previsão, na avaliação de Mendonça, intensifica o “ônus já elevado” de as federações terem de identificar a situação dos diretórios de cada um dos demais partidos federados, nos 5.568 municípios do país. O ministro viu possível ofensa à segurança jurídica, considerando o ” alto grau de incerteza diante da dificuldade de obtenção de informações de forma adequada”.

Pepita Ortega/Estadão

Dólar fecha em forte queda e fica abaixo de R$ 5,50 após Lula mudar discurso

O dólar fechou abaixo do patamar de R$ 5,50 nesta quinta-feira (4), a R$ 5,485, em resposta à mudança de tom nas falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre as contas públicas do país.

A queda foi de 1,48%, estendendo as perdas da véspera, quando o petista afirmou que “não joga dinheiro fora” e que responsabilidade fiscal é “compromisso”, não palavra.

“Aqui nesse governo, a gente aplica dinheiro necessário, gasta com educação e saúde quando é necessário, mas a gente não joga dinheiro fora. Responsabilidade fiscal não é palavra, é compromisso desse governo desde 2003, e a gente manterá ele à risca” disse Lula, em discurso no lançamento do Plano Safra Agricultura Familiar, no Palácio do Planalto.

As falas ajudaram a amenizar temores sobre a cena fiscal do país, que, entre outros fatores de pressão, levaram o dólar à marca de R$ 5,70 na máxima da sessão de terça-feira (2).

Horas depois das declarações de Lula na quarta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o presidente mandou manter o arcabouço fiscal e anunciou corte de R$ 25,9 bilhões para 2025 em despesas com benefícios sociais, que passarão por um pente-fino.

“A primeira coisa que presidente determinou é: cumpra-se o arcabouço fiscal. Não há discussão a esse respeito”, disse Haddad em entrevista coletiva no Palácio do Planalto.

A declaração foi dada ao lado dos ministros Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), Rui Costa (Casa Civil), Esther Dweck (Gestão) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais), após reunião com Lula para discutir medidas de reequilíbrio do Orçamento.

Segundo ele, a orientação do presidente “é que o arcabouço seja preservado a todo custo”.

O governo, detalhou Haddad, vai conter despesas ainda este ano para alcançar a meta fiscal e respeitar o limite de gastos. As contenções devem ser formalizadas no próximo dia 22 de julho, quando será divulgado o próximo relatório de avaliação do Orçamento deste ano.

Lula tem feito declarações públicas contra mudanças na política de valorização do salário mínimo (que impacta a Previdência Social) e a desvinculação entre benefícios sociais e o piso nacional. Ele também descartou limitar o crescimento dos mínimos em Saúde e Educação. Esses são justamente alguns dos componentes que mais pressionam o Orçamento.

O presidente também tem sido um crítico vocal sobre a atuação do BC (Banco Central), que, para ele, é uma instituição de estado e não pode estar a serviço do sistema financeiro. Ele também voltou a dizer que o presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, a quem se refere como “cidadão”, tem viés ideológico.

“A gente precisa manter o Banco Central funcionando de forma correta, com autonomia, para que seu presidente não fique vulnerável às pressões políticas. Se você é democrata, permite que isso aconteça. Quando é autoritário você resolve fazer com que o mercado se apodere da instituição”, disse.

Lula fez ao menos 14 comentários públicos sobre política fiscal e monetária em 10 dias, entre os meses de maio, junho e julho.

“O estresse do dólar e da curva de juros, na minha visão, foram causados por falas do presidente Lula e de membros do governo, que desconsideram questões técnicas que envolvem a decisão do Copom sobre a taxa de juros e o trabalho que vem sendo feito pelo BC, evitando que o cenário piore ainda mais”, analisa Anderson Silva, especialista em mercado de capitais e sócio da GT Capital.

“O governo parece que alinhou o discurso interno e deu indícios de que pode olhar com mais seriedade o controle e corte de gastos, como visto nas palavras de Fernando Haddad. Se de fato isso irá acontecer, é uma dúvida que fica. Mas o mercado precisava desse incentivo para acalmar as curvas de juros e o dólar, o que de fato vemos hoje.”

Para economistas consultados pela reportagem, no entanto, o corte de R$ 25,9 bilhões é insuficiente.

Sérgio Vale, economista-chefe da consultoria MB Associados, afirmou que o grosso dos ajustes necessários terá que passar pelos gastos com educação, saúde e previdência.

“Os cortes anunciados passam por revisão de benefícios, o que já era o permitido pelo presidente. Vai acalmar um pouco o mercado, mas não muito. Ajustes mais significativos com um novo regime fiscal terão que ser feitos a partir de 2027”, disse o economista.

As contenções devem ser formalizadas no próximo dia 22 de julho, quando será divulgado o próximo relatório de avaliação do Orçamento deste ano.

Nesta quinta, a Bolsa brasileira teve alta de 0,40%, aos 126.163,98 pontos.

A sessão também foi embalada pela diminuição da preocupação dos investidores com as contas públicas, ainda que com liquidez reduzida por conta do feriado do Dia da Independência nos Estados Unidos.

Vale e Petrobras, as duas empresas de maior peso no Ibovespa, fecharam na ponta negativa. A mineradora teve movimento de correção após desempenho robusto na véspera, destoando da alta dos futuros do minério de ferro na China.

Já os papéis da petroleira foram afetados pela fraqueza dos preços do petróleo no exterior.

Vamos Locação de Caminhões disparou na ponta positiva, após o conselho de administração da companhia aprovar a emissão de R$ 1,05 bilhão em debêntures.

Magazine Luiza, Grupo Pão de Açúcar e Lojas Renner também avançaram, pegando carona no ambiente mais positivo com a queda nas taxas de juros futuros.

No fim da tarde, a taxa do DI (Depósito Interfinanceiro) para janeiro de 2025 —que reflete a política monetária no curtíssimo prazo— estava em 10,625%, ante 10,693% do ajuste anterior.

Já a taxa do DI para janeiro de 2026 estava em 11,3%, ante 11,526%, e a taxa para janeiro de 2027 estava em 11,62%, ante 12,843%.

Entre os contratos mais longos, a taxa para janeiro de 2031 estava em 12,13%, ante 12,304%, e o contrato para janeiro de 2033 tinha taxa de 12,14%, ante 12,291%.

De acordo com XP, os investidores também estão na expectativa dos números de junho do mercado de trabalho dos Estados Unidos na sexta-feira. Os dados são observados de perto para ajudar a calibrar as apostas para as decisões do Federal Reserve.

“Nosso cenário base considera que o Fed iniciará o ciclo de flexibilização monetária em dezembro, mas reconhecemos as chances crescentes de corte de juros a partir de setembro”, afirmou a equipe da XP em nota a clientes.

Na véspera, o dólar fechou em baixa de 1,72%, a maior queda em um dia desde 6 de janeiro de 2023, negociado a R$ 5,5693. A Bolsa teve alta, com apoio principalmente das ações da Vale, que subiu mais de 2%. O alívio nas curvas de juros futuros locais também impulsionou o índice, que fechou com avanço de 0,70%, aos 125.661 pontos, segundo dados preliminares.

Folhapress

Dupla investigada por homicídio é presa com drogas em Juazeiro

Dois homens investigados por envolvimento em um homicídio foram presos na terça-feira (3), no bairro Mairi, em Juazeiro, durante cumprimento de mandado de busca e apreensão. A dupla foi localizada em uma residência, onde os policiais civis apreenderam 43 pedras pequenas de crack e uma pedra grande da mesma droga, uma balança, R$ 50 e dois celulares.

As diligências foram realizadas por equipes da Delegacia de Homicídios (DH/Juazeiro), com o apoio de policiais da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE) e da Coordenação de Apoio Técnico à Investigação (CATI/NORTE).

Autuados em flagrante por tráfico de drogas, os suspeitos foram submetidos aos exames de lesões corporais e permanecem à disposição da Justiça. O material apreendido foi encaminhado à perícia.

Texto: Ascom PC

PF reprime crime de tráfico e comércio ilegal de armas de fogo

 Na ação, um homem foi preso em flagrante e quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos

Vitória/ES. A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (4/7), operação para dar cumprimento a quatro mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Criminal Federal de Vitória, visando o combate ao tráfico ilegal de armas de fogo.

Pelos elementos colhidos na investigação, a comercialização irregular das armas ocorria na Grande Vitória e era realizada por associação criminosa que recebia o armamento do exterior. As negociações ilícitas ocorriam por aplicativo de compartilhamento de mensagens, administrados pelos alvos da operação. Foram identificadas, ao menos, 20 transações de armas de fogo de diversos calibres.

Durante os cumprimentos dos mandados na data de hoje, foram apreendidos celulares, uma pistola 9mm, uma pistola .380, um carregador de pistola 9mm, dois carregadores (rajada), 110 munições calibre .380, 66 munições calibre 9mm, medicamentos, drogas, diversos acessórios de armas de fogo e um rádio comunicador.

Na ação, um homem foi preso em flagrante por posse de arma de fogo, munições de uso restrito e drogas. 

A investigação continuará para apuração de eventuais outros envolvidos e completa desarticulação da associação delitiva.

Comunicação Social da Superintendência de Polícia Federal no Espírito Santo

Governador de Santa Catarina organiza jantar com Milei e Bolsonaro

 O presidente da Argentina, Javier Milei, com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), prepara um jantar com o presidente da Argentina, Javier Milei, e com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Havia a previsão de que a reunião fosse uma agenda pública, mas, diante de um entrave logístico, o encontro será feito reservadamente.

Milei e Bolsonaro estarão em Santa Catarina para participar de uma cúpula com líderes políticos de direita, a Conferência da Ação Política Conservadora (CPAC, na sigla em inglês). O evento será realizado neste fim semana em Balneário Camboriú, litoral catarinense.

O encontro entre Jorginho, Bolsonaro e Milei está sendo organizado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, que também vem articulando a realização da CPAC no País.

A conferência contará com parlamentares que integram o “núcleo duro” do bolsonarismo no Congresso. Também está prevista a participação de José Antonio Kast, líder da extrema direita no Chile.

Milei encontrará Bolsonaro durante sua estada no Brasil, mas ainda não houve confirmação, por parte da Casa Rosada, de alguma agenda entre o argentino e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A situação não é usual no mundo diplomático e decorre das recentes declarações públicas pouco amistosas entre Lula e Milei.

Em entrevista, o petista disse que Milei deveria se desculpar por ter dito “muita bobagem” sobre ele e o Brasil durante a campanha eleitoral no ano passado. Em resposta, o presidente da Argentina afirmou que considera Lula “corrupto” e “comunista”.

Juliano Galisi/Estadão

Tarcísio não vem em nenhum lugar que eu convido, diz Lula

O presidente Lula (PT) voltou a questionar a ausência do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em agendas oficiais do governo federal no estado de São Paulo.

Durante cerimônia nesta quinta-feira (4) de entrega de 280 novas ambulâncias do Samu em Salto, o petista disse que Tarcísio se ausenta desses eventos. “É uma pena, porque o governador podia vir com a gente, mas ele não vem em nenhum lugar que eu convido”, disse.

“Hoje eu vou sair daqui e vou visitar um terminal da BRT aqui em Campinas. É uma obra que tem investimento da Caixa Econômica e do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social]. Ele está convidado para ir, mas ele não vem porque ele diz: ‘O dinheiro é do BNDES'”, completou.

Lula seguiu com as críticas e disse que, em sua gestão, o BNDES empresta dinheiro aos governadores, independentemente da sigla partidária, enquanto “no governo deles” o banco “não emprestava um centavo”.

O prefeito de Salto, onde ocorreu a cerimônia, Laerte Sonsin Júnior, que é aliado de Tarcísio e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), não compareceu na cerimônia.

No evento, Lula voltou a dizer que governa para todos, citando inclusive os evangélicos, fatia da sociedade que ajudou a eleger Bolsonaro em 2018. E lembrou novamente que escolheu como vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) um antigo rival político para sua atual gestão.

Não é a primeira vez que Lula menciona a ausência do governador em um evento no estado. Na semana passada, o presidente criticou a ausência de Tarcísio em evento sobre a expansão da linha 5 do metrô.

Lula disse que gostaria de assinar a contratação da estação no Jardim Ângela, mas que “o prefeito [Ricardo Nunes], que nos deu o terreno, não veio”, assim como o chefe do Executivo estadual e, por isso, adiaria a iniciativa.

“É importante a gente fazer isso junto com o governador e com o prefeito. Quando a gente quer fazer investimento, a gente não se preocupa de que partido é o governador”, afirmou na ocasião, em referência ao aliado de Bolsonaro.

O evento desta quinta-feira contou com a presença de diversos prefeitos da região e de outros lugares do Brasil, há exatos três meses das eleições municipais.

Lula disse que muitos se espantaram por ele ter ido até uma cidade pequena do interior para a cerimônia. O presidente então justificou sua ida dizendo que saúde é uma de suas prioridades.

“Eu venho porque eu trato a questão da saúde como se fosse um filho. Eu quero bem, quero que funcione”, afirmou. “As pessoas mais humildes não são levadas a sério, só em estatísticas de eleições”, disse em outro momento.

A entrega das 280 ambulâncias, que vão reforçar o atendimento em 248 municípios de 24 estados, faz parte da renovação da frota do Samu. Todas as ambulâncias com mais de seis anos de uso serão trocadas. A meta do governo federal é de que em 2025 só estejam em operação veículos com até cinco anos de uso.

As chaves das ambulâncias foram recebidas pelos prefeitos Jô Silvestre (Avaré-SP), Thales Gabriel (Cruzeiro-SP), Thiago de Miel (Xexéu-PE), Ana Lucia (São Luiz de Paraitinga-SP) e Nando Cardoso (Ibiassucê-BA).

Stéfanie Rigamonti/Folhapress

São Pedro de Ipiaú: Cinco Dias de um mega evento que marcou a Cidade do Desenvolvimento

Ipiaú mais uma vez realizou um dos maiores eventos culturais da Bahia, o São Pedro. Durante cinco dias de festa, a cidade recebeu quantidade de pessoas no São Pedro de Ipiaú, segundo dados da polícia militar 50 mil por noite, sendo que no dia de Ivete foram 53 mil. pessoas, consolidando-se como um dos principais polos turísticos e culturais da região. Desde 2017, este evento tem sido organizado com o objetivo de fomentar a cultura, o turismo e a economia local, gerando empregos e renda para muitas famílias.
A edição deste ano contou com 27 atrações, entre artistas nacionais e locais, incluindo a icônica Ivete Sangalo, Zé Neto e Cristiano, Safadão, Maiara e Maraísa, Léo Santana, Adelmário Coelho, César Menotti e Fabiano, entre outros nomes da música. Os visitantes lotaram hotéis, lojas de vestiários, lojas de calçados, restaurantes, postos de gasolina, comércio, bares e mototáxis, movimentando significativamente a economia da cidade.

A prefeita Maria das Graças expressou sua gratidão a todos que contribuíram para o sucesso do evento:

"Realizamos cinco dias de festa do nosso São Pedro de Ipiaú, o melhor da Bahia. Como todos vocês já sabem, desde 2017 fazemos esse importante evento com o principal objetivo de fomentar a cultura, o turismo e a economia em Ipiaú. E agora, o São Pedro já está consolidado como o maior festejo da nossa região. É dessa forma que podemos fortalecer ainda mais o desenvolvimento da economia local, gerar empregos e renda para todas as famílias que participam direta e indiretamente desse evento. Buscamos sempre incentivar e oportunizar a participação dos comerciantes locais.

Quero agradecer a todos vocês que vieram curtir o nosso São Pedro e a família ipiauense que prestigiou vindo à Praça Álvaro Jardim e quem assistiu pela transmissão de casa.

Agradeço a parceria de todos os secretários municipais, que contribuíram para a realização desse evento. Aos seguranças, pessoal da limpeza, da iluminação, aos motoristas, pessoal do trânsito, da alimentação, a equipe dos camarins, do palco, a imprensa, a comunicação, a identidade visual do evento feita pela agência, a Sunelma e Herbert pelos projetos de decoração terrestre e aérea, a todos que participaram.

Agradeço também ao nosso governador Jerônimo Rodrigues, com o apoio do Governo do Estado, da Sufotur, também ao apoio do ministro Rui Costa, ao Banco do Brasil, à Cervejaria Ambev/Brahma, aos nossos deputados, Mário Júnior, Niltinho, e Patrick Lopes, também aos vereadores da base. Agradeço à Polícia Militar, em nome do Major Dalmo Porto, à Polícia Civil, na pessoa do delegado Dr. Isaías, ao Corpo de Bombeiros em nome do Tenente Coronel Fanelli pela segurança pública do nosso evento. Agradeço ao jovem secretário de Cultura, Esporte e Turismo Caio Braga, e a toda a equipe da secretaria.

E  fazer um agradecimento especial à minha filha Flávia Mendonça pela grandiosa organização deste evento. Flávia sempre se dedicou ao São Pedro voluntariamente, é uma grande parceira que  contribui durante a organização e a realização deste evento.
Estou muito feliz e precisamos continuar com essa festa magnífica que transformou Ipiaú no principal polo turístico de eventos da nossa região.
Que possamos celebrar juntos por muitos anos, mantendo viva a tradição e a cultura da nossa cidade. Muito obrigada!", concluiu Maria das Graças.

A cada ano, o São Pedro de Ipiaú se fortalece como um evento que une tradição, cultura e desenvolvimento econômico, colocando Ipiaú no mapa dos grandes eventos da Bahia.

Decom/PM

Pix terá pagamento por aproximação com novas regras do open finance, diz BC

O Pix passará a ter a opção de pagamento por aproximação com a criação de novas regras do open finance –ecossistema que permite o compartilhamento de dados pessoais, bancários e financeiros entre instituições–, informou o Banco Central nesta quinta-feira (4).

A nova funcionalidade está prevista para ser lançada em 28 de fevereiro de 2025. O cronograma de implementação prevê a publicação de normas mais detalhadas no fim deste mês de julho e a realização de testes em meados de novembro.

“Em relação à simplificação da jornada de iniciação de pagamentos, as novas regras do open finance irão diminuir etapas nos pagamentos online e possibilitarão a oferta de Pix nas carteiras digitais, as chamadas wallets”, disse o BC em nota.

“A mudança abrirá espaço para a realização de pagamentos por aproximação com o Pix, permitindo que o usuário realize a transação sem a necessidade de acessar o aplicativo de sua instituição financeira”, acrescentou.

Segundo a autoridade monetária, as novas regras visam, além de simplificar a jornada de iniciação de pagamentos com Pix, ampliar o escopo de instituições que serão obrigadas a participar do ecossistema do open finance e estabelecer a estrutura definitiva de governança do open finance.

As normas foram alteradas pelo BC e pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) –colegiado formado pelos ministros da Fazenda (Fernando Haddad) e do Planejamento e Orçamento (Simone Tebet) e pelo presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto.

O open finance passará a abranger instituições financeiras relevantes em determinados segmentos, como investimento e operações de câmbio, por exemplo. Segundo o BC, os potenciais clientes beneficiados pelo open finance passarão a representar 95% dos usuários do sistema financeiro nacional, ante 75% hoje.

Segundo Otávio Damaso, diretor de Regulação do BC, as medidas já estavam planejadas pelo BC e conectam as inovações tecnológicas criadas pela autoridade monetária.

“Com base nesse processo do open finance, a gente vai conseguir implementar o Pix por aproximação. É a combinação das diversas iniciativas que o BC vem desenvolvendo, open finance, Pix, Drex, quando começam a interagir entre si para potencializar os serviços financeiros para os clientes”, disse.

Nathalia Garcia/Folhapress

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