Prefeita Maria anuncia Laryssa Dias como pré-candidata a prefeita em Evento do Força Jovem em Ipiaú
O encontro contou com a participação ativa da juventude e de diversos segmentos da sociedade, que demonstraram seu apoio e entusiasmo pela nova liderança que se apresenta.
Este evento marca o início de uma nova jornada política para Ipiaú, com a promessa de continuar cuidando e avançando na construção de uma cidade próspera e acolhedora para todos.
Importante ressaltar que a convenção partidária será na próxima sexta-feira 26/07.
O encontro ocorreu na quinta-feira, por isso coloquei que na semana passada. A matéria só foi autorizada pelo jurídico ontem à noite.
Ação Ordo carece de planejamento a longo prazo, dizem especialistas
Foto: Divulgação |
Conforme o secretário de estado de Segurança Pública, Victor dos Santos, quando essa ação foi planejada, ela previa “escalabilidade” para se estender a qualquer região do estado. “Em qualquer dos 92 municípios do estado ela pode ser replicada. Ela já foi concebida com essa característica”, indicou em entrevista à Agência Brasil.
Deflagrada na segunda-feira (15) pelo governo do Rio de Janeiro, a Ordo foi ampliada na quarta-feira (17) para mais quatro localidades.Sem prazo para terminar, desde o começo tem registrado diariamente aumentos de prisões e apreensões de armas e drogas. Um dos objetivos é asfixiar financeiramente as organizações criminosas que dominam esses territórios.
No balanço da Ordo divulgado neste sábado (20) pelo governo fluminense, até ontem as Forças de Segurança do Governo do Estado realizaram 90 prisões, além da apreensão de 2.300 munições, 20 carregadores, nove artefatos explosivos e 147 kg de drogas na região. Oito menores foram apreendidos e houve a retirada de 47 toneladas de barricadas.
Segundo o secretário, o aumento de crimes contra o patrimônio praticados nesta região contribuiu para a realização da Ordo, bem como guerra de territórios, que segundo ele, viraram sinônimo de ganhos para os criminosos.
“Território hoje é sinônimo de receita. Não é só a venda de drogas hoje, são todos os serviços de água, luz, gás, construção civil, descarte de material de construção onde se aterra área de proteção ambiental. Tudo isso gerou receita para esses criminosos. Sem contar que essas comunidades viraram verdadeiras zonas francas, tudo quanto é tipo de ilegalidade é praticado lá dentro com cobertura e garantia que essa prática pode ser realizada ali dentro porque o Estado é ausente”, disse.
Na sexta-feira (19), depois de uma segunda expansão, a Ordo realizava incursões em 16 territórios nas comunidades da Cidade de Deus, da Gardênia Azul, do Rio das Pedras, do Morro do Banco, da Fontela, da Muzema, da Tijuquinha, do Sítio do Pai João, do Terreirão, César Maia, de Santa Maria, do Bateau Mouche, da Covanca, do Jordão, da Chacrinha e da Barão.
O aumento no número de locais de atuação da Ordo, em parte, ocorreu por causa da fuga de criminosos de onde chegava a Ação para outras localidades. O governo do estado informou que a expansão “se tornou possível com o avanço das informações de inteligência da Polícia Civil, que identificou a necessidade e embasou o planejamento”.
O mestre em antropologia, especialista em segurança pública e ex-policial do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Paulo Storani destaca que a movimentação financeira por parte desses grupos criminosos, que inclui a estrutura de lavagem de dinheiro, vai muito além do que se pode imaginar. A situação se agrava, segundo ele, com os apoios que dão a candidaturas ao poder legislativo para obter vantagens em futuras leis. O especialista criticou a dificuldade de aprovação de leis mais duras contra esses grupos criminosos.
“Para mim crime é crime. Quanto maior for o impacto desse crime, mais grave tem que ser a punição. É assim em qualquer lugar do mundo”, comentou.
Storani acrescentou ao problema o déficit no número de policiais militares, que por isso, não conseguem atender à demanda de patrulhamento. “É função do Estado, entenda-se unidade da federação, conter o avanço da violência, mas [a operação] não resolve o problema da violência, porque por limitação o estado trabalha na consequência, não trabalha na solução do problema”, apontou.
O especialista, que acompanha Segurança Pública há 42 anos, afirmou ainda que, por mais que esses criminosos possam ser presos, há uma certeza de que ficarão pouco tempo nos presídios, o que dá a sensação de impunidade, causada pela legislação, que ele considera, condescendente e desproporcional de acordo com a modalidade criminosa. Enquanto alguns permanecem presos em períodos mais extensos por crimes de menor impacto, outros de maior abrangência como estupradores, traficantes e homicidas conseguem sair da prisão em menos tempo.
“Cria uma ambiência no Brasil de que o criminoso não tem nada a perder em relação a isso. Acaba sendo estimulado a continuar na atividade criminosa e mais gente entra. Essa operação é necessária, mas a polícia tem alcance limitado de conter o avanço. Não resolve a violência”.
Para Storani, a Ordo não tem planejamento de longo prazo. “Se essa operação acontecesse em todas as regiões ao mesmo tempo, durante um, dois, três meses, reduziria os indicadores mas cessada a operação os indicadores voltarão. Essa é a realidade”.
Oficial da PM morre em acidente na BR-116, entre Jequié e Manoel Vitorino
Um capitão da Polícia Militar morreu em um acidente ocorrido por volta das 06h deste domingo, 21, na altura do KM 694, da BR-116, entre as cidades de Jequié e Manoel Vitorino. A vítima conduzia uma motocicleta Honda PCX. As circunstâncias do acidente ainda não foram esclarecidas. A suspeita é que a moto tenha colidido com um veículo, o condutor caiu e foi atropelado por um caminhão, não resistindo aos ferimentos e morrendo no local. O motociclista foi identificado como Erlon Nascimento Silva, Capitão/PM lotado no 9° BEIC de Vitória da Conquista. Ele era casado e deixa dois filhos.
O Comandante do 9° BEIC, Ten Cel Jocevã Oliveira emitiu uma nota manifestando as condolências do Batalhão. “Expressamos nossas sinceras condolências a toda a família enlutada e desejamos força para superarmos este momento tão difícil”. Informações sobre velório e sepultamento serão divulgadas nas próximas horas. (Giro Ipiaú)
Saiba quem são os cotados para substituir Biden nas eleições dos EUA
No topo da lista está a vice-presidente Kamala Harris, mas governadores e outras figuras políticas também são frequentemente lembrados. Confira abaixo uma lista elaborada pelo jornal The New York Times que reúne alguns dos concorrentes em discussão.
Kamala Harris
Ex-procuradora e senadora da Califórnia, Kamala já teve dificuldades para definir seu papel ao lado de Biden. Inicialmente encarregada de lidar com a polêmica questão da migração ilegal, a advogada conseguiu achar seu espaço ao se tornar a principal voz da Casa Branca do direito ao aborto. Primeira vice-presidente negra, Kamala também trabalhou para fortalecer Biden com eleitores negros e jovens, um dos pontos fracos do democrata.
Gavin Newsom
O governador da Califórnia e ex-prefeito de São Francisco, Gavin Newsom, tem alguns benefícios claros: é um companheiro experiente de um estado importante que usou sua plataforma para criticar Trump e fortalecer o Partido Democrata. Porém, em uma eventual campanha, Newsom teria que explicar os vários problemas que a Califórnia enfrentou na última década: pessoas em situação de rua, altos impostos e custos crescentes de moradia, por exemplo.
Gretchen Whitmer
Governadora de Michigan e vice-presidente do Comitê Nacional Democrata, Gretchen Whitmer foi alçada a estrela nacional do partido, em partes, pelo próprio antagonismo com Trump, que se referia a ela como “aquela mulher de Michigan”. Em 2022, liderou a campanha que fez os democratas conquistarem a maioria do Legislativo do estado pela primeira vez em 40 anos, o que possibilitou a promulgação de uma lista extensa de políticas progressistas.
JB Pritzker
O governador de Illinois, JB Pritzker, destacou-se por seus insultos afiados contra Trump e pelas vitórias notáveis no direito ao aborto e controle de armas em seus dois mandatos à frente do estado. Herdeiro bilionário dos Hotéis Hyatt, Pritzker também tem a vantagem de dispor de uma fortuna estimada em cerca de US$ 3,5 bilhões (quase R$ 20 bilhões), que ele não hesita em usar em suas ambições políticas. Registros de campanha mostram que ele gastou um total de US$ 350 milhões (quase R$ 2 bilhões) em suas duas campanhas para governador.
Josh Shapiro
O governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, ex-procurador-geral do estado, é conhecido como um líder ponderado que focou principalmente em questões não ideológicas durante seu mandato. A postura lhe rendeu uma taxa de aprovação de 64%, segundo uma pesquisa do Muhlenberg College divulgada em abril, em um estado que é imprescindível para qualquer opositor de Trump.
Outras possibilidades
Há outros nomes menos prováveis entre os cotados para a candidatura.
Alguns deles são o secretário de Transportes, Pete Buttigieg, e os senadores Cory Booker, de Nova Jersey, e Amy Klobuchar, de Minnesota. Todos os três já concorreram à presidência antes e são conhecidos dos eleitores democratas.
O governador de Kentucky, Andy Beshear, que foi reeleito em 2023, também ganhou atenção nacional por seu sucesso improvável como democrata em um estado republicano, onde Biden é profundamente impopular. Na ocasião, Beshear derrotou seu oponente republicano, Daniel Cameron, por 5 pontos, mesmo enquanto outros candidatos democratas em corridas estaduais perderam por margens avassaladoras.
E, finalmente, duas pessoas que já viveram na Casa Branca: Hillary Clinton e Michelle Obama, esposas dos ex-presidentes Bill Clinton e Barack Obama, respectivamente. Obama, aliás, embora ainda tenha uma avaliação alta entre os eleitores registrados, é impedido pela Constituição de concorrer a um terceiro mandato.
TSE divulga limite de gastos para campanhas de prefeito e vereador por município
Os menores municípios do País em população possuem um limite de R$ 159.850,76 para as campanhas majoritárias e R$ 15.985,08 para as candidaturas legislativas.
Em São Paulo, que possui o maior eleitorado do País, os partidos poderão gastar até R$ 67.276.114,60 na campanha de prefeito em primeiro turno. Em eventual segundo turno, a quantia permitida é de R$ 26.910.445,80. A candidatura de vereador, por sua vez, poderá receber até R$ 4.773.280,39.
No Rio de Janeiro, que possui o segundo maior número de eleitores, as candidaturas para o cargo majoritário poderão receber até R$ 29.231.712,71 no primeiro turno e R$ 11.752 685,09 no segundo. Campanhas para vereador têm o limite de gastos de R$ 2.071.008,63.
Os menores municípios do País em população possuem um limite de R$ 159.850,76 para as campanhas majoritárias e R$ 15.985,08 para as candidaturas legislativas.
Após ataque em Tel-Aviv, exército israelense atinge alvos Houthis no Iêmen
“Os Houthis nos atacaram mais de 200 vezes. A primeira vez que eles feriram um cidadão israelense, nós os atacamos. E faremos isso em qualquer lugar onde seja necessário”, disse o Ministro da Defesa israelense Yoav Gallant em uma declaração.
O Ministério da Saúde em Sanaa disse que 80 pessoas ficaram feridas em um balanço preliminar dos ataques em Hodeidah, a maioria delas com queimaduras graves.
Os ataques israelenses seriam os primeiros em solo iemenita desde que a guerra entre Israel e o Hamas começou em outubro, e ameaçam abrir uma nova frente na região enquanto Israel luta contra representantes do Irã.
O exército israelense disse que realizou os ataques sozinho e “nossos amigos foram atualizados”. Um oficial das Forças de Defesa de Israel não disse quantos locais foram alvos, mas disse a jornalistas locais que o porto é o principal ponto de entrada para armas iranianas. O oficial não confirmou se este foi o primeiro ataque de Israel ao Iêmen.
Venezuela: a sete dias da eleição, pesquisas divergem sobre resultado
Foto: Instagram Nicolás Maduro |
Institutos de pesquisa como Datincorp, Delphos e Meganálisis, entre outros, dão vitória ao opositor Edmundo, da Mesa da Unidade Democrática (MUD), apoiado pela política María Corina Machado. Ela era apontada como favorita da oposição ao vencer as primárias, mas teve a candidatura vetada por condenações judiciais.
Já pesquisas do Centro de Medição e Interpretação de Dados Estatísticos (Cmide), do Hinterlaces e do Internacional Consulting Services (ICS), entre outros estudos, indicam que Nicolás Maduro deve se reeleger para um terceiro mandato, segundo informa a Telesur, veículo estatal do país.
O sociólogo, economista político e analista venezuelano Luis Salas ressaltou à Agência Brasil que as pesquisas eleitorais na Venezuela historicamente favorecem o voto opositor.
“Historicamente, desde que o chavismo chegou ao poder, as pesquisas sempre sobrevalorizaram o voto opositor. Desde que Chávez foi presidente, e depois Maduro, os principais institutos de pesquisa erram e favoreceram o voto da oposição”, afirmou o analista.
A especialista Carmen Beatriz Fernández, diretora da DataStrategia, empresa que trabalha com medição de opinião pública para conduzir campanhas políticas, alertou para os problemas da medição de votos na Venezuela.
“Por que falham as pesquisas eleitorais? Basicamente por três razões: por causa da volatilidade do eleitorado; por falhas metodológicas e porque não são pesquisas, se não pseudopesquisas feitas para desinformar e serem usadas como propaganda”, destacou em uma rede social.
O venezuelano Francisco Rodriguez, professor da Universidade de Denver, nos Estados Unidos, reforçou a pouca confiança nas pesquisas do país. Segundo ele, desde 2017, sete institutos de pesquisas vêm sobrevalorizando o voto opositor.
“Esses mesmos inquéritos sobrevalorizaram o voto da oposição, em média, nos últimos 10 anos, em 27,8%. Se corrigirmos esse viés, teríamos um virtual empate técnico [entre Maduro e Edmundo González]”, afirmou, em uma rede social, o estudioso da realidade venezuelana.
Dona da maior reserva comprovada de petróleo do planeta, a Venezuela vai às urnas no próximo domingo, quando cerca de 21 milhões de pessoas devem eleger o próximo presidente, que vai governar o país sul-americano entre 2025 e 2031. O presidente Nicolas Maduro, no poder desde 2013, enfrenta nas urnas nove concorrentes.
Esta é a primeira eleição, desde 2015, em que toda a oposição topou participar do pleito. Desde 2017, os principais partidos de oposição vêm boicotando as eleições nacionais.
A Venezuela enfrenta um bloqueio financeiro e comercial pelo menos desde 2017, quando potências como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e União Europeia passaram a não reconhecer a legitimidade do governo Maduro.
O país vizinho também passou por uma grave crise econômica no período, com hiperinflação e perda de cerca de 75% do PIB, o que resultou em uma migração de mais de 7 milhões de pessoas.
Desde meados de 2021, o país vem mostrando alguma recuperação econômica. A hiperinflação foi derrotada e a economia voltou a crescer em 2022 e 2023, porém os salários continuam baixos e os serviços públicos deteriorados.
Desde 2022, o embargo econômico vem sendo parcialmente flexibilizado e um acordo entre oposição e governo foi firmado para as eleições deste ano. Porém, denúncias de prisões de opositores nos últimos dias e recursas em assinar acordo para respeitar o resultado eleitoral por alguns candidatos da oposição, entre eles, o favorito Edmundo González, jogam dúvidas sobre o dia após a votação.
PF e BPFron apreendem munições e celulares contrabandeados do Paraguai
O flagrante ocorreu durante patrulhamento na região rural de Mercedes/PR
Na ocasião, os policiais avistaram um caminhão que saía de um porto clandestino da região. Ao se aproximarem, o caminhão foi abandonado em uma região de mata, sendo encontrados em seu interior 17 munições de calibre 32; 14.000 pacotes de cigarros de origem estrangeira, além de sete celulares, dentre outras mercadorias.
Diante dos fatos, o caminhão e a carga foram apreendidos e encaminhados à Delegacia de Polícia Federal em Guaíra para as medidas legais cabíveis.
PF e BPFron apreendem cerca de 101kg de drogas no PR
Na ocasião, a equipe encontrou diversos volumes de maconha que estavam sendo transportados dentro da mata às margens do lago Itaipu. Após apreensão e pesagem, a droga totalizou aproximadamente 101 kg.
Diante dos fatos, todo o material apreendido foi encaminhados para a Delegacia da Polícia Federal em Guaíra para os procedimento subsequentes.
Os policiais encontraram diversos volumes de maconha que estavam sendo transportados dentro da mata às margens do lago Itaipu
PF prendeu estrangeiro por tráfico internacional de drogas no RN
A prisão ocorreu durante uma fiscalização de rotina, com o auxílio de cão farejador, o qual detectou um volume suspeito na mala de mão do passageiro. Ao ser abordado, o estrangeiro alegou não compreender as perguntas e disse não saber falar inglês. Os policiais revistaram a mala do homem, revelando uma substância esbranquiçada que, após o narcoteste, constatou a cocaína.
De imediato, o cidadão recebeu voz de prisão e seguiu escoltado para a sede da Polícia Federal, onde a bagagem foi desmontada e encontrado em um fundo falso dois pacotes de um invólucro de cor preta contendo a droga.Autuado em flagrante por tráfico internacional de drogas, o homem alegou durante o depoimento que foi contratado por uma pessoa desconhecida para levar a mala até a cidade de Paris, na França, em que deveria ser entregue em um estabelecimento bancário.
Após exame de corpo de delito no Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP), o suspeito foi encaminhado para a carceragem da Polícia Federal, em que aguarda audiência de custódia e está à disposição da Justiça.
Somente este ano, a Polícia Federal já apreendeu 37 kg de cocaína no aeroporto Aluizio Alves e prendeu cinco pessoas acusadas de tráfico de drogas.
Indivíduo pretendia embarcar para Lisboa, em Portugal, com cerca de 4,70 kg de cocaína
Comunicação Social da Polícia Federal no Rio Grande do NorteHepatite Delta avança entre ribeirinhos no Amazonas
Desde junho deste ano, uma equipe de pesquisadores do Laboratório de Virologia Molecular da Fiocruz Rondônia e profissionais de Saúde de Lábrea (AM) acompanha comunidades ribeirinhas na região sul do Amazonas. Segundo o Centro de Testagem Rápida e Aconselhamento (CTA) da Secretaria Municipal de Saúde de Lábrea (AM), há aproximadamente 1,4 mil casos notificados da doença na cidade e apenas 140 pacientes em acompanhamento.
Em Lábrea, de acordo com a Fiocruz, a equipe de pesquisadores e profissionais de saúde percorreu as comunidades ribeirinhas de Várzea Grande e Acimã, no Rio Purus. Durante dois dias foram realizados testes rápidos e exames laboratoriais, mas o foco principal da equipe foi o diagnóstico e rastreamento das hepatites virais, em especial a hepatite Delta. Dos 113 moradores atendidos nas duas comunidades, 16 foram diagnosticados com a hepatite.
As amostras são levadas para a Fiocruz Rondônia onde são processadas e avaliadas e os indivíduos com diagnóstico positivo são assistidos pela equipe de saúde de Lábrea e o Ambulatório de Hepatites Virais, que auxilia na conduta clínica dos pacientes.
De acordo com o último Boletim Epidemiológico sobre Hepatites Virais, de 2023, divulgado pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, entre 2000 e 2022 foram diagnosticados no Brasil 4.393 casos de hepatite Delta. A maior incidência ocorreu na Região Norte, com 73,1% dos casos, seguida das regiões Sudeste (11,1%), Sul (6,6%), Nordeste (5,9%) e Centro-Oeste (3,3%). Em 2022 foram 108 novos diagnósticos, com 56 (51,9%) casos confirmados na Região Norte e 23 (21,3%) no Sudeste.
Hepatite Delta
A hepatite Delta pode não apresentar sintomas iniciais. Ela está
associada a uma maior ocorrência de cirrose, até mesmo dentro de dois
anos da infecção, podendo levar a outras complicações como câncer e até
mesmo à morte.
Quando há sintomas, os mais frequentes são: cansaço, tontura, enjoo, vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Segundo o Ministério da Saúde, a principal forma de prevenção é a vacina contra hepatite B.
A doença, de acordo com o Ministério da Saúde, pode ser transmitida por relações sexuais sem preservativo com uma pessoa infectada; da mãe infectada para o filho durante a gestação e parto; pelo compartilhamento de material para uso de drogas, como seringas, agulhas, cachimbos; compartilhamento de materiais de higiene pessoal, como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam; na confecção de tatuagem e colocação de piercings, procedimentos odontológicos ou cirúrgicos que não atendam as normas de biossegurança, entre outras formas de contágio.
Por isso, é importante, por exemplo, para se proteger, o uso de preservativos em relações sexuais e não compartilhar objetos pessoas que podem entrar em contato com cortes, como lâminas de barbear, equipamentos para piercing e tatuagem, entre outros.
Polícia Civil prende suspeito com 20 quilos de maconha em Lauro
Congresso e Fazenda discutem mudanças que dão mais poder ao Banco Central
As articulações no Senado para conceder autonomia financeira e orçamentária ao BC trouxeram à tona uma plano de longo prazo em estudo pelo Ministério da Fazenda para reconfigurar o modelo de regulação e supervisão do sistema financeiro. A proposta foi divulgada pelo jornal Valor Econômico e confirmada pela Folha.
A ideia –inspirada no modelo “twin peaks”, que surgiu na Austrália, foi copiado pela Inglaterra e se espalhou por diversos países– consiste em regular o sistema financeiro por função e não por produto (seguro, depósito bancário, empréstimo, títulos, previdência), como é hoje no Brasil.
Isso significa redistribuir forças dos reguladores de forma que o Banco Central e a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) tornem-se super-reguladores. Apesar da mudança, a autonomia operacional do BC, assegurada em lei desde 2021, seria preservada.
Na equipe econômica, há o entendimento de que é preciso dar um encaminhamento mais estrutural para as discussões envolvendo o papel do BC, mas que essa transição de funções precisa ser muito bem desenhada e alinhavada com os órgãos envolvidos, que ainda não estão preparados para essa transformação.
A implementação deve ser feita em etapas, começando pela absorção da Susep (Superintendência de Seguros Privados) –hoje mais fragilizada em comparação aos demais órgãos– pelo BC.
O segundo passo seria reforçar o quadro de funcionários e a estrutura da CVM, que depois de fortalecida assumiria competências de regulação hoje sob responsabilidade do BC, como proteção ao consumidor de produtos financeiros (seguro e bancário, por exemplo).
Nos bastidores, há dúvidas hoje sobre o próprio papel da autoridade monetária na proteção dos consumidores de produtos bancários e sua competência legal para atuar no setor, esbarrando em atribuições que são do Procon e de órgãos de defesa do consumidor.
Nesse reequilíbrio de funções, o BC assumiria a atribuição de regulamentação prudencial (proteção da solidez das instituições) de fundos de investimentos, hoje a cargo da CVM.
A última etapa seria também incorporar a Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar) aos dois “superórgãos”. O processo seria concluído em cerca de cinco anos.
Um membro do governo Lula considera que, se houver vontade política, a proposta pode avançar por meio de um PLP (projeto de lei complementar).
Na visão desse interlocutor, a reforma estrutural da atuação dos órgãos reguladores pode ser uma saída para a discussão da autonomia do Banco Central.
O tema já vinha sendo debatido internamente pela Fazenda desde o início da gestão de Fernando Haddad, mas a ideia era deixar que o governo Lula se adaptasse à autonomia operacional do BC antes de colocar o plano em prática.
Havia o temor de que a discussão técnica fosse contaminada pelo momento político, desperdiçando o que a equipe econômica avalia como um bom caminho de regulação.
Pela primeira vez, o presidente da República convive com um chefe do BC indicado pelo governo anterior e essa transição tem sido marcada por solavancos.
A PEC (proposta de emenda à Constituição) que trata da autonomia financeira do BC foi encampada no Senado pela oposição e por Campos Neto, mas rechaçada pelo governo Lula e por cardeais como o líder do PSD, Otto Alencar (BA), e o senador Omar Aziz (PSD-AM).
Apesar da posição contrária à PEC, senadores da base têm afirmado a integrantes do governo que é preciso repensar a situação do BC para garantir que a autoridade monetária tenha capacidade de investimento.
Um dos líderes da base disse à reportagem que a discussão precisa de
“um freio de arrumação”, mas não pode ser ignorada pelo governo.
Ele afirma que qualquer mudança em relação à autonomia financeira do BC
deve levar em conta situações fiscais do país, mas chama de “irracional”
o modelo atual.
A incerteza –dos dois lados– sobre o placar da votação na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) fez com que a discussão fosse adiada para a volta do recesso parlamentar.
Tanto o governo quanto o Banco Central levaram ao relator, senador Plínio Valério (MDB-AM), diretrizes gerais que poderiam criar um modelo inédito, em que o BC não seria nem autarquia (como é hoje) nem empresa pública (como foi proposto na PEC).
A aprovação da PEC representaria uma marca de gestão para Campos Neto, alvo preferencial das críticas de Lula. Insatisfeito com a condução da política de juros do país, o chefe do Executivo criticou reiteradas vezes o presidente do BC.
Além de ter chamado Campos Neto de “adversário político e ideológico”, o petista afirmou que “as coisas vão voltar à normalidade” quando Campos Neto for substituído. Nos bastidores, Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária, é dado como praticamente certo no comando do BC a partir de 2025.
As declarações de Lula provocaram reações de membros do Legislativo. Em junho, após Lula ter se queixado Campos Neto em entrevista, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), defendeu a autonomia da autarquia, dizendo que a medida “aumentou a credibilidade da política monetária”.
As falas do presidente deixaram alguns membros do Legislativo apreensivos com o risco de interferência do governo na atuação do BC após a saída de Campos Neto. Segundo um líder do centrão na Câmara, seria necessário a Casa elaborar alguma medida que blindasse a autonomia da autoridade monetária.
Uma medida, por exemplo, seria estabelecer algum tipo de responsabilização no caso de interferências artificiais na política de juros que ajudassem o governo.
Apesar disso, há uma avaliação que nenhum movimento deverá ocorrer na Casa se não houver uma “sintonia fina” com o Senado, para evitar que o tema seja aprovado na Câmara e deixado de lado pelos senadores. Outras duas lideranças, por sua vez, dizem não ver clima para nenhuma proposta legislativa nesse sentido andar na Câmara.
Líderes da Casa consideram que a autonomia do BC está preservada pela lei aprovada no Congresso, mas isso não impede os deputados de apresentarem projetos tratando da autoridade monetária.
O deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE), um dos vice-líderes do governo na Câmara, por exemplo, está colhendo assinaturas para apresentar uma PEC que inclua o presidente do BC no rol das autoridades que a Câmara e o Senado, além de suas comissões temáticas, possam convocar para prestar informações sobre assuntos determinados.
A proposta também prevê que as Mesas Diretoras das duas Casas poderão encaminhar pedidos escritos de informações ao presidente do BC, “importando em crime de responsabilidade a recusa, ou o não atendimento, no prazo de trinta dias, bem como a prestação de informações falsas”.
Na justificativa, ele afirma que a “chamada independência do Banco Central é um fato”, mas “ser independente e ser transparente não são estados contraditórios”. Diz também que a posição do presidente da autarquia “fora de qualquer questionamento” é algo “insólito e insustentável”.
Já o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE) protocolou em 2023 um projeto de lei complementar que regulamenta o Copom (Comitê de Política Monetária). A proposta, que segue travada, prevê alteração na composição do comitê, tornando o ministro da Fazenda o presidente do colegiado (função hoje que cabe ao presidente do BC).
A proposta está parada na comissão de Finanças e Tributação da Câmara, e aliados do deputado avaliam ser difícil que ela avance.
Trump retoma ataques a Biden e eleição após pregar união
O comício atraiu milhares de pessoas, levando à formação de uma enorme fila que atravessou todo o centro de Grand Rapids, no estado-pêndulo de Michigan. O ex-presidente retomou o tom agressivo que marca seus discursos durante a fala, rompendo com o breve apelo de união nacional feito logo após a tentativa de assassinato na Pensilvânia. Trump fez piadas com o estado cognitivo de Biden, disse que o presidente tem um QI baixo, e voltou a comparar imigrantes com o personagem Hannibal Lecter. “Eles são incompetentes, essa é uma ameaça à democracia”, afirmou sobre os democratas.
O tom contrasta também com o do discurso feito na última quinta-feira (18), em que o empresário aceitou oficialmente a nomeação de seu partido. Na ocasião, Trump evitou ataques diretos a Biden e adotou uma abordagem mais grave.
Apesar de ter prometido na quinta que não falaria mais sobre o atentado, ele voltou a descrever a cena no comício deste sábado. Ele também voltou a repetir que foi Deus quem o salvou. “Eu estou aqui com vocês pela graça de Deus Todo-Poderoso”, disse. “Algo muito especial aconteceu, vamos reconhecer isso.”
“Eu devo minha vida à imigração”, disse, em referência ao assunto do gráfico para o qual apontava quando foi alvo de tiros.
Seguindo a estratégia de aliados, o ex-presidente usou o incidente para dizer que ele não é uma ameaça à democracia, como democratas o acusam de ser. “Eu levei um tiro pela democracia”, disse.
Trump também acusou o partido adversário de não respeitar a democracia, diante da pressão para que Biden, que venceu as primárias, se retire da corrida. Ele contrastou a situação com a do Partido Republicano, que repetiu nunca ter sido tão unido e grande quanto sob sua liderança.
O empresário fez ainda uma espécie de enquete com o público, perguntando contra quem eles preferiam concorrer. Em linha com a lógica da campanha republicana, os espectadores vaiaram mais Biden do que a vice, Kamala Harris, indicando que veem o atual presidente como um concorrente mais fácil de ser batido.
“Eu gostaria de concorrer contra ela”, disse Trump, dessa vez em referência à governadora do Michigan, Gretchen Whitmer, cotada como uma opção caso Biden desista. “Os democratas estão tentando reverter o resultado das primárias, eles não são o partido da democracia, mas de insiders como Whitmer”, afirmou.
Trump voltou a fazer uma série de afirmações sem provas sobre eleição e imigração, sugerindo inclusive que estrangeiros estão sendo registrados por democratas para votar em Biden.
“Se há fronteiras abertas, homens em esportes de mulheres, se vão elevar seus impostos em quatro vezes… Com políticas assim você nunca será eleito. Só se fraudar. Estão usando isso, tentando registrar essas pessoas para votar neles. Por isso estão deixando os imigrantes entrarem”, afirmou.
“Vamos fazer a maior deportação da história do nosso país”, disse ainda, ecoando umas das principais promessas de sua campanha.
Aproveitando estar em Michigan, um estado conhecido pela indústria
automotiva, Trump fez uma série de críticas às políticas de incentivo a
carros elétricos adotadas por Biden.
“Eu amo Elon Musk, e sempre falo sobre carros elétricos. Mas você não pode ter 100% de carros elétricos. Elon me endossou”, disse. “Ele está me dando US$ 45 milhões por mês. Eu falei com ele há pouco, e ele nem mencionou isso. Os outros caras te dão US$ 2 e você tem que levar eles para almoçar.”
Depois, retomando as críticas a carros elétricos, ele disse que eles não “são para todo mundo, algumas pessoas têm que dirigir longas distâncias, eles tendem a ser mais caros”.
Um homem, supostamente do sindicato de trabalhadores da indústria automotiva, foi chamado por Trump ao palco -o ex-presidente afirmou que o reconheceu na plateia, espontaneamente.
Trump repetiu uma comparação feita em um comício recente entre morrer eletrocutado por um barco movido a energia elétrica ou por um tubarão -uma fala que foi destacada na imprensa americana como sinal de que tampouco o republicano estaria em seu melhor momento cognitivo, como Biden.
“Vamos cortar impostos e acabar com regulações. Vamos reduzir o preço de energia, suas contas serão reduzidas ao menos pela metade. Nós compramos petróleo da Venezuela, é maluco, eles costumavam ser nosso inimigo”, disse.
Trump voltou a descrever suas negociações com outros presidentes quando estava na Casa Branca como se fossem sempre uma questão de ameaçar impor tarifas a importações. Neste sábado, o exemplo da vez foi a França -Emmanuel Macron teria desistido de impor um tributo sobre empresas americanas, após Trump ameaçá-lo de instaurar 100% de tarifas sobre produtos franceses. Este também foi o primeiro comício depois que J.D. Vance foi anunciado como vice-presidente na chapa de Trump.
Vance falou por cerca de dez minutos pela primeira vez a eleitores como candidato a vice. “Honestamente, ainda é estranho ver meu nome nessas placas”, afirmou.
Ele criticou a vice-presidente, Kamala Harris, associando seu mandato à “política de fronteira aberta”, uma das principais críticas da campanha republicana à Casa Branca de Joe Biden.
Vance ressaltou ainda sua história pessoal e afirmou que eventual novo mandato de Trump iria restaurar o sonho americano e trazer empregos de volta ao país.
Na Convenção Nacional Republicana, em Milwaukee, na quinta-feira, Trump apareceu no palco com um curativo na orelha direita, ferida na tentativa de assassinato. O republicano falou por uma hora e meia, repetindo sua retórica típica, mas ao mesmo tempo fazendo referências religiosas, como que Deus o havia salvado. Neste sábado, ele ultrapassou este tempo de comício.
‘É a eleição mais importante das nossas vidas e eu vou ganhá-la’, diz Biden
“É a eleição mais importante de nossas vidas. E eu vou vencê-la”, completou Biden.
Com o registro, o presidente Biden reforça que ainda está no páreo para a campanha presidencial, em meio aos apelos de boa parte do partido Democrata para que ele desista do pleito e abra espaço para que a vice-presidente, Kamala Harris, o substitua.
Cimi registra ataques a povos indígenas em três estados
De acordo com o Cimi, no Mato Grosso do Sul, as cinco retomadas da região de Douradina circunscritas à Terra Indígena Lagoa Rica Panambi continuam sendo acossadas por capangas armados desde a manhã deste sábado. Em campo aberto, quase uma dezena de caminhonetes se posicionaram com homens nas caçambas, que rapidamente se espalharam em um perímetro ofensivo ao grupo guarani kaiowá. A Força Nacional de Segurança está no local.
Em Caarapó (MS), na manhã deste sábado, duas áreas retomadas na Terra Indígena Dourados Amambai Peguá I passaram a ser sobrevoadas por drones e cercadas por caminhonetes.
No oeste do Paraná, na tekoha – termo usado para definir território – Tata Rendy, dos ava guarani, também houve cerco e incêndios. Para indígenas e indigenistas, tratam-se de ataques em bloco dentro de contextos similares.
Além desses conflitos, o Cimi, órgão vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), registrou ainda ataques ao povo kaingang da Retomada Fág Nor, em Pontão, localizado próximo ao município de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. Os indígenas voltaram a ser atacados na madrugada deste sábado (20). Homens encapuzados desceram de veículos e atiraram contra os indígenas e incendiaram uma maloca. Em uma semana, é o terceiro ataque sofrido depois que as famílias decidiram retornar para uma área próxima ao território tradicional.
Governo federal
Os conflitos se estendem por cerca de uma semana. No último dia 16,
representantes do governo federal deixaram Brasília e desembarcaram em
Mato Grosso do Sul. O objetivo das equipes dos ministérios dos Povos
Indígenas (MPI) e dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) é “mediar
conflitos fundiários” que culminaram em uma série de ataques contra
indígenas que ocuparam áreas rurais reivindicadas como territórios
tradicionais.
No dia 17, o Ministério da Justiça e Segurança Pública autorizou o emprego de agentes da Força Nacional em ações estatais para preservar a ordem e a integridade em aldeias indígenas do Cone Sul do Mato Grosso do Sul e nas regiões fronteiriças do estado.
Segundo o Cimi, apesar das comitivas do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), e das tentativas de negociação com proprietários rurais e políticos locais para a interrupção das hostilidades, não houve ainda a presença de um aparato mais sólido do Estado em busca de soluções reais – e até mesmo a ida às regiões de autoridades públicas com peso político. O órgão critica a atuação da Força Nacional.
Ocorre que nos três casos, ava guarani, guarani kaiowá e kaingang, houve incêndio criminoso nas áreas ocupadas pelos indígenas. Os agressores atearam fogo em malocas e nas matas do entorno. Outro ponto em comum é que nos três casos os ataques ocorreram horas após a saída de representantes do Ministério dos Povos Indígenas das áreas e com a presença de agrupamentos da Força Nacional deslocados pelo governo federal às regiões.
PM apreende armas em Barra de Pojuca
Os pms realizavam patrulhamento, quando avistaram um grupo de homens armados que ao perceber a presença da polícia, dispararam contra a guarnição. Houve o revide.
Após cessar o confronto, os indivíduos tentaram fugir invadindo uma casa e mantendo uma família em cárcere privado. O Bope foi acionado e, após duas horas de negociação, os indivíduos liberaram os reféns e se renderam. Na ação foram apreendidos um fuzil, duas pistolas e várias munições de diversos calibres.
Os suspeitos e todo material apreendido foram encaminhados para a Delegacia Territorial de Monte Gordo, onde a ocorrência foi registrada.
PM prende homem suspeito de tráfico de drogas em Oliveira dos Brejinhos
Os pms realizavam rondas, quando foram acionados para averiguar uma denúncia de que um indivíduo estaria portando arma de fogo nas imediações. Ao chegarem os policiais identificaram um homem com as características informadas pelo denunciante.
Ao perceber a presença da guarnição o suspeito jogou uma sacola ao chão. Foi realizada a busca pessoal e com ele encontrado, 40 papelotes de cocaína, um revólver calibre .38 e duas munições.
O material apreendido e o autor foram apresentados na Delegacia de Ibotirama para registro da ocorrência.
Premiê de Bangladesh cancela viagem ao Brasil após protestos em massa
Estima-se que pelo menos 114 pessoas morreram durante as manifestações. Os atos começaram após uma revolta estudantil contra cotas para empregos públicos. Tais cotas reservavam 30% das vagas para famílias que lutaram pela independência do país em relação ao Paquistão.
O governo de Hasina havia eliminado o sistema de cotas em 2018, mas um tribunal restabeleceu a regra no mês passado.
Devido aos protestos, o governo decretou toque de recolher e mandou fechar escritórios e instituições por dois dias.
As manifestações – as maiores desde que Hasina foi reeleita para seu quarto mandato, com 15 anos no poder – também podem ter sido alimentadas pelo alto índice de desemprego entre os jovens, que representam um quinto da população de de 171 milhões de habitantes do país.
Os serviços de internet foram suspensos desde quinta-feira (18), isolando Bangladesh, enquanto a política reprimia os manifestantes que descumpriam a ordem que proibiu reuniões públicas no país. Como os protestos não cessam, o governo mobilizou militares para reprimir os atos.
PRF apreende arsenal em carro durante fiscalização na Bahia
Além da análise da documentação obrigatória, foram verificadas as condições dos equipamentos obrigatórios do veículo. Ao inspecionar as luzes espia do painel, a equipe notou que o aparelho multimídia estava mal encaixado e um forro preto, não condizente com as características do veículo, estava visível atrás do equipamento. Diante das respostas desconexas do condutor e seu nervosismo extremo quando questionado sobre o aparelho, a equipe procedeu com uma fiscalização aprofundada.
Pela fresta no aparelho multimídia, os agentes avistaram uma pistola, o que levou à remoção do equipamento e descoberta de um farto arsenal de armas. No total foram apreendidos 4 fuzis calibre 556, 2 carabinas calibre 9mm, 2 pistolas calibre 9mm e 1 revólver calibre .38. Além das armas, foram apreendidos vários carregadores e acessórios como supressores e handstop, que garantem maior precisão e conforto na utilização do equipamento.
O condutor foi informado de sua prisão em flagrante e conduzido para a Delegacia de Polícia Federal de Barreiras-BA para os procedimentos cabíveis. Questionado, ele revelou que havia pegado o veículo carregado com as armas em Luís Eduardo Magalhães e que deveria entregá-lo em Salvador.O condutor, o veículo, as armas, munições e todo o material ilícito apreendido foram encaminhados à Delegacia de Polícia Federal em Barreiras, onde foram realizados os procedimentos legais cabíveis.
Convenções partidárias: prazo começa neste sábado (20) e vai até 5 de agosto
Nas convenções, partidos e federações vão escolher as candidatas e os candidatos das Eleições Municipais 2024
Também a partir de 20 de julho, os partidos políticos e as federações devem assegurar que, na data da convenção, em cada município, a legenda que deseje participar das eleições tenha órgão de direção constituído na circunscrição devidamente anotado no tribunal regional eleitoral, de acordo com o respectivo estatuto partidário, e que a federação que deseje participar do pleito conte, em sua composição, com ao menos um partido político que tenha órgão de direção que atenda a esta regra.
A convenção partidária é um encontro formal entre filiadas, filiados e uma legenda política, realizado de acordo com as normas estatutárias da agremiação. Essas convenções podem ter dois objetivos: umas, de caráter não eleitoral, são convocadas conforme a necessidade do partido, para a discussão de temas específicos; outras envolvem a escolha de candidatas e de candidatos e deliberam sobre eventuais coligações em um pleito.
Formato
As convenções partidárias podem ser realizadas no formato presencial, virtual ou híbrido. Após a escolha das candidatas e dos candidatos em convenção, a legenda já pode solicitar o registro das candidaturas à Justiça Eleitoral, o que deve ser feito até 15 de agosto.
O que a lei diz
De acordo com a Lei das Eleições (artigo 10, parágrafo 3º, da Lei nº 9.504/1997), cada partido, federação ou coligação poderá solicitar o registro de uma candidata ou um candidato ao cargo de prefeito e respectivo vice. Já para as câmaras municipais, o número de candidatas e de candidatos registrados pelo partido ou pela federação – pois coligações não participam de eleições proporcionais – será de até 100% do número de lugares a serem preenchidos, acrescido de mais um. Com base nesse número, a legenda e a federação deverão preencher a proporção de no mínimo 30% e no máximo 70% com candidaturas de cada sexo.
LB/EM, DB
Tribo indígena mais isolada do mundo é fotografada na Amazônia peruana
A Survival International, associação que divulgou as imagens, na terça-feira, apelou a que todas as licenças de exploração de madeira na região sejam revogadas.
Nos últimos dias, mais de 50 indígenas Mashco Piro foram vistos perto da aldeia dos indígenas Yine de Monte Salvado, no sudeste do Peru. Um outro grupo de 17 indígenas apareceu na aldeia de Puerto Nuevo.
De acordo com a Survival, os Yine, que não vivem isolados, falam uma língua semelhante à dos Mashco Piro e relataram que esses indígenas têm reclamado da presença de madeireiros em suas terras.
Entre as empresas madeireiras que possuem concessões dentro do território dos Mashco Piro está a Canales Tahuamanu, que construiu mais de 200 quilômetros de estradas para transportar a madeira extraída. Apesar de o governo peruano reconhecer que a empresa está extraindo madeira no local há oito anos, ela é certificada pelo FSC (Forest Stewardship Council), um selo de aprovação encontrado em milhares de produtos de papel, que atesta operações supostamente sustentáveis e éticas.
A Survival pediu à FSC que revogue a licença da Canales Tahuamanu. Além disso, mais de oito mil pessoas já pressionaram a organização a agir.
"Estamos diante de uma verdadeira crise humanitária. É absolutamente necessário que os madeireiros sejam removidos e que o território dos Mashco Piro seja devidamente protegido. A FSC deve cancelar imediatamente a certificação da Canales Tahuamanu. Caso contrário, ficará claro que todo o sistema de certificação é uma farsa", argumentou Caroline Pearce, diretora da Survival International.
O presidente da Federação Nativa do Rio de Madre de Dios e Afluentes (FENAMAD), Alfredo Vargas Pio, complementou que "os trabalhadores podem trazer novas doenças que seriam mortais para os Mashco Piro, além de haver risco de violência de ambos os lados".
"É muito importante que os direitos territoriais dos Mashco Piro sejam reconhecidos e protegidos por lei", afirmou. https://dai.ly/x92iy5w
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Lula faz reunião com dezenas de movimentos sociais em São Paulo
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil |
Pelo governo, além do presidente Lula, participaram o ministro chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo; o ministro da Fazenda, Fernando Haddad; e o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira. A primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja, também estava presente.
Dos movimentos sociais participaram aqueles pertencentes a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo, como o MST, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), a Central de Movimentos Populares (CMP), sindicatos de trabalhadores e entidades estudantis.
Segundo João Paulo Rodrigues, da direção nacional do MST, essa foi a primeira reunião desse conjunto de movimentos populares com o presidente Lula, depois da última eleição presidencial. De acordo com o dirigente, as entidades pediram ao presidente mais encontros como esse, em que foi discutida “a conjuntura política, os principais desafios na agenda da classe trabalhadora, e as expectativas do governo para o futuro”.
“Os movimentos populares sugeriram duas questões para o presidente. Primeiro, que nós possamos fazer agendas como essa, temática, com os ministros. Ora para o tema da comunicação, ora para o tema da economia, ora para o tema que envolve a participação popular. E o segundo componente foi uma sugestão, ainda nesse semestre que adentra, de fazermos pelo menos duas reuniões como essa com o presidente”.
Questionado se a contenção de gastos, anunciada ontem (18) pelo governo federal, foi tratada com os movimentos sociais, o ministro Márcio Macêdo disse que Lula informou às entidades populares que o governo manterá a austeridade fiscal, a responsabilidade com os gastos, o controle da inflação, mas também os investimentos nos programas sociais.
“Não tem nenhuma contradição entre o controle da economia, o controle da inflação, os investimentos e os investimentos nas políticas públicas”, disse Macêdo.
Ontem, após reunião no Palácio do Planalto, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo federal fará uma contenção de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir as regras do arcabouço fiscal e preservar a meta de déficit zero das despesas públicas prevista para o fim do ano. Desse total, segundo o ministro, R$ 11,2 bilhões serão de bloqueio e outros R$ 3,8 bilhões de contingenciamento.
Trio é presos em São Francisco do Conde
Casal é preso por homicídio e ocultação de cadáver da própria filha
Carga roubada na BR 324 é recuperada em Dias D'Ávila
Ascom-PC