Financiamento público de campanhas foi erro e escancarou caixa 2, diz líder do governo
Randolfe afirmou que quer iniciar, após as eleições municipais, uma discussão para cortar de maneira drástica o fundo eleitoral, que recebeu R$ 4,96 bilhões em verba pública neste ano.
Em compensação, voltariam a ser permitidas doações de empresas para as campanhas, com limites para evitar o desequilíbrio econômico entre as candidaturas.
“Acho que o financiamento público de campanhas foi um erro”, disse o senador. “Temos que rediscutir essa questão e instituir um modelo semipúblico, com travas para o financiamento privado.”
Randolfe foi um defensor do sistema de financiamento público aprovado pelo Congresso em 2017, depois que o STF (Supremo Tribunal Federal) proibiu as doações empresariais. O PT, partido ao qual ele se filiou neste ano, ainda é favorável a esse modelo.
O ponto central da crítica de Randolfe é o volume de casos de caixa dois registrados em campanhas. Ele avalia que o dinheiro de empresas “corre livre” nas eleições, apesar de não ser contabilizado.
“O modelo de financiamento que instituímos com o intuito de moralizar o processo eleitoral acabou desmoralizando ainda mais o sistema. Escancarou as portas para o caixa dois”, afirmou o senador, que está envolvido em eleições nos municípios do Amapá.
As doações empresariais para campanhas foram proibidas pelo STF em 2015, na esteira da Operação Lava Jato. As investigações apontaram que algumas dessas contribuições eram feitas pelas empresas a partidos e candidatos com o objetivo de obter vantagens em contratos públicos.
Nas eleições de 2016, as campanhas foram abastecidas por doações de pessoas físicas e com dinheiro dos próprios candidatos. No ano seguinte, o Congresso aprovou a criação de um fundo público com o objetivo de permitir o pagamento das campanhas, com menor influência privada.
“O que melhorou no sistema? Acho que nada. O sistema de campanhas continua uma pouca-vergonha. Talvez tenha ficado pior”, disse Randolfe.
O senador afirmou que o modelo atual “encarece as campanhas”, porque cria duas fontes de financiamento, na prática: um fundo público bilionário e o dinheiro privado que corre muitas vezes sem o controle das autoridades. O sistema semipúblico, na avaliação de Randolfe, daria transparência às contribuições privadas.
O modelo misto proposto pelo parlamentar reduziria em 80% o fundo eleitoral abastecido com dinheiro público. “O peso sobre o Orçamento é enorme hoje. São quase R$ 5 bilhões no ano eleitoral. Se reduzirmos o fundo eleitoral para R$ 1 bilhão, veja quantas coisas poderíamos fazer.”
A proposta deve enfrentar resistências na esquerda e mesmo dentro do governo. Randolfe disse que ainda não discutiu o assunto com o presidente Lula (PT) ou integrantes da base aliada, mas acredita que a discussão é inevitável.
“Sei que meu partido [o PT] tem aversão a esse assunto, mas é necessário debater. Alguns parlamentares são favoráveis a uma mudança no modelo, então podemos discutir esse assunto depois das eleições.”
Líder do Irã defende ataques e pede união contra Israel
Em um momento crucial de seus 35 anos de governo, Khamenei instou muçulmanos do mundo todo a lutar contra os israelenses na guerra que se espalha pelo Oriente Médio
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Em um momento crucial de seus 35 anos de governo, Khamenei instou muçulmanos do mundo todo a lutar contra os israelenses na guerra que se espalha pelo Oriente Médio.
O discurso do aiatolá ocorreu nas preces de sexta-feira na mesquita Grande Mosalla, em Teerã, algo raríssimo: ele costuma falar em eventos fechados e rede de TV. Enquanto isso, Israel estuda planos para retaliar o ataque de terça, que envolveu quase 200 mísseis balísticos.
A ação não causou danos substanciais, ao menos segundo a versão oficial israelense, e a única vítima fatal foi um palestino atingido pelo primeiro estágio de um míssil em Jericó, na Cisjordânia.
"A brilhante operação das nossas forças armadas algumas noites atrás foi totalmente legal e legítima", disse o líder, emulando palavras do presidente do país, Masoud Pezeshkian, que está abaixo dele na hierarquia da teocracia. "Nós não vamos nem procrastinar, nem correr em nossos deveres" no conflito com Israel, disse.
Ele também fez a defesa mais aberta do ataque terrorista em que o Hamas enviou 6.000 homens pela fronteira em 7 de outubro do ano passado, matando 1.170 pessoas e sequestrando 251. "Foi um ato legítimo", disse.
A escalada militar que permeia toda a região agora decorreu do ataque. O Hamas é bancado por Teerã, assim como o Hezbollah, o principal ativo de Khamenei no Oriente Médio. Há dez dias, Israel interrompeu a rotina de atritos na sua fronteira com o Líbano e promoveu uma ação forte contra os rivais.
Matou lideranças e o chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, elogiado no sermão do líder iraniano, invadiu o sul do vizinho e segue sua campanha de bombardeios. "Israel não pode machucar seriamente o Hezbollah ou o Hamas", disse Khamenei, jogando para a plateia.
O grupo palestino foi bombardeado até torna-se uma força insurgente nas ruínas de Gaza, e também perdeu seu líder: Ismail Haniyeh foi morto enquanto era hóspede do Irã na posse de Pezeshkian, no fim de julho.
Ainda assim, o aiatolá insistiu que "Israel finge que está vencendo por meio de assassinatos e morte de civis". Disse que sua salva de mísseis foi "a punição mínima pelos crimes" de Tel Aviv.
Novamente, ele usou a causa palestina. "O povo palestino tem o direito legal de se defender, de enfrentar esses criminosos", disse, pedindo que as "nações muçulmanas apertem o cinto de defesa do Afeganistão ao Iêmen, do Irã a Gaza e ao Líbano".
Khamenei voltou-se também ao seu maior rival, os Estados Unidos, dizendo que as ações de Israel visam entregar os recursos energéticos de todo o Oriente Médio para Washington.
Por toda sua retórica, o aiatolá está em apuros. "O ataque de Israel ao Hezbollah está fazendo o regime desmorona", diz o analista Kamram Bokhari, da consultoria americana Geopolitical Futures.
Em sua visão, ao mirar o principal ativo de Teerã na região, Tel Aviv coloca em risco toda a estratégia montada pelos iranianos, que visava evitar um conflito direto com Israel. O Estado judeu, potência nuclear, tem capacidade militares mais sofisticadas do que as do rival, e uma arma nada secreta: o apoio dos EUA.
Não são poucos observadores em Israel que acreditam que a execução de Nasrallah foi uma armadilha para o Irã atacar, abrindo o caminho para uma ação mais incisiva de Israel contra seu principal inimigo.
A questão é modular isso com os americanos. O crepuscular presidente Joe Biden disse ser contra o principal objetivo do premiê Binyamin Netanyahu, o avançado programa nuclear iraniano. Os rumores apontam, como alternativa, um ataque a refinarias e terminais petrolíferos do país.
Outros fatores colocam o Irã na encruzilhada: a obscura morte do sucessor presumido de Khamenei, o linha-dura Ebrahim Raisi, em abril, as dificuldades econômicas e a insatisfação social, demonstrada em protestos intensos nos últimos anos.
Com 85 anos e saúde fragilizada, Khamenei tem a sucessão incerta, momento ideal para que grupos mais radicais no governo advoguem por uma guerra de consequências funestas para todos.
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Luto e raiva consomem parentes de mortos e de reféns do Hamas
Luto, raiva e até culpa estão no vocabulário e na expressão corporal de pessoas afetadas com quem a Folha falou nas duas últimas semanas no país
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"Eu estou exausta de falar com jornalistas. Ainda estou explicando, me desculpando, chorando um ano depois. Mas parece que eles foram embora, que sumiram, que ninguém mais se lembra deles", diz a arquiteta Yfat Zaila, 37.
Ela foi a representante de uma das famílias mais emblemáticas da tragédia, os Bibas, judeus que emigraram da Argentina e do Peru e se concentravam no kibutz Nir Oz, o local proporcionalmente mais afetado há um ano.
Ali, um quarto da população de cerca de 400 pessoas foi afetada: 40 morreram, e 71 foram sequestrados, inclusive todos os Bibas: Yarden, Shiri, Ariel e Kfir –os dois últimos, respectivamente com 4 anos e 9 meses no dia do ataque.
"Não tenho ideia se alguém está vivo. Essas crianças não tinham um ponto de vista político, uma opinião. Eram apenas crianças, que mereciam viver", afirma Yfat, prima dos dois meninos. Em novembro, o Hamas disse que todos, menos o pai, haviam morrido num ataque de Israel, mas não há evidências disso.
"O Ariel tinha comemorado o Ano-Novo judaico aqui nesse jardim de infância em que estamos. Olhe agora", diz, mostrando o local com todo o interior coberto de fuligem das granadas ali jogadas.
O que ocorreu em Nir Oz e no vizinho Kfar Aza, ambas comunidades a cerca de 1 km de Gaza, é particularmente perverso, pois eram pontos de população majoritariamente simpática à coexistência com os palestinos.
"Eu sou do Estrada para a Recuperação, uma ONG que pegava doentes de Gaza no posto de Erez. Levávamos a hospitais em Israel e depois os deixávamos lá. Agora eu cuido da segurança aqui", conta o advogado Zohar Shpak, 53.
Morador de Kfar Aza, ele passou dois dias escondido no quarto seguro de sua casa. "O sonho acabou", afirma, relatando como ajudou equipes forenses a detalhar estupros de vítimas vivas e mortas no local. "É repulsivo."
Yfat vai pelo mesmo caminho, num tom mais de confronto. "Eu fui criada para acreditar na solução de dois Estados, que tem gente do outro lado que só queria coexistir. Mas alguma coisa quebrou em mim. Posso dizer que acredito naquilo agora? Uma nova geração vai crescer para ter ou ódio ou medo."
Ela afirma, contudo, sentir empatia pelas vítimas em Gaza, que segundo o Hamas são 140 mil nesses 12 meses, entre mortos (41,6 mil) e feridos, embora o grupo não diga quantos desses são seus integrantes –Tel Aviv calcula que são cerca de metade.
Em Gaza, a guerra tocou 1 em cada 15 habitantes diretamente. Isso decorre da intensidade dos ataques israelenses, do ano todo de conflito, da densidade populacional e do fato de que o Hamas está imiscuído na vida civil, misturado aos moradores. É outra tragédia.
"Eu choro por toda criança morta nessa guerra", diz, voltando ao tom de indignação com quem apoia o ataque palestino. "Eu me pergunto a quem justifica isso: vocês sabem algo sobre Kfir e Ariel? Vocês viram o vídeo deles sendo levados no colo da mãe? As caras aterrorizadas deles?".
Ela e Shpak querem voltar de forma permanente para suas casas, mas isso não é consenso. "Por que eu gostaria de voltar para [o campo de extermínio nazista de] Auschwitz?", compara uma das vizinhas de Yfat em Nir Oz, Bat-Sheva Yahalomi, 50.
Dona de uma das poucas casas abertas a visitação no local, onde tudo está como ficou no dia 7 de outubro, ela faz um ritual algo catártico na frente de repórteres, apontando para onde seu marido Ohad foi visto pela última vez, sangrando.
"Eles me levaram numa moto com meu filho menor. Quando pararam porque havia três tanques israelenses chegando, aproveitei para correr para o mato", afirma. "Mas eles levaram Ohad e Eitan", referindo-se também ao outro filho, de 12 anos.
O garoto foi solto 52 dias depois, na única troca de reféns por prisioneiros do Hamas em Israel. Ele ficou seis dias sozinho com os terroristas e, depois, com outras crianças no hospital Nasser, em Khan Yunis.
"Ele só comia um pão e um pepino por dia. Hoje, não falamos muito. Tenho que tentar ir em frente, mas só vamos nos curar quando soubermos o que aconteceu com o Ohad", relata. "Nunca mais me sentirei segura, não durmo direito." O governo israelense oferece ajuda psicológicas às vítimas, mas em sessão coletivas. "Eu tentei, mas não deu certo."
Para Sigal Manzuri, 47, a terapia possível é a da preservação da memória. Ao menos é o que a designer de Hod HaSharon vem tentando fazer ao abrir com amigos uma "casa dos sonhos" em que meninas poderão viver um dia como estilistas de moda.
"Era o que a Norelle queria fazer", diz ela, sobre a filha de 25 anos assassinada na rave Nova ao lado da irmã Roya, 22, e do namorado Amit Cohen, 25. O lugar concentrou 383 mortes na ação.
A tragédia veio em prestações para Sigal e o marido, Manny. O corpo de Norelle foi encontrado e enterrado no dia 12 de outubro do ano passado, mas a família seguiu com esperanças de que Roya pudesse estar viva, escondida ou mesmo como refém.
Isso durou só três dias. "Eu perdi quase tudo em um só dia, não sinto mais nada", afirma, relembrando como Norelle e Amit se conheceram quando, como quase todo jovem israelense, foram mochilar após os anos de serviço militar obrigatório.
Os jovens se conheceram na Argentina e eram loucos pela região, tendo visitado o Brasil e outros países. "Eles voltaram de uma segunda viagem em julho", conta. Sobreviveu com Sigal também o filho Chaim, 15. Segundo a mãe, ele evita falar do assunto, após passar quase um ano sem ir à escola.
Compartilhando a percepção de moradores de kibutzim, ela declara que o "o governo os abandonou". É a tônica de objetos e faixas amarelos espalhados por todo Israel e o tema da campanha das famílias: "Tragam eles de volta para casa agora".
Pensa em sair de Israel, ainda mais com a guerra no Líbano e talvez com o Irã? "As meninas nasceram em Los Angeles, moramos lá e em Nova York. Mas não, meu trabalho nessa longa jornada é honrar a memória delas."
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Governo mantém, por ora, uso do cartão do Bolsa Família em apostas
Além da ausência de medidas concretas e imediatas, o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou que por enquanto o governo não vai proibir o uso do cartão do Bolsa Família para custear apostas em jogos online
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A ministra da Saúde chamou a atenção para um "fenômeno novo". "Seria errado eu dizer que já está tudo feito. Não, não está, é um fenômeno novo, temos de trabalhar na prevenção, temos de trabalhar no cuidado e trabalhar de forma integrada com todo o governo. Essa também foi a orientação do presidente Lula", disse.
A reunião contou com representantes dos ministérios da Fazenda, da Justiça, da Casa Civil, da Advocacia-Geral da União, do Desenvolvimento Social, e do Esporte, além da vice-presidência da República e da Polícia Federal. Os órgãos foram mencionados por Lula em sua fala, na abertura da reunião. Segundo ele, o governo vai tirar do encontro uma proposta para ser apresentada.
A ministra da Saúde destacou também a importância de se reforçar a pauta de educação de crianças e jovens, promover campanhas educativas sobre a utilização das apostas virtuais e dedicar uma atenção especial aos casos de dependência. Ela propôs ainda uma alteração na classificação internacional de doenças, em que já existe especificação para jogodores patológicos. "É importante no mundo de hoje uma diferenciação para os jogos que são feitos online."
Nísia observou que os jogos online se tornaram um problema grave de saúde no mundo, com elevação de dependência e efeitos severos nas famílias.
Segundo ele, sua pasta tem fortalecido a rede de atenção psicossocial desde o início do governo - área que, ressaltou, tinha sido abandonada na gestão anterior. De acordo com Nísia, a criação de centros de atenção psicossocial foi, inclusive, uma das maiores demandas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O ministro dos Esportes, André Fufuca, reforçou a importância de unir esforços dentro do governo na regulamentação do setor de jogos. Sobre a retirada do ar de sites, Fufuca foi enfático. "Nós estamos falando de um mercado em que 80%, a partir do mês de outubro, não será mais vigente no nosso País", avaliou.
'Viciadas'
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem que há muitas pessoas viciadas em apostas online, gastando o que não têm e se endividando. As declarações foram dadas na abertura da reunião sobre o assunto no Palácio do Planalto. O áudio da fala de Lula foi divulgado pela assessoria de imprensa da Presidência da República antes da conclusão da reunião.
"Tem muita gente se endividando, tem muita gente gastando o que não tem, e nós achamos que isso tem de ser tratado como uma questão de dependência", disse. Lula mencionou que as apostas online começaram a ser regulamentadas no governo de Michel Temer. Mas, de acordo com ele, a gestão de Jair Bolsonaro não fez "absolutamente nada" sobre o assunto. "Quando nós entramos (no governo), já no primeiro semestre, a gente começou a fazer uma avaliação do setor pelo Ministério da Fazenda", declarou Lula.
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Eleições 2024: TSE aprova tropas federais para 11 novos municípios
Por unanimidade, os ministros aprovaram um pacote de 11 processos para o envio de soldados das Forças Armadas para os municípios de Marechal Deodoro (AL), Chã Preta (AL), Campo Alegre (AL), Teotônio Vilela (AL), Estrela de Alagoas (AL), Roteiro (AL), Marimbondo (AL), São Gonçalo do Amarante (RN), Jardim de Piranhas (RN), Pombal e São Bento (PB).
No mês passado, o TSE também aprovou 53 processos para garantir a segurança da votação em municípios dos estados de Tocantins, Piauí, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Ceará, Maranhão, Acre, Mato Grosso, Pará, Paraíba e Rio Grande do Norte.
Agora, com as novas inclusões, ao todo, 13 estados terão tropas federais durante o primeiro turno.
O envio de tropas ocorre quando um município informa à Justiça Eleitoral que não tem capacidade de garantir a normalidade do pleito com o efetivo policial local.
Ir à urna com criança tem restrição; entenda
Nesse caso, afirma Luiza Portella, advogada especialista em direito eleitoral, o mesário pode dizer ao pai ou à mãe para não levar o filho à cabine de votação.
O mesmo pode ser feito se ele entender que a criança pode atrapalhar o funcionamento da seção.
De acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), quem estiver com criança de colo tem prioridade para votar. É vedado, entretanto, que o eleitor peça para a criança digitar na urna o número do candidato.
“Os mesários são bem instruídos a atuar com certo equilíbrio e ponderação. Uma coisa é levar uma criança de 10 anos que pode esperar a mãe dentro da seção, mas sem ir até a cabine de votação. A outra é uma criança que está sendo amamentada, uma criança de colo, que a mãe não consegue ou não tem quem possa auxiliar no momento”, explica Marcos Jorge, advogado especialista em direito eleitoral.
“Por isso que não existe uma restrição. Deve ser analisado o caso concreto, para também não causar nenhum tipo de constrangimento à mãe ou à criança”.
Além da análise do mesário, TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) podem regular o ato, afirma Portella. “Podem estabelecer que, por exemplo, a criança que anuncia o voto [entende em quem o adulto votou e pode passar a informação adiante] não possa acompanhar os responsáveis”.
Segundo o TSE, a regra geral nas eleições é votar desacompanhado. Eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida podem ser a exceção se precisarem da ajuda de alguém de confiança para acessar a cabine. Essa pessoa precisa se identificar e não pode estar a serviço da Justiça Eleitoral, de partidos, federações ou coligações.
A eleição 2024 está marcada para o primeiro domingo de outubro, dia 6. A votação começa às 8h e vai até as 17h no horário de Brasília.
O segundo turno acontece, nas cidades em que houver, no dia 27 do mesmo mês.
O pleito definirá prefeitos e vereadores por todo o país. A votação ocorrerá em mais de 5.500 cidades e vai mobilizar mais de 150 milhões de eleitores, segundo o TSE.
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Em vídeo, empresário denuncia forte esquema de corrupção em Entre Rios
O empresário Allison Mateus Santos Pinheiro |
Em vídeo, o empresário afirma que a Prefeitura deixou de pagar contrato firmado com a empresa, segundo o empresário, no valor de R$ 4,5 milhões.
Em meio às acusações, o empresário afirma que vendeu um veículo Toyota SW4 (a mais completa da categoria), preta, pelo valor de 450 mil, ao prefeito Manoelito Argolo Júnior e que este nunca teria lhe pago.
No vídeo, Allison mostra documentos que diz comprovar que o prefeito teria “fraudado” sua assinatura para transferir o veículo, o que resultou no fechamento do posto do Detran de Entre Rios, que está sendo investigado após a denúncia.
Ele ainda relata que teria entregue valores em espécie para o gestor municipal para pagar “coisas” e ainda teria entregue 11 cheques, todos no valor de R$ 75 mil, dos quais dois teriam sido compensados e os demais “sumiram”, segundo ele, para pagar uma casa em Lauro de Freitas no valor de R$ 8 milhões.
O empresário ainda enfatiza que “além de mau gestor, além de não cuidar do povo, não dar atenção ao povo, não atender, não gostar de pagar, (o prefeito) é estelionatário e ainda queria roubar um bem da empresa”.
“E sinto muito dizer que quem vai pagar essa dívida é o município de Entre Rios com o dinheiro do povo de Entre Rios, dinheiro esse que está sendo desviado, sendo pago fortunas, que a gente tem aqui, que puxou relação no Tribunal de Contas, pagando fortuna para empresa fantasma, que não faz nada, empresa que é conchavo com ele e a patota dele. Eu queria pedir ao povo de Entre Rios que pense e repense no dia 6 o que é que vai fazer, porque, se nos primeiros quatro anos ele fez isso tudo, imagine nesse segundo mandato, como ele irá proceder?”.
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A creche funcionará em tempo integral, proporcionando às mães da comunidade a tranquilidade de deixar seus filhos em um ambiente adequado enquanto seguem suas rotinas de trabalho.
PF já confiscou R$ 16,7 milhões em bens e dinheiro vivo de grupos políticos por compra de votos
PF apreende quase R$ 2 milhões da compra de votos no Rio |
A três dias das eleições municipais, a Polícia Federal fez um primeiro balanço das operações eleitorais em 2024: a corporação já apreendeu R$ 16,7 milhões em bens, sendo R$ 11 milhões em espécie. A PF conduz 2,2 mil inquéritos sobre crimes eleitorais e contra o Estado Democrático de Direito e já abriu 40 operações policiais neste ano para combater crimes ligados ao pleito.
Nesse próximo fim de semana de eleições, as superintendências regionais da PF em todo o País vão empregar seis mil policiais em ações que buscam coibir compra de votos, aliciamento de eleitores e outros crimes eleitorais.
A corporação vai usar drones para monitorar áreas críticas de cometimento de crimes de boca de urna e compra de votos.
A PF revela preocupação com o “aumento da difusão de fake news e desinformação sobre o processo eleitoral, o uso indevido de inteligência artificial e deepfakes em propagandas, a violência política, especialmente a violência de gênero, e a participação do crime organizado no apoio a candidatos”.
Nesta quinta, 3, a PF abriu uma série de operações, em diferentes regiões do País, com foco em crimes eleitorais. Elas investigam desde a direta de votos até esquema de cooptação de eleitores para mudança de domicílio eleitoral e a ameaças a candidatos, por parte de pessoas ligadas a uma facção do tráfico de drogas, com suposta inércia de policiais militares.
Uma das maiores apreensões feitas pela PF em meio ao período eleitoral deste ano ocorreu nesta quarta, 2, no Rio de Janeiro. A corporação prendeu na Baixada fluminense um homem com R$ 1,9 milhão em espécie que seria usado para corrupção eleitoral. Ele foi abordado em um estacionamento localizado no centro de Duque de Caxias.
Em outra ação, os investigadores prenderam o candidato a prefeito de Coari dr. Raione Cabral (Mobiliza) em flagrante quando ele fazia chover dinheiro vivo para a população durante comício na cidade de 70 mil habitantes a 363 quilômetros de Manaus. Dr, Raione, advogado, será investigado por supostos crimes de corrupção eleitoral e caixa dois, com penas que podem chegar a nove anos de prisão.
Lideranças do movimento negro abandonam Geraldo Júnior e declaram apoio a Kleber Rosa
Foto: Erlon Sousa/Divulgação |
Lideranças históricas do movimento negro de Salvador filiadas ao Partido dos Trabalhadores (PT) e a outras siglas de esquerda declararam, durante plenária realizada na quarta-feira (2), que não irão continuar na campanha de Geraldo Júnior (MDB) e apoiarão a candidatura de Kleber Rosa (PSOL) à Prefeitura de Salvador.
O secretário de Comunicação da executiva municipal do PT e ativista do movimento negro, Jucimar Brito, pontuou que a militância do Partido dos Trabalhadores tem “opinião própria” e, após diversas reuniões internas, alguns militantes deliberaram apoiar a candidatura de Kleber Rosa por causa da trajetória política do psolista que sempre ‘caminhou” junto com os partidos de esquerda, com os movimentos sociais e com a militância do movimento negro.
“O PT é um partido Livre e nós militantes somos livres. Essa será a nossa contribuição para uma cidade mais negra e mais popular. A candidatura de Kleber representa nossa cidade e, no segundo turno, terá o apoio de todos os partidos de esquerda. Afinal de contas, nossos maiores adversários continuam sendo o racismo, a fome e a desigualdade social”, disparou o dirigente do PT.
Raimundo Bujão, uma das principais lideranças petistas do movimento negro da capital baiana, ressaltou que Kleber é um candidato “legítimo” do movimento negro na disputa à Prefeitura de Salvador. “O PT lançou Major Denice, que é uma mulher negra, mas que não tinha a dimensão exata da luta contra o racismo. Portanto, estamos fechados com Kleber, pois possui uma história de vida em prol da implementação das Ações Afirmativas na Universidade Federal da Bahia (UFBA) e na luta contra a exclusão social em nossa cidade”, assegurou o petista.
Kleber Rosa agradeceu o apoio das lideranças do movimento negro e destacou que iniciou sua trajetória política no movimento estudantil e na luta racial através da atuação no movimento negro. “O objetivo da nossa candidatura não é apenas para demarcar posição. Temos um projeto de cidade que não abrimos mão. Me enche de muita alegria receber o apoio de todas as lideranças que estão hoje aqui. São lideranças históricas do movimento negro e do PT da nossa cidade. Essa é a minha história. Me forjei na luta racial. Essa é a minha ancestralidade”, celebrou o prefeiturável.
PF deflagra quatro operações envolvendo crimes eleitorais somente nesta quinta (3)
Compra de votos, transfobia e caixa 2 estão entre os alvos das ações |
As operações ocorrem em cidades dos estados do Pará, Roraima, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Amazonas. Entre elas, há casos de compra de votos, caixa 2 e transfobia
As eleições municipais acontecem neste domingo (6) e no dia 27 nas cidades que terão segundo turno.
Ao todo, serão 6 mil policiais federais espalhados pelo país para reforçar a segurança nos dias de eleição. Até o momento, a PF já deflagrou 40 operações policiais de combate a crimes eleitorais neste ano e apreendeu mais de R$ 16,7 milhões em bens, sendo R$ 11 milhões em espécie, ligados a irregularidades durante a propaganda eleitoral.
Estão em curso cerca de 2.200 inquéritos policiais referentes a crimes eleitorais e contra o Estado Democrático de Direito.
A PF informou que as maiores preocupações para estas eleições são o aumento da disseminação de fake news e desinformação sobre o processo eleitoral, o uso indevido de inteligência artificial e deepfakes em propagandas, a violência política e a participação do crime organizado no apoio a candidatos.
Veja operações e prisões desta quinta (3)
Transfobia: A PF cumpriu dois mandados de busca e apreensão na cidade de Paragominas (PA), em investigação relacionada ao crime eleitoral de violência política de gênero, contra uma candidata trans ao cargo de vereadora do município.
Segundo apuração da polícia, dois investigados mesclaram imagens e vídeos da campanha política com vídeos de conteúdo adulto para constranger e humilhar a candidata, que não teve o nome revelado.
Nas buscas, foram apreendidos aparelhos celulares e computador, que serão analisados para embasar a investigação. Se confirmadas as acusações, os investigados podem ser condenados a até quatro anos de reclusão.
Compra de votos: A PF realizou ações contra candidatos acusados de comprar votos em Roraima e Sergipe, nesta quinta, além de deflagrar operação contra o crime no Campo dos Goytacazes (RJ). Em Mucajaí (RR), três homens foram presos.
No carro usado por eles, foram encontrados R$ 6,9 mil, além de material de campanha e cadernetas com anotações de nomes de possíveis eleitores, além de R$ 2,3 mil com um dos presos.
Operação Los Intocables: Policiais federais cumprem três mandados de busca e apreensão na residência e no comitê de um candidato a vereador acusado de corrupção eleitoral e Caixa 2 no município de Santana do Livramento (RS). Ele é acusado de compra de votos e suspeito de ser financiado por integrantes do crime organizado, principalmente com recursos de tráfico.
A Justiça Eleitoral determinou, assim, o compartilhamento dos dados obtidos pela PF com o Ministério Público Eleitoral, para avaliar possível abuso de poder econômico, o que pode levar a cassação do registro do candidato.
Operação Integridade Eleitoral: Estão sendo cumpridos 16 mandados de busca e apreensão, sendo 11 de busca domiciliar e cinco de busca pessoal, além do afastamento de sigilo de dados com o objetivo de combater a interferência de facção criminosa no processo eleitoral do município de São Borja (RS).
Operação Nômade Eleitoral: O objetivo é desarticular uma organização criminosa voltada para cooptar pessoas para alistamento eleitoral e/ou mudança de domicílio eleitoral do município de Santa Cruz para Itaguaí, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão.
Operação Tupinambarana Liberta: Investiga os crimes de associação criminosa, corrupção eleitoral, abolição do estado democrático de direito, utilização de violência para obter votos e impedir o exercício de propaganda eleitoral .
PM apreende drogas em Candeias
Durante a intensificação de policiamento na região, as guarnições receberam informações de indivíduos comercializando drogas no bairro Santo Antônio.
Durante as diligências, as equipes surpreenderam um grupo de homens em movimentação suspeita que, ao avistar a aproximação policial, tentou fugir por uma área de mata, mas quatro deles foram alcançados, abordados e imediatamente presos.
Após as buscas, foram apreendidos 188 pedras de crack, 84 pinos de cocaína, 35 porções de maconha, uma tornozeleira de monitoramento eletrônico e materiais comumente utilizados no fracionamento de comercializadação de drogas.
Os detidos e todo o material apreendido foram direcionados à unidade especializada da Polícia Civil, onde a ocorrência foi registrada.
PF desarticula esquema milionário de fraude fundiária em Rondônia e sequestra R$ 82 milhões
Ação visa desmantelar um esquema de fraudes na regularização de terras públicas federais ocorrido entre 2017 e 2019. Os mandados foram cumpridos nas cidades de Porto Velho, Vilhena e Guajará-Mirim
As investigações apontam que o grupo, já alvo da Operação Julius Caesar, utilizava "laranjas" para fracionar indevidamente glebas federais e falsificar títulos de propriedade em benefício próprio. Documentos falsos eram emitidos com a ajuda de servidores do INCRA, o que permitia o cadastro irregular das áreas e a emissão de Certificados de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR).
Além disso, foi autorizado o sequestro de mais de R$ 82 milhões e decretada a indisponibilidade de áreas griladas avaliadas em cerca de R$ 143 milhões. A ação visa desmantelar um esquema de fraudes na regularização de terras públicas federais ocorrido entre 2017 e 2019.
Foram identificados 11 lotes fraudados nas Glebas Baixo Candeias e Igarapé Três Casas, além das ocupações irregulares das Fazendas Ipê e Mustang. Os envolvidos podem responder por estelionato majorado, associação criminosa, falsidade ideológica, corrupção passiva, corrupção ativa, invasão de terra pública e lavagem de capitais. A operação continua para identificar outros participantes e recuperar as áreas indevidamente apropriadas.
Mega Passeata da Vitória do 13, em Ubatã, bate recorde de público e reafirma que o povo quer Tinho e Lidijones
O comício, que assim como a passeata entraram para a história política de Ubatã, contou com a presença de lideranças políticas do município e dos candidatos a vereador da coligação “Ubatã Livre Para Seguir em Frente”.
Ao discursar para o público que lotou completamente a praça, Tinho relembrou os principais momentos de seu primeiro mandato e destacou a parceria da gestão municipal com o governo federal e estadual, que trouxe diversos benefícios ao município através de investimentos em torno de 40 milhões de reais, que trouxeram nova identidade à cidade.
O prefeito lembrou ainda das recentes divulgações de fake news a respeito de sua gestão e de sua campanha à reeleição e concluiu seu discurso deixando uma mensagem.
“Peço a vocês: cuidem de mim nestes últimos quatro dias. Nos próximos quatro anos eu cuidarei de vocês. Que Deus abençoe a todos”, finalizou Tinho do Vale.
Morre o ex-prefeito do Rio Roberto Saturnino Braga
Nascido no Rio de Janeiro em 13 de setembro de 1931, Saturnino formou-se em Engenharia pela Universidade do Brasil (atual UFRJ) em 1954. Vindo de uma família com tradição política — seu pai, Francisco Saturnino Braga, foi deputado federal por três mandatos —, ele iniciou sua trajetória política em 1963, quando foi eleito deputado federal pelo Estado do Rio de Janeiro em uma coligação formada por PSB, MTR e PST. Com a instauração da ditadura militar e o bipartidarismo, Saturnino ingressou no MDB e exerceu o cargo de senador pelo Rio de Janeiro de 1975 a 1985.
Morre o jornalista Cid Moreira aos 97 anos
De acordo com o Memória Globo, Cid Moreira apresentou o Jornal Nacional cerca de 8 mil vezes ao longo de sua carreira.
Nascido em Taubaté, no Vale do Paraíba, em 1927, Cid completou 97 anos na última sexta-feira (27).
Sua carreira começou no rádio em 1944, após ser descoberto por um amigo que o incentivou a fazer um teste de locução na Rádio Difusora de Taubaté. Nos anos seguintes, entre 1944 e 1949, trabalhou narrando comerciais antes de se mudar para São Paulo, onde atuou na Rádio Bandeirantes e na Propago Publicidade.
Em atualização.
PF prende homem com aproximadamente R$ 2 milhões em espécie no RJ
De acordo com as informações obtidas e documentos apreendidos com o indivíduo, o dinheiro seria usado para a prática de corrupção eleitoral.
O montante seria utilizado para a prática de corrupção eleitoral
Polícia Civil celebra Dia Nacional da Pessoa Idosa com atividades lúdicas
A celebração seguiu com a apresentação do Grupo de Dança de Idosos do Instituto Crescer e atividades psicomotoras ministradas pela fisioterapeuta Laise Lair, do Departamento de Gestão de Pessoas, Saúde e Valorização Profissional da Polícia Civil.
Nas tendas fixas foram oferecidos serviços para estimular a autoestima, como corte de cabelo e oficina de turbante, além de sessões de massagem e acesso a ações básicas de enfermagem. Durante todo o evento folders, cartilhas e banners estiveram disponíveis com informações importantes sobre direitos na terceira idade e também com instituições de referência que estão preparadas para o acolhimento à pessoa idosa, a exemplo da própria DEATI. O Dia do Idoso, comemorado mundialmente em primeiro de outubro, foi criado por resolução da Assembléia Geral das Nações Unidas no final da década de 1990.
Feira da ALBA traz renda de bilro, aromas e muitas novidades
O evento conta com o apoio do líder governista, deputado Rosemberg Pinto (PT) |
A artesã é Mestra Dinoélia, 65 anos, primeira mestre do Nordeste e imortal pela Organização Internacional de Folclore e Artes Populares (IOV) Brasil-Unesco, também coordenadora geral da Associação da Rendeira de Dias d’Ávila, entidade que propôs a realização da feira ao líder da maioria na Casa Legislativa, Rosemberg Pinto (PT).
Para Dinoélia, que é a quinta geração de rendeiras da família, o evento está sendo uma importante oportunidade de passar o conhecimento da técnica para um número maior de pessoas, “pra ajudar a salvaguardar o nosso artesanato, pois muitos baianos não conhecem, nunca viram ninguém fazer presencialmente, mostrar o que a gente produz”.
Também membro da Associação de Rendeiras de Dias d’Ávila, Mônica Monteiro, vende joias personalizadas (com nome e foto do cliente). Dona da loja Juju Acessórios, ela vai lançar uma de joias feitas com escamas de peixe. “Na ALBA estou recebendo muitas encomendas. Aqui a gente faz um marketing sem ter custo”, comemorou.
AROMAS
Outra novidade da Feira da ALBA, são os aromas, em frascos e velas, feitos e vendidos por Kenia Rodrigues, que começou no ramo há três anos e se diz realizada com a escolha. Segundo a empreendedora, os aromas não são só apenas produtos, envolve a memória olfativa. “Com os aromas, a gente leva boas lembranças, carinho, leva memória pra casa. A experiência de vender na ALBA pela primeira vez está sendo maravilhosa, as pessoas estão gostando dos produtos, já fiz cerca de 40 contatos, é deu pra ver que vai ser uma semana muito produtiva”, comemorou.
Em outra barraca, a artesã Marcia Brito expõe os trabalhos em bordado e crochê feitos pela mãe, com quem aprendeu o ofício. São blusas, casacos, shorts, saias infantis em crochê, bonecas de pano, panos de prato bordados e chaveiros. “A gente tem um preço muito bom. O orçamento é feito dentro daquilo para que a gente não perca e não fique tão pesado para o cliente porque, assim como queremos vender, o cliente quer comprar”, afirmou.
SABONETE DO AMOR
“Na minha mesa tem tudo pra você levar, olhe com carinho que você vai encontrar”, dizia a empreendedora Patrícia Silva, atraindo os transeuntes com versos e mostrando os vários produtos expostos na sua barraca, como um massageador a pilha, mão de madeira para coçar as costas, abajur. “Também tem sabonete do amor, tomou banho se apaixonou, a um precinho pequenininho que cabe no seu bolsinho”, propôs.
Entre os servidores que adquiriram produtos na feira, Carla Barreto comemorou as novidades do evento, entre elas as velas aromatizadas, as rendas de bilros e as bolsas artesanais e já encomendou presentes para o Natal. “A feira facilita muito pra gente que não tem tempo de sair para comprar. A gente acaba deixando o nosso dinheiro nessa feira, mas é legal, e é bom para o pessoal divulgar a mercadoria deles”, colocou.
Fote: ALBA
Planalto considera proposta de Marina para criar Autoridade Climática ‘incipiente’ e devolve texto
Na avaliação do Palácio do Planalto, faltavam detalhes na proposta que chegou à pasta de Rui Costa. O texto teria perfil semelhante a um rascunho, segundo fontes do Palácio do Planalto que acompanham as negociações. Diante disso, a Casa Civil optou por devolver, em menos de dois dias, o documento para Marina Silva reformulá-lo. A Casa Civil publicou nota dizendo que não devolveu o texto.
A Autoridade Climática é um projeto de Marina Silva que foi absorvido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda na campanha eleitoral de 2022. A ideia foi desengavetada no mês passado como forma de responder à seca e à série de incêndios. A nova estrutura, se for criada, deverá monitorar o cumprimento de metas sobre mudanças climáticas, entre outras atribuições – o trabalho teria alguma semelhança com o de agências reguladoras.
O Palácio do Planalto vê chances, por exemplo, de o novo órgão ter atribuições conflitantes com as da Defesa Civil. Além disso, não há um consenso sobre a quem a estrutura ficaria subordinada. Marina Silva propôs que a Autoridade Climática fique sob seu ministério. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, tem defendido que o órgão não fique subordinado ao Ministério do Meio Ambiente, mas a uma estrutura da cúpula do governo – talvez até à Presidência da República. Isso daria ao órgão maiores condições para enquadrar outros ministérios, se necessário.
O governo também discute um marco legal para acelerar ações relacionadas às mudanças climáticas, que poderia servir de alicerce para estruturar a Autoridade Climática. Marina Silva tem defendido mudanças legais para que o governo federal possa agir preventivamente contra desastres como secas e enchentes em vez de só poder agilizar medidas como contratação de brigadistas e dragagens depois das tragédias.
A criação desse conjunto de regras é dada como quase certa no Palácio do Planalto. Deve ser publicado por meio de medida provisória e dará diretrizes para o funcionamento de diferentes órgãos relacionados à mudança do clima. Só depois de estabelecido esse marco seria possível colocar de pé uma proposta para a Autoridade Climática, de acordo com fontes ouvidas pela reportagem.
“Nosso objetivo é estabelecer as condições para ampliar e acelerar as políticas públicas a partir de um plano nacional de enfrentamento aos riscos climáticos extremos”, afirmou Lula no mês passado ao comentar sobre a intenção do governo de enviar a MP do Estatuto ao Congresso.
Estatuto Jurídico
O chamado “Estatuto Jurídico da Emergência Climática” seria debatido nesta semana com a alta cúpula do governo, mas o incidente com o voo de retorno do México de Lula acabou atrapalhando a agenda do Planalto. Na última terça-feira, 1º, o avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que transportava a comitiva presidencial apresentou um problema técnico ao levantar voo rumo ao Brasil. Devido a isso, o petista acabou chegando em Brasília somente na manhã desta quarta-feira, 2.
A expectativa é de que o esqueleto da Autoridade Climática comece a ganhar forma nas próximas duas semanas, mas ainda não há nova data para despachar sobre o tema. A ministra do Meio Ambiente já teria solicitado uma reunião com Rui Costa e Lula. O assunto tem sido tratado de maneira reservada no alto escalão do governo.
Além do incidente com o avião do presidente, outro ponto que atrasou as discussões foi a mobilização do governo no combate às apostas on-line, chamadas bets. O assunto dominou os esforços do Executivo, que tem feito uma ofensiva contra o uso abusivo dessas plataformas. Com isso, outros debates acabaram perdendo protagonismo.
Há uma terceira medida relacionada às mudanças climáticas em gestação, e que o Planalto considera a mais bem encaminhada das três: a criação de um conselho para assessorar a Presidência da República sobre o tema, nos moldes do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea).
A Casa Civil divulgou nota negando que tenha devolvido a proposta ao ministério de Marina Silva. A informação sobre a avaliação de que o texto proposto pelo Meio Ambiente foi considerado incipiente foi apurado pelo Estadão junto a autoridades do próprio Planalto.
PGR recomenda que o ex-deputado Daniel Silveira passe ao regime semiaberto
Silveira está preso desde fevereiro de 2023, um dia após o término de seu mandato. Ele foi condenado, em abril de 2022, a oito anos e nove meses de prisão por ameaça e incitação à violência contra ministros do STF.
O agora ex-parlamentar chegou a receber o indulto presidencial de Jair Bolsonaro (PL) um dia após ser condenado, mas a Suprema Corte anulou a medida no ano passado.
A posição da PGR foi manifestada após a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) do Rio de Janeiro, onde Silveira está preso, apresentar laudos que autorizam a progressão de regime.
“Cumpridas as diligências e confirmado o atendimento aos requisitos de caráter subjetivo, impõe-se a concessão do benefício”, avaliou o vice-procurador-geral da República, Hindemburgo Chateaubriand Filho.
Uma comissão instituída pela secretaria se posicionou favoravelmente ao pedido da defesa do ex-deputado após analisar laudos de profissionais de psicologia, psiquiatria e serviço social.
Respondendo a questionamentos apresentados por Moraes, o laudo psicológico afirma que Silveira “reconhece que tenha adotado uma postura ofensiva e que não deveria insuflar terceiros através do próprio discurso sendo uma figura pública”.
O documento também afirma que o ex-parlamentar não teve “manifestações de agressividade” e que “parece não haver relatos desse tipo de comportamento no ambiente do cárcere”.
Na mesma avaliação, Silveira informou que já tem uma proposta para trabalhar em uma academia e para estagiar em um escritório de advocacia.
Em abril, o STF negou dois pedidos de progressão de pena feitos pela defesa do do ex-deputado bolsonarista. Em um deles, Silveira foi multado por litigância de má-fé em razão de repetidos pedidos de habeas corpus.
Associações enviam carta a Lula contra fim do saque-aniversário do FGTS
O argumento delas é que os recursos são usados principalmente por negativados, pessoas que precisam quitar dívidas com juros mais altos (como o rotativo do cartão de crédito) ou aqueles que não têm acesso a linhas de crédito mais baratas, como o consignado.
“Acabar com o saque-aniversário seria uma medida extremamente prejudicial para os trabalhadores e trabalhadoras que dependem dessa opção”, diz o documento, assinado por representantes da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), Abranet (Associação Brasileira de Internet) e Zetta (entidade que representa fintechs como Nubank).
O fim do saque-aniversário e da antecipação das parcelas futuras é uma das bandeiras centrais do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), que pretende substituir a modalidade por um formato de consignado mais acessível.
O governo vai permitir a contratação e o desconto das parcelas por meio do FGTS Digital, o que deve ampliar o alcance desse tipo de financiamento, hoje dependente de convênios diretos entre empresas e instituições financeiras.
As associações, porém, dizem que a substituição não se sustentará na prática. “A linha do consignado privado é muito bem-vinda e apoiada pelas associações do setor como mais uma alternativa para o empregado, mas não funciona para quem não tem essa opção, ou precisa de ambas”, afirma.
No documento, as três entidades sugerem aperfeiçoar o saque-aniversário, como extinguir ou revisar a regra que, a partir da adesão à modalidade, trava por dois anos a possibilidade de retornar à sistemática de resgate do saldo no momento da rescisão do contrato. Uma opção sugerida no documento é autorizar o uso de 50% ou 100% do saldo em caso de demissão do trabalhador.
O saque-aniversário e as operações de antecipação respondem, juntas, por uma injeção relevante de recursos na economia. Só no ano passado, foram R$ 38,1 bilhões. Boa parte das transações beneficia trabalhadores que não conseguem acessar linhas de crédito mais baratas.
NOTA FACEBOOK – 02/10/2024 DE JOSÉ MENDONÇA PARA A FAMÍLIA IPIAUENSE
A eleição de Maria foi diferente, eleita e reeleita, campanhas feitas pelas ipiauenses e os ipiauenses. A seriedade na campanha está sendo a seriedade na administração do município. Daí o trabalho admirado, sempre digo que a dedicação de Maria a Ipiaú é igual à que sempre teve à sua casa e filhos.
Família ipiauense, candidata LARYSSA deu exemplo de competência, seriedade e atenção às ipiauenses e aos ipiauenses na Secretaria de Saúde, será esse o comportamento eleita prefeita.
Tudo o que tenho a dizer para a família ipiauense no momento, quero para as ipiauenses e os ipiauenses um município cada dia maior, com pessoas à frente da prefeitura que sejam exemplo na administração do dinheiro público.
São trinta milhões de brasileiros sem se alimentarem e setenta milhões sem condição de vida, metade da população, RETRATO DA BOCA DE URNA NAS ELEIÇÕES. É só ver o comportamento de muitos parlamentares em Brasília, estados e municípios.
VOLTO A FALAR, juntem à campanha denúncia contra a boca de urna para que a votação em LARYSSA seja brilhante. Palavras do juiz: “BOCA DE URNA, penalidade”.
Ipiauenses, ganhar essa eleição com brilhantismo, estarei em Ipiaú para saudá-los pessoalmente na posse de LARYSSA e dos vereadores que têm esse pensamento. No dia da eleição não voltem para a residência, fiquem fiscalizando e denunciando boca de urna, voltem depois de festejar na praça a vitória na eleição.
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