Congresso vê governo Lula aliado do STF e articula retaliação aos dois Poderes

A cúpula do Congresso avalia que há interferência direta de representantes do governo Lula (PT) nas decisões do ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), que levaram à paralisação das emendas parlamentares, abrindo nova frente de desgaste do Legislativo com os dois Poderes.

Agora, os parlamentares discutem, como resposta à decisão do Dino, um pacote de medidas mirando o Supremo e o Executivo. Faz parte dessa iniciativa um recurso enviado nesta quinta-feira (15) pelo Congresso ao STF, com apoio de partidos, para derrubar liminares do ministro.

Dino suspendeu todas as emendas impositivas de deputados e senadores até que o Congresso edite novas regras que garantam transparência e rastreabilidade das verbas.

O recurso contra a decisão teve assinaturas dos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), respectivamente, e de presidentes de partidos políticos: PP, União Brasil, Republicanos, PL, PSB, PDT, PSD, PSDB, MDB e Solidariedade.

O PT, de Lula, também endossou o documento. O documento foi assinado pelo líder da sigla na Câmara, Odair Cunha (MG), e pelo líder do governo na Casa, José Guimarães (PT-CE).

Além do recurso, líderes e Lira têm discutido outras reações em reuniões reservadas. Uma delas é a apresentação de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) para restringir quem pode apresentar ADIs (ações diretas de inconstitucionalidade, que muitas vezes questionam decisões legislativas). De acordo com lideranças da Casa, essa é uma das queixas recorrentes de Lira.

Outra é determinar que cada ministro do governo federal tenha a obrigatoriedade de apresentar bimestralmente na CMO (Comissão Mista de Orçamento) uma prestação de contas da execução orçamentária de cada pasta. Dessa forma, diz um líder, seria cobrada a transparência também do Executivo.

Em outra frente, a oposição pressiona para que Lira dê início à tramitação da PEC que limita as decisões individuais de ministros do STF. A matéria foi aprovada em novembro pelo Senado e, desde então, não andou na Câmara. Essa iniciativa, no entanto, não foi discutida formalmente entre líderes e Lira —e, sim, via apelos de parlamentares ao alagoano.

O mal-estar dos cardeais do Congresso com a decisão de Dino foi ampliado nesta quinta com uma declaração do próprio presidente Lula (PT), interpretada por parlamentares como um atestado de que houve participação do Executivo nesse movimento do ministro do STF.

O presidente afirmou não existir “nenhum país do mundo que o Congresso Nacional tenha sequestrado parte do Orçamento para ele em detrimento do Poder Executivo”, como ele diz ter ocorrido no Brasil.

“Então tivemos agora essa decisão do ministro Flávio Dino. Acho que é plenamente possível estabelecer uma negociação com o Congresso Nacional, e fazer com que haja um acordo razoável”, continuou.

Ainda na quarta (14), o Congresso deu duas respostas para mostrar insatisfação com as decisões sobre emendas.

Primeiro, deputados adiaram a conclusão da votação do segundo projeto de regulamentação da reforma tributária, prioritário para governo. Também não votaram projeto de lei que cria o programa Acredita, que estimula o crédito para empreendedores e famílias de baixa renda —o texto precisa ser votado até o dia 20, quando a medida provisória do Executivo perde validade.

Agora, esses projetos só deverão ser votados na última semana de agosto. Por causa das eleições municipais, a Casa não terá sessões na próxima semana.

O segundo movimento veio da CMO, com o Judiciário como alvo. O colegiado rejeitou MP (medida provisória) enviada pelo Executivo que abre um crédito extraordinário de R$ 1,35 bilhão ao Judiciário. A decisão precisa ser validada ou não no plenário da Câmara.

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, reclamou da iniciativa em telefonema a Lira. A presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Maria Thereza de Assis Moura, pediu a Pacheco ajuda para evitar o revés, que impacta diretamente em pagamentos do tribunal.

Dois líderes governistas minimizam a participação do Executivo nesse processo, afirmando que o governo sofreu reveses com essa decisão na Câmara, citando, especificamente, o adiamento da votação dos projetos da tributária e do Acredita.

Cientes da reação do Congresso, integrantes do governo e do Supremo tentaram agir para amenizar os atritos.

À Folha o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) disse que o governo quer uma solução em conjunto com o Congresso para as emendas parlamentares. O ministro defende não bloquear recursos que já começaram a ser empenhados, como determinou Dino.

A repercussão veio após a fala de Lula sobre as emendas. “A orientação na fala do presidente está clara: construir uma solução acordada que, ao meu ver, separe o joio do trigo: as emendas parlamentares, a participação dos parlamentares nas indicações do orçamento, de projetos, tanto para realidade local, quanto temas setoriais, é muito importante”, afirmou.

“O próprio governo, no começo da semana, já protocolou um pleito no sentido de que recursos já empenhados, obras em execução que pudessem não ser paralisadas”, continuou Padilha.

A fala do ministro ocorre num esforço para minimizar animosidades com a declaração do presidente e para evitar que retaliações do Congresso cheguem ao governo.

Nesta quinta, oito ministros do STF se reuniram no almoço e discutiram as decisões de Dino —o encontro foi chamado por Barroso, após a conversa com Lira. O julgamento que pode referendar a decisão monocrática do magistrado da corte está marcado para iniciar à 0h desta sexta, no formato virtual.

Victoria Azevedo e Julia Chaib/Folhapress

Depom cumpre mandado de suspeito de com simulacro de fuzil em Itapuã

 O homem, que integra uma organização criminosa, foi autuado em flagrante.

Equipes da Coordenação de Operações do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom) cumpriram, nesta quinta-feira (15), um mandado de busca e apreensão em duas residências no bairro de Itapuã, autuando em flagrante um suspeito de 23 anos, uma das lideranças que comandava o tráfico de drogas na região.
As diligências apontaram que o homem tem ligação com um grupo criminoso e já vinha sendo investigado pela participação em um homicídio, ocorrido em abril deste ano. Na residência foram apreendidos simulacros de fuzil calibre 556 e de pistola calibre. 40, uma motocicleta sem documentação, porções de maconha e dois aparelhos celulares.

O suspeito realizou exames de lesão e está à disposição do Poder Judiciário. O material apreendido foi encaminhado à perícia no Departamento de Polícia Técnica (DPT).

Texto: Ascom PC

Líder do tráfico é preso em flagrante em Feira de Santana

Policiais do Departamento Especializado de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc) e da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE) de Feira de Santana prenderam em flagrante, na manhã desta quinta-feira (15), um homem acusado de tráfico de drogas.

O suspeito, que integra uma organização criminosa, é apontado como liderança nos bairros Feira VII e Tomba, naquele município.

Na residência do acusado, foi encontrado um tablete de cocaína, 150 porções da mesma droga, material para embalagem de entorpecentes, uma máquina de cartão de crédito e uma balança. O flagranteado está à disposição da Justiça.

Ele também é investigado por porte ilegal de arma de fogo e pela participação em outros crimes em Feira de Santana.

Texto: Ascom PC

Polícia Civil entrega fuzis e submetralhadoras para fortalecer as ações contra à criminalidade

Os 72 armamentos foram entregues nesta quinta-feira (15), na sede da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (Core).

A Polícia Civil entregou 57 fuzis calibre 7,62 e 15 submetralhadoras calibre 9 mm para unidades operacionais, durante solenidade nesta quinta-feira (15), na sede da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (Core). Estiveram presentes o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner, e a da Delegada-Geral, Heloísa Campos de Brito.
Com o investimento de R$ 1.798 milhão, as aquisições irão ajudar no combate ao crime organizado, durante operações especiais. Em 2023, a instituição recebeu novos 1.675 armamentos de diferentes calibres.

“Esse é mais um grande investimento na nossa instituição. Ontem tivemos o reforço de efetivo e hoje estamos ofertando armamentos de qualidade para execução do serviço. Iremos continuar em buscas de mais melhorias para a Polícia Civil”, destacou a Delegada-Geral, Heloísa Campos de Brito.

Texto: Ascom PC

Polícia Civil desarticula organizações criminosas em Feira

Na primeira quinzena do mês de agosto, equipes da 1ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Feira de Santana) apreenderam grande quantidade de explosivos, drogas, armas e munições. Duas organizações criminosas foram desarticuladas nos bairros Conceição e Campo Limpo, naquele município. 

Diligências realizadas no bairro Conceição por policiais da Coordenação de Apoio Técnico e Tático à Investigação (CATTI/Sertão), para combater o tráfico de drogas interestadual, identificou integrantes de um grupo criminoso de São Paulo que estariam enviando entorpecentes para Feira de Santana pelos Correios.   

Uma submetralhadora 9 mm, uma pistola Glock .40, com seletor de rajada, um carregador estendido, um carregador caracol, 17 munições, 19 quilos de maconha, 11 kg de cocaína, 20 kg de insumo para preparo dos entorpecentes, duas balanças e uma câmera de monitoramento foram apreendidos em uma agência dos Correios. 

A partir dessa apreensão, a equipe diligenciou até o local de destino das encomendas. Na residência funcionava uma refinaria e um centro de distribuição de drogas. Os envolvidos na ação criminosa estão sendo procurados. 

No mesmo bairro, equipes do CATTI/Sertão e da 2ª DT/Feira de Santana identificaram outro imóvel que funcionava como centro de distribuição de drogas. Maconha, uma pistola 9 mm com seletor de rajada, dois carregadores, um simulacro, 22 munições, uma maquineta de cartão de crédito, centenas de pinos vazios para acondicionar cocaína, três balanças, duas facas e dois cigarros eletrônicos foram apreendidos na casa. 

As investigações apontaram que criminosos expulsaram moradores de suas residências, naquele bairro, utilizando os apartamentos como ponto para o corte e embalagem de entorpecentes. Diligências seguem para localizar os suspeitos.  

Campo Limpo

Duzentas espoletas para explosivos e 18 emulsões em gel foram apreendidas por equipes do CATTI/Sertão, durante cumprimento de mandado de busca e apreensão no bairro Campo Limpo. O material localizado em uma residência era utilizado na pesca predatória e na prática de crimes contra instituições financeiras. O proprietário do imóvel foi preso em flagrante.

O coordenador da 1ª Coorpin/Feira, delegado Yves Correia, destacou a importância do trabalho em equipe.  “As apreensões e prisões realizadas demonstram a seriedade e constância do trabalho operacional da Polícia Civil em Feira de Santana e região. As equipes estão integradas e firmes no combate às organizações criminosas”, salientou Yves Correia.

Ascom-PCBA

Um terço dos apostadores de bets estão endividados e com nome sujo, diz pesquisa

Os brasileiros que fazem apostas esportivas via bets são de baixa renda, estão endividados e possuem dois ou mais cartões de crédito — principal meio de pagamento das “fezinhas” online.

É o que mostra uma pesquisa do Instituto Locomotiva com mais de 2 mil entrevistados em 142 cidades brasileiras, entre 3 e 7 de agosto.

Quase metade dos apostadores (46%) é formada por jovens entre 19 e 29 anos e 34% pertencem às classes CDE. Nas classes AB, 25% são apostadores.

Segundo Renato Meirelles, fundador do Locomotiva, o dado que mais chama a atenção é o endividamento desse público —um terço dos apostadores está endividado e com o nome sujo na praça.

Mesmo assim, 37% dos apostadores desfrutam de três cartões de crédito, meio de pagamento usado pelas plataformas de apostas, as bets, que, neste momento, estão em fase de obtenção de licenças para atuação no país.

Ao todo, 23 pedidos foram feitos ao Ministério da Fazenda para que possam atuar a partir de janeiro.

Julio Wiziack/Folhapress

PT se junta a centrão e assina recurso contra decisão de Dino sobre emendas

O PT, partido do presidente Lula, juntou-se ao centrão e assinou o recurso com pedido de suspensão de uma liminar de Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal) que brecou todas as emendas parlamentares impositivas.

O recurso, protocolado nesta quinta-feira (15), foi apresentado pelos presidentes do Senado e da Câmara, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Arthur Lira (PP-AL), respectivamente, além de presidentes de 10 partidos políticos: PL, União Brasil, PP, PSD, PSB, Republicanos, PSDB, PDT, Solidariedade e MDB.

No caso do PT, ele foi assinado pelo líder da sigla na Câmara, Odair Cunha (MG), e pelo líder do governo na Casa, José Guimarães (PT-CE).

Dino foi ministro de Segurança Pública do governo Lula e indicado pelo petista para ocupar uma vaga no Supremo no ano passado. A cúpula do Congresso avalia que há interferência direta de representantes do governo federal nas decisões de Dino —Lula criticou o volume de emendas nesta quinta.

A medida pede a derrubada da determinação monocrática do ministro da corte que brecou todas as emendas impositivas apresentadas por deputados e senadores. A decisão de Dino congelou a liberação de recursos até que o Congresso edite novas regras que garantam transparência e rastreabilidade das emendas.

O recurso do Congresso também solicita a suspensão de outras liminares, decisões em caráter urgente, proferidas por Dino relativas às emendas parlamentares de comissão, bancada e transferência especial, as chamadas “emendas Pix”.

Victoria Azevedo/Julia Chaib/Folhapress

Sessão da Câmara contará com a participação do presidente do Conselho Municipal de Cultur

Além de cinco projetos de lei que estarão na Ordem do Dia para segunda votação dos vereadores e da leitura das indicações parlamentares, a  Sessão Ordinária que a Câmara Municipal de Ipiaú realiza na noite desta quinta-feira, 15 de agosto, contará com a participação do Presidente do Conselho Municipal de Cultura, Ivan Santos, que ocupará a Tribuna Livre para explanar a respeito  do seu Projeto de Intervenção apresentado ao Curso de Pós-Graduação em Gestão Cultural,Lato Sensu, da Universidade Estadual de Santa Cruz, como requisito final para a obtenção do grau de Especialista em Gestão Cultura.
 
O projeto traz uma analise de viabilidade técnica e as diretrizes estratégicas para a requalificação do Rio Novo Tênis Clube (RNTC), tombado  como Patrimônio Artístico e Cultural de Ipiaú , reconhecendo a  relevância da participação da  sociedade civil para definir a requalificação do imóvel  considerando-se os rebatimentos  envolvendo o cuidado e a preservação da memória cultural associada ao antigo clube, para a população desta cidade.
( José Américo Castro/ASCOM-Câmara Municipal de Ipiaú)

PF incinera aproximadamente 13 toneladas de drogas em Dourados

Drogas apreendidas em operações recentes foram destruídas sob a supervisão da Justiça, Ministério Público e Vigilância Sanitária

Dourados/MS. A Polícia Federal incinerou, nesta quinta-feira, 15/8, aproximadamente 13 toneladas de drogas. A carga de 12.700 kg de entorpecente foi escoltada por uma equipe de policiais federais e incinerada em uma área industrial da cidade.

A ação de incineração de drogas foi autorizada pela Justiça e acompanhada por representantes do Ministério Público e da Vigilância Sanitária. As drogas incineradas correspondem a apreensões feitas pela Polícia Federal em Dourados e região nos últimos meses.

Comunicação Social da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul

Propaganda eleitoral na TV e rádio começa nesta sexta-feira (16)

No dia 3 de outubro será o último dia para a divulgação da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão relativa ao primeiro turno

A propaganda eleitoral para as Eleições Municipais de 2024 começa oficialmente nesta sexta-feira (16/8). A partir daí, eleitoras e eleitores poderão conhecer as propostas dos (as) candidatos e candidatas que concorrerão às vagas para as prefeituras e câmaras municipais, em 6 de outubro (1º turno) e 27/10 (caso haja 2º turno). No dia 3 de outubro (3 dias antes do 1° turno) será o último dia para a divulgação da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão relativa ao primeiro turno. A consulta às regras sobre o que é permitido e proibido durante a campanha é regulamentada pela Resolução do TSE nº 23.610/2019.

No documento constam informações sobre a propaganda em geral, que é a forma mais tradicional, realizada nas ruas e que envolve uso da Inteligência Artificial (IA), alto-falantes, realização de comícios, distribuição de santinhos, entre outros atos de campanha.

Neste ano, ocorreram algumas alterações na legislação eleitoral (Resolução nº 23.732/2024). Na atualização destacam-se os tópicos sobre as novas diretrizes sobre o uso de plataformas digitais; mudanças na distribuição do horário eleitoral gratuito no rádio e na TV, visando maior equidade entre os candidatose candidatas; reforço nas penalidades para condutas ilícitas, como a divulgação de informações falsas e uso inadequado de recursos públicos; regulamentações mais rigorosas sobre o impulsionamento de conteúdos e a proibição de perfis falsos nas redes sociais; exigências de maior transparência nas doações de campanha e na prestação de contas.

Uso da inteligência artificial

Ao alterar a Resolução nº 23.610/2019 sobre propaganda eleitoral, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) incluiu novidades relacionadas à inteligência artificial (IA), como: proibição de deepfakes (alteração de vídeo ou foto com ajuda de inteligência artificial (IA), obrigação de aviso sobre o uso de IA na propaganda; restrição ao uso de robôs para simular diálogos com candidatos; e responsabilização das ‘big techs’ (companhias de grande porte com base tecnológica) por não remover imediatamente conteúdos de desinformação, discurso de ódio, ideologia nazista e fascista, além de conteúdos antidemocráticos, racistas e homofóbicos.

Língua Nacional

A propaganda eleitoral deve ser feita apenas na língua nacional, mencionando o partido político. É proibido pela legislação criar estados emocionais na opinião pública e usar tecnologias para disseminar a desinformação.

Carreatas e eventos

Candidatos e partidos devem comunicar à polícia, com 24 horas de antecedência, sobre atos de propaganda eleitoral, enquanto carreatas e eventos que envolvam custos devem ser informados à Justiça Eleitoral.

Fachada de prédios

Candidaturas, partidos, federações e coligações podem utilizar a fachada dos prédios para divulgar nomes e números dos concorrentes. Na parte externa da sede do comitê central, os textos não podem ultrapassar 4 metros quadrados, e, nos demais comitês de campanha, a divulgação dos dados da candidatura deve observar o limite de meio metro quadrado.

Showmícios e brindes

Artistas podem se apresentar em eventos de arrecadação, mas não em showmícios. O uso não autorizado de obras artísticas em jingles é vedado. A distribuição de brindes e cestas básicas para eleitores e eleitoras é proibida, mas camisas para cabos eleitorais são permitidas sem propaganda explícita.

Atos de divulgação

A veiculação de propaganda em bens públicos é proibida, com exceção para bandeiras e adesivos em veículos. Material de campanha não pode ser derramado em locais de votação, e a propaganda não pode conter preconceitos ou incitar violência. Atos de divulgação não devem perturbar o sossego público.

Pra todos verem: card de fundo verde com a frase na cor preta: #Voz da Democracia – Eleições 2024.

Prefeita Maria Anuncia mais uma Edição do São Pedro de Córrego de Pedras em Ipiaú

A prefeita Maria anunciou mais uma edição do tradicional São Pedro de Córrego de Pedras, que acontecerá no próximo dia 25 de agosto, domingo. Este evento, que já se tornou uma das principais celebrações do calendário cultural da região, contará com uma programação especial preparada para agradar a todos os públicos, especialmente a comunidade jovem.
Entre as atrações musicais, estão confirmadas as apresentações de Di Santana, Cupim de Ferro, Kevi Jhone, e Toque Dez, grupos que foram escolhidos para animar a festa com muita música e energia. A seleção das bandas foi feita com base em pedidos da comunidade, garantindo que o evento atenda aos gostos e expectativas dos moradores de Córrego de Pedras e região.
O São Pedro de Córrego de Pedras é mais do que uma festa; é uma expressão da cultura e da fé do povo de Ipiaú. A Prefeita está empenhada em manter viva essa tradição, proporcionando um evento que reúna as famílias e celebre as raízes culturais da comunidade.

“Convidamos todos a participarem dessa grande celebração, que promete ser inesquecível, cheia de alegria, música e devoção” concluiu a prefeita Maria.
Só não consegui ainda de Di Santana

Prefeita Maria das Graças anuncia novas obras e investimentos para Ipiaú

A Prefeita Maria das Graças anunciou hoje (15), em coletiva de imprensa,  mais um importante passo em direção ao desenvolvimento da cidade, com o lançamento de novas obras de infraestrutura que estão em processo de licitação. O governo, comprometido com a melhoria contínua da qualidade de vida dos ipiauenses, publicou no Diário Oficial desta semana a abertura de licitações para diversas obras em bairros estratégicos.

Euclides Neto
- A pavimentação da Rua 19 de Abril, incluindo a construção da escadaria, contenção e drenagem, está com licitação marcada para o dia 22 de agosto.
- No mesmo bairro, a pavimentação e drenagem das ruas Julival Ferrari, José Rocha, Valfredo Teixeira e da Rua O no Loteamento Bom Jardim serão licitadas no dia 30 de agosto.

Bairro Aloísio Conrado
- Estão previstas pavimentação, drenagem e contenção nas ruas B, Noel Bomfim Trecho 2, K, e Zezito Amaral, com licitação também no dia 30 de agosto.

Bairro Santa Rita
- Após já ter calçado diversas ruas, a Prefeitura dará a ordem de serviço para o calçamento das ruas Ana Paula, Geltude Louzado, e Viola.
- Além disso, a licitação para o calçamento das ruas Cezario Barreto, Israel, e Rei Davi está marcada para o dia 20 de agosto, somando 25 ruas já entregues ou em execução.

Bairro ACM
- Hoje será dada a ordem de serviço para a construção da praça central no Bairro ACM, localizada ao longo do canal, proporcionando mais um espaço de convivência e lazer para a comunidade.

Bairro 2 de Dezembro
- A licitação para mais obras de pavimentação ocorrerá no dia 26 de agosto, abrangendo as ruas Sagitário, 1ª Travessa 8 de Dezembro, 2ª Travessa Bajé, Rua Guanambi, e Rua Capricórnio.

Além dessas importantes obras, a Prefeitura segue com a pavimentação asfáltica de 16 ruas, incluindo a Avenida Contorno, Alfredo Brito, e Rua Padre Anchieta, com as próximas obras sendo realizadas na Rua Ângelo Jaqueira.

Desde 2017, a administração municipal tem trabalhado arduamente para transformar Ipiaú em uma cidade melhor para se viver, e os esforços continuam com mais entregas previstas. Na próxima semana, será inaugurada a Praça de Córrego de Pedras, completamente reformada, com nova iluminação em LED, uma quadra esportiva renovada, e pavimentação das ruas ao redor.

A Prefeitura de Ipiaú continua firme em seu compromisso de desenvolver a cidade, sempre ouvindo as necessidades da população e buscando atender a todos.

PF deflagra operação contra organização criminosa especializada em evasão de divisas e lavagem de dinheiro

WhatsApp Image 2024-08-15 at 09.44.07.jpeg
Foto: Divulgação/PF
São Paulo/SP. A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (15/8) a Operação Aluir, visando desarticular organização criminosa especializada em evasão de divisas e lavagem de dinheiro por meio de criptoativos. Trata-se da 3ª fase da Operação Colossus, que revelou a existência de um esquema bilionário em que recursos financeiros de origem criminosa eram objeto de evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva contra os principais integrantes da organização criminosa liderada por indivíduo preso na 2ª fase da operação. Outros dois investigados também tiveram a prisão preventiva decretada, mas não foram localizados e são considerados foragidos da Justiça. A Justiça Federal também decretou medidas de sequestro patrimonial e bloqueio de bens dos investigados, cujo valor total supera os R$ 6,7 bilhões.

Identificou-se que os criminosos recebiam valores de origens criminosas diversas em contas bancárias por eles controladas, mas pertencentes a empresas de fachada titularizadas por “laranjas” e, após uma sucessão de transferências entre contas destas empresas, os recursos ilícitos eram convertidos em criptoativos e enviados a carteiras (wallets) controladas pelos criminosos que se utilizavam de tais serviços.

Foram identificadas pelo menos 68 empresas de fachada controladas pelo grupo, sendo que, de acordo com informações de Relatório de Inteligência Financeira – RIF, obtido junto ao COAF, apenas 9 destas empresas movimentaram mais de R$ 6,7 bilhões entre 2022 e 2023. Um dos presos da operação seria o gerente bancário de instituição financeira pública responsável pelas contas correntes em que as nove empresas acima destacadas movimentaram a quantia citada, o qual teria atuado de forma determinante em favor do grupo criminoso.

A atuação se dava de forma a permitir a utilização das contas bancárias mesmo tendo conhecimento da origem criminosa dos valores movimentados, o que ocorria não só por meio do não cumprimento dos seus deveres funcionais, mas também via atuação ativa nos setores internos da instituição no intuito de revogar desbloqueios efetivados pelo setor de compliance em contas em nome das empresas de fachada controladas pela organização criminosa. Ainda, foram identificados diversos pagamentos em seu favor, que configuram vantagem indevida recebida em razão de sua função pública.

As demais prisões decretadas se referem a integrantes da organização criminosa, os quais seriam os responsáveis pela consecução de atividades burocráticas que viabilizam o controle financeiro do grupo, a interlocução com clientes e a contínua prática de atos consistentes em lavagem de capitais.

Além deles, há um mandado de prisão preventiva pendente de cumprimento de cidadã brasileira atualmente residente na cidade de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, que se evadiu do país após a prisão realizada na 2ª fase da Operação Colossus, e é considerada um importante membro da organização criminosa. A prisão consta de difusão vermelha à Interpol já tendo sido comunicado o escritório central da polícia local, em Abu Dhabi.

Comunicação Social da Polícia Federal em São Paulo/SP

Lula diz não reconhecer Maduro vitorioso e sugere governo de coalizão ou nova eleição na Venezuela

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quinta-feira (15) que não reconhece o ditador Nicolás Maduro como vitorioso nas eleições da Venezuela e sugeriu um governo de coalizão ou mesmo um novo pleito como saídas para a crise no país vizinho.

“Ainda não [reconhece Maduro como vitorioso], ele sabe que está devendo explicação para a sociedade brasileira e para o mundo, ele sabe disso”, disse.

“Tem varias saídas, ou faz governo de coalizão, uma composição. Muita gente que não votou em mim e eu trouxe todo mundo para o governo. (…) Não quero me comportar de forma apaixonada e precipitada, quero resultados”, afirmou.

“Se ele [Maduro] tiver bom senso, podia tentar fazer conclamação ao povo da Venezuela, quem sabe até convocar novas eleições, estabelecer critério de participação de todos os candidatos, criar comitê eleitoral suprapartidário, que participe todo mundo e deixar que participem olheiros. O que não posso é ser precipitado e tomar decisão. Quero respeitar soberania dos outros países”, declarou.

A declaração foi dada em entrevista à Rádio T, em Curitiba (PR). Lula está no Paraná para visitar uma fábrica de fertilizantes, uma refinaria e a fábrica da Renault.

Esta é a segunda vez que o presidente menciona a eleição no país vizinho. Na anterior, foi alvo de críticas por afirmar que não via nada de anormal na situação venezuelana. Aliados diziam que ele quis se referir ao dia da eleição, no sentido de que não houve violência.

Na entrevista desta quinta, ele buscou corrigir o rumo da declaração anterior e afirmou que o dia da eleição transcorreu sem suspeitas.

Marianna Holanda/Folhapress

Polícia Civil da Bahia se fortalece com a nomeação de mais 270 servidores

Mais 270 policiais civis serão nomeados para os cargos de delegado, investigador e escrivão. A cerimônia de formatura da turma dois, do Concurso da Polícia Civil, edital SAEB 02-2022, foi realizada às 16 horas desta quarta-feira (14), no Centro de Cultura Cristã da Bahia, no bairro Costa Azul, em Salvador. Estiveram presentes, o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner, a Delegada-Geral, Heloísa Campos de Brito, a Delegada-Geral Adjunta, Elâine Nogueira, o chefe de Gabinete, delegado Maurício Chouí, além de dirigentes de Departamentos e Coordenações da Instituição.

Somados aqueles que formaram em abril deste ano, são quase mil novos servidores, entre homens e mulheres, preparados pela Academia da Polícia Civil (Acadepol) para cumprir a missão de servir, proteger e cuidar dos cidadãos nos 417 municípios do estado. Esta última turma é composta por 95 delegados e 175 investigadores, além de um escrivão. 

Os novos policiais receberam as boas vindas da Delegada Geral da PCBA, Heloísa Campos de Brito. “Pela segunda vez no ano vamos recepcionar uma nova turma de servidores. São policiais que chegam para somar esforços junto a nossa corporação, o que fortalece a instituição em todos os setores em que atua. Que sejam bem vindos e tenham orgulho da carreira que escolheram”, sentenciou a Delegada-Geral.

O secretário de Segurança Pública, Marcelo Werner, prestigia o evento. "Seguimos investindo no nosso maior patrimônio, o servidor policial e de bombeiro. Os novos delegados, escrivães e investigadores ampliarão as ações de inteligência contra o crime organizado e também o atendimento à população baiana", destacou Marcelo Werner.

Também participaram da cerimônia, representantes de pastas do Governo do Estado, do judiciário e de outras forças de segurança. 

Ascom-PCBA.

Polícia Civil recupera carga avaliada em mais de R$ 487 mil

Uma carga avaliada em mais de R$ 487 mil foi recuperada na manhã de terça-feira (13), em Valéria, por equipes da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR). O caminhão carregado de alimentos, materiais de construção e eletrodomésticos foi roubado na madrugada, em um posto de combustíveis na BR 324, por quatro homens.
 
O condutor do veículo registrou a ocorrência do roubo na 22ª Delegacia Territorial de Simões Filho. De acordo com a vítima, a carga saiu de São Paulo com destino a capital baiana e a cidade de Vitória da Conquista. Parte dos produtos chegou a ser entregue ao destinatário antes do caminhão ser interceptado na BR 324. 

O veículo e a carga recuperada estão à disposição dos proprietários. Diligências seguem para identificar e localizar os autores do crime.

Ascom-PCBA

Operação Nova Era prende homem suspeito da morte de fisiculturista

A Operação Nova Era, deflagrada pela 1ª Delegacia Territorial de Porto Seguro, nesta quarta-feira (14), resultou no cumprimento do mandado de prisão temporária contra um homem, de 33 anos, suspeito de envolvimento na morte do fisiculturista Salomão de Moura Ribeiro, ocorrida em junho deste ano, naquele município.

As investigações apontaram que a vítima tinha envolvimento com o tráfico e o suspeito era fornecedor de drogas. A apuração apontou também que Salomão comprava os entorpecentes e entregava por delivery para pessoas da alta sociedade de Porto Seguro. A motivação do homicídio tem ligação com essas práticas criminosas.
 
Na residência onde o suspeito foi localizado funcionavam dois laboratórios de drogas, com câmaras climatizadas, condensador, sistema moderno de manutenção de temperatura e iluminação. No local também foram apreendidos 28 pés de maconha, diversas sementes da erva, sete quilos da mesma droga prensada e pronta para a venda, além de porções a granel distribuídas em pequenos envelopes, sacos plásticos e caixas. Um homem e uma mulher que estavam no imóvel foram presos em flagrante.
 
Porções de cocaína, pasta base, crack, pinos vazios para acondicionar drogas, balanças, dois simulacros de arma de fogo, um revólver calibre 22, munições, além de um carro e uma motocicleta, ambos utilizados no tráfico de drogas, também foram apreendidos durante a operação.
 
Os flagranteados vão responder pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e porte ilegal de arma de fogo. Os três presos realizaram os exames de lesão de praxe e permanecem à disposição do Poder Judiciário.
 
Ascom-PCBA/Marcela Correia

Eleições 2024: voto é facultativo para cerca de 20,5 milhões de eleitoras e eleitores

 Voto não é obrigatório para quem tem 16 e 17 anos, para os maiores de 70 e para os analfabetos

Mais de 155 milhões de eleitoras e eleitores estão aptos a votar nas Eleições Municipais de 2024. Entretanto, desse total, aproximadamente 20,5 milhões não são obrigados a exercer esse direito. No Brasil, o voto e o alistamento eleitoral são obrigatórios para quem tem 18 anos ou mais e facultativos para os analfabetos, os maiores de 70 anos e as pessoas de 16 e 17 anos. As regras estão previstas na Constituição Federal (artigo 14 e incisos).  

Segundo informações sobre o grau de instrução do eleitorado apto a votar no pleito deste ano, 5,5 milhões de pessoas declararam ser analfabetas quando fizeram o cadastro eleitoral ou realizaram atualizações. Analisando-se por faixa etária, é possível constatar a representatividade do eleitorado mais velho nesse recorte. Cerca de 10 milhões de eleitoras e eleitores têm de 70 a 79 anos. Aproximadamente 4,8 milhões já passaram dos 79 anos. Entre eles, 203 mil têm mais de 100 anos. Já a faixa mais jovem (16 e 17 anos) compreende 1,8 milhão de votantes.    

Gráfico voto facultativo por faixa etária nas Eleições 2024 - 14.08.2024

Cúpula do Senado afasta hipótese de impeachment de Moraes após ofensiva de bolsonaristas

A cúpula do Senado afastou a possibilidade de pedidos de impeachment do ministro Alexandre de Moraes avançarem diante da revelação, feita pela Folha, de que o magistrado usou o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) fora do rito formal para investigar bolsonaristas.

Aliados do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), veem poucos efeitos práticos e afirmam que o episódio não deve mudar a posição dele de ser frontalmente contra o impeachment de ministros do STF. Pacheco não se manifestou publicamente.

Apesar dos acenos feitos à oposição pelo senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), favorito para voltar à presidência da Casa no ano que vem, aliados do parlamentar afirmam que ele sabe do impacto que traria o afastamento de um ministro do STF.

Senadores da base do presidente Lula (PT) minimizaram a revelação e afirmaram que é esperado que a oposição tente se aproveitar politicamente do episódio. Apesar disso, a avaliação é a de que a pressão contra Moraes deve perder força nos próximos dias.

No PSD, maior bancada do Senado, a conclusão da maioria dos senadores é de que não há motivo para impeachment nem CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito). O líder do grupo, senador Otto Alencar (PSD-BA), destacou o “crédito” de Moraes pela defesa da democracia.

“É importante que você possa analisar com mais precisão o que aconteceu. Eu nem falo pelo crédito que ele teve, pela coragem que ele teve, pela capacidade que ele teve de sustentar o regime democrático na iniciativa de golpe”, diz.

“Estou olhando os fatos. As declarações dele que eu vi me convencem de que não há necessidade, absolutamente, de impeachment nem de CPI”, completa o senador.

Parte dos senadores também destacou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é investigado por uma tentativa de golpe de Estado —o que exigiu pronta resposta das instituições.

“Nós estávamos diante de uma situação atípica, uma conspiração, uma orquestração de um golpe. Você vai agir dentro do rigor métrico de procedimento, se você está diante de uma tentativa de golpe? Eu acho exigir demais, diante de uma situação de risco de ruptura”, afirmou o petista Rogério Carvalho (PT-SE).

Um novo pedido de impeachment contra Moraes foi apresentado por parlamentares da oposição nesta quarta. O documento será protocolado só em 9 de setembro para que haja a coleta de mais assinaturas até a data.

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) afirmou que a reportagem da Folha foi a “ponta do iceberg”. “Não é questão de ser de direita ou de esquerda, ligado a um partido ou outro. Precisamos caminhar pela verdadeira democracia”, disse.

Como mostrou a Folha, o gabinete de Moraes no STF ordenou por mensagens e de forma não oficial a produção de relatórios pela Justiça Eleitoral para embasar decisões do próprio ministro contra bolsonaristas no inquérito das fake news, no Supremo, durante e após as eleições de 2022.

Diálogos aos quais a reportagem teve acesso mostram como o setor de combate à desinformação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), presidido à época por Moraes, foi usado como um braço investigativo do gabinete do ministro no Supremo.

As mensagens revelam um fluxo fora do rito envolvendo os dois tribunais, tendo o órgão de combate à desinformação do TSE sido utilizado para investigar e abastecer um inquérito de outro tribunal, o STF, em assuntos relacionados ou não com a eleição daquele ano.

A Folha obteve o material com fontes que tiveram acesso a dados de um telefone que contém as mensagens, não decorrendo de interceptação ilegal ou acesso hacker.

Thaísa Oliveira/Folhapress

Atuação de assessores de Moraes fora do rito pode abrir brecha para nulidade

A troca de informações entre o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e o STF (Supremo Tribunal Federal) de maneira informal em caso envolvendo bolsonaristas no inquérito das fake news abre brecha para a solicitação de nulidade de provas, segundo especialistas ouvidos pela Folha.

Embora haja divergências entre eles e parte considere não haver comprovação de irregularidade, há questionamentos principalmente caso os pedidos não tenham sido formalizados nos processos.

Reportagem da Folha na terça-feira (13) revelou que o gabinete do ministro Alexandre de Moraes no STF ordenou de forma não oficial a produção de relatórios pela Justiça Eleitoral para embasar decisões do ministro no inquérito das fake news no Supremo durante e após as eleições de 2022. As mensagens trocadas por assessores ligados ao ministro abrangem o período de agosto daquele ano até maio de 2023.

Na época das mensagens trocadas, Moraes atuava tanto na presidência do TSE, que tem poder de polícia e pode pedir a realização de relatórios sobre atividades ilícitas, quanto como relator do inquérito das fake news no Supremo.

A atuação nos dois tribunais ocorre em razão de especificidade da Justiça Eleitoral brasileira, que não tem quadro próprio de juízes. Segundo a Constituição, o TSE, corte superior da Justiça Eleitoral, é composto no mínimo de sete ministros titulares. Do total, três vêm do STF (de onde saem o presidente e o vice), dois do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e dois da advocacia.

Sobre possível irregularidade em procedimentos dos dois órgãos enquanto Moraes atuava tanto no TSE quanto no Supremo, o gabinete do ministro nega incorreção e afirma que “todos os procedimentos foram oficiais, regulares e estão devidamente documentados nos inquéritos e investigações em curso no STF, com integral participação da Procuradoria-Geral da República”.

Marcelo Figueiredo, professor de direito constitucional da PUC-SP, considera que a informalidade com a qual o ministro fez os pedidos pode comprometer a validade do julgamento, abrindo espaço para as partes interessadas pedirem a anulação das provas e até do próprio inquérito.

“Formalidade não é uma mera exigência para atrapalhar o processo, mas uma garantia dos acusados. Por isso, é preciso estar registrado quem pediu, como pediu, quando pediu. A parte tem direito a saber o que é solicitado”, afirma Figueiredo, que não vê problema no pedido de produção do relatório por si só feito por Moraes.

Já Raquel Scalcon, consultora e professora de direito penal da FGV-SP, afirma que a falta de documentação, se comprovada, pode ser um problema, na medida em que dificultaria o acesso das partes, e pode invalidar as provas, mas não o inquérito todo.

“O que está em discussão, me parece, é só um pedaço daquele inquérito, uma parte pequena. Considerando o tamanho da investigação e tudo que foi produzido até o momento. Para além dessas questões, não acho que isso tenha como efeito derrubar o inquérito”, diz.

Para Gustavo Sampaio, professor de direito constitucional da UFF (Universidade Federal Fluminense), a especificidade do funcionamento da Justiça Eleitoral levou Moraes a atuar ao mesmo tempo nos dois tribunais, o que pode ter estimulado a comunicação informal entre os dois gabinetes do ministro.

Na avaliação do especialista, a conversa informal deve ser evitada. Entretanto ele não vê problemas nas mensagens divulgadas via aplicativo de mensagens entre os assessores de Moraes desde que os procedimentos ali descritos tenham sido posteriormente oficializados nos autos.

Caso a formalização não tenha ocorrido, afirma, a defesa das partes interessadas tem brecha aberta para pedir a nulidade de provas.

Sampaio afirma não ter visto, nas mensagens até agora divulgadas, irregularidade do ministro, que poderia pedir modificações no relatório com o objetivo de melhorá-lo.

Segundo apurou a Folha, as mensagens contêm instrução para a realização de relatórios com foco em alvos específicos, como aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu filho Eduardo. As mensagens também revelam a preocupação de assessores em modificar a origem de pedidos para a produção dos relatórios.

Para Renato Ribeiro de Almeida, doutor em direito pela USP e coordenador acadêmico da Abradep (Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político), o poder de polícia da Justiça Eleitoral poderia justificar o comportamento do magistrado na atuação como representante do TSE.

Segundo ele, o ministro “tinha um dever legal” de agir, uma vez que o juiz eleitoral atua também como fiscal. Sobre a informalidade das conversas, Almeida afirma que a lei não exige um ofício para o encaminhamento de pedidos. Ele argumenta que a coincidência de o ministro ser ao mesmo tempo presidente do TSE e relator do inquérito das fake news no Supremo pode ter contribuído para a conversação informal, que não seria irregular, em sua opinião.

Já Ricardo Yamin, doutor em direito e professor de direito processual civil da PUC-SP, diz não ver incorreção na atuação do ministro mesmo se as conversas não tiverem sido formalizadas depois em ofício.

“Como ele era do TSE e do STF, não há irregularidade de ele, como juiz eleitoral, fazer solicitações que depois iriam embasá-lo como ministro do Supremo no inquérito”, diz.

Ele afirma que não há exigência legal para que as solicitações ocorram por ofício. Importa, diz, que as provas produzidas tenham depois sido publicadas no inquérito, mas a lei “não cria uma formalidade de como esses pedidos têm que ser feitos”.

Yamin, entretanto, afirma que pode haver incorreção no procedimento se for comprovado que o ministro fez pedidos de mudança no relatório tendo como objetivo um resultado já estabelecido, como a definição de multa ou o bloqueio das contas.

“Acho que nesse aspecto haveria uma violação do dever de imparcialidade: já decidir pela multa e produz a prova depois”. A consequência disso, afirma Yamin, seria uma eventual nulidade de provas.

O cenário, entretanto, é diferente do mero pedido de melhoramento de provas, o que Yamin acredita ter sido o que ocorreu no caso de Moraes.

Para o professor, o fato de assessores de Moraes tentarem camuflar a origem dos pedidos pode ter ocorrido como estratégia para preservar a imagem do magistrado.

Ana Gabriela Oliveira Lima e Arthur Guimarães/Folhapress

Wagner propõe elevar imposto em juros sobre capital próprio para compensar desoneração

O relator do projeto que prorroga a desoneração para empresas e municípios, senador Jaques Wagner (PT), incluiu em seu parecer o aumento de tributação no JCP (Juros sobre Capital Próprio) de 15% para 20% para compensar o impacto com a perda de arrecadação.

A decisão ocorre um dia depois de o relator ter descartado a inclusão no relatório de uma elevação da alíquota da CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido) das empresas, medida que sofre resistências no Congresso, para ajudar a alcançar o valor necessário da compensação junto com outras propostas apresentadas pelos senadores.

A retirada da CSLL foi decidida pelo presidente Luiz Inácio Lula (PT), mas a equipe econômica cobrou a compensação para fechar a proposta de Orçamento do ano que vem, que será encaminhada ao Congresso no final deste mês.

O JCP é um mecanismo criado logo após o Plano Real com o fim da correção monetária sobre os balanços, mesma época em que se optou por isentar a distribuição de dividendos aos acionistas. Ele é usado por grandes empresas que permite que a remuneração (distribuição de lucros) aos acionistas seja enquadrada como despesa —e, assim, abatida do Imposto de Renda. Dessa forma, o pagamento de JCP estimula o uso de capital próprio das empresas, em vez da busca por empréstimos.

Wagner afirmou à imprensa que a medida foi incluída como “dispositivo de garantia” para o ano de 2024. O relator disse que será preciso observar o período da noventena (três meses) para a entrada em vigor da medida.

Embora as medidas de compensação para os anos seguintes ainda estejam em aberto, Wagner afirmou que a “JCP para o ano que vem já é um pedaço dessa conta”.

O relator também destacou que o impacto estimado pela Fazenda com a desoneração neste ano é de aproximadamente R$ 25 bilhões —cerca de R$ 10 bilhões com a desoneração dos municípios e o restante das empresas.

“Todo mundo está fazendo conta de R$ 17 bilhões, mas não é. É R$ 25 bilhões. De qualquer forma, a soma do que a gente trouxe está dando R$ 25 bilhões, R$ 26 bilhões. Está sendo colocado JCP, lembremos que tem noventena, como um dispositivo de garantia”, disse o relator.

Durante a negociação das medidas compensatórias, o relator chegou a falar que custo da desoneração era de R$ 17 bilhões em 2024. O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, estimou, no entanto, uma renúncia de R$ 26,2 bilhões neste ano.

As inúmeras estimativas de perda de arrecadação foram criticadas pelas empresas, prefeitos e parlamentares.

“Não adianta pedir para a Fazenda ser voluntariosa. Nunca é. É sempre conservadora. Qualquer Fazenda de qualquer lugar, estado, município. Vai ter reclamação e vamos ver como anda”, justificou.

Wagner também incluiu no parecer que as empresas desoneradas devem se comprometer, a partir de 1º de janeiro do ano que vem, a manter o número de empregados “igual ou superior ao verificado em 1º de janeiro de cada ano-calendário”.

Na prática, isso significa que ela pode demitir e admitir, mas a quantidade total de empregados deve ser igual ou maior. Se a empresa descumprir a regra, a Receita Federal poderá cortar o benefício fiscal e a alíquota de contribuição previdenciária volta a ser de 20% sobre a folha de salários. Essa era uma demanda do presidente Lula, mas enfrenta forte resistências dos empresários.

A desoneração está na pauta do plenário do Senado desta quarta, mas senadores não descartam que a votação seja adiada.

Além do aumento do JCP, o governo cedeu ao pacote proposto pelo Senado para compensar a perda de arrecadação e incluiu medidas como a repatriação de recursos no exterior (com recolhimento de Imposto de Renda), atualização do valor de bens (como imóveis) na declaração do Imposto de Renda e um Desenrola (programa de renegociação de dívidas) para empresas com multas e taxas vencidas cobradas pelas agências reguladoras.

A pedido da equipe econômica, o relator também alterou prazo de resgate de valores abandonados em contas judiciais, como garantias e precatórios. O prazo para a União caiu de 25 anos para dois anos. Após esse prazo, se o recurso não for sacado, a União poderá reclamar o retorno desses recursos para o seu caixa. O credor original terá mais cinco anos para pedir a restituição.

O relator inovou e incluiu também o corte de despesas obrigatórias como medida de compensação. Para isso, o relatório do líder do governo estabelece uma série de medidas de aperto na legislação para combate fraude em benefícios da Previdência Social e do BPC (Benefício de Prestação Continuada), concedido a idosos e pessoas com deficiência.

As mudanças na legislação vão reforçar o pente-fino nesses benefícios anunciado pelo governo para conseguir uma economia de gastos de R$ 25,9 bilhões em 2025. É a primeira vez que o governo adota medida de corte de despesas como compensação de renúncia fiscal.

O STF (Supremo Tribunal Federal) deu prazo até 11 de setembro para o Congresso aprovar as medidas de compensação. Sem essas medidas, a desoneração em vigor cai.

O projeto relatado pelo líder do governo é de autoria do senador Efraim Filho (União Brasil-PB) para validar o acordo fechado pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda) com o Congresso e o STF garantindo a manutenção da desoneração da folha de salários em 2024. Desde maio, governo e Congresso buscam um acordo para a compensação.

A desoneração da folha das empresas permite o pagamento de alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20% sobre a folha de salários para a Previdência. As alíquotas variam a depender de cada um dos 17 setores beneficiados.

Um dos grupos beneficiados com a desoneração é o de comunicação. Também são contemplados os segmentos de calçados, call center, confecção e vestuário, construção civil, entre outros.

Como fica a desoneração da folha de pagamentos para os 17 setores

Em 2024

  • O benefício será integral
  • As empresas pagam a CPRB (Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta), o nome técnico da desoneração da folha

De 2025 a 2027

  • Começa um processo de reoneração gradual a um ritmo de um quarto por ano
  • O benefício passa a ser híbrido
  • Enquanto a cobrança da CPRB começa a cair, contribuição sobre a folha de salários passa a ser cobrada: com alíquota de 5% em 2025; 10% em 2026 e 15% em 2027
  • Não haverá cobrança do tributo majorado sobre a folha do 13º salário

A partir de 2028

  • As empresas dos 17 setores passam a pagar a contribuição sobre a folha de salários de 20% —valor cobrado hoje das demais empresas que não são beneficiadas pela desoneração
  • Não há mais cobrança pelo faturamento

Como fica a desoneração dos municípios de até 156 mil habitantes

Em 2024

Com alíquota desonerada de 8%

Em 2025

Alíquota sobe para 12%

Em 2026

Alíquota sobre para 16%

Em 2027

Alíquota volta para o patamar de 20%

Adriana Fernandes/Thaísa Oliveira/Folhapress

Comissão do Congresso barra R$ 1,35 bilhão ao Judiciário em retaliação a decisão de Flávio Dino

Deputados e senadores rejeitaram uma MP (medida provisória) enviada pelo governo Lula (PT) que abre um crédito extraordinário de R$ 1,35 bilhão ao Judiciário, numa resposta à decisão da noite desta quarta-feira (14) do ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal).

A votação ocorreu na CMO (Comissão Mista de Orçamento) e a decisão precisa ser validada ou não no plenário da Câmara. O parecer contrário à MP foi apresentado pelo deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB) e aprovado de forma simbólica.

Nesta quarta, Dino decidiu suspender todas as emendas impositivas apresentadas por deputados e senadores até que o Congresso edite novas regras para que a liberação dos recursos seja transparente e rastreável.

A decisão pegou parlamentares de surpresa, gerando novo foco de divergência entre o Legislativo e o Judiciário. Entre líderes da Câmara há uma avaliação de que o Judiciário estaria novamente extrapolando e invadindo as prerrogativas dos parlamentares.

A resposta veio na CMO (Comissão Mista de Orçamento). Inicialmente, estava prevista para ocorrer uma reunião do colegiado para apreciar um PLN (Projeto de Lei do Congresso Nacional) que estabelecerá novas regras para as “emendas Pix”. Com a decisão de Dino, ela foi cancelada.

Alguns minutos depois, no entanto, foi convocada nova sessão da CMO com a medida provisória na pauta. Uma decisão do TCU (Tribunal de Contas da União) levou o governo a abrir esse crédito para o Judiciário, contrariando o Executivo e gerando críticas no Legislativo.

Na votação na CMO, o deputado Cláudio Cajado (PP), relator do novo arcabouço fiscal, se valeu de argumentos técnicos para defender a rejeição da medida, que liberou os recursos fora das regras fiscais. “Fazer MP para aumentar salário tirando do teto de gastos [do arcabouço fiscal]… Ao aceitarmos isso, é melhor não ter regra fiscal neste país”, disse.

“O governo editou a MP para cumprir formalmente a determinação do TCU, que não deveria tê-lo feito, já que é um órgão fiscalizador das contas públicas”, acrescentou.

Já o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) disse que a derrubada da MP seria ineficaz, dado que boa parte dos recursos liberados pelo crédito extraordinário já foram empenhados (ou seja, já começaram a ser executados). Ele foi o único a votar contra a rejeição do texto e defendeu uma reação política à suspensão das emendas, mas com diálogo.

“O Parlamento precisa, sim, dar uma resposta às interferências”, disse Silva, ponderando que é preciso estabelecer um diálogo para evitar uma escalada. “A resposta baseada numa reação intempestiva não ajuda. Nós deveríamos ter uma resposta, se necessário for, com base na razão”, afirmou o deputado.

“É necessária uma resposta política que seja eficaz, refletida, liderada pelo presidente Arthur Lira [Câmara] e pelo presidente Rodrigo Pacheco [Senado] num diálogo que produza estabilidade”, acrescentou.

Além disso, dois líderes familiarizados com as negociações e que estiveram em reunião com o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), na noite desta quarta, afirmam que outras medidas estão sendo estudadas para novos recados ao Judiciário –e ao governo federal.

Isso porque eles dizem acreditar que esse movimento de Dino tem respaldo e participação de membros do Executivo.

Uma delas é determinar que ministros do governo federal tenham a obrigatoriedade de apresentar periodicamente na CMO uma prestação de contas com a execução orçamentária de cada pasta. Dessa forma, diz um líder, seria cobrado transparência dos parlamentares, mas também do Executivo.

Outra medida que está sendo estudada é a apresentação de uma PEC (proposta de emenda à Constituição) que restringe quem pode apresentar ADIs (Ação Direta de Inconstitucionalidade). Esse é um tema que já havia sido discutido por Lira e líderes em reunião na terça-feira (13).

Ao menos dois ministros do governo Lula disseram nesta quarta ser necessário avaliar o alcance da decisão de Dino, mas admitem que a determinação por si só piora o clima com o Congresso.

Nesta quarta, a AGU (Advocacia Geral da União) encaminhou uma petição a Dino pedindo para que o governo possa continuar o empenho de emendas de comissão que já estavam previstas.

Victoria Azevedo/Idiana Tomazelli/Julia Chaib/Catia Seabra/Folhapress

Homem de 53 anos é morto a tiros na zona rural de Ubatã

Crédito: Ubatã Notícias
Um homem foi morto na tarde desta quarta-feira, 14, na região rural de Dois Irmãos da Mata, em Ubatã. O homem foi morto a tiros e seu corpo foi encontrado às margens de uma estrada ao lado de uma Fiat Strada, que seria de sua propriedade. A vítima foi identificada como Iran Martins de Lima, de 53 anos. Uma guarnição do 3º Pelotão da Polícia Militar está no local e isolou a área até a chegada do Departamento de Polícia Técnica (DPT). Ainda não há informações sobre autoria, motivação e circunstâncias do crime, que será investigado pela Polícia Civil. *Com informações do Ubatã Notícias

Unlabelled

Suspeitos de roubo são presos pela PM em Ilhéus

Policiais militares da 70ª CIPM detiveram três suspeitos de roubo, na tarde de terça-feira (13), no bairro Banco da Vitória, em Ilhéus.
Os pms foram acionados para averiguar uma denúncia de roubo. No local, três homens que estavam embarcados em um veículo, ao perceberem a presença policial, tentaram fugir, sendo capturados pelos policiais. Com os suspeitos, foram encontradas uma pistola com 16 munições, 9 celulares e dinheiro em espécie.
Os materiais apreendidos e os autores foram apresentados na Delegacia Territorial que atende a região, para a tomada das medidas pertinentes.

Damares defende impeachment do ministro Alexandre de Moraes

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF), em pronunciamento no Plenário nesta quarta-feira (14), defendeu o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A senadora destacou a gravidade da matéria divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo que afirma que o ministro teria utilizado o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para investigar apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

— A reportagem trouxe provas daquilo que estamos denunciando há meses, há anos, desde quando foi instaurado o interminável inquérito das fake news, que hoje a gente tem certeza de que foi criado para perseguir a direita. Está clara, evidente, a atuação política do ministro Alexandre, e agora precisamos saber quem mais colaborou com ele. Não acreditamos que isso tenha sido um ato isolado de um único magistrado — disse.

Damares informou que protocolou um pedido de investigação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra um juiz auxiliar identificado nos áudios divulgados pela imprensa. Segundo Damares, os juízes auxiliares também devem ser responsabilizados pela cooptação e uso de suas funções para atuar contra determinado grupo político.

— O que vimos até agora foi a criação de um verdadeiro gabinete paralelo ao STF e ao TSE, com uma estrutura que tinha superpoderes de exercer funções do Legislativo, do Executivo, do Judiciário, da polícia e até do Ministério Público. Todo esse esquema demonstra a necessidade de um freio de arrumação para que seja restabelecida a harmonia entre os Poderes, conforme prevê nossa Constituição. E esse freio de arrumação começa com o impedimento de quem continua a tensionar as relações. Acredito que a permanência do ministro Alexandre de Moraes é um risco para a democracia — disse.

Fonte: Agência Senado


Destaques