Moraes liga vazamento de mensagens sobre atuação fora do rito a organização criminosa para fechar STF

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), relacionou o vazamento e a publicação de mensagens que expuseram ações fora do rito de seu gabinete a uma organização criminosa que teria o objetivo de desestabilizar instituições, fechar a corte e conseguir “o retorno da ditadura”. Os termos foram usados no documento que abriu o inquérito para apurar o caso.

O magistrado retirou nesta quinta-feira (22) o sigilo da investigação aberta na última segunda (19).

Esse novo inquérito foi aberto após a Folha revelar que o gabinete do ministro no Supremo ordenou por mensagens e de forma não oficial a produção de relatórios pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para embasar decisões do próprio Moraes contra bolsonaristas no inquérito das fake news.

A nova investigação é também relatada por Moraes porque é tratada, no processo, como relacionada ao inquérito das fake news, sob sua responsabilidade.

“O vazamento e a divulgação de mensagens particulares trocadas entre servidores dos referidos Tribunais se revelam como novos indícios da atuação estruturada de uma possível organização criminosa que tem por um de seus fins desestabilizar as instituições republicanas”, escreveu Moraes na abertura do novo inquérito.

Segundo ele, essa articulação se dá principalmente contra órgãos que possam contrapor-se “de forma constitucionalmente prevista a atos ilegais ou inconstitucionais”, como o Congresso e o Supremo.

De acordo com a decisão que abre o inquérito, essa organização se daria em uma rede virtual de apoiadores que atuam, de forma sistemática, para criar ou compartilhar mensagens com o objetivo final de derrubar a estrutura democrática e o Estado de Direito no Brasil.

“Essa organização criminosa, ostensivamente, atenta contra a Democracia e o Estado de Direito, especificamente contra o Poder Judiciário e em especial contra o Supremo Tribunal Federal, pleiteando a cassação de seus membros e o próprio fechamento da Corte Máxima do País, com o retorno da ditadura e o afastamento da fiel observância da Constituição Federal”, escreveu Moraes.

O celular do ex-auxiliar do TSE Eduardo Tagliaferro havia sido apreendido, pela Polícia Civil de São Paulo, após ele ter sido preso por suspeita de violência doméstica, em 2023. O aparelho ficou sob guarda policial de 9 a 15 de maio de 2023. Segundo o documento da Polícia Civil, Tagliaferro restituiu o celular após reconhecer o objeto e constatar a integridade e a funcionalidade dele.

Na decisão, Moraes cita dois textos do site da revista Fórum, que, segundo ele, abordam “a inconsistência das informações relacionadas à posse do aparelho celular que é a provável origem do vazamento das mensagens divulgadas” pela Folha.

“Nas referidas publicações, ficou consignado o possível vazamento deliberado das informações, com objetivo de estabelecer uma narrativa fraudulenta relacionada à atuação de servidores”, escreveu Moraes.

Na mesma decisão, ele já encaminha os autos à Polícia Federal e determina que em, no máximo cinco dias, Tagliaferro fosse ouvido. Também cobra a cópia integral do inquérito instaurado em Franco da Rocha (SP) no caso de violência doméstica.

Assim, a PF intimou o ex-chefe da AEED (Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação) do TSE a depor nesta quinta-feira em São Paulo. A esposa do ex-assessor também foi intimada.

O perito teve também o novo celular apreendido. “Sempre tem uma surpresa”, disse Eduardo Kuntz, advogado dele, após ser questionado sobre a apreensão.

A defesa do ex-assessor do TSE criticou a condução da investigação pelo ministro. Kuntz afirmou que o cliente negou o vazamento das mensagens e disse que, “se ele não é vítima, é uma boa testemunha” para a investigação.

“Obviamente não consigo compreender e concordar com esse excesso de condução para quem é vítima, investigado, o juiz, promotor e delegado, mas é o momento que a gente está vivendo”, disse Kuntz.

Após as primeiras reportagens, na quarta (14), Moraes disse, durante sessão no plenário do STF, que “nenhuma das matérias preocupa meu gabinete, me preocupa, ou a lisura dos procedimentos” e afirmou que tudo estava documentado. O presidente da corte, Luís Roberto Barroso, e o decano, Gilmar Mendes, também manifestaram apoio ao colega.

A Folha teve acesso a mais de 6 gigabytes de diálogos e arquivos trocados via WhatsApp por auxiliares de Moraes, entre eles o seu principal assessor no STF, que ocupa até hoje o posto de juiz instrutor (espécie de auxiliar de Moraes no gabinete), e outros integrantes da sua equipe no TSE e no Supremo.

Nesta terça-feira (20), o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) arquivou um procedimento movido pelo partido Novo contra os juízes mencionados no caso dos relatórios produzidos no TSE a pedido de Moraes.

A reclamação disciplinar se referia a Airton Vieira e Marco Antônio Martin Vargas, respectivamente, juiz instrutor do gabinete de Moraes e juiz auxiliar da presidência do TSE quando o ministro presidiu o órgão.

Ana Pompeu/Folhapress

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Amazônia degradada por fogo vira ‘paliteiro’ que espanta animais e agrava seca

O trecho da BR-163 na altura do km 92 divide dois cenários bem distintos no município de Belterra, no oeste do Pará, na amazônia. De um lado, a Flona (floresta nacional) do Tapajós. De outro, extensos pastos de soja e de milho.

Neste mesmo trecho, mais adentro, a Flona apresenta características de um ambiente degradado. Apesar de exibir uma densa vegetação, a área não possui mais árvores centenárias e frutíferas, o que afasta a fauna. Neste lugar, não há cantos de pássaros, zumbidos de insetos ou marcas da presença de mamíferos —situação incomum para o bioma mais rico em biodiversidade do mundo.

Sem a cobertura das grandes árvores conectadas pelas copas, macacos não podem se locomover e aves ficam sem opção para fazer seus ninhos. A aparência dos troncos, magros e fracos, leva o conjunto dessa vegetação a receber o apelido de “paliteiro”.

A ausência de sombra deixa o local ainda mais seco. O solo demasiadamente exposto aos raios solares, por consequência, impede o desenvolvimento de espécies de plantas sensíveis a tanto calor.

A Folha percorreu em junho áreas degradadas por diversas temporadas de fogo na região conhecida como Baixo Tapajós, onde há uma forte atuação do agronegócio, além de grilagem de terras, desmatamento ilegal e conflitos territoriais.

Neste ano, o fogo e a seca voltam a ser uma grande preocupação na amazônia. De janeiro até esta quarta (21), a amazônia registrou 44.826 focos de calor, com aumento de 82% em relação ao mesmo período de 2023, segundo o programa BDQueimadas, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Até julho, o acumulado era o mais crítico em duas décadas, e agora é o maior desde 2010 (quando foram 45.712 até a data).

Com chuvas abaixo do esperado até o momento, a estiagem começou mais cedo. O fenômeno La Niña, aguardado para o segundo semestre, tende a trazer precipitações para a região, mas cientistas ainda não conseguem dimensionar que intensidade ele terá desta vez.

Erika Berenguer, cientista sênior na Universidade de Oxford, monitora a amazônia há 15 anos e afirma que a área degradada da Flona do Tapajós mantém esse desequilíbrio ecológico por ter sofrido com grandes queimadas, em três temporadas históricas de fogo. O quadro, ela avalia, afeta diretamente o funcionamento do ecossistema e o processo natural de recuperação.

Na última grande queimada, de setembro a novembro de 2023, Berenguer presenciou as chamas alcançarem copas de embaúbas de 15 metros. Essa espécie, conta a pesquisadora, cresce em áreas degradadas com mais facilidade que outras. Por ser oca por dentro, porém, essa árvore superaquece em incêndios e explode, espalhando ainda mais fogo, inclusive ultrapassando aceiros.

De acordo com a cientista, a Flona do Tapajós passou a ter distúrbios por sofrer com queimadas em anos de forte influência do fenômeno El Niño, como em 1998, 2015 e 2023.

“A floresta não vai ter mais as espécies de plantas que tinha antes do fogo. [Agora] são espécies que crescem em terreno baldio. A gente chama elas de pioneiras, porque crescem em qualquer situação, pode estar muito quente, com muito sol, mas conseguem lidar, germinar e crescer”, explica Berenguer.

Agora com o cenário novamente ocupado por embaúbas e muito mato, Berenguer alerta que área degradada apresenta mais vulnerabilidade com o aumento das condições favoráveis ao fogo, tanto para ignição quanto para propagação.

“O que os nossos estudos mostram, comparando os diferentes usos de solo da amazônia, é que aqui tem significativamente menos carbono e biodiversidade do que uma área que nunca pegou fogo. Mas, ainda assim, está muito melhor que uma área que está sendo usada como pasto ou como plantação”, pondera a pesquisadora.

No km 117 da BR-163, onde há uma base do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), a Flona reflete outro cenário. As copas de grandes árvores proporcionam vastas sombras e um conforto térmico. O ar é úmido. Os sons dos seres vivos se fazem presentes. Neste lugar, o fogo nunca chegou.

Para frear a constante extração ilegal de madeira e incêndios criminosos na Flona, o ICMBio atua junto a Polícia Federal e Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), além de instituições do governo do estado, como Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.

Para além das mudanças na paisagem, a destruição pelo fogo, somada ao desmatamento, contribui para o chamado ponto de não retorno da floresta amazônica. Cientistas calculam que o bioma possa entrar em colapso quando um quarto tenha sido devastado.

Em entrevista à Folha na última semana, a ministra Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima) demonstrou preocupação com sinais de degradação.

“Os cientistas dizem que se ultrapassarmos os 25% [de desmatamento da amazônia], ela pode entrar no processo de savanização. Já há alguns indícios de que a floresta está perdendo, a cada ano, cada vez mais umidade e que isso pode levar a situações de descontrole em relação aos incêndios”, disse.

“Processos de degradação da floresta também estão sendo identificados pelo Inpe, e há que ter uma política não só para combater o desmatamento, mas também a degradação. Há que ter uma política para fazer a restauração”, continuou a ministra.

Em 2023, a amazônia registrou uma queda de 50% no desmatamento. Contudo, as queimadas têm batido recordes, atingindo, inclusive, grandes porções de floresta primária, longe do chamado arco do desmatamento, onde há ações prioritárias contra o fogo em 72 municípios no oeste do Maranhão e sul do Pará em direção a oeste, passando por Mato Grosso, Rondônia e Acre.

Segundo o Ipam, na Flona do Tapajós, já chove 34% menos na estação seca devido à temperatura alterada —no local, ela está 1,5°C mais alta do que em registros antes da revolução industrial.

Paulo Brando, pesquisador associado do Ipam e professor na Universidade Yale (EUA), lembra que tanto o desmatamento quanto a queimada agravam o aquecimento global, com a liberação de toneladas de carbono na atmosfera a cada morte de uma árvore de grande porte, principalmente as centenárias.

“A gente não incorporou no nosso dia a dia, em políticas públicas, na mídia, a área de floresta degradada como uma métrica do manejo, da conservação. E parte disso vem da dificuldade de identificar a degradação e qualificar se é alta ou baixa. O governo brasileiro não tem as ferramentas ainda totalmente incorporadas”, alerta Brando.

Jorge Abreu/Folhapress

Governador de AL e ministro usaram helicóptero da PM em convenções eleitorais

O governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), e o ministro dos Transportes, Renan Filho, utilizaram um helicóptero da Polícia Militar para participar de convenções partidárias no início do mês em cidades do estado.

Eles estiveram, por exemplo, em eventos de aliados nos municípios de Barra de Santo Antônio e Porto Calvo em 3 de agosto.

Fotos de ambos utilizando a aeronave prefixo PP-MRA foram obtidas pelo deputado estadual Delegado Leonam (União Brasil). Ele enviou pedido de explicações à Secretaria da Segurança Pública do estado, mas diz não ter tido resposta. Também fez uma representação ao Ministério Público Estadual pedindo investigação.

Procurados, o governo do estado e o Ministério dos Transportes não se manifestaram.

Fábio Zanini/Folhapress

Prefeita Maria das Graças Inaugura Nova Praça em Córrego de Pedras*

Na tarde desta quinta-feira, 22 de agosto, a prefeita Maria das Graças entregou à comunidade de Córrego de Pedras a tão aguardada Praça Dr. João Viana, um espaço que promete transformar a vida dos moradores e já se consagra como a segunda maior praça de Ipiaú.

Com um investimento superior a 800 mil reais, a Praça de Córrego de Pedras conta com 1.800 metros quadrados de piso intertravado, oferecendo maior durabilidade e segurança para os frequentadores. A praça também conta com iluminação em LED, que proporciona maior eficiência energética e segurança, além de brinquedos para o parque infantil, pista de cooper, uma quadra poliesportiva, e uma academia ao ar livre, contemplando todas as idades e promovendo o bem-estar da comunidade.


Durante a inauguração, a prefeita Maria das Graças destacou a importância desse novo espaço para os moradores: “Esta praça é mais do que um local de lazer; é um marco para Córrego de Pedras. Com uma urbanização completa, esta obra representa o nosso compromisso de levar infraestrutura e qualidade de vida para todas as regiões de Ipiaú. Esperamos que este local se torne um ponto de encontro e convivência para as famílias e todos que apreciam um ambiente saudável e agradável.”
A Praça de Córrego de Pedras, com seus 1.800 metros quadrados de piso intertravado, é agora a segunda maior praça do município de Ipiaú, perdendo apenas para a Praça de Eventos Álvaro Jardim. Além do seu tamanho impressionante, a praça conta com iluminação em LED, brinquedos para o parque infantil, uma pista de cooper, quadra poliesportiva, academia ao ar livre e urbanização completa da área. Este é mais um exemplo do comprometimento da gestão de Maria das Graças em oferecer infraestrutura moderna e de qualidade para os cidadãos de Ipiaú.

Ministros do STF temem que inquérito aberto por Moraes prorrogue ainda mais desfecho do caso das fake news

A atuação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes preocupa os colegas da Corte. Magistrados dizem esperar que o inquérito aberto agora para investigar a troca de mensagens entre auxiliares de Moraes, com alvos direcionados, não prorrogue ainda mais o desfecho das investigações sobre a montagem de uma rede de fake news no governo de Jair Bolsonaro.

Aberto em março de 2019, o inquérito das fake news é visto na própria Corte como um “inquérito do fim do mundo”, que nunca termina, porque a cada hora é anexado a ele uma nova diligência.

Sob reserva, três ministros do STF disseram à reportagem que a preocupação de colegas de Moraes não é com a legalidade de suas ações. No diagnóstico de todos eles, porém, está mais do que na hora de Moraes pôr um ponto final nos inquéritos das fake news e das mílicias digitais porque ninguém pode viver sob “investigação permanente”.

A portas fechadas, colegas de Moraes argumentam, ainda, que essa situação joga cada vez mais a população contra o STF, além de provocar desconfianças no meio político e no setor econômico. Os mais próximos chegaram a dizer isso a ele. Em público, no entanto, todos defendem o ministro para demonstrar união da Corte.

Ao determinar à Polícia Federal, na quarta-feira, 21, a abertura de inquérito sobre a divulgação de mensagens de seus auxiliares no STF e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Moraes associou a Polícia Civil de São Paulo à “possível origem criminosa do vazamento”.

O magistrado foi secretário da Segurança Pública de São Paulo no governo de Geraldo Alckmin, atualmente vice-presidente da República. Nos bastidores, ministros do STF costumam observar que até hoje Moraes “comanda uma tropa” na PM paulista.

Os diálogos mostrando que Moraes usou a Assessoria Especial de Enfrentamento (AEED) à Desinformação do TSE – chefiada à época por Eduardo Tagliagerro – como braço investigativo de seu gabinete no STF foram revelados pelo jornal Folha de S. Paulo.

As diligências envolviam Bolsonaro e seus aliados e, naquela ocasião, o TSE era presidido por Moraes, também ministro do STF. Por ter assento nos dois tribunais, ele afirmou que “seria esquizofrênico” mandar ofício para si mesmo

Tagliaferro depôs nesta quinta-feira, 22, na superintendência da PF em São Paulo. Ele foi exonerado após ter sido preso por suspeita de violência doméstica, em maio do ano passado, quando seu celular foi apreendido pela Polícia Civil.

O perito negou ter negociado o vazamento de dados do seu celular e disse que encontrou o aparelho “deslacrado e corrompido” quando o pegou de volta com policiais, seis dias depois. Por ordem de Moraes, a PF apreendeu o celular que estava com Tagliaferro no fim do seu depoimento.

Em despacho no qual determinou a abertura do novo inquérito, o ministro do STF também destacou que “notícias nas redes sociais” ligaram as mensagens de WhatsApp trocadas entre Tagliaferro e o juiz Airton Vieira – seu braço direito no STF – a um “possível vazamento de dados” no âmbito da Polícia.

A Polícia Federal mencionou a deputada Carla Zambelli (PL-SP), aliada de Bolsonaro, na portaria que abriu inquérito para apurar o vazamento de mensagens de auxiliares de Moraes.

A citação a Zambelli ocorreu porque a deputada fez uma publicação no X (antigo Twitter) em 9 de maio de 2023, dia seguinte à prisão de Tagliaferro. No texto, Zambelli dizia que “o assessor de um homem poderoso no Brasil está na delegacia, porque tentou matar a esposa, dando vários tiros dentro de casa ontem à noite”. O “homem poderoso” citado pela deputada era justamente Moraes.

Foi a partir daí que o ministro do STF viu ligação desse caso com o inquérito das fake news, do qual é relator. “Nego qualquer envolvimento com o vazamento de informações relacionadas ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes”, escreveu Zambelli, em nota.

A deputada responde a vários inquéritos abertos com autorização de Moraes, entre os quais o que apura os ataques golpistas, em 8 de janeiro de 2023, para manter Bolsonaro no poder.

Vera Rosa/ Estadão

Envelhecimento acelerado dos brasileiros reforça expectativa de nova reforma da Previdência

O envelhecimento acelerado da população brasileira aumenta a pressão por novas mudanças nas regras dos benefícios previdenciários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e de regimes próprios, mesmo após a reforma da Previdência de 2019.

Novos dados de projeção populacional divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (22) mostram, com base no Censo de 2022, que a queda do número de brasileiros ocorrerá seis anos antes do previsto, a partir de 2042.

O resultado será uma população idosa antes do esperado, desafiando ainda mais as contas da Previdência.

Segundo as projeções do IBGE, após atingir seu máximo em 2041, com 220,4 milhões de habitantes, a redução populacional começará em 2042, fazendo com que, em 2070, sejamos 199,2 milhões de brasileiros.

A expectativa de vida aumenta. Em 2023, estava em 76,4 anos, e deve chegar aos 83,9 anos em 2070. Em 2041, ao atingirmos o pico populacional, será de 79,87 anos e, em 2042, quando começa a queda, atinge 80,04 anos.

O número de nascimentos cai de 2,6 milhões em 2022 para 1,5 milhão em 2070, e o percentual de idosos cresce. De 2000 a 2023, proporção de idosos a partir dos 60 anos praticamente duplicou, subindo de 8,7% para 15,6%. Em 2070, teremos cerca de 37,8% idosos no país.

Os desafios já suscitam, há alguns meses, debates sobre as mudanças nas regras de aposentadorias. Dentre as possibilidades apontadas por especialistas estão a desvinculação dos benefícios previdenciários ao salário mínimo, o que já foi descartado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e a elevação da idade mínima para pedir o benefício.

A reforma da Previdência de 2019 instituiu idade mínima obrigatória nas aposentadorias para quem ingressou no mercado de trabalho após 13 de novembro de 2019. Homens precisam ter 65 anos de idade para pedir o benefício e mulheres, 62 anos.

O tempo mínimo de contribuição é de 20 anos, para os homens, e 15 anos, para as mulheres. Há regras de transição para quem já estava no mercado. O INSS paga hoje 40 milhões de benefícios, dos quais 70% são no valor de um salário mínimo, hoje em R$ 1.412. A média de tempo que um cidadão recebe aposentadoria é de 15 anos. No caso de servidores, sobe para 23 anos.

Estudo do Banco Mundial mostra, no entanto, que para a sustentabilidade da Previdência no Brasil ante o envelhecimento da população, seria necessária uma idade mínima de 72 anos para homens e mulheres já em 2040. Essa idade subiria para 78 anos em 2060.

“Como o Brasil é um dos países que envelhece mais rápido na América Latina, esse novo ‘normal’ [idade mínima de 65 anos] teria que passar para 72 anos em 2040 e 78 anos em 2060. Obviamente, mudanças tão drásticas seriam difíceis de se alcançar devido ao estado de saúde da população e às realidades sociopolíticas”, diz o estudo.

Para Leonardo Rolim, ex-presidente do INSS e consultor da Câmara dos Deputados, uma nova reforma da Previdência é necessária em meados da próxima década, quando a pressão sobre as contas públicas começa a ficar maior.

Os dados mostram que, com a reforma da Previdência, o déficit previdenciário em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) está projetado em 2,32% em 2024 e se manterá na casa dos 2%, com pequena queda nos próximos anos, até 2043, mas o percentual do PIB usado para pagar benefícios terá alta elevada a partir de 2034.

“Quando chega em meados da década de 2030, você vê que a curva cresce absurdamente. O sistema não vai aguentar e vai ter que mudar o modelo, fazer como regimes mais sustentáveis da Europa, que tem camada forte de capitalização obrigatória”, diz ele.

Rolim aponta como um caminho mais viável a igualdade de idade mínima entre trabalhadores urbanos e rurais, já que esses se aposentam com cinco anos menos, e entre homens e mulheres, em vez de subir de forma abrupta a idade mínima para 72 anos ou mesmo desvincular benefícios do salário mínimo.

“A Previdência precisa ter três pilares: não pode ser só um benefício marginal, precisa de sustentabilidade fiscal, e tem que ter uma abrangência”.

A advogada Adriane Bramante, especialista em Previdência e conselheira do IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário), afirma que as alterações recentes na Previdência focaram apenas o lado da despesa, com implantação da idade mínima, mudanças no cálculo da pensão por morte, que teve redução de 40%, e regras duras para a acumulação de benefício, e, agora, precisam também olhar a arrecadação.

“A gente tem, segundo o IBGE, 39 milhões de pessoas na informalidade. A reforma tem que focar na arrecadação, e não só na redução de direitos. A Previdência precisa fazer um marketing positivo”, diz.

Para ela, as projeções do IBGE já eram esperadas. “Há muito tempo dados do IBGE mostram que há uma diminuição da natalidade e aumento da longevidade, o que compromete a questão previdenciária, porque as pessoas vão viver mais, nascer menos e ficar mais tempo envelhecidas”.

As projeções do IBGE mostram que a população vai envelhecer mais cedo que o esperado e também deve começar a encolher antes do previsto, ressalta o economista da LCA Bruno Imaizumi. “A idade média em que as mulheres terão filhos vai aumentar, enquanto a proporção das que querem ser mães cairá, com uma discrepância ainda maior entre classes sociais”.

Ele concorda que uma nova reforma não poderá ser restrita ao aumento da idade de aposentadoria, mas considerar outras saídas, como maior alíquota de contribuição e redução de privilégios em carreiras que foram beneficiadas nas mudanças anteriores.

“As empresas e o governo podem oferecer incentivos de prolongamento de carreira para fazer com que mais pessoas contribuam por mais tempo. Também vai ser preciso revisar critérios de elegibilidade para pensões e até pensarmos em políticas de imigração”.

A Previdência Social brasileira é um regime solidário de repartição, no qual quem está na ativa sustenta o benefício de quem está aposentado ou já contribui com o sistema antes de se aposentar, atingindo as condições mínimas para ter a renda previdenciária.

O INSS paga as aposentadorias programáveis, como por idade e por tempo de contribuição, mas também oferece uma proteção ao cidadão doente, com os benefícios por incapacidade temporária e permanente, e para os herdeiros de quem morre, com a pensão por morte.

Há ainda o BPC (Benefício de Prestação Continuada), que é assistencial, pago a idosos a partir dos 65 anos e pessoas com deficiência de famílias consideradas carentes. O BPC e o auxílio-doença estão sendo alvo de um pente-fino neste ano.

Cristiane Gercina/Douglas GavrasFolhapress

Ex-assessor de Moraes no TSE diz à PF: ‘Achava que celular estava seguro com ministro’


Em depoimento à Polícia Federal nesta quinta-feira, 21, no inquérito das mensagens vazadas, o perito Eduardo Tagliaferro afirmou que acreditava que seu celular, apreendido pela Polícia Civil de São Paulo em maio de 2023, em uma ocorrência por violência de doméstica, tinha sido enviado a Brasília por ordem do ministro Alexandre de Moraes.

“O depoente acreditou que o aparelho estava seguro, pois havia sido direcionado ao ministro. Dias depois perguntou ao advogado do caso sobre o aparelho, ao que foi respondido que poderia ser restituído, o que gerou surpresa ao depoente, pois acreditava que o aparelho estava em Brasília”, diz um trecho do termo de depoimento.

Na ocasião, Eduardo Tagliaferro foi preso em flagrante. Ele era chefe do setor de combate à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a ocorrência levou à sua exoneração.

O perito afirmou à PF que, ao ser preso, deixou o celular desbloqueado com o cunhado, Celso Luiz de Oliveira, para que ele assegurasse o pagamento de despesas da família por meio de aplicativos bancários. O telefone, no entanto, precisou ser entregue ao delegado José Luiz Antunes na Delegacia Seccional da Polícia Civil em Franco da Rocha, na Grande São Paulo, onde passou seis dias sob custódia da corporação.

O cunhado do perito, que também prestou depoimento à PF nesta quinta, afirmou que ouviu do delegado que a ordem para apreender o celular partiu do próprio Alexandre de Moraes.

A reportagem pediu manifestação do delegado por meio da Secretaria de Segurança Pública. José Luiz Antunes também deverá ser chamado à PF para depor no inquérito do vazamento. Em nota, a Polícia Civil informou que uma investigação interna foi aberta para apurar o caso. O procedimento tramita em sigilo na Corregedoria da corporação.

Depois que foi solto, o perito procurou a Delegacia de Franco da Rocha para reaver seu celular. Segundo ele, o aparelho estava desligado e “fora de qualquer invólucro”, ou seja, sem o lacre que atesta que o telefone ficou indevassável. Tagliaferro afirmou ainda que o celular estava danificado e, por isso, foi inutilizado e descartado. Ele negou ter envolvimento no vazamento das mensagens.

Ao receber de volta o telefone, o perito assinou um auto de entrega – documento que formaliza a restituição de bens apreendidos. O ofício produzido pela seccional o adverte que “com a entrega se torna responsável pelos dados contidos no aparelho assim como as consequências da indevida divulgação de dados eventualmente sigilosos”.

Rayssa Motta/Fausto Macedo/Estadão

STJ aplica pela 1ª vez norma do STF sobre maconha e anula pena de usuário com 23 gramas


O STJ (Superior Tribunal de Justiça) aplicou pela primeira vez a determinação do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a descriminalização do porte de até 40 gramas de maconha para uso pessoal. 
Assim, em decisão colegiada do dia 14 o STJ extinguiu a pena de um homem condenado a seis anos de prisão.

A Sexta Turma seguiu, por unanimidade, o entendimento do STF de junho que definiu a quantidade de 40 granas, ou seis plantas fêmeas, para diferenciar o usuário do traficante até que o Congresso decida qual é esse limite.

No caso analisado, a defesa de um homem apreendido com 23 gramas de maconha pediu ao STJ a modificação de sua situação, tendo em vista a decisão do Supremo, com efeitos de repercussão geral (que vale para casos semelhantes).

O ministro Sebastião Reis, relator do caso, considerou que o argumento era válido e havia sintonia com as regras dispostas pelo STF. Ele foi seguido pelos demais ministros da turma.

“Verifica-se a necessidade de modificação na situação do agravante, haja vista a compatibilidade do caso concreto com as teses fixadas em sede de repercussão geral”, disse.

A quantidade definida pelo STF deve servir de critério pelas autoridades policiais, que também devem levar em conta outros fatores para decidir se alguém é traficante, mesmo que esteja portando menos de 40 gramas.

Um exemplo citado pelos ministros do Supremo para enquadrar alguém como criminoso é caso a pessoa esteja usando uma balança de precisão. Outra eventual prova é a pessoa estar com uma caderneta de endereços.

Na tese final aprovada no plenário do STF, ficou definido que “não comete infração penal quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, a substância Cannabis sativa”.

A conduta, porém, continua sendo irregular, com “apreensão da droga e aplicação de sanções de advertência sobre os efeitos dela e medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo”.

As sanções serão aplicadas por um juiz em um procedimento de natureza não penal. Ou seja, não haverá registro de antecedentes criminais ou de reincidência caso alguém seja abordado portando a substância.

A ação no STF pedia que fosse declarado inconstitucional o artigo 28 da lei 11.343/2006, a Lei de Drogas, que considera crime adquirir, guardar e transportar entorpecentes para consumo pessoal e prevê penas como prestação de serviços à comunidade.

Já a pena prevista para tráfico de drogas varia de 5 a 20 anos de prisão. A lei, no entanto, não definiu qual quantidade de droga caracterizaria o uso individual, abrindo brechas para que usuários sejam enquadrados como traficantes.
Constança Rezende/Folhapress

PF inutiliza 223 balsas de garimpo ilegal no Amazonas

A Operação Prensa percorre o Rio Madeira e Aripuanã para combater danos ao meio ambiente e à saúde pública em locais de difícil acesso

Manaus/AM e Porto Velho/RO.  A Polícia Federal, em ação conjunta com a FUNAI e o IBAMA, deflagrou nesta segunda-feira (20/8), a Operação Prensa, e, com somente  três dias de operação, já inutilizou, até o momento, 223 balsas de garimpo que estavam atuando de forma ilegal no Rio Madeira e seus afluentes, Rio Aripuanã e Rio Manicoré.
A Operação conta com a participação de policiais federais especializados, que percorrerão municípios do sul do Amazonas, com o objetivo de combater os crimes de garimpo ilegal cometidos na localidade. A ação será contínua e com prazo indeterminado para finalizar.
A prática da atividade na região, além de causar danos ao meio ambiente e à saúde pública em virtude da contaminação do rio por mercúrio e cianeto, também interfere na cultura de povos tradicionais, uma vez que áreas indígenas chegaram a ser invadidas pelos criminosos na região.
Comunicação Social da Polícia Federal no Amazonas

Polícia Federal investiga fraude na aquisição de arma de fogo

 

Passo Fundo/RS. A Polícia Federal cumpre nesta quinta-feira (22/8), medidas judiciais em investigação que apura fraude na aquisição de arma de fogo. O trabalho conta com o apoio da Brigada Militar. Na ação, policiais federais cumprem dois mandados de busca e apreensão no município de Passo Fundo/RS, expedidos pela 3ª Vara Federal de Passo Fundo/RS.

A investigação teve início a partir da constatação de que uma mulher, companheira de indivíduo com histórico criminal, teria conseguido, mediante fraude, autorização pela PF para adquirir uma carabina calibre.40MM, arma de fogo de alto poder de impacto. 

Após a constatação da fraude, a PF, em medida administrativa, determinou a cassação do registro da arma. A investigada, porém, não cumpriu a determinação administrativa de entrega do armamento, passando a incorrer no delito de posse ilegal de arma de fogo. Há também a suspeita de que a carabina possa ter sido comercializada ilegalmente pelo casal envolvido.

O objetivo do cumprimento das medidas judiciais é buscar indícios que permitam localizar e apreender o armamento desviado, bem como provas de eventual tráfico de arma de fogo por parte dos investigados. Caso comprovada a responsabilidade, os investigados poderão responder pelos crimes de falsidade ideológica, posse ilegal de arma de fogo e tráfico de arma de fogo.

Comunicação Social da Polícia Federal em Passo Fundo

PM apreende mais de 34kg de drogas em Itabuna

Policiais militares do 15º BPM apreenderam maconha, cocaína e crack em Itabuna.

As guarnições desenvolviam ações de policiamento no bairro Califórnia quando um grupo de suspeitos foi avistado e fugiu. Durante a varredura, foram encontrados 34 kg de maconha, uma balança de precisão, porções de cocaína e crack.

O material apreendido foi apresentado à Polícia Civil, onde a ocorrência foi formalizada.

Polícia Civil apreende adolescente investigado pelo feminicídio de Hyara Flor

O inquérito policial já foi remetido ao Ministério Público, com o indiciamento do garoto, cujo perfil genético foi identificado pelo DPT na arma do crime

O adolescente de 16 anos investigado pelo ato infracional análogo ao crime de feminicídio da cigana Hyara Flor dos Santos Alves, ocorrido em julho de 2023, teve o mandado de busca e apreensão e internação provisória cumprido nesta quarta-feira (22), em Itapetinga.

Expedida pela comarca de Guaratinga, cidade onde o crime aconteceu, a ordem judicial foi cumprida no bairro Quintas do Sul, por equipes da Diretoria Regional de Polícia do Interior (Dirpin – Sudoeste/Sul), da 21ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Itapetinga), da 23ª Coorpin/Eunápolis e da Coordenação de Apoio Técnico e Tático à Investigação (CATTI/Sudoeste).  

As investigações sobre o caso foram concluídas e o inquérito policial já foi remetido ao Ministério Público, com o indiciamento do adolescente, cujo perfil genético foi identificado pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) na arma do crime. Ele foi submetido aos exames de lesões de praxe e está à disposição da Vara da Infância e Juventude.

Ascom-PCBA
22.08.2024

Não se constrói uma democracia sem a imprensa livre e responsável, diz presidente do TSE

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, abriu, na tarde desta quinta-feira (21), no Alright Summit, realizado no auditório SESI Lab, em Brasília (DF), o painel “A mentira destrói seu voto”. Na palestra, ela fez duras críticas à divulgação de conteúdos falsos, lamentou o que chamou de algoritmo de ódio, falou sobre a importância de a desinformação, as mentiras e as ficções serem enfrentadas, bem como destacou que o papel da imprensa profissional é ainda maior durante o processo eleitoral.  

“Tenho repetido, há muito tempo, desde a primeira vez em que fui juíza eleitoral no Tribunal Superior Eleitoral, que não se constrói uma democracia, evidentemente, sem uma imprensa livre, comprometida e responsável”, afirmou.  

A ministra lembrou que as tecnologias oferecem uma onda gigantesca de informações às pessoas, em uma velocidade que pode atrapalhar o discernimento sobre o que é real e sobre o que é falso, “exatamente porque hoje todas as pessoas recebem, nas suas telas de celular, de iPad, de televisões e em todo o tipo de tela, um volume de dados que é de tal maneira vultoso que não dá para ninguém raciocinar”. 

Cármen Lúcia ressaltou, entretanto, ser uma defensora implacável da tecnologia. “Eu não sou, em nenhum momento, alguém que acha que a tecnologia não deveria ter sido criada. Eu acho que ela tem que ser bem utilizada e em benefício do ser humano”, enfatizou.  

Confira o vídeo da íntegra do evento 

Campanha 

A ministra também falou sobre a campanha do TSE em parceria com Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) e outras 11 instituições da área de Comunicação, a qual tem como lema “Jornalismo é confiável, fala nossa língua, protege da desinformação e fortalece a democracia”. “É por isso que, para explicar como a mentira destrói seu voto, nós sempre pensamos em conversar diretamente com cada eleitora e cada eleitor brasileiro”, explicou.    

A iniciativa conta com duas cartilhas em formato playbook – uma para eleitoras e eleitores e outra para jornalistas – com linguagem adaptada para atender às diferentes regiões do país e alcançar um público mais amplo.   

A cartilha Como Funciona o TSE para os Eleitores oferece todas as informações necessárias para antes, durante e depois do voto. Entre outros assuntos, o material aborda:  

  • as atribuições do Tribunal nas eleições, a segurança do voto e sua importância para a democracia; 
  • a relação do TSE com a eleitora e o eleitor; 
  • o papel das mesárias e dos mesários; 
  • a segurança das urnas eletrônicas; e 
  • informações sobre como proceder em situações adversas, denunciar irregularidades e checar notícias falsas por meio da página Fato ou Boato do TSE. 

Destacam-se, também, as ações de acessibilidade e diversidade, a história das urnas eletrônicas e um passo a passo para votar e acompanhar a apuração dos votos. A cartilha inclui ainda um glossário com termos técnicos e suas explicações. 

Já a cartilha Como Funciona o TSE para os Jornalistas detalha o funcionamento do Tribunal durante o processo eleitoral, com o objetivo de auxiliar os profissionais de imprensa na cobertura do pleito. A publicação explica o sistema de tramitação de processos e de julgamentos e o papel do TSE nas eleições, assim como os sistemas usados para garantir a organização, a transparência e a segurança do processo. 

Além disso, o material elenca as principais decisões recentes do TSE que regulamentam aspectos específicos da legislação eleitoral, como: 

  • fraude à cota de gênero; 
  • regras para o uso de inteligência artificial;  
  • e proibição de conteúdos manipulados na propaganda eleitoral.  

Por fim, aborda as ações do Programa Permanente de Enfrentamento à Desinformação (PPED), criado em 2019 para minimizar os efeitos das notícias falsas sobre as urnas eletrônicas. 

Evento  

O Alright Summit é um evento organizado pela Alright, rede de publicidade digital do Brasil que reúne mais de 40 portais de norte a sul do país para debater desinformação, mercado de anunciantes e novas tecnologias.  

Ao longo do dia, foram debatidos vários temas, como perspectivas de mulheres no jornalismo digital, transformação digital dos veículos de comunicação, colaboração no jornalismo hiperlocal, inteligência artificial e cultura da experimentação.     

MC, JP/LC, DB 

Arrecadação federal soma R$ 231 bilhões em julho e bate mais um recorde

O governo federal arrecadou R$ 231 bilhões no mês de julho, uma alta real de 9,55% em julho ante igual mês de 2023. O desempenho é mais uma vez recorde para o período em toda a série histórica, iniciada em 1995.

O resultado mensal vem superando suas marcas desde dezembro de 2023, ou seja, foi o 8º mês seguido de recordes.

No acumulado dos sete primeiros meses de 2024, as receitas federais somaram R$ 1,5 trilhão, o que representa um avanço de 9,15% acima da inflação. O desempenho também é recorde.

Além disso, a alta demonstra uma leve aceleração em relação ao acumulado nos meses anteriores, quando o aumento estava na casa dos 8%.

Os dados foram divulgados pela Receita Federal nesta quinta-feira (22).

Segundo o órgão, quase todos os tributos tiveram melhor desempenho em julho de 2024. Uma das principais fontes de arrecadação do governo, o PIS/Cofins alcançou R$ 45,3 bilhões, uma alta real de 21,92% em relação a igual mês de 2023.

As receitas previdenciárias, por sua vez, chegaram a R$ 53,6 bilhões, acréscimo de 5,94% acima da inflação no período.

Os recolhimentos de IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido) também subiram a R$ 52,15 bilhões, alta real de 6,09% ante julho de 2023.

Idiana Tomazelli/Folhapress

Congresso promulga PEC que anistia partidos políticos de multas nesta quinta-feira

O Congresso Nacional promulga nesta quinta-feira, 22, às 15h30, a emenda constitucional que estipula o repasse de 30% dos recursos de campanha para candidatos pretos e pardos. O texto também prevê um programa de refinanciamento de dívidas dos partidos políticos e o perdão de multas por descumprimento de cotas de raça, desde que os recursos sejam aplicados nas próximas quatro eleições.

A emenda ficou conhecida, durante sua tramitação no Legislativo, como PEC da Anistia. A proposta, na prática, reduz o porcentual de repasse para os candidatos pretos e pardos. Pela regra atual, essa fatia deve ser proporcional ao número de candidatos negros, conforme definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e chancelado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ou seja, se a proporção de candidatos negros é de 50% em relação ao número total de candidatos, o repasse global deve ser de 50% para pessoas pretas e pardas, como ocorreu em 2022.

Pelo texto aprovado no Congresso, esse repasse será de 30%. “Dos recursos oriundos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) e do Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos (Fundo Partidário) destinados às campanhas eleitorais, os partidos políticos devem, obrigatoriamente, aplicar 30% (trinta por cento) às candidaturas de pessoas pretas e pardas nas circunscrições que melhor atendam aos interesses e estratégias partidárias”, define o texto aprovado pelos deputados e pelos senadores.

Além disso, a emenda constitucional que será promulgada pelos congressistas nesta quinta-feira também considera que eventuais descumprimentos das cotas raciais nas eleições passadas devem ser desconsiderados, desde que, nas próximas quatro eleições, os partidos políticos compensem essa diferença. Por se tratar de uma emenda constitucional, as mudanças por ela impostas não estão sujeitas à regra da anualidade (que prevê que, para a previsibilidade das eleições, qualquer lei que altere as regras eleitorais só podem ser aplicadas se forem aprovadas com mais de um ano de antecedência).

Com isso, o que na prática pode significar uma redução no repasse se aplica a partir das eleições deste ano. O texto também cria um programa de refinanciamento dos débitos dos partidos, com isenção de juros e multa, aplicada apenas a correção monetária dos valores ao longo do tempo. As dívidas previdenciárias poderão ser parceladas em até 60 meses (ou seja, cinco anos) e as demais pendências, em 180 meses (ou seja, 15 anos). Os recursos do fundo partidário, usado para a manutenção da estrutura dos partidos, poderão ser utilizados para pagar essas dívidas.

Gabriel Hirabahasi/Estadão Conteúdo

Lucro da Caixa cresce 27%, para R$ 3,3 bilhões, no 2º trimestre

Nesta quarta-feira (21), a Caixa Econômica Federal anunciou um lucro líquido recorrente de R$ 3,3 bilhões no segundo trimestre deste ano. O resultado é 27,3% maior que o registrado no mesmo período do ano passado e 14% acima do visto nos três meses anteriores.

A margem financeira do banco estatal somou R$ 15,5 bilhões no segundo trimestre de 2024, crescimentos de 4,1% em 12 meses e de 1,3% no trimestre.

O ROE (retorno sobre o patrimônio líquido), que mede a rentabilidade do banco, teve uma alta anual de 1,78 ponto percentual e foi para 9,54%.

O resultado da Caixa é fruto de uma alta nas concessões de crédito em meio à queda na inadimplência. Em junho, a carteira de crédito total da instituição estava com um saldo de R$ 1,175 trilhão, crescimento de 10,6% sobre junho de 2023.

Só no segundo trimestre, foram concedidos R$ 159,1 bilhões em crédito total, aumento de 20%
em comparação com o mesmo período do ano anterior.

O crédito imobiliário, carro-chefe do banco, cresceu 14,8% no mesmo intervalo, somando R$ 783,6 bilhões. Já o agronegócio teve alta de 19,5% (R$ 59 bilhões), e saneamento e infraestrutura, de 3,4% (R$ 101,8 bilhões). Para o Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), por exemplo, foram R$ 6 bilhões entre abril e junho.

Já a carteira de crédito para empresas cresceu 2,9% para R$ 97,9 bilhões. Segundo o banco, o foco segue em Micro e Pequenas Empresas. Pelo Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) foram concedidos R$ 1,6 bilhão em empréstimos no trimestre em questão.

O saldo de concessões a pessoas físicas fugiu à tendência e caiu 2,5% em relação ao segundo trimestre de 2023, com R$ 132,4 bilhões. A maior parte desses contratos é de crédito consignado, com R$ 101,2 bilhões de saldo.

Assim como os pares no setor, a inadimplência da Caixa segue em queda. Em junho, os atrasos acima de 90 dias eram 2,2% do total da carteira, reduções de 0,59 ponto percentual em relação a junho de 2023 e de 0,14 ponto percentual quando comparado a março de 2024.

Para cobrir possíveis calotes, a Caixa provisionou R$ 4,4 bilhões no segundo trimestre, 7,4% a menos que no ano anterior.

Como a carteira de crédito da estatal tem 92,5% de seu saldo com garantias, dado o crédito imobiliário, sua provisão é menor que a dos demais bancos.

As receitas de prestação de serviços, por sua vez, alcançaram R$ 6,8 bilhões, alta anual de 6,5% e trimestral de 1,9% no trimestre. As loterias pesaram nessa alta, com arrecadação de R$ 6 bilhões, crescimento de 16% em 12 meses.

Já as despesas administrativas totalizaram R$ 10,8 bilhões, crescimento de 9,3% em 12 meses e redução de 5,7% no trimestre, impactadas pelo PDV (Programa de Demissão Voluntária) em curso.

Júlia Moura/Folhapress

Pacheco elevou o tom com ministros do STF em divergência sobre emendas impositivas

A discussão sobre o caráter impositivo de emendas parlamentares foi um dos pontos mais sensíveis na reunião entre representantes dos três Poderes realizada na sede do STF (Supremo Tribunal Federal), em Brasília, na terça-feira (20).

O tema fez com que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), abandonasse sua postura mais comedida e elevasse o tom. Nas palavras de um ministro do Supremo, o parlamentar foi tão assertivo quanto o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), costuma ser.

Durante o encontro, marcado por um clima de tensão, o alagoano disse saber que as pessoas não apreciavam o seu “estilo direto”. Pacheco, por outro lado, surpreendeu ao afirmar que não abriria mão na discussão sobre a execução de emendas impositivas, uma vez que já tinha cedido em outros pontos.

As emendas impositivas são aquelas em que o governo é obrigado a executar os recursos. No Congresso, elas contemplam as emendas de bancadas, as de transferência especial, conhecidas como “emendas Pix”, e as individuais com finalidade definida.

O impasse na reunião girou em torno de um trecho da decisão liminar do ministro Flávio Dino que suspendeu, na semana passada, o pagamento dos recursos até que o Congresso edite novas regras mais transparentes.

Na ocasião, o magistrado afirmou que “a liberação e execução das emendas parlamentares impositivas” depende “da imperativa observância dos requisitos de ordem técnica”, citando metas fiscais e limites de despesas. A menção à necessidade de critérios técnicos teria acirrado o impasse.

Dino defendeu que a impositividade não é absoluta e que sua decisão seguia a letra da Constituição. O ministro ainda sustentou que com o dinheiro privado é possível fazer o que se desejar, inclusive jogá-lo fora, mas que o mesmo não ocorre com o dinheiro público.

Apesar das divergências entre magistrados, Pacheco e Lira, ao final da reunião os participantes divulgaram uma nota anunciando um acordo para atenuar a crise.

Um dos pontos acertados prevê a manutenção das emendas Pix, recursos que vão direto do governo federal para os caixas dos municípios, inclusive com seu caráter impositivo.

No entanto, as partes chegaram ao consenso de que é preciso haver a identificação antecipada do objeto da emenda e prioridade para obras inacabadas, além da prestação de contas ao TCU (Tribunal de Contas da União).

Em relação às demais emendas individuais, os Poderes decidiram manter a sua impositividade, mas haverá uma regulação sobre os critérios objetivos sobre impedimentos de ordem técnica —como demandou Dino. Uma proposta para garantir mais transparência aos recursos deverá ser apresentada em dez dias.

A coluna apurou que uma ala do Supremo rejeita a tese de que o acordo firmado na terça-feira tenha sido leniente com o Congresso e com a forma como as emendas parlamentares têm sido executadas.

Essa mesma ala lembra que os termos que serão propostos nos próximos dias não necessariamente têm que ser aceitos pelo plenário da corte, que analisará o mérito da questão após as decisões de Dino.

Bianka Vieira/Folhapress

Considerado ‘mito’ por aliados, Jerônimo é hoje o nome certo do governo para 2026, por Raul Monteiro*

Apesar das críticas, na própria base, a um alegado desencanto do governador Jerônimo Rodrigues (PT) com tarefas específicas da gestão, as quais parecem ter sido delegadas em boa medida a uma equipe em cuja eficiência nem todos confiam no governo, não há a menor sustentação para a tese de que ele poderia abrir mão de concorrer à reeleição, em 2026. Simplesmente, porque os números apresentados pelas pesquisas não mentem e, de fato, o governador da Bahia é considerado um ‘pop star’ pelos aliados, a partir do que eles assistem de sua performance em eventos, na capital e no interior.

O termo que os políticos usam para Jerônimo é o de que é uma figura carismática. Por causa da simplicidade e da capacidade de puxar para perto quem dele se aproxime, não importa a coloração ideológica nem o lado político, ele vai conquistando todo mundo. Neste particular, o governador é uma figura diferenciada, especialmente em relação a seus antecessores, o hoje senador Jaques Wagner (PT), cuja simpatia sempre foi muito limitada pela timidez, e o atual ministro chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), que nunca teve na facilidade de se relacionar exatamente uma qualidade.

Além disso, Jerônimo teria aprendido, durante a própria campanha ao governo, a se aproximar diretamente dos prefeitos, recurso que o então governador Rui Costa utilizou, de emergência, para fortalecer sua candidatura nos municípios. O modelo ele guardou para a atuação política e passou a utilizar para chegar junto da própria classe, especialmente no interior. Hoje, segundo os aliados, virou uma referência para os prefeitos, que, de acordo com os mais variados relatos, simplesmente desenvolveram uma verdadeira adoração pelo governador do Estado, a ponto de muitos o chamarem – sem provocação – também de ‘mito’.

É verdade que, com o novo estilo, Jerônimo praticamente alijou, do papel de aproximar as lideranças municipais do poder estadual, os deputados, destacadamente, os estaduais, cuja força, na maior parte do tempo, sempre residiu na capacidade de resolverem as demandas das bases junto ao governador de plantão. Hoje, eles vêm uma tarefa que sempre lhes deu prestígio e relevância, de intermediar pedidos apresentados por prefeitos e vereadores, praticamente esvaziada em decorrência do perfil de um governador que, como diz a canção, não se preocupa em ir aonde o povo está.

Outro fator que torna Jerônimo o único nome definido na chapa governista de 2026, ao lado do de Wagner, como o próprio senador fez questão de assinalar tempos atrás, é o isolamento, que muitos dizem ser deliberado, enquanto outros assinalam ser uma consequência natural de seu comportamento, do ministro Rui. Nem que quisesse, dizem petistas, assim como deputados acostumados à cozinha do partido e mesmo do Palácio de Ondina, Rui teria força para impedir Jerônimo de concorrer a mais um mandato, mesmo que sua popularidade, no ano da eleição, estivesse muito abaixo do patamar em que se encontra hoje.

*Artigo do editor Raul Monteiro publicado na edição de hoje da Tribuna.

Raul Monteiro*

PF e BPFRON apreendem 504 kg de maconha em Guaíra/PR

Guaíra/PR. A Polícia Federal, em ação conjunta com policiais militares do BPFRON, realizou nesta quinta-feira (22/8) patrulhamento na área rural de Guaíra, quando a equipe encontrou diversos volumes de maconha escondidos em uma região de mata. A droga foi apreendida e pesada, totalizando aproximadamente 504 kg. Buscas foram realizadas no local e nenhuma pessoa foi encontrada.

Todo material apreendido foi encaminhados para a Delegacia da Polícia Federal em Guaíra/PR para os procedimento subsequentes.

Comunicação Social da Polícia Federal

Ipiaú: Laryssa é recebida com abraços e entusiasmo por moradores no bairro ACM

Na noite dessa quarta-feira, 21, o bairro ACM foi o local onde houve uma calorosa recepção para a candidata a prefeita de Ipiaú, Laryssa Dias. Acompanhada de seu candidato a vice-prefeito, Orlando Santos, da prefeita Maria das Graças e de apoiadores, Laryssa foi recebida com abraços, palavras de aprovação e muita esperança dos moradores, que veem nela a futura prefeita do município.
Durante a visita, Laryssa e sua comitiva puderam conferir de perto a recente reforma do campo de futebol do bairro, um espaço fundamental para a prática esportiva local. No momento da visita, o campo era utilizado por jovens jogadores que, enquanto se dedicavam a uma partida de futebol, aproveitaram para expressar sua gratidão pela revitalização do espaço e também para compartilhar sugestões sobre como o esporte pode ser ainda mais incentivado na comunidade.
Em um ambiente marcado pela energia positiva e pela interação direta com os moradores, Laryssa destacou a importância de ouvir as necessidades e demandas da população. "Nosso compromisso é continuar investindo no bem-estar da nossa juventude e em espaços que promovam a saúde e a integração social", afirmou a candidata, reforçando seu compromisso com a melhoria contínua de Ipiaú.

Polícia baiana aumenta em 9% o número de armas de fogo apreendidas

 Operações de combate ao crime organizado retiraram das ruas 3.460 armas entre janeiro e julho de 2024. 

O trabalho das Forças da Segurança da Bahia no combate às organizações criminosas resultou no aumento de 9% das apreensões de armas de fogo. Operações retiraram das ruas 3.460 armas entre janeiro e julho de 2024, contra 3.174 exemplares no mesmo período do ano passado.

Destaque para a apreensão de 51 fuzis em operações das Polícias Militar, Civil e Federal. Deste número, seis deles foram encontrados em apenas uma ação no bairro do Caji, em Lauro de Freitas, por equipes do Departamento de Polícia Metropolitana (DEPOM) e da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (CORE), no dia 11 de julho.

“No ano passado foram apreendidos 55 fuzis. O resultado alcançado em pouco mais de sete meses, em 2024, mostra que seguimos firmes no combate às facções. Continuaremos fechando o cerco contra os grupos criminosos”, destacou o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner.

Texto: Alberto Maraux

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Eletrônicos são apreendidos na casa de mulher investigada por stalking

Equipes da Delegacia Territorial de Tanquinho cumpriram um mandado de prisão contra um homem de 43 anos, acusado do homicídio de Francisco dos Santos da Silva, de 54. A prisão ocorreu nesta terça-feira (20), no bairro Brasília, em Feira de Santana.

O crime ocorreu na cidade de Tanquinho, no dia 15 de junho. O acusado e a vítima estavam consumindo bebida alcoólica em via pública, quando houve uma discussão entre eles. O suspeito armou-se com uma faca e desferiu vários golpes na vítima. Ele está à disposição do Poder Judiciário.

Ascom-PCBA

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