Repasses para universidades estaduais chegam a R$ 2,3 bilhões em 2024
Novas viaturas e equipamentos de análise reforçam o trabalho do Departamento de Polícia Técnica da Bahia
Os veículos adquiridos serão destinados às macrorregionais Recôncavo, Chapada, Mata Sul, Oeste, Nordeste, Extremo Sul e Planalto, uma ficará na Coordenadoria Regional de Alagoinhas e duas serão destinadas ao Instituto Médico Legal, em Salvador.
Tecnologia Além das viaturas, os cromatógrafos entregues representam um avanço significativo na análise pericial, especialmente em exames de alcoolemia. Cecília Bandeira, Diretora Geral do DPT, destacou: “Esses cromatógrafos permitem resultados mais rápidos e precisos, fundamentais para investigações de crimes relacionados à embriaguez, agilizando o processo judicial e fortalecendo o suporte às autoridades.”
DPT O Departamento de Polícia Técnica (DPT) desempenha um papel essencial na Segurança Pública, oferecendo suporte técnico em investigações criminais por meio de perícias em locais de crime, exames balísticos, análises químicas e testes laboratoriais. Sua atuação garante a coleta, preservação e integridade das evidências científicas, acelerando a resolução de casos e fortalecendo o trabalho policial e o sistema judicial.
Repórter: Tácio Santos/GOVBA
IBIRATAIA: Sandro Futuca realiza a maior carreata de todos os tempos
Com tantos números quinze na tarde de domingo, 15, as 15 horas o time do 15 certamente se preparou para um grande evento e foi.
O evento partiu do alto da prefeitura, percorreu ruas da cidade com show de luzes, buzinas e uma adesão surpreendente.
Centenas de carros, motos, bicicletas aderiram ao trajeto e até a pé, uma multidão seguiu firme durante todo o persurso, trocando acenos, olhares de aprovação, fazendo bonito em apoio a Sandro Futuca e Caio Pina.
"O que era pra ser uma carreata se tornou uma grande festa, uma demonstração de que Ibirataia já decidiu seu futuro, agradeço ao povo de Ibirataia, Algodões, Tesourinhas, Entroncamento e zona rural. Vocês abrilhantaram nosso evento e é por vocês que daremos sempre nosso melhor!”, garante Futuca.
PF desarticula esquema milionário de fraudes previdenciárias
O prejuízo decorrente desses benefícios com fraude confirmada é superior a R$ 2,5 milhões aos cofres públicos
Policiais federais cumprem cinco mandados judiciais, sendo três mandados de prisão temporária e dois de busca e apreensão em Teresina/Pl. As ordens judiciais foram expedidas pelo Juízo da 3ª Vara Federal da capital piauiense.
A investigação teve origem a partir de uma operação realizada pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado - Greco da Polícia Civil do Piauí, em 2019, contra um grupo criminoso que atuava na falsificação de documentos de identidade em Teresina.
Os documentos pessoais fraudados eram utilizados para solicitar Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social- BPC-LOAS junto ao INSS. Um dos investigados saca mensalmente benefício de pessoa fictícia e inclusive já havia sido preso em flagrante anteriormente pela PF, no momento em que tentava sacar outro tipo de auxílio.
Até o momento, a investigação identificou 107 benefícios atrelados ao esquema, dos quais em 37 há comprovado recebimento pós óbito ou indícios/fraude referentes a pessoa fictícia. O prejuízo decorrente desses benefícios com fraude confirmada é superior a R$ 2,5 milhões aos cofres públicos.
Os envolvidos poderão responder pelos crimes de estelionato, associação criminosa, falsidade ideológica e uso de documento falso, além de outros que possam ser identificados ao logo do processo investigatório.
Comunicação Social da Polícia Federal no PiauíPF e RF prendem cinco pessoas por tráfico de drogas
Nas ações, foram apreendidos mais de 16 kg de drogas no Aeroporto Internacional de São Paulo
Lula já recebeu 2.300 presentes, de adornos de países árabes a violão do Coldplay
A lista inclui desde canetas brindes, oferecidas por empresas e associações, a esculturas e obras de arte, itens históricos e um violão dado pelo músico Chris Martin, da banda Coldplay.
Lula também recebeu presentes de países árabes, os mesmos que deram as joias para Jair Bolsonaro (PL), que se tornaram alvo de investigação.
O atual governo, no entanto, busca evitar a polêmica, esclarece que não são objetos luxuosos e acrescenta que esses itens estão em processo de incorporação ao patrimônio público.
A relação dos presentes recebidos por Lula até junho deste ano foi obtida por meio da Lei de Acesso à Informação. Ela é dividida em acervo bibliográfico (livros, periódicos, folhetos) e acervo museológico, com os demais itens.
A lista contém itens que, à primeira vista, poderiam ser alvo de polêmica. Assim como Bolsonaro, o atual presidente recebeu um relógio de mesa do governo dos Emirados Árabes Unidos.
O presente dado ao ex-mandatário se tornou também alvo das investigações, por ser cravejado de diamantes. Ele teria sido incorporado ao acervo pessoal de Bolsonaro.
Já o governo Lula diz que o presente recebido pelo atual chefe do Executivo não apresenta as mesmas características luxuosas.
“Os presentes oferecidos pelo governo dos Emirados Árabes Unidos foram registrados logo que chegaram à Presidência da República e se encontram sob a responsabilidade da Diretoria de Documentação Histórica”, disse em nota a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência).
“O relógio de mesa não é cravejado de diamantes ou de outras pedras preciosas, portanto, em nada se assemelha aos presentes recebidos pela gestão anterior. O relógio de mesa, inclusive, está pré-selecionado para ser incorporado ao patrimônio público”, completa.
Outro item recebido dos Emirados Árabes Unidos é descrito na relação apenas como uma “caixa”. O governo Lula afirma que se trata de uma caixa de tâmaras.
Lula também recebeu dezenas de presentes de outros governos estrangeiros, como um cântil de Portugal; um relógio do governo da Finlândia; esculturas de países como Colômbia, Arábia Saudita, Venezuela e Índia; uma caneta-tinteiro da Romênia, etc.
Entre autoridades, empresas e outras instituições, o país estrangeiro que mais entregou presentes para Lula foi a China –principal parceiro comercial do Brasil. Foram um quimono, miniaturas de carros e navios, um conjunto de chá, vasos e bolsas.
Um dos presentes dados ao casal Lula e Rosângela da Silva, a Janja, foi um violão do músico da banda Coldplay Chris Martin, quando eles se encontraram no Rio de Janeiro em março do ano passado. O instrumento está assinado por todos os integrantes da banda e tem uma dedicatória: “Para Lula e Janja, com amor, Coldplay”.
A Folha questionou o Palácio do Planalto especificamente qual a destinação dada ao instrumento e se ele seria incorporado ao patrimônio público ou ao acervo de Lula. Não houve resposta específica para esse item.
O governo Lula afirma, de maneira geral, que a definição do acervo privado do presidente deve ser concluída até o final do seu mandato, como determina a legislação. Acrescenta que todos os itens estão sendo devidamente registrados, incluindo a eventual movimentação desses objetivos.
“Alguns desses bens se encontram em ambientes dos Palácios do Planalto e Alvorada, o que é permitido pela legislação em vigor. Tal utilização é temporária, pois a destinação definitiva se dará ao final do mandato”, afirma a nota.
O governo também afirma que, assim como a destinação dos itens, o valor será definido no final do mandato presidencial.
Mais da metade dos presentes recebidos por Lula vieram de populares, que enviam ao Palácio do Planalto ou quando encontram a comitiva presidencial em algum local.
Foram entregues bandeiras, canecas, lenços, toalhas, bonecos, bonés, imagens de santos, cachaça, camisetas, uma enxada, desenhos, suplemento alimentar, turbante, prendedor de cabelo, rede para dormir, entre outros.
Fã de futebol, Lula também ganhou 27 camisas de times, seja de populares, de autoridades ou dos próprios clubes. Enviaram camisas diretamente para Lula o Internacional de Porto Alegre, o Santos, a Portuguesa Santista e o Palmeiras.
Os presentes para presidentes da República se tornaram alvo de polêmica e disputa, desde a revelação de que Bolsonaro recebeu joias da Arábia Saudita, em março do ano passado.
A Polícia Federal indiciou o ex-presidente e afirmou em relatório que houve desvio ou tentativa de desvio de itens cujo valor de mercado chega a R$ 6,8 milhões.
Mais recentemente, o TCU (Tribunal de Contas da União) decidiu que Lula poderia permanecer com um relógio dado a ele de presente em 2005, durante o seu primeiro mandato, abrindo assim brecha para rediscutir o caso do recebimento das joias pelo ex-chefe do Executivo federal.
Movimentos de renovação política tomam rumos diferentes após uma década
Alguns saíram de cena, mas houve quem se justificasse publicamente antes de fechar as portas, como a Raps (Rede de Ação Política pela Sustentabilidade). “Organizações devem responder aos desafios de seu tempo. Desde nossa fundação, o mundo mudou e o Brasil também”, afirma carta divulgada em março.
Houve também quem reconhecesse uma desidratação, como o movimento Acredito, que nasceu em 2017, viu minguarem as doações ao longo do tempo e ficou sem estrutura para 2024.
“A gente ficou sem braço, sem apoio, sem grana, ficou complicado. Mas não acabou. Queremos voltar com força total a partir do ano que vem, mirando a eleição de 2026”, diz Iuri Belmino, coordenador nacional.
Ele enxerga um arrefecimento das iniciativas de renovação em geral e discursos perdendo força na sociedade. “A gente viu que não basta ser uma nova política, tem que ser uma boa política também”, avalia.
Belmino entende, contudo, que o Acredito mantém o papel de atrair uma juventude que vê nos movimentos uma forma mais palatável e atrativa de entrar na política do que nos partidos. “A ideia é desmistificar essa coisa de que os partidos são ruins e mostrar que são importantes”, diz ele, que é filiado ao PSB.
Outros grupos seguem atuantes e envolvidos com as eleições municipais, como o movimento Livres e o RenovaBR, que prefere se apresentar como uma escola de formação política.
“Agora o foco não é apenas pessoas emergentes e que nunca tiveram contato com a política. Acho que o conceito evoluiu e o importante é formar bons líderes”, diz a diretora-executiva do RenovaBR, Bruna Barros.
A entidade passou a oferecer também uma formação continuada para representantes eleitos ou mesmo para pessoas que exercem funções como a de secretário. Segundo o Renova, mais de 1.400 pessoas que passaram por algum curso do movimento estão disputando cargos neste ano.
Já o diretor-executivo do Livres, Magno Karl, afirma que no começo, em 2018, havia uma “inclinação para fornecer ideias para políticos que já eram liberais” e compartilhavam a mesma visão de mundo.
“Nesses seis anos, entendendo que somos uma minoria na política e na sociedade, a gente foi ficando mais aberto para encontrar políticos de todas as orientações ideológicas”, afirma ele.
“Hoje oferecemos cursos gratuitos no nosso site para formação de pessoas que já são liberais como nós. Mas, em termos de políticas públicas, ampliamos o leque de pessoas com quem conversamos. Por acreditar que, no fim das contas, o que importa são as ideias.”
A cientista política Priscila Schmitz, que estuda movimentos suprapartidários no Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), considera que hoje existe mais proximidade entre grupos e partidos, com relações de mutualismo e cooperação.
Ela lembra que os grupos que lá atrás nasceram sem vínculos com legendas tradicionais e com o selo da renovação política chegaram a despertar a desconfiança dos partidos e cita o episódio em que o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) se referiu aos movimentos como “partidos clandestinos”.
Schmitz argumenta, porém, que os coletivos se tornaram parceiros das siglas, já que atuam em frentes historicamente abandonadas por elas, como a formação e o recrutamento de quadros para eleições. Embora a lei defina uma reserva de dinheiro do fundo partidário para formação, o recurso não tem sido aplicado pelas siglas, de acordo com a cientista política, e os movimentos preencheram esse vácuo.
Para a especialista, o saldo da proliferação de movimentos pode ser considerado positivo. “A gente pode até discutir a qualidade deles, e isso é outro debate, mas de fato são canais que estão minimamente preocupados em fortalecer valores democráticos e plurais”, afirma.
Karl, do Livres, sente que o movimento é parceiro de filiados que muitas vezes se sentem abandonados pelos próprios partidos. “Tem gente no interior do Brasil com chapas de vereadores que não têm nenhum apoio do partido e escrevem para a gente pedindo os cadernos de políticas públicas”, diz.
Ele se refere a um material lançado em março pelo movimento com 81 propostas e que já foi distribuído em dez estados para prefeitos, vereadores, dirigentes partidários e pré-candidatos.
Renova e Livres dizem que, com base em diálogo, aprenderam a navegar no ambiente de polarização. “O movimento busca diversidade no processo de seleção. E a ideia de fazer uma formação política em que você não vai estar falando somente com os seus amplia muito a visão de país”, afirma Bruna Barros.
A diretora acrescenta que o grupo abriga alunos de todos os espectros políticos e descarta influenciar a agenda de cada um. “Mas a gente favorece sempre uma política baseada em dados e evidências.”
Segundo Karl, no caso do Livres o movimento teve que ter “maturidade para entender que não é necessário optar por Lula ou Bolsonaro”. “Não somos um partido, não precisamos de voto. Somos uma organização focada na difusão das nossas ideias liberais”, diz ele.
Já o MBL (Movimento Brasil Livre), que nasceu em 2014, mas rejeita ser incluído na fileira dos movimentos de renovação política, está reunindo assinaturas para se tornar um partido político, o Missão.
“O MBL sempre quis ser um partido. Do ponto de vista prático, não formal, o MBL já é um partido. O problema no Brasil é que a legislação [para se criar um partido] é impeditiva, custa muito”, reclama o coordenador nacional do MBL, Renan Santos.
“E o MBL não tem nenhuma relação com esses movimentos. Eles são uns grupos de rico, que ora colocam dinheiro em iniciativas de rapazes e moças que têm contatos com os ricos, ora são os próprios ricos brincando”, diz.
Santos afirma que o MBL tem mais de 50 candidatos nas eleições de outubro em diferentes regiões do país, muitos deles com alto engajamento nas redes sociais. “Todo mundo é fruto da Academia MBL [braço de formação]. E não há predileção por uma legenda. Depende do contexto regional.”
“São candidaturas fortes, sem ser Lula ou Bolsonaro. Esse é o segredo. Nós não somos nem um nem outro. E isso dá o tom do que vai ser o nosso partido lá na frente”, completa.
Marçal passa a madrugada em hospital e diz que não agrediria idoso
Em resposta aos seguidores no Instagram, ele disse que sentiu dor ao respirar fundo ao deixar o debate e por isso foi para o hospital em uma ambulância.
Marçal contou ter recebido uma pancada na mão e sofrido uma fratura no sexto arco costal.
O candidato afirmou que não revidou a cadeirada porque jamais agrediria um idoso. Datena tem 67 anos e Marçal tem 37.
“Eu tenho controle emocional”, disse. “Aguento tudo. Ainda mais para servir o povo. É uma missão. Tem que aguentar gente cuspindo, ameaça, cadeirada”.
O candidato do PRTB provocou o apresentador nos blocos anteriores ao resgatar uma denúncia de assédio sexual contra Datena. O jornalista respondeu que o caso não foi confirmado pela polícia e acabou sendo arquivado pela Justiça. Disse ainda que o fato atingiu sua família e levou à morte de sua sogra.
“Senhoras e senhores, nós vamos às manchetes dos debates pela pior cena já vista em debates. Peço que se comportem para terminarmos bem o debate”, disse o mediador Leão Serva após a confusão, afirmando que a agressão foi um dos “eventos mais absurdos da história da TV brasileira”.
Datena agride Marçal com cadeirada e é expulso de debate da TV Cultura " Assista o Vídeo "
O debate foi interrompido imediatamente e voltou ao ar com os outros quatro participantes, que lamentaram o episódio e atribuíram a responsabilidade do ocorrido tanto a Datena quanto a Marçal.
O candidato do PRTB provocou o apresentador nos blocos anteriores ao resgatar uma denúncia de assédio sexual contra Datena. O jornalista respondeu que o caso não foi confirmado pela polícia e acabou sendo arquivado pela Justiça. Disse ainda que o fato atingiu sua família e levou à morte de sua sogra.
“Senhoras e senhores, nós vamos às manchetes dos debates pela pior cena já vista em debates. Peço que se comportem para terminarmos bem o debate”, disse o mediador Leão Serva após a confusão, afirmando que a agressão foi um dos “eventos mais absurdos da história da TV brasileira”.
O influenciador e autodenominado ex-coach demonstrou contrariedade com a continuação do debate sem sua presença e, em redes sociais, comparou o episódio aos atentados sofridos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2018 e por Donald Trump na atual disputa pela Presidência do Estados Unidos.
Marçal saiu do teatro para um hospital para receber atendimento por estar “ferido, com suspeita de fraturas na região torácica e muita dificuldade para respirar”, segundo nota de sua assessoria.
Segundo a equipe de resgate que levou o postulante ao hospital, ele reclamava de falta de ar e disse ter sido atingido na costela. Os socorristas constataram que Marçal estava com uma luxação em um dos dedos da mão.
Após a agressão, no quarto bloco, jornalistas que acompanhavam o debate de uma sala de imprensa se dirigiram à porta do estúdio, mas foram impedidos de seguir primeiro pela segurança do local e, depois, pela polícia. O debate foi realizado no Teatro B32, na avenida Faria Lima. O combinado era que não haveria plateia no teatro e, por isso, os jornalistas acompanhavam o embate do lado de fora.
O influenciador e autodenominado ex-coach demonstrou contrariedade com a continuação do debate sem sua presença e, em redes sociais, comparou o episódio aos atentados sofridos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2018 e por Donald Trump na atual disputa pela Presidência do Estados Unidos.
Marçal saiu do teatro para um hospital para receber atendimento por estar “ferido, com suspeita de fraturas na região torácica e muita dificuldade para respirar”, segundo nota de sua assessoria.
Segundo a equipe de resgate que levou o postulante ao hospital, ele reclamava de falta de ar e disse ter sido atingido na costela. Os socorristas constataram que Marçal estava com uma luxação em um dos dedos da mão.
Após a agressão, no quarto bloco, jornalistas que acompanhavam o debate de uma sala de imprensa se dirigiram à porta do estúdio, mas foram impedidos de seguir primeiro pela segurança do local e, depois, pela polícia. O debate foi realizado no Teatro B32, na avenida Faria Lima. O combinado era que não haveria plateia no teatro e, por isso, os jornalistas acompanhavam o embate do lado de fora.
“A minha vida é aberta, quem é bandido, acusado, condenado, quer mentir sobre seu passado”, afirmou o tucano acusando Marçal. Datena disse ainda que o influenciador continua sendo “ladrãozinho de banco”, em alusão a esquema que chegou a levar o rival a ser condenado em primeira instância.
Datena reagiu a Marçal, indignado com a acusação e afirmando que ele não tinha conhecimento do que falava. “Você foi condenado como bandidinho, ladrão de dados da internet. Isso [acusação] me custou muito para minha família. O que você fez comigo hoje foi terrível, e espero que Deus lhe perdoe”, disse.
Em sua vez, o candidato do PRTB chamou Datena de arregão. O apresentador, que usou a cadeira destinada a Marina Helena no cenário para acertar o oponente, já havia partido para cima de Marçal no debate anterior, realizado por TV Gazeta e Canal MyNews no dia 1º, mas sem chegar a agredi-lo.
Uma das razões para Datena ter saído do sério desta vez, como noticiou o Painel, foi o fato de ter sido chamado pelo influenciador de “Jack”, gíria comum nos presídios para se referir a estupradores.
Datena disse, já fora do local onde agrediu o rival neste domingo, que “infelizmente” perdeu a cabeça. O tucano afirmou que reagiu ao ter sido acusado de cometer o que jamais cometeu. Ele declarou ainda que pretende continuar na corrida eleitoral, afastando os rumores recorrentes de que desistiria.
Segundo assessores e candidatos que estavam no teatro, Marçal foi atingido no braço e chegou a se posicionar de volta no púlpito para seguir no debate, mas desistiu de continuar após consultar sua equipe.
Ainda de acordo com os relatos, antes da agressão, Marçal provocou Datena fora do microfone, e o apresentador teria se revoltado porque o tema da acusação de assédio envolve sua família.
Assessores afirmam que, após a agressão, seguranças entraram em cena para separá-los, mas Marçal fechou os punhos, provocando Datena para uma briga. O influenciador ainda teria dito ao tucano que iria colocá-lo na cadeia.
Antes do debate, em entrevista à imprensa, Datena comentou o fato de ter chorado no final da sabatina realizada pela Folha e UOL, na sexta-feira (13). “Eu choro, sorrio, se precisar dar porrada, dou porrada”, disse.
Ele também declarou que prefere a sua versão mais “light e humana” e garantiu que não reagiria a provocações de Marçal durante o debate.
“Você acha que vou bater nele ou apanhar? Isso aqui não é briga. Minha resposta vai ser o silêncio”, afirmou.
O debate transcorreu sob regras mais rígidas, motivadas pela pressão de adversários de Marçal insatisfeitos com o descumprimento de acordos por ele em encontros anteriores e a ausência de punições. A queixa era que ele usava os embates como palanque e ofuscava a discussão de propostas.
Durante a semana, contudo, o influenciador prometeu manter o estilo incendiário e provocativo contra os rivais, dizendo esperar que o programa deste domingo fosse “a maior baixaria de todos os tempos”.
O regulamento previa sanções como advertência e perda de tempo em caso de desobediência, chegando à pena de expulsão após a terceira infração. O debate não teve plateia, o que foi motivo de confusão em outras ocasiões, e os postulantes foram proibidos de manusear celulares, usar bonés e falar palavrões.
Em nota após o caso de violência, a Cultura disse lamentar a situação e declarou que todas as providências foram tomadas de acordo com as regras estabelecidas por escrito com as campanhas. Além disso, afirmou que o programa foi mantido mediante consulta e concordância dos demais candidatos.
A mais recente pesquisa Datafolha, de quinta-feira (12), mostrou Nunes (27%) e Boulos (25%) isolados na dianteira, em empate técnico, com Marçal (19%) recuando após um salto na rodada anterior. Tabata registrou 8% e Datena teve 6%. O próximo debate será o da RedeTV! e UOL, nesta terça (17), às 10h20.
OUTROS MOMENTOS DO DEBATE
Marina, que nos embates anteriores mantinha uma relação amistosa com o
autodenominado ex-coach, reclamou que Marçal não endereçava perguntas
diretamente a ela e preferia pedir para ela comentar um tema, o que a
candidata disse ver como desrespeito.
O debate teve ainda embate direto entre Nunes e Boulos, que perguntou ao prefeito sobre o ar-condicionado quebrado no Hospital do Campo Limpo. Nunes tentou aproveitar uma proposta de Marçal para que Boulos comentasse, mas o deputado do PSOL reagiu dizendo que o prefeito é “confuso”.
O emedebista, então, afirmou que Boulos tem vários artigos e vídeos defendendo a liberação das drogas. “Isso acaba com as famílias, é terrível para os nossos jovens”, disse. O candidato do PSOL disse apenas defender a diferenciação entre usuário e traficante.
Boulos afirmou que Nunes construiu uma relação com empresas de transporte acusadas de lavar dinheiro para o PCC e lembrou o caso de quando o emedebista foi detido, em sua juventude, por dar um tiro na porta de uma boate.
Os candidatos também expuseram propostas para áreas como habitação, mobilidade, segurança pública, educação e saúde. Ao responderem, os oponentes de Nunes aproveitaram para criticar sua gestão.
Muitos dos postulantes usaram o espaço para avisar que estavam “subindo agora na rede social” alguma informação sobre os adversários, tentando levar o debate para além da TV e ampliar o engajamento em seus perfis.
Marçal apresentou um tom mais ameno no início do programa, apontando rivais como Datena e Nunes por não terem respondido diretamente às questões e dirigindo-se aos eleitores para dizer que “dá para fazer uma política diferente” e falando que é preciso “tirar esse consórcio comunista”.
FBI apura nova tentativa de assassinato contra Trump após tiros próximos a clube de golfe
Um suspeito foi detido. O filho do republicano, Donald Trump Jr., escreveu na rede social X que uma arma automática AK-47 foi encontrada próximo ao local.
“O FBI respondeu a um incidente em West Palm Beach, na Flórida, e está investigando o que parece ser uma tentativa de assassinato contra o ex-presidente Trump”, disse o órgão em comunicado.
O incidente ocorreu do lado de fora do Trump International Golf
Course, em West Palm Beach, onde o republicano estava jogando golfe
durante um dia de pausa na campanha presidencial, segundo a imprensa
americana. O local fica próximo à sua residência em Mar-a-Lago.
De acordo com a Reuters, Trump enviou um e-mail para a lista de
arrecadação de recursos para a campanha e disse: “tiros em minha
vizinhança, mas antes que os rumores comecem a se espalhar, eu queria
que vocês soubessem primeiro: ESTOU SEGURO E BEM!”.
Autoridades policiais disseram durante uma coletiva de imprensa que o atirador estava em alguns arbustos perto da propriedade do campo de golfe quando agentes do Serviço Secreto visualizaram um cano de um rifle nos arbustos.
De acordo com o jornal The Washington Post, agentes do Serviço Secreto levaram Trump para uma sala de espera do clube. Ele não foi ferido.
Os agentes trabalham em conjunto com o gabinete do xerife do condado de Palm Beach para investigar o caso, que ocorreu pouco antes das 14h no horário local (aproximadamente 15h em Brasília).
Segundo a Reuters, os agentes confrontaram o atirador e dispararam pelo menos quatro tiros contra ele por volta das 13h30 no horário local. O atirador então largou o rifle, duas mochilas e outros itens e fugiu em um carro. Uma testemunha disse à polícia que viu o atirador e conseguiu tirar fotos do carro e da placa do automóvel.
O episódio ocorre dois meses após Trump ser ferido numa tentativa de assassinato na Pensilvânia, em 13 de julho.
Em nota, a Casa Branca disse que o presidente Joe Biden e a vice Kamala Harris foram informados sobre a ocorrência e que ficaram “aliviados em saber que Trump está seguro”. “A violência não tem lugar na América”, escreveu a candidata democrata à Casa Branca em uma postagem no X.
A agência Associated Press informou que agentes do Serviço Secreto abriram fogo depois de verem uma pessoa armada perto do clube de golfe.
William D. Snyder, o xerife do condado de Martin, na Flórida, disse que agentes detiveram o suspeito enquanto ele dirigia para o norte em uma das principais rodovias interestaduais da Costa Leste dos EUA.
A área em que ocorreu a detenção estava fechada, e investigadores federais trabalhavam no local, de acordo com Snyder.
Em julho, Trump foi atingido de raspão na orelha direita e um apoiador do republicano foi assassinado em um atentado durante um comício. O atirador, identificado como Thomas Crooks, 20, foi baleado e morto por um agente do Serviço Secreto.
Na ocasião, o adversário de Trump na corrida eleitoral ainda era Joe Biden. Uma semana depois, o atual presidente desistiu de tentar a reeleição, abrindo caminho para que a vice-presidente Kamala Harris fosse alçada ao posto de candidata pelo Partido Democrata.
Após críticas por possíveis falhas de segurança, a então diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, entregou o cargo.
O atentado de julho teve implicações na corrida eleitoral. Desde então, Trump citou a ocorrência em diversos discursos de campanha. “Havia muito sangue e, de certa forma, eu me senti muito seguro, porque soube que Deus estava do meu lado”, disse o ex-presidente durante a convenção republicana que oficializou sua candidatura.
Após o atentado, a segurança de Trump foi reforçada, e o candidato chegou a fazer discurso atrás de um vidro à prova de bala, como em 21 de agosto na Carolina do Norte, um dos estados tidos como decisivos na corrida eleitoral pela sucessão de Joe Biden.
Ministério da Defesa sugeriu ao Planalto excluir mulheres grávidas do serviço militar
A regra foi incluída em minutas do decreto que permitiu, pela primeira vez, o alistamento militar de mulheres. A exclusão das grávidas não foi acatada pelo Palácio do Planalto, que pediu para a Defesa retirar o trecho do texto. O ministro da Defesa é José Múcio Monteiro.
Uma das minutas produzidas pela Defesa definia, no artigo 16, as situações em que as mulheres seriam excluídas das funções militares. “A desincorporação implicará na exclusão do serviço militar ativo e ocorrerá por […] gravidez confirmada por inspeção de saúde”, dizia o documento.
Em nota após a publicação da reportagem, o Ministério da Defesa negou que o texto final que cria o Serviço Militar Voluntário Feminino tenha sido corrigido pelo Palácio do Planalto.
“Após primeiras discussões internas, feitas pelo grupo de trabalho, o ministério consultou a Casa Civil, a Secretaria de Assuntos Jurídicos e a AGU, como parte do procedimento normal”, afirmou.
A medida exigiria que mulheres se submetessem a testes de gravidez em inspeções de saúde. A prática é frequente nas Forças Armadas antes da entrada delas em cursos de formação, sob a justificativa de verificar se a militar está apta a realizar testes físicos.
O artigo 17 da minuta definia que a militar grávida expulsa da Força teria o direito de manter a remuneração durante a gestação até 120 dias após o parto. Em caso de aborto natural ou feto natimorto, o prazo seria de 30 dias.
Os trechos estavam na segunda versão do decreto, de acordo com pessoas com conhecimento do assunto. A primeira minuta também falava da interrupção do serviço pela “militar que se encontrar em estado de gravidez durante o período de formação básica”.
Os documentos internos diziam ainda que a militar mulher seria excluída do serviço militar se adquirisse “condição de arrimo de família”, ou seja, se tornasse responsável pelo sustento familiar. A regra também foi retirada da versão final do decreto, assinada pelo presidente Lula em agosto.
O decreto que define regras para o alistamento militar masculino, publicado quatro meses após o início da ditadura militar (1964-1985), diz que os homens que se tornarem arrimos de família poderão ser dispensados da incorporação, sem obrigação.
As minutas foram criadas após discussões de um grupo de trabalho criado em abril pelo Ministério da Defesa. O colegiado era composto por militares da Marinha, do Exército, da Aeronáutica e do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.
Entre titulares e suplentes, o grupo possuía 21 pessoas. Nenhuma era mulher.
Um militar envolvido na criação do decreto disse à reportagem, sob reserva, que o objetivo era evitar que mulheres grávidas fossem submetidas a esforços físicos que pudessem comprometer a gestação.
As restrições também poderiam evitar que mulheres grávidas ficassem menos tempo no serviço militar do que em licença-maternidade, já que o trabalho no quartel dura, no mínimo, 12 meses, de acordo com esse militar.
Novas regras sobre o serviço militar feminino devem ser estabelecidas em portarias do Ministério da Defesa e das Forças Armadas até o início de 2025, quando será aberto o prazo para o alistamento inédito de mulheres.
O Congresso Nacional aprovou em 2015 uma lei que definia direitos para mulheres grávidas nas Forças Armadas. A proposta foi apresentada pelo governo Lula em 2009 e passou a ser considerada prioritária pela então presidente Dilma Rousseff (PT).
A lei estabelece direito a 120 dias de licença-maternidade, prorrogáveis por mais 60 dias. Os prazos eram menores no caso de adoção, que poderiam ser de até 135 dias (para filhos com menos de 1 ano) ou de até 45 dias (para filhos com mais de 1 ano).
Em setembro de 2022, o STF (Supremo Tribunal Federal) derrubou os trechos que definiam prazos distintos para mães gestantes e adotantes nas Forças Armadas.
“Não existe causa razoável para o tratamento desigual à mãe biológica e à mãe adotiva, impondo-se a prevalência do interesse da criança”, disse a ministra Rosa Weber, relatora da ação.
Em uma nota inicial sobre o tema, o Ministério da Defesa afirmou que as regras estabelecidas pela lei de 2015 valem também para as mulheres que entrarem no serviço militar a partir do próximo ano.
“A Lei nº 13.109/2015, que dispõe sobre a licença à gestante no âmbito das Forças Armadas, é a mesma lei que regula a situação de gravidez durante a prestação do serviço militar voluntário feminino”, disse.
A autorização para o alistamento militar feminino a partir de 2025 foi revelada pela Folha de S.Paulo em junho. O ministro da Defesa, José Mucio, decidiu permitir a entrada delas no serviço militar após conhecer o modelo das Forças Armadas do Chile, que possui 20% de seu efetivo composto por mulheres.
O alistamento feminino será voluntário e, depois da incorporação, elas serão obrigadas a cumprir as funções na caserna. O serviço militar tem duração de 12 meses prorrogáveis até o limite de 96 meses. O jovem ingressa como soldado e, com o tempo máximo permitido, pode deixar o quartel como 3º sargento.
Tiros são disparados perto da casa de Trump na Flórida; republicano está a salvo
Não ficou imediatamente claro se os tiros relatados tinham como alvo o candidato presidencial republicano.
O Serviço Secreto dos EUA disse que estava investigando e que o incidente ocorreu pouco antes das 14h. “O ex-presidente está seguro”, segundo o Serviço Secreto. “A intenção agora é desconhecida”, acrescentou a porta-voz do Gabinete do Xerife do Condado de Palm Beach, na Flórida.
Também não foram registrados feridos no incidente. As autoridades do Condado de Palm Beach afirmam que os tiros aconteceram próximo ao campo de golfe de Trump, em West Palm Beach, enquanto o ex-presidente estava no clube.
Trump havia retornado à Flórida neste fim de semana, depois de uma turnê pela Costa Oeste que incluiu um comício na noite de sexta-feira em Las Vegas e um evento de arrecadação de fundos em Utah.
A campanha não forneceu imediatamente nenhum detalhe adicional.
A Casa Branca disse que o presidente Joe Biden e a vice-presidente Kamala Harris, a candidata democrata à presidência, foram informados e serão mantidos atualizados sobre a investigação. A Casa Branca acrescentou que estava “aliviada” por saber que Trump estava a salvo.
Há cerca de dois meses, Trump foi baleado durante uma tentativa de assassinato em um comício na Pensilvânia, e uma bala passou de raspão em sua orelha. O atirador foi identificado pelo FBI como Thomas Matthew Crooks, um jovem de 20 anos, tinha pesquisado na internet informações sobre Trump e tinha fotos dele salvas em seu celular, de acordo com legisladores e outras pessoas ligadas à investigação.
Crooks trabalhava em uma casa de repouso em Bethel Park, na Pensilvânia, e visitou o local de comício de Trump na semana anterior ao atentado. Autoridades afirmam que o atirador disparou um rifle estilo AR contra Trump de um telhado fora do perímetro de segurança do comício, matando uma pessoa na multidão e ferindo gravemente outras duas.
Uneb lança edital de processo seletivo com 102 vagas para professor substituto
Uneb lança edital de processo seletivo com 102 vagas para professor substituto — Foto: Divulgação/Uneb |
Os interessados deverão realizar inscrição entre quinta-feira (19) e 3 de outubro, através da internet. A taxa de inscrição é de R$ 200.
Conforme o edital, o processo seletivo vai atender a demanda de 32 departamentos, para as áreas de educação, ciências da vida, exatas, humanas, da terra, linguística, literatura e artes. Os salários variam de R$ 2.022,41 a R$ 4.044,82.
Os professores convocados no processo seletivo vão exercer a função de substituir professores efetivos afastados de forma justificada.
O processo seletivo consistirá em três etapas: entrevista, aula pública e prova de títulos. A previsão é que o resultado final seja divulgado no dia 19 de novembro.
Do total de vagas oferecidas, 30% serão reservadas aos candidatos que se autodeclararem negros [pretos ou pardos] e 5% para candidatos com deficiência.
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FICCO/RN prende três pessoas com 12 kg de maconha em Natal
Durante a autuação foi identificado que um dos presos era foragido da Justiça |
Na ocasião, os indivíduos deixavam o Terminal Rodoviário de Natal, quando os policiais apreenderam 12 kg de maconha. A droga estava acondicionada em uma mala e vinha de Belém/PA. Após a prisão, o trio foi encaminhado para a sede da Polícia Federal, em Lagoa Nova/RN.
Durante a autuação foi identificado que um dos presos era foragido da Justiça |
Após serem submetidos a exame de corpo de delito no Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP), os acusados seguirão à disposição da Justiça.
A FICCO/RN é composta pela Polícia Federal, Secretaria Nacional de Políticas Penais, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Penal, atuando no enfrentamento ao crime organizado.
Governo da Bahia zera fila de oncologia no Extremo-Sul com o Hospital Estadual Costa das Baleias
A unidade conta com 216 leitos |
A unidade, que conta com 216 leitos, sendo 30 de UTI, também se destaca pela realização de 1.500 cirurgias, incluindo procedimentos de alta complexidade como cirurgias cardíacas, oncológicas, neurocirurgias e ortopédicas. Além disso, foram realizados 300 procedimentos de hemodinâmica, como cateterismos e angioplastias. O hospital atendeu 1.042 pacientes oncológicos, eliminando a fila de espera para consultas oncológicas, um problema antigo que afetava a qualidade de vida de muitos pacientes da região.
A secretária da Saúde do Estado da Bahia, Roberta Santana, celebrou o feito, destacando a importância da estrutura para a população. “O Hospital Costa das Baleias representa um avanço fundamental para o sistema de saúde do Extremo-Sul. Zerar a fila de consultas oncológicas em apenas quatro meses é uma conquista que demonstra nosso compromisso em garantir o acesso rápido e eficaz ao tratamento de câncer”, afirmou.
O diretor-geral do HECB, Marco Antônio Andrade, também ressaltou o impacto positivo da unidade na região. “A equipe está comprometida em oferecer um atendimento de excelência. A combinação de tecnologia de ponta com uma equipe altamente capacitada tem permitido que alcancemos resultados expressivos em pouco tempo, e este é apenas o começo”, disse.
O Hospital Estadual Costa das Baleias foi inaugurado com o objetivo de atender uma demanda reprimida de 21 municípios e mais de 800 mil habitantes, oferecendo uma gama de especialidades, como cardiologia, oncologia, neurologia e traumatologia, todas via SUS, reforçando a missão de melhorar a assistência médica no Extremo-Sul da Bahia.
Brasil vive terrorismo climático, diz Marina Silva
Foto: Lula Marques / Agência Brasil |
Ela ressaltou que é fundamental que todos os agentes públicos que já estão mobilizados continuem agindo, porque há uma intenção por trás dessas ações. Segundo a ministra, apenas dois estados não estão passando por seca. Ela defendeu pena mais rígida para quem comete esse tipo de crime. Atualmente a pena varia de um a quatro anos de prisão.
“Não é possível que diante de uma das maiores secas de toda a história do nosso continente e do país, e com a proibição existente, que as pessoas continuem colocando fogo. Isso causa grande mal à saúde pública, ao meio ambiente, aos nossos sistemas produtivos e só agrava o problema da mudança do clima. Quando você tem uma situação em que sabe que colocar fogo é como se estivesse acionando um barril ou um paiol de pólvora, isso é uma intenção criminosa”, disse.
Marina lembrou que 17 pessoas já foram presas e há 50 inquéritos abertos. Para a ministra, é provável que haja pessoas por trás incentivando os crimes, o que pode ser descoberto com investigações e trabalho de inteligência da Polícia Federal (PF). Ela comparou ainda os incêndios criminosos com a tentativa de golpe no dia 8 de janeiro de 2023.
“Por isso é tão importante o trabalho da PF. É preciso continuar investigando com trabalho de inteligência combinado, porque é aí que vamos poder descobrir de onde vem essa motivação. Eu estou praticamente comparando o que está acontecendo ao dia 8 de janeiro. São pessoas atuando deliberadamente para criar o caos no Brasil, tocando fogo nas florestas e nas atividades produtivas das pessoas”.
A ministra ressaltou que o prejuízo em São Paulo já é de R$ 2 bilhões para os agricultores, principalmente os plantadores de cana-de-açúcar. Segundo ela, já são 900 mil hectares de áreas de agricultura e pecuária queimadas, 1,4 milhão de hectares em área de campo de pastagem e 1 milhão de hectares em áreas florestais.
“Uma floresta úmida não pega fogo, porque o fogo começa e a própria floresta consegue fazer com que se apague. Como já estamos vivendo os efeitos de mudança climática, provavelmente a floresta está perdendo umidade, como dizem os cientistas, e cerca de 32% dos incêndios estão sendo feitos intencionalmente para degradar a própria floresta”, analisou.
Rui Costa intensifica agenda eleitoral na Bahia, mas despreza Geraldo Jr.
Ministro esteve em Ilhéus e Itabuna neste final de semana |
Na noite de sexta (13), Rui fez uma caminhada ao lado da candidata do PT em Ilhéus, Adélia Pinheiro. Lá, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) e o senador Otto Alencar (PSD) tentam convencer o prefeito Mário Alexandre (PSD) a retirar da disputa o ex-secretário municipal de Gestão Bento Lima (PSD), para que haja a união em torno da petista, tática que visa, inclusive, estancar o crescimento do concorrente da oposição, o empresário Valderico Júnior (União).
Já no sábado (14), pela manhã, o ministro participou de uma carreata ao lado do prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD), e de outras lideranças petistas, a exemplo do deputado estadual Rosemberg Pinto. Lá, a base do governo está mais unida em torno da reeleição do gestor, apesar da candidatura do deputado estadual Pancadinha, que, embora seja da oposição, é filiado ao Solidariedade e tem o apoio do MDB, legendas da base, e até de parte do PT.
“O que eu vim dizer a vocês é que isso tudo o que fizemos aqui não pode parar. Ilhéus merece mais. Nós vamos, Adélia, juntos, se Deus quiser, projetar a cidade para seu futuro, para que seja referência de administração pública, de geração de emprego e turismo para o país inteiro”, afirmou Rui em Ilhéus. “Itabuna não pode parar e o governo de Augusto precisa continuar”, discursou o ministro em Itabuna.
No dia 9, Rui Costa esteve em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, para evento de campanha do candidato do PT e ex-prefeito Luiz Caetano, e em Valença, onde reforçou o apoio ao ex-deputado Marcos Medrado, hoje filiado ao PV, que tenta este ano ser eleito prefeito do município do Baixo Sul.
Mas o ministro segue distante da agenda eleitoral do vice-governador Geraldo Júnior (MDB) em Salvador, o que provoca incômodo entre aliados do emedebista, a exemplo da deputada federal Lídice da Mata (PSB), uma das coordenadoras da campanha.
*Planos futuros*
Antes de a disputa eleitoral começar oficialmente, Rui tinha dito à imprensa que não teria tempo, por conta dos compromissos em Brasília, onde é braço direito do presidente Lula (PT), de participar presencialmente da campanha na capital. A presença do petista na campanha do emedebista, dessa forma, se daria mediante gravações para a propaganda eleitoral de rádio e TV, como já ocorreu.
O único ato público ao lado de Geraldo Júnior até aqui foi a presença na convenção que confirmou a candidatura do emedebista, mas antes do início da campanha. Vale lembrar que a candidatura do vice-governador foi arquitetada pelo senador Jaques Wagner (PT), enquanto Rui defendia o nome do presidente da Conder, José Trindade (PSB).
Segundo lideranças do PT ouvidas neste sábado (14) e domingo (15) pelo *Política Livre*, a estratégia de Rui é se “descolar” da derrota em Salvador, onde o prefeito Bruno Reis (União) deve vencer com folga no primeiro turno, enquanto se aproxima da disputa em municípios importantes e nos quais as chances de vitória são maiores.
A estratégia mira também se fortalecer politicamente para 2026, quando o ministro planeja ter um espaço na chapa majoritária para concorrer ao Senado. Das duas vagas, apenas uma está em jogo, pois Wagner já disse que vai disputar a reeleição. A outra é almejada principalmente pelo atual senador Ângelo Coronel, que pleiteia o direito à reeleição, por Rui e pelo Avante, comandado pelo ex-deputado federal Ronaldo Carletto.
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