Resultado de campanha pode inviabilizar planos políticos futuros de Geraldo Jr., por Raul Monteiro*

Geraldo Jr. só pensou nas vantagens na amplitude da exposição do seu nome ao eleitorado da cidade
Quando forçou a barra em seu partido e no grupo do governo para se viabilizar como candidato à Prefeitura de Salvador, Geraldo Jr. (MDB) certamente só pensou nas vantagens que a amplitude da exposição do seu nome ao eleitorado da cidade, no pleito atual, proporcionariam ao projeto de concorrer em 2026 a uma vaga de deputado federal. Avaliava que, com dinheiro do fundo eleitoral, circulação espontânea na mídia e controle dos programas de TV e rádio, teria condições de levar sua mensagem a milhares de pessoas, conseguindo conquistar o coração e a mente de boa parte delas para seu plano eleitoral futuro.

Esqueceu de sopesar, no entanto, que tudo isso só funcionaria integralmente a seu favor se conseguisse se tornar portador de uma mensagem potente para os soteropolitanos, o que nem seus marqueteiros conseguiram incutir em seu cérebro. Além disso, desconsiderou que as imensas fragilidades que exibe, do evidente despreparo à dificuldade de passar verdade em tudo o que diz, viriam fragorosamente à tona, potencializadas pela posição de destaque que ganhou como candidato do governo à sucessão municipal e, por sua vez, exploradas com intensidade pelos adversários, como está acontecendo.

O resultado é que se assiste a uma verdadeira demolição de sua imagem numa campanha na capital baiana como poucas vezes se viu na história da cidade. Com frequência, ele é pintado como um político inconfiável e oportunista, com duas caras, que não consegue repetir em pé o que acabou de dizer sentado. Fatos não faltam para classificá-lo como um representante que, como espalham os adversários, não merece o privilégio de ocupar o Palácio Thomé de Souza. É uma linha de raciocínio que se fortalece pelo pouco tempo em que deixou o grupo do prefeito Bruno Reis (União Brasil) para tentar lhe fazer oposição.

E muito pela incoerência de sua trajetória política, que foi de um pólo ao outro do espectro político na velocidade da luz, algo incapaz de ser explicado por análises que atribui ao presidente Lula e mesmo pelo conceito de Metamorfose Ambulante do genial baiano Raul Seixas de que ousa às vezes lançar mão para tentar justificar o fato de, apesar de estar no grupo do governo, ser um admirador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de quem, volta e meia, pega emprestado até a expressão “jogar dentro das quatro linhas”. Nenhum candidato governista à sucessão em Salvador teve tratamento comparável das forças adversárias.

Nelson Pelegrino, Walter Pinheiro e Major Denice, do PT, Alice Portugal e Olívia Santana, do PCdoB, receberam críticas quando concorreram à Prefeitura dos adversários que não colocaram em xeque seus legados políticos nem os desmoralizaram. Alguns até conseguiram sair da campanha mais fortes do que a iniciaram. Exatamente porque eram todos de carne e osso, de verdade. Não é o que parece que vai acontecer com o emedebista, que pode deixar a disputa de tal forma ferido que terá dificuldades de implementar o mais banal projeto político futuro. É para lembrar a frase: “Devido à sua ambição, o homem faz da sua vida um verdadeiro naufrágio”.

*Artigo do editor Raul Monteiro publicado na edição de hoje da Tribuna.

Raul Monteiro*

PF prende seis pessoas por comercialização ilegal de ouro durante operação no PA

Redenção/PA. A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (11/9), a operação Bruciato II, em combate à extração ilegal de minério nos estados do Pará, Tocantins e Mato Grosso. Desta vez, seis pessoas que eram alvos da operação por serem os responsáveis pela comercialização ilegal de ouro na região sul do Pará, que atuam financiando, indiretamente, na exploração ilegal do minério, foram presas.
Na ação, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva. No total, 10 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Redenção/PA; três em Tucumã/PA; um em Cumaru do Norte/PA; um em Palmas/TO e um em Cuiabá/MT. Os mandados de prisão preventiva foram cumpridos em Redenção/PA (quatro) e Cuiabá/MT (dois).

Foram apreendidos veículos, joias, ouro, armas, valores em espécie. A Justiça Federal determinou o sequestro e indisponibilidade de até R$ 1,7 bilhão, em dinheiro e bens dos investigados. Além disso, foi determinada a suspensão da atividade de extração minerárias e comercialização de ouro de quatro empresas.

Após extraído de dentro e dos arredores da Terra Indígena Kayapó, no Pará, o ouro era levado a Cuiabá/MT e em seguida, encaminhado ao exterior. A continuação da investigação deve apontar mais detalhes sobre o funcionamento do esquema e a que países o minério era levado.

A ação é continuação da operação Bruciato, deflagrada nesta última terça-feira (10/9). Na ocasião, foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão e 13 mandados de prisão preventiva, no combate a organização criminosa que atua no interior e arredores da terra indígena Kayapó.

Comunicação Social da Polícia Federal em Redenção/PA
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Conselho aprova reajuste de R$ 241 milhões em auxílio-moradia de juízes

O Conselho da Justiça Federal (CJF) aprovou na última segunda-feira, 9, pedido de reajuste das parcelas de equivalência do auxílio-moradia pago a juízes e desembargadores. O custo do benefício é estimado em R$ 241 milhões pela relatora do caso, ministra Maria Thereza Moura. Os cálculos oficiais da despesa extra ainda não foram divulgados pela instituição. A medida beneficia 995 magistrados.

O CJF atendeu a demanda da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) para que a correção monetária da Parcela Autônoma de Equivalência (PAE) – espécie de auxílio moradia pago aos magistrados entre 1994 e 2002 – fosse feita com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

A Ajufe se amparou numa decisão de 2022 do Supremo Tribunal Federal (STF) que definiu o IPCA como o índice a ser utilizado na correção de débitos trabalhistas. O caso do auxílio-moradia dos juízes começou a ser analisado pelo CJF em outubro do ano passado, mas a votação foi suspensa após pedido de vista do conselheiro Guilherme Calmon, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), que divergiu da relatora.

Maria Thereza, relatora caso, votou contra a ação da Ajufe sob o argumento de que o pedido era improcedente no mérito. A ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) afirmou durante o julgamento que “é difícil de compreender” como um passivo trabalhista “que já foi pago e repago inúmeras vezes, gerando centenas de milhares de reais a cada magistrado beneficiário, pode, mais de 20 anos depois, admitir mais uma revisão de cálculo”.

“Eu espero que essa grande reprodutora, a mãe da PAE, sossegue agora, que ela seja esterilizada, vamos ligar as trompas. Não pode mais gerar recursos de dinheiro, dinheiro, dinheiro. Isso já chegou a um limite. Espero que essa seja a última decisão em matéria de PAE. Que a gente sepulte isso, não há mais tetas para serem exprimidas nesse caso da PAE”, disse Maria Thereza.

Em nota divulgada após o julgamento, a Ajufe afirmou que a decisão do CJF não pode ser entendida como um “benefício” juízes e que “não privilegia os magistrados, pois deve ser aplicado a qualquer cidadão que tenha direito ao reconhecimento judicial de correções monetárias devidas pelo Poder Público”.

Weslley Galzo/Estadão

Lira e Haddad discutem ajuste na desoneração após trava do BC sobre dinheiro esquecido

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad
O ministro Fernando Haddad (Fazenda) discutiu nesta quarta-feira (11) com o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), como avançar no impasse sobre o projeto de desoneração da folha de pagamentos após o BC (Banco Central) pedir para os deputados federais não aprovarem o uso de dinheiro esquecido por pessoas físicas e empresas para reforçar o caixa do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo o chefe da equipe econômica, a ideia é evitar que o texto volte ao Senado. “Tentar encontrar uma forma de deixar claro na redação qual é o propósito do Senado. Mas, para isso, a gente tem que trabalhar um pouquinho agora”, disse.

A única alteração que não exigiria a volta do texto para os senadores seria uma emenda de redação, que, em tese, não altera o mérito da proposta.

Na terça-feira (10), o BC disparou às lideranças da Câmara uma nota técnica pedindo aos parlamentares que rejeitem o trecho que prevê a incorporação de valores esquecidos em contas bancárias.

O SVR (Sistema de Valores a Receber), do BC, indica a existência de R$ 8,5 bilhões esquecidos por pessoas físicas e empresas.

Segundo o BC, o projeto está em desacordo com sua metodologia estatística. A autoridade monetária entende que a medida não seria um “esforço fiscal” a ser contabilizado no cálculo para o cumprimento da meta, que é de déficit zero, com margem de tolerância de até R$ 28,8 bilhões negativos.

Um entendimento semelhante já foi adotado no ano passado, quando o Tesouro incorporou R$ 26 bilhões parados no Fundo de cotas do PIS/Pasep. O governo reconheceu o valor como receita primária, mas o BC não, o que levou à maior discrepância estatística da história entre os dois resultados.

Haddad disse ter levado à reunião com Lira o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, para explicar conceitos da contabilidade pública e citou o caso do PIS/Pasep.

“Até para tranquilizar de que o que o Senado propôs é algo que já tem amparo legal, não é uma coisa nova. […] Mas nós deixamos para avaliação da Câmara julgar a conveniência de apoiar o Senado nessa matéria para fim de cumprimento da decisão do Supremo Tribunal Federal”, disse.

Segundo o vice-líder do governo na Câmara, deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA), o projeto que veio do Senado sofrerá apenas ajuste de redação e será acatado para que possa ir logo à sanção.

Ainda de acordo com o parlamentar, os termos do ajuste na redação serão apresentados na noite desta quarta pela relatora designada, a deputada Any Ortiz (Cidadania-RS).

Questionado sobre a necessidade de uma outra medida de compensação devido ao entendimento do BC sobre a questão do dinheiro esquecido, Haddad disse que o secretário do Tesouro vai “costurar” uma solução com o Senado e com a Câmara dos Deputados para “atender aos objetivos do Senado sem mexer na contabilidade pública, que é uma atribuição do BC que independe de lei”.

O ministro também descartou pedir mais prazo para o STF (Supremo Tribunal Federal) para resolver o impasse da desoneração, caso o texto não seja votado na Câmara nesta quarta, dizendo que o governo já está “no limite da responsabilidade”.

Um dos grupos beneficiados com a desoneração é o de comunicação. Também são contemplados os segmentos de calçados, call center, confecção e vestuário, construção civil, entre outros.

Nathalia Garcia/Victoria Azevedo/Folhapress

Reforma tributária gerou notícias alarmistas de aumento de preços, diz advogada

Lina Santin, sócia do escritório Salusse Marangoni Parente e Jabur Advogados, durante audiência sobre a reforma tributária na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado
Uma das responsáveis pela elaboração do projeto original da reforma tributária, a advogada Lina Santin afirma que o Brasil terá um sistema moderno de tributação do consumo, adaptado à economia digital e com um método de cobrança que reduz drasticamente a sonegação.

Ela avalia que a implantação do novo tributo federal em 2027 permitirá às empresas ter uma avaliação mais correta sobre os impactos da reforma em seus negócios, para que elas se preparem para a transição do imposto de estados e municípios, a partir de 2029.

O maior desafio, neste momento, é mostrar o impacto da desoneração trazida pelo fim da cumulatividade dos tributos atuais para as empresas.

“Um IVA [Imposto sobre Valor Agregado] bem estruturado como o nosso desonera totalmente quem está no meio da cadeia. Temos também trabalhado com quem está na ponta para fazer simulações”, afirma. “Há muita notícia alarmista de aumento de preços e custos. Muitas vezes, esse impacto é bem menor do que se espera.”

Santin fez parte do CCiF (Centro de Cidadania Fiscal), onde trabalhou com o atual secretário da Reforma Tributária, Bernard Appy, durante a gestação da proposta de emenda constitucional da reforma, aprovada no ano passado e que está sendo regulamentada agora.

Atualmente, atua junto ao grupo Mulheres no Tributário e é sócia do escritório Salusse Marangoni Parente e Jabur Advogados.

Ela afirma que o maior desafio para as empresas é deixar de pensar com a cabeça do sistema atual.

“Temos um sistema complexo, e as empresas tiveram que se adaptar a essas dificuldades, já estão adaptadas, por pior que ele seja. Para ir para um sistema novo, precisa resetar um pouco essa mentalidade de impossibilidade de crédito, tributo virando custo, do preço ser formado com o tributo dentro. São práticas que, na sistemática nova, deixam de existir”, afirma.

“Muitas vezes um cliente vem com uma dúvida ou com um problema que não existe. A gente precisa explicar como funciona a não cumulatividade, como vai ser a tomada de crédito, como vai ser repassar esse valor para quem está no meio da cadeia.”

Nessa transição, uma empresa pode ser desonerada e ter sua carga reduzida, mesmo que seja tributada com uma alíquota nominal maior, afirma.

Ela avalia que muitas das ideias apresentadas na proposta original da reforma foram aprimoradas, como a instituição na Constituição de princípios como simplicidade, transparência, proteção ao meio ambiente, justiça fiscal e neutralidade. O que houve, de perda de qualidade, foram as exceções.

A redação original da PEC 45 previa alíquota única para todos os setores, algo que não seria possível com uma alíquota tão elevada sobre o consumo como é o caso brasileiro. “Se tivéssemos uma alíquota 15%, 18%, mais próxima de outros países que adotam IVA, talvez não precisasse de tantas exceções.”

A advogada destaca também o novo sistema de arrecadação que separa automaticamente os tributos dos valores devidos ao fornecedor do bem ou serviço e contará com uma declaração pré-preenchida.

“O split payment é a cereja do bolo. Ele pode diminuir drasticamente a sonegação e ser o maior garantidor de que esse sistema não-cumulativo vá funcionar. A gente pode até exportar essa ideia, assim como o Pix”, afirma Lina, destacando que é importante que os contribuintes e o sistema financeiro não sejam prejudicados na hipótese de um eventual erro de sistema.

“Eu acredito que a gente vá ter um IVA, nesse sentido, contemporâneo. Pela quantidade de alíquotas, não tão contemporâneo assim, mais próximo desses IVAs europeus já um pouco datados.”

Sobre o trabalho no Mulheres no Tributário, ela destaca a inclusão na reforma da regra para o nanoempreendedor, que deve beneficiar muitas mulheres que complementam sua renda por meio de vendas de catálogo.”Essa pessoa está automaticamente fora do sistema, sem que isso signifique que ela está informal. É um ganho que afeta diretamente grande parte das mulheres.”

Eduardo Cucolo, Folhapress

Dino dá 60 dias para CGU ampliar relatório sobre municípios beneficiados por emendas

O ministro Flavio Dino, do STF
O ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou nesta quarta-feira (11) que a CGU (Controladoria-Geral da União) amplie um relatório com os municípios mais beneficiados com emendas de relator e de comissão, por habitante, entre 2020 a 2023.

As emendas de relator eram o mecanismo utilizado pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para conseguir apoio no Congresso Nacional, mas elas foram vetadas pelo STF em 2022.

Os recursos, porém, foram em parte transformados em emendas de comissão, que cresceram nos últimos anos e passaram a ser usadas com os mesmos fins.

O primeiro relatório determinado por Dino à CGU tratava dos municípios que mais receberam emendas per capita, de 2020 a 2023, e ainda uma visita de técnicos às cidades.

O resultado foi dominado por cidades do Amapá que receberam emendas do senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), como antecipou a Folha.

Metade dos municípios visitados pela CGU recebeu dinheiro com apadrinhamento de Alcolumbre. O órgão esteve em Tartarugalzinho, Pracuuba, Cutias, Amapá e Vitória do Jari.

Nesta quarta, Dino determinou que a CGU complemente o relatório, em 60 dias, com os seis municípios mais beneficiados no período, por habitante, das regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste. Segundo ele, não é necessário mais dados sobre a região Norte, porque “a prova técnica produzida é suficiente”.

Além das cidades do Amapá, compõem a lista da CGU os municípios de Gameleira de Goiás (GO), Parari (PB), Itaguaçu da Bahia (BA), Lavandeira (TO) e Alto Bela Vista (SC).

“Compreendo que para um melhor dimensionamento dos impactos da ausência de transparência e rastreabilidade na execução de emendas parlamentares (RP 9 e RP 8) é necessária a ampliação da amostragem de municípios, de modo a que se possa chegar a um diagnóstico federativo mais equilibrado”, disse Dino em sua decisão.

Além do relatório sobre os municípios, em 1º de agosto, o ministro também deu 90 dias para a pasta apresentar uma auditoria de todos os repasses de emendas parlamentares para ONGs e demais entidades do terceiro setor de 2020 a 2024.

José Marques, Folhapress
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Faltam 25 dias: federações partidárias estreiam em pleito municipal neste ano

Saiba como funciona uma federação partidária e as regras que precisa cumprir
A Eleição de 2024 será o primeiro pleito municipal com a participação das federações partidárias. Somente poderão participar aquelas que registraram o estatuto no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até a data-limite de 6 de abril, ou seja, seis meses antes da votação. Nas eleições de outubro, mais de 155 milhões de eleitoras e eleitores estão aptos a votar para os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador em mais de 5,5 mil municípios do país.

As federações partidárias são a reunião de dois ou mais partidos políticos que já têm registro no TSE, com afinidade programática, a fim de que atuem como se fossem uma única agremiação. Essa forma de organização das legendas tem abrangência nacional e foi instituída pela reforma eleitoral de 2021, conforme a Lei nº 14.208/2021, que alterou a Lei dos Partidos Políticos (Lei nº 9.096/1995) e a Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997).

Federação partidária e candidaturas

A federação partidária pode ter candidatas e candidatos tanto nas eleições majoritárias (cargos de presidente da República, governador, senador e prefeito) quanto nos pleitos proporcionais (cargos de deputado federal, deputado estadual ou distrital e vereador). Para as coligações partidárias, só é possível lançar candidatas e candidatos aos cargos em pleitos majoritários.

A federação vigorará por prazo indeterminado, e os partidos políticos devem nela permanecer por, no mínimo, quatro anos, contados da data de seu ingresso.

O Brasil tem quantas federações de partidos?

Atualmente, o Brasil conta com três federações partidárias, que abrangem sete partidos.

São elas:

- Federação Brasil da Esperança (FE Brasil), que conta com o Partido dos Trabalhadores (PT), o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e o Partido Verde (PV);

- Federação PSDB Cidadania, integrada pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e o Cidadania (Cidadania); e

- Federação PSOL Rede, que oficializa a união do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) com a Rede Sustentabilidade (Rede).

Federação tem número próprio?

Segundo a Resolução nº 23.670/2021, que dispõe sobre as federações partidárias, os partidos integrantes da federação conservam o seu nome, a sua sigla e o seu número próprio, inexistindo uma atribuição de número à federação.

Além disso, as legendas que compõem uma federação permanecem também com o quadro próprio de filiados; o direito ao recebimento direto dos repasses do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanhas (FEFC) – conhecido como Fundo Eleitoral –; o direito de acesso gratuito ao rádio e à televisão para a veiculação de propaganda partidária; o dever de prestar contas; e a responsabilidade pelos recolhimentos e pelas sanções que lhes sejam imputadas por decisão judicial.

A prestação de contas da federação corresponderá àquela apresentada à Justiça Eleitoral pelos partidos que a integram e em todos os níveis de direção partidária.

A regularidade dos gastos em prol da federação será verificada na respectiva prestação de contas do partido político que realizou a despesa.

O que acontece se um partido deixar a federação antes do prazo mínimo?

O partido que se desligar de uma federação antes do prazo mínimo de quatro anos não poderá ingressar em outra e, ainda, não poderá celebrar coligação nas duas eleições seguintes. Outra penalidade é não poder utilizar o Fundo Partidário durante o tempo que faltar para completar o período em que deveria estar na federação. A exceção a essa regra ocorre no caso de a federação ser extinta apenas em caso de fusão ou incorporação dos partidos.

MC/EM, DB

Ipiaú: Policiais militares prendem três homens supeitos por tráfico de drogas na Travessa dos Cometas

Na noite de terça dia 10/09, por volta das 19:30, após informação da Central de Operações, uma guarnição da 55CIPM foi acionada para averiguar uma situação de tráfico de drogas, numa localidade conhecida como "Dez Quartos" na Travessa dos Cometas.

A guarnição montou campana, flagrou a movimentação e, ao perceberem a presença da PM, três homens empreenderam fuga, sendo que um dos suspeitos foi alcançado.

Ao proceder a abordagem e busca pessoal, com o cidadão foram encontrados os materiais abaixo relacionados:

- 18 pedras de crack,
- ⁠06 buchas de maconha,
- ⁠02 pinos de cocaína,
- ⁠R$ 18,00 em espécie e
- ⁠01 smartphone Redmi verde.

O material apreendido e o suspeito foram conduzidos para o plantão central em Jequié para o devido registro de ocorrência.

Fonte: Ascom/55ª CIPM

Orientei ministério para tratar com respeito venezuelanos que estão vindo ao Brasil, diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o governo federal ajudará o Estado de Roraima a receber os venezuelanos que estão imigrando ao Brasil recentemente. Também defendeu que a Venezuela “volte à normalidade” e que esses imigrantes possam voltar ao seu País de origem.

“O Ministério das Relações Exteriores está com orientação da Presidência para que a gente trate com muito respeito as pessoas que estão vindo para o Brasil por necessidade de sobrevivência. Essas pessoas que estão vindo têm de ser bem tratadas e governo federal tem obrigação de ajudar o Estado de Roraima”, declarou.

“Espero que a Venezuela volte à normalidade e que essa gente possa voltar à Venezuela o mais rápido possível”, disse, em entrevista à Rádio Norte FM nesta quarta-feira, 11.

Lula disse que pretende ir a Roraima em breve e que pretende ter uma conversa com o governador Antonio Denarium para auxiliá-lo em relação à imigração dos venezuelanos pelo Estados.

Gabriel Hirabahasi e Sofia Aguiar/Estadão Conteúdo

Opositores pedem que Lula, ‘ex-preso político’, defenda prisioneiros na Venezuela

Opositores venezuelanos entregaram aos embaixadores brasileiros em diferentes cidades pelo mundo uma carta ao presidente Lula (PT) em que pedem ao petista que pleiteie ao regime de Nicolás Maduro a liberação dos presos políticos na Venezuela.

No texto de três páginas, pedem que Lula, “com seu compromisso com a paz e os direitos humanos e como ex-preso político”, não permita que essa situação de repressão pós-eleição seja ignorada.

O presidente foi detido duas vezes. A primeira em 1980, quando era sindicalista na época da ditadura militar. A segunda em 2018, por acusações relacionadas a corrupção. Os opositores afirmam que a menção é à primeira prisão de Lula, na época dos anos de chumbo.

Também agradecem ao que chamam de preocupação de Lula diante da crise política e “sua firme vontade de interceder para alcançar o fim desse conflito”, em referência às tentativas, frustradas, do Brasil e da Colômbia de mediar uma conversa entre regime e oposição.

Levantamento da respeitada organização Foro Penal, que atua em Caracas, aponta que 1.800 pessoas estão atualmente detidas por razões políticas na Venezuela. Ao menos 1.670 teriam sido detidas após 29 de julho, dia em que se anunciaram os resultados gerais da contestada reeleição do ditador Nicolás Maduro.

Na carta os opositores também pedem que Lula pleiteie salvo-conduto para que os seis opositores hoje asilados na embaixada argentina em Caracas possam deixar a Venezuela sem que sejam presos.

A sede diplomática está sob os cuidados do Brasil desde que a equipe argentina foi expulsa de Caracas pelo regime. Nos últimos dias, no entanto, a ditadura retirou a custódia brasileira da representação, em um tenso final de semana. A situação está indefinida, e Buenos Aires busca outro país para assumir os cuidados do espaço.

Desde antes de assumir a representação dos interesses argentinos, o Brasil tem atuado na defesa do salvo-conduto para os seis asilados, dizem pessoas envolvidas nas tratativas. Como mencionou o assessor do presidente Lula para temas internacionais, Celso Amorim, Brasília chegou a ofertar um avião para tirá-los de Caracas.

O ato na capital argentina, Buenos Aires, foi pouco expressivo. Cerca de 16 pessoas participaram na embaixada brasileira, e a coordenadora do grupo de María Corina Machado no país, Adriana Flores Márquez, entregou a carta ao embaixador Julio Bitelli, ao lado do deputado venezuelano Richard Blanco Cabrera, exilado na Argentina.

Os organizadores afirmam que o objetivo da manifestação era que fosse simbólica, e que o horário, marcado para às 9h, é pouco favorável para a comunidade de imigrantes que trabalha desde cedo.

Mayara Paixão/Folhapress

Bahia se destaca como potência na mineração brasileira

O estado tem a produção mineral mais diversificada do Brasil e ocupa o primeiro lugar no país em requerimentos de área para pesquisa mineral

A mineração é uma das maiores forças econômicas da Bahia, posicionando o estado como um dos principais produtores de minerais no Brasil. De acordo com a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), o setor movimenta não apenas a economia, mas também promove o desenvolvimento social e tecnológico das regiões envolvidas.
A produção baiana é a mais diversificada do país, com destaque para o ouro, níquel, cobre,  minério de ferro e cromita; além de ser o primeiro estado em requerimentos de área para pesquisa mineral. “Na perspectiva da transição energética e da energia limpa, a mineração tem papel fundamental. E a Bahia se destaca porque os minerais disponíveis aqui têm grande potencial. Devemos crescer e nos desenvolver ainda mais nesse sentido”, explica Vladson Menezes do Sindicato das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB-BA).
 
O Sul do Bahia
O Sul do estado, em especial, tem um papel central nesse cenário. O município de Itagibá abriga a Mina Santa Rita, operada pela Atlantic Nickel, uma das maiores produtoras de níquel sulfetado do mundo, responsável por gerar 2 mil empregos diretos, sendo 70% da força de trabalho composta por moradores da região. Outros municípios, como Teixeira de Freitas e Itapebi, contribuem significativamente com a extração de cobre e ouro, respectivamente; enquanto Ilhéus se destaca pela produção de areia, argila e materiais para construção civil.

Recentemente, a cidade símbolo do cacau foi palco de um importante encontro do setor: o 6º Seminário de Mineração da Bahia (SEMBA), que reuniu empresas, profissionais e especialistas para discutir o futuro da mineração no estado. Organizado pela Atlantic Nickel, o evento contou com cerca de 500 participantes e 33 expositores. A próxima edição do SEMBA será realizada no mês de outubro de 2025, em Salvador, dentro da Expo & Congresso Brasileiro de Mineração (EXPOSIBRAM), considerado um dos mais relevantes eventos da mineração da América Latina.

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A escritôra Ângela Dias agradece Familiares e Amigos, pelo sucesso do lançamento de seu livro Bodas de Prata

Familiares e Amigos, agradeço muito por terem participado da campanha Bodas de Prata a conquistar o Best Seller com ranking de 250 unidades vendidas em menos de 24h. Que felicidade!!!

Agora, para fechar com chave de ouro, que tal clicar no link abaixo e avaliar 5 estrelas o meu livro?

Sei que ainda não deu tempo de ler, mas acredito que ele tocará seu coração de forma pratica nos seus relacionamentos, não apenas conjugal.
"Assim, já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, ninguém o separe." – Mateus 19:6.

Bônus de gratidão pela sua participação nessa conquista: um PDF com os versículos descritos no livros, para você imprimir, recortar e espalhar pela casa. Isso te auxiliará no momento dos conflitos...mas desde que você leia o livro.

Um abraço, com carinho e gratidão,  Angela Dias

O livro físico teremos em outubro e está ficando lindo!!!

 file:///C:/Users/Desktop/Downloads/Vers%C3%ADculos%20Bodas%20de%20Prata-2.pdf

Kamala Harris põe Trump na defensiva e esconde herança de Biden em debate

Donald Trump e Kamala Harris
A vice-presidente dos Estados Unidos e candidata presidencial democrata, Kamala Harris, partiu para o ataque no primeiro debate presidencial contra o candidato republicano e ex-presidente, Donald Trump, na noite desta terça-feira, 10, na Filadélfia. Aliados de Trump esperavam que ele fosse mais disciplinado em sua mensagem recheada de críticas a economia americana sob Joe Biden e o fluxo de imigrantes ilegais, mas Kamala conseguiu atingir o republicano ao mencionar suas condenações criminais, a maneira como Trump lidou com a pandemia da covid-19 e sua fixação com o tamanho dos comícios.

Acuado, Trump usou mentiras para atacar a candidata democrata e ficou ainda mais irritado quando foi corrigido por David Muir e Linsey Davis, moderadores do debate da emissora americana ABC News. O republicano alegou que Kamala é uma “progressista radical” que deseja tirar as armas dos americanos, e banir o fracking, um processo usado para extrair petróleo e gás natural do leito rochoso. Trump também tentou vincular Kamala a Biden em dois dos temas que mais machucam os democratas nas pesquisas: imigração e economia.

Ao ser perguntada sobre diversas questões envolvendo o mandato de Biden, Kamala desconversou e destacou que tem um plano para reduzir os impostos da classe média. A vice-presidente também acusou Trump de ter prejudicado uma legislação no Congresso americano que teria reforçado a patrulha nas fronteiras americanas para explorar o tema durante o período eleitoral.

Economia

O debate começou com perguntas sobre a economia americana. Ao ser questionada sobre seu plano econômico, Kamala ressaltou que queria criar uma “economia de oportunidades” e reduzir impostos para a classe média. A vice-presidente acusou Trump de planejar um grande corte de impostos para os ricos americanos. O tema é o “calcanhar de Aquiles” da candidata democrata e muitos eleitores ainda não conseguiram entender a mensagem econômica da campanha

Kamala disse também que vai reduzir os impostos de micro-negócios e que deseja que a classe média americana cresça nos próximos anos.

O republicano iniciou a sua participação no debate com críticas à alta inflação americana. O ex-presidente louvou as realizações de seu governo e mencionou a imigração ilegal como um dos problemas que estaria atrapalhando a economia americana. Trump acusou imigrantes ilegais de tirarem empregos de americanos, citando nominalmente latinos e afro-americanos como prejudicados pelo grande fluxo de imigrantes ilegais.

Trump defendeu o seu plano de impor tarifas a produtos de outros países ao ressaltar que apenas a China seria prejudicada e não os americanos. Especialistas dizem que as tarifas podem aumentar a inflação americana.

Ao ser perguntada sobre o fato de a administração de Biden ter mantido algumas tarifas impostas pelo governo Trump, Kamala se esquivou e acusou o republicano de não ser “firme” com o presidente da China, Xi Jinping.

O republicano terminou o bloco criticando novamente as políticas do governo Biden em relação ao fluxo de imigrantes ilegais. Ele disse que Kamala não tem uma ideologia própria e alegou que ela é uma marxista como seu pai, o professor universitário Donald Harris.

Aborto

No segundo bloco de perguntas, Trump foi perguntado sobre o tema que mais incomoda a sua campanha e favorece Kamala: aborto. Ele acusou o Partido Democrata de ser “radical” e mencionou o companheiro de chapa de Kamala, Tim Walz, ao apontar que ele seria a favor da morte de bebês após o nascimento.

O republicano se disse a favor do procedimento em exceções como má-formação, estupro ou incesto e defende que o tema seja decidido pelos Estados americanos.

Kamala afirmou que o governo americano não tem o direito de dizer o que uma mulher pode ou não fazer com o seu corpo. A vice-presidente destacou que deseja restaurar o entendimento jurídico Roe vs Wade via Congresso americano, que foi revogado pela Suprema Corte.

O entendimento liberava o procedimento nos Estados Unidos. A democrata disse que Trump proibiria o aborto em todos os Estados se fosse eleito.

Imigração

Durante perguntas sobre o imigração, Kamala acusou Trump de ter forçado republicanos no Congresso a não aprovarem uma legislação que reforçaria a patrulha da fronteira para explorar o tema nas eleições.

Neste momento, Kamala conseguiu irritar Trump ao convidar os americanos a irem para um comício de Trump. A democrata mencionou diversas desinformações perpetradas pelo republicano durante seus comícios e constantes declarações sobre Hannibal Lecter, um personagem ficcional do filme “Silêncio dos Inocentes”, de 1991. A democrata também afirmou que muitos apoiadores de Trump ficam entediados e sonolentos durante os comícios e vão embora.

Em uma tentativa de atacar o fluxo de imigrantes durante o governo Biden, Trump respondeu aos ataques de Kamala de forma confusa ao mencionar uma teoria da conspiração em relação a imigrantes haitianos que supostamente comem gatos e cachorros em Springfield, uma cidade do Estado americano de Ohio. O republicano foi corrigido pelos moderadores do debate após as declarações.

Ainda no assunto, Kamala criticou Trump e afirmou que muitos políticos do Partido Republicano que trabalharam no governo Trump a apoiaram. Ela também menciona que obteve o apoio de ex-funcionários que trabalharam com o ex-presidente George W. Bush e os senadores Mitt Romney e John McCain.

Trump se defendeu ao afirmar que os funcionários de seu governo que agora apoiam Kamala eram “ruins” e ficaram bravos porque foram demitidos. O ex-presidente voltou a carga no tema de imigração ilegal ao afirmar que os EUA podem se tornar uma “Venezuela com esteroides” por conta do alto fluxo de imigrantes ilegais nos EUA.

Neste momento, Kamala menciona as condenações judiciais de Trump ao apontar que o republicano não tem moral para defender controles mais rígidos na fronteira. O republicano diz que as acusações foram orquestradas politicamente para prejudicá-lo nas eleições.

“Eu provavelmente levei um tiro na cabeça por conta das coisas que eles dizem de mim”, apontou Trump em relação a tentativa de assassinato sofrida por ele em um comício em Butler, Pensilvânia, em julho.

6 de janeiro e eleições de 2020

Ao ser perguntado sobre a insurreição ao Capitólio no dia 6 de janeiro de

2021, Donald Trump se defendeu e afirmou que apoiou protestos pacíficos em Washington. Após perder o pleito americano de 2020 para Joe Biden, Trump não aceitou o resultado e estimulou questionamentos e protestos.

Durante o debate, o republicano seguiu não reconhecendo a sua derrota em 2020 e culpou a ex-presidente da Câmara dos Deputados Nancy Pelosi pelo ataque ao Capitólio. O ex-presidente alegou que imigrantes ilegais estavam votando nas eleições americanas e favorecendo o Partido Democrata.

Kamala afirmou que estava em Washington durante o ocorrido e apontou que Trump não condenou a marcha neonazista na cidade de Charlotsville, em 2017, e nem o grupo de extrema direita Proud Boys.

Após Trump questionar mais uma vez os resultados das eleições americanas de 2020, a vice-presidente disse que o republicano foi despedido pelos eleitores no último pleito e que líderes mundiais fazem chacota do ex-presidente. O republicano respondeu que os democratas não respeitam a democracia por conta da saída de Joe Biden da chapa e que o atual presidente odeia Kamala.

Política externa

Durante o bloco de política externa, os dois candidatos foram questionados sobre os principais temas dos últimos quatro anos: a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, a guerra na Ucrânia e a saída americana do Afeganistão.

Kamala afirmou que deseja um cessar-fogo na Faixa de Gaza e que está trabalhando pela volta de todos os reféns israelenses. Em resposta, o republicano apontou que a democrata odeia Israel e que os ataques terroristas de 7 de outubro do ano passado não teriam acontecido se ele fosse o presidente americano.

Em relação a guerra na Ucrânia, o ex-presidente destacou que a guerra entre Kiev e Moscou não estaria acontecendo se ele fosse o mandatário americano. Como em outros momentos, o republicano apontou que acabaria com a guerra ainda como presidente eleito, antes de possivelmente assumir no dia 20 de janeiro do ano que vem.

A vice-presidente negou que odeie Israel e atacou Trump ao afirmar que ele gostaria de ser um ditador e troca “cartas de amor” com o líder supremo da Coreia do Norte, Kim Jong-un.

Ao ser perguntado se queria que a Ucrânia ganhasse a guerra contra a Rússia, o republicano afirmou que queria que a guerra acabasse, sem tomar um lado. Ele criticou a diplomacia do governo Biden ao apontar que não existe nenhum diálogo entre Washington e Moscou e louvou suas supostas boas relações com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski.

Kamala destacou que Trump “desistiria da Ucrania” caso eleito. “Se Donald Trump fosse presidente, Putin estaria em Kiev agora”. A vice-presidente ressaltou a importância da Otan em todo o processo de defesa da Ucrânia.

Quando perguntada sobre o Afeganistão, a vice-presidente apontou que apoiou a decisão de Joe Biden de retirar tropas americanas do país. A democrata acusou Trump de convidar lideranças do Taleban a negociarem nos Estados Unidos.

O republicano atacou a democrata e classificou a saída do Exército americano do Afeganistão como um dos “momentos mais vergonhosos da história dos Estados Unidos”.

Questões raciais na política

Na parte final do debate, o republicano foi perguntado sobre questionamentos anteriores em relação à identidade racial de Kamala Harris, uma mulher negra de origem indiana e jamaicana.

Trump afirmou não se importar com a identidade racial de Kamala, mas afirmou que ela passou a se identificar como afro-americana nestas eleições. Kamala, que sempre se identificou como uma mulher negra, afirmou que Trump tenta dividir os americanos por raça e aumentar a divisão nos Estados Unidos.

Considerações finais

Em suas considerações finais, Kamala afirmou que tem uma visão de futuro para os EUA e que quer criar mais oportunidades e reduzir o custo de vida. A vice-presidente ressaltou que faz parte de uma nova geração de líderes americanos que está mais focada no futuro, ao contrário de Trump que estaria focado no “passado”.

“Por que ela não fez antes?”, questionou Trump no início de suas considerações ao ressaltar que Kamala faz parte da atual administração americana, mas ainda sim discursa como se fosse uma candidata da oposição. O ex-presidente adotou um tom pessimista e disse que os EUA são uma “nação em declínio” e que a imigração ilegal está destruindo o país.

Daniel Gateno/Folhapress

Feira de Saúde no Setembro Amarelo Oferece Ações de Prevenção ao Suicídio e Bem-Estar

Na terça-feira (10), a USF Luís Andrade recebeu uma Feira de Saúde em alusão ao Setembro Amarelo, mês dedicado à conscientização e prevenção ao suicídio. O evento, realizado das 09h às 12h, proporcionou uma série de serviços de saúde e bem-estar às comunidades das unidades Luís Andrade e Alípio Correia.
A programação incluiu uma variedade de atendimentos, como palestras de conscientização e ações práticas de cuidado com a saúde física e mental. O CREAS abordou a importância do apoio psicológico e social na prevenção ao suicídio, enquanto o CAD-Único e o programa Criança Feliz reforçaram os direitos sociais e o cuidado com a primeira infância.

Houve também um espaço dedicado às crianças, com contação de histórias conduzida pela psicopedagoga Luize Ferreira, especialista em educação infantil, proporcionando um momento lúdico e educativo.
Entre os serviços oferecidos, destacaram-se orientações sobre saúde, testes rápidos, aferição de pressão arterial e glicemia, atendimento odontológico e fisioterapia, com massagens relaxantes. Além disso, a fisioterapeuta Arine Araújo ministrou uma palestra sobre saúde mental e práticas corporais, e Graciele Silva conduziu uma sessão de meditação guiada.
A Feira de Saúde realizou mais de 240 atendimentos e foi um importante momento de integração e cuidado com a comunidade, promovendo o bem-estar e incentivando a prevenção ao suicídio com ações práticas e acessíveis.

Suspeitos de tráfico são presos pela PM em Itajuípe

Policiais militares do 15º BPM prenderam dois homens suspeito de tráfico de drogas, na noite de domingo (8), no município de Itajuípe.

Os pms realizavam rondas na região, quando avistaram dois indivíduos traficando. Ao serem abordados, foram encontrados 56 pedras de crack, 26 papelotes de cocaína e dinheiro em espécie.

O material apreendido e os suspeitos foram encaminhados à delegacia de Itabuna para a tomada das medidas cabíveis.

PF apura fraudes contra benefícios assistenciais

Estão sendo cumpridos dois mandados de busca e apreensão em São Paulo
Campinas/SP. A Polícia Federal cumpriu, na manhã desta quarta-feira (11/9), dois mandados de busca e apreensão com o objetivo de apurar fraudes em pagamentos de benefícios do Governo Federal.

Os mandados, expedidos pela Primeira Vara Federal de Campinas, estão sendo cumpridos nas cidades de São Paulo/SP e Praia Grande/SP, ambos endereços residenciais, juntamente com a execução de medida judicial de bloqueio de contas e valores pertencentes ao investigado.

A investigação, iniciada em fevereiro de 2024, detectou que um morador da cidade de Hortolândia/SP, nos meses de maio e junho de 2020, teria invadido e fraudado ao menos 47 contas de correntistas da Caixa Econômica Federal e desviado aproximadamente R$ 35 mil em benefícios pagos pelo Governo Federal (auxílio emergencial).

Conforme apurado, o investigado utilizava-se de maquinas de cartão de crédito da própria empresa em que era empregado para simular pagamentos e subtrair os valores das contas das vítimas. O investigado teria ainda aberto outras contas em nome de terceiros sem relação com os fatos para direcionar os valores e se apropriar do dinheiro desviado.

O investigado poderá responder pelo crime de furto mediante fraude e lavagem de dinheiro. O que for apreendido será encaminhado para a Delegacia de Polícia Federal em Campinas, onde a investigação se dá no âmbito da Operação Tentáculos.

Comunicação Social da Polícia Federal em Campinas

Cotado para sucessão, Otto descarta que acordo entre Elmar Nascimento e Antonio Brito influencie eleição de presidente do Senado

O senador Otto Alencar (PSD)
O senador Otto Alencar (PSD) afirmou a este Política Livre, na noite desta terça-feira (10), não acreditar que o acordo firmado entre os deputados Antonio Brito (PSD) e Elmar Nascimento (União) em torno da sucessão ao comando da Câmara tenha influência na disputa pelo comando do Senado.

Na noite de segunda-feira (9), Elmar e Brito se encontraram na casa do ministro do Turismo, Celso Sabino, em Brasília, para selar um pacto, conforme revelou em primeira mão o site. Aquele que se mostrar mais competitivo terá o apoio do outro na disputa pela presidência da Câmara. O acerto determinaria ainda, segundo fontes que participaram da reunião, que PSD e União Brasil caminharão juntos na sucessão para o Senado.

“Não me envolvo muito nas questões da Câmara, inclusive isso da sucessão. É uma atribuição dos deputados. Claro que, por ser do mesmo partido, sempre torci e desejei que Brito pudesse ser viabilizado por merecimento, pelo tempo que está lá, pela carreira bonita, a conduta ilibada. Falo isso sem querer desqualificar Elmar. Acho bom que os dois conversem. Mas não vejo isso influenciar no Senado”, afirmou Otto.

“O Senado é bem diferente da Câmara. Lá não tem Centrão, frente parlamentar. Cada senador tem muita independência de voto. Acho que isso não cola lá, agora, até porque ainda falta muito tempo para a eleição, que só é em fevereiro de 2025. As duas Casa têm cenários e perfis bem diferentes nesse aspecto”, emendou o senador.

Questionado sobre o assunto, Otto deixou claro que não colocou a sua candidatura à presidência do Senado, mas também não descarta fazê-lo no futuro. O nome do senador baiano é defendido por congressistas PSD, inclusive Antonio Brito e o senador Angelo Coronel.

Entretanto, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que é do PSD de Minas Gerais, tem sinalizado que vai escolher como sucessor o senador Davi Alcolumbre, do União Brasil do Amapá. Davi, que já comandou a Casa e na sequência apoiou a eleição de Pacheco, tem a simpatia do Palácio do Planalto e do PT, ao contrário de Elmar, que enfrenta resistências sobretudo dos petistas baianos para ser presidente da Câmara. Ou seja, em tese o União Brasil teria hoje mais chances de presidir o Senado.

“Não tenho dito que sou candidato, mas sou candidato de muitos senadores e senadoras. Estou aguardando. Quando fui presidente da Assembleia Legislativa, isso só ficou claro que aconteceria faltando 15 dias para a eleição. Sou líder da maior bancada, com 15 senadores, contando a mim mesmo, e os 14 tenho certeza que votariam comigo se eu for candidato. Mas não tenho obsessão por cargo. Tive a oportunidade de ser candidato a governador e não fui. Tudo depende muito do momento de exigir a decisão”, frisou Otto.

Política Livre

Marçal pede perdão a Malafaia, mas pastor rejeita e diz ver sinais de psicopatia

O pastor evangélico Silas Malafaia
O pastor Silas Malafaia voltou atacar o candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, nesta terça-feira (10). Durante sabatina promovida pela Revista Oeste, o influenciador dirigiu um pedido de perdão ao líder religioso depois de um desentendimento em torno do ato bolsonarista de 7 de Setembro.

Malafaia rejeita as desculpas. E, em vídeo publicado em suas redes, diz que o autodenominado ex-coach mostra sinais de que é “psicopata, megalomaníaco, manipulador e mentiroso”.

“Ele não faz isso de coração, ele faz isso só de interesse. Eu já conheço ele”, afirma à coluna o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo

“Ele é um mentiroso”, segue Malafaia. “Esse cara vive disso. Ele pensa que vai me enganar com as técnicas dele. É tudo pedido fajuto de perdão, porque ele está nas cordas. Essa que é a verdade.”

Marçal chegou no final do protesto bolsonarista realizado na avenida Paulista, em São Paulo, no sábado (7). Em nota divulgada em suas redes, afirmou ter sido impedido de subir no trio elétrico onde discursou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e acusou aqueles que o barraram de tentarem silenciá-lo.

Na segunda-feira (9), Malafaia reagiu à declaração por meio de um vídeo em que chama o ex-coach de mentiroso, diz que ele não pôde subir no caminhão por ter chegado após o fim do evento e reclama que Marçal nem sequer colaborou com a organização da manifestação.

A publicação do pastor com as queixas alcançou mais de 3,9 milhões de visualizações no Instagram em pouco mais de 24 horas.

Nesta terça, ao ser sabatinado pela Revista Oeste, Marçal comentou o episódio e disse que não quis confirmar sua presença no ato para não ser visto como “arregão” caso não comparecesse. Ele afirmou que poderia se atrasar porque estava voltando de uma viagem a El Salvador.

“Te peço perdão, Silas, porque você organizou, tem colocado a sua cara para bater”, disse o candidato.

Marçal emendou o pedido de desculpas a uma indireta ao líder religioso: “Você sabe o respeito que eu tenho por você, mas aqui em São Paulo já está resolvido. Ajuda o Ramagem aí no Rio de Janeiro”, disse, citando o deputado federal e candidato à Prefeitura do Rio pelo PL, que não vai bem nas pesquisas.

Malafaia, então, voltou a publicar novo vídeo com acusações contra o ex-coach. Na peça, o pastor afirma que Marçal quis tirar proveito político da situação e dá sinais de “bipolaridade”.

“Ao mesmo tempo, ele me elogia e me ataca”, disse, exaltado. “Na sabatina da Oeste, ele fez exatamente isso. Me pede perdão, me elogia e, ao mesmo tempo, me espeta na questão de Ramagem”, completou.

Malafaia colocou a mão sobre um exemplar da Bíblia Sagrada ao chamar Marçal de mentiroso e disse que tem “caráter e moral” para falar contra o candidato por todo o seu histórico.

Ele ainda questionou por que o ex-coach não endossa o impeachment do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes e perguntou se Marçal tem um acordo com o magistrado.

“Ei, povo, acorda! Esse cara é uma farsa! Acorda, evangélicos, povo da direita, cristãos, apoiadores de Bolsonaro”, disse Malafaia.

Mônica Bergamo/Folhapress

Elmar e ministros do União Brasil encontram Padilha para tratar de sucessão na Câmara

O ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) recebeu na tarde de terça-feira (10), no Palácio do Planalto, o deputado Elmar Nascimento (União Brasil), candidato à presidência da Câmara dos deputados.

O encontro ocorreu um dia após Elmar anunciar aliança com outro candidato ao posto, o deputado Antonio Brito (PSD). Ambos estavam, na noite de segunda (9), com dois ministros de Lula (PT), Celso Sabino (Turismo) e Juscelino Filho (Comunicações), que também estiveram no encontro desta terça.

Tanto Sabino quanto Juscelino são do União Brasil.

Padilha está fazendo reuniões com líderes na Câmara de partidos aliados e ministros de governo, por determinação de Lula.

“Tem um pedido do líder Elmar, solicitou para mim, já levei isso para o presidente. [É] Só questão de ajustar a agenda, [Lula] está com a agenda aberta para receber o líder”, disse o ministro, antes do encontro no Ministério da Fazenda.

A expectativa no Palácio do Planalto é de que encontro entre o presidente e Elmar possa acontecer ainda nesta quarta, uma vez que Lula terá agendas quinta e sexta-feira no Rio de Janeiro.

Padilha disse ainda que Britto ainda não solicitou encontro com Lula, mas que ele também estaria aberto para uma reunião.

O ministro da articulação política deve ainda receber representantes do PP e do PDT nesta semana para discutir a sucessão na Casa. No encontro desta terça, também participou o deputado Dr. Luizinho, líder do PP na Câmara.

À noite, Padilha também se reuniu com o líder do MDB na Câmara, Isnaldo Bulhões (AL), e seus ministros correligionários, Renan Filho (Transportes) e Jader Filho (Cidades).

Marianna Holanda/Catia Seabra/Folhapress

Petróleo derrete, entretanto Petrobras deve esperar para mexer no preço da gasolina

Com temores sobre o ritmo de recuperação da economia global, as cotações internacionais do petróleo despencaram nesta terça-feira (10) para os menores níveis em quase três anos. A Petrobras, porém, ainda deve esperar para definir corte nos preços dos combustíveis.

O petróleo tipo Brent, referência internacional de preços negociada em Londres, fechou cotado a US$ 69,19 por barril, queda de 3,69% em relação ao fechamento anterior e o menor patamar desde o fim de 2021. O WTI, negociado nos Estados Unidos, caiu 4,31%, para US$ 65,75 por barril.

Segundo analistas, o cenário reflete desconfiança sobre os rumos da economia chinesa e dados mais fracos sobre o desempenho econômico dos Estados Unidos.

A Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) decidiu na semana passada manter cortes voluntários em sua produção até o fim do ano para tentar segurar os preços, mas o mercado vê crescimento da oferta em outras áreas do mundo, incluindo o Brasil.

Nesta terça, a própria Opep reduziu suas projeções de crescimento da demanda em 2024, citando a China como preocupação. O governo dos Estados Unidos, por sua vez, cortou sua projeção de preços tanto para 2024 quanto para 2025.

“Podemos usar o relatório da Opep como pretexto [para a queda desta terça], mas trata-se da continuação de um movimento que começou há várias semanas”, afirmou Matt Smith, da consultoria Kpler. “O mercado está ajustando suas previsões com base em uma demanda fraca”.

O movimento de queda nos preços, que se iniciou em maio, eliminou as defasagens dos preços dos combustíveis no Brasil, que persistiam desde o início do ano.

Na abertura do mercado desta terça, o preço médio da gasolina nas refinarias brasileiras estava R$ 0,16 por litro acima da paridade de importação calculada pela Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis). O diesel estava R$ 0,07 por litro mais caro.

Dados da Abicom indicam que a Petrobras vem vendendo a gasolina acima da paridade desde meados de agosto, mas o mercado não espera que a estatal reduza o preço neste momento. A percepção é compartilhada por fonte próxima à administração da empresa.

Desde que implantou sua nova política de preços, em maio de 2023, a estatal tem passado longos períodos sem reajustes e o prêmio obtido agora ajuda a compensar as perdas com a manutenção de preços defasados ao longo do ano, dizem as fontes.

Há, ainda, uma percepção de volatilidade no mercado que não permitiria ainda estabelecer um novo patamar para as cotações internacionais do petróleo.

A EIA (Agência de Informações em Energia) dos Estados Unidos, por exemplo, crê que o consumo está superior à demanda, o que resultará em uso de estoques nos próximos meses, empurrando as cotações novamente para a casa dos US$ 80 por barril.

“Os cortes de produção da Opep indicam que há menos óleo sendo produzido do que sendo consumido globalmente”, escreveu, em relatório.

Procurada, a Petrobras disse que não antecipa decisões de reajuste. A estatal costuma dizer também que sua política de preços mitiga o repasse de volatilidades externa, “proporcionando períodos de estabilidade de preços aos nossos clientes”.

Nicola Pamplona/Folhapress
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Prefeitura informa adiamento da data de aplicação das provas do Concurso Público Após Decisão Judicial

A Prefeitura de Ipiaú anunciou o adiamento da realização das provas do concurso público, que estavam previstas para acontecer no dia 22 de setembro de 2024. Com um total de 11.035 inscritos e 468 vagas disponíveis, o concurso já havia publicado dois editais de ampla concorrência, gerando grande expectativa entre os candidatos, devido à acirrada disputa.

A procuradora jurídica do município, Dra. Isabelle Araújo, informou que o adiamento será publicado oficialmente ainda hoje no Diário Oficial, em razão da decisão liminar da Justiça Federal de Jequié. A decisão determina que o município retifique o edital, no tocante a carga horária e aumento dos salários para cirurgiões-dentistas, auxiliares de saúde bucal e técnicos de saúde bucal, medidas solicitada por meio de ação judicial interposta pelo Conselho Regional de Odontologia.

Contudo, a Dra. Isabele esclarece que o município encontra-se impossibilitado de cumprir a decisão judicial. “A carga horária e os salários estão estabelecidos por lei municipal. Não podemos alterar o edital, pois estamos em um momento de vedação eleitoral, que impede aumentos de salários, além de sermos limitados pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que veda aumento de despesas nos 180 dias anteriores ao encerramento do mandato”, afirmou a procuradora.

Diante dessas circunstâncias, a prefeitura irá apresentar contestação, pedido de reconsideração e recurso de agravo, contra a decisão do magistrado, buscando reverter a liminar. A gestão municipal garante que o concurso será realizado em uma nova data, a ser divulgada posteriormente, após julgamento da referida ação.

A prefeitura reforça seu compromisso com a realização do concurso em data posterior.

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