Governo lança cartão de crédito e débito exclusivo para MEIs

O ministro Márcio França (Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte)
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançou nesta segunda-feira (16) um cartão de crédito e débito para os MEIs, os microempreendedores individuais.

O lançamento do cartão aconteceu durante evento em um hotel de Brasília com a presença do ministro Márcio França (Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte) e da presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.

O evento chegou a constar na agenda do presidente Lula, mas ele cancelou sua participação momentos antes do início. O presidente está reunido com ministros para tratar de medidas de combate aos incêndios florestais, em diversas regiões do Brasil.

O chamado Cartão MEI será exclusivo para os microempreendedores individuais. Ele funciona como débito e crédito. O Banco do Brasil afirma que ele terá como vantagens a anuidade zero e parcelamento de compras, para facilitar o controle financeiro e o fluxo de caixa dos pequenos negócios.

A instituição também acrescenta que o cartão simplifica o pagamento de contas e possibilita o parcelamento de faturas.

“Além destes benefícios financeiros, o Cartão MEI proporciona capacitação empreendedora gratuita por meio da Liga PJ. Os clientes também têm acesso da plataforma Universo Ourocard, onde podem ganhar prêmios ao participar de desafios e jogos”, informou o banco, em nota.

O governo Lula também acrescenta que o novo cartão ajuda a promover a “formalização”. Diz, ainda, que ele vem personalizado com nova logomarca exclusiva MEI. Além disso, há um QR Code que redireciona ao Portal do Empreendedor.

Em sua fala, o ministro Márcio França lembrou que o formato atual de MEI e de Simples foi criado por Lula em seus primeiros mandatos e que hoje reúne mais de 22 milhões de CNPJs (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica). Esse montante representa 99% de todas as empresas brasileiras, ainda segundo o ministro.

Renato Machado/Folhapress
Horti&Frut a preço de custo é no Supermercado e Cesta Básica dI Maínha


Brasil e China organizam reunião em Nova York sobre proposta conjunta de paz para Ucrânia

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a China estão organizando uma reunião em Nova York, na semana da Asssembleia-Geral da ONU (Organizações das Nações Unidas), para divulgar a proposta conjunta dos dois países de um plano de paz para a Ucrânia.

O plano foi anunciado em maio, durante uma visita do assessor internacional de Lula, Celso Amorim, a Pequim. O documento foi assinado por Amorim e por Wang Yi, ministro das Relações Exteriores da China.

Ele consiste em seis pontos, entre os quais a realização de uma conferência internacional de paz “que seja reconhecida tanto pela Rússia quanto pela Ucrânia, com participação igualitária de todas as partes relevantes”.

A proposta também engloba a rejeição ao uso de armas de destruição em massa e aos ataques contra usinas nucleares —e rechaça a “divisão do mundo em grupos políticos ou econômicos isolados”.

“Agora é uma continuação disso, para estender o apoio [à iniciativa] baseado principalmente no Sul Global”, disse Amorim à Folha.

Os termos do documento divulgado por Brasil e China em maio foram rejeitados pelo presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, e por aliados de Kiev no Ocidente. Em linhas gerais, estes consideram que a abordagem sino-brasileira premia a Rússia e autorizaria o governo de Vladimir Putin a anexar territórios ocupados.

Na semana passada, Zelenski chamou de destrutiva a iniciativa encampada por Brasília e Pequim.

A organização do evento em Nova York está sendo acompanhada de perto pelo Palácio do Planalto. O encontro deve ocorrer na manhã de 27 de setembro, uma sexta-feira.

A relação de governos convidados não foi divulgada, mas, de acordo com Amorim, o foco é o chamado Sul Global [países em desenvolvimento]. Nem Rússia nem Ucrânia —as partes diretamente envolvidas na guerra— integram a lista.

De acordo com Amorim, a expectativa é que entre 15 e 20 países estejam representados no nível ministerial.

Lula já não estará em Nova York no dia da reunião. No caso do Brasil, uma das possibilidades é que Amorim participe ao lado do chanceler Mauro Vieira.

Ao anunciar um plano conjunto com a China, na prática o governo Lula também marcou distância de uma conferência de paz realizada na Suíça em junho.

Nos meses que antecederam o encontro, realizado no complexo hoteleiro de Bürgenstock, em Lucerna, houve intensa pressão do lado suíço para que o Brasil participasse ao menos no nível de chanceler.

No final, Lula escalou apenas uma observadora para o encontro, a embaixadora do país na Suíça, Cláudia Fonseca Buzzi. O governo tampouco endossou a declaração final da conferência de paz, que tratava o conflito como uma guerra “da Federação Russa contra a Ucrânia” que continua a causar “sofrimento humano e destruição em larga escala”.

Amorim vê o processo de paz suíço como o desfecho de uma série de conferências iniciadas em 2023 em Copenhague que, na prática, repetiram uma fórmula de paz proposta por Zelenski. Isso contribuiu para o fracasso do processo, na visão do assessor internacional.

Antes mesmo de assumir seu terceiro mandato, Lula tinha planos de exercer um papel de mediador na guerra iniciada em 2022.

O petista deu nos primeiros meses de governo uma série de declarações que foram criticadas nos Estados Unidos e na Europa por serem, na visão desses países, pró-russas.

Ele atribuiu igual responsabilidade a Putin e Zelenski pelo início da guerra e, num dos momentos mais tensos da sua relação com os EUA, chegou a declarar que os americanos incentivavam o conflito.

Com o passar o tempo, o assunto perdeu importância na agenda de Lula e foi menos abordado em discursos. A iniciativa de Amorim em Pequim recolocou a guerra da Ucrânia em posição de destaque.

Nesta segunda-feira (16), o presidente voltou a tratar da guerra durante discurso na formatura do Instituto Rio Branco, a escola do Itamaraty para preparação de diplomatas.

Ele disse que, no momento atual em que o mundo aborda a transição verde como uma prioridade, o Brasil tem uma oportunidade histórica por causa do seu potencial na área de energia.

“É porque o Brasil, em se tratando de energia, é um país imbatível. Basta que a gente seja grande, pense grande, acorde e transforme o sonho em realidade. Por isso que estamos fazendo com que essa coisa da transição energética seja para nós um novo momento do Brasil se desenvolver, crescer, se apresentar ao mundo de cabeça erguida, sem complexo de vira-lata, de inferioridade”, disse.

“Por isso é importante o Brasil não participar da guerra da Ucrânia e da Rússia. Por isso que é importante o Brasil dizer: ‘nós queremos paz, não queremos guerra’. Aqueles que querem conversar conosco poderiam ter conversado conosco antes da guerra. Por isso é que repudiamos massacre contra mulheres e crianças na Palestina, da mesma forma que repudiamos o terrorismo do Hamas.”

Ricardo Della Coletta, Folhapress

Navio naufraga em Pernambuco e autoridades buscam 5 desaparecidos

Quatro tripulantes foram resgatados pelo Navio Rebocador de Alto Mar Cormoran e estão em bom estado de saúde. Outros cinco tripulantes seguem desaparecidos

O navio de transporte de carga Concórdia naufragou na noite deste domingo, 15, a aproximadamente 8,5 milhas náuticas (cerca de 15 quilômetros) de Ponta de Pedras, no município de Goiana, em Pernambuco, segundo a Marinha. Quatro tripulantes foram resgatados pelo Navio Rebocador de Alto Mar Cormoran e estão em bom estado de saúde. Outros cinco tripulantes seguem desaparecidos.
A Marinha acionou a estrutura do Serviço de Busca e Salvamento (Salvamar Nordeste), coordenando a operação de busca e salvamento no litoral pernambucano, empregando o Navio-Patrulha Macau, subordinado ao Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Nordeste, e a Aeronave H-36 da Força Aérea Brasileira.

"Foi emitido um aviso aos navegantes e realizado contato com a comunidade marítima, a fim de ampliar a divulgação sobre o ocorrido e alertar as embarcações que estejam navegando em áreas próximas do ocorrido para apoiar nas buscas", disse a autoridade marítima.

Leia Também: Casa desaba no Rio deixando um ferido e uma pessoa desaparecida

Ipiaú: Policias militares prendem três supeitos por tráfico de entorpecentes na Praça do Cinquetenário

Por volta das 23 horas, do dia 15/09 (domingo), após informações passadas pela Central de Operações, a guarnição  do PETO (Pelotão de Emprego Tatico Operacional) da 55ª CIPM, deslocou à Praça Cinquentenário, nesta cidade de Ipiaú, a fim de averiguarem as informações de que 03(três) homens estavam fazendo comércio ilícito de entorpecentes naquele local; ao chegar no local, a guarnição avistaram os suspeitos e procederam com a devida abordagem e encontrando substâncias análogas a cocaína e maconha, bem como uma quantia em dinheiro.

•09 pinos com substância análoga a cocaína;
•06 porções de substância análoga a maconha;
•03 buchas de substância análoga a maconha;
•R$ 402,00 (quatrocentos e dois reais)em espécie.

Todo o material, juntamente com os envolvidos, foram conduzidos e apresentados à Depol de Ipiaú, para que fosse registrada a ocorrência.

Fonte: Ascom/55ª CIPM

Repasses para universidades estaduais chegam a R$ 2,3 bilhões em 2024

                           Repasses para universidades estaduais chegam a R$ 2,3 bilhões em 2024
 
O Governo do Estado tem uma previsão de repasse total de R$ 2,3 bilhões, este ano, para as Universidades Estaduais (Uneb, Uefs, Uesc, Uesb). Os recursos são destinados a área de pessoal, ações e obras das quatro Universidades Estaduais da Bahia (Uebas). O valor representa um aumento de 35% em relação ao montante repassado para as Uebas, no ano passado (R$ 1,7 bilhão).

Com relação à área de pessoal das universidades, os docentes tiveram, em 2023, ganhos que variaram entre 6,63% e 9,32%, a depender do cargo e do nível que ocupam nas suas carreiras. Este ano, os professores das universidades estaduais já receberam reajustes que perfazem 6,97% de aumento (4% de reajuste linear para todos servidores públicos do estado, somado a um reajuste complementar para categoria de 2,82%).

Os números demonstram o compromisso do governo baiano com o ensino superior estadual e com categoria de docentes, com aumento nos repasses para as universidades e reajustes para os professores. Outro aspecto que demonstra a valorização da categoria são os avanços nas carreiras.

Avanços

Nos últimos dois anos (2023 e 2024), o Governo do Estado concedeu um total de 1.127 avanços nas carreiras dos professores das universidades baianas (sendo 830 promoções, 297 progressões). As promoções geraram ganhos nas remunerações dos docentes que variam entre 7,83% e 9,69%, dependendo do cargo e do nível que ocupam. Já as progressões nas carreiras geraram um ganho de 7,60%.

O Governo concedeu, ainda, dedicação exclusiva para docentes do ensino superior. Apenas em 2024, foram 407 docentes que migraram para dedicação exclusiva. Professores que ascenderam para DE percebem um incremento de 50% nas suas remunerações. 

Atualmente, o quadro de professores das Universidades Estaduais é formado por 66% de docentes com Dedicação Exclusiva (DE), indicador importante na qualificação do ensino. 

Reuniões

A partir de abril de 2024, foram retomadas as reuniões com as Associações dos Docentes (AD’s), com o objetivo de dialogar sobre demandas e propostas da categoria, com ênfase nas propostas de reajuste salarial.

Desde então, foram realizadas sete reuniões (23/04, 24/05, 14/06, 10/07, 01/08, 19/08, 26/08 e 11/09). Durante os encontros, além das tratativas sobre pontos de pauta da categoria, foram avaliadas alternativas de reajuste apresentadas pelos representantes das AD’s e do governo, num processo de construção de propostas que permanece aberto e com próxima reunião já agendada para o dia 19 de setembro.

É importante destacar que todas as propostas que se encontram em avaliação pelas partes só terão os seus efeitos implementados a partir de 2025, estando, portanto, o cronograma das referidas reuniões transcorrendo em prazo regular para a sua conclusão e efetivação.

Fonte: Ascom SEC e Saeb





Novas viaturas e equipamentos de análise reforçam o trabalho do Departamento de Polícia Técnica da Bahia

Novas viaturas e equipamentos de análise reforçam o trabalho do Departamento de Polícia Técnica da Bahia
Para agilizar os atendimentos periciais e aprimorar a gestão de casos investigativos, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) entregou, nesta segunda-feira (16), 10 novas viaturas do tipo rabecão e dois cromatógrafos ao Departamento de Polícia Técnica (DPT), em um investimento total de R$ 3,8 milhões. A cerimônia de entrega, realizada na sede do DPT, na Avenida Centenário, contou com a presença de autoridades e representantes da segurança pública.
Os novos veículos têm como objetivo otimizar o transporte de corpos e materiais de cena de crime, proporcionando uma resposta mais ágil em emergências e na coleta de evidências. As viaturas rabecão são essenciais para o deslocamento seguro de corpos e provas, reduzindo o tempo de resposta nas investigações e preservando a integridade das evidências.
O secretário da SSP, Marcelo Werner, ressaltou a importância desses recursos. “As novas viaturas aumentam nossa capacidade de mobilização e eficiência em campo, o que melhora a preservação de evidências e possibilita um atendimento mais rápido a um maior número de ocorrências."


Os veículos adquiridos serão destinados às macrorregionais Recôncavo, Chapada, Mata Sul, Oeste, Nordeste, Extremo Sul e Planalto, uma ficará na Coordenadoria Regional de Alagoinhas e duas serão destinadas ao Instituto Médico Legal, em Salvador.

Tecnologia
Além das viaturas, os cromatógrafos entregues representam um avanço significativo na análise pericial, especialmente em exames de alcoolemia. Cecília Bandeira, Diretora Geral do DPT, destacou: “Esses cromatógrafos permitem resultados mais rápidos e precisos, fundamentais para investigações de crimes relacionados à embriaguez, agilizando o processo judicial e fortalecendo o suporte às autoridades.”

DPT
O Departamento de Polícia Técnica (DPT) desempenha um papel essencial na Segurança Pública, oferecendo suporte técnico em investigações criminais por meio de perícias em locais de crime, exames balísticos, análises químicas e testes laboratoriais. Sua atuação garante a coleta, preservação e integridade das evidências científicas, acelerando a resolução de casos e fortalecendo o trabalho policial e o sistema judicial.

Repórter: Tácio Santos/GOVBA

IBIRATAIA: Sandro Futuca realiza a maior carreata de todos os tempos

Com tantos números quinze na tarde de domingo, 15, as 15 horas o time do 15 certamente se preparou para um grande evento e foi.

A coligação “O melhor pra Ibirataia” realizou uma carreata histórica na cidade, a maior de todos os tempos e nem o auxílio de um drone foi capaz de registrar a presença total de participantes.

O evento partiu do alto da prefeitura, percorreu ruas da cidade com show de luzes, buzinas e uma adesão surpreendente.
A alegria tomou conta das pessoas, dos gestos nas casas em geral por onde a carreata passava.

Centenas de carros, motos, bicicletas aderiram ao trajeto e até a pé, uma multidão seguiu firme durante todo o persurso, trocando acenos, olhares de aprovação, fazendo bonito em apoio a Sandro Futuca e Caio Pina.
O encerramento foi ainda mais contagiante na Praça 7 de setembro, por volta das 19h30 quando o povo ouviu e abraçou os candidatos.

"O que era pra ser uma carreata se tornou uma grande festa, uma demonstração de que Ibirataia já decidiu seu futuro, agradeço ao povo de Ibirataia, Algodões, Tesourinhas, Entroncamento e zona rural. Vocês abrilhantaram nosso evento e é por vocês que daremos sempre nosso melhor!”, garante Futuca.

PF desarticula esquema milionário de fraudes previdenciárias

O prejuízo decorrente desses benefícios com fraude confirmada é superior a R$ 2,5 milhões aos cofres públicos

Teresina/PI.  A Polícia Federal, em ação conjunta com a Coordenação Geral de Inteligência da Previdência Social (CGINP), deflagrou nesta segunda-feira (16/9), a Operação Nobody para desarticular esquema criminoso especializado na prática de fraudes previdenciárias com saques de benefícios de titulares fictícios e pessoas já falecidas.

Policiais federais cumprem cinco mandados judiciais, sendo três mandados de prisão temporária e dois de busca e apreensão em Teresina/Pl. As ordens judiciais foram expedidas pelo Juízo da 3ª Vara Federal da capital piauiense.

A investigação teve origem a partir de uma operação realizada pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado - Greco da Polícia Civil do Piauí, em 2019, contra um grupo criminoso que atuava na falsificação de documentos de identidade em Teresina.

Os documentos pessoais fraudados eram utilizados para solicitar Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social- BPC-LOAS junto ao INSS. Um dos investigados saca mensalmente benefício de pessoa fictícia e inclusive já havia sido preso em flagrante anteriormente pela PF, no momento em que tentava sacar outro tipo de auxílio.

Até o momento, a investigação identificou 107 benefícios atrelados ao esquema, dos quais em 37 há comprovado recebimento pós óbito ou indícios/fraude referentes a pessoa fictícia. O prejuízo decorrente desses benefícios com fraude confirmada é superior a R$ 2,5 milhões aos cofres públicos.

Os envolvidos poderão responder pelos crimes de estelionato, associação criminosa, falsidade ideológica e uso de documento falso, além de outros que possam ser identificados ao logo do processo investigatório.

Comunicação Social da Polícia Federal no Piauí

PF e RF prendem cinco pessoas por tráfico de drogas

 Nas ações, foram apreendidos mais de 16 kg de drogas no Aeroporto Internacional de São Paulo

Guarulhos/SP. A Polícia Federal, em ação conjunta com a Receita Federal, prendeu entre os dias 13 e 15/9, em ações distintas, 5 passageiros de voos internacionais transportando cocaína e haxixe. Nas ações, foram apreendidos mais de 16 kg de drogas, cujos destinos eram a Espanha, Nigéria, Holanda, França e Brasil.
Policiais federais, que fiscalizam passageiros e bagagens com o auxílio de cães farejadores, prenderam três suspeitos: Um nigeriano que ocultava 10 volumes, costurados à sua bermuda, contendo mais de 3 kg de cocaína; um brasileiro que foi flagrado usando uma cinta onde estavam costurados pacotes contendo 3 kg de cocaína e, em fundos falsos forjados na mala de viagem e uma brasileira que ocultava quase 3 kg da mesma droga.
Em outra ação, realizada por policiais federais que fiscalizam, com o auxílio do scanner corporal, os passageiros que passam pelo controle migratório, ocorreu a prisão em flagrante de um brasileiro que ocultava 1 kg de cocaína, dentro de volumes fixados aos seus tornozelos.
Por fim, servidores da Receita Federal, ao fiscalizarem os passageiros e suas bagagens, que desembarcaram de voo proveniente de Portugal, encontraram dentro de fundo falso, forjado na mala de um brasileiro, quase 7 kg de haxixe. O suspeito foi conduzido à delegacia da PF onde foi preso. Os presos serão apresentados à Justiça Federal onde poderão responder pelo crime de tráfico internacional de drogas.
Comunicação Social da Polícia Federal em São Paulo
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Lula já recebeu 2.300 presentes, de adornos de países árabes a violão do Coldplay

O presidente Lula (PT) recebeu um total de 2,3 mil presentes nos primeiros 18 meses de seu governo, que tiveram como origem governos estrangeiros, artistas famosos e pessoas comuns.

A lista inclui desde canetas brindes, oferecidas por empresas e associações, a esculturas e obras de arte, itens históricos e um violão dado pelo músico Chris Martin, da banda Coldplay.

Lula também recebeu presentes de países árabes, os mesmos que deram as joias para Jair Bolsonaro (PL), que se tornaram alvo de investigação.

O atual governo, no entanto, busca evitar a polêmica, esclarece que não são objetos luxuosos e acrescenta que esses itens estão em processo de incorporação ao patrimônio público.

A relação dos presentes recebidos por Lula até junho deste ano foi obtida por meio da Lei de Acesso à Informação. Ela é dividida em acervo bibliográfico (livros, periódicos, folhetos) e acervo museológico, com os demais itens.

A lista contém itens que, à primeira vista, poderiam ser alvo de polêmica. Assim como Bolsonaro, o atual presidente recebeu um relógio de mesa do governo dos Emirados Árabes Unidos.

O presente dado ao ex-mandatário se tornou também alvo das investigações, por ser cravejado de diamantes. Ele teria sido incorporado ao acervo pessoal de Bolsonaro.

Já o governo Lula diz que o presente recebido pelo atual chefe do Executivo não apresenta as mesmas características luxuosas.

“Os presentes oferecidos pelo governo dos Emirados Árabes Unidos foram registrados logo que chegaram à Presidência da República e se encontram sob a responsabilidade da Diretoria de Documentação Histórica”, disse em nota a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência).

“O relógio de mesa não é cravejado de diamantes ou de outras pedras preciosas, portanto, em nada se assemelha aos presentes recebidos pela gestão anterior. O relógio de mesa, inclusive, está pré-selecionado para ser incorporado ao patrimônio público”, completa.

Outro item recebido dos Emirados Árabes Unidos é descrito na relação apenas como uma “caixa”. O governo Lula afirma que se trata de uma caixa de tâmaras.

Lula também recebeu dezenas de presentes de outros governos estrangeiros, como um cântil de Portugal; um relógio do governo da Finlândia; esculturas de países como Colômbia, Arábia Saudita, Venezuela e Índia; uma caneta-tinteiro da Romênia, etc.

Entre autoridades, empresas e outras instituições, o país estrangeiro que mais entregou presentes para Lula foi a China –principal parceiro comercial do Brasil. Foram um quimono, miniaturas de carros e navios, um conjunto de chá, vasos e bolsas.

Um dos presentes dados ao casal Lula e Rosângela da Silva, a Janja, foi um violão do músico da banda Coldplay Chris Martin, quando eles se encontraram no Rio de Janeiro em março do ano passado. O instrumento está assinado por todos os integrantes da banda e tem uma dedicatória: “Para Lula e Janja, com amor, Coldplay”.

A Folha questionou o Palácio do Planalto especificamente qual a destinação dada ao instrumento e se ele seria incorporado ao patrimônio público ou ao acervo de Lula. Não houve resposta específica para esse item.

O governo Lula afirma, de maneira geral, que a definição do acervo privado do presidente deve ser concluída até o final do seu mandato, como determina a legislação. Acrescenta que todos os itens estão sendo devidamente registrados, incluindo a eventual movimentação desses objetivos.

“Alguns desses bens se encontram em ambientes dos Palácios do Planalto e Alvorada, o que é permitido pela legislação em vigor. Tal utilização é temporária, pois a destinação definitiva se dará ao final do mandato”, afirma a nota.

O governo também afirma que, assim como a destinação dos itens, o valor será definido no final do mandato presidencial.

Mais da metade dos presentes recebidos por Lula vieram de populares, que enviam ao Palácio do Planalto ou quando encontram a comitiva presidencial em algum local.

Foram entregues bandeiras, canecas, lenços, toalhas, bonecos, bonés, imagens de santos, cachaça, camisetas, uma enxada, desenhos, suplemento alimentar, turbante, prendedor de cabelo, rede para dormir, entre outros.

Fã de futebol, Lula também ganhou 27 camisas de times, seja de populares, de autoridades ou dos próprios clubes. Enviaram camisas diretamente para Lula o Internacional de Porto Alegre, o Santos, a Portuguesa Santista e o Palmeiras.

Os presentes para presidentes da República se tornaram alvo de polêmica e disputa, desde a revelação de que Bolsonaro recebeu joias da Arábia Saudita, em março do ano passado.

A Polícia Federal indiciou o ex-presidente e afirmou em relatório que houve desvio ou tentativa de desvio de itens cujo valor de mercado chega a R$ 6,8 milhões.

Mais recentemente, o TCU (Tribunal de Contas da União) decidiu que Lula poderia permanecer com um relógio dado a ele de presente em 2005, durante o seu primeiro mandato, abrindo assim brecha para rediscutir o caso do recebimento das joias pelo ex-chefe do Executivo federal.

Marianna Holanda e Renato Machado/Folhapress

Movimentos de renovação política tomam rumos diferentes após uma década

Movimentos de renovação política, que nasceram entre a ebulição das ruas em 2013 e os anos que vão da deflagração da Operação Lava Jato até a vitória de Jair Bolsonaro (PL), em 2018, tomaram rumos diferentes ao longo de quase uma década.

Alguns saíram de cena, mas houve quem se justificasse publicamente antes de fechar as portas, como a Raps (Rede de Ação Política pela Sustentabilidade). “Organizações devem responder aos desafios de seu tempo. Desde nossa fundação, o mundo mudou e o Brasil também”, afirma carta divulgada em março.

Houve também quem reconhecesse uma desidratação, como o movimento Acredito, que nasceu em 2017, viu minguarem as doações ao longo do tempo e ficou sem estrutura para 2024.

“A gente ficou sem braço, sem apoio, sem grana, ficou complicado. Mas não acabou. Queremos voltar com força total a partir do ano que vem, mirando a eleição de 2026”, diz Iuri Belmino, coordenador nacional.

Ele enxerga um arrefecimento das iniciativas de renovação em geral e discursos perdendo força na sociedade. “A gente viu que não basta ser uma nova política, tem que ser uma boa política também”, avalia.

Belmino entende, contudo, que o Acredito mantém o papel de atrair uma juventude que vê nos movimentos uma forma mais palatável e atrativa de entrar na política do que nos partidos. “A ideia é desmistificar essa coisa de que os partidos são ruins e mostrar que são importantes”, diz ele, que é filiado ao PSB.

Outros grupos seguem atuantes e envolvidos com as eleições municipais, como o movimento Livres e o RenovaBR, que prefere se apresentar como uma escola de formação política.

“Agora o foco não é apenas pessoas emergentes e que nunca tiveram contato com a política. Acho que o conceito evoluiu e o importante é formar bons líderes”, diz a diretora-executiva do RenovaBR, Bruna Barros.

A entidade passou a oferecer também uma formação continuada para representantes eleitos ou mesmo para pessoas que exercem funções como a de secretário. Segundo o Renova, mais de 1.400 pessoas que passaram por algum curso do movimento estão disputando cargos neste ano.

Já o diretor-executivo do Livres, Magno Karl, afirma que no começo, em 2018, havia uma “inclinação para fornecer ideias para políticos que já eram liberais” e compartilhavam a mesma visão de mundo.

“Nesses seis anos, entendendo que somos uma minoria na política e na sociedade, a gente foi ficando mais aberto para encontrar políticos de todas as orientações ideológicas”, afirma ele.

“Hoje oferecemos cursos gratuitos no nosso site para formação de pessoas que já são liberais como nós. Mas, em termos de políticas públicas, ampliamos o leque de pessoas com quem conversamos. Por acreditar que, no fim das contas, o que importa são as ideias.”

A cientista política Priscila Schmitz, que estuda movimentos suprapartidários no Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), considera que hoje existe mais proximidade entre grupos e partidos, com relações de mutualismo e cooperação.

Ela lembra que os grupos que lá atrás nasceram sem vínculos com legendas tradicionais e com o selo da renovação política chegaram a despertar a desconfiança dos partidos e cita o episódio em que o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) se referiu aos movimentos como “partidos clandestinos”.

Schmitz argumenta, porém, que os coletivos se tornaram parceiros das siglas, já que atuam em frentes historicamente abandonadas por elas, como a formação e o recrutamento de quadros para eleições. Embora a lei defina uma reserva de dinheiro do fundo partidário para formação, o recurso não tem sido aplicado pelas siglas, de acordo com a cientista política, e os movimentos preencheram esse vácuo.

Para a especialista, o saldo da proliferação de movimentos pode ser considerado positivo. “A gente pode até discutir a qualidade deles, e isso é outro debate, mas de fato são canais que estão minimamente preocupados em fortalecer valores democráticos e plurais”, afirma.

Karl, do Livres, sente que o movimento é parceiro de filiados que muitas vezes se sentem abandonados pelos próprios partidos. “Tem gente no interior do Brasil com chapas de vereadores que não têm nenhum apoio do partido e escrevem para a gente pedindo os cadernos de políticas públicas”, diz.

Ele se refere a um material lançado em março pelo movimento com 81 propostas e que já foi distribuído em dez estados para prefeitos, vereadores, dirigentes partidários e pré-candidatos.

Renova e Livres dizem que, com base em diálogo, aprenderam a navegar no ambiente de polarização. “O movimento busca diversidade no processo de seleção. E a ideia de fazer uma formação política em que você não vai estar falando somente com os seus amplia muito a visão de país”, afirma Bruna Barros.

A diretora acrescenta que o grupo abriga alunos de todos os espectros políticos e descarta influenciar a agenda de cada um. “Mas a gente favorece sempre uma política baseada em dados e evidências.”

Segundo Karl, no caso do Livres o movimento teve que ter “maturidade para entender que não é necessário optar por Lula ou Bolsonaro”. “Não somos um partido, não precisamos de voto. Somos uma organização focada na difusão das nossas ideias liberais”, diz ele.

Já o MBL (Movimento Brasil Livre), que nasceu em 2014, mas rejeita ser incluído na fileira dos movimentos de renovação política, está reunindo assinaturas para se tornar um partido político, o Missão.

“O MBL sempre quis ser um partido. Do ponto de vista prático, não formal, o MBL já é um partido. O problema no Brasil é que a legislação [para se criar um partido] é impeditiva, custa muito”, reclama o coordenador nacional do MBL, Renan Santos.

“E o MBL não tem nenhuma relação com esses movimentos. Eles são uns grupos de rico, que ora colocam dinheiro em iniciativas de rapazes e moças que têm contatos com os ricos, ora são os próprios ricos brincando”, diz.

Santos afirma que o MBL tem mais de 50 candidatos nas eleições de outubro em diferentes regiões do país, muitos deles com alto engajamento nas redes sociais. “Todo mundo é fruto da Academia MBL [braço de formação]. E não há predileção por uma legenda. Depende do contexto regional.”

“São candidaturas fortes, sem ser Lula ou Bolsonaro. Esse é o segredo. Nós não somos nem um nem outro. E isso dá o tom do que vai ser o nosso partido lá na frente”, completa.

Catarina Scortecci/Folhapress

Marçal passa a madrugada em hospital e diz que não agrediria idoso

Pablo Marçal (PRTB) passou a madrugada no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após levar uma cadeirada de José Luiz Datena (PSDB) depois de discussões no debate da TV Cultura.

Em resposta aos seguidores no Instagram, ele disse que sentiu dor ao respirar fundo ao deixar o debate e por isso foi para o hospital em uma ambulância.

Marçal contou ter recebido uma pancada na mão e sofrido uma fratura no sexto arco costal.

O candidato afirmou que não revidou a cadeirada porque jamais agrediria um idoso. Datena tem 67 anos e Marçal tem 37.

“Eu tenho controle emocional”, disse. “Aguento tudo. Ainda mais para servir o povo. É uma missão. Tem que aguentar gente cuspindo, ameaça, cadeirada”.

O candidato do PRTB provocou o apresentador nos blocos anteriores ao resgatar uma denúncia de assédio sexual contra Datena. O jornalista respondeu que o caso não foi confirmado pela polícia e acabou sendo arquivado pela Justiça. Disse ainda que o fato atingiu sua família e levou à morte de sua sogra.

“Senhoras e senhores, nós vamos às manchetes dos debates pela pior cena já vista em debates. Peço que se comportem para terminarmos bem o debate”, disse o mediador Leão Serva após a confusão, afirmando que a agressão foi um dos “eventos mais absurdos da história da TV brasileira”.

Cristina Camargo/Folhapress

Datena agride Marçal com cadeirada e é expulso de debate da TV Cultura " Assista o Vídeo "

O candidato José Luiz Datena (PSDB) agrediu Pablo Marçal (PRTB) com uma cadeirada em meio ao debate na TV Cultura, na noite deste domingo (15), após uma sequência de discussões. O primeiro foi expulso, e o segundo deixou o programa que reunia os postulantes à Prefeitura de São Paulo.

O debate foi interrompido imediatamente e voltou ao ar com os outros quatro participantes, que lamentaram o episódio e atribuíram a responsabilidade do ocorrido tanto a Datena quanto a Marçal.

O candidato do PRTB provocou o apresentador nos blocos anteriores ao resgatar uma denúncia de assédio sexual contra Datena. O jornalista respondeu que o caso não foi confirmado pela polícia e acabou sendo arquivado pela Justiça. Disse ainda que o fato atingiu sua família e levou à morte de sua sogra.

“Senhoras e senhores, nós vamos às manchetes dos debates pela pior cena já vista em debates. Peço que se comportem para terminarmos bem o debate”, disse o mediador Leão Serva após a confusão, afirmando que a agressão foi um dos “eventos mais absurdos da história da TV brasileira”.

O influenciador e autodenominado ex-coach demonstrou contrariedade com a continuação do debate sem sua presença e, em redes sociais, comparou o episódio aos atentados sofridos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2018 e por Donald Trump na atual disputa pela Presidência do Estados Unidos.

Marçal saiu do teatro para um hospital para receber atendimento por estar “ferido, com suspeita de fraturas na região torácica e muita dificuldade para respirar”, segundo nota de sua assessoria.

Segundo a equipe de resgate que levou o postulante ao hospital, ele reclamava de falta de ar e disse ter sido atingido na costela. Os socorristas constataram que Marçal estava com uma luxação em um dos dedos da mão.

Após a agressão, no quarto bloco, jornalistas que acompanhavam o debate de uma sala de imprensa se dirigiram à porta do estúdio, mas foram impedidos de seguir primeiro pela segurança do local e, depois, pela polícia. O debate foi realizado no Teatro B32, na avenida Faria Lima. O combinado era que não haveria plateia no teatro e, por isso, os jornalistas acompanhavam o embate do lado de fora.

O influenciador e autodenominado ex-coach demonstrou contrariedade com a continuação do debate sem sua presença e, em redes sociais, comparou o episódio aos atentados sofridos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2018 e por Donald Trump na atual disputa pela Presidência do Estados Unidos.

Marçal saiu do teatro para um hospital para receber atendimento por estar “ferido, com suspeita de fraturas na região torácica e muita dificuldade para respirar”, segundo nota de sua assessoria.

Segundo a equipe de resgate que levou o postulante ao hospital, ele reclamava de falta de ar e disse ter sido atingido na costela. Os socorristas constataram que Marçal estava com uma luxação em um dos dedos da mão.

Após a agressão, no quarto bloco, jornalistas que acompanhavam o debate de uma sala de imprensa se dirigiram à porta do estúdio, mas foram impedidos de seguir primeiro pela segurança do local e, depois, pela polícia. O debate foi realizado no Teatro B32, na avenida Faria Lima. O combinado era que não haveria plateia no teatro e, por isso, os jornalistas acompanhavam o embate do lado de fora.

“A minha vida é aberta, quem é bandido, acusado, condenado, quer mentir sobre seu passado”, afirmou o tucano acusando Marçal. Datena disse ainda que o influenciador continua sendo “ladrãozinho de banco”, em alusão a esquema que chegou a levar o rival a ser condenado em primeira instância.

Datena reagiu a Marçal, indignado com a acusação e afirmando que ele não tinha conhecimento do que falava. “Você foi condenado como bandidinho, ladrão de dados da internet. Isso [acusação] me custou muito para minha família. O que você fez comigo hoje foi terrível, e espero que Deus lhe perdoe”, disse.

Em sua vez, o candidato do PRTB chamou Datena de arregão. O apresentador, que usou a cadeira destinada a Marina Helena no cenário para acertar o oponente, já havia partido para cima de Marçal no debate anterior, realizado por TV Gazeta e Canal MyNews no dia 1º, mas sem chegar a agredi-lo.

Uma das razões para Datena ter saído do sério desta vez, como noticiou o Painel, foi o fato de ter sido chamado pelo influenciador de “Jack”, gíria comum nos presídios para se referir a estupradores.

Datena disse, já fora do local onde agrediu o rival neste domingo, que “infelizmente” perdeu a cabeça. O tucano afirmou que reagiu ao ter sido acusado de cometer o que jamais cometeu. Ele declarou ainda que pretende continuar na corrida eleitoral, afastando os rumores recorrentes de que desistiria.

Segundo assessores e candidatos que estavam no teatro, Marçal foi atingido no braço e chegou a se posicionar de volta no púlpito para seguir no debate, mas desistiu de continuar após consultar sua equipe.

Ainda de acordo com os relatos, antes da agressão, Marçal provocou Datena fora do microfone, e o apresentador teria se revoltado porque o tema da acusação de assédio envolve sua família.

Assessores afirmam que, após a agressão, seguranças entraram em cena para separá-los, mas Marçal fechou os punhos, provocando Datena para uma briga. O influenciador ainda teria dito ao tucano que iria colocá-lo na cadeia.

Antes do debate, em entrevista à imprensa, Datena comentou o fato de ter chorado no final da sabatina realizada pela Folha e UOL, na sexta-feira (13). “Eu choro, sorrio, se precisar dar porrada, dou porrada”, disse.

Ele também declarou que prefere a sua versão mais “light e humana” e garantiu que não reagiria a provocações de Marçal durante o debate.

“Você acha que vou bater nele ou apanhar? Isso aqui não é briga. Minha resposta vai ser o silêncio”, afirmou.

O debate transcorreu sob regras mais rígidas, motivadas pela pressão de adversários de Marçal insatisfeitos com o descumprimento de acordos por ele em encontros anteriores e a ausência de punições. A queixa era que ele usava os embates como palanque e ofuscava a discussão de propostas.

Durante a semana, contudo, o influenciador prometeu manter o estilo incendiário e provocativo contra os rivais, dizendo esperar que o programa deste domingo fosse “a maior baixaria de todos os tempos”.

O regulamento previa sanções como advertência e perda de tempo em caso de desobediência, chegando à pena de expulsão após a terceira infração. O debate não teve plateia, o que foi motivo de confusão em outras ocasiões, e os postulantes foram proibidos de manusear celulares, usar bonés e falar palavrões.

Em nota após o caso de violência, a Cultura disse lamentar a situação e declarou que todas as providências foram tomadas de acordo com as regras estabelecidas por escrito com as campanhas. Além disso, afirmou que o programa foi mantido mediante consulta e concordância dos demais candidatos.

A mais recente pesquisa Datafolha, de quinta-feira (12), mostrou Nunes (27%) e Boulos (25%) isolados na dianteira, em empate técnico, com Marçal (19%) recuando após um salto na rodada anterior. Tabata registrou 8% e Datena teve 6%. O próximo debate será o da RedeTV! e UOL, nesta terça (17), às 10h20.

OUTROS MOMENTOS DO DEBATE
Marina, que nos embates anteriores mantinha uma relação amistosa com o autodenominado ex-coach, reclamou que Marçal não endereçava perguntas diretamente a ela e preferia pedir para ela comentar um tema, o que a candidata disse ver como desrespeito.

O debate teve ainda embate direto entre Nunes e Boulos, que perguntou ao prefeito sobre o ar-condicionado quebrado no Hospital do Campo Limpo. Nunes tentou aproveitar uma proposta de Marçal para que Boulos comentasse, mas o deputado do PSOL reagiu dizendo que o prefeito é “confuso”.

O emedebista, então, afirmou que Boulos tem vários artigos e vídeos defendendo a liberação das drogas. “Isso acaba com as famílias, é terrível para os nossos jovens”, disse. O candidato do PSOL disse apenas defender a diferenciação entre usuário e traficante.

Boulos afirmou que Nunes construiu uma relação com empresas de transporte acusadas de lavar dinheiro para o PCC e lembrou o caso de quando o emedebista foi detido, em sua juventude, por dar um tiro na porta de uma boate.

Os candidatos também expuseram propostas para áreas como habitação, mobilidade, segurança pública, educação e saúde. Ao responderem, os oponentes de Nunes aproveitaram para criticar sua gestão.

Muitos dos postulantes usaram o espaço para avisar que estavam “subindo agora na rede social” alguma informação sobre os adversários, tentando levar o debate para além da TV e ampliar o engajamento em seus perfis.

Marçal apresentou um tom mais ameno no início do programa, apontando rivais como Datena e Nunes por não terem respondido diretamente às questões e dirigindo-se aos eleitores para dizer que “dá para fazer uma política diferente” e falando que é preciso “tirar esse consórcio comunista”.

Carolina Linhares , Carlos Petrocilo , Isabella Menon , Joelmir Tavares , Marcos Hermanson e Matheus Tupina/Folhapress

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FBI apura nova tentativa de assassinato contra Trump após tiros próximos a clube de golfe

Alvo de um atentado em julho, o candidato à Presidência dos Estados Unidos Donald Trump teve de ser retirado às pressas após uma troca de tiros próxima do clube de golfe em que ele estava, na Flórida, neste domingo (15), de acordo com comunicado divulgado pela campanha do Partido Republicano. O FBI, a polícia federal americana, apura nova tentativa de assassinato contra o ex-presidente.

Um suspeito foi detido. O filho do republicano, Donald Trump Jr., escreveu na rede social X que uma arma automática AK-47 foi encontrada próximo ao local.

“O FBI respondeu a um incidente em West Palm Beach, na Flórida, e está investigando o que parece ser uma tentativa de assassinato contra o ex-presidente Trump”, disse o órgão em comunicado.

O incidente ocorreu do lado de fora do Trump International Golf Course, em West Palm Beach, onde o republicano estava jogando golfe durante um dia de pausa na campanha presidencial, segundo a imprensa americana. O local fica próximo à sua residência em Mar-a-Lago.
De acordo com a Reuters, Trump enviou um e-mail para a lista de arrecadação de recursos para a campanha e disse: “tiros em minha vizinhança, mas antes que os rumores comecem a se espalhar, eu queria que vocês soubessem primeiro: ESTOU SEGURO E BEM!”.

Autoridades policiais disseram durante uma coletiva de imprensa que o atirador estava em alguns arbustos perto da propriedade do campo de golfe quando agentes do Serviço Secreto visualizaram um cano de um rifle nos arbustos.

De acordo com o jornal The Washington Post, agentes do Serviço Secreto levaram Trump para uma sala de espera do clube. Ele não foi ferido.

Os agentes trabalham em conjunto com o gabinete do xerife do condado de Palm Beach para investigar o caso, que ocorreu pouco antes das 14h no horário local (aproximadamente 15h em Brasília).

Segundo a Reuters, os agentes confrontaram o atirador e dispararam pelo menos quatro tiros contra ele por volta das 13h30 no horário local. O atirador então largou o rifle, duas mochilas e outros itens e fugiu em um carro. Uma testemunha disse à polícia que viu o atirador e conseguiu tirar fotos do carro e da placa do automóvel.

O episódio ocorre dois meses após Trump ser ferido numa tentativa de assassinato na Pensilvânia, em 13 de julho.

Em nota, a Casa Branca disse que o presidente Joe Biden e a vice Kamala Harris foram informados sobre a ocorrência e que ficaram “aliviados em saber que Trump está seguro”. “A violência não tem lugar na América”, escreveu a candidata democrata à Casa Branca em uma postagem no X.

A agência Associated Press informou que agentes do Serviço Secreto abriram fogo depois de verem uma pessoa armada perto do clube de golfe.

William D. Snyder, o xerife do condado de Martin, na Flórida, disse que agentes detiveram o suspeito enquanto ele dirigia para o norte em uma das principais rodovias interestaduais da Costa Leste dos EUA.

A área em que ocorreu a detenção estava fechada, e investigadores federais trabalhavam no local, de acordo com Snyder.

Em julho, Trump foi atingido de raspão na orelha direita e um apoiador do republicano foi assassinado em um atentado durante um comício. O atirador, identificado como Thomas Crooks, 20, foi baleado e morto por um agente do Serviço Secreto.

Na ocasião, o adversário de Trump na corrida eleitoral ainda era Joe Biden. Uma semana depois, o atual presidente desistiu de tentar a reeleição, abrindo caminho para que a vice-presidente Kamala Harris fosse alçada ao posto de candidata pelo Partido Democrata.

Após críticas por possíveis falhas de segurança, a então diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, entregou o cargo.

O atentado de julho teve implicações na corrida eleitoral. Desde então, Trump citou a ocorrência em diversos discursos de campanha. “Havia muito sangue e, de certa forma, eu me senti muito seguro, porque soube que Deus estava do meu lado”, disse o ex-presidente durante a convenção republicana que oficializou sua candidatura.

Após o atentado, a segurança de Trump foi reforçada, e o candidato chegou a fazer discurso atrás de um vidro à prova de bala, como em 21 de agosto na Carolina do Norte, um dos estados tidos como decisivos na corrida eleitoral pela sucessão de Joe Biden.

José Matheus Santos / Folhapress

Ministério da Defesa sugeriu ao Planalto excluir mulheres grávidas do serviço militar

O Ministério da Defesa do governo do presidente Lula (PT) sugeriu expulsar do serviço militar mulheres que engravidassem durante ou após o alistamento feminino voluntário, mostram documentos internos obtidos pela reportagem.

A regra foi incluída em minutas do decreto que permitiu, pela primeira vez, o alistamento militar de mulheres. A exclusão das grávidas não foi acatada pelo Palácio do Planalto, que pediu para a Defesa retirar o trecho do texto. O ministro da Defesa é José Múcio Monteiro.

Uma das minutas produzidas pela Defesa definia, no artigo 16, as situações em que as mulheres seriam excluídas das funções militares. “A desincorporação implicará na exclusão do serviço militar ativo e ocorrerá por […] gravidez confirmada por inspeção de saúde”, dizia o documento.

Em nota após a publicação da reportagem, o Ministério da Defesa negou que o texto final que cria o Serviço Militar Voluntário Feminino tenha sido corrigido pelo Palácio do Planalto.

“Após primeiras discussões internas, feitas pelo grupo de trabalho, o ministério consultou a Casa Civil, a Secretaria de Assuntos Jurídicos e a AGU, como parte do procedimento normal”, afirmou.

A medida exigiria que mulheres se submetessem a testes de gravidez em inspeções de saúde. A prática é frequente nas Forças Armadas antes da entrada delas em cursos de formação, sob a justificativa de verificar se a militar está apta a realizar testes físicos.

O artigo 17 da minuta definia que a militar grávida expulsa da Força teria o direito de manter a remuneração durante a gestação até 120 dias após o parto. Em caso de aborto natural ou feto natimorto, o prazo seria de 30 dias.

Os trechos estavam na segunda versão do decreto, de acordo com pessoas com conhecimento do assunto. A primeira minuta também falava da interrupção do serviço pela “militar que se encontrar em estado de gravidez durante o período de formação básica”.

Os documentos internos diziam ainda que a militar mulher seria excluída do serviço militar se adquirisse “condição de arrimo de família”, ou seja, se tornasse responsável pelo sustento familiar. A regra também foi retirada da versão final do decreto, assinada pelo presidente Lula em agosto.

O decreto que define regras para o alistamento militar masculino, publicado quatro meses após o início da ditadura militar (1964-1985), diz que os homens que se tornarem arrimos de família poderão ser dispensados da incorporação, sem obrigação.

As minutas foram criadas após discussões de um grupo de trabalho criado em abril pelo Ministério da Defesa. O colegiado era composto por militares da Marinha, do Exército, da Aeronáutica e do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.

Entre titulares e suplentes, o grupo possuía 21 pessoas. Nenhuma era mulher.

Um militar envolvido na criação do decreto disse à reportagem, sob reserva, que o objetivo era evitar que mulheres grávidas fossem submetidas a esforços físicos que pudessem comprometer a gestação.

As restrições também poderiam evitar que mulheres grávidas ficassem menos tempo no serviço militar do que em licença-maternidade, já que o trabalho no quartel dura, no mínimo, 12 meses, de acordo com esse militar.

Novas regras sobre o serviço militar feminino devem ser estabelecidas em portarias do Ministério da Defesa e das Forças Armadas até o início de 2025, quando será aberto o prazo para o alistamento inédito de mulheres.

O Congresso Nacional aprovou em 2015 uma lei que definia direitos para mulheres grávidas nas Forças Armadas. A proposta foi apresentada pelo governo Lula em 2009 e passou a ser considerada prioritária pela então presidente Dilma Rousseff (PT).

A lei estabelece direito a 120 dias de licença-maternidade, prorrogáveis por mais 60 dias. Os prazos eram menores no caso de adoção, que poderiam ser de até 135 dias (para filhos com menos de 1 ano) ou de até 45 dias (para filhos com mais de 1 ano).

Em setembro de 2022, o STF (Supremo Tribunal Federal) derrubou os trechos que definiam prazos distintos para mães gestantes e adotantes nas Forças Armadas.

“Não existe causa razoável para o tratamento desigual à mãe biológica e à mãe adotiva, impondo-se a prevalência do interesse da criança”, disse a ministra Rosa Weber, relatora da ação.

Em uma nota inicial sobre o tema, o Ministério da Defesa afirmou que as regras estabelecidas pela lei de 2015 valem também para as mulheres que entrarem no serviço militar a partir do próximo ano.

“A Lei nº 13.109/2015, que dispõe sobre a licença à gestante no âmbito das Forças Armadas, é a mesma lei que regula a situação de gravidez durante a prestação do serviço militar voluntário feminino”, disse.

A autorização para o alistamento militar feminino a partir de 2025 foi revelada pela Folha de S.Paulo em junho. O ministro da Defesa, José Mucio, decidiu permitir a entrada delas no serviço militar após conhecer o modelo das Forças Armadas do Chile, que possui 20% de seu efetivo composto por mulheres.

O alistamento feminino será voluntário e, depois da incorporação, elas serão obrigadas a cumprir as funções na caserna. O serviço militar tem duração de 12 meses prorrogáveis até o limite de 96 meses. O jovem ingressa como soldado e, com o tempo máximo permitido, pode deixar o quartel como 3º sargento.

Cézar Feitoza / Folhapress

Tiros são disparados perto da casa de Trump na Flórida; republicano está a salvo

O Serviço Secreto dos Estados Unidos e a chefia da campanha do republicano Donald Trump disseram neste domingo, 15, que Trump estava em segurança depois que tiros foram registrados nas proximidades de sua casa na Flórida. Uma pessoa foi detida, de acordo com a polícia local.

Não ficou imediatamente claro se os tiros relatados tinham como alvo o candidato presidencial republicano.

O Serviço Secreto dos EUA disse que estava investigando e que o incidente ocorreu pouco antes das 14h. “O ex-presidente está seguro”, segundo o Serviço Secreto. “A intenção agora é desconhecida”, acrescentou a porta-voz do Gabinete do Xerife do Condado de Palm Beach, na Flórida.

Também não foram registrados feridos no incidente. As autoridades do Condado de Palm Beach afirmam que os tiros aconteceram próximo ao campo de golfe de Trump, em West Palm Beach, enquanto o ex-presidente estava no clube.

Trump havia retornado à Flórida neste fim de semana, depois de uma turnê pela Costa Oeste que incluiu um comício na noite de sexta-feira em Las Vegas e um evento de arrecadação de fundos em Utah.

A campanha não forneceu imediatamente nenhum detalhe adicional.

A Casa Branca disse que o presidente Joe Biden e a vice-presidente Kamala Harris, a candidata democrata à presidência, foram informados e serão mantidos atualizados sobre a investigação. A Casa Branca acrescentou que estava “aliviada” por saber que Trump estava a salvo.

Há cerca de dois meses, Trump foi baleado durante uma tentativa de assassinato em um comício na Pensilvânia, e uma bala passou de raspão em sua orelha. O atirador foi identificado pelo FBI como Thomas Matthew Crooks, um jovem de 20 anos, tinha pesquisado na internet informações sobre Trump e tinha fotos dele salvas em seu celular, de acordo com legisladores e outras pessoas ligadas à investigação.

Crooks trabalhava em uma casa de repouso em Bethel Park, na Pensilvânia, e visitou o local de comício de Trump na semana anterior ao atentado. Autoridades afirmam que o atirador disparou um rifle estilo AR contra Trump de um telhado fora do perímetro de segurança do comício, matando uma pessoa na multidão e ferindo gravemente outras duas.

Estadão Conteúdo

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