Unlabelled

Governo Lula se recusa a prestar informações sobre viagem e hospedagem de Janja em NY

O governo Lula (PT) se recusa a responder um pedido via Lei de Acesso à Informação com dados completos sobre uma viagem da primeira-dama, Rosângela Silva, a Janja, para Nova York, em março deste ano. Houve negativa em três instâncias sobre o local de hospedagem, valores gastos e a fonte dos recursos.

Janja foi em março para um evento da ONU (Organização das Nações Unidas) em Nova York, cidade onde está novamente. A primeira-dama vai acompanhar Lula durante a agenda da Assembleia-Geral da ONU, mas chegou com dias de antecedência para alguns compromissos.

A Folha pede as informações sobre a viagem de Janja por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação) desde 24 de abril. O último recurso está em análise pela CGU (Controladoria-Geral da União), que iria julgá-lo até o fim de setembro mas prorrogou o prazo até o 1º de outubro ao alegar “complexidade da matéria”.

Janja esteve em Nova York em março para integrar a comitiva brasileira do Ministério das Mulheres durante a 68ª sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher, da ONU. Ela foi designada por Lula para participar do evento na condição de socióloga, segundo publicado no Diário Oficial da União.

Os questionamentos da reportagem passaram por vários ministérios, além da assessoria da própria primeira-dama. Mas ainda há lacunas sobre a viagem.

A assessoria de Janja apresentou informações desencontradas. Inicialmente, respondeu que ela havia se hospedado na casa de terceiros. Depois, alterou a mensagem e passou a afirmar que ficara na residência oficial brasileira em Nova York.

Ao responder a um primeiro pedido de LAI, o Ministério das Mulheres informou que Janja recebeu da pasta apenas passagens aéreas e o seguro viagem sem pagamento de diárias para hospedagem e alimentação.

O painel de viagens do governo mostra que os trajetos de ida e volta da primeira-dama entre Brasília e Nova York saíram por R$ 43,4 mil.

A Folha ingressou com um novo pedido via LAI, dessa vez para o Palácio do Planalto. Esse pedido questionava onde Janja se hospedou, a fonte de recursos para hospedagem e alimentação, valor total gasto e número de servidores que a acompanharam.

O gabinete pessoal do presidente da República respondeu inicialmente que o assunto caberia ao Ministério das Mulheres, em uma resposta classificada como conclusiva —procedimento diferente do usual, uma vez que há previsão de transferência interna de pedidos entre pastas, com nova contagem de prazo.

A secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, negou depois um recurso em que se argumentava que o Ministério das Mulheres já havia se manifestado (embora não tenha atendido ao pedido integralmente).

A resposta nessa instância justificou a negativa reforçando que Janja não havia recebido diárias, seja do Ministério das Mulheres, seja da Presidência da República. Diárias, no entanto, são apenas um dos mecanismos usados para gastos em viagens. As despesas do presidente, seus familiares diretos e os agentes que fazem sua segurança costumam ser feitos por outros meios.

A secretária-executiva ainda lançou mão de outra justificativa para negar o recurso. Citou que a legislação prevê que “informações cuja divulgação possam pôr em risco a segurança de altas autoridades e seus familiares são reservadas e têm sua divulgação restrita”.

Já o terceiro recurso foi negado pelo ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Marcos Antonio Amaro. Este apenas ratificou a resposta da instância anterior.

Questionado por que o Planalto se recusou a fornecer os dados, em três instâncias, sendo que as mesmas informações referentes às viagens do próprio presidente Lula são tornadas públicas, a Secom disse em nota que os questionamentos por LAI “são respondido dentro dos próprios processos”.

A Secom também não respondeu aos pedidos sobre hospedagem e custos de viagem.

A assessoria de Janja reforçou que “não houve custos com hospedagem” porque “a primeira-dama e seus assessores ficaram todos na residência oficial”. Questionada em qual residência oficial ela teria ficado, a assessoria não disse –o Brasil tem dois chefes de postos diplomáticos na cidade, o cônsul-geral e o chefe da missão junto à ONU.

A reportagem buscou ainda o Itamaraty e a representação oficial do Brasil na ONU. O Ministério de Relações Exteriores direcionou o questionamento para o Planalto, e a representação, por sua vez, indicou que a reportagem procurasse a equipe da Janja.

Com relação à viagem da primeira-dama a Paris, como enviada por Lula para eventos das Olimpíadas em julho, o Planalto agiu de outra forma. Respondeu prontamente, também por LAI, que Janja hospedara-se na residência oficial do embaixador brasileiro.

No caso de Paris, houve a informação de que os membros da comitiva receberam apenas metade do valor da diária, algo previsto para quando os servidores ficam hospedados em “imóvel pertencente à União ou que esteja sob administração do governo brasileiro ou de suas entidades”.

Dessa forma, o mesmo deveria ocorrer com relação à viagem de Nova York: ao ficar em residência oficial, os servidores teriam de receber só metade do valor da diária. Mas não foi o que ocorreu.

Pelo menos dois auxiliares receberam os valores integrais das diárias, segundo dados do Portal da Transparência. O Planalto também se recusou no pedido por LAI a fornecer a relação de todos os assessores na comitiva.

Um dos assessores recebeu, por sete diárias, cerca de R$ 13,7 mil. Para outro, foram pagos R$ 21,8 mil referentes a 11 diárias. A assessoria da primeira-dama não responde se os pagamentos foram indevidos ou se essas pessoas receberam valores cheios por não terem se hospedado em residência oficial, o que contrariaria resposta anterior.

Renato Machado e Marianna Holanda, Folhapress

Eleições no interior da Bahia têm festa nas ruas, famílias divididas e ultrapolarização

                                     

Motocicletas envenenadas aceleram e fazem o motor roncar, emulando o som de fogos de artifício com o escapamento. Montados nas motos, jovens descolam as rodas dianteiras do chão e se equilibram. Os da frente conduzem o veículo e os da garupa empunham as bandeiras dos candidatos.

Mais adiante, mãe e filha operam uma mesa de som improvisada na carroceria de uma camionete e fazem tocar um paredão de caixas de som. O equipamento instalado em um reboque toca jingles em sequência e em volume máximo.

São 20h de uma quarta-feira em Campo Formoso, cidade do norte da Bahia, e as ruas do centro estão apinhadas. Famílias inteiras chegam carregando bandeiras nas mãos e usam roupas em tons monocromáticos. Rente aos paredões, pulam, dançam e balançam as bandeiras.

De um lado, centenas de pessoas vestem azul, cor da campanha do prefeito Elmo Nascimento (União Brasil). Algumas ruas adiante, o laranja toma conta das ruas em uma caminhada de Denise Menezes (PSD), candidata da oposição.

Com dois candidatos na disputa pela prefeitura, Campo Formoso vive uma eleição marcada pela ultrapolarização, representada por uma rivalidade histórica entre grupos políticos locais.

Este cenário se replica em outras pequenas cidades do interior da Bahia. Dos 417 municípios do estado, 214 têm só dois candidatos a prefeito nesta eleição, conforme levantamento da Confederação Nacional dos Municípios.

As cidades se dividem em rivalidades dignas de futebol e vivem a eleição como uma espécie de campeonato, com torcidas nas ruas, provocações, famílias divididas e apostas entre aliados dos candidatos.

Em geral, são campanhas enraizadas em laços familiares e refletem uma cultura política que ainda traz resquícios do coronelismo, segundo o cientista político Cláudio André de Souza, professor da Unilab (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira).

“A dinâmica da política municipal é diferente porque envolve uma lógica econômica, de acesso às oportunidades. Ganhar a prefeitura se estabelece com uma centralidade gigantesca do que a pessoa vai ser nos próximos quatro anos.”

Em Campo Formoso, a política se divide há mais de 50 anos entre os Boca Branca e os Boca Preta, grupos que hoje são respectivamente liderados pelo deputado federal Elmar Nascimento (União Brasil) e pelo deputado estadual Adolfo Menezes (PSD), presidente da Assembleia Legislativa.

Os nomes dos grupos surgiram nos anos 1970, em uma eleição que opôs os candidatos Luís Alberto Prisco Viana e Rômulo Galvão de Carvalho. O primeiro tinha um bigode preto e ganhou a alcunha de Boca Preta. Seu adversário, mais velho, ostentava um bigode grisalho e virou o Boca Branca.

Os grupos eram ancorados em famílias tradicionais como os Gonçalves, os Galvão e os Marques. Com o ocaso dos principais clãs políticos, os Menezes ascenderam ao comando dos Boca Preta nos anos 1980, sendo desafiados a partir da década seguinte pelos Nascimento, que passaram a liderar os Boca Branca.

As duas famílias têm laços de parentesco —a avó de Elmar Nascimento e o pai de Adolfo Menezes eram primos. Seus descendentes, contudo, seguiram rumos políticos opostos e se consolidaram como os principais polos eleitorais na cidade.

O início da campanha eleitoral deu largada à maratona de atos de campanha que inclui caminhadas, carreatas e comícios, praticamente diários e que mobilizam eleitores em clima de festa.

Em 4 de setembro, em um comício no centro, uma multidão vestida de laranja se reuniu para ouvir a candidata da oposição, Denise Menezes, depois de uma caminhada pelas ruas.

O evento foi anunciado como a “Pisadinha 55”, referência ao ritmo derivado do forró que embala a campanha e ao número do partido, o PSD. Apoiadores usavam adesivos com uma boca preta colados ao rosto.

Em frente ao palco, um deles carregava uma “marreta biônica”, com 4m de altura, que remete a um jingle popular na Bahia que compara a força do grupo político a uma marreta, que esmaga os adversários e os deixa “de cabeça tonta”.

A poucos quilômetros dali, apoiadores de Elmo percorreram ruas da periferia num evento chamado “Pula-pula do 44”, número de urna do União Brasil. Empunhando bandeiras azuis, traziam adesivos com bocas brancas colados no rosto.

Com uma bandeira nas mãos, a operadora de caixa Ana Cássia Mendes, 25, retornava da caminhada acompanhada de um amigo e da filha de 4 anos e diz ver a política como paixão. “É como futebol. Tem gente que até briga mesmo, fecha a cara. Tem família que fica sem se falar, tem gente que aposta casa, aposta carro para ver se ganha. O povo é fanático.”

Ela se define como uma “Boca Branca doente” e diz que sequer olha as propostas dos candidatos da oposição. Nas eleições de 2022, abriu uma exceção: votou em Elmar Nascimento para deputado federal, mas também no adversário Adolfo Menezes para estadual, por serem “os dois filhos da terra.”

Com uma dinâmica de ultrapolarização, Campo Formoso costuma protagonizar disputas apertadas. Em 2020, Elmo venceu a então prefeita Rose Menezes (PSD) por 833 votos, diferença inferior a dois pontos percentuais. Na eleição anterior, Rose venceu Elmo com 1.820 votos de frente.

“O que está em jogo não é racional, de quem é o melhor. A pessoa não quer saber quem é o melhor para administrar, ela quer saber o time que ela torce. A paixão está acima da razão para uma parte da população”, disse o prefeito Elmo Nascimento.

Ele afirma que pesquisas apontam para uma boa avaliação da sua gestão, mas os números não se traduzem em um patamar semelhante de intenções de voto. Ou seja, mesmo eleitores que aprovam seu governo votam na oposição, por serem fiéis ao grupo político predileto.

Este cenário de rivalidades históricas se replica em outras cidades baianas. Os grupos Beija-flor e Jacu se enfrentam em Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo baiano. Jacus e Macacos concorrem em Ipirá, no sertão. Corinas e Rabudos se opõem em Oliveira dos Brejinhos.

Em Conceição do Coité, a disputa eleitoral opõe tradicionalmente os Vermelhos e os Azuis, grupos cuja cor referência em nada tem a ver com batalhas ideológicas. Nas últimas eleições, como em um paradoxo, os Azuis foram representados pelo candidato do PT, que aboliu o vermelho da campanha.

A polarização se repete também em outros estados, mas os grupos tradicionais têm perdido força entre os eleitores mais jovens, que cresceram ancorados nas redes sociais e têm referências políticas que vão além da realidade local.

“É como se houvesse uma extrapolação da esfera pública. O eleitor está em uma esfera mais ampliada, para além do que acontece no município. Isso mexe no jogo”, avalia Cláudio André de Souza.

João Pedro Pitombo e Bruno Santos/Folhapress

Maioria das candidatas mulheres é solteira e divorciada; casados predominam entre homens

Mais da metade das mulheres candidatas nas eleições municipais deste ano não são casadas. Segundo dados disponibilizados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), 58,4% das candidatas (a vereadora ou a prefeita) são solteiras, divorciadas ou viúvas. Entre os homens o número praticamente se inverte, 55,4% se declaram casados.

Neste ano, 41,5% das candidatas mulheres se declararam casadas. Percentual menor do que nas eleições municipais de 2000, quando 56,9% se afirmavam o mesmo. Entre os homens, apesar de a maioria seguir casada, também houve queda. Em 2000, o índice era de 72% entre eles.

Para Beatriz Sanches, professora da USP (Universidade de São Paulo), a diferença na quantidade de homens e mulheres casados entre os candidatos se deve à divisão sexual do trabalho.

“O casamento para os homens faz com que alguém dê conta desse trabalho doméstico. Enquanto para as mulheres tem o efeito oposto, já que além de ter a atividade pública na política institucional, elas têm que combinar essa atuação dentro do espaço privado, com os filhos, com o próprio marido, com a própria casa. Então, isso acaba sendo um fardo maior”, diz.

Sanches ressalta que essa divisão pode se acumular com outras variáveis, como raça e classe social, significando que, enquanto mulheres brancas e ricas podem ter mais facilidade para sair dessa lógica e serem candidatas, a realidade tende a ser mais difícil para pretas e pobres.

O aumento da participação de mulheres não casadas na política aconteceu ao mesmo tempo em que a participação feminina como um todo também crescia. Em 2000, cerca de 73 mil mulheres, 18,4% do total de candidatos, podiam ser votadas para prefeita ou vereadora. Em 2024, o número dobrou: 156 mil mulheres serão candidatas em outubro, 34% do total.

De acordo com dados do TSE, 41,5% das candidatas neste ano se declaram como casadas, 41,7% como solteiras, 11,9% como divorciadas, 3,9% como viúvas e 0,9% como separadas judicialmente. Quando se analisa por cargo, no entanto, as diferenças se acentuam.

56% das candidatas a prefeita são casadas, contra apenas 40,9% das postulantes ao cargo de vereadora. Entre os homens 69,4% dos candidatos a prefeito são casados, valor que fica em 54,2% entre os aspirantes a vereador.

Para Sanches, a diferença entre as candidaturas pode estar ligada à renda. “Fazer campanha para prefeitura, é muito mais caro do que fazer campanha para vereadora. Por isso mulheres casadas da elite não têm no casamento uma barreira tão significativa. Para as vereadoras, a tendência é que sejam de camadas mais médias e populares, especialmente em municípios pequenos”.

A professora ressalta, no entanto, que a pressão machista do casamento também impacta os homens, que podem se ver obrigados a estar em um casamento apenas para ganhar votos.

Outro aspecto da participação feminina nas eleições é a quantidade de candidatas viúvas, quase quatro vezes maior que a porcentagem de viúvos. Sanches relaciona isso não só ao fato de que, com o fim do casamento essas mulheres passam a considerar outras possibilidades de atuação, mas também ao capital familiar.

“Essas mulheres, sendo esposas, filhas, e até mães, às vezes, trazem pessoas que já fazem parte de famílias políticas. Mas o capital familiar vale também para os homens, que trazem muitas vezes também o nome do pai e não sofrem tanta cobrança”.

Para ela, pesa sobre o número de viúvos candidatos também o fato de que é raro que homens carreguem o capital político de alguma mulher, seja mãe ou esposa, por exemplo. “A mulher, mesmo que seja eleita, até bem eleita, bem quista pela população, eu não vejo nenhum filho, nenhum marido sucedendo ela, trazendo o nome dela”.

Bruno Xavier/Folhapress

Assessor de Putin elogia Brasil e diz que país tem visão similar à da Rússia sobre cenário global

Reunião do assessor especial da Presidência da Rússia, Anton Kobyakov, com diplomatas brasileiros
 Assessor especial do presidente da Rússia, Vladimir Putin, Anton Kobyakov disse nesta quinta-feira (19) em Moscou que o Brasil é “um dos mais importantes parceiros estratégicos” do seu país na América Latina”.

Em uma crítica sutil aos EUA, ele acrescentou que ambas as nações têm abordagens similares sobre “a construção de uma ordem mundial multipolar baseada no respeito à lei internacional, com um papel central para a ONU”.

Os elogios foram feitos em reunião com o embaixador brasileiro em Moscou, Rodrigo Baena Soares, preparatória para a cúpula dos países do Brics marcada para Kazan entre 22 e 24 de outubro.

Lula deve comparecer ao evento e aparecer em imagens amistosas ao lado de Putin, hoje um pária no Ocidente por causa da invasão da Ucrânia.

O Brasil tem defendido um plano de paz para acabar com o conflito, mas sua posição é vista por EUA e países europeus como excessivamente leniente com Putin.

Fábio Zanini/Folhapress

Rui Costa admite que é “potencial candidato ao Senado” em 2026

O ministro da Casa Civil, Rui Costa
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, descartou ser candidato à Presidência da República em 2026. Em entrevista ao jornal O Globo, o ex-governador da Bahia indicou que tem outros planos para as eleições daqui a dois anos.

“Sou potencial candidato, se o presidente assim entender, a senador da Bahia. É o que eu sou hoje”, disse.

O ministro acredita que Lula deve tentar a reeleição e descartou a possibilidade do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ser o nome do PT na disputa.

“Acho que o potencial candidato em 2026 é Lula. Não devemos discutir a sucessão de quem está no cargo. Quando isso ocorre, antecipa o fim do mandato daquela pessoa. Na Câmara, quando se antecipa a discussão da sucessão, acelera o esvaziamento da caneta de quem está no cargo. Na política, vale muito a expectativa de poder. Quanto mais próximo fica do meio para o fim do mandato, mais vale a expectativa de poder do que o próprio poder”, destacou.

O Globo
Unlabelled

PM apreende grande quantidade de maconha em Santo Antônio de Jesus

Policiais militares do 14º BPM apreenderam drogas na noite de sábado (21), na rodovia BA 026, município de Santo Antônio de Jesus.

Os pms realizavam patrulhamento na localidade, quando foram informados por populares de que havia um acidente de trânsito no local.

Ao chegarem, os policiais visualizaram um casal a bordo do veículo que ao perceber a presença da guarnição fugiu pelo matagal, a mulher foi alcançada e detida. Durante as buscas no veículo foram encontrados 590 tabletes de maconha, duas placas de veículo e um celular.

Todo material apreendido e a suspeita foram apresentados na 4ª Coorpin para tomada das medidas pertinentes.


Governador Jerônimo visita Ibirataia e reafirma seu compromisso e parceria com Sandro Futuc

Na tardezinha de ontem, 21, em Algodões, distrito de Ibirataia parecia Carnaval. Mas, na verdade, era o comício de Sandro Futuca com a presença do governador Jerônimo, em praça lotada!

O momento foi de muita euforia, com a multidão azul indo abraçar Jerônimo e tirar fotos! Ele fez questão de ‘se jogar’ na Onda Azul logo que chegou, para só depois seguir em carro aberto na pelas ruas da localidade.
Em discurso, Jerônimo enfatizou:

“Sandro está na frente das pesquisas. Mas, pra mim, a maior pesquisa é isso aqui, o povo nas ruas dizendo que quer Futuca prefeito de Ibirataia, pra o trabalho continuar, pra essa cidade continuar avançando e a parceria estadual ser ainda mais forte!”
Futuca, que já é amigo de Jerônimo de longas datas, agradeceu a presença do governador e aproveitou para já fazer novas reivindicações para Algodões e Ibirataia.

No final, foi uma grande festa da onda azul fazendo o coração indicando que Ibirataia já decidiu, é 15!

Infiltração de criminosos na política ameaça segurança eleitoral

Alteração de seções eleitorais é uma das medidas para evitar coação
No início do mês, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) anunciou a alteração de 53 locais de votação em dez municípios do estado, por questões relativas à segurança. A maioria dessas mudanças ocorreu na cidade do Rio de Janeiro, mas há também modificações em Duque de Caxias, Belford Roxo, Nova Iguaçu, São João de Meriti, Japeri, Itaguaí, Niterói, Itaboraí e Sapucaia. Em todo o estado, 171 mil eleitores foram afetados pelas alterações. A decisão, segundo o presidente do tribunal, desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira, foi motivada pelo fato de esses locais de votação estarem sujeitos a ações do crime organizado.

Para especialistas ouvidos pela Agência Brasil, a infiltração de grupos criminosos na política é uma das grandes ameaças das eleições municipais não só no estado do Rio, mas no país como um todo. Para garantir que seus candidatos sejam eleitos, essas organizações podem recorrer a violências, ameaças e coação contra adversários e também contra eleitores.

“É um processo que vem acontecendo no Brasil faz tempo, mas que é relativamente novo nas grandes metrópoles: o crime organizado aprendeu a trabalhar de dentro do Estado. Nos rincões do Brasil, sobretudo no Norte do Brasil, isso é mais antigo: um crime organizado que elege políticos e interfere no processo eleitoral. No Rio de Janeiro, em São Paulo, ou em João Pessoa, isso é mais novo”, explica o doutor em Ciências Policiais e Segurança Pública Alan Fernandes, pesquisador do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Para ele, no dia da eleição, há um risco de coação, por esses grupos criminosos, contra eleitores, para que eles votem em determinado candidato ou mesmo deixem de comparecer aos locais de votação.

“O principal risco é o impedimento de comparecimento em determinadas zonas eleitorais. Em lugares que são dominados pela violência, pelo crime organizado, existem casos em que as pessoas são impedidas de comparecer ao local de votação, a depender do interesse político daquela facção. O segundo problema, nesses locais de votação, é a coação aos eleitores para que eles votem em determinado candidato de preferência daquele grupo armado”, afirma Fernandes.

Medidas

No Rio de Janeiro, as milícias são um dos grupos armados que têm se aproveitado da política e da participação no Estado para fortalecer sua atuação. Em consequência, novas medidas vêm sendo tomadas pelos tribunais para garantir a lisura do processo eleitoral.

A proibição de uso de celulares e câmeras em cabines de votação, adotada em 2008, por exemplo, foi uma reação do TRE-RJ a informações de que traficantes e milicianos estavam obrigando eleitores a registrar seu voto na urna, para comprovar que estavam votando nos candidatos indicados pelos grupos criminosos. A medida acabou sendo adotada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para todos os estados nas eleições municipais daquele ano e, depois, incorporada à legislação eleitoral em 2009.

Miguel Carnevale, pesquisador do Grupo de Investigação Eleitoral da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Giel/UniRio), explica que essa atuação dos grupos criminosos sobre os eleitores é ainda mais forte nas eleições municipais.

“Você vê muito contato de vereadores com as comunidades e muita força do crime organizado [para a eleição de seus candidatos escolhidos]. Acredito que, para o Rio de Janeiro, a entrada do crime organizado para a política seja um tópico especialmente sensível. Isso afeta certas relações, cria laços clientelistas”, explica.

Pesquisador do Laboratório de Estudos sobre Política e Violência da Universidade Federal Fluminense (Lepov/UFF), André Rodrigues afirma que as eleições municipais são sempre mais violentas do que as eleições estaduais e federais, de acordo com os estudos feitos pelo Lepov/UFF no Grande Rio e litoral sul fluminense. “São as eleições onde a gente vê mais interferência violenta na política”, afirma. “Há três mecanismos que os grupos criminosos adotam e que ameaçam as eleições: as ameaças veladas, como declarações explícitas de voto de alguém que controla uma localidade; a proibição de que alguns candidatos façam campanha em áreas de milícia ou de tráfico; e a eliminação violenta de opositores. Só na Baixada Fluminense, de 2015 para cá, a gente já contabilizou 60 assassinatos de pessoas implicadas na política local”.

Apesar de a maioria desses mecanismos ser usada no período de campanha, a coação de eleitores pode ocorrer também em dia de eleição, segundo Rodrigues. Por isso, ele acredita que a mudança de locais de votação é bem-vinda. “Isso não elimina os mecanismos de que eu falei, mas pelo menos pode criar um contexto, no dia [da votação], de maior segurança para os votantes, para que não tenham que votar exatamente no local onde aquele criminoso domina diretamente”. Ele lembra que “na última eleição municipal, em Paraty e em Angra dos Reis, a gente ouviu muitos relatos de pessoas com pinta de miliciano, com tom ameaçador, se posicionando em frente à seção eleitoral”.

Outros casos de violência

Mas não é apenas a participação do crime organizado que ameaça a segurança das eleições. Há casos de violência entre candidatos e entre eleitores por questões ideológicas, por exemplo.

O pesquisador Miguel Carnevale alerta que no mês de setembro, na reta final das campanhas de primeiro turno das eleições, é possível ver um acirramento das situações de violência eleitoral. “É quando esses números começam a aumentar, tanto a violência política como um todo, como a sua forma mais radical, que são os homicídios”.

Para ele, as redes sociais podem ter um papel de amplificação dessa violência eleitoral. “Você dá a chance para indivíduos com questões políticas problemáticas para expor tendências violentas. Você vê muitas ameaças nas redes sociais. As redes sociais são o principal foco para ofensas, sejam misóginas, racistas, LGBTfóbicas. É nesse espaço que se concentra esse tipo de crime. Violências psicológicas se dão majoritariamente por esse veículo”, destaca Carnevale.

Um levantamento trimestral do Giel/UniRio, chamado Observatório da Violência Política e Eleitoral, registrou, entre abril e junho deste ano, período anterior ao das campanhas eleitorais oficiais, 128 casos de violência contra lideranças partidárias em todo o país, mais que o dobro do trimestre anterior (59) e 24% maior do que o segundo trimestre de 2022 (103), quando ocorreram as eleições federais e estaduais.

As ameaças foram a principal ocorrência, mas pelo menos 25 assassinatos foram registrados, dos quais seis ocorreram no Rio, o estado com mais ocorrências. Os cargos políticos ligados à esfera municipal continuam sendo a categoria mais atingida, segundo o Observatório da Violência Política e Eleitoral.

Neste mês, o Ministério da Justiça e Segurança Pública estendeu o prazo de permanência de homens da Força Nacional de Segurança no estado do Rio de Janeiro por mais 90 dias, o que inclui as datas de campanha e votação.

A Secretaria Estadual de Segurança do Rio informou que a Polícia Militar está fechando seu planejamento operacional para os dias de votação e, em breve, divulgará à imprensa.

Agência Brasil

Secretário do MMA vê conotação politica em queimadas na Amazônia

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo
O secretário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, André Lima, disse que há conotação política em parte dos incêndios florestais que ocorreram nos últimos dias na Amazônia.

Lima foi o entrevistado deste domingo (22) do Programa Natureza Viva, com apresentação da jornalista Mara Régia e produzido pela Rádio Nacional, uma emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

De acordo com o secretário, as queimadas na região neste ano foram agravadas por fenômenos climáticos atípicos e a ação criminosa de pessoas agindo com “conotação política”, em resposta às medidas adotadas pelo atual governo para combater o desmatamento ilegal no país.

“Tem, inclusive, incêndio que a gente imagina que possa ter conotação política. É uma reação de parte da sociedade que não se conforma, que não se enxergou dentro da sustentabilidade”, afirmou.

O secretário também disse que o país vive uma seca atípica em função das mudanças climáticas globais, como o aquecimento do Oceano Atlântico, que era um fenômeno de menor intensidade nos anos anteriores.

Segundo Lima, a intensificação do desmatamento no Cerrado e na Amazônia também agravou a situação, diminuindo a umidade do ar e atrasando o período chuvoso.

“Uma coisa é prever um ano seco. Outra coisa é coisa é prever um ano extremamente seco. É o maior ano de seca nos últimos 60 anos na Amazônia, nesse grau que a gente está vendo, não só de baixa umidade, de praticamente zero de chuva e de alta de calor. São três elementos simultaneamente agindo sobre a Amazônia, num momento em que não era mais para ser assim”, disse.

O secretário também fez um apelo para os moradores da Amazônia evitarem a queima de lixo neste período de seca.

“Tem toda essa agenda do crime. Vamos dizer que metade do problema é incêndio criminoso, de gente que está se beneficiando dolosamente da ocupação do solo. Uma outra parte é de gente que está usando o fogo porque precisa queimar uma roça e não tem trator, quem está queimando lixo na beira da estrada porque não existe saneamento básico”, completou.

O Programa Natureza Viva vai ao ar todos os domingos, às 9h, na Rádio Nacional da Amazônia e na Rádio Nacional AM de Brasília.

Agência Brasil

Lula diz que mundo caminha para ‘fracasso coletivo’ e pede reforma da ONU

O presidente Lula (PT) disse neste domingo (22) que o atual ritmo de implementação das metas de desenvolvimento sustentável acordadas pela ONU caminha para ser um fracasso coletivo.

O brasileiro fez um breve discurso em Nova York na Cúpula do Futuro, iniciativa lançada pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, para tentar costurar compromissos dos governos em áreas como clima, inteligência artificial e governança global.

Em sua fala, Lula defendeu a reestruturação dos principais órgãos multilaterais da atualidade para que eles reflitam a importância do autodenominado Sul Global, termo não oficial usado para se referir a nações em desenvolvimento.

Com o tempo rigidamente cronometrado, o microfone de Lula foi desligado quando ele excedeu os cinco minutos a que tinha direito. Ele continuou discursando até concluir a leitura de seu pronunciamento.

“Voltar atrás em nossos compromissos é colocar em xeque tudo o que construímos tão arduamente. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável foram o maior empreendimento diplomático dos últimos anos e caminham para se tornar nosso maior fracasso coletivo. No ritmo atual de implementação, apenas 17% das metas da Agenda 2030 serão atingidas dentro do prazo”, disse o presidente brasileiro, em referência às 17 metas para promover a sustentabilidade, erradicar a pobreza e proteger o planeta até o final da década.

Lula também afirmou que as ações atuais para o combate ao aquecimento global são insuficientes. “Na COP28 [nos Emirados Árabes Unidos], o mundo realizou um balanço global da implementação das metas do Acordo de Paris. Os níveis atuais de redução de emissões de gases do efeito estufa e financiamento climático são insuficientes para manter o planeta seguro”, disse.

O presidente brasileiro também usou a parte final de seu pronunciamento para defender a reformulação do sistema ONU e das instituições financeiras internacionais, para atender as demandas dos países em desenvolvimento.

“A maioria dos órgãos carece de autoridade e meios de implementação para fazer cumprir suas decisões. A Assembleia-Geral [da ONU] perdeu sua vitalidade, e o Conselho Econômico e Social foi esvaziado. A legitimidade do Conselho de Segurança encolhe a cada vez que ele aplica duplos padrões ou se omite diante de atrocidades”, declarou.

“As instituições de Bretton Woods desconsideram as prioridades e as necessidades do mundo em desenvolvimento. O Sul Global não está representado de forma condizente com seu atual peso político, econômico e demográfico”, acrescentou.

Ricardo Della Coletta, Folhapress

Jequié: Homem é preso com carro roubado e 130kg de maconha

No último sábado (21), por volta das 13h50, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 130 kg de drogas na BR-116, km 669, em Jequié. Os policiais encontraram um veículo abandonado às margens da rodovia após uma saída de pista. Ao inspecionar o carro, descobriram 148 tabletes de maconha, totalizando cerca de 130 kg do entorpecente.

Através de técnicas avançadas de identificação veicular, constatou-se que o carro havia sido roubado em 7 de setembro de 2024, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). O fato levantou suspeitas, especialmente pela proximidade de um terminal rodoviário.

Os policiais seguiram até o terminal, onde localizaram um indivíduo que havia surgido de uma área de matagal e estava tentando comprar uma passagem para Minas Gerais. Ao ser abordado, ele apresentou versões contraditórias sobre sua presença no local e a compra de uma passagem de valor incompatível. Posteriormente, o suspeito se recusou a dar mais informações, afirmando que só falaria em juízo.

O homem foi encaminhado à Polícia Judiciária de Jequié. O veículo, juntamente com a droga, foi levado ao Departamento de Polícia Técnica para perícia.

Ubatã: Prefeito Tinho do Vale e Lidijones Miranda convidam a população para bate-papo neste domingo, 22

O prefeito Tinho do Vale (PT), candidato a reeleição e Lidijones Miranda, candidato a vice-prefeito convidam o povo ubatense para um bate-papo que acontecerá logo mais, às 17h30, na Rua José Queiroz, Bairro Popular, em Ubatã.
 
Em formato de escuta pública, o encontro leva a ideia de diálogo entre candidatos e a comunidade para pensar em propostas que beneficiarão o município e a população, a partir das demandas apresentadas pelos moradores locais.
 
Trazer investimentos para Ubatã, beneficiando o povo e construindo uma gestão com participação popular é o caminho que Tinho do Vale em parceria com Lidijones Miranda quer dar continuidade e com o apoio do governo federal e estadual.

Unlabelled

Ministro Rui Costa e Governador Jerônimo Rodrigues participam de evento de Laryssa Dias e reforçam apoio


 

Com as participações do Ministro RuI Costa, da Casa Civil do Brasil, e do Governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, a Coligação “Ipiaú Seguindo em Desenvolvimento”, realizou, nesse sábado, 21, mais um grande ato público em favor da eleição de Laryssa Dias -PP- para a prefeitura deste município. O ministro marcou presença desde a passeata que teve inicio na Avenida Pensilvânia, enquanto o governador chegou na ocasião do comício, realizado na Avenida Getúlio Vargas, imediações do Ginásio de Esportes.

As duas autoridades reafirmaram o propósito de continuar contribuindo com projetos importantes para bem estar da comunidade local, assim como destacaram a importância de garantir a sequência do bom trabalho que a prefeita Maria das Graças vem realizando. No palanque também estavam o candidato a vice-prefeito, Orlando Santos -PT- e os deputados estaduais Niltinho e Patrick Lopes, além de candidatos a vereador (a).
O governador se comprometeu em contribuir para que seja instalada no Hospital Geral de Ipiaú (HGI) uma UTI (Unidade de Tratamento Intensivo). Já o ministro adiantou que será divulgado um vídeo do Presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, pedindo que a população vote em Laryssa.

Em seu discurso, a candidata disse da sua determinação em trabalhar para que no município seja mantido e ampliado o ritmo de trabalho implantado pela prefeita Maria das Graças. Laryssa também citou que na primeira estrofe do hino da cidade está escrito: “Na fibra e na coragem do teu povo, reside tua riqueza Ipiaú”. A prefeita Maria falou da sua gratidão pelo apoio que tem recebido por parte da família ipiauense.

A exemplo das vezes anteriores, porém com mais intensidade, a passeata envolveu milhares de pessoas e em sua tonalidade cor de rosa lotou as ruas por onde foi traçado o seu percurso. Muita energia, vibração e criatividade. Neste domingo, 22 de setembro, o time de Laryssa estará visitando o distrito de Córrego de Pedras.

Fonte: Giro Ipiaú

Explosão em mina de carvão no Irã deixa pelo menos 51 mortos

Socorristas atendem vítimas depois de uma explosão de gás em uma mina de carvão em Tabas, no Irã
Uma explosão em uma mina de carvão no Irã deixou pelo menos 51 mortos e outros 20 feridos, de acordo com informações fornecidas pela mídia estatal neste domingo (22).

Autoridades suspeitam que o acidente foi causado por um vazamento do gás metano nas instalações da empresa Madanjoo, localizada em Tabas, cerca de 540 km da capital do país, Teerã. Ainda de acordo com a imprensa estatal, o acidente aconteceu neste sábado (21), às 21h, por volta das 14h30 no horário de Brasilía.

Folhapress

Hezbollah dispara mais de 100 mísseis contra o norte de Israel

Em resposta, Israel bombardeia alvos no Líbano
O Hezbollah disparou mais de 100 mísseis contra o norte de Israel na madrugadas deste domingo (22). O grupo terrorista afirmou que atacou instalações de produção industrial e uma base aérea perto de Haifa. As Forças de Defesa de Israel (FDI) dizem que os foguetes foram disparados “em direção a áreas civis”.

O grupo extremista afirmou em um comunicado que o lançamento de foguetes perto de Haifa faz parte de sua resposta aos ataques desta semana.

“Em uma resposta inicial” às explosões de pagers e walkie-talkies na terça e quarta-feira, atribuídas a Israel, o Hezbollah “bombardeou os complexos industriais militares” do norte de Israel com “dezenas” de foguetes Katyusha, Fadi-1 e Fadi-2, detalhou o grupo.

O Hezbollah também afirmou que durante a noite atacou duas vezes a “base e aeroporto de Ramat David”, a cerca de 45 quilômetros da fronteira, com “dezenas” de foguetes Fadi-1 e Fadi-2 “em resposta aos repetidos ataques israelenses direcionados a diferentes regiões libanesas e que causaram a morte de muitos civis”.

Ramat David é um dos alvos mais no interior do território israelense que o grupo afirma ter atingido. Ambas as localidades apareciam em imagens de drones divulgadas pelo Hezbollah nos últimos meses.

O exército israelense indicou, por sua vez, que mais de 100 projéteis foram disparados do Líbano nas primeiras horas da manhã de domingo e acrescentou que os bombeiros estavam trabalhando para apagar as chamas provocadas pelas munições que caíram.

“Cerca de 85 projéteis foram identificados cruzando do Líbano para o território israelense” pouco depois das 6h locais, enquanto em um bombardeio anterior que começou pouco antes das 5h locais, “cerca de 20 projéteis foram identificados cruzando do Líbano”, disse o exército.

Em resposta, o exército israelense indicou que lançou novos bombardeios contra alvos do Hezbollah no Líbano. “O exército israelense está bombardeando atualmente alvos da organização terrorista Hezbollah no Líbano”, diz um comunicado.

A Agência de Defesa Civil de Israel ordenou no domingo o fechamento de todas as escolas nas regiões do norte do país pelo menos até segunda-feira às 18h.

O Hezbollah, poderoso ator político e militar no Líbano, abriu uma frente na fronteira com Israel há quase um ano, após o início da guerra na Faixa de Gaza, em apoio ao seu aliado islamista Hamas, no poder nesse território palestino. Os duelos de artilharia entre os dois países são quase diários na fronteira há meses, mas estão se tornando cada vez mais frequentes e intensos.

Folhapress

Cresce parcela de candidaturas coletivas de direita e centro; modelo se consolida

Esqueça a imagem de um grupo dominado por mulheres, negros e jovens com os punhos erguidos no ar. A cena agora é uma roda majoritariamente de homens brancos, de cabelos grisalhos, de mãos dadas e rezando.

São os dez integrantes do “Sou Léo Mandato Coletivo”, grupo do PSDB que disputa uma vaga de vereador em Mauá, na Grande São Paulo. Candidaturas coletivas como a deles, de direita e de centro, dobraram nas eleições municipais deste ano, seguindo tendência vista no pleito geral de 2022.

Partidos desses espectros políticos, que concentravam 13% desses candidatos há quatro anos, agora reúnem 26% deles, mostra levantamento feito pelo Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos) a pedido da Folha, com dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) extraídos em 16 de agosto.

Em números absolutos, os grupos de direita subiram de 25 para 48, e os de centro, de 17 para 25. Entre eles, estão as siglas União Brasil, Republicanos, PSDB e PRD, com sete apostas cada um. O PL do ex-presidente Jair Bolsonaro tem seis, assim como o MDB, PP e outros.

As legendas de esquerda continuam dominando o modelo, mas caíram de 83% para 74% das candidaturas coletivas. Siglas desse campo político popularizaram o formato em 2020, como estratégia para aumentar a força eleitoral de grupos como mulheres, negros e a comunidade LGBTQIA+.

Naquele ano, foram eleitos 24 mandatos pelo país, segundo o Inesc. Se, por um lado, eles conseguiram dar mais visibilidade a grupos marginalizados na política, por outro também sofreram rompimentos e dificuldades de regulamentação. Mesmo assim, parecem ter se consolidado como opção nas urnas.

Foram 280 candidaturas coletivas registradas neste ano, número menor do que as contabilizadas na última eleição municipal (327), mas igual proporcionalmente (0,05% do total de candidatos). No pleito de 2016, haviam sido apenas 71, e em 2012, menos de 7.

“Se deu certo para alguns, é normal que outros grupos tentem se aproveitar da estratégia [para somar votos]”, diz Débora Thomé, pesquisadora do FGV Cepesp (centro de estudos em política e economia públicas), ponderando que ainda há muita dificuldade na execução do mandato coletivo. “É muito comum que acabem se desfazendo.”

Funciona assim: apenas uma pessoa concorre oficialmente e, se eleita, nomeia as outras como assessoras, que na prática exercem o mandato como “covereadores”. Em 2021, a Justiça Eleitoral autorizou a menção a grupos no nome de urna, porém reforçou que o registro continua sendo individual.

Em Mauá, esta será a primeira experiência coletiva de Regi da Sucata, Cesar da Padaria, Carminha da Saúde, Cristovão Vidraceiro, Dr Luiz, Luizinho, Leonardo Martins, Acácio Flores, Wellington Binelli e Sou Léo. Esse último conta que disputa eleições sozinho na cidade há 20 anos.

“Cheguei perto da vitória em pleitos passados, mas nunca me elegi”, diz o aposentado Elenisio de Almeida Silva, conhecido na cidade como “Sou Léo”, seu nome de urna. A maioria dos integrantes é de pequenos empresários, e eles moram em diferentes bairros: “Quisemos montar um grupo que tivesse representatividade dentro da cidade”.

Leonardo Martins, outro membro, vê o mandato coletivo como forma de combater a corrupção. “Fez besteira, fez conluio, envolvimento com coisa ilícita, vai ser expulso”, diz.

Sobre o grupo ter nove homens e apenas uma mulher, ele afirma que essa não era a ideia: “Fizemos muita busca e conversas, mas não conseguimos”.

O levantamento do Inesc mostra um aumento dos homens brancos nas candidaturas conjuntas, que passaram de 12% para 17% dos cabeças de chapa, em comparação a 2020. Ao mesmo tempo, houve um crescimento de pardos ou pretos, tanto homens (de 17% para 28%) como mulheres (de 21% para 31%).

As mulheres brancas, por sua vez, tiveram uma redução significativa, de 46% para 21%. Ainda assim, a diversidade continua sendo uma marca desse modelo, com uma proporção muito maior de postulantes femininas e indígenas, por exemplo.

A maior parte dos grupos é formada por três integrantes, mas há candidaturas de até 50 pessoas. Apenas uma delas disputa o cargo de prefeito, o Vinicius Mandato Coletivo (PCB), em São Sebastião, no litoral paulista. E o PT e o PSOL ainda concentram quase metade das apostas coletivas.

Uma delas é a Bancada Feminista, que vai tentar a reeleição à Câmara Municipal paulistana. Formada por cinco mulheres, a chapa psolista foi a sétima mais votada em 2020 e agora pretende se expandir pelo estado, levando outras sete candidaturas homônimas a cidades como Osasco, Santo André e Guarulhos.

Mas, como muitos, o grupo não manteve sua composição original. Duas se elegeram coletivamente à Assembleia Legislativa em 2022, Paula Nunes e Carolina Iara —que agora saiu para concorrer a vereadora sozinha—, e Natalia Chaves decidiu voltar à sua profissão de tradutora.

“Quando chegamos, um vereador disse que éramos uma aberração jurídica e estávamos enganando as pessoas”, diz Silvia Ferraro, titular da chapa. Após reclamações de colegas, ela teve que trocar a placa do gabinete de “Bancada Feminista” para “Silvia da Bancada Feminista” e tirar a foto oficial coletiva pendurada no prédio.

Sempre revezando a fala, elas contam que se dividem por temas de acordo com a formação de cada uma. Como vêm da mesma origem no PSOL, costumam achar consensos na hora de votar. Mas nem sempre é assim.

Em 2021, uma crise na Mandata Ativista, primeiro coletivo na Assembleia de São Paulo que inspirou outras chapas em 2020, escancarou os desafios desse modelo. Reunindo nove “codeputados” com perfis muito distintos, o grupo rachou, inclusive com troca de fechadura do gabinete, expulsão de membros e até licença por saúde mental da titular.

Luciana Lindenmeyer, representante da Frente Nacional de Mandatas e Mandatos Coletivos, defende que deva haver uma regulamentação: “Avançamos muito pouco em estatutos de partidos e legislação eleitoral. Ainda ficamos sujeitos a um único CPF e temos dificuldade de disputar orçamento nas legendas”.

Uma emenda para proibir as candidaturas coletivas chegou a ser aprovada há um ano pelo plenário da Câmara dos Deputados, mas a proposta travou no Senado. Entre os argumentos contra o modelo está, por exemplo, a dificuldade de estender prerrogativas como a imunidade parlamentar a todo o grupo.

Catarina Scortecci e Júlia Barbon, Folhapress
Unlabelled

Governo lança ofensiva contra fogo, recebe cobranças e tema vira munição política

Lula anuncia medidas, articula com poderes e governadores, mas recebe queixas de atraso nas ações
O governo do presidente Lula (PT) lançou uma ofensiva na última semana para responder à proliferação dos incêndios florestais. O Planalto abriu os cofres, tenta articular e dividir a responsabilidade com os estados e faz novas promessas.

Cobrado por ações concretas diante da proliferação de imagens trágicas das queimadas, o governo organizou uma semana com anúncios e reuniões. Acabou, no entanto, com menos efeito prático que o esperado.

Os episódios também viraram munição política, com troca de acusações entre governo e oposição, sobretudo nos estados.

Tudo acontece às vésperas da Assembleia Geral da ONU, em Nova York, onde Lula pretende levar um discurso em defesa de ações práticas para a crise climática.

Por vezes considerada uma ilha, isolada dos problemas do Brasil, a capital federal se viu atingida pelas queimadas no Parque Nacional de Brasília. A cidade ficou encoberta por uma densa fumaça, que chegou também na Esplanada dos Ministérios.

No mesmo dia em que a fumaça alcançou o Planalto, o governo organizou uma reunião ampliada com os principais ministros envolvidos no tema.

O governo Lula viu a crise climática cair em seu colo, apesar de a União ser responsável apenas pelas áreas de conservação federais. A gestão petista buscou, então, se articular com outros poderes e entes federados, também numa tentativa de dividir a responsabilidade

Com os chefes de outros poderes, o presidente admitiu que o Brasil não estava 100% preparado para os incêndios. Lula insistiu no caráter criminoso das queimadas, ainda que isso esteja sob apuração.

“O dado concreto é que hoje, no Brasil, a gente não estava 100% preparado para cuidar dessas coisas. As cidades não estão cuidadas. Até 90% das cidades estão despreparadas para cuidar disso. Os estados são poucos os que estão com preparação, que têm defesa civil, bombeiro, brigadistas quase ninguém tem”, afirmou.

A situação das queimadas se agravou nas últimas duas semanas, desafiando o governo a apresentar medidas à altura. A proposta de criação da autoridade climática, uma promessa de campanha, foi desengavetada.

A ideia, gestada no ministério de Marina Silva, conseguiu um timing que ajudasse a aprovar a medida no Congresso Nacional, segundo auxiliares de Lula. Havia uma expectativa no governo de que o projeto possa tramitar rapidamente no Planalto, mas o texto ainda está sob análise da Casa Civil.

No mesmo pacote, o ministério do Meio Ambiente também apresentou o marco regulatório da emergência climática e o plano de prevenção a eventos extremos e o comitê científico sobre o tema.

Um integrante do governo apontou que as queimadas fizeram o núcleo de governo priorizar propostas ambientais que antes não estavam entre as prioridades. No entanto, lamentou que a situação precisasse chegar a este nível para haver sensibilidade de outras esferas da Esplanada.

O governo editou uma medida provisória com a liberação de R$ 514 milhões e ainda fez a promessa de outros desembolsos. Além disso, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) disponibilizará R$ 400 milhões para o apoio aos bombeiros dos estados da Amazônia Legal.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública afirma que há 312 bombeiros com atuação em 22 municípios da Amazônia Legal e Pantanal.

A mobilização atende a determinação de Flávio Dino, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal). Os recursos também só foram liberados graças ao ex-ministro da Justiça, que autorizou créditos extraordinários fora do limite de gastos do arcabouço fiscal.

Sob pressão, o governo ainda recorreu a outras medidas que estavam paradas, mas que integrantes agora indicam como uma “resposta” para a sociedade. Uma delas é o endurecimento de penas para quem causa incêndios florestais, ação que vinha sendo pedida pela pasta do Meio Ambiente e não encontrava ressonância na Casa Civil.

Apesar do apelo do momento, a medida pode ter poucos efeitos práticos, considerando que o próprio presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD_MG), chegou a chamá-la de “populismo legislativo”. Um aliado lembra que o governo costuma lançar pacotes em momentos de crise, mas que as medidas acabam no esquecimento.

No mais recente ato desta ofensiva, o governo editou duas medidas na sexta (20): para aumentar multas por incêndios e flexibilizar repasse aos estados para combate a queimadas.

A gestão Lula pretendia repetir o mesmo clima cordial da reunião anterior com os governadores, mas acabou por promover um palanque privilegiado para críticos. Após uma reunião com o ministro Rui Costa (Casa Civil), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, acusou a União de ter procrastinado na crise das queimadas

Caiado é um dos nomes que tenta construir uma candidatura de oposição a Lula em 2026 e disputa o eleitorado do bolsonarismo.

Mas ele não foi o único a criticar. “Não posso dizer que o governo federal está agindo tardiamente. Essa reunião está acontecendo, ela é bem-vinda, mas eu disse que, na minha opinião, seus efeitos concretos e mais objetivos vão acontecer para o ano de 2025”, afirmou o governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil).

As queimadas também viraram motivo para acusações sem provas, ataques e revanchismos. Os bolsonaristas encontraram na crise climática atual a oportunidade de rebater críticas recebidas durante as queimadas do Pantanal, em 2020.

Jair Bolsonaro (PL) publicou em suas redes sociais cenas de queimadas. O seu antigo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, culpou os pequenos agricultores ligados ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).

Lula, por sua vez, também sugeriu que a oposição e seus aliados estavam por trás dos incêndios. O petista disse que “uma pessoa muito importante” na convocação dos atos do 7 de Setembro na avenida Paulista havia indicado que botaria “fogo no Brasil”.

Folhapress

PF prende 36 candidatos com mandados de prisão em aberto em diversos estados

 Prisões envolvem crimes como tráfico de drogas, crimes sexuais e pensão alimentícia

Brasília/DF. A Polícia Federal prendeu até ontem (20/9) 36 candidatos às eleições municipais de 2024 que tinham mandados de prisão em aberto.

As prisões ocorreram nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Maranhão, Acre, Rio Grande do Sul, Sergipe, Roraima, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina.

Os mandados de prisão incluem crimes como tráfico de drogas, corrupção ativa, promoção de imigração ilegal, porte ilegal de arma de fogo, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e crimes sexuais, além de diversos casos de inadimplência por pensão alimentícia.

*Números atualizados em 20/9/2024 às 23:00

Coordenação Geral de Comunicação Social

PF apreende mais de R$ 1 milhão em ação de combate ao crime eleitoral em Roraima

 As diligências realizadas apontam que a quantia apreendida tinha como destino Rorainópolis/RR

Boa Vista/RR. Nesta sexta-feira (20/9), Polícia Federal realizou operação em Boa Vista/RR, resultando na apreensão de mais de R$ 1 milhão, em duas abordagens distintas a veículos. Além do montante em dinheiro, foram apreendidos celulares e materiais de campanha, o que levanta suspeitas sobre irregularidades eleitorais e outras possíveis atividades ilícitas na região.

As abordagens ocorreram em locais diferentes, mas investigações preliminares indicam que os casos podem estar interligados. As diligências realizadas apontam que a quantia apreendida tinha como destino o município de Rorainópolis/RR.

Diante dos fatos, a apuração continuará para identificar todas as circunstâncias em torno das apreensões, buscando elucidar a origem do dinheiro e os vínculos entre os indivíduos envolvidos.

Comunicação Social da Polícia Federal em Roraima

PM forma 195 aspirantes nesta sexta-feira (20)

A Polícia Militar da Bahia realiza, nesta sexta-feira (20), a solenidade de formatura de 195 aspirantes-a-oficial da corporação no Curso de Formação de Oficiais Auxiliares (CFOA) 2024, que acontecerá às 17h, na área cívica da Vila Policial Militar do Bonfim (VPMB), na Avenida Dendezeiros, em Salvador.

A solenidade contará com as presenças do comandante-geral da PMBA, coronel Paulo Coutinho, do subcomandante-geral, coronel Nilton Machado, oficiais e praças da corporação.

O curso, realizado pela Academia de Polícia Militar (APM), teve início em setembro de 2023 e envolveu disciplinas como Direito Processual Penal, Direito Penal Militar, Relações Raciais e de Gênero, Policiamento Comunitário e Policiamento Ostensivo Geral, entre outras. Os formandos também participaram de jornada de instrução e estágio supervisionado, totalizando a carga de 1.690 horas.

O CFOA é voltado para subtenentes com o Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS). Essa turma de formandos, que tem como patrono o capitão Antônio Alves, é composta por 113 homens e 82 mulheres que, após a formatura, estarão nas ruas oferecendo mais segurança à população, atuando em unidades operacionais de todo o estado.

Rui Costa confirma saída da ViaBahia da concessão da BR-116 e BR-324

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciou que a ViaBahia sairá da administração das rodovias BR-116 e BR-324, após o fim das negociações para um acordo com o Governo Federal.

“Na quinta-feira, 19, foi o último dia dado para a ViaBahia entrar em acordo com o Governo e não se chegou ao acordo. Não tendo o acordo, nós solicitamos então que a ViaBahia saísse, deixasse o contrato. Está encaminhada essa saída Ou seja, o Governo retirará a ViaBahia da concessão. Isso será homologado ainda, será submetido ao pleno do Tribunal de Contas Se pelo TCU entender justo e acertado o encaminhamento de retirada da ViaBahia nas condições que estão escritas na negociação, a ViaBahia. sai em dezembro”, disse o ministro ao Blog do Anderson durante coletiva neste sábado (21).

Embora uma nova concessão seja concedida, o governo promete assumir os investimentos necessários nas duas rodovias. “Vamos preparar uma outra concessão, mas enquanto nos preparamos, vamos fazer os investimentos na 116 e na BR-324. Falta o julgamento final do Tribunal de Contas, mas está encaminhada a retirada da ViaBahia. Tanto na 116, quanto na 324, porque ela não vem executando integralmente o contrato e não sinalizou nenhuma proposta dentro das parâmetros legais”, concluiu Rui Costa no munícipio de Vitória da Conquista.

Destaques